Revista Contato Ed. 23

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Revista Corporativa da AMAGGI - Ano 15 - Número 23

AMAGGI .COM . BR

AMAGGI Corporate Magazine - 15th Year - Issue 23

Frota própria ganha as estradas do país New fleet gains country roads

Biografia do fundador André Maggi é lançada Founder André Maggi biography is launched

Antas ajudam na regenaração de florestas Tapirs help in forests regeneration

Kelly Vanessa Veiga Monteiro, motorista de caminhão da nova frota da AMAGGI.

Kelly Vanessa Veiga Monteiro, new fleet truck driver from AMAGGI.

Contato com a AMAGGI - 1


fundacaoandreeluciamaggi.org.br

Algumas histórias merecem ser eternizadas Some stories deserve to be eternalized

Adquira seu exemplar

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A biografia André Maggi - Do cabo da enxada ao centro do agronegócio brasileiro conta a história de um homem que empreendeu à frente do seu tempo. Mr. André Maggi’s Biography – from a hand hoe to the center of Brazilian Agribusiness - tells the story of a man who endeavored beyond his time.

Toda a renda obtida na venda dos livros será revertida para a Fundação André e Lucia Maggi. All income obtained from the sale of the books will be reverted to the André and Lucia Maggi Foundation.

2 - Contato com a AMAGGI

FundacaoAndreeLuciaMaggi

sigafalm

fundacaoandreeluciamaggi.org.br


AO LEITOR To Readers

Caro leitor,

Dear reader,

A história é construída todos os dias. Em cada decisão ou na produção de documentos estamos escrevendo os momentos que serão lembrados no futuro. Na AMAGGI o resgate e a conservação da memória da companhia é algo fundamental tanto para as gerações futuras quanto para a presente. Por essa razão temos sistematizado nossas ações dentro do Espaço Memória AMAGGI, que reúne um amplo acervo audiovisual e tridimensional que compõe a história da empresa. Mais do que resgatar o passado, temos criado métodos para registrar aquilo que acontece no momento atual. Esse trabalho foi recentemente reconhecido por meio da publicação da biografia do fundador da empresa. O livro André André Maggi - do cabo da enxada ao centro do agronegócio brasileiro, foi lançado em 2019 e relata toda a trajetória de um grande visionário e sua família. O entrevistado desta edição também é alguém que vem escrevendo uma bela história dentro companhia. O diretor de Originação da AMAGGI, Claudinei Zenatti, fala um pouco sobre o trabalho desenvolvido por essa área tão estratégica para a empresa. Contudo, os holofotes dessa edição vão para o novo desafio encarado pela companhia: a frota de caminhões adquirida pela AMAGGI e que começou a rodar em 2019. Como podemos ver, registrar a história é tão importante quanto recuperá-la, uma vez que ela está acontecendo neste exato momento em que você lê essas linhas.

History is built every day. In every decision or when creating documents, we are writing moments that will be remembered in the future. At AMAGGI, the rescuing and preservation of the company’s memory is fundamental to future generations as well as to the present. For this reason, we have systematized our actions within the ‘Amaggi’s Memory Space’, which brings together a large audiovisual and three-dimensional collection that makes up the history of the company. More than rescuing the past, we have created methods to record what is happening at the present time. This work was recently recognized through the publication of the biography of the company´s founder. The book André André Maggi - from the Cape of the Hoe to the center of Brazilian agribusiness, was launched in 2019 and reports the entire trajectory of a great visionary and his family. The interviewee of this edition is also someone who has been writing an amazing history of his own inside the company. The AMAGGI Origination Director, Claudinei Zenatti, talks a little about the work developed by this area which is so strategic for the company. However, the spotlight on this issue goes to the new challenge faced by the company: the truck fleet acquired by AMAGGI and which will cover part of the flow of the produced and originated grains. As you can see, logging history is as important as retrieving it, since it is happening right now, as you read these lines. Enjoy! Daniel Escobar Communications Supervisor

Uma boa leitura! Daniel Escobar Supervisor de Comunicação Capa e página da reportagem publicadas em 2009.

Coverpage and article, published in 2009.

Há dez anos Ten years ago

Na edição número 10, de setembro de 2009, a Revista Contato anunciava a transferência da matriz de Rondonópolis para Cuiabá. A mudança se mostrava fundamental à época para dar prosseguimento aos projetos de expansão da companhia. In issue number 10, published in September 2009, the Contact Magazine announced the transfer of AMAGGI’s headquarters from Rondonópolis to Cuiabá. The change was fundamental at that time to the company’s expansion projects continuity.

Contato com a AMAGGI - 3


PALAVRA DO PRESIDENTE A Message From The CEO

Movidos a desafios Driven by challenges Já há alguns anos o Brasil deixou de ser uma promessa na produção de alimentos para se tornar uma potência global. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) o Brasil é o terceiro maior produtor de grãos do mundo e o terceiro maior exportador de alimentos. Se por um lado conseguimos avançar na consolidação do Brasil como grande produtor de alimentos - tanto em produção quanto em produtividade - temos ainda pela frente outro enorme desafio a ser equacionado se quisermos nos manter competitivos: a logística. Em 2018, vivenciamos uma enorme crise de desabastecimento em função da greve dos caminhoneiros. O movimento veio comprovar a nossa excessiva dependência do modal rodoviário e também mostrar a necessidade de um debate mais aprofundado quanto à importância do frete no país. Em uma época em que a única opção para escoar os grãos do centro-oeste eram os distantes portos do sul e sudeste, a AMAGGI olhou para o norte e foi pioneira na navegação fluvial naquela região, ao iniciar o transporte pelos rios Madeira e Amazonas. Uma vez mais, após início da navegação no corredor Tapajós-Amazonas, encontramos um novo desafio logístico. A AMAGGI se reposiciona ao decidir entrar no ramo do transporte rodoviário, operando diretamente uma frota própria, que atenderá parte do escoamento dos grãos produzidos e originados. Essa é uma decisão que vai ao encontro dos objetivos estratégicos e econômicos da companhia. Mais do que isso: a experiência mostra que, ao encararmos as dificuldades, construímos soluções e acabamos também evoluindo enquanto país. Afinal, somos movidos a desafios. 4 - Contato com a AMAGGI

Judiney Carvalho Presidente executivo da AMAGGI CEO at AMAGGI

For some years now, Brazil has stopped being just a promise in food production to become a global power. According to the United Nations Food and Agriculture Organization, Brazil is the third largest grain producer in the world and the third largest food exporter. While on the one hand we are able to advance in consolidating Brazil as a major food producer - both in production and productivity - we still face a huge challenge if we are to remain competitive: logistics. In 2018, we experienced a huge shortages crisis due to the truck drivers’ strike. The movement came to prove our excessive dependence on the road transportation modality and also to show the need for a more in-depth debate about the importance of freight in the country. At a time when the only option to transport grains from the Midwest was through the distant ports of the south and southeast, AMAGGI looked north and pioneered river navigation in that region as it began transporting through the Madeira and Amazon rivers. Once again, after the beggining of the navigation on the Tapajós-Amazonas corridor, we face a new logistical challenge. AMAGGI repositions itself by deciding to enter into the road transport sector, operating its own fleet, which will cover part of the flow of the produced and originated grains. This is a decision that meets the company’s strategic and economic objectives. Moreover: experience shows that, when facing difficulties, we build solutions and also evolve as a country. After all, we are driven by challenges.


I am made of wood Wood, dead matter But there is nothing in this world more alive than a door. A porta, Vinícius de Moraes The Door, Vinícius de Moraes

Eu sou feita de madeira Madeira, matéria morta Mas não há coisa no mundo Mais viva do que uma porta.

Foto: Emanueli Rigoni

UM OLHAR A Vision

Espaço Coletivo Centro Cultural Velha Serpa Itacoatiara (AM) Collective Space - Velha Serpa Cultural Center Itacoatiara (AM)

Contato com a AMAGGI - 5


SUMÁRIO Summary

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CONTATO com a

NO RADAR

Radar meteorológico auxilia a produção de grãos

IN RADAR Meteorological radar supports grains production

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ENTREVISTA

Claudinei Zenatti fala sobre a diretoria de Originação

INTERVIEW Claudinei Zenatti speaks about the Origination Directorship

14 LIVRO

Biografia sobre fundador da AMAGGI é lançada

BOOK Biography about AMAGGI’s founder is launched

Agosto 2019 / August 2019

Supervisor de Comunicação / Communications Supervisor: Daniel Escobar Jornalista Responsável / Journalist in charge: Elaine Andrade DRT 1725/MT Redação / Texts: Elaine Andrade, Renê Rodrigues, Maiza Prioli e Bruna Dock Fotos / Photos: Arquivo Comunicação, Paulo Brando (IPAM), Emanueli Rigoni, Dan Boman/Scania, Andrea Camargo, José Medeiros Capa / Cover: Renê Rodrigues

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Layout e Diagramação / Graphic design and Desktop Publishing: SOUL Propaganda Aureliano Ramos Ilustrações / Illustrations: SOUL Propaganda

CAPA Novo desafio pelas rodovias

COVER New challenge through the roads

Edição / Editing: Elaine Andrade e Renê Rodrigues Tradução / Translation: Lívia Landi

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ALGODÃO EM EXPANSÃO

A fibra conquista espaço de destaque na companhia COTTON IN EXPANSION The fiber gains prominence in the company 6 - Contato com a AMAGGI

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FUNDAÇÃO FALM recebe prêmio internacional por atuação nas comunidades FOUNDATION FALM receives international award for performance in communities

Fale com a gente / Contact: comunicacao@amaggi.com.br Impressão / Printing: Midiograf Gráfica e Editora Tiragem / Circulation: 6.000 exemplares / copies

selo FSC


INOVAÇÃO Innovation

AMAGGI implanta 1º radar meteorológico para agricultura em MT Localizada na região do município de Sapezal, a fazenda Tucunaré está servindo de laboratório para uma experiência de inovação para a produção agrícola em Mato Grosso. A unidade conta com o primeiro radar meteorológico dedicado à agricultura no estado. O instrumento permite o monitoramento e a análise do microclima na área produtiva em tempo real, auxiliando na tomada de decisões no diaa-dia sobre as operações agrícolas - sempre sujeitas a variações climáticas.

The first agriculture meteorological radar in Mato Grosso

Located in the Sapezal region, the Tucunaré farm is serving as a laboratory for an innovative agricultural production experience in the state of Mato Grosso. The unit has the first weather radar dedicated to agriculture in the state. The instrument allows the monitoring and analysis of the microclimate in the productive area in real time, supporting the day-to-day agricultural operations decision-making - always subject to climatic variations.

Monitoramento de fatores climáticos Climatic factors monitoring

100km Fazenda Tucunaré Tucunaré Farm

50km

Fazenda Água Quente Água Quente Farm

Alerta sobre focos de incêndio Fire outbreaks alerts

Desde agosto de 2018, quando passou a operar a partir de um ponto no meio da área de lavoura da fazenda Tucunaré, o radar meteorológico está diariamente monitorando fatores climáticos em um raio de 100 km, que abrange tanto a fazenda Tucunaré quanto a fazenda Água Quente (outra unidade produtiva da AMAGGI) e fazendas próximas de produtores rurais parceiros. Já dentro de um raio de 50 km, o radar também detecta e alerta sobre focos de incêndio.

Since August 2018, when it started operating in the Tucunaré farm, the weather radar monitors daily climatic factors within a 100 km radius, covering both the Tucunaré and the Água Quente farms (another AMAGGI productive unit) as well as nearby farms that belong to partner farmers. Within a radius of 50 km, the radar also detects and alerts fire outbreaks.

Contato com a AMAGGI - 7


CURTAS News Brief

CIRCUITO TECNOLÓGICO DO MILHO CORN TECHNOLOGICAL CIRCUIT A AMAGGI iniciou em 2019 o tour do Circuito Técnico do Milho em segunda safra. O evento cobriu um total de 18 cidades, em Mato Grosso e Rondônia, visitando propriedades de produtores rurais parceiros, entre os dias 10 de maio e 08 de junho. In 2019, AMAGGI started the Corn Technical Circuit tour in the second harvest. The event covered a total of 18 cities, in the states of Mato Grosso and Rondônia, visiting properties of partner rural producers, between May 10 and June 8.

CONECTIVIDADE NO CAMPO CONNECTIVITY IN THE FIELD

Duas das maiores empresas de telecomunicação (Oi e TIM) estão ajudando a implantar sistemas de “internet das coisas” em duas das fazendas da AMAGGI em Mato Grosso, com soluções de conectividade para a gestão da produção em campo. A tecnologia conecta as máquinas agrícolas à administração das unidades das fazendas Tucunaré e Água Quente, ambas em Sapezal (MT), otimizando processos de plantação, cultivo e colheita com foco no aumento da produtividade. Two of the largest telecommunications companies (Oi and TIM) are helping to deploy internet systems in two of AMAGGI’s farms in the state of Mato Grosso, with connectivity solutions for field production management. The technology connects the machinery to the Tucunaré and Água Quente farms’ administrative offices, in Sapezal (MT), optimizing the planting, cultivation and harvesting processes, focusing on increased productivity.

8 - Contato com a AMAGGI


REDES AMERICANAS DE TV VISITAM FAZENDA TANGURO

AMERICAN TV CREWS VISIT THE TANGURO FARM

Em abril e junho, duas equipes de televisão americanas - CBS e PBS - visitaram a Fazenda Tanguro para gravações de uma reportagem especial e um documentário sobre a Amazônia e agricultura sustentável. A reportagem da CBS já foi ao ar em cadeia nacional norte-americana dedicada ao Dia da Terra (22 de abril), mostrando a parceria da AMAGGI com o Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM), que utiliza parte da fazenda para experimentos científicos sobre efeitos do desmatamento e sobre como conciliar a preservação da floresta com a produção de alimentos. In April and June, two teams from American television networks - CBS and PBS - visited the Tanguro Farm to record a special reporting and a documentary on the Amazon and sustainable agriculture. The CBS’s special report aired on the US national network in dedication to Earth Day (April 22), showing AMAGGI’s partnership with the Amazon Research Institute (IPAM), which uses part of the farm for scientific experiments on deforestation effects and on how to reconcile forest preservation with food production.

KIT DO CONHECIMENTO É PREMIADO KNOWLEDGE KIT IS AWARDED

A AMAGGI ficou em primeiro lugar na categoria Endomarketing & Programas de Incentivo na XVII Mostra de Comunicação da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA). O projeto premiado foi o Kit do Conhecimento, um trabalho desenvolvido pelas áreas de Apoio à Gente e Comunicação Corporativa voltado para filhos dos colaboradores em idade escolar. A edição do Kit do Conhecimento inscrita contou com trabalhos lindos da artista plástica Capucine Picicaroli (in memorian) e desenvolvimento da Soul Propaganda. AMAGGI ranked first in the Marketing and Fostering Programs category at the XVII Communication Show of the Brazilian Association of Rural Marketing and Agribusiness (ABMRA). The award-winning project was the Knowledge Kit, developed by the People Support and Communications areas for employees’ children. The edition of the Knowledge Kit was inscribed with works by the plastic artist Capucine Picicaroli (in memory) and developed by Soul Propaganda.

Contato com a AMAGGI - 9


ENTREVISTA Claudinei Zenatti Interview Claudinei Zenatti

“ Somos

“We are

essentially committed to sustainable growth

Claudinei Zenatti Diretor de Originação da AMAGGI Origination Director

10 - Contato com a AMAGGI

essencialmente comprometidos com o crescimento sustentável


“A principal mudança “

Antes de se tornar Diretor de Originação da AMAGGI, há mais de dois anos, Claudinei Zenatti passou pela gerência de Logística Corporativa, gerência de filial, mas iniciou sua carreira na companhia como comprador de grãos no ano 2000. Nei, como é conhecido, assumiu a diretoria em uma época de transição e mudanças na estrutura da AMAGGI. Na entrevista a seguir, ele explica um pouco sobre a importância da sua área para os negócios.

The main change we can point to is the perception that volume is responsible for boosting growth and leveraging other businesses

que podemos apontar é a percepção de que o volume é um propulsor de crescimento e alavancagem de outros negócios

Prior to becoming AMAGGI’s Origination Director just over two years ago, Claudinei Zenatti went through Corporate Logistics

management

and

branch

management,

however, he began his career as a grain buyer in 2000. Nei, as he is known, took over the board in a time of transition and changes in AMAGGI’s structure. In the interview below, he explains a bit about the importance of his area to the business. Many people do not understand what Grain Origination

Muitas pessoas não entendem o trabalho da Originação de grãos. Como você pode resumir a atuação da sua diretoria? De forma bem simples, é o trabalho realizado por meio do entendimento das demandas dos nossos clientes, transformando-as em opções de negociações, como a aquisição ou venda de produtos. É o trabalho junto ao cliente primário, junto ao produtor rural, levando a eles todo o nosso portfólio de produtos e serviços, em troca do grão que ele produz.

entails exactly. How can you summarize the performance of your board? Quite simply, it is the work done through the understanding of our clients needs, transforming them into negotiation options, like acquisition or selling of products. It is to work together with the primary customer, and the producer, bringing them our entire portfolio of products and services in exchange for the grains they produce. In the past two years that you have been ahead of the board, what changes can be identified in the Origination area​​?

Nesses últimos dois anos em que está à frente da diretoria, quais mudanças podem ser apontadas na área de Originação? A área de originação/comercial já vinha passando nos últimos três a quatro anos por mudanças, em especial com o aumento da capacidade logística pelo qual o país passou a partir de 2015. O aumento dessa capacidade e a chegada de alguns novos players ao mercado brasileiro, ocasionou uma disputa mais acirrada pelo grão. Com o aumento

The origination/commercial area had been changing in the last three to four years, especially with the increase in the logistics capacity that the country passed starting from 2015. The increase in this capacity and the arrival of new players in the Brazilian market, caused a fierce dispute for grain. As the dispute escalated to keep our market share growing, we needed to set an above-average pace. The main change we can point to is the perception that volume is responsible for boosting growth and leveraging other businesses. Contato com a AMAGGI - 11


ENTREVISTA Claudinei Zenatti Interview Claudinei Zenatti

da disputa para manter em crescimento a nossa participação no mercado, precisamos estabelecer um ritmo acima da média. A principal mudança que podemos apontar é a percepção de que o volume é um propulsor de crescimento e alavancagem de outros negócios.

Could you exemplify how this growth occurred? In 2015 our grain volume was 8 million tons and in 2018 we reached 11.3 million tons. In the inputs area (fertilizers, pesticides, soybean seeds and corn), we grow 15% on average per year. Our focus is to attend to our producers with solutions that can supply 100% of their demand. The area also grew. We have expanded branches, increasing the number of warehouses

Poderia exemplificar como se deu esse crescimento? Em 2015 nosso volume de grãos foi 8 milhões de toneladas e em 2018 alcançamos 11,3 milhões de toneladas. Nos insumos (fertilizantes, defensivos, sementes de soja e milho), crescemos em média 15% ao ano. Nosso foco é atender aos nossos produtores com soluções que possam suprir 100% a sua demanda. A área também cresceu. Tivemos ampliação de filiais, sendo ou com armazéns de terceiros, através de parcerias, ou com escritórios comerciais. Hoje contamos com 24 armazéns e 13 escritórios comerciais, alcançando a comercialização em todo o Brasil. Nossa equipe de originação/comercial ultrapassa 130 pessoas, divididos em gerentes de filiais, gerentes coorporativos, gerentes regionais, compradores, RTC´s, ATC´s, além de toda a estrutura administrativa, operacional e corporativa. A Originação recentemente abriu um escritório em Paragominas, no Pará. Como estão os números de originação nessa região? Quais os desafios de atuar nesse estado? Somos uma empresa essencialmente comprometida com o crescimento sustentável. O Pará é um estado que apresenta vários desafios socioambientais, mas vejo que já realizamos um ótimo trabalho neste nosso primeiro ano na originação direta, atingindo algo próximo a 70 mil toneladas de produto comercializado. Em 2019, demos início ao fomento, ou seja, além da

owned by the company and also from third parties, through partnerships, and also increasing the number of commercial offices. Today we have 24 warehouses and 13 commercial offices, conveying commercialization all over Brazil. Our origination/commercial team has over 130 people, divided into branch managers, corporate managers, regional managers, buyers, sale representatives and sale assistants, as well as all administrative, operational and corporate structures. Origination recently opened an office in Paragominas, in the state of Pará. How are origination numbers in this region? What are the challenges of working in this state? We are a company that is essentially committed to sustainable growth. Pará is a state that presents several socio-environmental challenges, but I see that we have already done a great job in our first year of direct origination, reaching something close to 70,000 tons of marketed product. Also, in 2019, we started fomentation, i.e., in addition to the commercializations of soybeans and corn, we are bringing to producers our entire line of products and services. We are very optimistic with the possibilities the State of Pará can provide us. The demand for conventional soy has been growing around the world, especially the European market. In addition to producing these grains in their units, has AMAGGI originated conventional grains? What is the main supplier region? Yes, it has been growing, but it is important to mention that this growth is stable, as is the consumption of conventional soybeans, and on account of the market, may suffer reductions in demand. AMAGGI produces conventional soybeans and we also work with producers to encourage them to keep part of their areas with this variety. Conventional soybeans in addition to the slightly better price condition compared GMO (genetically modified), also have a soil correction function for some diseases that we cannot control with GMO soy. Today production is more concentrated in the Northwest of Mato Grosso (especially in the Parecis region), Rondônia and Roraima. How much has the company originated in this conventional segment in recent years and what is the outlook for 2018? What are the main markets served with this conventional soy? AMAGGI is today the largest active company in this conventional

12 - Contato com a AMAGGI


comercializaçao de soja e milho, estamos levando aos produtores toda nossa linha de produtos e serviços. Estamos muito otimistas com as possibilidades que o Estado do Pará possa nos proporcionar. Tem sido crescente no mundo, sobretudo por parte do mercado europeu, a demanda por soja convencional. Além de produzir esses grãos em suas unidades, a AMAGGI tem originado grãos convencionais? Qual a principal região fornecedora? Sim, tem sido crescente, porém é importante dizer que este crescimento é estável, assim como o consumo de soja convencional e pode, por conta do mercado, sofrer reduções na sua demanda. A AMAGGI produz soja convencional e também desenvolvemos um trabalho junto aos produtores para incentivá-los a manter parte de suas áreas com essa variedade. A soja convencional além da condição de preço um pouco melhor que a GMO (geneticamente modificada), também tem uma função de correção de solo para algumas doenças que não conseguimos controlar com a soja GMO. Hoje a produção está mais concentrada no Noroeste de Mato Grosso (em especial na região do Parecis), em Rondônia e Roraima. Quanto a empresa tem originado nesse segmento convencional nos últimos anos? Quais são os principais mercados atendidos com essa soja convencional? A AMAGGI é hoje a maior empresa atuante neste mercado de soja convencional. Entre nossa produção própria, originação no Brasil e originação via nosso escritório comercial na Europa e pela Denofa (nossa fábrica de esmagamento de soja na Noruega), comercializamos aproximadamente o volume de 1.3 milhões de toneladas, sendo que 80% deste volume é escoado pelo corredor Madeira. O nosso principal mercado é a Europa como um todo, quando tratamos do farelo produzido aqui no Brasil, e mais diretamente a região dos países escandinavos (Noruega, Dinamarca, Finlândia e Suécia) quando se trata da produção da Denofa.

soybean market. Between our own production, origination in Brazil and origination via our commercial office in Europe and Denofa (our soy crushing plant in Norway), we commercialized approximately 1.3 million tons, with 80% of this volume being sold through the Madeira corridor. Our main market is Europe as a whole, when it comes to treated bran produced here in Brazil, and more directly the Scandinavian countries (Norway, Denmark, Finland and Sweden), when it comes to Denofa’s

Qual o motivo dessa exigência por soja convencional? O principal motivo da exigência é mercadológico. Há hoje um mercado consumidor que dá preferência e está disposto a pagar algum diferencial de preço para comprar produtos que contenham esta características e fontes de proteínas alimentadas a base de soja convencional.

production. What is the reason for this demand for conventional soy? The main reason is market positioning. There is a consumer market today that gives preference and is willing to pay a price differential to buy products that contain these characteristics and are sources of proteins fed with conventional soybeans. Contato com a AMAGGI - 13


ALGODÃO Cotton

Eficiência em toda a cadeia produtiva

Efficiency throughout the production chain

14 - Contato com a AMAGGI

Lavoura de algodão na Fazenda Itamarati, em Campo Novo do Parecis (MT). Cotton field at Itamarati Farm, in Campo Novo do Parecis (MT).


À esquerda: colheitadeira na Fazenda Itamarati, em Campo Novo do Parecis. À direita: Algodoeira em Sapezal. Ambas em Mato Grosso. To the left: harvester at Itamarati Farm, in Campo Novo do Parecis. To the right: cotton plant in Sapezal. Both in Mato Grosso state.

O algodão tem ganhado cada vez mais espaço e importância na 2ª safra da AMAGGI, e o crescimento da fibra dentro da companhia envolve atividades que vão muito além da lavoura. É preciso pensar desde o plantio, passando pelo beneficiamento, logística e rastreabilidade até a exportação. Por esse motivo, muito se tem investido em pesquisa, tecnologia e suporte para otimizar tudo o que o algodão tem a oferecer. Para se ter uma ideia da expansão da lavoura de algodão, entre 2016 e 2018, a área cultivada pulou de 52 mil hectares para 65 mil hectares, enquanto a produtividade saltou de 251 para 309 arrobas por hectare. Para a safra 2019, o algodão foi plantado numa área de 87 mil hectares e a previsão é que o volume de produção alcance 149 mil toneladas. “É importante frisar que estamos investindo muito no algodão e seu beneficiamento sem abrir novas áreas. Usamos a tecnologia a nosso favor, para otimizar do plantio à colheita, passando pelo controle biológico de doenças e pragas e investindo em maquinário de ponta”, conclui Pedro Valente, diretor da AMAGGI Agro. Contudo, o algodão não é apenas o carro-chefe da 2ª safra. Pela primeira vez na AMAGGI, a fibra ganhará espaço na 1ª safra. A Fazenda Tanguro, localizada no município de Querência (MT), plantará 15 mil hectares em 2019/2020. “Queremos agregar valor ao nosso

Cotton has been gaining more space and importance in AMAGGI’s 2nd crop, and its growth within the company involves activities that go far beyond farming. The company needs to think about its planting, processing, logistics traceability, and exportation. For this reason, much has been invested in research, technology and support in order to optimize all that cotton has to offer. To get an idea of the ​​ cotton crop expansion between 2016 and 2018, the cultivated area increased from 52 thousand hectares to 65 thousand hectares, while productivity increased from 251 to 309 arrobas per hectare. For the 2019 crop, cotton was planted in an area of 87,000 ​​ hectares and is expected to reach a production of 149 thousand tons. “It is important to emphasize that we are investing heavily in cotton, and its processing, without opening new areas. We use technology to our advantage, to optimize at every crop, by using biological control of diseases and pests, and investing in cutting-edge machinery”, concludes Pedro Valente, AMAGGI Agro Director. However, cotton is not just the flagship of the 2nd crop. For the first time at AMAGGI, it will gain ground in the 1st crop. At the Tanguro Farm, located in the municipality of Querência (MT), 15,000 hectares will be planted in 2019/2020. “We want to add value to our product and this region (Mato Grosso), so we are building a cotton plant in Querência. We seek profitability that is aligned with business sustainability”, says Pedro Valente. Modals have also been integrated to render the outflow more efficient. Towards the Southeast ports, AMAGGI promoted the Contato com a AMAGGI - 15


ALGODÃO Cotton

produto e a essa região de Mato Grosso, por isso estamos construindo uma algodoeira em Querência. Buscamos rentabilidade alinhada à sustentabilidade do negócio”, afirma Pedro Valente. Também tem se integrado os modais para tornar o escoamento da fibra mais eficiente. Rumo aos portos do Sudeste, a AMAGGI investiu na integração rodovia-ferrovia. “Com vistas à eficiência e à redução nas emissões de carbono na atmosfera, a AMAGGI passou a transportar parte da safra de algodão por ferrovias, saindo de Mato Grosso até o porto de Santos (SP) já estufado dentro de contêineres, pronto para exportação”, explica o supervisor de logística, Alexandre Fonzar. Além disso, no início de 2019, a AMAGGI realizou uma viagem-teste na hidrovia Madeira-Amazonas. O algodão foi pela rodovia até Porto Velho, de lá seguiu em barcaças até Manaus (AM). Em Manaus, a fibra foi embarcada em navios partindo para exportação. A companhia planeja realizar mais viagens como essa e oficializar a rota como alternativa de escoamento.

Destaques do Algodão AMAGGI • 15 mil hectares de 1ª safra na Fazenda Tanguro; • Escoamento com integração de modais rodoviário-ferroviário; • 2019: 1ª viagem-teste para escoamento da produção pela hidrovia Madeira-Amazonas, até Manaus (AM); • Três novas algodoeiras (sendo uma em construção em Querência) • Produção sustentável e com controle biológico; • Certificação BCI/ABR; • Aumento de 126% no volume produzido em 2ª safra entre 2015 e 2018 sem abertura de novas áreas; • Volume 100% rastreável (inclusive com rastreabilidade reversa)

16 - Contato com a AMAGGI

highway-rail integration. “With a view to efficiency and reduction of carbon emissions in the atmosphere, AMAGGI started to transport part of the cotton crop by rail, leaving Mato Grosso to the port of Santos (SP) already in containers, ready for export”, explains the Logistics Supervisor, Alexandre Fonzar. In addition, in early 2019, AMAGGI conducted a test on the Madeira-Amazonas waterway. The cotton went by road to Porto Velho, from there it went in barges to Manaus (AM). In Manaus, it was shipped for export. The company plans to make more trips like this and officialize the route as an alternative product outflow.

AMAGGI Cotton Highlights • 1st crop of 15 thousand hectares; • Outflow via road-rail modes; • 2019: 1st production outflow test through the MadeiraAmazonas waterway to Manaus (AM); • Three new cotton plants (one under construction in Querência) • Sustainable production with biological control; • BCI/Responsible Brazilian Cotton (ABR) Certification; • Increase of 126% in the volume produced in the 2nd crop between 2015 and 2018, without opening new areas; • Volume 100% traceable


ARTIGO Daniel Escobar Article Daniel Escobar

A comunicação conectando o campo e as pessoas Communication connecting people and the field Ninguém duvida da importância que o campo possui para a economia brasileira, para geração de empregos e para o desenvolvimento do país, principalmente no interior, onde estão as menores cidades. Então por que parece haver um constante distanciamento entre o setor agropecuário e a percepção da sociedade de seu valor para o Brasil? Note que concluí o primeiro parágrafo sem usar o termo “agronegócio”, que nos últimos anos tem sido sinônimo de pujança, eficiência e modernidade. No entanto, se por um lado a palavra conecta o setor com todos esses adjetivos, por outro, pensando em comunicação, tem distanciado “o negócio agro” da sociedade. Um dos princípios básicos da boa comunicação reside não no que eu digo, mas sim no que o outro entende; e é urgente que os profissionais da área ouçam com mais atenção como seus públicos têm percebido os negócios e oportunidades proporcionados pelo campo. Essa comunicação, em geral, tem se esquecido de um elemento básico para qualquer setor: as pessoas, o elemento humano. Precisamos humanizar a comunicação quando falamos com a sociedade sobre aquilo que é produzido nas lavouras, granjas, apiários e sementeiros Brasil afora. Gente se conecta com gente. Sabemos que grupos mais radicais, percebendo o distanciamento citado, tentam reforça-lo, sobretudo distorcendo dados e promovendo campanhas com apelos pouco racionais contra o setor. Nesse campo midiático marcado por polarização, se quisermos nos aproximar da sociedade, precisamos nos comunicar tendo sempre em vista que ela é composta por gente incluindo toda a boa gente que faz os negócios do agro acontecerem.

Daniel Escobar Supervisor de Comunicação Corporativa - AMAGGI Daniel Escobar Corporate Communications Supervisor - AMAGGI

No one questions the countryside’s importance for the Brazilian economy, for job creation and for the country’s development, especially in the countryside itself, where the smaller cities are. So why does there seem to be a constant distance between the agricultural sector and society’s perception of its value to Brazil? Note that I have concluded the first paragraph without using the term “agribusiness”, which in recent years has been synonymous with strength, efficiency and modernity. However, if on the one hand the word connects the sector with all these adjectives, on the other, in terms of communication, it has distanced “the agro-business” from society. One of the basic principles of good communication lies not in what is said but in what one understands; and it is imperative that professionals, in this area, listen more closely to how their public perceives the business and opportunities provided by the field. This communication, in general, has forgotten one basic element for any industry: people, the human element. We need to render communication more human when talking to society about what is produced in crops, farms, apiaries and seed farms throughout Brazil. People connect with people. We know that more radical groups, realizing the aforementioned distance, try to reinforce it, mainly through data distortion and campaigns with unreasonable appeals against the industry. In this polarized mediatic field, if we want to bring the sector closer to society, we need to remember that it is made up of people - including all the good people who make agribusiness happen.

Contato com a AMAGGI - 17


PROTOCOLO VERDE Green Grain Protocol

Compromisso com a Sustentabilidade Commitment to Sustainability Tela do ORIGINAR, sistema de gerenciamento e monitoramento geoespacial da cadeia de grãos.

ORIGINAR screen, the geospatial management and monitoring system of the grain chain

Signatária do Protocolo Verde dos Grãos do Pará desde 2014, a AMAGGI teve todas as suas transações comerciais de originação de soja no estado do Pará auditadas na safra 2017/2018. Como resultado, 100% das aquisições de fornecedores daquele estado estão em conformidade com o Protocolo. Assim, a auditoria constatou que a companhia possui total controle nos seus processos de compras. “Mais uma vez a AMAGGI foi reconhecida por seu gerenciamento e monitoramento dos fornecedores de grãos, atestando o compromisso da companhia rumo a uma cadeia livre de desmatamento e conversão, com uma originação responsável”, comentou Juliana Lopes, diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Compliance. A análise fez referência à safra 2017/2018, data em que a AMAGGI começou a originar no Pará, compreendendo desde a assinatura de contratos de compra futura durante o ano de 2017 até o recebimento da colheita finalizado em 31 de julho de 2018, correspondendo a aproximadamente 50 mil toneladas de soja. Na sequência, em dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foi auditado também o ORIGINAR, sistema de gerenciamento e monitoramento geoespacial da cadeia, englobando todo o processo de originação da companhia. 18 - Contato com a AMAGGI

Signatory of the Green Grain Protocol from the state of Pará since 2014, AMAGGI had all its commercial soybean origination transactions in the state audited. As a result, 100% of supplier purchases from that state are in compliance with the Protocol. Thus, the audit found that the company has full control over its procurement processes. “Once again AMAGGI was recognized for its management and monitoring of grain suppliers, attesting to the company’s commitment to a deforestation and conversion free chain, and with responsible origination”, commented Juliana Lopes, Sustainability, Communications and Compliance Director.


O Protocolo Verde dos Grãos The Green Grain Protocol

Conhecido como ‘Protocolo Verde dos Grãos’, o Protocolo de Responsabilidade Socioambiental da Cadeia Produtiva dos Grãos do Estado do Pará é um acordo voluntário e foi proposto pelo Ministério Público Federal e Governo do Estado do Pará e assinado, em agosto de 2014, por diversas secretarias de governo do estado, prefeituras, associações comerciais, sindicatos, empresas e produtores rurais. O Protocolo visa certificar a regularidade ambiental e social nas diversas etapas da cadeia produtivas dos grãos, especialmente soja e milho, produzidos e/ou comercializados no Estado do Pará. Known as the ‘Green Grain Protocol’, the SocioEnvironmental Responsibility Protocol for the Grain Productive Chain of the State of Pará is a voluntary agreement and was proposed by the Federal Public Ministry and Pará Government, and was signed in August 2014 by several state secretaries, city halls, trade associations, unions, businesses and rural producers. The Protocol aims to certify the environmental and social regularity in the various stages of the grain production chain, especially soybeans and corn, produced and/or marketed in the State of Pará.

The analysis referred to the 2017/2018 crop, when AMAGGI began originating in Pará, from signing future purchase contracts during 2017 to the receipt of the harvest finalized on 31 July 2018, corresponding to approximately 50 thousand tons of soybeans. Then, in December 2018 and January 2019, the ‘ORIGINAR’ platform (Originate), the geospatial management and monitoring system of the chain, was also audited,

Os critérios analisados pelo Protocolo buscam garantir que nenhum fornecedor conste na lista de áreas embargadas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) ou da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), na lista de trabalho escravo ou análogo à escravidão do Governo Federal, que o imóvel rural não seja objeto de Ação Civil Pública para reparação/ indenização por dano ambiental e que esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e monitorado no PRODES por desmatamento ilegal.

encompassing the entire origination process of the company. The criteria analyzed by the Protocol seek to ensure that no supplier appears in the list of embargoed areas of the Brazilian Institute of Environment and Natural Resources (IBAMA) or the State Secretariat for the Environment and Sustainability (SEMAS); or in the list of slave labor or similar of the Federal Government; that the rural property is not subject to a Public Civil Action for compensation due to environmental damage; that is registered in the Rural Environmental Registry (CAR); and monitored in PRODES (Satellite Monitoring System of the Brazilian Amazon Forest) for illegal deforestation. Contato com a AMAGGI - 19


FROTA RODOVIร RIA Road Fleet

AMAGGI se lanรงa nas estradas AMAGGI launches itself on the roads

20 - Contato com a AMAGGI


“Já vão tirando os sapatos que aqui é a minha casa, viu?”, avisa Kelly Vanessa Veiga Monteiro, 37 anos, ao receber a reportagem na cabine de seu caminhão, um Scania R500 6x4, estacionado no pátio de um posto de gasolina em Várzea Grande (MT). Natural de Vilhena (RO), Kelly integra desde março o time de colaboradores motoristas da recém-adquirida frota de 300 caminhões, com os quais a AMAGGI está se lançando nas estradas que levam os grãos produzidos no interior do país aos portos de exportação.

“Please start by taking off their shoes here, this is my home you see?!” says Kelly Vanessa Veiga Monteiro, 37, when she received the reporting crew in her truck’s cabin, a Scania R500 6x4, parked in a gas station yard in Várzea Grande (MT). Since March, Kelly has been part of a team of drivers from the newly acquired fleet of 300 trucks, with which AMAGGI is launching itself on the roads that take grains, produced in the interior of our country, to export ports. Graduated in pedagogy, Kelly has suddenly changed profession over 12 years ago, after hitchhiking once in a truck Contato com a AMAGGI - 21


FROTA RODOVIÁRIA Road Fleet

Formada em pedagogia, há pouco mais de 12 anos Kelly trocou radicalmente de profissão após tomar carona uma única vez em um caminhão para ir a uma escola. Contrariando familiares, fez aulas práticas, conseguiu a habilitação apropriada e trocou a rede municipal de ensino de Sapezal (MT) - onde foi professora efetiva por sete anos - pelas máquinas que passara a admirar. “Isso se chama paixão. Eu andei de caminhão um dia e, naquele momento, eu senti que minha vida seria aquilo, era o que eu queria pra mim”, conta. Desde então, Kelly dirigiu veículos de tecnologias variadas, desde os mais rudimentares, trabalhando para transportadoras de diversos tipos de cargas e destinos Brasil afora. Diz que decidiu concorrer a uma das vagas para motorista da AMAGGI para proporcionar ainda mais conforto aos três filhos que mantém sozinha em Vilhena. Hoje, Kelly comanda uma equipe de outros cinco caminhoneiros no time da AMAGGI e é a cara de uma nova fase no desafio da companhia de se fazer presente em todas as etapas da cadeia produtiva do agronegócio. to go to school. Against family members approval, she took practical classes, got the appropriate qualification and gave up the municipal teaching network of Sapezal (MT) - where she was a teacher for seven years - for the machines she came to admire. “That’s called passion. I went by truck one day, and at that moment, I felt that my life would be that, it was what I wanted for myself”, she explains. Since then, Kelly has driven vehicles of varied technologies, from the most rudimentary, working for freight carriers of varied types of cargoes and destinations within Brazil. She says she has decided to try out for one of AMAGGI driver’s vacancies in order to try to provide even more comfort to her three children who are alone in Vilhena. Today Kelly runs a team of five other truckers on AMAGGI’s team and is the face of a new phase in the company’s challenge, which is to be present at every stage of the agribusiness production chain.

Kelly Vanessa Veiga Monteiro, motorista de caminhão da nova frota da AMAGGI.

Kelly Vanessa Veiga Monteiro, new fleet truck driver from AMAGGI.

22 - Contato com a AMAGGI


São necessários muito mais que 300 caminhões para transportar todo o volume de grãos que a AMAGGI produz e origina até os portos de exportação. Mas, como tudo tem um ponto de partida, esse é o número de veículos com os quais a empresa respondeu a diversos fatores de instabilidade no cenário logístico do país, tomando para si a responsabilidade por desempenhar o transporte da produção agrícola

It takes much more than 300 trucks to transport the entire volume of grain produced and originated by AMAGGI to export ports. However, since everything has a starting point, this is the number of vehicles with which the company is responding to various factors of instability in the country’s logistics scenario, taking responsibility for transporting its agricultural production on routes considered more strategic for business. These routes are in the Madeira Corridor, which includes connections between production farms, warehouses and

FROTA AMAGGI

- 300 veículos Scania R 500 6x4 - Capacidade para 49,5 toneladas de grãos cada - 362 colaboradores envolvidos (330 motoristas)

AMAGGI ROAD FLEET - 300 Scania R 500 6x4 vehicles - Capacity to hold 49,5 tons of grains each - 362 workers involved (330 drivers)

Contato com a AMAGGI - 23


FROTA RODOVIÁRIA Road Fleet

(where a large part of the Mato Grosso’s agricultural production is concentrated) to the municipality of Porto Velho. From there, barges loaded depart via the Madeira River to supply export ships on the Amazon River (see more details on the map on page 25). In order to make this work, in addition to acquiring the vehicles (each with 25-meters and with a capacity to hold 49.5 tons of grain), AMAGGI hired 330 truck drivers and will build, until January 2020, an exclusive terminal in an area of ​​105 thousand square meters in Vilhena, the base of operations. “This new work front integrates an intermodal logistics network, which combines road, river and rail transport. This entire structure is fully connected to our business platforms and allows us to transport our products, more efficiently and with the least possible impact on the environment - which is a great mission. The new drivers and all the support team will daily help us overcome a significant part of this mission”, sums up AMAGGI’s CEO, Judiney Carvalho.

24 - Contato com a AMAGGI

motoristas da casa e toda equipe de apoio nos ajudarão a superar parte significativa dessa missão no dia-a-dia

The new drivers and all the support team will daily help us overcome a significant part of this mission

industrial processing units in the region of Chapadão dos Parecis

“Os novos

nas rotas consideradas mais estratégicas para os negócios. Essas rotas estão no Corredor Madeira, que abrange ligações entre fazendas produtoras, armazéns e unidades industriais de processamento da região do Chapadão dos Parecis (onde se concentra boa parte da produção agrícola em Mato Grosso) até o município de Porto Velho. De lá, partem barcaças carregadas pelo Rio Madeira para abastecer navios de exportação no Rio Amazonas (veja mais no mapa da página 25). Para fazer esta empreitada dar certo, além da aquisição dos veículos (cada um com implemento de 25 metros e capacidade para 49,5 toneladas de grãos), a AMAGGI contratou 330 motoristas e construirá até janeiro de 2020 um terminal exclusivo em uma área de 105 mil m2 em Vilhena, base das operações. “Essa nova frente de trabalho integra uma rede logística intermodal, que combina transportes rodoviário, fluvial e ferroviário. Toda essa estrutura está em total conexão com nossas plataformas de negócios e nos permite transportar nossos produtos, de forma mais eficiente e com o menor impacto possível ao meio ambiente - o que é uma missão e tanto. Os novos motoristas da casa e toda equipe de apoio nos ajudarão a superar parte significativa dessa missão no dia-a-dia”, resume o presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho.

Em viagem pessoal, o presidente da AMAGGI, Judiney Carvalho, encontra motoristas, por acaso, em posto de combustível.

During a personal travel, AMAGGI CEO, Judiney Carvalho meets truck drivers, by chance, in a gas station.


Rumo ao Norte

Aiming towards the North Itacoatiara

Porto Velho

RO

Vilhena

Sapezal

MT

Rodovia / Highway Hidrovia / Waterway

Contato com a AMAGGI - 25


LANÇAMENTO Launch

Livro eterniza histórias do Book fundador da everlasts AMAGGI’s founder stories AMAGGI “Ele plantou uma semente, a viu germinar e dar frutos, que foram entregues aos cuidados daqueles que o acompanharam em vida e que continuam acompanhando seus passos até hoje, por meio de seu exemplo, valores e legado, que continuam vivos”. Assim finaliza o convite à leitura do livro ‘André Maggi - Do cabo da enxada ao centro do agronegócio brasileiro’, escrito pela jornalista Martha Baptista e apresentado pelos filhos Marli, Fátima, Blairo, Rosângela e Vera.

Com 350 páginas, o livro conta a saga de André Antonio Maggi, um homem simples, mas que se tornou um dos principais nomes do agronegócio brasileiro com muita coragem e determinação. With 350 pages, the book tells the André Maggi saga, a simple man who turned to be one of the main brazilian agribusiness names, with real courage and determination.

26 - Contato com a AMAGGI

“He planted a seed, saw it germinate and bear fruit, which were then delivered to the care of those who accompanied him in his life and who continue to follow in his footsteps to this day, through his example, values and ​​ legacy, that are still alive.” This is how the invitation to read the book ‘André Maggi - From a Hand Hoe to the Center of Brazilian Agribusiness’ ends, written by the journalist Martha Baptista and presented by his daughters and son Marli, Fatima, Blairo, Rosângela and Vera.


“A sua história

transcende o âmbito familiar. André Maggi é muito importante para a história de Mato Grosso, do país. Ele foi um grande desbravador e visionário, cujos frutos são colhidos até hoje.

His history transcends the family context. André Maggi is very important for the history of Mato Grosso, and the country. He was a great pioneer and visionary, and his legacy bears fruits to this day.

Martha Baptista, jornalista e autora do livro.

Martha Baptista, journalist and author of the book.

A renda obtida com as vendas será revertida para a Fundação André e Lucia Maggi, organização social sem finalidade econômica que promove o investimento social privado da AMAGGI nas comunidades onde a empresa atua. Para adquirir seu exemplar, acesse: www.entrelinhaseditora.com.br

Publicada pela Editora Entrelinhas, a obra foi lançada no dia 22 de abril de 2019, durante cerimônia realizada na matriz da AMAGGI, em Cuiabá. A produção contou com o apoio da equipe de Comunicação Corporativa, por meio do Espaço Memória, área responsável por arquivar, catalogar e resgatar a história da companhia e seus fundadores. Martha colheu depoimentos e organizou as histórias que cada um dos familiares, amigos e colaboradores guardavam do Sr. André, como era chamado. Foram mais de 70 pessoas colaborando com a construção da biografia deste visionário gaúcho, que viu em Mato Grosso uma oportunidade de desenvolvimento. Em seu discurso no lançamento, a escritora ressaltou a importância de André Maggi para o agronegócio e sua participação marcante no desbravamento do oeste brasileiro.

Published by Editora Entrelinhas, the book was launched on April 22, 2019, during a ceremony held at AMAGGI’s headquarters in Cuiabá. The production had the cooperation from the Corporate Communications team, through the “Memory Space”, the area responsible for filling, cataloging and rescuing the history of the company and its founders. Martha took testimonies and organized the stories that family, friends and employees kept of Mr. Andre, as he was called. More than 70 people collaborated with the construction of the biography of this visionary ‘gaucho’, who saw in Mato Grosso an opportunity for development. In her speech at the launch, the writer emphasized André Maggi’s importance for agribusiness and his remarkable participation in the exploration of the Brazilian West.

The income obtained from the sales will be reverted to the André and Lucia Maggi Foundation, a non-profit social organization that promotes AMAGGI’s private social investment in the communities where the company operates. To purchase your copy please access: www.entrelinhaseditora.com.br

Contato com a AMAGGI - 27


MEMÓRIA Memory

Um espaço dedicado à preservação da história A space dedicated to history preservation.

O Espaço Memória AMAGGI existe desde 2013, mas recebeu esse nome apenas em 2018. Anteriormente era conhecido como Central de Memória e não estava aberto à visitação. É supervisionado pela Comunicação Corporativa e fica no térreo do prédio da matriz, em Cuiabá. Para o supervisor de Comunicação, Daniel Escobar, a gestão da memória corporativa tem uma enorme importância no dia a dia da companhia, não só pelo registro da história em si, mas também no suporte ao desenvolvimento de ações de comunicação que agregam valor imaterial aos produtos finais, resgatando a missão, visão e os próprios valores da empresa e de seus fundadores. 28 - Contato com a AMAGGI

À esquerda: Altair Fabris, primeiro colaborador da AMAGGI, utilizando o primeiro computador da empresa. À direita: Altair Fabris, já aposentado, visitando o Espaço Memória e revendo sua antiga ferramenta de trabalho. Altair era responsável pelo CPD (Centro de Processamento de Dados) e implantou, em 1983, sistemas de emissão de romaneio e processos contábeis.

Left: Altair Fabris, first AMAGGI employee using one of the company’s computers. Right: Altair Fabris, now retired, visiting the Memory Space and checking his old work tool. Altair was responsible for the Data Processing Center (DPC) and implemented, in 1983, billing systems and accounting processes.

The AMAGGI Memory Space has existed since 2013, but received that name only in 2018. It was formerly known as ‘Memory Center’ and was not open to visitors. It is overseen by the Corporate Communications Department and is located on the ground floor at AMAGGI’s headquarters in Cuiabá. For the Communications Supervisor, Daniel Escobar, the corporate memory management has a huge importance in the company’s daily life, not only for the record of the history itself, but also in the support for the development of communication actions that add immaterial value to the company’s products, reviving the mission, vision and values of ​​ the company and its founders.


PESQUISA Research

A natureza fazendo seu trabalho Anta correndo em área da Fazenda Tanguro, em Querência (MT) Tapir running at Fazenda Tanguro, in Querência (MT)

Maior mamífero terrestre do Brasil, a anta - quem diria? - pode ser um dos principais agentes responsáveis pela regeneração de extensas áreas de florestas degradadas no bioma amazônico. Pelo menos é o que observaram cientistas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) em uma das mais recentes pesquisas desenvolvidas com apoio da AMAGGI na Fazenda Tanguro, unidade produtiva da companhia na região de Querência, Mato Grosso.

The largest land mammal in Brazil, the Tapir - who, might you say? - maybe one of the main agents responsible for the regeneration of extensive areas of degraded forests in the Amazon biome. At least that is what scientists at the Amazon Environmental Research Institute (Ipam) observed in one of the most recent researches developed with AMAGGI’s support at the Tanguro Farm, the company’s production unit in the Querência region, in the state of Mato Grosso.

Contato com a AMAGGI - 29

Foto: Paulo Brando

Nature doing its job


PESQUISA Research

Um time de sete pesquisadores voltou os olhos para extensões de florestas degradadas por secas severas ou incêndios e percebeu que elas estavam recebendo uma “ajudinha” involuntária para acelerar sua recuperação; estavam brotando e se desenvolvendo no local sementes de plantas de fora daquelas áreas, as quais tinham sido deixadas ali. Com uso de câmeras escondidas e outros métodos com imagens, o monitoramento desses locais (antes usados para experimentos com fogo) confirmou o que os cientistas já suspeitavam: parte significativa das sementes que estavam regenerando a floresta havia sido dispersa por antas no local. Animal frugívoro e de grande porte, a anta (Tapirus

A team of seven researchers turned their eyes to extensions of forests degraded by severe droughts or fires and realized that they were receiving an involuntary “help” accelerating their recovery; seeds were sprouting and developing, seeds from outside those areas, which had apparently just been left there. With the use of hidden cameras and other imaging methods, monitoring these sites (formerly used for fire experiments) confirmed what the scientists already suspected: a significant part of the seeds that were regenerating the forest had been scattered by tapirs at the site. A frugivorous and large animal, the Tapir (Tapirus terrestris) is able to ingest and transport a variety of tree seeds. Since they also tend to range long distances and prefer to defecate in areas with more degraded vegetation, the large ingested

Uma ajudinha das antas para recuperação da natureza A little help from the tapirs to nature´s recovery

1. A anta se alimenta de sementes 1. Tapirs feed on seeds

30 - Contato com a AMAGGI

2. A anta anda grandes distâncias de florestas, sobretudo as degradadas 2. Tapirs range long distances, including forests, especially degraded ones


terrestris) consegue ingerir e transportar uma variedade de sementes de espécies de árvores. Como ela também têm por hábito viajar por longas distâncias e preferência por defecar em áreas de vegetação mais degradada, as grandes sementes ingeridas - que, muitas vezes, se mantêm funcionais mesmo após o processo digestivo - efetivamente ajudam a recuperar a volume e a diversidade da vegetação local. “Logo, as antas desempenham uma contribuição crucial para a recuperação natural de florestas degradadas”, aponta o estudo, que defende a proteção desses animais, entre outros, pelo serviço ecossistêmico prestado por eles. seeds - which often remain functional even after the digestive process - effectively help vegetation regain volumes and diversity. “Thus, Tapirs make a crucial contribution to the natural recovery of degraded forests”, says the study, which advocates the protection of these animals, among others, for their ecosystem service provided.

3. A anta defeca em áreas degradadas, dispersando sementes de espécies variadas 3. Tapirs defecate in degraded areas, dispersing seeds of various species

Foto: Paulo Brando

4. As sementes brotam e, em longo prazo, a atuação da anta contribui na regeneração da floresta 4. These seeds sprout and, in the long-term, the tapirs’ activity contributes to forest regeneration

Contato com a AMAGGI - 31


DESTAQUE INTERNACIONAL International Highlights

Atuação da FALM nas comunidades é premiada The Foundation’s work in the communities is awarded A Fundação André e Lucia Maggi (FALM) foi premiada com a segunda colocação na Categoria Investimento Social e Comunidades Sustentáveis, do Prêmio Transformadores, promovido pela RedEAmérica - Rede Interamericana de Fundações e Ações Empresariais para o Desenvolvimento de Base. A entrega foi realizada no dia 21 de março, durante o XI Fórum Internacional da RedEAmérica, realizado em Salvador (BA). O reconhecimento veio por meio do Projeto Potencializa, realizado pela FALM entre os anos de 2016 e 2018, nos municípios matogrossenses de Querência e Lucas do Rio Verde.

The André and Lucia Maggi Foundation was awarded 2nd in the Social Investment and Sustainable Communities category, of the Transformers Award, promoted by RedEAmérica - InterAmerican Network of Foundations and Business Actions for Base Development. The award delivery took place on March 21, during the XI RedEAmérica International Forum, held in Salvador (BA). The recognition came due to the ‘Potencializa’ Project (Strengthen), carried out by the Foundation between 2016 and 2018, in the municipalities Querência and Lucas do Rio Verde in the state of Mato Grosso.

Comunidade de Lucas do Rio Verde recebe o projeto The community in Lucas do Rio Verde receives the Project

Aletéa Rufino, gerente de Operações da Fundação, recebe o prêmio em nome da instituição Aletéa Rufino, Operation manager at the Foundation, receives the awards on behalf of the Foundation

32 - Contato com a AMAGGI


A gerente de Operações da FALM, Aletéa Rufino, destacou a importância do reconhecimento, entre tantos trabalhos realizados na América Latina e Caribe. “É uma honra e também nos mostra que estamos cumprindo nosso propósito e a nossa visão de transformar pessoas e comunidades para o desenvolvimento sustentável. Também reconhece essa iniciativa da AMAGGI de caminhar lado a lado com as comunidades onde atua e que é um exemplo em âmbito internacional”. A quarta edição do Prêmio recebeu mais de 92 inscrições de 13 países da América Latina e Caribe. A premiação visa reconhecer experiências inovadoras de promoção de comunidades sustentáveis em duas categorias: “Investimento Social Privado e Comunidades Sustentáveis” e “Negócios e Comunidades Sustentáveis”.

Fortalecimento da rede e das liderança locais Network and local leaders strengthning O Projeto Potencializa buscou fortalecer, entre 2016 e 2018, uma rede formada entre as organizações sociais, lideranças, empresas e a comunidade para a articulação de ações que contribuam para o desenvolvimento local. Contou com a participação de 85 organizações dos setores público, privado e social que, juntos, construíram uma agenda de temas prioritários para o desenvolvimento dos municípios. Somente em 2018, mais de 450 pessoas participaram do projeto e, após três anos de atuação, e conforme o planejamento, o Potencializa foi encerrado. Agora, a rede formada nos municípios segue o trabalho de promover o desenvolvimento local comunitário com a participação da própria comunidade.

The Foundation’s Operations Manager, Aletéa Rufino, highlighted the importance of this recognition among so many works carried out in Latin America and the Caribbean. “It is an honor, and this also shows us that we are fulfilling our purpose and our vision of transforming people and communities towards a sustainable development. It also recognizes this AMAGGI initiative to walk alongside with the communities where the company operates and marks an example in the international arena”. The 4th edition of the Award received more than 92 entries from 13 countries in Latin America and the Caribbean. The award aims to recognize innovative experiences of promoting sustainable communities in two categories: “Private Social Investment and Sustainable Communities” and “Sustainable Businesses and Communities”.

Reuniãode trabalho com comunidade indígena em Querência

Meeting with the indigenous community in Querência

The ‘Potencializa’ Project sought to strengthen, between 2016 and 2018, a network formed among social organizations, leaderships, companies and the community for the articulation of actions that contribute to local development. It was attended by 85 organizations from the public, private and social sectors that, together, built an agenda of priority themes for the development of these municipalities. In 2018 only, more than 450 people took part in the project and, after three years of operations, and according to plan, the project came to a close. Now the network formed in the municipalities follows the assignment of promoting local community development with the participation of the community itself. Veja aqui mais sobre o trabalho desenvolvido: https://www.fundacaoandreeluciamaggi.org.br/ galeria-multimidia/. Learn more about the work developed: https://www. fundacaoandreeluciamaggi.org.br/galeria-multimidia/.

Contato com a AMAGGI - 33


PONTO DE EQUILÍBRIO Life Balance

Abraham Gali Onde trabalha: AMAGGI Paraguai Cargo: Gerente Ponto de Equilíbrio: Golfe

Abraham no Campeonato Camino al British, Hernandarias Paraguai, 2018.

Workplace: AMAGGI Paraguai

Abraham at the Camino al British Championship, Hernandarias - Paraguai, 2018.

Position: Manager Life Balance: Golf

Eu venho de uma família de esportistas, por isso pratico esportes desde criança. Já joguei futebol, tênis, até que, com 10 anos, comecei a praticar golfe, incentivado pelos meus pais. Sempre joguei por lazer, porém instruído por bons treinadores, o que me possibilitou participar de campeonatos desde muito novo. Tive a oportunidade de integrar a Seleção Paraguaia de Golfe e, por meio do esporte, percorri toda a América do Sul e países de outros continentes, representando a minha terra natal. Graças ao golfe, também ganhei uma bolsa de estudos no Lindsey Wilson College, nos Estados Unidos. Cursei minha faculdade de forma 100% gratuita e em troca jogava pelo time da universidade. Após me formar como Bachelor of Arts in Business Administration and Management (Bacharel em Administração de Empresas e Gestão), retornei ao Paraguai para iniciar minha vida profissional. Comecei a trabalhar no segmento do agronegócio, porém nunca deixei o golfe de lado. Atualmente, jogo regularmente aos finais de semana com um grupo de amigos, no condomínio onde eu moro. De vez em quando ainda participo de alguns campeonatos. O mais recente do qual eu participei foi o Camino al British, uma série de três torneios, em que o vencedor é premiado com uma viagem para assistir ao British Open, campeonato profissional mais importante em nível mundial. Tive uma ótima participação, porém não venci. O golfe é um esporte que exige muita precisão, por isso requer concentração. Quando jogo, geralmente não penso em outra coisa que não seja a própria partida. Sem dúvidas, o golfe é uma ótima forma de relaxar e esquecer os problemas. 34 - Contato com a AMAGGI

I come from a family of sportsmen, so I’ve been practicing sports since I was a kid. I’ve played soccer, tennis, until at age 10 encouraged by my parents, I started playing golf. I always played for leisure, and was instructed by good coaches, which enabled me to participate in championships from a very young age. I had the opportunity to join the Paraguayan Golf Team and, through sport, I traveled all over South America and other continents, representing my country. Thanks to golf, I also won a scholarship at Lindsey Wilson College in the United States. I attended my college 100% free and in exchange I played for the university team. After graduating as a Bachelor of Arts in Business Administration and Management (BA in Business), I returned to Paraguay to start my professional career. I started working in the agribusiness segment, but I never left the golf. I currently play regularly on weekends with a group of friends in the condominium where I live. From time to time I still participate in some championships. The most recent one I attended was the Camino al British, a series of three tournaments, in which the winner is awarded a trip to attend the British Open, the most important professional championship in the world. I had a great participation, however, unfortunately I did not win. Golf is a sport that requires a lot of precision, therefore it requires concentration. When I play, I usually think of nothing but the game itself. Without a doubt, golf is a great way to relax and forget about problems.


ARTIGO Fernando Sampaio Article Fernando Sampaio

Produzir, Conservar, Incluir

Produce, Preserve, Include (PCI) Em 2015, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP do Clima, em Paris, Mato Grosso apresentou ao mundo a Estratégia Produzir, Conservar e Incluir, uma visão de futuro para seu território rural, construída a partir de um consenso entre as partes interessadas. A Estratégia PCI significa que, se juntarmos os esforços do setor público, do setor privado e da sociedade civil, conseguimos fazer com que toda a futura expansão da produção agropecuária no estado aconteça sobre áreas já consolidadas, portanto sem necessidade de novos desmatamentos. Ao mesmo tempo poderemos vencer desafios como a regularização fundiária e ambiental, eliminar o desmatamento ilegal e gerar oportunidades para mais de cem mil famílias de pequenos produtores através de melhor acesso a crédito, mercados e assistência técnica. Agora em uma nova fase, o governo de Mato Grosso aprovou que a implementação da Estratégia aconteça através do Instituto PCI, uma entidade privada que foi criada principalmente para captar investimentos destinados a acelerar o desenvolvimento sustentável do estado. O estado é um dos maiores players globais no mercado de commodities, e apesar de toda a história recente de ocupação, mais de 60% de seu território continua preservado. A agenda do clima tem feito com que mercados compradores de nossos produtos assumam compromissos para desvincular cadeias de commodities de desmatamento. Através da PCI, Mato Grosso não só tem como garantir seu acesso a mercados como também tem a oportunidade de se tornar um protagonista em um novo modelo de desenvolvimento, que concilia a produção, a preservação e a inclusão socio produtiva da agricultura familiar.

Fernando Sampaio. Engenheiro Agrônomo e Diretor Executivo da Estratégia PCI. Fernando Sampaio. Agronomist and PCI Strategy Executive Director.

In 2015, at the UN Climate Change Conference, the COP in Paris, the state of Mato Grosso presented to the world the Produce, Preserve and Include Strategy (PCI), which is a vision of the future for its rural territory, built on a consensus among interested parts. The PCI Strategy means that if we join the efforts of the public sector, the private sector and civil society, we are able to ensure that all future agricultural production expansion in the state takes place over areas already consolidated, without the need for further deforestation. At the same time, we can overcome challenges such as land and environmental regularization, eliminate illegal deforestation and generate opportunities for more than 100 thousand small producer families through providing better access to credit, markets and technical assistance. Now in a new phase, the government of Mato Grosso has approved the implementation of the Strategy through the PCI Institute, a private entity that was created mainly to capture investments destined to accelerate the sustainable development of the state. The state is one of the largest global players in the commodity market, and despite its recent history of occupation, more than 60 percent of its territory remains intact. The climate agenda stimulated our products’ buying markets to commit to untying the commodity chains from deforestation. Through the PCI, Mato Grosso has not only guaranteed access to markets but also has the opportunity to become a protagonist in a new development model that reconciles production, preservation and family agriculture socio-productive inclusion.

Contato com a AMAGGI - 35


RAIO X X-Ray

PRINCIPAIS NÚMEROS1

MAIN NUMBERS 1 1

1

Números consolidados, referentes a 2018 Final numbers for 2018

Áreas de negócio

4

(Commodities, Agro, Logística e Operações e Energia)

Business Areas

(Commodities, Agro, Logistics and Operations and Energy)

+

5.754

Colaboradores diretos Direct Employees

US$

Fundação

1 US$

80,1MI

4,74 BI

Faturamento Anual

Annual Revenue

1 3

unidade misturadora de fertilizantes (Comodoro/MT)

fertilizer mixing unit (Comodoro/MT)

indústrias de esmagamento de soja (Lucas do Rio Verde/MT,

Itacoatiara/AM e Noruega)

soy crushing plants

(Lucas do Rio Verde/MT, Itacoatiara/AM and Norway)

Transporte fluvial Waterway transport 02 terminais portuários próprios

(Portochuelo/RO e Itacoatiara/AM) 02 port terminals (Portochuelo/RO and Itacoatiara/AM)

4,7 milhões de toneladas de grãos transportados pelo corredor Madeira-Amazonas

4,7 million tons of grain transported through the Madeira-Amazonas corridor

(Fundação André e Lucia Maggi)

Foundation

(André and Lucia Maggi Foundation)

de investimento em ativos

asset investment

113 MIL HA

de áreas preservadas

660 MIL TONS

11,3 MI TONS

de fertilizantes comercializados

of grains originated

de fertilizantes comercializados

de grãos originados

No exterior 01 indústria (Noruega) 04 escritórios de originação (Suíça, Holanda, Argentina e Paraguai)

01 representação comercial (China)

Abroad 01 industry (Noruega) 04 offices (Switzerland, The Netherlands, Argentina and Paraguay) 01 Commercial representation (China)

Transporte rodoviário Road transport 300 caminhões

300 trucks

Produção agrícola Agricultural production 654.507 toneladas de soja

654.507 t of soy

21 empurradores (19 próprios e 20 fretados)

166.112 t of corn

21 pushers (19 owned by the company and 20 chartered)

Present in 07 countries

of preserved area

164 barcaças graneleiras 164 bulk barges

7

Presente em 07 países

166.112 toneladas de milho 299.291 toneladas de algodão

299.291 t of cotton

8.180 toneladas de semente de soja 8.180 t of soybean seed

Energia Energy 05 Pequenas Centrais Hidrelétricas

05 Small hydroeletric plant

70 MW de potência instalada aproximada

Approximately 70 MW of installed power

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BRASIL PARAGUAI

Brazil

Paraguay

Fundação André e Lucia Maggi André and Lucia Maggi Foundation 30 municípios com atuação da fundação em Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná 30 targeted municipalities in the states of Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Goiás, Rio Grande do Sul and Paraná

ARGENTINA

Argentina


MAPA DE UNIDADES

PRINCIPAIS DESTINOS

MAP OF UNITS

MAIN DESTINATIONS

Soja / Soy:

Milho / Corn

China Países Baixos / Netherlands Turquia / Turkey Espanha / Spain Noruega / Norway

Argélia / Algeria Suíça / Switzerland Irã / Iran Egito / Egypt Vietnã / Vietnam

Algodão / Cotton

Boa Vista

Rio Amazonas

Bangladesh China Coreia do Sul / South Korea Indonésia / Indonesia Malásia / Malaysia

Barcarena

São Luís Itacoatiara

Manaus

Paragominas

Rio Tapajós

Rio Madeira Itaituba

Distrito de Miritituba

Porto Velho

Guaraí

Ariquemes

Matupá

Bom Jesus Tassio Fragoso

Porto Nacional São Félix do Araguaia Luís Eduardo Magalhães Querência Gurupi

Confresa

Sinop

Vilhena Cerejeiras

Lucas do Rio Verde

Sapezal

Comodoro

Novo Santa Rosa

Balsas

Colinas

Correntina

Cuiabá

NORUEGA Norway HOLANDA The Netherlands

Rondonópolis Itiquira Rio Verde

SUÍÇA Switzerland

Maringá

Guarujá Santos

CHINA China

Paranaguá

Estados com Joint Ventures

São Francisco do Sul

States with Joint Ventures

Rodovia / Waterway

Passo Fundo

Hidrovia / Highway Ferrovia / Railway

Matriz / Headquarter Rio Grande

Fazenda / Farm

Escritório / Office

Armazém / Warehouses

Joint Venture

Porto / Port

Fábrica / Industry

Contato com a AMAGGI - 37


38 - Contato com a AMAGGI

find in the supermarket. / Can you find four of these products on the shelves? / Sale Magginho at the supermarket / We are not even aware, but many of our daily life products contain soy. Including some we can easily Respostas: À esquerda, chocolate e margarina (contém lecitina de soja); À direita, óleo de cozinha (óleo de soja e molho shoyu (soja fermentada). Answers: To the left: chocolate and margarine (both contain lecithin). To the right: cooking oil (soy oil) and shoyo sauce (fermented soy).

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