Tecnews - 24/09/15

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COZINHA DE CRECHE MUNICIPAL NA BA É INTERDITADA APÓS INFESTAÇÃO DE BARATAS Fonte: G1

A cozinha de uma creche municipal de Angical, na região do extremo-oeste da Bahia, foi interditada após denúncia de infestação de baratas no local, segundo informações de Flávio de Souza Barbosa, coordenador da Vigilância Sanitária da cidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, uma dedetização será feita na sexta-feira (18). O situação foi registrada na manhã de segunda-feira (14). “Identificamos após três denúncias anônimas por telefone. Quando a equipe chegou ao local, confirmou a infestação. Além de locais na cozinha, as baratas também estavam na geladeira”, disse o coordenador ao G1. Conforme Flávio de Souza Barboza, a diretora da creche disse ter enviado ofício para dedetização desde junho deste ano, mas que nenhuma providência foi tomada. “Também tem ofício do secretário para a diretora dizendo que seria realizada a dedetização, mas não foi feita. A prefeitura foi notificada e o auto de infração foi lavrado”, informou. O G1 tentou contato com a diretora da creche, mas não obteve êxito. A Secretaria contesta a afirmação da diretora e afirma que só teve conhecimento da situação na semana passada. De acordo com o órgão, a creche ficará fechada na sexta-feira (18) e as aulas serão retomadas na segunda (21). A Secretaria ressalta que o local foi dedetizado em abril deste ano.

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CALOR DEIXA O MOSQUITO DA DENGUE MAIS ‘ACELERADO’, APONTA PESQUISA Fonte: G1

O calor altera o comportamento do mosquito da dengue, revela pesquisa da Unicamp. As altas temperaturas deixam o Aedes Aegypti mais “acelerado”, ele pica mais pessoas e bota maior número de ovos. Além disso, a replicação do vírus também é mais rápida. No entanto, as pessoas também mudam de comportamento com o calor. Elas usam menos roupas e com isso, ficam mais expostas ao mosquito. Em 2015, por exemplo, na região de Campinas (SP), foram apenas seis dias com temperaturas menores que 10ºC. Para a Secretaria Estadual de Saúde, as características da dengue vem mudando e por isso, ela não pode ser mais considerada uma doença de época, já que as infecções acontecem durante o ano todo. Infestação Segundo Dalton Fonseca Júnior, da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), mesmo nos períodos que deveriam ser de baixa incidência, a dengue está elevada. “Em agosto, no início do ano dengue 2015/2016, nós já registramos 200 municípios no estado de São Paulo com transmissão. Isso significa que nós ainda temos uma infestação muito elevada num mês que deveria ser de infestação minimizada”, afirma. Em julho, os agentes de saúde calcularam a quantidade de larvas por domicílio e seis municípios já estavam em situação de risco e 87 em alerta. Um resultado que só foi registrado no mês de outubro no ano passado, depois do período de estiagem. Batalha difícil Mesmo com os avanços da ciência, com o mosquito modificado geneticamente e a vacina em estudo, a dengue continua sendo uma batalha difícil, segundo o infectologista Luis Fernando Waib, já que a pessoa quando pega um tipo do vírus, produz anticorpos apenas para uma variação da doença, que tem quatro. “Você tem uma população que já teve dengue, mas que não tem imunidade para aquele sorotipo e portanto, a transmissão vai acontecer livremente”, explica. O infectologista ressalta ainda que as pessoas só lembram da dengue quando chega o período chuvoso. “ Quando chega outubro, novembro, a gente vai se preocupar, corre e põe tela. É uma falha de estratégia do órgão público. Mas, não dá para responsabilizar o órgão público pelo que acontece dentro da sua residência”, finaliza. Casos de dengue Campinas registrava 61,4 mil casos de dengue, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até o dia 3 de setembro. No total, 11 pessoas morreram este ano no município em decorrência da doença. É pior epidemia da história da cidade. Em Piracicaba (SP) este ano já são 3.254 casos da doença.Três pessoas morreram em decorrência da dengue. www.grupoastral.com.br


Aedes do Bem Três meses após a soltura do mosquito Aedes Aegypti transgênico, que não pica e nem transmite a dengue, os primeiros testes apontaram que a cada 100 larvas coletadas no bairro Cecap, com maior incidência da doença em Piracicaba (SP), 70 são ovos com genes produzidos em laboratórios, chamados de Aedes do Bem. Os dados foram divulgados no dia 21 de julho pela Prefeitura e Oxitec, empresa responsável pelo projeto. No entanto, os resultados efetivos da redução dos mosquitos transmissores só serão divulgados a partir de outubro. Desde abril, foram lançados cerca de 8 milhões de insetos transgênicos no bairro Cecap. A liberação dos mosquitos na região deverá ocorrer até março de 2016, segundo a Prefeitura. Através da coleta, é possível saber que 70% das larvas são de Aedes do Bem e morrerão antes de chegar até a fase adulta, mas a administração e a empresa ainda não têm o resultado do número de transmissores que serão eliminados no bairro. Os técnicos da Oxitec instalaram 20 armadilhas em casas do bairro e, por meio delas, é possível identificar a taxa de cópula. A estratégia consiste em deixar um pote com água e uma paleta, de onde os ovos são coletados para análise, para saber como anda a proporção dos mosquitos modificados e os selvagens. Há ainda outras 95 armadilhas distribuídas no bairro para recolher os ovos.

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CHINA UTILIZA DRONES E MOSQUITOS ESTERILIZADORES PARA COMBATER A DENGUE Fonte: jb.com.br

Como forma de combate ao mosquito da dengue, as autoridades da área de saúde do sul da China começaram a usar drones e mosquitos macho modificados em laboratório capazes de esterilizar as fêmeas, segundo informou o jornal oficial “China Daily.” As medidas serão adotadas no verão na província de Cantão, onde no ano passado houve mais de 43 mil casos desta doença (10 vezes mais que em 2013), dos quais seis foram mortais. Os drones, nove no total, sobrevoam zonas da província e tiram fotografias em telhados e terraços das casas, já que em algumas ocasiões a água parada na parte superior dos edifícios se transforma no principal caldo de cultivo de mosquitos portadores do dengue. Os mosquitos usados nos programas de prevenção estão infectados com uma bactéria chamada wolbachia, que provoca a esterilização das fêmeas com as quais os machos se acasalam (ainda serão capazes de pôr ovos, mas destes não sairão novos insetos). Criados em um centro de pesquisa de Cantão desde julho, estes mosquitos estão sendo testedos por enquanto em uma ilha da região, na qual são libertados aproximadamente meio milhão deles cada semana. No ano passado, o sul da China viveu um forte aumento de casos de dengue, que os especialistas atribuíram a uma epidemia originada no sudeste asiático, onde esta doença é frequente. Neste verão os casos se reduziram, embora a vizinha Taiwan esteja vivendo uma epidemia sem precedentes, com cerca de 10 mil casos que as autoridades temem que se multipliquem até os 30 mil nas próximas semanas.

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