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GF News A Ayca está completando 45 anos!

A Ayca está completando 45 anos!

A AYCA é uma empresa que desde 1977 representa as maiores e mais importantes fabricantes de equipamentos para os segmentos Gráfico, Fotográfico e mais recentemente o de Comunicação Visual, fornecendo peças, suprimentos originais e assistência técnica.

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Somos distribuidores das fabricantes Japonesas Konica Minolta e Mimaki, sendo uma voltada ao fornecimento de Impressoras e Multifuncionais Laser e a outra voltada ao fornecimento de impressoras Solvente, UV e Sublimáticas. Representamos ainda a Francesa Gravotech e a Americana Graphtec. Nossa mais nova parceira, a RollsRoller, é empresa Sueca presente em mais de 70 países, sendo esta a fabricante e fornecedora de produtos e serviços para laminadoras planas, como o aplicador de mesa ROLLSROLLER®️ patenteado e reconhecido internacionalmente.

Ainda dispomos de dois estoques de peças originais de alta qualidade e confiabilidade para o seu equipamento, sendo um em São Paulo e outro em Belo Horizonte, a fim de proporcionar maior agilidade e menor tempo de espera por parte dos nossos clientes. Nossa equipe comercial além de apta, permanece disponível para auxiliar na identificação da melhor solução, de acordo com o cenário de cada cliente. Para maiores informações consulte-nos!

O passo a passo do sucesso na comunicação visual

Sucesso na comunicação visual é o que todos os empresários do setor almejam. Porém, no momento de decisão das estratégias necessárias para alcançar seus objetivos muitas vezes optam por caminhos pouco assertivos

Por Luciana Andrade

Lamentavelmente, grande parte destes empresários aliam sucesso a compra de novos equipamentos ou contratação de vendedores que já tenham certeiras de clientes. Este é o caminho que parece mais fácil pois já foi realidade décadas atrás. Atualmente, com a concorrência acirrada aumentando diariamente, comprar maquinas e contratar vendedores do mercado passam a ser um risco para a empresa. A compra de novos equipamentos é realmente um caminho natural de crescimento, mas o erro está em apostar as fichas de que será a “salvação” quando a empresa já está com dificuldades. Vemos que é muito mais fácil para o empresário acumular dividas e recorrer a empréstimos do que rever e mudar estratégias no seu dia a dia. Para mudar os rumos não é necessário fazer grandes investimentos, porém, é necessário “colocar o dedo na ferida”, se dedicar, reavaliar e mudar a rota de como vem sendo conduzido seu negócio. Contratar vendedores com “soft skills” – habilidades comportamentais – por exemplo, e treinar o conhecimento sobre o mercado, é infinitamente mais assertivo do que contratar vendedores com vícios comerciais das empresas anteriores. Não generalizando, existem sim profissionais muito sérios no mercado, que estão dispostos a contribuir para uma nova jornada, mas, estes são raros!

Entrevistamos especialistas de renome no mercado para falar sobre aspectos importantes para que você tenha mais segurança em traçar o caminho do seu sucesso!

Tecnologias para o sucesso

Grandes Formatos: Ao seu ver, quais os desafios de um empreendedor de comunicação visual que não conhece a fundo as tecnologias disponíveis?

Francisco Chubaci: Hoje, a grande variedade de equipamentos de impressão, no caso tecnologias, obriga que o empreendedor de comunicação visual, antes de adquirir uma máquina, realize um estudo minucioso de o quê comprar. Por esse motivo ele precisa ter um conhecimento das mais variadas tecnologias disponíveis no mercado, bem como das suas reais necessidades antes de optar pela compra. Porque, em muitos casos, a compra no momento errado, e escolha da tecnologia podem ser errôneas, e o equipamento acaba sendo inutilizado na empresa, fato esse já muito presenciado por mim no mercado.

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FRANCISCO CHUBACI

está no mercado de impressão digital em grandes formatos há 21 anos. É Engenheiro Elétrico e Físico de formação, mestre em Física Médica pela USP. Certificação em NR10 e NR20. Professor GF Profissional. GF: Na sua opinião, a tecnologia solvente – que está sendo cada vez menos utilizada em todo o mundo – terá também menor utilização no Brasil?

FC: Sem dúvidas a tecnologia solvente, a cada ano que passa, vem diminuindo sua utilização. Existem muitos empresários que hoje nem mais possuem máquinas com tintas à base solvente. Creio que não chegará ao ponto de acabar, mas serão pouquíssimos que irão manter esta tecnologia nos bureaus.

GF: O mercado da utilização de tecnologia UV vem aumentando consideravelmente. Porém, observamos dúvidas na aquisição de equipamentos UV rolo a rolo em relação ao solvente, por conta principalmente dos custos. Tecnicamente, quais fatores você considera importantes nesta tomada de decisão?

FC: Sim, a tecnologia UV rolo a rolo RTR ainda não ocupa o espaço das máquinas solvente RTR, mas essa proporção vem mudando, principalmente devido ao fato de que novas tecnologias (máquinas) UV RTR vem surgindo com preço bastante competitivo de aquisição, além da evolução da tinta UV para materiais flexíveis e seu custo também vem melhorando (abaixando). GF: Na produção, a maioria das empresas utilizam perfis de cor genéricos para ganhar tempo. Qual sua opinião sobre isto?

FC: O maior equívoco hoje na impressão digital de países latino-americanos, é não ter como premissa que toda máquina/tinta/material tem que ter seu perfil de cor ICC dedicado para aquela máquina, funcionando com aquela tinta e para aquele determinado material. Um perfil ICC correto, diminui o consumo de tintas, economizando consideravelmente. Além de evitar retrabalhos devido as cores não serem impressas corretamente e a “dor de cabeça” com o cliente final. Portanto, perfil genérico não existe! Existe sim um perfil para cada material de acordo com a tinta e máquina utilizada. Investir em um bom gerenciamento de cores e investir em qualidade nos materiais impressos é respeito ao cliente final!

A TECNOLOGIA UV ROLO A ROLO RTR AINDA NÃO OCUPA O ESPAÇO DAS MÁQUINAS SOLVENTE RTR, MAS ESSA PROPORÇÃO VEM MUDANDO, PRINCIPALMENTE DEVIDO AO FATO DE QUE NOVAS TECNOLOGIAS (MÁQUINAS) UV RTR VEM SURGINDO COM PREÇO BASTANTE COMPETITIVO DE AQUISIÇÃO, ALÉM DA EVOLUÇÃO DA TINTA UV PARA MATERIAIS FLEXÍVEIS E SEU CUSTO TAMBÉM VEM MELHORANDO (ABAIXANDO)

Gestão assertiva

Grandes Formatos: Nosso mercado é muito peculiar e desafiador! Vemos o quanto seu trabalho em contribuir com estes empreendedores ajuda no crescimento destas empresas. Ao seu ver, quais os desafios mais comuns entre estes empreendedores?

Aguilar Lopes: O maior desafio é fazer com que o próprio empresário priorize o negócio de forma consciente e realista. Muitas vezes, presencio o dono da empresa murmurando, reclamando dos preços, mas, sequer segue um método coerente para formação de seus preços.

GF: Vemos muitos empresários que vivem para “apagar incêndios” nas empresas. Você acredita ser possível mudar isto? Como?

AL: Sim! Vivem “apagando incêndios”, pois, não possuem um plano para “evitar os incêndios”! Existem várias alternativas e iniciativas que auxiliam aqueles que desejam desenvolver seus negócios de forma prudente e até mesmo sustentável.

Entender o clico PDCA – ferramenta de qualidade de gestão, que visa o processo em 4 fases: PLANEJAR, FAZER, VERIFICAR e AGIR - e adotar algumas ferramentas de administração que são comprovadas em todo o mundo, facilitará o desenvolvimento do negócio e o crescimento das Pessoas.

GF: Qual a sua opinião sobre a “máxima” de que os problemas estão nos concorrentes? COLOCAR A CULPA EM ALGUÉM OU EM ALGUMA COISA SEMPRE FACILITA NOS ARGUMENTOS. NO ENTANTO, NA PRÁTICA DO DIA A DIA NÃO FUNCIONA. É PRECISO CUIDAR DO NEGÓCIO COM MAIOR PROFISSIONALISMO. ENQUANTO “CUIDAMOS DA GRAMA VIZINHA” ESQUECEMOS DE CUIDAR DA NOSSA. ENTÃO, ALÉM DE FAZER O DEVER DE CASA É PRECISO FAZER ALGO A MAIS DAQUILO QUE JÁ É COSTUMEIRO

AL: Colocar a culpa em alguém ou em alguma coisa sempre facilita nos argumentos. No entanto, na prática do dia a dia não funciona. É preciso cuidar do negócio com maior profissionalismo. Enquanto “cuidamos da grama vizinha” esquecemos de cuidar da nossa. Então, além de fazer o dever de casa é preciso fazer algo a mais daquilo que já é costumeiro.

GF: Como você percebe a liderança dentro de um processo de transformação?

AL: Como o Professor Vicente Falconi nos ensina: “Liderança se resume em: bater metas com o time, fazendo o certo”. Esta definição mostra de forma bastante abrangente que as figuras do empreendedor, do gestor, do líder e dos lide-

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AGUILAR LOPES

Está no mercado de CV há 22 anos. É empreendedor deste mercado, educador e incentivador de Pessoas.

rados precisam estarem treinados, preparados e sinérgicos para busca do resultado que se espera.

O papel do líder nesses processos é fundamental, pois ele compreende e sabe extrair o melhor de cada Pessoa ou equipe.

GF: Quais as suas dicas para um empresário da CV passar a ter um planejamento saudável e mais assertivo?

AL: Primeiramente, o empresário precisa querer e ter o entendimento que precisa evoluir como pessoa e como líder. É preciso escrever um plano básico do negócio contendo: norteadores, diagnósticos, metas, resultados esperados e estratégias para alcançar os resultados que devem ser cada vez mais sustentáveis.

Sucesso de um time comercial

Grandes Formatos: Os desafios de um time comercial aumentaram ou diminuíram com o avanço da tecnologia durante a pandemia?

Iara Luz: Sem dúvida nenhuma a tecnologia é um dos grandes triunfos dentro da área comercial, a pandemia tornou isso mais necessário. Cada vez mais, vemos vendas como um processo a ser perseguido, diferente do que as

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IARA LUZ

Tem 26 anos dedicados aos times de vendas de CV e Têxtil. Há 5 anos criou a IL Inteligência Comercial e Comportamental. Apaixonada pela área comercial a IL reestrutura e desenvolve líderes e times que estão em busca da inovação e resultados positivos. “Não somos uma consultoria de vendas, somos uma mentoria, não trazemos somente sugestões de melhoria, mas implantamos as soluções junto com os clientes. Acreditamos que muitas vezes as pessoas não fazem pois não sabem como fazer e não porque não querem.” pessoas pensam, você não controla a venda, pois ela é uma decisão do cliente, mas você controla todas as etapas anteriores que façam que o cliente decida pela compra.

O maior desafio é ter líderes e times alinhados com as tecnologias, um exemplo é a forma que prospectamos clientes atualmente, vejo as empresas insistindo nas mesmas abordagens, quando já existe Inteligência Comercial ao seu favor. Essa e outras mudanças da área Comercial são bandeiras a serem levantadas pelo líder, que consequentemente deve trazer seu time para um novo momento. A maioria das empresas muitas vezes não trazem inovações por falta de quem possa apoiá-los.

GF: Na comunicação visual vemos muitos líderes contratarem vendedores do próprio mercado (de concorrentes) que venham com carteira formada de clientes. Na sua maioria querem economizar tempo de treinamento e ter resultados rápidos. Qual a sua visão em relação a isto?

IL: O Sucesso ou não do seu time começa na sua contratação, agora se o sucesso da sua empresa depende sempre de buscar profissionais na concorrência, que tragam a sua carteira de clientes tem algo muito errado. Vejo muitas empresas trazerem profissionais de alta performance, mas que não se adaptam a cultura da empresa, a falta de processos, ou seja, quanto mais os processos da sua empesa estiverem desenhados, EU DIRIA PARA O LÍDER SE PREOCUPAR COM O SALÁRIO EMOCIONAL DA SUA EMPRESA, ELE PODE FAZER MAIS EFEITO PARA QUE VOCÊ TENHA UM TIME DE ALTO DESEMPENHO DO QUE SÓ A QUESTÃO FINANCEIRA

menos você ficara na dependência de pessoas supertalentosas.

Tenha certeza de que os melhores profissionais querem estar nas melhores empresas, mas não somente pelo salário, mas sim, porque lá, eles encontraram os melhores desafios, crescimentos e terão os melhores resultados financeiros por consequência. Os primeiros clientes dentro de uma empresa são as pessoas do seu time, eles podem ser sua melhor propaganda, ou a pior.

GF: Pouco se observa, na prática, vendedores sendo contratados por “soft skills” (habilidades emocionais / comportamentais). Na sua opinião qual a importância destes fatores?

IL: Tudo começa na gestão, se o líder não entende que a importância dos Softs Skills (habilidades comportamentais) e não valoriza isso, ele não vai ter um time com essa base. As habilidades técnicas você pode treinar, já as comportamentais muitas vezes não. É mais fácil você ensinar uma habilidade para quem quer aprender, do que muitas vezes fazer um profissional com uma bela habilidade técnica trabalhar quando ele não quer. Cuidado em trazer profissionais da área sem saber se eles estão alinhados com a cultura da sua empresa, eles podem até ficar, mas podem não trazer os resultados que você espera. Eu diria para o líder se preocupar com o SALÁRIO EMOCIONAL da sua empresa, ele pode fazer mais efeito para que você tenha um time de alto desempenho do que só a questão financeira.

GF: Quais as suas dicas para ter uma equipe comercial de sucesso?

IL: Vender nada mais é do que várias etapas anteriores realizadas com muita qualidade. O alinhamento das ferramentas digitais, os processos e as pessoas são os segredos para que você tenha o Sucesso de forma concisa. Caso algum desses itens estejam desalinhados, o reflexo será no seu resultado. A liderança comercial tem o maior impacto nesse processo e precisa estar aberta a olhar para “fora da janela” e saber que vendas não ocorrem por sorte, mas sim por competência. Gosto muito da frase: “Não existem faltas de vendas, existem faltas de competência para vender”.

A LIDERANÇA COMERCIAL TEM O MAIOR IMPACTO NESSE PROCESSO E PRECISA ESTAR ABERTA A OLHAR PARA “FORA DA JANELA” E SABER QUE VENDAS NÃO OCORREM POR SORTE, MAS SIM POR COMPETÊNCIA. GOSTO MUITO DA FRASE: “NÃO EXISTEM FALTAS DE VENDAS, EXISTEM FALTAS DE COMPETÊNCIA PARA VENDER”

Alinhamento financeiro

Grandes Formatos: Vemos muitos empresários que tiveram sucesso por décadas mesmo sem uma gestão financeira bem estruturada. Atualmente, alguns enfrentam desafios por conta da diminuição das margens. Qual a sua opinião em relação a isto? Como pode ser revertido?

Aquiles Junior: O avanço da tecnologia, disponibilidade de crédito ou recursos e a própria evolução do mercado fez com que aumentasse a quantidade de concorrentes. Um trabalhador experiente em CV, faz um acordo com seu patrão e com sua rescisão investe e passa ser agora um concorrente também, e muitas das vezes sem habilidades de gestão, passa a precificar errado e de certa forma atrapalhar o mercado. Segundo o Sebrae, 48% das pequenas empresas não sobrevivem após o segundo ano de abertura e o Serasa contabiliza 5,3 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes financeiramente.

Minha opinião quanto a isso é de que aumentaram sim os desafios e os “inimigos” do lucro para o empreendedor se escondem nos detalhes. O setor de CV está naturalmente “separando as crianças dos adultos”, e se tornando um setor altamente competitivo, como tantos outros que já existem.

GF: Existe uma máxima no setor sobre o problema estar na venda de m2. Você concorda?

AJ: O problema não é vender em metro quadrado, em horas ou

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AQUILES JUNIOR

Diretor Visua

em qualquer medida em que seu cliente se comunique. É preciso conhecer o consumo e seus demais custos em detalhes, utilizando métodos para rateios diretos, indiretos, ou como quiser calcular para então depois, converter para a unidade de medida falada pelo seu cliente.

GF: Quais os fatores que um empreendedor da CV deve levar em conta para vislumbrar equilíbrio financeiro?

AJ: Gestão Financeira. É preciso trabalhar com fluxo de caixa futuro e prever as entradas e saídas pois uma empresa lucrativa pode quebrar por falta de caixa. Por exemplo, se o seu ciclo de pagamentos for muito distante dos prazos de recebimentos dos seus clientes.

É preciso avaliar todos os ofensores de caixa, por exemplo, o aumento de estoques de material direto devido a lotes mínimos de compras sem previsão de caixa futuro.

GF: Todos os empreendedores sonham ter projeção de crescimento das empresas (em lucratividade) quais fatores você considera importantes para ter um planejamento de crescimento saudável?

AJ: É muito importante administrar e não é preciso “inventar a roda”.

Além de planejar seus investimentos para o negócio, ele deve gerir alguns outros pontos importantes: a) Controle de Fluxo de Caixa; b) Mapeamento de gastos por Setores da sua empresa; c) Gerar Orçamento consistentes de como se irá produzir; d) Controlar a Produção dos Pedidos de Vendas; e) Conhecer a ocupação dos setores produtivos; f) Gerir estoques; g) E medir resultados de Recebimentos e Pagamentos mensalmente;

O PROBLEMA NÃO É VENDER EM METRO QUADRADO, EM HORAS OU EM QUALQUER MEDIDA EM QUE SEU CLIENTE SE COMUNIQUE

Para vender “cores” é preciso ter excelência!

Grandes Formatos: Percebemos uma mudança no comportamento das empresas em relação a preocupação com o gerenciamento de cores nas empresas. O que era visto como “desnecessário” hoje já é bastante relevante. Na sua opinião, quais fatores contribuíram com esta mudança?

Marcelo Chagas: A concorrência foi a principal razão. Principalmente a busca por um custo mais baixo para atender diversas demandas. Todos as empresas procuram hoje economizar ao máximo e o desperdício de tinta e a alta quantidade de prova de cores “falou alto” no custo final de produção para aqueles que trabalhavam com perfis genéricos.

GF: Apesar disto, muitas empresas utilizam “perfis genéricos” infelizmente. Poderia falar sobre as desvantagens disto?

MC: Trabalhar com perfil genérico é o mesmo que “voar às cegas”! Por não ter um conhecimento completo do branco da mídia e seus demais parâmetros, os clientes tendem a gastar mais tinta na impressão, além da grande perda de tempo na busca da cor correta. Essa situação força o cliente a mudar as cores no arquivo original, além de efetuar testes a cada nova composição, causando assim um grande desperdício de tinta, mídia e tempo na procura da cor correta. Outro problema é que este arquivo ficará “viciado” a este equipamento, não TODOS AS EMPRESAS PROCURAM HOJE ECONOMIZAR AO MÁXIMO E O DESPERDÍCIO DE TINTA E A ALTA QUANTIDADE DE PROVA DE CORES “FALOU ALTO” NO CUSTO FINAL DE PRODUÇÃO PARA AQUELES QUE TRABALHAVAM COM PERFIS GENÉRICOS

podendo ser usado para impressão em outras impressoras.

GF: Como acontecem estas práticas nos outros países? Quais as diferenças do Brasil neste sentido?

MC: Graças a Deus estamos aos poucos ensinando os clientes a trabalhar da maneira certa. Trata-se de um trabalho de educação que começamos há muitos anos atrás. Aqui no Brasil as grandes empresas, principalmente aquelas com os melhores custos de produção, já estão dentro desta realidade. As demais acabam acumulando perdas, quebrando em menos de 10 anos de vida;

GF: Como um “mestre”, que a cada dia educa mais nosso mercado para que tenham sucesso efetivo, quais são as tuas dicas?

MC: Minhas dicas: a. Investir em perfis dedicados: Este investimento se pagará pelo fim dos desperdícios gerados;

b. Investir em ferramentas de trabalho: b.i. Manter o seu RIP atualizado irá garantir a velocidade e as ferramentas necessárias para aumentar a sua produtividade; b.ii. Invista em um espectrofotômetro: Perfis não são eternos e precisam de ajustes para compensar o desgaste de seu equipamento de produção; b.iii. O barato sempre sai caro: Desconfie de tintas e substratos muito econômicos. Quem não liga para esta regra perde muito dinheiro com retrabalho e devoluções; b.iv. Invista em conhecimento: Todo mês existe pelo menos uma novidade no mundo do gerenciamento de cores.

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MARCELO CHAGAS

Trabalha há 30 anos no mercado da impressão no Brasil, atualmente é Diretor SAi para América Latina e Educador sobre Gerenciamento de Cores.

Marketing assertivo!

Grandes Formatos: É fato que o avanço da tecnologia durante a pandemia acelerou a necessidade do marketing digital, o que ajudou muitos negócios, mas ainda é um desafio para muitos empresários. Na sua opinião quais são os principais erros dos empresários no momento de fazer as estratégias de marketing digital?

Aldo Brandao: Existem muitas formas de como se fazer Marketing Digital. Estratégias, ferramentas, fórmulas. Cursos povoam os anúncios da internet tentando vender o “segredo secreto” para faturar altos dígitos no final do mês. Muita coisa realmente funciona, porém, nenhuma delas sem o conceito mais básico do Marketing: Sanar a dor e satisfazer o desejo do seu cliente.

O maior erro é focar nas ferramentas e estratégias e não se atentar ao que seu público procura. Entender o seu consumidor e porque o seu produto ou serviço é importante para ele deve ser o primeiro passo para um marketing assertivo! Uma simples mudança no seu modo de atendimento ou forma de entrega pode ser o diferencial que destacará o seu negócio dentro de um mercado tão saturado.

Sendo assim, as estratégias e formas de marketing digital são meios de amplificar o alcance do seu negócio ao público, no entanto, o que fará ele comprar seu produto e/ou serviço será seu diferencial na solução dos seus problemas.

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ALDO BRANDAO

Especialista em Branding, Marketing e Estratégia com mais de 11 anos de experiência. Desenvolveu inúmeras estratégias e marcas que se destacam por exclusividade e diferenciação. O que move seu trabalho é ver a concretização do sonho de seus clientes através dos projetos realizados.

GF: Qual a sua opinião sobre a utilização das estratégias on line x off line dentro do novo cenário?

AB: O uso em conjunto de ambas estratégias é extremamente importante, principalmente em cenários de negócios locais. Seu cliente é bombardeado todos os dias por diversas comunicações nas mais diversas mídias. Diversas dessas sendo dos seus concorrentes. Sendo assim, você precisa estar presente onde seu cliente está.

Novamente, o que irá destacar sua empresa em meio a este “mar de anúncios” será o seu diferencial pensando nas dores e desejos do seu consumidor. Ele se lembrará e escolherá o negócio que melhor atender a sua demanda.

GF: Qual a sua opinião sobre ter um funcionário dedicado ao marketing dentro da empresa ou contratar terceirizados?

AB: Essa decisão envolve 3 fatores. Orçamento, Necessidade e Objetivo. - Orçamento: O quanto de verba você dispõe para a contratação do profissional?

Seu orçamento disponível determina o quanto pode investir em um profissional. Com orçamentos maiores você consegue melhores e mais capacitados profissionais. - Necessidade: Qual a sua real necessidade? O que seu negócio precisa no momento.

Nem sempre sua real necessidade é óbvia. Entender profundamente o seu negócio, o mercado e a área onde acredita ter demanda, fará com que saiba exatamente quando e qual profissional contratar. - Objetivo: Suas metas e alvos que busca atingir.

Seu objetivo de negócio e visão de futuro são os verdadeiros direcionadores dessa contratação. São

UM PROFISSIONAL TERCEIRIZADO É IDEAL QUANDO SE PRECISA DE ALTA HABILIDADE ESPECÍFICA EM CERTAS ÁREAS

eles que ditam como e quem contratar em sua empresa.

O profissional dedicado é vital onde e quando se precisa de um alto nível de entendimento do negócio e grande disponibilidade para resolução de problemas. Seu nível de capacitação depende do seu orçamento e da complexidade das tarefas a serem executadas.

Um profissional terceirizado é ideal quando se precisa de alta habilidade específica em certas áreas. Por ter experiência com outros negócios e mercados, esse profissional traz conhecimento externo que pode ser vital para a inovação e crescimento da empresa.

Quando possível, unir os 2 é o ideal. Atendo clientes com equipe local onde atuo trazendo a estratégia de ponta para o negócio que é executada pela equipe com alto conhecimento da empresa.

GF: Quais as suas dicas para criar uma estratégia de marketing assertiva em uma empresa de comunicação visual?

AB: - Entenda o seu cliente e PORQUÊ ele consome seu produto. - Estude seu mercado a nível global: o que os maiores e melhores do ramo internacional estão fazendo? - Conheça seus concorrentes. Quais são os pontos fortes e fracos em relação a sua empresa? - Diferenciação. Ao entender esses pontos, crie estratégias para se diferenciar no mercado ao atender o que seu consumidor busca. - Divulgação. Por fim, após isso tudo, precisará fazer a divulgação dos seus diferenciais, sabendo exatamente o público que busca isso.

Nichos promissores

Com as novas tecnologias de impressão e novos suprimentos disponíveis se abriram muitas novas oportunidades de atuação para nosso mercado. Vemos o aumento de demanda para as impressões tanto solvente, quanto UV e látex.

Um dos nichos mais desejados pelos empresários é o mercado da decoração, por ser mais rentável que a comunicação visual tradicional. Porém, é necessário ter um “plano de ação” bem alinhado quando se trata de atuar em novos nichos.

Vejo hoje, em muitas empresas, um emaranhado de “tentativas” de abraçar nichos, afinal são muitas as oportunidades que aparecem, assim, muitas empresas pegam um pouco de cada, tentam abraçar tudo e não conseguem ter sucesso em nenhum nicho. Assim, acabam por voltar ao formato tradicional, e, muitas vezes cansados, aceitam cair em guerras de preços novamente para sobreviver. Os vendedores acabam tendo tantos novos focos sem conhecimento aprofundado em nenhum que não dão continuidade e, para bater as metas, permanecem no mesmo formato comercial anterior.

Apostar em um novo mercado é uma das melhores iniciativas para quem deseja ter mais lucratividade, porém, requer muita análise prévia principalmente de quem serão os clientes deste mercado, como irão atingi-los e alinhar o marketing, a estrutura comercial e de produção. Os investimentos mais assertivos para isto são em marketing e em treinamentos específicos para a equipe. Para que tudo isto funcione, o ideal é focar em um novo nicho somente e quando este estiver dando resultados, partir para novas oportunidades!

Os mercados em alta para os próximos anos são: Decoração (residencial e corporativa); PDV (pontos de venda), principalmente com o novo modelo de “retail” - que tem o objetivo de gerar experiências dos clientes em pontos físicos; Softsignage, comunicação visual em tecidos impressos; Envelopamentos automotivos; Eventos e a Industria moveleira.

FELIPE FRANÇA

LUCIANA ANDRADE

Editora da Grandes Formatos

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