Revista Foco Livre 16°

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Porque a vida tem diversos olhares

Foco livre

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GJ

Ano V | #16 | Novembro de 2018

EDUCAÇÃO DO C U M ENTÁ RI O

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APRESENTAÇÃO

MISSÃO DE EDUCAR PARA VIDA A revista Foco Livre chega a sua 16ª edição para levar aos seus leitores conhecimento e uma gama de entretenimento. Nesta edição, procurados por alguns professores de Imbituba e região, decidimos mostrar os trabalhos, histórias e biografias de nossos mestres. Em um país que não costuma oferecer algo de valor para a melhor profissão do mundo, eles mesmos buscam engrandecer o trabalho pela sua missão de educar para a vida. Os professores merecem muito mais do que uma atenção ou uma página de revista, eles merecem o reconhecimento salarial, por ser um cidadão que, em grande parte de sua vida busca melhorar ou até aperfeiçoar a vida do outro. Sendo assim, a revista Foco Livre traz em suas páginas um conteúdo voltado para contar a história desses heróis da sala de aula, que têm a grandiosa missão de contribuir para a profissionalização de outras pessoas, doando-se para que cada aluno realize seus sonhos no futuro. Ser professor é acima de tudo se doar e compartilhar com seu semelhante. Todo professor tem dentro de si uma semente a mais para distribuir e construir conhecimento pessoal, que ninguém poderá tirar do outro ser. No Brasil de sonhos e acontecimentos, dizem que ser professor é ser guerreiro. Então professor guerreiro, continue sua luta incansável e indelével, que sustenta sonhos e pensamentos no melhor da vida do ser humano. Aqui desejamos que os mestres e professores tenham a certeza que só vence quem conhece o caminho da educação. “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. (Aristóteles) Katharina e Fernando Executivos da revista Foco Livre. 4 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018


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EXPEDIENTE DIRETOR-EXECUTIVO - Fernando Carvalho DIRETORA-COMERCIAL - Katharina Siqueira (48) 9 9970.8111 Katharina@grandejornal.com.br REVISÃO DE TEXTOS - Daniellen Doyll FOTOGRAFIAS - Arquivo Pessoal - Katharina Siqueira - Kelvin Martins - Banco de Imagens REPORTAGENS - Daniellen Doyll - Fernando Carvalho - Kaká Siqueira CRIAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO - Liliane Dias (SC 1802-JP) IMPRESSÃO - Gráfica Soller CIRCULAÇÃO - Santa Catarina - Rio Grande do Sul FOTO DA CAPA - Karmensita A. da Rocha Cardoso

O GRANDE JORNAL EDITORA LTDA Rua Nereu Ramos 719 - SALA 215 Galeria JAC - Centro - Imbituba - SC Fone: (48) 3255-6906 REVISTA FOCO LIVRE Ano 5 - Número 16 - 2018 6 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018

ÍNDICE

08 MARIA Aparecida Pamato Santana 10 KARMENSITA A. da Rocha Cardoso 14 ALBA da Rosa Vieira 18 NILCÉLIA Ferreira Baltezan 21 NÁDIA Silva Delfino Martins 22 DORILDE da Silva Lopes 24 CILÉSIA Nascimento Inácio 28 GIANE Helena de Brum 32 JOELMA da Silva Gabriel 34 NADIR Machado Miguel 38 TÂNIA Bittencourt Mota Alves 42 ANA Karoline Bittencourt Alves 48 HUNTER Wessler Freitas 56 SÔNIA Gonçalves 58 LEANDRO Elias, o Bananinha 64 ARIANA de Souza Albino


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MARIA APARECIDA PAMATO SANTANA

PARA EDUCAR, FORMAR E ORIENTAR É PRECISO VOCAÇÃO

Maria Aparecida Pamato Santana professora inativa da SEED-SC, filha do imbitubense Adelpho Pamato e da tubaronense Adelina Garcia Pamato (ambos in memorian). Nasceu na cidade de Tubarão-SC, mas criada em Imbituba.

Maria Aparecida Pamato Santana, casou com o jovem conhecido ainda na infância, Aldo Santanna já falecido. Foram quarenta e dois anos de feliz união. Tiveram dois filhos: Leda Maria Pamato Santana e Luciano Pamato Santanna; e quatro netos: João Carlos dos Santos Filho, Luís Henrique Santanna dos Santos, Isabela Munhoz Pamato Santanna e Pedro Munhoz Pamato Santanna. Com sete anos, iniciou os estudos no Grupo Escolar “Henrique Lage”, onde duas primas ministravam aulas. Ambas, usavam guarda-pós brancos e traziam pedaços de giz, que ela usava, brincando de professora com as amiguinhas. Em viagens de trem com a mãe, prestava atenção à professora que margeava a linha férrea, de bicicleta em direção à escola onde atuava. Era encantada pelo trabalho das professoras, sem entender bem o porquê. Os pais concordaram que fosse estudar no

Colégio Coração Jesus, em Florianópolis, após concluir o Primário. Em dezembro de 1953, realizou o Exame de Admissão ao Ginásio. Em 1958, começou o curso dos sonhos, o Normal. Foram sete anos de muito estudo, crescimento pessoal e respeito ao Corpo Docente e Discente do colégio interno. Com currículo privilegiado, chegou às aulas práticas, assistidas e ministradas em algumas escolas do Departamento de Educação - SC, na capital. Foi neste dia que recebeu o Diploma de Normalista, no Teatro Álvaro de Carvalho. (foto) Por Título, foi admitida no Magistério Estadual-SC, para lecionar no recém-inaugurado Grupo Escolar “Engº Álvaro Catão”, Praia do Porto (1961).(foto da primeira turma 4º ano). No ano seguinte, foi removida para o Grupo Escolar “Henrique Lage”, atuando, por 15 anos com o 3º ano, e também, designada para o Normal Regional. Depois, criado o Ginásio Normal e

03 de dezembro de 1960, um dos dias mais felizes da vida! 8 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018


Curso Normal, do Colégio “ Engº Annes Gualberto”, convidada, lecionou Didática, Legislação e Prática do Ensino. As aulas práticas dos futuros professores e devidas avaliações aconteciam na classe onde atuava (3º ano) e nas demais turmas do “HL”, com a colaboração das professoras. “Foi gratificante trabalhar nos turnos matutino, vespertino e noturno em escolas públicas, nos meus 28 anos de magistério. Verdadeira troca de experiências! Problemas foram superados, com apoio familiar, com gestores, colegas e com a indispensável participação dos pais”, declarou a

professora. Em 1975, ao concluir a Faculdade, passou a lecionar só na EEBHL, para a qual, em 1985, foi eleita Diretora para o biênio 1986/87. “Hoje, imensurável alegria é encontrar ex-alunos, vê-los realizados profissional e socialmente e receber carinhosos abraços, na certeza de que bem os orientei, e muito aprendi com eles”, disse. Para Educar, Formar Cidadãos de Bem, Orientar Profissionalmente, torna-se imprescindível ter, antes de tudo: “CONSCIENTE VOCAÇÃO”

Turma e estagiária em visita ao Correio. Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 9


A EDUCAÇÃO COMO ESPERANÇA PARA TRANSFORMAR O MUNDO Karmensita Almeida da Rocha Cardoso A Professora e Secretária de Educação e Esportes de Laguna/SC, Karmensita Almeida da Rocha Cardoso é uma daquelas pessoas que vive e respira a profissão que escolheu. Apaixonada pelo que faz, ela traz nos olhos a esperança de transformar o mundo através da educação. E para isso, se dedica há pouco mais de vinte anos. Tempo em que viu e vê o quanto a escola e o professor são fundamentais para o desenvolvimento intelectual e humano de cada um. É nela que se criam conceitos, aprendizados, histórias, pensamentos. Para que o poder transformador da educação tenha resultado é preciso uma união muito forte entre a comunidade, a família e a escola. Esta união é defendida veemente pela professora. Karmensita Almeida da Rocha Cardoso, nasceu em Tubarão, mas se considera uma “Lagunense de alma e coração”. É filha de pai militar, Sargento Leamir Antunes da Rocha, e mãe dona-de-casa, Eva Almeida da Rocha. É casada com Robson, e tem dois filhos, Gabriel de 16 e Nicolly de 13 anos. É neta de pescador, escritor, merendeira e dona-de-casa. Pessoas que deixaram nela e na cidade de Laguna, exemplo de respeito, valores morais e familiares que ela trouxe para a vida, e que transmite

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também aos alunos e comunidade. Karmensita decidiu cedo que seria professora, aos 14 anos, quando optou por fazer o Magistério no Ensino Médio. Para isso, estudou e segue estudando até hoje. É graduada em Pedagogia, Especialista em Metodologia do Ensino; Apostilamento da Educação Especial e Complementação Pedagógica em Gestão Escolar, Supervisão, Administração, Educação Infantil, disciplinas do Ensino Médio e Ensino Superior. Cursou também Administração de Empresas (UFSC/EAD) ainda a concluir. Foi Conselheira Tutelar (2003-2005) e Pedagoga do Programa Sentinela (2006). Ama a sala de aula. Já passou pela educação infantil (3 e 5 anos), Anos Iniciais (1º ao 4º ano) e Anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental, tendo sido Professora Homenageada pelos formandos do nono ano de 2007 na EEB. Jerônimo Coelho. A partir daí saiu da sala de aula, e seguiu para gestão, acompanhamento, supervisão e coordenação de professores. Em 2008 foi efetivada no quadro de funcionários do Estado, como Assistente Técnico Pedagógico na escola Martinho Callado Junior em Laranjeiras, hoje município de Pescaria Brava. Com um ano e meio foi chamada para ser Assessora de Direção da escola Comendador Rocha, com aproximadamente mil alunos e 60 docentes, assumindo na sequência a Direção Geral da escola. Devido ao excelente trabalho desenvolvido foi chamada para ser Integradora do Ensino Fundamental na Gerência de Educação do Estado, em Laguna. Foi candidata a Vereadora por duas vezes, 2012 e 2016, ficando como suplente. Em 2013 foi Secretária de Assistênica Social e Presidente da Fundação Irmã Vera. Entre os anos de 2014 a 2016 foi Gerente de Educação da Regional do Estado (19ª ADR/ GERED). E em janeiro de 2017, aceitou o convite para o cargo de Secretária Municipal de Educação e Esportes de Laguna. Ainda atua como Presidente do Colegiado de Secretários da Amurel, Conselheira da UNDIME, Conselheira e Vice-Presidente do FUNDEB/Estadual, Membro da Comissão de Educação da FECAM.


A política como forma de ajudar ainda mais as pessoas A professora conta que cresceu nas Associações de Bairro e desta forma percebeu que a participação na política poderia transformar as pessoas. Acredita que a união de esforços pode transformar ainda mais a sociedade. “Nós precisamos defender uns aos outros, sou da base, das comunidades. Sempre atuei como voluntária, aprendi com minha família a ajudar as pessoas. Sempre estive presente ativamente em instituições. Sempre fiz este tipo de trabalho. Membro Fundador e segunda presidente do Lions Clube de Laguna Natureza Viva. Mas, fui candidata a vereadora por incentivo maior do meu pai, me fez acreditar que poderia influenciar positivamente e conseguir transformar ainda mais ações individuais em um bem maior em prol de todos”, conta a professora que desta forma pretende motivar outras pessoas.

Academia de Letras de Laguna e premiações Karmensita Almeida da Rocha Cardoso participou da criação da Academia Brasileira de Letras - Seccional Laguna há um ano, ocupa a cadeira nº 12, tendo como Patrona Maria Seraphina de Oliveira. Um sonho realizado em parceria com outros pensadores, escritores e professores. “Sou Contadora de Histórias desde 2001. Fiz vários cursos. O que me acrescentou em muito na oratória, desenvoltura e timidez. Sempre contei histórias, mas agora a Academia me

trouxe a oportunidade de registrar através da escrita minhas poesias, contos e pensamentos”, declarou. A professora pretende lançar em breve uma coletânea de contos e poesias, em parceria com outros escritores. Este ano foi uma das catarinenses a ganhar o Prêmio Mulher Destaque/2018, em Governador Celso Ramos. Foi Top de Mídia/2018, como a pessoa mais lembrada na área da educação em Laguna. “Há um reconhecimento. Me senti muito feliz”.

Laguna - Terra mãe de todo Litoral Catarinense Laguna é uma cidade histórica, rica de belezas naturais e de pessoas hospitaleiras, que se tem muito a aprender. É preciso alcançar ainda mais as crianças, falar mais, levantar os vultos históricos, dar valor a tudo isso. Construir documentos para que esta história fique gravada para outras gerações, além das já existentes. Laguna respira cultura. Respira história. Recebe estudantes de vários lugares do Brasil e exterior, buscando aprender mais sobre a verdadeira história de Anita Garibaldi, o Tratado de Tordesilhas ou os Museus e relíquias históricas. “Nossa Cidade é incrível!” Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 11


Educação e Tecnologia A educação acontece com a soma de todos os esforços. A escola, a família e a sociedade precisam estar juntas nos projetos e objetivos para o bom desenvolvimento educacional e cognitivo dos estudantes. “A escola precisa alcançar os alunos desta geração, estas cabeças tecnológicas”. A integração com a família é fundamental. Os pais precisam estar atentos aos filhos. Conversar mais. Precisamos recriar espaços de diálogo. Ver quanto tempo eles

estão no computador e no celular. “Nós professores precisamos cuidar e conseguir dialogar com estes alunos. A escola não pode ser chata, para isso é necessário união. Estamos vivendo momentos de difícil relação com tudo isso, mas é um exercício diário que deverá superar muitos obstáculos. Participamos dos conselhos, reuniões de pais e professores, estamos sempre bem perto das escolas, para fazer esta diferença”, declarou a secretária.

Troca de aprendizado Recentemente a secretária participou do Fórum da UNDIME- União Nacional dos Dirigentes Municipais onde reuniu Secretários de Educação do Brasil, em Recife. Um momento para trocar ideias e aprendizados. “Conhecer as dificuldades enfrentadas por outros municípios, nos preocupa com os rumos que a Educação no Brasil vem tomando, ao mesmo tempo que nos fortalece quando percebemos que estamos no caminho certo”. Ressalta ainda que, é preciso planejar, dar um passo de cada vez, que tudo acontece em seu tempo. A intenção da secretária é de construir, pelo menos, três escolas em Laguna, além de zerar a lista de espera para vagas em creches. A equipe da secretaria está realizando um levantamento, tendo em vista que a lista de espera é muito rotativa. Há meses em que existem quase cem crianças esperando uma vaga, já em outros, não há nem a metade disso. Por

lei, o município deverá estar atendendo 50% de todas as crianças de 0 a 3 anos até 2024. Porém, mesmo assim, há crianças na lista de espera. De acordo com a secretária, as crianças de 4 a 5 anos estão sendo atendidas na totalidade.

Educação como prioridade “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele” Sem educação não há futuro. Com educação há transformação, dignidade, perspectivas. Na escola se constroem memórias, amizades, vínculos. Se molda caráter. Criam pensamentos e pensadores. A escola, depois da família, é o porto seguro. E o professor é a mola propulsora para que tudo funcione. A professora e secretária de Educação Karmensita é um desses exemplos. Quer fazer diferente para fazer diferença. Pensa na educação como prioridade. Acredita que quando se investe em educação, a saúde vai melhorar, a segurança pública vai melhorar. “Temos que investir, e valorizar os professores para que estejam mais motivados e preparados para como consequências nossos estudantes tenham uma base 12 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018

mais sólida, consciente, crítica e transformadora na educação que é a formadora de todas as áreas. Precisamos ter professores mais preparados para ter alunos mais conscientes”. O apoio da comunidade é o diferencial para que o papel da escola seja desenvolvido na sua plenitude. A comunidade tem que fazer parte da escola. A escola precisa ser referência do seu bairro. “A comunidade precisa participar efetivamente da escola. Sejamos voluntários e parceiros da escola. Construir uma escola de qualidade, para todos e sem distinção parte desta grande organização democrática que nasce dentro da escola e ultrapassa seus muros. Assim conseguimos plantar uma sementinha”, disse.


Futuro: Estudar sempre. Nunca parar A secretária é uma estudiosa incansável. Neste momento se prepara através do GEM - Curso para Dirigentes Municipais, para o próximo ano fazer o Mestrado profissional oferecido pelo MEC. Um sonho antigo que está mais perto de se realizar. “É preciso sempre estudar. Não importa em qual setor, profissão ou cargo estejamos, precisamos estar atualizados, ter conhecimento de Leis, normaticas, decretos que mudam o tempo todo. Sempre tenho este sentimento de precisar estar preparada. Não sabemos o dia de amanhã, mas quando este dia chegar, é preciso fazer o melhor que pudermos. Quando aceitei o convite de assumir a gestão como Dirigente Municipal, sabia do grande desafio e de tudo que podíamos avançar enquando educação como referência de desenvolvimento para região”. O prefeito, Mauro Candemil, faz parte desta história o qual vem buscando formas de transformar a educação como prioridade em Laguna. Neste últimos anos na 19ª ADR/ GERED (Agência de Desenvolvimento Regional), foi possível investir nas escolas da Rede Estadual dos Municípios que compreendiam esta regional, como a construção de escolas novas: EEB. Ana Gondim (Laguna), EEB. Palmira Moraes de Miranda (Pescaria Brava), EEB. Luiz Carlos Luiz (Garopaba), EEB. Jeronimo Coelho em vias de iniciar sua restauração e ainda a instalação do Colégio Militar Policial Feliciano Nunes Pires, além de reformas e ampliações em quase todas as trinta e uma escolas. O projeto de melhoria na infraestrutura das escolas municipais de Laguna está em andamento, em fase de conclusão e apresentação à comunidade escolar para aprovação e início dos processos licitatórios. I Festival Literário de Laguna, incluindo Mostra Pedagógica da Educação Infantil e Fundamental, Formação de Professores e Musical Literário. Educação de Jovens e Adultos com uma turma de alfabetização bilíngue. Alimentação saudável através da garantia da Agricultura Familiar é um dos grandes objetivos, cada vez mais fomentar a produção de alimentos orgânicos e

a garantia da segurança alimentar. Planejamento orientado através da sequência didática, incentivo a formação continuada dos professores em parcerias com as Universidades e Biblioteca Pública, são exemplos de que o investimento em educação dá resultado. Acompanhamento e Monitoramento do PME (Plano Municipal de Educação) e BNCC (Base Nacional Comum Curricular). O desempenho que a EEB. Iracy Virgínia Rodrigues teve no último IDEB – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que passou da nota 5.4 para 7.2, acima da meta do MEC. Um salto em apenas dois anos. O reflexo da união da equipe da escola com os pais e a comunidade. No esporte entre várias modalidades e o resgate de projetos como o JELAG (Jogos Escolares) o Projeto Navegar que está com aproximadamente cem crianças e adolescentes matriculadas, tendo aulas de remo e respeito ao meio ambiente no contraturno escolar. A orgulhosa professora faz questão de enfatizar a importância que a comunidade tem no ambiente escolar. O quanto o aluno precisa se sentir importante, pertencente a este lugar. “Esta importância se reflete no aprendizado. A educação é a principal fonte de sabedoria e transformação da sociedade. Eu acredito nisso. Eu confio. Eu não perco a esperança na Educação como prioridade absoluta”, finalizou.

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ALBA DA ROSA VIEIRA

UMA HISTÓRIA DE AMOR PELA EDUCAÇÃO

Alba da Rosa Vieira É professora da Rede Pública Municipal de ensino onde atua na Educação Infantil há mais de 25 anos. É apaixonada pela Educação Infantil. Contadora de Histórias. Acredita que o mundo da fantasia e o da realidade, caminham de mãos dadas lado a lado na vida de uma criança, e que neles cada uma aprende brincando.

A história de vida da professora Alba não resume-se apenas na alegria de suas conquistas atuais, mas nas páginas de uma história marcada por boas lembranças de uma criança inocente que vivia com muita alegria e que dividia um quarto com suas irmãs. Foi uma vida marcada por grandes dificuldades enfrentadas pelo pedreiro seu “Zica”, como era conhecido o senhor José Leopoldo da Rosa, profissional da CIA Docas de Imbituba. Sua mãe conhecida como “Dona Maria do seu Zica”, trabalhava muito, como costureira e revendedora de roupas e produtos da Avon. Assim, seu Zica e dona Maria, não mediram esforços para o sustento e dignidade para os 12 filhos. No final do mês, quando saía o pagamento, seu Zica e dona Maria logo procuravam a venda de “seu Lila” ou a de “seu Mauro”, para pagar as compras que eram feitas e anotados em cadernetas. Uma prática muito usada nas comunidades pequenas. Ficando viúva muito cedo e agora conhecida carinhosamente como “Dona Maria do falecido Zica”, continuou tra-

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balhando para criar seus filhos e contou sempre com ajuda dos mais velhos para garantir e complementar o sustento de toda família. Família esta que ela criou com muito amor e carinho, não deixando faltar o necessário a todos os filhos. Assim, seu Zica e dona Maria, não mediram esforços para o sustento e um pouco de dignidade para os 12 filhos. No final do mês , quando saia o pagamento, seu Zica e dona Maria logo procuravam a venda de seu Lila ou a de seu Mauro, para acertar as contas do que foi comprado durante o mês. Assim era a vida, simples e amistosa. A oitava filha do casal é a professora Alba da Rosa Vieira. Natural de Imbituba, nascida em 05 janeiro de 1966. Filha de José Leopoldo da Rosa e Maria Pacheco da Rosa. Casada com Luiz Vieira, é mãe de Ulisses da Rosa Vieira, avó de Maria Cecília Rodrigues Vieira, sogra de Rubiana Miguel Rodrigues Vieira. Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Possui


PROFESSORA SEUS CONTOS E ENCANTOS

especialização em Teoria e Prática Interdisciplinar da Educação Infantil e Séries Inicias pela Faculdade de Capivari (FUCAP) e Gestão e Tutoria pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI). É Mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Possui artigos científicos publicados em periódicos e em coletâneas de produções de congresso. É Membro da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina, Seccional Imbituba desde 2016, ocupando a cadeira de Nº 14 cujo Patrono é Monteiro Lobato, escritor e editor brasileiro da Literatura Infantil. Tem 1 livro publicado “A Vovó Coruja”em 2018. Esta obra conta de forma simples e carinhosa a história dos maiores mamíferos do Oceano Atlântico que vem ter e cuidar de seus filhotes no berçário nacional da cidade de Imbituba. A autora foi feliz em ter como coadjuvante a bela coruja , que com sua sabedoria busca propagar a história local. “Essa obra fará a diferença para cada criança que tiver a oportunidade da leitura. Será o pontapé inicial para a construção da literatura com enfoque histórico-cultural na cidade de Imbituba e região”. Recebeu diploma Mérito Cultural da Federação Brasileira da Academia das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA). Comenda Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro (FEBACLA). Medalha Saber Cultural (FEBACLA). Medalha Cláudio Bersi de Souza da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC). Medalha Escritor e Jornalista Fernando Carvalho, da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC). Medalha Eli José Cesconetto,

da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC). Medalha Ana Clara Figueiredo, da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC). Recebeu indicação do Presidente da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC) Miguel Simão, o Prêmio Professor com Orgulho e O Mulher Destaque 2018. Em 2006 deu mais um passo importante na Educação ao iniciar o projeto de Ensino a Distância em Imbituba e região inicialmente com FUCAP / UNIASSELVI. A frente do Polo de Ensino de Imbituba ajudou com sua experiência, a implementação e expansão do Ensino Superior na cidade já em uma nova parceira IEP / UNIASSELVI, hoje já consolidada na região, com sua participação, fruto de seu trabalho de coordenação, encerrando seu ciclo em 2017.

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INICIATIVA NA ÁREA DE EDUCAÇÃO INFANTIL SURGIU DA BUSCA DE DUAS MÃES POR NOVA PROPOSTA AOS PEQUENOS

ATELIÊ VIVER E APRENDER COMPLETA DOIS ANOS EM IMBITUBA A reflexão sobre o futuro da humanidade passa, indiscutivelmente, por uma reflexão sobre a infância. Como garantir bases físicas, psicológicas e morais para gerar adultos bem formados, conscientes de sua responsabilidade frente a si mesmos e frente ao mundo? Foram essas reflexões que levaram as irmãs Manuela Ferreira Garcia e Estefânia Ferreira Fortunato a criar o Ateliê Viver e Aprender, iniciativa na área da educação infantil em Imbituba. O projeto tem como uma de suas missões a de promover estímulos positivos e natu-

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rais à criança, livre de travas e preconceitos, tirando o maior proveito da capacidade mental e sensível dos pequenos. Além do ensino de um currículo regular, a iniciativa existe para promover também o cultivo de conhecimentos que contribuam para a formação integral da criança: sensível, mental e moral. Com um Programa de Formação Continuada para seu corpo docente, a equipe se reúne semanalmente para estudo de temas pedagógicos e planejamento de cada semana, já que não utilizam sistema de apostilas. Recentemente foi realizada uma formação in company sobre Disciplina Positiva, um programa baseado no trabalho de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs, que tem como objetivo encorajar crianças e adolescentes a se tornarem respon-


sáveis, respeitosos, resilientes e com recursos para solucionarem problemas por toda a vida. Além disso, temas como a ludicidade na educação infantil, interações e brincadeiras como ferramentas de aprendizagem, respeito à primeira infância e o cultivo de valores para a vida são exemplos de estudos realizados com toda a equipe. Visando a formação integral na primeira infância, as tardes do Ateliê – como é carinhosamente chamado pelas crianças, pais e professores – são planejadas de forma interdisciplinar, onde, além das disciplinas de um currículo regular, é realizado também o ensino de disciplinas específicas de Educação Física, Musicalização e Momento Bilíngue com a Língua Inglesa em parceria com a Achieve Languages by Oxford University Press. Esse momento bilíngue acontece nos diversos ambientes de aprendizagem do Ateliê, inclusive na hora do lanche, assim as crianças têm a oportunidade de aprender um novo idioma com naturalidade, gosto e alegria. Para uma das diretoras, Estefânia Fortunato, é tempo de comemorar. “Completamos esses dois anos muito felizes com os resultados do Ateliê, planejando a ampliação de espaço físico e novas turmas para 2019, atendendo crianças de 1 a 6 anos. Além das salas de aula amplas e adaptadas

às necessidades da criança, também estamos trabalhando em diversos ambientes de aprendizagem, como o Salão de Acolhida, a Brinquedoteca, a Praça de Convívio, a Cozinha Experimental, além do nosso lindo Jardim Sensorial com os parques, caixa de areia, labirinto, morrinhos, horta e pomar.” A escola está com matrículas abertas e atende as famílias interessadas durante todas as tardes. “Empreender exige muitos esforços, dedicação e paciência, e os resultados vêm na proporção do esforço feito em direção à formação dos pequenos. A formação de crianças melhores para o mundo passa, necessária e indubitavelmente, pela formação de pais e profissionais capazes de ajudar esses novos seres a se tornarem seres humanos melhores”, finaliza Estefânia.

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NILCÉLIA FERREIRA BALTEZAN

VALORIZAR A COLABORAÇÃO ENRIQUECER AS DISCUSSÕES Como se preparou para estar em sala de aula? Quando o professor decide lecionar, ele automaticamente já está preparado, logo, só vai acrescentando e colecionando experiência. Foi assim que me portei em sala de aula e estou até hoje, aprendendo e transmitindo conhecimento.

Nilcélia Ferreira Baltezan Casada com Pedro da Silva Baltezan. Trabalhou na Escola Municipal Basileu José da Silva. Atualmente trabalha na Escola Belarminda de

Como foi trabalhar com os alunos da rede pública? Sempre trabalhei em escola pública na rede municipal de Imbituba, posso afirmar que não vejo diferença na qualidade de ensino. Quais as dificuldades encontradas na caminhada escolar? A desvalorização da classe.

Souza de Pires. É Pedagoga - Pós-graduada.

Como fazer as famílias nos dias de hoje participar mais das atividades escolares? A participação da família é imprescindível. Nessa fase da escolaridade, as crianças apresentam um tipo de pensamento diferenciado. A ajuda dos pais nesse processo possibilita a troca de experiência, respeito e promove a socialização entre pai, professor e aluno para avançarem em suas aprendizagens. Quais os principais desafios na educação de hoje? A falta de limites dos alunos. Ser professor é sentir-se realizado e feliz com as conquistas dos seus alunos. É sentir orgulho na construção do caráter de todos eles. Cada detalhe das aulas é sempre único e original e quando o professor prioriza esses momentos, ele percebe que não é o único informante da classe.

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Transforma em vantagens para todas as diferenças entre os alunos, sendo assim, é uma forma de valorizar a colaboração de todos e enriquecer as discussões e descobertas dos alunos.


professor é sentir-se realizado e feliz com as “ Ser conquistas dos seus alunos. É sentir orgulho na construção do caráter de todos eles ”

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NÁDIA SILVA DELFINO MARTINS

TRAJETÓRIA DE ORGULHO E SUPERAÇÃO Filha de Ari Bernardino Delfino, falecido, foi Exator Estadual de Imaruí, vereador e vice prefeito da cidade e Maria Silva Delfino, dona de casa e exímia bordadeira de vestidos de noiva, também falecida. Nádia nasceu em Londrina PR, em 15 de fevereiro de 1966, viveu grande parte de sua vida em Imaruí. Casada com Luciano Martins e mãe de Ariane, Maria Paula e Catarina. Trabalhou em Imaruí nas escolas: EEM Prefeito Pedro Bittencourt, EEB Professor José Tavares Ribeiro, EEB Eulina Heleodoro Barreto e Luiz Felix Barreto. Em Imbituba, nas escolas: EEB Henrique Lage, EEB Professor Marcilio Dias S Thiago, CEJA e EEB João Guimarães Cabral, este ultimo, no cargo de direção por 12 anos. Somando 34 anos de serviço. Sempre trabalhou em escola pública e ama-

va o que fazia. Segundo ela, era gratificante e desafiador. Dificuldades? Temos em qualquer serviço que exercemos, mas aprendemos com isso e acredito que, a superação é mais gratificante. Hoje, penso que os desafios são maiores. Acredito que a tecnologia ocupa um grande espaço na vida do educando. A vida moderna que absorve a atenção e o comprometimento de alguns pais, enfim, são tantos desafios, que afloram nesses profissionais virtudes muito especiais. Agradeço a Deus, por me permitir uma trajetória de orgulho e superação. Agradeço aos amigos que fiz ao longo de minha caminhada. À minha família por entender e apoiar. Aos alunos, os queridos alunos, que muitos tornaram – se amigos, por poder ensinar e aprender.

Nádia Silva Delfino Martins Formada em Letras, pela FESSC, em Tubarão, pós graduada em Metodologia Científica e Língua Portuguesa pela Universidade Plinio do Amaral em São Paulo. Especializada em Língua Espanhola pela Universidad Nacional de Asunción.

Nádia e familiares Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 21


DORILDE DA SILVA LOPES

EDUCAR É CONSCIENTIZAR COM RESPONSABILIDADE

Dorilde da Silva Lopes Dorilde da Silva Lopes, nasceu em Cangueri de Fora, no município de Imaruí. Conviveu com seus pais biológicos, Adilio Juvencio da Silva e Rosa Custódia da Silva, e com seus irmãos até os 5 anos de idade. Depois foi morar com seus padrinhos, João Pedro Crispim e Rosa Pereira Crispim, com os quais sempre conviveu cercada de carinho e atenção. Com sua família biológica tem um relacionamento muito bom. E com a família Crispim tem um carinho especial, pois foi no seio desta família que recebeu todo suporte para seguir seu caminho e alcançar os objetivos pessoais e profissionais. É casada com Estevão Carlos Lopes, seu companheiro de todas as horas, tendo quatro filhos: Carlos André, Rodrigo, Ana Claudia e Estevão, todos já casados, sendo agraciada com oito netos.

Em quais as escolas que trabalhou? Em 1976, iniciei a profissão de professora na E.E.B. João Guimarães Cabral, admitida em caráter temporário, depois trabalhei em várias outras escolas: E.E.B. Profª Gracinda Augusta Machado (Nova Brasília), E.E.B. Profª Julieta Pavan Simões (Alto Arroio), Escola Municipal Etelvina de Souza Pereira (Vila Santo Antônio), Escola Especial Girassol (APAE de Imbituba). Em 1981, através de concurso público fui nomeada efetiva na E.E.B. Isidoro Silva no município de Anita Garibaldi/SC. Sendo transferida no mesmo ano para a E.E.B. André Antonio de Souza (Roça Grande), onde permaneci até me aposentar. Qual sua formação e como se preparou para estar em sala de aula? Fiz o magistério, que na época era o necessário para lecionar, mas também participei de vários congressos e cursos profissionalizantes para aprofundar ainda mais meus conhecimentos e colocar em prática tudo que aprendiam em prol dos educandos. Como foi trabalhar na rede pública de ensino? Sempre trabalhei na rede pública, confesso que não foi nada fácil na caminhada escolar. A falta de padrões mínimos de qualidade, como escassez de material didático ou até mesmo a infraestrutura da sala de aula, dificultaram ainda mais o alcance de um ensino de qualidade. Outro fator agravante era os alunos avançarem muito nas séries não sabendo ler e escrever corretamente, pois houve casos em que na 4ª série tive o prazer de alfabetizar alguns alunos que vivenciavam dificuldade. Um trabalho de identificação desses casos é fundamental para trata-los pontualmente. A falta de alguns

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materiais escolares e didáticos nunca foram empecilhos que dificultassem minhas aulas, pois muitas vezes com meu próprio dinheiro comprava os materiais faltantes e confeccionava com os alunos nossos próprios materiais didáticos, tornando ainda mais prazeroso a relação do professor com os alunos. Apesar disso, lecionar para os alunos de 1ª a 4ª série foi para mim muito gratificante, pois o carinho recebido por eles me dava ânimo para almejar uma belo caminho profissional. Quais as dificuldades encontradas na caminhada escolar? Foram vários obstáculos, um deles foi ter que deixar meus filhos pequenos com meu marido e ir para outra cidade lecionar, vindo apenas uma vez por mês para visita-los. Também naquela época dependia de transporte público, haviam poucos, e muitas vezes não iam até a escola, fazendo com que eu caminhasse alguns quilômetros em dias chuvosos e frio para chegar até a escola. Em algumas escolas, além de atuar como professora, servia também a merenda para os alunos, devido à falta de profissional para desempenhar este serviço, algumas mães me auxiliavam fazendo a merenda. Havia também classes multisseriadas, nas localidades rurais, onde dava aulas coletivas para alunos de diversas séries, com diversos alunos com níveis de aprendizagem diferentes. Como fazer nos dias de hoje com que a família participe mais das atividades escolares? Acredito que nos dias atuais as famílias estão mais presentes na vida escolar do educando. É muito importante a escola estar ligada com a família elaborando eventos como “Semana da


Família na Escola” com palestras, feira de livros, fazendo com que os pais integrem no ambiente escolar, conhecendo os professores e outros pais e entenderem aspectos importantes da rotina dos filhos. Incentivar atividades coletivas para casa, onde os professores repassem uma tarefa complexa que os alunos necessitem da ajuda dos pais ou algo que requeira a criatividade de todos do âmbito familiar. Agendar reuniões periódicas com datas fixas, para os pais poderem se programar, e desenvolver uma roda de conversas para troca de experiências, verificando as necessidades da escola e dos alunos, beneficiando cada vez mais o aprendizado de seus filhos, pois a presença dos pais sempre será indispensável. Quais os principais desafios na educação escolar hoje? Apesar de a tecnologia ter contribuído para o avanço de muitos fatores, penso também que com o uso frequente dela, como uso da internet ou até mesmo da calculadora, muitos alunos tornam-se dependentes destes meios nas realizações de atividades escolares. Além das fontes de pesquisas não confiáveis, o uso constante da tecnologia, como o celular, cria no aluno uma total distração em um universo cheio de atrativos, que vai totalmente contra ao fato que é preciso focar para conseguir a concentração necessária para assimilar um novo aprendizado, ou até em muitos casos dificulta na capacidade de interação social e escolar. É claro que a tecnologia deve fazer parte também do ambiente escolar, pois o aluno quando ingressar no ambiente de trabalho terá que fazer o uso dela em muitas situações, para no futuro não se tornar um “analfabeto digital”. No entanto, deve-se saber quando fazer o uso correto das tecnologias no ambiente escolar. Quais livros você gostou de ler? Gosto muito de ler, diria até que sou “viciada” em livros, mas se tivesse que escolher dentre tantos, me emocionei muito com O Caçador de Pipas (KhaledHosseini), O Meu Pé de Laranja

Lima (José Mauro de Vasconcelos), Os Miseráveis (Victor Hugo), Nunca Desista de Seus Sonhos (Augusto Cury), Pais Brilhantes, Professores Fascinantes (Augusto Cury). Adoro os livros de Nicholas Sparks, Sidney Sheldon, Paula Pimenta, e as histórias infantis do nosso memorável Monteiro Lobato. Uma mensagem para engrandecimento educacional. O educador cria hábitos, estimula atitudes, desenvolve aptidões, conduz. É o guia hábil e gentil, ensinando sempre pela palavra e pelo exemplo, não se cansando nunca do ministério que abraça, pois educar é libertar com responsabilidade e consciência de atitudes em relação ao educando, a si mesmo, ao próximo e a humanidade. Gostaria de terminar com a seguinte frase de Monteiro Lobato: “Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 23


CILÉSIA NASCIMENTO INÁCIO

35 ANOS DEDICADOS À EDUCAÇÃO

Cilésia Nascimento Inácio Nasceu em Imbituba, no ano de 1935. Casada com Annibal Manoel Inácio, mãe de Norton e Newton e avó de Yoli, Breno e Melina.

O diploma de Professor Normalista foi em 1968, pelo Colégio Normal Annes Gualberto. Faz parte da primeira turma de professores normalistas de Imbituba que em 2018 completa 50 anos de formação. É formada em Artes Plásticas pela UDESC, em 1977. O início da carreira profissional foi 1959, no Grupo Escolar João Guimarães Cabral, de Vila Nova. Durante os anos em que esteve em sala de aula realizou vários cursos de aperfeiçoamento e especialização. Passou por várias escolas e lecionou na Faculdade da Melhor Idade. Também trabalhou no Departamento de Ensino da Secretaria de Educação, além de Membro Vitalício da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina desde 2016, ocupando a cadeira de número 19. A professora Cilésia é uma entusiasta por natureza, apaixonada por ensinar e aprender com a educação. Em sua passagem pela rede pública de ensino conviveu com crianças do pré, adolescentes, jovens e adultos. Ensinou e aprendeu com eles. “Foi uma época inesquecível. Tive algumas dificuldades, mas a recompensa era muito maior. O sorriso, abraço carinhoso, o brilho no olhar deles, me incentivava a seguir e enfrentar qualquer dificuldade. Nós professores, somos um pouco pais. É assim que me sinto. Um pouco mãe de meus alunos. Mesmo hoje, quando os encontro, sinto orgulho e emoção de vê-los crescidos e realizados em suas profissões”, conta a emocionada professora. “Obrigada pela amizade sadia que construímos juntos, alunos, colegas de profissão, diretores, secretários, turma da cozinha e demais profissionais de todos os estabelecimentos que com carinho e respeito fui acolhida” Desafios da educação? A finalidade é educar. Nós professores devemos procurar novas verdades e amplia-las, a fim que de o estudo não se mecanize. Precisamos de mais espaço, laboratórios, novos projetos em sala de aula para estimular a concentração de nossos alunos. Oficinas educativas associadas às disciplinas, aulas técnicas, lúdicas, discursivas, teóricas e práticas. O aluno aprende

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discutindo, quanto mais diálogo, mais dúvidas serão esclarecidas. Procure conhecer melhor seu aluno, assim você terá um amigo. Faça da sala de aula uma recreação disciplinada e educativa. Sabemos que não somos valorizados como gostaríamos, mas o que fazer? Deixar escorrer pelos dedos nosso juramento? A educação não está e nem deve ficar no meio deste jogo. Estimule a concentração do aluno, valorize, desperte nele a curiosidade. Use sua voz de professor não para reprimi-lo, mas para elogia-lo. Abrace a Educação. Cada educando deve assumir sua responsabilidade. Vamos nos unir e resgatar o civismo nas escolas. Como fazer a família participar? A professora acredita que as atividades artísticas dentro de sala de aula são muito importantes para incluir a família em todo o processo educativo. Através de histórias em quadrinhos criadas pelos próprios alunos, fantoches, composições plásticas, concurso de poesias, exposições de trabalhos, os pais e familiares precisam ser convidados para ir até a escola apreciar os trabalhos desenvolvidos pelos filhos. Também precisam estar presentes e atentos aos filhos. Precisam estar unidos com a escola e os professores. A educação é um trabalho de união entre escola e família. “A criança é espontânea, ela observa o mundo, vive experiências. A Arte desenvolve a educação dos sentimentos”. Mensagem final- Só a educação nos dá a oportunidade de escrever uma página nova, cheia de conhecimentos, qualidades, caráter, liberdade democrática e um horizonte de moralidades que valorizam o ser humano. Olhe para frente. Agradeço a Deus pela oportunidade de poder falar sobre minha experiência profissional e o privilégio de expressar o que penso e sinto. Obrigada meus verdadeiros sacerdócios da Educação que me conduziram a esta linda profissão, a qual às vezes ainda exercito. Caro jovem estudante, leia muito. A leitura traz valiosas informações, exercita o cérebro, motiva a imaginação, desenvolve a criatividade.


desperta no ser humano aqueles “ Educação elementos positivos que estão dormentes, como a verdade, justiça, amor, benevolência, solidariedade e fé

Currículo da professora Manuel Philippi, Vila Nova, - 4ª Série da Escola Reunida Prof. Frei município de Laguna, em 1950. a pela E.E.M Eng Annes - 1º Diploma de Professor Normalist Gualberto, 1968. rão, 1973-1974. - Pedagogia (incompleto) FESSC. Tuba rtes Plásticas, UDESC.77. - Educação Artística- Licenciatura-A Cursos Complementares ação Infanto Juvenil da - Problemas Psicopedagógicos da Educ Prefeitura - Tubarão - 1973. e - Belo Horizonte - Projeto Rondon - Educação para Saúd - 1975 - Prof. Regente - Reconhecimento - Programa - MG - Contribuinte do Futuro - Paraná - 1978 - SE Florianópolis - 1978 - Pré Escolar - Atividades Artísticas ador - Bahia - 1981 - Seminário de Pedagogia ENEP - Salv - Ensino de Música - SE. Tubarão - 1983 - Tubarão - 1987 - Agente de Saúde Escolar - FESSC Interescolar e Movimentos - Seminário Internacional Educação Sociais - 1997 - Açores - 1998 - A Descoberta das Raízes - Portugal o - UFSC - 1999 - 1º Congresso Nacional Festa do Divin 2001 UFSC - Raízes Açorianas no Brasil - Portugal - Açores - 2001 - Perspectivas Históricas dos Açores ianas no Brasil - UFSC 2003 - Congresso Internacional - Raízes Açor as Folclóricas, Coreografias, - Estudos Açorianos “20 Anos”; Danç UFSC - 2005 Letras e Música de - todas as Ilhas - 2006 UL UNIS al - Gerontologia Educacion - 2009 UFSC - Colóquio “260” Herança Açoriana

Minhas mãos não estão marcadas na calçada da Fama, mas deixarão marcas no alicerce da Educação

(Profa Cilésia)

Escolas onde trabalhou - Grupo Escolar - João Guimarães Cabr

- Escola Básica - 1973 -1974

al - Vila Nova - 1959 - 1960

- Escola Professor André Antônio de Souza - Roca Grande - 1961 - 1962 - Escola Isolada de Ribanceira - 1963 -1970 - Grupo Escolar Engenheiro Álvaro Catã o- 1971 - 1972 - Colégio Normal Engenheiro Annes Gualberto - 1972 - 1974/1980 - 1989/1995 - Escola Básica Professor Marcílio Dias São Tiago - Mirim - 1981 - Grupo Escolar Henrique Lage - 1971 -1973 - Secretaria de Educação - Florianóp olis - 1974 - 1978 - Centro Integrado Profissionalizante - Laguna - 1979 - COOPEIMB - Imbituba - 1999 - UNIMELHOR - Faculdade da Melhor Idade - 2006 - 2008 Outras Experiências - Departamento de Ensino da Secretari a de Educação Florianópolis - 1974 - 1978

- Assessora Técnica na coordenação de cursos para professores, secretários, coordenadores da Educ ação. - Departamento Social - Lions Club - Vila Nova - décadas de 80 a 90 - Membro do Conselho Deliberativo do NEA - UFSC, desde 1995 - Pesquisadora Titular do Museu Histó rico de São Francisco do Sul, conforme ofício convite nº 192/ 2017, para representá-lo no Conselho Deliberativo do NEA - UFSC - Membro Vitalício da ALBSC/ Imbituba , desde 2016, ocupando a cadeira de número 19, cujo patrono Cruz e Souza.

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GIANE HELENA DE BRUM

RESGATAR A MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO

Giane Helena de Brum A professora Giane Helena de Brum se dedica a educação há 32 anos. Nasceu em uma família de pais professores. Herança profissional passada para ela e mais três irmãos. Os mais de 30 anos de experiência, são dedicados a escola Henrique Lage, onde ela também estudou antes de ser estagiária,

Desafios da educação Com mais de três décadas de experiência, a professora acredita que hoje em dia, educar está mais complicado do que antigamente. “Para mim, a educação está em queda, por muitas vezes, culpa dos pais. Eles não estão preocupados com a qualidade da educação, mas infelizmente, muitos procuram a escola para brigar com os professores por causa de notas, ou porque o professor foi mais rígido com o aluno”, disse. A professora enfatiza ainda que faltam limites. “A educação virou um comércio. Uma moeda de troca entre pais e filhos. Na minha época a gente estudava, obedecia aos pais porque tinha que obedecer e não porque iriamos ganhar algo em troca”. Resgate da memória Preocupada com a preservação da memória de Imbituba e de seus pensadores, a professora criou na escola uma galeria com os antigos diretores do local. Também pretende montar um museu. “Para isso, estou juntando objetos antigos de pessoas que passaram

professora e diretora. “Eu sempre sonhei em ser diretora do Henrique Lage para transformar a escola. Eu vivo e me dedico 24 horas por dia à escola. Os pais podem me ligar na hora que quiserem. Eu sou o Henrique Lage em tempo integral”. A professora foi eleita para a direção da escola em 2015, com 95 por cento de aprovação da comunidade, escola e professores.

Inauguracao da escola Henrique Lage

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Giane ao lado do busto do Henrique Lages

pela escola. Tudo é bem vindo. Queremos montar um museu para resgatar a memória dos anos vividos pela escola”. Outro projeto criado pela professora é a Casinha de Leitura. Exemplo A professora Giane fez questão de frisar o quanto foi importante ter convivido com edu-


EDUCAÇÃO TRANSFORMA. SOMOS “ A EXTENSÃO DA FAMÍLIA. O PROFESSOR É AQUELE QUE GUIA E EDUCA TODAS AS FUTURAS PROFISSÕES, POR ISSO TEMOS UMA GRANDE RESPONSABILIDADE

cadores que marcaram a vida dela. Uma dessas pessoas é a professora Nadir Maria Machado Miguel. “Ela sempre foi um exemplo pra mim. Foi minha diretora, depois minha chefe, minha colega de trabalho. Sempre me espelhei nela. Para mim, é um privilegio ser colega de profissão de uma pessoa como ela”. Fazer diferença A escola precisa ser um local agradável para o aluno e o professor. A professora acredita que é preciso que ambos se sintam felizes na escola. E quanto mais tempo o aluno passar dentro da escola, melhor. “Eu tenho intenção de fazer várias coisas na escola para que os alunos fiquem ali sempre. Quero fazer uma pista de skate, por exemplo, para que eles possam praticar o esporte ali dentro. Eu quero que eles fiquem na escola o maior tempo possível. Eu

trabalho em favor da escola, sempre. E da educação”. O Henrique Lage tem atualmente 789 alunos. Mas a intenção é que este número aumente quando a escola passe a oferecer também as séries do Segundo Grau. Mensagem final Amar o que faz acima de tudo. Amar a educação. Para a professora, hoje em dia, algumas pessoas ingressam na profissão sem ter vocação. O que causa preocupação. “É preciso por na cabeça que estamos formando caráter, estamos formando pessoas, somos exemplo, dentro e fora da sala de aula. Temos que ter postura. Todas as profissões passam pelas nossas mãos. Nós somos a extensão da casa. Eu sempre digo isso, se não tem vocação não vem. Seja professor com vocação e venha para ajudar. Acrescente”.

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ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES DE IMBITUBA

HÁ 15 ANOS ATUA NO TRANSPORTE DE ESTUDANTES

ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES DE IMBITUBA - AEUNI Hoje o serviço prevê transporte de Imbituba para Capivari de Baixo, Tubarão e Garopaba, para as entidades estudantis

Fundada oficialmente em 01 de janeiro de 2003 pelo então presidente(a) da época Sra. Ana Carolina Speck Riberio, a Associação dos Estudantes Universitários de Imbituba – AEUNI teve como ideal, transportar os alunos para Universidade. No ano seguinte começou a transportar alunos de cursos técnicos. Já no ano de 2018 com a atualização do estatuto, se confirmou então, não somente de curso técnico e universitários e também não mais só para cidade de Tubarão, passou a ter por finalidade intermediar a contratação de transporte intermunicipal para deslocamento dos associados para fora do município de Imbituba e estabelecer convênios afim de buscar auxilio no transporte intermunicipal de ida e volta, diariamente, no período letivo para os estudantes técnicos, universitários ou que faça pelo menos um semestre, tendo também a realização de eventos desportivos e festivos cujo objetivo será sempre a obtenção de renda para a Associação. Ainda no ano de 2018, modificou o nome para Associação dos Estudantes de Imbituba – AEUNI, assim tem a generalização de todos os estudantes e não mais só universitário. Hoje o nosso serviço prevê atender o transporte de Imbituba para Capivari de Baixo, Tubarão e Garopaba, para as entidades

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estudantis: Fucap, Senac, Senai, Cedup, Unisul, Senai, Senac, Unopar, cursinhos de no mínimo um semestre e etc, com atendimento somente no período noturno. A associação dos Estudantes de Imbituba, denominada também pela sigla AEUNI, pessoa jurídica de direito privado e com prazo de duração indeterminado é uma associação sem fins lucrativos, políticos e/ou religiosos. Com sua sede localizada na Rua Nereu Ramos, Nº719, Galeria JAC 2º Andar, SALA 221, Centro, Imbituba, SC. Tendo hoje como presidente Luciano Martins acadêmico de Direito na Unisul, vice-presidente Pedro Bryan de Freitas, acadêmico de Diretor na Unisul, 1º Tesoureiro, Kevellin Marques Silveira, acadêmico de Direito na Unisul, 2º Tesoureira, Maria de Fatima D. Pacheco, acadêmica de Educação Física Unisul, 1ª Secretária Fabiana Rosa Tavares, acadêmica de Educação Física na Unisul, 2º Secretário Jardel Costa Martins acadêmica de Engenharia Elétrica na Unisul, tendo como conselho Fiscal Amanda Rosa acadêmica de Enfermagem na Unisul, Gregório Antônio Viera Fernandes acadêmica de Direito FUCAP, Eduarda Flor Tomaz acadêmica de Técnico em Administração CEDUP e Vinicius Silveira acadêmico de Fisioterapia na Unisul.


DIRETORIA GESTÃO 2018/2019

Luciano Martins Presidente “Direito Unisul”

Pedro Bryan Vice-Presidente “Direito Unisul”

Kevellin 1º Tesoureiro “Direito Unisul”

Mª de Fatima 2ª Tesoureira “Ed. Física Unisul”

Fabiana 1ª Secretária “Ed. Física Unisul”

Jardel 2ª Secretária “Engenharia Unisul”

CONSELHO FISCAL

Amanda Conselho Fiscal “Enfermagem Unisul”

Gregório Conselho Fiscal “Direito Fucap”

Eduarda Conselho Fiscal “Tec. ADM Cedup”

Vinicius S. Conselho Fiscal “Fisioterapia Unisul” Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 31


JOELMA DA SILVA GABRIEL

É NECESSÁRIO ESTABELECER PARCERIAS COM AS FAMÍLIAS

Joelma da Silva Gabriel Filha de Joel Natalio Silva e Maria Carvalho da Silva. Nascida em Imbituba em 19 de julho de 1970. Sua formação no magistério, foi no Colégio Annes Gualberto. Cursou Pedagogia das Disciplinas Didáticas e Pedagogia Anos Finais na UNISUL em Tubarão. Pós graduada pela FUCAP, iniciou sua carreira na Escola Municipal “Cônego César Rossi” (Já extinta - Morro do Mirim - 1988 à 1998) e seguiu

No início da minha carreira (1988), assim como de muitas professoras daquela época, era necessária indicação por parte de alguém importante. Na época, minha mãe costurava para ajudar nas despesas da casa, e a família da ex-vereadora Léa de O. Lopes, eram clientes, e nesse ano o Engº Jerônimo Lopes era o prefeito. Por intermédio deles consegui minha primeira oportunidade como Professora. Mais tarde, já formada, prestei concurso publico, em 1995, passando como 1ª colocada para 20 horas semanais. E desde então já se passaram 30 anos de exclusivo trabalho na rede publica municipal. Quanto as dificuldades encontradas na carreira, no início não haviam muitas, pois tudo era muito simples. A tecnologia da época era o mimiógrafo e o retro-projetor. Os pais também eram mais participativos e valorizavam mais os professores. Depois os anos foram passando e então as dificuldades para acompanhar o progresso da sociedade ficaram muito visíveis. E comecei a sentir a falta da valorização do professor. O que não

trabalhando: Escola Municipal “Ugero Pitigliani” (Boa Vista 1999); Escola Municipal “João Pedro Tavares”(Já extinta - Porto da Vila - 2000 à 2012); Em 2013 foi supervisora do SINE, na SEDESTH; Escola Municipal “Profª Belarminda de Souza Pires”(Campestre, Gestora de 2014 à 2016); Escola Municipal “Terezinha Pinho de Souza” (Arroio - 2018); Escola Básica Municipal “Basileu José de Souza” (Campo da Aviação - 2017 e 2018) 32 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018

é muito diferente da atualidade e iniciou-se também um distanciamento da família com a escola. Nos dias atuais é necessário estabelecer parcerias com as famílias, valorizar tudo aquilo que nossos pequenos fazem em sala de aula. Fazer a família participar da rotina. Tenho usado uma estratégia bem lúdica, através da criação de mascotes (bonecos de pano) que visitam as famílias, onde os pais (1º ano) precisam registrar, ou ajudar seu filho nas atividades da família com o mascote. Tem boa aceitação e sortido bastante efeito. Quanto a participação em greves e manifestações que participei. E tenho muito orgulho em dizer que muito das poucas conquistas que obtivemos em nossa caminhada, foi com nossos atos de protestos. Livros: As cartas de Paulo, Bíblia. O monge e o executivo, James C Hunter Quem Ama Educa, Içami Tiba Alfabetização: A questão de métodos, Magda Soares Projeto Cavalo de Tróia, J J Benitez (9 vol.)


Mensagem: Em tempos tão difíceis para a sociedade, ainda vislumbramos na Educação o fator de transformação e mudanças. Mas é necessário transpor este muro que ergue-se entre o discurso e a prática. É preciso que de fato nossa nação, lê-se governantes, nos valorizem e nos concedam condições práticas, para que possamos continuar contribuindo para com a sociedade. Assumir meias-culpas, para concretizar a Educação que tanto sonhamos para o nosso país. Não poderia deixar de registrar que vim de uma família muito humilde, pobre mesmo, mas meus pais sempre fizeram o possível para que hoje eu estivesse com minha carreira solidificada. Portanto, a família precisa assumir seu papel na educação dos filhos. A escola, “professores”, não podem cumprir deveres que são da família.

Instruí-vos, porque teremos necessidade de toda “nossa inteligência. Agitai-vos, porque teremos necessidade de todo nosso entusiasmo. Organizai-vos, porque teremos necessidade de toda nossa força

Joelma da Silva Gabriel Professora

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NADIR MARIA MACHADO MIGUEL

COM PERSEVERANÇA E SABEDORIA SE CONSTRÓI O CAMINHO

Nadir Maria Machado Miguel Filha de José Manoel Machado e Maria Victar de Oliveira, nasceu em Imbituba. É casada com Aurino Ceciliano Miguel. Mãe de Edson Machado Miguel e Orlando Machado Miguel. Trabalhou em escolas da Rede Pública Municipal e da Rede Pública Estadual. Formada em Pedagogia – Administração Escolar e Licenciatura de 1º e 2º graus. Pós-Graduação em Psicologia Educacional. Passou por vários lugares diferentes.

Quais escolas que trabalhou? Em 19 de agosto de 1947, com 16 anos de idade, ingressou no quadro de Professores da Prefeitura Municipal de Laguna. Escola Mista Municipal de Guaiúba onde permaneceu até dia 30 de junho de 1958. Nas demais escolas, sempre nomeada através de Concurso Público: Escola Reunidas “Nelia Ribeiro de Almeida”, de Salto Veloso, município de Videira. Grupo Escolar “Antônio João” de Içara, município de Criciúma. Grupo Escolar “João Guimarães Cabral”, de Vila Nova, município de Imbituba. Em 27 de janeiro de 1964, nomeada através de Concurso de Títulos e Provas, Secretaria de Estado da Educação, como Diretora de Grupo Escolar – Grupo Escolar “José Rodrigues Lopes”, de Garopaba. Em 22/09/1964 – Removida para o Grupo Escolar “Engº Álvaro Catão”, de Imbituba. Em 22/10/1965, removida para o Grupo Escolar “Henrique Lage”, de Imbituba. Em 1965, além de Diretora do Grupo Escolar “Henrique Lage” passou a exercer também a função de Auxiliar de Inspeção Escolar, no município de Imbituba de 09/10/1969 a 30/10/1970. Lecionei Língua Portuguesa para 6ª, 7ª e 8ª séries do Curso Gi-

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nasial e Português para as 1ª, 2ª e 3ª séries do Curso Normal “Engº Annes Gualberto”, de Imbituba. Como foi trabalhar com alunos na rede pública? Trabalhar com alunos da rede pública foi vivenciar a realidade de cada momento. Uma diversidade, um mundo que se procura conhecer. Uma das coisas mais importantes, na relação social, é o cumprimento das ações. Essa é talvez a única e decisiva exigência que devemos fazer a nós mesmos e a que os outros devem esperar de nós, profissionais. Somos responsáveis pela clientela escolar. Procurei agir com segurança, orientações, exigências, mas também com muito respeito, amizade e entusiasmo. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida e pavimenta a estrada dos bons resultados. Tudo ocorreu normalmente, sem grandes problemas de ordem disciplinar e de aprendizagem. “Para cada situação uma solução”. Nós é que buscamos o nosso próprio sucesso - na família, na escola, na sociedade. Quais as dificuldades encontradas na


escola para familiares “ A abertura daé aspecto central numa comunidade de aprendizagem ” caminhada escolar? Quando em nossa caminhada nos deparamos com novos ambientes, com novas pessoas, com um novo trabalho, enfim, com qualquer nova atividade ou situação, podemos ter a sensação inicial de insegurança, de dificuldade. Uma das dificuldades que marcou minha caminhada foi quando assumi o cargo de professora da rede pública municipal de Laguna. Uma escola com 40 ou 50 alunos – 1ª , 2ª e 3ª séries, com idades diferentes em uma única sala cedida pela comunidade. Faltava tudo: espaço físico inadequado, carteiras para oito alunos, em cada uma delas. Inexistência de meios de transportes: percurso feito a pé, seis quilômetros de ida para a escola e vice-versa. Uma visão da realidade. Sente-se a sensação de que tudo estava perdido. Mas isso não aconteceu. Como fazer as famílias de hoje participarem mais das atividades escolares? A abertura da escola para familiares é aspecto central numa comunidade de aprendizagem. Dentro do atual contexto, escola e família estão passando por um processo de redefinição de hábitos e costumes, cabendo a elas necessidade de novas adaptações e trabalho conjunto. Nessa perspectiva, a comunidade escolar reflete uma concepção de gestão e práticas pedagógicas, dialógicas, em que, a participação de familiares ocorra tanto na interação com objetivos da escola e também para conhecerem o crescimento educacional e social de seus filhos. Seria um meio de evitar reclamações. Conhecer a realidade do dia-a-dia, encontros periódicos com os professores, gestor da escola e outros segmentos da educação, da sociedade. O envio de mensagens da escola aos pais e responsáveis incenti-

vando-os a apoiarem a vida escolar, com sua presença e através do diálogo. Quais os principais desafios na educação escolar, hoje? Os principais desafios na educação não se restringem ao resultado das avaliações oficiais. Abarcam um leque de questões que começa pela gestão participativa e qualificação dos profissionais de cada escola e abre-se para condições sócio econômicas e culturais. A tecnologia é outro desafio a ser concretizado na escola, com acessos agradáveis, com ferramentas de qualidade, com acessos rápidos e com profissionais que propiciem um desenvolvimento tecnológico integrado, tornando os alunos competentes para o mercado de trabalho e a vida. Hoje os professores convivem com alunos que acessam pela televisão, pelo computador, pelo telefone, por livros, bases de informação abertas, tornando-se, impossível o domínio de todas elas. Os alunos trazem também a vivência do cotidiano é implacável uma só pessoa acessar todo o conjunto de saberes transmitidos pela tradição e pelos meios de comunicação da atualidade. Um dos principais desafios é repensar a organização da escola, como um espaço de cultura coletiva, tornando-a numa identidade local que promova as necessidades da comunidade a que ela pertence. Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 35


SUPERGÁSBRAS

ALTO GRAU DE PUREZA GERA UMA OPÇÃO LIMPA DE ENERGIA

Supergásbras de Imbituba Av. Marieta Konder Bornhausen nº 3238, Ribanceira, em Imbituba/SC (ao lado do Caic). Contatos: 48 3255-3937 e 48 99901-1525 (whats).

A Supergásbras de Imbituba começou no ramo em 1989 com a marca Minasgás, na época em que o gás era tabelado a empresa era situada na Vila Nova Alvorada. O proprietário Hailor Pacheco Luiz juntamente com sua esposa Maria Rosangela deram inicio a uma empresa que vem sendo parceira todos esses anos e trazendo o melhor a seus clientes. O grupo SHV comprou as companhias Supergásbras e Minasgás e juntou as duas em 2011 deixando a razão social Supergásbras. Temos 29 anos de parceria na cidade de Imbituba e região. Atualmente atendemos 11 municípios na região Sul e contamos com 20 mil clientes. O Gás LP é um produto natural do refino do petróleo, com alto grau de pureza e baixa

Proprietários Hailor, sua esposa Rosangela e funcionários 36 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018

emissão de carbono, o que torna o produto uma opção limpa de energia. A comercialização desse produto é feita em uma grande variedade de recipientes, com diferentes tamanhos, formatos e utilizações. Para uso doméstico, em especial cocção de alimentos e aquecimento de água, o mais utilizado é o botijão de 13 kg. Os cilindros de 45kg são utilizados em residências com maior consumo, bem como estabelecimentos comerciais. Já o cilindro de 20kg foi feito especificamente para mover empilhadeiras, e é o único que pode ser mantido deitado. Os botijões e cilindros da Supergásbras são feitos de chapa de aço e possuem a marca em alto relevo no corpo. O controle de qualidade é regido por normas da ABNT (Associação


Brasileira de Normas Técnicas), INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e ANP (Agência Nacional do Petróleo). A requalificação dos vasilhames é feita periodicamente através da Qualival, empresa que também faz parte da SHV Energy. Hoje o depósito é situado na Avenida Marieta Konder Bornhausen nº 3238, Ribanceira, em Imbituba –SC ao lado do Caic. Os números para entrar em contato com a empresa (048) 3255-3937 e o whats (048) 999011525.

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EDUCAÇÃO E QUALIDADE

PALAVRAS-CHAVES QUANDO SE TRATA DAS NECESSIDADES

Tânia Bittencourt Mota Alves Natural de Imbituba, nascida em 16 de Junho de 1973. filha de João Mota e de Ilezi Bittencourt Mota. Casada com o professor Manoel Garcia Alves, tem 02 filhas: Ana Karoline B Alves, 23 anos, formada em Medicina e Lara B. Alves, 17 anos, estudante do Terceirão. Aos 07 anos, iniciou o ensino fundamental na Escola de Educação Básica Engº Álvaro Catão, em Vila Nova Alvorada e o magistério na Escola de Ensino Médio Engº Annes Gualberto. Formou-se em 14 de outubro de 2000, em Licenciatura Plena em Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e é Especialista em Metodologia do Ensino pela FUCAP.

Em 1993, iniciou sua carreira profissional como professora de séries iniciais na Escola Reunida Ugero Pittigliani, na Boa Vista. No ano seguinte começou a trabalhar na Escola Básica Municipal José Vanderlei Mayer, em Vila Alvorada. Neste mesmo período foi professora de Ciências Naturais do EJA, Educação de Jovens e Adultos. Em 1998, foi convidada para exercer o cargo de Gerente Administrativa do Centro Comunitário Pe. Itamar Luiz da Costa, ficando até 2005. Neste mesmo ano lecionou a disciplina de Ciências, para as turmas de 5ª a 8ª série na Escola Básica Municipal Pe. Itamar Luiz da Costa, quando foi convidada à trabalhar com projetos e programas do Governo Federal na Secretaria Municipal de Educação, contribuindo para algumas conquistas na educação municipal de Imbituba. No ano de 2009, foi formadora do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II, com formação continuada para os professores de Matemática da Rede Municipal de Ensino. Participou como conselheira nos seguintes conselhos: Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB e de Conselhos Escolares, atualmente exerce o cargo de Gerente de Gestão, Orçamento e Finanças na Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes. Em 2016, ocupante da cadeira número 13, assumiu o compromisso de fazer parte da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina - ALBSC Seccional de Imbituba. A frase de Confúcio é inspiração na minha vida profissional. “Escolha um trabalho que você ame e não terá de trabalhar um único dia de sua vida.” Educação e qualidade são teclas que batem juntas quando se trata das necessidades do Brasil. E a prioridade nesse campo é, sem dúvida, a Educação Infantil, fase fundamental

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para o desenvolvimento da criança e o Ensino Fundamental, é na escola pública que a maioria dos brasileiros tem acesso. É necessário garantir a qualificação e valorização dos professores, melhorar a infraestrutura do ambiente escolar, usar as novas tecnologias durante as aulas e zelar pela segurança no ambiente escolar. Aproximar a escola do universo dos alunos seria o maior desafio. O aluno deve ser ao mesmo tempo sujeito e objeto da ação de seu desenvolvimento. Por isso, a importância de projetos extracurriculares, uma educação integral com um currículo integrado, uma gestão verdadeiramente democrática, com a participação efetiva dos pais e da comunidade, é preciso ainda reinventar o ambiente escolar, devendo ser um espaço para aprofundar os conhecimentos e também para debater e discutir ideias e lançar novos desafios para o futuro. Entre muitas obras literárias já lidas, o livro O Pequeno Príncipe, escrito pelo autor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry é um clássico que atravessa e encanta gerações, este livro, embora considerado infantil pela simplicidade de sua narrativa, traz reflexões profundas, o autor consegue transmitir importantes ensinamentos acerca de questões como o sentido da vida, o amor, a amizade, a solidão e a perda.


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FKP - SOLUÇÕES EM LOGÍSTICA

O SOL ESTÁ AÍ PARA TODOS A SOMBRA QUE É PARA POUCOS Qualidade total no transporte rodoviário. A FKP é uma empresa que presa pela qualidade e segurança do serviço prestado. Mantem vivo o conceito de proximidade com clientes, funcionários e empresários de todos os seguimentos. A frota é composta por veículos novos, mão de obra selecionada e especializada.

FKP Soluções em Logística R. Manoel Florentino Machado, 1449, Sala 104 Imbituba/SC Contatos pelo telefone 48 99114-1480

Um longo caminho - A história da empresa começou há muitos anos, há duas gerações, com os avós dos atuais proprietários, no Rio Grande do Sul, na área de alimentos, abate de aves e transporte de ração. Um trabalho que sempre envolveu a família. Um projeto sonhado, idealizado e vivenciado há muito tempo. Hoje a empresa está associada ao grupo de transportes há quase vinte anos. A atividade envolve várias áreas, no Brasil e em outros países da Europa e da Ásia. Imbituba - A FKP se dedica a realizar um excelente trabalho de transporte e soluções em logística. Possui caminhões novos e de diversos portes. De acordo com o gerente geral da em-

Família Korek 40 < FOCO LIVRE, Novembro, 2018

Valeria, Vicenzo, Andrieli e André Del Vecchio presa, Andre Del Vecchio, desta maneira se evita o desperdício, já que os produtos precisam ser transportados por equipamentos novos e de qualidade. “Os granéis precisam ser bem condicionados, por isso, temos equipamentos de alta qualidade e nossos motoristas são especializados para o transporte deste tipo de produto. Trabalhamos com linhas externas também. A frota terrestre influencia tanto na chegada, quanto na saída. Temos linhas que trazem mercadorias de outros estados, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo. Por isso, o nosso foco é sempre a qualidade e a inovação”. Evolução do transporte - Com tanto tempo no mercado, a FKP faz questão de manter os equipamentos novos, regulares e seguros, tanto para os funcionários, quanto para o transporte nas rodovias. A ideia da empresa nunca foi suprir um caminhão velho, mas sim, colocar qualidade em um transporte que já existe. Este


Qualquer um pode ser chefe, “ mas poucos podem ser líderes ”

Wilson e Juraci Del Vecchio é o diferencial da empresa, prestar um bom serviço nesta área, com equipamentos de qualidade. Fazer diferença - O gerente geral da empresa faz questão de frisar o comprometimento da FKP com a qualidade do serviço prestado. “Quem se sobressai no mercado é quem vai fazer os melhores clientes, e a melhor prestação de serviço. A nossa empresa está tentando a expansão. Não começamos agora. Estamos há vinte anos na China. Trabalhamos para fazer diferença, gerar emprego, participar efetivamente do desenvolvimento social e econômico”. Porto de Imbituba - Andre Del Vecchio afirma que é inevitável a expansão do porto de Imbituba. Porém, é preciso algumas adequações para que o trabalho flua melhor para todos. “Já tivemos uma melhoria significativa muito boa, como a ampliação da nossa entrada, o acesso norte de Imbituba. Ainda é preciso retirar as lombadas da rua Manoel Florentino Machado, elas destroem a suspensão dos veículos. Podemos substituir por equipamento eletrônico. Tem que ampliar o local para os veículos esperarem. A triagem dos caminhões. Ainda somos um município em desenvolvimento. Então, precisamos de mais investimento do poder público. O nosso porto conse-

gue manter o fluxo muito intenso. Mas precisa ser ampliado com urgência”.

Octaviano lassarini e Claudia Blos, amigo e contato no mercado Inglês

Relacionamento com funcionários - A FKP acredita que a proximidade com parceiros e funcionários resulta em um ambiente de trabalho mais próspero e sadio. “Temos ótimos funcionários lá fora, como na China. Aqui no Brasil, posso garantir que somos uma família, convivemos, estamos sempre juntos”. O que faz a empresa prosperar e ir além, é o fortalecimento do grupo. Pessoas engajadas e dedicadas em fazer diferença. Porque prosperar é também criar raízes, conceitos, histórias, gerar empregos, acreditar. Mozar Schroer e Denise Del “Eu costumo não me arrepender do Vecchio - Good Trend que eu faço, eu me arrependeria do Consultend Limited (China) que eu deixei de fazer. Acredito que trilharia um caminho muito parecido com esse que venho trilhando. Comecei a trabalhar bem cedo, com sete anos. Ajudava meu pai, o seu Wilson Del Veccio. Uma pessoas em quem sempre me espelho”.

Agradecimentos - A Deus, aos bons amigos que aparecem no caminho. Paulo Korek, Denise Del Veccio, Mozar (China), Octaviano Lazarini (Londres), Vinícius Queiroz (San Diego, Califórnia). Aos parceiros que estão aqui e fora do Brasil, que mantém o grupo bem informado. Agradecer a todos, minha família e meus parceiros de trabalho. O que nos faz prosperar é ir além, é o fortalecimento do grupo. Pessoas que querem o bem uma das outras prosperam mais do que Congressman Markweine Mulin Jonh Ficht Vinicius pessoas que estão pensando em si próprio. Queiroz e Juanito Ibarra - Parceiros americanos da FKP

Lótus Gan gerente da GT (China)

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ANA KAROLINE BITTENCOURT ALVES

DETERMINAÇÃO PODE GARANTIR O SUCESSO QUANDO SE TEM VOCAÇÃO

Ana Karoline Bittencourt Alves Foi homenageada com medalha de Melhor Desempenho Acadêmico do Curso de Medicina da UFSC, turma 2012/2.

Ana Karoline sempre foi muito precoce. Começou a falar com menos de um ano e com cerca de quatro anos e meio já estava alfabetizada, isso graças às brincadeiras realizadas em casa por seus pais, com tapetes de letras e números. Na época, sua mãe administrava o Centro Comunitário de Vila Nova Alvorada – Divinéia e a levava junto, então ela participava das atividades pré-escolares juntamente com as demais crianças da creche. Quando chegava em casa, uma das primeiras coisas que fazia, era inventar tarefas escolares para fazer, mesmo não as tendo, tamanha já era sua dedicação com a escola. A mãe conta que aos cinco anos percebeu a necessidade de enviá-la para a escola e então procurou direção de uma particular, conceituada na cidade. Tentou realizar sua matrícula na primeira série do ensino fundamental, porém, a diretora da escola entendeu que ela era muito novinha e não acompanharia a turma e que somente a aceitaria no ensino pré-escolar. A família sugeriu que fosse realizado um teste de aptidão com ela, mas mesmo assim não foi aceito. Então, os pais procuraram o Centro Educacional Eng. Francisco João Bocaiuva Catão, que estava iniciando as atividades no município. Prontamente foram acolhidos e Ana Karoline poder iniciar suas atividades na primeira

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série do ensino fundamental. Porém, na 5ª série, foi estudar na COOPEIMB. Ana Karoline nunca perdeu a paixão pelos estudos. Sempre foi muito dedicada, não deixava uma tarefa sem fazer. Sempre esteve preparada para as provas, porque os estudos dela eram contínuos. Claro


havia um reforço natural naquela semana onde aconteceriam as provas. Os anos se passavam e como é de costume dos pais perguntar aos filhos o que querem ser quando crescer, Ana Karoline desde criança, respondia que queria ser médica. No início os pais não deram muita atenção, mas com o passar do tempo e a persistência na resposta, começaram a traçar planos para que ela alcançasse seu objetivo. Decidiram que ela teria que, em um futuro próximo, ir estudar em Florianópolis, pois lá haveria uma concorrência sadia com outros alunos que também tinham o mesmo objetivo. Nos anos que se sucederam, sempre que chegava ao final eles, isso quando estava com 11, 12 ou 13 anos, ela perguntava se no ano seguinte já iria para Florianópolis. A resposta era sempre a mesma “ainda não está na hora.” Com a resposta, muitas vezes, os pais davam a sugestão de que tentasse outro curso, não só pela habilidade que ela desenvolvia em outras áreas de conhecimento, como também pelo medo dela decepcionar-se por não conseguir passar no vestibular para um curso tão disputado. As respostas dela sempre foram “Que iria fazer medicina e que teria que ser na UFSC”. Na COOPEIMB, os anos foram passando, e com eles, as excelentes notas. Ela não levava dúvidas para casa e às vezes, ficava indignada por não ser convencida pelos professores de estar errada neste ou naquele procedimento. Em uma determinada ocasião, pediu ajuda para sanar uma dúvida com um professor da UFSC, quanto a uma questão de prova em que o professor dizia que estava errada e ela afirmava estar certa. O professor da UFSC, enviou um e-mail afirmando que ela estava certa e o professor, errado. Ele não gostou muito da atitude mas no final compreendeu que ela não iria sossegar enquanto não tivesse certeza de que o seu raciocínio estava correto. Aos 15 anos Ana Karoline foi estudar em Florianópolis. La, ela estudou no Colégio Catarinense, onde cursou o 2º e o 3º grau do ensino médio, sendo homenageada, ao final do curso, com duas placas de honra ao mérito. Uma como melhor desempenho acadêmico da 3ª série B do Ensino Médio diurno, sua turma, outra como melhor desempenho acadêmico de

Ana Karoline com os pais e a irmã

todas as 3ª séries do ensino médio diurno. Nos finais de semana, ela vinha para casa e continuava seus estudos, as diversões ficavam sempre em segundo plano. As paredes de seu quarto eram decoradas com rascunhos das anotações e dos resumos realizados. Ao mesmo tempo, a preocupação dos pais só aumentava. Pensavam, o que aconteceria caso ela não fosse aprovada naquele ano? Teria vontade para repetir todo aquele esforço no ano seguinte? Mas então chegaram os vestibulares e ela foi aprovada no vestibular da ACAFE. Os pais chegaram a verificar os valores de mensalidades, porém, estava fora da realidade e ela disse: “Pai, Não se preocupe: Eu vou passar na UFSC.” Só que no primeiro dia de vestibular ela não foi bem e chegou em casa chorando. “Lembro que brigamos com ela por ter ficado até tarde estudando, quando deveria ter relaxado para as provas. Vieram os dias seguintes e as provas melhoraram e assim, no dia do resultado, saí de casa para não ver a tristeza da reprovação, baseado no primeiro dia de prova, e, para minha grata surpresa, recebi um telefonema dela aos prantos dizendo que tinha sido aprovada”, conta o pai. Depois disso, foi cursar a faculdade com a dedicação de sempre. Ao final foi homenageada com a medalha de Melhor Desempenho Acadêmico do Curso de Medicina da UFSC, turma 2012/2

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MUNDO DAS MADEIRAS

REQUINTE, DURABILIDADE E BELEZA DA MADEIRA NA SUA MEDIDA

Mundo das Madeiras Av. Conêgo Itamar Luiz da Costa, 1246, Nova Brasilia, Imbituba. Fones: 48 3255-7010, 99617-8671 e 99691-5188

Com quase 18 anos no mercado, a fábrica de móveis e esquadrias do Geraldo como é conhecida, olha para o passado e investe no futuro, com maquinário moderno para melhor atender sua clientela. Sendo uma das últimas empresas do setor de nossa região a trabalhar com produtos sob medida, a fábrica resiste ao tempo. Conseguiu passar pelo “bum” do MDF e do alumínio, e hoje é quase solitária no ramo trabalhando com madeira nobre. Com um trabalho quase artesanal, a família consegue atender com excelência e qualidade os mais refinados gostos, com a durabilidade que só a madeira tem. HISTÓRIA No ano 2000, começou a ser escrita a história da empresa. O fundador Geraldo Fernandes Faust, construiu em sua propriedade as margens da Avenida Conego Itamar Luiz da Costa, no bairro Nova Brasilia, um galpão que até hoje abriga a fábrica. No início, somente ele fazia todas as funções, e assim foi durante muito tempo.

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Os dois filhos, que foram criados com o esforço de mais de 40 anos de experiência na


profissão de marceneiro, saíram de Imbituba, estudaram e voltaram para, juntos com o pai, seguirem com a empresa em família. Em 2008, Geraldo foi destaque na Revista Casa & Jardim, uma das mais renomeadas do país quando o assunto é construção, reforma e decoração de ambientes. Com esta exposição nacional, vieram clientes de diversos estados, principalmente São Paulo. Ainda hoje é procurado para trabalhos no estado paulista, onde possui diversas esquadrias em bairros nobres, tanto na capital quanto no litoral. A cerca de um ano, Juarez, o filho mais novo começou a fazer alguns trabalhos de artesanato com as sobras de madeira. Lustres, floreiras, entre outros produtos. Participando de feiras pela região, perceberam um mercado promissor. Assim, resolveram investir em uma máquina de corte CNC. Neste momento, Jader, o filho mais velho, que trabalhou muitos anos como programador de máquinas, entra para programar e operar a máquina. E assim se completa a equipe. Hoje, além de esquadrias e móveis, a família trabalha com verdadeiras obras de arte, entalhadas,

tábuas de carne pernonalizadas e diversos itens de decoração e utensílios, sempre tendo como matéria prima madeira nobre. Destaque em feiras de artesanato, os produtos do Mundo das Madeiras, nome que a empresa adotou há alguns meses, vem ganhando espaço na decoração de diversas casas. A empresa está presente no mundo digital, basta pesquisar por @mundodasmadairasimbituba no Facebook e Instagram. Ou entre em contato pelo fones (48) 3255 7010, (48) 99617 8671, (48) 99691 5188. Situada na Avenida Conego Itamar Luiz da Costa, número 1246, a empresa está sempre de portas abertas para atender todos os clientes e amigos. Cada peça fabricada, tem o toque de um cuidadoso artesão. Trabalhamos com total dedicação todos os dias para dar aos clientes os melhores produtos.

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PROFESSOR HUNTER

FALAR DO JUDÔ É FALAR DA PERSPECTIVA DE FUTURO

Hunter Wessler Freitas Começou no judô, aos 7 anos de idade, na antiga Acade-

Revelando grande orgulho por ter abraçado a atividade de educação física, o professor Hunter Wessler Freitas, hoje dedica boa parte do seu tempo à agradável tarefa de treinar crianças, jovens e adultos na especialidade de Judô, junto ao prestigiado Imbituba Atlético Clube. “Tenho consciência da importância de utilizar o esporte como instrumento para levar esperança e perspectiva de um futuro melhor para os jovens do município”, disse o professor. Hunter lembra ter começado cedo no

mia Eden, do sensei Jaime Polaquini, em 1988. Desde então se interessou pela modalidade, que pratica há 30 anos, quase sem nenhuma interrupção. Também atuou como atleta da Unisul, onde cursou Educação Física. Hoje atua como professor municipal, na escolinha de iniciação esportiva, estimulando as crianças à prática do esporte, desde 2008.

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judô, aos 7 anos de idade, na antiga Academia Eden, do sensei Jaime Polaquini, em 1988. Desde então se interessou pela modalidade, que pratica há 30 anos, quase sem nenhuma interrupção. O professor também atuou como atleta da Unisul, onde acabou cursando Educação Física. Hoje atua ainda como professor municipal, na escolinha de iniciação esportiva, estimulando as crianças à prática do esporte, desde 2008. Segundo o judoca, que é faixa preta 2º DAN na modalidade, a Educação Física é um veículo


A ATIVIDADE FÍSICA, INDEPENDENTE DA MODALIDADE, ATINGE DIRETAMENTE O JOVEM NA ESCOLHA DOS SEUS CAMINHOS muito forte da educação, assim como o próprio judô, cujo objetivo principal, segundo a filosofia do seu criador Jigoro Kano, é a formação integral do cidadão. “A atividade física, independente da modalidade, atinge diretamente o jovem na escolha dos seus caminhos, seja no profissional ou pessoal”, declarou. Hunter aproveita para elogiar a ação do município de Imbituba por incentivar o setor através da lei municipal PROESPORTE e ao Imbituba Atlético Clube por manter a parceria de espaço físico durante esses 10 anos de projeto. Reconhecendo dificuldades para a formação do atleta na atualidade, desde a mais tenra idade, Hunter enumera alguns desafios como a questão financeira para o esporte de alto rendimento. Carência que poderia ser solucionada pelos recursos do “bolsa atleta”, por exemplo, como ocorre em outras cidades e estados. No caso da base, o trabalho é fortalecido pelo estímulo para que as crianças tenham boas notas e bom comportamento, inclusive em casa, contribuindo assim com a educação, tarefa cada dia mais de responsabilidade da escola e do professor. Hunter se diz realizado com a atividade que escolheu, até por considerar a modalidade judô um estilo de vida. “Eu estou muito satisfeito e realizado com minha profissão e com o projeto de judô em si, pois a modalidade foi bem aceita pela comunidade e conseguimos atingir resultados desde a base até o alto rendimento, conquistando medalhas de nível estadual, nacional e internacio-

nal ao longo desses anos”, finalizou. Hunter Freitas atua em Imbituba com dois pólos de judô. Um no Atlético, exclusivo para sócios e outro na rede municipal onde a modalidade vem sendo praticada como incentivo ao esporte. Os dois pólos recebem apoio do município, permitindo que os alunos possam ocupar o espaço do clube, onde também são ministradas as aulas do município. Hoje são mais de 100 crianças de 7 a 14 anos, equipe de alto rendimento sub18 e judô para adultos e associados.

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FOCO LIVRE

AGORA NO RÁDIO E NA TV

Foco Livre Rua Nereu Ramos 719, sala 215, Galeria JAC, Centro, Imbituba - SC Fone: 48 3255-6906

A revista Foco Livre ganhou ainda mais espaço em Imbituba e região. A rádio Bandeirantes, apresenta todo sábado ao meio dia, o programa Foco livre. Um espaço diferente para os ouvintes que participam e ajudam a escrever esse novo momento junto ao rádio. O programa chega aos ouvintes, com músicas, entrevistas e premiações. Em um dos programas, foi ofertada uma tela pela artista plástica catarinense Rute Cardoso da Silva, para a ouvinte Hilda, moradora da Vila Nova, Imbituba. Assim, a revista inova e se apresenta em um novo formato. Outra novidade é a TVWEB Foco Livre, que atualmente apresenta dois programas. O do Fernando Carvalho, e o Programa da Danny Doyll. Ambos com entrevistas e assuntos do cotidiano. Para a diretora comercial Katharina Siqueira de Carvalho, a nova realidade da comunicação exige cada vez mais inovação e proximidade com as pessoas. “É mais uma maneira de nos aproximarmos

ainda mais dos nossos leitores. Mais uma opção para quem gosta da revista e dos assuntos abordados por ela”. O programa na rádio é apresentado pelo Fernando Carvalho, que com criatividade e espontaneidade, fica no ar por 120 minutos.

Programa Danny Doyll todas as quartas-feiras às 17 horas na TVWEB

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CASA ESCOLA NINHO DO SABER

COMO TUDO COMEÇOU

Sistema de Educação Montessori Av. Presidente Vargas, 736, Imbituba Contatos pelo telefone 48 3255-3055

Idealizada e projetada cuidadosamente por Aline Nogueira Rebelo e Dona Luisa Rosa respectivamente mãe e avó de Rohan (6 anos) e Davi (4), a Casa Escola Ninho do Saber foi inaugurada no dia 01 de dezembro de 2015 e representa a realização de um sonho nutrido por um propósito elevado de serviço à infância, fase fundamental da vida humana para a construção do caráter e personalidade. Aline, determinada a estudar e aprofundar seu conhecimento no Método, dedicou seu tempo para leitura dos livros de Montessori enquanto desfrutava de diálogos frequentes com sua experiente sogra e amiga Luisa e, por fim, formou-se professora Montessoriana. A data escolhida para abertura da Escola simboliza uma eterna homenagem a Luisa que veio a falecer em dezembro de 2014, em meio ao projeto. No dia 01 de dezembro de 2015 estaria completando 71 anos de vida, mas agora comemorava-se o nascimento de seu último projeto um Centro de Educação Infantil que ganhou o nome de Casa Escola Ninho do Saber. Dona Luisa foi a pioneira no Rio Grande do Sul e a introduzir uma escola com o Método Montessori. Esteve a frente por mais de 3 décadas de algumas unidades de jardins de Infância denominados Patinho Feio e de uma Escola de

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Ensino Fundamental, todos dentro da proposta Montessoriana Com sua partida, Marcelo Rosa Machado, psicólogo do esporte, filho de Luisa e esposo de Aline, empenhou todo seu esforço para colaborar com a realização deste sonho. Uniram-se a eles familiares, amigos, parceiros e profissionais, entre eles Carla Ramires, membro da OMB (Organização Montessori do Brasil), a qual presta até hoje grande assessoria à Casa Escola Ninho do Saber. Em 2015, ainda antes da abertura da Escola, se aproximou o primeiro casal de pais que buscavam uma educação pautada em princípios como os que defendido pelo Método Montessori, sendo estes os mobilizadores das forças finais para culminar na abertura do Ninho. “Somos muito gratos as primeiras queridas famílias que se uniram a nós de forma participativa, confiaram em nosso trabalho e apoiaram os processos iniciais. Estamos completando 3 anos de Escola, e, superados os primeiros desafios de diversas ordens, hoje estamos fortalecidos e cientes de que é possível fazer um excelente trabalho”. MÉTODO MONTESSORI Desenvolvido pela educadora e psiquiatra ita-


liana Maria Montessori, o método visa despertar, no movimento natural da vida, a disciplina e responsabilidade em um ambiente cientificamente organizado e atraente. Em seu próprio ritmo, a criança é orientada pelo professor e faz suas próprias escolhas. Executa suas atividades e projetos pautados nos planos de desenvolvimento individual. Na perspectiva desta pedagogia científica, a criança é protagonista de seus processos. A ela é oportunizado espaço e liberdade para desenvolver sua autonomia, habilidades e capacidades nas diversas áreas do conhecimento. SALA DE AULA MONTESSORIANA Em estantes na altura das crianças, são disponibilizados materiais dentro de 5 áreas do conhecimento, das quais tem-se: Vida Prática, Educação Sensorial, Matemática, Linguagem e Conhecimento de Mundo (Ciência, História e Geografia). Os materiais são concretos e cuidadosamente elaborados para encantar o olhar das crianças como que as convidassem para trabalhar, despertando assim o interesse para diversas áreas do conhecimento. A didática de sala de aula colabora para uma participação ativa por parte da criança de maneira respeitosa e solidária, visa adquirir compromisso e amor pelo que fazem, capacidade de superação, criatividade para gerar ideias, desenhar soluções e fazer de suas emoções uma ferramenta para sua aprendizagem.

NOSSA EQUIPE E FORMAÇÃO MONTESSORI Dentre um dos princípios que uma Escola Montessori deve seguir encontra-se o do adulto preparado. Para se considerar um professor Montessori, deve este ser capacitado do método, apropriando-se uma formação teórico-prático bem como, sendo um ponto primordial, ter e desenvolver um perfil específico de atuação. É necessário o professor se tornar um estudioso da natureza humana, ouvir atentamente às crianças, auxiliá-las e engajá-las na manutenção da organização do espaço físico Como diz o estudioso Gabriel Salomão (site: larmontessori) “A pratica docente Montessori deve ajudar as crianças a

encontrarem paz e equilíbrio internos, externando isso para o mundo depois. A essa dinâmica chamamos de educação para a paz”. Hoje, a Escola Ninho do Saber conta com uma equipe comprometida e engajada em seus estudos e auto avaliação. “A cada formação, capacitação no método ou grupo de estudos, um membro da equipe contagia a outro e o plano de formação continuada se torna natural na visão de todos. É muito bom ver a equipe empenhada porque isto reflete diretamente na qualidade do serviço oferecido às crianças”. Mas não são somente estudos de ordem pedagógica. Neste ano de 2018 a equipe se capacitou junto ao Corpo de Bombeiros de Imbituba no Curso Básico de Atendimento a Emergenciais (CBAE). Curso de 40 horas de aulas teóricas e práticas que ofereceu conhecimento básico sobre prevenção, noções de primeiros socorros, combate a incêndios e como agir em uma situação de emergências diversas habilitando professores para garantir maior segurança às crianças. A CASA ESCOLA HOJE A Escola conta com um amplo espaço ao ar livre, jardim, parquinho, tatame para atividades, ambiente apropriado para animais (peixes, tartaruga) e outros espaços como cozinha, banheiros e secretaria, além de salas de aulas amplas, arejadas e banheiros adaptados as crianças. Localizado no centro da cidade de Imbituba, na Avenida Presidente Vargas, n. 736, próximo ao mar e o trem, a Casa Escola Ninho do Saber, contou este ano com 38 alunos, distribuídos em 4 turmas. O currículo contempla como atividade extra Inglês, Música, Iniciação Esportiva e Psicomotricidade. As aulas são oferecidas em período integral, e em janeiro é oferecida Colônia de Férias. Encontra-se aberta para matriculas para 2019 para crianças de 1 a 5 anos de idade. Garanta sua vaga, agende uma visita pelo telefone (48) 3255 3055 ou whats app (48) 99921 0791 e conheça este espaço. Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 53


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SÔNIA GONÇALVES

19 ANOS DE APRENDIZADO

Sônia Gonçalves Nasceu no dia 19 de outubro de 1977, em Imbituba, Santa Catarina, filha de Atanasio Gonçalves e Marli Carlsem Gonçalves. É casada há 23 anos com Ailton Nascimento e mãe de Yuri Gonçalves Nascimento, Alisson Gonçalves Nascimento e Rhyan Gonçalves Nascimento.

Nascida em uma família humilde, o pai agricultor e funcionário público, hoje aposentado e a mãe do lar. Ambos não tiveram oportunidade para estudar, porém, sempre incentivaram os filhos. É formada há 19 anos no magistério. É Graduada em Pedagogia - Magistério das séries iniciais do Ensino Fundamental pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Pós graduada em Práticas Padagógicas interdisciplinar: Ênfase em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental na PORTAL FACULDADE. Formou-se no DALE CARNEGIE COUSE - Treinamento de Relações humanas e comunicação eficaz. Concluiu o curso GESTÃO DE PESSOAS. Durante sua trajetória profissional, trabalhou em várias turmas, tais como: pré-escolar, 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5º ano e também turma multisseriada. Há 9 anos está na direção da escola, onde destaca o grande aprendizado pessoal e profissional. PATRONO – IÇAMI TIBA Sônia Gonçalves Cadeira - 18 Membro da Academia de Letra do Brasil/SC - Seccional de Garopaba PATRONO - Içami Tiba. É formada há 19 anos no magistério. É Graduada em Pedagogia - Magistério das séries iniciais do Ensino Fundamental pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Pós graduada em Práticas Padagógicas interdisciplinar: Ênfase em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental na PORTAL FACULDADE. Formou-se no DALE CARNEGIE COUSE - Treinamento de Relações humanas e comunicação eficaz. Concluiu o curso GESTÃO DE PESSOAS.

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BANANINHA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA ATRAVÉS DO ESPORTE

Bananinha Leandro Elias, o Bananinha, é funcionário público e

Por acreditar que a educação e o esporte caminham de mãos dadas em prol da transformação das pessoas, é que Leandro Elias, o Bananinha, dedica seus dias às ações educacionais e sociais dos projetos que desenvolve e participa. Um sonhador desde criança, o imbitubense sempre quis fazer diferença de uma forma ou de outra na sociedade em que vive. O sonho de ajudar as crianças e os jovens ele vem realizando há vinte anos no projeto de surf com aulas gratuitas. Mais de mil jovens

professor no projeto de surf com aulas gratuitas para crianças de todas as idades há de 20 anos.

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já passaram pela escola de surf do Bananinha. O projeto social “Educar para a vida” atua com crianças de 05 até adolescentes de 18 anos. Tem como objetivo prevenir as novas gerações através do esporte, fazendo com que os jovens saíam das ruas, diminuindo assim os riscos de contato com drogas e criminalidade, educando para que se tornem cidadãos de bem, contribuindo, para uma sociedade mais justa e melhor. “Através do esporte eu consigo cobrar mais educação e inclusão so-


Que o dia seja leve, que a tristeza “seja breve, e que a vida seja feliz ”

cial. Todos os meus alunos são obrigados a apresentar o boletim escolar e a ter bom comportamento. Penso que o futuro passa pelo esporte”. Além da escola de surf que fica na praia do Porto, o Bananinha desenvolve ainda outros projetos, como o de limpeza da praia, o de kitesurf e várias

ações sociais em Imbituba. “Meu sonho eu venho realizando a cada dia. Fico feliz quando vejo uma criança dedicada ao esporte. Fico feliz quando vejo que eles crescem com valores de cidadania e respeito. Fico feliz e me realizo nas conquistas deles. Esta é minha vida”.

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GESTÃO DE MÃO-DE-OBRA DO TRABALHO

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E CUIDADOS COM A SEGURANÇA Tem como missão administrar e fornecer mão de obra avulsa, comprometendo-se com a qualificação profissional e cuidados com a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos nas operações do Porto de Imbituba.

OGMO - Órgão de Gestão de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário Avulso do Porto Organizado de Imbituba.

Educação e Capacitação - Durante o ano de 2018 realizou diversos cursos destinados ao trabalhador portuário avulso. A qualificação e a segurança dos trabalhadores é uma preocupação constante do OGMO. De acordo com a diretora executiva do OGMO de Imbituba, Dra Jeanne Santos, o trabalhador precisa saber o quanto é importante que ele participe dos cursos, principalmente aqueles que não trazem acréscimo salarial, mas que primam pela segurança do trabalho. “Para isso realizamos campanhas, eventos com as famílias. Buscamos e trazemos o trabalhador para perto. Para que ele participe, tenha interesse em participar dos cursos e dos eventos que fazemos relativos a segurança do trabalho. Ele precisa compreender o quanto é importante a capaci-

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tação e o quanto isto faz diferença no trabalho diário”. Um dos principais focos do OGMO é a questão do trabalho seguro, tendo em vista que os trabalhadores utilizam grandes equipamentos, dentro e fora das embarcações. E a segurança é item primordial para o bom andamento do serviço. Os cursos oferecidos pelo órgão são de alto investimento. Por isso, existe a necessidade de uma participação efetiva dos trabalhadores. Os sindicatos atuam em parceria com o OGMO a fim de esclarecer aos trabalhadores a importância da realização dos cursos. “Trabalhamos junto com os sindicatos. O dos estivadores, dos arrumadores, vigias, conserto, conferentes. Alguns, como os consertadores, vigias e a arrumadores, são trabalhadores multifuncionais. Ou seja, são aqueles que desenvolvem a mesma atividade, definida por meio de convenção coletiva. Então eles podem ter o mesmo treinamento”. Balanço 2018 - Foi um ano de muito trabalho na área. Os operadores portuários trouxeram muito serviço para os trabalhadores portuários avulsos. Uma oportunidade de exercer o trabalho deles e aumentar a renda, graças a carga trazida pelo operador portuário. Aumentou a carga, a remuneração. O OGMO realizou eventos de capacitação durante todo o ano. “Foi um ano de muito estudo, investimento para se chegar em quais os cursos iríamos fazer. Não adianta a gente investir em um curso e ter uma pouca rotatividade na função. Buscamos cada vez mais trazer o trabalhador para perto. Fizemos várias visitas nas casas dos trabalhadores. Temos uma psicóloga, uma enfermeira que faz a visita. Isso é muito gratificante por que o trabalhador precisa deste trabalho. Nós estamos na gestão desta mão de obra deles, por intermédio do operador portuário, mas precisamos prestar este serviço para eles”.


De olho em 2019 - O OGMO vem realizando estudos e pesquisas para projetos futuros. Para isso, conta com uma equipe de vários profissionais com funções técnicas específicas. Pessoas que estão dedicadas na realização destas ações. Uma delas é o projeto do trabalho seguro que deve ser implantado em 2019. Ele envolve uma série de situações que podem ser melhoradas, como por exemplo, a conscientização em relação ao uso do celular no ambiente de trabalho e a percepção de quando um trabalhador esteja passando por algum problema pessoal, como a ingestão de álcool antes do trabalho. “Temos uma equipe engajada para saber como lidar com situações como esta. Temos médicos, advogados, psicólogos, enfermeiros. Tudo para que se evite acidentes graves e até com morte. Temos que prever. Nós queremos implantar este projeto aqui em Imbituba antes que aconteça um acidente com morte. Temos que evitar com que ele aconteça. Vários acidentes pequenos levam a um acidente fatal”. Contato com outros portos - Para melhorar ainda mais o atendimento ao trabalhador, o OGMO de Imbituba mantém um contato direto com outros órgãos da região Sul. Este ano foi criado um grupo de estudos, onde são debatidos alguns problemas enfrentados por cada gestão. É uma troca de experiências. “Tratamos de vários assuntos, como capacitação e demandas judiciais. Temos contato direto. Buscamos esta troca de experiências para podermos trazer sempre o que há de melhor para os trabalhadores da nossa cidade. No nosso projeto do trabalho seguro, por exemplo, nós fomos buscar o que o OGMO de São Francisco do Sul fez. Aprendemos e melhoramos o que já existia”. Para finalizar a diretora executiva do OGMO, fez questão de frisar que este não foi um ano ruim para o setor. Foi um ano para plantar os frutos que serão colhidos em 2019. “Sou uma pessoa muito otimista. Olho para trás e vejo que nós aprendemos com os erros, com os desafios. Se tudo fosse muito fácil não faria sentido, ninguém cresceria. Foi um ano muito proveitoso. A equipe continua afinada. Tenho que agradecer tudo o que a equipe tem feito. Tudo que eles tem feito reflete para mim, para os trabalhadores e para o município como um todo”, finalizou Jeane. Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 61


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REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA

A EDUCAÇÃO FUNDAMENTADA EM CRISTO As escolas adventistas estão presentes em mais de 171 países, incluindo toda a América do Sul. A unidade de Imbituba, surgiu em 1963 como consequência de uma ação pioneira de proporcionar a comunidade, uma escola segura e comprometida com princípios cristãos. Os pioneiros foram o Dr. Octávio Ribeiro de Castro, e o Pr. Dorvanilo Ribeiro de Souza, tendo o objetivo do desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. No princípio a escola atendia 27 alunos em uma classe multisseriadas, sendo o professor o Sr. Dr. Octavio. No mesmo ano, foi inaugurada como Escola Primaria Adventista Dr. Octávio Ribeiro de Castro, já com o crescimento de 38%. Em 1980 a Educação Infantil foi implantada e contava com 42 alunos. Seu crescimento desde então foi significativo, e exigiu algumas mudanças. No dia 31/01/1980 teve seu nome alterado com a portaria nº E/058/SE/80, para Escola Primária Adventista Hugo Cyrelli. Seu crescimento se deu pelo projeto de visitação de lares, órgãos públicos, profissionais liberais, etc. Plano este liderado pela professora Ana Maria Barros Capaverde em 1982. Hoje, a Escola Adventista de Imbituba atende mais de 201 alunos – da Ed. Infantil ao 5ºano e oferece além da obrigatoriedade da Base comum: Musicalização, canto coral, ensino da língua Inglesa na Ed. Infantil e demais níveis, reforço escolar, recreio separado por faixa etária. Nossa estrutura oferece: Um ambiente arejado; Banheiros adaptados e exclusivo para Ed. Infantil; Laboratório de informática; Playground; Biblioteca informatizada; Salas climatizadas e equipadas (tv e dvd); Lousa digital; Câmeras de segurança em todo ambiente escolar; Recursos e materiais pedagógicos e professores pós-graduados. Desde de 2015 a escola tem na sua direção a Profª. Ma. Aldilena Melo, formada em Ciências da Educação e pós-graduada em psicopedagogia e MBA em gestão Estratégica em instituições educacionais. Diferencial do Ensino Adventista? Somos uma rede de ensino compromissada com a excelência educacional, nosso diferencial dentre outros, é a preocupação em trabalhar para o desenvolvimento harmônico da criança considerando os aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais. Assim como fortalecer valores e princípios cristãos promovidos no ambiente escolar. Temos como base prática o Ensino Religioso, disciplina que integra a grade curricular

das unidades da rede. Nossos alunos são levados a refletirem quanto a sua responsabilidade social e compromisso diante de Deus, independente de religião ou crença. Como fazer diferença na educação de crianças e adolescentes? Os projetos desenvolvidos ao longo do ano, convidam as crianças a pensarem sobre seu comportamento e escolhas. Nesse processo cumprimos o objetivo primordial da educação adventista, que é resgatar no indivíduo a imagem do Criador. Mas, compreende-se que esse processo também envolve o desenvolvimento de uma inteligência vigorosa. White afirma: “O intelecto humano precisa expandir-se, e adquirir vigor, agudeza e atividade. Deve-se obrigá-lo a fazer trabalho árduo, pois do contrário tornar-se-á débil e ineficiente. É necessária energia cerebral para pensar com mais afinco; deve-se exigir do cérebro o máximo a fim de resolver e dominar problemas difíceis, se não haverá um decréscimo de vigor mental e da capacidade de pensar. A mente deve idear, trabalhar e esforçar-se a fim de dar solidez e vigor ao intelecto “(1996a, p. 226). Embora a escola deva incentivar os alunos na aquisição de vigor mental, os estudantes precisam se esforçar para isso acontecer. White argumenta: O verdadeiro sucesso em cada setor de trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou destino. É a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e a prudência, da virtude e perseverança. Como desenvolver nos alunos o gosto pela educação, pela leitura? Para o desenvolvimento mental saudável, a escola adventista também valoriza a boa leitura, pois “a leitura limpa e sã será para o espírito o que é para o corpo o alimento saudável” (Ibid., p. 107). Os estudantes são orientados a tomar cuidado especial com literatura de ficção banal, narrativas frívolas e excitantes, pois, podem conduzir a uma vida de fantasia, minando da mente a capacidade de “contemplar os grandes problemas do dever e do destino” (Ibid., p. 111). Portanto, a escola adventista não se “esconde” num currículo escolar pretensamente moral e espiritual. Buscamos desenvolver alunos intelectuais, que tenham fé inteligente, evitando que seu cristianismo seja classificado como anti-intelectualismo. Afinal, “pensar bem é parte integral do agir corretamente” (Sire, 2005, p. 11). Novembro, 2018. FOCO LIVRE > 63


ARIANA DE SOUZA ALBINO

ENSINAR É MINHA VIDA

ARIANA DE SOUZA ALBINO Ariana de Souza Albino, nascida dia 27 de dezembro de 1990, em Imbituba. Filha de Valdir Silveira Albino e Arina de Souza Albino. Casada com Arthur Vinicius Vieira. Formada em Licenciatura em Geografia em 27 de agosto de 2010, e licenciatura em Sociologia em 19 de setembro de 2015, e se especializou em Sociedade Contemporânea.

Iniciou sua carreira na rede pública do Estado de Santa Catarina, no ano de 2011, com educação de jovens e adultos (EJA em Imaruí), no mesmo ano lecionou na EEB. Prof. Marcilio Dias de S. Thiago. Deste período até o ano 2014, atuou na rede pública do Estado de Santa Catarina, nas escolas da GERED de Laguna. Em 2015 saiu da rede pública, e ingressou na rede particular, atuando como professora de geografia no Colégio Coopeimb, em Imbituba. E como professora de geografia e sociologia no Colégio Stella Maris, em Laguna. Onde exerce sua função atualmente. É idealizadora do Projeto Amigos do Asilo em Laguna, juntamente com os alunos do Ensino Médio do Colégio Stella Maris. O projeto visa a socialização dos jovens com os idosos, gerando a estes a experiência e a importância do carinho, respeito e atenção, valorizando as etapas da vida. Sempre com o intuito de melhorar seu desempenho no ensino, e levar suas experiências para a sala de aula, participou de diversos cursos de formações, como: Paisagens do Brasil, Desafios da inclusão de alunos com deficiência intelectual, Avaliação Escolar e suas concepções, Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas Inovadoras, e outros. Em 27 de Abril de 2016, recebeu a homenagem a serviços prestados ao Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, Laguna, pelo projeto do grupo de missionários do Colégio Stella Maris. Em 21 de Junho do mesmo ano, recebeu a homenagem de Moção de Congratulação, pelo seu trabalho e dedicação como profissional da educação no município de Imbituba. Ama a arte de ensinar, o convívio com os alunos e profissionais da educação. Doando –

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se inteiramente a missão de ensinar. “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Paulo Freire, 1997, p. 52).


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Novembro, 2018. FOCO LIVRE Av.Av. Santa Catarina, n°n° 266, Imbituba - SC Santa Catarina, 266, Imbituba - SC> 65


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