TecNews - 27/05/15

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VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE JOÃO PESSOA ALERTA PARA SURTO DE DENGUE Fonte: paraiba.com.br

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS), 28 municípios da Paraíba enfrentam epidemia de dengue, sendo a cidade de Frei Martinho, no Seridó, a que registra a maior taxa de incidência no estado numa proporção de 4.189 casos por 100 mil habitantes. Em João Pessoa, o gerente do Centro de Vigilância Sanitária e Zoonoses, Milton Guedes, destacou as ações de controle vetorial são o principal método para diminuir a epidemia. “Todos sabem que o Brasil vive um estado de surto e epidemia, mas em João Pessoa estamos com o controle devido às ações, estamos direcionando ações de controle para os grandes criadouros, como prédios e construções”, diz. Guedes explicou que estão sendo feitas palestras nos locais onde há associações que disponibilizam espaço, os agentes vão dar palestras, além de escolas. Ele explicou que é preciso ficar atento porque o mosquito se reproduz dentro das casas e no entorno e pede participação popular para não continuar com esses números. Além disso, o gerente também lembrou que a vigilância está buscando parcerias com os vizinhos e corretores para quando houver residências fechadas, ou casas de veraneio, que a vigilância seja alertada para antecipar a visita e fazer o controle. “Todos os bairros devem receber os agentes e os que detectamos maior índice de infestação estamos intensificando semanalmente a exemplo do Centro da cidade e Varadouro, duas áreas que preocupam pela grande circulação de pessoas. Pedimos a colaboração dos comerciantes também que evitem jogar descartáveis no chão e em terrenos baldios”, diz. No Estado são 28 municípios em Epidemia, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Os dados são referentes ao período entre 1° de janeiro e 18 de abril deste ano. A classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que lugares com mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes estão em situação endêmica. Segundo o MS, o levantamento considera todas as notificações da doença utilizando como base os fatores clínicos e epidemiológicos. Os dados não têm referência apenas as confirmações após a contraprova realizada por cada município, respaldados assim pelas recomendações dos planos de contingência quando ocorrem números expressivos de casos de dengue.

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Na lista dos municípios em estado de epidemia na Paraíba, cinco aparecem nos primeiros lugares, com taxas superiores a mil casos. Além de Frei Martinho, Zabelê (3.517,6), Sertãozinho (2.868,4), Monteiro (2.252,4), São Bento (1.206,7). Municípios como Areia de Baraúnas (316,8), Belém (319,2) e Vista Serrana (323,5) também apresentaram taxas um pouco acima do limite da OMS. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Paraíba é o quarto estado do Nordeste com maior incidência de dengue. O relatório revelou que o estado registrou mais de 6 mil notificações de dengue que vai de janeiro a 27 de abril deste ano, acarretando um aumento superior a 111% em relação ao mesmo período no ano passado, que foi de 2.862 casos notificados. Segundo o boletim, a Paraíba possui 107 municípios em estado de alerta e 70 em risco de epidemia. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgou o boletim epidemiológico nº 4, referente ao período de 1º de janeiro a 27 de abril de 2015 (17ª semana epidemiológica). Até o momento, não há nenhum caso confirmado da febre chikungunya. Foram notificados 6.052 casos suspeitos de dengue, sendo 641 descartados. No que diz respeito à dengue, houve aumento de 3.564 casos, em relação ao boletim anterior. Tal situação pode estar associada à infestação do mosquito. Cento e sete municípios estão em estado de alerta e 70 em risco de epidemia. “Apesar do aumento no número de casos, a incidência da doença registrada na Paraíba está dentro do esperado, de acordo com o plano de contingência da dengue, da SES”, esclareceu a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega. Quanto aos óbitos por dengue, de acordo com o boletim, em 2015 foi confirmado uma morte, no município de Alhandra e seis estão sendo investigadas. Em 2014, foram registrados quatro óbitos por dengue. A SES recomenda às secretarias municipais de Saúde o alerta de manter a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que os óbitos sejam evitados. Febre Chikungunya – Na Paraíba, até a 17ª semana epidemiológica, foram notificados seis casos suspeitos da doença, nos municípios de Pombal (1), Alhandra (1), Campina Grande (1), Umbuzeiro (2), Coremas (1), sendo cinco descartados e um caso em investigação aguardando resultado. A SES informa que todo caso suspeito de Chikungunya é de notificação compulsória imediata e deve ser informado em até 24 horas às esferas municipal, estadual e federal. Para a notificação seguem os contatos da Secretaria: 0800-281-0023/ 3218-7331/ 8828-2522. Síndrome exantemática – A Secretaria de Estado da Saúde orienta os municípios para que todos os casos de manchas avermelhadas (exantema), com ou sem febre, acompanhado ou não de outros sintomas, sejam notificados como casos suspeitos de dengue e no campo de observação da ficha o profissional deverá escrever, impreterivelmente, ‘EXANTEMA A ESCLARECER’.

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Saber identificar se a larvaMUDAM do mosquito aedes aegypit jáDE surgeMOSQUITO com o vírus da dengue ou não. CIENTISTAS SEXO Essa é a proposta da professora de microbiologia do Curso de Medicina da UFMT em RondoTRANSMISSOR DA DENGUE PARA TORNÁ-LO nópolis, Juliana Helena Chavez Pavoni, que desenvolve o projeto em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ. Na segunda etapa, o projeto financiado pela Fundação de Amparo INOFENSIVO à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – Fapemat deve fazer a análise do vírus em pacientes com Fonte: info.abril.com.br a doença. Uma equipe de cientistas que reúne pesquisadores do mundo todo encontrou uma forma de transformar embriões de fêmeas do Aedes aegypti em machos, segundo um estudo publicado na revista cientifica Science. A descoberta pode ser útil no tratamento de doenças transmitidas por mosquitos como a febre amarela, dengue, malária e o chikungunya. Isso porque as fêmeas são os mosquitos que picam as pessoas, já que precisam de sangue para gerar suas ovas. Os pesquisadores começaram a pesquisa tentando encontrar uma espécie de “interruptor genético” que transformasse fêmeas do mosquito em machos. Eles não conseguiram fazer exatamente isso, mas descobriram uma maneira de alterar seus aparelhos genitais. A equipe encontrou um fator genético determinante em machos do Aedes chamada “Nix”. “Quando injetamos o Nix nos embriões, descobrimos que mais de dois terços dos mosquitos fêmeas desenvolveu genitais de machos e testículos”, diz Brantley Hall, pesquisador de biologia computacional e coautor do estudo. O contrário também acontecia: toda vez que a equipe removia o “Nix” dos machos, eles desenvolviam genitais de fêmeas. Cientistas sabiam há quase 70 anos que existe um gene que controla o gênero do mosquito, mas ninguém havia sido capaz de encontrá-lo. Isso porque ele estava disfarçado ao lado de outros genes comuns do Aedes. Adelman afirma que a equipe ainda está longe de aperfeiçoar o método. Por enquanto, os pesquisadores conseguem apenas ativar o gene, alterando os embriões dos mosquitos, o que significa que o “Nix” nem sempre atinge todas as células. Quando isso acontece, o resto do corpo do adulto não é alterado para a forma masculina. A equipe quer deixar de apenas modificar os embriões e explorar esse fator determinante do sexo masculino usando transgênicos. Assim, a mutação desse gene específico aconteceria em um nível celular mais profundo, transmitindo o gene para as próximas gerações.

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PESQUISA DA VACINA CONTRA DENGUE ESTÁ NA TERCEIRA FASE Fonte: correiodoestado.com.br

A vacina da dengue está na terceira fase de pesquisa e a liberação para seus testes deve ocorrer até o final do mês. Segundo o presidente da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), Ivo Bucaresky, técnicos priorizaram os trabalhos para verificar a regulamentação dos estudos. Bucaresky explicou que ainda levará um tempo para que a imunização contra o mosquito seja disponibilizada para a população em geral. O governo do Estado de São Paulo também estuda a possibilidade de realizar os testes da terceira fase na Índia, pois as autoridades de saúde do país teriam se mostrado interessadas na vacina. A expectativa do Instituto Butantan, que está à frente da pesquisa, é que a imunização seja produzida em grande escala ainda em 2016. Apesar de o secretário de Estado de Saúde de São Paulo, David Uip, afirmar que, no último mês, houve uma diminuição considerável no número de infectados pela dengue, dados da Secretaria Estadual da Saúde mostram que, desde janeiro, já foram registrados 261 mil 453 casos no estado. Na quinta-feira, foi declarado oficialmente pela Secretaria Municipal de Saúde que a cidade de São Paulo vive uma epidemia de dengue. Oito mortes já foram confirmadas devido à doença e outras 25 são investigadas. Na terça-feira, o prefeito Fernando Haddad disse que São Paulo não vivia uma epidemia e calculou que a média de casos confirmados na cidade é de 180 por 100 mil habitantes, o que representa “um quinto da incidência no estado”. O prefeito deu a declaração enquanto visitava o Centro de Educação Infantil “Ilha da Juventude”, no bairro da Brasilândia, zona norte da capital, na manhã de terça-feira. No local, moradores aproveitaram para cobrar maior presença de agentes contra a dengue na região. A mãe de um aluno utilizou o microfone do evento, aberto para a população, para reclamar que os agentes da vigilância epidemiológica da prefeitura nunca passaram na casa dela. Cerca de 2,3 milhões domicílios em São Paulo não receberam a visita dos agentes de combate à dengue da prefeitura de São Paulo. De um total de 3 milhões, a prefeitura visitou de 600 a 700 mil casas.

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