HERPES GENITAL É provocada por um vírus. Os principais sintomas são: coceira, dor, ardência ou formigamento na região genital, em seguida, surgem bolhas pequenas que se rompem espontaneamente e geram feridas que somem em torno de 03 semanas. O herpes genital não tem cura. Portanto, sempre que a imunidade estiver comprometida e o organismo fragilizado, como estresse físico e emocional, uso prolongado de antibióticos, exposição excessiva ao sol, a manifestação do vírus pode reaparecer. Durante o parto, pode gerar sérios problemas à saúde do bebê.
TRICHOMONAS Desencadeada por um protozoário, o trichomonas vaginalis atinge o sistema geniturinário do homem e da mulher. A transmissão ocorre principalmente pela relação sexual. Na mulher, geralmente surge um corrimento amarelo esverdeado ou acinzentado, espumoso e com odor forte e característico, pode ocorrer dor ao urinar e micções frequentes, além de irritação na região genital. No homem, pode causar inflamação no canal da uretra e outros sintomas mais discretos, como ardor ou coceira e corrimento amarelo esverdeado.
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HEPATITE B A hepatite é causada por uma inflamação que atinge o fígado e pode ser causada por diversos tipos de vírus, os principais são: A, B, C e D. Mencionaremos aqui a Hepatite B, causada pelo Hepatitis B Vírus. Os sintomas podem se manifestar inicialmente leves e atingir estágios graves, os mais comuns. Quando presentes, são: fraqueza, náuseas, febre, perda de apetite, diarreia, dores articulares, icterícia (pele e mucosas amareladas); os mais graves são: hepatite crônica, cirrose hepática, câncer do fígado (hepatocarcinoma), além de formas agudas severas, como coma hepático e óbito. Várias são as formas de transmissão: transfusão de sangue e derivados, relação sexual, seringas, agulhas, tatuagens, perfuração de orelha, solução de continuidade (ferimentos, úlceras), procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure, etc. Transmissão vertical: da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariano). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.
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Prevenção PArA DSts e AIDS Algumas DSTs têm várias formas de transmissão, portanto, fique atento, mantenha o uso de preservativo nas relações sexuais (oral, vaginal e anal), evite a promiscuidade e não compartilhe seus objetos de uso pessoal. Cuide da sua saúde e busque qualidade de vida. A Intermédica está a sua disposição. Conte com a gente!
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AIDS
Doença causada pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana, o qual destrói o sistema imunológico responsável pela defesa do organismo contra doenças e agentes infecciosos, inclusive os habitualmente inofensivos.
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Ter a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) não é o mesmo que ter o HIV. Existem inúmeros soropositivos (pacientes portadores do HIV) que, após anos em tratamento, não apresentam sintomas característicos da doença porque fazem uso de antiretrovirais, medicamentos que mantêm a imunidade fortalecida, combatendo o vírus HIV. A AIDS ocorre quando a imunidade já está comprometida, permitindo que o organismo esteja vulnerável às doenças oportunistas.
Formas de transmissão Através da relação sexual desprotegida (vaginal, oral e anal) com parceiros contaminados, sem o uso adequado da camisinha; transfusão de sangue e derivados contaminados; compartilhamento de objetos perfuro-cortantes e compartilhamento de agulhas e seringas (uso de drogas injetáveis).
Sinais e sintomas da doença O período de incubação do vírus no sistema imunológico é de cerca de 3 a 6 semanas após a transmissão, e leva em torno de 8 a 12 semanas para que se inicie a produção de anticorpos. Algumas pessoas, nesse período, apresentam sinais e sintomas que podem ser confundidos com um quadro gripal, como febre e mal-estar. Infelizmente, muitos casos passam despercebidos. O período assintomático pode levar anos até que o vírus consiga se proliferar o suficiente para enfraquecer o sistema imunológico e, então, permitir o surgimento de doenças oportunistas, ou seja, doenças que se aproveitam da fraqueza do organismo. Quando isso ocorre, o estágio já está avançado, então, dizemos que o indivíduo está com AIDS. As manifestações clínicas surgem de forma persistente ou recorrente. Os principais sinais e sintomas são: • emagrecimento acentuado; • febre; • gânglios inchados em duas ou mais regiões do corpo; • diarreia. Geralmente esses sinais são acompanhados de fadiga intensa, calafrios, suores noturnos, falta de apetite.
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Por que eu devo fazer o teste de AIDS? Quanto mais cedo se descobre a contaminação pelo vírus HIV, melhor será a expectativa de vida. A qualidade de vida será superior sempre que o tratamento for fidelizado e o acompanhamento médico mantido. As mulheres que descobrem o HIV durante a gestação e realizam o tratamento no prénatal, durante o parto e no pós-parto têm a possibilidade de diminuir em até 95% as chances de o filho nascer contaminado! Se você já teve relação sexual desprotegida (oral, vaginal, anal), independente do número de parceiros, compartilhou seringas ou objetos que podem perfurar ou contaminar a pele, então faça o teste! No Brasil, temos o Teste Rápido, disponibilizado pelo sistema público de saúde, que detecta os anticorpos antiHIV após 30 minutos da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. Para fazê-lo, o indivíduo precisa ter sido exposto a uma situação de risco há pelo menos 2 meses.
Prevenção A prevenção que você adotar para evitar a contaminação pelo vírus da AIDS também prevenirá outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
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CONHEÇA AS MEDIDAS PREVENTIVAS • Use preservativo em todas as relações sexuais (anal, vaginal e oral). • Evite a troca de parceiros (promiscuidade). • Use seringas sempre descartáveis ou adequadamente esterilizadas. • Evite compartilhar alicates de unha, lâminas de barbear, tesouras (esses materiais devem ser sempre de uso pessoal) ou certifique-se de que foram corretamente esterilizados.
Adote alguns cuidados antes de utilizar o preservativo • Observe a data de validade e as condições, não o deixe exposto ao calor ou na carteira, pois a integridade poderá ficar comprometida e a eficácia diminuída. • Evite o uso de vaselina e outros óleos para lubrificação, prefira preservativos que contenham substâncias para este fim ou adquira lubrificantes especiais, de preferência à base de água. • O preservativo só pode ser utilizado uma única vez. • Não utilize os que estiverem ressecados ou com defeito. • Nunca abra a embalagem com os dentes, tesoura e outros métodos, você pode inutilizá-lo, existe sempre um picote visível na embalagem para facilitar a abertura.
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Cuidados durante a colocação do preservativo • Só abra a embalagem quando for utilizá-lo. • Coloque-o durante o momento em que o pênis estiver ereto; segure sempre a ponta para evitar que o ar fique retido e deixe um espaço vazio de cerca de 2 cm, que servirá de depósito para a ejaculação. • Só o desenrole à medida que o for colocando no pênis. • Após a ejaculação, retire-o para que o esperma não escape ou escorra. • Amarre-o, embrulhe-o em papel higiênico e jogue-o no lixo.
Principais DSTs SÍFILIS É provocada por uma bactéria, a Treponema pallidum, que no geral é conhecida como cancro duro. O primeiro sinal é o aparecimento de uma lesão ulcerada em uma dessas regiões: ânus, pênis, vagina, vulva, colo do útero e boca. Em geral, essa ferida não gera dores, ardor ou saída de corrimento e desaparece em alguns dias. Algumas pessoas são levadas a pensar que a ferida curou-se espontaneamente, porém, essa é a primeira fase.
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Após cerca de 2 meses, a fase secundária da doença inicia-se com o aparecimento de manchas eritematosas na região da palma das mãos e região plantar. Algum tempo depois, essas manchas desaparecem e, na fase terciária, o indivíduo é acometido por alterações neurológicas, paralisia, cegueira e doenças cardíacas. Essa doença também pode ser transmitida durante a gestação, através da placenta. Sem tratamento, o recémnascido poderá nascer com incapacidades físicas e intelectuais.
GONORREIA Causada por uma bactéria, a Neisseria gonorrhoeae é bastante conhecida como esquentamento, corredeira. Manifesta-se principalmente pela presença de corrimento amarelado, pode gerar ardor e dificuldade para urinar, saída de pus pelo pênis, febre; algumas mulheres relatam dor durante o ato sexual. Pode ser transmitida durante o parto normal ao recém-nascido; o grande agravo para o bebê é a possibilidade de cegueira. Como prevenção, é aplicado um colírio específico no recém-nascido, na primeira hora de vida.
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HPV Conhecido como condiloma acuminado, é uma doença causada pelo vírus de nome HPV Papilomavírus humano, cuja transmissão, além do contato sexual, pode ocorrer por outros meios, tais como: compartilhamento de sabonetes, toalhas e roupas íntimas, além de uso de vaso sanitário público, piscinas e banheiras, e também durante o parto, que é um risco para o bebê, já que a mãe está contaminada. O contágio por essas vias, embora não seja tão comum, merece atenção e cuidado de todos no dia a dia. A característica principal da doença é o agrupamento de verrugas, principalmente na região da glande (homem); vulva, colo do útero, períneo, vagina (mulher). Inicialmente pode não ser visível a olho nu. O diagnóstico nas mulheres poderá ser feito pela colpocitologia oncótica, mais conhecido como papanicolau. Em estágios avançados, a doença pode provocar o câncer de colo do útero, vulva e câncer de pênis.
CANDIDÍASE Uma das doenças mais comuns causadas por fungos, sendo o Candida albicans o principal deles. O uso de antibióticos e anticoncepcionais, diabetes, gestação e uso de roupas são fatores de risco nas formas de contágio. Gera um corrimento branco com aspecto de leite coalhado, dor, coceira, ardor ao urinar. A vagina fica sensível, inchada, avermelhada e pode apresentar fissuras. 9