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Agradecimentos
Este livro foi escrito por muitas mãos, vozes e pensamentos. Ideogramaticamente composto por poesias pensantes que se engavetavam entre si.
Agradeço in memoriam a Walter Evangelista, Jeferson Machado Pinto e Célio Garcia. A Walter por me mostrar um caminho possível de pesquisa. Obrigado Jeferson por colocar em palavras (o que é o mesmo que fazer existir) a metodologia desta pesquisa, que, mesmo sendo feita, ainda não tinha nome. E a Célio Garcia por ter dito, há anos, que havia uma “nova topologia” no Lacan chinês. Ele leu neste trabalho, antes de nós, o que está além das estruturas e dos nós.
A Antônio Teixeira, amigo e leitor timoneiro que acolheu o trabalho muito antes de ele ganhar forma, dando a ele um lugar. Ao amigo Gilson Iannini, interlocutor agudo e cirúrgico deste trabalho e de outros. A Christian Dunker, parceiro de muitas conversas lacanianamente orientalizadas. E a Fabian Fajnwaks, interlocutor mais recente e que topou ser chinês junto.
A todo o Grupo Autêntica que retoma o Lacan chinês, a quem agradeço em nome de Rejane Santos, Cecília Martins e Marina Guedes. Esta última, com sua revisão minuciosa me permitiu recuperar partes importantes da pesquisa. Foi uma satisfação retomar este trabalho e fazer parte do início da coleção Psicanálise no Século XXI.
Aos integrantes do ECLIPsi – Laboratório de Psicanálise, Clínica e Estudos Interculturais que coordeno na Universidade Federal de Alagoas. Esse laboratório é um dos efeitos do Lacan chinês.
Aos professores Lu Ying Cheng, Lu Yen Jen e Lu Yen Chen, que, de balbucios da lalíngua, extraíram lições de mandarim. Foram de uma ajuda imprescindível. Sem essa língua fascinante esse trabalho teria se comprometido. A Lu Yen Jen pelas inúmeras horas de estudo sobre a poesia chinesa. Ao senhor Lu Ying Cheng por continuar a me ensinar que mandarim é mais fácil que português (segundo ele) e pela aventura que é ler Confúcio no original, em chinês tradicional. Sr. Lu, Rafael e Alex, 谢谢.
128 A escrita do caractere 厶
141 Relaxamentodapatadotigrequandosaltaos degrausdaescadadejade
151 Joyce, a escrita-ideograma
152 Os caracteres chineses como instrumento para a poesia
160 Shitao: entre a pintura e a caligrafia
163 A caligrafia chinesa
168 O sujeito japonês
176 A escrita poética chinesa
Pós-escritos
207 Há ou não há verbo ser em chinês
213 Por uma metodologia de pesquisa em psicanálise Posfácios
219 Um país habitável para nós Christian Ingo Lenz Dunker
227 A urgência de ser chinês hoje! Fabian Fajnwaks
233 Referências