L-24 Vitimas com Necessidades Especiais

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Curso de Resgate e Emergências Médicas Lição 24

VÍTIMAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

OBJETIVOS Proporcionar aos participantes conhecimentos que os capacitem a:

1. Definir "interação interpessoal" e citar porque esta é a melhor forma de aproximação junto a vítimas que apresentam emergências emocionais. 2. Demonstrar como obter informação acerca de vítimas com necessidades especiais, em situações que envolvem: a. Pessoa idosa, surda, cega, com deficiência física ou mental; b. Pessoa sob efeito do álcool ou outra substância química; 3. Demonstrar os passos da preservação da cena do crime e apontar os problemas específicos do cuidado a vítimas de crime.

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INTRODUÇÃO Toda vítima é especial a partir do momento em que necessita de uma atenção diferenciada, devido a uma característica particular. O socorrista deverá avaliar a vítima e iniciar os procedimentos, seguindo os passos que foram discutidos ao longo do curso. Porém, algumas vítimas devido à idade avançada, invalidez ou outra situação, devem ser consideradas com algumas diferenças. O cuidado diferenciado é necessário devido à inabilidade física, mental ou ainda, a falta de audição que afetará a comunicação no caso de uma emergência. Faça perguntas de modo que a vítima possa entendê-las e respondê-las. Estas vítimas com necessidades especiais incluem bebês e crianças, idosos, surdos e cegos, portadores de deficiências física ou mental, aqueles com emergências emocionais e usuários de drogas ou álcool. Lembre-se de que estas vítimas devem ser tratadas com cortesia, preocupação e devem ser compreendidos, até que sejam entregues aos cuidados médicos.

IDENTIFICANDO AS NECESSIDADES ESPECIAIS Interação e comunicação com a vítima. Pode parecer fácil comunicar-se com as pessoas, especialmente se você já as conhece há algum tempo, como membros da família, vizinhos, amigos e colegas de trabalho. Na comunicação com estas pessoas, nota-se que elas utilizam gestos, desenvolveram expressões para substituir palavras e, até mesmo, utilizam palavras que não existem e, que você compreende sem dificuldade. Quando o Socorrista tem que interagir e comunicar-se com uma vítima em situações de emergência, ambas as partes, normalmente, são estranhas uma a outra. A vítima nestas circunstâncias pode ter dificuldade de responder às perguntas feitas e de comunicar suas necessidades. O Socorrista deve obter as informações rapidamente e decidir pelo cuidado a ser oferecido ou pelo transporte da vítima. No caso de vítima especial, existem algumas diretrizes que você deve seguir: 

Estabeleça contato, olho-a-olho, quando você falar com a vítima e enquanto ele tentar responder às suas perguntas. Esta forma de contato mostra Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas interesse e amizade e sua expressão pode mostrar compaixão. Algumas vítimas de diferentes culturas podem não devolver este tipo de contato, mas eles saberão que você está tentando ajudar e entendê-lo. 

Posicione-se de modo que a vítima possa vê-lo. Se você ficar em pé a uma distância muito grande ou sentada ao lado da vítima, estará dificultando a comunicação, pois ele terá que virar ou inclinar a cabeça para falar com você. É menos ameaçador se você se colocar na altura do olho da vítima e gesticular de maneira que ele entenda que você irá ajudá-lo. Braços cruzados sobre o tórax e troncos encurvados, com as mãos nos bolsos, indicam que você está se defendendo ou está preocupado. Em algumas situações, sua postura e ações precisam demonstrar autoridade. Quando a vítima é de difícil comunicação ou violento, deve ser acalmado e as pessoas presentes no local devem ser protegidas. Para tanto, você deverá mostrar segurança e autoridade em suas ações.

Fale com a vítima de maneira que ele possa entender. É mais provável que ele se confunda, se você utilizar terminologia médica. Fale de modo claro e devagar para assegurar que ele entenda, mas não o trate como se fosse criança.

Você

poderá

determinar

se

a

vítima

tem

deficiência

de

desenvolvimento mental e pode adequar sua comunicação para o nível dele. 

Explique o que você vai fazer antes de executar qualquer ação. Ao encontrar vítimas que não falam seu idioma, tente comunicar-se através de gestos, mas não vacile em procurar membros da família ou vizinhos para ajudar na interpretação. Mantenha contato olho-a-olho com a vítima. Responda honestamente todas as perguntas que a vítima lhe fizer. Explique que um procedimento pode doer ou até mesmo que você não sabe o que está ocorrendo no momento. Informe à vítima que ele será examinado no hospital, para que seja determinado o cuidado apropriado.

Mantenha a vítima tão confortável quanto possível, enquanto você realiza os cuidados iniciais.

Descubra o nome da vítima e a forma que ele gostaria de ser tratado. Algumas vítimas mais velhas gostam de ser tratadas por senhor ou senhora. É mais Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas comum o uso do primeiro nome, mas cheque primeiro com a vítima. Evite usar expressões como "tio", "meu bem" ou "broto". 

Quando você fizer uma pergunta a vítima, dê um tempo para que ele possa entender e responder. Eles podem demorar um pouco para compreender o que você perguntou e formular uma resposta. Se você o apressar fazendo outra pergunta, ele poderá sentir-se frustrado e recusar-se a falar.

AVALIAÇÃO E CUIDADOS Para todas as situações que envolvem a vítima com necessidades especiais, avalie inicialmente o local da emergência. Deixe a vítima saber o que você vai fazer, antes de iniciar os cuidados, procure saber a história e realize o exame físico. Execute os cuidados iniciais antes ou durante o transporte para o hospital. Providencie os cuidados como faria para qualquer outra vítima

A VÍTIMA IDOSA Existem idosos de todos os tipos e personalidades. Nunca trace o estereótipo de vítimas mais velhas. Lide com elas, da mesma forma como faria com outra vítima adulta. Descubra seu nome e chame-o por ele. Demonstre respeito tratando a vítima por senhor ou senhora. Nunca diga "vovó" ou expressões parecidas.

A audição diminuída é um problema enfrentado por muitas pessoas quando envelhecem. A indiferença diante de suas questões pode ser devido a um problema de audição, mas não admita antecipadamente que toda pessoa mais velha não pode ouvir bem o que está dizendo. Evite gritar, sempre que possível. Mantenha contato olho-a-olho e fale diretamente a vítima. Se for necessário fale junto ao ouvido da vítima. Quando nós envelhecemos as palavras ficam mais importantes. Pessoas de idade gastam mais tempo pensando no que você diz e no que eles irão responder. Já foi demonstrado que isto não está relacionado com a diminuição do processo de pensamento. Pessoas mais velhas, por experiência, Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas sabem que uma simples resposta pode ter duplo significado durante uma conversa, e até mais significados quando a conversa já estiver terminada. Não apresse a conversa. Muitas pessoas idosas vivem sozinhas e isto muda os seus padrões de fala. Você pode observar vítimas mais velhas abordando tópicos variáveis ou divagando nas respostas às suas perguntas. Em alguns casos, isto estará ocorrendo devido a mudanças na irrigação sangüínea cerebral, porém, freqüentemente, isto acontece simplesmente porque estes vítimas perderam o hábito de conversar. Como Socorrista, lembre-se que sua vítima é um adulto que está passando por outra crise na vida. Vítimas idosas sabem cuidar de si. Certifique-se que não há nenhum fator que lhe ameace a vida e então permita a vítima que controle o tempo para obtenção da história e o exame físico. Se o cônjuge da vítima ou um amigo íntimo estiver por perto, acredite que você poderá ter outra vítima. Você pode estar cuidando de uma mulher, enquanto aquele que é seu marido há trinta anos teme a morte da esposa. Providencie apoio emocional para ambos. Esteja sempre alerta a familiares e amigos, pois a tensão causada pela situação pode provocar um ataque do coração ou outra emergência clínica.

A VÍTIMA SURDA Raramente encontramos uma pessoa surda constrangida, por apresentar sua deficiência auditiva freqüentemente é a pessoa que escuta que se envergonha ao tentar comunicar-se com uma pessoa surda. Infelizmente, a maioria de nós tem pouca experiência na comunicação com deficientes auditivos. Isto ainda é verdade, mesmo considerando que há muitas pessoas, em nosso país, totalmente surdas ou com algum grau de perda da audição. Esteja atento para o fato de que uma vítima possa não ouvi-lo. Ele pode conseguir falar claramente, ainda que não possa ouvir. Na maioria dos casos, uma pessoa surda lhe informará esta condição apontando para o ouvido e balançando a cabeça para indicar "eu não posso ouvir". Algumas vítimas podem tentar comunicar-se com você usando a linguagem de sinais, gesticulando com as mãos e dedos. Quando em dúvida, escreva em um pedaço de papel "você está me ouvindo?" e entregue à vítima. Quando estiver Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas certo da surdez da vítima ou que ele está ouvindo com dificuldade, saiba se ele pode ler os movimentos dos lábios. Escreva ou pergunte "você pode ler os movimentos dos lábios?". Quando você falar com uma vítima surda e espere que ele leia os movimentos dos seus lábios, certifique-se de que sua face esteja iluminada (usando uma lanterna se dispor). Fale lentamente e sem distorcer as palavras como faria normalmente. Quando você faz uma pergunta, aponte para sua boca, com o intuito de alertar a pessoa para ler o movimento de seus lábios. Nunca se vire enquanto você estiver falando. Muitas pessoas surdas não estão treinadas para fazer a leitura labial, então os melhores métodos a serem utilizados são a escrita e os gestos. Se você apontar uma área do corpo, gesticule como se sentisse dor, e aponte para a vítima, ele normalmente entenderá sua pergunta. Durante um exame, aponte para o seu próprio corpo antes de tentar fazer algo no corpo da vítima. Ao longo de todo o cuidado de uma vítima surda, tente manter contato face a face. O contato físico também ajuda. Dê a mão a ele, mantendo uma de suas mãos livres para que possa gesticular ou chamar a atenção com um toque gentil no ombro. Quando o socorro é chamado, faça um gesto indicando que uma ligação telefônica está sendo feita. Mostre a chegada de ajuda adicional.

Algumas pessoas surdas podem falar claramente, outras falam com dificuldade, prejudicando a compreensão e outras não podem falar. Se a vítima o qual você está cuidando não puder falar use comunicação escrita. Se a vítima surda puder falar, mas você não pode compreender algo que foi dito, não finja entender. Isto poderia resultar em um engano sério nas informações obtidas da vítima e comprometer a segurança do mesmo. Sempre mostre que você não entendeu encolhendo seus ombros e mostrando as mãos com as palmas para cima em frente ao seu corpo, como se dissesse "o que você disse?".

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ALFABETO SURDO-MUDO:

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A VÍTIMA CEGA Pessoas cegas raramente sentem vergonha de sua cegueira. Novamente, é a outra pessoa que se sente incomodada, tentando comunicar-se com o deficiente visual. O atendimento de emergência, o histórico e o exame físico de vítima cego não são tão diferentes daquelas vítimas que enxergam normalmente. Se você se lembrar de dizer a vítima cega tudo o que vai fazer antes de executar, falando e mantendo contato de toque durante todo o cuidado, mantenha a pessoa cega informada acerca de tudo o que esteja acontecendo (sobre os ruídos estranhos, a chegada de ajuda adicional), e você não terá dificuldades no cuidado desta vítima. Tente lembrar-se de três coisas quando estiver lidando com portadores de deficiência visual. Primeiro, não grite ao falar com ele. O fato de a vítima ser cego, não implica que ele não possa ouvir. Segundo, não mude a maneira de falar, use palavras que você usaria normalmente. As pessoas ficam freqüentemente aborrecidas quando deixam escapar palavras como "veja" ou "olhe" ao se dirigir a pessoas cegas. Os cegos normalmente utilizam estas palavras e saberão que você não está tentando envergonhá-los. Como terceiro ponto, mantenha contato contínuo com a vítima através da fala ou do toque. Se você precisar mover a vítima e ele puder caminhar, permita que ele se apóie em seu braço e mantenha-o ligeiramente atrás de você. Acompanhe seus passos e advirta sobre perigos. Nunca empurre ou puxe uma vítima cega. Sempre o conduza.

A VÍTIMA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA O maior problema que o Socorrista encontra quando lida com vítimas que apresentam deficiência muscular, de sistema nervoso ou esquelético, é na avaliação física detalhada. Estas vítimas têm partes do corpo com o funcionamento comprometido ou que simplesmente não funcionam. Quando estas vítimas são feridas, é freqüentemente impossível para o Socorrista fazer uma avaliação correta do membro lesado ou outra parte do corpo. Você deverá prever Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas se houve dano e a melhor forma de cuidado. Sempre que uma vítima acidentada apresentar um dano físico, você deverá perguntar a ele, a respeito deste trauma, no sentido de averiguar se o problema já existia anteriormente ao acidente. Com esse procedimento, descarta-se a possibilidade de uma afecção maior estar comprometendo um membro paralisado, como um trauma na coluna, por exemplo. Faça perguntas sobre a inaptidão da vítima. Use palavras como "impedimento" ou "inaptidão" e nunca expressões como "manco" e "incapacidade”. Reúna toda informação possível através de perguntas e do exame físico. Se a vítima lhe contar sobre uma inaptidão (de não ter movimentos de um membro) ou relatar perda de função após o acidente, não segure o membro ou tente movê-lo, pois você poderá causar um dano adicional, ao causado pelo acidente, como fraturas e luxações. Como a maioria das pessoas, o deficiente físico gosta de ser independente. Se você pedir a qualquer outra vítima para fazer algo, dê o mesmo privilégio a vítima portador de deficiência física. A exceção será quando você acreditar que a vítima tem uma incapacidade para realizar tal tarefa.

DEFICIÊNCIA MENTAL E DE DESENVOLVIMENTO Algumas vítimas, por deficiência, não desenvolvem algumas partes da função neurológica. Isto resulta em retardamento mental ou de desenvolvimento. Sua principal tarefa será manter-se calmo e estabelecer comunicação efetiva com a vítima. Não é fácil descobrir que uma vítima sofre de retardo mental ou deficiência de desenvolvimento. A princípio você poderá assumir que está lidando com uma “vítima normal" que se apresenta um pouco confusa. Sempre que você suspeitar que a vítima pode ter algum grau de retardo mental ou deficiência de desenvolvimento, você deve: 1. Começar tratando a vítima da mesma forma como você trataria qualquer outra vítima da mesma idade; 2. Fazer perguntas que requerem um "sim" ou "não" como resposta e evitar perguntas que requerem uma resposta mais elaborada. Tente algumas perguntas que permitam a vítima fazer escolhas entre respostas. Por exemplo, Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas você gostaria de se sentar aqui ou naquela cadeira “. Descubra se a vítima sabe onde ele está, o dia da semana e a data (pelo menos o ano)”; 3. Avaliar as respostas da vítima quanto à compreensão, os termos que lhe são familiares e o que você precisa explicar repetidamente. 4. Escutar cuidadosamente tudo o que a vítima disser, reavaliando o nível de compreensão; 5. Obter a história e fazer o exame físico mais lentamente. Esteja preparado para respostas

e

ações

lentas.

Também

esteja

preparado

para

explicar

repetidamente a situação, ações e o que você queira que a vítima faça.

ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS Em todas as situações que envolvem vítimas sob influência de álcool ou drogas, avalie inicialmente o local. Sua segurança é importante. Ao considerar que você poderá aproximar-se da vítima, informe-o do que você quer e o que pretende fazer antes de dar início aos procedimentos (histórico e exame físico). Você poderá modificar seu modo de aproximação e suas técnicas de comunicação para que possa determinar se a situação é uma emergência clínica ou um trauma. Pode ser difícil executar o exame físico detalhado ou qualquer procedimento e cuidado até que você consiga acalmar a vítima e conquistar sua confiança.

CUIDADOS ÀS VÍTIMAS SOB EFEITO DE DROGAS Ao proporcionar cuidados a vítima com abuso de drogas, você deve: 1. Oferecer medidas de suporte de vida, se necessário. 2. Pedir ajuda o mais rápido possível. Os profissionais devem ser informados que o problema pode ter sido causado por drogas. 3. Monitorar sinais vitais e estar alerta para parada respiratória. 4. Conquistar a confiança da vítima e manter-se alerta. 5. Proteger a vítima de danos adicionais. 6. Providenciar cuidados contra choque. Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas 7. Continuar apoiando a vítima ao longo de todas as fases de cuidado.

VÍTIMAS DE CRIME Crime e violência são perigos significantes ao Socorrista. Se um crime está ocorrendo ou se o criminoso ainda estiver no local, não tente aproximar-se da vítima ou oferecer qualquer tipo de cuidado. Acione apoio policial e não se aproxime até que o local esteja seguro. Sinais de local inseguro incluem: 

Sinais de luta e vozes altas ou ruídos, como vidros se quebrando, estrondos ou tiros.

Uma quietude incomum ou escuridão no local. Suspeite quando o local estiver "muito quieto". Armas visíveis ao redor ou nas mãos de alguém que esteja no local.

Sinais de uso de álcool ou drogas por pessoas presentes no local que podem parecer violentas ou agressivas a você ou a vítima.

Se a região for um local conhecido de ocorrência de violência e crimes.

Seu primeiro dever como Socorrista será providenciar cuidados de emergência a vítima; porém preservando as evidências que serão utilizadas no tribunal. Toque apenas no que for preciso. Não use telefones do local, a menos que você não tenha outra escolha, para pedir ajuda com urgência. Só mova a vítima se houver perigo ou se algum cuidado essencial for necessário (movê-lo para uma superfície dura para realizar RCP, por exemplo). Se você mover ou tocar em algo, lembre-se de relatar ao apoio policial. Se o crime for um estupro ou abuso de uma criança, não lave a vítima e não permita o uso do banheiro. Não deixe que a vítima troque as roupas íntimas. Não permita a vítima ingerir líquidos ou comida. Ao negligenciar estes cuidados, você poderá destruir as evidências. Explique suas ações a vítima adulta. Conforte e distraia a vítima quando for uma criança. Não sobrecarregue a vítima com perguntas sobre o crime, especialmente à vítima de estupro. Mantenha seus deveres de cuidado a vítima. Uma das coisas mais importantes para um Socorrista, ao proporcionar cuidados a uma vítima de crime, é oferecer apoio emocional e segurança a vítima. Revisão JAN/09

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Planos de aula do Curso de Assistente de Primeiros Auxílios Avançados do Programa USAID/OFDA/MDFR/UDESC/SMS/CBPMESP de Capacitação para Instrutores, São Paulo - 1998. 2. Socorros Médicos de Emergência. American Academy of Orthopaedic Surgeons. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.ª, 1979. 3. Half, Brent – Primeiros Socorros para Estudantes – Editora Manole – 1º Edição Brasileira – São Paulo – 2002. 4. Bergeron, J. David – Primeiros Socorros – Atheneu Editora São Paulo – São Paulo – 1999. 5. Bergeron, J. David – Emergency Care – Brady Prentice Hall – Upper Saddle, New Jersey -1995.

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