Apreciação Crítica 10.º D
As Viagens de Gulliver Escrito por Jonathan Swift
Um Aventureiro à Deriva O autor conta a história das viagens de Lemuel Gulliver, e , em cada uma delas, o viajante depara-se sempre com um povo estranho. .
Sinopse: Nesta obra, Jonathan Swift conta as aventuras de Lemuel Gulliver, um cirurgião naval que faz às vezes de curioso, observador, repórter e, por vezes, vítima das circunstâncias nas terras mais estranhas. Em Liliput, Gulliver depara-se com minúsculas pessoas e vê-se a si mesmo como um gigante. Em Brobdingnag, o contrário acontece - ele é um ser minúsculo perto dos nativos gigantes. A ilha de Laputa é o cenário da sua terceira viagem - os habitantes ocupam-se em conspirações enquanto o país se destrói. Finalmente, ele encontra os Houyhnhnms, cavalos que governam o próprio país, e também os yahoos, seres bestiais que lembram os humanos.
Gonçalo Santos
Apreciação Crítica 10.º D
Excerto: “Passado pouco tempo senti que um ser vivo se movia pela minha perna esquerda e avançava cuidadosamente para o peito até quase à altura do queixo. Quando baixei os olhos tanto quanto pude, avistei uma criatura humana que não chegava às seis polegadas de altura, com um arco e uma flecha nas mãos e uma aljava nas costas. Senti ao mesmo tempo, pelo menos, quarenta sensações idênticas (ou assim me pareciam) que se seguiam à primeira. Estava tão espantado que lancei um forte rugido que os fez retroceder de pavor.”
Biografia: Jonathan Swift (Dublin, 30/11/1667 – Dublin, 19/10/1745) foi um dos maiores escritores satíricos de língua inglesa e um poeta notável, cuja obra se distinguiu pelo vigor e espontaneidade, o que lhe valeu o reconhecimento pela sociedade da época. Entre os sete e os quinze anos frequentou a Grammar Scholl de Kilkenny em Dublin e em 1682 ingressou no Trinity College de Dublin, onde, apesar das constantes punições, se licenciou quatro anos mais tarde. Em 1692, e depois de se empregar como secretário de Sir William Temple, estadista e escritor de grande prestígio, obteve o doutoramento em Hart Hall, Oxford. Em 1702 obteve o doutoramento em Teologia em Dublin e cinco anos depois voltou a Londres designado pelo clero inglês embaixador perante o governo. Devido a questões políticas, a sua gestão foi pouco eficaz mas, em compensação, tornou-se nesta altura uma celebridade literária. Grande moralista, é possível que o seu génio literário nascesse da desesperada indignação que experimentava frente à habilidade do homem em “aplicar mal a sua razão para aumentar a corrupção”. Depois da sua primeira obra impressa, Ode to the Athenian Society (1692), o seu estilo evolui de forma notável nas obras posteriores entre as quais há que mencionar as sátiras Tale on a Tub (1704) e Battle Between the Ancient and Modern Books(1704). Escreveu também Journal to Stella (1714), As Viagens de Gulliver (1706), Cadenus and Vanessa (1726),Sobre a Poesia (1733), The Legion Club (1736), Verses on the Death oh Doctor Swif (1739) e Directions to Servants(1745). No fim dos anos de 1730 começou a entra em declínio e, em 1742, recebeu o diagnóstico médico de “incapacidade mental e da memória”, vindo a falecer três anos mais tarde.
Gonçalo Santos
Apreciação Crítica 10.º D
Nesta foto vemos o autor, Jonathan Swift.
Outras obras do autor
“Conversação Polida” -1739
Gonçalo Santos
“Uma Modesta Proposta” -1729
“A Batalha dos Livros” -1704
Apreciação Crítica 10.º D
Apreciação Crítica
Escolhi este livro porque tinha visto o filme com a mesma história e era deveras interessante, então, como todos os livros contam a história mais pormenorizada que os filmes, decidi que este era o ideal. O livro retrata essencialmente as viagens do autor já várias ilhas, em que, todas elas contam uma história diferente. As suas viagens incríveis começaram, após um naufrágio, onde ele ao acordar se deparou com seres humanos do tamanho de formigas e, é ai que a história realmente tem início. Podemos notar o “tom apaixonado” que envolve o processo de escrita bem como a imaginação do autor. E foram estes aspectos a par com as aventuras narradas que me levaram a considerar, sem margem para dúvidas, que foi o melhor livro que já li. Resta-me concluir que a sua leitura foi extremamente cativante.
Gonçalo Santos