Foto: Maguy De Caux
TARCÍSIO BADARÓ
nasceu em 1986, em Minas Novas, Minas Gerais. É jornalista formado pela UFMG, com especialização em Jornalismo Literário. Trabalhou nas redações da Rede Minas, Rede Record e TV Globo. É colaborador em diversas publicações, entre elas a Revista Piauí.
A partir de um pequeno diário caindo aos pedaços que lhe chegou às mãos por acaso, o jornalista Tarcísio Badaró escreveu uma história que reúne aventura, drama, relatos de guerra, anotações de viagem e variados sentimentos humanos. Horst Brenke, o nosso garoto em questão, deixou um registro cru e emocionante que jamais havia sido lido antes. Com ele, vamos direto ao cenário da 2ª Guerra Mundial em seus momentos finais, num mundo destroçado pela barbárie. Sua saga inclui a prisão nos famigerados campos russos, o trabalho escravo em condições perversas, a vida como indigente na Itália. Para nos contar essa história, Tarcísio Badaró fez um primoroso dever de casa: visitou arquivos alemães e russos, consultou historiadores e fontes diversas, leu tudo sobre a guerra e entrevistou a família brasileira e os amigos do personagem. E fez mais: foi à Europa e empreendeu o mesmo percurso anotado por Horst em seu diário, 71 anos antes, passando por cidades e lugarejos de nove países. O resultado é este livro poderoso, revelador do quanto o bom jornalismo ainda pode nos surpreender em contextos saturados de informação.
ISBN 978-85-8286-328-2
9 788582 863282
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ERA UM GAROTO O soldado brasileiro de Hitler
parecem fruto da mais pura imaginação. A história do garoto brasileiro que, morando em Berlim, na Alemanha dos pais, vai à padaria e se vê recrutado à força para servir ao exército nazista é daqueles enredos que te prendem de imediato.
Tarcísio Badaró
algumas histórias são tão boas e fascinantes que
Tarcísio Badaró
O soldado brasileiro de Hitler UMA HISTÓRIA REAL
Horst foi um garoto que saiu de casa para comprar pão e acabou na guerra. O soldado brasileiro de Hitler combateu por apenas quatro meses. Não disparou um tiro sequer. Foi feito prisioneiro pelos russos e mandado para um campo de trabalhos forçados, onde passou um ano. Durante todo esse tempo, Horst manteve um diário, que, décadas após sua morte, foi lido pela primeira vez e deu origem a este livro. Vladimir era o nome do lugar. Chegava a trinta graus negativos no inverno. Todos os dias em que esteve lá, Horst tentou manter aquecidos dois sonhos: sobreviver e voltar para casa. Para o Brasil. Esta é uma história de guerra; uma viagem ao front e ao cárcere. É também uma mirada nos caminhos da vida, daqueles que não se escolhe. Cada página é uma pegada deixada com pesar. Um jornalista foi atrás dessas pegadas. Refez os passos de Horst, viajando seis mil quilômetros entre a Alemanha e a Rússia. Conversou com quem o conheceu, encontrou quem viveu a mesma faceta da guerra, descobriu que nenhum deles se esqueceu. Este é um livro sobre a sobrevivência – e, algumas vezes, sobre a arte de se viver enquanto se sobrevive.
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