TecNews - 10/06/15

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MAIS DE 50 CASOS DE DENGUE SÃO CONFIRMADOS EM BELÉM Fonte: G1

Em Belém, foram confirmados 56 casos de dengue e um com sinais de alarme, 65 ainda estão em investigação e 34 foram descartados de um total 155 casos suspeitos, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para o mês de maio. O número de casos confirmados representa uma diminuição de 40% em relação ao mês de abril. Mesmo assim, o município está em estado de alerta, conforme as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. As informações constam no 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que também apresentou redução do Índice de Infestação Predial em Belém, de 3,6% para 2,3%. A pesquisa do 3º LIRAa foi realizada de 18 a 22 de maio e é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para identificar as áreas prioritárias para medidas e ações estratégicas de controle e combate ao mosquito vetor da dengue e chikungunya. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Orliuda Bezerra, a redução de casos acompanha a diminuição das chuvas na capital. “Apesar da redução, ainda classificamos o momento como de intensificação e alerta para evitar o aparecimento de novos casos. Estamos com a equipe nas ruas orientando a população como suspeitar de casos de dengue, chikungunya e zika, pois os três vírus têm o mesmo vetor de transmissão”, diz. Criadouros De acordo com a Sesma, os principais criadouros de mosquito encontrados foram vasos, frascos com água, recipiente de degelo (atrás da geladeira), bebedouros, fontes ornamentais e aquários sem peixes larvófagos (que se alimentam de larvas, lixo, vasilhas plásticas e/ou descartáveis, garrafas e latas, sucatas, ferro velho e depósitos fixos (tanques em obras, borracharias, calhas, lajes e outros). www.grupoastral.com.br.br


Saber identificar se a larva do mosquito aedes aegypit já surge com o vírus da dengue ou não. SESMA PESQUISA CRIADOUROS DE MOSQUITO Essa é a proposta da professora de microbiologia do Curso de Medicina da UFMT em RondoDA DENGUE EMPavoni, BELÉM nópolis, Juliana Helena Chavez que desenvolve o projeto em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ. Na segunda etapa, o projeto financiado pela Fundação de Amparo Fonte: G1 à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – Fapemat deve fazer a análise do vírus em pacientes com a doença. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) iniciou no último dia 18 o 3º Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti - LIRAa, para identificar criadouros de mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya em Belém. A pesquisa é um instrumento estabelecido pelo Ministério da Saúde para identificar as áreas prioritárias para medidas e ações estratégicas de controle e combate ao mosquito. Serão coletadas amostras em 20% dos quarteirões de Belém.O 1º LIRAa, realizado em janeiro deste ano, e o 2º LIRAa, realizado em março, apresentaram respectivamente 2,3% e 3,6% de Índice de Infestação Predial, que classificam o município de Belém em estado de alerta, por apresentar índice superior ao recomendado pelas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. De acordo com a diretora em exercício do Departamento de Vigilância em Saúde, Leila Flores, a pesquisa indica aos gestores de saúde os locais com maior concentração de Aedes aegypti. “De posse desses dados, podemos fazer o mapeamento dos índices de infestação por Aedes aegypti, identificar os criadouros predominantes, avaliar a infestação no município e, assim, dar suporte à condução das ações de controle para as áreas mais críticas”, explica. O coordenador da Divisão de Controle de Endemias, David Aurélio, explica que os últimos levantamentos mostraram que o mosquito possui como criadouros preferenciais vasos, frascos com água, recipiente de degelo (atrás da geladeira), bebedouros, fontes ornamentais e aquários sem peixes que se alimentam de larvas, lixo, vasilhas plásticas e/ou descartáveis, garrafas e latas, sucatas e ferro velho. “Isso significa que tanto a prefeitura quanto a população precisam intensificar a remoção desses criadouros para evitar a proliferação do mosquito”, completa. Boletim De acordo com o último boletim mensal do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesma, que utiliza como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de janeiro até o dia 14 de maio de 2015, foram notificados 1.025 casos sugestivos de dengue, dos quais 445 foram confirmados. Os bairros de maior incidência são: Guamá, Marco, Pedreira, Sacramenta, Tapanã e Telégrafo.

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EM 2015, 91,2% DOS CASOS DE DENGUE CONFIRMADOS EM SC SÃO AUTÓCTONES Fonte: G1

Em cinco meses, de 1º de janeiro a 1º de junho, foram confirmados em Santa Catarina 2755 casos de dengue. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), a maioria dos casos deste ano foi contraída no próprio estado, 2513, que equivale a um total de 91,2%. Itajaí, na região do Vale, que apresentou o primeiro caso autóctone neste ano, também foi o município com maior número de casos do gênero, 2457. Com isso, a cidade tem 97,7% da transmissão de todo o estado. O Exército já atua no local no programa de combate da doença. Neste período, 8062 exames de casos foram feitos para verificar a possibilidade de dengue. Depois de análises, 51,5% foram descartadas, um total de 4.153. Outros 1.154 ainda estão sob suspeita. Queda de transmissão

Conforme a Dive, a partir do dia 12 de abril, verificou-se uma quedra de números de casos de dengue no estado. A tendência, segundo o órgão, é que os números diminuam. O ápice da doença foi registrado entre 15 a 28 de março, de 584 infectados. Panorâma do estado

Diferentemente do início do surto, atualmente a minoria dos casos foi adquirida fora do estado, apenas 170 este ano. Outros 72 ainda não tiveram o local de transmissão detectada. Além de Itajaí, foram registrados casos autóctones em Chapecó, 29, Itapema, 20, Joinville, 4, Bombinhas, 1, São Miguel do Oeste, 1, e Tubarão, 1.

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O focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, está em 105 municípios, sendo 21 considerados infestados, em todas as regiões. Ao todo, já são 5044 focos identificados . Prevenção

A dengue é uma doença infecciosa febril transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. A Dive orienta que pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em uma cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento. Entre as recomendações da Dive para evitar a disseminação do vírus da dengue estão evitar usar pratos nos vasos de plantas e, caso utilize, colocar areia nas bordas; guardar garrafas e objetos que possam armazenar água sempre com a abertura virada para baixo. Também é necessário manter as lixeiras tampadas, bem como as caixas d’água. Plantas que acumulam água, como bromélias, devem ser evitadas. O acúmulo de lixo também deve ser evitado, pois pode se tornar foco do mosquito da dengue. Além disso, é importante tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana; rolos devem ficar fechados e desentupidos. Os potes de comida e de água dos animais devem ser lavados com escova, também semanalmente.

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