O caso das vacas zumbis
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O caso da Flauta Peralta
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O caso dos bolinhos do mal
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Meu nome é Amélia K idd, sou uma agente secreta.
Bem, falando sério, eu não sou uma agente secreta de verdade, pois não trabalho para o governo, nem nada, mas já salvei o mundo um montão de vezes das garras de gênios do mal e mestres do crime. Eu sou muito boa em disfarces, invento minhas próprias ferramentas de trabalho (que, às vezes, funcionam) e estou acostumada a improvisar em situações complicadas. Acho que a vida de agente secreta é assim mesmo. Estes são meus arquivos de casos como agente secreta:
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O caso das
vacas zumbis
Nas férias, quando minha mãe não está trabalhando, a gente sempre vai passear. Geralmente, ela me leva para um lugar diferente, que eu ainda não tenha conhecido. Na maioria dos casos, a gente vai para um lugar bem legal, mas, às vezes, acontece de ser bem chato.
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Nestas férias, minha mãe escolheu uma fazenda bacana para quem é criancinha, mas extremamente chato para uma agente secreta que já não acha tanta graça em coelhos fofinhos. 'Tá, eu preciso admitir que já estava de mau humor quando chegamos. Fui pisando duro e bufando pela estrada de pedregulhos até a fazendinha. Infelizmente, minha mãe viu nisso uma oportunidade para fazer o interrogatório de sempre.
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– Amélia, mas por que você insiste em levar essa bolsa pesada para tudo quanto é canto? – perguntou ela, apontando para a minha mochila. – Do que você acha que vai precisar aqui?!
– Algumas coisas, mãe – disse, olhando de relance para ela, por cima dos meus óculos escuros.
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Minha mãe também estava olhando para mim. Na maioria das vezes, quando eu respondo com educação fica tudo bem, e ela não pergunta mais nada sobre minha mochila. Mas minha mãe é bem esperta e, de vez em quando, a curiosidade é mais forte que ela. – Mas que tipo de coisa, exatamente? – perguntou minha mãe. 14
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– Coisas para desenhar – respondi, com ar de inocente.
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– Com meus materiais, posso pintar os coelhos fofinhos. Minha mãe levantou uma das sobrancelhas, bem desconfiada. É claro que eu forcei a barra com os coelhos fofinhos. Agora eu ia ter de provar que estava lá para desenhar
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ou correria o risco de levantar suspeitas sobre minhas atividades de agente secreta. Com o maior suspiro do mundo, tirei a mochila das costas. Abri o zíper, tirei de lá um caderno de desenho e um punhado de lápis e mostrei tudo a ela. É claro que ainda havia um monte de coisas de agente secreta lá dentro, mas, na última semana, percebi que minha mãe estava cada vez mais curiosa sobre minha mochila, 16
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