L-22 Triagem de vítimas

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Curso de Resgate e Emergências Médicas LIÇÃO 22 TRIAGEM DE VÍTIMAS

OBJETIVOS: Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a: 1. Definir o termo “triagem”; 2. Explicar o significado do código de cores para sinalizar as prioridades no atendimento de vítimas múltiplas; 3. Definir o termo SICOE - “Sistema de Comando e Operações em Emergências” e seus setores funcionais; 4. Realizar a triagem START em uma situação de múltiplas vítimas; 5. Estabelecer a priorização em local de múltiplas vítimas onde houver recursos disponíveis.

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O primeiro socorrista que chega numa cena da emergência com múltiplas vítimas enfrenta um grande problema. A situação é diferente e seus métodos usuais de resposta e operação não são aplicáveis. Este profissional deve modificar sua forma rotineira de trabalho buscando um novo método de atuação que lhe permita responder adequadamente a situação. Como poderão então esses socorristas prestar um socorro adequado? obviamente, se eles voltarem sua atenção para a reanimação de uma ou mais vítimas, as outras potencialmente recuperáveis poderão morrer. Portanto, logo que chegam na cena, esses primeiros socorristas devem avaliá-la, pedir reforços adicionais e assegurar o local para, só então, dedicarem-se a seleção das vítimas enquanto as novas unidades de socorro deslocam-se para o local da emergência. Esses socorristas aproveitam assim o seu tempo da melhor maneira iniciando um processo de triagem. Este é o primeiro passo para a organização dos melhores recursos na cena da emergência.

TRIAGEM Triagem – Termo dado ao reconhecimento da situação e seleção das vítimas por prioridades na cena da emergência. Palavra de origem francesa que significa “pegar, selecionar ou escolher”.

Podemos conceituar a triagem como sendo um processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para alocar recursos e hierarquizar vítimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma a possibilitar o atendimento e o transporte rápido do maior número possível de vítimas.

É de responsabilidade do socorrista que primeiro chegar ao local do acidente múltiplo, montar um esquema e separar as peças de um desastre de forma a

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Curso de Resgate e Emergências Médicas propiciar o melhor cuidado possível a cada pessoa envolvida, solicitando recursos adicionais e reforço para atender adequadamente a ocorrência.

Em resumo, o processo de triagem é usado quando a demanda de atenção supera nossa capacidade de resposta e, portanto, devemos direcionar nossos esforços para salvar o maior número de vítimas possível, escolhendo aquelas que apresentam maiores possibilidades de sobrevivência. O primeiro a chegar na cena deve dedicar-se à seleção das vítimas, enquanto chegam as unidades de apoio.

OBSERVAÇÃO Se a ocorrência supera a capacidade de resposta da guarnição de primeira resposta, deveremos iniciar um processo de triagem para avaliar e tratar a maior quantidade possível de vítimas com potencial de recuperação. Se a guarnição se detém no atendimento de uma única vítima, todos os demais poderão não receber auxílio.

MÉTODO “START” S ___Simple > T ___Triage____ > A ___And______> R ___Rapid____ > T ___Treatment _>

simples triagem e rápido tratamento

Sistema de triagem criado pelo Hoag Memorial Hospital e o Corpo de Bombeiros de Newport Beach da Califórnia. Atualmente é o modelo adotado pela Associação de Chefes de Bombeiros do Estado da Califórnia nos EUA. START é a abreviatura de Simple Triage And Rapid Treatment (Triagem Simples e tratamento rápido). 

Sistema de triagem simples;

Permite triar uma vítima em menos de um minuto;

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Curso de Resgate e Emergências Médicas Esse método foi desenvolvido para o atendimento de ocorrências com múltiplas vítimas, pois permite a rápida identificação daquelas vítimas que estão em grande risco de vida, seu pronto atendimento e a prioridade de transporte dos envolvidos mais gravemente feridos.

CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM Cor VERMELHA Significa primeira prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que demonstram um estado crítico e necessitam tratamento e transporte imediato.

Cor AMARELA Significa segunda prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que permitem adiar a atenção e podem aguardar pelo transporte.

Cor CINZA Significa terceira prioridade (morte clínica); lesões obviamente mortais ou para identificação de cadáveres.

Cor VERDE Significa sem prioridade: São as vítimas que apresentam lesões menores ou sinais e sintomas que não requerem atenção imediata.

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FLUXOGRAMA START Vítimas que andam

RESPIRA?

Lesões Leves VERDE

NÃO

SIM

Respira depois de abrir as vias aéreas?

NÃO Morto CINZA

Menos de 30 RPM

Imediato VERMELHO

SIM Imediato VERMELHO

PERFUSÃO

Perfusão Capilar após 2 segundos

Imediato VERMELHO

Perfusão Capilar inferior a 2 segundos

NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Não cumpre ordens simples

Imediato VERMELHO

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Mais de 30 RPM

Cumpre ordens simples

Não Imediato AMARELO

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Curso de Resgate e Emergências Médicas CRITÉRIOS UTILIZADOS NO MÉTODO START O método utiliza tirante colorido ou cartões e baseia-se em três critérios para classificar as vítimas, ou seja: 

A freqüência respiratória;

A perfusão;

Status neurológico.

Freqüência Respiratória Se a freqüência respiratória é superior a 30 rpm, receberá uma etiqueta / fita de cor vermelha. Caso a respiração esteja normal (menor de 30 rpm), o socorrista vai ao passo seguinte.

Perfusão Capilar Verifica-se a perfusão capilar através da prova do enchimento capilar. Se o enchimento capilar é superior a 2 segundos, a vítima deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se o enchimento capilar é inferior a 2 segundos, o socorrista vai ao passo seguinte.

Status neurológico: (nível de consciência): Se a vítima não consegue executar ordens simples emanadas pelo socorrista, deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se a vítima executa corretamente as ordens simples recebidas, receberá a etiqueta/fita de cor amarela.

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Curso de Resgate e Emergências Médicas PASSOS A SEGUIR NA APLICAÇÃO DO MÉTODO START PRIMEIRO PASSO O socorrista entra na cena da emergência, identifica e conduz (poderá ser utilizado um megafone para isso) as vítimas que podem caminhar para uma área de

concentração

previamente

delimitada.

Estas

vítimas

receberão

uma

identificação verde, entretanto, esse não é o momento de rotulá-las com etiquetas ou fitas, sendo que tal providência será realizada posteriormente e de forma individual.

SEGUNDO PASSO Os socorristas iniciam a avaliação das vítimas que permaneceram na cena de emergência e que não apresentam condições de caminhar. Deverá ser avaliada a respiração. A respiração está normal, rápida ou ausente ? Se estiver ausente, abra imediatamente as VAS para determinar se as respirações iniciam espontaneamente. Se a vítima continua sem respirar, recebe a etiqueta/fita de cor cinza (Não perca tempo tentando reanimar a vítima). Se a vítima necessita ajuda para manter as VAS abertas e sua freqüência respiratória é superior a 30 rpm, receberá uma etiqueta/fita de cor vermelha (nesses casos, tente conseguir voluntários para manter abertas as VAS da vítima). Caso a respiração esteja normal (menor de 30 rpm), vá ao passo seguinte.

TERCEIRO PASSO Verifique a perfusão através da prova do enchimento capilar. Se o enchimento capilar é superior a 2 segundos, a vítima deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se o enchimento capilar é inferior a 2 segundos, vá ao passo seguinte.

Hemorragias devem ser tratadas por socorrista que processo de triagem.

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não esteja envolvido no

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Curso de Resgate e Emergências Médicas QUARTO PASSO Verifique o status neurológico da vítima. Se a vítima não consegue executar ordens simples emanadas pelo socorrista, deverá receber a etiqueta/fita de cor vermelha. Se a vítima executa corretamente as ordens simples recebidas, receberá a etiqueta/fita de cor amarela.

RECORDAR A REGRA MNEMÔNICA = 30 - 2 - NÃO.

COR BRANCA 

Em alguns países são empregados sistemas de triagem com fichas coloridas e fitas que incorporam a cor BRANCA que é usada para indicar as vítimas encontradas em óbito no local da cena.

PRIORIZAÇÃO EM LOCAL COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS QUANDO HOUVER RECURSOS DISPONÍVEIS PARA O ATENDIMENTO DAS VÍTIMAS O SOCORRISTA DEVERÁ EMPREGAR OS SEGUINTES CRITÉRIOS PARA A TRIAGEM:

1. Priorizar o atendimento das vítimas realizando a análise primária observandose ABCD, quando o número de vítimas não superar os recursos de equipe e viaturas disponíveis no local (região). 2. Atender e estabilizar inicialmente as vítimas que tenham comprometimento das vias aéreas (A), priorizando seu transporte. 3. Atender

e

estabilizar

como

segunda

prioridade

as

vítimas

com

comprometimento da respiração (B), assim como o seu transporte. 4. Atender

e

estabilizar

como

terceira

prioridade

as

vítimas

com

comprometimento circulatório (C), assim como seu transporte. 5. Atender e estabilizar como Quarta prioridade as vítimas com comprometimento neurológico (D), assim como seu transporte. Revisão JAN/09

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SISTEMA DE COMANDO E OPERAÇÕES EM EMERGÊNCIAS SICOE Baseia-se na Diretriz Nº CCB-003/213/04, que regula e padronizam nas Uop/CB o Despacho e Composição de socorro. Definem as atribuições das autoridades e fixa responsabilidades, permitindo a organização e coordenação do pessoal, material e estratégia a ser empregada na emergência, desenvolvendo esforços para rápida resolução das táticas e buscando uma eficiência e eficácia no emprego de homens, viaturas e equipamentos. O Sistema de Comando e Operações em Emergências (SICOE) é reconhecido como um modelo já documentado, utilizado no manejo eficaz de recursos disponíveis nas operações de emergência.

A organização da cena de emergência se inicia com a chegada das primeiras guarnições. Para evitar comandos múltiplos ou ações independentes, deverá existir uma única pessoa responsável pelo comandamento das ações, a qual será denominada de Comandante da Operação (CO).

Esse sistema servirá para indicar o responsável pela operação, estabelecer uma hierarquia de comando, e, apresentar uma lista de pessoas chaves e suas respectivas funções.

Recomenda-se que o primeiro homem de comando que chega na cena da emergência assuma formalmente o comando da operação pela rede de rádio. Este profissional permanece na função de comandante de operações (CO) durante todo o tempo, a não ser que seja substituído por outro de maior hierarquia ou capacitação profissional.

Utilizando este sistema de comando único o CO adapta um organograma básico e inicial, de acordo com suas necessidades administrativas e operacionais, para Revisão JAN/09

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Curso de Resgate e Emergências Médicas controlar a situação emergencial. A magnitude da ocorrência determinará o tamanho e a complexidade do organograma necessário. A área de abrangência de um SICOE é estabelecida no nível de cidade.

ACIONAMENTO DO SICOE Acionado mediante solicitação do pessoal envolvido, tendo como origem a 1ª viatura no local, ou as informações obtidas pela Central de Operações da Unidade envolvida junto ao solicitante.

COMPOSIÇÃO DO SICOE NA CAPITAL Comandante da Emergência: 

Responsável por todas as atividades no local da emergência, sendo a mais alta patente do Corpo de Bombeiros. Todas as suas observações e determinações serão necessariamente dirigidas ao Cmt das Operações que é o responsável operacional da emergência.

Comandante das Operações: 

É o responsável pela coordenação de toda a operação, interligando o Estado Maior da Emergência ao Cmt da Emergência.

Chefe Operacional: 

É o encarregado do Cmdo das frentes propriamente ditas, tendo por missão controlar, e organizar as atividades nos setores envolvidos na emergência, exercendo um Comando móvel.

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Estado Maior da Emergência: 

Responsáveis pelas atividades desempenhadas em apoio ao Chefe Operacional e/ou Cmt de Operação durante o estabelecimento do SICOE e são as seguintes:

Comunicações, Logística, Informação, Assessoria

Técnica.

ZONAS DE TRABALHO Normalmente, uma ocorrência com múltiplas vítimas é dividido em zonas ou setores para melhor organização da estrutura de resposta e melhor distribuição dos recursos disponíveis. O emprego da divisão da cena de emergência em zonas também facilita o comandamento das ações, por parte do COMANDO. Em geral, no local da emergência com múltiplas vítimas são definidas as seguintes áreas:

POSTO DE COMANDO Local destinado á reunião do Comando das Operações para se determinar o número de pessoas, equipamentos e viaturas que serão empregados no socorro. Planeja-se com base nas informações obtidas, na análise da situação e nos recursos disponíveis, a melhor estratégia para controlar a emergência.

ZONAS DE TRABALHO Normalmente, uma ocorrência com múltiplas vítimas é dividido em zonas ou setores para melhor organização da estrutura de resposta e melhor distribuição dos recursos disponíveis. O emprego da divisão da cena de emergência em zonas também facilita o comandamento das ações, por parte do CO. Em geral, no local da emergência com múltiplas vítimas são definidas as seguintes áreas:

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ZONA QUENTE Área imediatamente circunvizinha ao incidente, que se estende até um limite que previna os efeitos da ocorrência às pessoas e/ou equipamentos fora desta área.

ZONA MORNA Nesta área deverão estar locados os equipamentos e pessoal para o suporte da Zona Quente. Deve ser um local imediatamente anexo à Zona Quente, e deve possibilitar a comunicação, e sempre que possível a observação da Zona Quente.

ZONA FRIA Nesta área estará o Posto de Comando, como também todos os suportes necessários para controle do incidente. Não se permite acesso ao público, somente às pessoas e autoridades que tem relação com a ocorrência mais não atuarão diretamente na intervenção. Equipamentos de reserva e apoio médico de triagem estarão presentes nesta área.

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ZONAS DE TRABALHO

Local da Emergência Linha Quente

(Zona Quente)

Zona Morna

Zona Fria PONTOS DE ACESSO

POSTO DE COMANDO

ZONA FRIA

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Curso de Resgate e Emergências Médicas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Planos de aula do Curso de Assistente de Primeiros Auxílios Avançados do Programa USAID/OFDA/MDFR/UDESC/SMS/CBPMESP de Capacitação para Instrutores, São Paulo - 1998. 2. Socorros Médicos de Emergência. American Academy of Orthopaedic Surgeons. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.ª, 1979. 3. Half, Brent – Primeiros Socorros para Estudantes – Editora Manole – 1º Edição Brasileira – São Paulo – 2002. 4. Bergeron, J. David – Primeiros Socorros – Atheneu Editora São Paulo – São Paulo – 1999. 5. Bergeron, J. David – Emergency Care – Brady Prentice Hall – Upper Saddle, New Jersey -1995.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 01-04 Priorização de atendimento de múltiplas vítimas 01-05 Triagem de vítimas

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AVALIAÇÃO TRIAGEM e TRANSPORTE IMEDIATO 1. Defina com suas próprias palavras o termo “triagem”: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 2. Escreva as cores utilizadas nos cartões de triagem e descreva o significado de cada uma delas: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 3. Quais os critérios utilizados no método START para a triagem de vítimas: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 3. Defina SICOE e seu funcionamento levando-se em conta uma emergência ocorrida na Capital: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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Curso de Resgate e Emergências Médicas 4. Com base na lista de casos abaixo, indique o código correspondente a situação descrita para a vítima:

LISTA DE CASOS Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Situação Inconsciente Consciente com fratura na mão e punho Inconsciente com OVACE (OBSTRUÇÃO DE VAS) Consciente com fratura no joelho Inconsciente Consciente com fratura de pelve Consciente com pequenos ferimentos Consciente com histeria Consciente com fratura na perna Consciente com fratura no tornozelo Inconsciente (respira após liberação de VAS) Consciente sem trauma Consciente com ferida no couro cabeludo Consciente com forte dor cervical Decapitação Consciente com trauma abdominal fechado Consciente com fratura na coxa direita Consciente com trauma fechado de tórax

FR 12 16 00 25 20 25 18 28 18 25 00 20 32 18 00 22 18 32

Perfusão <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 >2 <2 >2 <2 00 <2 <2 >2

Cor

Legenda: S/R = Sem resposta: 5. Quais os critérios utilizados na triagem de múltiplas vítimas em local de ocorrência com recursos materiais e humanos necessários para avaliação e tratamento: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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