Reciclagem Plástico

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Plástico Data do boletim

Plástico A História do plástico...

N

a segunda met ade do séc.XIX já se usava uma substância dura, obtida a partir dos cascos e chifres de animais, a que davam o nome de Queratina. Esta substância não era mais do que uma proteína insolúvel, que se tornava maleável quando aquecida. Em 1933 surgiu a síntese do Polietileno. Este material foi bastante utilizado na 2ªguerra Mundial pois era um bom isolador para dos cabos submarinos nas comunica-

ções telegráficas e telefónicas. Hoje em dia este material tem variadas aplicações desde a construção civil ao vestuário. Em 1956 surgiu o Policarbonato (da

família dos poliésteres). Este plástico é muito resistente aos impactos, sendo utilizado nas janelas dos aviões e em vidros à prova de bala. Também é usado nos CDs e DVDs. … e esta história ainda vai continuar por muito tempo...

Reciclagem

O plástico...

O

s plásticos, derivados de produtos orgânicos, são

materiais constituídos por longas cadeias de moléculas chamadas polímeros. Os materiais utilizados na produção de plástico são produtos naturais tais como celulose, carvão, gás natural, sal e petróleo. Para podermos ter plásticos com propriedades específicas (resistentes ao calor, resistentes ao choque, bons reflectores, leves, etc) são adicionados aditivos. Nesta edição: A história do plástico

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O plástico...

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Variedades do plástico

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Vantagens vs desvantagens do plástico

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O veneno dos ecologistas

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Reciclar, porquê?

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Destino dos plásticos reciclados

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O que se pode ou não reciclar

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Plásticos Biodegradáveis

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A plasticidade e a versatilidade de utilização foram as propriedades que tornaram o plástico o material mais utilizado no século XX.


Variedade de Plásticos Frascos de refrigerantes, produtos farmacêuticos, produtos de limpeza, mantas de impermeabilização e fibras têxteis

Embalagens de alimentos, sacos industriais, sacos para lixo, lonas agrícolas, filmes flexíveis para embalagens e rótulos de brinquedos

Embalagens para cosméticos, produtos químicos e de limpeza, tubos para líquidos e gás, tanques de combustível para veículos automovidos

Embalagens de massas e biscoitos, potes de margarina, seringas descartáveis, equipamentos médico-cirúrgicos, fibras e fios têxteis, utilidades domésticas, autopeças (pára-choques de carro).

Frascos de água mineral, tubos e conexões, calçados, revestimento de cabos eléctricos, equipamentos médico-cirúrgicos, esquadrias e revestimentos.

Copos descartáveis, placas isolantes, aparelhos de som e Tv., embalagens de alimentos, revestimento de geladeiras, material escolar.

Plásticos especiais e de engenharia, CD’s, electrodomésticos, corpos de computadores

TERMORRÍGIDOS: PU - Poliuretanos, EVA - Poliacetato de Etileno Vinil, etc. Solados de calçados, interruptores, peças industriais eléctricas, peças para banheiro, pratos, travessas, cinzeiros, telefones.

Vantagens vs Desvantagens do plástico Baratos; Duráveis e resistentes; Leves; Flexíveis ou rígidos; Facilmente coloridos e moldáveis;

Não são biodegradáveis; O petróleo é um recurso natural limitado; Muito poluente quando queimados.

Bons isoladores térmicos e eléctricos; Respeitam condições de higiene e segurança. Economizam outros materiais; Página 2

R E CI CL A G E M


O veneno dos ecologistas

O

s plásticos são o que se pode chamar de "veneno dos ecologistas". Apesar de terem uma pequena "fatia" do peso dos lixos municipais, o seu volume é um quinto de todo o lixo. A maioria dos plásticos são sintéticos, compostos por polímeros contendo hidrogénio, carbono e oxigénio (habitualmente é manufacturado a partir de petróleo e seus

derivados). Os plásticos típicos não são biodegradáveis, pois se assim fosse não teriam a utilidade que têm que é "resistir" à natureza. Assim, os plásticos não só criam obstáculos no solo como também produzem enorme quantidade de detritos. Quando incinerados ou queimados, plásticos inertes emitem várias substâncias tóxi-

cas, incluindo cancerígenas tais como as muito faladas dioxinas.

Reciclar, porquê?

O

artigo anterior tornou claro que é fundamental reciclar os plásticos que vão sendo inutilizados. Visto que assim conseguimos:

Transformação de produtos de vida curta (embalagens), em produtos de vida longa;

Poupança de matérias-primas não renováveis, como o petróleo;

Reduzir o volume final dos resíduos

Redução do consumo de energia na fabricação de materiais plásticos;

Redução dos encargos com a remoção e tratamento de RSU

Economia de matérias primas e de energia

Destino dos plásticos reciclados Plástico

Objectos mais adaptados à reciclagem

Exemplos de objectos

PE

Garrafas, grades, sacos

Sacos, tubos, embalagens de detergente

PET

Garrafas

Fibras para peças de vestuário, fibras de enchimento, garrafas

PP

Garrafas, caixas, sacos de rafia

Tubo de escoamento, vasos para plantas

PS

Embalagens de iogurte sólido, caixa de cassetes

Vasos para plantas, cabides

EPS (esferovite)

EPS - betão leve, aligeiramento de solos

PVC

Tubos, caixilharia de janelas, garrafas

Tubos de construção, solas de sapatos

Plásticos Mistos

Embalagens de manteiga e margarina, sacos de arroz e massas, etc.

Mobiliário urbano (bancos, papeleiras, passadiços)

PLÁSTICO

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O que se pode ou não reciclar?

Ciclo da Reciclagem

Plásticos Biodegradáveis O

desenvolvimento dos plásticos biodegradáveis ainda agora está a iniciar-se, mas a s pessoas são iludidas pelos fabricantes quando estes falam de plásticos biodegradáveis pois a palavra biodegradável é erradamente usada em vários sentidos pois, por vezes, a biodegradação está associada à deterioração ou perda da integridade física, asso-

ciação errada pois a fotodegradação – quebra dos plásticos quando expostos à luz durante um período de tempo- não é sinónimo. Algumas empresas anunciam que os seus produtos têm plásticos biodegradáveis, tais como sacos de plástico, etc. Na verdade estes produtos podem ser ainda mais prejudiciais para o ambiente do que os normais não-degradáveis, pois o plástico degrada-se em pequenas partículas mas mantém as características do plástico original.

A palavra "plástico" deriva do adjectivo grego plastikos que significa “moldáveis". Estas partículas apesar de não visíveis (logo menos biodesagradáveis), podem-se dispersar mais facilmente, dispersando com elas fortes poluentes químicos e dificultando futuras remoções do ambiente destes poluentes.


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