Livro "Palavras da Vida" - 2016

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Apresentação e agradecimentos

“Palavras da Vida” foi um projeto de produção de texto, trabalhado nas aulas de Língua Portuguesa, dos sétimos anos A, B e C e no oitavo ano A, nos meses de junho, agosto e setembro, em aulas aleatórias. A dinâmica consistia em cada aluno (a) pensar em 5 (cinco) palavras que marcassem suas vidas. Poderia ser qualquer palavra, desde nomes próprios, apelidos, substantivos abstratos e/ou simples, adjetivos, verbos...Enfim, aquelas que representassem algo em suas vidas, mas não poderiam ser ofensivas, preconceituosas ou de baixo calão. Estas palavras deveriam permanecer em segredo, anotadas em um papel ou guardadas nas memórias. O passo seguinte foi, em uma aula, falar para a turma somente uma dessas palavras, de forma que não se repetissem. Logo em seguida, juntamos as palavras na lousa (eu também disse uma em cada turma) e propomos aos alunos (as) que criassem uma história com a estrutura livre com TODAS AS PALAVRAS de cada turma. Elas estão grifadas ao longo dos textos. O resultado foi um maravilhoso compêndio de diversas histórias, hilariantes, comoventes, criativas, diferentes, mas, principalmente, ORIGINAIS. Deixamos algumas anônimas por escolha de seus autores (as). Este projeto só foi possível graças ao afinco e dedicação do Professor Luciano Rodrigues da Silva, responsável pelo Projeto Gráfico, além da supervisão dos alunos do nosso grêmio estudantil, que colaboram (e muito) na digitação. Em especial, esta etapa foi auxiliada por todos eles, com a ideia inovadora da aluna Yzabela Carneiro, do 7° ano B. Agradecemos imensamente à gestão do nosso JP pela colaboração e permissão do projeto final, em especial à coordenadora Edicleide. E, é claro, por último, porém não menos importante, agradecemos a todos os autores(as) criativos(as) do nosso JP que embarcaram nesta maravilhosa e surpreendente viagem. Parabéns pelas histórias e criatividades ímpares! E isso é tudo! “Sonho que se sonha só, é só um sonho. Mas o sonho que se sonha junto, é realidade...”. (Paulo Coelho e Raul Seixas).

Claudinei Moreira da Costa - Novembro de 2016

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ÍNDICE A cada dia é um novo aprendizado A entrevista A sala A vida de um homem comum Além da felicidade O menino sonhador Ame a si mesma Uma história sem sentido Apenas um poema Diário de um mané De repente câncer Diário da família Diego e seu amigo de infância Duas famílias diferentes Mil cairá sobre ti e você não será atingido A mãe e o filho O teste O menino levado História de superação História louca A fábrica dos sonhos Por quê? O diário de Tessa Um dia inacreditável Minha história Minha vida louca Minha vida pessoal Nosso país Vida loca A menina Yasmim O amor de irmãos e o milagre O castigo O milagre Amor não correspondido Professor Claudinei Saudade É triste ter um crush! Um grande sonho Sem título Dia maluco A vitória de Yasmim 3

04 06 08 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 28 29 30 31 32 33 34 35 37 38 39 41 43 45 48 49 51 52 53 55 57


A cada dia é um novo aprendizado Em uma manhã nublada, um garoto chamado Harry acordou sem forças, pois estava com fome. Levantou-se e caminhou até a cozinha, disse bom dia para sua família, tomou seu café da manhã e foi jogar vídeo-game, escolheu um jogo de futebol, pois sentia muita alegria quando jogava jogos de esportes. Após sair do vídeo-game, foi para o computador e entrou em sua rede social para descobrir quem era o crush/senpai da menina que ele tanto gostava em uma loucura de amor. Tinha esperança de que ela só tivesse amizade com os outros meninos. Procurou e procurou, e acabou descobrindo que ela não estava gostando de nenhum menino. A felicidade foi tanta que ele achou que era um milagre, até agradeceu a Deus. Dando mais uma olhada na página dela, ele viu uma foto. Uma foto dela com seu melhor amigo, a dor foi tanta que sentiu ciúmes, raiva e ódio em uma onda de sofrimentos. Sua mãe percebeu que ele estava aborrecido e perguntou: -Filho, por que esse estresse todo? -Nada – Respondeu Harry pegando seu casaco e saindo de casa, decidido em contar de uma vez por todas tudo o que ele sentia para ela. No meio do caminho, encontrou seu melhor, porém, não demonstrou raiva em seu olhar, mas uma de suas qualidades é a sinceridade, então falou logo o que tinha acontecido e perguntou: -Você também gosta dela ou é apenas amizade? - Gostaria de dizer que é apenas amizade, mas estaria mentindo. Sinto muito, você está bravo? - Não, apenas triste, pois achei que existia companheirismo na nossa amizade – E sai em direção da casa de sua amada. Chegando lá, o cansaço já havia tomada conta de sua respiração. Ajeitou sua roupa e cabelo porque ele gostava de perfeccionismo. Tocou a campainha após o som diminuir, ela abre a porta e o cumprimenta. Como ele é sincero, já se declarou para ela. Surpresa, ela disse que também gostava dele, porém como amigo, pois tinha muita fidelidade na amizade deles e que, por enquanto, ela não estava pensando em namoro. A decepção e a tristeza tomaram conta de sua expressão e a tristeza tomou conta de sua expressão. Ela percebeu que estava triste então pegou em sua mão e o guiou até um banquinho de praça que havia em seu quintal, e ali os dois se sentaram. Ela lhe deu um abraço em sinal de carinho e colocou um de seus fones no ouvido em uma das suas orelhas e o outro em uma das orelhas dele, antes de

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colocar uma música disse que não devíamos ter pressa de crescer, então colocou uma música que dizia que cada dia é um novo aprendizado. Anônimo

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A entrevista Veio uma mulher na minha casa e falou: - Oi, meu nome é Yasmin e eu estou passando em todas as casas para fazer umas perguntas, e no final falar quatro números para um sorteio de R$ 1.000.000, eram três dias de perguntas, que vou começar hoje. - Está bom. - Qual foi a sua maior felicidade? - Quando ganhei minha primeira bicicleta. - Qual foi a sua maior distância? - Quando minha tia foi morar em São Carlos. - Tem alguém da sua família que não está bem de saúde? - Não, mas tinha, a minha avó. - Você sente saudades de alguém? - Sim, da minha avó. - Você tem distração sobre o quê? - Carros rebaixados. - Sua família é bem unida? - Sim. - Você tem bastante amigos? - Não, poucos. - Tem alguma decepção? - Não. - Você pretende pedir desculpas para alguém? - Não. - Quais trabalhos você trabalhou? - Nenhum ainda. - Qual foi a sua maior perda? - Quando minha avó morreu. - Você aceita Deus em sua vida? - Com certeza. - Você é batizado? - Sim. - Está bom, por hoje chega. No outro dia, ela esteve lá para continuar as perguntas. - Qual é a sua tristeza? - Perda de minha avó. - Sua família tem uma união boa? 6


- Sim. - Na sua opinião, será que nós temos determinação? - Sim. - Já teve algum milagre? - Ainda não. - Você tem fé em Deus? - Sim. - Você conhece alguém que tem câncer? - Não. - Qual é sua diversão? - Andar de bicicleta. - Qual é o seu amor? - Minha mãe e Deus. - Você tem paz em sua vida? - Sim. - Será que você realmente tem forças para tudo? - Mais ou menos. - Amanhã nós continuaremos as perguntas, tchau. No terceiro dia, ela continuou as perguntas. - Qual é o seu objetivo? - Ter um trabalho bom. - Qual sua alegria? - Andar de bicicleta. - Você usa sua inteligência para os estudos? - Sim. - O que significa foco? - Atenção. - Você levaria a eternidade em uma amizade? - Depende da amizade. - Você tem boa memória? - Um pouco. - Você sofre com cansaço? - Não. - Acabou, depois nós te ligamos e avisamos quem ganhou. - Está bom. Depois de três dias, eles ligaram e falaram que eu ganhei e fiquei muito feliz. Anônimo 7


A sala Não pare de correr, sério, não mesmo, você não deve estar entendendo nada! Deixe eu explicar, mais um dia comum na prisão que todos chamam de escola, a dor de cabeça ainda não passou, também quem mandou ficar no computador fuçando a vida do seu senpai (sim, senpai, não crush), enquanto você passa no corredor, várias meninas olham para você. Por que tanto ódio no coração? De repente, escuta uma voz te gritando, é seu amigo Harry, ele corre até você e te abraça, a felicidade que você sente não tem limite, ele te gira pelo ar enquanto te abraça. - Você é louco? - Loucura é meu nome do meio. Não vou falar essa parte que me faz chorar, podemos dizer que Harry te abandonou, para namorar uma das garotas que tem raiva de você. Seu ciúme não era pouco, vocês brigaram e ele foi embora, o estresse só aumenta, sua família não se importa, o amor, a amizade, a alegria e o carinho acabaram, a dor que você sentia era gigante, o sofrimento e o cansaço, todos viam você sorrir, então para todos você estava bem. Você passava a noite toda no seu vídeo-game, porém você descobriu um jogo no computador, esse jogo se chamava FTB e não é de futebol, você achava que ali você estaria bem, você colocava suas músicas e jogava, você encontrou uma sala, chamada “suicide room”; lá você tinha esperança que encontraria alguém que não seja tão perfeccionista, lá você encontra um garoto que explica o porquê dessa sala. - Ela é a única sala que permite que você se suicide sem causar no jogo. Ele falou para você pensar como toda sua força que aquilo seria real e escreva o local como você quer: você se imaginou em cima de um prédio. - Não pare de corre, sério, não mesmo! Você começou a correr e pulou do prédio. Aquilo te relaxou, de certa forma a música que ouvia fez você amar o momento. Anos se passaram, ainda é amiga de Luã (o menino); sua sinceridade e fidelidade com ele é enorme. Aquilo era um milagre, você não sentia mais fome, ódio ou dor. Porém, o companheirismo de Deus não te ajudou, você estava andando numa rua escura e molhada por conta da chuva, você não consegue enxergar muita coisa, a não ser duas luzes que você deduziu serem faróis. Eles estavam cada vez mais pertos e então você sentiu seu corpo se chocar com força contra o chão e não sentiu mais nada. Você acordou em um quarto estranho, se lembrou 8


que seu aprendizado não ajudaria agora. - Você?...- você diz assustada e feliz ao mesmo tempo. Izabel A. A. - 8°A

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A vida de um homem comum

Harry era um homem feliz, ele não gostava das pessoas que falavam crush e senpai. Ele achava que essas pessoas fossem idiotas. A vida dele era cheia de amizade, loucura, companheirismo e muita sinceridade. Todos achavam a vida dele ótima, e perfeita, porque não tinha o sofrimento nem dor. Harry gostava de todo tipo música, sem exceção. Harry gostava de ficar com a família porque era muito amor entre eles. O sonho dele era ser jogador de futebol, mas toda vez que ele joga, era um desastre, mas todo jogo para ele era um aprendizado. Harry ama Deus, mas não gostava de mexer no computador, pois publicam coisas que nem existem, na verdade, ele ama jogar vídeo-game. Harry quer um pouco de carinho da família e dos amigos, ele sempre quis namorar, mas todas as pessoas que não o conheciam sentiam raiva e ódio dele, mas ele acreditava nesse milagre de poder namorar. Ele nunca perdeu a esperança. Mas ele sentiu ciúmes das pessoas que namoravam, mas, no fundo, ele amava a vida dele. Anônimo

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Além da felicidade Em uma cidade bem distante, havia um casal muito apaixonado, Yasmin era uma menina extrovertida, educada e carinhosa, e Daniel, seu amado, que era um rapaz extrovertido, educado e gentil. A união dos dois era bonita de se ver, a felicidade estava sempre presente em seu relacionamento e a tristeza não os abalavam, sua família e amigos apoiaram muito o relacionamento dos dois, pois a determinação dos mesmos e o foco fazia o objetivo de construir uma relação saudável e futuro casamento dar certo. O amor dos dois parecia inabalável já que Deus havia batizado esse relacionamento com muita alegria e paz. Tudo parecia perfeito, mal sabia eles que estava vindo uma grande decepção pela frente. Com o passar do tempo, a saúde de Daniel não estava nada boa, o cansaço parecia estar presente nele, não se alimentava direto, estava pálido, então Yasmin decidiu marcar uma consulta para o mesmo. Chegado o dia da consulta, Daniel parece estar ainda pior, pois o seu quadro apresentava pequenas perdas de memória, então após o diagnóstico do médico veio a má noticia: Daniel estava com câncer. Por se tratar de um tumor na cabeça, o caso se tornava ainda mais grave, apesar do tumor ser benigno, a cirurgia era muito complicada e o hospital da cidade que moravam não tinha recursos para realizá-la. Daniel então teve que ser transferido para um hospital de outra cidade, onde poderia se tratar, Yasmin ficou arrasada, mas não deixava a distância abalar seu relacionamento. Passado um mês, a saudade apertava e a solidão era cada vez maior, a cirurgia de Daniel se aproximava e, como Yasmin teria entrado de férias, iria viajar para estar ao lado de seu amado. Chegando o dia da cirurgia, Yasmin pediu desculpa por não poder ter ficado ao lado de Daniel, o mesmo desacordado e levado para a sala de cirurgia, Yasmin entra em prantos, sabe que a cirurgia e delicada, mas acredita na inteligência e no trabalho dos médicos, ela tem fé na força de Daniel e sabe Deus irá fazer milagres. Depois de dezesseis horas de cirurgia, vem a noticia: havia dado tudo certo e Yasmin vibra de alegria. Depois de algumas horas, Yasmin vai ao quarto de Daniel tentando lhe proporcionar distração e diversão, os dois então se abraçam apaixonadamente e sabem que ficarão juntos até a eternidade. Anônimo

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O menino sonhador Um dia, um menino sonhador tinha um sonho de conhecer um jogador de futebol superfamoso. Sua mãe e seu pai sempre o apoiaram, mais faltava dinheiro e oportunidade, mas fé não faltava. Uma noite de domingo, ele foi para igreja, e Deus o revelou que ele ia conhecer seu ídolo. A partir daquele dia, ele parou de ir em social, parou de brigar na escola. Um dia, sua mãe foi ao banco e sacou belo dinheiro e comprou um ingresso para ela, o pai, o filho, a avó, a tia, irmão, irmã, primo e a namorada para assistir ao jogo do Brasil e Alemanha. Quando sua mãe entregou o ingresso para ele, foi uma alegria, felicidade, loucura só, até dormir cedo ele dormiu. O jogo terminou, ele foi até o vestiário para conhecer o jogador de futebol, os dois começaram a fazer palhaçadas, a bater uma bolinha na maior liberdade. O jogador te deu um celular e um vídeo-game na maior honestidade e humildade. A partir dali ele começou a ter de lazer, comunicação com sua família, a namorada começou a ter ciúmes dele, não saía mais do Wi-Fi e buscou vários jogos no celular. Ana Julia Barbosa Bernardes Vieira - 7°C

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Ame a si mesma Com toda sinceridade, há um cansaço emocional quando você sente amor demais. A dor de criar esperança vem com tudo isso, e com isso, a loucura. Isso vai gerando um estresse, até que você pede a Deus força para suportar. Você se distrai com o computador aqui, ouve uma música ali, e vem o sofrimento. Garota, não se apegue ao perfeccionismo, alguém certo irá achar lindo tudo aquilo que os outros julgaram errado. Não se sinta sozinha, jogue vídeo-game com seu irmão, aprenda a jogar futebol e busque o companheirismo da sua família. O ódio, a raiva vem; mas a felicidade também chega. Não se ache feia, se estiver com fome, coma! Você não precisa mudar por ninguém, além de você mesma. Você não precisa de um milagre. Não procure alguém para te dar carinho, se não dão por livre espontânea vontade, para que mendigar? Eu não sei que é seu crush, se é o Harry, o Lucas, o Gabriel, eu só sei que há ciúmes. Tudo bem, é normal. E daí que o senpai não nota? E o amor próprio? Mas calma...no fim você vai ver que é tudo um aprendizado, e você vai rir de tudo o que já viveu, de todos aqueles momentos de alegria. E um dia irá agradecer aquela amizade que manteve fidelidade a você mesmo quando você só pensava em si próprio. Ana Ligia Palacio de Morais – 8º A

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Uma história sem sentido Estava voltando da escola, quando encontrei minha amiga Fani, que estava chorando mais ou menos assim: “Mafumafu”. Eu perguntei o que ela tinha e ela respondeu que estava na bad, pois seu crush estava gostando de uma menina do handebol. Levei ela para um restaurante sushi e ela disse que estava sem money. Então, paguei para ela, na volta vimos um cachorro com muita velocidade, e logo atrás, uma mulher andando muito rápido de patins, e fomos à loucura de tanto rir. Despedi-me da Fani e percebi que ela estava em uma felicidade enorme. Quando cheguei em casa, lá estava minha família assistindo esporte, mais especificamente futebol, e meu pai parecia estar louco de tanta animação. Fui para o meu quarto ouvir música, até que vi o Gibimba, o gato da minha vizinha, subindo no teto da minha casa, mas já que tenho muito amor pelos animais, não fiz nada. Estava com muito cansaço, mas lembrei de que no dia seguinte iria ter prova de matemática. Quando acabei de estudar, fiz minha oração e fui dormir. No outro dia, acordei com meu irmão assistindo a “Ursinhos Carinhosos”, que é um desenho que sempre achei sem sentido, e minha mãe estava fazendo o café na cozinha. Fui para o meu quarto escolher uma roupa e confesso que estava muito confusa de qual escolher, pois não queria ser repetitiva, e na camisa que eu escolhi estava escrito “União” e eu realmente gostava daquela camisa. Fui para a escola com muito sono e pedi para Deus para que a aula terminasse logo. E assim termina uma semana normal. Ana Paula Souza Santos - 7°A

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Apenas um poema Senpai ou crush não faz diferença A amizade vira amor O sofrimento, fidelidade Ele no vídeo-game Ela no computador A força de Deus O perfeccionismo do homem E a doce sinfonia da música. Num passe de mágica O carinho acaba Junto com o companheirismo, Os ciúmes e a alegria A sinceridade de Harry Encerra a loucura Acaba com a esperança De um dia poder voltar. Eles se desligam do mundo Nem a alegria do futebol Nem um milagre cura o cansaço Ambos com fome de fidelidade Mas o aprendizado veio com a dor O significado da raiva e do ódio em um só amor. Anônimo

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Diário de um mané Olá, meu nome é Severino, e para eu começar a escrever no meu diário, irei contar sobre a minha vida de loucura. 03/11/1993 – Terça-feira Hoje aconteceu uma coisa que me deixou com muita alegria. Minha família me comprou um galo para mim chamado Harry. Eu peguei muito amor por esse galo, porque ele joga futebol, só que fiquei com raiva, porque ele corria demais, e isso me dava cansaço demais. Mano Harry é o único que representa fidelidade, companheirismo e amizade. 04/11/1993 – Quarta-feira Hoje eu acordei com muita raiva, ódio e dor, e um pouco de sofrimento. Quando eu abri meus olhos, eu vi o Harry em cima de mim, e atrás dele estava cheio de fezes fedidas (e isso em cima da minha cama). Na hora que eu vi aquela coisa, minha esperança de Deus me enviar um milagre caiu por terra. É porque minha mãe tem muitas crises de perfeccionismo, e se eu não me arrumar, vou tomar um carinho no bumbum. E pior é que eu bati o meu “bingulin” na parede da escada e desci rolando. Sorte que minha mãe estava ouvindo música no computador. E o pior é que amanhã é meu aniversário, mas eu consegui arrumar tudo, isso me exigiu força, estresse, mas tive um aprendizado. 05/11/1993 – Quinta-feira Ebaa!! Hoje é meu aniversário, meus pais foram comprar um vídeo-game para mim da marca Senpai. Estou com fome, vou comprar algo para a festa. O Harry arranjou uma crush (estou com ciúmes). Tem que ter sinceridade. Eba, chegou o presente, e para piorar, fui brincar e cai da escada. Bruno Leal Vieira - 8°A

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De repente Câncer Era um belo dia, a menina que se chamava Yasmin estava com seus amigos numa felicidade e, do nada, a mãe descobre que sua filha está com câncer, e a mãe numa tristeza enorme decide contar à filha e quando a mãe falou para a Yasmin que ela estava com câncer, ela entrou numa solidão que nem comer ela comia, ela só ficava cada dia mais magra. E a mãe dela para de ir ao trabalho para ficar com Yasmin, a mãe é demitida e a sua filha fica com consciência pesada, depois Yasmin pede desculpas: “É tudo culpa minha, era para você trabalhar em paz, mãe”. A filha, com uma distração enorme, pensando na história que ela está com câncer e os outros seus amigos fizeram uma união muito linda para ela, mas ela teve uma decepção com o crush dela, é claro que o tempo passando e ela com muita saudade dele, ela decide seguir sua vida, lutando contra o câncer. Os amigos dela fizeram uma surpresa e levaram ela para um parque, e ela gostou muito e falou: “Agora e só diversão e alegria”. Os amigos dela trataram ela com muito amor e carinho. A família veio de muita distância, já vem para casa dela para dar muito amor e foco nessa situação que está passando e, é claro, muita paz, fé e força, pois o que ela mais precisava era isso. Ela está tendo essa força mais sozinha, para nunca esquecer a perda de sua irmã. E os padrinhos decidiram fazer o batizado dela agora, acaso aconteça alguma coisa. Ela decidiu ter decidiu ter a determinação para o que foi fazer para ela que é Deus, veja o esforço e o cansaço que foi fazer tudo isso. Ela usou a inteligência dela para fazer tratamento, e tempos depois aconteceu um milagre, ela conseguiu outro trabalho para a mãe dela, e ela venceu o câncer. E isto para ela vai ficar para a eternidade na memória, por isso foi bem cansativo e foi tudo isso que minha irmã passou. É claro que para ela esse foi objetivo dela, e é de todos. E ela tem uma saúde saudável agora. Anônimo

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Diário da família Essa tarde passei o dia todo com a família. Harry é a minha tartaruga, ele é meu amigo. Eu tenho ódio quando os meus irmãos entram no meu quarto para brincar com ele, ele é meu crush (rsrs). Meu pai e eu jogamos vídeo-game. Era futebol. Quem ganhou? Fui eu, eu sou boa no vídeo-game, a nossa amizade é muito grande, não só com ele, mas sim com a minha família toda. Eu já estava cansada de jogar vídeo-game. Liguei o computador para ouvir minhas músicas e bateu uma fome em mim. A minha maior dor é quando eu perdi meu bisavô. Minha mãe estava lá para me dar força e carinho. Agora estou senpai. Ele era o meu terceiro pai, mas a vida é assim. Já estava na hora de jantar, e eu estava com raiva porque a comida não estava pronta. Dia 14/08, Renata foi lá em casa, ele é minha prima; tenho ciúmes quando ela pega minha maquiagem sem me avisar, mas foi bom porque ela fez companhia para mim. Eu fui levar comida para o Harry, ele não estava bem. Levei ele para o doutor que é amigo do meu pai, estava esperando o Harry. Sentada, sofrendo, falei para o Doutor: -Então, Doutor? - Eu sinto muito. Então eu gritei e comecei a chorar - Por que, Deus? Peguei meu “Harryzinho” para me despedir dele e dei um beijinho, e quando dei um beijinho, ele se mexeu. - É um milagre! E passei o dia todo com Harry e minha família. Anônimo

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Diego e seu amigo de infância Diego tem um melhor amigo chamado Felipe. Conheceram-se na escola e a amizade foi crescendo conforme o tempo, e o Felipe já se sentia da família. Nem a distância impedia-os de ficarem juntos, nas férias estavam sempre conectados e é uma diversão, pois não dá para se ter tristeza em uma união tão bonita quanto a deles. Quando Felipe vem passar férias, é uma felicidade, alegria, pois esses dois têm um amor. Como de irmãos, Diego agradece a Deus todos os dias pelo amigo que conquistou, mas uma coisa terrível está para acontecer. Felipe foi diagnosticado com câncer e apesar da distância, Diego ora pelo amigo apesar da saudade que sente. Diego tem fé e dá muita força e determinação para que o amigo não desista e busque pelos seus objetivos. Só que Felipe não ia nada bem de saúde, pois já estava bem debilitado, sentia-se sozinho, pois tinha uma namorada chamada Yasmin que não estava nem aí para ele. Então, Felipe deu foco e com inteligência resolveu esquecer Yasmin, mas Diego não estava em paz e a solidão o matava nenhuma distração e o cansaço tomava conta. Então Diego mandou mensagem ao amigo pedindo desculpa mais o que ele não sabia é que o Felipe havia piorado, foi uma decepção para ele que só pensava na perda e que seu amigo iria ficar para sempre em sua memória para eternidade, então um milagre aconteceu e Felipe reagiu e venceu o câncer e mandou uma mensagem ao amigo dizendo que estava bem e que já estava atrás de um trabalho com foco. Na mensagem ele falava o quanto tinha saudade do amigo e que estava na igreja para agradecer a Deus pela cura e estava prestes a ser batizado. Anônimo

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Duas famílias diferentes Em toda família tem alegria, amor, paz, honestidade, só não tinha fé, em outra família tinha fé. Em outra família só tinha somente brigas, tinha dinheiro, oportunidades, wi-fi, lazer, eles tinham de tudo, só não tinha mãe, pai, irmão nem tia, era somente ele, e ele se considerava sua própria família porque ele tinha Deus no seu coração. Na outra família, a anterior, os parentes podiam sair para jogar um pouco, ter sua própria liberdade, sair para ir à escola jogar um futebol, voltar e dormir, porque eles não tinham muitas oportunidades, porque eles moravam em cidade pequena, então sua única diversão era jogar, fazer palhaçadas com sua família. Um dia, essa família ganhou um celular, começaram a se conectar com a internet, podiam mexer no wi-fi, para ter comunicação com as pessoas. Como eram uma família humilde e sem condições, eles tinham muita felicidade no coração. Chegou um dia que essa família conheceu a família posterior que era somente aquele garoto que não tinha mãe, pai etc. Começaram a se comunicar, passaram dias e dias quando, um dia, marcaram de se conhecerem, o garoto que não tinha família, mas se considerava como uma, e tinha Deus no seu coração, ficou com ciúmes ao ver que na família anterior sua família era grande, mas não tinham fé. O garoto ficou chateado ao ver e foi se afastando porque a família tinha felicidade, mas não procurava seguir a Deus, então ele preferiu ficar sozinho como antes, sei que parece loucura, mas ele preferiu, porque ele também queria ir em uma social que só tinha na cidade. Anônimo

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Mil cairá sobre ti e você não será atingido Era uma vez uma menina adolescente de 13 anos, e chamava-se Yasmin. Yasmin amava sua família. Um dia Yasmin puxou na memória sua tristeza quando era criança. Yasmin, quando tinha 3 anos de idade, ela teve câncer, sua mãe e seu pai quando ficaram sabendo que Yasmin tinha câncer, foi a maior decepção de sua vida. Yasmin pediu a Deus que ela ia vencer o câncer, a única distração de Yasmin era seu diário, no diário Yasmin escrevia que tinha fé e que iria sair dessa dificuldade, seus amigos não brincavam mais com Yasmin porque eles tinham medo que o câncer fosse transmitido. A solidão atacou Yasmin, quando Yasmin chegava de sua escola se trancava em seu quarto e pedia desculpa a Deus pelos seus pecados, Yasmin queria amor, felicidade, diversão, alegria e queria união de seus amigos, mas o cansaço não deixava até que Yasmin teve uma ideia, e logo foi contar para sua mãe. Yasmin queria fazer catequese para ter força e mais fé. Sua mãe concordou, mas para fazer catequese Yasmin foi até a igreja fazer o curso para se batizar. Três meses se passaram e Yasmin já tinha se batizado e já podia fazer catequese. No sábado, Yasmin foi para a catequese e sentiu muita saudade de sua mãe, mas logo o foco de Yasmin voltou para a professora. No meio da aula, tinha várias gincanas e Yasmin foi escolhida, por causa que Yasmin tinham uma inteligência muito boa. A gincana logo começou e seu objetivo era responder várias perguntas sobre o tema que ela tinha estudado, mas a primeira pergunta Yasmin errou e seus amigos não deixavam Yasmin em paz. Mas Yasmin tinha determinação e conseguiu responder todas as outras perguntas, e a outra gincana era correr em volta da igreja ate chegar o outro lado, a distância era 50 metros. Yasmin chegou a pensar que essa corrida era uma eternidade. No dia seguinte, Yasmin recebeu a notícia que ela já estava curada do câncer. E Yasmin ficou muito feliz por ela ter vencido o câncer, e agora tinha saúde. E falou para si mesma “Milagres acontecem”. Mais tarde, Yasmin ficou sabendo que sua mãe tinha sido atropelada e morta. Yasmin ficou muito triste pela perda de sua mãe. Passaram-se três dias, o velório aconteceu, mas seu pai não pôde estar lá por causa de trabalhos de sua escola. Yasmin ficou sem sua mãe e cresceu com seu pai. Francisco Tiago Rocha - 7°B

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A mãe e o filho Havia um menino chamado Harry. Ele tinha muitas crushs e senpais, ele adorava jogar vídeo-game enquanto ouvia música. Ele não era um bom filho, até que a mãe dele ficou com muita raiva e mandou ele desligar o computador, pois aquilo era uma loucura. - Menino, você me deixa com estresse. Você não tem amor pela sua família? E, então, o menino desligou as coisas e saiu com sinceridade, ódio e sofrimento. Mas aquilo era o que atraia a felicidade dele, mas ele podia ficar com dor de cabeça e cansaço. Então, a mãe disse que aquilo só mudaria com um milagre, pois foi o que aconteceu. No outro dia, ele estava jogando futebol com os amigos e a mãe ficou com ciúmes e esperança, mas ele falou que tinha fidelidade com ela, e nunca iria largá-la. E ela deu graças a Deus a amizade com o filho que tinha muito carinho e companheirismo. Então um olhou para o outro com força. - Estou com fome. Então foram comer, ele deixou um grão de arroz cair, então ela ficou brava por ter um grande perfeccionismo. E ele ficou impressionado. E com ela foi todo o aprendizado, felicidade e alegria da família. Gabriel Mendes - 8°A

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O teste Na manhã daquele sábado, o dia amanheceu mais belo. Em cada raio do sol, era o dia mais esperado por Harry, era visível a alegria dele, era o dia que faria o teste para ser profissional no que mais gostava: jogar futebol. Harry estava ansioso, tinha descansado bastante, porém esboçava cansaço. Mas isso não importava, estava quase pronto para sair quando sua mãe entra em seu quarto e diz: - Meu filho, vai dar tudo certo! Deus estará lá contigo, te dando força. Sempre me surpreendo com o companheirismo da minha mãe comigo – respondo, demonstrando carinho. Quando chego ao teste, percebo que Jenny está lá. Minha crush está lá! Isso é uma loucura! Ela é minha amizade que sempre demonstra mais fidelidade. - Harry?! Arruma esse cabelo direito, é o dia mais importante da sua vida – Diz Jenny, sorrindo, arrumando meu cabelo. - Obrigado pela sinceridade, Jenny. Por isso que amo você. – Digo rindo. Depois disso, Harry iria fazer o teste e estava com uma felicidade imensa para jogar. Antes do jogo, sua família foi lhe dar boa sorte e sua mãe diz: - Tenha esperança, filho, vai dar tudo certo! Harry estava com muito estresse e foi jogar. No jogo nos primeiros minutos, o time adversário fez um gol, e Harry ficou com muito ódio e raiva, ao decorrer do primeiro tempo, o time de Harry estava perdendo, e ele ficou chateado com isso. Porém, ao começo do segundo tempo, o time de Harry reagiu, e um milagre aconteceu. Harry fez quatro gols, mesmo sentindo dor em seu calcanhar. Após o jogo, várias garotas foram para cima de Harry, por ele ter sido o melhor jogador do time, e Jenny ficou com ciúmes. Depois de um dia de sofrimento e alegria, Harry vai para casa jogar vídeogame. Depois de jogar, ele vai tomar banho e vai mexer no computador. Quando começa a falar com Jenny no “facebook”, ela o revela que ele é o amor da vida dela, e ele fala que ela é a senpai dele. Ele estava escutando música quando bateu uma fome e ele corre para a cozinha para preparar um sanduíche com muito perfeccionismo. Gustavo Ribeiro - 8°A

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O menino levado Um dia nasce uma pessoa humilde, que gostava de jogar vídeo-game com sua família e sua prima louca, com a avó, com seu irmão, mãe, pai, primo e irmã, que eram honestos. Ele estudava, jogava futebol e dormia. Eram levados e tinha oportunidade, no lazer, no celular, eram felizes, e brigavam muito. A tia tinha fé, paz, amor e não tinha wi-fi da irmã, vivia sozinha e não era alérgica, adorava ir ao cinema, mas não tinha dinheiro e não se comunicava na loja e não acreditava em Deus. Gustavo Van de Poll Oliveira Correa - 7°C

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História de superação Era uma vez, uma menina chamada Yasmin, ela estava passando por várias provações em sua vida. Ela estava com câncer, seus pais estavam se separando e ela iria que ter de mudar de escola, e, infelizmente, se afastar de seus amigos, porque ela ia morar com a mãe em outra casa e era muito longe de sua escola e sua mãe não tem condições de pagar um tio da perua nem de levar e buscar todos os dias. Futuramente, iria ter que passar por sessões de radiação, ou seja, era iria ter que raspar sua cabeça, Três meses depois, seus cabelos já estavam raspados, seus pais estavam brigando porque o tratamento era muito caro e eles não estavam conseguindo mais pagar, Yasmin não estava respondendo ao tratamento. Depois de uma semana, seu pai estava voltando do trabalho e, mesmo morto de cansaço, resolve entrar em uma igreja próxima de onde ele estava passando. Ele entra, sentou e ficou escutando a pregação. Dez minutos depois, o pastor perguntou se tinha alguma visitante, ele rapidamente ergueu a mão, o pastor chamou ele até a frente do altar para receber oração, apos a oração o pastor perguntou a ele: -Tem alguém da sua família que você deseja que a gente ore? O pai de Yasmin responde: -Sim, minha filha, ela nasceu com uma doença rara e desta doença começou a aparecer outras. Eu e minha ex-mulher, mãe de Yasmin, estamos nos separando, quase perdi meu emprego, estou devendo três meses de aluguel, quatro contas de luz e uma de água. O pastor pede que ele traga no próximo dia sua filha e sua ex-mulher. O homem confirma e promete voltar no próximo dia. No outro dia, ele volta com sua filha e sua ex-mulher. O pastor imediatamente chama eles para uma salinha lá dentro para orar. O pastor começa dizendo: - Que toda tristeza é passageira e a alegria também. Que Yasmin tenha muita determinação e foco para que consiga vencer o câncer. E que, se caso acontecer algo com Yasmin, eles não desanimassem, a decepção não o desanimassem. Todos os milagres iriam acontecer na vida deles, se tivesse fé seus estariam sempre lá. Ela iria sim melhorar de saúde. Eles deveriam se unir e superar qualquer perda, que a saudade é grande e a dor também, mas se ela partisse seria porque cumpriu seu objetivo na terra. Que a felicidade tomasse conta da vida deles, e observassem se era mesmo o que eles queriam, abandonar o amor de sua vida. E que a eterna inteligência, paz e força continuem com eles. O pai de Yasmin e sua mãe estavam chorando e vendo o quanto grandioso Deus é. O pai e a ame dela já estavam distantes, um olhou para outro e ao mesmo 25


tempo pediram desculpas, foi um momento de distração e que dali para frente só lembraria de momentos de diversão e outras memórias boas. O pastor terminou a oração e despediu-se deles. E pediu que continuassem vindo. Dois dias depois… O pai de Yasmin e sua família decidiram a batizar. Anos se passaram e Yasmin já estava bem, terminando a faculdade e escrevendo sua biografia chamada “Vivendo uma solidão” porque ele antes estava sem Deus, tudo começou a dar certo... Anônimo

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História louca Era vez o Gimbinha que era o crush do cachorro, mas o cachorro está ouvindo música, enquanto jogava futebol e a felicidade do cachorro cada vez ia abaixando. O Gimbinha achava isso tudo sem sentido, mas um dia Deus disse a ele que o amor era a melhor coisa depois do Mafu Mafu e também a família, tinha mãe, loucura, money etc. Um dia, o Gimbinha e o cachorro foram andar de patins e jogar handebol, além de praticar outros esportes, depois ficou repetitiva. Gimbinha foi atrás de mulher e fico louco de tanto ver ele ficar carinhoso, mas fico na bad depois da união, mas logo depois foi comer sushi e ganhar grande velocidade confusa. E ele foi para a faculdade de matemática, logo depois fez uma grande oração a Deus e virou professor na escola e ainda brincou com animais. Ficou com cansaço e casou com a Fani. Anônimo

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A fábrica dos sonhos Era uma vez uma fábrica. Agora, não era apenas qualquer fábrica, era uma fábrica de sonhos! Sonhos sobre o seu senpai, seu crush e até do Harry “Ploter”! Mas tinha apenas um problema: o dono da fábrica, Senhor Solmun, não pagava nenhum dos seus funcionários! Os pobres coitados, morrendo de cansaço, mas trabalhavam de graça, apenas para ter certeza de que as pessoas teriam sonhos. Agora, essa história precisa de um herói! Um herói sem raiva ou ódio no coração, cheio de carinho, amizade, esperança, sinceridade e… um computador. Sim, sim, um computador onde ele possa jogar “vídeo-games” de aprendizado sobre Deus e milagres! Cheio de músicas que enchem o seu coração de calor e luz! O nome desse herói era Dreamy Somos. Ele irá livrar os pobres trabalhadores dessa dor e sofrimento, mesmo que os seguranças trouxessem dificuldade. “O que é amor? Será que o Senhor Solmun sabia o que era? Será que tinha uma família? Ciúmes do namorado da sua filha? Gostava de futebol, ou… tinha algum tipo de perfeccionismo? Nope. Acho que não”. Mesmo que Dreamy estivesse cansado, e que isso pareço o fim, é apenas o começo de uma grande aventura da FÁBRICA DOS SONHOS. Idalyna Isadora - 8°A

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Por quê? Por quê? Por que tem que ser assim? Por que nessa vida a gente tem que se apaixonar? Crush, Senpai… quer saber, tanto faz! No começo, era uma simples amizade, mas nisso um carinho maior veio, não se sabe de onde, mas simplesmente veio. Só de tentar explicar já dá um cansaço. E a alegria e esperança que dá quando parece que ele finalmente te notou? Então, ao mesmo tempo que sinto isso, sinto um ódio, raiva e um “ciúme doentio” (como diria um amigo meu) quando garotas chegam de conversinha para cima dele, com toda sinceridade? Dá vontade de jogar um vídeo-game bem pesado no crânio delas. É um sofrimento horrível não saber se seu “amor” é correspondido ou não, não é mesmo? Aí eu chego em casa e ligo a televisão para ver se me distraio e paro de pensar nele, e está passando um jogo de futebol, “okay” vamos ver… Depois de um tempo assistindo ao jogo (Brasil x Iraque) Que acabou 0 a 0! Nossa, a seleção brasileira não consegue ganhar nem do Iraque! Mas, pelo menos eu ri um pouco com o nome do goleiro (Mohamed Hamed) e com um jogador lá chamado Human. Desligo a TV e vou achar algo para fazer, nesses momentos, ouvir música, ler e assistir Harry Potter pela milésima vez é a melhor distração, ou até mesmo ficar vendo e revendo o “facebook” dele, para ver se acho algo a mais. Realmente preciso de muita força de vontade para o estresse passar. Nessa loucura que eu chamo de vida, que às vezes bota uma felicidade de nada e em um piscar de olhos uma dor horrível chega, a única coisa que posso fazer é pedir a Deus para ver se um milagre acontece. Ou eu converso com meus amigos cujo companheirismo é enorme. Não sei se minha família entenderia, é tanta coisa passando pela minha cabeça, então tento deixar para lá. Minha mãe costuma dizer que a aprendizagem é o que nos leva mais longe, mas, nesse caso não, porque não adianta quantas vezes eu me apaixono, e nunca dá certo, isso continua acontecendo comigo, e no final eu sempre acabo me dando mal. Às vezes, quando quero esquecer do mundo, ou vou no computador ou desenhar algo, porém como meu perfeccionismo é muito, eu acabo me estressando por não conseguir desenhar o que quero, o que me deixa com uma enorme fome. Às vezes reparo em meus pais e vejo a enorme fidelidade que eles têm um pelo outro, e penso “Será que algum dia isso poderá acontecer comigo” Não sei… só sei que minha cabeça está muito confusa … Minhas ideias estão espalhadas e não consigo mais saber o que pensar e dizer… Eu espero que algum dia isso tudo fique claro para mim, eu espero. Júlia Naara - 8ºA 29


O diário de Tessa “05 de setembro, mais um dia de aprendizado no colégio, eu escrevi tanto que meus dedos estavam com dor, e para piorar, o professor não parava de falar sobre a partida de futebol que deixou ele morrendo de cansaço. Um milagre aconteceu: tocou o sinal para o intervalo, eu estava morrendo de fome e na esperança de que estivesse dando uma comida boa, mas como Deus não colabora comigo, estava dando uma gororoba. Por outro lado, minha alegria estava às mil maravilhas, porque iria ver meu melhor (e único) amigo Harry, ele que me dá força para aguentar tudo em minha volta, na minha vida só tem havido sofrimento, eu mereço um pouco de felicidade, não é? Harry me mostrou o que é uma amizade de verdade, me ensinou a gostar de música (acredite, eu não escutava nenhuma música), até me ensinou algumas gírias que eu não sabia que existia, como crush e senpai, eu não tinha ideia do porquê que as pessoas falavam isso, é uma loucura! Mas, acima de tudo, o Harry me ajudava muito com todo o estresse vindo da minha família, resumindo: eu agradeço muito por ele me aturar. O que me incomoda nele é sua sinceridade (ele diz tudo “na lata”) e seu ódio por séries de TV (uma coisa que eu amo), fora isso, o amor e carinho que sinto por ele é enorme. A fidelidade dele a mim é imensa, é um companheirismo incrível, mas, às vezes, eu tenho ciúmes dele porque tem muitos amigos e eu sou esquecida. Quando chego em casa, vou direto para meu quarto, não vejo minha mãe, provavelmente está no quarto dela. Eu começo a arrumar meu quarto, meu perfeccionismo me dá raiva, mas não consigo controlar. Quando termino, jogo um pouco de vídeogame e pego meu computador para verificar meus e-mails. Bom, hoje eu me despeço de você, querido diário. Obrigada por me escutar. Com amor, Tessa. ’’ Essa foi a última coisa que minha filha escreveu antes de eu encontrá-la morta no chão do seu quarto. Eu ainda me pergunto o porquê de ela ter tomado essa decisão, eu deveria ter sido uma mãe mais presente, se eu fosse, talvez eu poderia reverter essa situação, mas agora é tarde. Maristela Gomes - 8ªA

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Um dia inacreditável Hoje eu tive um dia com enorme cansaço, eu acordei e fui até a casa de Deus fazer uma oração, depois fui com meu irmão e minha mãe ao zoológico. Lá tinham muitos animais, entre eles havia um lêmure chamado Mafu Mafu, também havia um casal de girafas, o macho se chamava Gibimba e a fêmea se chamava Fani, havia uma mulher que estava com um filhote de cachorro bem pequeno e gordo, ele mordeu, ele mordeu a mão de sua dona e fez crush, ele havia visto cães selvagens por lá e achou que eram sua família, mas, enfim, eu estava com fome e decidimos ir em um shopping, decidi comer sushi. Depois decidimos fazer umas compras, minha mãe tinha recebido seu money, eu e meu irmão compramos uma bola de futebol e uma de handebol, um ótimo esporte, e, depois, tivemos de enfrentar uma fila enorme, esta fila estava uma loucura, eu já estava ficando louco, mas depois de vinte minutos, compramos dois pares de patins, ele tinha uma velocidade imensa, ficamos com uma enorme felicidade e depois, agradecemos com amor para minha mãe e fomos para casa. O dia estava ótimo, aquilo era música para os meus ouvidos, aproveitei que não tinha aula na escola hoje e fiz uma lição de casa de matemática, estava confusa, um pouco sem sentido, mas, com calma, eu fiz tudo e fui andar de patins. No fim da tarde, voltei com meu irmão para casa e fui tomar banho, tomar banho no final da trade era uma coisa repetitiva para mim quando não havia aula, e, já de noite, eu e minha família fizemos um união na mesa para jantar, e, depois, antes de dormir, agradeci aos meus pais por serem tão carinhosos comigo. Matheus Soares – 7º A

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Minha história Meu nome é L. A. de M., tenho 12 anos, tenho muita humanidade, tenho umas amigas cheia de loucura, às vezes quando estou em casa, ligo o vídeo-game e jogo uns jogos que ganha dinheiro com meu irmão Luan e com meu pai, às vezes. Fé em Deus que vou ter uma oportunidade e a liberdade de que minha avó terá muita felicidade, ela tem muita alegria. No futuro, espero que encontre um amor da minha vida, na escola tenho que estudar para ganhar um bom emprego no futuro, o que eu mais gosto de fazer é dormir, tenho muita honestidade, odeio quando meu wi-fi para de funcionar, gosto de jogar futebol, gosto também de ir para uma social com meu primo e minha irmã, a gente faz muita palhaçada juntos, às vezes minha tia mais nova vai junto, tenho muito ciúmes da minha família, é muito legal, às vezes a gente briga, a gente tem muita comunicação pelo celular, às vezes gosto muito quando tem churrasco na área de lazer, na minha casa, inclusive, teve sábado passado, foi muito bom e legal. Anônimo

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Minha vida louca Eu estava com a minha família jogando vídeo-game e com muita fome. Decidi ir dormir, já muito tarde e eu estava com um pouco de sofrimento ao saber que minha crush e minha senpai não gostam de mim. Meus pais acham loucura eu gostar de duas garotas ao mesmo tempo, e isso me dá um pouco de raiva e ódio, afinal, a esperança é a última que morre. Quando amanheceu, decidi ir correr um pouco, era uma felicidade imensa quando eu ia fazer um cooper. Cheguei em casa, minha família estava conversando sobre companheirismo no futebol, mas eu não curto muito esse papo, então fui para o meu quarto. Meu amigo Harry tocou a campainha e me chamou para ir em um show da Gretchen e da Maria Bethânia juntas, teve muita felicidade, porque eu amo música. Só que foi ficando chato, saí um pouco. Vim para casa e liguei a tevê e estava passando o “teste de fidelidade”, desliguei a tevê e fui dormir. Acordo de madrugada depois de um pesadelo em que uma mulher me dizia “Deus é a força do milagre”. Fiquei um pouco assustado e também senti muita dor, tomei meu remédio e fui dormir. Quando acordei, minha mãe me disse que tinha uma visita muito especial. Quando eu fui ver era a minha crush. Ela se declarou para mim dizendo que eu era o amor da vida dela, que ela tinha um enorme carinho por mim e muitos ciúmes. Pense na alegria da pessoa (no caso, eu, rsrs). Eu disse também que amava ela, porém é muito cedo para pensar em namorar. Acho o que eu falei foi um aprendizado sem sentido, mas tudo bem. A sinceridade prevalece e eu não queria namorar agora. Aí ela falou que nossa amizade continuava. Com todo este estresse e cansaço acumulado, resolvi ir para os meus avós. Cheguei lá, usei o computador para entrar no Facebook, tinha mais de duzentas notificações de todo mundo falando mal de mim, quando vi que a crush tinha me difamado na rede social. Sai de casa muito triste quando olho para o lado, vem um carro muito rápido, fui atropelado. Acordei em uma cama de hospital com todos dizendo para eu ter força e sobreviver. Fiquei em coma uns três meses e, depois, sai do hospital. Todos dizem que foi um milagre eu sobreviver, mas acho que foi sorte mesmo. Esse texto ficou muito difícil de compreender, acho que o meu perfeccionismo foi embora. Anônimo

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Minha vida pessoal Bom, minha comunicação com minha família é muito honestidade com a minha mãe, pai, irmão, irmã, tio, primo, avó, às vezes tem briga por causa do meu primo mais novo, às vezes tem ciúmes, todos querer pegar, dar beijo, abraço. O meu lazer é muito bom, tem uma paz, um amor a mais, o que não pode faltar é alegria. Só humildade, não tenho vergonha de falar, agora vou fala de bens materiais como vídeo-game e celular de última geração. O dinheiro é problema, que às vezes meus pais brigam por causa das minhas sociais, não vejo a hora de fazer 18 anos para eu ter liberdade, tenho fé que vou fazer minha festa de 15 anos. Eu tenho certeza que vamos ganhar nos jogos de futebol, na escola queremos Wi-Fi. Oportunidade só tenho em Deus, chega de palhaçada na escola, por 2017 vamos que vamos, chega de dormir, por agora e só! Felicidade, amor e dinheiro. O que fazer? Tem que ter tudo do bom e do melhor. Anônimo

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Nosso país A felicidade não está mais onde deveria estar. Nossas famílias estão sendo destruídas com o ódio, nossos jovens morrendo de câncer. Os bares estão lotados de almas vazias. A perda da vontade de continuar. A decepção, o amor, a solidão, coisas incomuns, mas todas elas doem na alma. Estamos em um mundo de gente inteligente. Não é bom não ter o que comer de manhã. Os políticos são inteligentes, o Brasil é inteligente, tão inteligente que investe em bilhões na Copa, nas Olimpíadas e enquanto tem gente na “palma do olho deles” com fome. “Mantenha o foco e determinação que tudo vai ficar bem”. “Mantenha a fé”. “Deus é fiel”, obrigada, agora eu não acho que vou morrer com os germes que sai da sua boca. Não, nada é melhor do que “desculpa”. Mantenho uma grande tristeza pelo nosso país. Estamos virando monstros viciados e paralisados com a tecnologia. Não tenho mais objetivos. Os que eu tinha a vida devorou. Não entendo essa distância de paz e o mundo amigos, nós destruímos o mundo de várias formas. Vai me dizer que você nunca esqueceu a família por causa dos teus trabalhos? As famílias do Brasil não têm mais união. As crianças não têm diversão. O povo não tem mais saúde. “Saudade dos tempos Velhos momentos Que não vão voltar”. A pior forma é a de provar que a eternidade exista. Ainda tem gente que diz “Deus não existe, olha tudo que está acontecendo”. Hipócrita! Não culpe Deus por mal feições do ser humano. Yasmin disse que acredita em milagres. E que acredito que o mundo vai mudar, pobre menina. O batizado da alma com a angústia terrível! O cansaço de viver nesse Brasil… 35


Memórias de um lugar melhor. “Moro num país tropical, abençoado por Deus e lindo de Natureza”. Quanta distração! Pois é esse o brasileiro! Bem-vindo! Miriã Silva - 7° B

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Vida loca Logo de manhã, minha mãe me acorda com aquela música de louco, não aguento mais a bad dela, até meu cachorro é mais alegre e tem amor no coração, às vezes ela é sem sentido, mas com a família que tenho quem não seria. Então fui à escola porque tinha prova de matemática, e o crush sentou do meu lado. Quando vi, já era a mulher mais feliz do mundo, então sai e fui jogar futebol com a Gibimba, meu amigo, na verdade o nome dele era Pedro, ele era um deus grego, era uma loucura ver ele jogar handebol, ficava até confusa. Quando cheguei da escola, estava com um cansaço, mas fui comer com o crush e parecíamos dois animais, e ficava uma coisa repetitiva, mas estava em uma felicidade, porque tinha usado um Mafu Mafu meio escroto, mas Gibimba gostava de chamar maconha assim. No outro dia, fui andar de patins, cai, mas o crush e o Gibimba foram super carinhosos e ali eu senti uma união. Fani, a amiga da Nathalia, que não gostava de mim, fez uma oração para que eu me convertesse. “Tipo”, a mãe dela, a Rafaella, ô “bicha” escrota, mas, de resto, o dia foi “mara”, amei tudo. Então, chegando em casa, fui comer e dormir, os dias se passaram e minha mãe na mesma bad, ainda bem que existe o esporte na minha vida. Ô vida confusa! Nicoly Franco - 7° A

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A menina Yasmim Era uma vez, uma menina que se chamava Yasmim. Yasmim era uma menina que tinha câncer, e tinha uma doença que lhe fazia perder a memória. Tinha também fé que algum dia ela iria ter foco para tentar se curar do câncer, e sua única diversão era jogar bola. Um dia, ela conheceu um menino que se tornou seu amigo, e ela se sentiu com felicidade e união por ter conhecido ele. Mas objetivo dela era ter força, alegria e inteligência e determinação para se cuidar, e Yasmim sentia solidão, paz e, o mais importante, Deus. Mas ela sentia cansaço, e para isso sua distração era mexer no computador. E ela sentia saudade de sua antiga cidade, que sua saúde era bem melhor que hoje, e ela sentia que só um milagre iria curá-la, e isso era uma decepção para ela, porque Yasmim pensava que nunca iria se curar, mas ela sentia amor por sua irmã e isso lhe dava força, ela iria lembrar do batizado da sua irmã pela eternidade. Ela sentia saudade de sua prima que morava bem distante porque estava a trabalho e ela inventava uma desculpa que não iria voltar pela sua família e passou mais de quatro anos. Ela nunca mais voltou e isso foi uma perda para a família de Yasmim. Diogo Oliveira Brazioli - 7º B

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O amor de irmãos e o milagre Era uma manhã quente, todas as outras crianças estavam na praia, enquanto Harry e seus dois irmãos mais velhos, Potter e Cristian estavam se divertindo juntos com a irmãzinha Luceria. Eles riam, brincavam e se divertiam, mas Harry estava muito pensativo porque sua irmã mais nova iria embora para outra cidade com seu pai. Harry já estava sem esperanças, Luceria começou a chorar, Harry corre para perto dela e pergunta: - O que foi, aconteceu algo? – Pergunta Harry, preocupado. - É que eu estou com fome! – Diz Luceria, quando sua barriga começou a roncar. - Ok! Volto já, já. Harry deixou Luceria com seus irmãos e foi comprar alguma coisa para comer, Harry voltou depois de uns trinta minutos. Ele voltou com um doce chamado Ciúmes e um Crush de limão. Harry viu que iria chover, avisou a seus irmãos, e logo foram embora. Chegando em casa, Harry subiu as escadas e foi para seu quarto, trocou de roupa, ligou seu computador e começou a falar com a sua senpai, seus amigos e várias outras novas amizades. No dia seguinte, Harry acorda cedo para tomar um banho para ir à escola. Harry ficou muito estressado e com raiva. Harry socou a parede, sua irmãzinha acordou e levantou indo para o quanto de Harry. Luceria deu um abraço em Harry: - Bom dia, oni-chan – Diz Luceria com um sorriso estampado no rosto. Harry revida ao abraço, dizendo: -Bom dia. Enquanto não dava a hora de Harry ir à escola ele conversou com Luceria sobe a sua família. Luceria aparentava não entender nada até que Harry deixou escapulir que Luceria iria embora, ela puxa a blusa de Harry: - Ei, ei, é verdade que eu vou embora, Harry? – Luceria dizia com um rosto triste. - Não, não é verdade! – Disse Harry. - Harry eu quero a verdade! – Luceria disse para Harry com um pouco de estresse. - Ok, sim, é verdade, você vai embora para estudar no interior – Disse Harry com ódio, mas com uma expressão de felicidade. - Eu não quero ir, Harry, eu te amo, não quero ficar sem você, todos os momentos que passamos juntos foram apenas questão de tempo e... 39


- O que foi, Luceria? - E eles vão embora – Disse Luceria, chorando. - Luceria, se acalme, se você tiver força e confiar em Deus, talvez você consiga esquecer a dor que está sentindo. - Mas – Alguém interrompeu a fala de Luceria. - Harry, você vai se atrasar!!! – Gritou Potter do quarto. - É mesmo – Disse Harry. - Eu te acompanho até a porta – Disse Luceria. - Ok! – Harry sorriu. Harry ganhou o companheirismo de Luceria até a porta. Seis horas depois, Harry chegou com um cansaço enorme. Luceria já tinha ido embora de lá. Harry lembrou do amor e do carinho de Luceria. Harry subiu para o seu quarto. Entrando no quarto, ele viu um bilhete em cima de sua cama: - É de Luceria. Dizia que ela ia sentir muitas saudades, dizia também que ela estava com uma alegria danada porque ela queria se tornar uma jogadora de futebol, também falava que ela nunca ia esquecer os momentos de loucura, sofrimento, sinceridade e aprendizado naquela cidadezinha, ela disse que, quando voltasse, ia dar um vídeogame para mim quando ela voltasse para o Japão. Harry ligou seu MP3 e ficou ouvindo música. Dois meses depois, Harry recebeu outra carta dizendo que sua irmã tinha sofrido um acidente, Harry sabia que sua irmã tinha o perfeccionismo de segurança. Harry e seus dois irmãos foram correndo para o hospital. Chegando lá, Harry perguntou onde era o quarto em que sua irmã estava. Chegou no quarto e disse com toda sua fidelidade que queria que um milagre acontecesse. Sua irmã estava ficando sem ar, os médicos chegaram, fizeram de tudo. Depois de trinta minutos, o médico disse que a menina tinha ficado em coma. Duas semanas depois, ligaram, falaram que foi um milagre ela ter se recuperado. Após uma semana, a menina voltou para a sua casa e eles ficaram zoando a noite toda. Anônimo

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O castigo Eu estava sentada na poltrona “confortável” da sala, tentando me distrair, sem o meu vídeo-game, meu computador, ou a televisão. Afinal, não sei se eu disse, mas estou de castigo por duas semanas, só porque eu quebrei a janela dos vizinhos enquanto jogava futebol na rua com os meus “amigos” da escola. Eu digo “amigos”, pois eles me deixaram levar a culpa sozinha. “Ai, que ódio! Cadê a amizade e o companheirismo numa dessa? “. Os “amigos para todas as horas”? Agora estamos eu e a minha raiva nesse castigo. Minha família vai comer hoje a noite e eu vou ficar com a minha tia. Quem definiu o sofrimento, nunca comeu a torta de frango da minha tia. Mas na hora da fome, qualquer coisa desce. Irritei-me mais com a cara do meu irmão menor, antes de sair de casa, ele fez questão de jogar na minha cara que iria comer melhor do que eu nessa noite. Eu e a minha fidelidade ao bom comportamento me impediram de dar uma voadora nele. Além do meu orgulho em mostrar que aquilo não me afetava e a possibilidade aumentar meu tempo no castigo. Eu fui para o meu quarto, minha tia ficou dormindo no sofá da sala. A pobrezinha deveria estar vencida pelo cansaço e pelo estresse do trabalho. É nessas horas que eu agradeceria a Deus por não ser adulta. Mesmo que os meus treze anos pesassem na minha conta, eu estava satisfeita por ainda faltarem anos para que eu atingisse a maioridade. Tranquei-me no quarto e joguei-me na cama, encarando o teto. Por alguns segundos. Peguei o meu “celular reserva” (eu ficava muito de castigo, envolvendo eu ficar sem celular, como nesse caso. Então eu peguei emprestado por um tempo indeterminado um celular velho que, de algum modo, eu fiz funcionar e o guardei debaixo do colchão em caso de emergência) e mandei uma mensagem para o Harry, meu melhor amigo e crush da minha melhor amiga, Chloe. Ela morria de ciúmes de nós dois, apesar de eu sempre explicar que éramos só amigos. Mas ele gostava bastante de mim (da mesma maneira que a Chloe gostava dele, para deixar claro), mas nossa amizade era baseada principalmente na sinceridade, por isso, ironicamente, eu mentia sobre os meus sentimentos por ele. Por motivos óbvios, eu não queria perder a minha amiga de tantos anos. Mas um detalhe que não deve ser desprezado: é que o Harry é meu vizinho, por isso nos víamos todos os dias. Mas, enfim, “Só um milagre para me tirar desse tédio! “. Resmunguei. Pensei em ouvir música, mas não queria acordar a minha tia, ela me faria jogar aqueles jogos antigos de tabuleiro. O jeito era dormir, mas eu não estava com sono. Meus pais descontaram da minha mesada para poder pagar as janelas dos Morgans, meus vizinhos perfeccionistas e muito frescos. 41


“Isso é loucura! Quer melhor maneira dos seus pais demonstrar o amor e carinho que sentem por você? “. Dizia a minha consciência, tentando achar o lado bom naquela história toda. “Me deixe ver, me comprando uma nova bola de futebol, já que a antiga agora deve estar com os meus vizinhos. Talvez? “ Lembremos agora dessa linda lição de aprendizagem: Nunca jogue futebol se você tem vizinhos chatos e tome cuidado ao confiar nos seus amigos. A dor de ficar sem uma bola de futebol era grande, mas a esperança de ganhar outra era bem maior. Afinal, eu sabia que iria ganhar outra bola. Comecei a sentir fome, então desci para a cozinha e abri a geladeira, para minha alegria, ou não, tinham ingredientes para que eu fizesse um sanduiche. Enfim, para a minha felicidade, ou tristeza, já era hora de dormir. Tive de ter muita força de vontade para colocar o pijama e ir dormir sem estar com sono. O dia de amanhã seria cheio, teria aula, mas pelo menos eu teria algo para fazer. O jeito foi dormir, na aconchegante solidão do meu quarto. Bem, eu me chamo Lucy e essa é a história de como eu fiquei de castigo por quase nada. Anônimo

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O milagre Uma vez, em um concurso culinário, um dos inscritos se chamava Harry. Para ele, a palavra alegria tinha o mesmo significado de cozinhar. O criador do concurso se chamava Thomas (um velho amigo de Harry). Harry diz a Thomas: - Sabe, Thomas, te conheço há tanto tempo, porque você não está com aquela felicidade? Parece que está em fase de sofrimento! - Harry, sei que somos amigos, temos fidelidade, mas é que eu recebi uma noticia muito ruim do Doutor Michael. Descobri que estou com câncer, pois agora só uso boina. – Diz Thomas. Harry comenta com Thomas para que ele não perca a esperança, e que durante a terapia ele não perder a força, fé e não se esquecer do principal, orações para Deus, para conseguir a cura. - Sim, amigo. Eu sei que o meu milagre vai chegar! - E estão me pedindo, (através do “ponto”) para avisar que no caso de você ou os outros participantes saírem do concurso, pelo motivo de errar “aqui ou ali”, ficar no nosso site, pelo computador, pois vocês podem ter outra chance de ser o melhor cozinheiro! - E daqui a pouco, vai chegar a sua vez, hein, Harry! – Diz Thomas Harry diz que não tem de esperançar para vencer o concurso, mas logo em seguida anima o velho amigo dizendo: - Amigão, tive uma ideia brilhantemente brilhante! - Qual é? – Diz Harry curioso. - Se você ganhar esse concurso, iremos marcar um dia para jogarmos várias partidas no seu vídeo-game. - Mas eis a questão, eu não tenho vídeo-game! - Não se preocupe, eu compro um para você. – Diz Thomas ansioso para que o amigo ganhe o concurso. Harry agradece e pede para o amigo guardar segredo. - Lembra-se daquela garota, com quem comecei uma amizade? Então, finalmente conheci a família da Manuella. - Nossa, que legal! E não querendo mudar de assunto, mas já mudando, vão te chamar daqui a alguns minutos. 30 minutos depois Harry é chamado. Uma hora se passou e nada de Harry sair da gravação. Thomas fala com a direção por que Harry estava demorando, e explicam para ele que o prato que Harry escolheu demora mesmo. E quando Harry sai da gravação 43


diz estar confiante de que vai ganhar, e vai ajudar o amigo na cura do câncer. Thomas comenta com Harry que o Dr. Michael pediu para praticar esportes como futebol, escutas músicas calmas e “elétricas”, pediu também para não perder o companheirismo, o carinho, a sinceridade se sentir dor, não ficar com estresse, tentar diminuir o cansaço, evitar a fome… e mudando totalmente o assunto, eu não gosto e nem curto o termo crush, mas eu gosto daquela menina. - Eu uso o termo senpai, que é a Manu! Eu admito que fico com ódio, raiva e ciúmes, quando um menino abraça ela. “Mano”, o meu amor é tão grande por ela, que sei lá. Sabe aquela sensação de que está ótimo? Thomas diz: - Eu sinto o mesmo! Todos falam que ela é perfeita, mas eu não vejo perfeccionismo nela, eu vejo aprendizado a cada dia que passa. Thomas e Harry falam ao mesmo tempo, que estão ansiosos para saberem quem é o SUPERCHEFE. Mas a supersurpresa é daqui a uma semana. Uma semana se passou, hora de saber o ganhador do concurso. Loucura era a palavra-chave que os participantes estavam sentindo. O anunciante diz: - O vencedor do concurso é… Harry! Harry agradece a Deus e logo em seguida comemora com todos. Thomas recebe uma ligação. - Alô! Quem fala? - Sou eu, o doutor. - Ah, oi doutor. Tudo bem? Sabe quem ganhou o concurso? O Harry! - Manda os meus parabéns. Que Deus o abençoe, e eu tenho outra boa noticia! Sabe qual é? - Não sei não. - Sabe aqueles exames que você fez depois que descobriu que estava com câncer? Então, não foi mais constatado que você está com câncer! - Sério, Doutor? Nossa, Deus é maravilhoso! - Pois é, agora tenho que desligar. Tchau! - Tchau! Thomas conta o milagre para o amigo e vão testemunhar na igreja. Meses se passaram, e a família foi aumentando e sorrindo a Deus! Todos tiveram um final feliz! O programa de televisão conta a história de dois grandes amigos que precisam de um milagre, o programa não tinha audiência, pois não era conhecido. Hoje em dia o programa de televisão é Número Um em audiência. Dizem que foi um milagre! Anônimo

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Amor não correspondido Como viver sem felicidade e alegria, sou uma pessoa sozinha, sem amizade nenhuma, pois a única amiga que eu tinha foi embora da cidade, tinha muito ciúmes dela. Mas, como ela foi embora, não tenho mais ninguém. Bom meu nome é Alicia, eu estudava muito perto de casa, demorava uns dez minutos para chegar na escola, eu estava na 7ª série, tenho 13 anos, eu não sou uma dessas meninas animadas que fala com todo mundo, não sou uma menina social não, pelo contrário, sou uma menina na minha, não falo com ninguém, pois ninguém gostava de mim, falavam que o meu jeito de se vestir era estranho, só porque eu só vestia preto, como dizem eles, eu era gótica. Pelo jeito, já tentei me aproximar das pessoas, mas tudo que elas queriam era brigar comigo, nunca me deram uma oportunidade de amizade. Eu achava isso tudo uma palhaçada. Naquela escola ninguém tinha paz, honestidade, humildade, eu acho que ninguém tinha Deus no coração, acho que nem eu tinha Ele no coração. Sim, eu tinha família e ela era bem grande, na minha casa morava eu, meu pai, minha mãe e minha irmã. Na casa do lado morava meu irmão mais velho e na casa dos fundos, minha avó e minha tia. Eu ia fazer 14 anos no final do ano e queria um celular; meu pai já tinha todo o dinheiro guardado, então pedi que ele comprasse já, e ele comprou e já colocou wi-fi na minha casa. No dia seguinte, eu fui com meu primo no aeroporto, ele tinha muita fé em Deus, ele era bem religioso, mas quando nós nos juntávamos, era altas loucuras, nós jogávamos vídeo-game, vários jogos, jogava futebol, não gostava muito, mas jogava e na hora de dormir, era difícil, eu tinha a minha liberdade, era legal, mas nessa situação que eu estava passando era difícil, ele achou estranho, mas não ligou muito, no outro dia, tive que ir para a escola, infelizmente de volta, de todos te olhando de cara feia, mas eu notei que tinha um menino novo na escola, ele tinha 17 anos, ele era lindo, o nome dele era Paul, foi amor à primeira vista, passei e acabei esbarrando nele sem querer e os meus cadernos acabaram caindo no chão e os dele também, nós dois abaixamos e olhamos um no olho do outro, e eu acabei pegando um caderno dele sem querer, enquanto nós nos olhávamos ele disse: “olá, você é uma jovem muito bonita”, e eu respondi gaguejando: “olá, você também é muito bonito”. Ele levantou e eu também, ele me olhou de novo e disse: “até mais, espero que nós possamos nos ver de novo”. Ele deu uma risadinha e eu também, e fui para um lado e ele foi para o outro lado. Bem, quando cheguei em casa, vi que estava com o caderno do Paul, sabia onde era a casa dele. Bom, todo mundo sabia, uma observação, ele era igual a mim, tipo gótico. Então, fui até a casa dele, era uns dois quarteirões distantes de mim. Quando 45


cheguei, toquei a campainha e uma menina abriu a porta e disse: “sim, pois não, posso ajudar? “ E eu perguntei: “Quem é você? O Paul está? “ E ela me respondeu: “sou a namorada, quer que eu o chame? “. Eu balancei a cabeça em sinal de sim. Enquanto ela foi chamá-lo, eu fiquei pensando: “não sabia que ele tinha namorada, mas do mesmo jeito o amo”. Ele abriu a porta e disse: - Olá, você aqui? Que surpresa não estava te esperando. - Desculpa o incômodo, ontem peguei seu livro sem querer e vim te devolver. - Ah, muito obrigado. Balancei a cabeça com um sinal de tchau. Ele fechou a porta e eu fui embora, quando deu umas dez horas da noite, escuto meu celular tocar. Quando atendi, era ele, o Paul, fiquei surpresa e tão feliz ao mesmo tempo. Atendi e disse: - Olá, Paul. - Olá, Alicia, tudo bem? - Tudo, e com você? - Estou bem, também. - Que surpresa, você me ligando. - É que eu tenho que te falar uma coisa muito importante. - O que foi, Paul? - E que faz muito tempo que eu ti conheço. - Faz? - Sim, é que todos acham que eu sou um aluno novo, mas eu não sou, eu só fico dentro da sala, então, estou saindo agora para o intervalo e eu sempre te amei Alicia, precisava te falar isso. - Sério? Eu também te amo muito, muito, Paul! - Mas nós não podemos ficar juntos. - Por quê? - Porque, Alicia, eu tenho 17 anos e você tem 13, o que você acha que a sociedade vai pensar de nós? - Eu não ligo para o que eles pensam, Paul. - Mas vai acabar com nossa reputação. - Paul, que reputação? Para eles, sabe o que eu sou? Eu sou um nada, para eles, eu só existo para eles tirarem sarro da minha cara, Paul. - Não fala assim, como não fala assim, Paul? É a verdade, me fala, antes de você sair daquela sala, eles sabiam que você existia? Eles não sabiam, agora que você saiu, as meninas estão aí tudo em cima de você. - É verdade, mas e os nossos pais? - Paul, eu preciso desligar, tchau. - Tchau, Alicia, eu te amo. 46


- Também te amo. Desliguei o celular e pensei no que ele disse, e era verdade, não iria aguentar viver sem ele, então escrevi um bilhete que dizia: “A idade não importa, quando você ama, e também não importa o que a sociedade dirá, quem ama somos nós e a idade nunca ira definir o amor”. Depois disso, ela corta os pulsos e morreu por ele. No dia seguinte, que seria o enterro, ele descobriu. Ele não foi ao enterro não, ele lhe escreveu um bilhete porque ele leu o dela, e no dele estava escrito: “Ela tinha razão: a idade não importa nem o que a sociedade diz, eu a amava”. Depois disso, ele se enforcou, os dois morreram por amor e com medo do que a sociedade iria dizer deles. Lembre-se: a idade não importa, a idade não define amor, a idade é apenas números. Anônimo

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Professor Claudinei Era uma vez, uma menina chamada Yasmin, uma menina muito legal e também era lutadora de capoeira. Ela amava fazer isso, seu sonho era virar professor de capoeira, ela sabia que um dia ia conseguir, pena que ela estava na corda laranja e azul, mas ela tinha fé que um dia ia conseguir essa graduação. Ela é apaixonada pela capoeira que até contava no dedo quantos dias faltavam para o batizado e troca de corda. Seu amor pela capoeira era muito. Várias vezes, ela trocava almoço em família para ir para uma roda de capoeira, amava seus amigos (as). No meio do ano, teve a perda do seu pai, que morreu de câncer. Ela ficou muito triste mas passaram uns dias, ela estava superbem, mas ainda tinha memória do seu pai. Ela pensou duas vezes antes de desistir da capoeira, sua determinação era muito grande pela capoeira, ela não guardava tristeza. Enfim, chegou o dia do batizado na ordem, vários mestres se juntavam para diversão e união, onde chegou o dia dos milagres, Yasmin estava super ansiosa, pedia a Deus toda hora, pedia para Deus força, paz e também pedia muita pela sua saúde naquela hora ela sentiu uma saudade do seu pai. Ela chega no seu mestre e diz. - Mestre? O Mestre responde: - Oi, florzinha! - Mestre não estou muito bem, estou sentindo uma distância do meu pai, desculpa, mestre. - Nada disso florzinha, você vai ficar aqui, agora você vai ter um trabalho, agora você vai pode ter uma sede própria. - Sério, mestre, jura, eu vou ser uma professora! Uau! Meu cansaço e minha tristeza foram embora depois dessa surpresa. -Você é muito inteligente e você não é aquela menina que tem distração, e também não me deixa com decepção e você nunca me deixa da solidão. - Mestre, minha eternidade pela capoeira é muito grande. Anônimo

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Saudade Minha amiga Yasmim, desculpa por não ter te ligado, pois estou com um problema na minha família e para completar, dois trabalhos da escola. Bom, você sabe que minha mãe trabalha e eu moro com minha avó. E ela está no hospital, pois não esta muito bem de saúde e eu estou sozinha em casa, às vezes me dá uma tristeza que vou para o meu quarto chorar e quando choro, lembro de quando eu era pequena, da felicidade de acordar e ver minha avó com aquela alegria dela, fazendo café, sinto solidão de ver ela no hospital e eu aqui. Amanhã, vou ao hospital e no caminho marquei de encontrar com meus amigos. Cheguei ao hospital e encontrei no quarto de minha avó meu avô dizendo: - Meu amor, volta logo, estou com saudade. E eu falei: - Nossa avô, três milagres em um só dia! - Como assim? – O avô pergunta. - Você está aqui; encontrei os meus amigos; a professora deixou eu entregar os trabalhos depois. - Ah, tá! A vovó acorda e diz: - Essa distração mais bela, vocês aqui. O médico apareceu com cara de decepção, chamou eu e meu avô e disse: - Sua avó está com câncer. Começo a chorar. - É mentira. Meu avô tenta me acalmar. O doutor diz: - O objetivo é a senhora Luísa ficar aqui, pelo menos aqui ela não fará nada, ficará em paz, desancando. Eu continuei chorando. O médico fala: - Vou contar a ela agora. Podem vim vê-la sempre que quiserem. Depois contem para a filha e o genro e deem forças, pois agora a família vai precisar. Chegando em casa, eu e o vovô contamos a para a mamãe e papai. Eu ainda chorava, mamãe me disse: - Filha, tenha fé. Eu respondi: - Mamãe, eu amo muito a vovô! Fomos jantar em união e depois fui dormir. Eu orei a Deus e chorei, infelizmente, à noite minha avó faleceu. De manhã, o doutor ligou e disse: - Sua mãe faleceu. Mamãe começou a chorar. Eu acordei e ela me disse o aconteceu uma perda, perguntei: - De quem? - Sua avó faleceu... Comecei a chorar, nesse dia nosso foco foi o enterro, tive uma inteligência, 49


enterrar ela em um cemitério perto da escola. Mamãe concordou, enterramos e fomos para casa. Cheguei com cansaço, mas antes de dormir, fui dar determinação para a minha mãe, depois fui dormir e disse: - Tchau, mãe. Ela responde: - Tchau, filha, durma com os anjos. Fiquei uma eternidade pensando na vovó e dormi. Na manhã, vi fotos da minha avó comigo e parei em uma do batizado, depois, à tarde, eu e a minha família fomos ao parque de diversão e nos divertimos, mas a distância é enorme que, às vezes, choro por ela e as boas coisas ficam na memória. Bianca da Silva Ferreira Borba - 7° B

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É triste ter um crush! Bom, eu acho que todo mundo já teve um crush ou vai ter, uns chamam de senpai, mas eu prefiro crush mesmo. Sim, eu vou escrever uma daquelas histórias bem clichês mesmo, daquelas que tem amor, família, fome. Enfim, quando você está gostando do crush, você começa a ficar horas e horas na frente do computador ou do celular stalkando o crush, mas aí já vem os ciúmes, a raiva, o ódio, vontade de matar, ou melhor, torturar todas as “falsianes” só para ver a cara de dor e sofrimento delas, porque, se o crush é meu, ninguém tem que dar “coraçãozinho” na foto dele, e você também começa a ouvir aquelas músicas de “corno” que falam sobre felicidade, esperança que o crush te note etc. Sério, isso dá até um certo cansaço porque você fica tentando fazer o crush te notar o mesmo tanto de vezes que suas amigas já assistiram Harry Potter, quando ele vai e fala que é muito grato pela sua amizade, carinho e companheirismo, dai você passa tempo tentando fazer o crush te notar e ele não fala com sinceridade nem da “amizade” de vocês, porque você sabe muito bem que ele prefere jogar futebol e vídeo-game, daí o que restou é pedir força para Deus e esperar que isso te traga alguma coisa, como aprendizado, porque felicidade certamente não trouxe. E agora, só um milagre na minha vida e também espero que eu melhore do meu perfeccionismo do meu estresse e da minha “loucura” pelo crush. Suellem R. Soares - 8° A

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Um grande sonho Em um lugar muito distante, existia um garotinho que era órfão, infelizmente ele não tinha nenhum lugar para morar, então ele ficava dormindo nas ruas e comendo restos de comida que as pessoas largavam. Ele tinha muita bondade, honestidade, humildade, amor e muita felicidade em seu coração, ele sempre ajudava as pessoas com sacolas grandes e pesadas, para ganhar dinheiro e se alimentar, ele também tinha muita liberdade, alegria e vivia em paz. Ele sempre dizia para as pessoas que tinha o sonho de reencontrar sua família: seu pai, sua mãe, sua tia, sua avó, sua prima, seu primo, sua irmã e seu irmão, todos ficavam muito tristes com a história dele, ele tinha muita fé em Deus, que um dia iria jogar muitos jogos em um vídeo-game e no seu celular, que um dia melhoraria sua comunicação, que um dia poderia usar o famoso wi-fi, que usaria uma rede social e que um dia poderia ter ciúmes de suas coisas. Depois de três semanas, o garoto conheceu toda sua família, menos sua mãe, porque ela já havia falecido. Ele ficou com uma alegria imensa em ter realizado seu grande sonho, e saber que iria dormir e quando acordaria faria o que tanto sonhava: ir à escola. E ele brigou muito para realizar seu sonho. E ele ficou bem feliz por jogar futebol com a família e viver com muito lazer, loucura, oportunidade e palhaçada. Anônimo

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Sem título Oi, meu nome é Roberta, tenho 25 anos e tenho uma filha e um filho. Ele se chama Harry, e ela, Daniele. Ele tem quinze anos e ela treze anos. Meu marido está preso, mas nossa família é muito unida e feliz, o nosso companheirismo é muito grande. Certo dia, Daniele estava mexendo no computador dela, e resolveu entrar no “Facebook” dela, e estava falando com seu “amigo” chamado de Senpai. Harry viu e perguntou a Daniele: - O que é senpai? - É a mesma coisa que crush. – Respondeu Daniele. - E o que é crush? – Pergunta Harry. - Não te interessa. – Respondeu Daniele. Daniele, falando com seu amigo, disse que queria viver uma loucura com alguém! Ela, na esperança de que ele a chamasse para sair, mas horas se passavam e ele não falou nada, e ela saiu do “facebook” e foi arrumar sua casa. Ela não parava de pensar no seu crush, enquanto arrumava sua casa colocou música de sofrimento e não tirava ele da cabeça, ficou com muita raiva e muito ódio porque ele não queria te dar atenção. No dia seguinte, ela o avistou com uma menina, ficou com muitos ciúmes e foi perguntar para ele se ela era o amor da vida dele e que era para ele falar com sinceridade: - Não, eu posso gostar da sua amizade, mas você não é o amor da minha vida. – Disse ele. E ali, o diálogo acabou, ela se afastou e sentou em um banco que tinha no local, e chorando pediu a Deus força para ela aguentar o perfeccionismo dele. Ela pedia alguém que te desse carinho, pois estava com muita dor no coração. Chegando em casa, seu irmão estava jogando vídeo-game com um amigo que se chamava Gustavo e eles começaram a conversar. Ela começou a gostar dele, mas o seu irmão disse que só com um milagre que ele iria gostar dela, Daniele foi para a cozinha e logo em seguida Gustavo disse que estava com fome e foi para a cozinha. Depois de alguns dias, eles começaram a ter uma amizade muito forte de fidelidade. Depois de duas semanas, eles começaram a namorar e seu irmão Harry descobre e começa a deseja muita felicidade e alegria para o casal, mas depois de um mês de namoro, surgiu um estresse muito grande porque todo final de semana ele só pensava em jogar futebol. Eles viviam brigando e ela via o cansaço no olho

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de Gustavo, mas teve uma briga que ela perguntou para ele o que ele queria: Futebol ou ela? - Eu gosto muito de futebol, porque é um aprendizado para mim, mas por você eu deixo tudo. Ela se surpreendeu com a decisão dele, e daquele dia em diante ele começou a dar mais atenção para ela e evitando deixá-la sozinha. Wendy P. da Silva - 8° A

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Dia maluco Um dia, cheguei na escola e fui encontrar minha amiga Fani. Quando a encontrei, vi que ela estava na bad, pois o crush dela, o Gibimba, estava namorando uma menina do handebol. Ela estava tão triste que começou a chorar e ouvir música da Adele. Ela chorava demais e seu choro tinha som de “Mafu Mafu”. Quando saímos da escola, Fani já estava melhor, então convidei ela para comer sushi. Ao chegarmos na porta do restaurante, um cachorro passou em alta velocidade, e atrás estava vindo uma mulher com patins que também estava em alta velocidade. Ela estava atropelando todo mundo, até uns caras que estavam jogando futebol, ela não parava de gritar: “Meu Deus, alguém me ajude! “, fiquei aflita e decidi ajudar porque aquilo estava muito louco e sem sentido e eu estava ficando confusa. Quando eu a Fani decidimos ajudar a mulher atropelada por um carro, então eu corri em direção a ela, vi que ela estava com a perna quebrada, mas estava acordada. A única reação que tive foi falar: “Que loucura!”. A multidão chegou perto e o dono do restaurante logo ligou para uma ambulância, eu então fui e perguntei para a moça se ela tinha um celular, para telefonar para a mãe ou alguém da família dela. Ela levantou a cabeça e disse que não tinha crédito, pois estava sem money. Então perguntei se ela sabia o número de alguém para que eu ligasse a cobrar, ela me passou o número e liguei para alguém de sua família, e fomos correndo para o hospital. Quando chegamos ao hospital, ela foi direto para a emergência. Depois de horas e horas, vi que Fani que não estava lá comigo, então liguei para ela... ela atendeu e disse: - Alô. - Fani, é você? - Oi, cadê você? - Estou aqui no hospital com a moça que sofreu o acidente. - Eu fiquei horas te procurando, então voltei para casa e fui fazer minha lição de matemática, fazendo oração para que você estivesse bem. - Desculpa, é que fiquei tão aflita com a mulher que esqueci de tudo! - Ah, tudo bem, amiga, eu sei que você me ama! - Vou ter que desligar, minha mãe quer usar o telefone, beijo. - Beijo, tchau! Depois que desliguei o telefone, a mãe da mulher do acidente chegou em prantos, falando: “cadê a minha filha??!! “. Foi então que cheguei na senhora e 55


expliquei a história mais uma vez (que coisa repetitiva!!). Atrás de mim surgiu o pai da moça, que estava mais tranquilo. A enfermeira veio e falou que a senhora Manuela (o nome da moça, que só fui descobrir agora!) estava no quarto e podíamos entrar, mas apenas de dois em dois. Fiquei lá e ouvi o quanto aqueles pais eram carinhosos, quanto amor, pude ver o tamanho da união daquela família, eles não eram aquele tipo de família que se tratam como animais. Depois de tudo aquilo, resolvi ir para casa, pois o cansaço tomava conta de mim. Ao chegar em casa, eram quase 23 horas, minha mãe estava tranquila, pois havia contado a história para ela (até parece que minha mãe estava tranquila, mas como é uma história, está valendo). Quando me viu, me deu “oi, boa noite”, conversamos um pouco e ela foi dormir. Eu fiz o mesmo, mas para pegar no sono mais rápido, liguei a TV e coloquei no canal de esportes, pois acredite, aquilo me dava sono, estava passando futebol, mas quando um dos times fez gol, todos gritavam: “YAASMIIN!!!! Acorda! “. - Aff! Que sonho maluco! Então me levantei e fui me arrumar para ir para a escola. Yasmin de Moura Santos - 7° A

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A vitória de Yasmim - A distância de Yasmim me deixa com uma grande decepção – Diz Pedro, namorado de Yasmim, para o pai da moça. Com câncer, a menina está internada e a família esta cheia de tristeza. - Desculpa, meu amor, por não ter vindo ontem te visitar – Diz Pedro, sentindo saudade, para Yasmim. - Não, não, meu amor, não precisa se preocupar. Volta para casa cheio de cansaço e de trabalhos para fazer. E cheio de distração, pensando na moça. O pai e a mãe chegam também do hospital e dizem: - A inteligência de Yasmim me deixa com uma memória de quando ela era bebê e a gente foi convidar os tios dela para o batizado, e ela falou pela primeira vez – Diz o pai para a mãe com alegria. - E como é bom ter uma filha cheia de determinação e objetivo, foco – Diz a mãe para o pai. Tempos depois... - Yasmim, a gente teve uma perda muito grande – Diz Pedro, preocupando a menina. - Diz logo Pedro, o que aconteceu? - Seu pai morreu. - Mas, como o que aconteceu? Não, não, ele não pode morrer! - Meu amor, me desculpa, mas não tínhamos o que fazer. Ele estava com cirrose. - Mas ele não bebia – Diz a menina, confusa. - Sim, mas o seu avô tinha e é hereditário, é de família. - Não sabia – Diz a menina lamentando. Anos depois... Com muita fé, força e união, Yasmin saiu do hospital e na eternidade ficou seu pai. Amigos de Yasmin foram visitar a amiga, cheios de felicidade. Yasmim já estava com muita saudade. Sua mãe estava com uma grande solidão pela morte de seu pai, mas Yasmim a socorreu com alegria no olhar, paz no coração e milagres aconteceram nas suas vidas. E a história acaba com elas cheias de diversão com os filhos de Yasmim e rindo com Deus no coração. Yzabela Rodrigues - 7º B 57


Fim

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Projeto e Organização Claudinei Moreira da Costa Criação de Textos Alunos da EMEF Dr. João Pedro de Carvalho Neto Digitação Alunos da Equipe do Grêmio JP Revisão Claudinei Moreira da Costa Projeto Gráfico e Editoração Luciano Rodrigues da Silva Capa Luciano Rodrigues da Silva

São Paulo, 2º semestre de 2016

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