O dia em que eu entendi o adeus

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Sophia Nogueira Ilustrações Victoria Koki

Dedico este livro aos meus dois melhores amigos, separados por uma letra, que hoje vivem em minhas melhores memórias e estarão sempre unidos em minha mente e coração. Também ao meu avô, mãe, pai e tia. Sem o amor de vocês, a dor não teria se tornado poesia. E a quem ler, espero que esse mesmo afeto chegue até você.

Copyright © 2024 Sophia Nogueira (texto)

Copyright © 2024 Victoria Koki (ilustrações)

Copyright desta edição © 2024 Editora Yellowfante

Todos os direitos reservados pela Editora Yellowfante. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via cópia xerográfica, sem a autorização prévia da Editora.

edição geral

Sonia Junqueira

assistente editorial

Julia Sousa

revisão

Julia Sousa

capa e diagramação

Arthur Carrião

projeto gráfico

Victoria Koki

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Nogueira, Sophia

O dia em que eu entendi o adeus / Sophia Nogueira ; ilustrações de Victoria Koki. -- 1. ed -- Belo Horizonte, MG : Yellowfante, 2024.

ISBN 978-65-6065-060-2

1. Luto - Literatura infantojuvenil 2. Morte - Literatura infantojuvenil I. Koki, Victoria. II. Título.

23-182608

CDD-028.5

Índices para catálogo sistemático:

1. Literatura infantil 028.5

2. Literatura infantojuvenil 028.5

Tábata Alves da Silva - Bibliotecária - CRB-8/9253

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Sophia Nogueira

Ilustrações Victoria Koki

Um dia eu vi a Morte, e a Morte olhou para mim. Ela sorria para mim, e eu sorria para ela de volta.

Os adultos também viam a Morte, mas rapidamente viravam a cabeça e fingiam que ela não estava ali.

Minha mãe disse para eu não me aproximar dela, então eu fiquei em casa.

Vez por outra, eu colocava minha cabeça para fora da janela, e a Morte continuava ali. Às vezes ela levava um pássaro ou outro animal que encontrava um carro pela rua, às vezes levava um inseto ou uma planta.

Meu pai disse para eu não olhar para ela, então eu fechei as janelas.

Eu não vi a Morte por um tempo depois disso, sei que foi muito tempo porque o vovô veio morar conosco. Ele tinha muitas coisas, e demoramos para colocar tudo dentro de casa.

O vovô não tinha medo de abrir as janelas, e às vezes, quando meus pais não estavam em casa, nós sentávamos juntos e olhávamos para a Morte.

– Vovô, você não tem medo da Morte? – perguntei.

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