Ficha Técnica: Ilustrações e legendas: Bárbara Forte Teixeira
Redação: departamento de contabilidade Edição e grafismo: departamento de comunicação
Quero contar uma história de sonhos. Habitam em mim, mas solto-os na atmosfera como quem liberta um pássaro de uma gaiola. Que belo é sonhar por fora da cabeça.
Relatรณrio & Contas 2015 Consolidado dst, sgps, s.a. 31 de dezembro de 2015
Índice
Mensagem do Presidente
3
Relatório de Gestão do Conselho de Administração Consolidado
5
Enquadramento Macroeconómico
5
Quadro macroeconómico internacional
5
Quadro macroeconómico nacional
8
O setor da construção
9
O setor das energias renováveis
11
O setor das telecomunicações
12
O setor do imobiliário
15
O setor do ambiente
16
O setor das ventures
17
Análise económico-financeira
23
Factos relevantes ocorridos após o termo do período
35
Objetivos e Políticas de Gestão dos Riscos Financeiros
35
Informações exigidas por Diplomas Legais
36
Data de autorização para emissão das Demonstrações Financeiras Consolidadas
36
Nota Final
37
Responsabilidade Social Corporativa
41
Recursos Humanos
41
Segurança, Higiene e Saúde
42
I&D e Inovação
44
Sociedade
44
Ambiente
45
Qualidade e Certificações
47
Anexo ao relatório de Gestão consolidado do Conselho de Administração
48
Demonstrações Financeiras Consolidadas Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2015
49
Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas - Período findo em 31 de dezembro de 2015
50
Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio no período de 2015
51
Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio no período de 2014
52
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa - Período findo em 31 de dezembro de 2015
53
Anexo em 31 de dezembro de 2015
57
Certificação Legal das Contas Consolidadas
83
Relatório e Parecer do Fiscal Único
85
Sonhar é olhar para o espaço. Quero consciência.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Todos os anos aproveitamos a oportunidade de ter de cumprir o ritual de tornar
engenharia. Faz parte da história: mesmo em condições extremas existem ne-
públicas as nossas contas, e de falar do nosso desempenho, para mostrar aos
gócios alternativos a serem desenvolvidos com modelos alternativos. O negó-
nossos clientes, aos bancos, aos nossos parceiros e aos nossos trabalhado-
cio de substituição, no nosso caso, surgiu por novas portas para lugares hiber-
res, através da imagem, através das imagens dos artistas ou das estrofes dos
nados, nomeadamente o investimento privado industrial e da reabilitação do
poetas o que interessa revelar e que está para além do que está visível, mas que
edificado urbano. O grupo, de forma darwiniana, adaptou-se e ganhou uma
de outra forma, sem artistas e sem poetas, muito dificilmente o conseguiría-
percentagem confortável de negócio nestas duas áreas. O pouco investimento
mos fazer. Muito dificilmente conseguiríamos ir além de leituras de superfície.
público foi canalizado para a via-férrea. O grupo dst integrou na sua empresa de
Este ano convidamos uma jovem designer para ilustrar o nosso Relatório e
especialidades técnicas, na dte, a competência para a realização de traba-lhos
Contas, a Bárbara Forte Teixeira.
na catenária e fundámos uma empresa para trabalhar em linha de via-férrea.
A capa do nosso livro R&C tem uma quantidade potencial de leituras enorme,
O caos que decorreu da eliminação de investimento gerou oportunidades em
tantas quantos os leitores que leem ou veem o documento nos diferentes su-
espaços que ficaram vazios. Aproveitaremos para dotar a nossa dte da com-
portes. Por detrás desta imagem está um sem-número de significados que mil
petência de instalações de frio. Aproveitaremos, na nossa bysteel, para a dotar
páginas não descreveriam. A minha meta leitura desta imagem: contas tão
de competências na área de revestimentos e fachadas, com um modelo de
abertas que são sacudidas, para as livrar de qualquer impureza, presas com
negócio em que a maior parte do produzido seja para exportação e com a preo-
cinco robustas cordas de veludo, muito macio, como quem quer permitir que
cupação de os novos negócios terem um valor acrescentado bruto signifi-
se escale as nossas contas sem correr o risco de se magoar na subida, para
cativo. Aumentámos a nossa presença em França e no Reino Unido e “acele-
uma leitura de todos os ângulos.
ramos” em Angola. Sim. Quando a maior parte foge nós reforçamos.
Fica o convite para a viagem ilustrada.
No mercado interno, e com a entrada de novos investidores e de novos mo-
No que conta dá para contar um bom desempenho.
delos de negócio na área do imobiliário, Airbnb, Uniplaces ou alugueres de cur-
Aumentámos o EBITDA para 39,7M€. Aumentámos o resultado líquido para
ta duração, marcámos presença, pela primeira vez, numa feira em Paris, para
15,2€. Aumentámos a margem EBITDA para 19,2%. Baixámos o NET DEBT/
promover imóveis que estavam cristalizados no nosso portefólio.
EBITDA para 2,51. Aumentámos o volume de negócios internacionais para
Da dstelecom falaremos melhor para o ano. O desempenho mais que duplicou
cerca de 40M€. Aumentámos o volume de negócios proporcional para 280M€.
e continuará a crescer: muito. Nas renováveis adotamos com mais intensidade
Aumentámos a autonomia financeira para 34,4%.
o modelo ESCO. Na área do ambiente continuamos a crescer em todos os indi-
Terminámos a reorganização do grupo, uma holding com seis sub holdings
cadores. A nossa capital de risco, 2bpartner, foi a vencedora dos prémios Up
pelas seis áreas de atividade: engenharia e construção, ambiente, energias
Awards 2015, na categoria de Investment Firm of the Year. A nossa participada
renováveis, telecomunicações, real estate e ventures.
Sphere Ultrafast Photonics foi a vencedora do prémio Up Awards na categoria
Ficámos mais claros e mais rápidos.
Most Promising Technology of the Year. A bysteel foi nomeada uma das 22
O Balanced Scorecard está em piloto em duas empresas: ficaremos mais
empresas portuguesas no relatório “1000 companies to inspire Europe 2016”.
objetivos e com um modelo de gestão mais aberto e mais participado, onde
Quando a crise é para todos a crise não nos intimida. Continuaremos a
acolheremos a “sabedoria das multidões” do nosso grupo de empresas.
preparar-nos para ambientes difíceis e até hostis. A receita número um é mais
O mundo e a Europa, em particular, estão mais imprevisíveis. Os biombos con-
conhecimento. Aumentaremos este ano, de forma determinada, a formação
tinuam a ser colocados à economia. No nosso caso o investimento público
em Building Information Modeling, iniciaremos o processo de normalização de
tinha a principal quota no nosso volume de negócios na área das empresas de
doutoramentos e colocaremos um objetivo de todos os anos termos 10% dos
engenharia. Por razões que serão melhor analisadas daqui a uns anos, por via
quadros superiores em formação avançada.
de medidas impostas cujos spin doctors que as prescreveram já as conside-
Não é arrogância. Trata-se de uma forma de vida, faço minhas as palavras de
ram terem sido concebidas sob um diagnóstico errado e que tiveram, como
Karl Marx numa carta a Arnold Ruge: “A situação desesperada da época em
muitos previam, um efeito de iatrogenia, desde a “ajuda” internacional que o
que vivo enche-me de esperança.”
investimento público quase foi eliminado.
Agradeço aos clientes, aos parceiros e nomeadamente aos bancos, que nos
O grupo adaptou-se aos novos ventos porque é flexível e porque estava prepa-
continuam a apoiar, a confiança no grupo.
rado. Temos elasticidade quanto baste para competir em todas as áreas da
Para os nossos trabalhadores: a luta continua. José Teixeira Presidente do Conselho de Administração
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Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSOLIDADO
Ex.mos Senhores Acionistas,
1 - Enquadramento macroeconómico 1.1 - Quadro macroeconómico internacional
As projeções para a economia mundial, recentemente apresentadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apontam para um reforço do crescimen-
O Conselho de Administração, no cumprimento das exigências legais e estatu-
to mundial, após a desaceleração observada em 2015, antecipando uma recu-
tárias, vem apresentar a V. Ex.as o Relatório de Gestão relativo ao período eco-
peração do Produto Interno Bruto (PIB) face à estabilização em torno dos 3,4%
nómico de 2015.
nos últimos dois anos. No que diz respeito à evolução do comércio internacional, observou-se uma intensificação do comércio a nível global, embora
Tendo em conta que o ambiente em que nos inserimos está diretamente rela-
com um menor dinamismo face ao observado antes da crise financeira inter-
cionado com a expansão ou a retração da economia mundial, antes de passar-
nacional. As atuais perspetivas indicam uma revisão em alta para o conjunto
mos a apresentar os dados do grupo dst efetuaremos uma ligeira abordagem
das economias avançadas. Assim, nos próximos anos, prevê-se uma melhoria
aos dados macroeconómicos, internacionais e nacionais, mais importantes.
do desempenho da economia mundial, assente no reforço do crescimento das economias avançadas, onde se espera um crescimento relativamente moderado nos Estados Unidos da América (EUA), uma melhoria no Japão e uma recuperação moderada na União Europeia (UE), em que todos os EstadosMembros deverão voltar a crescer, facto que não sucedia desde 2007 (registese o crescimento mais fraco na Croácia e mais forte na Irlanda). As expectativas de crescimento para os principais países emergentes (com exceção da Índia) têm vindo a ser revistas em baixa, com destaque para a Rússia e o Brasil, refletindo preços mais baixos das matérias-primas com impacto no desequilíbrio das contas externas e da situação orçamental, enfraquecimento do sistema financeiro, instabilidade político-social e agravamento de tensões geopolíticas em alguns desses países (com realce para a crise Rússia/Ucrânia e a instabilidade no Médio Oriente). De entre os países emergentes, a variação do PIB voltou a ser negativa no Brasil e teve um crescimento menos robusto na China. No caso da área do euro, para além de um crescimento do PIB mais forte que o observado no período anterior, a evolução da economia europeia será influenciada por uma descida mais acentuada do preço do petróleo e das restantes matérias-primas não energéticas, por uma taxa de câmbio efetiva do euro mais fraca e pelo impacto das atuais medidas de política monetária não convencionais do Banco Central Europeu (BCE) - Quantitative Easing - repercutindo-se numa melhoria das condições de financiamento das economias e no fortalecimento da procura interna. Assim, tanto para a União Europeia como para a área do euro, prevê-se uma recuperação gradual da economia, associada à contínua melhoria das exportações e ao aumento do consumo público, devendo o PIB aumentar para cerca de 1,9% e 1,6%, respetivamente. Tal crescimento resultou, também, da evolução positiva dos indicadores de confiança, em particular a melhoria da confiança dos empresários da construção.
4/5
Indicadores Macroeconómicos PIB: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO
2013
2014
2015(e)
Os preços das matérias-primas não energéticas voltaram a registar em 2015 uma desaceleração, a qual se configura mais acentuada do que a registada em
2,2 0,0 -0,5 1,5
2,4 1,4 0,9 -0,1
2,6 1,9 1,6 0,7
fonte: GPEARI Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa
2014 devido à descida mais pronunciada dos preços dos produtos alimentares e agrícolas e à quebra dos preços dos metais, a qual contribuiu para o abrandamento económico da China. O preço do petróleo desacelerou de forma acentuada em 2015, para se situar, em média, nos 53,6 USD/bbl (48 EUR/bbl), revelando o excesso de oferta num cenário de enfraquecimento da economia
No entanto, em resultado de uma ainda fraca atividade económica, decorrente
mundial. A fraca cotação do preço do petróleo deve-se aos receios de uma
do processo de ajustamento dos balanços dos setores público e privado, em
evolução mais fraca da economia mundial, à expectativa de um aumento da
diversos países, o mercado de trabalho da área do euro revela-se ainda frágil.
produção por parte do Irão, à não alteração da quota de produção da OPEP e à
Durante 2015, assistiu-se a uma melhoria do emprego, salientando-se uma
manutenção de um nível elevado de existências de crude nos EUA. A 31 de
descida da taxa de desemprego para 9,5% na União Europeia e para 10,9% na
dezembro de 2015, o preço do barril de petróleo atingiu um mínimo histórico
área do euro, registando assim os valores mais baixos desde finais de 2011 e
desde o início de 2005, fixando-se nos 31,6 USD/bbl.
meados de 2009, respetivamente. No final de 2015, as expectativas dos empresários da área do euro quanto à criação de emprego melhoraram para a indústria transformadora, serviços e construção, e pioraram para o comércio a retalho.
A redução do preço do petróleo numa economia importadora de petróleo, como é o caso da economia portuguesa, tem um impacto positivo sobre o crescimento do PIB, através da redução dos custos de produção e de transporte e da
Quanto à taxa de inflação, as previsões do FMI apontam para uma diminuição
sua transmissão aos preços no consumidor. O impacto sobre os preços do
significativa para a generalidade das economias avançadas e para uma ligeira
consumidor reflete quer o efeito direto proveniente da redução do preço dos
aceleração para o conjunto dos países emergentes, situando-se em níveis
produtos derivados do petróleo, quer o efeito indireto resultante da redução do
elevados em alguns países da América Latina (Brasil), da Ásia (Índia) e Rússia.
custo de produção de outros bens. Acresce ainda que a redução da inflação,
Assim, em 2015, a taxa de inflação da área do euro diminuiu para zero (+0,4%
por via da diminuição do preço do petróleo, tem um efeito positivo sobre o ren-
em 2014), refletindo uma redução dos preços de energia, os quais caíram, em
dimento disponível real das famílias e, consequentemente, sobre o consumo
média, 6,9% (-1,9% em 2014). Pelo contrário, os preços dos bens alimentares
privado.
não transformados aumentaram, em média, 1,7% (-0,9% em 2014). Nos EUA a taxa de inflação homóloga baixou para os 0,1% em 2015 (+1,6% em 2014).
Apesar do efeito direto da redução do preço do petróleo acima descrito, existem efeitos não negligenciáveis nesta matéria, em particular o efeito da queda
Indicadores Macroeconómicos Inflação: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO Taxa de desemprego: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO Índice de produção industrial: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO fonte: FMI / Comissão Europeia / Eurostat / GPEARI Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa
2013
2014
2015(e).
1,5 1,5 1,4 0,4
1,6 0,5 0,4 2,7
0,1 0,0 0,0 0,8
7,4 10,8 11,9 4,0
6,2 10,2 11,6 3,6
5,3 9,5 10,9 3,4
1,9 -0,5 -0,7 -0,6
3,7 1,1 0,8 2,1
1,3 1,7 1,4 -0,8
do preço desta matéria-prima em economias exportadoras líquidas de petróleo, através da redução significativa das receitas associadas à exploração desta matéria-prima, como é o caso de Angola. Sendo a produção de petróleo a principal fonte de receitas de exportação e fiscais, Angola está a sofrer o impacto da queda abrupta desta matéria-prima, cujo preço do barril apresenta uma redução acumulada de cerca de 43% desde o segundo semestre de 2014. Neste contexto, e dada a forte ligação do mercado português ao angolano, destaca-se a contração abrupta da procura externa proveniente de Angola, que se tem repercutido significativamente nas exportações portuguesas. Matérias-Primas Petróleo Brent USD/Barril (1) Bens Agrícolas (2) Metais (2) fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: (1) preço médio barril / USD / (2) variação percentual (e) - estimativa
2013 108,6 1,6 -4,3
2014 99,5 1,9 -10,3
2015(e). 53,6 -13,4 -23,1
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
A dezembro de 2015, a taxa de câmbio do euro depreciou-se face às principais
No final de 2015, registou-se uma evolução desfavorável dos principais índi-
divisas internacionais, tendo o euro se situado nos 1,089 dólares americanos
ces bolsistas internacionais. A descida dos preços das ações foi influenciada
no final do ano, correspondendo a uma depreciação de 10,3% face ao final do
pelo desempenho negativo da bolsa chinesa, pela descida significativa do
ano de 2014 (1,214 dólares americanos). Esta tendência depreciativa, regis-
preço do petróleo e por alguma instabilidade do setor financeiro.
tada ao longo do ano de 2015, reflete, em parte, a orientação divergente de política monetária dos EUA e da área do euro. No final do ano de 2015, assistiu-se também a alguma volatilidade do mercado cambial, com destaque para a depreciação das moedas de alguns países
Mercados Bolsistas Dow Jones EURO STOXX 50 Nikkei 225 Standard & Poors 500
2013 17,5 48,7 19,1
2014 13,1 14,2 17,5
2015 11,8 23,9 6,8
fonte: Banco Central Europeu
emergentes face ao dólar (China, Rússia e Brasil).
Apesar do surgimento de novos fatores positivos em 2015, nomeadamente os Divisas EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF
2013 1,379 144,72 0,834 1,228
2014 1,214 145,23 0,779 1,202
2015 1,089 131,07 0,734 1,084
baixos preços da energia, a incerteza associada às perspetivas económicas mundiais permanece elevada e a intensificação dos riscos de revisão em baixa relacionam-se com as tensões geopolíticas, o reaparecimento de volatilidade nos mercados financeiros e cambiais, num contexto de políticas monetárias divergentes entre as principais economias, e com a execução incompleta das
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: paridade das divisas no final do período
reformas estruturais. Acresce que um período prolongado de inflação muito
O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve, durante o período de
baixa, ou mesmo de deflação, será igualmente prejudicial quer para as perspe-
2015, um conjunto de medidas de política monetária não convencionais, man-
tivas de crescimento mundial e, nomeadamente, europeu, quer para a persis-
tendo a taxa das operações principais de refinanciamento em 0,05%. As taxas
tência de um excessivo endividamento público e privado, apesar do elevado
de juro do mercado monetário do euro prosseguiram o movimento descenden-
esforço de desalavancagem registado no período mais recente.
te do período anterior, renovando níveis historicamente baixos. Nos EUA, no final do período em análise, as taxas de juro a 3 meses acentuaram o movi-
Por outro lado, ainda não está totalmente definida a orientação da política
mento de subida, resultado da orientação menos expansionista da Reserva
monetária da Reserva Federal dos EUA para os próximos anos, desconhecen-
Federal dos EUA. Assim, no final de dezembro de 2015, as taxas de juro Euri-
do-se o momento da possível subida das taxas de juro federais, mantidas no
bor a 3, 6 e 12 meses situavam-se em -0,13%, -0,04% e 0,06%, respetivamen-
intervalo entre 0,00% e 0,25% desde finais de 2008. Neste aspeto, qualquer
te. Nos EUA, as taxas de juro de curto prazo subiram para os 0,61%. Taxas de Juro Referência ZONA EURO EUA JAPÃO REINO UNIDO
2013 0,25 0,25 0,10 0,50
2014 0,05 0,25 0,10 0,50
política monetária mais restritiva, com a eventual subida das taxas de juro 2015 0,05 0,25 0,10 0,50
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem, no final do período
Taxas de Juro Mercado Monetário ZONA EURO Eonia Euribor 1 mês Euribor 3 meses Euribor 6 meses Euribor 12 meses EUA Libor 3 meses JAPÃO Libor 3 meses
diretoras, poderá ter impacto no ritmo de crescimento da economia norteamericana e aumentar as incertezas nos mercados financeiros internacionais. No caso da área do euro, assistiu-se em 2015 a uma diminuição dos riscos financeiros associados às dívidas soberanas devido à persistência de uma política monetária marcadamente acomodatícia do BCE, através da aplicação
2013 0,45 0,22 0,29 0,39 0,56 0,24 0,15
2014 0,14 0,02 0,08 0,17 0,33 0,26 0,11
2015 -0,13 -0,21 -0,13 -0,04 0,06 0,61 0,08
de instrumentos convencionais e de medidas não convencionais de cedência de liquidez. Estas medidas visam incentivar a concessão de empréstimos aos agentes económicos, no sentido de dinamizar a economia e evitar a persistência de uma situação de deflação. Também foram alcançados progressos na construção da União Bancária destinada a limitar a fragmentação financeira e a divergência nas condições de financiamento entre os países desta zona.
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem, no final do período
6/7
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional
O crescimento moderado da economia portuguesa em 2015 aproxima-se do ritmo médio de crescimento projetado pelo BCE para a área do euro. As atuais projeções apontam para a continuação da recuperação gradual da atividade económica iniciada em 2013. Esta evolução deverá traduzir-se numa taxa de variação média anual do PIB de 1,6% em 2015, seguido de 1,7% e 1,8% em 2016 e 2017, respetivamente. O atual ritmo de recuperação da economia portuguesa tem sido relativamente moderado, tendo em conta a severidade da contração observada nos últimos anos e refletindo a necessidade de ajustamento adicional dos balanços dos vários agentes económicos, públicos e privados, na sequência da crise financeira internacional e da crise das dívidas soberanas na área do euro. A dinâmica da economia portuguesa deverá continuar assente na manutenção
Indicadores Macroeconómicos Despesas e PIB - Consumo Privado - Consumo Público - FBCF - Exportações - Importações - PIBpm Inflação Índice de Produção Industrial - IT Índice de Volume de Negócios na Indústria - IT Índice PSI 20 Taxa de Desemprego
2013
2014
2015(e).
-1,4 -1,9 -6,3 6,4 3,6 -1,4 0,4 0,8 -0,5 16,0 16,2
2,2 -0,5 2,8 3,9 7,2 0,9 -0,2 1,8 -1,2 -26,8 13,9
2,7 0,1 4,8 5,3 7,3 1,6 0,6 0,9 0,2 10,7 12,3
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: variação percentual, à exceção da taxa de desemprego (e)- estimativa
de um crescimento robusto das exportações de bens e serviços, a par de uma recuperação da procura interna, compatível com a redução do nível de alavan-
didas de consolidação orçamental implementadas nos últimos anos. Adicio-
cagem das famílias e das empresas não financeiras. O forte crescimento em
nalmente, reflete também o efeito positivo decorrente da descida do preço do
componentes da procura interna com elevado conteúdo importado, como o
petróleo.
consumo privado de bens duradouros e o dinamismo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em equipamentos e material de transporte, traduziu-se
Após um crescimento de 2,8% em 2014, a FBCF deverá crescer 4,8% em
numa aceleração significativa das importações. Consequentemente, o grau de
2015, recuperando de um contexto de quedas muito acentuadas no período de
abertura da economia portuguesa deverá registar um aumento significativo.
2009-2013. Importa referir que no atual período de recuperação económica, o
Esta evolução resulta de um aumento similar do peso das exportações e das
aumento do peso da FBCF no PIB tem sido muito mais moderado do que em
importações no PIB, em contraste com os últimos anos, em que o aumento do
anteriores recuperações, o que constitui um fenómeno extensível a outros
grau de abertura traduziu um forte dinamismo das exportações. Esta projeção
países desenvolvidos e é um dos fatores explicativos da recuperação mais
é consistente com a manutenção de progressos na correção dos desequilíbri-
lenta da atividade económica face a ciclos anteriores. No que diz respeito ao
os macroeconómicos acumulados no passado.
investimento empresarial projeta-se um crescimento de 4,6% em 2015, ainda que condicionado pela necessidade de redução do nível de endividamento das
O Valor Acrescentado Bruto (VAB) apresentou uma recuperação moderada em
empresas. A aceleração das exportações em 2015 para os 5,3% reflete, por
2015, após um aumento de 0,6% em 2014. Perspetiva-se uma recuperação do
um lado, ganhos adicionais de quota de mercado num contexto de forte
VAB na agricultura, na indústria transformadora e nos serviços, favorecida
depreciação do euro e, por outro, fatores de natureza temporária associados à
pelo crescimento das exportações de bens e serviços e pela recuperação da
exportação de bens combustíveis. Nos próximos anos não se antecipam
procura interna. Após um longo período de quedas sucessivas, a atividade no
ganhos de quota de mercado significativos para as empresas portuguesas,
setor da construção apresentou uma ligeira recuperação em 2015, embora o
uma vez que os potenciais ganhos adicionais de quota de mercado prove-
nível de atividade neste setor se deva situar 35% abaixo do registado em 2008.
nientes da depreciação da taxa de câmbio do euro são parcialmente compensados por efeitos temporários nas exportações de bens energéticos e pelo
O consumo privado deverá crescer 2,7% face a uma variação negativa de 2,2%
efeito, que se assume permanente, da queda das exportações para Angola.
em 2014, beneficiando de uma evolução favorável do rendimento disponível real das famílias e de uma melhoria nas expectativas quanto ao rendimento
A inflação em Portugal tem registado valores baixos desde 2013, num contexto
permanente, num quadro de manutenção de níveis elevados de confiança dos
de reduzidas pressões inflacionistas tanto internas como externas. Após uma
consumidores. A aceleração do rendimento disponível em 2015 reflete a
deflação de 0,2% em 2014, a inflação medida pela taxa de variação do Índice
melhoria das condições no mercado de trabalho e a reversão de algumas me-
Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) apresenta em 2015 um
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.1. - O setor da Construção
crescimento para 0,6%. O aumento dos preços em 2015 reflete a evolução da
Num quadro económico de moderada recuperação, a conjuntura do setor da
componente não energética, principalmente bens alimentares não processa-
construção no ano de 2015 foi marcada pela inversão da tendência recessiva
dos e serviços, uma vez que os preços dos bens energéticos deverão conti-
num conjunto importante de indicadores que medem a evolução da procura,
nuar em queda. O aumento recente da inflação esperada traduz as expectativas
da produção e do emprego. Com efeito, o investimento em construção e o VAB
de recuperação económica moderada na área do euro e em Portugal e de
registaram taxas de crescimento positivas ao longo do ano de 2015, a primeira
continuação da política monetária expansionista do BCE, não obstante alguns
variação positiva desde 2007, sendo facto que o investimento em construção
fatores de incerteza, referentes, nomeadamente, à evolução do preço do
aumentou 4,7% e o VAB do setor aumentou 4,6% no terceiro trimestre de 2015.
petróleo e das matérias-primas. Ao longo do ano de 2015, o indicador de confiança dos empresários portugueAdicionalmente, verificou-se uma melhoria dos indicadores qualitativos dos
ses do setor da construção manteve uma variação positiva face à avaliação
consumidores e empresários quando comparados com os observados em
produzida no período homólogo, estimando-se um crescimento de 16,3%.
2014, traduzindo-se num aumento do indicador de sentimento económico. No
Esta evolução favorável resulta de uma melhoria de 37,5% na opinião dos
que diz respeito às condições no mercado há igualmente sinais de uma
empresários no que concerne à evolução da carteira de encomenda, de 3,6%
melhoria moderada do emprego e uma redução da taxa de desemprego, que se
nas perspetivas de criação de emprego no setor e de 4,0% na situação finan-
situou em 12,3% no final de 2015, face a 13,9% em 2014.
ceira, em termos homólogos. Contudo, os indicadores quantitativos referentes
Não obstante as projeções para uma gradual recuperação, a economia portu-
uma tendência de quebra em 2015, embora mais moderada do que em 2014.
às licenças de construção e à construção de obras concluídas têm mantido guesa continua a enfrentar um conjunto de desafios da maior impor tância. É crucial assegurar um aumento significativo na produtividade, bem como ga-
Nos primeiros seis meses de 2015 observou-se um aumento de 31,4% nas
rantir uma distribuição dos retornos do crescimento económico que contribua
habitações transacionadas face ao período homólogo, verificando-se uma
para um grau elevado de coesão social. Estes objetivos exigem o reforço de
variação de 39,9% no total das habitações e de 6,9% nos novos alojamentos.
incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e a investimentos em capital
Neste período, o crédito concedido a particulares para aquisição de habitação
humano e físico. Por outro lado, importa intensificar os progressos obser-
registou um acréscimo de 58,6%, totalizando 1.665 milhões de euros, mais
vados na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados que
515 milhões de euros face aos 1.050 milhões de euros concedidos no mesmo
ainda caracterizam a economia portuguesa. As atuais condições benignas de
período do ano anterior. A acompanhar o crescimento das transações e do
financiamento externo representam uma oportunidade para orientar as po-
crédito à habitação, o valor médio de avaliação bancária da habitação obser-
líticas públicas no sentido de aumentar a resiliência da economia portuguesa
vou uma subida de 2,4% face a igual período de 2014.
para fazer face a choques adversos futuros. A diminuição sustentada dos níveis de dívida pública e privada são primordiais. Neste sentido, o sucesso da
Quanto ao crédito concedido às empresas de construção, manteve-se em
economia portuguesa depende da prossecução no médio prazo de um saldo
2015 a tendência de forte redução dos últimos anos, sendo esta uma das prin-
das contas públicas próximo do equilíbrio, em linha com as regras do quadro
cipais condicionantes à atividade das mesmas. Em sentido oposto, o valor do
orçamental europeu.
crédito ao setor classificado como de cobrança duvidosa manteve a tendência de subida, correspondendo já a cerca de 32% do crédito concedido ao setor. O consumo de cimento no território nacional registou um aumento de 6,9% em 2015, sinalizando uma provável inversão do ciclo de 7 anos consecutivos de quebras nesta matéria-prima fundamental para o setor, em linha com a recuperação moderada da atividade. Porém, em novembro de 2015, o licenciamento de construções não cessou de cair (-11,5% em 2015, face a -5,2% em 2014). Esta quebra é menos acentuada nas obras de construção novas licenciadas, que representam 63,6% do total (-2,9% em 2015 e -5,7% em 2014).
8/9
No segmento habitacional, as licenças de construção de novas habitações
Em Angola, o setor da construção lidera as perdas de emprego observadas em
registaram um aumento de 5,5% face a 2014. No terceiro trimestre de 2015, o
2015, consequência da crise financeira e económica que o país atravessa. A
número de fogos licenciados em habitações novas cresceu 19,1%, enquanto
quebra abrupta da cotação do barril de crude no período em análise fez
nas obras de reabilitação de edifícios habitacionais se apurou uma quebra de
diminuir as receitas fiscais angolanas provenientes da exportação de petróleo,
11,8%. No que respeita à construção de edifícios não residenciais, registaram-
levando o Governo a cortar um terço de todas as despesas públicas previstas,
se quebras quer ao nível da construção nova, quer ao nível das licenças de
incluindo empreitadas prestadas ao Estado, afetando desta forma as empre-
reabilitação. Em termos da área licenciada observa-se uma quebra global no
sas portuguesas orientadas para o mercado angolano. As obras públicas em
mercado da habitação não residencial. Por tipo de edifício, destaque para
carteira diminuíram drasticamente, consequentemente as empresas dispen-
aumentos da área licenciada em edifícios não mercantis, transporte e comuni-
saram trabalhadores, fazendo com que muitos portugueses ligados a esta área
cações, comércio e turismo, e decréscimo nos edifícios destinados à agricul-
regressassem a Portugal. No final de 2015, estimava-se que cerca de 80 mil
tura e à indústria.
trabalhadores portugueses tivessem salários em atraso em Angola.
No segmento das obras públicas, apesar do número de contratos celebrados
Por outro lado, as construtoras vão sentir atrasos nos pagamentos, situação
em 2015 ser superior ao de 2014, o montante total dos contratos celebrados
recorrente em Angola. A conversão das receitas de kwanzas para dólares e o
decresceu 37,6% face a 2014. Em termos médios, cada contrato foi celebrado
seu expatriamento para Portugal será um problema crescente face à falta de
por cerca de 79 mil euros, valor que traduz uma quebra de 44% face à média de
divisas no mercado. Consequentemente, a crise angolana terá um impacto
141 mil euros observada em 2014. Nos concursos promovidos para obras
negativo na margem das empresas portuguesas, sendo que Angola é o maior
públicas observou-se uma redução em valor de 38%, apesar do aumento de
mercado das construtoras nacionais, representando 38% do total da atividade
6% verificado em número de concursos.
fora de Portugal.
No primeiro semestre de 2015, o emprego assegurado pelo setor da construção registou um aumento de 4,8% face ao período homólogo, fixando-se em 277,6 mil postos de trabalho, o que significa uma recuperação de 12,8 mil postos de trabalho face aos 264,8 mil apurados no primeiro semestre de 2014. Em resultado desta evolução positiva, o peso do número de trabalhadores da construção no emprego total recuperou para 13,7% e o número de desempregados inscritos nos centros de empregos oriundos do setor da construção atingiu os 65,8 mil, o que traduz um recuo em termos homólogos de 21,3%. As perspetivas de emprego para os próximos meses são positivas, observandose um crescimento de 8,3% do indicador em termos homólogos.
Indicadores do Setor Vendas Cimento Licenças de Construção Obras Públicas - obras concluídas: - Edifícios - Total - Edifícios - Habitação Familiar - Fogos - Habitação Familiar FBCF (construção) fonte: Ministério das Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa
2013 -22,8 -21,5
2014 -9,5 -5,2
2015(e).
-16,9 -21,7 -31,3 -12,2
-31,1 -39,4 -45,9 -3,2
-24,8 -25,0 -26,8 2,1
6,9 -4,8
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.2. - O setor das Energias Renováveis
A Conferência do Clima que ocorreu em 2015 e culminou no denominado
mento da atividade no âmbito da produção de energia com base em fontes
Acordo de Paris, válido a partir de 2020, compromete todos os participantes
renováveis, tendo como principal objetivo alcançar uma trajetória de cres-
no combate às alterações climáticas. O objetivo de longo prazo é manter o
cimento sustentável, apoiado num modelo de desenvolvimento mais compe-
aquecimento global abaixo de 2.º C, uma vez que esse é o ponto a partir do qual
titivo, de modo a mitigar o consumo de recursos naturais e energéticos, ao
a comunidade científica considera que o planeta estaria sujeito, de modo irre-
mesmo tempo que gera novas oportunidades de emprego e desenvolvimento
versível, a efeitos catastróficos decorrentes das alterações climáticas.
económico.
Neste contexto, ficou também definido que o financiamento das medidas
A fundamental transição para uma economia de baixo carbono terá que ser
necessárias a adotar nos países em desenvolvimento para atingir este objetivo
necessariamente suportada pelo desenvolvimento da eficiência energética e
ficará a cargo dos países desenvolvidos, num montante de 100 mil milhões de
da produção de energia elétrica com base em fontes renováveis, temas supor-
euros por ano.
tados no Programa Operacional acima citado.
Caberá a cada país a definição, de modo voluntário, das suas metas de dimi-
A Energia Eólica
nuição de emissão de gases com efeito de estufa, tendo em vista mitigar os efeitos das alterações climáticas.
Em Portugal, as regiões Norte e Centro são as que apresentam maior concentração nacional de parques eólicos, devido à maior disponibilidade de recursos.
Ficou assim claro que a descarbonização da economia é um caminho sem
A potência eólica instalada no final de 2015 situou-se nos 4.990 MW, distri-
retorno, o que confirma a aposta que o grupo dst fez, há já algum tempo, na
buídos por 245 parques eólicos. A produção de 2015 foi de 11.482 GWh.
Economia do Ambiente e, concretamente, no setor das Energias Renováveis. Agendas como a mobilidade elétrica, as cidades inteligentes e o armazena-
A maioria dos aerogeradores atualmente em operação foi instalada no período
mento de energia, constituirão novas oportunidades de negócio a que o grupo
compreendido entre 2005 e 2012, sendo que esta tecnologia é responsável
estará atento no sentido de continuar a ser uma empresa de referência no setor.
pela produção de mais de 12 TWh desde 2013.
Por outro lado, empenhado na redução da dependência energética externa, no
A evolução deste setor passará pelo sobreequipamento dos parques existen-
aumento da eficiência energética e na redução das emissões de CO2, o Gover-
tes ou pela instalação de parques eólicos em offshore.
no definiu linhas estratégicas para o setor da energia, aprovando a Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020), que estima que até 2020 seja reduzida a
Energia Solar
dependência energética externa em 74%. Devido ao seu potencial energético, a energia solar fotovoltaica é um dos mais Desta forma, as energias renováveis terão um papel fundamental a desempnhar,
promissores recursos energéticos. Em 2015, o setor solar fotovoltaico conso-
prevendo-se para o ano de 2020 uma capacidade instalada de 8.500 MW na
lidou a posição mundial atingida em anos anteriores, apresentando-se como a
energia eólica, 8.600 MW na energia hídrica e 1.500 MW na energia solar.
terceira fonte de energia renovável mais importante.
Neste sentido, o setor das energias renováveis assume, cada vez mais, uma
Em Portugal, a capacidade instalada no final do ano 2015 atingiu aproximada-
posição de relevo em Portugal. No final de 2015, o total de potência instalada
mente os 454 MW, que compara com 418 MW, 299 MW e 244 MW, nos anos
renovável atingiu 12.203 MW, tendo sido a produção anual com base em
de 2014, 2013 e 2012, respetivamente.
fontes renováveis de 26.052 GWh. Assim, em 2015, 49,2% da energia elétrica consumida em Portugal teve como origem fontes renováveis.
O ano de 2015 ficou marcado pela entrada em vigor do diploma legal do autoconsumo, que veio liberalizar o setor, permitindo a qualquer consumidor de
Neste contexto, o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso
energia elétrica produzir a sua própria energia, exportando para a rede elétrica
dos Recursos 2014-2020, será um instrumento estruturante no desenvolvi-
de serviço público os excedentes.
10 / 11
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.3. - O setor das Telecomunicações
Ainda assim, o modelo de negócio suportado pelo autoconsumo acabou por
O ano de 2015 marca uma importante reestruturação no setor das telecomuni-
não evoluir da forma esperada, uma vez que a regulamentação técnica que
cações, tanto a nível nacional como internacional. Desta forma, destacamos
suporta estas instalações acabou por ser publicada vários meses depois da
os seguintes eventos no contexto mundial:
entrada em vigor do diploma. - Tratou-se do ano do século XXI com maior número de operações de fuAssim, espera-se que 2016 corresponda a um efetivo aumento do volume de
são e aquisição de empresas de tecnologia e de operadores de telecomu-
negócios associado ao autoconsumo, com a estabilização do quadro nor-
nicações. Uma das maiores operações da história foi a compra da Time
mativo e a entrada em funcionamento dos primeiros sistemas instalados neste
Warner pela Charter Communications (US$ 78,7b);
âmbito. - Crescimento sustentado, ao nível global, entre 3% e 4% nas receitas dos A Energia Hídrica
operadores. Na Europa, nomeadamente em Portugal, continua a contra-
A energia hídrica é a principal fonte de energia renovável a nível mundial, sendo
inferiores aos verificados nos anos anteriores;
ção de receitas em resultado da crise macroeconómica, embora a ritmos uma das energias renováveis mais atrativas pela sua maturidade e previsibilidade, bem como pela sua capacidade de competir economicamente com as
- Crescimento explosivo das receitas dos “over-the-top players” (OTT),
outras fontes de energia não renovável. A China é, notoriamente, o principal
que já representam 25% do mercado mundial das telecomunicações e
produtor de energia hidroelétrica do mundo, seguida do Canadá, EUA, Brasil e
que têm conquistado quota de mercado nos serviços tradicionais, como a
Rússia.
voz, mas, sobretudo, nas aplicações móveis.
Em Portugal, a capacidade instalada está estabilizada com um valor de aproxi-
No que se refere ao contexto europeu, salientam-se os seguintes aconte-
madamente 6.024 MW, a que corresponde, em ano médio, um pouco mais de
cimentos:
30% da eletricidade consumida em Portugal.
- O lançamento, pela Comissão Europeia (CE), das iniciativas para a concretização do Mercado Único Digital. Para tal, a CE definiu várias
Em 2007, o setor hidroelétrico em Portugal ficou marcado pelo lançamento do
ações assentes em três pilares fundamentais, a saber:
Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico, atualmente em execução. Este programa prevê a execução dos Aproveitamentos Hidroelétricos de Padroselos, Daivões, Gouvães, Foz Tua, Pinhosão, Fridão,
(i) melhor acesso dos consumidores e empresas aos bens e serviços digitais em toda a Europa,
Girabolhos, Alvito, Almourol e Alto Tâmega. A conclusão destes projetos resul-
(ii) criação de condições adequadas e de condições de con-
tará num aumento da capacidade instalada de 1.054 MW. Até 2020, pretende-
corrência equitativas para o desenvolvimento de redes digitais e serviços
se atingir os 7.000 MW de potência instalada, de acordo com as metas
inovadores, bem como
estipuladas.
(iii) a otimização do potencial de crescimento da economia digital. Fonte: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-15-4919_pt.htm
- Múltiplas fusões e aquisições de operadores, como por exemplo a compra de EE por BT no Reino Unido (£12b), a fusão das operações dinamarquesas da Telenor e da Télia e a compra pela Altice dos 20% remanescentes da SFR (€1,95b); - A continuação da consolidação dos fornecedores de equipamento dos operadores de telecomunicações, com a compra da Alcatel-Lucent pela Nokia (€15,6b).
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
No contexto nacional, o setor das telecomunicações foi marcado pelos seguin-
Dado o foco no mercado grossista das empresas de telecomunicações do gru-
tes acontecimentos:
po dst, importa analisar a evolução da procura dos serviços de retalho suportáveis na sua rede.
- A compra da PT pela Altice pelo valor total de 5,789 mil milhões de euros, dos quais 4,920 mil milhões de euros foram recebidos diretamente pela Oi
Assim, de acordo com os indicadores publicados trimestralmente pelo orga-
e a restante quantia (869 milhões de euros) destinou-se à quitação de dívi-
nismo regulador do setor (ICP – ANACOM), o número de assinantes de tele-
das da PT. Em resultado desta operação, a Altice viu-se obrigada à venda
visão por subscrição (considerando não só soluções wireline mas também por
da ONI e da Cabovisão, por imposição do regulador da concorrência, que
satélite – DTH – Direct to Home) atingiu, no final do 3.º trimestre de 2015, cer-
foram adquiridas pelo fundo Apax Partners.
ca de 3,47 milhões, mais 43 mil assinantes que no trimestre anterior. Quando
- O lançamento de novas iniciativas para aumentar a cobertura em fibra
positiva de 5,5%, ou seja, mais 180 mil assinantes.
comparado com o mesmo período do ano anterior, verifica-se uma variação ótica do país (anúncios da PT e da Vodafone); O aumento do número de assinantes por tecnologia do serviço de televisão por - Avultados investimentos dos operadores no segmento desportivo, no-
subscrição no 3.º trimestre de 2015 deveu-se ao crescimento das ofertas
meadamente no futebol. A NOS e a PT Portugal assinaram contratos com
suportadas em fibra ótica (FTTH/B), sendo o seu crescimento do serviço de
vários clubes das ligas profissionais de futebol, entre os quais os três
fibra ótica no ano de 2015 superior em 6,4% face ao trimestre anterior. Neste
maiores clubes a nível nacional. O investimento nos direitos televisivos e
período e em sentido contrário, o número de assinantes do serviço de TV por
em publicidade destes clubes ultrapassa os 1,3 mil milhões de euros.
cabo registou uma ligeira diminuição.
No que se refere aos dados operacionais mais relevantes, destaca-se o dese-
quadro A - Evolução do número de assinantes do serviço de televisão por subscrição por tecnologia
número de clientes residenciais em Portugal com Redes e Serviços de Alta
3 500
Velocidade em local Fixo, bem como o número de assinantes em dezembro de
3 000
2015.
2 500
número de subscritores
nvolvimento do FTTH – Fiber To The Home. O quadro que se segue apresenta o
2 000
Tal como se pode constatar, este rácio tem vindo a crescer consideravelmente. Entre o 2.º trimestre de 2015 e o 3.º trimestre do mesmo ano verificou-se um crescimento na ordem dos 4%. Esta variação positiva é ainda mais acentuada quando comparamos o 3.º trimestre de 2015 com o seu período homólogo (acréscimo de 18,4%).
1 500 1 000 500 1T03 3T03 1T04 3T04 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 1T09 3T09 1T10 3T10 1T11 3T11 1T12 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15
0
2T15
NUTS II norte centro a.m. lisboa alentejo algarve região auto. açores região auto. madeira total
Número de Clientes Residenciais 479 194 758 36 53 29 47 1.596
fonte: IPC - ANACOM
3T15 Clientes Residenciais por 100 alojamentos 25,6 13,2 50,7 7,6 13,8 26,4 35,5 26,9
Número de Clientes Residenciais 505 205 779 39 55 30 48 1.661
xDSL + FWA Clientes Residenciais por 100 alojamentos 26,9 14,0 52,0 8,2 14,4 27,0 36,9 28,0
Variação 3T15/2T15 5,3% 5,7% 2,7% 7,2% 4,0% 2,4% 3,8% 4,0%
Variação 3T15/3T14 24,2% 32,0% 11,3% 34,6% 24,1% 16,3% 14,9% 18,4%
FTTH
DTH
cabo
fonte: IPC - ANACOM
A distribuição dos assinantes por tipo de serviço de televisão, no final do 3.º trimestre o serviço de distribuição de TV por cabo representava 39% do total de assinantes, o DTH 17,5%, o xDSL 22% e a fibra ótica (FTTH/B) 22%. No período económico em análise, e tendo por base o 3.º trimestre de 2015, o Grupo NOS deteve a quota mais elevada de assinantes de TV por subscrição com 43,7%, seguida do Grupo Altice com 41,1% e da Vodafone e Cabovisão com 9,6% e 5,4%, respetivamente.
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No final do 3.º trimestre de 2015 e de acordo com informação prestada pelo
No que se refere às quotas de clientes de banda larga fixa, e como se pode
Barómetro de Telecomunicações da Marktest-Rede Fixa, 71,9% dos lares com
observar no quadro seguinte, a quota de clientes do Grupo Altice, no final do
TV por subscrição dispunham de mais de 80 canais, o que representa um au-
3.º trimestre de 2015, situou-se nos 45%.
mento de 7,9 pontos percentuais quando comparado com o trimestre homólogo. Por outro lado, o acesso a canais premium diminuiu face ao ano anterior,
quadro D - Evolução das quotas de clientes de banda larga (acesso fixo)
em 1,5 pontos percentuais no mesmo período. (Fonte: IPC – ANACOM).
3T14
4T14
1T13
2T15
3T15
5,7%
5,5%
5,2%
51,0%
45,0%
-
-
-
46,0%
45,0%
5,5%
5,2%
5,0%
4,7%
-
0,3
0,3%
0,3%
0,2%
-
Grupo PT
48,9%
48,1%
48,1%
-
-
PT Comunicações
48,9%
48,1%
48,1%
-
-
TMN / MEO
0,0%
0,0%
0,0%
-
-
Grupo NOS
34,6%
34,7%
34,7%
36,5%
36,0%
NOS Comunicações
32,2%
32,4%
32,4%
33,3%
33,7%
NOS Madeira
1,6%
1,5%
1,5%
1,5%
1,5%
NOS Açores
0,8%
0,8%
0,8%
0,8%
0,7%
10,4%
11,3%
11,3%
13,2%
14,0%
Grupo APAX
-
-
-
-
4,7%
Cabovisão
-
-
-
-
4,5%
ONITELECOM
-
-
-
-
0,2%
0,3%
0,3%
0,3%
0,2%
0,3%
Grupo Altice
Assistiu-se, igualmente, a um crescimento do número de clientes de acesso à
MEO
Internet em local fixo. Segundo dados publicados pela ANACOM com referên-
Cabovisão
cia ao 3.º trimestre de 2015, verificou-se um crescimento de 10,8% face ao trimestre homólogo, atingindo-se 2,9 milhões de clientes. quadro B - Evolução do número total de clientes de acesso fixo à internet 3T14 Clientes de banda larga fixa Clientes de acesso dial-up Número total de clientes
2.639 23 2.662
4T14 2.732 23 2.755
1T15 2.796 23 2.819
2T15 2.860 22 2.882
3T15 2.927 22 2.949
unid 288 -1 287
% 10,9% -4,3% 10,8%
fonte: ICP - ANACOM unidade: milhares clientes
ONITELECOM
Vodafone
Outros Prestadores
À semelhança de 2014, a principal tecnologia de acesso à Internet em banda
No fecho do 2.º trimestre de 2015, a aquisição da Cabovisão e da ONI ainda
larga fixa em 2015 continuou a ser o ADSL, que representa 34,4% do total com
não havia sido culminada, por esta razão, ambas aparecem enquadradas no
referência ao 3.º trimestre de 2015, não obstante ter sofrido uma ligeira quebra
Grupo Altice.
no período homólogo. O número de acessos via modem cabo representa 34,2% do total de acessos. Por sua vez, o acesso à Internet suportado em fibra
O Grupo NOS dispõe de uma quota de acessos de 36%, resultantes da fusão do
ótica (FTTH/B) verificou um aumento de 4,4% face ao mesmo período de
Grupo ZON com a Optimus que ocorreu no 3.º trimestre de 2013.
2014, sendo esta a tecnologia que mais tem crescido. O número de utilizadores de Internet em banda larga móvel aumentou cerca de 4,1% em relação
Relativamente à Vodafone, de referir o ritmo crescente no que à captação de
ao trimestre anterior. Este número aumenta para 22,6% se comparado com o
assinantes por trimestre diz respeito, atingido um quota de 14% no final do 3.º
mesmo período de 2015. A evolução da banda larga móvel tem sido impul-
trimestre de 2015 (+3,6 pontos percentuais do que no 3.º trimestre de 2014).
sionada, sobretudo, pelo aumento de utilizadores de smartphones. (Fonte: IPC – ANACOM).
Em relação ao número de acessos telefónicos principais registou-se uma variação homóloga positiva de 1,8%, sendo que se verificou um crescimento dos
quadro C - Evolução do número de acessos de banda larga (acesso fixo)
acessos VoIP/VoB na ordem dos 14,6%, nos quais se incluem os acessos
3T14
2T15
3T15
3T15 / 2T15
3T15/ 3T14
suportados nas redes de fibra ótica (FTTH/FTTB), que aumentaram 31%, e nas
Total de acessos, dos quais:
2.767
3.002
3.074
2,4%
11,1%
redes de TV por cabo (+2,9%).
Acessos ADSL
1.083
1.069
1.056
-1,2%
-2,5%
% do total de banda larga fixa
39,1%
35,6%
34,4%
Acessos modem cabo
1.001
1.034
1.052
1,8%
5,1%
% do total de banda larga fixa
36,2%
34,5%
34,2%
577
723
774
20,8%
24,1%
25,2%
107
176
191
3,8%
5,9%
6,2%
Acessos FTTH/B % do total de banda larga fixa Outros % do total de banda larga fixa fonte: ICP - ANACOM unidade: milhares clientes
Com referência ao final do 3.º trimestre de 2015, o Grupo Altice garantiu uma quota de clientes de 45% neste segmento. O Grupo NOS é o 2.º maior pres-
7,2%
34,3%
9,0%
79%
tador, com uma quota de 36%.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.4. - O setor do Imobiliário
quadro E - Número de acessos do sistema telefone fixo
A conjuntura do Setor da Construção e Imobiliário, no ano de 2015, foi marcada pela inversão da tendência recessiva num conjunto importante de indi-
3T14
2T15
3T15
variação
variação
3T15 / 3T15 3T15 / 3T14
cadores que medem a evolução da procura, da produção e do emprego. Com efeito, o investimento em Construção e o VAB do Setor registaram, no primeiro
Acessos principais totais
4.572
4.641
4.654
0,3%
1,8%
Acessos Analógicos
1.961
1.875
1.839
-1,9%
-6,2%
23
22
22
-1,4%
-3,7%
Acessos RDIS e Diginet
496
443
433
-2,3%
-12,7%
Básicos
248
212
206
-2,7%
-16,9%
Primários
243
228
223
-1,9%
-8,2%
tos de trabalho assegurados pelo setor e a uma redução de 21,3% do número de
3.841
4
3.572
-2,8%
-7,0%
desempregados registados no IEFP oriundos de empresas de construção.
1
1
1
0,7%
-56,9%
468
497
493
-0,7%
5,4%
1.647
1.826
1.888
3,4%
14,6%
(dos quais) postos públicos
Fracionados Outros acessos digitais GSM / UMTS VoIP / VoB
semestre desse ano, o primeiro crescimento desde 2007. Ao nível do emprego, assistiu-se no final do ano a um aumento de 4,8% dos pos-
No mercado da habitação, segmento que apresenta um maior dinamismo, verificou-se, no 1.º semestre de 2015 e em termos homólogos, um aumento de
fonte: ICP - ANACOM unidade: milhares de acessos
39,9% das transações de habitações, de 58,6% do crédito à aquisição de habitação, de 2,4% do valores da avaliação bancária na habitação e de 19,5%
Para o triénio de 2016-2018, o IPC - ANACOM prevê um conjunto de priori-
do número de fogos licenciados em construções novas (dados APEMIP).
dades estratégicas que se orientam para os seguintes pontos: De acordo com esta informação, foram transacionados entre 106.000 a - Garantia e proteção dos direitos dos cidadãos; - Promoção de concorrência entre mercados;
111.000 ativos imobiliários (habitacional e imobiliário de rendimento) no ano de 2015, o que traduz um aumento de 30% em relação ao ano de 2014.
- Garantia da gestão eficiente dos recursos públicos; - Promoção da cooperação institucional e técnica; - Promoção da eficiência e da eficácia internas.
Neste período, verificou-se também que o crédito concedido a particulares para aquisição de habitação registou um acréscimo de cerca de 50/60%, totalizando mais de 3.000 milhões de euros. A acompanhar o crescimento das transações e do crédito à habitação, o valor médio de avaliação bancária do total do País fixou-se em 1.050 euros/m2 em dezembro. Comparado com o período homólogo, verificou-se um aumento de 4,5%. Para 2015, o valor médio de avaliação fixou-se em 1.034 euros/m2, o que se traduziu num aumento de 2,6% relativamente ao ano anterior. De notar uma evidente recuperação do investimento estrangeiro em Portugal, protagonizada principalmente no setor residencial em Lisboa e no Algarve, pelo efeito Golden Visa e pelo enquadramento dado aos residentes não habituais, que se perspetiva que se mantenha para o ano de 2016. Saliente-se ainda o facto de, no imobiliário comercial ou de rendimento, terem sido registados valores muito expressivos de transações (mais de 2 mil milhões de euros), nomeadamente com a venda de centros comerciais, hotéis, prédios de escritórios e algumas áreas de retalho localizadas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como em algumas cidades mais pequenas.
14 / 15
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.5. - O setor do Ambiente
Ainda neste segmento, foi verificada uma compressão das yields relativas a
Em Portugal existem 385 entidades gestoras, das quais 277 com atividade de
todos os setores, à exceção dos retail parks e centros comerciais, recuperan-
abastecimento público de água (excluindo-se cerca de 85 micro entidades
do para valores pré-crise, situando-se nos 5,25% para comércio de rua, 5,5%
formadas por Juntas de Freguesia ou associações de utilizadores), 283 com
para escritórios e centro comerciais, 7% para industrial e 7,5% para retail
atividade de saneamento de águas residuais urbanas e 282 com atividade na
parks.
gestão de resíduos urbanos.
Para 2016, em termos globais, as previsões apontam para uma manutenção
O setor é caracterizado por uma grande diversidade de realidades, que se
do crescimento verificado no setor, suportado pela solidez dos fundamentais
observam não só na escala e nos recursos das entidades gestoras, mas no
fatores subjacentes ao crescimento verificado em 2015, bem como pela
próprio modelo de gestão adotado.
persistência de um contexto de taxas de juro relativamente baixas. Segundo a ERSAR (RASARP, 2014), no abastecimento de água em “alta”, verifica-se que as concessões multimunicipais abrangem o maior número de municípios (167) e de população (4,9 milhões habitantes), sendo também o modelo que cobre a maior parte do território nacional, cerca de 70%. No saneamento em “alta”, o tipo de modelo com maior representatividade também é o das concessões multimunicipais, com 196 municípios e 6,9 milhões de habitantes, abrangendo 76% da área territorial. Entidades gestoras em «alta» Concessões multimunicipais Concessões municipais Delegações estatais Parcerias estado / municípios Empresas municipais ou intermunicipais total
Água 11 1 1 1 1 15
Saneamento 16 2 1 19
fonte: ERSAP, RASARP, 2014
As entidades gestoras em "baixa” são 347 no domínio do abastecimento de água, repartidas por 8 modelos de gestão e 264 no domínio do saneamento de águas residuais, repartidas por 5 modelos de gestão. Nos serviços de abastecimento de água em “baixa”, os serviços municipais são o modelo de gestão com maior representatividade, abrangendo 3 milhões de habitantes, seguindo-se os serviços municipalizados ou intermunicipalizados, com 2,3 milhões de habitantes, e as concessões municipais com cerca de 2 milhões de habitantes. Ao nível do saneamento de águas residuais em “baixa”, os serviços municipais têm a maior representatividade, abrangendo cerca de 3,8 milhões de habitantes e 197 municípios, seguindo-se concessões municipais - 1,7 milhões de , as empresas municipais ou intermunicipais - 1,8 milhões e os serviços municipalizados ou intermunicipalizados - 2,3 milhões .
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.6. - O setor das Ventures
Entidades gestoras em «baixa» Concessões multimunicipais Concessões municipais Delegações estatais Parcerias estado / municípios Empresas municipais ou intermunicipais Juntas de freguesia / Associação de utilizadores Serviços municipalizados ou intermunicipalizados Serviços municipais total
Água 1 28 1 1 23 85 20 188 347
Saneamento 23 1 24 19 197 264
fonte: ERSAP, RASARP, 2014
A indústria do capital de risco em Portugal vive atualmente uma nova fase de crescimento. A falta de liquidez dos mercados tem conduzido a uma maior procura de capital de risco para reforço dos capitais próprios. Consequentemente, em 2015, surgiram duas novas Sociedades de Capital de Risco (SCR) e foram criados 13 novos Fundos de Capital de Risco (FCR). De acordo com a CMVM, existem atualmente 86 FCR e 39 SCR. Os dados da CMVM indicam ainda que o dinamismo da atividade de capital de risco ao longo da última década resulta essencialmente do crescimento dos FCR e não das SCR, representando os primeiros 94% do valor dos ativos. Os investimentos de capital de risco, em Portugal, têm demonstrado compor-
De acordo com a ERSAR, a acessibilidade do serviço de abastecimento de
tamentos atípicos à natureza do setor, visto que os operadores, em vez de
água em “baixa” é boa para o território continental. Quanto ao saneamento, a
assumirem riscos acionistas, têm optado por realizar entradas de capital
acessibilidade é boa nas áreas predominantemente urbanas e mediana nas
através de suprimentos remunerados, o que muito se assemelha a um crédito
áreas predominantemente rurais e mediamente urbanas:
bancário. Assim, o risco global das operações é substancialmente diminuído, já que a remuneração dos capitais deixa de depender unicamente dos lucros
Abastecimento de água em Portugal continental Serviço em Baixa ( para 90% das entidades) Acessibilidade física do serviço 95% Área predominantemente urbana 100% Área medianamente urbana 94% Área predominantemente rural 92% Saneamento de águas residuais em Portugal continental Serviço em Baixa ( para 89% das entidades) Acessibilidade física do serviço Área predominantemente urbana Área medianamente urbana Área predominantemente rural fonte: ERSAP, RASARP, 2014
provenientes da atividade ou da venda das participações. Para a aceleração do setor teve uma importância significativa o programa operacional do COMPETE, no âmbito do Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI), que continuou a apoiar, em 2015, 22 FCR cujo foco é investir em PME nas fases mais iniciais do seu ciclo de vida (seed e early stage), bem como em fases de expansão da sua atividade.
83% 97% 78% 70%
No panorama europeu, à semelhança de Portugal, os recursos captados pelo capital de risco têm sido dirigidos maioritariamente para FCR, com características de private equity, especializados em operações de buyout, que consistem na aquisição de uma participação maioritária no capital social de uma empresa com eventual recurso a montantes substanciais de dívida. Após a transposição da Diretiva nº 2011/61/UE e da Diretiva nº 2013/14/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011 e 21 de maio de 2013, através da Lei nº 18/2015, de 4 de março, importa realçar as principais alterações ao enquadramento regulatório do investimento em capital de risco em Portugal: (i) introdução de regulação sobre investimento em empreendedorismo social e investimento alternativo especializado; (ii) possibilidade do regulamento de gestão dos fundos poder prever a divisão do fundo em diversos compartimentos autónomos, representados por uma ou mais categorias de unidades de participação, cada um dos quais com regras de autonomia patrimonial; e (iii) um novo regime mais exigente a que passam a estar sujeitas as grandes entidades gestoras.
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As perspetivas para o ano de 2016 incluem a abertura de novas linhas de financiamento de capital de risco no âmbito do programa comunitário europeu Horizonte 2020, que prevê que sejam disponibilizados 2 mil milhões de euros para projetos na fase de seed ou early stage. Nesse sentido, foi publicado o Decreto-Lei n.º 225/2015 que cria o Fundo de Capital e Quase Capital (FC&QC), tendo sido designada a Instituição Financeira de Desenvolvimento, S.A. (IFD) como sociedade gestora desse fundo. O FC&QC está vocacionado para a criação ou reforço de instrumentos financeiros de capitalização de empresas, em particular nas fases de criação de empresas e de arranque (start-up, seed, early stages), bem como empresas com projetos de crescimento, orgânico ou por aquisição, e reforço da capacitação empresarial para a internacionalização e para o desenvolvimento de novos produtos e serviços ou com inovações ao nível de processos, produtos, organização ou marketing, entre outras. Com a abertura destas linhas de financiamento prevê-se um crescimento da atividade do setor em 2016, com o surgimento de novos fundos de capital de risco e consequente aumento de operações de investimento.
Relatรณrio & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
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Sonho dias a fio. No meu imaginĂĄrio construo Caravelas em garrafas de vidro, que posteriormente atiro ao mar, expectante no futuro. Os barcos devem chegar primeiro que folhas de papel enroladas. SĂŁo guardados em vidro! Levam desejos, prometem a descoberta de novos mundos.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
2 - Análise económico-financeira
Análise global do período de 2015
EBITDA de 19,2%. Por sua vez, salienta-se o facto do resultado líquido do
O período de 2015 reflete a notável capacidade do grupo dst em manter resul-
período após interesses minoritários, em termos absolutos, apresentar um
tados económico-financeiros positivos num quadro macroeconómico de
incremento de 1,3M€, aproximando-se dos 15,2M€ no período.
crescimento reduzido, e ainda afetado pelos processos de ajustamento dos
Mio €
desequilíbrios da economia portuguesa.
Importa relevar o efeito positivo que a diversificação do grupo dst acarreta ao nível da manutenção de níveis positivos de rentabilidade operacional: as áreas de 37,9% do EBITDA consolidado em 2015 e totalizam um resultado líquido no
Mio €
350,0
de negócio de Energias Renováveis e de Ambiente & Água representam mais
EBITDA consolidado
Volume de Negócios Proporcional
300,0 303,6
283,2 279,8
250,0
período de 8,3M€ (após interesses minoritários).
50,0
200,0
40,0
150,0
30,0
100,0
20,0
50,0
10,0
Não obstante, a área de negócio que esteve na génese do grupo dst – Enge46,5 39,7
análise, na medida em que representa 85% do seu volume de negócios conso-
36,0
lidado e 56,9% do correspondente EBITDA.
Volume de Negócios
0,0
0,0 2013
2014
2015
nharia & Construção – manteve um desempenho assinalável no período em
2013
2014
2015
A evolução ocorrida ao nível do volume de negócios proporcional para os 283,2M€, a manutenção de uma rentabilidade operacional, medida pelo
85,0% - Engenharia & Construção
EBITDA, na ordem dos 39,7M€ e, em particular, a evolução dos níveis de
10,2% - Ambiente
endividamento (-26,3% face a 2013), espelha a consolidação progressiva e o
2,2% - Telecomunicações
sucesso que o grupo dst tem vindo a registar nos últimos anos e nas diversas
1,9% - Energias renováveis
áreas de negócio em que opera.
0,6% Real Estate
Neste âmbito, importa realçar a relevância do crescimento das operações internacionais do grupo e o reforço do seu investimento em capital humano, os quais são dois vetores de atuação que implicam um investimento imediato e
EBITDA
significativo mas que, simultaneamente, preparam o grupo para os crescentes desafios de rapidez de resposta e de inovação que o mundo hoje coloca aos grandes grupos económicos.
56,9% - Engenharia & Construção 26,7% - Ambiente
Assim, no período em análise, o volume de negócios consolidado do grupo dst
11,2% - Energias Renováveis
atingiu os 206,2M€ e o seu volume de negócios proporcional, independente-
9,1% - Telecomunicações
mente do método de consolidação adotado, ultrapassou os 283,2M€.
0,9% - Real Estate
Não obstante a ligeira contração observada no volume de negócios (-3,9%) do grupo dst, acompanhada por uma redução menos do que proporcional da sua
A excelente performance da atividade do grupo dst no período de 2015 reflete o
rentabilidade operacional (de apenas -1,68%), os níveis de rentabilidade do
desempenho assinalável da sua área de negócio nuclear, de Engenharia &
grupo mantiveram valores muito robustos, com o EBITDA consolidado a ultra-
Construção, cujo volume de negócios no período ascendeu a 175,4M€ e o
passar os 39,7M€ no final do período de 2015, o que equivale a uma margem
respetivo resultado líquido ultrapassou os 14,3M€ (+ 16,6% face a 2014).
22 / 23
Acresce que a área de negócio de Ambiente registou um incremento superior a
Síntese económico-financeira (período de 2015)
1,9M€ do seu volume de negócios consolidado face ao período de 2014 (i.e. +
O resultado líquido do período consolidado do grupo dst em 2015 foi de, apro-
10.2%), atingindo os 21,1M€. Por sua vez, a sua rentabilidade operacional
ximadamente, 15,8M€ (15,2M€ após interesses minoritários), o que repre-
evoluiu positivamente face aos valores de 2014, reforçando o seu contributo
senta um crescimento de 9% em termos homólogos, sendo o resultado conso-
para o EBITDA do grupo dst no período de 2015, alcançando os 26,7%.
lidado mais elevado na história do grupo dst.
No período em análise, o contributo da área de negócio de Energias Renováveis para a rentabilidade operacional do grupo totalizou os 4,4M€, i.e. 11,2%
Análise económica
2013
2014
2015
r
r%
do total do período. Pese embora o decréscimo no volume de negócios e no
Volume de negócios
235.068,0
214.646,9
206.290,2
-8.356,7
-3,9%
EBITDA
46.527,0
36.027,9
39.682,5
3.654,6
10,1%
EBIT
24.606,9
22.308,2
24.348,1
2.039,9
9,1%
Resultado financeiro
-8.510,1
-7.058,1
-6.922,5
135,6
-1,9%
Resultado antes de Imposto
16.096,8
15.250,1
17.425,6
2.175,5
14,3%
Impostos
-2.181,2
-775,2
-1.653,4
-878,2
113,3%
Resultado líquido Consolidado
13.915,5
14.474,9
15.772,2
1.297,3
9,0%
resultado líquido consolidado desta área de negócio, o contributo para o resultado líquido consolidado do grupo dst mantém-se bastante positivo, alcançando os 25,8%. Após ter sido concluído um período de grande investimento na área de negócio
Atribuível:
das Telecomunicações, o seu volume de negócios registou, em 2015, um
a interesses minoritários
607,0
569,3
589,2
19,9
3,5%
ao Grupo
13.308,6
13.905,6
15.183,0
1.277,3
9,2%
crescimento assinalável, superior a 3,4M€, (+324,3% face ao mesmo período de 2014). Embora esta área de negócio não apresente ainda um volume de negócios relevante para a esfera global do grupo dst, este aproximou-se no período em análise do patamar dos 4,5M€. Importa realçar que esta área de negócio apresentou um EBITDA positivo que ascendeu a 3,6M€ em 2015. Não obstante, o impacto das depreciações e amortizações do elevado investimento
Importa, por outro lado, realçar a significativa melhoria contínua dos resultados financeiros face aos períodos anteriores (que diminuíram cerca de 1,6M€ face a 2013), em função da redução progressiva dos níveis de endividamento do grupo dst e de uma política rigorosa de gestão de risco de crédito. mil €
efetuado pelo grupo nesta área de negócio implica que o seu resultado líquido do período seja ainda negativo, na ordem dos 2,2M€.
EBITA
Amortizações Resultados e Provisões Financeiros
IRC
Int Min
RLE 2015
40 000
É de salientar, ainda a presença do grupo dst na área de Ventures, com a
36 000
realização, pela 2bpartner – sociedade de capital de risco do grupo –, de vários
32 000
processos de análise e de due diligence de projetos, que se concretizaram na
28 000
realização de 2 novos investimentos no decurso do período em análise, em
24 000
paralelo com o desenvolvimento, pela innovationpoint – investigação e
20 000
desenvol-vimento, s.a., de diversos projetos inovadores. Em 2015, a
16 000
2bpartner foi distinguida com o prémio “Investment Firm of the Year” dos UP Awards 2015, atribuídos pela Portugal Startups.
12 000
6.923 39.682
1.653 589
8 000 4 000
Neste contexto, naturalmente, a área de negócio de Ventures não tem ainda um
11.074
15.183
0
volume de negócios representativo do seu potencial de crescimento, mantendo-se como um vetor de grande aposta no futuro pelo grupo dst.
Durante o ano de 2015, a área de negócios de Engenharia & Construção do grupo dst apresentou um resultado líquido consolidado que ultrapassou os
É também de relevar a presença do grupo dst na área Imobiliária (Real Estate),
14,3M€ (+16,6% face a 2014). Apesar do ligeiro decréscimo no seu volume
onde merecem destaque os projetos atuais em carteira: urbanização Villas de
de negócios consolidado para os 175,4M€ (-4,1%), a rentabilidade desta área
Palmeira, centro de negócios empresariais de Adaúfe, edifício Urbo, em
de negócios manteve níveis positivos, com um incremento de 12,7% do seu
Matosinhos, e loteamento multiusos de Barcelinhos.
EBITDA, cujo valor se consolidou nos 22,6M€ no final do período de 2015.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
Não obstante, a relevância das outras áreas de negócio do grupo dst, a área de
Atividade internacional
negócio de Engenharia & Construção consolidou a sua importância no contri-
Na prossecução da expansão internacional que o grupo dst vem promovendo,
buto para o resultado líquido consolidado positivo do grupo dst no ano, tendo
a atividade internacional do grupo dst no decurso de 2015 continuou a ser
representado 94,4% do total de 2015 (14,3M€).
significativamente reforçada, nomeadamente através de Vendas e da Prestação de Serviços em diversas áreas geográficas.
Neste contexto, em 2015, a área de negócio de Ambiente reforçou a sua preponderância no contributo para o resultado líquido consolidado do grupo
Com efeito, na prossecução da expansão internacional que o grupo vem pro-
dst (28,9% do total que, em termos absolutos, representam 4,4M€). Enquanto
movendo, registaram-se operações em 11 países, quer nas exigentes geo-
a área de Energias Renováveis manteve a sua relevância, tendo contribuído
grafias africanas, quer nos desenvolvidos e sofisticados mercados europeus,
com 3,9M€ positivos, que equivalem a 25,8% do total do resultado líquido
entre outros.
consolidado do grupo Por outro lado, foram diversas as iniciativas comerciais e propostas apresentadas em outros 14 países, dispersos pelos continentes americano, africano,
Resultado Líquido
europeu e asiático.
-1,3% -20,0% -14,4% -13,4%
94,4%
28,9%
Engenharia & Construção
Ambiente
Holding e Outros
Energias Renováveis
Ventures
Telecom
25,8%
Real Estate
Ao nível da área de negócios de Telecomunicações, o período de 2015 caracterizou-se pela exploração operacional e da manutenção das redes desenvolvidas em anos anteriores, com a disponibilização da infraestrutura de telecomunicações aos operadores nacionais retalhistas de telecomunicações em diversos Municípios portugueses.
Países com operações dstgroup ANGOLA; ARGÉLIA; BÉLGICA; CHADE; CONGO; ESPANHA; FRANÇA; MOÇAMBIQUE; NIGÉRIA; REINO UNIDO; VENEZUELA
Os ativos fixos tangíveis do grupo dst permanecem uma das rubricas com maior impacto no Ativo consolidado do grupo. No final de 2015, o valor dos
Países com iniciativas comerciais dstgroup ARÁBIA SAUDITA; BOLÍVIA; CABO VERDE; CANADÁ; CUBA; EGITO; ETIÓPIA; GANA; KUWAIT LUXEMBURGO; MADAGÁSCAR; MAURITÂNIA; NOVA GUINÉ; REPÚBLICA CENTRO AFRICANA
ativos fixos tangíveis fixaram-se nos 86M€. Contribuindo para que, no final do período em análise, o ativo líquido total do grupo dst fosse superior a 431M€.
Ainda no âmbito internacional, o foco do grupo mantém-se numa diversificação geográfica selecionada em função das oportunidades comerciais que
Por sua vez, os capitais próprios do grupo dst ascendiam a 139M€ no final de
estejam subjacentes, por forma a otimizar o investimento associado e, assim,
2015, com um capital social de 30M€, e com um rácio de autonomia financeira
relativizar alguma da importância do mercado angolano nas operações inter-
de 32,3%.
nacionais do grupo, atendendo ao momento de alguma instabilidade económica que assola aquele país.
O passivo total do grupo evidenciou uma evolução favorável no decurso de 2015, na medida em que diminuiu 3,5M€ face a dezembro de 2014, fixando-se
Neste sentido, os projetos internacionais do grupo dst têm vindo a ser desen-
em 291,8M€.
volvidos em diferentes áreas de negócio, nomeadamente, Engenharia & Construção, Energias Renováveis e Ambiente.
24 / 25
mil €
Níveis de endividamento Operação Internacional
Em 2015, o endividamento líquido total ficou abaixo dos 100M€ (99,5M€ no período em análise, 95,4M€ no período homólogo e 135,1M€ em 2013).
40.000
Apesar de este montante consubstanciar um aumento de 4,1M€ (+4,3%) face
32.000
ao final de 2014, em relação a 2013 apresenta uma acentuada redução de 24.000
35,5M€ (-26,3%). Para esta evolução contribuíram, entre outros fatores, a alienação de alguns ativos não estratégicos e a amortização de planos de
16.000
dívida de médio e longo prazo (MLP). mil €
8.000 0 2013
2014
Endividamento Líquido
150.000
2015
125.000
Assim, em virtude de todo o esforço consciente e tendo por base uma política
-26,3% 100.000
prudente na abordagem aos mercados e aos investimentos associados ao processo contínuo de internacionalização, o volume de negócios internacional
75.000
do grupo dst, no final de 2015, evidenciou a consolidação do crescimento face 50.000
ao mesmo período de 2014 (+53,6%), tendo já superado os 40,2M€, valor
2013
este que ascende a 19,5% do total do volume de negócios consolidado do
2014
2015
De salientar que no final de 2015, a dívida líquida alocada à área Imobiliária
grupo dst.
(Real Estate), no montante de 23,6M€, representava 23,7% do total consoliVolume de Negócios Internacional
dado.
100%
Por sua vez, a área de Telecomunicações tem financiamentos de MLP de
90%
25,9M€, essencialmente contraídos para a construção das Redes de Nova
80%
Geração (RNG), que contribuíram para uma dívida líquida do setor de 23,4M€
70%
(23,5% do endividamento líquido consolidado do grupo dst), enquanto a área
60%
de Ambiente teve um contributo de 22,3% (22,2M€ em termos absolutos).
50%
Dívida por Área de Negócio 2015
40% 30%
2,6%
20%
23,7%
10%
22,3%
0% 2013
2014
2015
Angola
França
República do Congo
Moçambique
Argélia
Venezuela
16,0%
23,5% 13,6%
Importa realçar que para o excelente desempenho internacional do grupo no decurso de 2015 contribuíram as operações em França, na Venezuela e Argélia, bem como o início da atividade da bysteel uk, enquanto empresa do grupo dst no Reino Unido.
Engenharia & Construção
Energias Renováveis
Holding
Ambiente
Telecomunicações
Real Estate
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
A capacidade financeira do grupo dst manteve assim, em 2015, uma esta-
Áreas de negócio
bilidade sustentável, com o rácio de autonomia financeira a fixar-se em 32,3%
Engenharia & Construção
do rácio Net Debt / EBITDA, que se fixou em 2,51 no final de 2015 (2,65 em 2014).
Volume de Negócios Proporcional
240,0
3,00
2,65
10,0 8,0 6,0
2,51
80,0 4,0 40,0
2,00
0,0 2013
1,00 2014
2015
5,0
2,0
0,0 1,50
2013
12,3
198,7
120,0
2,90
2,50
14,3 12,0
208,3
160,0
NET DEBT / EBITDA
Resultado líquido
14,0
239,8 200,0
Mio €
Com efeito, a estabilidade dos níveis de dívida do grupo, aliada aos excelentes níveis de rentabilidade do grupo dst em 2015, reflete-se numa ligeira melhoria
Mio €
no final do período (34,38% em 31 de dezembro de 2014).
2014
2015
2013
2014
2015
A Engenharia & Construção esteve na origem do grupo dst e, não obstante o bem-sucedido e progressivo processo de diversificação, esta área de negó-
NET DEBT / EBITDA
No capítulo seguinte do presente relatório detalha-se a análise dos resultados e
cios mantém ainda a sua relevância vital na esfera do grupo, tendo registado no período em análise um volume de negócios proporcional de 198,7M€.
da atividade desenvolvida por cada uma das áreas de negócio do grupo dst no decurso de 2015.
Ainda que em 2015 o seu volume de negócios tenha registado um decréscimo de 9,6M€, o desempenho desta área de negócio continua a repercutir a solidez da posição do grupo no mercado da engenharia e da construção civil e evidencia a extraordinária capacidade de resposta do grupo dst ao adverso contexto macroeconómico em que vivem o setor e os seus principais players. Para este registo atingido em 2015 é digno de consideração o impacto positivo do contínuo processo de internacionalização, cujas operações internacionais no âmbito desta área de negócio superaram os 40,2M€ (+53,6% face ao período homólogo), sendo que o grupo tem vindo a alargar significativamente as áreas geográficas em que marca presença, privilegiando o investimento nas relações comerciais e de parceria noutras jurisdições com potencial favorável de negócio. Com o intuito de viabilizar os seus níveis de rentabilidade e a salvaguarda da qualidade dos serviços prestados na área da Engenharia & Construção, o grupo dst tem vindo a levar a cabo um exercício profundo de otimização da sua atividade operacional neste setor. Desta forma, o ano de 2015 pautou-se pelo incremento dos níveis de rentabilidade operacional, com uma margem EBITDA
26 / 27
de 12,9% (22,6M€) que reflete, entre outros aspetos, a preocupação do grupo
tagem de revestimentos em coberturas e fachadas, tais como, edifícios
em maximizar a eficiência das suas operações.
industriais e comerciais, reabilitação de edifícios, obras de arte, habitação e
Acresce ainda a redução contínua dos níveis de dívida desta área de negócios,
vantagens competitivas significativas face aos seus principais concorrentes
pese embora, no período em análise, os gastos líquidos de financiamento te-
na área de Engenharia & Construção.
escritórios, através da bysteel, s.a. (“bysteel”). Deste modo, o grupo detém
rem aumentado em 2,3M€, para o total de 2,6M€ registado em 2015 (face aos 0,3M€ no período homólogo), explicado em grande parte pela forte contração dos juros e rendimentos similares obtidos.
A bysteel continua a apostar na sua internacionalização que se tem traduzido na angariação de clientes de referência internacionais (e.g., em Angola, em França e no Reino Unido), na diversificação das geografias em que marca pre-
Importa destacar que o ano de 2015 ficou caraterizado pelo contributo que este
sença, em resultado da reputação internacional que vem conquistando como
setor deu para o resultado líquido consolidado do grupo dst, sendo que os
resultado do seu rigor, qualidade de serviço e capacidade de resposta às
14,3M€ positivos registados nesta área de negócio correspondem a 94,4% do
necessidades dos seus clientes.
resultado total e evidenciam um incremento de 2M€ face a 2014. A unidade de produção industrial transformou 6.780 toneladas de aço em O grupo dst possui fortes competências técnicas na área da Engenharia &
2015, o que evidencia uma diminuição de 13%, em termos homólogos, sem
Construção, que lhe permite um reconhecimento pelo mercado como um
no entanto, influenciar negativamente o volume de negócios total no período
marco de rigor e de qualidade nos serviços prestados. Não só este é um dado
em análise. Isto só foi possível através do reforço da posição no mercado
adquirido já há longos anos ao nível do mercado nacional, como, cada vez
nacional e do Reino Unido. Com efeito, a diversificação da carteira de clientes
mais, é percebido pelos principais players internacionais com que o grupo
continua a ser uma preocupação da bysteel, nomeadamente através da dimi-
trabalha nas suas operações internacionais.
nuição da presença em Angola e Congo que representaram, respetivamente, em 2015, apenas 8% e 15% do volume de negócios total.
Como tal, em 2015, o grupo dst executou diversas empreitadas de reconhecido impacto e complexidade técnica, como são os casos, entre outros, das
A bysteel continua a merecer a confiança de clientes de referência a nível euro-
seguintes empreitadas:
peu e mundial com a celebração de vários contratos de conceção de projeto,
- EDIA - Bloco de Pias
fabrico e execução de estruturas metálicas com os grupos Bouygues e Vinci,
- Circuito hidraúlico Caliços - Machados
entre outros clientes, e dos quais se destacam a ampliação do Aeroporto de
- Lisbon 8 Building
Lyon e construção dos Bureaux Lot A9A2 et A9B (edifícios de escritórios em
- IKEA Braga
Paris, França) e a ampliação da Queen Mary University (Reino Unido).
- Construção do aterro do Gestal - Fábrica Prod. Papel da Fortissue - 2.ª fase
Não obstante o peso das operações internacionais da bysteel corresponder a
- Expansão APAE
cerca de 61,53% do seu volume de negócios em 2015, não descura as opor-
- ETAR de Esposende
tunidades de negócio no mercado nacional, prosseguindo com a execução de
- Vygon
importantes projetos desta natureza, de que são exemplo as empreitadas do
- ETAR das Marinhas
Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia em plena zona histórica de Belém, em
- Graciosa Energy System
Lisboa, do Continente de Vila Praia de Âncora, do IKEA de Paços de Ferreira e
- Loteamento IKEA - Loulé
da ampliação do Food Court do IKEA de Matosinhos.
Acresce que o grupo dst incorpora nas suas operações toda a cadeia de valor
Por sua vez, em 2015, a atividade da dte registou um acréscimo global face a
deste setor de atividade, designadamente, no âmbito das empreitadas de ele-
2014, atingindo um volume de negócios de 27,2M€ (o que representa um
trificação, de AVAC, de obras hidráulicas e de telecomunicações – através da
acréscimo de 8,18% face ao período homólogo), e que se traduziu na conso-
dte – instalações especiais, s.a. (“dte”) – e da construção metálica e mon-
lidação de um conhecimento ímpar face aos demais concorrentes.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
Este bom desempenho refletiu-se ao nível das três principais áreas de negócio
Neste sentido, e como corolário de um crescimento sustentado em vários
da dte. Assim, o volume de negócios da área de eletricidade superou os
anos de investimento, o volume de negócios proporcional da área de negócios
13,6M€ em 2015 (+30,09% face ao período homólogo), contribuindo com
de Energias Renováveis ascendeu a 32,8M€ em 2015, o que evidencia um
51,1% do volume de negócio total. Os volumes de negócio da área do AVAC
crescimento de 18,8% face ao mesmo período de 2014.
(aquecimento, ventilação e ar condicionado) e da hidromecânica em 2015 alcançaram 6,4M€ e 6,2M€, respetivamente, e representam 24,2% e 23,4% do
Importa realçar que esta área de negócios apresentou um EBITDA positivo que
volume de negócio total da dte. A área das telecomunicações com um volume
ultrapassou 4,4M€ em 2015, que corresponde a 11,2% do total consolidado
de negócio de quase 0,4M€ teve uma representatividade residual de 1,3%.
do grupo dst no período, e o contributo para o resultado líquido do período ascendeu a 3,9M€ (i.e., 25,8% do resultado líquido consolidado no ano).
Neste período, a dte participou em importantes projetos nas especialidades em que atua, de que são exemplos a Nova Sede do Lidl no Linhó, o IKEA de
A participação do grupo dst no negócio da energia eólica teve início em
Braga, as Infraestruturas de Rega – Bloco de Pias, o Circuito Hidráulico de
meados dos anos 90, tornando o grupo um dos pioneiros na aposta nesta
Caliços-Machados e a ETAR das Marinhas, entre outros. Com efeito, ao nível
tecnologia em Portugal. Em 2008, entrou em funcionamento o Parque Eólico
desta sociedade do grupo dst, é de notar o crescimento das suas operações
do Alto Minho I, com uma capacidade instalada de 240 MW, ampliando assim
de AVAC.
passou para 68,41 MW.
Energias Renováveis
O portefólio eólico do grupo dst é apresentado conforme quadro abaixo:
Volume de Negócios Proporcional
30,0
32,8
25,0 20,0
Mio €
a capacidade instalada das sociedades associadas do grupo para 294,40 MW. Com a realização de mais este investimento, a potência instalada do grupo dst
Mio €
em Angola, no âmbito das quais também já marca presença em diversos projetos, nomeadamente, através da execução de empreitadas de eletricidade e
Resultado líquido
8,0 7,0
27,6
7,5
6,0
239,8
5,0 15,0
4,0 3,9
3,0
10,0
2,0 5,0
1,0
O grupo dst pretende ainda alargar os seus investimentos e reforçar a sua
1,7
posição no setor da energia eólica, a nível nacional e internacional, pelo que
0,0
0,0 2013
2014
2015
2013
2014
2015
mantém em curso a avaliação de projetos eólicos. No que concerne à energia fotovoltaica, o ano de 2014 foi marcado pela con-
A participação do grupo dst no setor de negócios de Energias Renováveis é
clusão da certificação de um novo modelo de módulo fotovoltaico, que refor-
desenvolvida através de um conjunto de negócios diversificados em termos
çou a competitividade da global sun, s.a., do qual resultou um significativo
tecnológicos, nomeadamente com base nas energias eólica, solar fotovoltai-
incremento das suas encomendas e do seu volume de negócios (superando os
ca, solar térmica, hídrica e dos oceanos.
5,7M€ em 2014). Este valor foi tanto mais significativo pelo facto de no mesmo ano ter ocorrido a transição ao nível do enquadramento legal da micro e mini-
Em paralelo, o grupo desenvolve diversas atividades e operações ao nível da
geração para autoconsumo, com diminuição do volume de negócios asso-
eficiência energética.
ciado a este setor.
28 / 29
O ano de 2015 ficou marcado pela entrada em vigor do Decreto-Lei n.º
O volume de negócios proporcional desta área de negócio ascendeu a 36,6M€
153/2014, de 20 de outubro, que estabelece o enquadramento legal do
em 2015, (+10,2% em relação ao período homólogo) e o seu contributo para
autoconsumo, o qual veio liberalizar o setor e permitir que cada consumidor
o resultado líquido consolidado do grupo dst ascendeu a 4,4M€, o que
tenha a oportunidade de produzir a sua própria energia.
corresponde a 28,9% do total, e que representa um incremento de 1,5M€ (+50,33%) face a 2014.
Desta forma, a dst solar, s.a. diversificou a sua atividade, direcionando-a para outras áreas, nomeadamente a implementação de projetos de eficiência
Os principais objetivos do grupo dst no âmbito da área de negócio de Ambiente
energética, tanto no setor privado como no setor público, designadamente
passam pelo reforço da sua presença no setor, seja por via orgânica ou de
através da implementação de medidas de eficiência energética em piscinas,
aquisição, sendo que, de momento, está em curso um processo tendente ao
pavilhões e outros equipamentos sociais.
reforço da sua participação no capital social da Aquapor.
No decurso do ano de 2015, de entre os projetos realizados pela dst solar
Ao nível desta empresa associada, os seus objetivos mais imediatos são de
destacam-se as ETAS de Tavira e Alcantarilha (860 kW de potência instalada) e
diversificação dos negócios e de aposta na internacionalização, nomeada-
o Parque Fotovoltaico da ilha da Graciosa (1 MW de potência instalada), que,
mente nos países do Magreb, nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial
no seu conjunto, representaram cerca de 50% do volume de negócios da
Portuguesa) e no Brasil, quer através da identificação de potenciais parceiros
entidade no ano em apreço.
locais para o desenvolvimento de operações neste setor de atividade, quer
No capítulo da energia hídrica, a dst hydro, s.a. prossegue a sua atividade
oportunidades que possam surgir nos mercados onde já está presente.
através da consolidação dos negócios existentes e do desenvolvimento de constante de desenvolvimento de projetos “greenfield” e de análise de propostas de parceria para construção e gestão de aproveitamentos hídricos.
Telecomunicações
Mio €
11,8
36,0
36,6
32,0 28,0
Volume de Negócios Proporcional
12,0
Resultado líquido
33,1
5,0
10,0
4,5
33,2
4,4
4,0
24,0
3,5
20,0
3,0
12,0
1,5
8,0
0,0
8,5 -1,0
2,9
2,0
Resultado líquido
-0,5
8,0 6,0
2,5
16,0
Mio €
Volume de Negócios Proporcional
Mio €
Mio €
Ambiente
4,0
-1,5
2,0
-2,0
-1,1
-2,1
-2,2
1,0
4,0
0,5
0,0
0,0 2013
2014
2015
2,1
0,0
1,0 2013
2013
2014
-2,5 2014
2015
2013
2014
2015
2015
Durante o período de 2015, a área de negócios de Ambiente manteve estáveis
O setor das telecomunicações, um dos maiores sectores de atividade a nível
as suas operações e, como tal, a relevância incontornável para os resultados
mundial e o principal motor da sociedade de informação, evoluiu de forma
do grupo dst que adquiriu com a aquisição, no final de 2008, pela sociedade
significativa, nos últimos anos, em Portugal, apesar de todas as contrarieda-
Criar Vantagens, Lda. (empresa associada do grupo dst), da totalidade do
des que a crise económica mundial provocou em Portugal nas diversas áreas.
capital da Aquapor – Serviços, s.a. (Aquapor).
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
As Redes de Nova Geração (RNG) em fibra ótica foram consideradas como
tendo sido alcançado um acordo comercial com um deles no segundo se-
prioridade estratégica no setor das comunicações eletrónicas, no qual a
mestre, sendo que se estima que se inicie a operação em 2016.
dstelecom incidiu o seu investimento. As metas definidas na Agenda Digital 2015 incluíam a cobertura nacional em termos de RNG fixas, em particular em
Desta forma, a dstelecom fortaleceu a prestação de serviços a clientes exter-
zonas rurais, até final de 2012, e móveis, até final de 2015, colocando Portugal
nos, destacando-se o aluguer de Fibra Ótica Escura (FOE), DROP, Acessos
na vanguarda do desenvolvimento deste setor e assegurando, assim, um
Bitstream e aluguer de infraestruturas a operadores de telecomunicações
impacto transversal positivo na economia, para o qual a dstelecom Norte e
como a Vodafone, ONI, NOS e MEO, entre outras, que teve um crescimento
dstelecom Alentejo e Algarve contribuíram na cobertura das zonas rurais com
exponencial ao longo do ano.
um impacto significativo. Apesar da incerteza do setor, desde a data da sua constituição, em 2008 e nos anos seguintes, que a dstelecom, s.a.
No ano em apreço, o nível das subsidiárias Minhocom, gestão de infraestrutu-
(dstelecom) tem vindo assumir um posição no mercado nacional de elevado
ras de telecomunicações, eim (“minhocom”) e Valicom, gestão de infraestru-
valor.
turas de telecomunicações, eim (“valicom”), verificou-se um crescimento global da atividade em resultado da estratégia comercial mais agressiva e do
O objetivo é fomentar o desenvolvimento da Sociedade Digital e permitir o
alargamento do portefólio de serviços, com crescimentos constantes ao nível
acesso a produtos e serviços tecnologicamente inovadores, pela generalidade
da angariação de novos clientes, sendo de destacar que pelo segundo ano
dos consumidores, com impactos significativos no funcionamento das em-
consecutivo estas empresas obtiveram resultados positivos.
presas e na vida dos cidadãos. No decurso de 2015, o grupo dstelecom continuou o processo de consolidaO ano de 2015 consolidou essa aposta estratégica do grupo, expressando o
ção das suas competências nesta área de negócio com um acentuado reforço
seu sucesso, na medida em que esta área de negócio registou um crescimento
do seu quadro de pessoal, da sua formação e experiência, nomeadamente pa-
global muito acentuado da sua atividade operacional, tendo atingido um volu-
ra fazer face às exigências de manutenção e de comercialização da extensa re-
me de negócios proporcional de 11,8M€, e que traduz um crescimento de
de de fibra ótica que detém nas zonas do norte e sul de Portugal, cuja configu-
3,2M€ ou 37,7% face ao período homólogo. Importa realçar que esta área de
ração consta da figura em baixo.
negócios apresentou um EBITDA positivo que ascendeu a 3,6M€ em 2015. Para esta evolução tem contribuído uma estratégia comercial mais agressiva e um portefólio mais alargado de serviços proposto aos clientes e potenciais clientes, que se consubstanciou nos níveis exponenciais de crescimento registado pelas empresas dstelecom, derivadas e segmentos, s.a., blu, s.a. e vpartner, s.a.. Com efeito, o ano de 2015 consolida o crescimento já verificado no decurso de 2014, neste que é o segundo ano da atividade operacional do projeto de implementação das RNG no norte e sul de Portugal. Não obstante, o grupo mantém o investimento em construção de novos traçados em zonas não financiadas pela RNG, alargando a sua rede, permitindo atingir um maior leque de consumidores finais e gerar novas sinergias à infraestrutura já criada. Neste período verificou-se um crescimento acentuado nos serviços prestados a um dos maiores operadores de telecomunicações em Portugal. Foram ainda desenvolvidas negociações com outros dois grandes operadores nacionais,
30 / 31
As competências da dstelecom, aliadas ao facto de se apresentar ao mercado
O grupo dst decidiu no arranque de 2015 formalizar esta nova área de negócio
com um produto verdadeiramente diferenciador dos atualmente existentes no
como consequência natural de uma atividade que já vem desenvolvendo ao
mercado português, ou seja, um modelo de “operador de operadores” que tem
longo dos últimos anos e, mais do que isso, devido à conjugação de dois fato-
por base o conceito de redes abertas a todos os operadores (“equal acess
res que geram vantagens competitivas inquestionáveis do grupo face ao mer-
network”), aumenta exponencialmente o seu potencial de sucesso no mercado
cado: (i) a sua longa experiência em trabalhos de reabilitação urbana e (ii) a sua
e em mercados externos, através da exportação do modelo desenvolvido em
elevada capacidade financeira. A combinação destes dois fatores possibilita ao
Portugal.
grupo dst que abordar projetos de elevado impacto no âmbito da reabilitação
Cada vez mais se confirma a convicção do grupo dstelecom, de que este mo-
designadamente no que respeita a diferentes modalidades de financiamento
delo de atuação em muito contribuirá para o crescimento do setor, para a me-
dos investimentos a realizar.
urbana com propostas de valor flexíveis para os seus clientes ou parceiros,
lhoria da qualidade dos serviços prestados ao cliente final e para a dinamização da concorrência entre os vários players de mercado.
A evolução apresentada pelo volume de negócios da área de Real Estate não reflete, de todo, a convicção que o grupo dst tem no seu potencial crescimento
Como nota final, importa ainda referir que, como forma de suportar a cres-
e que conduziu à sua autonomização como uma nova área de negócio dentro
cente opção por maiores larguras de banda, a fibra ótica permanece como a
do grupo, iniciando significativos investimentos de promoção imobiliária.
tecnologia que mais tem crescido, substituindo o cobre como preferência do mercado empresarial.
Porém, em termos conjunturais, o ano de 2015 foi marcado pela inversão da tendência recessiva num conjunto importante de indicadores que medem a evolução da procura, da produção e do emprego, tendo o investimento em
Real Estate
construção e o valor acrescentado bruto do setor crescido pela primeira vez O grupo dst levou a cabo no decurso do segundo semestre de 2015 uma reor-
desde 2007.
ganização societária, que não é mais do que a formalização das diferentes áreas de negócio em que opera, com o intuito último e principal da preparação
Importa realçar que esta área de negócios apresentou um volume de negócios
– ou melhor, da antecipação – do futuro.
proporcional de 1,3M€ e um EBITDA positivo superior a 0,3M€ em 2015, que
Com efeito, o grupo dst decidiu formalizar as suas diferentes áreas de negócio,
do, não obstante o seu contributo para o resultado líquido do período ser nega-
ainda corresponde apenas a 1,0% do total consolidado do grupo dst no perío-
existentes (sobretudo, na área da Engenharia & Construção).
imobiliários sofreram decorrente da crise pela qual o setor passou.
Volume de Negócios Proporcional
6,0 5,0
5,5
4,0 3,0 2,0 2,0 1,0
1,3
0,0 2013
2014
2015
Mio €
tivo em 3M€. Este valor está fortemente condicionado pelo reconhecimento de perdas por imparidade de inventários, reflexo da perda de valor que os bens
Mio €
nomeadamente a Real Estate, cuja atividade já se encontrava em desenvolvimento, ainda que dispersa pelas restantes cinco áreas de negócio previamente
3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Ventures
Resultado líquido
A certeza com que o grupo dst abraça as áreas da inovação, do empreendedo2,5
rismo e da criatividade é já uma imagem de marca desde há longos anos, sempre em cunho de negócio assumidamente reconhecido, nomeadamente no 1,0
que concerne ao racional económico com que aborda as oportunidades de investimento nesta área de negócio. Em 2015, a área de negócios de Ventures apresentou um volume de negócios -3,0
que ascendeu a 0,2M€, que porém ainda não reflete, de todo, o seu potencial de crescimento, designadamente através da 2bpartner, a sociedade gestora do
2013
2014
2015
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
Fundo Minho Inovação e Internacionalização (“MII”), e da innovationpoint.
O dinamismo da innovation point esteve na base de diversos e inovadores projetos, de que são exemplos os seguintes:
A principal atividade da 2bpartner está focalizada na realização de investimentos de capital de risco e na gestão de fundos de capital de risco, mediante a
shair: plataforma para a divulgação e comercialização de arte por artistas
aquisição de participações sociais.
emergentes. O conceito da plataforma consiste na oportunidade dada a artis-
Após levadas a cabo as diversas etapas necessárias para o início efetivo da sua
especialista convidado pelo grupo dst, sendo que as mais votadas serão, mais
tas de exporem as suas obras sujeitando-as à votação do público e de um atividade – incluindo algumas alterações da sua estrutura acionista, que cul-
tarde, expostas no espaço físico da Galeria Emergentes dst. A plataforma foi
minaram na aquisição da maioria do seu capital social pelo grupo dst –, a
desenvolvida no início do ano 2014 e após o seu lançamento já teve mais de
2bpartner iniciou efetivamente a sua atividade operacional em 2013. Neste
um milhão de visitas, milhares de utilizadores registados e milhares de obras
sentido, no ano transato, foram aprovados 6 investimentos, tendo sido contra-
disponíveis para venda;
tualizados um total de 8 investimentos, com um valor médio de investimento de 0,3M€ por projeto.
Powertracker – plataforma de monitorização da produção de energia de centrais de mini e micro geração. Permite acompanhar de forma automática a
No decurso do primeiro semestre de 2015 foram contratualizados 2 novos
produção de cada estação, receber alertas categorizados pela sua gravidade
investimentos (Top Docs e Watt-IS), bem como o reforço de investimento em
caso a central não possua produção ou esteja abaixo do esperado para o perío-
duas participadas. Adicionalmente, encontra-se também em análise um con-
do em causa, assim como ter acesso a outra informação disponibilizada pelo
junto muito significativo de projetos que decorreram da prospeção intensiva
contador para efeitos de diagnóstico. A plataforma de momento funciona
realizada durante este período.
exclusivamente em ambiente web, devidamente ajustada para ambientes
Importa destacar que, em 2015, a 2bpartner foi distinguida com o prémio
formas mobile. A plataforma monitoriza diariamente a produção das centenas
desktop e tablet, no entanto possui a possibilidade de expansão para plata“Investment Firm of the Year” dos UP Awards 2015 atribuídos pela Portugal
de centrais que a dst solar possui em exploração, de forma a ter conhecimento
Startups, tendo derrotado a Caixa Capital e a Portugal Ventures, finalistas da
mais rapidamente quando existe um problema e poder intervir mais eficaz-
mesma categoria. Este evento pretende reunir todo o ecossistema português
mente, assegurando que a produção das centrais se encontra conforme o
do empreendedorismo, bem como mostrar alguns dos melhores trabalhos
estimado. O acesso à plataforma também é comercializado aos clientes da dst
realizados no setor do Capital de Risco em Portugal, desde Startups a organi-
solar, para poderem acompanhar e conhecer o estado das suas centrais;
zações e pessoas notáveis dentro desta comunidade. MyPick – aplicação para smartphones que auxilia os utilizadores na tomada de A Sphere Ultrafast Photonics, empresa participada da 2bpartner, foi consi-
decisões simples do seu dia a dia cujo resultado não apresenta grandes con-
derada a “Most Promising Technology Innovation” dos UP Awards 2015 da
sequências e permite libertar o utilizador do ónus da escolha. A aplicação já
Portugal Startups. Concorreu com outra participada da empresa do grupo dst,
inclui um conjunto de listas para situações padrão e permite ao utilizador criar
que também chegou a finalista: a AddVolt.
as suas próprias listas, assim como partilhar e obter listas da comunidade. Foi
A innovation point – investigação e desenvolvimento, s.a., doravante designada
mente identificado como aquele que mais consome este tipo de aplicações. A
desenvolvida no final do ano 2014 e é destinada ao público mais jovem, previapor innovation point ou entidade, é uma empresa do grupo dst vocacionada
aplicação segue o modelo freemium, permitindo gerar receitas através da
para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias inovadoras, nomeada-
apresentação de publicidade na versão gratuita que, por sua vez, é mais limi-
mente através da criação de novas categorias de produtos, serviços ou mo-
tada em termos de funcionalidades, e uma versão premium, que é paga pelo
delos de negócio, que desafiam os paradigmas estabelecidos e geram acrés-
utilizador por um valor simbólico, retirando desta forma a publicidade e desblo-
cimos significativos de valor para os consumidores, para os clientes e para o
queando as funcionalidades adicionais. A aplicação está disponível nas lojas
próprio grupo dst.
de aplicações da Apple e Google;
32 / 33
Sistemas embebidos: durante o segundo semestre a innovation point iniciou a
O grupo dst está habituado a trabalhar com parceiros no desenvolvimento de
exploração desta área com o desenvolvimento de terminais que incorporam a
projetos e investimentos nas suas variadas áreas de negócio e geografias, em
componente de desenho eletrónico, com o software e design do produto, de
relações de Joint Venture assentes numa ótica win-win, de que são bons
forma a oferecer soluções “chave na mão” que melhor satisfaçam as necessi-
exemplos, entre outras, as participações sociais de longa data que o grupo dst
dades do cliente. Entre as experiências desenvolvidas no grupo dst foi criado
mantém com outros acionistas (públicos ou privados) na área de negócio de
um terminal que interage com os cartões rfid dos colaboradores e permite,
Engenharia & Construção (e.g., Caminhaequi, Barcelos Futuro) e noutras em
através de um ecrã touch, registar os consumos no restaurante do grupo.
que opera.
Encontram-se atualmente em desenvolvimento terminais para o controlo de acesso às salas e datacenter do grupo com suporte ao cartão do colaborador,
O grupo dst mantém a firme convicção de que a aposta em relações de parceria
PIN e horários de acesso permitidos, assim como o estudo de um terminal para
poderá funcionar como alavanca de abordagem a projetos nacionais e interna-
registo do acesso às obras com suporte biométrico;
cionais nas mais variadas áreas de negócio, com especial enfoque para a sua área de negócio de Engenharia & Construção.
Vocation – software para dispositivos móveis desenvolvido em parceria com a multinacional de recursos humanos SHL que permite, de forma simples e bas-
Serviços Corporativos
tante precisa, que o utilizador efetue uma série de testes para determinar as suas competências e os seus interesses com o intuito de determinar a sua real
Em 2015, os Serviços Corporativos do grupo dst foram criados no âmbito da
vocação. O Vocation está disponível nas três principais operadoras nacionais e
reorganização societária, com o intuito último e principal da preparação – ou
em todo o mundo, na Apple Store e no Google Play (antigo Android Market) e
melhor, da antecipação – do futuro.
Windows Phone Marketplace; Com efeito, a área de negócio dos Serviços Corporativos já se encontrava em Rayleague.com – rede social de scouting de futebol que ambiciona democra-
desenvolvimento, ainda que dispersa pelas restantes cinco áreas de negócio
tizar o processo de seleção de jogadores a nível mundial, auxiliando a sua
previamente existentes, principalmente na área de Engenharia & Construção, e
promoção e oportunidade de viver o seu sonho. O Rayleague.com possui vi-
o seu objeto de atividade engloba:
sitas distribuídas por 178 países e conta com atletas de 136 países, assu-
Ambiente; Qualidade; Segurança; Compras; Financeiro;
mindo-se claramente como um produto internacional.
Comunicação; Património, seguros e instalações; Planeamento estratégico; Recursos humanos; Sistemas de informação
A innovationpoint é uma entidade certificada na norma NP4457 (SGIDI), em linha com a aposta do grupo dst na inovação, que também se tem traduzido no apoio às várias empresas do grupo na procura de soluções inovadoras para os desafios com que se deparam no seu dia a dia. Joint Ventures No decurso do segundo semestre de 2015, o grupo dst encetou uma reorganização societária, com vista à formalização das diferentes áreas de negócio em que opera, com o intuito último e principal da preparação – ou melhor, da antecipação – do futuro. Assim, surge a área de negócios Joint Ventures, cujas operações já se encontravam em desenvolvimento, ainda que dispersas pelas restantes áreas de negócio existentes (sobretudo na área da Engenharia & Construção).
Inovação e desenvolvimento; Auditoria interna; e Controlo de risco.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
3 - Factos relevantes ocorridos após o termo do período
4 - Objetivos e políticas de gestão dos riscos financeiros
Após o encerramento do período, e até à presente data, não se verificaram
No contexto económico e financeiro em que o grupo dst está inserido, é
acontecimentos que possam ter efeitos materialmente relevantes sobre as
fundamental a existência de uma estratégia de gestão do risco totalmente inte-
demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015.
grada na estratégia global da organização, que aumente o seu grau de resiliência e a torne gradualmente imune a imprevistos e efeitos adversos. Neste sentido, a análise do risco é assegurada pelas diversas unidades corporativas do grupo. É desenvolvido um trabalho de identificação prévia dos riscos classificados como sendo os mais críticos, e são definidas estratégias de gestão do risco com vista à implementação de procedimentos de controlo, que o diminuam para um nível aceitável. Através da implementação de procedimentos de controlo, o grupo dst procura assegurar a eficiência e eficácia das suas operações, assim como a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas. O objetivo final será maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio, de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do grupo em que está inserida.
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5 - Informações exigidas por diplomas legais
6 - Data de autorização para emissão das demosntrações financeiras
O Conselho de Administração informa que o grupo não apresenta dívidas à
As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015
Autoridade Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do
foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 15 de abril de 2016.
Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro. Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, o Conselho de Administração informa que a situação do grupo perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
7 - Nota final
O Conselho de Administração deixa expressa uma palavra de reconhecimento a todos os seus colaboradores e uma de agradecimento a todos quantos, de uma forma ou de outra, cooperaram com o grupo dst. Agradecimentos especiais ao Fiscal Único, Clientes, Fornecedores e Entidades Bancárias que muito nos honram com prestimosa relação. Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo
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As pessoas devem ser sérias. Sérias a brincar, e sérias sendo-o. Sério, é um adjetivo que parece derivar do verbo ser, por isso devemos sê-lo. Mas sempre sonhando.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA
Índice turnover Entradas colaboradores Saídas colaboradores Índice turnover Criação líquida de emprego
O grupo dst prossegue, desde sempre, uma política de responsabilidade social baseada em estratégias de sustentabilidade que contemplam a preocupação com o bem-estar coletivo e com os efeitos sociais e ambientais da sua atividade. O programa alargado de responsabilidade social do grupo dst abrange áreas
2014 243 118 17,09% 125
2015 185 180 17,02% 5
como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conheci-
No que concerne às 185 novas admissões de 2015, é de notar que a média
mento. Este programa é transversal ao grupo e é desenvolvido em contexto
etária se fixou nos 34,05 anos, o que espelha uma renovação e crescimento via
externo e interno, envolvendo todos os colaboradores, e em linha com os
contratação de jovens recém-licenciados, bem como de colaboradores com
valores do grupo dst: Ambição, Paixão, Lealdade, Solidariedade, Bom-gosto,
níveis de experiência diversos. Esta realidade, aliada ao facto de 45,41% destas
Coragem, Respeito, Rigor e Responsabilidade.
admissões terem escolaridade mínima ao nível da Licenciatura, revela a maior profissionalização do grupo, como forma de fazer face aos constantes desa-
Esta preocupação do grupo dst pelas temáticas da responsabilidade social não
fios, bem como a busca contínua de melhorias, eficiência, maturação e cres-
só incrementa a riqueza pessoal de cada colaborador como, bem assim, con-
cimento organizacional.
tribui para o meio em que se integra e transmite ao mercado o posicionamento distintivo de um grupo “culto, cosmopolita e cool”, projetado numa imagem de
Esta situação só é possível, também, pela política agressiva do grupo no que
modernidade e de dinamismo social, cultural e económico.
respeita à contínua aposta na formação dos seus colaboradores. É um facto
Recursos Humanos
cupação e fator chave e genuíno de sucesso, nomeadamente ao nível das prá-
que decorre da génese do grupo dst que a formação é encarada como preoEm termos de caracterização geral da população do grupo dst à data de 31 de
ticas de gestão do capital humano, em que a aposta no aumento das compe-
dezembro de 2015, a equipa constituía-se por 1072 colaboradores, sendo 213
tências necessárias ao desenvolvimento pessoal e profissional vai de encontro
do género feminino e os restantes 859 do género masculino, e com uma média
aos objetivos estratégicos do grupo, contribuindo de forma eficaz para o seu
etária de 38,1 anos, o que traduz um crescimento de 1,5% face ao período
sucesso.
homólogo. Em 2015 o grupo dst manteve a estratégia de aposta na formação e procurou Colaboradores Sexo feminino Sexo masculino n.º total Antiguidade média Média etária
2014 197 859 1.056 8,1 37,9
2015 213 859 1.072 8,06 38,1
r14/15 8,1% 1,5% -4,0% 20,0%
apostar em áreas de formação inovadoras e multidisciplinares de modo a responder aos permanentes desafios e necessidades dos colaboradores, como uma boa prática de gestão do capital humano. Esta promoção da aprendizagem contínua e permanente fomenta, para além da aquisição de conhecimentos e aptidões técnicas, aptidões de relacionamento,
Dos 1.072 colaboradores destacam-se os 17 estágios profissionais que foram
mas sobretudo o sentimento de pertença à organização, resultando na aquisi-
contratados findo o período de estágio. Como tal, o grupo dst, dos 24 estágios
ção de autoconfiança e segurança.
profissionais que terminaram em 2015, contratou 70,83%, num total de 17. Colaboradores Estágios profissionais (início) Estágios profissionais (termo) Estágios contratados
2014 24 26 24
2015 7 24 17
r14/15 -70,0% -7,69% -29,17%
Todas as etapas do processo de formação, desde o planeamento das ações até à avaliação das mesmas, resultam no Diagnóstico das Necessidades de Formação, feito em estreita articulação com as Direções de cada Departamento e as Administrações das empresas do grupo.
No que diz respeito ao índice de turnover, o qual se manteve relativamente estável
No decorrer do ano de 2015 foram dinamizadas substancialmente mais ações
em relação ao ano transato, é de salientar que no ano de 2015 se desvincularam
que no ano anterior, com durações diversas. Algumas de curta duração, mas
do grupo dst 180 colaboradores, tendo-se efetivado 185 admissões.
incisivas relativamente a áreas técnicas bem orientadas por parte de empresas
40 / 41
como a dte ou bysteel, assim como o aumento da participação em Seminários
Segurança, Higiene e Saúde
e Workshops, num total de 37 Seminários distintos. Manteve-se a frequência
O grupo dst desenvolve anualmente um amplo programa de auditorias de Higie-
das diversas ações transversais ocorridas já em 2014, como o Francês e o
ne, Saúde e Segurança no trabalho, onde são incluídas obras e centros de pro-
Excel Avançado, havendo a necessidade de dar continuidade e avançar para
dução. Estas auditorias, de acordo com a sua natureza e extensão, podem
Macros e VBA como forma de complementar os conhecimentos revistos.
assumir a forma de auditorias ao Sistema de Gestão ou auditorias técnicas.
Houve um investimento na área de Segurança em geral, com algumas ações de Primeiros Socorros, muitas ações na área da Fiscalidade, da Orçamentação
Durante 2015 foram realizadas 1.000 ações de formação/sensibilização para
e os Programas Avançados, quer de Imobiliário, quer na área da Gestão de
colaboradores do grupo dst e 1.560 ações para colaboradores de subempreite-
Compras. Realizaram-se também ações bastante inovadoras, como foi o caso
iros. Adicionalmente, ao longo do ano, foram ainda efetuadas diversas campanhas de sensibilização por parte do departamento de segurança, com o
do Design da Informação e as oficinas de Expressão Oral.
intuito de chamar a atenção, de uma forma diferente, de alguns temas muito Relativamente à participação dos colaboradores, são de evidenciar os perfis
importantes para a Segurança e Saúde dos colaboradores, como as quedas em
distintos relativamente ao ano anterior e uma maior heterogeneidade relativa-
altura, soterramento e a higiene nos locais de trabalho.
mente à função exercida no grupo. Foi dada continuidade ao projeto “Safety Moment”, em que são colocados carDurante o ano de 2015, num total de 8.729 horas certificadas e 206 horas de
tazes em pontos estratégicos com temas alusivos à Higiene, Saúde e Segu-
formação/sensibilização interna não certificadas, estiveram envolvidos:
rança no Trabalho. Estes temas são alterados mensalmente.
- 401 colaboradores em 176 ações de formação certificada; No mês de maio, promovemos o mês da Segurança no trabalho, com várias
- 213 colaboradores em 40 ações não certificadas.
ações de formação, seminários e simulacro em obra. Apresentam-se na tabela infra os principais indicadores: O grupo dst, em parceria com a XZ consultores, organizou um Workshop na Número de ações certificadas 176 Número de colaboradores 401 Horas de formação 8.772
sede do grupo no dia 28 de abril de 2015, para marcar o dia Nacional da Prevenção e da Segurança no Trabalho e o arranque do mês. A atividade teve a presença da Dr.ª Cleuta Fraga que dinamizou uma sessão de terapia do riso, do Dr. André Pinto, que abordou o tema “Gestão do stress” e, para finalizar, uma
Número de ações internas não certificadas Número de colaboradores Horas de formação
40 213 206
sessão de pilates orientada para a postura corporal, pelo prof. Rui Lemos. Este workshop constituiu a abertura daquele que foi um mês com diversas atividades e formações dedicadas a temas específicos, direcionados para os colaboradores do grupo e parceiros de negócio. Foi ainda lançado o desafio para um concurso de fotografia, com a temática “segurança no local de trabalho”. As atividades organizadas pelo grupo têm o objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da segurança em tudo o que fazemos, direcionando todos os nossos colaboradores para uma política de segurança de tolerância zero. No mês de setembro promovemos a semana da Saúde e Bem-estar, com palestras relacionadas com a Alimentação Saudável e várias atividades ao ar livre, que decorreram no complexo desportivo.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
Foram executadas medições de ruído e exposição a agentes químicos nos
- Durante a realização dos trabalhos (o desempenho dos subempreitei-
locais necessários, tendo sido implementadas medidas nos locais onde os
ros em matéria de HSST é acompanhado pelos técnicos de segurança
limites eram atingidos, conforme legislação específica.
através de metodologias que permitem avaliar o nível de segurança e verificar o cumprimento dos requisitos legais). Esta avaliação tem por
À semelhança de anos anteriores, os exames e consultas de medicina do tra-
base critérios que vão desde a avaliação da documentação e meios de
balho foram integralmente realizados nas instalações do grupo dst. Os serviços
prevenção utilizados, até aos resultados da sinistralidade obtidos
médicos são compostos por quatro enfermeiros, um médico de medicina de
durante o período de cada obra.
trabalho e dois médicos de medicina curativa, estando sempre assegurada a presença de um enfermeiro nas instalações do grupo. Para além disso, o grupo
De uma forma geral, a atribuição dos equipamentos de proteção individual
dst dispõe de serviços de medicina dentária de acesso gratuito aos seus
(EPI's) a cada trabalhador é decorrente do processo de avaliação de riscos das
colaboradores.
atividades por ele desenvolvidas e que constam nas nossas matrizes de avaliação de risco. No entanto, o grupo dst privilegia as medidas organizacio-
Além do cumprimento dos exames médicos, deu-se início ao programa “ Vida
nais e de proteção coletiva nas atividades desenvolvidas, complementadas
saudável”, que consiste no rastreio dos níveis de colesterol e diabetes altos.
com o uso de EPI's e vestuário adequado. A entrega desses EPI's é precedida
Todos os colaboradores com dados elevados serão objeto de uma forma-
de uma ação de sensibilização/formação para a correta utilização, ministrada
ção/informação para mudança de hábitos alimentares. À parte desta formação,
pelo técnico de HSST.
os colaboradores em tal situação são encaminhados para um nutricionista. Após 6 meses de acompanhamento são sujeitos a novos exames e consulta médica. Em 2015 foram também realizados outros exames de rastreio, tais como espirometrias e audiometrias. No âmbito da gestão de situações de emergência, foram realizados em todo o grupo exercícios de simulacros, tendo como finalidade testar os respetivos planos de emergência. O desempenho dos nossos fornecedores e subempreiteiros é essencial para o sucesso do grupo. Acreditamos que de uma relação suportada na confiança, colaboração e criação de valor partilhado com os nossos fornecedores e subempreiteiros resulta a capacidade para inovar e reforçar as políticas de HSST e, ao mesmo tempo, para melhorar a qualidade do serviço prestado, em matéria de segurança e saúde no trabalho. Independentemente do tipo e da dimensão da obra ou do trabalho a realizar, o recurso a subempreitadas tem sempre implícito, em cada fase da contratação, um controlo rigoroso da qualidade do serviço prestado, na qual a segurança e saúde no trabalho se integram como fatores determinantes. Nesta matéria, os técnicos de segurança interferiram em todas as obras, de forma a regular a atividade dos fornecedores e subempreiteiros: - Nos processos de contratação (obrigações vinculativas em matéria de HSST);
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I&D e Inovação
Sociedade
Desde cedo, o grupo dst assumiu a Investigação & Desenvolvimento como
O alargado programa de responsabilidade social do grupo dst manteve a tónica
uma atividade fundamental para a sua estratégia de diversificação, a qual
no mecenato, com enfoque na promoção e divulgação da Cultura e Educação.
passa também por uma clara aposta nas novas tecnologias.
Como grupo económico fundado no conceito “triplo C” – culto, cosmopolita e cool, reforçado pela assinatura de marca “building culture”, o grupo prioriza as
Nesse sentido, o grupo aposta já há largos anos na innovation point, uma
atividades culturais desde o seu princípio, elevando o seu posicionamento e
empresa vocacionada para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias
diferenciando-se na forma de fazer negócios.
inovadoras, nomeadamente através da criação de novas categorias de produtos, serviços ou modelos de negócio que desafiam os paradigmas estabele-
Entre as diversas atividades e iniciativas realizadas em 2015, salientam-se as
cidos e geram acréscimos significativos de valor para os consumidores, para
que se seguem:
os clientes e para o próprio grupo dst.
- Principal mecenas da Companhia de Teatro de Braga, estando em vigor um protocolo bienal no valor de 50.000 euros;
O dinamismo da innovation point esteve na base de diversos e inovadores pro-
- Principal mecenas da Feira do Livro de Braga, tendo sido concedido um
jetos, supra apresentados na análise da área de negócio de Ventures.
apoio monetário no valor de 7.500 euros, além de uma participação do
Todavia, a atividade de Investigação & Desenvolvimento não se resume àquela
tino” pela Comunidade de Leitura Dramática do Projeto BragaCult;
grupo no espaço da Feira, com declamações do livro “Cláudio e Constanque é realizada pela innovation point, detendo o grupo dst parcerias com cen-
- Atribuição do XX Grande Prémio de Literatura dst (GPL dst), no valor pecu-
tros de investigação, universidades ou empresas nacionais e internacionais.
niário de 15.000 euros, a Luísa Costa Gomes, tendo sido a edição de 2015
Prova disso são os 4 projetos de Investigação & Desenvolvimento que o grupo
ga do Prémio incluiu um vídeo produzido pela equipa de comunicação em
se encontra neste momento a conceber em áreas que vão desde a gestão efi-
parceria com a RUM – Rádio Universitária do Minho, com declarações de
destinada a obras de prosa publicadas em 2013 ou 2014. O evento de entre-
ciente de redes de abastecimento de água, eficiência energética, monitoriza-
alguns dos autores anteriormente premiados acerca dos 20 anos do GPL
ção e ventilação de humidade em prédios, à smart lightning.
dst, e ainda um excerto da obra representado em palco pela Companhia de Teatro de Braga;
Todos estes projetos envolvem parcerias com universidades e centros de
- Mecenas do Ciclo de Dança “A dança dança-se com os pés”, que decorreu
investigação, assim como outras empresas, sendo em muitos casos em-
durante o ano 2015 no Theatro Circo e que promoveu espetáculos nacionais
presas multinacionais, sendo isto prova do dinamismo e capacidade de esta-
e internacionais de renome, tais como “Talk to the Demon”, “Your Majesties,
belecer pontes que caracteriza o grupo.
Welcome to the Anthropocene”, “Pele”, “Robot” e “Pântano”. Além desta
As renovações das certificações em IDI por parte das 4 empresas do grupo já
colaboradores assistir a espetáculos culturais para todos os gostos no
previamente certificadas atestam as boas práticas existentes no grupo e a
camarote dst.
iniciativa, o grupo dst manteve o seu apoio ao Theatro Circo, permitindo aos
qualidade dos processos instaurados.
- Renovação do mecenato às Comédias do Minho - Associação para a Promoção de Atividades Culturais no Vale do Minho - para o triénio 2015-
Transversalmente a todo o grupo, é fomentada uma cultura ativa de inovação
2017, promovendo este projeto cultural que se desenvolve nos Municípios
junto de todos os seus colaboradores, de que são exemplos a campanha de
de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira;
comunicação interna “decidinovar” e o incentivo dado pela Administração pa-
- Patrocínio do programa radiofónico “Livros com RUM”, da Rádio Univer-
ra que todos os colaboradores dediquem pelo menos meia hora por dia à criati-
sitária do Minho, em que escritores convidados conversam com António
vidade e à inovação.
Ferreira sobre as suas obras mais recentes. O projeto contou com a participação de autores como Valter Hugo Mãe, Sandro William Junqueira, Vergílio Alberto Vieira e Luísa Costa Gomes; - Patrocínio da Conferência Alumni 2015 no âmbito das comemorações do
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
41º Aniversário da UMinho, em que Dava J. Newman, vice-presidente da
Ambiente
Agência Espacial Norte-Americana (NASA), discursou sobre o tema
Certificação Ambiental
“Challenges and innovation in space… and in earth”, no Paço dos Duques
O grupo dst manteve, em 2015, as certificações do sistema de gestão
de Bragança, em Guimarães;
ambiental pela Norma NP EN ISO 14 001:2012 nos âmbitos da “construção
- Assinatura de um Memorando de Entendimento com o Hospital de Braga e
civil e obras públicas e manutenção de equipamentos e viaturas”, “fabrico de
a Primavera BSS com vista à criação de sinergias que permitam a esta
produtos de madeira e mobiliário”, “conceção, desenvolvimento, produção e
Instituição de Saúde fomentar a cultura de inovação junto dos seus colabo-
montagem de estruturas metálicas e produção de painéis fotovoltaicos”.
radores, com o objetivo estratégico de identificar e explorar potenciais pro-
Manteve os registos no EMAS nos âmbitos da “manutenção de viaturas e
jetos inovadores, promovendo o desenvolvimento sustentado da entidade.;
equipamentos”, “fabrico de produtos de madeira e mobiliário” e “conceção,
- Apoio ao desporto e, mais especificamente, ao Sporting Clube de Braga,
desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas”. As cer-
mantendo um camarote no Estádio Municipal de Braga;
tificações e o registo no EMAS são mantidos e renovados através de auditorias
- Apoios variados a diversas entidades e eventos: a Caminhada Mágica da
sistemáticas da APCER (Associação Portuguesa de Certificação). As
CERCI Braga e a Volta do Alqueva da CERCI Beja, a comemoração do 150.º
Declarações Ambientais relativas aos registos no EMAS estão disponíveis no
aniversário da Cruz Vermelha Portuguesa, o Conservatório de Música
website do grupo (www.dstsgps.com).
Calouste Gulbenkian, o Rodellus Music Fest e o Estabelecimento Prisional de Braga;
Controlo Operacional
- Desenvolvimento contínuo da política de apoio aos livros e à leitura. No
- CELE e emissões gasosas - no ano de 2014 a emissão de CO2 foi de 1186 t,
aniversário de cada colaborador é oferecido um livro. Cada edição da news-
tendo sido atribuídas 1345 Licenças de Emissão (LE). A verificação foi
letter do grupo é preparada contando com o contributo ativo dos colabora-
realizada em março. Em 2015, a quantidade de CO2 emitida foi aproximada e
dores que participam através do envio de artigos, sem restrição de temas
inferior ao número de LE que nos foi atribuída para o ano de 2015. Todas as
ou géneros literários. Adicionalmente, o grupo promove ainda a leitura atra-
fontes fixas de emissões gasosas que tinham que ser monitorizadas em 2015
vés da oferta de livros para bibliotecas escolares, para além de disponibili-
cumpriam com os Valores Limite de Emissão (VLE).
zar internamente, na biblioteca da empresa, todo o tipo de obras literárias para usufruto dos colaboradores;
- Gases fluorados - foram comunicadas (Agência Portuguesa do Ambiente) as
- Forte estímulo à participação dos colaboradores em ações de voluntaria-
quantidades de gases fluorados existentes nos equipamentos instalados no
do. O grupo continua a colaborar ativamente com a Habitat e com o Instituto
grupo e foi realizada a deteção de fugas nos equipamentos com mais de 5 to-
Português do Sangue e da Transplantação, sendo que foi em parceria com
neladas equivalente de CO2. A dte é a empresa responsável por efetuar a dete-
este último que se organizou duas campanhas de recolha de sangue nas
ção anual de fugas, quer dos aparelhos que contêm substâncias que empo-
instalações da sede da empresa;
brecem a camada de ozono, quer dos aparelhos que contêm gases fluorados
- Continuação do projeto que pretende ajudar os artistas emergentes a obter
com efeito de estufa. A dte obteve a certificação para a realização de “manu-
o apropriado reconhecimento e remuneração pelo seu esforço e trabalho,
tenção e assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar con-
permitindo-lhes a exposição das suas obras de arte a um nível global, atra-
dicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de
vés de uma plataforma online com galerias reais associadas: shairart
estufa”. Este ano foram também comunicadas as quantidades compradas de
(www.shairart.com).
gases fluorados. - Produção de resíduos - relativamente à atividade de construção civil, o grupo dst procede, de forma sistemática, à implementação de Planos de Gestão Ambiental nas suas empreitadas, tendo em vista a minimização dos impactos negativos que a sua atividade possa provocar, nomeadamente no que concerne à gestão de resíduos. Em 2015 foram produzidos e geridos no grupo 20.023t de resíduos. Nas obras da construtora geriram-se 15.969t de resí-
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duos, o valor mais alto desde que há controlo e registo sistemáticos. Destes,
Sensibilização Ambiental
68,7t eram resíduos perigosos, nomeadamente óleos usados. Este aumento é
No ano de 2015 foram realizadas 541 ações de sensibilização num total de 192
explicado pelo aumento de obras de requalificação urbana, em que é necessá-
horas. A maioria no âmbito do acompanhamento ambiental das empreitadas,
rio demolir o antigo.
com especial incidência na separação de resíduos, limpeza do estaleiro e frentes de obra e prevenção e atuação em caso de derrames com produtos químicos.
Produção de Resíduos (TONS) 15.000
Mantiveram-se as campanhas GreenCork da Quercus e “Eu Reduzo 20%”.
12.000
Como já tem sido habitual o grupo dst participou na Semana Europeia de Pre-
9.000
venção de Resíduos, este ano sob o tema da desmaterialização. Foi feita uma campanha muito apelativa na intranet, sensibilização e distribuição de cartazes
6.000
com o objetivo de diminuir o consumo de papel, copos de plásticos, água de 3.000
garrafão, energia, procedimentos. Nessa semana reduzimos 685 impressões e distribuímos 151 sacos de pano reutilizáveis pelos nossos colaboradores.
0 2010
2011
2012
2013
2014
2015
Do mesmo modo, a receção de resíduos na Unidade de Gestão de Resíduos
O grupo dst continua a participar no Conselho Eco-Escola da Escola Secundária de Vila Verde, participando nas reuniões do Conselho. Neste âmbito aco-
teve um aumento muito significativo em 2015. Este aumento está também
lheu dois estagiários de um curso de formação profissional de Técnico de Ges-
relacionado com o aumento de obras de requalificação e da adoção de uma
tão de Ambiente.
política comercial mais assertiva. Em novembro de 2015 iniciou-se a atividade de exploração do aterro de inertes da dst integrado na Requalificação da
Custos de gestão ambiental
Pedreira de Montesinho.
A principal parcela na gestão ambiental, mais de 90%, corresponde à gestão de resíduos. Dos custos em gestão ambiental restantes, as licenças ambientais
Receção de Resíduos (TONS)
nas obras correspondem a 52,7%, as auditorias a 27,3%, a monitorização am-
14.000
biental a 12,6% e taxas a 7,4%.
12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 UGR 2010
UGR 2011
UGR 2012
UGR 2013
UGR 2014
UGR 2015
aterro 2015
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
Qualidade e Certificações
na execução dos projetos, se cumpram os requisitos dos clientes e a legis-
A razão da existência das organizações resulta da sua Missão, a qual deve estar
lação aplicada ao setor e, por outro lado, sejam sempre superadas as expe-
enquadrada por Valores que conduzam a um desempenho responsável ao nível
tativas dos clientes. No ano de 2015 foram elaborados 89 planos de qualidade
social, económico, financeiro, ético e tecnológico. Em síntese, que transmita
para concursos.
confiança nas relações com as partes interessadas. Reforçar a cultura de inovação, suportada por um reforço da criatividade, vigiAs organizações existem enquanto têm clientes, pelo que a confiança destes é
lância, produção e valorização do conhecimento, constituI também um dos
muito importante para nós. O grupo dst aposta permanentemente na melhoria
propósitos fundamentais para a sustentabilidade do grupo.
contínua, trabalhando todos os dias para o aumento da produtividade e da qualidade, eliminando os custos da não qualidade. Compreender o que os
O grupo dst manteve durante o ano de 2015 as suas certificações na área da
clientes pretendem e fornecer-lhes produtos e serviços que vão de encontro às
qualidade, pela APCER, segundo a Norma NP EN ISO 9001:2008, para os
suas expectativas é o foco primordial da gestão da qualidade da organização.
seguintes âmbitos:
A liderança do grupo dst estabelece, a todos os níveis, as condições necessá-
- Construção civil e obras públicas, ensaios laboratoriais, manutenção de equi-
- Conceção, desenvolvimento, produção e aplicação de betão betuminoso; rias ao comprometimento das pessoas para atingir os objetivos da organiza-
pamentos e viaturas, conceção, desenvolvimento e fabrico de produtos de
ção, pois é necessário que estas atuem como um todo, conheçam e compreen-
madeira e derivados da madeira, mobiliário e montagem em obra – dst, s.a.;
dam o propósito e direção da organização e, ao mesmo tempo, se sintam
- Conceção, desenvolvimento e produção de betão pronto – tconcrete, s.a.;
apoiadas e estimuladas na sua prossecução. É essencial para a organização
- Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas
que as pessoas sejam competentes e comprometidas para entregar valor, procurando permanentemente a obtenção de melhores resultados.
e conceção de projetos de engenharia – bysteel, s.a.; - Instalação de postos de transformação e iluminação pública. Instalação de ramais de média e baixa tensão, instalações elétricas de utilização de energia
Para além da relação com os clientes, a relação com os fornecedores é também
elétrica e instalações de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refri-
muito importante, pois esta deve ser baseada num espírito de cooperação que
geração. Projeto e instalação de fibra ótica – dte, instalações especiais, s.a.;
promova o empenho de ambos na qualidade do produto ou serviço final. O
- Produção de painéis fotovoltaicos – global sun, s.a.
grupo dst encara os seus fornecedores como uma parte fundamental do seu desenvolvimento, pelo que criou procedimentos para os avaliar e selecionar, de
A dst, s.a., no âmbito das misturas betuminosas, cumpre o Regulamento (EU)
forma a que estes possam aumentar o seu nível de qualidade para poder
Nº 305/2011, tendo aposta a Marcação CE nas misturas produzidas na sua
cumprir o grau de exigência que o grupo dst solicita.
central, de acordo com a norma NP EN 13108-1:2011.
A forte concorrência comercial, a competitividade e a rentabilidade fazem com
Em 2015 foi aposta a marcação CE nos nossos agregados reciclados, pro-
que o grupo dst invista, cada vez mais, nas boas regras e práticas construtivas,
duzidos na nossa UGR, segundo a Norma NP EN 13242:2002+A1:2010.
na qualificação dos seus meios humanos e na existência de meios tecnológicos adequados.
A UGR tem como finalidade promover a valorização de resíduos e a utilização de agregados reciclados, minimizando o consumo de recursos naturais, con-
Os objetivos do grupo dst são consistentes com a atual política de gestão, com
tribuindo assim para a preservação do ambiente.
indicadores e metas bem definidas e mensuráveis, proporcionando uma análise periódica, com vista à implementação de um plano de ações capaz de definir e detetar oportunidades de melhoria. A preocupação com a qualidade começa na orçamentação. Os Planos de Qualidade elaborados para os concursos são feitos com o rigor necessário para que,
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ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Em cumprimento do estatuído no n.º 5 do artigo 447.º e no n.º 4 do artigo 448.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro, apresentamos, de seguida, a lista de ações abrangidas pelo disposto nesse preceituado: 1. Os membros do Conselho de Administração abrangido pelo n.º 5 do art.º 447.º do CSC eram titulares em 31 de dezembro de 2015 das seguintes ações: José Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada; Joaquim Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada; Avelino Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada; Hernâni José Gonçalves Teixeira detinha: 1.230.000 ações com o valor nominal de seis euros cada. 2. O Fiscal Único e o Fiscal Único Suplente não possuíam quaisquer ações da sociedade a 31 de dezembro de 2015, nem as sociedades com as quais a sociedade esteja em relação de domínio ou de grupo. 3. Os seguintes acionistas abrangidos pelo disposto no nº 4 do art.º 448.º do CSC, eram titulares, em 31 de dezembro de 2015, de pelo menos um décimo do capital: José Gonçalves Teixeira, com 24,60% do capital; Joaquim Gonçalves Teixeira, com 24,60% do capital; Avelino Gonçalves Teixeira, com 24,60% do capital; Hernâni José Gonçalves Teixeira com 24,60% do capital. Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal não executivo
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2015 Notas
31-12-2015
31-12-2014
6e7 8 9 10 11 12 15 24
86.013.937,64 16.736.382,35 96.605.722,29 34.596.435,06 47.869.125,56 1.896.246,19 1.169.396,87 284.887.245,95
91.058.248,31 16.469.811,19 119.149.220,59 32.356.554,06 45.089.861,82 2.434.917,91 943,36 1.522.388,87 308.081.946,10
13 14 22 17 16 e 24 18 4
27.043.172,62 51.047.468,45 2.916.671,84 4.523.394,91 30.005.878,72 1.090.417,65 29.553.298,05 146.180.302,22 431.067.548,17
30.937.170,99 46.323.883,81 3.817.389,60 5.739.605,86 15.193.475,92 1.543.528,02 38.492.257,16 142.047.311,34 450.129.257,44
19 19
30.000.000,00 23.700.000,00 8.012.875,97 165.440,00 15.821.458,95 4.909.096,54 39.799.371,28 15.182.955,40 1.643.955,10 139.235.153,24
30.000.000,00 23.700.000,00 6.602.827,72 165.440,00 25.690.927,43 12.073.677,14 41.065.851,80 13.905.620,15 1.557.633,96 154.761.978,19
Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Outros passivos financeiros Outras contas a pagar
20 7 e 21 24 15 23
5.156.787,57 95.601.828,88 9.988.788,10 742.748,42 14.652.204,16 126.142.357,13
4.360.499,45 101.700.412,76 10.299.229,11 882.145,71 15.784.655,40 133.026.942,43
Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos
22 14 17 7 e 21 23 e 24 18
56.631.672,95 127.434,63 2.138.703,56 35.170.215,23 54.085.327,21 17.536.684,24 165.690.037,81 291.832.394,94 431.067.548,17
58.835.669,07 1.079.828,66 3.142.503,92 34.376.280,99 51.460.222,79 13.445.831,41 162.340.336,83 295.367.279,26 450.129.257,44
Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Goodwill Ativos intangíveis Participações Financeiras - método de equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Interesses minoritários Total de capital próprio
Total do passivo Total do capital próprio e do passivo Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
unidade monetária: euros
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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS período findo em 31 de dezembro de 2015
Rendimentos e Gastos Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas / reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) Provisões (aumentos / reduções) Aumentos / reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe Interesses minoritários Resultado por ação
Notas 25 11 13 26 13 27 28 13 14 20 12 29 30 6 31 32 33
2015 206.222.477,80 494,83 7.706.913,63 1.369.061,39 67.696,63 (62.816.984,57) (94.259.690,19) (28.055.897,40) (3.102.462,05) 1.422.446,41 (731.734,29) (266.139,32) 17.724.257,79 (8.275.864,95) 37.004.575,71 (12.656.481,74) 24.348.093,97 1.052.111,46 (7.974.612,41) 17.425.593,02 (1.653.441,84) 15.772.151,18
2014 214.607.925,45 11.741.331,75 8.317,12 38.998,03 (69.742.416,40) (95.345.395,66) (27.481.972,34) (4.603.641,00) 1.538.947,82 (1.414.460,59) (303.820,91) 17.930.613,42 (12.004.805,24) 34.969.621,46 (12.661.470,27) 22.308.151,19 2.971.249,23 (10.029.314,97) 15.250.085,45 (775.204,84) 14.474.880,61
15.182.955,40 589.195,78 15.772.151,18 3,15
13.905.620,15 569.260,46 14.474.880,61 2,89
unidade monetária: euros
Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2015
Descrição Posição em 1 de janeiro e 2015 Alterações no Período Aplicação do resultado de 2014 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Subsídio ao investimento Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Capital Realizado 30.000.000,00
Prémios de Emissão 23.700.000,00
Reservas Legais 6.602.827,72
Outras Reservas 165.440,00
Resultados Transitados 25.690.927,43
Ajustamentos em Outras variações Activos Financeiros no capital próprio 12.073.677,14 41.065.851,80
Resultado Líquido do período 13.905.620,15
Intereesses minoritários 1.557.633,96
Total 154.761.978,19
-
-
1.416.175,33
-
12.489.444,82
-
-
(13.905.620,15)
-
-
-
-
(6.225,08) 1.409.950,25
-
(4.470.872,93) (19.513.180,76) (11.494.608,86)
(3.589.507,32) (901.952,91) (1.047.979,98) (5.539.440,21)
(1.179.554,63) (86.925,89) (1.266.480,52)
(13.905.620,15) 15.182.955,40 15.182.955,40
103.515,48 103.515,48 589.195,78 2.250.345,22
(8.060.380,25) (1.179.554,63) (86.925,89) (901.952,91) (20.463.870,33) (30.692.684,00) 15.772.151,18 17.433.300,62
-
-
30.000.000,00
23.700.000,00
98,00 98,00 8.012.875,97
165.440,00
1.625.140,39 1.625.140,39 15.821.458,95
(1.625.140,39) (1.625.140,39) 4.909.096,54
39.799.371,28
15.182.955,40
(606.390,12) (606.390,12) 1.643.955,10
(606.390,12) 98,00 (606.292,12) 139.235.153,24
Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realização de capital Realização de prémios de emissão Restituição aos acionistas Resultados não distribuídos das participadas Distribuições Outras operações Posição em 31 de dezembro de 2015
unidade monetária: euros
Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2014
Descrição Posição em 1 de janeiro e 2014 Alterações no Período Aplicação do resultado de 2013 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Subsídio ao investimento Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Capital Realizado 25.000.000,00
Prémios de Emissão 50.000.000,00
Reservas Legais 5.187.379,11
Outras Reservas 165.440,00
Resultados Transitados 22.890.925,18
Ajustamentos em Ativos Financeiros 11.003.496,07
Outras variações no capital próprio 39.631.289,51
Resultado Líquido do período 13.308.556,55
Intereesses minoritários 1.373.503,45
Total 168.560.589,88
-
-
1.409.223,53
-
11.899.333,03
-
-
(13.308.556,55)
-
-
-
-
6.225,08 1.415.448,61
-
(6.059.629,02) (1.239,16) (2.202.847,19) 3.635.617,67
371.311,80 (136.746,15) 234.565,65
1.610.268,95 (170.369,12) (5.337,54) 1.434.562,29
(13.308.556,55) 13.905.620,15 13.905.620,15
213.847,16 213.847,16 569.260,45 2.156.611,06
(5.688.317,22) 1.609.029,79 (170.369,12) (2.124.858,64) (6.374.515,19) 14.474.880,60 16.062.231,21
26.300.000,00 (21.300.000,00) 5.000.000,00 30.000.000,00
(26.300.000,00) (26.300.000,00) 23.700.000,00
6.602.827,72
165.440,00
(835.615,42) (835.615,42) 25.690.927,43
835.615,42 835.615,42 12.073.677,14
41.065.851,80
13.905.620,15
(617.326,43) 18.349,33 (598.977,10) 1.557.633,96
(21.300.000,00) (617.326,43) 18.349,33 (21.898.977,10) 154.761.978,19
Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Realização de prémios de emissão Restituição aos accionistas Resultados não distribuídos das participadas Distribuições Outras operações Posição em 31 de dezembro de 2014
unidade monetária: euros
Braga, 15 de abril de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA período findo em 31 de dezembro de 2015
Rubricas
Notas
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimento de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Fluxo de caixa das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Financiamentos concedidos Outros ativos
Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Outros ativos Financiamentos concedidos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxo de caixa das atividades investimento (2) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Fluxo de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e equivalentes (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período Braga, 15 de abril de 2016
4
2015
2014
127.550.395,85 (99.767.753,78) (17.780.140,19) 10.002.501,88 (1.395.791,25) 8.606.710,63
106.993.489,85 (74.215.746,35) (12.932.230,85) 19.845.512,66 1.453.754,52 21.299.267,17
(1.641.237,40) (6.854.856,09) (4.547.756,39) (13.043.849,88)
(2.190.477,49) (24.145.923,51) (1.524.290,89) (991.413,81) (28.852.105,69)
1.628.737,40 2.488.044,09 699.424,89 1.090.171,08 4.030.807,46 9.937.184,92 (3.106.664,96)
2.973.767,11 137.789,78 58.207.220,21 2.342.489,14 1.203.659,13 5.913.047,45 70.777.972,82 41.925.867,13
-
-
(12.160.240,69) (4.781.010,49) (16.941.251,18) (16.941.251,18)
(46.676.352,47) (5.472.713,41) (52.149.065,88) (52.149.065,88)
(11.441.205,51) 40.994.503,56 29.553.298,05
11.076.068,42 29.918.435,13 40.994.503,56 unidade monetária: euros
O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
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O fogo é quente como os números e as coisas sérias. Gostava de ter mãos de água para o alcançar por uns segundos.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
ANEXO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
1. Identificação da entidade
Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-
O grupo dst foi constituído em 1999, tem sede em Palmeira – Braga, sendo a
IFRIC.
empresa-mãe a dst-sgps, s.a., que tem como objeto social a gestão de participações sociais de outras entidades como forma indireta do período de
3. Principais políticas contabilísticas
atividades económicas nos setores de engenharia e construção, águas e
As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstra-
saneamento, energias renováveis, telecomunicações e outros serviços.
ções financeiras anexas estão descritas de seguida.
As presentes demonstrações financeiras da entidade são as suas demonstra-
3.1. Bases de apresentação
ções financeiras consolidadas.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto de
Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos
continuidade dos negócios, tomando por base o custo histórico e preparadas a
em unidade de euro.
partir dos livros e registos contabilísticos do grupo dst, mantidos de acordo com as NCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras.
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Sistema de Normalização Contabilística
O grupo dst adotou o disposto na IFRIC 12 - Acordos de Concessão de Servi-
As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as
ços e da SIC 29 – Divulgação – Acordos de Concessão de Serviços. A IFRIC 12
normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem
define as regras a observar na contabilização dos acordos de concessão,
entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apre-
atendendo aos serviços que presta e ao poder de controlo que tem sobre os
sentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Fi-
ativos da concessão.
nanceiras, o Código de Contas, as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas.
No âmbito da atividade concessionada, o Grupo reconheceu um ativo intangível que corresponde ao direito de utilização e de exploração das infraestrutu-
As referidas normas do SNC estão reguladas pelos seguintes diplomas legais:
ras cedidas pelo Concedente.
- Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (SNC), com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto;
Embora seja da responsabilidade do Grupo financiar a sua construção das
- Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Finan-
infraestruturas, uma vez que todos os bens se destinam a integrar a concessão
ceiras);
e passam a estar automaticamente sujeitos às cláusulas de intransmissibilida-
- Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Concetual);
de e reversão dos ativos, não se consideram ativos controlados pelo Grupo,
- Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato
pelo que não são reconhecidos como Ativos Fixos Tangíveis. Pela análise efe-
Financeiro);
tuada às condições de reequilíbrio económico-financeiro previstas no contrato
- Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas).
de concessão, verificámos que certas condições de reequilíbrio estão direta-
De forma a garantir a imagem verdadeira e apropriada, quer da posição finan-
do Concedente ou de outras entidades associadas, e de flutuações de taxas de
ceira quer do desempenho da entidade, foram utilizadas as normas que inte-
juro nos mercados financeiros. E desta análise concluímos que as condições
mente associadas ao risco de procura e outras estão dependentes de decisões
gram o SNC, antes referidas, em todos os aspetos relativos ao reconhecimento,
de reequilíbrio funcionam como uma garantia a favor do Concedente, limitando
mensuração e divulgação.
a margem auferida pelo Grupo e colocando um teto no retorno da concessão.
Contudo, sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de tran-
pelo que os valores investidos na concessão foram reconhecidos como um
sações ou situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as
ativo intangível.
Mas que não constitui um direito a receber do Concedente ou por conta deste,
Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; as
Tendo por base o disposto nas NCRF e supletivamente a IFRIC 12, as políticas
Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de
contabilísticas adotadas pelo grupo foram as seguintes:
56 / 57
3.1.1. Pressuposto da continuidade
3.1.6. Informação comparativa
No âmbito do pressuposto da continuidade, o grupo dst avaliou a informação
As políticas contabilísticas e as bases de mensuração adotadas a 31 de de-
de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de
zembro de 2015 são comparáveis com as utilizadas na preparação das de-
prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem
monstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014.
condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade. A comparabilidade da informação interperíodos é continuamente objeto de 3.1.2. Pressuposto do acréscimo (ou da periodização económica)
aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda
O grupo dst reconhece os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime
aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendên-
do acréscimo, pelo qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos à medi-
cias na informação financeira para finalidades de previsão.
da que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.
3.2. Políticas de reconhecimento e mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras
As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são reconhecidos nas rubricas “Diferimentos”
3.2.1. Transações em moeda estrangeira
ou “Outras contas a pagar ou a receber”.
As demonstrações financeiras do grupo dst são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação.
3.1.3. Consistência de apresentação A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras são
As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional do
consistentes de um período para o outro.
grupo dst) são reconhecidas às taxas de câmbio das datas das transações. Em
3.1.4. Materialidade e agregação
dos em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As
cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominaA materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro,
quantias escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao justo valor
ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões
denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio das
ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem,
datas em que os respetivos justos valores foram determinados. As quantias
individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por
escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao custo histórico deno-
parte dos utentes das demonstrações financeiras. Um item que não seja
minados em moeda estrangeira não são atualizadas.
materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para
As diferenças de câmbio, positivas ou negativas, originadas pelas diferenças
que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.
entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data
3.1.5. Compensação
rendimentos e/ou gastos na demonstração dos resultados do período na ru-
Os ativos e os passivos, assim como os rendimentos e os gastos, foram rela-
brica de ganhos/perdas cambiais.
das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, são reconhecidas como
tados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem
3.2.2. Ativos fixos tangíveis
nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa. Os ganhos e perdas
Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição,
provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados numa
deduzidos das correspondentes depreciações e de eventuais perdas por impa-
base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e
ridade acumuladas. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios direta-
perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação.
mente atribuíveis à aquisição dos bens e sua disponibilização no local e condi-
Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente
ções de operacionalidade pretendidos.
relevantes. Os encargos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do bem ou
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, quando é pro-
As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são
vável que benefícios económicos futuros fluirão para o grupo dst por via da sua
reconhecidas em ativos fixos tangíveis e depreciadas às taxas correspondentes
utilização e o respetivo custo possa ser mensurado com fiabilidade.
à vida útil residual dos respetivos ativos principais.
Os ativos fixos tangíveis em curso, ativos fixos ainda em fase de constru-
As mais ou menos valias resultantes do abate ou alienação de ativos fixos tan-
ção/conclusão, encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido de
gíveis são determinadas pela diferença entre o montante recebido das aliena-
eventuais perdas por imparidade. A depreciação destes ativos fixos tem início a
ções e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidas na demonstração dos
partir do momento que os ativos subjacentes se encontrem disponíveis para uso.
resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, respetivamente.
As depreciações são calculadas através do método de linha reta, aplicado anualmente em regime de duodécimos a partir do momento em que os bens se
3.2.3. Ativos intangíveis
encontram prontos para uso e nas condições necessárias, em termos de qua-
Os ativos intangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição dedu-
lidade e fiabilidade técnica, para operar de acordo com o pretendido pelo grupo
zido das correspondentes amortizações e eventuais perdas por imparidade
dst, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a rein-
acumuladas. Os ativos intangíveis só são reconhecidos se for provável que
tegração total do bem durante a sua vida útil estimada, que é determinada tendo
deles advenham benefícios económicos futuros para o grupo dst e sejam
em conta a utilização esperada do ativo pelo grupo dst, do desgaste natural
controláveis e mensuráveis com fiabilidade.
esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem.
Na sua maioria, os ativos intangíveis são constituídos por programas de computador e são amortizados pelo método da linha reta, aplicado em regime de
Uma vez que o grupo dst não possui uma estimativa fiável do valor residual dos
duodécimos a partir do momento em que os mesmos estão disponíveis para
ativos, foi considerado valor nulo para efeitos de depreciações dos ativos fixos
uso, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a reinte-
tangíveis. Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significa-
gração total do bem durante a sua vida útil estimada. Não é considerado
tiva da vida útil ou da quantia residual de um ativo, é revista a depreciação desse
qualquer valor residual.
ativo de forma prospetiva para refletir as novas expectativas. As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos intangíveis foram as seguintes: As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos fixos tangíveis foram as seguintes: Vida útil Edifícios e outras construções
Taxa anual (%)
Vida útil Direitos de concessão
Taxa anual (%)
2 a 41
2,46 a 54,12
3
33,33
10 a 50
2 a 10
Programas de computador
Equipamento básico
2 a 20
5 a 50
Propriedade industrial
3 a 48 2,08 a 33,33
Equipamento de transporte
2 a 10
10 a 50
Outros ativos fixos intangíveis
3 a 42 2,36 a 33,33
Equipamento administrativo
2 a 16
6.25 a 50
Património artístico Outros ativos fixos tangíveis
8
12,5
As mais e menos valias resultantes da alienação ou retirada dos ativos intangí-
4 a 20
5 a 25
veis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação/retirada, sendo reconhecidas na demonstração dos
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anual-
resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.
mente. O efeito de quaisquer alterações a estas estimativas será reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.
O gasto com amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis finitas é reconhecido na demonstração dos resultados na rubrica de “Gastos/reversões de
Os gastos com reparações e manutenção que não aumentem a vida útil dos
depreciação e amortização”.
ativos, nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis, são reconhecidos como gasto no período em que são incorridos.
Seguem-se algumas especificidades relativas aos direitos de concessão:
58 / 59
Direitos de Concessão relacionados com a atividade concessionada
não são capazes de ser individualmente identificados e separadamente reconhecidos.
Para os bens (que se materializarão em direitos de utilização de infraestruturas
O Goodwill relativo a Subsidiárias englobadas na consolidação encontra-se
– IFRIC 12) com vidas úteis superiores ao período da concessão, as amor-
refletido na respetiva rubrica individualizada do Balanço. O Goodwill relativo a
tizações de investimentos iniciais ou os que venham a ser posteriormente
Subsidiárias não englobadas na consolidação, a Associadas e a Empreen-
aprovados ou impostos pelo Concedente e que materializem em expansão ou
dimentos Conjuntos encontra-se refletido no valor da respetiva participação
modernização das obrigações iniciais, deverão, normalmente, fazer-se pelo
financeira sendo apresentado no balanço na rubrica Participações financeiras –
prazo da concessão. No entanto, os investimentos adicionais de expansão ou
Método da Equivalência Patrimonial ou Participações Financeiras – Outros
modernização, cuja vida útil se prolongue para além do prazo da concessão, e
métodos, consoante os casos.
que apresentam valor residual darão lugar a uma indemnização equivalente ao Em 1 de janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF) a empresa adotou a
valor ainda não amortizado à data do fim da concessão.
isenção da NCRF 3 - Adoção pela Primeira Vez da NCRF, relativa a ConAs amortizações são calculadas pelo método da soma das unidades, isto é,
centrações de Atividades Empresariais, pelo que adotou como custo consi-
pela amortização dos investimentos contratuais, que constam do estudo de
derado, nessa data, o valor do Goodwill constante das contas preparadas de
viabilidade económico e financeira utilizado, tendo como base os caudais de
acordo com o POC (custo de aquisição menos amortizações acumuladas até
efluente faturados nesse período e os efluentes a faturar até ao final da con-
31 de dezembro de 2008 e menos qualquer perda por imparidade apurada
cessão previstos no estudo de viabilidade.
nessa data), ao invés de calcular o Goodwill retrospetivamente à data da con-
3.2.4. Propriedades de investimento
integral desta isenção aos casos concretos não resultou:
centração com base em informação disponível a essa data. Da aplicação As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios e outras construções cujos fins são a obtenção de rendas e valorização do capital investido, e não para uso ou fins administrativos, ou para venda no decurso da
Qualquer ajustamento ao Goodwill decorrente: - Do reconhecimento de ativos incorpóreos que não foram reconhecidos separadamente do Goodwill;
atividade corrente.
- Do desreconhecimento de ativos intangíveis reconhecido separadamente As propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido de even-
do Goodwill de forma incorreta; - De contingências que pudessem afetar o preço da transação e cujo
tuais perdas por imparidade acumuladas.
desfecho já poderia ser conhecido à data da transição. Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades, são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas na rubrica “Propriedades de
Qualquer ajustamento em capital próprio decorrente: - Do desreconhecimento de ativos e passivos que não se qualificariam para reconhecimento no balanço da adquirida; - Do desreconhecimento de ativos e passivos que não se qualificariam para reconhecimento de acordo com as NCRF.
investimento”. As vidas úteis e as taxas utilizadas para as propriedades de investimento foram
Nas aquisições subsequentes a 1 de janeiro de 2009, o Goodwill é mensurado
as seguintes:
pelo seu custo, que corresponde ao excesso do custo das concentrações de Vida útil
Terrenos recursos naturais Edifícios e outras construções
Taxa anual (%)
5
20
10 a 100
1 a 10
atividades empresariais a que respeitam face ao interesse do Grupo no justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis na data da concentração.
3.2.5. Goodwill
Sempre que o interesse da adquirente no justo valor dos ativos, passivos e
O Goodwill corresponde a benefícios económicos futuros resultantes de ativos que
passivos contingentes identificáveis excede o custo da concentração de ativi-
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
dades empresariais, a diferença é imediatamente reconhecida nos resultados
parte integrante do investimento financeiro, e caso a diferença seja negativa
do período após reavaliação da identificação e mensuração dos ativos passivos
(“Badwill”), após reconfirmação do processo de valorização e caso este se man-
e passivos contingentes identificáveis da adquirida e da mensuração do custo
tenha, essa diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos resultados.
da concentração. É efetuada uma avaliação dos investimentos financeiros em entidades associaQuando o Goodwill faz parte de uma unidade geradora de caixa e parte de uma
das ou participadas e outras quando existem indícios de que o ativo possa estar
operação dentro dessa unidade é alienada, o Goodwill associado com a ope-
em imparidade, sendo reconhecida uma perda na demonstração dos resulta-
ração alienada é incluído no valor contabilístico da operação para deter-minar o
dos sempre que tal se confirme.
ganho ou perda da operação. O Goodwill desreconhecido nestas circunstâncias é mensurado com base nos valores relativos entre a operação alienada e a
Quando a proporção da entidade nos prejuízos acumulados da entidade asso-
porção da unidade geradora de caixa mantida.
ciada ou participada excede o valor pelo qual o investimento se encontra reco-
Imparidade
entidade associada não for positivo, exceto quando a entidade tenha assumido
nhecido, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da A imparidade do Goodwill é testada pelo menos anualmente. Se os aconteci-
compromissos com a entidade associada ou participada, reconhecendo
mentos ou alterações nas circunstâncias indicarem que pode estar com impari-
nesses casos uma provisão na rubrica do passivo ”Provisões” para fazer face a
dade de acordo com a NCRF 12 - Imparidade de Ativos, a imparidade do
essas obrigações.
Goodwill é testada com maior frequência, isto é, sempre que as condições o determinem.
Os ganhos não realizados em transações com entidades associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse da entidade nas mesmas por contrapar-
As perdas por imparidade do Goodwill não podem ser revertidas.
tida do investimento nessas entidades. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que
3.2.6. Participações financeiras
o ativo transferido esteja em situação de imparidade.
a) Participações financeiras – método da equivalência patrimonial Estão valorizados de acordo com o método da equivalência patrimonial os in-
Na data da aquisição do investimento, a diferença entre o custo do investimento
vestimentos em subsidiárias e associadas, definindo-se como tal as entidades
e a parte do Grupo no justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes
nas quais a entidade exerce controlo ou influência significativa, geralmente
identificáveis da adquirida foi contabilizada de acordo com a NCRF 14 - Con-
investimentos representando mais de 20% do capital de uma entidade, e não
centrações de Atividades Empresariais. Desta forma.
são Empreendimentos Conjuntos. - O Goodwill relacionado foi incluído na quantia escriturada do investimento. Para determinação do controlo ou influência significativa são levados em conta
Contudo, a amortização desse Goodwill não é permitida e não é portanto
os interesses existentes à data tendo em conta potenciais direitos de voto.
incluída na determinação dos resultados resultantes de participadas;
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações finan-
O excesso da parte do Grupo no justo valor dos ativos, passivos e passivos
ceiras são reconhecidas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor corres-
contingentes identificáveis das participadas acima do custo do investimento foi
pondente à participação da entidade nos resultados líquidos das entidades asso-
excluído da quantia escriturada do investimento e foi incluído como rendimento
ciadas e subsidiárias, por contrapartida de ganhos ou perdas do período e pelos
nos resultados do período em que o investimento foi adquirido.
dividendos recebidos, líquido de perdas por imparidade acumuladas. Subsequentemente à data de aquisição a quantia escriturada dos investimentos: Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na
- Foi aumentada ou diminuída para reconhecer a parte nos resultados das parti-
percentagem detida é considerado “Goodwill”, sendo adicionado ao valor do
cipadas depois da data da aquisição;
balanço do investimento financeiro e a sua recuperação analisada anualmente como
- Foi diminuída pelas distribuições de resultados recebidas;
60 / 61
- Foi aumentada ou diminuída para refletir, por contrapartida de Capitais Pró-
imparidade na demonstração dos resultados.
prios, alterações no interesse proporcional do Grupo nas participadas resul-
A evidência objetiva de imparidade teve em conta dados observáveis que
tantes de alterações nos capitais próprios destas que não tenham sido reco-
chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda:
nhecidas nos respetivos resultados.
- Significativa dificuldade financeira do emitente; - O desaparecimento de um mercado ativo para o ativo financeiro devido a
Na mensuração destes investimentos foram ainda respeitadas as seguintes
dificuldades financeiras do devedor;
disposições relativas à aplicação deste método:
- Informação observável indicando que existe uma diminuição na men-
- As demonstrações financeiras das participadas já estavam preparadas, ou
suração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos
foram ajustadas extra contabilisticamente, de forma a refletir as políticas conta-
financeiros desde o seu reconhecimento inicial;
bilísticas do Grupo antes de poderem ser usadas na determinação dos efeitos
- Alterações significativas com efeitos adversos que tenham ocorrido no
da equivalência patrimonial;
ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que o emitente
- As demonstrações financeiras das participadas usadas na determinação dos
opere.
efeitos da equivalência patrimonial reportam-se à mesma data das do Grupo; - Os resultados provenientes de transações ascendentes e descendentes são
Todos os instrumentos de capital próprio foram avaliados individualmente para
reconhecidos somente na medida em que correspondam aos interesses de
efeitos de imparidade.
outros investidores na associada, não relacionados com o investidor; - Quando o valor do investimento fica reduzido a zero, as perdas adicionais são
O grupo utiliza o modelo do justo valor nas participações financeiras em em-
tidas em conta mediante o reconhecimento de um passivo sempre que a
presas cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível de ser
empresa incorre em obrigações legais ou construtivas. Quando posteriormente
obtido e determinado de forma fiável.
as participadas relatam lucros, o Grupo retoma o seu reconhecimento apenas após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.
3.2.7. Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valori-
Imparidade
zadas ao menor entre o custo médio de aquisição e o valor realizável líquido
A imparidade destes ativos foi determinada tendo por base os critérios des-
(estimativa do seu preço de venda líquido dos custos a suportar com a sua
critos na nota 3.2.2 - Ativos fixos tangíveis.
alienação), utilizando-se o FIFO (“First in, first out”) como fórmula de custeio.
b) Participações financeiras – outros métodos
Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e traba-
O Grupo utiliza o modelo do custo para participações financeiras em:
lhos em curso são valorizados ao custo de produção ou ao valor realizável líqui-
Outras entidades nas quais não é obrigada a utilizar o método da equivalência
do (se este for inferior). Os custos de produção englobam o custo da matéria-
patrimonial nem a consolidação proporcional e onde não tem condições para
prima incorporada, mão de obra direta e gastos gerais de fabrico.
determinar o justo valor de forma fiável, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas em mercado regulamentado.
Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da cotação do mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos
De acordo com o modelo do custo, as participações financeiras são reco-
de acabamento ou dos necessários para realizar a venda ou, ainda, do valor
nhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de tran-
recuperável pelo uso na conversão em produtos acabados cuja cotação no
sação, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por eventuais perdas
mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de perdas por im-
por imparidade.
paridade nos períodos em que as necessidades de ajustamento são constatadas, utilizando o custo de reposição como referencial.
Imparidade O grupo avaliou a imparidade destes ativos no final do ano. Sempre que existiu
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores
uma evidência objetiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por
ocorre quando existem indícios de que as perdas por imparidade já não se
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração dos resultados
cessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser men-
como “Imparidade de inventários (perdas/reversões)”. Contudo, a reversão só
surada com suficiente fiabilidade.
é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiOs gastos relativos aos inventários vendidos são reconhecidos no período de reporte do respetivo rédito.
ras da entidade, sendo os mesmos objeto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação.
3.2.8. Locações A classificação das locações, como operacionais ou financeiras, é efetuada
3.2.10. Provisões
atendendo à substância dos contratos e não à sua forma. Os contratos de loca-
As provisões são constituídas pelos valores efetivamente necessários para fazer
ção são classificados como locações financeiras se através deles forem trans-
face a perdas estimadas, sendo revistas na data de cada demonstração da posi-
feridos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do
ção financeira e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.
ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais. As provisões são reconhecidas se, e só se, a entidade tiver uma obrigação preLocações financeiras
sente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, e se for
Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira,
provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e
bem como as correspondentes responsabilidades, são reconhecidos de acor-
o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
do com o disposto na NCRF 9 - Locações. De acordo com este método, o custo do ativo é reconhecido como ativo fixo tangível, a correspondente responsabili-
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
dade é reconhecida no passivo, e os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos ativos locados são reconhecidos como gastos na demons-
3.2.11. Benefícios dos empregados
tração dos resultados no período a que dizem respeito.
Benefícios de curto prazo
Locações operacionais
rios, contribuições para a Segurança Social, subsídio de alimentação, subsí-
Os benefícios de curto prazo dos empregados incorporam os ordenados, saláNas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reco-
dios de férias e de Natal e quaisquer outras retribuições decididas pontualmente
nhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do
pelo Conselho de Administração.
contrato de locação e de acordo com as obrigações a estes inerentes. As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas 3.2.9 . Ativos e passivos contingentes
como gasto no período temporal em que o empregado prestou serviço, numa
Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de eventos passados e
base não descontada por contrapartida de um passivo que se extingue com o
cuja existência só se confirmará caso ocorram, ou não, um ou mais eventos fu-
respetivo pagamento.
turos incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Se for provável a existência de benefícios económicos futuros, a entidade não reconhece esse ativo contingente nas suas demonstrações financeiras, mas promove a sua divulgação.
De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo
Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que
que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios
surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirma-
de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.
da pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou (ii) obrigações presentes que surjam
Os benefícios decorrentes da cessação de emprego, quer por decisão unilateral
de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é
da entidade, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período
provável que um fluxo de recursos que afete benefícios económicos seja ne-
em que ocorreram.
62 / 63
Benefícios de longo prazo
- não contém nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu deten-
Os benefícios de longo prazo dos empregados incluem um seguro de saúde
tor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os casos
que abrange a generalidade dos colaboradores.
típicos de risco de crédito).
3.2.12. Ativos e passivos financeiros
Desta forma, a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial é reconhe-
Os ativos e passivos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os
cida na demonstração dos resultados ao longo do período definido, utilizando o
seguintes critérios:
método do juro efetivo.
Contas a receber de clientes e outros devedores
Adiantamentos a fornecedores
As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas ao valor
Estes saldos são apresentados pelo respetivo custo deduzido de perdas por
nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por impari-
imparidade, sempre que aplicável.
dade acumuladas, reconhecidas na rubrica “Perdas por imparidade em contas a receber”, por forma a refletir o seu valor realizável líquido. Estas rubricas,
Fornecedores e outras contas a pagar
quando correntes, não incluem juros por não se considerar material o impacto
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são reconhecidas pelo seu valor
do desconto.
nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
No final de cada período de relato são analisadas as dívidas de clientes de forma
O seu desreconhecimento só ocorre quando cessam as obrigações decorren-
a avaliar se existe alguma evidência objetiva de que não são recuperáveis.
tes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.
As perdas por imparidade são reconhecidas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou
Adiantamentos de clientes
parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, o grupo dst tem em
Os Adiantamentos de clientes estão mensurados ao valor nominal.
consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica
Letras descontadas
dos saldos vencidos e não recebidos. A evidência objetiva de imparidade para
O grupo desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras,
um portefólio de contas a receber pode incluir a experiência passada em
unicamente quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios ine-
termos de cobranças, aumento do número de atrasos nos recebimentos, assim
rentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Se a entidade retiver
como alterações nas condições económicas nacionais ou locais que estejam
substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos, continua
correlacionadas com a capacidade de cobrança.
a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, reconhecendo no
O valor da perda por imparidade é reconhecido como gasto na demonstração
ativos cedidos.
passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a contrapartida monetária pelos dos resultados. Estado e outros entes públicos Sempre que for definido/acordado com um cliente a liquidação das respetivas
Os saldos ativos e passivos são apurados com base na legislação em vigor.
dívidas em diversas prestações, o grupo dst optou por valorizar essa mesma dívida ao custo amortizado, satisfazendo todas as condições definidas na
No que respeita aos ativos, não foi reconhecida qualquer imparidade por se con-
NCRF 27 - Instrumentos financeiros, nomeadamente que:
siderar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.
- tem uma maturidade definida; - os retornos para o detentor são de montante fixo, de taxa de juro variável,
Empréstimos e outras contas a pagar correntes e não correntes
durante a vida do instrumento, com indexante típico de mercado financeiro
Os financiamentos e as contas a pagar não correntes são reconhecidos no
(Euribor), mais um spread (5%);
passivo pelo custo, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo
Outros passivos financeiros
corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou
Esta rubrica inclui instrumentos financeiros derivados relativamente aos quais
a mais de um ano, respetivamente.
haja cobertura efetiva nos termos da NCRF 27 - Instrumentos financeiros.
O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes
Só são considerados instrumentos financeiros de cobertura as partes efetivas
dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancela-
dos derivados que forem designados como tal e em que a entidade espera que
mento ou expiração.
as alterações no justo valor ou fluxos de caixa no item coberto, atribuíveis ao
Os custos de juros e outros incorridos com financiamentos são calculados de
valor ou fluxos de caixa do instrumento de cobertura.
risco que está a ser coberto, compensarão praticamente as alterações de justo acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o pressuposto do acréscimo.
As variações no justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro são reconhecidas no capital próprio, na rubrica
Ativos financeiros
“Ajustamentos em ativos financeiros” na sua componente efetiva e, em resul-
A entidade utiliza o modelo do justo valor na valorização de ações detidas em
tados, na rubrica “Aumentos/reduções por justo valor”, na sua componente
entidades cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível ser
não efetiva. Os valores registados na rubrica “Ajustamentos em ativos finan-
obtido e determinado de forma viável.
ceiros” são transferidos para resultados para a rubrica “Aumentos/reduções por justo valor” no período em que o item coberto tiver efeito em resultados.
Caixa e equivalentes de caixa A rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa, depósitos bancários e ou-
A contabilização de cobertura é descontinuada quando o instrumento de cober-
tros investimentos de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis
tura atinge a maturidade, o mesmo é vendido ou exercido ou quando a relação
sem risco significativo de flutuações de valor.
de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos na NCRF 27 - Instrumentos financeiros.
Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados
A parte efetiva dos instrumentos derivados de cobertura é apresentada no
de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da
balanço em “Outros ativos financeiros” ou em “Outros passivos financeiros”
forma legal que assumem.
consoante a sua natureza seja, respetivamente, devedora ou credora, e como não correntes, ou como correntes dependendo da rubrica onde os respetivos
Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando
instrumentos cobertos estão apresentados no balanço.
existe uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro. Os passivos financeiros são reconhecidos
3.2.13. Rubricas do capital próprio
inicialmente ao custo, deduzido dos custos de transação incorridos.
Ajustamentos em ativos financeiros
Um instrumento de capital próprio é classificado como tal quando não existe
equivalência patrimonial, nomeadamente a apropriação das variações nos
uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a entrega
capitais próprios das participadas e lucros não atribuídos.
Esta conta inclui os ajustamentos relacionados com a aplicação do método da
de dinheiro ou outro ativo financeiro, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.
Interesses minoritários
Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são reco-
subsidiárias atribuível a interesses de capital próprio que não sejam detidos,
Os interesses minoritários são a parte dos resultados e dos ativos líquidos das nhecidos por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor de
direta ou indiretamente através de subsidiárias, pela empresa-mãe.
emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de instrumentos
Esta rubrica inclui:
de capital são reconhecidos no capital próprio, líquidos dos custos de transação.
Capital e Resultados do período;
64 / 65
Outras rubricas dos capitais próprios cujas variações do ano, juntamente com
imediatamente na demonstração dos resultados do período.
as dos resultados do período, compõem o resultado integral. 3.2.16. Subsídios e apoios do Governo 3.2.14. Rédito
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo
O rédito compreende os rendimentos associados a vendas e a serviços presta-
valor quando existe certeza que sejam recebidos e que a entidade irá cumprir
dos. O rédito é reconhecido nas vendas aquando da passagem para o compra-
com as condições exigidas para a sua concessão.
dor dos riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos e, nos serviços prestados, é reconhecido na demonstração dos resultados quando pres-
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos incorridos, desi-
tados, tendo em conta a proporção entre os serviços prestados no período e os
gnadamente com o desenvolvimento de ações de formação profissional, sendo
serviços totais contratados.
os mesmos reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
O rédito não é reconhecido quando é decorrente de situações de incerteza face à aceitação ou cobrança da prestação de serviços.
Os subsídios não reembolsáveis atribuídos para financiamento de ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis são inicialmente reconhecidos no capital próprio e
Caso se verifiquem situações em que os serviços faturados são superiores aos
posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados, proporcional-
prestados, a diferença é reconhecida na rubrica “Rendimentos a reconhecer”,
mente às depreciações e amortizações respetivas dos ativos subsidiados.
sendo reconhecidos na demonstração dos resultados à medida que os mesmos são prestados e os respetivos gastos, associados a essa prestação, incorridos.
3.2.17. Imparidade de ativos À data de cada relato, e sempre que seja detetado um acontecimento ou altera-
3.2.15. Contratos de construção
ção nas circunstâncias que indiquem que o valor pelo qual o ativo se encontra
A entidade reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo
reconhecido possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação de impari-
com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo
dade dos ativos.
a relação entre os gastos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma desses gastos com os gastos estimados para completar a obra. As dife-
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra mensurado é superior à sua
renças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento
quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração
aos rendimentos estimados e os valores faturados são reconhecidas nas sub-
dos resultados na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amor-
rubricas “Produção não faturada” ou “Faturação antecipada”, incluídas nas ru-
tizáveis (perdas/reversões)”, ou nas rubrica “Imparidade de dívidas a receber
bricas “Outras contas a receber – Devedores por acréscimos de rendimentos”
(perdas/reversões)” ou “Imparidade de inventários (perdas/reversões)” caso a
(Ativo) ou “Diferimentos – Rendimentos a reconhecer” (Passivo).
mesma respeite a ativos não depreciáveis.
As variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reco-
A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de
nhecidas no resultado do período quando é provável que o cliente aprove a quantia
uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do
de rédito proveniente da variação e que esta possa ser mensurada com fiabilidade.
ativo, numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzi-
As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato
presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam
do dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio
do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia
avançado de tal forma que seja provável que o cliente aceite a reclamação e que
recuperável é estimada para cada ativo, individualmente, ou, no caso de não ser
seja possível mensurá-la com fiabilidade.
possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
Quando é provável que os gastos totais previstos no contrato de construção
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a amortiza-
excedam os rendimentos definidos no mesmo, a perda esperada é reconhecida
ção/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver),
Em cada data de relato é efetuada uma revisão desses ativos por impostos dife-
numa base sistemática, durante a vida útil remanescente.
ridos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra reconhecido não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação da imparidade.
O imposto corrente e os impostos diferidos são reconhecidos em resultados, salvo quando se relacionam com itens reconhecidos diretamente no capital próprio. Nestes casos, os respetivos impostos diferidos são igualmente reco-
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores
nhecidos no capital próprio.
ocorre quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais poderão estar su-
reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A re-
jeitas a revisões e eventuais correções por parte da Autoridade Tributária e
versão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria
Aduaneira por um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança
reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por im-
Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso
paridade não se tivesse reconhecido em períodos anteriores.
inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, poderão
3.2.18. Imposto sobre o rendimento
ser efetuadas correções referentes aos anos de 2012 e seguintes, não sendo
O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” corresponde à
expectável, no entanto, que das eventuais correções venha a decorrer um efeito
soma dos impostos correntes com os impostos diferidos.
significativo nas presentes demonstrações financeiras.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no lucro tribu-
Os impostos que não se encontrem pagos, quer relativos ao período corrente
tável da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto
quer a anteriores, são reconhecidos no passivo pelo valor que se estima vir a
diferido resulta das diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e
pagar, com base nas taxas e nas normas fiscais aplicáveis à data do balanço.
passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para
No entanto, se os montantes já pagos relativos a esses períodos excederem os
efeitos de tributação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma
valores devidos, são reconhecidos no ativo na medida do excesso.
vez que exclui gastos e rendimentos que são dedutíveis ou tributáveis noutros períodos. O lucro tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão
O imposto corrente é ainda condicionado pelos ajustamentos, positivos ou
dedutíveis ou tributáveis.
negativos, que tiverem de ser reconhecidos no período, relativos a impostos correntes de períodos anteriores.
O grupo dst procede ao reconhecimento de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos
3.3. Outras políticas contabilísticas relevantes:
e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 - Impostos
Bases de consolidação
sobre o rendimento, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais
As demonstrações financeiras consolidadas incluem, com referência a 31 de
futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Os
dezembro de 2015 e de 2014, os ativos, os passivos e os resultados das em-
impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avaliados
presas do grupo, entendido como o conjunto do grupo dst e das suas subsi-
utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data
diárias, as quais são apresentadas na nota 5.
expectável da reversão das diferenças temporárias. Conforme descrito no n.º 6 do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho que Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem
aprova o SNC, a entidade apresenta contas consolidadas do grupo constituído
expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização,
por ela própria e por todas as subsidiárias sobre as quais:
ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
a) Independentemente da titularidade do capital, se verifique que, em alternativa:
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- Possa exercer, ou exerça efetivamente, influência dominante ou controlo;
As participações financeiras em empresas associadas são consolidadas pelo
- Exerça a gestão como se as duas constituíssem uma única entidade.
método de equivalência patrimonial, isto é, as demonstrações financeiras
b) Sendo titular de capital, quando ocorra uma das seguintes situações:
associada, desde a data em que a influência significativa começa até à data em
incluem o interesse do grupo no total de rendimentos e gastos reconhecidos da - Tenha a maioria dos direitos de voto, exceto se for demonstrado que esses
que efetivamente termina. Os dividendos recebidos destas empresas são
direitos não conferem o controlo;
registados como uma diminuição do valor das participações financeiras.
- Tenha o direito de designar ou de destituir a maioria dos titulares do órgão de gestão de uma entidade com poderes para gerir as políticas financeiras e
As participações nas quais o grupo não assegura uma influência significativa
operacionais dessa entidade;
sobre a sua atividade são reconhecidas ao mais baixo valor entre o custo de
- Exerça uma influência dominante sobre uma entidade, por força de um
aquisição e o seu valor de realização.
contrato celebrado com esta ou de uma outra cláusula do contrato social desta; - Detenha pelo menos 20% dos direitos de voto e a maioria dos titulares do
Os montantes de capitais próprios das empresas subsidiárias consolidadas
órgão de gestão de uma entidade com poderes para gerir as políticas finan-
pelo método integral, atribuíveis às ações ou partes detidas por terceiros
ceiras e operacionais dessa entidade, que tenham estado em funções durante o
alheios às empresas incluídas na consolidação, são inscritos no balanço
período a que se reportam as demonstrações financeiras consolidadas, bem
consolidado na rubrica de interesses minoritários.
como, no período precedente e até ao momento em que estas sejam elaboradas, tenham sido exclusivamente designados como consequência do perío-
Os interesses minoritários sobre o resultado líquido das subsidiárias consolidadas
do dos seus direitos de voto;
são identificados e ajustados por dedução ao resultado do grupo e inscritos na demonstração dos resultados consolidada na rubrica de interesses minoritários.
Disponha, por si só ou por força de um acordo com outros titulares do capital desta entidade, da maioria dos direitos de voto dos titulares do capital da mesma.
3.4. Juízos de valor, principais pressupostos relativos ao futuro e principais fontes de incerteza das estimativas
Empresas subsidiárias são empresas controladas pelo grupo dst e são conso-
A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF
lidadas pelo método de consolidação integral desde a data de aquisição, sendo
exige o recurso a determinadas estimativas e pressupostos contabilísticos que
esta a data em que o grupo obtém o controlo, e continuam a ser consolidadas
afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias rela-
até à data em que o controlo deixa de existir.
tadas de rendimentos e gastos do período. Quando necessário, todas as esti-
No processo de consolidação, as transações, saldos e ganhos não realizados
das com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das
em transações intragrupo e dividendos distribuídos entre empresas do grupo
demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.
mativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetua-
são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência da existência de imparidade nos ativos transferidos
As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das
e ainda não alienados.
demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração dos resultados
As participações financeiras controladas conjuntamente são incluídas na
de forma prospetiva.
consolidação pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido e até à data em que o mesmo efetivamente termina.
3.5. Principais pressupostos relativos ao futuro
De acordo com este método, os ativos, passivos, ganhos e gastos destas em-
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuida-
presas foram incorporados nas demonstrações financeiras consolidadas, rubri-
de das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do grupo dst.
ca a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao grupo dst. Empresas associadas são entidades sobre as quais o investidor tenha influência significativa e que não sejam consideradas subsidiárias nem empreendimentos conjuntos.
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
4. Fluxos de caixa
% Participação
A demonstração de fluxos de caixa é preparada segundo o método direto, pelo qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição: Descrição Caixa Depósitos bancários Outros depósitos bancários Total de caixa e depósitos bancários
31.12.2015 84.307,47 14.242.428,96 15.226.561,62 29.553.298,05
31.12.2014 182.395,59 12.745.451,09 25.564.410,48 38.492.257,16
Não existem quantias de caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso. 5. Partes relacionadas
empresas Sede Social 12-2015 12-2014 Braga 100% 100% dte, instalações especiais, s.a. Braga 100% 100% global sun, s.a. Braga 60% hci - energia, lda. Braga 100% 100% innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. Braga 100% 100% investhome - construção e imobiliária, s.a. Braga 100% 100% ipplus, s.a. Braga 100% 100% monte dourado - hipermecados e imobiliária, s.a. Braga 100% 100% perfil dinamico, lda Braga 100% 100% tagregados, s.a Braga 100% 100% .tconcrete, s.a. Braga 100% 100% tgeotecnia, s.a. Braga 100% tmodular, s.a. Braga 100% tstone, s.a. Braga 100% v partner, s.a.
a) Empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral
b) Empresas associadas
As empresas incluídas na consolidação em 31 de dezembro de 2015 e de
As empresas associadas valorizadas pelo método da equivalência patrimo-
2014, suas sedes sociais e proporção do capital detido direta e indiretamente,
nial, suas sedes e proporção do capital detido diretamente, inferiores a 50%,
superiores a 50%, são as seguintes:
são as seguintes: % Participação
Sede Social 12-2015 12-2014 empresas Braga 85,81% 85,81% 2bpartner, sociedade capital de risco, s.a. Braga 100% 100% blu, s.a. 100% 100% bysteel uk limited Londres, Reino Unido Braga 100% 100% bysteel, s.a. Braga 100% 100% derivadas e segmentos, s.a. Braga 100% 100% despertavantagem, s.a. Luanda, Angola 100% 100% domingos da silva teixeira - angola, s.a. Braga 100% 100% domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. Braga 100% 100% domingos da silva teixeira, s.a. Braga 100% 100% dst - wind, s.a. Braga 100% dst 2gether II - s.a. Braga 100% dst 2gether, sgps, s.a. Braga 100% dst ambiente, sgps, s.a. Braga 100% dst center, s.a. Braga 100% 100% dst energias renováveis, sgps, s.a. Braga 100% dst engenharia & construção, sgps, s.a. Braga 100% 100% dst hydro,s.a. Braga 100% dst internacional II, sgps, s.a. Braga 100% 100% dst Internacional III, sgps, s.a. Braga 100% dst internacional, sgps, s.a. 100% 100% dst moçambique, lda. Maputo, Moçambique Braga 100% dst real estate, sgps, s.a. Braga 100% 100% dst solar, s.a. Braga 100% dst telecomunicações, sgps, s.a. Braga 100% dst ventures, sgps, s.a. Braga 100% 100% dstelecom, alentejo e algarve, s.a. Braga 100% 100% dstelecom, norte, s.a. Braga 100% 100% dstelecom, s.a.
% Participação
Sede Social Empresa Barcelos barcelos futuro, s.a. Fundão cam - centro de atracções mineiras, s.a. Caminha caminhaequi, s.a. dst áfrica, s.a. Maputo, Moçambique Esposende eol verde - energia eólica, s.a. Braga geswater , s.a. Valença minhocom - gest. de infra. de telecom. , eim Porto parque eólico alto da vaca, lda. Porto porto digital, operador neutro de telecom., s.a. Arcos de Valdevez valicom - gestão de infra. de telecom., eim Esposende ventominho, s.a. Braga way2b, sgps, s.a.
12-2015 12-2014 25,50% 25,50% - 20,50% 51,00% 25,50% 49,00% 49,00% 25,00% 25,00% 33,33% 33,33% 48,49% 48,49% 25,00% 25,00% - 49,00% 48,49% 48,49% 25,63% 25,63% 20,00% 20,00%
c) Empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional % Participação Empresa agonia parque construção, ace assoc - obras públicas, ace assoc/soares da costa, ace construtores águas da linha, ace criar vantagens - águas e resíduos, lda. dst visabeira, ace parque emp. de tavira, ace steelgreen, s.a. theatro circo, ace unifacere, ace way2b, ace
Sede Social Viana do Castelo Braga Braga Braga Braga Lisboa Tavira Braga Braga Braga Braga
12-2015 12-2014 33,33% 33,33% 14,29% 14,29% 14,29% 14,29% 12,50% 12,50% 33,33% 33,33% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 25,00% 25,00% 33,33% 33,33% 20,00% 20,00%
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d) Outras empresas participadas indiretamente, cuja percentagem de participação é inferior a 20%, e cujo investimento se encontra registado pelo método do custo são as seguintes: % Participação empresa conceito original, s.a. perm - parque empresarial de recuperação das terras de santa maria, eim
Sede Social Braga
12-2015 20,00%
12-2014 20,00%
Lisboa
-
17,15%
e) Remunerações atribuídas aos órgãos sociais As remunerações atribuídas aos Órgãos Sociais do grupo dst no exercício das suas funções durante o período de 2015 e 2014 foram as seguintes: empresa Órgãos Sociais Fiscal Único (ROC)
2015 1.096.559,82 110.196,96 1.206.756,78
2014 1.215.917,46 78.295,68 1.294.213,14
Contaram-me histórias do Universo. Para Galileu não foi bastante admirar apenas uma lua. Aquela tão clara e luminosa tão enunciada no céu. Não! As luas de Vénus apareceram-lhe timidamente no telescópio. E do telescópio para o papel, estavam registadas as suas rotinas.
6 . Ativos fixos tangíveis A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:
Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4+5.5+5.6) 5.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições Outras 5.2 Total das diminuições Depreciações Alienações Abates 5.3 Reversões de perdas por imparidade 5.4 Transferência de AFT em curso 5.5 Transferências de/para Ativos não correntes detidos para venda 5.6 Outras transferências 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)
Terrenos rec. naturais 2.357.256,92 1.049.321,13 1.307.935,79 (952.240,52) 324.554,78 324.554,78 1.276.795,30 1.276.795,30 355.695,27
Edifícios e outras constr. 70.732.081,44 3.868.380,59 66.863.700,85 (1.901.962,63) 2.426.226,00 1.990.468,88 435.445,17 311,95 4.335.062,58 3.605.994,72 724.292,96 4.774,90 6.873,95 64.961.738,22
Equipamento Equipamento Equipamento Património artístico básico transporte administrativo 7.500,00 37.632.161,00 12.437.686,32 5.915.747,73 4.843,75 23.412.660,81 10.738.203,83 5.288.375,98 2.656,25 627.371,76 14.219.500,19 1.699.482,49 (937,50) (32.120,08) (1.180.166,21) 124.987,96 244.791,45 1.614.545,75 1.243.124,02 236.004,26 1.577.853,53 848.294,98 6.906,94 8.317,14 363.763,92 1.880,25 28.375,08 31.065,12 278.449,18 937,50 3.132.016,20 1.118.136,06 273.268,67 937,50 2.976.259,69 805.317,90 5.742,39 151.784,95 285.055,57 (561,88) 3.971,56 27.762,59 1.537,64 337.304,24 595.251,67 1.718,75 13.039.333,98 1.824.470,45
Outros AFT em Total AFT curso 7.164.488,12 1.376.877,14 137.623.798,66 2.203.764,28 - 46.565.550,36 4.960.723,85 1.376.877,14 91.058.248,31 (656.955,89) (444.915,80) (5.044.310,67) 160.244,93 903.856,73 6.917.343,66 158.809,76 903.856,73 5.715.288,14 580,00 1.139.567,95 855,17 62.487,57 817.856,22 - 10.959.253,03 773.874,95 8.435.653,42 44.372,92 2.488.044,09 (391,65) 35.555,52 - (345.715,83) 655,40 (1.003.056,70) (1.002.401,30) 4.303.767,96 931.961,34 86.013.937,64
A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue:
Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4+5.5+5.6) 5.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições 5.2 Total das diminuições Depreciações Alienações Abates Outras 5.3 Reversões de perdas por imparidade 5.4 Transferência de AFT em curso 5.5 Transferências de/para Ativos não correntes detidos para venda 5.6 Outras transferências 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)
Terrenos rec. naturais 7.732.257,18 1.049.321,13 6.682.936,05 (5.375.000,26) 5.375.000,26 5.370.665,26 4.335,00 1.307.935,79
Edifícios e outras constr. 77.565.164,25 919.455,07 76.645.709,18 (9.782.008,33) 1.073.021,01 1.071.790,63 1.230,38 10.916.400,21 2.948.925,52 7.967.474,69 61.370,87 66.863.700,85
Equipamento Equipamento Equipamento Património transporte administrativo artístico básico 7.500,00 35.958.856,16 11.311.190,08 5.766.095,34 3.906,25 20.210.873,44 9.893.480,24 4.950.409,61 3.593,75 815.685,74 15.747.982,72 1.417.709,84 281.772,65 (188.313,98) (937,50) (1.528.482,53) 178.172,95 1.699.995,62 1.179.084,25 175.347,53 1.621.123,19 1.147.935,04 31.149,21 2.825,42 78.872,43 897.405,25 364.526,93 937,50 3.225.134,82 844.723,59 337.966,37 937,50 3.201.787,37 73.421,64 16.413,94 26.497,11 (20.739,98) (1.756,35) (3.149,66) 11.902,97 93,65 (1.960,00) (3.343,33) 627.371,76 2.656,25 14.219.500,19 1.699.482,49
Outros AFT 7.033.871,13 1.105.542,09 5.928.329,05 (967.605,20) 130.641,32 114.285,66 16.355,66 1.098.246,52 1.098.222,19 24,33 4.960.723,85
AFT em Total curso 1.446.465,37 146.821.399,50 - 38.132.987,82 1.446.465,37 108.688.411,69 (69.588,23) (17.630.163,38) 1.361.333,82 5.622.248,97 1.361.333,82 5.491.815,87 130.433,10 1.360.425,93 23.238.077,42 8.432.562,54 1.329.079,29 14.783.551,93 31.346,64 10.059,98 11.902,97 (61.370,87) (9.125,25) (14.334,93) 1.376.877,14 91.058.248,31
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica ”Gastos/reversões de depreciação e de amortização” apresentava a seguinte composição:
Rubricas
Ativos fixos tangíveis Propriedade de investimento Ativos intangíveis
Gastos de depreciação e de amortização (8.435.653,42) (265.828,84) (3.954.999,49) (12.656.481,74)
2015 Reversões de depreciação e de amortização -
Total
(8.435.653,42) (265.828,84) (3.954.999,49) (12.656.481,74)
2014 Gastos de Reversões de depreciação e depreciação e de amortização de amortização (8.432.562,54) (631.745,08) (3.597.162,65) (12.661.470,27) -
Total
(8.432.562,54) (631.745,08) (3.597.162,65) (12.661.470,27)
Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos de acordo com a política contabilística definida na Nota 3 acima. Os ativos fixos tangíveis líquidos estão na sua totalidade afetos à atividade do grupo dst, não existindo quaisquer bens em poder de terceiros. No período não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade, em virtude de ser convicção do Conselho de Administração que a quantia recuperável dos ativos excede a sua quantia escriturada. 7. Locações A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2015 é como segue:
Locações financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futuros dos contratos de locação 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações/Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total de futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos
Ativos fixos tangíveis 4.346.666,93 1.714.824,71 2.631.842,22 3.032.684,82 866.531,50 2.166.153,32
Propriedades de investimento 549.501,33 78.998,77 470.502,56 473.162,80 62.640,09 410.522,71
Total 4.896.168,26 1.793.823,48 3.102.344,78 3.505.847,62 929.171,59 2.576.676,03
A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2014 é como segue:
Locações financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futuros dos contratos de locação 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações/Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total de futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos
Ativos fixos tangíveis 4.603.187,67 2.576.864,84 2.026.322,83 2.394.114,90 755.573,99 1.638.540,91
Propriedades de investimento 1.922.788,33 254.901,04 1.667.887,29 639.524,10 162.997,74 476.526,36
Total 6.525.976,00 2.831.765,88 3.694.210,12 3.033.639,00 918.571,73 2.115.067,27
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8. Propriedades de investimento
O movimento ocorrido na rubrica de Goodwill no período é o indicado no
A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investi-
quadro seguinte:
mento, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue: Modelo de custo Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1 - 2 - 3) 5 Movimentos do período (5=5.1 - 5.2 ) 5.1 Total das Adições Outras 5.2 Total das Diminuições Depreciações 6 Quantia líquida escriturada final (6=4+5)
Terrenos Edifícios e outras Total recursos naturais construções 4.674.468,70 12.150.592,08 16.825.060,78 355.249,59 355.249,59 4.674.468,70 11.795.342,49 16.469.811,19 369.909,46 266.571,16 (103.338,30) 380.372,14 532.400,00 152.027,86 380.372,14 532.400,00 152.027,86 10.462,68 265.828,84 255.366,16 10.462,68 265.828,84 255.366,16 5.044.378,16 11.692.004,19 16.736.382,35
A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investimento, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue: Modelo de custo Terrenos Edifícios e outras Total recursos naturais construções 8.882.879,81 40.049.229,53 48.932.109,34 1 Quantia bruta escriturada inicial 4.233.788,62 4.233.788,62 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 8.882.879,81 35.815.440,91 44.698.320,72 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1 - 2 - 3) 5 Movimentos do período (5=5.1 - 5.2 ) (4.208.411,11) (24.020.098,42) (28.228.509,53) 3.750.000,00 11.250.000,00 15.000.000,00 5.1 Total das Adições 3.750.000,00 11.250.000,00 15.000.000,00 Outras 7.958.411,11 35.270.098,42 43.228.509,53 5.2 Total das Diminuições 631.745,08 631.745,08 Depreciações 7.958.411,11 34.638.353,34 42.596.764,45 Alienações 4.674.468,70 11.795.342,49 16.469.811,19 6 Quantia líquida escriturada final (6=4+5) Descrição
9. Goodwill As diferenças de consolidação (“Goodwill”) resultam das diferenças positivas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respetivos capitais próprios no momento da compra. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 esta rubrica apresenta a seguinte composição: Empresa Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. VentoMinho - EnergiasRenováveis, s.a. Criar Vantagens - Águas e Resíduos, lda. - consolidado Total
Diferença de consolidação dez 2015 61.436.723 19.992.500 15.176.499 96.605.722
dez 2014 12.897.316 61.436.723 9.646.183 19.992.500 15.176.499 119.149.221
Empresa
Saldo inicial
Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. VentoMinho - EnergiasRenováveis, s.a. Criar Vantagens - Águas e Res., lda. - consolidado Total
12.897.316 61.436.723 9.646.183 19.992.500 15.176.499 119.149.221
Outras variações (12.897.316) (9.646.182) (22.543.499)
Saldo final 12.897.316 61.436.723 9.646.183 19.992.500 15.176.499 96.605.722
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
10. Ativos intangíveis A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:
Descrição Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 5 Amortizações acumuladas iniciais 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7= 4-5-6) 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2+8.3+...+8.6) 8.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão Outras 8.2 Total das diminuições Amortizações Alienações Abates 8.3 Reversões de perdas por imparidade 8.4 Transferências de intangíveis em curso 8.6 Outras transferências 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)
Direitos de Programas de Propriedade concessão computador industrial 50.662.734,20 21.079.112,69 29.583.621,51 3.016.665,97 5.843.491,66 5.843.491,66 2.923.724,95 2.894.169,94 29.555,01 96.899,26 32.600.287,48
3.942.570,02 2.079.094,02 1.863.476,01 (796.986,03) 118.149,10 118.149,10 1.007.115,13 1.007.115,13 91.980,00 1.066.489,98
352.738,38 202.192,77 150.545,62 (10.289,16) 2.213,49 2.213,49 12.502,65 12.502,65 140.256,46
Outros ativos intangíveis
Ativos intangíveis em curso
Total
892.588,10 386.142,63 506.445,47 (814,43) 40.045,56 36.846,93 3.198,63 41.216,66 41.211,77 4,89 356,67 505.631,05
252.465,46
56.103.096,16 23.746.542,10 32.356.554,0 62.239.881,00 6.135.953,58 6.132.754,95 3.198,63 3.988.052,59 3.954.999,49 3.493,20 29.559,90 91.980,00 34.596.435,06
252.465,46 31.304,64 132.053,77 132.053,77 3.493,20 3.493,20 (97.255,93) 283.770,10
A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue:
Descrição Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 5 Amortizações acumuladas iniciais 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7= 4-5-6) 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2+8.3+...+8.6) 8.1 Total das adições Aquisições em 1.ª mão 8.2 Total das diminuições Amortizações Abates Outras 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)
Direitos de Programas de Propriedade concessão computador industrial 50.487.683,51 3.752.193,54 18.481.675,19 1.130.512,79 32.006.008,32 2.621.680,75 (2.422.380,96) (758.204,75) 214.884,32 190.376,48 214.884,32 190.376,48 2.637.265,28 948.581,23 2.604.647,66 948.581,23 32.617,62 29.583.627,36 1.863.476,00
323.630,83 176.471,67 147.159,16 3.387,13 16.150,00 16.150,00 12.762,87 12.762,87 150.546,29
Outros ativos intangíveis
Ativos intangíveis em curso
Total
850.831,48 331.465,25 519.366,23 (12.928,71) 18.391,01 18.391,01 31.319,72 31.170,89 148,83 506.437,52
225.899,84
55.640.239,20 20.120.124,90 35.520.114,30 (3.163.560,24) 466.368,86 466.368,86 3.629.929,10 3.597.162,65 32.617,62 148,83 32.356.554,06
225.899,84 26.567,05 26.567,05 26.567,05 252.466,89
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11. Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com
As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência
referência ao período de 2014, são as seguintes:
patrimonial”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: Descrição Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Outras aquisições Parte do investidor nos resultados da investida Distribuições recebidas da investida Alt. nos capitais próprios da invest. não reconhecidas em resultados Alienações Outros movimento do período Quantia líquida escriturada final
Investimentos em Associadas 45.089.861,82 45.089.861,82 2.779.263,74 12.750,00 7.709.894,86 4.030.807,46 724.192,56 8.028,82 (1.628.737,40) 47.869.125,56
Total 45.089.861,82 45.089.861,82 2.779.263,74 12.750,00 7.709.894,86 4.030.807,46 724.192,56 8.028,82 (1.628.737,40) 47.869.125,56
Descrição Outros Métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final
Descrição Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Outras aquisições Parte do investidor nos resultados da investida Distribuições recebidas da investida Alt. nos capitais próprios da invest. não reconhecidas em resultados Alienações Outros movimento do período Quantia líquida escriturada final
Investimentos em Associadas 43.977.130,83 43.977.130,83 1.112.730,99 6.419,31 8.209.936,59 6.077.266,58 (2.550.771,57) 38.389,16 1.562.802,40 45.089.861,82
Total 6.989.465,40 6.989.465,40 (4.554.547,50) 135.424,90 4.997.114,98 307.142,58 2.434.917,91
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica”Aumentos/reduções de justo
2015
2014
Rubrica Reduções Aumentos Reduções Aumentos Total Total Investimentos financeiros (266.528,95) 389,63 (266.139,32) (449.677,01) 145.856,10 (303.820,91) (266.528,95) 389,63 (266.139,32) (449.677,01) 145.856,10 (303.820,91)
Total 43.977.130,83 43.977.130,83 1.112.730,99 6.419,31 8.209.936,59 6.077.266,58 (2.550.771,57) 38.389,16 1.562.802,40 45.089.861,82
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos” apresentava a seguinte composição:
13. Inventários Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição: Rubricas 31.12.2015 Mercadoria 15.686.521,38 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 5.623.272,96 Produtos acabados e intermédios 1.339.575,13 Produtos e trabalhos em curso 3.082.264,83 Adiantamento por conta de compras 1.311.538,32 27.043.172,62
31.12.2014 17.206.312,03 8.008.737,60 89.925,15 4.420.659,07 1.211.537,14 30.937.170,99
O movimento ocorrido na rubrica “Variação nos inventários da produção” durante o período de 2015 foi como segue:
Rubricas Gastos e perdas Rendimentos e ganhos
2015 (103.057.580,72) 110.764.494,35 7.706.913,63
2014 (5.848.664,94) 17.589.996,69 11.741.331,75
12. Participações financeiras - outros métodos As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: Descrição Outros Métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final
Outros Invest. financeiros 5.115.91108 5.115.91108 (4.849.71086) 9.39490 4.981.53998 122.434,22 266.200,22
valor” decompunha-se da seguinte forma:
As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência patrimonial”, com referência ao período de 2014, são as seguintes:
Invest. em outras empresas 1.873.554,32 1.873.554,32 295.163,36 126.030,00 15.575,00 184.708,36 2.168.717,68
Invest. em outras empresas 2.168.717,68 2.168.717,68 (435.916,26) 1.544,26 49.880,78 (387.579,74) 1.732.801,42
Descrição
1 Inventários finais 2 Reclassificação e regularização de inventários 3 Inventários iniciais 4 Variação nos inventários de produção (4=1+2-3)
Produtos Total Produtos e acabados trabalhos e intermédios em curso 1.339.575,13 3.082.264,83 4.421.839,96 889.727,69 (2.347.533,33) (1.457.805,64) 89.925,15 4.420.659,07 4.510.584,22 359.922,30 1.009.139,09 1.369.061,39
O movimento ocorrido na rubrica “Variação nos inventários da produção” Outros Invest. financeiros 266.200,22 266.200,22 (102.755,45) 69.140,93 171.737,06 (159,32) 163.444,77
durante o período de 2014 foi como segue: Total 2.434.917,91 2.434.917,91 (538.671,71) 70.685,19 221.739,06 (387.739,06) 1.896.246,19
Descrição
1 Inventários finais 2 Reclassificação e regularização de inventários 3 Inventários iniciais 4 Variação nos inventários de produção (4=1+2-3)
Produtos acabados e intermédios 89.925,15 23.203,66 757.594,47 (690.872,99)
Produtos e trabalhos em curso 4.420.659,07 3.721.468,96 699.190,11
Total
4.510.584,22 23.203,66 4.479.063,43 8.317,13
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Imparidade de dívidas a receber”
matérias consumidas” durante o período de 2015 foi como segue:
apresentava a seguinte composição:
Descrição
1 Inventários finais 2 Compras 3 Reclassificação e regularização de inventários 4 Inventários finais 4 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5=1+2+3-4)
Mercadorias Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 17.197.713,15 8.017.336,48 25.215.049,63 699.461,94 59.611.191,22 58.911.729,28 15.683.413,27 5.626.381,07 21.309.794,34
Dívidas a receber de clientes
Perdas por imparidade (327.425,58) (327.425,58)
Reversões de perdas por imparidade 1.794.871,99 1.794.871,99
2014 Total
Perdas por Reversões de imparidade perdas por imparidade 1.422.446,41 (11.373.534,13) 12.912.481,95 1.422.446,41 (11.373.534,13) 12.912.481,95
Total
1.538.947,82 1.538.947,82
15. Ativos e Passivos financeiros 814.837,94
62.002.146,63 62.816.984,57
O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” durante o período de 2014 foi como segue: Descrição
2015 Rubricas
Mercadorias
1 Inventários finais 23.394.074,64 2 Compras (5.166.470,86) 3 Reclassificação e regularização de inventários 3 Inventários finais 17.197.713,15 4 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5=1+2+3-4) 1.029.890,63
Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 6.140.322,02 29.534.396,66 70.589.905,50 65.423.434,64 (365,27) (365,27) 8.017.336,48 25.215.049,63
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Ativos e Passivos financeiros” apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativo não corrente Participações financeiras - outros métodos Passivo corrente Derivados com cobertura eficaz «swap» de taxa de juros variável
31.12.2015
31.12.2014
-
943,36 943,36
742.748,42 742.748,42
882.145,71 882.145,71
16. Outras contas a receber 68.712.525,77 69.742.416,40
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição:
14. Clientes Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Clientes” apresentava a seguinte composição: Rubricas Clientes c/c Clientes títulos a receber Clientes c/ caução Clientes de cobrança duvidosa Perdas por imparidade acumuladas
31.12.2015 47.566.266,93 594.905,95 2.886.295,58 8.862.469,84 59.909.938,29 (8.862.469,84) 51.047.468,45
31.12.2014 42.115.532,46 903.554,04 3.304.797,26 17.148.124,77 63.472.008,52 (17.148.124,72) 46.323.883,81
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as dívidas de cobrança duvidosa apresentavam a seguinte composição:
Outros devedores
31.12.2015
31.12.2014
1.737.519,11 2.082.801,53 1.548.290,66 442.292,49 1.234.391,68 7.045.295,47 22.960.583,25 30.005.878,72
1.733.153,64 2.717.740,74 459.519,14 399.767,71 1.471.934,78 6.782.116,01 8.411.359,91 15.193.475,92
17. Estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Estado e outros entes públi-
Rubricas Relativas a processos de insolvência e de recuperação de empresas ou processos de execução Reclamadas judicialmente Em mora
31.12.2015
31.12.2014
416.253,71 5.400.148,69 3.046.067,44 8.862.469,84
231.171,57 6.988.613,83 9.928.339,37 17.148.124,77
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a clientes” apresentava a seguinte composição: Rubricas Clientes c/c
Rubricas Devedores por acréscimos de rendimentos Juros Rendas Obras em curso Serviços prestados Venda de água Outros
31.12.2015 127.434,63 127.434,63
31.12.2014 1.079.828,66 1.079.828,66
cos” apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativo Imposto sobre rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Outros Passivo Imposto sobre rendimento Retenção de impostos sobre rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social Outros
31.12.2015
31.12.2014
371.294,30 3.734.676,38 417.424,23 4.523.394,91 594.480,95 367.846,89 83.570,81 762.906,60 329.898,32 2.138.703,56
637.355,12 4.814.367,56 287.883,18 5.739.605,86 2.209.009,08 321.399,92 76.980,53 458.031,35 77.083,04 3.142.503,92
76 / 77
18. Diferimentos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Gastos e rendimentos a reconhecer” apresentava a seguinte composição: Rubricas Gastos a reconhecer Serviços a prestar nos próximos anos já faturados Publicidade Seguros Rendas Juros a pagar Encargos bancários Outros gastos Rendimentos a reconhecer Serviços a prestar nos próximos anos já faturados Contratos de construção Rendas Outros rendimentos
31.12.2015
31.12.2014
557.871,04 18.000,00 69.851,98 136.140,72 41.444,54 104.074,75 163.034,62 1.090.417,65
1.004.268,99 17.999,99 75.330,66 125.888,41 10.680,43 130.023,91 179.335,63 1.543.528,02
541.358,87 16.933.967,97 61.357,40 17.536.684,24
923.988,55 12.457.243,97 58.788,20 5.810,69 13.445.831,41
19. Capital realizado O capital societário da entidade manteve-se inalterado no período, sendo
Rubricas Passivo não corrente Empréstimos de médio e longo prazo Locações financeiras Papel comercial Projetos de investimento Outros Passivo corrente Empréstimos de curto prazo Contas caucionadas Descobertos bancários Locações financeiras Projetos de investimento
31.12.2014
86.072.642,27 2.576.676,03 3.875.000,00 2.836.777,46 240.733,13 95.601.828,88
87.342.773,53 2.115.067,27 8.560.000,00 3.441.838,84 240.733,13 101.700.412,76
13.940.538,28 16.954.928,67 3.092.015,93 929.171,59 253.560,77 35.170.215,23
11.361.381,98 15.781.930,20 5.353.802,74 918.571,73 960.594,33 34.376.280,99
22. Fornecedores Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Fornecedores” apresentava a seguinte composição: Rubricas Fornecedores c/c Fornecedores - títulos a pagar Fornecedores - faturas em conferência Fornecedores c/ caução Outros
constituído por 5.000.000 ações escriturais, nominativas, com o valor nominal unitário de seis euros, encontrando-se totalmente realizado.
31.12.2015
31.12.2015 42.271.740,25 4.235.987,97 3.063.356,59 6.718.658,74 341.929,40 56.631.672,95
31.12.2014 44.773.803,77 5.320.746,56 2.288.303,35 6.214.166,03 238.649,36 58.835.669,07
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores” apresentava a seguinte composição:
20. Provisões Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Provisões” apresentava a seguinte composição: Rubricas Provisões para investimentos de substituição Provisões para Lamas Provisões para Impostos Provisões para garantias a clientes Processos judiciais em curso Provisões Obras em curso - NCRF19 Outras provisões
31.12.2015 764.926,37 333.333,00 49.596,62 2.344.028,18 666.774,22 786.920,52 211.208,66 5.156.787,57
31.12.2014 837.399,11 333.333,00 49.596,62 1.906.437,52 670.450,63 363.423,21 199.859,36 4.360.499,45
Os aumentos/reduções da rubrica Provisões”, durante os períodos de 2015 e 2014, apresentavam a seguinte composição: 2015
2014
Rubricas Reforço Reversão Saldo Reforço Reversão Saldo Ativo final final Processos judiciais em curso (197.980,02) - (41.955,00) (41.955,00) (413.181,38) 215.201,36 Provisões para investimentos de substituição 72.472,57 91.173,63 (677,98) 73.150,55 - 91.173,63 Outras provisões (989.689,01) 227.437,15 (762.251,86) (1.307.654,20) - (1.307.654,20) (990.366,99) 258.632,70 (731.734,29) (1.720.835,58) 306.374,99 (1.414.460,59)
21. Financiamentos obtidos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Financiamentos obtidos” apresentava a seguinte composição:
Rubricas Fornecedores Fornecedores gerais - outros mercados Fornecedores gerais - intracomunitários
31.12.2015 2.908.596,40 8.075,44 2.916.671,84
31.12.2014 3.544.002,66 5.595,91 267.791,03 3.817.389,60
23. Outras contas a pagar Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte composição: Rubricas Passivo não corrente Renda concessão Passivo corrente Remunerações a pagar Fornecedores de investimentos Adiantamentos por conta de vendas Credores por acréscimos de gastos Seguros Remunerações a pagar Juros Fornecimento e serviços externos Outros Acréscimos de gastos Passivos por impostos diferidos factoring confirming Renda de concessão Empréstimos obtidos Outros
31.12.2015
31.12.2014
14.705.954,16 14.705.954,16
15.784.655,40 15.784.655,40
1.153.590,58 1.054.908,52 1.092.221,00
1.144.777,27 1.401.867,77 368.618,58
668.211,02 2.749.303,40 236.090,01 2.837.919,90 1.172.143,13 7.663.667,45 710.899,13 3.110.290,79 18.215.044,65 4.237.191,67 16.847.513,42 54.085.327,21
5.293,60 3.510.655,734 77.858,27 3.070.050,21 3.584.580,84 10.648.438,65 707.037,53 8.223.262,03 17.090.278,61 2.849.985,41 4.749.132,05 4.276.824,90 51.460.222,79
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
24. Ativos e passivos por impostos diferidos As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: 01.01.2015 Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes Prejuízo fiscal reportável NCRF 19 - Provisões Provisões p/ outros riscos e encargos Bens de domínio público obtidos da concedente Reconhecimento do justo valor do swap Custo amortizado
31.01.2014
Imposto
Base
Imposto
Base
Imposto
3.341.134,37 208.647,36 63.337,87 1.186.298,66 353.608,80 748.991,43 165.933,40 6.067.951,89
813.421,39 47.251,39 15.517,78 308.481,29 93.706,33 198.482,73 45.527,97 1.522.388,87
(1.393.714,06) (166.385,08) 172.048,80 47.921,92 (118.355,66) (3.265,03) (1.461.749,11)
(324.756,25) (47.453,04) 38.710,98 12.699,31 (31.364,25) (828,75) (352.992,00)
1.947.420,30 42.262,28 235.386,67 1.234.220,59 353.608,80 630.635,77 162.668,37 4.606.202,78
488.665,14 (201,66) 54.228,76 321.180,60 93.706,33 167.118,48 44.699,22 1.169.396,87
Não Corrente Corrente Passivos por impostos diferidos Subsidio investimento
Variação
Base
1.522.388,87 -
52.414.317,56 52.414.317,56
Não Corrente Corrente
11.006.266,65 11.006.266,65 10.299.229,12 707.037,53
1.169.396,87 -
(1.459.901,59) (1.459.901,59)
(306.579,41) (306.579,41)
50.954.415,97 50.954.415,97
10.699.687,24 10.699.687,24 9.988.788,11 710.899,13
As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2014, são as seguintes: 01.01.2015 Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes Prejuízo fiscal reportável NCRF 19 - Provisões Anulação dos Ativos Intangíveis Desreconhecimento de Ativos Provisões p/ outros riscos e encargos Ajustamento justo valor das ações Desreconhecimento da Integração Património e Bens Adquiridos e respetivas amortizações via Dc4 Reconhecimento do Direito de Concessão Bens de domínio público obtidos da concedente Reconhecimento do justo valor do swap Custo amortizado Outros
Imposto
Base
Imposto
1.430.390,00 402.461,14 860,94 62,40 1.234.956,51 1.444.504,81 1.508.094,08 897.937,47 1.797.550,42 583.308,83 168.248,73 316.083,55 9.784.458,88
282.783,21 89.531,79 228,1 56,20 321.725,82 332.236,10 399.644,93 237.953,43 476.350,86 154.576,84 46.268,40 83.779,40 2.425.085,13
1.910.744,37 (193.813,78) 63.337,87 (860,94) (62,40) (48.657,85) (1.444.504,81) (1.508.094,08) (897.937,47) (1.443.941,62) 165.682,60 (2.315,33) (316.083,55) (3.716.506,99)
530.638,18 (42.280,41) 15.517,78 (228,15) (6,20) (13.244,53) (332.236,10) (399.644,93) (237.953,43) (382.644,53) 43.905,89 (740,43) (83.779,40) (902.696,26)
Não Corrente Corrente Passivos por impostos diferidos NCRF 19 - Contratos de construção Subsidio investimento Ajustamento justo valor das ações Efeito da Renda da Concessão pela Dc4 Reconhecimento Direito Concessão Custo amortizado Desreconhecimento da renda já entregue à concedente Outros Não Corrente Corrente
Variação
Base
31.01.2014 Base Imposto 3.341.134,37 208.647,36 63.337,87 1.186.298,66 353.608,80 748.991,43 165.933,40 6.067.951,89
2.104.776,91 320.308,22 629.914,99 54.782.136,01 117.505,65 456.153,02 280.745,63 24.790,84 511.864,91 162.706,68 56.965.817,73
166.496,18 12.706.791,85 27.026,31 120.880,55 74.397,26 6.197,71 135.644,20 43.117,27 13.280.551,33 12.422.248,72 858.302,61
813.421,39 47.251,39 15.517,78 308.481,29 93.706,33 198.482,73 45.527,97 1.522.388,87 1.522.388,87 -
(629.914,99) (2.367.818,45) (117.505,65) (456.153,02) (280.745,63) (24.790,84) (511.864,91) (162.706,68) (4.551.500,17)
(166.496,18) (1.700.525,21) (27.026,31) (120.880,55) (74.397,26) (6.197,71) (135.644,20) (43.117,27) (2.274.284,69)
52.414.317,56 52.414.317,56
11.006.266,65 11.006.266,65 10.299.229,12 707.037,53
78 / 79
Empresa dst - sgps, s.a. dst center, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. dst engenharia & construção, sgps, s.a. domingos da silva teixeira, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dte, instalações especiais, s.a. nvesthome - sgps, s.a. bysteel, s.a. tgeotecnia, s.a. tconcrete, s.a. tagregados, s.a. steelgreen, s.a. dst real estate, sgps, s.a. ipplus, s.a. perfil dinamico, lda. despertavantagem, s.a. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst - wind, s.a. global sun, s.a. dst solar, s.a. dst hydro, s.a. dst telecomunicações, sgps, s.a. dstelecom, s.a. derivadas e segmentos, s.a. blu, s.a. dst ventures, sgps, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. 2bpartner, scr, s.a.dst ambiente, sgps, s.a. dst internacional, sgps, s.a. dst internacional II, sgps, s.a. dst moçambique, lda. domingos da silva teixeira - angola, s.a. dst 2gether, sgps, s.a. dst 2gether II - s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. bysteel uk limited criar vantagens - águas e resíduos, lda. way2b, ace Total
25. Vendas e serviços prestados Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Vendas e serviços prestados” apresentavam a seguinte composição:
Rubricas Vendas de imóveis Vendas de mercadorias Vendas de produtos Serviços prestados
2015 2014 Mercado Mercado Total Mercado Mercado interno externo interno externo 128.000,00 128.000,00 27.730,00 10.353.671,87 56.438,55 10.410.110,42 9.936.608,98 787.864,86 5.986.992,59 8.529.719,35 14.516.711,94 5.921.373,30 10.884.664,07 154.946.476,26 26.221.179,18 181.167.655,44 173.547.948,51 13.501.735,75 171.415.140,72 34.807.337,08 206.222.477,80 189.433.660,78 25.174.264,68
Total 27.730,00 10.724.473,83 16.806.037,37 187.049.684,26 214.607.925,45
26. Trabalhos para a própria entidade Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativos fixos tangíveis
2015 67.696,63 67.696,63
2014 38.998,03 38.998,03
27. Fornecimentos e serviços externos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas 2015 Subcontratos 57.378.459,35 Eletricidade 2.737.134,21 Combustíveis 4.442.942,63 Água e outros fluidos 743.835,16 Ferramentas 610.307,46 Material de escritório 78.661,35 Rendas e alugueres 12.196.144,14 Despesas de representação 59.404,35 Comunicação 501.419,17 Seguros 818.735,75 Transporte de mercadorias 450.738,99 Deslocações e estadas 1.987.281,37 Comissões 86.781,29 Honorários 474.983,58 Contencioso e notariado 202.320,29 Conservação e reparação 3.272.265,63 Publicidade e propaganda 165.946,28 Limpeza, higiene e conforto 142.265,37 Vigilância e segurança 795.257,92 Trabalhos especializados 4.999.692,26 Licenças e software 588.780,01 Portagens 717.277,14 Outros FSE 809.056,52 94.259.690,19
2014 54.771.557,07 2.365.413,46 5.703.077,69 642.804,55 531.263,66 101.057,26 13.769.201,80 49.778,81 480.621,28 628.456,78 521.216,57 2.134.539,60 9.724,89 329.027,90 383.174,20 3.329.130,11 89.049,46 100.998,99 809.034,09 6.770.281,68 440.282,90 641.523,56 744.179,39 95.345.395,66
28. Benefícios dos empregados, pessoas ao serviço e gastos com o pessoal 28.1.Pessoas ao serviço
2015 5 98 16 469 2 125 177 4 5 17 1 23 9 1 42 1 4 2 3 73 734 1.810
2014 5 25 525 117 187 3 6 19 1 15 6 1 26 1 4 1 5 43 605 1.604
28.2. Gastos com o pessoal Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas 2015 Remunerações dos órgãos sociais 1.096.559,822 Remunerações do pessoal 1.111.872,89 Indemnizações 190.600,00 Encargos sobre as remunerações 4.485.921,97 Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 412.804,25 Gastos de ação social 350.554,32 Formação 88.842,93 Seguros saúde e vida 148.665,47 Outros gastos com o pessoal 170.075,77 28.055.897,40
2014 1.215.917,46 20.865.757,51 149.343,76 4.349.762,94 340.029,80 269.991,29 32.126,13 100.994,65 158.048,81 27.481.972,34
Relatório & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
29. Outros rendimentos e ganhos
32. Juros e gastos similares suportados
Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte com-
Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição:
posição: Rubricas Rendimentos suplementares Investimentos financeiros Alienações de investimentos não financeiros Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores Excesso de estimativa para impostos Subsídios diversos Subsídios ao investimento Penalidades contratuais Ganhos em inventários Outros rendimentos e ganhos
2015 2.708.091,07 .450.000,00 479.327,52 1.428.717,85 137.566,44 748,61 2.510.097,28 11.675,53 4.266.016,25 186.038,68 3.999,29 1.541.979,28 17.724.257,79
2014 5.606.640,65 3.694.567,13 636.501,07 412.351,17 83.096,59 1.762.746,35 3.871,25 3.732.173,01 190.259,88 5.044,74 1.803.361,58 17.930.613,42
Rubricas Juros de empréstimos bancários Juros de factoring Juros de leasing Juros de confirming Juros de self-confirming Juros de mora e compensatórios Juros de empréstimos obtidos Juros de desconto de títulos Outros juros e gastos Outros gastos e perdas de financiamento Serviços bancários Comissões garantias Outros
2015 4.194.787,40 147.481,43 75.556,74 46.889,63 9.411,90 26.229,63 409.953,13 9.224,77 2.689.605,07
2014 6.356.947,28 582.448,36 81.430,76 32.215,24 1.712,98 441.822,39 246.832,55 19.223,21 1.880.861,21
102.312,56 196.803,99 66.356,16 7.974.612,41
105.832,52 252.446,69 27.541,78 10.029.314,97
30. Outros gastos e perdas
33. Imposto sobre o rendimento
Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte com-
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte:
posição: Rubricas Impostos e taxas Descontos de pronto pagamento concedidos Dívidas incobráveis Investimentos financeiros Alienações de investimentos não financeiros Correções relativas a períodos anteriores Donativos Quotizações Insuficiência de estimativa para impostos Diferenças de câmbio desfavoráveis Gastos com garantias bancárias Gastos com letras Gastos com factoring Gastos com confirming Gastos com self-confirming Multas e penalidades Danos a terceiros Indemnizações Perdas em inventários Serviços bancários Outros gastos e perdas
2015 790.551,13 25.243,21 1.346.988,15 42.791,78 838.974,78 21.394,65 156.431,17 21.823,25 4.158,38 1.917.141,71 1.219.00 1,95631,66 141.833,57 104.490,53 245,21 711.650,99 28.947,76 3.672,08 3.451,91 635.775,92 260.665,19 8.275.864,95
2014 871.157,09 69.830,07 1.201.549,60 4.600.145,23 582.160,87 690.067,73 22.695,60 467.188,24 667.712,69 1.018.900,89 2.907,23 170.627,59 8.846,75 3.204,83 118.301,99 7.935,98 8.520,23 922,72 882.801,91 549.328,02 12.004.805,24
31. Juros e rendimentos similares obtidos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Juros contratuais e de mora Juros de empréstimos concedidos Juros de depósitos Juros de outras aplicações de meios financeiros Juros de obrigações do tesouro Outros juros e rendimentos
2015 280.445,42 263.683,71 157.716,86 193.692,08 156.573,39 1.052.111,46
2014 1.257.630,55 247.769,98 613.603,28 230.861,57 16.296,46 605.087,39 2.971.249,23
Rubricas Impostos Corrente IRC do ano Imposto diferido
2015
2014
2.358.510,00 3.116.212,76 (705.068,16) (2.341.007,92) 1.653.441,84 775.204,84
34. Compromissos da entidade por garantias prestadas À data de 31 de dezembro de 2015, o grupo dst possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 71.926.149,08 euros, 1.147.500 dólares, 190.142.000 kwanzas, 500.000 meticais e 8.480.100,08 escudos cabo verdianos, a saber: Nacionais Internacionais em euros em dólares Banco BIC BANCO POPULAR BANIF BARCLAYS BBVA BCP BPI CGD Novo Banco SANTANDER Entidades concedentes Outros
5.164.042,04 1.520.470,17 923.927,52 209.316,14 648.350,02 2.930.710,91 14.625.225,90 18.173.201,44 150.000,00 10.056.958,09 5.925.784,48 997.500,00 10.078.886,82 1.669.275,54 71.926.149,08 1.147.500,00
Internacionais Internacionais Internacionais em kwanzas em meticais em escudos cabo verdianos 500.000,00 190.142.000,00 - 8.480.100,08 190.142.000,00 500.000,00 8.480.100,08
À data de 31 de dezembro de 2015, o grupo dst possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 72.079.475,29 euros, 1.448.000 dólares, 95.071.000 kwanzas e 10.000.000 meticais, a saber:
80 / 81
SANTANDER BCP BPI BBVA BARCLAYS Novo Banco CGD BANIF BANCO POPULAR Banco BIC Entidades Concedentes Outros Total
Nacionais em euros 7.340.591,88 3.478.016,28 15.437.988,41 1.171.193,33 660.945,19 7.711.770,08 16.804.256,64 1.146.143,35 565.098,37 4.605.332,55 10.610.121,71 2.488.017,51 72.019.475,29
Internacionais em dólares 997.500,00 170.500,00 280.000,00 1.448.000,00
Internacionais em Kwanzas 95.071.000,00 95.071.000,00
Internacionais em Meticais -10.000.000,00
Nos termos do disposto nos números 1 e 2 do artigo 23.º do Código Fiscal do Investimento (CFI), o grupo dst apurou um montante de benefício fiscal relativo ao Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) relativo a 2015 de 2.472,75 euros, correspondente a 25% dos investimentos elegíveis do ano (9.711 euros). 37. Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
-10.000.000,00
As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015 foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 15 de abril de 2016.
Braga, 15 de abril de 2016 35. Acontecimentos após a data do balanço Entre a data de reporte das Demonstrações Financeiras (31 de dezembro de 2015) e a data de autorização para a sua emissão (15 de abril de 2016), não ocorreram factos relevantes que justifiquem divulgações ou alterações às Demonstrações Financeiras do período.
O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal não executivo
36. Divulgações exigidas por diplomas legais
João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo
O Órgão de Gestão informa que o grupo dst não apresenta dívidas à Autoridade Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro. Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, o Órgão de Gestão informa que a situação do grupo dst perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. Dando cumprimento ao estipulado na alínea b), do n.º 1 do artigo 66.º - A do Código das Sociedades Comerciais, o grupo dst informa que os honorários praticados pelo Fiscal Único (Revisor Oficial de Contas) ascenderam a 110.196,96 euros, referentes unicamente a serviços de revisão legal das contas. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2015, o grupo dst incorreu em investimentos suscetíveis de serem elegíveis para efeitos do aproveitamento do Regime fiscal do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento empresarial II (SIFIDE II), previsto no capítulo V do Novo Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 162/2015, de 31 de outubro, sendo que o valor do benefício fiscal ascendeu a 752.125 euros, tendo sido deduzido na sua totalidade no presente período.
A Contabilista Certificada n.º 55854, Susana Maria Macedo Queirós
Relatรณrio & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
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Relatรณrio & Contas 2015 dst, sgps, s.a.
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Não me lembro do dia em que conheci Zeus. Não foi uma aparição, ou alguma espécie de evento celeste. Li o seu nome e imaginei-o a pentear-se com trovões sobre as nuvens. Que poder imenso estar sobre elas.
Acordei a pensar em arranha cĂŠus. Vou morar no trigĂŠsimo andar, e pagar uma renda no cĂŠu.
Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a. 31 de dezembro de 2015
Índice
Relatório de Gestão do Conselho de Administração Enquadramento Macroeconómico Quadro macroeconómico internacional
3
Quadro macroeconómico nacional
6
O setor da construção
7
Atividade da entidade
13
Investimento
14
Recursos humanos
14
Análise económico-financeira
15
Factos relevantes ocorridos após o termo do Período
17
Perspetivas Futuras
17
Ações Próprias
18
Autorizações concedidas a negócios entre a Sociedade e seus Administradores
18
Sucursais da Sociedade
19
Proposta de aplicação de Resultados
19
Objetivos e Políticas de Gestão dos Riscos Financeiros
20
Informações exigidas por Diplomas Legais
20
Data de autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
21
Nota Final
21
Anexo ao relatório de Gestão do Conselho de Administração
24
Órgãos Sociais
24
Demonstrações Financeiras Individuais Balanço Individual em 31 de dezembro de 2015
25
Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas - Período findo em 31 de dezembro de 2015
26
Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2015
27
Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2014
27
Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa - Período findo em 31 de dezembro de 2015
28
Anexo em 31 de dezembro de 2015
33
Certificação Legal das Contas
53
Relatório e Parecer do Fiscal Único
55
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
1 - Enquadramento macroeconómico 1.1. - Quadro macroeconómico internacional
As projeções para a economia mundial, recentemente apresentadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apontam para um reforço do crescimento mundial, após a desaceleração observada em 2015, antecipando uma recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) face à estabilização em torno dos 3,4% nos últimos dois anos. No que diz respeito à evolução do comércio internacional, observou-se uma intensificação do comércio a nível global, embora com um menor dinamismo face ao observado antes da crise financeira inter-
Indicadores Macroeconómicos PIB: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO
fonte: GPEARI Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa
2013
2014
2,2 0,0 -0,5 1,5
2,4 1,4 0,9 -0,1
2015(e)
2,6 1,9 1,6 0,7
nacional. As atuais perspetivas indicam uma revisão em alta para o conjunto
No entanto, em resultado de uma ainda fraca atividade económica decorrente
das economias avançadas. Assim, nos próximos anos, prevê-se uma melhoria
do processo de ajustamento dos balanços dos setores público e privado, em
do desempenho da economia mundial, assente no reforço do crescimento das
diversos países, o mercado de trabalho da área do euro revela-se ainda frágil.
economias avançadas, onde se espera um crescimento relativamente mode-
Durante 2015, assistiu-se a uma melhoria do emprego, salientando-se uma
rado nos Estados Unidos da América (EUA), uma melhoria no Japão e uma
descida da taxa de desemprego para 9,5% na União Europeia e para 10,9% na
recuperação moderada na União Europeia (UE), em que todos os Estados-
área do euro, registando assim os valores mais baixos desde finais de 2011 e
Membros deverão voltar a crescer, facto que não sucedia desde 2007 (registe-
meados de 2009, respetivamente. No final de 2015, as expectativas dos empre-
-se o crescimento mais fraco na Croácia e mais forte na Irlanda).
sários da área do euro quanto à criação de emprego melhoraram para a indústria transformadora, serviços e construção e pioraram para o comércio a retalho.
As expectativas de crescimento para os principais países emergentes (com exceção da Índia) têm vindo a ser revistas em baixa, com destaque para a
Quanto à taxa de inflação, as previsões do FMI apontam para uma diminuição
Rússia e o Brasil, refletindo preços mais baixos das matérias-primas com im-
significativa para a generalidade das economias avançadas e para uma ligeira
pacto no desequilíbrio das contas externas e da situação orçamental, enfra-
aceleração para o conjunto dos países emergentes, situando-se em níveis
quecimento do sistema financeiro, instabilidade político-social e agravamento
elevados em alguns países da América Latina (Brasil), da Ásia (Índia) e Rússia.
de tensões geopolíticas em alguns desses países (com realce para a crise
Assim, em 2015, a taxa de inflação da área do euro diminuiu para zero (+0,4%
Rússia/Ucrânia e a instabilidade no Médio Oriente). De entre os países emer-
em 2014), refletindo uma redução dos preços de energia, os quais caíram, em
gentes, a variação do PIB voltou a ser negativa no Brasil e teve um crescimento
média, 6,9% (-1,9% em 2014). Pelo contrário, os preços dos bens alimentares
menos robusto na China.
não transformados aumentaram, em média, 1,7% (-0,9% em 2014). Nos EUA a taxa de inflação homóloga baixou para os 0,1% em 2015 (+1,6% em 2014).
No caso da área do euro, para além de um crescimento do PIB mais forte que o observado no período anterior, a evolução da economia europeia será influenciada por uma descida mais acentuada do preço do petróleo e das restantes matérias-primas não energéticas, por uma taxa de câmbio efetiva do euro mais fraca e pelo impacto das atuais medidas de política monetária não convencionais do Banco Central Europeu (BCE) - Quantitative Easing - repercutindo-se numa melhoria das condições de financiamento das economias e no fortalecimento da procura interna. Assim, tanto para a União Europeia como para a área do euro, prevê-se uma recuperação gradual da economia, associada à contínua melhoria das exportações e ao aumento do consumo público, devendo o PIB aumentar para cerca de 1,9% e 1,6%, respetivamente. Tal crescimento resultou, também, da evolução positiva dos indicadores de confiança, em par ticular, a melhoria da confiança dos empresários da construção.
Indicadores Macroeconómicos Inflação: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO Taxa de desemprego: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO Índice de produção industrial: EUA UNIÃO EUROPEIA ÁREA EURO JAPÃO
2013
2014
2015(e).
1,5 1,5 1,4 0,4
1,6 0,5 0,4 2,7
0,1 0,0 0,0 0,8
7,4 10,8 11,9 4,0
6,2 10,2 11,6 3,6
5,3 9,5 10,9 3,4
1,9 -0,5 -0,7 -0,6
3,7 1,1 0,8 2,1
1,3 1,7 1,4 -0,8
fonte: FMI / Comissão Europeia / Eurostat / GPEARI Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa
2/3
Os preços das matérias-primas não energéticas voltaram a registar em 2015
A dezembro de 2015, a taxa de câmbio do euro depreciou-se face às principais
uma desaceleração, a qual se configura mais acentuada do que a registada em
divisas internacionais, tendo o euro se situado nos 1,089 dólares americanos
2014 devido à descida mais pronunciada dos preços dos produtos alimentares
no final do ano, correspondendo a uma depreciação de 10,3% face ao final do
e agrícolas e à quebra dos preços dos metais, a qual contribuiu para o abranda-
ano de 2014 (1,214 dólares americanos). Esta tendência depreciativa regista-
mento económico da China. O preço do petróleo desacelerou de forma acen-
da ao longo do ano de 2015, reflete, em parte, a orientação divergente de
tuada em 2015, para se situar, em média, nos 53,6 USD/bbl (48 EUR/bbl), re-
política monetária dos EUA e da área do euro.
velando o excesso de oferta num cenário de enfraquecimento da economia mundial. A fraca cotação do preço do petróleo deve-se aos receios de uma
No final do ano de 2015, assistiu-se também a alguma volatilidade do mercado
evolução mais fraca da economia mundial, à expectativa de um aumento da
cambial, com destaque para a depreciação das moedas de alguns países
produção por parte do Irão, à não alteração da quota de produção da OPEP e à
emergentes face ao dólar (China, Rússia e Brasil).
manutenção de um nível elevado de existências de crude nos EUA. A 31 de dezembro de 2015, o preço do barril de petróleo atingiu um mínimo histórico desde o início de 2005, fixando-se nos 31,6 USD/bbl. A redução do preço do petróleo numa economia importadora de petróleo, como é o caso da economia portuguesa, tem um impacto positivo sobre o crescimen-
Divisas EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF
2013 1,379 144,72 0,834 1,228
2014 1,214 145,23 0,779 1,202
2015 1,089 131,07 0,734 1,084
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: paridade das divisas no final do período
to do PIB, através da redução dos custos de produção e de transporte e da sua transmissão aos preços no consumidor. O impacto sobre os preços do consu-
O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve, durante o período de
midor reflete quer o efeito direto proveniente da redução do preço dos produtos
2015, um conjunto de medidas de política monetária não convencionais, man-
derivados do petróleo, quer o efeito indireto resultante da redução do custo de
tendo a taxa das operações principais de refinanciamento em 0,05%. As taxas
produção de outros bens. Acresce ainda que a redução da inflação, por via da
de juro do mercado monetário do euro prosseguiram o movimento descenden-
diminuição do preço do petróleo, tem um efeito positivo sobre o rendimento
te do período anterior, renovando níveis historicamente baixos. Nos EUA, no
disponível real das famílias e, consequentemente, sobre o consumo privado.
final do período em análise, as taxas de juro a 3 meses acentuaram o movimento de subida, resultado da orientação menos expansionista da Reserva
Apesar do efeito direto da redução do preço do petróleo acima descrito, exis-
Federal dos EUA. Assim, no final de dezembro de 2015, as taxas de juro Euribor
tem efeitos não negligenciáveis nesta matéria, em particular o efeito da queda
a 3, 6 e 12 meses situavam-se em -0,13%, -0,04% e 0,06%, respetivamente.
do preço desta matéria-prima em economias exportadoras líquidas de petró-
Nos EUA, as taxas de juro de curto prazo subiram para os 0,61%.
leo, através da redução significativa das receitas associadas à exploração desta matéria-prima, como é o caso de Angola. Sendo a produção de petróleo a principal fonte de receitas de exportação e fiscais, Angola está a sofrer o impacto da queda abrupta desta matéria-prima, cujo preço do barril apresenta uma redução acumulada de cerca de 43% desde o segundo semestre de 2014.
Taxas de Juro Referência ZONA EURO EUA JAPÃO REINO UNIDO
2013 0,25 0,25 0,10 0,50
2014 0,05 0,25 0,10 0,50
2015 0,05 0,25 0,10 0,50
2013
2014
2015
0,45 0,22 0,29 0,39 0,56 0,24 0,15
0,14 0,02 0,08 0,17 0,33 0,26 0,11
-0,13 -0,21 -0,13 -0,04 0,06 0,61 0,08
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem, no final do período
Neste contexto, e dada a forte ligação do mercado português ao angolano, destaca-se a contração abrupta da procura externa proveniente de Angola, que se tem repercutido significativamente nas exportações portuguesas. Matérias-Primas Petróleo Brent USD/Barril (1) Bens Agrícolas (2) Metais (2) fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: (1) preço médio barril/USD / (2) variação percentual (e) - estimativa
2013 108,6 1,6 -4,3
2014 99,5 1,9 -10,3
2015(e). 53,6 -13,4 -23,1
Taxas de Juro Mercado Monetário ZONA EURO Eonia Euribor 1 mês Euribor 3 meses Euribor 6 meses Euribor 12 meses EUA Libor 3 meses JAPÃO Libor 3 meses fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: percentagem, no final do período
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
No final de 2015, registou-se uma evolução desfavorável dos principais índices bolsistas internacionais. A descida dos preços das ações foi influenciada pelo desempenho negativo da bolsa chinesa, pela descida significativa do preço do petróleo e por alguma instabilidade do setor financeiro. Mercados Bolsistas Dow Jones EURO STOXX 50 Nikkei 225 Standard & Poors 500
2013 17,5 48,7 19,1
2014 13,1 14,2 17,5
2015 11,8 23,9 6,8
fonte: Banco Central Europeu
Apesar do surgimento de novos fatores positivos em 2015, nomeadamente os baixos preços da energia, a incerteza associada às perspetivas económicas mundiais permanece elevada e a intensificação dos riscos de revisão em baixa relacionam-se com as tensões geopolíticas, o reaparecimento de volatilidade nos mercados financeiros e cambiais, num contexto de políticas monetárias divergentes entre as principais economias, e com a execução incompleta das reformas estruturais. Acresce que, um período prolongado de inflação muito baixa, ou mesmo de deflação, será igualmente prejudicial quer para as perspetivas de crescimento mundial e, nomeadamente, europeu, quer para a persistência de um excessivo endividamento público e privado, apesar do elevado esforço de desalavancagem registado no período mais recente. Por outro lado, ainda não está totalmente definida a orientação da política monetária da Reserva Federal dos EUA para os próximos anos, desconhecendo-se o momento da possível subida das taxas de juro federais, mantidas no intervalo entre 0,00% e 0,25% desde finais de 2008. Neste aspeto, qualquer política monetária mais restritiva, com a eventual subida das taxas de juro diretoras, poderá ter impacto no ritmo de crescimento da economia norteamericana e aumentar as incertezas nos mercados financeiros internacionais. No caso da área do euro, assistiu-se em 2015 a uma diminuição dos riscos financeiros associados às dívidas soberanas devido à persistência de uma política monetária marcadamente acomodatícia do BCE, através da aplicação de instrumentos convencionais e de medidas não convencionais de cedência de liquidez. Estas medidas visam incentivar a concessão de empréstimos aos agentes económicos, no sentido de dinamizar a economia e evitar a persistência de uma situação de deflação. Também foram alcançados progressos na construção da União Bancária destinada a limitar a fragmentação financeira e a divergência nas condições de financiamento entre os países desta zona.
4/5
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional
O crescimento moderado da economia portuguesa em 2015 aproxima-se do ritmo médio de crescimento projetado pelo BCE para a área do euro. As atuais projeções apontam para a continuação da recuperação gradual da atividade económica iniciada em 2013. Esta evolução deverá traduzir-se numa taxa de variação média anual do PIB de 1,6% em 2015, seguido de 1,7% e 1,8% em 2016 e 2017, respetivamente. O atual ritmo de recuperação da economia portuguesa tem sido relativamente moderado, tendo em conta a severidade da contração observada nos últimos anos e refletindo a necessidade de ajustamento adicional dos balanços dos vários agentes económicos, públicos e privados, na sequência da crise financeira internacional e da crise das dívidas soberanas na área do euro.
Indicadores Macroeconómicos Despesas e PIB - Consumo Privado - Consumo Público - FBCF - Exportações - Importações - PIBpm Inflação Índice de Produção Industrial Índice de Volume de Negócios na Indústria Índice PSI 20 Taxa de Desemprego
2013
2014
2015(e).
-1,4 -1,9 -6,3 6,4 3,6 -1,4 0,4 0,8 -0,5 16,0 16,2
2,2 -0,5 2,8 3,9 7,2 0,9 -0,2 1,8 -1,2 -26,8 13,9
2,7 0,1 4,8 5,3 7,3 1,6 0,6 0,9 0,2 10,7 12,3
A dinâmica da economia portuguesa deverá continuar assente na manutenção de um crescimento robusto das exportações de bens e serviços, a par de uma recuperação da procura interna, compatível com a redução do nível de alavancagem das famílias e das empresas não financeiras. O forte crescimento em componentes da procura interna com elevado conteúdo importado, como o consumo privado de bens duradouros e o dinamismo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em equipamentos e material de transporte, traduziu-se numa aceleração significativa das importações. Consequente-mente, o grau de abertura da economia portuguesa deverá registar um aumento significativo. Esta evolução resulta de um aumento similar do peso das exportações e das importações no PIB, em contraste com os últimos anos, em que o aumento do grau de abertura traduziu um forte dinamismo das exportações. Esta projeção é consistente com a manutenção de progressos na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados no passado. O Valor Acrescentado Bruto (VAB) apresentou uma recuperação moderada em 2015, após um aumento de 0,6% em 2014. Perspetiva-se uma recuperação do VAB na agricultura, na indústria transformadora e nos serviços, favorecida pelo crescimento das exportações de bens e serviços e pela recuperação da procura interna. Após um longo período de quedas sucessivas, a atividade no setor da construção apresentou uma ligeira recuperação em 2015, embora o nível de atividade neste setor se deva situar 35% abaixo do registado em 2008. O consumo privado deverá crescer 2,7% face a uma variação negativa de 2,2% em 2014, beneficiando de uma evolução favorável do rendimento disponível real das famílias e de uma melhoria nas expectativas quanto ao rendimento permanente, num quadro de manutenção de níveis elevados de confiança dos consumidores. A aceleração do rendimento disponível em 2015 reflete a melhoria das condições no mercado de trabalho e a reversão de algumas
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: variação percentual, à exceção da taxa de desemprego (e)- estimativa
medidas de consolidação orçamental implementadas nos últimos anos. Adicionalmente, reflete também o efeito positivo decorrente da descida do preço do petróleo. Após um crescimento de 2,8% em 2014, a FBCF deverá crescer 4,8% em 2015, recuperando de um contexto de quedas muito acentuadas no período de 2009-2013. Importa referir que no atual período de recuperação económica, o aumento do peso da FBCF no PIB tem sido muito mais moderado do que em anteriores recuperações, o que constitui um fenómeno extensível a outros países desenvolvidos e é um dos fatores explicativos da recuperação mais lenta da atividade económica face a ciclos anteriores. No que diz respeito ao investimento empresarial projeta-se um crescimento de 4,6% em 2015, ainda que condicionado pela necessidade de redução do nível de endividamento das empresas. A aceleração das exportações em 2015 para os 5,3% reflete, por um lado, ganhos adicionais de quota de mercado num contexto de forte depreciação do euro e, por outro, fatores de natureza temporária associados à exportação de bens combustíveis. Nos próximos anos não se antecipam ganhos de quota de mercado significativos para as empresas portuguesas, uma vez que os potenciais ganhos adicionais de quota de mercado provenientes da depreciação da taxa de câmbio do euro são parcialmente compensados por efeitos temporários nas exportações de bens energéticos e pelo efeito, que se assume permanente, da queda das exportações para Angola. A inflação em Portugal tem registado valores baixos desde 2013, num contexto de reduzidas pressões inflacionistas tanto internas como externas. Após uma deflação de 0,2% em 2014, a inflação medida pela taxa de variação do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) apresenta em 2015 um
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
1 - Enquadramento macroeconómico 1.2. - Quadro macroeconómico nacional 1.2.1 - O setor da Construção
crescimento para 0,6%. O aumento dos preços em 2015 reflete a evolução da
Num quadro económico de moderada recuperação, a conjuntura do setor da
componente não energética, principalmente bens alimentares não processa-
construção no ano de 2015 foi marcada pela inversão da tendência recessiva
dos e serviços, uma vez que os preços dos bens energéticos deverão con-
num conjunto importante de indicadores que medem a evolução da procura,
tinuar em queda. O aumento recente da inflação esperada traduz as expecta-
da produção e do emprego. Com efeito, o investimento em construção e o VAB
tivas de recuperação económica moderada na área do euro e em Portugal e de
registaram taxas de crescimento positivas ao longo do ano de 2015, a primeira
continuação da política monetária expansionista do BCE, não obstante alguns
variação positiva desde 2007, sendo facto que o investimento em construção
fatores de incerteza, referentes, nomeadamente, à evolução do preço do petró-
aumentou 4,7% e o VAB do setor aumentou 4,6% no terceiro trimestre de 2015.
leo e das matérias-primas. Ao longo do ano de 2015, o indicador de confiança dos empresários portugueAdicionalmente, verificou-se uma melhoria dos indicadores qualitativos dos
ses do setor da construção manteve uma variação positiva face à avaliação
consumidores e empresários quando comparados com os observados em
produzida no período homólogo, estimando-se um crescimento de 16,3%.
2014, traduzindo-se num aumento do indicador de sentimento económico. No
Esta evolução favorável resulta de uma melhoria de 37,5% na opinião dos
que diz respeito às condições no mercado há igualmente sinais de uma
empresários no que concerne à evolução da carteira de encomenda, de 3,6%
melhoria moderada do emprego e uma redução da taxa de desemprego, que se
nas perspetivas de criação de emprego no setor e de 4,0% da situação finan-
situou em 12,3% no final de 2015, face a 13,9% em 2014.
ceira, em termos homólogos. Contudo, os indicadores quantitativos referentes
Não obstante as projeções para uma gradual recuperação, a economia portu-
uma tendência de quebra em 2015, embora mais moderada do que em 2014.
às licenças de construção e à construção de obras concluídas têm mantido guesa continua a enfrentar um conjunto de desafios da maior importância. Por um lado, é crucial assegurar um aumento significativo na produtividade, bem
Nos primeiros seis meses de 2015 observou-se um aumento de 31,4% nas
como assegurar uma distribuição dos retornos do crescimento económico
habitações transacionadas face ao período homólogo, verificando-se uma
que contribua para um grau elevado de coesão social. Estes objetivos exigem o
variação de 39,9% no total das habitações e de 6,9% nos novos alojamentos.
reforço de incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e a investimentos em
Neste período, o crédito concedido a particulares para aquisição de habitação
capital humano e físico. Por outro lado, importa intensificar os progressos
registou um acréscimo de 58,6%, totalizando 1.665 milhões de euros, mais
observados na correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados
515 milhões de euros face aos 1.050 milhões de euros concedidos no mesmo
que ainda caracterizam a economia portuguesa. As atuais condições benignas
período do ano anterior. A acompanhar o crescimento das transações e do
de financiamento externo representam uma oportunidade para orientar as
crédito à habitação, o valor médio de avaliação bancária da habitação obser-
políticas públicas no sentido de aumentar a resiliência da economia portu-
vou uma subida de 2,4% face a igual período de 2014.
guesa para fazer face a choques adversos futuros. A diminuição sustentada dos níveis de dívida pública e privada são primordiais. Neste sentido, o su-
Quanto ao crédito concedido às empresas de construção, manteve-se em
cesso da economia portuguesa depende da prossecução no médio prazo de
2015 a tendência de forte redução dos últimos anos, sendo esta uma das prin-
um saldo das contas públicas próximo do equilíbrio, em linha com as regras do
cipais condicionantes à atividade das mesmas. Em sentido oposto, o valor do
quadro orçamental europeu.
crédito ao setor classificado como de cobrança duvidosa manteve a tendência de subida, correspondendo já a cerca de 32% do crédito concedido ao setor. O consumo de cimento no território nacional registou um aumento de 6,9% em 2015, sinalizando uma provável inversão do ciclo de 7 anos consecutivos de quebras nesta matéria-prima fundamental para o setor, em linha com a recuperação moderada da atividade. Porém, a novembro de 2015, o licenciamento de construções não cessou de cair (-11,5% em 2015, face a -5,2% em 2014). Esta quebra é menos acentuada nas obras de construção novas licenciadas, que representam 63,6% do total (-2,9% em 2015 e -5,7% em 2014).
6/7
No segmento habitacional, as licenças de construção de novas habitações
Em Angola, o setor da construção lidera as perdas de emprego observadas em
registaram um aumento de 5,5% face a 2014. No terceiro trimestre de 2015, o
2015, consequência da crise financeira e económica que o país atravessa. A
número de fogos licenciados em habitações novas cresceu 19,1%, enquanto
quebra abrupta da cotação do barril de crude no período em análise fez dimi-
nas obras de reabilitação de edifícios habitacionais se apurou uma quebra de
nuir as receitas fiscais angolanas provenientes da exportação de petróleo,
11,8%. No que respeita à construção de edifícios não residenciais, registaram-
levando o Governo a cortar um terço de todas as despesas públicas previstas,
se quebras quer ao nível da construção nova, quer ao nível das licenças de
incluindo empreitadas prestadas ao Estado, afetando desta forma as em-
reabilitação. Em termos da área licenciada observa-se uma quebra global no
presas portuguesas orientadas para o mercado angolano. As obras públicas
mercado da habitação não residencial. Por tipo de edifício, destaque para
em carteira diminuíram drasticamente - consequentemente, as empresas dis-
aumentos da área licenciada em edifícios não mercantis, transporte e comuni-
pensaram trabalhadores, fazendo com que muitos portugueses ligados a esta
cações, comércio e turismo, e decréscimo nos edifícios destinados à agricul-
área regressassem a Portugal. No final de 2015 estimava-se que cerca de 80
tura e à indústria.
mil trabalhadores portugueses tivessem salários em atraso em Angola.
No segmento das obras públicas, apesar do número de contratos celebrados
Por outro lado, as construtoras vão sentir atrasos nos pagamentos, situação
em 2015 ser superior aos de 2014, o montante total dos contratos celebrados
recorrente em Angola. A conversão das receitas de kwanzas para dólares e o
decresceu 37,6% face a 2014. Em termos médios, cada contrato foi celebrado
seu expatriamento para Portugal será um problema crescente face à falta de
por cerca de 79 mil euros, valor que traduz uma quebra de 44% face à média de
divisas no mercado. Consequentemente, a crise angolana terá um impacto
141 mil euros observada em 2014. Nos concursos promovidos para obras
negativo na margem das empresas portuguesas, sendo que Angola é o maior
públicas observou-se uma redução em valor de 38%, apesar do aumento de
mercado das construtoras portuguesas, representando 38% do total da ativi-
6% verificado em número de concursos.
dade fora de Portugal.
No primeiro semestre de 2015, o emprego assegurado pelo setor da construção registou um aumento de 4,8% face ao período homólogo, fixando-se em 277,6 mil postos de trabalho, o que significa uma recuperação de 12,8 mil postos de trabalho face aos 264,8 mil apurados no primeiro semestre de 2014. Em resultado desta evolução positiva, o peso do número de trabalhadores da construção no emprego total recuperou para 13,7% e o número de desempregados inscritos nos centros de empregos oriundos do setor da construção atingiu os 65,8 mil, o que traduz um recuo em termos homólogos de 21,3%. As perspetivas de emprego para os próximos meses são positivas, observandose um crescimento de 8,3% do indicador em termos homólogos.
Indicadores do Setor Vendas Cimento Licenças de Construção Obras Públicas - obras concluídas: - Edifícios - Total - Edifícios - Habitação Familiar - Fogos - Habitação Familiar FBCF (construção) fonte: Ministério das Finanças leitura: variação percentual (e) - estimativa
2013 -22,8 -21,5
2014 -9,5 -5,2
2015(e).
-16,9 -21,7 -31,3 -12,2
-31,1 -39,4 -45,9 -3,2
-24,8 -25,0 -26,8 2,1
6,9 -4,8
Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
8/9
Assim vejo este futuro, cidades sustentáveis, verde que pinta o cinza, o cimento. Estruturas erguidas, tão verticais como conscientes. São prédios, mas poderia confundi-los com árvores.
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
2 - Atividade da entidade
A dst desenvolve a sua atividade na área da construção civil e infraestruturas, sendo apoiada por centros produtivos complementares à construção, como é o caso do departamento de aplicação e produção de misturas betuminosas e os departamentos de logística e de manutenção (responsáveis pela gestão, conservação e manutenção dos equipamentos da entidade). O período de 2015 foi caracterizado pela continuidade dos trabalhos decorrenpreitadas emblemáticas na área das infraestruturas e construção de edifícios não residenciais, de norte a sul do país.
2014 % 85.078 61% 54.115 39% 139.192
2015 % 57.263 49% 60.448 51% 117.711
A dst possui um vasto elenco de fortes competências técnicas na área da engenharia e construção, que lhe permite um reconhecimento pelo mercado como um marco de rigor e qualidade nos serviços prestados. Como tal, em 2015 levou a cabo diversas empreitadas de reconhecido impacto e comple-
Num período em que a economia portuguesa continua a enfrentar um conjunto de desafios da maior importância ao nível da correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados, e num quadro de crescimento económico muito reduzido, a entidade manteve resultados económico-financeiros extremamente positivos. O volume de negócios consolidou-se acima dos 120M€. O período de 2015 ficou ainda marcado pela execução de contratos de empreitada de montante bastante expressivo, cujos rendimentos serão refletidos no período de 2016.
2013 2.359 144.243 146.601
2013 % 84.135 58% 60.107 42% 144.243
unid: milhares de euros
tes de contratos formalizados nos anos precedentes e pelo arranque de em-
Volume de Negócios Vendas de Produtos Prestações de Serviços Total
Prestações de Serviços Infraestruturas Construção Civil Total
2014 2.449 139.192 141.641
2015 2.484 117.711 120.195
VAR 1,44% -15,43% -15,14%
unid: milhares de euros
De notar que a redução do volume de negócios da entidade verificada no período em análise não evidencia, a priori, um impacto determinante, sendo legítimo considerar que, mais uma vez, a entidade manteve a tendência de crescimento das suas operações que já vem mantendo desde há vários anos, o que é especialmente notável, na medida em que corresponde a uma evolução contraciclo face ao setor de atividade em que se enquadra, em que as componentes do setor das infraestruturas e setor da construção civil assumem preponderân-
xidade técnica. A título exemplificativo, no quadro seguinte identificam-se algumas dessas principais empreitadas: Principais Obras EDIA - Bloco de Pias Circuito Hidraúlico Caliços - Machados Lisbon 8 Building IKEA Braga Construção do Aterro do Gestal Fábrica prod. Papel da Fortissue 2.ª fase Expansão APAE ETAR de Esposende Vygon ETAR das Marinhas Graciosa Energy System Loteamento IKEA Bloco São Pedro - Baleizão Sistema Regional do Carvoeiro Continente Bom Dia Continente Bom Dia Supermercado Apolónia Novas Oficinas Municipais - Vila Fria Ampliação IKEA
Localização Beja Beja Lisboa Braga Santa Maria da Feira Viana do Castelo Vila Nova de Famalicão Esposende Paredes Esposende Santa Cruz da Graciosa Loulé Beja Aveiro Vendas Novas Alcochete Lagoa Oeiras Paços de Ferreira
cias idênticas no ano em análise. Deste modo, no final do período de 2015, o peso das empreitadas de construção civil, no total das prestações de serviços ascendeu a 51%, ao passo que a relevância das obras de infraestruturas situou-se nos 49%.
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2 - Atividade da Entidade
2 - Atividade da Entidade
2.1. - Investimento
2.2. - Recursos Humanos
Participações financeiras
Em 2015, o número médio de pessoas ao serviço da entidade foi de 474
Em 2015, a entidade registou uma diminuição de 2M€ na sua rubrica de parti-
colaboradores, consequência da transferência do centro de serviços partilha-
cipações financeiras, decorrente, essencialmente, da alienação da participa-
dos para outra empresa do grupo.
ção da sociedade Geswater – Águas e Resíduos s.a., bem como de outras participações financeiras de menor relevância.
Contudo, a dst manteve uma política de desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores, com o objetivo estratégico de fortalecer os seus
Ativos Fixos Tangíveis
quadros técnicos superiores e intermédios.
A estrutura patrimonial da dst continua a evidenciar um reforço incremental dos ativos líquidos produtivos.
Neste sentido, durante o período em análise, a entidade implementou vários programas de formação profissional, abrangendo um elevado número de cola-
Assim, o investimento realizado em 2015 ultrapassou os 1,4M€, contemplan-
boradores dos diversos departamentos.
do um reforço na aquisição de equipamentos básicos e equipamentos de transporte para o desenvolvimento da sua atividade operacional. 2013 Rubricas 2014 2015 Equipamento básico 1.063.540,40 588.387,23 1.099.857,52 27.256,09 Equipamento transporte 499.125,28 280.402,02 49.091,98 Equipamento administrativo 66.220,55 38.963,14 Outros AFT 18.718,62 8.958,79 61.089,55 AFT em curso 1.105,00 95.055,28 Total 1.158.607,09 1.309.877,89 1.429.286,47
Rubricas Administradores Empregados Total
2013 5 491 496
2014 5 523 529
2015 5 469 474
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
2 - Atividade da Entidade 2.2. - Análise Económico-financeira
Em linha com a tendência sustentada dos períodos anteriores, o desempenho
O volume de negócios da dst em 2015 aproximou-se dos 120,2M€, refletindo a
da dst em 2015 manteve-se extremamente positivo, solidificando a sua posi-
continuação sustentada dos trabalhos iniciados em períodos anteriores e a
ção no mercado em que opera. Desta forma, a entidade continua a apostar no
angariação de novas empreitadas de montante bastante expressivo ao longo
seu crescimento sustentado e multifacetado.
de 2015. Pese embora se registe uma ligeira redução do volume de negócios
No que concerne à situação financeira da dst no final de 2015, desde logo
tante positivos.
face ao período anterior, a entidade manteve níveis de rentabilidade líquida basressalta a enorme liquidez e solidez que apresenta, destacando-se a capacidade da entidade em aumentar o seu rácio de autonomia financeira para os
Ora, o reforço da atividade operacional da entidade em 2015 refletiu-se positi-
44,1% (+6,9 p.p. face a 2014), na medida em que os seus capitais próprios
vamente ao nível da rentabilidade líquida da dst no período, sendo que o seu
cresceram 16,6% (para os 68,2M€) e o ativo líquido fixou-se nos 154,6M€ (-
resultado líquido positivo aproximou-se dos 9,7M€, que corresponde a uma
2,5M€ face ao período homólogo). Esta diminuição decorre, essencialmente,
margem líquida de 8% (7,5% em 2014).
da alienação de participações financeiras (2M€). Em paralelo, a entidade adotou, no período em análise, políticas muito rigorosas de gestão de inven-
Por forma a viabilizar o incremento dos seus níveis de rentabilidade e a salva-
tários – de que decorreu uma diminuição superior a 31,2% dos níveis médios
guarda da qualidade dos seus serviços, a dst levou a cabo um exercício pro-
de inventários face a 2014 – e de análise prospetiva de risco de crédito, com
fundo de otimização da sua atividade operacional, de que se destaca a redução
impactos positivos diretos ao nível da supra referida liquidez financeira.
de 32,1% no custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e 7,4% nos gastos com fornecimentos e serviços externos.
Não menos importante é o facto de, no período em análise, a entidade ter reduzido a sua dívida financeira líquida em 36,6%, para os atuais 7,2M€ (face a
Acrescem outros efeitos operacionais positivos a este nível, como foi o caso
11,3M€ no final de 2014). Ainda a este nível, importa salientar a redução do
da diminuição de 10,2% nos gastos com o pessoal e uma redução do valor
passivo da entidade, no decurso do período de 2015, em mais de 12,2M€, para
líquido das provisões para outros riscos e encargos na ordem de 1,2M€.
os 86,4M€ registados no final do ano. Ainda relevante para os resultados do período em análise, surgem os ganhos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos no valor de 134m€, face um valor negativo de 380m€ em 2014. Millares €
Balanço Por outro lado, em função da redução gradual e contínua dos seus níveis de
200 000
dívida, no período em análise, a entidade reduziu em 37,4% os seus gastos de financiamento. Observou-se também uma redução nos juros e rendimentos
150 000
similares obtidos, contribuindo desta forma para uma diminuição liquida nos 100 000
resultados financeiros da entidade em 404m€ (-13% face a 2014).
50 000
Assim, na apreciação económica global de 2015, não obstante a carga tributária do período ascender a 3,4M€, a dst pautou-se pela excelência e pela ca-
0 2014 Ativo
2015 Passivo
Capital Próprio
pacidade de resposta ao contexto incerto em que o setor da construção permanece, atingindo no final do período económico em análise um resultado positivo de 9,7M€, que permite o contínuo reforço e remuneração dos capitais
No âmbito da atividade económica da entidade no período de 2015, há dois
próprios, com vista à prossecução de uma estratégia de crescimento ambi-
vetores de análise com particular importância:
ciosa e sustentada.
(i) o volume de negócios atingido no período e (ii) o respetivo resultado líquido.
14 / 15
Demonstração dos Resultados
O rácio NET DEBT / EBITDA da entidade apresenta um valor de apenas 0,71 no
Milhares €
final de 2015, o que evidencia uma notória evolução face aos períodos ante-
14 000
riores e face ao setor em que opera, realçando, como tal, a sua forte autonomia perante o crédito bancário.
12 000 10 000
A capacidade da entidade gerar cash flows foi também francamente positiva, tendo os meios libertos líquidos ultrapassado os 9,4M€ em 2015, o que evi-
8 000
dencia a sua capacidade de gestão para fazer face às dificuldades sentidas no
6 000
setor e no país.
4 000 O bom desempenho da dst confirma-se também pela eficácia demonstrada
2 000
nos rácios de rotação do ativo fixo e circulante, com valores acima dos 300% e na ordem dos 80%, respetivamente, que refletem o forte investimento em ca-
0 2014
2015
EBITDA
Resultados Operacionais
Resultados Financeiros
Resultado Líquido
pacidade produtiva que a entidade tem vindo a fazer nos últimos anos. A sua eficiência operacional comprova-se também pelo valor observado no rácio de rotação de existências, que está diretamente relacionado com a diminuição de inventários.
A excelente performance operacional da entidade traduziu-se num EBITDA positivo em 10,1M€ e numa criação de valor acrescentado bruto acima dos
O distinto desempenho financeiro da entidade traduziu-se numa melhoria
21M€.
significativa dos indicadores financeiros apresentados. A solidez financeira da
O crescimento da atividade da entidade nos últimos anos reflete-se nos valores
entidade mantém-se inabalável, com um rácio de autonomia financeira de
evidenciados por alguns indicadores económicos, financeiros e de rentabili-
44,1%, o que configura uma evolução extremamente favorável face aos
dade, nomeadamente:
períodos anteriores.
2013 2014 2015 Descrição Indicadores Económicos Valor Acrescentado Bruto * 26.923.802 24.986.567 21.069.374 EBITDA * 15.001.756 13.131.368 10.104.599 EBITDA % 10,23% 9,27% 8,41% Net Debt/EBITDA 1,12 0,86 0,71 Cash-Flow* 15.817.227 11.846.862 9.453.314 Rotação do Ativo Fixo 516,97% 480,56% 384,67% Rotação do Ativo Circulante 97,19% 94,24% 80,34% Rotação de Existências 580,23% 1233,48% 1218,07% Indicadores Financeiros Autonomia Financeira 29,53% 37,21% 44,09% Liquidez Geral 139,19% 162,43% 187,01% Solvabilidade Total 41,91% 59,26% 78,87% Indicadores de Rentabilidade Margem Bruta das Vendas 83,90% 74,02% 79,21% Rentabilidade das Vendas 2,05% 7,56% 8,06% Rentabilidade do Ativo Total 1,85% 6,81% 6,27% Rentabilidade dos Capitais Próprios 6,26% 18,31% 14,22% * valores em euros
O indicador de liquidez geral também apresenta valores muito positivos: 187% em 2015, face a 162,4% em 2014, o que demonstra que a entidade está plenamente dotada dos meios financeiros para fazer face às suas responsabilidades de curto prazo. Por sua vez, o indicador de solvabilidade total, que permite medir a capacidade da entidade de, com os seus próprios meios, liquidar as dívidas a terceiros, situou-se nos 78,9% em 2015 (aumento de 19,6 p.p. face a 2014), o que aponta uma baixa dependência da entidade face aos seus credores. Como se pode constatar no quadro supra, nos indicadores de rentabilidade destaca-se a capacidade da dst de, em 2015, aumentar a margem bruta das vendas para os 79,2%, e de obter uma rentabilidade do seu ativo total de 6,3%. A rentabilidade dos capitais próprios situou-se, no final do período, na ordem dos 14,2%, refletindo um período de forte dinamismo, com um significativo investimento e aposta em novos negócios e oportunidades de desenvolvimento.
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
3 - Factos relevantes ocorridos após o termo do período
4 - Perspetivas futuras
Após o encerramento do período, e até à presente data, não se verificaram
A nível económico, a estratégia da dst mantém-se centrada na consolidação
acontecimentos que possam ter efeitos materialmente relevantes sobre as
do seu volume de negócios e na manutenção da sua quota de mercado em
demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015.
território nacional, procurando aumentar a satisfação e fidelização dos seus clientes através dos produtos comercializados, serviços prestados e relações de confiança desenvolvidas. Paralelamente, é também objetivo da entidade a contínua melhoria da sua rentabilidade, com o controlo muito restrito e consciente dos seus níveis de endividamento, que manterá sempre baixos face à média do setor e dos seus principais concorrentes, de modo a conseguir ter uma flexibilidade de negócio e de investimento superior aos restantes players de mercado. Ao nível dos recursos humanos, o objetivo da dst é reforçar as competências do seu capital humano, mantendo-se comprometida com um plano de formação delineado e abrangente para os colaboradores dos diferentes departamentos. A dst continuará igualmente a apostar numa política de forte investimento na sensibilização e controlo da segurança e ambiente em todos os locais de trabalho, quer ao nível do setor de empreitadas, quer ao nível dos centros produtivos. Os objetivos da entidade, em termos de qualidade, passam pela prossecução do processo relativo à certificação do sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI), de acordo com a norma NP 4457: 2007 - Gestão da IDI, Requisitos do sistema de gestão da IDI; assim como, pela continuidade e manutenção das suas certificações na área da qualidade, ambiente e segurança.
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5 - Ações próprias
6 - Autorizações concedidas a negócios entre sociedades e os seus administradores
No decurso do período de 2015 a sociedade não adquiriu nem alienou ações
Durante o período de 2015 a sociedade não concedeu empréstimos ou
próprias. Em 31 de dezembro de 2015, a sociedade não detinha ações
créditos a administradores, não efetuou pagamentos por conta deles, não
próprias.
prestou garantias a obrigações por eles contraídas, não facultou aos mesmos quaisquer adiantamentos de remunerações, nem com eles celebrou quaisquer contratos, diretamente ou por interposta pessoa.
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
7 - Sucursais
8 - Proposta de aplicação de resultados
Em 31 de dezembro de 2015 a sociedade dispunha das seguintes sucursais:
O Conselho de Administração propõe aos Senhores Acionistas que o resultado
“Domingos da Silva Teixeira, s.a. Sucursal en España”,
líquido positivo do período de 2015, no valor de 9.691.391,11€ (nove milhões,
Pontevedra, Espanha;
seiscentos e noventa e um mil, trezentos e noventa e um euros e onze cêntimos), tenha a seguinte aplicação:
“Domingos da Silva Teixeira, s.a. Sucursal em França ”,
Reserva Legal..........................................................................106.891,68€
Trappes, França;
Resultados Transitados.........................................................9.584.499,43€
“Domingos da Silva Teixeira, s.a. Palmeira Sucursala Bucuresti”, Roménia, Bucareste.
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9 - Objetivos e políticas de gestão de riscos financeiros
10 - Informações exigidas por diplomas legais
No contexto económico e financeiro em que a entidade está inserida, é funda-
O Conselho de Administração informa que a entidade não apresenta dívidas à
mental a existência de uma estratégia de gestão do risco totalmente integrada
Autoridade Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do
na estratégia global da organização, que aumente o seu grau de resiliência e a
Decreto-Lei n.º 534/80, de 7 de novembro.
torne gradualmente imune a imprevistos e efeitos adversos. Neste sentido, a análise do risco é assegurada pelas diversas unidades corporativas do grupo
Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º
em que a entidade se insere. É desenvolvido um trabalho de identificação
110/2009, de 16 de setembro, o Conselho de Administração informa que a
prévia dos riscos classificados como sendo os mais críticos, e são definidas
situação da entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada,
estratégias de gestão do risco com vista à implementação de procedimentos
dentro dos prazos legalmente estipulados.
de controlo, que o diminuam para um nível aceitável. Através da implementação de procedimentos de controlo, a entidade procura assegurar a eficiência e eficácia das suas operações, assim como a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas. O objetivo final será maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio, de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do grupo em que está inserida.
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
11 - Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
12 - Nota Final
As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015
O Conselho de Administração deixa expressa uma palavra de reconhecimento
foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 31 de março de
a todos os seus colaboradores e uma de agradecimento a todos quanto, de
2016.
uma forma ou de outra, cooperaram com a entidade. Agradecimentos especiais ao Fiscal Único, Clientes, Fornecedores e Entidades Bancárias que muito nos honram com prestimosa relação. Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Eurico António Lopes Soares; Vogal não executivo
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Nos meus sonhos a união é representada por cores. Aparecem flutuantes, como se fossem individualidades, e sobrepõem-se. São transparentes, consigo ver todos os novos tons que formam quando se unem.
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ÓRGÃOS SOCIAIS
Em cumprimento do estatuído no n.º 5 do artigo 447.º e no n.º 4 do artigo
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
448.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovado pelo
Presidente executivo: José Gonçalves Teixeira
Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro, apresentamos, de seguida, a lista de
Vice-Presidente executivo: Joaquim Gonçalves Teixeira
ações abrangidas pelo disposto nesse preceituado:
Vice-Presidente não executivo: Avelino Gonçalves Teixeira
1. Nos termos do n.º 5 do art.º 447.º do CSC, em 31 de dezembro de 2015, os
Vogal não executivo: Eurico António Lopes Soares
Vogal executivo: João Martins Negrais de Matos membros do Conselho de Administração não eram titulares de quaisquer ações da entidade. 2. Os seguintes acionistas, abrangidos pelo disposto no n.º 4 do art.º 448.º do
MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
CSC, eram titulares, em 31 de dezembro de 2015, de pelo menos um décimo
Presidente: Susana Daniela Simões da Silva Braga
do capital:
Secretária: Catarina Mendes Amaro
i. - dst engenharia & construção, sgps, s.a. com 100% do capital. ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO Braga, 31 de março de 2016
Fiscal Único Efetivo:
O Conselho de Administração,
da por Dr. Mário da Cunha Guimarães (ROC n.º 1159)
José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo
Fiscal Único Suplente:
Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo
Dr.ª Maria Manuela Alves Malheiro (ROC n.º 916)
Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, SROC, representa-
Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo Eurico António Lopes Soares; Vogal não executivo
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS Balanço Individual em 31 de dezembro de 2015
unidade monetária: euros
Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Ativos intangíveis Participações financeiras - método de equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Ativos por impostos deferidos Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamento a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários
Notas
31.12.2015
31.12.2014
6 8 9 10 11 24
3.183.468,53 100.000,00 199.698,29 980.206,43 120.542,89 481.7410,19 5.065.656,33
3.055.418,65 100.000,00 102.329,42 1.208.141,40 1.917.708,40 538.438,90 6.922.036,77
12 13 22 16 14 17 4
2.051.271,72 26.219.569,13 812.110,68 1.723.143,75 114.630.554,86 143.745,64 3.925.341,00 149.505.736,78 154.571.393,11
2.983.160,43 27.078.077,26 1.651.418,23 2.809.868,47 113.060.347,55 112.318,32 2.501.250,82 150.196.441,08 157.118.477,85
18 19
12.500.000,00 1.010.000,00 2.393.108,32 8.122.976,43 34.360.240,72 70.106,04 8.353,09 9.691.391,11 68.153.175,71
12.500.000,00 1.010.000,00 1.857.936,86 8.122.976,43 24.985.826,30 (708.885,77) (5.331,53) 10.703.429,21 58.465.951,50
20 7 e 21
2.282.695,65 4.185.6412,58 6.468.336,90
1.904.266,52 4.282.303,58 6.186.570,10
22 13 16 15 7 e 21 23 e 24 17
35.671.969,40 245.549,08 383.218,90 3.226.765,93 6.920.849,76 20.667.606,26 12.830.921,17 79.946.880,50 86.415.217,40 154.571.393,11
38.151.123,81 93.252,36 288.873,48 4.821.621,69 9.538.141,53 28.817.111,48 10.755.831,90 92.465.956,25 98.652.526,35 157.118.477,85
Total do Ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivo corrente Fornecedores Adiantamento de clientes Estado e outros entres públicos Acionistas/sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do passivo Total do capital próprio e do passivo Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
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Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas, período findo em 31 de dezembro de 2015
unidade monetária: euros
Rendimentos e Gastos Vendas e serviços prestados Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período Resultado por ação
Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
Notas 25 10 12 26 27 13 20 28 29 6 30 31
2015 120.194.787,40 133.578,74 (24.958.979,63) (77.703.812,06) (10.071.180,92) 1.768.679,79 (342.930,90) 4.898.993,13 (2.361.787,39) 11.530.348,49 (1.187.671,49) 10.342.676,67 3.649.785,44 (935.734,03) 13.056.728,08 (3.365.336,97) 9.691.391,11
2014 141.640.831,07 379.989,29 (36.796.657,40) (83.874.713,89) (11.214.076,89) 1.808.428,78 (1.543.458,07) 6.297.505,97 (2.541.531,81) 13.396.338,47 (1.408.403,27) 11.987.935,20 4.613.339,25 (1.495.331,11) 15.105.943,34 (4.402.514,13) 10.703.429,21
0,78
0,86
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2015
unidade monetária: euros
Ajustamentos em Outras variações ativos financeiros no capital próprio (5.331,53) (708.885,77)
Outras Reservas reservas legais 1.857.936,86 8.122.976,43
Resultados transitados 24.985.826,30
535.171,46
-
10.168.257,75
-
-
(10.703.429,21)
-
535.171,46
-
(784.607,22) (9.236,11) 9.374.414,42
778.991,81 778.991,81
13.684,62 13.684,62
(10.703.429,21) 9.961.391,11 9.961.391,11
(5.615,41) 4.448,51 (1.166,90) 9.691.391,11 9.691.391,11
1.010.000,00 2.3963.108,32 8.122.976,43
34.360.240,72
70.106,04
8.353,09
Capital Outros instrumentos de capital próprio Realizado 1.010.000,00 Posição em 1 de janeiro de 2015 12.500.000,00 Alterações no período Aplicação do resultado de 2014 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Outras alterações reconhecidas no capital próprio Resultado líquido do período Resultado integral Descrição
Operações com detentores de capital no período Posição em 31 de dezembro de 2015 12.500.000,00
Resultado líquido Total do período 10.703.429,21 58.465.951,50
9.691.391,11 68.156.175,71
Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período de 2014 unidade monetária: euros
Descrição Posição em 1 de janeiro e 2014 Alterações no Período Aplicação do resultado de 2013 Alterações em outras variações no capital próprio: Método de equivalência patrimonial Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Resultados Ajustamentos em Outras variações Resultado Líquido Capital Outros Instrumentos Outras Reservas Transitados ativos Financeiros no capital próprio Realizado Reservas Total Legais de Capital Próprio do período (701.403,46) 6,01 12.500.000,00 1.010.000,00 1.707.944,56 8.122.976,43 22.269.966,99 2.999.845,90 47.909.336,43
2.849.853,60
-
-
(133.994,29) 2.715.859,31
(7.482,31) (7.482,31)
(5.337,54) (5.337,54)
1.010.000,00 1.857.936,86 8.122.976,43 24.985.826,30
(708.885,77)
(5.331,53)
-
-
149.992,30
-
-
149.992,30
-
Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Posição em 31 de dezembro de 2014
12.500.000,00
(2.999.845,90)
-
(7.482,31) (139.331,83) (146.814,14) (2.999.845,90) 10.703.429,21 10.703.429,21 10.703.429,21 10.703.429,21 10.703.429,21 58.465.951,50
Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
26 / 27
Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa, período findo em 31 de dezembro de 2015
unidade monetária: euros
Rubricas Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Fluxo de caixa das atividades operacionais (1)
Notas
Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Financiamentos concedidos
Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Dividendos Fluxo de caixa das atividades de investimento (2) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Fluxo de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
Braga, 31 de março de 2016 O Conselho de Administração, O Contabilista Certificado n.º 55854,
4 4
2015
2014
129.271.797,04 (104.728.424,67) (10.291.644,87) 14.251.727,50 (4.202.088,94) 10.049.638,56
167.196.516,66 (136.902.614,98) (11.190.074,89) 19.103.826,79 223.429,55 19.327.256,34
(52.042,41) (786.282,21) (83.219,45) (921.544,07)
(1.054.817,70) (48.625,00) (23.852.214,21) (24.955.656,91)
119.159,25 119.159,25 (802.384,82)
4.385.084,84 100.189,62 4.485.274,46 (20.470.382,45)
-
8.583.530,30 8.583.530,30
(7.091.123,30) (732.040,26) (7.823.163,56) (7.823.163,56)
(4.200.93509) (1.866.033,66) (6.066.968,75) 2.516.561,55
1.424.090,18 2.501.250,82 3.925.341,00
1.373.435,44 1.127.815,38 2.501.250,82
Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
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Quando trilho um percurso sobre o verde das serras, olho para o chão. Deve-se olhar sempre em frente enquanto se caminha. Nem sempre. Quero tentar ver as camadas, tentar chegar ao centro, e não estar só na superfície.
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
Anexo em 31 de dezembro de 2015
1. Identificação da entidade
Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; as
Designação da entidade: domingos da silva teixeira, s.a.
Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de
Sede Social: Rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga
Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-
Data da Constituição: 13 de fevereiro de 1984
IFRIC.
N.º Contribuinte: 501 489 126 C.A.E.: 42990 - Construção de outras obras de engenharia civil
3. Principais políticas contabilísticas
Natureza da atividade: Construção e engenharia Designação da empresa-mãe: dst - sgps, s.a.
As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstra-
Sede da empresa-mãe: Rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga
ções financeiras anexas estão descritas de seguida.
As presentes demonstrações financeiras da entidade são as suas demonstra-
3.1. Bases de apresentação
ções financeiras individuais.
Na preparação das demonstrações financeiras tomaram-se como base os
Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos
seguintes pressupostos:
em unidade de euro. 3.1.1. Pressuposto da continuidade 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de
2.1. Sistema de Normalização Contabilística
prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem
As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as
condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade.
normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a
3.1.2. Pressuposto do acréscimo (ou da periodização económica)
Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações
A entidade reconhece os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime
Financeiras, o Código de Contas, as Normas Contabilísticas e de Relato
do acréscimo, pelo qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos à
Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas.
medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.
As referidas normas do SNC estão reguladas pelos seguintes diplomas legais: Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (SNC), com as alterações introduzi-
As diferenças entre os montantes recebidos e pagos, e os correspondentes
das pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto;
rendimentos e gastos gerados, são reconhecidos nas rubricas “Diferimentos”
Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);
ou “Outras contas a pagar ou a receber”.
Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Concetual); Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato
3.1.3. Consistência de apresentação
Financeiro);
A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras são
Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas).
consistentes de um período para o outro.
De forma a garantir a imagem verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho da entidade, foram utilizadas as normas que
3.1.4. Materialidade e agregação
integram o SNC, antes referidas, em todos os aspetos relativos ao reconheci-
A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro,
mento, mensuração e divulgação.
ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões
Contudo, sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transa-
individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por
ções ou situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as
parte dos utentes das demonstrações financeiras. Um item que não seja mate-
ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem,
32 / 33
rialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das
As diferenças de câmbio, positivas ou negativas, originadas pelas diferenças
demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que
entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data
seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.
das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, são reconhecidas como rendimentos e/ou gastos na demonstração dos resultados do período na
3.1.5. Compensação
rubrica de ganhos/perdas cambiais.
Os ativos e os passivos, assim como os rendimentos e os gastos, foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos
3.2.2. Ativos fixos tangíveis
resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem
Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição,
nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa. Os ganhos e per-
deduzidos das correspondentes depreciações e de eventuais perdas por im-
das provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados numa
paridade acumuladas. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios dire-
base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos
tamente atribuíveis à aquisição dos bens e sua disponibilização no local e
e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação.
condições de operacionalidade pretendidos.
Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes.
Os encargos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do bem ou reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, quando é prová-
3.1.6. Informação comparativa
vel que benefícios económicos futuros fluirão para a entidade por via da sua
As políticas contabilísticas e as bases de mensuração adotadas a 31 de de-
utilização e o respetivo custo possa ser mensurado com fiabilidade.
zembro de 2015 são comparáveis com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014.
Os ativos fixos tangíveis em curso, ativos fixos ainda em fase de construção/conclusão, encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido de
A comparabilidade da informação interperíodos é continuamente objeto de
eventuais perdas por imparidade. A depreciação destes ativos fixos tem início a
aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda
partir do momento que os ativos subjacentes se encontrem disponíveis para uso.
aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.
As depreciações são calculadas através do método de linha reta, aplicado
3.2. Políticas de reconhecimento e mensuração usadas na preparação das
encontram prontos para uso e nas condições necessárias, em termos de
anualmente em regime de duodécimos a partir do momento em que os bens se demonstrações financeiras
qualidade e fiabilidade técnica, para operar de acordo com o pretendido pela entidade, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a
3.2.1. Transações em moeda estrangeira
reintegração total do bem durante a sua vida útil estimada, que é determinada
As demonstrações financeiras da entidade são apresentadas em euros, sendo
tendo em conta a utilização esperada do ativo pela entidade, do desgaste na-
o euro a moeda funcional e de apresentação.
tural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem.
As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da entidade) são reconhecidas às taxas de câmbio das datas das transações. Em
Uma vez que a entidade não possui uma estimativa fiável do valor residual dos
cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denomina-
ativos, foi considerado valor nulo para efeitos de depreciações dos ativos fixos
dos em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As
tangíveis. Existindo algum indício de que se verificou uma alteração signifi-
quantias escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao justo valor
cativa da vida útil ou da quantia residual de um ativo, é revista a depreciação
denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio das
desse ativo de forma prospetiva para refletir as novas expectativas.
datas em que os respetivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários reconhecidos ao custo histórico deno-
As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos fixos tangíveis foram as
minados em moeda estrangeira não são atualizadas.
seguintes:
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
Vida útil Taxa anual (%)
Vida útil Taxa anual (%) Edifícios e outras construções Equipamento básico
10 a 50
2 a 10
Programas de computador
2 a 20
5 a 50
Propriedade industrial
Equipamento de transporte
2 a 7 1 4,29 a 50
Equipamento administrativo
3 a 10 10 a 33,33
Património artístico Outros ativos fixos tangíveis
8
12,5
8 a 10
10 a 12,5
3
33,33
10
10
As mais e menos valias resultantes da alienação ou retirada dos ativos intangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação/retirada, sendo reconhecidas na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de quaisquer alterações a estas estimativas será reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.
3.2.4. Propriedades de investimento As propriedades de investimento são constituídas por terrenos cujos fins são a obtenção de rendas e valorização do capital investido, e não para uso ou fins
Os gastos com reparações e manutenção que não aumentem a vida útil dos
administrativos, ou para venda no decurso da atividade corrente.
ativos, nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis, são reconhecidos como gasto no período em que são incorridos.
As propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas.
As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são reconhecidas em ativos fixos tangíveis e depreciadas às taxas corresponden-
Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomea-
tes à vida útil residual dos respetivos ativos principais.
damente manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades,
As mais ou menos valias resultantes do abate ou alienação de ativos fixos tan-
rem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios
são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se refegíveis são determinadas pela diferença entre o montante recebido das alie-
económicos adicionais futuros são capitalizadas na rubrica “Propriedades de
nações e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidas na demonstração
investimento”.
dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, respetivamente.
3.2.5. Participações financeiras
3.2.3. Ativos intangíveis
a) Participações financeiras – método da equivalência patrimonial
Os ativos intangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição dedu-
Estão valorizados de acordo com o método da equivalência patrimonial os
zido das correspondentes amortizações e eventuais perdas por imparidade
investimentos em subsidiárias e associadas, definindo-se como tal as entida-
acumuladas. Os ativos intangíveis só são reconhecidos se for provável que
des nas quais a entidade exerce controlo ou influência significativa, geralmente
deles advenham benefícios económicos futuros para a entidade e sejam con-
investimentos representando mais de 20% do capital de uma entidade, e não
troláveis e mensuráveis com fiabilidade.
são Empreendimentos Conjuntos.
Na sua maioria, os ativos intangíveis são constituídos por programas de com-
Para determinação do controlo ou influência significativa são levados em conta
putador e são amortizados pelo método da linha reta, aplicado em regime de
os interesses existentes à data tendo em conta potenciais direitos de voto.
duodécimos a partir do momento em que os mesmos estão disponíveis para uso, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a reinte-
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações finan-
gração total do bem durante a sua vida útil estimada. Não é considerado
ceiras são reconhecidas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor corres-
qualquer valor residual.
pondente à participação da entidade nos resultados líquidos das entidades associadas e subsidiárias, por contrapartida de ganhos ou perdas do período e
As vidas úteis e as taxas utilizadas para os ativos intangíveis foram as seguintes:
pelos dividendos recebidos, líquido de perdas por imparidade acumuladas.
34 / 35
Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na
3.2.6. Inventários
percentagem detida é considerado “Goodwill”, sendo adicionado ao valor do ba-
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valori-
lanço do investimento financeiro e a sua recuperação analisada anualmente co-
zadas ao menor entre o custo médio de aquisição e o valor realizável líquido
mo parte integrante do investimento financeiro, e caso a diferença seja negativa
(estimativa do seu preço de venda líquido dos custos a suportar com a sua
(“Badwill”), após reconfirmação do processo de valorização e caso este se man-
alienação), utilizando-se o FIFO (“First in, first out”) como fórmula de custeio.
tenha, essa diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos resultados. Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e traÉ efetuada uma avaliação dos investimentos financeiros em entidades asso-
balhos em curso são valorizados ao custo de produção ou ao valor realizável
ciadas ou participadas e outras quando existem indícios de que o ativo possa
líquido (se este for inferior). Os custos de produção englobam o custo da
estar em imparidade, sendo reconhecida uma perda na demonstração dos
matéria-prima incorporada, mão-de-obra direta e gastos gerais de fabrico.
resultados sempre que tal se confirme. Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da Quando a proporção da entidade nos prejuízos acumulados da entidade asso-
cotação do mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos
ciada ou participada excede o valor pelo qual o investimento se encontra re-
de acabamento ou dos necessários para realizar a venda ou, ainda, do valor
conhecido, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital pró-
recuperável pelo uso na conversão em produtos acabados cuja cotação no
prio da entidade associada não for positivo, exceto quando a entidade tenha
mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de perdas por
assumido compromissos para com a entidade associada ou participada, re-
imparidade nos períodos em que as necessidades de ajustamento são
conhecendo nesses casos uma provisão na rubrica do passivo ”Provisões”
constatadas, utilizando o custo de reposição como referencial.
para fazer face a essas obrigações. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores Os ganhos não realizados em transações com entidades associadas são elimi-
ocorre quando existem indícios de que as perdas por imparidade já não se
nados proporcionalmente ao interesse da entidade nas mesmas por contra-
justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração dos resultados
partida do investimento nessas entidades. As perdas não realizadas são simi-
como “Imparidade de inventários (perdas/reversões)”. Contudo, a reversão só
larmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie
é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas.
que o ativo transferido esteja em situação de imparidade. Os gastos relativos aos inventários vendidos são reconhecidos no período de b) Participações financeiras – outros métodos
reporte do respetivo rédito.
A entidade utiliza o modelo do custo para participações financeiras em outras entidades nas quais não é obrigada a utilizar o método da equivalência patrimo-
3.2.7. Locações
nial nem a consolidação proporcional, e onde não tem condições para determ-
A classificação das locações, como operacionais ou financeiras, é efetuada
inar o justo valor de forma fiável, designadamente participações financeiras em
atendendo à substância dos contratos e não à sua forma. Os contratos de lo-
entidades com valores mobiliários não cotados em mercado regulamentado.
cação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse
De acordo com o modelo do custo, as participações financeiras são reco-
do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.
nhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transação, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por eventuais perdas por imparidade.
Locações financeiras Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são reconhecidos de acor-
A entidade utiliza o modelo de justo valor nas participações financeiras em
do com o disposto na NCRF 9 - Locações. De acordo com este método, o cus-
entidades cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível de
to do ativo é reconhecido como ativo fixo tangível, a correspondente responsa-
ser obtido e determinado de forma fiável.
bilidade é reconhecida no passivo e os encargos financeiros incluídos na renda
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
e a depreciação dos ativos locados são reconhecidos como gastos na de-
3.2.10. Benefícios dos empregados
monstração dos resultados no período a que dizem respeito.
Benefícios de curto prazo
Locações operacionais
rios, contribuições para a Segurança Social, subsídio de alimentação, subsí-
Os benefícios de curto prazo dos empregados incorporam os ordenados, saláNas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reco-
dios de férias e de Natal e quaisquer outras retribuições decididas pontualmen-
nhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do
te pelo Conselho de Administração.
contrato de locação e de acordo com as obrigações a estes inerentes. As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas 3.2.8. Ativos e passivos contingentes
como gasto no período temporal em que o empregado prestou serviço, numa
Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de eventos passados
base não descontada por contrapartida de um passivo que se extingue com o
e cuja existência só se confirmará caso ocorra, ou não, um ou mais eventos
respetivo pagamento.
futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Se for provável a existência de benefícios económicos futuros, a entidade não reconhece esse
De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de
ativo contingente nas suas demonstrações financeiras, mas promove a sua
férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de
divulgação.
dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo
Os passivos contingentes são definidos como:
de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.
que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confir-mada pela ocorrência, ou não, de um ou mais
Os benefícios decorrentes da cessação de emprego, quer por decisão unila-
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou
teral da entidade, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocorreram.
(ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que
Benefícios de longo prazo
afete benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a
Os benefícios de longo prazo dos empregados incluem um seguro de saúde
quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
que abrange a generalidade dos colaboradores.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financei-
3.2.11. Ativos e passivos financeiros
ras da entidade, sendo os mesmos objeto de divulgação, a menos que a possi-
Os ativos e passivos financeiros valorizam-se de acordo com os critérios:
bilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação.
Contas a receber de clientes e outros devedores As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas ao valor
3.2.9 . Provisões
nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por impa-
As provisões são constituídas pelos valores efetivamente necessários para fazer
ridade acumuladas, reconhecidas na rubrica “Perdas por imparidade em
face a perdas estimadas, sendo revistas na data de cada demonstração da
contas a receber”, por forma a refletir o seu valor realizável líquido. Estas
posição financeira e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.
rubricas, quando correntes, não incluem juros por não se considerar material o impacto do desconto.
As provisões são reconhecidas se, e só se, a entidade tiver uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, e se for
No final de cada período de relato são analisadas as dívidas de clientes de for-
provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e
ma a avaliar se existe alguma evidência objetiva de que não são recuperáveis.
o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
As perdas por imparidade são reconhecidas em sequência de eventos ocorri-
36 / 37
dos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou
Adiantamentos de clientes
parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a entidade tem em consi-
Os Adiantamentos de clientes estão mensurados ao valor nominal.
deração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos
Letras descontadas
saldos vencidos e não recebidos. A evidência objetiva de imparidade para um
A entidade desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações finan-
portefólio de contas a receber pode incluir a experiência passada em termos de
ceiras, unicamente quando transfere substancialmente todos os riscos e
cobranças, aumento do número de atrasos nos recebimentos, assim como
benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Se a
alterações nas condições económicas nacionais ou locais que estejam
entidade retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de
correlacionadas com a capacidade de cobrança.
tais ativos, continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os
O valor da perda por imparidade é reconhecido como gasto na demonstração
contrapartida monetária pelos ativos cedidos.
mesmos, reconhecendo no passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a dos resultados. Estado e outros entes públicos Sempre que for definido/acordado com um cliente a liquidação das respetivas
Os saldos ativos e passivos desta rubrica são apurados com base na legis-
dívidas em diversas prestações, a entidade optou por valorizar essa mesma
lação em vigor.
dívida ao custo amortizado, satisfazendo todas as condições definidas na NCRF 27 – Instrumentos financeiros, nomeadamente que:
No que respeita aos ativos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.
Ÿtem uma maturidade definida; Ÿos retornos para o detentor são de montante fixo, de taxa de juro variável,
Empréstimos e outras contas a pagar correntes e não correntes
durante a vida do instrumento, com indexante típico de mercado financeiro
Os financiamentos e as contas a pagar não correntes são reconhecidos no
(Euribor), mais um spread (5%);
passivo pelo custo, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente
Ÿnão contém nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu
atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no
detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os
passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a
casos típicos de risco de crédito).
menos ou a mais de um ano, respetivamente.
Desta forma, a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial é reconhe-
O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorren-
cida na demonstração dos resultados ao longo do período definido, utilizando o
tes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, can-
método do juro efetivo.
celamento ou expiração.
Adiantamentos a fornecedores
Os custos de juros e outros incorridos com financiamentos são calculados de
Estes saldos são apresentados pelo respetivo custo deduzido de perdas por
acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resul-
imparidade, sempre que aplicável.
tados do período de acordo com o pressuposto do acréscimo.
Fornecedores e outras contas a pagar
Ativos financeiros
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são reconhecidas pelo seu valor
A entidade utiliza o modelo do justo valor na valorização de ações detidas em
nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
entidades cotadas em mercado regulamentado, cujo justo valor é possível ser obtido e determinado de forma viável.
O seu desreconhecimento só ocorre quando cessam as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação,
Caixa e equivalentes de caixa
cancelamento ou expiração.
A rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa, depósitos bancários e
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
outros investimentos de curto prazo que possam ser imediatamente mobili-
3.2.13. Contratos de construção
záveis sem risco significativo de flutuações de valor.
A entidade reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo
Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio
do a relação entre os gastos incorridos em cada obra até uma determinada data
com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como senOs passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados
e a soma desses gastos com os gastos estimados para completar a obra. As
de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da
diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de aca-
forma legal que assumem.
bamento aos rendimentos estimados e os valores faturados são reconhecidas nas sub-rubricas “Produção não faturada” ou “Faturação antecipada”, incluí-
Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando
das nas rubricas “Outras contas a receber – Devedores por acréscimos de
existe uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a
rendimentos” (Ativo) ou “Diferimentos – Rendimentos a reconhecer” (Passivo).
entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente ao custo, deduzido dos custos de transação
As variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são
incorridos.
reconhecidas no resultado do período quando é provável que o cliente aprove a
Um instrumento de capital próprio é classificado como tal quando não existe
fiabilidade.
quantia de rédito proveniente da variação e que esta possa ser mensurada com uma obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, evidenciando um interesse residual nos
As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato
ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.
são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio
Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são
que seja possível mensurá-la com fiabilidade.
avançado de tal forma que seja provável que o cliente aceite a reclamação e reconhecidos por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor de emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de
Quando é provável que os gastos totais previstos no contrato de construção
instrumentos de capital são reconhecidos no capital próprio, líquidos dos
excedam os rendimentos definidos no mesmo, a perda esperada é reconheci-
custos de transação.
da imediatamente na demonstração dos resultados do período.
3.2.12. Rédito
3.2.14. Imparidade de ativos
O rédito compreende os rendimentos associados a vendas e a serviços pres-
À data de cada relato, e sempre que seja detetado um acontecimento ou alte-
tados. O rédito é reconhecido nas vendas aquando da passagem para o com-
ração nas circunstâncias que indiquem que o valor pelo qual o ativo se encon-
prador dos riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos vendidos e, nos
tra reconhecido possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação de im-
serviços prestados, é reconhecido na demonstração dos resultados quando
paridade dos ativos.
prestados, tendo em conta a proporção entre os serviços prestados no período e os serviços totais contratados.
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra mensurado é superior à
O rédito não é reconhecido quando é decorrente de situações de incerteza face
tração dos resultados na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáve-
sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonsà aceitação ou cobrança da prestação de serviços.
is/amortizáveis (perdas/reversões)”, ou nas rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)” ou “Imparidade de inventários (perdas/rever-
Caso se verifiquem situações em que os serviços faturados são superiores aos
sões)” caso a mesma respeite a ativos não depreciáveis.
serviços prestados, a diferença é reconhecida na rubrica “Rendimentos a reconhecer”, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados à medida
A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de
que os mesmos são prestados e os respetivos gastos, associados a essa
uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do
prestação, incorridos.
ativo, numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, dedu-
38 / 39
zido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor
vez que exclui gastos e rendimentos que são dedutíveis ou tributáveis noutros
presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam
períodos. O lucro tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão
do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia
dedutíveis ou tributáveis.
recuperável é estimada para cada ativo, individualmente, ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
A entidade procede ao reconhecimento de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a amorti-
e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos
zação/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a
sobre o rendimento, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fis-
quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver),
cais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas.
numa base sistemática, durante a vida útil remanescente.
Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avalia-
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que
data expectável da reversão das diferenças temporárias.
dos utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra reconhecido não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação da imparidade.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utili-
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores
zação, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que
ocorre quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anterior-
compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
mente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A
Em cada data de relato é efetuada uma revisão desses ativos por impostos
reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria
diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à
reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
sua utilização futura.
imparidade não se tivesse reconhecido em períodos anteriores. O imposto corrente e os impostos diferidos são reconhecidos em resultados, sal3.2.15. Imposto sobre o rendimento
vo quando se relacionam com itens reconhecidos diretamente no capital próprio.
A entidade está incluída no regime especial de tributação dos grupos de socie-
Nestes casos, os respetivos impostos diferidos são igualmente reconhecidos no
dades (RETGS), pelo que o imposto sobre o rendimento do período é reconhe-
capital próprio.
cido por contrapartida de Acionistas e não pela rubrica “Estado e Outros Entes Públicos”. No RETGS, o lucro tributável do grupo é calculado pela sociedade do-
As declarações fiscais poderão estar sujeitas a revisões e eventuais correções
minante, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais
por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira por um período de quatro anos
apurados nas declarações periódicas individuais de cada uma das sociedades
(cinco anos para a Segurança Social). Assim, poderão ser efetuadas corre-
pertencentes ao grupo, corrigidos dos lucros distribuídos entre as sociedades do
ções referentes aos anos de 2012 e seguintes, não sendo expectável, no en-
grupo que se encontrem incluídos nas bases tributáveis individuais.
tanto, que das eventuais correções venha a decorrer um efeito significativo nas presentes demonstrações financeiras.
O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos.
O prazo acima referido poderá ser prolongado ou suspenso desde que tenham sido obtidos benefícios fiscais, que estejam em curso inspeções, reclamações
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no lucro tribu-
ou impugnações, ou que tenha havido prejuízos fiscais, situação em que,
tável da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto
durante um período de seis anos após a sua ocorrência, relativamente aos
diferido resulta das diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e
períodos anteriores a 2010, de quatro anos para os períodos de 2010 a 2013 e
passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para
de cinco anos relativamente aos períodos posteriores, estes são suscetíveis de
efeitos de tributação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma
dedução aos lucros tributáveis que venham a ser gerados.
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
Os impostos que não se encontrem pagos, quer relativos ao período corrente
5. Partes relacionadas
quer a anteriores, são reconhecidos no passivo pelo valor que se estima vir a pagar, com base nas taxas e nas normas fiscais aplicáveis à data do balanço.
a) Informação relativa à empresa-mãe
No entanto, se os montantes já pagos relativos a esses períodos excederem os
Tem participação no capital social da entidade, com valor superior a 20%, a
valores devidos, são reconhecidos no ativo na medida do excesso. O imposto
seguinte pessoa coletiva:
corrente é ainda condicionado pelos ajustamentos, positivos ou negativos, que tiverem de ser reconhecidos no período, relativos a impostos correntes de períodos anteriores. 3.3. Juízos de valor, principais pressupostos relativos ao futuro e principais fontes de incerteza das estimativas
Sociedades dst engenharia & construção, sgps, s.a.
Participação 100%
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os principais saldos entre a entidade, acionistas, empresas do grupo, associadas e relacionadas são as seguintes:
A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF exige o recurso a determinadas estimativas e pressupostos contabilísticos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. Quando necessário, todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das de-monstrações financeiras, dos eventos e transações em curso. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração dos resultados de forma prospetiva. 3.4. Principais pressupostos relativos ao futuro As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade. 4. Fluxos de caixa A demonstração de fluxos de caixa é preparada segundo o método direto, pelo qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição:
Descrição Caixa Depósitos bancários Outros depósitos bancários Total de caixa e depósitos bancários
31.12.2015 28.533,00 1.401.341,38 2.495.466,62 3.925.341,00
31.12.2014 11.789,20 306.184,41 2.183.277,21 2.501.250,82
Não existem quantias de caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso.
40 / 41
Empresas Empresas do grupo 2bpartner, scr, s.a. blu, s.a. bysteel, s.a. bysteel, UK derivadas e segmentos, s.a. despertavantagem, s.a. domingos da silva teixeira - angola, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dst - sgps, s.a. dst - wind, s.a. dst 2gether, sgps, s.a. dst ambiente, sgps, s.a. dst center, s.a. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst hydro,s.a. dst internacional II, sgps, s.a. dst Internacional III, sgps, s.a. dst moçambique, lda. dst solar, s.a. dst ventures, sgps, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, s.a. dte, instalações especiais, s.a. global sun, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. ipplus, s.a. perfil dinamico, lda. tagregados, s.a. tconcrete, s.a. tgeotecnia, s.a. tmodular, s.a. tstone, s.a.
empresas associadas barcelos futuro, s.a. caminhaequi, s.a. criar vantagens - águas e resíduos, lda. geswater - águas e resíduos, s.a. minhocom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim porto digital, operador neutro de telecomunicações, s.a. steelgreen, s.a. valicom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim ventominho - energias renovaveis, s.a. way2b, sgps, s.a.
agrupamentos complementares de empresas (ACE’s) dst, abb, parque empresarial tavira, ace dst/visabeira ace teatro circo, ace unifacere, ace way2b, ace
31.12.2015
31.12.2014
8.045,21 988,84 (20.770,59) 23,98 4.593,92 848.073,91 (4.516,31) 104.770.270,83 79.105,72 19.000,00 2.090.395,48 20.872,79 55.521,87 390,00 (158.268,65) (1.186.712,48) 154,40 (181.842,82) 5.771,63 96.075,91 (3.714.702,52) (3.496,92) (70.987,12) (9.926,86) 5.562,29 (686.761,65) (641.362,74) 101.325.498,12
4.498,67 597,00 (486.201,15) 138.315,49 1.134,06 (14.092,24) 108.919.951,01 (65.529,46) 2.137,24 47.556,38 2.676,46 (11.404,75) (181.189,77) 1.309,47 1.561.224,85 (4.335.667,33) 442.863,62 (35.867,97) (1.775.475,43) 2.344.705,47 1.968,00 (365.721,26) (22.146,54) (57.485,65) 201.402,30 294.474,78 106.614.033,25
1.359.069,09 746.689,77 105,90 10.836,78 55,76 (430.653,63) (28,13) 51.854,97 28.678,49 1.766.609,00
1.358.218,83 799.646,43 199.693,42 2.035,50 5.054.611,41 (764.383,46) 2.075,76 38.694,83 29.146,23 6.719.738,95
59.459,53 278.693,22 50.165,41 5.000,00 2.811.213,53 3.204.531,69 106.296.638,81
41.133,08 174.004,85 51.015,40 5.000,00 1.986.647,55 2.257.800,88 115.591.573,08
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
Durante o período de 2015, as principais transações entre a entidade, acionistas, empresas do grupo, associadas e relacionadas são as seguintes:
Empresas Empresas do grupo 2bpartner, scr, s.a. blu, s.a. bysteel, s.a. derivadas e segmentos, s.a. despertavantagem, s.a. domingos da silva teixeira - angola, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dst - sgps, s.a. dst - wind, s.a dst center, s.a.. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst hydro,s.a. dst internacional III, sgps, s.a. dst solar, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, s.a. dte, instalações especiais, s.a. global sun, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. perfil dinamico, lda tagregados, s.a. tconcrete, s.a.
Empresas associadas minhocom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim steelgreen, s.a. ventominho - energias renováveis, s.a. Agrupamentos complementares de empresas (ACE's) dst/visabeira, ace Theatro circo, ace way2b, ace
Vendas e serv. prestados
Compras e aquisições
Fornc. e serviços externos
Juros e rend. similares obtidos
Outros rend. e ganhos
Outros gastos e perdas
1.445,08 268.817,71 67,97 9.368,80 678,70 143.535,29 70.261,79 421.457,16 5.860,18 132,80 10.322,28 25.890,58 130.422,86 1.088.261,20
(4.609,46) (540,00) (16.036,42) (58.035,00) (120,00) (25.663,63) (1.492.287,22) (1.597.291,73)
(239.370,53) (102.852,33) (4.673,42) (9.102,00) (1.381.281,25) (1.451.704,54) (21.079,87) (14.941.914,95) (8.551,20) (1.391.182,33) (494.018,01) (2.886,00) (20.048.616,43)
3.441.061,90 3.441.061,90
6.186,40 11.348,29 230.186,63 6.858,48 2.790,88 9.621,08 8.028,03 15.902,76 3.044,52 116.971,39 7.380,16 4.833,74 1.802,78 47.635,22 7.276,10 7.276,10 347.174,02 522.926,38 23.238,44 14.285,95 52.471,14 2.840,88 45.928,70 518.172,45 2.017.197,73
-
9.998,26 318.948,75 328.947,01
(561.412,68) (561.412,68)
(88.317,10) (88.317,10)
1.489,04
3.600,00 25.033,79 32.234,69
-
1.629,50 457.843,61 459.473,11 1.876.681,32
(167,31) (167,31) (2.158.871,72)
(1.930,72) (1.930,72) (20.138.864,25)
528,34 104.540,89 105.069,23 3.547.620,17
86.041,72 86.041,72 2.135.474,14
(849,99) (849,99) (849,99)
42 / 43
Durante o período de 2014, as principais transações entre a entidade, acionistas, empresas do grupo, associadas e relacionadas são as seguintes:
Empresas Empresas do grupo 2bpartner, scr, s.a. blu, s.a. bysteel, s.a. derivadas e segmentos, s.a. despertavantagem, s.a. domingos da silva teixeira - imobiliária, s.a. dst - sgps, s.a. dst - wind, s.a. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst hydro,s.a. dst solar, s.a. dstelecom, alentejo e algarve, s.a. dstelecom, norte, s.a. dstelecom, s.a. dte, instalações especiais, s.a. global sun, s.a. innovation point - investigação e desenvolvimento, s.a. investhome - construção e imobiliária, s.a. investhome - sgps, s.a. ipplus, s.a. monte dourado - hipermecados e imobiliária, s.a. perfil dinamico, lda tagregados, s.a. tconcrete, s.a. tgeotecnia, s.a. tmodular, s.a. tstone, s.a. Empresas associadas minhocom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim porto digital, operador neutro de telecomunicações, s.a. steelgreen, s.a. valicom gestão de infraestruturas de telecomunicações, eim Agrupamentos complementares de empresas (ACE's) dst/visabeira ace way2b, ace
Vendas e serv. prestados
Compras e aquisições
Fornc. e serviços externos
Juros e rend. similares obtidos
Outros rend. e ganhos
2.677,60 170.157,66 3.470,14 41.983,82 366.064,61 407.722,73 167,48 18.926,28 53.121,51 92.772,82 89.991,44 247,16 1.247.303,25
(4.396,45) (8.087,19) (22.111,70) (651.365,58) (24.688,54) (24.208,59) (734.858,05)
(1.698.934,24) (600,00) (40.728,00) (45.388,00) (79.986,36) (13.634.672,47) (9.586,43) (2.305.651,62) (739.440,07) (21.497,52) (360.461,47) (23.387,38) (18.960.333,56)
3.217.744,13 3.217.744,13
6.607,80 2.400,00 259.321,56 2.400,00 900,00 7.800,00 11.460,00 5.504,28 5.212,00 6.698,42 2.400,00 2.400,00 151.950,81 439.723,46 11.168,17 7.801,93 47.412,59 1.200,00 2.700,00 750,00 2.400,00 116.810,97 451.372,36 55.747,53 900,00 900,00 1.603.941,88
290,00 7.628,73 125,84 8.044,57
(2.170.837,49) (2.170.837,49)
(191.475,63) (191.475,63)
181.797,11 181.797,11
5.400,00 5.280,00 39.864,20 5.510,23 56.054,43
2.066.515,41 2.066.515,41 3.321.863,23
(2.905.695,54)
(19.151.809,19)
286,16 30.547,38 30.833,54 3.430.374,78
125.426,61 3.847,55 129.274,16 1.789.270,47
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
b) Informação relativa a empresas do grupo, outras empresas e agrupamentos complementares de empresas A entidade tem participações nas seguintes empresas: 31.12.2015
Empresas steelgreen, s.a. way2b, sgps, s.a caminhaequi, s.a. way2b peru s.a.c
Sede Social Braga Braga V.P. Âncora Perú
Participação 50% 20% 20% 20%
31.12.2014
Capital próprio Resultado líquido 1.854.366,06 (110.636,37) (1.369,78) (4.966,84) 393.047,17 54.225,11 n.d. n.d.
Capital próprio 1.976.233,24 3.597,06 347.245,91 n.d.
Resultado líquido 308.987,91 (3.717,51) 69.233,25 n.d.
A entidade está incluída nos seguintes agrupamentos complementares de empresas 31.12.2015
Sede Social Participação Empresas Braga 14,29% Assoc/Soares da Costa, ACE Braga 14,29% Assoc - Obras Públicas, ACE Braga 25,00% Theatro Circo, ACE Tavira 50,00% Parque Emp. de Tavira, ACE Braga 20,00% way2b, ACE Agonia Parque Construção, ACE Viana do Castelo 33,33% Lisboa dst visabeira, ACE* 50,00% Braga Águas da Linha, ACE 12,50%
Capital próprio n.d. n.d. (12.122.215,78) n.d. 348.384,10 (164.849,78)
Resultado líquido n.d. n.d. (1.588.766,49) n.d. 409.328,88 (131.672,35)
31.12.2014
Total do balanço Capital próprio Resultado líquido Total do balanço n.d. 4.336,62 n.d. (9.099,79) 19.931,68 10.566,44 602.794,53 559.939,33 250.798,80 241.845,33 443.785,99 (10.533.155,70) (2.142.097,76) 1.160.874,63 n.d. (238,48) 617.005,61 120.431,40 865.525,94 436.946,12 (68.367,49) (88.314,01) 884.033,50 1.735.519,97 (48.795,38) (33.177,43)
c) Remunerações atribuídas aos órgãos sociais Uma vez que os administradores não são remunerados, as remunerações atribuídas aos Órgãos Sociais da entidade no período das suas funções durante o período de 2015 foram 18.450 euros e respeitam aos honorários de revisão legal de contas do Fiscal Único (ROC). 6. Ativos fixos tangíveis A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue: Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Depreciações acumuladas iniciais 3 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4) 5.1 Total das Adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições 5.2 Total das Diminuições Depreciações Alienações Abates 5.3 Reversões de perdas por imparidade 5.4 Transferências de ATF em curso Transferências de/para Ativos não correntes 5.5 Detidos para venda 5.6Outras transferências 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)
Total
Terrenos rec. naturais 5.161,48 5.161,48 -
Edif. e outras construções 939.928,17 427.829,74 512.098,43 50.027,80 113.254,53 113.254,53 63.226,73 51.106,58 12.120,15 -
Equipamento básico 14.900.031,19 13.242.987,44 1.657.043,75 299.010,79 1.099.857,52 1.099.857,52 800.846,73 659.298,49 141.548,24 -
Equipamento transporte 8.679.529,78 8.038.953,42 640.576,36 (64.334,20) 280.402,02 262.902,02 17.500,00 344.736,22 344.736,22 -
Equipamento administrativo 3.625.428,51 3.538.721,80 86.706,71 (20.544,59) 38.963,14 38.616,95 346,19 61.045,37 61.045,37 1.537,64
Património artístico 7.500,00 4.843,75 2.656,25 (937,50) 937,50 937,50 -
Outros AFT 334.812,73 278.692,34 56.120,39 (41.222,14) 8.958,79 8.958,79 50.180,93 13.313,70 38.411,23 (1.544,00) -
AFT em curso 95.055,28 95.055,28 (93.950,28) 1.105,00 1.105,00 (1.537,64)
28.587.447,14 25.532.028,49 3.055.418,65 128.049,88 1.542.541,00 1.524.694,81 17.846,19 1.320.973,48 1.130.437,86 192.079,62 (1.544,00) -
5.161,48
562.126,23
1.956.054,54
576.242,16
66.162,12
1.718,75
14.898,25
(93.517,64) 1.105,00
(93.517,64) 3.183.468,53
44 / 45
A informação relativa às quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue: Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações acumuladas iniciais 3 perdas por imparidade acumuladas iniciais 4 Quantia líquida escriturada inicial (4=1-2-3) 5 Movimentos do período (5= 5.1-5.2+5.3+5.4) 5.1 Total das Adições Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições 5.2 Total das Diminuições Depreciações Alienações 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)
Terrenos rec. naturais 5.161,48 5.161,48 5.161,48
Edif. e outras construções 939.928,17 380.659,43 559.268,74 (47.170,31) 47.170,31 47.170,31 512.098,43
Equipamento básico 14.314.911,31 12.484.324,75 1.830.586,56 (173.542,81) 588.387,23 541.427,30 46.959,93 761.930,04 758.662,69 3.267,35 1.657.043,75
Equipamento transporte 8.182.775,77 7.591.235,22 591.540,55 49.035,81 499.125,28 491.125,28 8.000,00 450.089,47 447.718,20 2.371,27 640.576,36
Equipamento administrativo 3.559.207,96 3.407.093,61 152.114,35 (65.407,64) 66.220,55 63.395,13 2.825,42 131.628,19 131.628,19 86.706,71
Património artístico 7.500,00 3.906,25 3.593,75 (937,50) 937,50 937,50 2.656,25
Outros AFT 273.723,18 267.663,41 6.059,77 50.060,62 61.089,55 61.089,55 11.028,93 11.028,93 56.120,39
AFT em curso 95.055,28 95.055,28 95.055,28 95.055,28
Total 27.283.207,87 24.134.882,67 3.148.325,20 (92.906,55) 1.309.877,89 1.252.092,54 57.785,35 1.402.784,44 1.397.145,82 5.638,62 3.055.418,65
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica ”Gastos/reversões de depreciação e de amortização” apresentava a seguinte composição: 2015 Rubricas
Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis
Gastos de depreciação e de amortização (1.130.437,86) (57.233,63) (1.187.671,49)
Reversões de depreciação e de amortização -
2014 Total 2015 (1.130.437,86) (57.233,63) (1.187.671,49)
Gastos de depreciação e de amortização (1.397.145,82) (11.257,45) (1.408.403,27)
Reversões de depreciação e de amortização -
Total 2014 (1.397.145,82) (11.257,45) (1.408.403,27)
Os ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos de acordo com a política contabilística definida na Nota 3 acima. Os ativos fixos tangíveis líquidos estão na sua totalidade afetos à atividade da entidade, não existindo quaisquer bens em poder de terceiros. No período não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade, em virtude de ser convicção do Conselho de Administração que a quantia recuperável dos ativos excede a sua quantia escriturada. 7. Locações A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2015 é como segue: Locações Financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futurosa dos contratos de locação 1 Quantia Bruta escriturada inicial 2 Amortizações / Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos
Ativos fixos tangíveis 3.114.549,30 1.190.111,62 1.924.437,68 2.088.411,71 571.924,99 1.516.486,72
Total 3.114.549,30 1.190.111,62 1.924.437,68 2.088.411,71 571.924,99 1.516.486,72
A informação relativa às locações, com referência a 31 de dezembro de 2014 é como segue: Locações Financeiras Quantia escriturada, pagamentos do período e pagamentos futuros dos contratos de locação 1 Quantia bruta escriturada inicial 2 Amortizações / Depreciações acumuladas 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Total de futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço: 5.1 Até um ano 5.2 De um a cinco anos
Ativos fixos tangíveis 2.684.560,85 1.143.881,73 1.540.679,12 1.681.013,90 490.921,76 1.190.092,14
Total 2.684.560,85 1.143.881,73 1.540.679,12 1.681.013,90 490.921,76 1.190.092,14
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
8. Propriedades de investimento
A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com referên-
A entidade optou por contabilizar as suas propriedades de investimento ao
cia ao período de 2014, pode ser analisada como segue:
modelo do custo. O justo valor das propriedades de investimento foi estimado em 100.000€. A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investimento, com referência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:
Modelo do custo Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Movimentos do período ( 5 = 5.1-5.2+5.3+...+5.9) 5.1 Total das adições 5.2 Total das diminuições 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)
Terrenos e recursos naturais 100.000,00 100.000,00 100.000,00
Total 100.000,00 100.000,00 100.000,00
Total Descrição Programas de Propriedade Outros ativos computador industrial intangíveis Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 789.030,13 11.244,30 75.393,47 875.667,90 5 Amortizações acumuladas iniciais 784.446,31 6.052,96 20.206,76 810.706,03 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7=4-5-6) 4.583,82 5.191,34 55.186,71 64.961,87 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2) 41.997,19 (915,70) (3.713,94) 37.367,55 8.1 Total das adições 48.625,00 - 48.625,00 48.625,00 - 48.625,00 Aquisições em 1.ª mão 6.627,81 915,70 3.713,94 11.257,45 8.2 Total das diminuições 6.627,81 915,70 3.713,94 11.257,45 Amortizações 46.581,01 4.275,64 51.472,77 102.329,42 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8)
10. Participações financeiras - método da equivalência patrimonial As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência patrimonial”, com referência ao período de 2015, são as seguintes:
A informação relativa às quantias escrituradas das propriedades de investimento, com referência ao período de 2014, pode ser analisada como segue: Modelo de custo Descrição 1 Quantia bruta escriturada inicial 4 Quantia líquida escriturada final (4=1-2-3) 5 Movimentos do período ( 5 = 5.1-5.2+5.3+...+5.9) 5.1 Total das adições 5.2 Total das diminuições 6 Quantia líquida escriturada final (6= 4+5)
Terrenos e recursos naturais 100.000,00 100.000,00 100.000,00
Total 100.000,00 100.000,00 100.000,00
9. Ativos intangíveis
Descrição Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Parte respeitante ao Goodwill Parte do investidor nos resultados de investida Alterações nos capitais próprios da investida não reconhecidas em resultados Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final
Investimentos Investimentos Total em associadas noutras empresas 2.000,00 1.208.141,40 1.206.141,40 2.000,00 1.208.141,40 1.206.141,40 - (227.934,97) (227.934,97) - 133.578,74 133.578,74 (5.615,41) (5.615,41) - 259.395,48 259.395,48 - (96.502,82) (96.502,82) 2.000,00 980.206,43 978.206,43
A informação relativa à quantia escriturada dos ativos intangíveis, com refe-
As variações na rubrica “Participações financeiras - método da equivalência
rência ao período de 2015, pode ser analisada como segue:
patrimonial”, com referência ao período de 2014, são as seguintes:
Descrição Programas de Propriedade Outros ativos computador industrial intangíveis Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 837.655,13 11.244,30 75.393,47 5 Amortizações acumuladas iniciais 791.074,12 6.968,66 23.920,70 6 perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7=4-5-6) 46.581,01 4.275,64 51.472,77 8 Movimentos do período (8=8.1-8.2) 103.164,14 (915,70) (4.879,57) 8.1 Total das adições 62.622,50 62.622,50 Aquisições em 1.ª mão 915,70 4.879,57 51.438,36 8.2 Total das diminuições 915,70 4.879,57 51.438,36 Amortizações 8.3 Reversões de perdas por imparidade 8.4 Transferências de intangíveis em curso 8.5 Transferências de/para Ativos não correntes detidos para venda 8.6 Outras transferências 91.980,00 9 Quantia líquida escriturada final (9=7+8) 3.359,94 46.593,20 149.745,15
Total
924.292,90 821.963,48 102.329,42 97.368,87 62.622,50 62.622,50 57.233,63 57.233,63 91.980,00 199.698,29
Investimentos Descrição Método de equivalência patrimonial: em subsidiárias 4.998.247,26 Quantia bruta escriturada inicial 4.998.247,26 Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período (4.998.247,26) (556.382,08) Parte do investidor nos resultados de investida Alterações nos capitais próprios da investida não reconhecidas em resultados 4.441.865,18 Alienações Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final
Investimentos em associadas 1.047.230,91 1.047.230,91 158.910,49 176.392,79
-Investimentos em
(7.482,30) 10.000,00 1.206.141,40
2.000,00
Total outras empresas 2.000,00 6.047.478,17 2.000,00 6.047.478,17 - (4.839.336,77) (379.989,29) (7.482,30) 4.451.865,18 1.208.141,40
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos” apresentava a seguinte composição: Rubricas: Gastos e perdas Rendimentos e ganhos
2015 (116.816,74) 250.395,48 133.578,74
2014 (1.017.540,17) 637.550,88 (379.989,29)
46 / 47
Descrição Mercadorias
11. Participações financeiras - outros métodos
19.760,87 116.760,13 13.242,97
Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 4.047.054,65 4.066.815,52 35.596.242,18 35.713.002,31 2.969.917,46 2.983.160,43
123.278,03
36.673.379,37 36.796.657,40
As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: Descrição Outros métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Outros movimentos no período Quantia líquida escriturada final
Investimentos em outras empresas
Outros Investimentos financeiros
Total
1.896.001,00 1.896.001,00 (1.850.413,00) 7.088,00 1.850.001,00 (7.500,00) 45.588,00
21.707,40 21.707,40 53.247,49 53.247,49 74.954,89
1.917.708,40 1.917.708,40 (1.797.165,51) 60.335,49 1.850.001,00 (7.500,00) 120.542,89
As variações na rubrica “Participações financeiras - outros métodos”, com referência ao período de 2014, são as seguintes:
1 - Inventários iniciais 2 - Compras 3 - Reclassificação e regularização de inventários 4 - Inventários finais 5 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5 = 1+ 2 + 3 - 4)
13. Clientes Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Clientes” apresentava a seguinte composição Rubricas Clientes c/c Clientes títulos a receber Clientes c/ caução Clientes de cobrança duvidosa Perdas por imparidade acumuladas
Descrição Outros métodos: Quantia bruta escriturada inicial Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Outras aquisições Alienações Quantia líquida escriturada final
Investimentos em outras empresas
Outros Investimentos financeiros
Total
1.903.351,00 1.903.351,00 (7.350,00) 7.350,00 1.896.001,00
86.908,90 86.908,90 (65.201,50) 3.998,50 69.200,00 21.707,40
1.990.259,90 1.990.259,90 (72.551,50) 3.998,50 76.550,00 1.917.708,40
31.12.2015 24.810.404,52 28.966,81 1.380.197,80 4.705.345,78 30.924.914,91 (4.705.345,78) 26.219.569,13
31.12.2014 24.861.768,18 135.187,37 2.081.121,71 12.696.868,17 39.774.945,43 (12.696.868,17) 27.078.077,26
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as dívidas de cobrança duvidosa apresentavam a seguinte composição: Descrição Reclamadas judicialmente Em mora
31.12.2015 3.141.541,12 1.563.804,66 4.705.345,78
31.12.2014 6.157.941,71 6.538.926,46 12.696.868,17
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a clientes” apresentava a seguinte composição
12. Inventários Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Inventários” apresentava a se-
Rubricas Clientes c/c
guinte composição: Rubricas Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
2015 35.000,27 2.016.271,45 2.051.271,72
2014 13.242,97 2.969.917,46 2.983.160,43
O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” durante o período de 2015 foi como segue: Descrição Mercadorias
1 - Inventários iniciais 2 - Compras 3 - Reclassificação e regularização de inventários 4 - Inventários finais 5 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5 = 1+ 2 + 3 - 4)
13.242,97 132.888,74 5.000,27
Matérias-primas, Total subsidiárias e de consumo 2.969.917,46 2.983.160,43 23.921.202,18 24.054.090,92 2.016.271,45 2.051.271,72
111.131,44
24.874.848,19 24.985.979,63
O movimento ocorrido na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” durante o período de 2014 foi como segue:
31.12.2015 245.549,08 245.549,08
31.12.2014 93.252,36 93.252,36
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Imparidade de dívidas a receber” apresentava a seguinte composição: Rubricas
Perdas por imparidade
Dívidas a receber de clientes (210.797,32) Outras dívidas a receber (210.797,32)
Reversões de Total Perdas por Reversões de Total perdas por 2015 imparidade perdas por 2014 imparidade imparidade 1.979.477,11 1.768.679,79 (9.556.886,86) 11.365.315,64 1.808.428,78 1.979.477,11 1.768.679,79 (9.556.886,86) 11.365.315,64 1.808.428,78
14. Outras contas a receber Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição: 31.12.2015
31.12.2014
3.509.003,04 676.831,95 396.478,47 230.932,33 4.813.245,79 Outros devedores de investimentos 109.817.309,07 Outros devedores 114.630.554,86
1.246.620,43 111.128,43 9.583,45 1.367.332,31 111.693.015,24 113.060.347,55
Rubricas Devedores por acréscimos de rendimentos Juros Obras em curso Serviços prestados Outros
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
15. Acionistas/sócios
19. Outros instrumentos de capital próprio
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Acionistas/sócios” apre-
Nesta rubrica encontram-se reconhecidas as prestações acessórias efetuadas pela dst engenharia & construção, sgps, s.a., no valor de 1.010.000 euros, que
sentava a seguinte composição:
não vencem juros, e que o Conselho de Administração considera que as Rubricas Passivo corrente Outros
31.12.2015
31.12.2014
3.226.765,93 3.226.765,93
4.821.621,69 4.821.621,69
Na rubrica outros acionistas/sócios encontra-se reconhecido no passivo o valor do imposto sobre o rendimento a pagar ao acionista no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), no qual a dst, s.a. está incluída.
mesmas não se qualificam como passivo. A restituição das prestações acessórias depende de deliberação dos acionistas e não pode ser efetuada se, após a restituição, o capital próprio ficar inferior à soma do capital societário e das reservas legais. 20. Provisões Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Provisões” apresentava a seguinte composição:
16. Estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Estado e outros entes pú-
Rubricas Outras provisões
blicos” apresentava a seguinte composição: Rubricas Ativo Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Outros Passivo Retenção de impostos sobre o rendimento Contribuições para a Segurança Social Outros
31.12.2015
31.12.2014
10.114,00 1.438.830,36 274.199,39 1.723.143,75
10.083,41 2.525.016,04 274.769,02 2.809.868,47
115.789,08 265.987,38 1.442,44 383.218,90
91.480,44 192.692,00 4.701,04 288.873,48
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Gastos e rendimentos a reconhecer” apresentava a seguinte composição:
Rendimentos a reconhecer Contratos de construção
31.12.2014 1.904.266,52 1.904.266,52
Os aumentos/reduções da rubrica Provisões”, durante os períodos de 2015 e 2014, apresentavam a seguinte composição: 2015 Rubricas Outras provisões
2014
Reforço Reversão Saldo final (463.707,72) 120.776,82 (342.930,90) (463.707,72) 120.776,82 (342.930,90)
Reforço Reversão (1.543.458,07) (1.543.458,07) -
Saldo final (1.543.458,07) (1.543.458,07)
21. Financiamentos obtidos Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Financiamentos obtidos” apresentava a seguinte composição
17. Diferimentos
Rubricas Gastos a reconhecer Serviços a prestar nos próximos anos já faturados Publicidade Seguros Rendas Juros a pagar Outros gastos
31.12.2015 2.282.695,65 2.282.695,65
31.12.2015
31.12.2014
9.607,91 18.000,00 43.796,93 67.009,56 5.331,24 143.745,64
5.535,01 17.999,99 16.102,08 58.932,88 10.097,00 3.651,36 112.318,32
12.830.921,17 12.830.921,17
10.755.831,90 10.755.831,90
Rubricas Passivo não corrente Empréstimos de médio e longo prazo Locações financeiras Papel comercial Passivo corrente Empréstimos de curto prazo Contas caucionadas Locações financeiras
31.12.2015
31.12.2014
1.294.154,53 1.516.486,72 1.375.000,00 4.185.641,25
1.717.211,44 1.190.092,14 1.375.000,00 4.282.303,58
2.787.785,81 3.561.138,96 571.924,99 6.920.849,76
2.390.719,77 6.656.500,00 490.921,76 9.538.141,53
22. Fornecedores Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Fornecedores” apresentava a seguinte composição:
18. Capital realizado O capital societário da entidade manteve-se inalterado no período, sendo constituído por 12.500.000 ações escriturais, nominativas, com o valor nominal unitário de um euro, encontrando-se totalmente realizado.
Rubricas Fornecedores c/c Fornecedores - títulos a pagar Fornecedores - faturas em conferência Fornecedores c/ caução
31.12.2015 25.924.725,9 2.606.572,60 2.113.786,26 5.026.884,58 35.671.969,40
31.12.2014 29.004.328,13 2.858.804,02 1.566.577,94 4.721.413,72 38.151.123,81
48 / 49
Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Adiantamentos a fornece-
25. Vendas e serviços prestados
dores” apresentava a seguinte composição:
Nos períodos de 2015 e de 2014, a rubrica “Vendas e serviços prestados” apresentavam a seguinte composição:
Rubricas Fornecedores Fornecedores - intracomunitários
31.12.2015 810.055,68 2.055,00 812.110,68
31.12.2014 1.567.768,04 83.650,19 1.651.418,23
2015 Rubricas
23. Outras contas a pagar Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a rubrica “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte composição: Rubricas Passivo corrente Remunerações a pagar Fornecedores de investimentos Credores por acréscimos de gastos Seguros Remunerações a pagar Juros Fornecimentos e serviços externos Outros acréscimos de gastos Passivos por impostos deferidos Factoring Outros
31.12.2015
535.547,59 124.144,33
102.320,21 1.159.736,96 40.654,67 2.405.701,87 93.909,25 3.802.322,96 2.366.052,96 11.135.831,70 2.642.213,99 20.667.606,26
1.375.539,65 46.152,18 2.596.236,90 29.340,23 4.047.268,96 7.869.057,45 14.076.795,76 2.164.297,39 28.817.111,48
Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição:
24. Ativos e passivos por impostos diferidos As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2015, são as seguintes: 01.01.2015
variação
31.12.2015
Base Imposto Base Imposto Base Imposto Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes 1.937.396,44 494.036,09 (210.938,45) (55.898,69) 1.726.457,99 438.137,40 (3.137,33) (800.02) 157.795,35 43.602,79 Custo amortizado 160.932,69 44.402,81 2.098.329,13 538.438,90 (214.075,79) (56.698,71) 1.884.253,34 481.740,19 538.438,90 481.740,19 Não corrente Corrente
Rubricas Subcontratos Eletricidade Combustíveis Água e outros fluidos Ferramentas Material escritório Rendas e alugueres Despesas de representação Comunicação Seguros Transporte de mercadorias Deslocações e estadas Honorários Contencioso e notariado Conservação e reparação Publicidade e propaganda Limpeza, higiene e conforto Vigilância e segurança Trabalhos especializados Licenças de software Portagens Outros FSE
Base Rubricas Ativos por impostos diferidos Imparidade clientes 292.251,15 Provisões p/ outros riscos e encargos 35.000,00 Custo amortizado 168.248,73 663.748,60 Não corrente Corrente Passivos por impostos diferidos NCRF 19 - Contratos de construção 390.766,44 390.766,44 Não corrente Corrente
Imposto
variação Base
Imposto
80.369,06 9.625,00 46.268,40 182.530,86 136.262,46 -
1.645.145,29 413.667,03 (35.000,00) (9.625,00) (7.316,04) (1.865,59) 1.595.513,21 400.310,85
103.553,11 103.553,11 103.553,11
(390.766,44) 103.553,11 (390.766,44) 103.553,11
31.12.2014 Base
Imposto
1.937.396,44 494.036,09 160.932,69 44.402,81 2.259.261,82 582.841,71 538.438,90 -
2015 55.418.700,26 304.027,29 3.919.563,71 515.731,63 308.450,28 36.606,17 7.352.090,27 22.171,72 126.484,23 376.661,79 31.714,38 727.265,91 188.623,43 99.959,09 1.908.701,10 111.073,71 54.288,43 566.831,53 4.582.322,16 443.146,68 415.292,38 194.105,91 77.703.812,06
2014 57.426.979,27 255.489,11 5.209.770,30 486.393,29 305.996,52 39.876,30 11.061.392,87 11.705,27 122.114,22 326.219,27 20.784,85 670.696,10 202.421,59 128.004,22 2.075.263,06 38.528,39 23.557,57 567.957,81 3.921.706,22 373.122,99 400.957,15 205.777,52 83.874.713,89
27. Benefícios dos empregados, pessoas ao serviço e gastos com o pessoal 27.1. Pessoas ao serviço Rubricas Administradores Empregados
As variações na rubrica “Ativos e passivos por impostos diferidos”, com referência ao período de 2014, são as seguintes: 01.01.2014
2014 Mercado Total interno 649.800,93 649.800,93 1.798.853,63 1.798.853,63 139.192.176,51 139.192.176,51 141.640.831,07 141.640.831,07
26. Fornecimentos e serviços externos
31.12.2014
460.849,55 260.335,10
Mercado Total interno Vendas de mercadorias 947.756,95 947.756,95 Vendas de produtos 1.536.079,01 1.536.079,01 Serviços prestados 117.710.951,44 117.710.951,44 120.194.787,40 120.194.787,40
2015 5 469 474
2014 5 523 529
27.2. Gastos com o pessoal Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Remunerações do pessoal Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Gastos de ação social Seguros de saúde e vida Outros gastos com o pessoal
2015 8.000.763,96 95.249,51 1.634.414,34 204.207,34 76.318,81 53.182,21 7.044,75 10.071.180,92
2014 8.979.074,65 92.843,37 1.813.487,76 173.933,64 72.363,35 64.962,36 17.411,76 11.214.076,89
Relatório & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
28. Outros rendimentos e ganhos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Rendimentos suplementares Alienações de investimento não financeiros Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores Excesso de estimativa para impostos Penalidades contratuais Outros rendimentos e ganhos
2015 3.617.64148 200.90802 53.04775 78.38436 676.55740 156.28868 116.16544 4.898.99313
2014 4.071.28179 183.43055 30.96652 112.82529 16.70370 1.469.77411 130.75988 281.76413 6.297.50597
A rubrica “Outros rendimentos e ganhos” inclui, essencialmente, serviços de logística, engenharia, cedência de pessoal e serviços partilhados intragrupo.
Rubricas Juros de empréstimos bancários Juros de factoring Juros de leasing Juros de confirming Juros de self-confirming Juros de mora e compensatórios Juros de empréstimos obtidos Juros de desconto de títulos Outros juros e gastos
2015 434.006,71 144.678,54 45.642,42 3.148,89 670,43 4.579,23 400,55 6.434,57 296.172,69 935.734,03
2014 420.257,90 567.422,40 47.951,18 8.662,00 1.308,97 130.903,11 310,17 24.318,41 294.196,97 1.495.331,11
32. Compromissos da entidade por garantias prestadas À data de 31 de dezembro de 2015, a entidade possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 49.285.670,02 euros, 1.147.500 dólares, 190.142.000 kwanzas, 500.000 e 8.480.100,08 meticais, a saber:
29. Outros gastos e perdas Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Impostos e taxas Descontos de pronto pagamento concedidos Dívidas incobráveis Alienações de investimentos não financeiros Correções relativas a períodos anteriores Donativos Quotizações Insuficiência de estimativa para impostos Diferenças de câmbio desfavoráveis Gastos com garantias bancárias Gastos com letras Gastos com factoring Gastos com confirming Gastos com self-confirming Multas e penalidades Danos a terceiros Serviços bancários Outros gastos e perdas
2015 100.929,21 22.867,37 26.654,48 156,74 18.029,72 139.635,61 8.270,00 2.524,55 943.037,52 196,96 132.128,01 61.409,45 245,21 700.643,60 28.947,76 114.949,86 61.161,34 2.361.787,39
2014 213.073,37 68.478,55 2.303,27 64.394,84 493.520,00 9.784,00 296.119,85 1.209,65 649.162,83 1.738,79 162.283,09 65.517,89 3.204,83 85.511,11 7.935,98 169.787,75 247.506,01 2.541.531,81
Nacionais em euros SANTANDER 5.647.293,33 BCP 1.808.937,68 BPI 9.552.230,57 648.350,02 BBVA 209.316,14 BARCLAYS Novo Banco 8.766.805,17 CGD 15.352.851,56 866.684,48 BANIF Banco BIC 4.541.280,81 994.465,60 Outros Total 49.285.670,02
Internacionais em dólares
Internacionais Internacionais em kwanzas em meticais
997.500,00 150.000,00 190.142.000,00 1.147.500,00 190.142.000,00
500.000,00 500.000,00
Internacionais em escudos cabo verdianos 8.480.100,08 8.480.100,08
À data de 31 de dezembro de 2014, a entidade possuía garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 47.617.218,26 euros, 1.448.000 dólares, 95.071.000 kwanzas e 10.000.000 meticais, a saber:
30. Juros e rendimentos similares obtidos Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Rubricas Juros contratuais e de mora Juros de empréstimos concedidos Juros de depósitos Outros juros e rendimentos
2015 114.647,99 3.506.964,14 25.254,79 2.918,52 3.649.785,44
2014 1.240.622,08 3.246.777,93 2.000,29 123.938,95 4.613.339,25
31. Juros e gastos similares suportados Nos períodos de 2015 e de 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição:
SANTANDER BCP BPI BBVA BARCLAYS Novo Banco CGD BANIF BANCO POPULAR Banco BIC Outros Total
Nacionais Internacionais em euros em dólares 7.052.465,66 997.500 2.247.443,29 9.728.170,41 170.500 1.171.193,33 660.945,19 6.024.231,68 13.933.466,56 280.000 849.669,51 565.098,37 4.047.073,15 1.337.461,11 47.617.218,26 1.448.000
Internacionais em kwanzas 95.071.000 95.071.000
Internacionais em meticais -10.000.000 10.000.000
50 / 51
33. Acontecimentos após a data do balanço
35. Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
Entre a data de reporte das Demonstrações Financeiras (31 de dezembro de
As demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015
2015) e a data de autorização para a sua emissão (31 de março de 2016), não
foram autorizadas pelo Órgão de Gestão para emissão em 31 de março de
ocorreram factos relevantes que justifiquem divulgações ou alterações às
2016.
Demonstrações Financeiras do período. Braga, 31 de março de 2016 34. Divulgações exigidas por diplomas legais
O Conselho de Administração,
O Órgão de Gestão informa que a entidade não apresenta dívidas à Autoridade
José Gonçalves Teixeira; Presidente executivo
Tributária e Aduaneira em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei n.º
Joaquim Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente executivo
534/80, de 7 de novembro.
Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente não executivo
Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º
João Martins Negrais de Matos; Vogal executivo
110/2009, de 16 de setembro, o Órgão de Gestão informa que a situação da
Eurico António Lopes Soares; Vogal não executivo
entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. Dando cumprimento ao estipulado na alínea b), do n.º 1 do artigo 66.º - A do Código das Sociedades Comerciais, a entidade informa que os honorários praticados pelo Fiscal Único (Revisor Oficial de Contas) ascenderam a 18.450 euros, referentes unicamente a serviços de revisão legal das contas. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2015, a entidade suportou despesas com investigação e desenvolvimento (“I&D”) no valor de 835.362,84 euros suscetíveis de serem elegíveis para efeitos do aproveitamento do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (“SIFIDE II”), nos termos do art.º 6 da Lei nº 40/2005, na redação dada pela Lei nº 162/2014. Neste sentido, a entidade encontra-se a preparar a candidatura a dirigir à Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, de forma a obter a declaração comprovativa de que as atividades realizadas correspondem efetivamente a ações de I&D. Caso o referido pedido seja deferido pelas entidades competentes, a entidade terá a possibilidade de beneficiar de uma dedução à coleta em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (“IRC”) no valor de 596.958,46 euros.
A Contabilista Certificada n.º 55854,
Susana Maria Macedo Queirós
Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
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Relatรณrio & Contas 2015 domingos da silva teixeira, s.a.
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À minha frente vai subindo as montanhas. É sol de meio dia, e fere alcançar com olhar a cota máxima. Há tons, cores. Verde, amarelo. Terra queimada pelo sol, e virgem das botas dos homens.
Caderno de Sustentabilidade
Índice
Mensagem do Presidente
3
1. Introdução
7
2. Âmbito do Caderno
7
3. Quem somos
8
4. Valores
8
5. Missão e Visão
9
6. Política de Gestão
10
7. Qualidade e Certificações
10
8. BSC - Um novo modelo de gestão
11
9. Marcos de Sustentabilidade
15
10. Sustentabilidade Ambiental
20
10.1. Sistema de Gestão Ambiental
21
10.2. Sensibilização Ambiental
22
10.3. Consumo de matérias-primas
23
10.4. Energia
23
10.5. Água
30
10.6. Biodiversidade
31
10.7. Resíduos
31
10.8. Emissões
34
10.9. Descarga de Águas Residuais
36
10.10. Ruído
37
11. Sustentabilidade
40
11.1. Os nossos colaboradores
40
11.2. Alguns indicadores
41
11.3. Formação
42
11.4. Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
43
11.5. Mecenato e Cultura
46
12. I&D e Inovação
47
Caderno Sustentabilidade
Mensagem do Presidente
Desenvolver negócios de forma sustentada é uma forma de vida. Sustentabilidade não é fazer negócios cumprindo os objetivos dos documentos das certificações ambientais. Esta é apenas uma parte da sustentabilidade. A sustentabilidade económica e social são outra coisa que requer uma atitude cultural de grande compromisso com os outros. Sustentabilidade é uma espécie de hemostasia em todas as frentes da atividade empresarial: na relação com os clientes, procurando fazer o negócio justo, na relação com os trabalhadores, fazendo com que tenham hipóteses concretas de cumprir os seus objetivos de vida e os seus sonhos, com a sociedade envolvente tendo em conta a reposição do que se colhe. Neste tipo de prática empresarial a escolha é sempre o que é melhor para o conjunto em lugar do que satisfaz uma das partes. A diversidade mais do que tolerada é procurada. As artes e a Ciência têm um papel complementar, o pensamento estratégico precede o planeamento estratégico, a imaginação, produto de plena liberdade, precede a inovação, a intuição e a razão, têm papéis complementares, o juízo analítico e lógico é balanceado com a heurística do afeto e a moral e a ética são valores inegociáveis. Neste modo de vida empresarial combate-se para diminuir as desigualdades e aproximar os extremos, os do lado da riqueza e os do lado da pobreza. Neste tipo de prática empresarial a vida não fica fácil para os nossos trabalhadores mas é o preço para dormirmos sem medo de pesadelos e a garantia de que um dia o barqueiro nos levará na barca que desejamos.
José Teixeira
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Entardeceres sobre rochas, praias ventosas, e รกgua muito salgada.
Caderno Sustentabilidade
1 - Introdução
2 - Âmbito do Caderno
Um dos principais desafios do desenvolvimento sustentável é a exigência de
Em 2015 sentimos necessidade de iniciar uma sistematização e análise ao
escolhas inovadoras e novas formas de pensar.
nosso desempenho de sustentabilidade de uma forma global, incluindo neste
Sustentabilidade é condição de um sistema que o permite manter-se num
estudo todas as empresas pertencentes ao grupo e excluindo as participadas.
determinado nível por um determinado período de tempo. Esta condição
Este será o primeiro caderno de sustentabilidade do grupo dst e prevemos que
implica o não comprometimento dos recursos necessários para a subsistência
a informação plasmada neste volume se complete e sistematize ao longo dos
e continuidade do sistema. Em contexto empresarial, o capital humano, o meio
próximos anos. Este documento irá desenvolver e analisar parâmetros de
ambiente, e toda a sociedade diretamente relacionada, constituem os recursos
sustentabilidade associados a todas as atividades ligadas à engenharia e
indispensáveis para a subsistência de uma empresa
construção, energias renováveis, telecomunicações, ventures e real estate. O
Face às tendências e desafios com que o mundo atual se confronta, o papel
Caderno de Sustentabilidade de 2015 é uma publicação complementar ao
das empresas em prol do desenvolvimento sustentável reveste-se da maior
Relatório & Contas para o mesmo período e, sempre que os dados disponíveis
importância na sua tripla dimensão económica, social e ambiental.
o permitiram, alguns indicadores comparam com os dois anos anteriores.
O progresso do grupo dst rumo à sustentabilidade constitui uma tarefa inesgotável e um desafio permanente, assumindo-se como uma referência nacional, quer ao nível da responsabilidade social, cultural e ambiental, bem como no combate ao desemprego. Apostamos claramente no crescimento e diversificação como pilares fundamentais da criação de valor duradouro, através do aproveitamento de sinergias e de um amplo conjunto de negócios centrados na cadeia de valor da construção. O programa alargado de responsabilidade social do grupo abrange áreas como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conhecimento. Este programa é transversal ao grupo e é desenvolvido em contexto externo e interno, envolvendo todos os colaboradores, em linha com os valores do grupo.
6/7
3 - Quem somos
4 - Valores
Mais do que uma visão, mais do que uma estratégia, mais do que um princípio,
As grandes histórias escrevem-se com valores no coração dos homens.
queremos que nos sintam para sentirem além do que se vê. Mas como dizer o que somos, tão profundamente?
Respeito (do lat. respectu) s.m. 1. ato ou efeito de respeitar; 2. consideração;
Como pintar o quadro da nossa identidade com as cores da nossa essência, se
apreço; 3. deferência; acatamento; veneração; 4. homenagem; culto; 5.
é a nossa alma que queremos mostrar?
relação; referência.
Ser assim, tão desesperadamente, implica (in)temporalidade.
Acreditamos que todos devem ser respeitados pelo seu trabalho, pelas suas
Implica reconhecer o passado e o que fizeram outros de nós, viver o presente
atitudes, opiniões e opções.
perto de tudo e ter fé que os caminhos que escolhemos nos levam ao futuro desejado.
Rigor (do lat. rigore) s.m. 1. dureza; força; 2. fig., severidade; pontualidade;
De fusão dos traços característicos desta (in)temporalidade, emerge o nosso
exatidão.
core, o núcleo duro onde existe o que somos e se promete o que seremos para
Não existe “mais ou menos nivelado”, “mais ou menos aprumado”, “mais ou
além de todas as coisas.
menos limpo” ou “mais ou menos seguro”, mas sim “nivelado”, “aprumado”,
Somos, intensamente, em construção.
“limpo” e “seguro”. O rigor reflete-se nos nossos procedimentos, no horário e
Construímos paixões, construímos ideias e construímos cultura.
nas regras a cumprir. Ser severo, do ponto de vista dos princípios e da moral, é
Porque a cultura não é a redutora expressão de um povo, de uma forma de
ser rigoroso.
estar e de ser. A cultura é esse povo, a cultura é identidade, a cultura é constante construção.
Paixão (do lat. passione) s.f. 1. sentimento intenso e geralmente violento (de
Não é fácil definir uma alma nem ouvir o que fala o nosso coração mas, neste
afeto, alegria, ódio, etc.) que dificulta o exercício de uma lógica imparcial; 2.
grupo, somos o que fazemos.
objeto desse sentimento; 3. grande predileção; 4. parcialidade; 5. grande
Uma cultura de construção que constrói cultura.
desgosto, sofrimento imenso. Sob o signo da paixão - texto da poetisa Regina Guimarães - é o nosso ícone. Paixão é ter grande entusiasmo por alguma coisa, ânimo favorável ou contrário a algo. É a sensibilidade que um engenheiro ou arquiteto transmitem através de uma obra. Paixão é a entrega a um projeto. Paixão é um estado de alma quente. Lealdade (do lat. legalitate) s.f. qualidade de leal; fidelidade; sinceridade. Respeito aos princípios e regras que norteiam a honra e a probidade. Fidelidade dos compromissos e contratos assumidos, presença de caráter. Ser leal com os parceiros de negócio, com quem de nós depende e de quem dependemos. Ser confiável por ser leal. Solidariedade (do lat. solidare) s.f. 1. qualidade de solidário; 2. responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, etc.; 3. sentimento de partilha de sofrimento alheio. Ser solidário é ser amigo, é estender a mão com generosidade genuína, é levar alegria e calor humano a quem, de alguma forma, está marginalizado. Ser solidário é ser mais humano. Uma empresa solidária é reconhecida como uma empresa justa e não egoísta. Uma empresa solidária é preferida nos negócios. É uma empresa mais competitiva. O voluntariado é um veículo para a solidariedade. É moderno, justo, culto, amigo. É um gesto nobre e de elevação moral.
Caderno Sustentabilidade
5 - Missão e Visão
Coragem (do lat. coraticum) s.f. 1. bravura face a um perigo, intrepidez,
Produto de outros de nós, herdámos o valor do respeito, do rigor, da paixão, da
ousadia; 2. força moral ante um sofrimento ou revés; 3. [fig.] energia na
lealdade, da solidariedade, da coragem, da ambição, do bom gosto e da
execução de uma tarefa difícil, perseverança.
responsabilidade.
A coragem é essencial na nossa vida. Coragem para enfrentar situações
Quase tudo se resolve, mesmo em momentos de tensão extrema, por esta
menos simpáticas nos temas mais difíceis, não esperando resoluções ao
obsessão de ser a cumprir com a nossa identidade.
acaso.
O que faltar ganhamos pela inquietação, uma espécie de insatisfação
É um valor que devemos evidenciar por oposição ao medo, à cobardia e à
intelectual que nos persegue e nos levanta contra as adversidades e, despertos
preguiça. Coragem para reagir a uma crítica não com uma atitude de
de intensa necessidade de conhecer mais, criamos valor em áreas de negócio
desmotivação ou tristeza, mas antes procurando o meio e a ação para superar
onde a competição exige sofisticação só ao alcance de quem (como cantou
o seu motivo. Recomenda-se muito este tipo de coragem, que é também uma
António Variações) só está bem onde não está.
coragem intelectual.
Atuamos no sentido de sermos autores da nossa narrativa empresarial, que é o mesmo que dizer que gostamos de independência e amamos a liberdade.
Ambição (do lat. ambitione) s.f. 1. desejo veemente de riqueza, honras ou
Muito do negócio que executamos é criado por nós e continuaremos a lutar
glórias; 2. expectativa em relação ao futuro, aspiração; 3. cobiça, ganância.
para surpreender e para que assim continue a ser.
Anseio veemente de alcançar determinado objetivo. Ambição para não nos
Temos seis áreas bem nítidas no nosso mapa estratégico: Engenharia &
resignarmos. Ambição por tirar o maior potencial de nós próprios. Ambição
Construção, Ambiente, Energias Renováveis, Telecomunicações, Real Estate e
para nos merecermos. Ambição para sermos atletas na nossa profissão de
Ventures.
alta competição. Ambição para bater as nossas marcas. Ambição para
Cada área tem a sua contribuição líquida para as outras: umas abastecem as
fazermos os melhores negócios com o máximo de valor à custa da mais alta
outras.
competência e eficiência.
O trabalho em rede e a comunicação simétrica têm sentido único e não são negociáveis.
Bom gosto (do lat. gustu) s.m. 1. capacidade de apreciação do valor estético
Em construção, caminhamos no sentido de entender o que vai ser consumido
de alguma coisa; 2. elegância, requinte, sentido estético; 5. cunho particular
e, em tempo, ganhámos o conhecimento que nos faltava, na certeza de que,
que um artista dá às suas produções.
amanhã, o que sabemos será outra vez pouco - que o que está ganho não se
Optámos por fundar a economia da empresa numa imagem culta, cosmopolita
pode perder mas o que temos para ganhar, de novo, precisa de mais saber.
e cool. Bom gosto porque é um estado de ser com charme. Bom gosto porque somos
Missão
sustentáveis e respeitamos o planeta. Bom gosto porque somos sensíveis.
Construir projetos empresariais sustentáveis que acrescentem valor para a
Bom gosto porque sim.
comunidade.
Responsabilidade (do lat. respondere) s.f. obrigação de responder pelas
Visão
ações próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas.
Construir com arte e engenho para ficarmos na história como os empreende-
Temos de ter a certeza que, perante uma escolha, escolhemos o que é melhor
dores “renascentistas” do séc. XXI.
para os dois e não apenas o melhor para cada um. Cada colaborador é responsável pela sua atividade negociada e corresponsável se o colega não cumprir a sua, impedindo o objetivo comum. Uma equipa é o conjunto - é o todo. No jogo empresarial, como no social ou familiar, todos têm de cumprir na sua posição relativa e todos devem contribuir para que, por omissão, não permitamos que um dos nossos não seja um dos nossos.
8/9
6 - Política de Gestão
7 - Qualidade e Certificações
A Política de Gestão do grupo dst tem como principais orientações a satisfação
Apostamos permanentemente na melhoria contínua, trabalhando todos os
dos clientes, o aumento da produtividade, a redução de custos, a proteção
dias para o aumento da produtividade, da qualidade dos seus produtos e
ambiental e prevenção de acidentes bem como o controlo dos riscos
serviços, eliminando os custos da não qualidade. Compreender o que os
profissionais, de acordo com os princípios seguintes:
clientes pretendem e fornecer-lhe produtos e serviços que vão de encontro às
- Cumprir os requisitos especificados pelos clientes de forma a garantir a
suas necessidades é o foco primordial da gestão da qualidade.
satisfação das suas necessidades e expectativas;
A organização definiu um procedimento para medir a satisfação dos seus
- Criar condições para o envolvimento participativo dos colaboradores;
clientes, de forma a monitorizar a perceção destes relativamente à satisfação
- Potenciar a formação como ferramenta de melhoria de competências;
das suas expectativas.
- Procurar a melhoria contínua do Sistema de Gestão assegurando o
Para além da relação com os clientes, a relação com os fornecedores é
cumprimento dos requisitos legais e normativos aplicáveis;
também muito importante, pois esta deve ser baseada num espírito de
- Promover uma gestão adequada dos custos associados às diversas
cooperação que promova o empenho de ambos na qualidade do produto ou
atividades do grupo, como forma de garantir o seu desenvolvimento
serviço final. Encaramos os nossos fornecedores como uma parte
sustentado;
fundamental do nosso desenvolvimento, pelo que elaboramos procedimentos
- Definir periodicamente um conjunto de objetivos na óptica de uma melhoria
para os avaliar e selecionar, para que estes possam aumentar o seu nível de
do desempenho da empresa, dos seus processos e produtos;
qualidade e cumprir o grau de exigência que lhes solicitamos.
- Exercer um consumo responsável dos recursos naturais e reduzir a utilização
A forte concorrência comercial, a competitividade e a rentabilidade fazem com
de produtos perigosos e a produção de resíduos prevenindo a poluição;
que invistamos cada vez mais nas boas regras e práticas construtivas, na
- Potenciar o desenvolvimento de processos e procedimentos que causem um
qualificação dos meios humanos e na utilização de meios tecnológicos
menor impacto ambiental, pondo à disposição de clientes, fornecedores e
adequados ao bom desempenho.
todos os interessados, a Política de Gestão do grupo e as práticas ambientais
Os nossos objetivos derivam da política de gestão, com indicadores e metas
adoptadas;
bem definidas e mensuráveis, proporcionando uma análise periódica, com
- Afetar todos os recursos técnicos, financeiros e humanos necessários à
vista à implementação de um plano de ações capaz de definir e detetar
implementação da Segurança, Higiene e Saúde do trabalho;
oportunidades de melhoria.
- Procurar controlar e rever as atividades desenvolvidas pelo grupo dst,
Reforçar a cultura de inovação, da vigilância e da valorização do conhecimen-
seguindo o princípio de prevenção das lesões e danos na saúde e a prevenção
to, constituem também propósitos fundamentais para a sustentabilidade do
dos riscos profissionais envolvidos;
grupo.
- Integrar as boas práticas, procedimentos e medidas de controlo nas tarefas
O grupo dst tem várias áreas de negócio certificadas segundo a Norma NP EN
com flexibilidade;
ISO 9001, sendo os âmbitos os seguintes:
- Comprometer-se no cumprimento do estipulado no PSS elaborado para a execução da empreitada e de toda a legislação de SHST aplicável ao Setor;
dst-domingos da silva teixeira, s.a.
- Promover uma comunicação clara e eficiente entre os vários elementos do
Conceção, desenvolvimento, produção e aplicação de betão betuminoso;
grupo dst.
Construção civil e obras públicas, ensaios laboratoriais, manutenção de equipamentos e viaturas, conceção, desenvolvimento e fabrico de produtos de madeira e derivados da madeira, mobiliário e montagem em obra tconcrete, s.a. Conceção, desenvolvimento e produção de betão pronto; bysteel, s.a Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas e conceção de projetos de engenharia;
Caderno Sustentabilidade
8 - BSC, um novo modelo de gestão
dte, instalações especiais, s.a
O projeto de implementação do novo Modelo de gestão baseado no Balanced
Instalação de postos de transformação e iluminação pública. Instalação de
Scorecard – BSC iniciou-se em 2014 tendo como origem a necessidade de
ramais de média e baixa tensão, instalações elétricas de utilização de energia
atender aos mais altos padrões do setor e outros requisitos reclamados pela
elétrica e instalações de aquecimento, ventilação, ar condicionado e
exigente carteira de clientes atuais.
refrigeração. Projeto e instalação de fibra ótica;
O BSC é um sistema de gestão genérico para as organizações, onde pessoas chave devem definir e implementar indicadores, metas e projetos estratégicos
global sun, s.a.
para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento ao
Produção de painéis fotovoltaicos;
longo do tempo nas suas diversas dimensões.
No âmbito da produção de misturas betuminosas, cumprimos o Regulamento
medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendência e
O BSC exprime o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre (EU) Nº 305/2011, tendo aposta a Marcação CE nas misturas betuminosas
resultado e, ainda, entre as perspetivas de desempenho, interna e externa. Este
produzidas em central, de acordo com a norma NP EN 13108-1:2011.
equilíbrio contribui para que as empresas acompanhem o desempenho
Em 2015 foi aposta a marcação CE nos agregados reciclados, produzidos na
financeiro, monitorizando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de
nossa Unidade de Gestão de Resíduos (UGR), segundo a Norma NP EN
capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o
13242:2002+A1:2010.
crescimento e desenvolvimento futuro. Permite, ainda, descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspetivas: financeira; clientes; processos internos; inovação e aprendizagem, sendo que as quatro se interligam numa relação de causa efeito (Kaplan e Norton, 2006). A capacidade de impulsionar e aperfeiçoar a gestão dos processos de planeamento, controlo, gestão, qualidade, RH, inovação, relacionamento com stakeholders, responsabilidade social, responsabilidade ambiental tornou-se fator fundamental na escolha do novo Modelo de gestão BSC. A implementação visa perpassar todos os níveis hierárquicos dentro da organização permitindo uma visão holística e global de todo o grupo. Em detalhe, estarão inseridos no modelo a administração de topo, diretores gerais das empresas e áreas de Apoio, equipas e pessoas ao nível individual, representando desta forma a Holding, Sub-Holdings, Empresas, Áreas de Apoio e Equipas. Atualmente possuímos o BSC (Mapa estratégico, indicadores, metas e projetos) da sub-holding das energias renováveis construído e instituído enquanto ferramenta de gestão efetiva da sua Estratégia. Cabe referir que até ao final do presente ano perspetivamos a conclusão da implementação do novo modelo de gestão baseado no BSC nas Sub-Holdings da Engenharia & Construção, Telecomunicações e Real State.
10 / 11
Pedi ao meu avô para não cortar as copas das árvores, para não limpar as folhas que as despem. Tenho um sonho de manter lugares intactos, manchas precisas. Os rios espelham as cores dos montes e vales, para nunca nos esquecermos como devem permanecer, imaculados.
Caderno Sustentabilidade
9 - Marcos de Sustentabilidade
1984
- Protocolo com a Escola de Gestão do Porto onde, sob coordenação do
- Fundação da Sociedade dst – Domingos da Silva Teixeira & Filhos, Lda.
Professor Daniel Bessa, se proporcionou mais de 270 horas de formação à
2001
- Donativo a duas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) por
medida, para 15 quadros superiores. - Nova sede no complexo industrial em Palmeira, Braga.
altura do Natal. Desde então têm sido realizados donativos natalícios a duas IPSS pré-selecionadas todos os anos.
2002 - Atribuição, em conjunto com a Ordem dos Arquitetos, de um Prémio de Crítica JA/dst e um Prémio de Dossier Fotográfico JA/dst.
2006 - Criação do Departamento de Ambiente; admissão de Técnicos Superiores (ambiente e eficiência energética); Admissão de um Estágio Profissional em
2004
Gestão Ambiental; Implementação de condições para separação de resíduos;
- Patrocínio de um concerto Gospel cujos fundos reverteram a favor
Candidatura ao Programa GreenLight aceite pela Comissão Europeia; Criação
Associação Humanitária Habitat.
da figura de Animador de Ambiente;
- Mecenato exclusivo do projeto "RUM com Jazz", uma iniciativa da Rádio
- Certificação do SGQ (9001) – dst-madeiras
Universitária do Minho inserida nas comemorações do 16.º aniversário do
- Protocolo com o Theatro Circo, renovado todos os anos, permitindo aos
Programa "Só Jazz", de José Carlos Santos.
colaboradores do grupo assistir a espetáculos culturais no camarote dst.
- Protocolo com a Escola de Engenharia da Universidade do Minho no âmbito
- Apoio à Delegação Distrital de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa para
do qual os quadros da empresa frequentaram um curso exclusivo, desenhado
aquisição de materiais para a Unidade de Socorro de Braga e material de
à medida das suas necessidades.
construção civil destinado à conclusão das obras da Creche da instituição.
2005
a aquisição de equipamento para a terceira idade (centros sociais e paroquiais
- Apoio a oito Associações Sociais e Recreativas do Concelho de Monção para - Adesão ao Projeto PME-Ambiente; Estágio Curricular em Gestão Ambiental;
de Barbeita, Pias, Podame e CENSO), comparticipação para aquisição de
Aquisição de ecopontos municipais; Integração do SGA no Sistema de Gestão
veículo para transporte de utentes da APPACDM, compra de instrumentos
da Qualidade.
musicais (bandas de Monção e Tangil) e material desportivo (Moreira).
- Patrocínio da XIII Bienal de Cerveira, que continuou a apoiar durante mais
- Assinatura de protocolo entre a empresa Ventominho, s.a. (participada da
alguns anos. O grupo dst faz ainda parte do Conselho de Administração da
dst) e a companhia de teatro Comédias do Minho, que estabeleceu as bases de
Fundação Bienal de Cerveira.
uma cooperação para a dinamização dos valores culturais da região do Vale do
- Apoio ao projeto "Pensar Babel" e exposição fotográfica no Mosteiro de Tibães.
Minho, renovado regularmente até à atualidade.
Partindo da seleção de quadros de pintura de mestres do Surrealismo e do Renascimento, Ângela Ferreira recriou as imagens fotografando os cenários da
2007
pedreira da dst e das paredes do parque industrial de Palmeira.
- Prémio “Melhor Empresa para Trabalhar” atribuído pelo Great Place to Work
- Edição e lançamento, em conjunto com o Mosteiro de S. Martinho de Tibães,
Institute, Portugal.
de uma obra musical inédita do compositor António da Silva Leite.
- Certificação do SGSST (18001); Certificação do SGQ (9001) – manutenção
- Apoio à exposição e catálogos "Braga d' Outros Tempos", produzidos a partir
de veículos e equipamentos.
do arquivo da Fotografia Aliança.
- Mecenato exclusivo da exposição comemorativa do centenário de nasci-
- Acolhimento de três Doutoramentos em investigação e desenvolvimento, no
mento de Miguel Torga.
âmbito dos acordos de mecenato científico com a Universidade do Minho.
- Donativo à Casa-Museu de Monção, da Universidade do Minho.
- Mecenato do curso "A Sustentabilidade da Construção: Nova Regulamentação, Qualidade, Segurança e Inovação", da responsabilidade do Departa-
2008
mento de Engenharia Civil da Universidade do Minho e da TecMinho. O grupo
- Instalação de uma unidade de reciclagem de resíduos betuminosos e
proporcionou a 25 dos seus quadros a oportunidade de frequentar este curso.
substituição de fuel por gás natural na central de misturas betuminosas
14 / 15
- Certificação do SGA (14001) – produção de betão pronto; fabrico de pro-
do grupo.
dutos de madeira e mobiliário; produção de estruturas metálicas; manutenção
- Tributo à obra “Os Maias”, de Eça de Queiroz, através de uma curta-metra-
de viaturas e equipamentos.
gem interpretada por colaboradores do grupo dst, numa produção de Ângela
- Registo no EMAS no âmbito fabrico de produtos de madeira e mobiliário,
Mendes Ferreira com banda sonora dos Noiserv. Foi ainda lançada uma edição
produção de estruturas metálicas, transformação de rochas ornamentais e
especial do livro, numa publicação limitada.
manutenção de viaturas e equipamentos. - Marcação CE de misturas betuminosas.
2012
- 8.º Lugar no concurso “Melhores Empresas para Trabalhar” organizado pela
- Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos; Implemen-
Revista Exame e H&S;
tação do sistema cartrack (sistema de GPS para controlo de rotas e velo-
- Realização do Simpósio de Escultura “Arte na Cidade”, no centro de Braga,
cidade); Certificação pela norma NP4457:2007 Gestão da Investigação,
convidando alunos das escolas do concelho a interagir com quatro escultores
Desenvolvimento e Inovação da Globalsun; Criação das hortas biológicas;
de renome que, durante duas semanas trabalharam as suas peças ao vivo. 2013 2009
- Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos; Criação da
- Lançamento do Sistema de Monitorização da qualidade do ar e ruído da
caixa de inovação; Desenvolvimento do Powertracker (plataforma de monitori-
cidade de Braga (SMAR Braga) pela Innovation Point.
zação de centrais fotovoltaicas); Certificação pela norma NP4457:2007
- Prémio BES Inovação /Energia – projeto Et3 Energetic Modular Technology.
Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação.
- Green Project Awards – Atribuição de menção honrosa na categoria de
- Assinatura de protocolo com o Estúdio Helena Mendonça para atribuição de
Investigação e Desenvolvimento; Adesão à campanha “Green Cork” e entrega
bolsas de estudo para aulas de dança a filhos de colaboradores do grupo dst.
de lâmpadas de baixo consumo aos trabalhadores;
- Atribuição de bolsas de estudo a jovens estudantes universitários carencia-
- Certificação do SGA (14001) – atividade de construção civil e obras públicas.
dos, através do Lions Clube de Braga.
- Doação de um tapete rolante ao Banco Alimentar Contra a Fome de Braga. 2014 2010
- Participação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos; Entrega de 187
- Instalação de uma unidade de receção e reciclagem de resíduos inertes e
mil rolhas de cortiça para reciclagem.
betuminosos; Criação de um Comité Ambiente; Auditoria energética às ins-
- Lançamento de plataforma online que ajuda os artistas emergentes a obter o
talações industriais da central de betuminoso e pedreira e auditorias energé-
apropriado reconhecimento e remuneração pelo seu rabalho, permitindo-lhes
ticas e de qualidade do ar interior aos edifícios do grupo com mais de 1000 m2
a exposição das suas obras de arte a um nível global com galerias reais
- Criação do Prémio Internacional de Fotografia Emergentes dst em parceria
associadas: shairart (www.shairart.com).
com o Festival Encontros da Imagem, que elege o melhor portfólio de fotografia
- Assinatura de um protocolo com a Universidade do Minho para implementa-
contemporânea.
ção de programa de Bolsas de Mérito para os alunos do curso de Mestrado
- Protocolo com o Sporting Clube de Braga, renovado anualmente, que permite
Integrado em Engenharia Civil com as notas de candidatura mais elevadas,
aos colaboradores assistir a jogos no estádio.
promovendo-se ainda a posterior colocação desses estudantes em estágios
- Apoio ao Gil Vicente Futebol Clube na formação de crianças e jovens, e ao
remunerados no grupo.
Óquei Clube de Barcelos por um período de duas épocas.
- Mecenato exclusivo da OJ.COM – Orquestra Jovem dos Conservatórios
- Apoio à Escola Secundária D. Maria II na aquisição de equipamentos para a
Oficiais de Música.
prática de desporto escolar.
- Patrocínio exclusivo do Ciclo de Debates “Portugal e a União Europeia”, promovido pela Plataforma para o Crescimento Sustentável.
2011 - Renovação do Registo EMAS; instalação de 297 painéis fotovoltaicos em regime de autoconsumo; Construção de um parque desportivo no complexo
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As frutas sĂŁo os brincos das ĂĄrvores.
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental 10.1. - Sistema de Gestão Ambiental
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um
A dst é um grupo de empresas que se dedica a seis áreas de atividade,
planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de
engenharia e construção, ambiente, energias renováveis, telecomunicações,
vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as
ventures e real estate. Tem a sua atividade principal, a sua génese, dedicada à
próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais e
engenharia e construção e inclui departamentos de produção, planeamento,
garantindo uma boa qualidade de vida para as gerações futuras.
manutenção de veículos e equipamento, logística, carpintaria, produção de
As questões ambientais encontram-se na primeira linha das nossas
misturas betuminosas e aterro de inertes e empresas de produção de betão
preocupações, nomeadamente nas atividades associadas à construção, que
pronto, reciclagem de resíduos e produção de agregados reciclados, metalo-
pela sua natureza e dimensão apresentam maiores impactes no meio ambiente
mecânica, instalações elétricas e eletromecânicas, instalação de redes de fibra
pela incorporação de materiais e energia e produção de resíduos.
óptica, produção de painéis fotovoltaicos e instalação de parques solares.
Comprometemo-nos em termos de sustentabilidade ambiental a prevenir a
Em 2006 iniciamos a implementação de um sistema de gestão ambiental
poluição, nomeadamente a praticar um consumo responsável dos recursos
(SGA) que gradualmente vem a abranger mais atividades e empresas.
naturais, a reduzir a utilização de produtos perigosos e a produção de resíduos
Atividades certificadas pela norma NP EN ISO 14001:2012:
e a potenciar o desenvolvimento de processos e procedimentos que causem
· Construção civil e obras públicas.
um menor impacto ambiental.
· Manutenção de equipamentos e viaturas. · Fabrico de produtos de madeira e mobiliário. · Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas. Atividades registadas no EMAS (Regulamento (CE) n.º 1221/2009) · Manutenção de equipamentos e viaturas. · Fabrico de produtos de madeira e mobiliário. · Conceção, desenvolvimento, produção e montagem de estruturas metálicas. As certificações e o registo no EMAS são mantidos e melhorados através de auditorias sistemáticas da APCER (Associação Portuguesa de Certificação). As Declarações Ambientais relativas aos registos no EMAS estão disponíveis no sítio da empresa (www.dstsgps.com). Desde que iniciamos o processo de implementação do SGA, que temos vindo paulatinamente a adotar medidas de melhoria do nosso desempenho ambiental. Foram efetuadas alterações operacionais começando por coisas simples como a verificação de manómetros, substituição de lâmpadas e arrancadores, instalação de bacias de retenção e contentores de separação de resíduos, passando pela substituição de chaminés, monitorização das emissões, isolamento de condutas, instalação de caudalímetros e contadores de energia elétrica, de passadores de regulação de caudal e de separadores de hidrocarbonetos, até obras maiores como instalações de bombagem de águas residuais, instalação de uma unidade de reciclagem de resíduos e de um aterro de inertes integrado no plano de recuperação ambiental de pedreira.
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10 - Sustentabilidade Ambiental 10.2. - Sensibilização Ambiental
Ao nível da mudança de comportamentos a aposta incide, desde o início, na formação e sensibilização dos trabalhadores para as questões do ambiente, tentando que a integração e a colaboração de todos neste projeto sejam tão amplas quanto possível. Tabela 1 - Sensibilização ambiental proporcionada pelos técnicos do departamento de ambiente do grupo:
Rubricas Número de horas total Número de horas (trabalhadores do grupo)
2013 225 168
2014 298 120
2015 200 79
A sensibilização ambiental tem também incidido em campanhas que se prolongam no tempo, como a GreenCork da Quercus, à qual aderimos há alguns anos, e em que distribuiu lâmpadas de baixo consumo aos colaboradores que entreguem rolhas de cortiça. A campanha Eu Reduzo 20% visa a redução do consumo de combustível, dos custos com a manutenção e número de acidentes, promovendo a redução das emissões poluentes lançadas para a atmosfera. Esta campanha foi candidata aos Green Project Awards Portugal 2014 na Categoria de Consumo Sustentável. Participamos desde 2012 na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, promovendo várias ações de sensibilização para a prevenção da produção de resíduos. Em 2015 o tema versou a desmaterialização. Participamos no Conselho Eco-Escola da Escola Secundária/3 de Vila Verde, tendo já contratualizado o acolhimento de oito estagiários na área do ambiente e contribuído para campanhas de sensibilização ambiental na escola. Recebemos nas instalações no âmbito de visitas de estudo vários grupos de instituições de ensino. Neste três últimos anos recebemos um total de 270 alunos /formandos.
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.3. - Consumo de matérias-primas
10.3. - Consumo de matérias-primas 10.3.1. - Consumo das principais matérias-primas na atividade da construção
Consumo sustentável significa saber usar os recursos naturais, de forma
Tabela 2 - Consumo das principais matérias-primas na atividade da
adequada, para satisfazer as nossas necessidades sem comprometer as
construção
necessidades e aspirações das gerações futuras. O consumo sustentável pode ser compreendido como uma série de práticas positivas ligadas à aquisição e à utilização de produtos ou serviços, cujo objetivo principal é a diminuição ou até mesmo a completa eliminação dos impactos ao meio
Materiais
Unidade
2013
2014
2015
m3
85.813
103.045
71.038
Betão e argamassa Argamassa
t
674
358
0
ambiente. Estas práticas estão diretamente relacionadas a fatores como a
Inertes
t
173.336
390.971
225.848
eliminação do desperdício, o incentivo à reciclagem e a diminuição da
Inertes
m3
4.697
14.724
46.938
t
2.737
4.564
2.035
m
5.575
17.335
16.149
m2
49.513
65.382
57.450
un
2.758
844
943
Cimento
t
2.951
3.958
4.694
poluição.
Aço Varão/rede/malhasol
O grupo dst não possui atividades extrativas. Todas as matérias-primas e
Rede/malhasol
materiais auxiliares são adquiridos a fornecedores. A atividade que mais
Varão
consome recursos é a da construção, no entanto, a escolha dos materiais e até
Cimentos técnicos
t
162
543
595
mesmo a incorporação de materiais reciclados são requisitos do projeto, que,
Misturas betuminosas e emulsão
t
18.353
19.438
9.822
na maior parte das vezes, não é responsabilidade da empresa mas do dono de
Slurry/betume
kg
474
867
14.816
Betume/emulsão betuminosa
un
3.650
836
5.117
Artefactos em betão
un
11.986
17.808
10.036 28.088
obra, o consumidor final dos recursos. Como empresa produtora de agregados reciclados (AGER) é nosso objetivo a venda e incorporação destes
Laje aligeirada/pedra chão
m2
3.683
20.608
materiais nas obras de construção.
Tubagens/caleiras/lancis
m
14.306
62.520
35.389
Tijolos blocos
un
394.794
435.629
586.098
A informação sobre a percentagem de materiais reciclados incorporados no
m2
235.367
307.512
213.474
produto final não é veiculada na informação técnica e a legislação não o obriga.
Tubagem plástico
m
266.172
263.393
119.931
Relativamente ao aço reciclado estão disponíveis valores globais que foram
Peças metálicas, curvas, grelhas, tampas, etc.
un
1.812
8.417
9.413
Tubagens metálicas
m
7.186
47.629
18.887
1.285.999
1.786.381
1.476.760
utilizados neste relatório.
Geotextil/material isolamento
total
É nosso comprometimento a sensibilização dos projetistas e donos de obra para a utilização de materiais reciclados e recicláveis e a contabilização sistematizada dos compostos orgânicos voláteis consumidos nas tintas, vernizes e diluentes.
Produtos Químicos (PQ) Produtos químicos
L
19.138.603
7.654.361
4.550.439
Produtos químicos
kg
1.181
8.032
16.934
PQ de apoio: selantes, silicones, latex, colas
un
202
359
5.269
Sprays tinta
un
376
600
659
AGE reciclado
t
3.705
2.558
6.504
ASIC
t
6.127
19.211
1.993
%
5,7
5,6
3,8
Material Reciclado*
Material reciclado/Inertes
*https://www.statista.com. A nível mundial a percentagem de aço reciclado tem-se mantido na última década em cerca de 35%
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10 - Sustentabilidade Ambiental 10.3. - Consumo de matérias-primas 10.3.2. - Consumo das principais matérias-primas nas principais atividades do grupo
Tabela 3 - Consumo das principais matérias-primas nas principais atividades do grupo Matéria-prima
Unidade
2013
2014
2015
Madeira
m3
74,74
39,34
142,24
Madeira exótica
m3
12,45
1,36
4,29
Aglomerados
m2
10.730,20
5.621,30
6.505,43
Aglomerados
un
-
1.119,00
1.295,00
tmodular
Tintas e vernizes
L 10325,25(COV 8090,2kg) 7207,09 (COV 4334,3kg) 27252,00(COV 15252,1 kg)
bysteel
t
4873
13484
10150
Aço
L
78,5 L (COV 58,0 kg)
196,5 L(COV 83,0 kg)
275,25 L(COV 135, 7 kg)
Agregados
t
45.159,0
58.090,0
59.784,0
Betume
t
2.495,0
3.132,0
3.235,0
Emulsão betuminosa
t
125,46
215,73
198,7
Tintas e vernizes Central de betuminoso
tconcrete Agregados
t
7.508,03
9.526,20
86.425,19
Cimento
t
11.078,00
4.951,12
10.479,03
Adições
t
1.394,48
1.711,98
4.426,41
kg
108.592,24
50.124,88
123.771,46
Laminado
un
4.302,0
12.478,0
13.200,0
Caixa junção
un
4.302,0
12.478,0
12.478,0
Alumínio
t
80,3
35,8
37,8
Silicone
t
0,4
1,0
1,0
Cabo
m
31.798,0
89.847,0
75.191,0
Módulos fotovoltáicos
un
4.768,0
7.297,0
12.818,0
Inversores
un
86,0
119,0
93,0
Armaduras
un
9.769,0
16.425,08
23.105,0
Projetores
un
1.177,0
08,0
2.768,0
Condutas
m2
4.711,0
14.225,0
17.528,0
Bombas
un
138,0
166,0
151,0
Cabos
m
4.405.740,0
1.248.804,0
1.159.477,0
Adjuvantes Global Sun
dstsolar
dte
Postos Transf. / Transformadores / Celas un
20,0
240,0
455,0
Quadros elétricos
un
601,0
718,03
871,0
UTAS
un
98,0
77,0
125,0
Válvulas
un
3.946,0
7.835,0
5.521,0
Ventiladores
un
806,0
502,0
1.264,0
Cabo Fibra óptica
m
-
46.074,0
226.920,0
Equipamento de ligação
un
-
2.342,0
3.491,0
Alça de ancoragem
un
-
930,0
6.463,0
Postes de madeira
un
-
2,0
179,0
Postes de betão
un
-
0,0
166,0
Equipamentos eletrónicos
un
-
0,0
480,0
Splitters
un
-
3,0
32,0
dstelecom
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.4. - Energia
10.4. - Energia 10.4.1. - Consumo energético
Em 2011, o Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou a
Tabela 4 - Consumo de energia
iniciativa “Energia Sustentável Para Todos” (SE4ALL). Os três objetivos do programa são garantir acesso universal à energia moderna, duplicar a distribuição global de energia sustentável e duplicar a taxa de melhorias em eficiência energética até 2030 (https://nacoesunidas.org). Se esses três objetivos forem cumpridos poderão conduzir a uma rigorosa
Unidade
2013
2014
2015
Gasóleo
Fonte de Energia
Gj
94.726,9
105.131,0
110.456,9 23.780,2
Gás natura
Gj
17.260,3
20.756,4
proteção climática. Ainda que as iniciativas SE4ALL não abordem a mudança
Gás propano
Gj
111,3
113,4
113,4
climática diretamente, o acesso à energia sustentável é uma parte fundamental
Total combustíveis fósseis
Gj
111.998,5
126.000,8
134.350,5
Energia elétrica
Gj
23.402,5
41.861,1
42.738,9
Total
Gj
135.501,0
167.861,91
177.089,5
da redução de emissões de gases de estufa, além da erradicação da pobreza. O sistema global de energia, incluindo transportes, construções, indústrias, e a produção de eletricidade, calor e combustível, é responsável por 80% das emissões de dióxido de carbono da humanidade. Desde o início da implementação da certificação ambiental, em 2005, que temos tido um grande enfoque quer ao nível do investimento em projetos de produção de energia renovável, quer na melhoria da eficiência energética nas nossas instalações e frota. Em 2015 realizamos a auditoria à frota do grupo e submetemos a aprovação do plano de racionalização energética.
O aumento no consumo de combustíveis fósseis está relacionado com o aumento da atividade no caso do gás natural e a distância das empreitadas à sede e aumento dos trabalhos com maior intensidade energética no caso do gasóleo. O aumento verificado nos consumos de energia elétrica de 2013 para 2014 deve-se ao início da atividade da dstelecom, empresa de telecomunicações.
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10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.4. - Energia
10.4. - Energia
10.4.2. - Produção de Energia renovável
10.4.3. - Intensidade Energética
Tabela 5 - Produção de Energia Renovável
Tabela 6 - Consumo Energético / faturação anual
Fonte de Energia
Unidade
2013
2014
2015
Intensidade Energética
Energia solar (autoconsumo)
Gj
204,6
153,6
163,2
Faturação
Energia eólica (venda)
Gj
Total
339.558,1
291.242,8
274.498,0
Consumo energia
339.762,7
291.396,4
274.661,2
Intensidade energética
Unidade
2013
2014
2015
€
217,23
208,45
188,65
Gj
135.501,04
167.861,91
177.089,47
Gj/Milhão€
623,76
805,28
938,70
Investimos desde cedo na produção de energias renováveis. No início, o
O aumento da intensidade energética ao longo dos três últimos anos poderá
investimento incidiu na construção e exploração de Parques Eólicos, estando
ser explicado pela diminuição dos preços ao consumidor final, facto que tem
agora mais dirigido para a produção de painéis fotovoltaicos e construção de
sido bastante relevante na atividade da construção. O custo de vários fatores
Parques Solares. A produção de energias renováveis permite um superavit em
de produção tem-se mantido ou aumentado nomeadamente o da energia
energia renovável comparativamente ao consumo de energia proveniente de
elétrica, mas o preço de venda tem vindo a diminuir aumentando desta forma
combustíveis fósseis.
este indicador. Uma outra explicação está relacionada com o aumento de atividades de maior intensidade energética. Como já referido o grupo dst dedica-se a variadas atividades, algumas complementares, mas diferentes na proporção dos diversos fatores de produção e intensidade energética. Mesmo na atividade da construção, a principal atividade, a intensidade energética é muito variável dependendo do tipo de empreitada e subcontratação de trabalhos.
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.4. - Energia
10.4. - Energia
10.4.4. - Redução Energética
10.4.5. - Conformidade legal
No final de 2011 iniciamos a Campanha Reduzir 20%, com o envio misterioso
A central de betuminoso é considerada uma instalação consumidora intensiva
de uma mensagem por correio eletrónico. Criamos, assim, a expectativa nos
de energia (registada no Portal do SGCIE com o n.º OP00133) e está a cumprir
colaboradores que acorreram em peso a uma reunião em 28 de Outubro onde
um Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn).
foi feita a apresentação da campanha. A partir deste momento utilizamos
Foi realizada uma auditoria à frota no âmbito do Regulamento de Gestão do
várias formas de comunicar e sensibilizar os trabalhadores para uma eco-
Consumo de Energia para o Setor dos Transportes. O relatório da auditoria e o
condução. A nossa frota tem instalados dispositivos de GPS que permitem
plano de racionalização energética foram submetidos e aprovados pela DGEG.
enviar alertas a quem frequentemente ultrapassa a velocidade, são colocados dísticos nas viaturas que alcançam os melhores resultados em termos de consumos e são realizadas periodicamente apresentações dos resultados atingidos. Apresentam-se na tabela seguinte os resultados dos três últimos anos para um grupo alargado de viaturas.
Tabela 7 - Consumo médio de veículos rodoviários da frota
Consumo Médio efetivo (L/100Km)
n.º viaturas
média standart
2013
2014
2015
Viaturas maior cilindrada
13
10,6
10,5
10,3
10,6
Viaturas menor cilindrada
47
6,0
6,0
6,1
6,2
Viaturas pesadas (4 eixos)
29
64,1
74,9
64,5
60,3
Esta campanha permitiu uma poupança, num universo de 288 viaturas, de 41.450L no somatório do biénio 2012-2013 relativamente a 2011, através da diminuição dos consumos médios. Os resultados desta campanha nos últimos dois anos ficou aquém do esperado, o que pode estar relacionado com o tipo de percursos, cargas transportadas, aumento da distância das empreitadas e subsequente aumento dos km percorridos pela frota.
Tabela 8 - Distâncias percorridas pela frota
Ano total km
2013
2014
2015
3.949.829
4.561.595
4.745.373
26 / 27
Quando era mais novo perguntava pelos pássaros gigantes que enfeitavam as montanhas. Asas grandes, brancas ao sabor do vento. Hoje sei que não são pássaros, são caçadores de sonhos.
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.5. - Água
10.5. - Água
10.5.1. - Consumo de água
10.5.2. - Conformidade legal
Tabela 9 - Consumo de água por tipo de captação
As águas residuais industriais são constituídas por águas tratadas em três separadores de hidrocarbonetos instalados na sede do grupo. Todas estão ligadas à rede pública mediante emissão de licenças específicas. A qualidade destas águas é monitorizada semestralmente e comunicada à entidade
origem
Unidade
2013
2014
2015
Rede Pública
m3
12.358
16.915
12.989
Captações próprias (subterrâneas)
m3
23.995
20.579
21.734
Captações próprias (superficiais)
m3
9.564
12.745
12.513
45.917
50.239
47.236
Total
As captações próprias (superficiais) são temporárias e licenciadas pelo período em que decorre cada empreitada.
Número de captações
2013
2014
2015
26
43
45
gestora.
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.6. - Biodiversidade
10.7. - Resíduos
Não temos instalações definitivas em áreas classificadas ou em zonas
As nossas atividades originam uma grande diversidade de resíduos, tendo sido
protegidas. Sempre que as empreitadas se situam nestas áreas e têm Estudos
produzidos 59 tipos (diferentes código LER*) em 2015. Os resíduos de
de Impacte Ambiental (EIA) associados são cumpridos todos os requisitos das
construção e demolição (RCD) são produzidos em maior quantidade e destes
Declarações de Impacte Ambiental (DIA) que dizem respeito à fase de
os resíduos inertes e os betuminosos somados rondam cerca de 75% do total.
construção e que são nossa responsabilidade. As atividades em obra são
Em todas as empresas, instalações e empreitadas é promovida a triagem dos
acompanhadas por técnicos da empresa ou contratados técnicos especializa-
resíduos através de sensibilização aos trabalhadores e colocação de meios de
dos, nomeadamente biólogos. Exemplos disso são a monitorização e medidas
triagem e acondicionamento. Os resíduos são depois enviados para gestores
de proteção da abetarda no Alentejo ou do lobo Ibérico no Alto Minho.
de resíduos.
30 / 31
10 - Sustentabilidade Ambiental 10.7. - Resíduos 10.7.1. - Produção de Resíduos
Figura 1- Histórico de produção de resíduos (2008-2015) na atividade de
Tabela 11 - Total de resíduos produzidos
construção - quantidades Resíduos (t) Solos (requalificação de pedreiras) LER * 17 05 04 Outros LER Total
2013
2014
2015
30.587
14.825
8.342
5.518
7.427
10.963
36.105
22.252
19.305
14 000
Produção de Resíduos (t) 2015
12 000 10 000
Valorização
94,1% 5.518
Outros LER* Eliminação Não perigosos Outros LER*
5,9% 94,1% 5.518
Perigosos
5,9%
90,0% 7.427 10,0% 98,9% 7.427 1,1%
89,4% 10.963
8 000
10,6%
6 000
99,1%
4 000
10.963 0,6%
2 000 0 2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
* LER - Lista Europeia de Resíduos
Figura 2 - Histórico de produção de resíduos (2008-2015) na atividade de construção – distribuição por tipos de resíduos 49% - Betão e mistura de Inertes 28% - Betuminoso 11% - Madeira, ferro e aço, lamas de ETAR e fossas, solos e material de granalhagem 7% - Mistura de RCD 2% - Plásticos biodegradáveis 1% - metais, papel, cartão, RSU 1% - Outros, não perigosos 1% - Outros, perigosos
Figura 3 - Histórico de produção de resíduos (2008-2015) na atividade de construção – distribuição por tipo de obra
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.7. - Resíduos
10.7. - Resíduos
10.7.2. - Valorização de Resíduos
10.7.3. - Conformidade legal
Detemos desde 2009 uma unidade de gestão de resíduos inertes e
Todas as empresas do grupo estão registadas no Sirapa e a submissão do
betuminosos (UGR). Nesta unidade recebemos resíduos e produzimos
Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) é submetido à APA
agregados reciclados (AGER), que são depois utilizados como material nas
anualmente, em março, através do portal Siliamb.
obras. Em 2015 finalizamos o licenciamento de um aterro de inertes, integrado
Os resíduos são separados e enviados para operadores de gestão de resíduos.
no Plano de Requalificação da Pedreira.
Figura 4 - Histórico de recepção e valorização de resíduos na UGR e aterro
t
Receção de Resíduos 2015
14 000 12 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0 UGR 2009
UGR 2010
UGR 2011
UGR 2012
UGR 2013
UGR 2014
UGR 2015
aterro 2015
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10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.8. - Emissões
10.8. - Emissões
10.8.1. - Emissões diretas e indiretas
10.8.2. - Fontes fixas
Tabela 12 - Emissões indiretas de gases com efeito de estufa
Nas instalações da sede existem 10 fontes fixas de emissões (chaminés) de cabines de pintura (automóvel e carpintaria), caldeiras e queimadores (central de misturas betuminosas a quente, aquecimento) e extração (metalomecânica). Fazemos monitorização periódica em seis e estamos isentos de
Fonte de emissão Consumo de energia elétrica
Unidade
2013
2014
2015
t CO2
1.221,9
2.185,7
2.231,5
monitorização em quatro chaminés (menos de 500 horas de funcionamento anual). A quantidade dos principais parâmetros emitidos, extrapolando os valores medidos para o número total de horas anuais de atividade das fontes fixas, está
Tabela 13 - Emissões diretas de gases com efeito de estufa
Fonte de emissão
apresentado na tabela 15.
Unidade
2013
2014
2015
Unidade
2013
2014
2015
t Co2
6.996,1
7.764,5
8.157,9
Nox
kg
669,2
668,8
669,6
Consumo de gás natural
t Co2
1.106,4
1.330,5
1.524,3
SO2
kg
1280,0
1279,9
1280,2
Consumo de gás propano
t CO2
7,0
7,2
7,2
Partículas
kg
1614,2
1169,1
1517,2
8.109,5
9.102,2
9.689,3
Consumo de gasóleo
Total
Tabela 14 - Compensação de emissões através da produção de energia renovável
Energia renovável (solar e eólica)
Unidade
2013
2014
2015
t CO2
97.106,4
83.476,4
78.777,8
Parãmetro
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.8. - Emissões
10.8. - Emissões 10.8.3. - Comércio europeu de Licenças de Emissão (CELE) 10.8.4. - Gases com efeito de Estufa (GEE) e Substâncias que destroem a Camada de Ozono (ODS)
A Central de Betuminoso está integrada na 3.ª fase do regime do Comércio
A dte é a empresa do grupo responsável pela manutenção e deteção anual de
Europeu de Licenças de Emissão (CELE - 2013-2020) com o Título de
fugas, quer dos aparelhos que contêm ODS quer dos aparelhos que contêm
Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.306.01 III
gases fluorados com efeito de estufa, sendo certificada para o efeito. O grupo possui também técnicos com atestados de formação para a realização de intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor.
Tabela 16 - Emissões de Co2 no ãmbito do CELE
Emissões
Unidade
2013
2014
2015
tCO2un
986
1.186
1.358
(tCO2)
949
1.453
1.191
Licenças de Emissão (LE) atribuídas gratuitamente no ãmbito do CELE
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10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.8. - Emissões
10.9. - Descarga de águas residuais
10.8.5. - Conformidade legal
Procedemos à comunicação anual das quantidades de gases fluorados
As águas residuais industriais nas instalações reduzem-se às águas tratadas
existentes nas instalações através do portal Siliamb. Cumprimos com os VLE
em três separadores de hidrocarbonetos, para as quais temos autorização de
dos parâmetros emitidos e com a frequência das monitorizações nas fontes
descarga na rede pública de saneamento. A sua qualidade é monitorizada
fixas. Verificamos as emissões de CO2 no âmbito do CELE e devolvemos as
semestralmente.
licenças de emissão anuais através do Registo Português das Licenças de Emissão integrado no Registo da União (RPLE-RE).
Caderno Sustentabilidade
10 - Sustentabilidade Ambiental
10 - Sustentabilidade Ambiental
10.10. - Ruído
10.10. - Ruído
10.10.1. - Monitorização
10.10.2. - Conformidade legal
Nas últimas medições do ruído ambiente, realizadas na sede em 2008, 2014 e
Na atividade de construção, sempre que aplicável, são solicitadas Licenças
2015, os valores limite de emissão foram respeitados (Tabela). Sempre que
Especiais de Ruído de acordo com o definido no Decreto-Lei n.º 9/2007.
necessário e exigido em caderno de encargos são realizados estudos de ruído nas empreitadas de construção.
Tabela 17 - Estudos do ruído ambiente na sede
2008
2014
2015
Tabela 18 - Licenças especiais de ruído
Parâmetros
Valor Limite B(A)
Ponto 1
LAr – Laeq
6
5
Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 5
5
5
Lden / Ln
<63 / <53
48 / 38
51 / 43
50 / 41
52 / 43
LAr – LAeq
5 (período diurno)
Lden / Ln 4 (período entardecer e noturno)
N/A (*)
63 / <53
46 / 39
LAr – LAeq
Número de licenças especiais de ruído (LER)
2013
2014
2015
52
46
31
5 (período diurno)
Lden / Ln 4 (período entardecer e noturno)
N/A (*)
63 / <53
51 / 42
(*) Como os valores de LAeq Ambiente em todos os locais e em todos os períodos (Diurno, Entardecer e Noturno) foram ≤ 45dB, o critério de incomodidade não é aplicável (Ponto 5, Artigo 13º, Decreto-Lei 9/2007 de 17 de Janeiro).
A tua cabeça tem cores. Assim como a minha. A cultura faz os nossos cérebros encontrarem-se em algum ponto do universo.
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11 - Sustentabilidade Social
11 - Sustentabilidade Social 11.1. - Os nossos colaboradores
A nossa preocupação com as temáticas da responsabilidade social não só
Um clima social propício ao desenvolvimento dos trabalhadores passa, antes
incrementa a riqueza pessoal de cada colaborador, como contribui para o meio
de mais, pela abertura ao diálogo e pelo cuidado que demonstramos com o seu
em que a empresa se integra, transmitindo ao mercado o posicionamento
bem-estar. Através das mais variadas iniciativas procuramos incutir na cultura
distintivo de um grupo “culto, cosmopolita e cool”, reforçado pela assinatura
corporativa da dst aspetos tão importantes como a segurança e a saúde e a
de marca “building culture”, que projeta uma imagem de modernidade e
preservação ambiental, o incentivo à participação ativa na vida da empresa, a
dinamismo económico, social e cultural.
partilha de experiências, projetos e opiniões. O nosso programa de responsabilidade social abrange áreas como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conhecimento. Este programa é transversal e é desenvolvido em contexto externo e interno, envolvendo todos os trabalhadores. Os benefícios sociais proporcionados aos trabalhadores no seu conjunto conformam uma melhor qualidade de vida, incluindo também a suas famílias. Asseguramos a todos um seguro de vida e um seguro de saúde totalmente gratuitos. Nas instalações da sede, está disponível um gabinete médico, que oferece atendimento permanente em medicina geral. Disponibilizamos desde 2012, um complexo desportivo localizado na sede, composto por dois campos de futebol e um campo de ténis, bem como um espaço de máquinas de manutenção física aeróbica. Este espaço possibilita o desenvolvimento de atividades físicas ao ar livre, proporcionando igualmente um grande espaço de convívio. Os trabalhadores podem também usufruir de uma horta para produzir os seus próprios hortícolas e praticar uma atividade ao ar livre. A prática desportiva também é incentivada através de protocolos com Ginásios, que permitem obter, preços mais vantajosos, bem como, a frequência gratuita pelos colaboradores. Com o objetivo de alargar os horizontes culturais de quem dá vida ao grupo, são disponibilizados bilhetes para espetáculos no Theatro Circo de Braga, que esgotam consecutivamente. No dia de aniversário, é oferecido a cada colaborador um livro, uma iniciativa que foi estendida aos alunos de três agrupamentos de escolas do distrito de Braga. À semelhança dos anos anteriores, continuamos a reforçar o estabelecimento de protocolos com entidades variadas, proporcionando condições especiais aos trabalhadores, nomeadamente um protocolo com um cabeleireiro / consultor de imagem, que, por ocasião do aniversário de cada colaborador, oferece uma sessão de consultadoria de imagem. Num espaço criado para o efeito no edifício principal da sede, os trabalhadores podem usufruir dos serviços de uma manicura, todas as quintas-feiras.
Caderno Sustentabilidade
11 - Sustentabilidade Social 11.2. - Alguns indicadores
O ambiente social, a comunicação interna e as relações interpessoais são
Para contrariar esta tendência, procuramos alargar nos processos de
alvos periódicos da gestão de recursos humanos. Assumimos como
recrutamento e seleção a rede de candidatos às ofertas de emprego e nas
principais princípios orientadores:
triagens efetuadas em cada processo tentamos identificar um número
· Atrair os melhores talentos;
equitativo de homens e mulheres.
· Desenvolver o potencial;
Há grupos funcionais dentro do grupo onde se contraria essa tendência (Figura
· Reconhecer o mérito;
6) o que acaba por contribuir para um maior equilíbrio entre géneros.
· Respeitar e valorizar a diversidade; Periodicamente auscultamos os nossos colaboradores, quer através de
Figura 6 - Distribuição por género por grupo funcional
mecanismos externos como os inquéritos para eleição anual das melhores empresas para trabalhar no panorama nacional, quer através de instrumentos
Gestores Comerciais
Gestores da Qualidade
Escriturário
internos. 2
2
2
3
4
5
Tabela 19 - Grau de compromisso global Tècnicos Superiores de Segurança
Orçamentistas
Técnicos de Planeamento estratégico
Resultado de participação no inquérito melhores empresa para trabalhar da revista exame 2015 - 63,37%
1 4
17 5
23
6
O objetivo consiste em identificar oportunidades de melhoria nas relações de trabalho. Temos consciência de que o sucesso só poderá persistir se as Feminino
pessoas que contribuem para ele sentirem que têm voz e que podem participar
Masculino
ativamente na mudança. O panorama demográfico do grupo dst, no que se refere aos habituais indicadores pode ser observado nos gráficos abaixo. A maioria dos colaboradores são do sexo masculino, 81,2%, o que se explica pela forte masculinização associada às opções dos percursos formativos da população portuguesa, atendendo às áreas de negócio do grupo.
Não há diferenças de idade em função do sexo e a média geral de idades dos colaboradores do grupo ronda os 37 anos. Figura 7 - Média de idades por género
Sexo masculino - 35,2
Figura 5 - Distribuição por género
Sexo feminino - 37,9
221 Feminino 955 Masculino
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11 - Sustentabilidade Social 11.3. - Formação
Temos uma política cada vez mais sustentada de apoio à conciliação entre a
Temos evidenciado desde sempre uma constante preocupação com a forma-
vida pessoal e familiar, quer através da flexibilização do horário normal de
ção profissional dos nossos trabalhadores como forma de enriquecimento do
trabalho, quer através da promoção de alguns benefícios sociais como o ticket
capital humano, através da realização de programas de formação para todos
ensino e educação e descontos em instituições como creches e jardim-de-
os perfis identificados, a formação contínua para a gestão de operacionais,
infância.
quadros intermédios e a formação especializada e de cariz tecnológico. Todas
No contexto da legislação que suporta a relação laboral, o grupo dst é aberto
as ações de formação identificadas e realizadas são ajustadas às reais
aos sistemas de negociação coletiva. Possuímos cerca de 97 colaboradores
necessidades dos trabalhadores.
sindicalizados o que corresponde a 8,47% do total de colaboradores.
Dispomos de um Plano de Formação, instrumento essencial na gestão da
Acreditamos que as parcerias que permitam maior formação, segurança e
Formação, construído a partir do levantamento de necessidades, em
bem-estar dos colaboradores têm como única alternativa a tradução em
articulação com os diretores de cada departamento e/ou empresa.
vantagens iminentes para a distinção das empresas.
Em 2015 foram ministradas 8.736 horas de formação contínua de ativos,
Nas características que rodeiam a relação de trabalho e no que se refere ao tipo
abrangendo 405 colaboradores, que corresponde a uma percentagem de 40%
de contrato, 80,8% dos trabalhadores possui um contrato por tempo
do total dos trabalhadores da empresa.
indeterminado o que é revelador da política de contratação vigente que privilegia relações de trabalho sustentadas no tempo, como forma de promoção do potencial dos colaboradores e da estabilidade que estes
Figura 7 - Horas de formação por categoria de funções
necessitam para uma relação saudável entre a vida pessoal e familiar. 2014
Estagiar no grupo é uma oportunidade cada vez difundida. O objetivo é o de
349 - Administração e direção
contribuir para a aproximação dos jovens ao mundo do trabalho e também
4952,5 - Técnicos Superiores 2092 - Operários especializados
atrair e reter os melhores. A tabela abaixo contabiliza o número de estagiários
89 - Operários não especializados
admitidos e integrados desde 2014.
913 - Administrativos 555 - Estagiários
2015
Tabela 20 - Estagiários no biénio 2014-2015
394,5 - Administração e direção 4271,5 - Técnicos Superiores
N.º de estagiários
N.º de estagiários integrados
Estágios curriculares
84
n.a.
Estágios profissionais
50
42
2215 - Operários especializados 199,5 - Operários não especializados 1148 - Administrativos 117 - Estagiários
De salientar, o facto da Direção do Centro de Emprego de Braga - IEFP, desde 2014, reconhecer o grupo dst como exemplar na promoção de candidaturas de jovens quadros, promoção do emprego e qualificação dos seus recursos. Dos estágios profissionais que decorreram desde 2014, registamos uma taxa
Tabela 21 - Formação Ano
Total de
Total de colaboradores
Horas de formação
Colaboradores
colaboradores
abrangidos
certificada
abrangidos (%)
2014
1.083
359
9.951
33
2015
1.005
405
8.736
40
de integração na ordem dos 84%. A qualidade dos jovens recém-licenciados que participam nestes programas traduz-se em vantagens reais também para a empresa que culminam com a sua integração, dando sentido ao ciclo, atrair, reter e desenvolver.
Caderno Sustentabilidade
11 - Sustentabilidade Social
11 - Sustentabilidade Social
11.3. - Formação
11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
11.3.1. - Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua
Em 2015 mantivemos a nossa aposta na formação e procuramos apostar em
Desenvolvemos anualmente um amplo programa de auditorias de Higiene,
áreas de formação inovadoras e multidisciplinares, nomeadamente os
Saúde e Segurança no trabalho a todas as atividades do grupo. Estas
Programas Avançados na área do Imobiliário e Gestão de Compras e ações
auditorias, de acordo com a sua natureza e extensão podem assumir a forma
inovadoras como o Design da Informação e as oficinas de Expressão Oral.
de auditorias ao Sistema de Gestão ou auditorias técnicas.
Mantivemos as ações transversais de Informática, Línguas Estrangeiras, Contabilidade e Fiscalidade. Houve um investimento significativo na área da Segurança e foram dinamizadas várias ações orientadas para áreas técnicas especializadas. Promovemos a participação em Seminários e Workshops com uma frequência por função muito heterogênea. Para 2016 mantemos os objetivos de abranger o maior número possível de colaboradores em áreas diversas de forma a colmatar as necessidades sentidas e aprofundar os conhecimentos adquiridos necessários para um melhor desempenho e realização pessoal. Queremos, desta forma, promover a gestão da carreira em termos de progressão e garantir a empregabilidade ao longo da vida.
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11 - Sustentabilidade Social
11 - Sustentabilidade Social
11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
11.4.1. - Certificação em HSST
11.4.2. - Sensibilização em HSST
O grupo dst possui Certificação pela Norma 4397:2008 e OSHAS
Ao longo do ano de 2015 foram realizadas 1.000 ações de forma-
18001:2007, nos seguintes âmbitos:
ção/sensibilização para trabalhadores do grupo dst e 1.560 ações para
dst, s.a.
ainda efetuadas diversas campanhas de sensibilização pelo departamento de
trabalhadores de fornecedores (subempreiteiros). Ao longo do ano foram Construção civil e obras públicas. Manutenção e prestação de serviços de
segurança com o intuito de chamar a atenção, de forma mais apelativa, para
viaturas e equipamentos. Produção e aplicação de betão betuminoso.
temas muito relevantes para a segurança e saúde dos trabalhadores, como as
Execução de obras de geotecnia e fundações especiais. Fabrico e montagem
quedas em altura, soterramento e a higiene nos locais de trabalho.
de madeira, derivados de madeira e mobiliário.
Foi dada continuidade ao projeto Safety Moment, com colocação de cartazes
tconcrete, s.a.
Trabalho com temas que alternam mensalmente.
em pontos estratégicos com temas alusivos à Higiene, Saúde e Segurança no Produção e distribuição de betão pronto.
No mês de Maio promovemos o Mês da Segurança no Trabalho, com diversas atividades e formações dedicadas a temas específicos e simulacro
tagregados, s.a.
direcionadas para os trabalhadores do grupo e parceiros de negócio. Em
Extração e transformação de agregados e aplicação de explosivos.
parceria com a XZ consultores organizamos um Workshop na sede do grupo para assinalar o dia Nacional da Prevenção e da Segurança no Trabalho e o arranque do mês. As atividades incluíram sessões de terapia do riso e pilates e uma palestra sobre gestão do stress. Lançamos o desafio para um concurso de fotografia sob o tema Segurança no Local de Trabalho. As atividades organizadas têm o objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da segurança, direcionando todos os trabalhadores para uma política de segurança de tolerância zero. Em Setembro promovemos a semana da Saúde e Bem-estar com palestras relacionadas com a Alimentação Saudável e atividades ao ar livre, que decorreu no complexo desportivo na sede. No âmbito da gestão de situações de emergência foram realizados em todo o grupo exercícios de simulacros tendo como finalidade testar os respetivos planos de emergência.
Caderno Sustentabilidade
11 - Sustentabilidade Social
11 - Sustentabilidade Social
11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
11.4.3. - Saúde Ocupacional
11.4.4. - HSST nas empreitadas de construção
Foram efetuadas medições de ruído e exposição a agentes químicos, tendo
O desempenho dos nossos fornecedores e subempreiteiros é essencial para o
sido implementadas medidas nos locais onde os limites eram atingidos,
sucesso do grupo. Acreditamos que de uma relação suportada na confiança,
conforme legislação específica.
colaboração e criação de valor partilhado com os nossos fornecedores e
Os serviços médicos são compostos por quatro enfermeiros, um médico de
subempreiteiros resulta a capacidade para inovar e reforçar as políticas de
medicina de trabalho e dois médicos de medicina curativa, estando sempre
HSST e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de serviço prestado em
assegurada a presença de um enfermeiro nas instalações do grupo. Dispomos
matéria de segurança e saúde no trabalho.
também de serviços de medicina dentária de acesso gratuito aos seus
Independentemente do tipo e da dimensão da obra ou do trabalho a realizar, o
colaboradores.
recurso a subempreitadas tem sempre implícito, em cada fase da contratação,
À semelhança de anos anteriores, os exames e consultas de medicina do
um controlo rigoroso da qualidade de serviço prestado, na qual a segurança e
trabalho foram integralmente realizados nas instalações do grupo. Além do
saúde no trabalho se integram como fatores determinantes. Nesta matéria, os
cumprimento do programa de exames médicos, deu-se início ao programa
técnicos de segurança interferiram em todas as obras, de forma a regular a
Vida saudável, que consiste no rastreio dos níveis de colesterol e diabetes.
atividade dos fornecedores e subempreiteiros:
Todos os trabalhadores com níveis elevados são objeto de formação
· Nos processos de contratação (obrigações vinculativas em matéria de
personalizada para adequação de hábitos alimentares e encaminhados para
HSST);
um nutricionista. Após 6 meses de acompanhamento são sujeitos a novos
· Durante a realização dos trabalhos, o desempenho dos subempreiteiros em
exames e consulta médica. Em 2015 foram também realizados outros exames
matéria de HSST é acompanhado pelos técnicos de segurança através de
de rastreio, tais como espirometrias e audiometrias.
metodologias que permitem avaliar o nível de segurança e verificar o cumprimento dos requisitos legais. Esta avaliação tem por base critérios que vão desde a avaliação da documentação e meios de prevenção utilizados, até aos resultados da sinistralidade obtidos durante o período de cada obra. De uma forma geral, a atribuição dos equipamentos de proteção individual (EPI's) por cada trabalhador é decorrente do processo de avaliação de riscos das atividades por ele desenvolvidas e que constam nas matrizes de avaliação de risco elaboradas para cada atividade. No entanto, privilegiamos as medidas organizacionais e de proteção coletiva nas atividades desenvolvidas complementadas com o uso de EPI's e vestuário adequado. A entrega desses EPI's é precedida de uma ação de sensibilização/formação para a sua correta utilização, ministrada pelo técnico de HSST.
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11 - Sustentabilidade Social
11 - Sustentabilidade Social
11.4. - Segurança, Higiene e Saúde no trabalho
11.5. - Mecenato e Cultura
11.4.1. - Índices de sinistralidade
Nos últimos anos tem havido uma diminuição do índice de gravidade e
O alargado programa de responsabilidade social do grupo dst tem mantido a
frequência (Tabela 22).
tónica no mecenato, com enfoque na promoção e divulgação da Cultura e Educação. Como grupo económico fundado no conceito “triplo C” – culto, cosmopolita e cool, reforçado pela assinatura de marca “building culture”, o 2013
2014
2015
Índice de gravidade
24,5
20,3
16,9
Índice de frequência
1104,0
1065,9
569,4
grupo prioriza as atividades culturais desde o seu princípio, elevando o seu posicionamento e diferenciando-se na forma de fazer negócios. Entre as diversas atividades e iniciativas realizadas em 2015, salientam-se as que se seguem: · Principal mecenas da Companhia de Teatro de Braga, estando em vigor um protocolo bienal. · Principal mecenas da Feira do Livro de Braga com uma participação do grupo no espaço da Feira, com declamações do livro “Cláudio e Constantino” pela Comunidade de Leitura Dramática do Projeto BragaCult. · Atribuição do XX Grande Prémio de Literatura dst (GPL dst) a Luísa Costa Gomes, tendo sido a edição de 2015 destinada a obras de prosa publicadas em 2013 ou 2014. O evento de entrega do Prémio incluiu um vídeo produzido pela equipa de comunicação em parceria com a RUM – Rádio Universitária do Minho, com declarações de alguns dos autores anteriormente premiados acerca dos 20 anos do GPL dst, e ainda um excerto da obra representado em palco pela Companhia de Teatro de Braga. · Mecenas do Ciclo de Dança “A dança dança-se com os pés”, que decorreu durante o ano 2015 no Theatro Circo e que promoveu espetáculos nacionais e internacionais de renome, tais como “Talk to the Demon”, “Your Majesties, Welcome to the Anthropocene”, “Pele”, “Robot” e “Pântano”. Além desta iniciativa, o grupo dst manteve o seu apoio ao Theatro Circo, permitindo aos colaboradores assistir a espetáculos culturais para todos os gostos no camarote dst. · Renovação do mecenato às Comédias do Minho – Associação para a Promoção de Atividades Culturais no Vale do Minho – para o triénio 20152017, promovendo este projeto cultural que se desenvolve nos Municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira. · Patrocínio do programa radiofónico “Livros com RUM”, da Rádio Universitária do Minho, em que escritores convidados conversam com António Ferreira sobre as suas obras mais recentes. O projeto contou com a participação de autores como Valter Hugo Mãe, Sandro William Junqueira, Vergílio Alberto Vieira e Luísa Costa Gomes. · Patrocínio da Conferência Alumni 2015 no âmbito das comemorações do 41º Aniversário da UMinho, em que Dava J. Newman, vice-presidente da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), discursou sobre o tema “Challenges and innovation in space… and in earth”, no Paço dos Duques de Bragança, em
Caderno Sustentabilidade
12 - I&D e Inovação
Guimarães.
Desde cedo, assumimos a Investigação & Desenvolvimento como uma
· Assinatura de um Memorando de Entendimento com o Hospital de Braga e a
atividade fundamental para a sua estratégia de diversificação, a qual passa
Primavera BSS com vista à criação de sinergias que permitam a esta
também por uma clara aposta nas novas tecnologias.
Instituição de Saúde fomentar a cultura de inovação junto dos seus
Nesse sentido, apostamos já há largos anos na innovation point, uma empresa
colaboradores, com o objetivo estratégico de identificar e explorar potenciais
vocacionada para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias
projetos inovadores, promovendo o desenvolvimento sustentado da entidade.
inovadoras, nomeadamente através da criação de novas categorias de
· Apoio ao desporto e, mais especificamente, ao Sporting Clube de Braga,
produtos, serviços ou modelos de negócio que desafiam os paradigmas
mantendo um camarote no Estádio Municipal de Braga.
estabelecidos e geram acréscimos significativos de valor para os consumido-
· Apoios variados a diversas entidades e eventos: a Caminhada Mágica da
res, para os clientes e para o próprio grupo dst. O dinamismo da innovation
CERCI Braga e a Volta do Alqueva da CERCI Beja, a comemoração do 150º
point esteve na base de diversos e inovadores projetos.
aniversário da Cruz Vermelha Portuguesa, o Conservatório de Música Calouste
Todavia, a atividade de Investigação & Desenvolvimento não se resume àquela
Gulbenkian, o Rodellus Music Fest e o Estabelecimento Prisional de Braga.
que é realizada pela innovation point, detendo o grupo dst parcerias com
· Desenvolvimento contínuo da política de apoio aos livros e à leitura. No
centros de investigação, universidades ou empresas nacionais e internacio-
aniversário de cada colaborador é oferecido um livro. Cada edição da
nais.
newsletter do grupo é preparada contando com o contributo ativo dos
Prova disso são os 4 projetos de Investigação & Desenvolvimento ou
colaboradores que participam através do envio de artigos, sem restrição de
demonstradores que as várias empresas do grupo encontram-se neste
temas ou géneros literários. Adicionalmente, o grupo promove ainda a leitura
momento a conceber em áreas que vão desde gestão eficiente de redes de
através da oferta de livros para bibliotecas escolares, para além de disponibili-
abastecimento de água, eficiência energética, monitorização e ventilação de
zar internamente, na biblioteca da empresa, todo o tipo de obras literárias para
humidade em prédios e smart lightning.
usufruto dos colaboradores.
Todos estes projetos envolvem parcerias com universidades e centros de
· Forte estímulo à participação dos colaboradores em ações de voluntariado. O
investigação, assim como outras empresas, sendo em muitos casos
grupo continua a colaborar ativamente com a Habitat e com o Instituto
empresas multinacionais, isto é prova do dinamismo e capacidade de
Português do Sangue e da Transplantação, sendo que foi em parceria com este
estabelecer pontes que caracteriza o grupo.
último que se organizou duas campanhas de recolha de sangue nas
As renovações das certificações em IDI por parte das quatro empresas do
instalações da sede da empresa.
grupo já previamente certificadas atestam as boas práticas existentes no
· Continuação do projeto que pretende ajudar os artistas emergentes a obter o
grupo e a qualidade dos processos instaurados.
apropriado reconhecimento e remuneração pelo seu esforço e trabalho,
Transversalmente a todo o grupo é fomentada uma cultura ativa de inovação a
permitindo-lhes a exposição das suas obras de arte a um nível global, através
todos os seus colaboradores, de que são exemplos a campanha de
de uma plataforma online com galerias reais associadas: shairart (www.shai-
comunicação interna “decidinovar” e o incentivo dado pela Administração
rart.com).
para que todos os colaboradores dediquem meia hora de trabalho por dia à criatividade e à inovação.
Tabela 23 - Donativos e outros apoios (euros) 2013
2014
2015
Educação
22.184,1
17.320,0
17.964,0
Cultural
32.500,0
44.650,0
95.005,00
Social
23.006,0
256.050,0
28.351,6
141.774,8
536.023,0
102.428,5
Outros apoios
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Bรกrbara Forte Teixeira designer | ilustradora
Quero contar uma história de sonhos. Habitam em mim, mas solto-os na atmosfera como quem liberta um pássaro de uma gaiola. Que belo é sonhar por fora da cabeça.
Sonhar é olhar para o espaço. Quero consciência.
Sonho dias a fio. No meu imaginĂĄrio construo Caravelas em garrafas de vidro, que posteriormente atiro ao mar, expectante do futuro. Os barcos devem chegar primeiro que folhas de papel enroladas. SĂŁo guardados de vidro! Levam desejos, prometem a descoberta de novos mundos.
As pessoas devem ser sérias. Sérias a brincar, e sérias sendo-o. Sério, é um adjetivo que parece derivar do verbo ser, por isso devemos sê-lo. Mas sempre sonhando.
O fogo é quente como os números e as coisas sérias. Gostava de ter mãos de água para o alcançar por uns segundos.
Contaram-me histórias do Universo. Para Galileu não foi bastante admirar apenas uma lua. Aquela tão clara e luminosa tão enunciada no céu. Não! As luas de Vénus apareceram-lhe timidamente no telescópio. E do telescópio para o papel, estavam registadas as suas rotinas.
Acordei a pensar em arranha cĂŠus. Vou morar no trigĂŠsimo andar, e pagar uma renda no cĂŠu.
Não me lembro do dia em que conheci Zeus. Não foi uma aparição, ou alguma espécie de evento celeste. Li o seu nome e imaginei-o a pentear-se com trovões sobre as nuvens. Que poder imenso estar sobre elas.
Assim vejo este futuro, cidades sustentáveis, verde que pinta o cinza, o cimento. Estruturas erguidas, tão verticais como conscientes. São prédios, mas poderia confundi-los com árvores.
Nos meus sonhos a união é representada por cores. Aparecem flutuantes, como se fossem individualidades, e sobrepõem-se. São transparentes, consigo ver todos os novos tons que formam quando se unem.
Quando trilho um percurso sobre o verde das serras, olho para o chão. Deve-se olhar sempre em frente enquanto se caminha. Nem sempre. Quero tentar ver as camadas, tentar chegar ao centro, e não estar só na superfície.
À minha frente vai subindo as montanhas. É sol de meio dia, e fere alcançar com olhar a cota máxima. Há tons, cores. Verde, amarelo. Terra queimada pelo sol, e virgem das botas dos homens.
Entardeceres sobre rochas, praias ventosas, e รกgua muito salgada.
Pedi ao meu avô para não cortar as copas das árvores, para não limpar as folhas que as despem. Tenho um sonho de manter lugares intactos, manchas precisas. Os rios espelham as cores dos montes e vales, para nunca nos esquecer-mos como devem permanecer, imaculados.
As frutas sĂŁo os brincos das ĂĄrvores.
Quando era mais novo perguntava pelos pássaros gigantes que enfeitavam as montanhas. Asas grandes, brancas ao sabor do vento. Hoje sei que não são pássaros, são caçadores de sonhos.
A tua cabeça tem cores. Assim como a minha. A cultura faz os nossos cÊrebros encontrarem-se em algum ponto do universo.
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