2
editorial Para iniciar 2010 com fôlego renovado e grandes conquistas, trazemos mais uma edição da Play All the Time com muita tendência, moda e lançamentos da marca. Vamos enriquecer o conteúdo dos nossos representantes e lojistas, com uma série de temas selecionados para compor um verdadeiro arsenal de informações. O consumo é levado a sério e merece destaque, bem como as lojas pop-up, um fenômeno de vendas que ganha, literalmente, as ruas. Trouxemos um artigo assinado pelo Grupo 903, empresa que atende a Wilson Eyewear com um novo conceito de comunicação e oferece desde o branding até novos conteúdos. A pauta com os veículos híbridos são exemplos desse novo pensamento, onde tecnologia e design são aliados na busca de uma solução para a humanidade. No editorial, surgimos com imagens lúdicas, sonhadora, capturadas como um momento congelado no tempo e inclui os lançamentos da marca esse ano, com destaque para a linha Dream. A poesia aliada ao design arrojado das nossas lentes e armações está expressa em todo o produto. Do início ao fim dessa publicação tratamos os assuntos com a mesma força e intensidade que o público reconhece nas ruas e nos rostos de quem possui um par de óculos da marca. A convergência das idéias e das várias faces do mercado encontra as páginas da nossa revista e esse material está em suas mãos. Hoje o nosso W é praticamente formado por dois “Vs”, um de Vitória e o outro de Valor, que exprimem tudo que a marca Wilson traduz, seja no esporte ou lifestyle. Essa é a nossa intenção e desafio, revelar ao público o conceito de um estilo, que se baseia no moderno e no clássico, com características contemporâneas. Uma ótima leitura! Hélio Crespo Diretor Comercial
3
4
Editor: Giancarlo Meneghini | Projeto Gráfico: Vivian Goldfeder Lobenwein | Redação: Ana Clara Montez, Camila Cover, Sidnei Tancredo Revisão: Patricia Costa | Fotografia: Mauro Goulart | Branding: Grupo903 | (48) 3248.9003 | www.grupo903.com.br
5
Wilson DREAM Wilson DREAM | W8131 225
SHOWCASE
Wilson DREAM Wilson DREAM | W8135 301
Wilson Magnesium Technology Wilson Magnesium Technology | W9003 822
Wilson Magnesium Technology Wilson Magnesium Technology | MG RX 1 W9200 299
Wilson Magnesium Technology Wilson Magnesium Technology | MG8 W8072 238/55
Você conhece seu próximo desejo de consumo? Talvez ainda não conheça, mas o Grupo903 já rastreia todas as informações sobre as tendências de comportamento e consumo para os próximos anos.
12
Quais serão os próximos padrões de comportamento? Grande parte das pessoas não sabe que existe estudo sobre isso e nem imagina que há empresas globais especializadas em rastrear tendências de comportamento e consumo. O Grupo903, com sede em Florianópolis, responsável pela comunicação da Wilson Eyewear trabalha em um formato inovador com essa ferramenta de pesquisa. Pelo mundo existem (poucas) empresas que trabalham com pesquisa de tendências e há aquelas que trabalham com comunicação, mas, a união das duas áreas dentro de uma mesma estrutura, apenas o Grupo903 possui. Isso o torna único e pioneiro no mercado nacional. Prever o que o consumidor irá buscar nos próximos meses é fundamental para o desenvolvimento de um novo produto, do planejamento de um negócio e da construção de uma marca. Grandes marcas e empresas bem-sucedidas contam com o apoio de pesquisa de tendências na sua administração e engana-se quem pensa que a palavra
tendências está diretamente ligada à moda. Atualmente, esse universo é bastante amplo e está relacionado a tudo, principalmente às questões sociais que se desdobram em produtos que saciam as necessidades dos consumidores. Para desenvolver esse trabalho, o Grupo conta com uma equipe formada por profissionais das mais diversas áreas como cineastas, publicitários, psicólogos, jornalistas, designers, administradores e produtores de moda. Esse grupo multidisciplinar é o mesmo time de profissionais que trabalha com o rastreamento de tendência e constrói a comunicação das empresas atendidas pelo Grupo. “Enquanto empresas de comunicação contratam e compram pesquisas prontas, nós desenvolvemos tudo internamente através de viagens, de colaborações internacionais vindas das mais diversas partes do mundo e de pesquisas direcionadas. Mas o que faz a diferença no resultado final dessas informações exclusivas é a tradução delas para a realidade e necessidade
dos nossos clientes”, explica Giancarlo Meneghini, sócio do Grupo903. “Trabalhamos para empresas que estão muito à frente do mercado, como é o caso da Wilson Eyewear. Por isso, o uso da informação exclusiva antecipada é fundamental para a construção da comunicação com a qual trabalhamos”, completa. Mas, você deve estar se perguntando como acontece esse rastreamento. A explicação vem da soma de sinais que os profissionais do Grupo e colaboradores internacionais colhem através de exposições de arte, movimentos alternativos, desfiles de moda, novas propostas na arquitetura e design, entre outras manifestações culturais. Vale destacar que o que está nas ruas também é constantemente avaliado e o impacto sobre a sociedade é mensurado nessas pesquisas. Na moda, o lançamento de tendências acontecia através das passarelas, atualmente, esse cenário mudou e o que há de novo no mercado aparece antes nas ruas. O processo está invertido e os criadores pas-
13
saram a olhar para fora para buscar inspiração. Novos padrões e comportamentos pipocam em lugares que respiram autenticidade, como é o caso da região de Candew Tow, em Londres na Inglaterra. Conhecido por abrigar o movimento punk rock, a região atrai um público completamente diferente, pessoas que propagam a tendência antes que ela chegue à grande massa. Esse é apenas um dos exemplos de regiões conhecidas por disseminar e antecipar tendências no mundo, mas isso não significa que uma pequena cidade do interior também não tenha sinais a serem detectados. Muito pelo contrário, devem ser pesquisadas tanto quanto as grandes metrópoles. Não há regras para a busca desses sinais, tais movimentações acontecem em todos os lugares. Há, porém, uma classificação criada, em 1962, pelo americano Everett M. Rogers, na publicação “Difusion of inovations”. De acordo com o autor existem categorias de pessoas nesse processo de propagação das tendências que são reconhecidos como os inovadores, com comportamento autêntico, por exemplo, os Alfas. Já os Betas são
Design de produto também sinaliza tendência de comportamento. Objetos que traduzem o que o consumidor busca.
14
as pessoas que sentem essas vibrações e as novas tendências, pois absorvem e, consequentemente, propagam para o restante da população. Dentro dessa teoria, os Alfas corresponderiam em torno de 3% da população e os Betas seriam 17%. A grande massa consumidora, chamada de mainstream, ficaria com os 80% remanescentes. O Grupo903 não trabalha em cima dessa teoria como também rejeita o rótulo, já amplamente conhecido, de cool hunters (caçadores de tendências). O Grupo explica que o termo se aplica a pessoas que trabalham apenas com isso, e esse não é o caso do Grupo903, que trabalha em cima de um formato próprio desenvolvido com objetivo de traçar um cenário de atuação para seus clientes. Após todas as pesquisas, macrotendências são detectadas pelo Grupo903 e apontam para a direção do consumo e do comportamento que encontraremos pela frente. Por exemplo, uma das tendências que o Grupo903 aponta para as próximas estações é a “volta dos clássicos”. Uma série de acontecimentos simultâneos aponta para essa tendência, por exemplo, o uso em massa de camisetas com a estampa dos Beatles entre jovens na faixa de 13 anos; Olivia Palito e Minnie surgem no mercado repagi-
nadas; os tênis antigos voltaram com força total; e clássicos dos quadrinhos viram filmes hollywoodianos tranformando-se em tendência “linkada” com outra, que é o uso das “Memórias como Inspiração” e assim por diante. A leitura dessas informações e o máximo aproveitamento delas só são possíveis se forem trabalhadas pela mesma equipe. Até a construção dessa equipe é estudada pelos sócios do Grupo903 no momento da contratação dos profissionais da empresa. É sempre importante buscar por perfis diferentes e também idades distintas com o objetivo de trazer informações de diversos universos. Ou seja, o prisma de cada assunto/tema trabalhado tem percepções distintas, o que enriquece o resultado final. Um dos pontos valorizados dentro do trabalho de pesquisa de tendência é o consumo e cultura regional. Atualmente, há duas preocupações constantes nas empresas, a primeira é se atualizar com as informações, em segundo vem a adaptação dessas informações para a realidade local. De acordo com Helio Brum Crespo, diretor de pesquisa e produtos da Wilson Eyewear, a marca que é internacional tem trabalhado de maneira bem-sucedida essa questão. “Nossa estratégia de comunicação é uma
das ferramentas para essa adaptação no mercado nacional. O sucesso é comprovado não só pelo reconhecimento da marca Wilson, mas principalmente pelo posicionamento dela”. O diretor comemora por ser a única marca do segmento a transitar entre as linhas: esportiva e fashion. Esse é um ótimo exemplo de que as marcas fortes são alicerçadas por muito estudo, estratégia e planejamento, tudo sempre de olho no futuro. Um novo consumidor para o mesmo mercado Há alguns anos o homem intensifica a velocidade e a quantidade de produtos consumidos. Entre as décadas de 1970 e 1990 vivemos um boom da produção industrial em larga escala de diversos artigos e, ainda que tenhamos passado por crises globais, nunca paramos de consumir. Temos essa necessidade, algumas vezes atribuída a desejos, outras por necessidade, mas estamos sempre em busca do novo. Esse é um pensamento que acompanha a humanidade há milênios e nasceu com a vontade de superar obstáculos. Hoje, transportamos essa memória celular para vários campos da vida e focamos em objetos, situações e sentimentos.
15
16
A maioria do consumo tende a estar essencialmente ligado às áreas comportamentais e também possui conexão com a vontade de expressão, a identificação com determinadas esferas ou com a autossatisfação e promoção social. Somos seres essencialmente consumistas. O ato da compra se revela para alguns como a manifestação de um desejo e a realização de uma vontade. Mas há basicamente dois tipos de aquisição: aquela originada pela necessidade e a que tem base no prazer. No papel de fabricantes, produtores e comerciantes é necessário exercitar um plano de consumo de forma consciente, mas sempre com inovação. O público passa por um processo de amadurecimento construtivo, em que passa a observar não apenas a qualidade dos produtos, mas o valor agregado e a necessidade de compra. É um terreno fértil para se deixar levar e algumas incertezas surgirem. Apenas uma boa estratégia pode consolidar a venda e a pós-venda, levando o consumidor a apreciar a marca cada vez mais. Mas antes de partir para despertar esse consumo, é preciso entender os mercados, visualizar as possibilidades e traçar metas. O consumidor é uma caixinha de surpresas,
mas muitas delas são facilmente detectáveis. Você deve oferecer o produto certo para o cliente certo e maximizar as certezas de satisfação. Caso o produto não esteja condizente com as perspectivas do seu cliente, mas sua marca esteja consolidada, o público continuará a acreditar e a consumir. Hoje, o consumidor deve evitar ser identificado como pertencente a uma tribo específica ou grupo delimitado. Diferente da década de 1990, cujo marketing estava focado em atuar dentro dessas áreas, nos anos 2000 o público é amplo, abrangente e exigente. São jovens, adultos, idosos, crianças, adolescentes, homens, mulheres, executivos, operários, secretárias, que transitam entre os patamares de poder aquisitivo muito amplo. Se o pagamento não for à vista, será parcelado ou creditado no cartão e são essas flexibilidades econômicas, possíveis atualmente, que facilitam o consumo global. O estudante universitário já possui linhas de crédito pré-aprovadas em alguns bancos, assim como aposentados e pensionistas, que contam com linhas exclusivas de financiamento e pagamentos de acordo com sua remuneração. Os juros, ainda que momentaneamente, mantêm-se estáveis e as po-
líticas cambiais favorecem tanto a entrada quanto a saída de produtos. Tudo isso, ao primeiro olhar, demonstra uma certeza e uma clareza ímpar na segurança financeira de todo sistema de consumo. Mas, onde poderiam estar as armadilhas? A princípio se encontram na falta de organização das lojas e dos produtores que ainda sustentam um sistema de venda arcaico, incentivado pela lucratividade sem qualidade. Felizmente, o cenário muda constantemente e igualmente um grande número de lojistas encontra seu diferencial no exercício do olhar criativo e da valorização do seu cliente. Novos layouts, novas promoções, novas abordagens. O mercado é um só e quer consumir. Basta que uma pessoa entre pela porta e sinta-se à vontade, seja para experimentar, para especular ou ainda para saciar o desejo de observação. É preciso entender o consumidor e interpretá-lo. Nessa hora o inconsciente coletivo – responsável por ampliar os desejos comuns a toda população – é valorizado e ressaltado. Com o atendimento honesto e baseado na individualidade e na exclusividade, é possível ter sucesso em qualquer negócio. www.grupo903.com.br
17
Eco-carros são o futuro Em breve ligar o carro na tomada de casa será normal
Se antes os carros elétricos eram apenas frutos da ficção científica, hoje, eles ganham as pranchetas da indústria automobilística e os sonhos dos consumidores. A preocupação com o fim dos combustíveis fósseis é constante e os cientistas estimam que teremos cerca de 50 anos até todas as reservas começarem a decair. Depois que o petróleo acabar, qual será a saída? Camadas de pré-sal e novas reservas também têm seu tempo de vida útil estimado em poucas décadas e a humanidade busca novas vias para se manter motorizada e funcionando. O dilema do fim da era do petróleo é uma sombra de dúvidas que paira no ar na mesma intensidade que descobrimos outros materiais, que em breve sairão da denominação de alternativos. Em meio à cena de desenvolvimento, surgem os novos veículos híbridos, movidos por fontes renováveis e que mesclam componentes eletrônicos com uma peque-
18
na parte de combustão via combustível convencional. Um carro híbrido tradicional inclui um motor elétrico para fornecer potência para as rodas, baterias para alimentar a eletricidade que corre ao motor e, separadamente, um motor a gasolina alimentando um gerador. Esse modelo básico de sistema se aplica aos maiores lançamentos mundiais, como o Fisker Karma. O novo esportivo de luxo chegará às ruas mais cedo do que se imagina e os dados são surpreendentes. O Karma acelerará de 0 a 100 km/h em menos de seis segundos e sua velocidade máxima será de mais de 200 km/h. Com um custo médio de 80 mil dólares, o sedã possui um sistema plug-in que recarrega as baterias de íons de lítio em qualquer tomada doméstica comum. Serão cerca de 400 cavalos de potência e um complexo sistema de freios capaz de armazenar a energia gerada pelas frenagens e desacelerações. No teto, outro destaque com os painéis solares, que além de auxiliarem na recarga, controlam a temperatura do interior, assegurando aquele clima delicioso de ar-condicionado o tempo todo em dias quentes, mesmo estacionado. Pelo menos essa é a promessa do fabricante, que estima o 2010 como a ano em que o carro será lançado comercialmente.
Projetos como esses só são possíveis com altos investimentos em pesquisa e design, porque um dos maiores problemas dos carros alternativos são as pesadas baterias e sistemas de propulsão, que devem ser mediados com a estrutura. Fibra de carbono, liga leve e polímeros são explorados na criação para diminuir o peso total e ao mesmo tempo conferir estabilidade. A substituição dos produtos e processos por outros menos nocivos ao meio ambiente faz parte dos princípios do chamado eco-design, um conceito recente que se preocupa com o ciclo de vida dos produtos (extração, industrialização, transporte, comercialização, consumo/ utilização e descarte). Essa tendência de design é praticamente voltada ao futuro e tem foco na preservação do planeta para as gerações futuras, mas acima disso, conserva a funcionalidade dos produtos e estimula as iniciativas verdes. Na Europa, o controle de emissão de poluentes é muito rígido e se torna lei ano após ano. Nesse sentido, quase todos os industriais estão desenvolvendo carros cada vez menos poluentes, como é o caso do protótipo Nissan Zero Emission e do Nissan Leaf. A Chevrolet chegará ao mercado em breve com o Volt e outras montadoras como a Honda, Peugeot e Volvo já têm suas linhas de desenvolvimento de carros “limpos”. A Toyota está indo além do mercado de fabricantes e planeja concessionárias menos poluentes também, como é o caso da unidade La Rochelle, na França, que tem uma redução de energia de 72%, redução no gasto com água de 50% e diminuição de CO2 em 60%. Portanto, agora é só esperar e preparar as tomadas, o pensamento e o bolso para essa nova realidade. Saiba mais sobre os carros apresentados nesta matéria, acessando: <http://karma.fiskerautomotive.com>; <http://www.nissan-zeroemission.com>; e <http://www.chevrolet.com/electriccar>.
19
VAREJO
É UMA ARTE Valorize a relação entre o seu produto e o seu cliente
Um dos sistemas de comércio mais antigos do mundo e que oferece produtos e serviços em pequenas quantidades e diretamente ao consumidor final que precisa de diferenciais, sempre. É comum os clientes terem mais informação do que os próprios vendedores nos dias de hoje, pois o consumidor está sempre conectado ao mundo. Cada cliente lê, navega na web; compara; faz pesquisas; é bombardeado de informações no trânsito, na escola e na TV, e quando chega o momento de escolher o produto é o somatório dos valores positivos que decidirá pela compra. Aí, entra em cena a arquitetura das marcas e o planejamento dos fabricantes, que moldam seus lançamentos para um público cada vez mais exigente e individualista. O que ocorre é um grande paradoxo, pois ao mesmo tempo em que a população possui um interesse em comum, busca o diferencial e quer fugir do lugar comum. O varejista sabe como é difícil a fidelização e busca ferramentas que auxiliem na promoção e no sustento dessas marcas. Clubes de descontos, customizações, redes de relacionamentos e bons canais de distribuição e a divulgação são fundamentais para estratégias assertivas. Encante seu público A máxima “O consumidor sempre tem razão” ainda é válida, mas o vendedor também tem. A argumentação e a capacidade de descrever as qualidades dos produtos são diferenciais competitivos entre os lojistas,
20
sobretudo quando há grande concorrência no setor. A experiência de comprar também deve ser valorizada e sentida e, ainda, deve despertar interesse. Muitos estabelecimentos estão investindo em móveis de alta qualidade com iluminação impactante e atrativa e aromas que transmitem conforto e sonorizações do ambiente. O treinamento deve seguir a mesma linha de atenção, afinal, o consumidor encontrará, em algum momento, um colaborador da loja e a atenção e disponibilidade para as dúvidas são sempre marcantes. O excesso de simpatia também. O típico vendedor grudento ou que insiste em peças que o consumidor não deseja transmite uma imagem pouco positiva. O cliente não sabe exatamente o que quer, mas ele precisa apenas de orientação. Promoções, brindes e mimos são sempre maneiras certas de trazer público e estabelecer relações amigáveis entre a marca e o cliente. Quando bem planejadas e na medida valorizam os produtos, mesmo por associação. Evite exageros e construa laços. Um exemplo é o cliente que compra uma bolsa e ganha uma nécessaire ou um chaveiro. A tática amplia a visibilidade da loja ou da marca e cria um relacionamento de proximida-
de, já que o cliente vai relacionar a compra ao ganho de um benefício adicional. Novos cenários Com a crise mundial do final de 2008, o índice do volume de vendas do comércio varejista para setor de vestuário tem uma queda acumulada de cerca de 4%, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) – composto atualmente pelos 33 maiores varejistas do país. A instituição ainda afirma que entre todos os setores da economia brasileira, o varejista foi o que mais gerou empregos formais, o que revela que mesmo diante dos problemas, o consumidor ainda continua gerando renda em vários níveis. Explorar esses novos mercados, diversificar opções de produtos e incrementar os pontos de venda são habilidades que um bom gestor precisa exercitar. Ao longo do seu período de experiência com o varejo, a região geográfica e os gostos do público vão fornecer os dados necessários para as possíveis adaptações do seu modelo de negócio. É preciso conduzir todo o processo de forma muito segura e estar certo dos objetivos. O lucro aparece quando se trabalha de forma transparente e com foco em quem realmente mantém as vendas: o cliente.
A máxima “O consumidor sempre tem razão” ainda é válida, mas o vendedor também tem.
21
frozen Fotos Mauro Goulart
Wilson DREAM | W8135 235
Wilson Magnesium Technology | W9003 822
Wilson Magnesium Technology | MG RX 1 W9200 299
Wilson Magnesium Technology | MG8 W8072 238/55
Wilson Team | W9350 225
Wilson CHAMPION | W9322 504
Wilson DREAM | W8131 225
DESIGN no dia-a-dia
38
O design é, muitas vezes, associado à estética, aparência, beleza, com a conotação de algo distante do dia a dia das pessoas. Esse conceito, no entanto, é bem mais complexo e indispensável para a concepção de um produto, desde os mais simples, como vassouras, escovas de dente e clipes, até os mais caros, como no setor da moda, móveis e carros. Além disso, ele é presença constante nas vinhetas de televisão, outdoors, sites, propagandas e na hora de criar a identidade de uma marca. A expressão visual sempre foi importante, pois é a forma mais fácil para comunicar algo. Antes das crianças começarem a ler, já reconhecem formas e cores. A forma como a sociedade usa as “coisas” sempre foi muito importante só que, atualmente, com a globalização, tornou-se muito mais competitiva. O mercado mudou e, hoje, o design faz parte da estratégia de negócio. Uma prova disso é a inserção, em 2008, do design como uma categoria do Cannes Lion, mais reconhecido prêmio de propaganda do mundo. O design surgiu, para muitos, da produção seriada e unifica vários campos para conceituar os melhores produtos, sejam impressos, sejam objetos. Ele traz toda a metodologia de produção e conceitos únicos, essenciais para se prevalecer no mercado. O que o distingue da arte, por exemplo, é o fato de atender a uma função. Quando as pessoas não notam sua presença, é sinal de que está perfeito, não interfere em nada, apenas desempenha seu papel. Para que isso seja cumprido da melhor maneira possível, a ergonomia, adaptação ao corpo humano do que é construído, é muito importante. A simbologia do produto também é essencial para encarar a competitividade do mercado. As pessoas não
querem só um objeto, e sim que ele funcione, seja prático, diferente e traduza uma imagem. Graças ao design, os itens mais indispensáveis no dia a dia são renovados e adaptados às mudanças de cada época. Antes das cerdas de nylon que temos hoje, a escova de dente possuía cerdas de pelo de porco ou de cavalo; o celular, quando surgiu, em 1973, tinha 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, e a bateria durava somente 20 minutos; o primogênito dos mouses era feito de madeira; a moeda, como base de troca, surgiu na china em bronze, em vários formatos, entre eles de peixe, concha e enxada, com o nome da autoridade e o valor gravados. Depois, com a ascensão mundial da troca direta, a moeda evoluiu de forma e ganhou outros materiais; o primeiro controle remoto da história, em 1955, tinha um fio, que o ligava à TV. Depois, o fio foi substituído por um feixe de luz, que acionava algumas células sensíveis na televisão. Em seguida, apareceu um controle que operava com ultrassom. Foi só em 1981 que surgiu o mesmo aparelho acionado por luz infravermelha, a mesma que liga e desliga o alarme de alguns carros. Daqui para frente, mais do que nunca, o design terá essa função de reformular. O jornal norte-americano New York Times publicou um artigo, em outubro, que repensa as formas dos objetos cotidianos de hoje. O artigo informa que, para uma criança de oito anos, alguns hábitos como pagar com cheque, ouvir CDs, planejar uma viagem
com mapa de papel e ser acordado pelo alarme de um relógio são pré-históricos devido à tecnologia digital. Depois de décadas como um processo que agrega melhorias, o design é agora revolucionário. É ele que vai mudar, por exemplo, o modo de abastecer os veículos, ler revistas, livros e jornais, e a existência de orelhões de rua e parquímetros. No mercado de óculos, o design é indispensável. Linhas como esporte e passeio são pensadas de acordo com suas especificidades. Aqui, a qualidade do conjunto formado por ergonomia, simbologia, praticidade e funcionalidade é o que agrega valor para o produto. Se um óculos tiver um design perfeito, o consumidor irá adquirir, independente da necessidade inicial, um produto que proporciona proteção, conforto, praticidade, além de ser um acessório de beleza.
Depois de décadas como um processo que agrega melhorias, o design é agora revolucionário. 39
as lojas
Com novas formas de vender os lojistas encontraram seu pĂşblico
INVADEM as ruas
40
Em um mundo onde tudo muda constantemente é preciso estar sempre antenado e ter muita informação para saber o que o nosso consumidor procura. Assim como a sociedade, o comprador também evolui rapidamente. Cada vez mais ele procura novidades, tem menos tempo e quer mais atenção. Na realidade para o consumo acelerado que existe nos dias de hoje, há também um vasto campo de opções, mas como mostrar para o seu consumidor que é de você que ele precisa? A resposta é simples: adaptando-se ao cenário dele. Foi com esse intuito que surgiram as lojas Pop-up, para criar mais afinidade com determinado público. Na verdade, as pop-up stores nada mais são do que lojas móveis que surgem em um local determinado por um curto espaço de tempo, somente o necessário para a venda. Com uma estrutura reduzida e sem muita identificação, esse tipo de comércio abre suas portas para vender um produto que aquela vizinhança procura. Como por exemplo, vender livros em frente a uma universidade ou ter uma loja de artigos esportivos em frente a um clube. O movimento tornou-se conhecido por uma marca japonesa, que descarre-
está de portas abertas para mostrar todo um conceito e conforto para seu consumidor e sim para mostrar que a marca vende o que ele procura. Um exemplo disso, é uma grife francesa, que normalmente abre suas lojas em locais de pouca movimentação e bem conhecidos, sem sinalização ou vitrines. Por dentro ficam expostos produtos diferentes dos que são encontrados nas butiques ao redor do mundo. Assim, a marca consegue trabalhar com um público que normalmente não se encaixa na sua cartela de clientes habituais, como os esportistas, que podem ganhar além de uma loja preparada para eles, uma coleção inspirada no seu estilo. Geralmente, esse tipo de comércio visa lucros rápidos e um alto giro de produtos. Por isso, seleciona o que será vendido de acordo com as especificações do local em que vai se instalar. Isso faz com que o cliente que descobre uma loja pop-up sinta-se parte do universo da marca. Ao mesmo tempo em que também pode dar uma sensação de exclusão, caso o consumidor saiba que a loja fechou. Mas essa é a natureza desse comércio e por isso as marcas precisam estar atentas e conhecer muito bem o seu público.
ções, tudo isso a um custo muito mais reduzido do que se fosse manter uma loja normal. É quase igual ao chamado “Marketing de Guerrilha”, que começou a ser utilizado por empresas pequenas com a intenção de sobreviver diante das grandes concorrentes. Com novas formas de aparecer diante do mercado com ações que movimentam locais públicos e que atingem diretamente seu consumidor final, essa ferramenta foi adaptada pelas grandes marcas e já mobilizou diversos centros urbanos. Os flash mobs e outras movimentações sociais – promovidas por marcas ou não – geram muita repercussão. São os típicos eventos que param os centros das grandes metrópoles e se tornaram conhecidos mundialmente. São essas ações que movimentam o mercado e aumentam a competitividade entre os fabricantes. É uma evolução natural e necessária para qualquer sociedade que busca a mudança, principalmente em um universo cuja informação circula o tempo todo e onde o consumidor está muito mais exigente e cansado da monotonia.
essa nova ferramenta foi adaptada pelas grandes marcas e já mobilizou diversos centros urbanos
gava containeres em um lugar público e começava a vender as últimas novidades vindas diretamente do Japão. O que caracteriza esse modelo de loja é a forma de vender e se identificar com o público. A mesma simplicidade vista por fora da loja é encontrada no interior. Sem um grande número de produtos e pouca variação de cores e tamanhos. A loja não
As pop-up stores podem ser consideradas uma ação de marketing para as marcas. Assim, elas têm a oportunidade de mostrar seu produto, seu diferencial, sua capacidade de relacionamento com o consumidor, atingir grupos específicos e testar o mercado antes de lançar cole-
41
Wilson
Magnesium Technology MG8 W8072 238/55
42
44