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Programa Etanol Mais Verde

Protocolo de Intenções que dá continuidade ao Protocolo Etanol Verde (2007-2017), com o objetivo de consolidar as iniciativas de desenvolvimento sustentável do Setor Sucroenergético e direcionar ações para a superação dos desafios trazidos pela mecanização da colheita da cana. Firmado em 2017, o protocolo tem prazo de vigência de 60 meses, prorrogáveis por igual período. Pautado no estabelecimento de um canal de diálogo com o Setor Sucroenergético, o Protocolo Etanol Mais Verde foi um marco histórico enquanto iniciativa de parceria pela sustentabilidade com um setor produtivo, com base no zoneamento ecológico-econômico (ZEE/SP).

Resultados do Protocolo Etanol Mais Verde Compromisso com a sustentabilidade:

2.4 - Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo. Controle biológico amplamente utilizado pelas signatárias para o controle de pragas da cana-de-açúcar, e aprimoramento das boas práticas no uso de agrotóxicos. Ações sociais: mais de 500 mil pessoas beneficiadas por ações socioambientais das signatárias em sua comunidade do entorno.

6.4 - Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água. Economia de água: Redução de 46% do consumo de água, atingindo patamar médio de 0,82 m3/tonelada de cana moída.

7.B - Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis.

Cogeração de energia elétrica: 17,43 mil GWh produzidos e 9,97 mil HWh exportados para a rede de distribuição elétrica na Safra 20/21.

8.4 - Melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, de acordo com o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis, com os países desenvolvidos assumindo a liderança. Signatárias: 117 Usinas (84% das unidades operantes em SP) e 13 Associações de fornecedores de cana, representando mais de 5.120 fornecedores (50% dos fornecedores de cana paulistas). Participação na produção: 91% da cana processada no Estado de SP e 43% da produção nacional de etanol.

4,4 milhões de hectares compromissados com boas práticas agroambientais. 13.2 - Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais. Redução da emissão de gases de efeito estufa: a eliminação da queima da cana evitou emissão de mais de 11,8 milhões de toneladas de CO2 e de 71 milhões de toneladas de poluentes atmosféricos (monóxido de carbono, material particulado e hidrocarbonetos) desde o início do Protocolo.

Prevenção e combate a incêndios florestais: 90% das signatárias participam de estruturas regionais de prevenção e combate a incêndios florestais, como os PAM/RINEM. Mais de 1.860 caminhões pipa e 11.700 brigadistas compõem sua força de prevenção e combate a incêndios florestais. Restauração da vegetação nativa: 132.285 ha de áreas ciliares, 7.315 nascentes declaradas; mais de 46,7 milhões de mudas nativas plantadas desde o início do Protocolo. 15.2 - Promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento globalmente.

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