Revista Gir Leiteiro | Ed. Novembro 2010

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Revista

ISSN 1679-6659 – ANO 10 – NÚMERO 11 – NOVEMBRO DE 2010

Uma empresa do

onho real


Zzn Peres

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Homenageados na Festa de 30 anos de fundação da ABCGIL realizada na Casa do Folclore em julho após o encerramento do Ranking Oficial do Gir Leiteiro. O evento prestigiou todos os responsáveis pelo sucesso da raça e da entidade até hoje. Da esquerda para a direita: Rui Verneque, Rodrigo Simões, José Francisco Junqueira Reis, Flávio Peres, Daniel Costa, José Eduardo Costa Mancini, Hugo Prata, Silvio Queiroz Pinheiro, José Humberto Cruvinel, Joaquim José da Costa Noronha, Luiz Ronaldo de Paula, José João Salgado Rodrigues dos Reis, Arthur Souto Maior Filizzola e José Olavo Borges Mendes. Revista Gir Leiteiro 2010 ||||

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Zzn Peres

Olá. Do alto da arquibancada do Parque Fernando Costa,em Uberaba, de frente para a bandeira brasileira que tremulava com a força serena do vento,acompanho o desfile de 70 vacas Gir Leiteiro que haviam participado do torneio de produção de leite,demonstrando toda sua capacidade produtiva e beleza. Este é o Gir Leiteiro.Brasileiro! O coração bateu forte. Certamente em outros criadores que assistiam ao desfile,também passou em seus pensamentos o filme de anos e anos do trabalho, persistente,às vezes desacreditado, de seleção focada em produção. Ali estava sendo mostrado o trabalho de muitos de nós. É a redenção da Raça. Nesta edição da Revista Gir Leiteiro registramos as comemorações dos 30 anos da ABCGIL e 25 anos do PNMGL.As homenagens àqueles que sonharam com o momento que vivenciamos durante a 12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro e que,juntos, transformaram seus sonhos em realidade. Até aqui onde chegamos foi muito trabalho.Daqui pra frente,mais ainda. Para dar suporte ao que teremos de enfrentar,precisávamos decifrar e explicitar algo que estava arraigado em nossos corações. Os fundamentos da nossa Identidade.Nossos Valores Institucionais.A realidade. Conheça lendo a revista. Para continuar avançando,firmes,dispostos, na busca da perenização ou sustentabilidade do Gir Leiteiro,é fundamental que busquemos ampliar nossa visão sobre o que queremos com o nosso negócio,agindo de forma alinhada aos valores fundamentais que construímos:Comprometimento com a seleção,credibilidade e confiança em nossas relações,persistência no trabalho e emprego de novas tecnologias,pois são os princípios balizadores do comportamento de todos nós enquanto criadores de Gir Leiteiro.

Palavra do PRESIDENTE

Boa leitura. Silvio Queiroz Pinheiro Presidente da ABCGIL 4

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Fábio Fatori/Fato Rural

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CURTAS DA ABCGIL Fique por dentro dos fatos e notícias mais importantes que movimentaram a associação. PÁGINAS BRANCAS ANO 10 – NÚMERO 11 – NOVEMBRO DE 2010

Vicente Nogueira, presidente da Fepale, fala sobre desafios e potencial do Gir Leiteiro.

Sumário

GALERIA DE FOTOS Tá todo mundo lendo a edição número 10 da Revista Gir Leiteiro. CAMPO TÉCNICO

LEITE AFORA EXPOZEBU Confira os campeões, recorde em torneio leiteiro, eleição da associação, e muito mais. CAPA

apa

FESTA DOS 30 ANOS

Um sonho real: presente, passado e futuro da ABCGIL. LEITE SUSTENTÁVEL PERFIL

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Fábio Fatori/Fato Rural

B

GALERIA DE FOTOS Quem acontece no Gir Leiteiro Quem acontece no Gir Leiteiro LEITE AFORA

MEGALEITE

Ponto alto da mostra mineira foi a festa dos 30 anos da ABCGIL, na Casa do Folclore. ESPECIAL

NÚCLEOS E ASSOCIAÇÕES REGIONAIS

ABCGIL fortalece parcerias com afiliadas e, com isso, fomenta o Gir Leiteiro pelo Brasil afora. HORA DA GESTÃO

PROPRIEDADE ORGANIZADA É PROPRIEDADE LUCRATIVA

Mercado exige profissionalização e visão empresarial na condução da fazenda. HORA DA SAÚDE LAMINITE A saúde do seu animal começa pela boca. HORA DA GENÉTICA

ate-papo de Cocheira

ATENÇÃO PARA A CONSANGUINIDADE

Até que ponto a endogamia é aceitável e merece nossa atenção na hora de realizar os acasalamentos? HORA DO CRIADOR

Bate papo com

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Carlos Roberto Brant

FAZENDA FIGUEIRA, EXEMPLO DE SUCESSO

Em apenas três anos de seleção, propriedade está entre os 3 melhores do ranking. HORA DO SERVIÇO

FINO TRATO

A arte de tratador pode ser aprendida e ensinada, mas o que vale é o amor à profissão e o cuidado com os animais. GALERIA DE FOTOS

TRATADORES

Gente que faz e gosta do que faz, por isso alcança bons resultados. HORA DO MANEJO A IMPORTÂNCIA DOS APRUMOS EM VACAS LEITEIRAS O aparelho locomotor sustenta a toda massa corporal, garantindo a busca por alimentos e a boa performance reprodutiva. HORA DE NUTRIR

Num dedo de prosa, Carlos Roberto Brant, da Fazenda Gavião, revela o que o move: família, Gir Leiteiro e a profissão.

DIETA DA VACA PRÉ-PARTO

Ao contrário do que muita gente imagina, nessa fase, a fêmea precisa de um manejo nutricional diferenciado. HORA DA PROVA

Ranking 2010/2011

Número de exposições cresce com o desenvolvimento da raça. GALERIA DE FOTOS

E

EDUARDO BIAGI

Presidente da ABCZ afirma que o Gir Leiteiro tem muito espaço para crescer.

Sonho real

Zzn Peres

SÓ É VIÁVEL COM O GIR LEITEIRO

Raça é imbatível na produção de leite a pasto em países tropicais, por sua rusticidade e adaptabilidade.

ABCGIL

EXPOSIÇÕES

Gente que marcou presença nas principais mostras do Gir Leiteiro.

ntrevistas

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ARTIGO TÉCNICO

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Vicente Nogueira Netto, Presidente da Fepale, fala sobre o potencial do Gir Leiteiro.

LEITE ENTRE LETRAS

Eduardo Biagi,

ABCZ

Presidente da ABCZ, aposta no crescimento da raça.

TESTE DE PROGÊNIE

1ª Prova de Pré-seleção de Touros ABCGIL/Embrapa

Luiz Ronaldo,

Nelson Rentero Balde Branco

POR QUE SE TORNAR UM REBANHO COLABORADOR

PNMGL precisa aumentar o quantitativo de touros em Teste de Progênie: saiba como participar.

C

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ENTREVISTA

Zzn Peres

da Leite Gir, aponta os desafios e expectativas para a raça.

O QUE VEM PELA FRENTE?

Luiz Ronaldo fala sobre sua profissão, os desafios e expectativas para o Gir Leiteiro. BATE-PAPO NA COCHEIRA

GIR LEITEIRO, OPÇÃO E PAIXÃO

Saiba como o “vírus” do Gir Leiteiro entrou corrente sanguínea do criador Carlos Roberto Caldeira Brant. ENCHENDO O BALDE

Paulo Horta conta o preparo da exposição que levou duas décadas para ser realizada. E AINDA: LISTA DE ASSOCIADOS DA ABCGIL AGENDA DE EXPOSIÇÕES 2011

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A HISTÓRIA DA NACIONAL DO GIR LEITEIRO EM BRASÍLIA

28 34 40 48 58 78 88 90 96 104 112 116 120 124 132 140 146 154 158 160 170 176 184 188 196 205 Revista Gir Leiteiro 2010 ||||

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ISSN 1679-6659

Palavra do

C

hegamos à FEILEITE, a grande Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite, que acontece todos os anos em novembro, em São Paulo, palco de uma das maiores exibições de força do nosso Gir Leiteiro. Não poderia haver melhor lugar para o lançamento desta edição da Revista, que ora chega às suas mãos. Uma edição que eu diria histórica, por vários motivos. Ela encerra um ano de grandes comemorações da raça, como os 30 anos da ABCGIL e os 25 anos do PNMGL. Você vai ver em detalhes a cobertura da Megaleite, com a grandiosa festa organizada pelo Presidente Silvio e sua equipe. Vai também acompanhar como foi a ExpoZebu, num total de nada menos que 124 páginas editoriais e 64 páginas de anúncios que prestam serviço e informam os nossos companheiros criadores de gir leiteiro, associados da ABCGIL, formadores de opinião e tantos outros públicos que têm se deliciado com a leitura das linhas de nossa publicação. Também faço questão de destacar a entrevista de Eduardo Biagi, o novo presidente da ABCZ, meu querido amigo

e companheiro de mais de duas décadas nesta estrada chamada agronegócio. Duda, como carinhosamente o conhecemos, está comprometido com o leite do zebu e portanto,com o Gir Leiteiro. Finalmente, gostaria de agradecer imensamente a todos os colaboradores do Grupo Publique, que trabalharam arduamente para que pudéssemos chegar a um produto com tanta qualidade. Aos anunciantes, criadores e empresas, que acreditam e apóiam nosso projeto, deixo também o meu melhor muito obrigado.

EDITOR

Uma empresa do

Grupo Publique - (11) 3063.1899 . Al. Itu. 1063 - 2º andar CEP 01421-001 - Jardins - São Paulo/SP www.publique.com . girleiteiro@publique.com

Associação Brasileira Sede: Pç. Vicentino Rodrigues da Cunha, 110 – Pq. Fernando Costa dos Criadores de Gir Leiteiro CEP 38022-330 - Uberaba/MG

Escritório Técnico: Av. Edilson Lamartine Mendes, 215 – Pq. das Américas CEP 38045-000 – Uberaba/MG – Brasil . (34) 3331-8400 www.girleiteiro.org.br • girleiteiro@girleiteiro.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Presidente: Silvio Queiroz Pinheiro

Diretor Vice-Presidente: Lúcio Rodrigues Gomes Diretor de Marketing: Rodrigo Martins Bragança Diretor Administrativo/Financeiro: José Afonso Bicalho Beltrão da Silva Diretor Técnico: Aníbal Eugênio Vercesi Filho

Thais Negri Santi

JORNALISTA

CONSELHO DIRETIVO Presidente: Flávio Lisboa Peres

Membros: Silvio Queiroz Pinheiro, José João Salgado Rodrigues dos Reis, Rubens Resende Peres, José de Castro Rodrigues Neto, Eduardo Falcão de Carvalho, Ângelo Lucciola Neto, Helbânio Barbosa de Souza, Léo Machado Ferreira

Boa leitura a todos.

Conselho Fiscal Ademir Lopes Cançado, Joaquim Souza Neto, Vanir Garcia Leão Suplentes João Machado Prata Júnior, José Ricardo Fiúza Horta

Carlos Alberto da Silva Editor e Presidente do Grupo Publique

Conselho Editorial Silvio Queiroz Pinheiro, Lúcio Rodrigues Gomes,

Béth Mélo

André Rabelo Fernandes, Ana Cristina Navarro Andrade, Carlos Alberto da Silva

JORNALISTA

Capa e Matéria de Capa Arte: Gutche Alborgheti

Zzn Peres

Fotos: Zzn Peres

Fábio Fatori/Fato Rural Publique Banco de Imagens

Tiragem 7.000 exemplares Editor-Chefe Carlos Alberto da Silva - MTB 20.330 Planejamento Francisco JB Oliveira Márcia Miranda

PRODUÇÃO GRÁFICA

Andréia Barro

Diógenes Cruz

ASSISTENTE DE MARKETING

ADMINISTRATIVO

Rafaela Ferraz

Jornalistas Béth Mélo - beth@publique.com

Francisco JB Oliveira

ATENDIMENTO

Thais Negri Santi - thais@publique.com

PLANEJAMENTO

Gutche Alborgheti

Departamento Comercial Marli Coimbra

DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO

Murillo Trevisan Rafaela Ferraz

Pesquisa de mídia, orçamento Andréia Barro e administração financeira Diógenes Cruz Marcia Miranda

Produção Gutche Alborgheti Juliana Laterza Priscila Pontes

Revisão Paulo Rogério Priscila Pontes

COORDENADORA DE PRODUÇÃO

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Murillo Trevisan

Marli Coimbra

Zzn Peres

ATENDIMENTO

ATENDIMENTO

FOTOS

Juliana Laterza

DIREÇÃO ARTE

Diagramação e Edição Gutche Alborgheti de Imagens gutche@publique.com CTP, Impressão Ibep Gráfica e Acabamento

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Curtas da

O fomento do Gir Leiteiro pelo Brasil afora, uma das propostas da ABCGIL, ganhou força em agosto deste ano com a fundação de mais uma entidade em prol da raça. Trata-se da Associação Tocantinense de Criadores de Gir Leiteiro, ATOCGIL, iniciativa do criador Napoleão Machado Prata Junior, da Fazenda Prata do Norte, e do veterinário Juliano Franco de Sousa. Único associado da ABCGIL no Tocantins e participante do controle leiteiro oficial da ABCZ na região, Napoleão foi indicado por unanimidade para a presidência da entidade. “Apaixonado” pelo Gir Leiteiro, sua proposta é trabalhar em parceria com a ABCGIL para incentivar o controle leiteiro no Estado, além de promover exposições e concursos leiteiros. “O Gir Leiteiro é a melhor opção para produção de leite em clima tropical, seja puro ou em cruzamentos, por isso, busco aprimorá-lo e multiplicá-lo no norte do País. Daí, a ideia, juntamente com Juliano Franco, de somarmos forças com outros criadores do Estado por meio de uma associação estadual dos criadores dessa raça”, afirma Napoleão.

ABCGIL 1

Pré-Seleção de touros

Dia 18 deste mês (novembro/2010), começa a 2ª Prova de Pré-Seleção de Touros para o Teste de Progênie ABCGIL/Embrapa 2011. Os animais inscritos passarão por avaliações andrológicas e reprodutivas. Serão incorporadas, também, análises de caráter fenotípico (aprumos, estrutura, umbigo, pigmentação, etc.), conversão alimentar e desenvolvimento. O período de adaptação dos animais é de 15 dias e a prova terá duração de 152 dias, com término previsto para o dia 18 de abril de 2011. Os resultados serão divulgados dia 4 de maio, durante a ExpoZebu. As avaliações serão realizadas no campus da Faculdades Associadas de Uberaba – Fazu, uma das promotoras da prova junto com a ABCGIL e Embrapa. A prova é limitada a 4 touros por associado e está prevista a participação de 60 animais. O custo, por touro, é R$ 1.000,00. O regulamento completo está disponível no site da instituição (www.girleiteiro.org.br).

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Recorde em dose dupla

Além de ficar marcada pela grande qualidade dos animais em pista e pelo alto nível do evento, a 10ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Brasília quebrou dois recordes no concurso leiteiro. VALIA FIV JMMA, do expositor José Mário Miranda Abdo, com média de 39,047 kg de leite em 10 ordenhas, sagrou-se Campeã Fêmea Jovem, novo recorde de produção da raça na categoria. GALGA FIV F. MUTUM, do expositor Bruno de Souza Machado Ferreira, não deixou por menos. Com uma média de 38,447 kg de leite em 10 ordenhas, levou o título de Campeã Vaca Jovem do concurso leiteiro, batendo recorde de produção na categoria.

A vez do Tocantins

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Sede da ABCGIL: edificação de um sonho

Dia 18 de agosto deste ano, durante a ExpoGenética, o presidente da ABCGIL, Sílvio Queiroz Pinheiro, e o então presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, assinaram contrato para construção da sede da ABCGIL no Parque Fernando Costa. Para Silvio, a assinatura representa a realização de um sonho. O sonho da casa própria da ABCGIL. “Agora, é somar esforços e recursos financeiros para a obra. Queremos estar na nossa casa em maio de 2011, para a Expozebu 2011.”

ABCGIL

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Curtas da

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ABCGIL e Banco do Brasil assinam Protocolo de Intenções

Em setembro deste ano, o presidente da ABCGIL, Sílvio Queiroz Pinheiro, e o superintendente Regional do Banco do Brasil, José Alberto Callegari Junior, assinaram Protocolo de Intenções para agilizar o financiamento para compra e venda de Gir Leiteiro. A assinatura do protocolo ocorreu em Uberaba, durante o 3º Leilão Pioneiros do Gir Leiteiro. Sua proposta é facilitar o acesso dos associados da ABCGIL ao crédito, de forma que as negociações passem a ser realizadas nas próprias fazendas. Para o Banco do Brasil, a parceria representa uma oportunidade de captação de novos clientes. Para a ABCGIL, significa maior impulso à comercialização da raça. A associação já começou a divulgação do convênio para incentivar os criadores a procurarem o Banco do Brasil para buscar recursos para financiar sua produção. Mais informações com Gisele Oliveira, secretária da ABCGIL, tel. (34)3331-8400.

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ABCGIL na Alemanha Dia 4 de agosto, o diretor técnico da ABCGIL, Aníbal Eugênio Vercesi Filho, participou como palestrante no 9º World Congress on Genetics Applied to Livestock Production (Congresso Mundial de Melhoramento Aplicado à Produção Animal), evento realizado a cada quatro anos na Alemanha. Estavam presentes mais de 1000 pesquisadores de várias partes do mundo. O palestrante apresentou o tema PNMGL – Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, o Teste de Progênie, ressaltando avanços, novidades e resultados. Em razão do interesse dos participantes, será publicado um paper de oito páginas sobre o Gir Leiteiro nos anais do Congresso. Aníbal contou com a participação dos pesquisadores Rui da Silva Verneque, Maria Gabriela C. D. Peixoto, Marco Antônio Machado, Vânia Maldini Penna e Vera Lúcia Cardoso.

ABCGIL


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Durante a Expogenética 2010, a ABCGIL apresentou o Programa Pecuária Intensiva Sustentável – Excelência em Tecnologia Zootécnica Tropical, que será realizado na Fazenda-Escola da Fazu. Seu objetivo é confirmar a importância do Gir Leiteiro e seus cruzamentos para o agronegócio nos países tropicais. O programa vai utilizar um plantel de fêmeas jovens, com idade entre 12 a 18 meses, provenientes de vários rebanhos. Essas serão recriadas, inseminadas e, em 5 anos, formarão a base do rebanho de leite com todas as categorias animais. “Queremos desenvolver, adaptar e aplicar estratégias zootécnicas para garantir sustentabilidade à produção de leite em ambientes tropicais, com análises quantitativas, qualitativas, econômicas e ambientais em todas as etapas de produção, bem como do produto final”, detalha o professor Alexandre Lúcio Bizinoto, coordenador do programa. O planejamento prevê a divulgação de informações técnicas nos diversos meios de comunicação, a realização de dias de campo, palestras, cursos e outras atividades voltadas para aperfeiçoamento técnico e profissional, além da abertura da Fazenda-Escola a visitas externas. Criadores e empresas parceiras do programa terão evidência em todas as ações realizadas, segundo o professor. AABCGIL convida seus associados a participarem do programa, doando animais na faixa etária citada, lembrando que as suas marcas serão incorporadas às informações a serem divulgadas para o setor. Para mais esclarecimentos, o criador deve entrar em contato com o professor Alexandre Bizinoto, por e-mail: (bizinoto@fazu.br ou zootecnia.projetos.fazu@gmail. com) ou por telefone, (34) 3318-4115 / (34) 9972-3714.

Curtas da

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ABCGIL cria ranking Estadual

Atendendo à reivindicação dos seus associados, a ABCGIL criou os rankings Estaduais que serão disponibilizados juntamente com o Ranking Nacional. O objetivo da iniciativa é fortalecer e propiciar maior integração entre os associados dos Núcleos ou Associações estaduais, além de fomentar a divulgação e adaptar às realidades da evolução do Gir Leiteiro em cada Estado. O ranking será anual, com o mesmo ano calendário do ranking nacional, com início da contagem dos pontos na primeira exposição ranqueada do respectivo estado, subsequente a exposição nacional de Gir Leiteiro, encerrando na exposição nacional do ano seguinte. Todo associado que estiver adimplente com seus deveres perante ABCGIL está habilitado a participar do ranking no estado em que o seu criatório de Gir Leiteiro se encontra cadastrado na associação (ABCGIL). O regulamento e a contagem dos pontos dos rankings estaduais terão a mesma abrangência do regulamento do ranking nacional. A pontuação obtida por associados na Expozebu, Nacional do Gir Leiteiro (Mega Leite) e Internacional do Gir Leiteiro (Feileite), não será somada aos pontos dos rankings estaduais. Somente pontuarão nos rankings estaduais as exposições ranqueadas. A ABCGIL disponibilizará os resultados finais dos rankings estaduais para os núcleos ou associações estaduais e todos os associados, e divulgará nos meios de comunicação disponíveis: site da ABCGIL, revistas, circulares. A ABCGIL disponibilizará o resultado do ranking estadual, para a primeira exposição de cada estado, após o encerramento do ranking nacional. Competem aos núcleos estaduais as premiações dos rankings estaduais, em conformidade com os padrões estabelecidos pela ABCGIL.

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Novo programa da ABCGIL/Fazu

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Atenção: mudanças no Controle Leiteiro

A ABCGIL lembra aos associados que, desde 1º de outubro deste ano, o Controle Leiteiro Oficial passou a contar com uma nova metodologia. Os controles mensais continuarão sendo feitos sem prévio aviso aos criadores, conforme decisão do Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ. Mas há novidades em relação à pesagem de esgota, que continuará sendo obrigatória, porém, sem a eliminação da maior produção registrada naquele controle, conforme havia sido definido em 2009. A ABCGIL concorda com a decisão readequada pelo Conselho Deliberativo Técnico no mês de agosto e divulgada para os controladores de leite, na ExpoGenética 2010, durante o 3º Encontro Nacional de Controladores de Leite da ABCZ.


FFazenda Salgado

PUBLIQUE

Aqui o G Gir é Leiteiro!

Caçapa C açapa TE FF. Mutum

Bonita FIV Salgado

Produção média de 37,8 kg de leite no Torneio Leiteiro de Brasília 2010.

4.451 kg de leite em 198 dias na 1ª Lactação.

(CA Paladino X Gaita Impress. F. Mutum)

Venda permanente de embriões, bezerras, novilhas, vacas e tourinhos.

(Meteoro de Brasília x Paineira TE CAL)

Renan Salgado Gir Leiteiro

BR 070 - Km 17 - Cocalzinho - GO Cel.: (61) 9904.6456 E-mail: fazendasalgado@hotmail.com

Geraldo Vaz e filhos (75) 3634. 1077• (75) 9981. 8877

• Estreou nas pistas na EXPOFEIRA 2010, com os campeonatos de Res. Campeã Vaca Jovem e Reservada Grande Campeã • Estreou nas pistas na EXPOFEIRA 2010, como Grande Campeã da raça e Campeã Vaca Jovem Torneio Leiteiro Expofeira com 27 dias de parida - média de 27,36 kg/dia. • Grande Campeã Progênie de mãe EXPOZEBU • 2010 Reservada Grande Campeã ExpoConquista 2010 • Campeã Nacional Novilha Menor - 2009 • Campeã Novilha Menor Exporural, Fenagro, • Vitória da Conquista 2009 • Campeã progênie de mãe - Exporural , • Fenagro e Vitória da Conquista 2009 • Reservada Campeã Novilha Menor Feileite -2008

Em menos de um ano de atividade, o convênio de cooperação técnica, assinado entre o Centro da Embrapa Coronel Pacheco e a ABCGIL, para gerenciamento dos sistemas de produção de leite, já teve alguns avanços. Um deles foi a assinatura de um convênio com a DeLaval, líder de mercado com mais da metade das vendas de equipamentos de ordenhas no mundo. “Além de termos acesso aos produtos de última linha, futuramente o centro será um campo demonstrativo dos lançamentos da empresa”, afirma Márcio Ramos, técnico de campo da ABCGIL, responsável pela gestão do projeto. Outra conquista foi a parceria com a Total Alimentos, empresa de nutrição animal, para o fornecimento de todo o concentrado utilizado nos dois sistemas de produção de leite do centro. Nesse primeiro ano, o escritório e a sala de ordenha dos dois sistemas de produção passaram por reformas. Além da aquisição de implementos/ insumos, ocorreu a troca da ordenhadeiras do sistema de gado puro e as pastagens do sistema mestiço foram reformadas “Este ano, investimos R$ 114.563,28 no projeto e todos os recursos saíram dos sistemas de produção”, afirma Márcio. A partir do convênio de cooperação técnica, assinado em novembro passado, a ABCGIL passou a gerenciar os sistemas de produção de leite da Embrapa e criou a sua primeira filial, na Embrapa Coronel Pacheco. Para 2011, uma das principais ações é a implantação do Sistema de Produção de Gir Leiteiro.

• Em teste de progênie- sêmen disponível na Alta Genetics ( normal e Sexado) • Campeão bezerro Feileite 2008 • Reservado Campeão Progênie de mãe Feileite 2008 • Melhor progênie de mãe - Fenagro, Exporural, Vitória da Conquista 2009 • Grande Campeão da raça Exporural ,Fenagro e Vitória da Conquista 2009 • Grande Campeão da raça Vitória da Conquista e Feira de Santana 2010 • Reservado Campeão Macho Jovem -Expozebu 2010 • Grande Campeão Progênie de mãe EXPOZEBU 2010

ABCGIL

Convênio ABCGIL Embrapa Coronel Pacheco a todo vapor

Bi Grande Campeã torneio leiteiro - Fenagro 2006 e 2008 • Bi Grande Campeã Fenagro 2006 e 2008 • Reservada Campeã Conjunto Família Feileite 2008 • Campeã Progênie de mãe Vitória da Conquista 2009,São José do Rio Preto 2009,Exporural 2009, Fenagro 2009,Vitória da Conquista 2010,Exporural 2010 • Grande Campeã Progênie de Mãe EXPOZEBU- 2010

PUBLIQUE

Curtas da

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Zzn Peres

Equipe ABCGIL

Às Camilas, Ilzas, Janines, Luciennes, Marias, Rosanias, Martas e inúmeras mulheres deste Brasil leiteiro. Onde há beleza ela pode estar.

Ana Cristina Navarro

Zootecnista, coordenador operacional do Programa Nacional do Melhoramento do Gir Leiteiro. Responsável pelo acompanhamento dos rebanhos puros, tanto na execução do sistema linear de avaliação quanto na classificação para tipo. andre@girleiteiro.org.br

Eduardo Soares Souza

Zootecnista, atua no Certificado de Qualificação Genética (CQG) e nas diversas ações do Teste de Progênie, fazendo a pré-seleção de touros e o acompanhamento de rebanhos colaboradores. eduardo@girleiteiro.org.br

Fausto Cerqueira Gomes

Zootecnista, responsável pela logística de exposições. Trabalha na execução operacional das exposições homologadas e ranqueadas da ABCGIL. fausto@girleiteiro.org.br

Onde houver certeza o tempo dirá. Mulheres são guerreiras, astutas, sinceras. Mulheres são verdadeiras, faceiras. São fortes quando querem amar.

Zzn Peres

Formada em administração pública, atua como secretária executiva da ABCGIL, trabalhando no gerenciamento da área administrativa/ financeira da associação. ana@girleiteiro.org.br

André Rabelo Fernandes

São exemplos a admirar. São apaixonadas pela verdade, pela docilidade, pela razão, pela emoção. Gisele Oliveira

Formada em secretariado executivo bilíngue, atua como secretária da presidência, na comunicação interativa com os criadores e demais visitantes do site da ABCGIL. gisele@girleiteiro.org.br

Iraides Aparecida de Souza

Responsável pelo processamento de dados dos controles leiteiros do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro. financeiro@girleiteiro.org.br

Ivete Galvão Martinez

Responsável pelo processamento de dados dos controles leiteiros do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro. ivete@cnpgl.embrapa.br

José Geraldo Oliveira

Técnico agrícola, atua na distribuição de sêmen do Teste de Progênie e realiza o acompanhamento dos rebanhos colaboradores jgeraldo@cnpgl.embrapa.br

Médica Veterinária, supervisora da base de dados de exposições e do controle leiteiro do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro. rany@girleiteiro.org.br

Márcio Ramos

Zootecnista, atua no Certificado de Qualificação Genética (CQG) e nas diversas ações do Teste de Progênie, fazendo a pré-seleção de touros e o acompanhamento de rebanhos colaboradores. marcio@girleiteiro.org.br

Saul Borges Carnavali

Zzn Peres

Formada em administração de empresas, atua no setor financeiro da ABCGIL e administra a parte contábil da associação. lidyanefinanceiro@girleiteiro.org.br

Gestor de Agronegócios, com especialização em Zootecnia, responsável pela logística de exposições. Trabalha na execução operacional das exposições homologadas e ranqueadas da ABCGIL. saul@girleiteiro.org.br

Símbolo de alimento e de prosperidade. Da calma de quem faz. Essas mulheres são apaziguadoras, mediadoras, formadoras. Mulheres criadoras.

Ranielly da Silva Maciel

Lidyane Guerra Miranda

O leite é sua fonte, sua bandeira de paz.

Mulheres do Gir Leiteiro.

Walter Luiz Ferreira Dornelas Técnico agrícola, atua na distribuição de sêmen do Teste de Progênie e realiza o acompanhamento dos rebanhos colaboradores. walterld@cnpgl.embrapa.br

Camila Almeida | Estância Silvania Ilza Helena Kafelás | Fazenda Baixadinha Janine Carvalho Borges Aguiar | Milk Center Lucienne Oliveira M. Prata | Fazenda Aprazível Maria Tereza Lemos Costa Calil | Fazenda Paraíso Mulheres da Fazenda Brasília | Fazenda Brasília Rosania Alves | Gir Veredas Marta Noronha | Fazenda Terra Vermelha

Fotos: Alysson Oliveira

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Páginas Brancas

A aposta dos cinco Nesta edição, a revista Gir Leiteiro entrevistou o presidente da Fepale (Federacion Panamericana de Lecheria) e Coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Netto, que falou sobre desafios, o potencial da raça Gir Leiteiro e sua importância para o Brasil frente aos mercados internacionais. Engenheiro agrônomo, graduado pela Universidade Federal de Viçosa, onde também fez mestrado em economia rural, Vicente tem uma trajetória expressiva no agronegócio. Atuou como assessor da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA Brasil, onde também foi chefe do Departamento Econômico e coordenador técnico da Revista Gleba. Representou a CNA Brasil no CODEX Alimentarius do Brasil. É consultor da Confederação Brasileira de Cooperativas de Nelson Rentero / Balde Branco Laticínios (CBCL), presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Cotrial), atual membro do Comitê Assessor Externo do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), e autor de vários artigos publicados na área de economia rural.

|||| Gir Leiteiro - No passado, o Brasil importava leite para atender à demanda interna. Atualmente, as importações de leite, como a do Uruguai, autorizada recentemente pelo presidente Lula, são necessárias ou estratégicas? Vicente Nogueira: Até 2004 o Brasil foi um país deficitário em produção de leite e havia a necessidade de importações. Essa “pseudo necessidade” se dava em função de termos nossas fronteiras absolutamente abertas à importação de países que subsidiam as próprias exportações. Ou seja, vendem seu produto abaixo do custo de produção para tê-lo competitivo no mercado externo. Especialmente a Europa, Oceania, Argentina e Uruguai travavam e impediam o desenvolvimento da atividade 28

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leiteira no Brasil, até mesmo no período de safra. Há então um divisor de águas na história da evolução do leite brasileiro. Em 2001, medidas antidumping foram aplicadas contra as importações de leite em pó da União Europeia, Nova Zelândia, Argentina e Uruguai. Isso, graças ao trabalho da CNA, OCB, CBCL e Leite Brasil, que moveram um processo de investigação, muito bem sucedido no final. Em relação à Nova Zelândia e União Europeia, tarifas de importação foram estabelecidas. Já com relação a Argentina e Uruguai foram feitos acordos de preço. O resultado foi imediato. Depois disso, em 2004, nós já éramos superavitários em relação à balança comercial e nos tornamos auto-sustentáveis na produção de leite. O Brasil

passou a viver um novo momento na pecuária de leite. Tornamonos exportadores e passamos a buscar o mercado e fatias cada vez mais relevantes, além de ampliar o consumo interno. Mas, com a crise financeira internacional, em 2009, voltamos com o fantasma das importações, que estavam controladas e razoáveis. Com um mercado consumidor de quase 200 milhões de habitantes, sempre que há uma crise internacional ou um excedente de oferta, somos alvo dessas práticas desleais, pois somos considerados uma população grande, que não sofreu tanto com a crise como os demais. |||| GL: O que tem sido feito para combater essas importações? VN: VN: Foi a partir dessa situação que nós da CNA, OCB, CBCL e

Leite Brasil tivemos uma petição atendida pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), colocando as importações vigiadas a cada pedido e fizemos um acordo com o Centro da Indústria Leiteira da Argentina (CIL), limitando volume e preço das compras de leite em pó, que não poderão exceder a 3 mil toneladas por mês. O preço de referência para o acordo é levantado pelo Departamento de Agricultura dos EUA, quinzenalmente. Com o Uruguai, o setor privado rechaçou esse acordo e, embora, não tenhamos importações significativas, ficamos apreensivos porque de repente pode vir a ter um surto, causando instabilidade. É mais um fator negativo para o mercado. Por isso, estamos insistindo fortemente com o Governo Federal, pedindo a atenção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Ministério das Relações Exteriores e da Casa Civil. Inclusive, os setores organizados da sociedade leiteira, como a ABCGIL, desenvolvem um papel muito importante para essa ação, seja pela sua relevância, respeitabilidade e representação de classe. Não podemos ficar a mercê de um mês ou outro sermos afetados por importações sem propósito. Nós temos sobra, excedente. E se não importarmos não fará falta. Mas também temos que entender que estamos no Mercosul. E que precisamos ter maturidade para não fecharmos nossa fronteira. |||| GL: Existe a possibilidade de o País fazer parte do ranking de exportadores de leite? VN: É uma possibilidade concreta. Não há outro caminho para o Brasil

a não ser ocupar uma posição de destaque nas exportações mundiais. Nosso potencial de produção “é infinito”. Em qualquer município do Brasil se produz leite. Se olharmos a história, a produção cresceu de maneira ininterrupta e, mesmo assim, quantas crises nós tivemos nesses últimos 20 anos? Muitas. As crises no setor de leite são recorrentes, mas a produção cresce, provando que a nossa vocação é produzir leite. E vamos seguir produzindo.

“Existem mercados ávidos para comprar genética de Gir Leiteiro. Não há um país em que eu vá e que não me perguntem sobre a raça.” |||| GL: Qual o futuro da pecuária leiteira no País? VN: Eu acredito que, quando alcançarmos os mercados da Rússia, da China e do México, ou seja, grandes mercados que ainda não foram explorados no setor de lácteos, o Brasil dará um salto. E com isso eu faço a aposta dos cinco: em cinco anos, o Brasil estará entre os 5 maiores exportadores do planeta. |||| GL: Quais os principais pontos a serem trabalhados na definição de uma política para o setor? VN: Como estamos em um novo cenário de país exportador, o tabuleiro do xadrez mudou. As políticas anteriores eram de convivência com a escassez, com falta de leite e as importações eram necessárias.

Temia-se muito a elevação de preços na entressafra. Agora, sobra leite. Por isso, precisamos de políticas rápidas de racionalização de sua comercialização. Não podemos correr o risco de, em um período de excedentes, não termos como escoar essa produção. Por isso, em primeiro lugar, precisamos de uma promoção forte na exportação. Um papel indelegável do governo e da iniciativa privada, que terá de fazer acordos sanitários, bilaterais e multilaterais para que se abram os mercados. Também é necessário criar recursos para estocagem dos excedentes, já muito utilizados nos grãos e perfeitamente utilizáveis no leite, e cuidar para que não ocorra super oferta, ocasionando a depressão dos preços e afetando a renda do produtor. Políticas de aquisição também devem ser criadas. São fundamentais e eficazes, ajudando a contrabalancear a oferta. Estejam elas presentes em programas sociais, na merenda escolar, na ajuda humanitária ou em outros projetos. O Ministério do Desenvolvimento Agrário tem desempenhado papel fundamental nessas políticas. Logo, as exportações estabelecerão um preço mínimo pra o mercado, funcionando como um colchão. Os preços cairão até chegar num patamar em que possamos exportar com o valor desejado. |||| GL: Como a raça Gir Leiteiro se encaixa nesse cenário? VN: O Gir Leiteiro tem um papel fundamental nessa fase. É quando o Brasil se liberta e vai para o mercado internacional, levando a competitividade que precisamos em qualidade. Não podemos exportar água, mas exportar sólidos: proteína e gordura. Além disso, a Revista Gir Leiteiro 2010 ||||

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Páginas Brancas base genética do Girolando está mudando assustadoramente porque o Gir Leiteiro tem contribuído para isso. Nossa produtividade está aumentando e é pelo braço mais bonito: o da genética. Estamos desenvolvendo o melhor Gir Leiteiro do mundo para produzir leite e servir de base para a produção do melhor Girolando. O resultado são animais de altíssima qualidade, ao contrário do que ocorria no passado. O futuro do Brasil é exportar lácteos e genética.

seja na logística de transporte ou no processo de fabricação dos produtos lácteos. E é esse teor de sólidos no leite que o Gir Leiteiro tem sua contribuição para avançarmos nesta questão da qualidade. Quanto mais a raça crescer, maior e melhor será a qualidade do leite para se equiparar ou até mesmo superar essa marca da Nova Zelândia.

Páginas Brancas Vicente Noguei-

|||| GL: Qual a sua avaliação do leite brasileiro em termos de qualidade? VN: Evoluímos 50 anos na última década. Saímos de uma condição nos anos 90, em que quase a totalidade do leite era coletado “quente” na propriedade. Não havia tanque de resfriamento, coleta a granel, o leite não era transportado em caminhão isotérmico, deixando muito a desejar quanto à qualidade. Hoje, avançamos absurdamente. O resultado é demonstrado na balança comercial e no aumento do consumo do mercado doméstico. Para exportar, é preciso preço e qualidade e já reunimos esse binômio. Hoje, temos mais de 90% do leite resfriado na propriedade e coletado a granel, o que garante a manutenção da qualidade do leite. Mas é suficiente? Não. Precisamos ir mais à frente. É uma busca exaustiva, mas temos de adotar sempre a melhor qualidade, principalmente, a baixa contagem bacteriana e de células somáticas, assim como alto teor de sólidos. E precisamos avançar muito nessa questão. Quando comparamos o teor de gordura e o de proteína com a Nova Zelândia, por exemplo, eles têm 20% a mais de sólidos totais, o que significa uma economia final,

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|||| GL: Qual a importância do melhoramento do Gir Leiteiro? VN: É de altíssima relevância – consiste no diferencial que impulsiona a evolução da raça

“Eu acredito que quando alcançarmos os mercados da Rússia, da China e do México, o Brasil dará um salto. E com isso eu faço a aposta dos cinco: em cinco anos, o Brasil estará entre os 5 maiores exportadores do planeta.”

em direção aos ganhos constantes de produção de leite e de sólidos. Alicerçados nesse avanço, temos de ser competentes na exportação de genética e seguir o exemplo americano feito com relação à raça holandesa. Eles criaram metodologias que garantem a supremacia em melhoramento. Possuímos, hoje, um patrimônio inestimável com as raças tropicais

por meio do Gir Leiteiro e do Girolando e temos que difundir isso levando os resultados do excelente programa de melhoramento realizado aqui, o Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL), para o DairyBulls*. |||| GL: Qual o interesse verificado pelo Gir Leiteiro por outros países? VN: Hoje, possuímos uma demanda extraordinária. Estive recentemente na Costa Rica, que não tem protocolo sanitário com o Brasil, e precisamos trabalhar esse relacionamento. Lá eles utilizam muito o cruzamento, mas para colocar sangue de zebu com Holstein, eles utilizam o Brahman, ou seja, cruzam com uma raça de corte para ganhar rusticidade e adaptação. Se pudéssemos exportar o Gir Leiteiro seria extraordinário. Teríamos uma demanda de sêmen e animais muito significativa. Com o crescimento do número de criadores e associados, a ABCGIL pode buscar esse caminho. E a FEPALE está à disposição. O nosso papel é criar pontes e queremos fazer isso. Existem mercados ávidos para comprar genética de Gir Leiteiro. Não há um país em que eu vá e que não me perguntem sobre a raça. E posso falar isso, pois a FEPALE, entre seus sócios, concentra mais de 30% da produção de leite no mundo. |||| GL: Qual a importância do Gir Leiteiro como raça adaptada à produção de leite nos trópicos? VN: Resumiria em dois pontos: Adaptabilidade e facilidade que o sangue Gir Leiteiro agrega à convivência do animal com o ambiente. E podemos nisso, mais uma vez, citar o caso da Costa Rica. O outro aspecto são os sólidos, indubitavelmente.


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FAZENDA MUTUM:

FAZENDA MUTUM

MELHOR CRIADOR, MELHOR EXPOSITOR, MELHOR FÊMEA, MELHOR MACHO E MAIOR PRODUÇÃO DO RANKING ABCGIL 2009/2010

GATINHA FIV F. MUTUM • MELHOR FÊMEA DO RANKING ABCGIL 2009/2010;

CONDOMÍNIO LEO MACHADO FRANCISCO EF RANCISCO DAS DAS CHAGAS CHAGAS

FITA F. MUTUM

• GRANDE CAMPEÃ NACIONAL E MELHOR ÚBERE MEGALEITE/10;

• MAIOR PRODUÇÃO DO RANKING ABCGIL 2009/2010; • RECORDISTA MUNDIAL DE PRODUÇÃO EM TORNEIO LEITEIRO, COM MÉDIA DE 48,047 Kg; • GRANDE CAMPEÃ NACIONAL DO TORNEIO LEITEIRO E RESERVADA GRANDE CAMPEÃ NACIONAL MEGALEITE/10; • RESERVADA GRANDE CAMPEÃ E CAMPEÃ VACA JOVEM DO TORNEIO LEITEIRO, COM O RECORDE DA CATEGORIA COM 36,53 Kg, EXPOZEBU/09.

F AZENDA MUTUM MUTUM FAZENDA

FADA FIV F. MUTUM

• CAMPEÃ NACIONAL VACA JOVEM DO TORNEIO LEITEIRO MEGALEITE /09, ONDE SAGROU-SE RECORDISTA COM 37,837 Kg; • GRANDE CAMPEÃ DO TORNEIO LEITEIRO GOIÂNIA/10 COM 46,1 Kg DE MÉDIA.

• RESERVADA GRANDE CAMPEÃ EXPOZEBU /10; • GRANDE CAMPEÃ EXPOGOIÂNIA/10; • GRANDE CAMPEÃ FRANCA/10;

FAZENDA MUTUM

FASE TE F. MUTUM • SEGUNDA MELHOR VACA DO RANKING ABCGIL 2008/2009; • GRANDE CAMPEÃ NACIONAL, MELHOR ÚBERE E CAMPEÃ FÊMEA JOVEM DO TORNEIO LEITEIRO MEGALEITE/09, ONDE SAGROU-SE RECORDISTA MUNDIAL COM 35,220 Kg DE MÉDIA; • GRANDE CAMPEÃ, MELHOR ÚBERE E RESERVADA GRANDE CAMPEÃ DO TORNEIO LEITEIRO COM 45,927 Kg, EXPOBRASÍLIA/10.

FAZENDA MUTUM: Caixa Postal 41, CEP 72.920-000, Alexânia | GO Proprietários: Leo Machado, Leonídio Ferreira, Bruno Machado Fones: (62) 3336.1228 • (62) 9268.0787 • (62) 9253.0960 • (62) 9181.0483 www.fazendamutum.com.br • mut@fazendamutum.com.br


Campo Técnico

or que se tornar um rebanho colaborador Por André Rabelo Fernandes, Coordenador Operacional do PNMGL - ABCGIL/Embrapa

O

Gir Leiteiro vem sendo utilizado cada vez mais para o cruzamento de animais com algum grau de sangue europeu com a finalidade de promover a heterose ou choque de sangue. Esse cruzamento tem o objetivo de aumentar a rusticidade sem causar prejuízo para à produção leiteira. Além de produtivos, animais com sangue Gir Leiteiro possuem resistência ao calor, carrapatos, vermes, doenças de cascos e outras enfermidades que acometem o gado

europeu que não está adaptado ao clima tropical. A maior parte da produção leiteira do País, segundo a Embrapa Gado de Leite, é obtida de rebanhos mestiços com algum grau de sangue Gir Leiteiro. Algumas fazendas preferem trabalhar com vacas mais “agiradas”, tecnicamente conhecidas como as 1/4 Girolando, outras, com vacas que têm maior quantidade de genes europeu como o 5/8 e 3/4. O importante disso tudo é que a genética de Gir Leiteiro está sempre presente, em maior ou

menor quantidade, contribuindo com a produção de leite sustentável. O Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL, parceria da ABCGIL e Embrapa Gado de Leite, tem demanda anual por 6.500 matrizes para testar os touros de cada grupo. Considerando que o PNMGL necessita de 200 fêmeas para avaliar apenas um touro, precisamos ampliar bastante o número de rebanhos colaboradores para aumentar o quantitativo de reprodutores em Teste de Progênie. Os rebanhos Zzn Peres

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Campo Técnico colaboradores contribuem com o Teste de Progênie, disponibilizando determinado número de matrizes para serem inseminadas com o sêmen distribuído pela ABCGIL e Embrapa. O sêmen é fornecido gratuitamente aos produtores de leite que assumem um compromisso de reter as fêmeas no rebanho até o encerramento de sua primeira lactação. Para garantir que cada touro expresse seu real potencial, sem vícios de acasalamentos e tratamentos preferenciais, o sêmen doado vem codificado das centrais de coleta e somente na idade adulta das fêmeas ele é revelado. Atualmente, o PNMGL conta com 615 rebanhos colaboradores cadastrados, formados por Gir Leiteiro puros (30%) e mestiços (70%), incluindo produtores que receberam sêmen no último ano, criatórios que estão realizando o controle leiteiro das filhas dos touros em Teste de Progênie e rebanhos que fazem apenas o acompanhamento das bezerras já nascidas até o começo da sua vida

produtiva. Há, nesse processo, uma relação de simbiose entre o PNMGL e os rebanhos colaboradores, em sua maioria pequenos produtores de leite que tiram da atividade o sustento das suas famílias. A doação do sêmen para esses produtores é decisiva para o melhoramento genético dos rebanhos, pois na maioria dos casos muitos ainda permanecem fazendo inseminação graças ao auxílio dessa doação. Partindo da premissa que os jovens touros em teste tendem a ser superiores aos pais, devido ao ganho genético entre gerações, e estes serão utilizados pelos rebanhos colaboradores com uma antecedência de pelo menos sete anos em relação ao mercado, chegamos à conclusão que o PNMGL impõe aos colaboradores um ritmo bastante acelerado no seu melhoramento genético. Podemos afirmar, então, que o PNMGL possui uma função social importante junto aos pequenos produtores de leite, pois leva tecnologia a custo zero e estrutura os rebanhos para que estes forneçam ao programa as

informações necessárias para as avaliações do Teste de Progênie. As normas para ser tornar um rebanho colaborador são bastante simples, porém, imprescindíveis para o bom andamento dos trabalhos de acompanhamento e avaliação das progênies (Veja infográfico). A repetibilidade das provas dos touros no Teste de Progênie depende, e muito, do bom andamento de todas estas etapas, pois refletem o que acontece de real no campo, principalmente para quem produz leite comercialmente. O PNMGL conta com o aval de 25 anos, sempre alicerçado na credibilidade dos criadores de Gir Leiteiro e gado mestiço, no uso de metodologia científica adequada à realidade brasileira e no comprometimento dos rebanhos colaboradores. Com a união desses três fatores, o Teste de Progênie é hoje o maior responsável pelo sucesso do Gir Leiteiro, pois todas as informações geradas nestes 25 anos formaram as bases para um crescimento com sustentabilidade e responsabilidade.

Como participar: Primeiro, a propriedade precisa ter estrutura mínima para a utilização da inseminação artificial, como equipamentos para manuseio do sêmen e botijão de armazenamento; O sêmen, fornecido gratuitamente aos rebanhos colaboradores na proporção de duas doses de sêmen para cada ventre disponibilizado, é identificado através de códigos secretos. Cada touro possui três códigos; O sêmen deve ser utilizado nas matrizes colaboradoras de forma aleatória, durante um ano; O rebanho deve ter boa escrituração zootécnica e fornecer ao programa todas as informações referentes à utilização do sêmen, sobre as progênies e matrizes colaboradoras; O produtor deve fornecer os dados das progênies dos touros em teste aos técnicos do programa durante as visitas de acompanhamento, com a frequência de duas a três vezes por ano; O produtor se compromete por contrato a reter as filhas dos touros em teste até o fim da 1ª lactação, não sendo permitida a venda até o encerramento; Deve fazer o controle leiteiro (pesagens de leite mensais) das filhas dos touros na sua 1ª lactação e suas respectivas companheiras de rebanho. Caso o produtor de gado mestiço não tenha implantado ainda em sua propriedade a prática de controle leiteiro, este será subsidiado pela ABCGIL através de controladores credenciados pelo PNMGL; Os machos nascidos do sêmen doado pelo Teste de Progênie não são utilizados para as avaliações, podendo ser mantidos, descartados ou comercializados conforme a necessidade do produtor; Despesas e custos com controladores leiteiros, visitas técnicas e distribuição de sêmen são custeados pela ABCGIL; Os rebanhos que não cumprirem as normas do programa, automaticamente deixarão de receber o sêmen dos grupos de touros que vierem a ser inscritos e distribuídos pela ABCGIL e Embrapa Gado de Leite.

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Leite Afora | Expozebu

E

m 2009, os números da raça Gir Leiteiro na ExpoZebu atraíram a atenção de todos os visitantes, expositores e criadores que passaram pelo Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Em 2010 não foi diferente. Com 814 inscrições para julgamento em pista e 82 fêmeas para o Concurso Leiteiro, totalizando 896 inscritos, o Gir Leiteiro bateu mais um recorde na ExpoZebu: a maior quantidade de animais da raça, em processo de seleção funcional para a produção de leite, em exposições. O número é ainda maior quando consideradas as crias que acompanharam suas mães, superando a marca de 1000 cabeças. Este ano, a 76ª ExpoZebu trouxe como tema “Genética zebu: futuro sustentável” e foi realizada de 28 de abril a 10 de maio.

Zzn Peres

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Gir Leiteiro bateu mais um recorde na 76ª ExpoZebu Revista Gir Leiteiro 2010 ||||

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Doméstica Prepotente.

• Prepotente é a doadora que imprime suas características em qualquer cruzamento; • As Fazendas do Basa agradecem ao Zé de Castro por ter criado e nos vendido esta excepcional doadora; • A Doméstica (FB Radiano x FB Safadeza), produziu em sua 1ª Lactação 9.610 kg de leite (oficial ajustada);

Esta DOMÉSTICA ainda vai dar o que falar.

Leopoldina • Cataguases • Muriaé | Minas Gerais | (32) 3441.6001 | evandrofazendas@bol.com.br


Leite Afora I | Expozebu 1

Sumário 2010 C.A. Sansão, de propriedade de Joaquim José da Costa Noronha, da Fazenda Terra Vermelha, voltou a ocupar o primeiro lugar do ranking do Teste de Touros da ABCGIL. O resultado da 18ª bateria dos novos touros foi divulgado pela ABCGIL, no auditório da ABCZ, que ficou lotado por criadores, pesquisadores e outros interessados no Gir Leiteiro. O destaque da prova foi Parintins TE Benfeitor CAL, com PTA 439,3 kg. Antes de anunciar os resultados, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Rui da Silva Verneque, falou sobre a trajetória dos 25 anos do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, PNMGL. O 1º resultado Zzn Peres do Teste de Progênie foi publicado em 1993. Verneque também anunciou novidades para o teste em 2011. “Além da obrigatoriedade da prova de pré-seleção, que atesta a fertilidade,

Auditório lotado

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Eleições No dia 06 de maio, foi realizada a eleição para o próximo triênio do mandato da diretoria da ABCGIL, atualmente, com mais de 300 associados. A votação contou com a adesão maciça de criadores que compareceram à sede da Fazu, Faculdades Associadas de Uberaba. O atual presidente da entidade, Silvio Queiroz Pinheiro, foi reeleito. A chapa única, Sustentabilidade no Gir Leiteiro, ficou composta por: DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Presidente: Silvio Queiroz Pinheiro Diretor Vice-Presidente: Lúcio Rodrigues Gomes Diretor de Marketing: Rodrigo Martins Bragança Diretor Administrativo/Financeiro: José Afonso Bicalho Beltrão da Silva Diretor Técnico: Aníbal Eugênio Vercesi Filho

os touros que participarão do programa passarão por avaliação genômica”, disse.

Zzn Peres

Joaquim José da Costa Noronha, o Kinkão comemora premiação de C.A. Sansão

Confira os 10 primeiros colocados da 18ª bateria:

Confira os 10 primeiros colocados do ranking do PNMGL da ABCGIL:

Parintins TE Benfeitor CAL Búzios TE de Kubera CA Avião TE Hebreu S. Edwiges Ilegal da Palma Castelo de Kubera Atlântico TE da Silvania Universo de Brasília Aliado Astro FB Taco

C.A. Sansão Vaidoso da Silvania Urânio TE da Silvania Jaguar TE do Gavião Parintins TE Benfeitor CAL Pioneiro da CAL Búzios TE de Kubera Meteoro de Brasília Barbante TE de Kubera Puno de Brasília

CONSELHO DIRETIVO Presidente: Flávio Lisboa Peres Membros Silvio Queiroz Pinheiro, José João Salgado Rodrigues dos Reis, Rubens Resende Peres, José de Castro Rodrigues Neto, Eduardo Falcão de Carvalho, Ângelo Lucciola Neto, Helbânio Barbosa de Souza, Léo Machado Ferreira CONSELHO FISCAL Ademir Lopes Cançado, Joaquim Souza Neto, Vanir Garcia Leão Zzn Peres

SUPLENTES João Machado Prata Júnior, José Ricardo Fiúza Horta

Silvio Queiroz Pinheiro, reeleito Diretor Presidente da ABCGIL

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Leite Afora I | Expozebu 3

1ª Prova de Pré-Seleção de Touros Ainda na ExpoZebu 2010, foi divulgado o resultado da 1ª Prova de Pré-Seleção de Touros para o 25° grupo Teste de Progênie. De 36 tourinhos inscritos, 14 foram escolhidos. A iniciativa resultou do termo de cooperação técnica entre a ABCGIL e a Fazu, assinado na ExpoZebu 2009. Também envolveu a Uniube, Embrapa, Epamig e ABCZ. Confira a matéria completa sobre a prova na página 170.

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32º Concurso Leiteiro No dia 06 de maio, terminou o 32º Concurso Leiteiro, promovido durante a ExpoZebu 2010. O concurso durou 04 dias, com total de 10 ordenhas, sendo 01 esgota e 03 diárias.

Categorias e Premiados

Grande Campeã Vaca Adulta

Esfera TE de Brasília Esfera produziu em média de 47,02 kg de leite ao dia, totalizando 141,06 kg. Proprietário: Fazenda Brasília Agropecuária

Campeã Vaca Jovem

Figa FIV DP com média de 37,79 kg de leite ao dia, totalizando 113,36 kg. Proprietário: Fazenda Brasília Agropecuária

Campeã Fêmea Jovem

Gata FIV de Brasília, com média de 35,28 kg de leite, totalizando 105,85kg. Proprietário: Fazenda Brasília Agropecuária

Esfera, Grande Campeã Vaca Adulta Divulgação

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Capa

BCGIL

O SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE

Há 30 anos, a ABCGIL surgia com o objetivo de fazer do Gir a raça ideal para a produção de leite nos trópicos. Silvio Queiroz Pinheiro, atual presidente da ABCGIL, em seu discurso, proferido durante a cerimônia de comemoração, realizada no dia 6 de julho deste ano, na Casa do Folclore, em Uberaba (MG), para associados e parceiros da entidade, contou um pouco dessa história, que também homenageou cada pessoa que ajudou a transformar esse SONHO em REALIDADE. Fábio Fatori/Fato Rural

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Capa

O SONHO E OS SONHADORES Para todos os sonhadores e fundadores, agora, uma nova fase se inicia para a raça, com muitos desafios, mas, acima de tudo, com uma base sólida construída por eles no passado, alicerçada pelo conhecimento cientifico do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, o PNMGL, e pelos produtos da raça já presentes em todo o território nacional e em franca expansão, que comprovam a eficiência da raça para

produção de leite nos trópicos. Segundo José João Salgado Rodrigues dos Reis, um dos homenageados da noite, a entidade passou por tempos difíceis, mas os frutos desse trabalho podem ser vistos no momento atual. “Para se ter uma ideia, numa das primeiras reuniões que fizemos aqui na ABCZ, havia 500 giristas e nenhum era leiteiro. Então, foi um tempo muito difícil. E nós decidimos fazer a ABCGIL justamente para separar o joio do trigo, para deixar claro que nosso trabalho tinha um foco, que era a produção de leite. E o teste de progênie foi nosso principal produto de trabalho”. O teste de progênie, por sua vez, também passou por grandes obstáculos. “O feito mais importante para o qual o meu pai trabalhou na época foi mantêlo, quando ninguém queria participar com os seus animais. A grande virada do Gir Leiteiro foi o resultado do teste e a credibilidade e a confiabilidade que ele trouxe para a raça. Isso repercutiu pelo Brasil e pelo mundo. Foi uma aposta certeira desses fundadores”, ressaltou Flávio Peres sobre o trabalho desenvolvido por seu pai, Rubens Peres, e pelos fundadores da entidade, nos seus primeiros anos. Já sobre o crescimento e futuro da entidade, Joaquim José da Costa Noronha, que tem sua família como uma das pioneiras na seleção do Gir para leite, acredita que esse seja o maior desafio. “Há alguns anos, éramos apenas 40 ou 50 sócios. Com tanta gente nova chegando, a preocupação é grande. Quais são os desejos desses novos associados? Quais são suas expectativas em relação à raça? Harmonizar esse conjunto de anseios, em minha opinião, é agora o nosso grande desafio”, ressaltou o criador.

“Um sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas um sonho que se sonha junto é realidade”. Essa frase, da música Prelúdio, do saudoso compositor e cantor Raul Seixas, reflete a história dos 30 anos da ABCGIL e da consolidação do Gir Leiteiro. Um sonho de poucos, que cresceu e hoje é uma realidade de muitos. Tudo começou com o sonho dos SONHADORES, para quem nada era impossível. Além de visionários, eles perceberam a importância da união e vislumbraram o potencial do Gir Leiteiro como raça adaptada para a produção de leite nos trópicos. A ata assinada por eles foi o marco decisório do Gir como uma nova raça com o nome de GIR LEITEIRO. Em nome de todos os SONHADORES, homenageamos: O SONHADORANTONIO JOSÉ LUCIO DE OLIVEIRA COSTA, representado por DANIEL COSTA (neto), O SONHADOR ARTHUR SOUTO MAIOR FILIZOLA, O SONHADOR FRANCISCO FIGUEIREDO BARRETO, representado por JOSÉ DE CASTRO (neto), O SONHADOR GABRIEL DONATO DE ANDRADE, representado por JORDANE JOSÉ DA SILVA, O SONHADOR JOAQUIM JOSÉ DA COSTA NORONHA (KINKÃO), O SONHADOR JOSÉ LÚCIO RESENDE, representado por Rodrigo Simões (neto), O SONHADOR JOSÉ JOÃO SALGADO, O SONHADOR MANOEL SALGADO DOS REIS, representado por JOSÉ JOÃO SALGADO (irmão), O SONHADOR RANDOLFO DE MELO RESENDE, representado por JOSÉ HUMBERTO CRUVINEL (filho), O SONHADOR RUBENS RESENDE PERES, representado por FLÁVIO PERES (filho), O SONHADOR JOSÉ EDUARDO COSTA MANCINI,

O SONHADOR JOSÉ AFONSO COSTA NORONHA, representado por Joaquim Noronha (Kinkão, primo), O SONHADOR JOÃO GABRIEL DA COSTA NORONHA, representado por Joaquim Noronha (Kinkão, primo). Mas, como já foi dito, um sonho que se sonha só é só um sonho. Surgiram, então, os COMPANHEIROS DE SONHO que abraçaram o ideal dos pioneiros SONHADORES. Nada mais justo do que homenageá-los nas figuras de EDUARDO FALCÃO, representando o seu pai, o saudoso COMPANHEIRO DE SONHO, JOSÉ FERNANDES CARVALHO. Também homenageamos o nosso COMPANHEIRO DE SONHO, o Sr. FRANCISCO JUNQUEIRA REIS, uma figura querida entre os giristas e que ao longo dos seus 94 anos continua comprometido com o Gir Leiteiro. Outro grande COMPANHEIRO DE SONHO é o professor HUGO PRATA, que viveu cada pedaço do nosso sonho e continua sonhando à frente do Museu do Zebu. Mas sonhar apenas não basta. É necessário manter acesa a chama do sonho e ter muito empenho para realizá-lo. Por isso, queremos ressaltar a importância do nosso PARCEIRO DE SONHO, a EMBRAPA, que ajudou a sairmos do empírico para o científico, possibilitando a criação do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, o PNMGL, alicerce do desenvolvimento da raça. Representando a EMBRAPA, RUI VERNNEQUE, nosso PARCEIRO DE SONHO e, por intermédio dele, homenagear o trabalho e dedicação do saudoso MÁRIO LUIZ MARTINEZ, um homem totalmente comprometido com o Gir Leiteiro. Mas de nada adianta ter um sonho e

não contar para ninguém. É necessário espalhá-lo pelos quatro cantos, para torná-lo realidade, como fez nosso MULTIPICADOR DE SONHO, ANGELUS CRUZ FIGUEIRA. Ele não apenas acolheu a ideia do Gir Leiteiro, como ajudou a disseminálo pelo País afora. Foi um divisor de águas no fomento da raça. Porém, precisávamos de terra firme, de um lugar para sonhar e construir a nossa realidade. Tivemos, então, um grande aliado, o ACOLHEDOR DE SONHO JOSÉ OLAVO MENDES BORGES, que, em sua gestão à frente da ABCZ, conseguiu uma sala na sede da associação para a ABCGIL e, mais recentemente, nos deu a concessão de um terreno para a construção de nossa sede própria, no Parque Fernando Costa. Para demonstrar nosso reconhecimento, queremos prestar uma merecida homenagem ao nosso ACOLHEDOR DE SONHO JOSÉ OLAVO. Para finalizar as homenagens: IVETE GALVÃO MARTINEZ, nossa COLABORADORA DE SONHO, que continua acompanhando a construção dessa história. Por tudo isso, podemos afirmar que um sonho que se sonha junto não é só um sonho, é uma realidade, tanto que a ABCGIL completa 30 anos, uma história de luta, trabalho, força e determinação feita por muitos. Em nome de todos esses personagens, que ajudaram a dar forma e tornar nosso sonho real, sintam-se todos homenageados. Muito obrigado a todos.

Silvio Queiroz Pinheiro

Presidente da ABCGIL

Fábio Fatori/Fato Rural

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Festa 30 Anos ABCGIL

Silvio Queiroz Pinheiro e esposa e Arthur Souto Maior Filizola Fábio Fatori/Fato Rural

Kinkão e Wander Azevedo Fábio Fatori/Fato Rural

“O Espaço Pioneiros do Gir Leiteiro aqui do museu é uma iniciativa para homenagear as pessoas que, lá atrás, acreditaram na produção de leite do zebu. Esses pioneiros foram Francisco Figueiredo Barreto, João Batista Figueiredo Costa, Rubens Rezende Peres e Gabriel Donato de Andrade. Esses foram os primeiros a criar o Gir voltado para a seleção leiteira. Depois, vieram outros, mas os quatro têm uma característica comum: todos os seus descendentes ou eles mesmos continuam a seleção para o leite com a mesma intensidade e o mesmo entusiasmo de sempre. E o mais interessante é que o gado deles continua evoluindo ano a ano!”

Carla, Cássia e Jorge Papazoglo e Luiz Evandro Aguiar

Wander Azevedo e esposa

Zzn Peres

Zzn Peres

Dalila Galdeano Lopes, Caio Andrade, Paulo Roberto Andrade Cunha e João Machado Prata Jr.

Flávio Peres e José Afonso Bicalho Fábio Fatori/Fato Rural

José Eduardo, Kinkão, José de Castro, Cristiano Censoni, Marcelo Censoni e neto Zzn Peres

Henrique Figueira e esposa

Zzn Peres

Maria Tereza e Francisco JB Oliveira

Jordane José da Silva e filho

Rodrigo Simões

José João Salgado dos Reis

José Humberto Cruvinel

Flávio Peres

José Olavo Borges Mendes

José Eduardo Costa Mancini

Joaquim José Noronha - Kinkão

Eduardo Falcão de Carvalho

José Francisco Junqueira Reis

Rui Verneque, Embrapa Gado de Leite

Zzn Peres

Luiz Ronaldo de Paula

Miller Cresta e esposa Zzn Peres

Hugo Prata

Zzn Peres

Flávio Peres, Hugo Prata, José Eduardo e José Olavo Borges Mendes

Zzn Peres

Flávio Peres e Carlos Henrique Cavalari Machado

José de Castro Netto Zzn Peres

Zzn Peres

Fábio Fatori/Fato Rural

Fotos Página 63: Fábio Fatori/Fato Rural

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Festa 30 Anos ABCGIL

Renato da Cunha Oliveira e esposa

Alessandra e Janine Aguiar

José Humberto Cruvinel e esposa

Brandão, Rodrigo Simões e José Sab Neto

José João Salgado dos Reis e esposa

Em pé: Alberto Junqueira e esposa e Maria Tereza. Sentados: José Francisco Junqueira Reis e esposa

Camila e Eduardo Falcão

Beatriz Cordenonsi Lopes

Adriano Okano

Janine e Luiz Evandro Aguiar

Dionir Dias de Oliveira Andrade

Núcleo da Bahia

Maria Tereza Lemos Costa Calil e Lecy Ribas Camargo

Fábio Fatori/Fato Rural

“Nós devemos muito ao Marco Antonio Volta, que já faleceu. O Gabriel Andrade, eu e mais alguns companheiros, nos juntamos para criar a ABCGIL. Isso sacramentou o fato de que o Gir é um gado para leite”.

Arthur Souto Maior Filizola

Marcelo Cembranelli e esposa

José Olavo Borges Mendes

Henrique Pinheiro e esposa

Fábio Fatori/Fato Rural

Lecy Ribas Camargo e Alessandra

Gisele e Sayonara

Paulo Roberto e esposa

Duarte Queiroz Pinheiro

Andréia e Milton Nunes

“O Martinez sempre acreditou no Gir Leiteiro, sempre achou que o Gir era o gado perfeito para os trópicos.”

Ivete Galvão Martinez Fotos: Zzn Peres

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A REALIDADE Nesses 30 anos, muito foi feito pela raça Gir Leiteiro, pelas mãos de seus representantes que por ali passaram. E se a festa marcou a comemoração da fundação da ABCGIL, com todos os feitos desses últimos 30 anos, imagine o que vem pela frente! A entidade confirma: já está trabalhando a todo vapor para colocar em prática uma série de projetos e conquistar a sustentabilidade do Gir Leiteiro, transformando-a, efetivamente, na raça mais adequada para produção de leite nos trópicos. São vários os projetos já realizados pela ABCGIL, que vão desde a assinatura do primeiro convênio ABCGIL/Embrapa Gado de Leite; a criação do Teste de Progênie de Touros, que depois foi transformado no Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL); o trabalho e fomento da raça perante os mercados internacionais; a busca de recursos para manter o PNMGL, bem como a sua expansão para vários estados do País; a realização de cursos e palestras sobre o Gir Leiteiro; as parcerias com as associações regionais, entre outros. Para Eduardo Falcão, seu pai, José Fernandes Carvalho, que foi um dos homenageados da noite, já

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sabia que o Gir chegaria até onde está. “Por todo esse trabalho, as expectativas para os próximos 30 anos são as melhores possíveis. O mercado da raça é crescente, o mundo quer comprar nosso gado, nossa genética. Em cada exposição, em cada evento, os recordes de produção se acumulam”, afirmou o criador, que deu continuidade ao trabalho desenvolvido por seu pai e também já presidiu a ABCGIL.

Novos projetos

Nesses últimos anos, especialmente, projetos ainda mais enfocados e de grande importância para a raça foram colocados em prática, como o Certificado de Qualificação Genética (CQG), que valida as melhores matrizes do rebanho pelo seu Valor Genético; o programa de acasalamentos CAZAL, que, integrado com o Sumário ABCGIL/ Embrapa, permite a previsão de consanguinidade, a seleção de características desejadas, entre outros; a Prova de Pré-Seleção de Touros para o Teste de Progênie, que avalia o animal quanto à sua fertilidade e o potencial reprodutivo para participar do Sumário, garantindo que apenas animais altamente produtivos participem do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL), elevando a qualidade do teste; a iniciativa da construção do Pavilhão do Leite, em parceria com a ABCZ, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG); as parcerias com

a Embrapa para desenvolvimento de projetos com a raça, como a unidade em Coronel Pacheco; a ampliação da equipe técnica e do quadro de exposições; o trabalho de divulgação para ampliação das fazendas colaboradoras do PNMGL; a criação dos Rankings Nacional e Estadual, dentre tantos outros. Com isso, hoje a ABCGIL vivencia um quadro positivo com mais de 300 associados, a grande busca no mercado pela raça, comprovada pelos ¬¬recordes de números de animais participantes nas principais exposições em todo o País, o alto número de material genético comercializado, seja por leilões ou empresas de inseminação artificial e o grande interesse do mercado internacional pela genética do Gir Leiteiro. Tudo isso contribuindo para o objetivo maior da raça: a sustentabilidade.

O próximo passo

Quando o presidente da entidade, Silvio Queiroz Pinheiro, foi reeleito por unanimidade em votação dos associados no mês de maio, ele percebeu que a ABCGIL estava pronta para dar um próximo passo.

Segundo ele, fundamental para nortear qualquer decisão daqui em diante. Por isso, entre os dias 29, 30 e 31 de julho, Silvio reuniu associados, membros do conselho diretivo e fiscal e da diretoria com objetivo de desenvolver uma Visão Ampliada do Gir Leiteiro. Uma empresa foi

contratada para organizar e sintetizar as ideias do grupo e formular um documento oficial sobre as novas diretrizes da ABCGIL. O documento retrata o resultado da análise e reflexão desse grupo. “Como gestor, tomei a iniciativa de realizar esse encontro. Acredito que a formatação da identidade institucional

antecede todas as outras etapas na realização e execução de projetos. Antes mesmo do planejamento estratégico e ao estabelecer ações em busca de resultados. Primeiro, temos que saber quem somos, para depois decidirmos para onde vamos e como vamos”, afirmou o presidente da entidade. Em outubro deste ano, o manual com a identidade institucional chegou às mãos de todos os associados e núcleos regionais, parceiros da ABCGIL. Nele, a descrição do trabalho desenvolvido, os resultados aspirados pela entidade e a Filosofia de Atuação, com os princípios e valores essenciais. E o mais importante: a visão ampliada dos negócios que prevê: “Promover soluções inovadoras que assegurem ao Gir Leiteiro ser a mais sustentável e adequada raça leiteira tropical no mundo”.

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Capa Segundo Silvio, “a ABCGIL o futuro é a credibilidade, o que vai partiu do sonho para a realidade”. ao encontro da proposta da identidade “Quando falamos em promover institucional. “Nós estamos vivendo soluções inovadoras, percebemos um momento extremamente positivo que é o melhoramento do que já de mercado. Existe um grande existe, do pioneirismo da ABCGIL, crescimento na comercialização, os como, por exemplo, a realização do preços estão excelentes, além de uma 1º Teste de Progênie, da Prova de demanda crescente. Novos criadores Pré-classificação de Touros, entre entrando, mas não podemos nunca tantas outras ações que já estão sendo nos esquecer que todo esse trabalho executadas pela associação. São tem uma base e que foi a credibilidade ações de vanguarda, principalmente, dessa base que trouxe o Gir Leiteiro quanto à sustentabilidade. É pelo para o patamar em que ele está hoje”. acompanhamento da pecuária leiteira Negócio mundial, do conhecimento do nosso Visão Ampliada significa entender clima, de estudos em genética e e conduzir o negócio na perspectiva nutrição, que podemos afirmar a maior do máximo visão ampliada “Promover soluções aproveitamento do negócio qualquer proposta”. inovadoras, que assegurem de oportunidade de Segundo Silvio Queiroz ao Gir Leiteiro ser a mais bem atender aos clientes atuais Pinheiro, sustentável e adequada raça e potenciais, “Com sua oficialização e leiteira tropical do mundo”. em um espectro mais abrangente divulgação para da atuação empresarial. Extrapola, toda a entidade, estamos dando portanto, o foco mais limitado e reflete, mais um passo nessa nova etapa na realidade, a percepção ampla e de nossa história institucional, de profunda do que deve ser a essência da priorizar as ações de modernização e atuação da Associação. profissionalização do nosso Modelo “Promover soluções inovadoras, de Gestão”. que assegurem ao Gir Leiteiro ser Já para José de Castro, um dos a mais sustentável e adequada raça diretores da entidade e criador da leiteira tropical do mundo”. raça, outra grande preocupação para


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APRESENTAÇÃO Este documento caracteriza e formaliza a “Identidade Institucional da ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores do Gir Leiteiro”. Retrata o resultado da análise e reflexão de um grupo significativo de pessoas ligadas à Associação, formado por Diretores, Conselheiros, Associados, Técnicos da ABCZ e Colaboradores da ABCGIL, em trabalho realizado em julho de 2010. Nele estão contidos os balizadores essenciais do comportamento de cada uma das pessoas envolvidas nos processos da Associação, principalmente de Associados e Colaboradores, aliados a uma perspectiva mais ampliada da visão das nossas Atividades e às expectativas de Resultados Permanentes Desejados que precisamos alcançar, na linha de assegurar que os propósitos maiores de nossa Associação sejam atingidos por meio do comportamento alinhado e comprometido de todo o nosso Quadro de Associados, Colaboradores e Parceiros, na busca, incessante, da sustentabilidade para o Gir Leiteiro e

para a Associação. Com sua oficialização e divulgação para toda a Entidade, estamos dando mais um passo nesta nova etapa de nossa história institucional, de priorizar as ações de modernização e profissionalização do nosso Modelo de Gestão. Estamos conscientes de que colocar em prática os preceitos contidos nesta Identidade Institucional é um desafio infinitamente maior que aquele que envolveu a sua elaboração. Contudo, a atual ambiência sócio-político-institucional e,principalmente de mercado, em que se insere nossa Associação, nos impõe a necessidade de avançar, como a alternativa mais sensata e recomendável para que a tão almejada sustentabilidade ocorra de forma competente no médio e longo prazos. Por tudo isso, estamos certos de que cada um de nós se posicionará de forma consciente e determinada frente ao compromisso incondicional com sua implementação.

Uberaba, 31 de julho de 2010. Silvio Queiroz Pinheiro Diretor Presidente Lucio Rodrigues Gomes Diretor Vice-Presidente José Afonso Bicalho Diretor Adm./Financeiro Aníbal E. Vercesi Filho Diretor Técnico Rodrigo Bragança Diretor de Marketing


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FUNDAMENTOS DA IDENTIDADE INSTITUCIONAL Os fundamentos da Identidade Institucional definem o modo de ser e a forma das nossas atividades se posicionarem perante os diversos públicos com os quais interagimos. Expressam o caráter permanente da nossa Associação, conferindolhe distinção e personalidade, diferenciando-a, assim, de todas as demais, mesmo que do mesmo ramo de atividade. Compõem-se de: • VALORES INSTITUCIONAIS • VISÃO AMPLIADA DO NEGÓCIO

VALORES ESSENCIAIS DA FILOSOFIA INSTITUCIONAL DA ABCGIL:

VALORES INSTITUCIONAIS

Os Valores Institucionais orientam o estabelecimento dos rumos, das estratégias e balizam o comportamento profissional no dia-adia da Associação. São palavras-chave que resumem a forma como a Associação deseja ser percebida no mercado. O conjunto de valores constitui a principal fonte de legitimação das ações da Associação. Estabelecem os referenciais e limites de tolerância do comportamento com os quais

cada membro da ABCGIL precisa se comprometer. Representam os preceitos essenciais e permanentes das nossas atividades, formando um conjunto de princípios balizadores do comportamento, em todos os níveis da organização. A congruência entre o discurso e a prática no que se relaciona ao alinhamento com os Valores Institucionais deve, por isso, ser considerado pré-requisito para a entrada e permanência na ABCGIL.

COMPROMETIMENTO

CREDIBILIDADE

PERSEVERANÇA

INOVAÇÃO

Entendido como lealdade e compromisso permanente com o Gir Leiteiro, com seus associados e toda a cadeia produtiva.

Entendida como ética e confiança nas relações, asseguradas por comportamentos de transparência, seriedade e imparcialidade.

Entendida como persistência e trabalho árduo no desenvolvimento e sustentabilidade do Gir Leiteiro.

Entendida como busca permanente por novas tecnologias e soluções, de gestão e pesquisa por meio de ações proativas e criativas.



Capa REFERENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO DE NOSSAS ATIVIDADES COMO ORIENTADORES DA PERENIZAÇÃO DO NOSSO NEGÓCIO Os fundamentos da Identidade Institucional (Valores Institucionais e Visão Ampliada do Negócio) tendem a ser permanentes devendo, por isso, sempre orientar todas as nossas decisões e ações. O ambiente relacional em que estamos inseridos é, por sua vez, dinâmico e mutável, sobretudo em tempos de expansão, crescimento e intensa concorrência. Por isso, a trajetória do desenvolvimento sustentável, mais que uma necessidade é fator de sobrevivência. Para garantir nossa competência continuada nesse contexto, precisamos ter claramente identificados os referenciais do processo de desenvolvimento de nossas atividades enquanto Associação que, certamente, orientarão os rumos do nosso modelo de gestão. São eles: • CLIENTES • DESTINATÁRIOS • PARCEIROS PREFERENCIAIS CLIENTES São pessoas representando interesses próprios ou de organizações, que estabelecem com a Associação uma relação de interesse na busca de satisfazer suas necessidades por meio

dos serviços por ela produzidos. Constituem o canal mais determinante da garantia dos resultados da Associação. São os ASSOCIADOS. Membros efetivos da ABCGIL. São suas necessidades: • Sustentabilidade do GIR LEITEIRO; • Apoio técnico especializado; •Transferência de tecnologia; •Inserção política que crie benefícios aos associados; •Apoio ao negócio; • Representatividade; • Visibilidade; • Promoção e desenvolvimento do GIR LEITEIRO na produção de leite; •Agregação de valor aos produtos, dentre outras. DESTINATÁRIOS São pessoas ou organizações entendidas como beneficiárias dos produtos oferecidos ao mercado pelos criadores de Gir Leiteiro associados da ABCGIL e que asseguram a rentabilidade do criador e a sustentabilidade da raça. São os USUÁRIOS da genética do Gir Leiteiro. São também, Clientes Potenciais. São suas necessidades: • Produtos confiáveis; • Produtos de alta qualidade; • Informações técnicas que os apóiem em seus negócios.

PARCEIROS PREFERENCIAIS São dirigentes e representantes de organizações que participam das atividades da Associação de forma ativa e cuja atuação agrega valor significativo aos resultados permanentes desejados pelos criadores de Gir Leiteiro, em bases recíprocas. A consolidação de uma parceria preferencial pressupõe transparência, confiabilidade e conveniência mútuas, na linha de se construir relações comprometidas com as atividades dos criadores de Gir Leiteiro e agregadora de valores aos seus resultados. Identificamos como parceiros preferenciais da ABCGIL os dirigentes e representantes das seguintes organizações: • MAPA; • EMBRAPA; • ABCZ; • FAZU; • SAEP/ACRE; • EPAMIG; • EMATER/MG; • Centrais de Comercialização de Sêmen; • Fazendas Colaboradoras do PNMGL; • dentre tantos outros. A natureza da participação parceira pressupõe contribuições recíprocas que agreguem valor às atividades correlacionadas ao Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro

- PNMGL, visando à perpetuação da raça como produtora de leite sócio-econômico e ambientalmente sustentável.

Zzn Peres

VISÃO AMPLIADA DO NEGÓCIO ABCGIL Visão ampliada significa entender e conduzir o Negócio na perspectiva maior do máximo aproveitamento de qualquer oportunidade de bem atender aos clientes preferenciais e potenciais, em um espectro mais abrangente da atuação da Associação. Extrapola, portanto, o foco mais limitado e reflete, na realidade, a percepção ampla e profunda do que deve ser a essência da atuação da Associação, incorporando um entendimento amplo do esforço contínuo a ser empreendido, à luz dos Valores Institucionais, para satisfazer as necessidades e expectativas dos Clientes e Destinatários. NESSE FOCO DE VISÃO AMPLIADA DO NEGÓCIO GIR LEITEIRO, ENTENDEMOS QUE A ABCGIL EXISTE PARA: “PROMOVER SOLUÇÕES INOVADORAS, QUE ASSEGUREM AO GIR LEITEIRO SER A MAIS SUSTENTÁVEL E ADEQUADA RAÇA LEITEIRA TROPICAL DO MUNDO”

RESULTADOS PERMANENTES DESEJADOS Os “Resultados Permanentes Desejados” expressam o que se almeja alcançar na dimensão do longo prazo, como consequência da capacidade empreendedora do negócio de satisfazer as aspirações de seus associados, usuários e de seu patrimônio humano-chave. Constituem, por isso, a principal referência qualitativa do sucesso institucional. Neste enfoque, aspiramos aos seguintes Resultados, em caráter permanente, para a ABCGIL: • Continuidade da Associação assegurada por meio de um modelo de gestão que garanta consistência no crescimento, preservação da Identidade Institucional e sustentabilidade; • Dirigentes da Associação apresentando uma gestão ética, imparcial e transparente, que assegure a autogestão sustentável por meio da utilização responsável dos recursos disponíveis; • Dirigentes e associados comprometidos com o seu papel de guardiões da credibilidade da Associação junto ao mercado; • Perpetuidade assegurada pela inovação e perseverança focada em resultados; • Relacionamento estreitado e fortalecido entre ABCGIL e ABCZ; • Imagem consolidada como Associação competente e séria, apresentada de forma continuada; :: Aos seus clientes preferenciais (associados);

:: Aos clientes potenciais; :: Aos parceiros; :: Às instituições financeiras; :: Aos governos; :: Aos Concorrentes e :: Ao mercado em geral, por meio de ações de Marketing. • Associação percebida como incentivadora de ações que possibilitem e estimulem o bem estar humano, animal e a preservação dos recursos naturais e ambientais. • Equipe de profissionais colaboradores qualificados tecnicamente, alinhados com a Filosofia Institucional, motivados a contribuir para o desenvolvimento e a continuidade da ABCGIL, focados no atendimento diferenciado aos associados. • Promoção de ações de apoio ao associado na qualificação dos seus colaboradores. • Associação percebida como vetor de desenvolvimento agropecuário com a geração de emprego , renda e fixação do homem no campo.


ó é viável

com o Gir Leiteiro Raça é imbatível na produção de leite a pasto em países tropicais, por suas características de rusticidade e adaptabilidade

Zzn Peres

O Gir Leiteiro vai ocupar os currais leiteiros de todo território nacional, por sua adaptabilidade, rusticidade, seleção, facilidade de manejo e pela produção que vem aumentando a cada ano através de acasalamentos com touros provados. Esta visão, do criador Paulo Roberto Andrade Cunha, da Fazenda Genipapo, mostra o potencial da raça para a sustentabilidade da atividade leiteira. Na opinião do dono da Fazenda Genipapo, a produção sustentável de leite envolve questões amplas. “O agronegócio brasileiro precisa,

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urgentemente, de uma política agrícola que garanta ao produtor rural preço mínimo, seguro agrícola, crédito compatível com a atividade e renda”, reivindica. Para o criador, o Gir Leiteiro é a única raça capaz de suportar a produção de leite a pasto em países tropicais como o Brasil, a custo competitivo. “Além dos animais serem menos suscetíveis à mamite, parasitas (carrapatos e mosca-dochifre) e problemas nos cascos, o leite produzido por fêmeas Gir Leiteiro tem maior quantidade de sólidos

(gordura e proteína) em relação às outras raças”, ilustra. Como produtor de leite, com rebanho de Girolando e Gir Leiteiro, Paulo Roberto afirma que a utilização de novas tecnologias, como ordenhadeiras, aplicação de ocitocina, BST, entre outras, facilita o manejo de animais rústicos da raça e seus cruzamentos, prolongando a lactação e aumentando a produção. Atualmente, a Fazenda Genipapo produz 7.500 kg de leite por dia, com média de 23 kg/dia por vaca, a partir de um rebanho formado por Gir


Leiteiro e Girolando. Embora o Gir Leiteiro seja em menor quantidade, o produtor mira sempre à seleção de animais com potencial para leite e longevidade através de acasalamentos com touros provados, buscando aprumos e úberes corretos. Paulo Roberto destaca a importância do Teste de Progênie ABCGIL/Embrapa como ferramenta que oferece ao produtor rural maior segurança em acasalamentos, trazendo aos currais leiteiros uma maior produção de leite. “Com certeza, o Gir Leiteiro é uma raça na qual podemos investir e acreditar para tornar viável a realização de uma pecuária leiteira sustentável”, afirma. Integração positiva Tradicional criatório da região de Passos, MG, a Fazenda Santa Luzia, do Grupo Cabo Verde, considera a integração entre raças positiva, o que sinaliza o amadurecimento do setor e contribui para a sustentabilidade da atividade leiteira como um todo. “Precisamos ter consciência da dimensão do mercado a ser explorado. Com responsabilidade, competência e união entre as raças vamos levar o Gir Leiteiro e o Girolando para todo

o mundo tropical”, afirma Maurício Silveira Coelho. A Santa Luzia tem motivos de sobra para apostar no Gir Leiteiro. O Girolando é o carro-chefe da propriedade que elegeu o sistema de produção de leite a pasto. Isso requer a utilização de vacas produtivas, com rusticidade para caminhar e buscar o seu próprio alimento no pasto, além de ter rusticidade para enfrentar maior nível de calor, ectoparasitas, barro etc., comuns nesse tipo de criação. Também contou pontos na opção pelo cruzamento do Gir Leiteiro com o Holandês a diversidade dos graus de sangue que o Girolando contempla, do ½ Hz até o 7/8 Hz, passando pelos graus intermediários de ¾ e 5/8. “Isso dá ao produtor a possibilidade de utilizar o animal adequado a cada sistema de produção, quer seja mais intensivo ou não”, justifica o médico veterinário. Na opinião de Maurício, a posição do Girolando como principal raça produtora de leite no Brasil, com cerca de 80% da produção nacional, devese, em parte, à capacidade produtiva e à rusticidade dos animais advindos do cruzamento com o Gir Leiteiro. Ele

considera um dos fatores de maior impacto na evolução genética do Girolando o fato de as raças mães – Gir Leiteiro e Holandês – terem seus programas próprios de melhoramento genético, com resultados eficientes para características produtivas, principalmente a produção de leite. “Assim, o Girolando recebe, de forma aditiva, os benefícios desse melhoramento. Os ganhos apresentados nos últimos anos têm sido expressivos”, destaca. Para ele, o desafio de qualquer programa de melhoramento genético é a identificação dos melhores animais para, a partir daí, multiplicálos. “O Teste de Progênie é a melhor e mais confiável ferramenta para isto. Com as biotecnologias de ponta disponíveis, como FIV, principalmente, podemos multiplicar animais rapidamente e em larga escala. Atenção especial, porém, deve ser dada à seleção como um todo, uma vez que o melhor animal é aquele que deixa os melhores resultados para a fazenda, e não, necessariamente, o de maior produção.” Com um sistema de produção baseado em pastejo rotacionado,

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Geraldo Vaz Almeida: “O Gir Leiteiro está para os trópicos como a raça Holandesa está para as regiões de clima temperado”.

Divulgação

com altas taxas de lotação, entre 8 a 10 UA/hectare durante os meses de chuvas (outubro/abril), o rebanho leiteiro da Santa Luzia é reconhecido nacionalmente pela qualidade, produtividade e sustentabilidade. Por sete anos consecutivos, a propriedade fez a Melhor Fêmea Jovem Nacional Girolando. Atualmente, produz 16.000 a 18.000 litros de leite por dia, ordenhando entre 1000 a 1100 vacas. Genética da raça faz a diferença A Fazenda Belo Horizonte, localizada em Amargosa, no Recôncavo Baiano, também busca a sustentabilidade da atividade leiteira. O criador José Geraldo Vaz Almeida, dono da marca JGBA, se dedica à produção de leite há mais de 40 anos. Começou com animais mestiços e a partir de 2000 investiu no Girolando registrado. Na Megaleite 2005, adquiriu uma novilha Gir Leiteiro da Fazenda Mutum, a primeira da raça, para formar a base do rebanho. “O Gir Leiteiro está para os trópicos como a raça Holandesa está para as regiões de clima temperado”, compara. Na opinião do criador, nos últimos 20 anos, o melhoramento genético da raça imprimiu maior consistência

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de produção e produtividade nos cruzamentos (Girolando). “Rusticidade sem diminuir a produção, longevidade e resistência a ectoparasitas e endoparasitas são as principais vantagens da utilização do Gir Leiteiro nos cruzamentos.” Segundo José Geraldo, quem participa das pistas também percebe a evolução. “Anos atrás, os cruzamentos de Gir com Holandês não observavam critérios, resultando animais Girolando sem caracterização racial e com baixa produtividade. Atualmente, os acasalamentos são, na maioria, dirigidos, com valorização dos melhores atributos de cada raça. Esse direcionamento resulta em animais modernos, produtivos e morfologicamente corretos”, afirma. Para as regiões tropicais, que se caracterizam pela alta produção de forragens, mas que deixam a desejar em qualidade, principalmente em energia e proteína, José Geraldo indica o Gir Leiteiro e o Girolando, pela capacidade que essas raças possuem de transformar pasto em leite. “Cruzamentos bem dirigidos produzem indivíduos superiores, longevos, com baixo custo de produção. Tanto na Bahia como em todo trópico úmido, podemos

aliar altas produções de pasto com excelente carga animal por hectare. Essas raças estão aptas para esse sistema.” A Fazenda Belo Horizonte começou a intensificar sua criação a partir de 1977, com a aquisição de quase 3.000 animais em um período de dez anos. Com a popularização da FIV, fez a multiplicação dos indivíduos superiores, para acelerar o melhoramento genético, em busca de animais de excelente produção e tipo, tanto para pista como para o processo produtivo. Com critério e dedicação, o criador tem pincelado em diversos criatórios animais com esse perfil, tendo como meta famílias das melhores doadoras. A preferência é por animais de muita beleza racial e altas produções. O criatório é referência na região e já está ganhando fama nacional. “Cafona TE F. Mutum é o animal mais premiado da Bahia, com dois grandes campeonatos e um bicampeonato em torneio leiteiro. Seus filhos têm se destacado em várias exposições pelo Brasil. Este ano, tivemos a felicidade de fazer a melhor progênie de mãe da ExpoZebu”, conta com orgulho o criador que tira 3.600 litros de leite por dia.


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Nossa FLOR é mais vistosa. Nosso DOM é produzir genética de qualidade.

DOM TE Silvania

(Meteoro de Brasília x Garbha dos Poções) • Touro em Teste • Nasc.: 23/11/2004 Dom acumula títulos de Campeão na Expozebu, Bi Campeão Nacional, Campeão Progênie de Pai, Campeão Estadual Fluminense. Um touro de muita estrutura corporal e caracterização racial. Excelente opção para linhagens Benfeitor, C.A. Everest, Cajú de Brasília e Pati Cal. Sua mãe é a matriz mais premiada do Brasil com 37 títulos conquistados, entre eles Grande Campeã Nacional e Reservada Grande Campeã do Torneio Leiteiro da Expozebu, produzindo 41 kg de leite/dia.

Flor TE da Silvania

(Oxalufã x Vaidade) • Prod.: 10.467 (fechada) Flor, família da recordista Juju e de Urânio, o segundo do Ranking Embrapa/ABCGIL. Foi Campeã Vaca Jovem do Torneio Leiteiro da Estadual Paulista 2009 e sua irmã própria Folha foi a Campeã Vaca Jovem de Torneio Leiteiro em Recife 2009, mostrando a força de produção desta genética.

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Perfil |||| Revista Gir Leiteiro: Qual será o seu grande desafio à frente da ABCZ? |||| Eduardo Biagi: Não acho que exista apenas um grande desafio. Eles são muitos. Meu trabalho na presidência da ABCZ será desenvolvido por uma diretoria inteira, muito competente e forte, formada por 17 membros. A ideia é trabalhar com dedicação e usar a experiência de cada um destes membros para fazer uma boa administração. Com certeza, será um trabalho de equipe. Focada sempre na parceria com as associações promocionais das raças zebuínas e com as entidades que representam a pecuária.

duardo

Biagi

O Gir Leiteiro tem muito espaço para crescer

ABCZ

Empresário do setor sucroalcooleiro, engenheiro agrônomo e criador de Nelore há 39 anos, Eduardo Biagi assumiu a presidência da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, em agosto deste ano. Respeitado e admirado em todos os segmentos de atuação, e, em especial, entre criadores e pecuaristas, Duda Biagi, como é conhecido de todos, inicia seu mandato à frente da maior entidade da pecuária brasileira com muitos desafios pela frente. Um deles é unir ainda mais forças com as associações que representam cada umas das raças zebuínas, no sentido de fortalecê-las perante objetivos grandiosos de crescimento. “Nossas ações serão focadas na promoção das raças zebuínas no Brasil e no exterior, na democratização da genética, por meio do melhoramento animal e de programas como o Pró-Genética; na resolução de problemas que afetam a pecuária; na defesa do setor produtivo e no incentivo ao consumo de carne e leite de qualidade. Duda Biagi, que já foi membro da diretoria da ABCZ por três gestões e presidente da ACNB – Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, é o entrevistado desta edição da Revista Gir Leiteiro. Confira, a seguir, a entrevista do criador, que é fã do zebu para a produção de leite e acredita que o Gir Leiteiro ainda tem muito espaço para crescer. 88

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|||| GL: Fale sobre o seu plano de trabalho para os próximos três anos. |||| EB: Será executar um planejamento estratégico, feito a várias mãos, acatando as sugestões dos diretores, dos conselheiros, dos associados e das associações promocionais das raças zebuínas. A partir daí, teremos um planejamento consolidado. Continuaremos na mesma linha, trabalhando na promoção das raças zebuínas no Brasil e no exterior, na democratização da genética, por meio do melhoramento animal e de programas como o Pró-Genética, na resolução e encaminhamento dos problemas que afetam a pecuária; na defesa do setor produtivo e no incentivo ao consumo de carne e leite de qualidade. |||| GL: Como conciliar os interesses das entidades representativas de cada uma das raças zebuínas que a ABCZ congrega? |||| EB: A ABCZ é responsável pelo registro de todas as raças zebuínas e as associações cuidam da promoção da sua raça. É bem distinta a função de cada associação promocional em relação à ABCZ. Cabe a essas entidades fazer a promoção, mostrar a qualidade e os atributos positivos das raças. Essa, aliás, é uma formatação

interessante, diferente de quase todas as outras entidades de raças. Lá atrás, sabiamente, perceberam a dificuldade de ter uma mesma entidade que cuidasse de várias raças ao mesmo tempo. Então, foram criadas as entidades promocionais, cada uma trabalhando para o seu próprio fomento. Dentro do possível, as associações promocionais estarão muito juntas nessa minha administração. Vou respeitar ao máximo as demandas de cada uma delas. Ao longo do tempo, muitas delas serão trabalhadas, individualmente. |||| GL: A ACBZ tem fomentado a vinda de estrangeiros para o Brasil, com o objetivo de conhecer a genética zebuína brasileira, e também tem divulgado o nosso zebu para o mundo. Como será esse trabalho na sua gestão? |||| EB: O Brazilian Cattle Genetics já realiza um trabalho muito intenso no sentido de divulgar as raças zebuínas pelo mundo, seja trazendo estrangeiros para conhecer a nossa genética ou divulgando-a no exterior. Participa de exposições no mundo inteiro, monta estandes, leva material, faz reuniões, trabalha para os acordos sanitários possíveis com países e organismos internacionais. E vai continuar trabalhando nos mesmos moldes. |||| GL: O projeto do Pavilhão de Leite é uma ideia encampada pela ABCZ e a ABCGIL. Na sua gestão, como esse assunto será conduzido? |||| EB: Vamos trabalhar conjuntamente no sentido de viabilizar o pavilhão de leite. Tem um projeto, mas ainda não foi aprovado. Temos ideia de fazer outro. Precisamos chegar a um acordo. Existe uma pré-disposição nessa direção, desde a gestão passada. |||| GL: Em sua visão, qual é o papel das raças zebuínas frente à pecuária brasileira de corte e de leite? |||| EB: Sou o maior fã. É um papel preponderante, tem crescido a participação das raças zebuínas, tanto no corte e, mais recentemente, no leite, especialmente por meio do

“Vamos trabalhar conjuntamente no sentido de viabilizar o pavilhão de leite.” Gir Leiteiro. Acho que já há uma participação grande e a tendência é crescer ainda mais. |||| GL: Como o Sr. vê o Gir Leiteiro nesse cenário? |||| EB: Descobriram, finalmente, que a mais barata forma de produzir leite nos trópicos é com as raças zebuínas. Esse processo está um pouco atrasado com relação à carne. Há 15 anos atrás, aconteceu isso com o Nelore. Descobriu-se que a maneira mais barata de produzir carne nos trópicos era através da seleção de raças zebuínas. Isso está acontecendo com o leite agora. Estamos vivendo esse processo de forma intensa. |||| GL: O Gir Leiteiro vem batendo vários recordes nas exposições e ganhando espaço na cadeia produtiva do leite. Como você avalia esse crescimento? |||| EB: É uma demonstração clara do que acabei de mencionar. Está havendo um crescimento enorme

“O Teste de Progênie comandado pela ABCGIL é exemplo para toda pecuária brasileira.” porque, finalmente, descobriu-se que produzir economicamente, nos trópicos, no nosso clima, só é viável com raças adaptadas. Rústicas, os zebuínos têm o metabolismo adaptado às nossas condições, produzindo sem problemas. Produzem um leite mais econômico. |||| GL: A ABCGIL ganhou a

concessão de um terreno para a construção de sua sede no Parque de Exposições Fernando Costa. Qual a importância dessa iniciativa para o crescimento da raça? |||| EB: Com a sede dentro do parque, a associação facilitará a participação dos criadores nas exposições e outros eventos abrigados aqui durante o ano, propiciando conforto, agilidade e além de tudo, melhorando cada vez mais a proximidade com a ABCZ. |||| GL: Como o Gir Leiteiro será trabalhado na sua gestão? |||| EB: É muito importante trabalhar em conjunto. Nós temos, dentro da diretoria, criadores de Gir Leiteiro e vamos, durante a minha gestão, procurar conciliar e atender a todas as demandas das diversas raças. |||| GL: Em setembro, a ABCGIL comemorou 30 anos. Em sua opinião, qual a contribuição da associação para o desenvolvimento, o fortalecimento e a consolidação da raça no País? |||| EB: A ABCGIL teve uma participação fundamental, vamos dizer, na guinada que o Gir deu. O Gir era predominante como raça de corte no Brasil. Há mais ou menos 30 anos, começou o processo do crescimento do Nelore, com a substituição do Gir, como raça de corte, pelo Nelore. Um grupo de criadores, que está na origem da formação da ABCGIL, percebeu o potencial da raça e comandou todo esse processo de seleção do Gir para leite. Tudo isso culminou, depois de 30 anos, nessa situação atual, com recorde de desenvolvimento e crescimento. A Associação teve, sem dúvida, uma participação muito importante no desenvolvimento do Gir Leiteiro. O Teste de Progênie comandado pela ABCGIL é exemplo para toda pecuária brasileira. Demonstra que um trabalho focado em resultados reais pode contribuir para o crescimento de uma raça e, mais do que isso, contribuir para o fortalecimento da pecuária como um todo.

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12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro comemorou os 30 anos da ABCGIL

No dia 4 de julho deste ano, a Megaleite - 12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro foi marcada por uma festa memorável na Casa do Folclore, em Uberaba (MG), proporcionada pela Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), que comemorou seus 30 anos.

Fotos: Zzn Peres

12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro apresentou animais de excelente conformação e força leiteira.

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Leite Afora II | Megaleite O evento foi palco de dois grandes acontecimentos: a entrega de homenagens a personalidades relevantes para o desenvolvimento da raça no Brasil e a premiação do Ranking 2009/2010. Este ano, o grande vencedor do Ranking foi o criador Léo Machado Ferreira, que ficou com os títulos de Melhor Criador e Melhor Expositor. O pecuarista ainda conquistou premiações com três animais de sua propriedade. Fita FIV F. Mutum, que foi a Fêmea de Maior Produção, com média diária geral durante o Concurso Leiteiro da Megaleite 2010, foi considerada recordista

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em produção em âmbito nacional. O título de Melhor Fêmea também ficou com um animal de Léo Machado, Gatinha FIV F. Mutum, assim como o de Melhor Macho, que foi para o animal Gálio TE F. Mutum.

Fábio Fatori/Fato Rural

Henrique Cajazeira Figueira, à direita da foto recebe o título de Criador Revelação em noite de festa.

O título de Criador Revelação foi entregue a Henrique Cajazeira Figueira, que foi considerado o que mais evoluiu desde o último Ranking. Já como Melhor Organização de Exposição, Franca (SP) conquistou o título, representada na ocasião por Paulo Roberto Ferreira Pinto. Houve também a premiação até o quinto lugar para Melhor Criador e Melhor Expositor.

Fábio Fatori/Fato Rural

A Fazenda Mutum levou os prêmios de Melhor Criador, Melhor Expositor.


Leite Afora II | Megaleite

2º RANKING NACIONAL DA RAÇA GIR LEITEIRO 2009/2010

Novo recorde de produção Fita FIV F. Mutum, de propriedade de Léo Machado Ferreira, da Fazenda Mutum, obteve média de 48,047 kg de leite, conquistando o título de Campeã Vaca Adulta do Torneio Leiteiro da raça e o recorde de produção. A fêmea, filha da premiada Dengosa TE F. Mutum e do líder do sumário da ABCGIL, C.A. Sansão coleciona outros importantes

Melhor Macho 2009 - 2010 Ordem Participante 1º Galio TE F. Mutum - MUT922 2º Escol Silvania - EFC714 3º Figo Poema FIV - HCFG37 4º Paraná Alto Estiva - SQP311 5º Astro FIV Cabo Verde - JCVL215 6º Apollo CAL - CAL7755 7º Vazão TE CAL - CAL7405 8º Uno Silvania - ESA235 9º Imato F. Mutum - MUT1352 10º C.A Gigante TE - KCA1511

Melhor Expositor 2009-2010

Família Mutum com a Grande Campeã do Torneio Leiteiro Fita FIV F. Mutum.

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Léo Machado, à esquerda, no tradicional banho de leite

títulos: Reservada Grande Campeã da ExpoZebu 2009, Campeã Vaca Jovem, Melhor Úbere Jovem, Campeã Vaca Jovem do Torneio Leiteiro, onde foi recordista de produção na ocasião, com a marca de 39,150 kg.

Fábio Fatori/Fato Rural

Ordem Participante 1º Léo Machado Ferreira 2º Gabriel Donato de Andrade 3º Fazenda Brasília Agropecuária 4º Amilcar Farid Yamin 5º Marilia Furtado de Andrade 6º Henrique Cajazeira Figueira 7º Eduardo Falcão de Carvalho 8º Bruno de Souza Machado Ferreira 9º Flavio Furtado de Andrade 10º João Machado Prata Junior

Pontos 1859,07 1101,20 1023,20 898,60 896,80 839,34 809,73 797,16 787,20 744,80

Melhor Fêmea 2009 - 2010 Pontos 9512,14 6629,03 5388,37 4956,41 4636,47 4369,53 4333,64 4027,53 3947,12 3765,41

Ordem Participante 1º Gatinha FIV F. Mutum – MUT929 2º Esfera TE Bras - RRP5662 3º Polina TE B.Feit.CAL - CAL4723 4º Fita FIV F. Mutum - MUT650 5º Brancura - ESA251 1014,40 6º Alerta CAL - CAL7947 930,60 7º Balsa FIV do JRD - JRDG7 8º Vaidosa TE COMAPI - BERH51 9º Figo Beleza Rara FIV - HCFG145 10º Quica da CAL - CAL5081

Pontos 1728,30 1262,10 1245,38 1089,00 1014,40 930,60 925,80 921,60 833,65 808,81

Melhor Média de Produção Melhor Criador 2009-2010 ORDEM PARTICIPANTE 1º Léo Machado Ferreira 2º Gabriel Donato de Andrade 3º Henrique Cajazeira Figueira 4º Eduardo Falcão de Carvalho 5º Fazenda Brasília Agropecuária 6º Dilson Cordeiro Menezes 7º José Antonio Silva Lino 8º João Machado Prata Junior 9º Maria Tereza Lemos Costa Calil 10º Angelus Cruz Figueira

PONTOS 28234,36 26541,44 13031,17 7862,66 6209,12 5902,20 5355,37 4691,48 4663,82 4288,22

Ordem Participante 1º Fita FIV F. Mutum - MUT 650 – Média: 48,05 kg Expositor: LÉo Machado Ferreira 2º Esfera TE Bras. - RRP 5662 – Média: 47,02 kg Expositor: Fazenda Brasília Agropecuária 3º Fada FIV F.Mutum - MUT 637 – Média: 46,11 kg Expositor: Léo Machado Ferreira 4º Ristida TE CAL - CAL 5544 – Média: 44,45 kg Expositor: Amilcar Farid Yamin 5º Dinamar TE B Pastor - ABP 523 – Média: 43,84 kg Expositor: Agropec. Bom Pastor Ltda

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s associações e núcleos regionais dos criadores de Gir Leiteiro espalhados por todo o país têm realizado um grande trabalho em parceria com a ABCGIL. Prova disso é o crescimento do número de exposições nos estados e a ampliação das áreas de alcance e acesso às informações sobre a raça.

BCGIL fortalece parceria com as associações e núcleos regionais

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Tais entidades têm ajudado na organização das exposições e incentivado a participação de novos criadores. Hoje, a ABCGIL já é parceira de 7 associações. Dentre elas, a Associação Fluminense dos Criadores de Gir Leiteiro AFCGIL (Rio de Janeiro – RJ); Associação Mineira dos Criadores de Gir Leiteiro - AMCGIL (Belo Horizonte, MG); Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro - APCGIL (São Paulo – SP), Associação Tocantinense dos Criadores de Gir Leiteiro - ATOCGIL (Tocantins – TO); Associação dos Criadores da Bahia e Sergipe - Gir Bahia (Salvador e Sergipe) e o Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro - NCGCL (Porto Alegre – RS).

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e special AFCGIL - Associação Fluminense dos Criadores de Gir Leiteiro A Associação Fluminense dos Criadores de Gir Leiteiro, situada no Rio de Janeiro (RJ), é atualmente presidida pelo criador José Antônio da Silva Lino. A entidade tem conseguido atrair os criadores de todo o estado, além de ter difundido a área

de atuação da raça no Rio de Janeiro. Hoje, várias exposições de grande porte marcam presença no calendário nacional da raça como, por exemplo, a Exposição Fluminense, a ExpoCordeiro, a Exposição de Cachoeira de Macacu, Exposição de Macuco e a

Exposição de Resende. Para ajudar na promoção e divulgação da raça, além do auxílio nas exposições, a entidade realizou alguns leilões beneficentes. Hoje, o Leilão Oficial da Associação Fluminense dos Criadores de Gir Leiteiro já caminha para a sua 4ª edição.

APCGIL - Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro Entidade dobra de tamanho em menos de 1 ano de trabalho

NGCGL - Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro

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Carlos Alberto da Silva, presidente da APCGIL. A entidade está formulando a Cartilha do Novo Criador, que ajudará na sustentabilidade dos negócios ligados ao Gir Leiteiro.

Girleiteiristas gaúchos, amigos e parceiros, durante a 1ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro na Expointer 2010

O Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro, fundado em dezembro de 2009, conseguiu um feito inédito para a raça Gir Leiteiro: promover a estreia nas pistas da maior exposição da América Latina, a Expointer 2010. Os esforços da entidade foram responsáveis por obter a marca de 71 animais inscritos entre Gir Leiteiro e Gir Leiteiro Mocho, de 8 expositores gaúchos. “Um número alto para a primeira exposição no Estado, que apesar de possuir plantéis de Gir há vários anos, o Gir Leiteiro é uma

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história recente, uma vez que a maioria dos criadores intensificou a seleção para leite nos últimos anos”, afirmou o secretário executivo da NGCGL, Nathã Carvalho. Para o coordenador do NGCGL, José Adalmir Ribeiro do Amaral, a Expointer superou todas as expectativas. “Com certeza, todos os objetivos foram alcançados. Difundimos e fomentamos a raça no Estado do Rio Grande do Sul e, para isso, contamos com o apoio total dos realizadores da Expointer, inclusive, o evento foi tão positivo que novos

Divulgação

criadores se associaram à entidade. Apresentamos animais excelentes e tivemos um julgamento muito bem conduzido”, ressaltou. O próximo passo após a Expointer, segundo a entidade, é fazer com que todos os criadores consigam realizar o Controle Leiteiro Oficial pela ABCZ, para que a raça se consolide no Rio Grande do Sul e possa garantir a qualidade e produção de seus animais. Foi somente a partir deste ano que os criadores gaúchos de Gir Leiteiro iniciaram no Controle.

A Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro (APCGIL), fundada em janeiro de 2010, acaba de comemorar o fato de ter dobrado

de tamanho. Dos 15 sócios iniciais que assinaram a ata de fundação da entidade, hoje a APCGIL comemora a assinatura da trigésima segunda ficha de filiação. Também cresceu o número de eventos apoiados pela Associação, que viu expandir as exposições ranqueadas no Estado, que passou de 4 para 9. Atualmente, a região possui uma extensa lista de exposições que começa em Avaré, no mês de março e segue por Barretos, Franca, Mococa, Ourinhos, Jacareí, Araçatuba, São José do Rio Preto e fecha na FEILEITE, a tradicional FEIRA INTERNACIONAL DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, onde o Gir Leiteiro tem sido a grande estrela há vários anos e cuja organização pertence à ABCGIL. “Esse crescimento significativo tem várias explicações. A primeira delas é o esforço conjunto de toda a nossa diretoria no sentido de criar e estimular o desenvolvimento de lideranças locais em cada pólo de criação do Gir Leiteiro no Estado. Também temos que destacar o forte crescimento que a raça

vem obtendo como um todo, o que deve ser creditado em grande medida ao exemplar trabalho da diretoria da ABCGIL. A criação dos Rankings Regionais também tem estimulado muitos criadores a incrementar seus trabalhos com a raça, o que contribui significativamente para explicar essa forte expansão”, afirma o criador Carlos Alberto da Silva, presidente da APCGIL. Mas ainda há muito trabalho pela frente. Segundo Carlos Alberto, “é preciso que todos os criadores paulistas associados da ABCGIL também se juntem a nós. Esta é nossa meta mínima,” diz o presidente, conclamando todos os associados do Estado a inscreverem-se na regional paulista. Outra iniciativa da APCGIL é a idealização e produção da CARTILHA DO NOVO CRIADOR, um documento que irá auxiliar e guiar os passos dos novos criadores e investidores na raça, num trabalho que tem por objetivo ajudar na sustentabilidade dos negócios ligados ao Gir Leiteiro.

AMCGIL - Associação Mineira dos Criadores de Gir Leiteiro Localizada em Belo Horizonte, em Minas Gerais, a AMCGIL reúne os criadores mineiros e trabalha para o crescimento e divulgação da raça. Atua principalmente na organização de exposições em todo Estado em parceria com a ABCGIL.

A associação hoje tem cerca de 50 associados, sendo uma maioria participante da ultima exposição, a SuperAgro 2010, a principal feira organizada pela associação no Parque da Gameleira, onde fica sediada. A proposta da instituição é a

realização de ações que objetivem um melhor atendimento aos criadores, em um momento em que a raça passa por um período de acelerado crescimento no país. O presidente da entidade é José Santana de Vasconcellos.

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e special

Mais de 40 anos de seleção de Gir Leiteiro.

Conheça algumas de nossas protagonistas.

ATOCGIL - Associação Tocantinense dos Criadores de Gir Leiteiro Divulgação

Teologia TE dos Poções

Jacutinga dos Poções

(Juliana dos Poções x Natal dos Poções (Degas)

Radar dos Poções x Bolívia dos Poções

No início de agosto deste ano foi fundada a Associação Tocantinense dos Criadores de Gir Leiteiro, a ATOCGIL, por uma iniciativa do criador Napoleão Machado Prata Junior, da Fazenda Prata do Norte, e do veterinário Juliano Franco de Sousa. Hoje, Napoleão, nomeado presidente e Juliano, o diretor técnico, junto dos associados, organizam-se para traçar os objetivos dessa primeira gestão. Único associado da ABCGIL no Tocantins e participante do controle leiteiro oficial da ABCZ na região, Napoleão foi indicado por unanimidade

para a presidência da entidade. “Apaixonado” pelo Gir Leiteiro, sua proposta é trabalhar em parceria com a ABCGIL para incentivar o controle leiteiro no Estado, além de promover exposições e concursos leiteiros. “O Gir Leiteiro é a melhor opção para produção de leite em clima tropical, seja puro ou em cruzamentos, por isso, busco aprimorá-lo e multiplicá-lo no norte do País. Daí, a ideia, juntamente com Juliano Franco, de somarmos forças com outros criadores do Estado por meio de uma associação estadual dos

criadores dessa raça”, afirma Napoleão. Dentre as metas da entidade estão: aumentar o número de associados, realizar encontros técnicos, dias de campo, incentivar a preparação de animais para exposições e levantar a maior quantidade de dados possíveis sobre a raça dentre os associados, oferecer direcionamento nas criações, incentivar a entrada de novos criadores, investir em conhecimento e poder agregar rotineiramente esses criadores que se tornarão divulgadores, apreciadores e amantes do Gir Leiteiro.

PUBLIQUE

Fundação ATOCGIL – Membros da ATOCGIL reunidos em agosto deste ano. Um dos principais objetivos da entidade, além de fomentar a raça, é incentivar o controle leiteiro no Tocantins.

Litosfera dos Poções

Labareda dos Poções

Banjari dos Poções x Radar do Poções

Ternura dos Poções x Radar do Poções

Gir Bahia - Associação dos Criadores de Gir da Bahia e Sergipe Edvaldo Brito está à frente da Associação dos Criadores de Gir da Bahia e Sergipe. Em sua gestão, estabeleceu dois objetivos prioritários: a ampliação da criação de Gir nesses Estados, principalmente nos municípios do interior, e o melhoramento genético da raça.

“Queremos dar apoio aos associados, fundamentalmente aos pequenos e médios criadores, para que eles possam ter acesso ao conhecimento e às novas tecnologias de melhoramento genético”, enfatiza o sócio-fundador. Atualmente são mais de 50 associados entre giristas baianos e sergipanos. O

fortalecimento do Gir no estado baiano, segundo Edivaldo, ainda é comprovado pela “participação marcante” da raça em eventos rurais oficiais da Bahia. São eles: a Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), a Exporural, a ExpoBahia, a ExpoConquista, a ExpoAlagoinha e a ExpoFeira (de Feira de Santana).

Uiara FIV dos Poções

Leitora TE dos Poções

Pluma dos Poções x Teatro da Silvania (Espantoso)

Gorak Imp. x Esperança dos Poções

Agro-Pastoril dos Poções e Part. Ltda. Criador: Arthur Souto Maior Filizzola | Jequitibá - MG • (31) 3717.6271 | (31) 9631.2531 • www.fazendadospocoes.com.br 110

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Hora da Gestão

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Propriedade organizada é propriedade lucrativa Atualmente, o número de propriedades sem profissionalização ou sem visão empresarial ainda é muito grande no Brasil e não ocorre somente em fazendas pequenas. Porém, está havendo uma mudança rápida nesse perfil, pois com as exigências de mercado e o estreitamento das margens de lucro, é economicamente impossível a manutenção de fazendas improdutivas ou mal administradas”. A afirmação é de Marcelo Pimenta, diretor e consultor da Exagro, empresa de consultoria, sobre o perfil das propriedades leiteiras no país e a necessidade de uma reformulação organizacional.

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uitas vezes os produtores reclamam do mercado, do governo, da falta de oportunidade e atribuem somente a fatores externos o insucesso de suas propriedades. No entanto, se esquecem de analisar os fatores internos e a gestão de suas fazendas para partir em busca de melhorias que se convertam em resultados. A partir dessa conscientização é possível dar um passo à frente e iniciar a reorganização da propriedade. Podese ter a ideia de que uma boa gestão exige recursos caros e complicados, como escritórios, computadores e pessoas exclusivamente para esse fim. Certamente que para algumas fazendas isso se faz necessário, quando o empreendimento é de grande porte, possui atividades diversas e emprega um número grande de pessoas. Para a maioria das propriedades, porém, um computador e uma boa orientação sobre os procedimentos do dia a dia são mais do que suficientes. “A única necessidade realmente comum a todo tipo de fazenda para

uma boa gestão é o pensamento empresarial do seu proprietário. Temos exemplos de propriedades familiares com excelentes resultados, com os processos diários executados à perfeição, e com todas as ocorrências levantadas e analisadas em anotações num caderno”, afirmou Marcelo.

A organização da propriedade

Segundo o consultor, alguns pontos principais devem ser observados ao se organizar uma propriedade leiteira, o que independe do tamanho da fazenda, podendo variar os recursos empregados e o grau de complexidade que se pode adotar em cada processo. São eles: - O quadro de funcionários deve ser adequado à demanda, com cada colaborador treinado e consciente do seu papel. O objetivo é um ambiente harmônico, produtivo, sem conflitos ou dúvidas. Uma boa maneira de se conseguir isso é por meio de reuniões periódicas (semanais), nas quais cada um pode expor os problemas de cada setor, sugerir melhorias, avaliar

resultados. - O dimensionamento correto do maquinário, para não diminuir a eficiência do trabalho do dia a dia e, ao mesmo tempo, não aumentar os gastos com manutenção ou o capital imobilizado em maquinário desnecessário. O tempo de execução e a eficiência de cada serviço empregando máquinas e equipamentos (ordenha, colheita e moagem de volumosos, fornecimento de alimento, tratos culturais, etc.) devem ser avaliados periodicamente, para ver se estão dentro dos padrões normais, indicando se há sub ou super dimensionamento dos equipamentos. - Deve-se ter um sistema de levantamento de informações produtivas completo, desde a produção de alimentos, até a produção de leite, índices zootécnicos, etc. Isso se dá pelo emprego de algum sistema de dados, que podem ser planilhas eletrônicas, programas de computador, ou anotações em papel,

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Hora da Gestão

A avaliação dos resultados

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A partir de sua organização, a eficiência da gestão poderá ser avaliada pelos resultados produtivos e econômicos alcançados, comparando-os com as metas previstas e analisando os pontos de desvio ocorridos. Além disso, e não menos importante, pelo clima e pela satisfação entre as pessoas envolvidas no trabalho e o grau de rotatividade entre os funcionários. A empresa de consultoria também avalia a propriedade por seis pontos principais, considerados importantes para os resultados da propriedade: manejo de pastos; rebanho; manutenção, estrutura e serviços; planejamento, controladoria e estrutura administrativa. “O objetivo principal na eficiência desses seis pontos é a obtenção da harmonia entre eles”, ressaltou. Para Ronaldo Souza Queiroz, da Fazenda Buriti, localizada no município de Bom Despacho (MG), “o planejamento simplesmente mudou toda a propriedade e para melhor”. O criador de Girolando atualmente produz mais de 2000 litros de leite por dia, em uma área de 120 hectares, com 46 deles dedicados a piquetes rotacionados. Segundo ele, “esse número só foi possível pelo projeto

realizado, iniciado há quase 9 anos com a empresa de consultoria. Antes, eu não tinha a mínima ideia se a minha propriedade dava lucro ou prejuízo.” Agora, o criador tem se preparado para uma segunda fase em seu planejamento. As metas de produção já foram alcançadas e uma nova oportunidade se abre para a atividade: a comercialização da genética de seu criatório. “Focaremos a parte de reprodução e com a venda de animais traremos maior retorno para a fazenda”, concluiu.

Projeto Balde Cheio

Além das empresas de consultoria, existem projetos do governo e outras instituições que auxiliam no processo de gestão da propriedade, principalmente os pequenos produtores. Um deles é o Projeto Balde Cheio. O Balde Cheio foi criado pela Embrapa em setembro de 1998 para promover o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira no país. No total, 19 estados, totalizando mais de 360 municípios e mais de 3,5 mil propriedades rurais, participam do projeto, que tem como objetivo viabilizar a produção de leite em pequenas áreas e aumentar a renda do produtor por meio da adoção de tecnologias no campo. O apoio técnico do projeto é gratuito. Para participar, o produtor deve entrar em contato com a Embrapa. A metodologia idealizada pela entidade é a gestão sustentável da propriedade. Os profissionais da entidade auxiliam desde a parte de levantamento botânico, nutrição, reprodução, o controle de zootecnias até a vacinação dos animais.

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desde que possam ser facilmente analisadas. - Deve-se criar um plano de contas, lançando e avaliando mensalmente todas as despesas e receitas, além de fechar um balanço anual de fluxo de caixa e evolução de patrimônio em gado. Desse modo, podemos avaliar economicamente o negócio, e programar o caixa mensal, prezando pela saúde financeira do empreendimento.


Hora da Saúde Embora a laminite, também conhecida por aguamento ou pododermatite asséptica difusa, ocorrer nos cascos dos animais, esse processo inflamatório que ocasiona distúrbios na microcirculação das estruturas responsáveis pela formação e manutenção da parede do casco, resultando em manqueira (claudicação) e deformidade permanente dos cascos, é de origem nutricional. Por isso, a saúde do seu animal começa pela boca.

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A saúde do seu animal começa pela boca

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egundo o médico veterinário e mestre em nutrição de ruminantes pela Esalq/USP, Vicente Turino, a causa nutricional ocorre com o fornecimento de dietas que contenham altas proporções de carboidratos não fibrosos (grãos de cereais) e/ou quantidade e tamanho de partículas fibrosas inadequadas. “Esses fatores isolados, ou em associação, promovem grande aumento na produção de ácido láctico e acidificação do pH ruminal, ocasionando a destruição de um grande número de bactérias e a liberação de toxinas.

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omo tratar:

- O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, identificando-se primeiramente a origem da doença. Nutricional, infecciosa ou ambiental; - A primeira medida após a constatação do problema é a retirada dos grãos da dieta do animal acometido e o fornecimento exclusivo de forragem (pasto ou feno) e água. - Deve-se extinguir a inflamação e estimular a circulação periférica para que as toxinas sejam “drenadas” e eliminadas com drogas analgésicas, anti-histamínicos e antiinflamatórios não-esteróides, para alívio da dor e combate à inflamação. - Dependendo da severidade do caso, pode ocorrer toxemia e acidose sistêmica. Nestes casos, a fluidoterapia é indicada, assim como o uso de antibióticos injetáveis.

C

omo evitar:

Inúmeras são as ferramentas para se evitar o problema. Algumas muito simples de serem implantadas e outras que necessitam de acompanhamento nutricional especializado para que tenham êxito: - O melhor método para prevenção é a adoção de medidas que evitem a acidose ruminal, ou seja, o desenvolvimento de dietas e estratégias de manejo que favoreçam um ambiente ruminal saudável, com pH não inferior a 6,0 (pH ideal está entre 6,4 a 6,8). - Instituição de período de adaptação para fornecimento de dietas que contenham alta proporção de concentrado (7 a 21 dias dependendo da característica da dieta final). - Utilização da técnica de TMR (Total Mixed Ration), que é o fornecimento de refeições com todos os ingredientes da dieta (volumosos e concentrados) bem misturados e homogeneizados. - Balanceamento adequado de amido e CNF (carboidratos não fibrosos) da dieta. - Atendimento dos requerimentos nutricionais mínimos de fibra e fibra efetiva (o que realmente estimula a mastigação e ruminação), pois a mastigação aumenta a produção de saliva, a qual contém íons bicarbonato (substância que neutraliza a ação do ácido láctico, deixando o pH ruminal estável e dentro de uma faixa saudável). - Administração exógena de tamponantes e alcalinizantes: bicarbonato de sódio, óxido de magnésio, dentre outros. São ingredientes que promovem a manutenção ou elevação do pH ruminal e podem ser administrados via ração para os animais. - Utilização de antibióticos do grupo dos ionóforos: salinomicina, monensina, lasalocida, dentre outros. São substâncias que agem sobre o crescimento bacteriano ruminal, ocasionando inúmeros benefícios, dentre os quais, a diminuição da produção de ácido láctico.

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“A forma mais comum é a laminite subclínica que, em geral, está associada a erros de manejo e a alterações na dieta nem sempre observadas pelo produtor, que tem como consequências desde a diminuição de consumo/desempenho até o surgimento de úlceras, abscessos e hematomas de sola”, ressalta o médico veterinário. Esta acidose ruminal provoca lesões na mucosa do rúmen, o que aumenta sua permeabilidade e faz com que as toxinas e ácidos produzidos sejam absorvidos pela corrente sanguínea (endotoxemia e acidose sistêmica), resultando em vasoconstrição periférica. Como conseqüência, ocorre a redução do fluxo sanguíneo para as lâminas do casco e, por fim, as patologias bastante conhecidas pelo produtor”, afirma Turino. A laminite também pode estar associada, em menor número, a fatores infecciosos, como metrite e mastite e a fatores ambientais, como contusão, stress e o manejo. Os níveis das lesões nos cascos dependerão da severidade da doença, que é classificada em subclínica, aguda e crônica. “A forma mais comum é a laminite subclínica que, em geral, está associada a erros de manejo e a alterações na dieta nem sempre observadas pelo produtor, que tem como consequências desde a diminuição de consumo/ desempenho até o surgimento de úlceras, abscessos e hematomas de sola”, ressalta o médico veterinário. Na laminite aguda, a dor é intensa e o animal apresenta manqueira evidente. Já a laminite crônica é resultante de episódios prolongados de laminite subclínica. Vicente acrescenta que “as

alterações são facilmente observadas por deformações nos cascos, popularmente conhecidas como “casco achinelado”, caracterizadas por cascos que possuem formato largo e achatado. Além disso, a muralha do casco perde o brilho e expõe uma superfície bastante ondulada.”

Lucratividade em jogo

Essa enfermidade afeta direta e negativamente a produção e a lucratividade da atividade. “Se o sistema de produção for a pasto, a vaca não conseguirá se locomover para pastejar. Se não come, não produz. Independente do sistema de produção, a laminite sempre é precedida por acidose ruminal, a qual diminui o consumo voluntário da dieta e como conseqüência imediata ocorre a diminuição da produção”, afirma Vicente. Além da menor produção, quando o pH ruminal está baixo, alguns processos bioquímicos são ativados, diminuindo a porcentagem da gordura do leite, componente apreciado e valorizado financeiramente por alguns laticínios. Outro impacto financeiro negativo é o custo do tratamento. Antiflamatórios, analgésicos, soro e antibióticos são necessários para que o animal se recupere, o que eleva os custos de produção.


Hora da Genética

tenção para a consanguinidade! A

endogamia ou consanguinidade é o acasalamento de indivíduos cujo parentesco entre si é maior que o parentesco médio existente na população. Mas até

que ponto a endogamia é aceitável e merece nossa atenção na hora de realizar os acasalamentos?


Hora da Genética Atualmente, mesmo diante de várias oportunidades com inúmeros touros participantes do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, PNMGL, a endogamia ainda é recorrente em alguns planteis. Isso se dá porque a endogamia fixa principalmente algumas características ligadas à conformação dos descendentes. No entanto, segundo o diretor técnico da ABCGIL e médico veterinário, Aníbal Eugênio Vercesi Filho, a utilização de acasalamentos endogâmicos é desaconselhável. Os efeitos da consanguinidade em populações selecionadas já são estudados há muito tempo. Dentre eles, o prejuízo em praticamente todas as características de importância econômica, como produção de leite e seus constituintes, efeitos indesejáveis nas características reprodutivas, diminuição na vida útil, diminuição nas características ponderais, entre outros. “O principal problema em longo prazo é a diminuição da variabilidade genética na população, o que acarreta em prejuízos ao processo seletivo e pode, inclusive, numa situação extrema, levar a população à extinção. Por isso, como não existe um nível seguro de consanguinidade, deve-se evitá-la dentro do possível, trabalhando-se com o máximo de ganho genético e um mínimo de endogamia”, atentou o diretor técnico. Para Jordane Silva, gerente do

V

alor Genético?

O Valor Genético é uma importante ferramenta de seleção para o criador. Com ele pode-se comparar fêmeas de idades e épocas diferentes dentro do próprio rebanho, para fins de multiplicação das melhores matrizes ou descarte. Na avaliação dos touros no teste de progênie, todos os animais que forem avaliados, tendo filhas em múltiplos manejos e rebanhos, podem ser comparados entre si.

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tradicional criatório de Gir Leiteiro, a Fazenda Calciolândia, que seleciona a raça desde 1962, consanguinidade é coisa séria. “Tratamos a questão com atenção muito especial porque sabemos que é um processo muito danoso para a seleção quando o que se busca é a produtividade”, afirmou. E para conseguir o sucesso na seleção de seus animais, que hoje estão presentes em inúmeros planteis por todo o País, a

O principal problema em longo prazo é a diminuição da variabilidade genética na população, o que acarreta em prejuízos ao processo seletivo e pode, inclusive, numa situação extrema, levar a população à extinção. propriedade tem trabalhado algumas linhagens buscando não só manter o ganho genético auferido, mas, principalmente, ampliando esse ganho por meio da introdução de uma linhagem provada para precocidade. “Sabe-se que o encurtamento no intervalo entre as gerações é muito importante para o ganho genético. Por isso, em alguns casos específicos, toleramos no máximo até 6% de endogamia”, completou o gerente. A fazenda passou a dar ainda mais atenção para a endogamia quando, no passado, enfrentou alguns problemas em uma linhagem que apresentou

indivíduos com lábio leporino proveniente desses acasalamentos consanguíneos. Desta forma, o PNMGL está tomando as providências técnicas necessárias para o monitoramento da endogamia. A primeira medida foi a abertura das vagas para animais “nova opção” no teste de progênie, seguida pela disponibilização aos associados do programa CAZAL que, entre outras informações importantes, fornece ao usuário o coeficiente de endogamia do acasalamento que foi proposto. Outra medida é uma informação que deverá ser disponibilizada nos sumários a partir de 2011: o coeficiente de parentesco dos touros provados e em teste com a população ativa de vacas puras que fazem parte do programa. “Desta forma o selecionador poderá escolher touros provados ou em teste que sejam pouco aparentados com as suas matrizes. Essa importante decisão ajuda no controle da endogamia na população”, ressaltou o diretor técnico. Já o programa CAZAL, desenvolvido pela ABCGIL e distribuído para todos os seus associados neste ano, auxilia no processo de acasalamento por meio do coeficiente de endogamia dos acasalamentos propostos. O selecionador pode escolher dentre os touros que ele pretende utilizar nas suas matrizes aqueles que produzam uma progênie equilibrada em valor genético e endogamia. “E é exatamente isso que se procura hoje na seleção: um equilíbrio entre o ganho genético e a monitoração da taxa de endogamia. É muito importante e salutar para a raça que os selecionadores utilizem touros provados para as características de interesse econômico e que estes produzam progênies não endogâmicas. Em uma população pequena como a do Gir Leiteiro, essa atitude é fundamental para a sustentabilidade do programa a longo prazo”, finalizou.


Hora do Criador

azenda Figueira

Exemplo de sucesso

Criador revelação do ranking da ABCGIL 2010, em 3 anos de seleção, a propriedade já está entre os 3 melhores do ranking nacional Divulgação

Henrique Cajazeira Figueira e esposa: Apaixonados pelo Gir Leiteiro

Divulgação


Hora do Criador

E

O envolvimento com a pecuária é tradição da família Figueira, que cria gado de corte no Pará há muitos anos. Em terras paraenses também selecionou cavalos Quarto de Milha linhagem de conformação, conquistou vários campeonatos nacionais e internacionais e até exportou animais para o Paraguai. Mas liquidou o plantel, por causa da distância dos centros mais importantes de criação. Logo, passou a investir em Nelore PO, participando de pistas e promovendo um leilão anual, em Belém. Continua até os dias atuais. Mexer com animais está no gene da família que se encantou com o Gir Leiteiro. “Meu pai sempre foi um pecuarista apaixonado por genética, mas foi no Gir Leiteiro que ele encontrou sua grande paixão”, conta o criador Henrique Cajazeira Figueira, que desde a adolescência está envolvido com a fazenda. Os Figueira começaram a criação de Gir Leiteiro em agosto de 2007. O pai teve a ideia de adquirir um pequeno lote de matrizes. “De cara, me apaixonei pela raça. Em pouco tempo, aquilo que seria uma simples distração, tomou proporções maiores. Os investimentos foram crescendo e seguindo novo rumo”, afirma Henrique.

muito acertadas”, analisa Henrique. No ano seguinte, adquiriu a Fazenda Na primeira leva de animais estava Figueira, em Uberaba, MG, e para Sota TE Cal (Radar dos Poções x lá levou os animais que estavam no Norma Gameta Cal), com mais de Pará. Montou toda infraestrutura: 10.000 kg de leite de lactação real e construiu baias, escritório, currais, oficial ABCZ, uma das recordistas de piquetes, casas de funcionários, preço na ExpoZebu 2010, com 50% formou e recuperou os pastos e distribuiu os cochos para a alimentação do gado. Multiplicou o material genético “De cara, me apaixonei pela raça. Em adquirido, produzindo cerca de 250 prenhezes pouco tempo, aquilo que seria uma de Gir Leiteiro com as melhores doadoras do simples distração, tomou proporções plantel. Atualmente, o rebanho da fazenda já soma maiores. Os investimentos foram 300 animais PO, entre doadoras, bezerras, crescendo e seguindo novo rumo.” novilhas e time de pista, com nascimentos de animais oriundos de FIV todos os meses. da sua propriedade adquirida pela Fazenda Engenho, de Leandro de Base sólida Aguiar. Fez parte do time, Jujuba FIV Os primeiros animais da Figueira Vila Rica (C.A. Sansão x Cjarana da foram adquiridos da Fazenda Palma), adquirida ainda novilha e que Calciolândia. Depois, o rebanho foi se tornou uma das maiores lactações engordado com novas compras: da entre as primíparas, com quase 11.000 Fazenda Alto da Estiva e da liquidação kg de leite em 365 dias. do plantel da Úbere Agropecuária. Também fizeram a diferença “Nesse lote inicial vieram grandes matrizes como Jerena da Palma doadoras. Nossas compras foram (Notável Benfeitor x Muamba de Brasília) Campeã Nacional e Campeã Fêmea Jovem do Torneio Leiteiro da Expomilk 2006; Abelha TE da Ubere (C.A. Paladino x FB Sacada); e Nuvem TE Alto Estiva (Benfeitor Raposo x Araponga), que trouxe ao pé Amazona Alto Estiva, bezerra premiada nas pistas em 2008/2009, inclusive com o título de bicampeã nacional e Grande Campeã Uberlândia 2009. Suas filhas estão seguindo a carreira da mãe em pistas. O rebanho é formado por 35 doadoras de ponta. Para Henrique, a aquisição mais importante da fazenda foi Rara Alto Estiva, uma das matrizes mais premiadas do Gir Leiteiro. Suas filhas também estão se destacando nos torneios leiteiros e na comercialização. Recentemente, três bezerras filhas da Rara, de 12 meses de idade, obtiveram média de R$ 41.666,00 na comercialização de 50% Divulgação

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Hora do Criador das cotas de cada uma. Em sua primeira geração, Rara produziu Zuma FIV Alto Estiva, Campeã Fêmea Jovem Torneio Leiteiro Feileite 2009, com quase 33 kg de média diária, além de Zara FIV Alto Estiva, quarta na categoria fêmea jovem no Torneio Leiteiro da Megaleite 2009, com mais de 31 kg de leite. A Rara também produziu com Paraíso Caju o FIGO Poema FIV, atualmente em teste de Progênie Embrapa/ ABCGIL. Tricampeão Nacional e 3° Melhor Macho do Ranking 2009/1010, Poema está em coleta na ABS Pecplan. Com Radar dos Poções, Rara deu FIGO Beleza Rara FIV, 9ª Melhor Fêmea do ranking entre mais de 1.600 concorrentes; e FIGO Bashuala FIV, que teve 50% de sua propriedade adquirida recentemente pela Comapi Agropecuária, por R$ 64 mil. Outros ventres abastecem o time de pista da Fazenda Figueira, como Amazona Alto Estiva, Sova TE Cal, Desova TE MAMJ, Cravada TE Kubera, Simpatia de Brasília, Trama TE Cal, Sabedora Cal, Jujuba FIV Vila Rica, Deleção TE F. Mutum, entre outras. Os investimentos no Gir Leiteiro continuam. Atualmente, a Fazenda Figueira possui no seu plantel matrizes filhas das grandes doadores Dengosa, Nefrita, Pampa e outras, em parceria com grandes criadores da raça. A aquisição de 50% da propriedade de Paranã, Grande Campeão Nacional 2007, foi um investimento com base no resultado de Amazona e Alabama, duas filhas dele que estão no rebanho da Figueira. Elas têm brilhado nas pistas de julgamento, além de fecharem lactações expressivas na primeira cria, em torno dos 27 a 28 meses de idade. Henrique não poupa elogios ao reprodutor: “O Paranã é um touro lindo, com tipo leiteiro evidente, costelas profundas como poucos na raça, caracterização racial impecável e sangue aberto para acasalar com as filhas de praticamente todos os touros provados.” Além da escolha criteriosa dos

acasalamentos, a fazenda considera o pós-venda fundamental para qualquer plantel se firmar com sucesso. Também acredita que vender aquilo que o mercado quer comprar e ao preço que está disposto a pagar atrai a confiança dos clientes.

Exposições

O objetivo da Figueira é contribuir para o crescimento e escrever um capítulo importante dentro da história da raça, razão pela qual o criatório não quer ser confundido como investidor, meramente, mas ser reconhecido como criador de Gir Leiteiro. “Nossa maior meta, nas exposições, é pontuar como criador; o prêmio de expositor não nos fascina tanto.” Em razão dessa postura, participa do maior número de exposições possíveis. Também se empenha em descobrir indivíduos de grande valor genético e que fechem expressivas lactações dentro da realidade que a raça permite, com transparência. Nessa linha, o criador espera que a ABCZ dê maior atenção ao Gir Leiteiro, criando normas viáveis em sua execução, facilitando e moralizando os controles leiteiros e, principalmente, abrindo os olhos para a importância da raça não apenas para a pecuária brasileira, mas para todo o mundo tropical.

objetivo. Para acompanhar de perto a criação, Henrique fica mais tempo na fazenda do que em sua casa, em Ribeirão Preto, SP. Toda a família é envolvida com as tarefas da fazenda. A esposa Suzana, por exemplo, é o braço direito do criador. Cuida da parte financeira dos leilões e está presente em quase todos os eventos, leilões e exposições acompanhando o marido. Para ele, estar entre os 3 melhores do Ranking Nacional e ser reconhecido como Criador Revelação, com apenas 3 anos de seleção, é indescritível. “Isso anima e estimula qualquer criador que busca resultados e faz um trabalho sério”, afirma Henrique que fala sobre a emoção que sentiu na noite da Festa dos 30 anos da ABCGIL quando chamaram seu nome para receber as premiações. “Passa um filme na cabeça da gente, e até chorar foi inevitável.”

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Manejo

O manejo é bem definido. As fêmeas de primeira lactação ou as adquiridas que ainda não têm lactação ficam em baias e recebem tratamento específico para potencializar a produção de leite. O time de pista permanece em piquetes e é recolhido nas baias 10 a 12 dias antes de cada exposição para os retoques finais de pelagem, manejo e toalete. A bezerrada é tratada com ração, em regime de baia ou piquete, a partir do primeiro mês de vida. Já as doadoras, são mantidas em piquetes distribuídos estrategicamente. O controle leiteiro é feito em três ordenhas diárias. A fórmula adotada por Henrique inclui ingredientes como: persistência, investimentos, presença no dia a dia da fazenda e parceria com criadores e técnicos sérios que tenham o mesmo Divulgação

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Hora do Serviço

ino trato

Zzn Peres

A arte de tratador pode ser aprendida e ensinada, mas o que vale é o amor à profissão e o cuidado com os animais

O

sucesso do criatório está relacionado a um conjunto de fatores. A genética é um deles. Outro, não menos importante, é o trato diário, o manejo, os cuidados. Depende do tratador, “galinha dos ovos de ouro” para muitos, “motivo de preocupação para tantos outros”. Mas os criadores de Gir Leiteiro, na sua maioria, são pessoas de sorte e contam com profissionais de mão cheia, aficionados pelo que fazem. Verdadeiros tratadores, alguns, inclusive, são muito disputados pelo mercado.

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Hora do Serviço

Sandro Dias de Souza é um deles. Tem somente 26 anos. É um apaixonado pela profissão. Tocantinense de Peixes, Sandrinho, como é conhecido por todos, mudou-se para Minas com a família quando tinha 10 anos. Sempre gostou do campo e já está fazendo carreira no Gir Leiteiro. Começou na raça em 2001, na Fazenda Aprazível, de João Machado Prata Júnior. Lá, fez muitos campeonatos. Saiu há pouco mais de um ano, a convite da Fazenda Monte Verde, de Felipe Picciani, para novos desafios. Ele conta o segredo de 134

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um bom do tratador: ter amor, carinho e dedicação, além de gostar e sentir prazer de trabalhar com a raça. “É preciso cuidar bem e saber tratar o animal. Sem isso, não funciona”, afirma, apontando também como fator importante o bom entrosamento

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da equipe. Sandrinho garante que os animais conhecem o tratador e se acostumam com o trato do dia a dia, com o carinho na hora do banho, o manejo e a doma... “Quando chega uma pessoa nova ou quando estão em ambientes diferentes, eles estranham bastante.” Para aprimoramento pessoal e para ficar por dentro da arte de tratador, fez alguns cursos na ABCZ, onde aprendeu coisas sobre manejo, como amansar o animal de forma mais fácil, como tratar para deixar o gado melhor. Ele afirma que foi para a Monte Verde com o Zzn Peres


Hora do Serviço objetivo de fazer um bom progresso. Ao que tudo indica, está trilhando esse caminho. Este ano, fez a Campeã Bezerra em Londrina, PR, e Barretos, SP, e a Reservada Campeã Bezerra e Melhor Progênie de Mãe na Megaleite, em Uberaba, MG. “É muito bom, uma grande emoção ver um animal que a gente Zzn Peres trata ser reconhecido com um título em pista. Significa que o trabalho foi bem feito”, afirma Sandrinho que acompanha o Gir Leiteiro da Monte Verde em exposições, apresenta em pista e também nos leilões.

EstrEia no Gir Leiteiro

Paulista de Barretos, Jefferson Leonardo dos Santos Paixão, 20 anos, começou a sua carreira de tratador há 3 anos. Primeiro, no Nelore comercial e, há dois anos, estreou no Gir Leiteiro. Os primeiros passos nesta raça foram na Fazenda Nova Trindade, de Paulo Afonso Frias Trindade Junior e Outros. Leo, como é conhecido por todos, recentemente, foi trabalhar na Fazenda Paraíso, em Franca, SP, cuidando do rebanho de Maria Tereza Lemos Costa Calil. Para conhecer os meandros da profissão, ele participou de cursos de tratadores na ABCZ e na ABCGIL, onde aprendeu mais sobre a rotina diária no trato com os animais: como tratar o gado, ordenhar, dar banho e domar. Para ele, o segredo na lida com o Gir Leiteiro é simples: basta tratar na hora certa e seguir a quantidade de ração recomendada. Em sua opinião, para conseguir um bom resultado em pista, se o animal for

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“É muito bom, uma grande emoção ver um animal que a gente trata ser reconhecido com um título em pista. Significa que o trabalho foi bem feito”, afirma Sandrinho.

bom, basta deixá-lo apresentável e com aprumos corretos. Parece que a fórmula tem dado certo, pois Leo, que acompanha o gado em exposições e leilões, já teve o privilégio de ver a consagração em pista dos animais que ele tratava. “É o reconhecimento de um bom trabalho”, afirma.

Paixão pela profissão

Danislei Martins da Rocha conhece a lida com gado de leite como poucos. Tudo que aprendeu foi na Agropecuária Palma, em Brasília, DF, cidade onde nasceu há 27 anos. Aos 12 anos, já mexia com Girolando da fazenda, depois passou para o

Holandês. Aos 14 anos, já estava no Gir Leiteiro. Sorte do criatório. Fez cursos em Goiânia e na própria fazenda, para se aprimorar em doma, trato e apresentação de animais. Atualmente, Danslei trabalha com mais três profissionais – Rodrigo, Rogério e Janilson. “Passamos o dia todo tratando o gado nas baias. Começamos pela alimentação, depois, colocamos os animais no corredor para andar. Gir Leiteiro não pode engordar muito” conta. Dia sim e dia não, eles dão banho

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Hora do Serviço nos animais, passam a lixa e a escova para o pelo ficar mais liso, para tratar o pelo e ajudar ficar mais manso. Quando o tempo está muito frio, nada de banho, só escovação, “para o gado não perder o costume de a gente ficar mexendo com ele.” Na Palma, os animais com um mês de idade já vão para a baia, onde aprendem comer ração e se acostumam com trato, para facilitar a doma. Quando são tratados na mamadeira, a lida fica ainda mais fácil. Para o bom desempenho do gado, Danislei diz que não podem faltar ração balanceada e sal mineral, além de vacinação e cuidados para evitar a presença de carrapato. “Trabalhamos de domingo a domingo para não passar vergonha. Para nós, trabalho é coisa séria. Quando vamos a uma exposição nos concentramos naquilo, cuidamos da cama, da limpeza e do local, além de manter a aparência do animal impecável”, diz. Aliás, esse é o mesmo trato

as exposições ou mesmo na própria fazenda, os criadores elogiam o seu trabalho. “O Gir Leiteiro pra mim é uma paixão, às vezes perco até o sono pensando em um bezerrinho que está para nascer, de prestar cuidado imediatamente. É bom demais.” O reconhecimento pelo trabalho pode ser comprovado. Além de duas salas cheias de troféus da fazenda, Danislei guarda em sua casa faixas e troféus que ele ganhou durante esse tempo. Cada vez que um animal da Palma conquista um título, ele sente que o seu trabalho é mais valorizado. “É uma emoção. É bom demais, vixi! Dá mais paixão pelo serviço”.

“Passamos o dia todo tratando o gado nas baias. Começamos pela alimentação, depois, colocamos os animais no corredor para andar. Gir Leiteiro não pode engordar muito” conta Danislei. usado na fazenda, onde tudo é limpo e organizado. Segundo Danislei, o sucesso do gado em pista reflete os cuidados com criatório. Tanto que, durante

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Com tanto zelo, convites para trabalhar em outras fazendas não faltam, mas Danislei afirma que gosta de trabalhar na Palma. “O entrosamento com o gerente Ismael dá muito certo.”


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Hora do Manejo

mportância

A função do aparelho locomotor para vacas leiteiras é proporcionar sustentação e locomoção de toda massa corporal, de forma confortável, garantindo a busca por alimentos e a boa performance produtiva e reprodutiva.

dos aprumos para a vaca leiteira

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Hora do Manejo Por LUCIANO MONTEIRO MAREGA, MÉDICO VETERINÁRIO, PODOLOGISTA AUTÔNOMO, MESTRE EM CIRURGIA VETERINÁRIA PELA UNESP/JABOTICABAL - SP

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Aprumos são linhas imaginárias traçadas sobre o aparelho locomotor com o objetivo de delinear e avaliar a postura dos animais. Estas linhas são traçadas virtualmente, não existem parâmetros métricos para avaliação, na prática usa-se do bom senso e educação visual, que pode ser aprimorada através do hábito de julgamento e avaliação da composição de pernas e pés dos animais. Existe uma postura ideal, desejável ou normal, em que o aprumo é considerado correto. Mas há também irregularidades posturais ou postura anormal e indesejável em que o aprumo é considerado incorreto. Para exame e avaliação dos aprumos, os animais são observados de frente, de lado e por trás, estáticos e em movimento a passo. Pontuações podem ser dadas para uma avaliação individual que resulta em um escore ou composto pernas e pés. Visto de frente, observamos os aprumos dos membros torácicos ou anteriores. Quando corretos, as

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pernas são retas, alinhadas, membros paralelos e pinças das unhas direcionadas para frente. Alguns desvios podem ocorrer, caracterizando irregularidades posturais. As mais comumente observadas são: elevada ou reduzida distância entre joelhos, aprumos cambotas e cambaios, respectivamente; elevada ou reduzida distância entre as pinças dos cascos, pinças para fora e pinças para dentro, respectivamente. Também podem ocorrer desvios nos boletos, para fora ou para dentro. Visto de lado, avaliamos os aprumos dos membros anteriores. Para isso, traçamos uma linha imaginária partindo do meio da escápula (paleta), em direção ao solo, onde divide todo o membro ao meio, até a altura do boleto, incluindo antebraço (úmero), joelho (carpo), canela (metacarpo) e boleto, tocando o solo alguns centímetros atrás dos talões das unhas, logo abaixo das sobre-unhas. As principais irregularidades observadas são adiantamento ou atrasamento dos joelhos, chamados de transcurvo e ajoelhado, respectivamente. Verificamos também por esta vista a angulação dos cascos, altura ou profundidade dos talões e força das quartelas, onde podemos ter cascos encastelados ou achinelados, talões altos ou baixos e quartelas fortes ou arreadas e fracas. Visto de lado, analisamos os aprumos dos membros posteriores, traçando uma linha imaginária partindo da tuberosidade isquiática (ponto mais caudal da garupa), em direção ao solo onde passa logo atrás e paralelamente ao jarrete e canela (metatarso) tocando o solo alguns centímetros atrás dos talões das unhas, logo abaixo das sobre-unhas. As principais irregularidades são elevada e reduzida angulação do jarrete (articulação tíbio-társica), chamadas

de perna curva ou em foice e perna reta ou de frango, respectivamente. Ainda por esta vista, verificamos angulação dos cascos, altura ou profundidade dos talões e força das quartelas, podendo ter cascos encastelados ou achinelados, talões altos ou baixos e quartelas fortes ou fracas e arreadas. As quartelas devem ser flexíveis, porém, não muito em pé e nem muito baixas. A angulação de cascos desejável deve ser próxima ou igual a 45º. Angulações maiores caracterizam cascos muito em pé ou encastelados, interferindo na flexibilidade das quartelas e na qualidade da andadura, deixando-a mais dura e dificultosa, o que implica maior impacto das extremidades ósseas nas articulações. Angulações menores que 45º caracterizam cascos achinelados. Esta condição deixa a andadura pesada e dificultosa, levando o animal a gastar mais energia para realizá-la. Tanto pernas curvas, quanto muito retas tendem a reduzir a vida útil do animal no rebanho por causa de problemas de locomoção. Entretanto, mais prejudiciais para vacas são pernas curvas em demasia, pois desgastam o talão dos cascos rapidamente, causam muita dor nas articulações e fazem com que as vacas produzam menos. Já as pernas retas, têm maior importância nos touros e dificultam a monta, influenciando nos índices reprodutivos do reprodutor e das vacas às quais está servindo. Portanto, são desejáveis, animais com pernas harmoniosas, com uma a ligeira curvatura na altura dos jarretes, não muito acentuada, além de jarretes limpos. Visto por trás, avaliamos os aprumos dos membros pélvicos ou posteriores. Aprumos corretos são caracterizados por pernas retas, alinhadas, membros paralelos e

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pinças das unhas direcionadas para frente. Entre os desvios que podem ocorrer os mais comuns são: elevada ou reduzida distância entre jarretes, denominados de jarretes abertos ou fechados, e elevada ou reduzida distância ou medida entre as pinças dos cascos, chamadas de pinças para fora e pinças para dentro, respectivamente. Também podem ocorrer desvios nos boletos, para fora ou para dentro. O desejável são pernas bem paralelas, não comprometendo o desenvolvimento do úbere, uma vez que o desenvolvimento e o posicionamento do úbere tem relação direta com a perna, visto por trás. Quando em movimento, o andar da vaca deve ser suave, leve e harmonioso, com ausência de claudicações, lesões e desvios laterais de joelhos, jarretes, boletos e deformidades nas unhas. No escore de pernas e pés avalia-se o andar do animal e o quanto, no conjunto, as pernas são paralelas e os jarretes limpos.

Como as irregularidades posturais podem interferir na produtividade Em vacas leiteiras, a qualidade dos aprumos está diretamente relacionada à saúde geral do animal e à longevidade. Qualquer irregularidade

postural pode determinar, a curto, médio ou longo prazo, condições de desconforto e ainda ser fator desencadeante para outros agravantes clínicos, levando os animais a serem descartados mais precocemente, quando comparados aos animais com aprumos corretos. Mesmo nos graus mais brandos de desconforto, como o causado por um simples achinelamento das unhas, as vacas passam a caminhar menos, reduzem a alimentação, permanecem boa parte do tempo deitadas, emagrecem e mantêm um baixo escore corporal. Em consequência, a produção leiteira cai e a reprodução é afetada, pois há ausência de estro e concepção, o ciclo produtivo é quebrado e o animal é encaminhado para o descarte. Muitos estudos são realizados na tentativa de estimar este prejuízo. Acredita-se que seja em torno de R$ 15.000,00 para cada 100 vacas/ano. Afecções relacionados às pernas e às patas são a terceira maior causa de descarte de vacas leiteiras em todo o mundo. Dentre os fatores que determinam o descarte involuntário de fêmeas leiteiras, ou seja, contra a vontade do criador, em primeiro lugar estão as disfunções reprodutivas, como subfertilidade e infertilidade. Em seguida, as afecções da glândula mamária, como as mastites, que causam redução ou perda da sua função, e na sequência, as disfunções

do aparelho locomotor, como as irregularidades nos aprumos e lesões de casco. Dentre os fatores que determinam o descarte voluntário de animais – ou seja, as características de seleção de um rebanho leiteiro –, a qualidade das pernas e patas é, para muitos técnicos, criadores e selecionadores, o primeiro caractere a ser selecionado, pois tem relação direta ou indireta com todos os demais caracteres.

Principais causas das irregularidades posturais em vacas leiteiras Ao nascer, a maioria dos animais possui aprumos corretos. Ao se desenvolver, o sistema locomotor sofre influência de fatores genéticos, que podem se expressar durante esta fase da vida e transformar ou alterar a postura. Também do meio ambiente pode alterá-lo de diversas formas. Aos 15 meses de idade ocorre a consolidação óssea e a definição da postura dos bovinos. Poucos estudos têm sido reportados, porém, observase a predominância de determinadas deformidades posturais em famílias e também entre as raças. Acredita-se que algumas deformidades possam ser transmitidas de uma geração a outra, mas observase também que o ambiente parece ter

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Hora do Manejo Principais causas das alterações posturais em vacas leiteiras • Fatores relacionados à nutrição - Durante a fase de crescimento, o aporte energético, protéico e mineral favorece o desenvolvimento saudável do esqueleto e articulações. Animais subnutridos têm mais irregularidades posturais. Os que apresentam ponderais elevados são muito acometidos por afecções nas patas e articulações e conseqüentemente às irregularidades posturais.

• Laminites - São responsáveis por grande parte das irregularidades posturais em vacas leiteiras, em razão das lesões nas patas. • Presença de Lesões - O aparecimento de alguma lesão, que leve à claudicação, pode desencadear irregularidade no apoio da pata lesada ao solo, sobrecargando da outra, gerando uma irregularidade postural. Quanto mais rápido e precocemente for tratada a lesão primária, menores serão as consequências para os aprumos. Animais indóceis são mais suscetíveis a traumatismos e lesões podais. As raças zebuínas são mais resistentes à ocorrência de lesões podais, comparativamente às taurinas.

• Tipo de piso - A permanência ou trânsito, periódicos, sobre piso abrasivo, causa desgaste natural excessivo das unhas, desconforto, lesões na sola dos cascos e deformidades nas unhas.

• Imprudência no casqueamento - O desbaste excessivo e o uso inadequedo de lixadeira elétrica na sola dos cascos causam hematomas no seu interior e afetam o crescimento saudável das unhas, causando deformidades na muralha do casco e dos aprumos.

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maior influência sobre a qualidade dos aprumos, em detrimento de fatores genéticos. Animais criados em ambientes mais naturais, sob reduzida intervenção do homem, apresentam, em geral, aprumos corretos. Quanto mais manejados, principalmente durante a fase de crescimento, maiores são as ocorrências de desvios posturais. Em bezerros leiteiros, principalmente os destinados às exposições e pistas, observa-se elevada ocorrência de deformidades posturais em função da presença de três fatores, que podem estar associados ou não: ponderal elevado, acesso a piso abrasivo e falta de casqueamento preventivo. Porém, não é possível afirmar que algum tipo de desvio de postura seja de origem genética e hereditária ou de falha de manejo. Isso porque uma mesma deformidade postural pode

estar presente em ambas as situações, ou seja, observadas com elevada ocorrência em algumas famílias e ou raça e também observada isoladamente, sob influência de alguma deficiência no manejo. Acredita-se que animais que apresentam pernas retas, pernas em foice, aprumos cambaios e aprumos cambotas possam transmitir estas características aos seus descendentes. Porém, falhas de manejo também causam estas mesmas irregularidades, que, quando corrigidas precocemente, podem reverter o quadro. Apenas o conhecimento profundo e estatístico dos indivíduos de uma família e ou raça ou linhagem poderá determinar se uma característica vem sendo transmitido às gerações de indivíduos. Analisando o desvio de aprumo, seja qual for, de um indivíduo isoladamente, não caracteriza que o respectivo desvio seja de origem genética.

Principais causas das alterações posturais em vacas leiteiras Manejo curativo e preventivo Para otimizar a performance dos aprumos, reduzir a taxa de descarte por alterações de pernas e pés e elevar o tempo de permanência dos animais no rebanho necessária a assessoria de um profissional especializado para realizar um exame periódico do rebanho, diagnosticar as principais ocorrências e estabelecer de estratégias de controle.

Dicas podem ajudar o criador • Casqueamento periódico - Recomenda-se, no mínimo, duas visitas anuais, porém, o melhores resultados são obtidos com visitas bimensais para avaliação, exame e tratamento dos animais, quando necessário. • Fase de crescimento: Os trabalhos de correção devem começar a partir de 5 meses de idade, através de exames periódicos, monitoramento e correções, se necessário. Alguns tipos de desvios não são passiveis de correção, não respondem à aparação corretiva, assim como nos animais maiores de 15 meses, idade em que ocorre a definição dos aprumos em bovinos. • Fase adulta: Vacas que possuem achinelamento das unhas, unhas compridas, irregularidades e com deformidades, e lesões e ferimentos em uma ou mais patas devem ser imediatamente tratadas. • Pisos abrasivos: Raspar o curral, ao invés de lavar diariamente; banhar os animais apenas uma vez por semana e colocá-los para secar sobre a grama; recobrir a superfície do lavador com borrachões ou tapetes podem ser medidas de preservação do desgaste natural excessivo das unhas, quando se tem pisos abrasivos e elevados índices de irregularidades posturais. • Trabalhando a docilidade: O conhecimento de técnicas de adestramento e manejo antiestresse produz animais dóceis, com reduzidas ocorrências de acidentes traumáticos, desgaste excessivo das unhas e lesões podais. • Seleção genética: Procurar utilizar inseminação artificial e animais melhoradores para os caracteres pernas e pés. • Escore de casqueamento: Estudo dos relatórios periódicos de casqueamento, emitidos pelo técnico podologista, pode identificar animais com elevado índice ou taxa de casqueamento, os quais deverão fazer parte da relação de descarte, pois, certamente, estão elevando os custos da atividade.


Hora de Nutrir

Dieta da vaca pré-parto Ao contrário do que muita gente imagina, nessa fase, a fêmea precisa de um manejo nutricional diferenciado

C

omo não estão produzindo leite, geralmente no pré-parto as vacas não recebem muita atenção dos produtores e, às vezes, acaba tendo uma alimentação inadequada. Nessa fase, a redução do consumo de matéria seca pode chegar a 84%, daí a importância do manejo nutricional diferenciado no período de transição, que tem como objetivo maximizar o consumo de alimentos no pós-parto. Segundo pesquisadora da Epamig e professora da Fazu, Edilane Aparecida da Silva, o consumo máximo de matéria seca por animal é atingindo aos 7090 dias após parto, enquanto o pico de produção antecede este período, ocorrendo entre 45-60 dias após parto. Consequentemente, haverá uma mobilização de reservas corporais para

compensar essa defasagem, levando o animal ao emagrecimento mesmo que tenha oferta abundante de alimentos. “O período seco não deve ser encarado como uma época de descanso para a vaca leiteira, mas, sim, como uma fase preparatória”, ensina. De acordo com a professora, que é especialista em nutrição de ruminantes, nas duas últimas semanas pré-parto as vacas apresentam balanço negativo de energia e cálcio e, nos últimos dias que antecedem o parto, o balanço de outros nutrientes como proteína, vitaminas e minerais também podem ser comprometidos, devido, principalmente, ao contínuo decréscimo no consumo de matéria seca associado ao aumento nas demandas de nutrientes para crescimento fetal e síntese de colostro.

Quando há um manejo nutricional adequado no pré-parto o pico de produção tende a ser mais elevado, resultando em maior uniformidade na produção de leite. Ao contrário, se a alimentação for inadequada, ocorrerá demora no aumento da ingestão de alimentos no pós-parto, consumo variável de alimentos de um dia para outro, produção de leite flutuante, excessiva perda de peso no período pós-parto, dificultando a próxima prenhez do animal, podendo ocorrer ainda alta incidência de desordens metabólicas como retenção de placenta, febre do leite e cetose, alerta a professora.

Na medida certa

De acordo com Edilane, a dieta préparto deverá conter volumosos de excelente qualidade, combinados com fontes de amido degradáveis e não degradáveis no rúmen (milho, sorgo, aveia, cevada, polpa cítrica). Durante o pré-parto, as vacas magras devem ser agrupadas em um lote especial, para recuperação rápida, antes da secagem. Se a vaca tiver em boas condições corporais no início dessa fase, a dieta deve ser balanceada adequadamente em energia, proteína e minerais, para atender o crescimento do feto e da placenta, devendo ser utilizada apenas manutenção corporal com ganho não superior a 500 gramas diárias. “O ideal é que no momento da parição as vacas adultas tenham escore corporal de 3,5 a 3,75 e a novilhas de 3,0 a 3,5”, diz a professora. O teor de energia da dieta deve variar em função da condição corporal das vacas. Vacas magras precisam de mais energia, ao passo que para as mais gordas ou aquelas em boa

O período seco não deve ser encarado como uma época de descanso para a vaca leiteira, mas, sim, como uma fase preparatória. condição corporal a necessidade de energia deve ser menor. A dieta deve conter de 12 a 14% de proteína bruta na matéria seca. Vacas com condição corporal acima do ideal (escore corporal de 3,5 a 3,75 numa escala de 1 a 5) que ingerem dieta muito rica em energia no préparto ou recebem reforço alimentar nesse período estão mais suscetíveis à febre do leite, cetose, partos distócicos, metrites, retenção de placenta, deslocamento de abomaso e problemas reprodutivos. Deve-se também agrupar novilhas primíparas, separando-as das vacas adultas, para evitar competição por espaço para descanso e por alimento. “O menor tamanho corporal e a posição de subordinação dentro da hierarquia do grupo podem levar a um reduzido consumo de alimento e maior incidência de distúrbios metabólicos no início da lactação”, justifica a professora. Além de monitorar frequentemente a ingestão de matéria seca do grupo pré-parto, recomenda-se manter os animais em um ambiente limpo, bem ventilado, com suficiente sombra durante todo o dia e áreas para descanso isentas de concreto, tendo espaço adequado para as vacas se exercitarem. “Vacas mal manejadas durante o período de transição pré-parto terão seu desempenho comprometido durante a lactação.”

Equilíbrio

O uso de dietas aniônicas deve se feito quando constatar na propriedade alta incidência de febre do leite (acima de 2% dos partos) e problemas de retenção de placenta (acima de 10% dos partos). No entanto, nas dietas de vacas secas onde o concentrado é fornecido separadamente do volumoso a adição de sais aniônicos deve ser mais cautelosa. Segundo Edilane, outra maneira de saber se há necessidade do uso de dietas aniônicas é fazer o cálculo do balanço cátion-aniônico [(Na + K) - (Cl + S)] sem a adição dos sais aniônicos. Se o balanço cátionaniônico for maior que 250 mEq/ kg, não se recomenda o uso dos sais. O balanço catio-aniônico é a relação entre a concentração em miliequivalentes (mEq) de cátions (minerais com cargas positivas) e ânions (minerais com cargas negativas) nos fluidos corporais. Os mais importantes cátions da dieta são o sódio, potássio, cálcio, magnésio. E os ânions são cloro, enxofre e fósforo. A dieta no pré-parto precisa ter um equilíbrio ácido-básico, devendo ser aniônica para evitar hipocalcemia ou febre do leite, que é caracterizada pelas grandes necessidades de cálcio

Zzn Peres

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Hora de Nutrir para produção de leite, diminuindo as concentrações de cálcio no sangue. Essa dieta é baseada no fornecimento de sais aniônicos que irão causar um balanço cátion-aniônico negativo, resultando na diminuição do pH sanguíneo, criando uma condição de leve acidose metabólica. Esse mecanismo favorece a ação de alguns hormônios que liberam cálcio dos ossos e aumentam a absorção intestinal e renal, ocasionando menor declínio dos níveis de cálcio do sangue, reduzindo, desta maneira, a possibilidade de ocasionar a febre do leite. Como os sais usados em rações aniônicas possuem baixa palatabilidade, se o fornecimento for via ração completa, não existe o problema de consumo. No caso do concentrado oferecido separadamente da dieta completa, a pesquisadora afirma que é necessário um mínimo de 4 kg de ração para diluir o sabor dos sais aniônicos. O tempo de suplementação de ração aniônica varia de 21 a 45 dias. Edilane sugere o fornecimento de sais aniônicos, como o sulfato de magnésio (MgSO4), que apresenta boa palatabilidade, fontes de enxofre (S), como (CaSO4 ou (NH4)2SO4) e fontes de cloro (Cl), como (NH4Cl, CaCl2 ou MgCl2). O limite para o fornecimento dos sais aniônicos é de 0,4 e 0,45% da matéria seca da dieta, especificamente para os elementos magnésio (Mg) e enxofre (S), respectivamente. A escolha de qualquer um destes sais dependerá da palatabilidade, disponibilidade, custo e inocuidade. Para prevenção da hipocalcemia, deverá ser fornecida uma ração final

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com um balanço negativo entre -50 a -150 mEq/kg de matéria seca. Dietas aniônicas com valores superiores a -200 mEq/kg de matéria seca são contraindicadas, pois diminuirá a produção de leite. Existem dosagens padronizadas de sais aniônicos utilizados no pré-parto, como 113 g de sulfato de magnésio ou 113 g de cloreto de amônia, no entanto, esta estratégia de dosagem não pode ser utilizada se houver suplementação mineral nas dietas. O cloreto de amônia e cloreto de cálcio podem deprimir o apetite no período pós-parto. O sulfato de cálcio além de ser barato, palatável e de fácil

Fábio Fatori/Fato Rural

obtenção, não traz danos à saúde e tem sido recomendado para suprir 1% da matéria seca da ração.

Dicas importantes para o uso de dietas aniônicas Fazer a análise química dos alimentos oferecidos aos animais pré-parto, para sódio, potássio, cloro e sódio, além do cálcio, fósforo e magnésio, para adequá-los às exigências. O método mais prático e econômico seria medir o pH urinário das vacas, que deverá ficar na faixa de 5,5 a 6,5. Realizar o balanceamento do magnésio dietético para 0,40% da matéria seca, por meio da adição de cloreto de magnésio ou sulfato de magnésio. A suplementação adequada de magnésio evita a hipomagnesia que pode estar relacionada com a febre do leite. A hipomagnesia também pode ser causada por excesso de potássio em relação ao magnésio, e deve-se buscar uma relação menor ou igual a 4:1 (K: Mg); Substituir os alimentos com teores de potássio elevado se a diferença cátion-ânion for superior a +200 mEq/kg; Se sais aniônicos não forem utilizados, o cálcio dietético deve ser limitado. Caso contrário, deve-se adicionar carbonato de cálcio ou propionato de cálcio para a ingestão diária ficar em torno de 150 g/dia. Não se recomenda a utilização de sais aniônicos quando o nível de cálcio está abaixo de 50 g/dia; As dietas devem ser balanceadas para 0,30 a 0,40% de fósforo na base da matéria seca. Níveis maiores (particularmente mais de 80 g/dia) podem inibir o metabolismo de vitamina D e aumentar o risco de hipocalcemia; Obter o teor de nitrogênio não protéico (NNP) e também os níveis de proteína degradável no rúmen (PDR) na dieta. Se o NNP for maior que 0,50% da matéria seca ou se PDR for mais de 70% da proteína bruta, deve-se reduzir as quantidades de sais de amônia ou de outra fonte de NNP ou os níveis de PDR da dieta.


Hora da Prova

Ranking 2010/2011 Número de exposições cresce com o desenvolvimento da raça

E

ncerrado o Ranking 2009/2010 durante a 12ª Exposição Nacional da raça Gir Leiteiro, realizada no mês de julho, durante a Megaleite, a ABCGIL contabilizou ao longo do período a realização de 35 exposições. Dentre elas, 20 exposições ranqueadas e 15 exposições homologadas. Ao todo foram julgados 6.709 animais e 419 fêmeas participaram de concursos leiteiros. E esse número tende a crescer. De julho até dezembro deste ano, após iniciado o Ranking 2010/2011, a entidade promoverá 24 exposições, entre 15 que pontuam no ranking e outras 9 exposições homologadas.

8ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Passos - MG Status: Ranqueada Mês de Realização: 03/2010 Número de animais: 308 Concurso Leiteiro:23 Grande Campeão: Galio TE F. Mutum - MUT 922 Expositor: Bruno de Souza Machado Ferreira Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã: Franquia TE Joa - DIAS 79 Expositor: Roberto Dias de Carvalho Criador: Roberto Dias de Carvalho Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Honrada da B.Pastor - ABPA 150 Expositor: Agrop. Bom Pastor Ltda Melhor Expositor: Gabriel Donato de Andrade Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

“Estamos muito contentes com a iniciativa dos núcleos regionais e associações que têm fomentado a raça em seus respectivos estados e incentivado a realização de exposições para promover o Gir Leiteiro em todo o território brasileiro. Prova disso, é a recente participação do Gir Leiteiro na Expointer, a maior exposição agropecuária da América Latina, realizada no Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente da ABCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro. Confira a ficha técnica de cada uma dessas exposições:

1ª Exposição Paranaense do Gir Leiteiro – Londrina - PR Status: Homologada Mês de Realização: 04/2010 Número de animais:82 Concurso Leiteiro:3 Grande Campeão: Poliedro TE FAN - FAN 2418 Expositor: José Antonio Silva Lino Criador: Fábio André Grande Campeã: Bonanza Acalanto - JLIG 24 Expositor: Christina do Valle Teixeira Lo Criador: José Antonio Silva Lino Grande Campeã do Torneio Leiteiro: BONANZA ACALANTO Expositor: CHRISTINA DO VALLE TEIXEIRA LO Melhor Expositor: Christina do Valle Teixeira Lo Melhor Criador: José Antonio Silva Lino

1ª Exposição Baiana do Gir Leiteiro - BA

Status: Homologada Mês de Realização: 04/2010 Número de animais: 84 Concurso Leiteiro:06 Grande Campeão: General EBF - EBF 30 Expositor: Edvaldo Brito Filho Criador: Edvaldo Brito Filho Grande Campeã: Safira da CAL CAL 5571 Expositor: Francisco Peltier Queiroz Filho Criador: Francisco Peltier Queiroz Filho Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Dalila - ERD 68 Expositor: Lourenço Nascimento Neto Melhor Expositor: Morena Agropecuária Ltda Melhor Criador: Morena Agropecuária Ltda

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Pará de Minas - MG

Status: Homologada Mês de Realização: 04/2010 Número de animais: 91 Concurso Leiteiro:04 Grande Campeão: Cadilac Cocho D’agua - LMT 73 Expositor: Mariangela Mundim Teixeira Criador: Mariangela Mundim Teixeira Grande Campeã: Fabel Benf. Vida - FAB 144 Expositor: Luiz Antonio de Almeida Noronha Criador: Luiz Antonio de Almeida Noronha Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Macedônia do Gavião - GAV 413 Expositor: Enir Gomes Barbosa Melhor Expositor: Enir Gomes Barbosa Melhor Criador: Agroville - Agric e Empreend. Ltda

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Barretos - SP Status: Homologada Mês de Realização: 04/2010 Número de animais: 84 Concurso Leiteiro:05

Grande Campeão: Gênio FIV Apag APAG 442 158

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Expositor: Antonio Paulo Abate Criador: Antonio Paulo Abate Grande Campeã: Armenita CAL - CAL 8094 Expositor: Agrobilara Com. e Part. Ltda Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Folia TE - DRG 67 Expositor: Paulo Roberto Andrade Cunha Melhor Expositor: Fábio André Melhor Criador: Fábio André

76ª EXPOZEBU - MG

Status: Ranqueada Mês de Realização: 05/2010 Número de animais: 472 Concurso Leiteiro:49 Grande Campeão: GALIO TE F MUTUM Expositor: LEO MACHADO Criador: LEO MACHADO Grande Campeã: ESFERA TE BRASILIA Expositor: FAZENDA BRASILIA AGROPEC Criador: FAZENDA BRASILIA AGROPEC Grande Campeã do Torneio Leiteiro: ESFERA TE BRASILIA Expositor: FAZENDA BRASILIA AGROPEC Melhor Expositor: LEO MACHADO Melhor Criador: GABRIEL DONATO

4ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Franca - SP Status: Ranqueada Mês de Realização: 05/2010 Número de animais: 139 Concurso Leiteiro:17

Grande Campeão: Galio TE F. Mutum MUT 922 Expositor: Leo Machado Ferreira Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã: Gatinha FIV F. Mutum - MUT 929 Expositor: Leo Machado Ferreira Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Caixeta TE F. Mutum - MUT 275 Expositor: Leo Machado Ferreira Melhor Expositor: Leo Machado Ferreira Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

2ª Exposição Regional da Raça Gir Leiteiro de Patos de Minas - MG Status: Ranqueada Mês de Realização: 05/2010 Número de animais: 94 Concurso Leiteiro:08

Grande Campeão: Único TE CAL CAL 7108 Expositor: Marilia Furtado de Andrade Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã: Arena CAL CAL 8152 Expositor: Gabriel Donato de Andrade Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Honrada Bom Pastor - ABPAA 150 Expositor: Agropec. Bom Pastor Ltda Melhor Expositor: Gabriel Donato de Andrade Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

1ª Exposição Estadual do Gir Leiteiro de Goiás - GO Status: Ranqueada Mês de Realização: 05/2010 Número de animais: 272 Concurso Leiteiro:26

Grande Campeão: GALIO TE F MUTUM Expositor: LEO MACHADO Criador: LEO MACHADO Grande Campeã: GATINHA FIV F MUTUM Expositor: LEO MACHADO Criador: LEO MACHADO Grande Campeã do Torneio Leiteiro: FADA FIV F MUTUM Expositor: LEO MACHADO Melhor Expositor: LEO MACHADO Melhor Criador: LEO MACHADO

1ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Belo Horizonte - MG Status: Homologada Mês de Realização: 05/2010 Número de animais: 213 Concurso Leiteiro:13

Grande Campeão: ATLETA COCHO D ÁGUA Expositor: MARIANGELA MUNDIM TEIXEIRA Grande Campeã: GABI GIROESTE Expositor: LUCIANO DE ARAUJO

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Hora da Prova FERRAZ Grande Campeã do Torneio Leiteiro: DINAR TE DE BRASILIA Expositor: FAZENDA BRASÍLIA Melhor Expositor: José Ricardo Fiuza Horta Melhor Criador: Agroville Agrop. e Empreend. Ltda

2º Exposição Regional da Raça Gir Leiteiro de Morrinhos - GO Status: Ranqueada Mês de Realização: 06/2010 Número de animais: 81 Concurso Leiteiro:09

Grande Campeão: FIGO POEMA FIV Expositor: HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA Criador: HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA Grande Campeã: CAINY Expositor: WAGNER LUCIO JACINTO Criador: HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Garbosa TB - ATGB 23 Expositor: Wagner Lucio Jacinto Melhor Expositor: WAGNER LUCIO JACINTO Melhor Criador: HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA

1ª Exposição Regional da Raça Gir Leiteiro de Mococa - SP Status: Homologada Mês de Realização: 06/2010 Número de animais: 63 Concurso Leiteiro:6

Grande Campeão: FB Foxtrote - FBGO 646 Expositor: Jose de Castro Rodrigues Netto Criador: Jose de Castro Rodrigues Netto Grande Campeã: C.A Flauta TE - KCA 1472 Expositor: ABSS Agropecuaria Ltda Criador: Joaquim J.C.Noronha e outroCol Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Estima - BJAS 253 Expositor: Bom Jardim da Serra Agropec.Ltda Melhor Expositor: Bom Jardim da Serra

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Ranking 2009/2010: Exposição de Franca eleita a Melhor Organização De 18 a 23 de maio, a cidade de Franca, no Estado de São Paulo recebeu a 4ª Exposição Especializada da raça Gir Leiteiro. Com organização do secretário Alexandre Ferreira e o médico veterinário Paulo Roberto Ferreira Pinto, da secretaria de desenvolvimento do município, a exposição foi homenageada na cerimônia de premiação do Ranking 2009/2010, como a feira com a Melhor Organização. Para Paulo Roberto Ferreira Pinto, o prêmio é fruto de muito trabalho de equipe e preparação para receber a exposição. “Todos trabalharam integrados. Desde o ajudante até os técnicos. Procuramos

nos preparar com bastante antecedência e providenciamos tudo baseado em um cronograma, reuniões, para que os expositores e tratadores fossem recebidos com a melhor qualidade possível”, afirmou. O médico ainda citou a credibilidade que a feira tem conquistado na região, chamando a atenção dos criadores. “A criadora Maria Tereza Lemos Costa Calil, foi uma pessoa que nos ajudou demais também, convidando os criadores a participar. Com certeza, com o resultado dessa feira, participarão um número ainda maior de expositores de várias regiões”, concluiu Paulo Roberto.

Agropec.Ltda Melhor Criador: Bom Jardim da Serra Agropec.Ltda

Grande Campeão: Galio TE F. Mutum MUT 922 Expositor: Leo Machado Ferreira Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã: Gatinha FIV F. Mutum - MUT 929 Expositor: Leo Machado Ferreira Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Fita FIV F. Mutum - MUT 650 Expositor: Leo Machado Ferreira Melhor Expositor: Leo Machado Ferreira Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Santa Helena - GO Status: Ranqueada Mês de Realização: 06/2010 Número de animais: 59 Concurso Leiteiro:11

Grande Campeão: Adereço CAL CAL 7840 Expositor: Geraldo de Carvalho Borges Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã: Cristal DSIL - DSIL 50 Expositor: Daniel Antonio Silvano Criador: Daniel Antonio Silvano Grande Campeã do Torneio Leiteiro: CRISTAL DSIL Expositor: DANIEL ANTÔNIO SILVANO Melhor Expositor: Daniel Antonio Silvano Melhor Criador: Daniel Antonio Silvano

12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro - Megaleite 2010 - MG Status: Ranqueada Mês de Realização: 07/2010 Número de animais: 619 Concurso Leiteiro:67

Encerramento do Ranking: 2009/2010 9ª Exposição Estadual Paulista do Gir Leiteiro de Jacareí - SP

Status: Ranqueada Mês de Realização: 07/2010 Número de animais: 109 Concurso Leiteiro:08

Grande Campeão: Dom TE da Silvania - EFC 686 Expositor: Eduardo Falcão de Carvalho Criador: Eduardo Falcão de Carvalho Grande Campeã: Charmosa - SRNA 7 Expositor: Antonio Lopes Batista Criador: Antonio Lopes Batista Grande Campeã do Torneio Leiteiro:

Alba TE Silvania - EFC 489 Expositor: Antonio Lopes Batista Melhor Expositor: Eduardo Falcão de Carvalho Melhor Criador: Eduardo Falcão de Carvalho

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Bambuí - MG Status: Homologada Mês de Realização: 07/2010 Número de animais:55 Concurso Leiteiro:05

Grande Campeão: Campestre CAL CAL 8745 Expositor: Marília Furtado de Andrade Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã: Blusa FIV Val - CAL 8408 Expositor: Flavio Furtado de Andrade Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Davita - DIAS 42 Expositor: Roberto Dias de Carvalho Melhor Expositor: Roberto Dias de Carvalho Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Governador Valadares - MG

Exposições da raça Gir Leiteiro ganham força no Estado de São Paulo As exposições paulistas têm atraído grandes criadores de várias regiões de São Paulo e outros Estados. A exemplo de Avaré, que obteve um grande crescimento em relação ano passado, triplicando o número de animais (de 100 para 300), outras exposições também se destacaram, como é o caso de Franca, que conquistou o prêmio de Melhor Organização pela ABCGIL, Jacareí,

que trouxe como novidades a premiação de duas motos para os tratadores das campeãs do torneio leiteiro e a FEILEITE, a grande vitrine da pecuária leiteira, organizada diretamente pela ABCGIL. Além disso, o surgimento de novas exposições reforça o potencial do Estado para o crescimento da raça como, Barretos, Mococa, Ourinhos, Araçatuba e São José do Rio Preto.

Mês de Realização: 07/2010 Número de animais:60 Concurso Leiteiro:07

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Paracatu - MG

Grande Campeão: Vulcano FIV Jasdan JFR 2847 Expositor: Flavio Manzatto Criador: Onofre Eustaquio Ribeiro Grande Campeã: Abela FIV Ressaca – SCFG6 Expositor: ABSS Agropecuária Ltda Criador: Sebastião Carrilho de Castro Grande Campeã do Torneio Leiteiro: FB Eugênia - FBGO 616 Expositor: Dalila Galdeano Lopes Melhor Expositor: ABSS Agropecuária Ltda Melhor Criador: Dalila Galdeano Lopes

5ª Exposição Estadual Fluminense do Gir Leiteiro de Cordeiro - RJ

Status: Ranqueada Mês de Realização: 07/2010 Número de animais: 82 Concurso Leiteiro:11

Status: Ranqueada Mês de Realização: 07/2010 Número de animais: 198 Concurso Leiteiro:33

Grande Campeão: Gavel - HMQ 72 Expositor: Helio Macedo de Queiroz Criador: Helio Macedo de Queiroz Grande Campeã: Frida - RAVI 62 Expositor: Helio Macedo de Queiroz Criador: Reginaldo Antonio Vilela Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Petra TE CAL - CAL 6466 Expositor: Carlos Roberto Caldeira Brant Melhor Expositor: Helio Macedo de Queiroz Melhor Criador: Helio Macedo de Queiroz

Grande Campeão: Humaita m. Verde ISPG 85 Expositor: Aristeu Raphael Lima da Silveira Criador: Agrobilara Com. e Part. Ltda Grande Campeã: Amante dos Arcos FARJ 2 Expositor: Marcos Serra Sepeda Criador: Marcos Serra Sepeda Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Electra - BJAS 255 Expositor: Bom Jardim da Serra Agropec.Ltda Melhor Expositor: Volmer Cerqueira dos Santos Melhor Criador: Marcus Silveira de Moraes

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Araçatuba - SP Status: Homologada

Status: Ranqueada Mês de Realização: 08/2010 Número de animais: 129 Concurso Leiteiro:13 Grande Campeão: C.A.Nero - CAJE 333 Expositor: José Eduardo Costa Mancini Criador: Cristiano L.C. Censoni/Marcelo C Grande Campeã: Austrália FIV Kalu KALG 35 Expositor: Célio Teodoro da Silva Criador: Célio Teodoro da Silva Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Ucharia CAL - CAL 6922 Expositor: Luis Fernando Rabelo Barros Melhor Expositor: Geraldo de Carvalho Borges Melhor Criador: Célio Teodoro da Silva

4ª Exposição Estadual Mineira do Gir Leiteiro de Sete Lagoas - MG

Status: Ranqueada Mês de Realização: 08/2010 Número de animais: 227 Concurso Leiteiro: 24 Grande Campeão: Vazão TE CAL – CAL 7405 Expositor: Marília Furtado de Andrade Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã: Subetacao TE CAL – CAL 6176 Expositor: Gabriel Donato de Andrade Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Refina CAL - CAL 5437 Expositor: Gabriel Donato de Andrade Melhor Expositor: Gabriel Donato de Andrade Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

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Hora da Prova 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Itabira - MG Status: Homologada Mês de Realização: 08/2010 Número de animais:63

Concurso Leiteiro:06 Grande Campeão: Voga FIV dos Poções - APPG 1637 Expositor: Bernardo de Vasconcellos Morei Criador: Agropast. dos Poções e Part. Ltda Grande Campeã: Imperatriz Belleus BJA 74 Expositor: José Augusto Teixeira Criador: José Augusto Teixeira Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Salsicha TE CAL - CAL 5828 Expositor: José Renato Fonseca Oliveira Melhor Expositor: José Renato Fonseca Oliveira Melhor Criador: José Renato Fonseca Oliveira

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Salvador - BA Status: Ranqueada Mês de Realização: 08/08/2010 Número de animais: 182 Concurso Leiteiro:14

Grande Campeão: Generoso TE MAMJ - MAMJ 261 Expositor: Tropical Genética Criador: Milton Almeida Magalhães Junior Grande Campeã: Fanan San Giorge LANF 104 Expositor: Angelo Lucciola Neto Criador: Angelo Lucciola Neto Grande Campeã do Torneio Leiteiro: VANGUARDA FIV JFR 2760 Expositor: JOSE GERALDO VAZ DE ALMEIDA Melhor Expositor: José Geraldo Vaz Almeida Melhor Criador: José Geraldo Vaz Almeida

2ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Cachoeiras de Macacu - RJ Status: Ranqueada Mês de Realização: 10/08/2010

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Número de animais: 138 Concurso Leiteiro:19 Grande Campeão: Gabinete Silvania EFC 946 Expositor: Geraldo Antonio de Oliveira Marques Criador:EDUARDO FALCÃO DE CARVALHO Grande Campeã: Dengosa FIV Parahy PHY 68 Expositor: José Arley Lima Costa Criador:JOSE ARLEY LIMA COSTA Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Tirana de Brasília - RRP 4787 Expositor: Marcus Silveira de Moraes Melhor Expositor: JOSE ARLEY LIMA COSTA Melhor Criador: JOSE ARLEY LIMA COSTA

2ª Exposição Estadual do Espírito Santo da Raça Gir Leiteiro - ES Status: Ranqueada Mês de Realização: 08/2010 Número de animais: 51 Concurso Leiteiro:07

Grande Campeão: Fiore BM Palácio TE - MCGG 203 Expositor: Marina de Paula Corteletti Criador: Marcos Corteletti Grande Campeã: Alerta CAL - CAL 7947 Expositor: Elio Virginio Pimentel Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Dalila do HP - HWJV 23 Expositor: Paulo Cezar Gallo Melhor Expositor: Elio Virginio Pimentel Melhor Criador: Marcos Corteletti

3ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Uberlândia – MG Camaru Status: Ranqueada Status: Ranqueada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 341 Concurso Leiteiro:21

Grande Campeão: Gabinete Silvania EFC 946 Expositor: Geraldo Antonio de O. Marques

Criador: Eduardo Falcão de Carvalho Grande Campeã: Uvedalia CAL - CAL 7094 Expositor: Miller Cresta de Melo Silva Criador: Gabriel Donato de Andrade Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Divina BJS - BJAS 186 Expositor: Bom Jardim da Serra Agropec.Ltda Melhor Expositor: Gabriel Donato de Andrade Melhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

10ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Brasília - DF Status: Ranqueada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 241 Concurso Leiteiro:22

Grande Campeão: Procan FIV da Palma - JDRB 1456 Expositor: Joaquim Domingos Roriz Criador: Joaquim Domingos Roriz Grande Campeã: Fase TE F. Mutum MUT 735 Expositor: Leo Machado Ferreira Criador: Leo Machado Ferreira Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Sopeira da CAL – CAL 6207 Expositor: Estância Leiteira Pedra Fundamental Melhor Expositor: Leo Machado Ferreira Melhor Criador: Leo Machado Ferreira

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Macuco - RJ Status: Homologada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 107 Concurso Leiteiro:11

Grande Campeão:POLIEDRO TE FAN Expositor:JOSE ANTONIO SILVA LINO Criador:FABIO ANDRE Grande Campeã:FRAGATA FIV SUSPIRO Expositor:VOLMER CERQUEIRA DOS SANTOS Criador:LUIS FERNANDO TARANTO NEVES Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Tirana de Brasília - RRP 4787 Expositor: Marcus Silveira de Moraes Melhor Expositor:VOLMER

CERQUEIRA DOS SANTOS Melhor Criador:JOSE ANTONIO SILVA LINO

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Feira de Santana - BA Status:Homologada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais:93 Concurso Leiteiro:08

Grande Campeão: Destaque FIV da JGVA – JGVA 48 Expositor: José Geraldo Vaz Almeida Criador: José Geraldo Vaz Almeida Grande Campeã: Camélia FIV JGVA – JGVA 41 Expositor: Cláudio Micucci Vaz Almeida Criador: José Geraldo Vaz Almeida Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Nefrita do Gavião - GAV 561 Expositor: José Geraldo Vaz Almeida Melhor Expositor: José Geraldo Vaz Almeida Melhor Criador: José Geraldo Vaz Almeida

1ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro Unaí - MG Status:Homologada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais:71 Concurso Leiteiro:10

Grande Campeão: C.A.Nero - CAJE 333 Expositor: Marcelo Costa Censoni e outros Criador: José Eduardo Costa Mancini Grande Campeã: Austrália FIV Kalu KALG 35 Expositor: Célio Teodoro Da Silva Criador: Célio Teodoro Da Silva Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Ucharia CAL - CAL 6922 Expositor: Luis Fernando Rabelo Barros Melhor Expositor: Célio Teodoro Da Silva Melhor Criador: Célio Teodoro Da Silva

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Teófilo Otoni - MG Status: Ranqueada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 62 Concurso Leiteiro:11

Grande Campeão: Gavel - HMQ 72 Expositor: Helio Macedo de Queiroz Criador: Helio Macedo de Queiroz Grande Campeã: Frida - HMQ 62 Expositor: Helio Macedo de Queiroz Criador: Helio Macedo de Queiroz Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Dalila do HP - HWJV 23 Expositor: Paulo Cezar Gallo Melhor Expositor: Virgilio Vilefort Melhor Criador: Helio Macedo de Queiroz

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Alagoinhas - BA Status: Ranqueada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 90 Concurso Leiteiro:09

Grande Campeão: Divino de Bras. – RRP 5470 Expositor: Contabras Agropec. LTDA Criador: Fazenda Brasília Grande Campeã: Fanan San Giorge – LANF 104 Expositor: Angelo Lucciola Neto Criador: Angelo Lucciola Neto Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Colonia Bras. – RRP 5438 Expositor: Rubem Sérgio Santos de Oliveira Melhor Expositor: Rubem Sérgio Santos de Oliveira Melhor Criador: Morena Agropecuária LTDA.

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Resende - RJ Status: Ranqueada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 127 Concurso Leiteiro:14

Grande Campeão: Gabinete Silvania – EFC 946 Expositor: Geraldo Antonio de Oliveira Marques Criador: Eduardo Falcão de Carvalho Grande Campeã: Dengosa FIV Parahy – PHY 68 Expositor: José Arley Lima Costa Criador: José Arley Lima Costa Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Begonia TE da Parahy – PHY 32 Expositor: José Arley Lima Costa Melhor Expositor: Volmer Cerqueira dos

Santos Melhor Criador: José Arley Lima Costa

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Luziânia - GO Status: Homologada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 83 Concurso Leiteiro:06

Grande Campeão: Procan FIV da Palma Expositor: Agropecuária Palma LTDA. Criador: Joaquim Domingos Roriz Grande Campeã: Ucrânia JMMA – JMMA 629 Expositor: José Mário Miranda Abdo Criador: José Mário Miranda Abdo Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Ucrânia JMMA – JMMA 629 Expositor: José Mário Miranda Abdo Melhor Expositor: José Mário Miranda Abdo Melhor Criador: José Mário Miranda Abdo

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de São José do Rio Preto - SP Status: Homologada Mês de Realização: 09/2010 Número de animais: 96 Concurso Leiteiro:09

Grande Campeão:ELBER APAG APAG 377 Expositor: ANTÔNIO PAULO ABATE Criador: ANTÔNIO PAULO ABATE Grande Campeã: Luziada FIV Kubera Expositor: Antonio Paulo Abate Criador: Angelus Cruz Figueira Grande Campeã do Torneio Leiteiro: Salsa – WJA 42 Expositor: Waldir Junqueira de Andrade Melhor Expositor: Antônio Paulo Abate Melhor Criador: Antônio Paulo Abate

Fábio Fatori/Fato Rural

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Hora da Prova

Divulgação

Gir Leiteiro foi o grande destaque da Expointer 2010 NGCGL

P

ela primeira vez na história da Expointer, que já está em sua 33ª edição, a raça participou das pistas de julgamento, com a 1ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro. Realizada de 28 de agosto a 05 de setembro no município de Esteio, no Estado do Rio Grande do Sul, a presença da raça se deu através da iniciativa do Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro (NGCGL). Na ocasião, o juiz técnico da ABCZ, Fábio Miziara, realizou o julgamento que premiou o Grande Campeonato Machos e Fêmeas PO e o Campeonato Fêmea LA. A Grande Campeã foi Dançarina OCM, filha de Nobre TE da Cal com Rebolada OCM, do expositor José Adalmir Ribeiro do Amaral, da Fazenda das Nogueiras, em Caxias do Sul (RS). A doadora de 67 meses também conquistou os títulos de Campeã Vaca Adulta e o Concurso Matriz Modelo. Segundo Amaral, Dançarina é uma doadora de destaque, “com bela caracterização racial, ótimo úbere e sistema mamário bem desenvolvido”. A Reservada Grande Campeã foi Senadora TE da Cal, do expositor Carlos Jacob Wallauer, da Fortaleza Agropecuária, em Salvador do Sul (RS). Senadora também foi Reservada Campeã Vaca Adulta e Matriz Modelo, junto de Dançarina, ambas escolhidas entre quatro matrizes. Já o Grande Campeão foi Maguari TE M. Verde, filho de Príncipe TE Kubera com Guiana Kubera, do expositor Carlos Jacob Wallauer. O Reservado Grande Campeão foi Estilo OT, filho de Nobre TE da Cal com Uacima Cal, de José Adalmir Ribeiro do Amaral. E no Campeonato Fêmea LA, o criador Airton Carlos Schneider, da Cabanha do Sossego, em Lajeado (RS), conquistou o título com Fenícia, que é C.A. Sansão, touro líder do Sumário ABCGIL/Embrapa, com Cereja. A Reservada Campeã Fêmea LA foi a novilha Sansinha, também filha de C.A. Sansão com Campesina, do expositor Jaime Francisco da Conceição, Sítio Taimbé,

em Novo Hamburgo (RS). Para Airton Schneider, que pela primeira vez participou expondo seus animais, o evento só foi possível pela união dos criadores através da criação do Núcleo. “Agora poderemos nos organizar e dar mais ênfase para melhorar a genética para leite. O Controle Leiteiro Oficial também é importante e já entrarei com duas fêmeas ainda este ano”, afirmou.

II Workshop Gir Leiteiro

Além do julgamento, o NGCGL também promoveu o II Workshop do Gir Leiteiro, que contou com uma palestra de Silvio Queiroz Pinheiro, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), seguido pelos depoimentos de criadores da região que falaram sobre as questões mais levantadas entre os pecuaristas, como adaptação, produção de leite, qualidade, custos, entre outros. Álvaro Bombonatto, Airton Zampiron e Jaime Conceição deram exemplos reais de que o Gir Leiteiro dá certo. Álvaro cria Gir há 12 anos, no Sítio Santo Antônio, em Nova Alvorada (RS) e começou a selecionar a raça para leite há aproximadamente 3 anos. Hoje, com cerca de 90 animais na propriedade, investindo no melhoramento da raça e a produção de queijos, que já possui alta procura, seu objetivo é industrializar a produção na própria fazenda. “A divulgação da raça foi muito proveitosa, uma vez que o Gir Leiteiro está em um patamar superior comprovado, principalmente, pela própria procura. É a melhor opção para produzir leite a baixo custo”, ressaltou. Já Airton sempre trabalhou com gado cruzado e cria a raça há mais de 10 anos, em Nova Bassano (RS), no Sítio São Francisco. Sua atividade é a produção de leite de gado Gir Leiteiro e Girolando, inclusive, através de ordenha mecânica. Segundo o criador, os resultados na ordenha são muito bons, sem interferência na produção. Também ressaltou a importância em realizar o melhoramento genético. “Além de produzir leite temos sempre que melhorar nossa genética”, concluiu Airton.

NGCGL

A adaptação da raça

Principalmente sobre a adaptação da raça, os casais de criadores Jairo André Gorczevski e Lisiane Telles Dias Gorczevski e Jorge Gorczevski e Vanessa Battistella Gorczevski, da Fazenda Lobo Guará, localizada em Muitos Capões, no Rio Grande do Sul, têm a contribuir através de suas experiências com o Gir Leiteiro na região da Serra Gaúcha, considerado um dos lugares mais frios do Estado. Segundo Jairo, a criação começou em São João da Urtiga (RS) e em 2008 os animais foram transferidos para o município de Muitos Capões, em média cinco a oito graus mais frio. Neste mesmo ano, os animais enfrentaram um inverno bastante rigoroso, com temperaturas próximas a cinco graus negativos e neve por cerca de três horas. “Obviamente o Gir Leiteiro por ser originariamente de regiões quentes necessitou adaptar-se ao frio, a chuva fria e ao vento que predomina na região, mas correu tudo bem”, contou. Ele ainda diz que é comum nessa época do ano os animais ficarem arrepiados e se refugiarem nos matos, saindo apenas para se alimentar, porém devido às pastagens que se tem no inverno, a baixa temperatura não os afeta negativamente. Para os criadores da fazenda, o único cuidado que se deve tomar é com o bezerro recém-nascido quando as temperaturas são muito baixas. Neste caso é necessário que ele fique no galpão nos primeiros dias. Já sobre a dieta, não existe segredo. “Não temos dieta especial, pois o inverno para nós é a época em que se têm pastagens (azevem e aveia), porém, quando a vaca está em lactação para não haver diminuição na produção do leite é necessário fazer uma complementação com alta energia como silagens ou ração”, afirmou Jairo. Além deles, outras duas propriedades também possuem seus animais adaptados, sem enfrentar qualquer tipo de dificuldade na criação. Trata-se do Sítio Pedra D’Água de Claudir Guadanin, localizado em Lagoa Vermelha, e Fazenda das Nogueiras, de José Ribeiro do Amaral, no município de Caxias do Sul.


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Zzn Peres

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Artigo Técnico

Teste de Progênie:

1ª Prova de Pré-Seleção de Touros ABCGIL/Embrapa AUTOR: André Rabelo Fernandes – Zootecnista, B. Sc.- ABCGIL

1 | Introdução

O

Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL, parceria entre a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro e Embrapa Gado de Leite, completou 25 anos de atividades em 2010. Além da avaliação genética para volume de leite, disponibiliza informações para características de composição do leite, conformação, manejo e genotipagem dos touros para os alelos da kapa-caseína e beta-lactoglobulina. Assim, fornece aos usuários dessa genética ferramentas importantes para sua utilização tanto na raça pura quanto em cruzamento com outras raças leiteiras. Desde o seu início até os dias atuais, o PNMGL vem passando por constantes aprimoramentos, incorporando sempre novas provas e aumentando o número de características a serem avaliadas nas matrizes e reprodutores. A partir de 2009, critérios técnicos mais rígidos foram incorporados para a entrada de jovens reprodutores no Teste de Progênie, bem como foram disponibilizadas vagas para tourinhos com pedigree “mais aberto” para o controle da endogamia na população pura. No passado, o Gir Leiteiro sempre foi estigmatizado como de baixa fertilidade. Na verdade, vários aspectos devem ser levados em consideração, principalmente por se tratar de uma raça leiteira que era submetida a um manejo mais rústico, recebendo alimentos de baixa qualidade nutricional. Prova disso é o excelente desempenho que várias matrizes e reprodutores têm obtido a campo ou em centrais de reprodução, em boas condições de manejo. Porém, dentro de todas as raças existem variações entre os indivíduos, podendo apresentar desde animais com grande

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fertilidade até mesmo inférteis. O importante é identificar quais os melhores indivíduos para fertilidade e fazer com que estes sejam multiplicados. Daí, a importância de se aumentar a pressão de seleção para essa característica. A seleção de touros para participação no teste de progênie sem prévio conhecimento das características de ordem reprodutiva pode acarretar em prejuízos para o criador, para o PNMGL e principalmente para a raça Gir Leiteiro, com disseminação de animais de baixa fertilidade em sua população genética. Em 2009 foi implantado em conjunto com as Faculdades Associadas de Uberaba – Fazu uma prova de pré-seleção de touros para o Teste de Progênie. Seu objetivo é a avaliação de características reprodutivas ligadas à qualidade do sêmen como congelabilidade, motilidade, defeitos maiores e menores, etc., além de libido e informações sobre aspectos morfológicos de aprumos, estrutura, comprimento de umbigo, pigmentação e outros dados relacionados ao desenvolvimento dos reprodutores. Com a prova de pré-seleção de touros para o teste de progênie, a ABCGIL e a Embrapa pretendem identificar precocemente animais de grande fertilidade, aumentando a chance de sucesso na escolha dos jovens reprodutores que entrarão em processo de avaliação. Com a constante evolução técnica, o PNMGL caminha em direção ao futuro buscando a sustentabilidade do Gir Leiteiro para a produção de leite em ambiente tropical, efetuando ações que se iniciam desde a pré-seleção dos futuros reprodutores, passando pelo acompanhamento de suas progênies até chegar ao resultado final das provas.


Artigo Técnico 2| Metodologia A prova classificatória foi conduzida na Fazenda-Escola das Faculdades Associadas de Uberaba,FAZU, no município de Uberaba, MG. O solo da área é mantido com média de 80% de saturação por bases e recebe adubações para alojar 7UA/ha na primaveraverão e 2 UA/ha no outono-inverno (AGUIAR et al., 2005). A área do pastejo é formada por capim Pannicum sp. e manejada em sistema intensivo com lotação rotacionada. Na área de lazer, encontram-se bebedouro, cocho coberto para suplementação mineral, cocho para suplementação com concentrados e área de sombreamento artificial (3m2/ cabeça). Todos os animais receberam o mesmo manejo alimentar com oferta de 4 kg MS (matéria seca)/100 kg PV (peso vivo) durante o período experimental. O suplemento mineral foi fornecido à vontade, no cocho saleiro, enquanto o concentrado teve consumo controlado para garantir o escore corporal adequado à prova.

Dos animais e período de avaliação Participaram da prova 36 touros jovens da raça Gir Leiteiro, oriundos de rebanhos dos associados da ABCGIL, candidatos a futuros participantes do Teste de Progênie da Embrapa/ABCGIL, com idades entre 18 a 36 meses e peso vivo mínimo de 330 kg. Somente tourinhos com registro genealógico de nascimento e que atenderam às exigências do regulamento para participação de touros no PNMGL – Teste de Progênie puderam ser inscritos.

3| Resultados As avaliações ocorreram no período de novembro de 2009 a abril de 2010, após 30 dias de adaptação dos animais aos novos ambiente e lote.

Do preparo dos animais Todos os bovinos foram everminados ao iniciar o período de adaptação, com combate a ectoparasitas quando a infestação foi considerada limitante, conforme recomendação descrita na bula dos produtos ou do médico veterinário do Hospital Veterinário de Uberaba-HVU. O calendário profilático foi considerado conforme normas vigentes ou eventuais necessidades preventivas.

Das avaliações Para as avaliações, os bovinos foram levados aos currais de manejo da fazenda-escola, onde receberam o manejo de baixo estresse (manejo racional) durante as avaliações zootécnicas, e do Hospital Veterinário de Uberaba (HVU), para a condução das avaliações vinculadas à coleta de sêmen.

Foram avaliadas as seguintes características: Desempenho; Comportamento; Morfometria; Exames andrológicos; Marcadores seminais da puberdade e da maturidade sexual; Coleta e análise do sêmen fresco; Diluição e congelamento do sêmen; Descongelamento do sêmen.

Equipe Técnica da Pré-Prova ABCGIL André Rabelo Fernandes – Zootecnista, B. Sc.- ABCGIL Aníbal Eugênio Vercesi Filho – Médico Veterinário, D. Sc- APTA/Mococa Eduardo Soares Souza - Zootecnista, B. Sc.- ABCGIL Márcio Ramos – Zootecnista, B. Sc.- ABCGIL Ranielly da Silva Maciel – Médica Veterinária, B. Sc.- ABCGIL FAZU Alexandre Lúcio Bizinoto – Zootecnista, M. Sc.- FAZU Leonardo de Oliveira Fernandes – Zootecnista, D. Sc.- FAZU/EPAMIG EMBRAPA Rui da Silva Verneque – Zootecnista, D. Sc. - EMBRAPA Hospital Veterinário de Uberaba - HVU Cristiano – Médico Veterinário, B. Sc. - HVU

Resultado dos touros aptos a participarem do 25º Grupo do Teste de Progênie ABCGIL/EMBRAPA, integrantes da 1ª Prova de Pré-seleção de reprodutores para o Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro - PNMGL. Os demais touros participantes não obtiverão resultados que os credenciassem ao Teste de Progênie.

EPAMIG Marcos Brandão Dias Ferreira – Médico Veterinário, M. Sc. – EPAMIG Beatriz Cordenonsi Lopes – Médica Veterinária, D. Sc. – EPAMIG/Pólo de Genética ABCZ Carlos Henrique Cavallari Machado – Zootecnista, B. Sc.- ABCZ Estagiários - FAZU Danielle Leal Matarin – Graduanda em Zootecnia Diogo Balderramas – Graduando em Zootecnia Elaine Maria Aparecida de Freitas – Graduanda em Zootecnia Fausto Cerqueira Gomes – Graduando em Zootecnia Glovert Esteban Eguez Foianini – Graduando em Zootecnia José Edemar Galhardi Junior – Graduando em Zootecnia Kleber Nunes Ribeiro – Graduando em Zootecnia Rafael da Costa Pinto – Graduando em Zootecnia

Registro CE

Características Andrológicas

Libído

MOT|VIG|TURB|CONC NORM|PÓS CONG

CK LABOR KGL 277 41.7 APROVADO ALTO CALEB TE do EGB EGB 57 39.7 APROVADO ALTO FB FENIX FBGO 681 35.0 APROVADO ALTO KALIKA FIV VILA RICA GIVR 195 35.6 APROVADO ALTO REATOR de TAQUIPE HGS 646 34.1 APROVADO ALTO GAVEL * HMQ 72 33.0 APROVADO ALTO HARUS FIV HMQ 75 36.5 APROVADO ALTO CAMPELO VILLEFORT * IVAR 175 36.3 APROVADO ALTO CABRAL do VILLEFORT IVAR 44 34.0 APROVADO ALTO JQR SALADINO JRF 351 39.4 APROVADO ALTO C.A. GLADIADOR KCA 1581 35.0 APROVADO ALTO DEGAS do MACKLLANI MELM 88 33.5 APROVADO ALTO DON JUAN FIV RCPO 72 32.5 APROVADO ALTO GERENTE FIV de BRAS. RRP 6135 35.8 APROVADO ALTO

Tempera- Peso/kg Idade mento Meses

MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO MANSO

635 568 508 583 460 525 461 485 515 565 552 455 438 555

Resultado Final

30.5 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 32.5 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 31.4 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 29.8 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 26.6 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 28.4 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 25.5 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 23.2 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 27.1 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 31.4 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 31.6 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 26.0 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 26.0 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE 35.0 APTO AO TESTE DE PROGÊNIE

12 touros desta Prova de Pré-Seleção compõem a nova bateria para o próximo Teste de Progênie. Confira os demais animais participantes do 25º Grupo de Touros ABCGIL/EMBRAPA 2010: 25º GRUPO DE TOUROS DO TESTE DE PROGÊNIE - ABCGIL/EMBRAPA - 2010 DEGAS GROTADAS TOE 42 CA EVEREST METEORO DE BRASÍLIA MUSTANG FIV BADAJÓS LLB 160 ÊMULO DOS POÇÕES PILOTO 3R DE UBERABA MILAN TE DA SADONANA SDNA 47 MODELO TE DE BRASÍLIA CA EVEREST FIGO POEMA FIV HCFG 37 PARAÍSO DA SILVÂNIA MAAB AMULETO DESTAQUE FIV DA JGVA JGVA 48 MODELO TE DE BRASÍLIA CA PALADINO DIAMANTE DA GENIPAPO PRAC 97 NOBRE TE CAL AFETIVO DA EPAMIG HÁBIL FIV F. MUTUM MUT 992 CA SANSÃO SC UAÇAÍ JAGUAR PRADESH DOS POÇÕES APPG 1602 RADAR DOS POÇÕES ANDAKA DOS POÇÕES GOLIAS TE SILVANIA EFC 930 MODELO TE DE BRASÍLIA ZONADO MAXIXE PROCAN FIV DA PALMA JDRB 1456 CA EVEREST DALTON TE PATI CAL IMPERADOR MAMJ MAMJ 345 CA SANSÃO BENFEITOR CAL RAJNI LAPA VM BEY 4155 PREMA RAJNI CLEMENTE DA L. VM GUARÁ MORRO D’ÁGUA AEV 118 NOBRE TE CAL DALTON TE PATI CAL SUMAUMA GUARU JCRF 105 CALIBRE TE DE BRASÍLIA GUARDIÃO TE GAVIÃO TEMPLO DO GAVIÃO GAV 1110 CA SANSÃO METEORO DE BRASÍLIA ELE DO SUCESSO FJLS 49 MODELO TE DE BRASÍLIA CA SANSÃO GAIATO BI DOBI 796 CABARE DOBI ORVALHO ZS BIG FIV CAL CAL 8496 MODELO TE DE BRASÍLIA CA EVEREST NERO FIV 2B ZAB 395 RADAR DOS POÇÕES CA EVEREST FORUM TE STAR FRFL 145 TEATRO DA SILVANIA CA EVEREST CE - Circunferência Escrotal - capacidade produção espermática | MOT - Motilidade Espermática - percentual de celulas moveis, capacidade de fecundação | VIG - Vigor - intensidade de movimento do esperma - capacidade de fecundação do espermatozóide| TURB - Turbilhão movimento de massa resultante de concentração, motilidade e vigor desejaveis | CONC - Concentração Espermática - número de espermatozóides por ml de sêmen | NORM - Normais - percentual de espermatozóides normais sem defeitos patológicos | PÓS CONG - Pós Congelação - resultado de motilidade e vigor dos espermatozóides após descongelação | LIBÍDO - Capacidade do touro de identificar femeas no cio, interesse e iniciativa de copular | TEMPERAMENTO - Temperamento - característica do touro em interagir com o homem, manejo e instalações * Touro não participante do Teste de Progênie.

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Leite em Letras Nesta edição, a Gir Leiteiro entrevistou Luiz Ronaldo de Oliveira Paula, médico veterinário e um dos principais especialistas da raça Gir Leiteiro no Brasil que, à frente da Leite Gir Genética e Manejo, há vários anos atua no mercado pecuário assessorando os principais criadores no País. O assessor falou sobre sua profissão, os desafios e expectativas para o Gir Leiteiro.

Entrevista com Luiz Ronaldo de Paula da Leite Gir Assessoria Técnica

|||| Gir Leiteiro: Que tipo de Gir Leiteiro o investidor busca nos dias atuais?

|||| Luiz Ronaldo:Fundamentalmente um animal que possui dados confiáveis. O primeiro ponto seria o pedigree. Acredito que as fêmeas que tem seus pedigrees com mães e avós com lactações aferidas, pais com PTA conhecido e segundas ou terceiras gerações também com PTA conhecidos, trazem uma maior confiança ao investidor. Em segundo lugar, o fenótipo. Animais que detêm indicativos no fenótipo de maior longevidade naturalmente têm preferência. São levadas em consideração características como composto de úbere, conjunto de pernas, estrutura corporal. Já o terceiro ponto, que é muito importante, é a harmonia no conjunto: angulosidade, feminilidade e caracterização racial. Existe também alguma influência quanto à preferência por linhagens. Existe também alguma influência momentânea, por exemplo, há cerca de 10 anos atrás, nós tínhamos uma preferência de mercado notadamente voltada ao animal de pelagem clara, o mouro. Atualmente, nós estamos vivendo uma procura um pouco maior pelo animal de pelagem vermelha. Essa escolha não é excludente, mas interfere um pouco no resultado comercial do animal. Há também um fator adicional que é a busca por famílias consagradas, onde existem algumas vacas que exercem forte influência sobre o mercado em função do que já fizeram não só como matrizes, mas principalmente como mães, ou seja, aquilo que suas filhas e netas fizeram, demonstrando superioridade. |||| GL: Quais são as perguntas que o

uiz Ronaldo O que vem

pela frente?

investidor quer que o assessor técnico responda?

|||| LR: São perguntas que variam em três grupos, principalmente. Do âmbito geral com relação ao Gir Leiteiro, relacionadas à raça propriamente dita: Os criadores procuram saber se a raça já atingiu seu ápice, se tem tendência a estacionar ou se vai crescer. E sobre esse aspecto, nós, assessores da Leite Gir, temos bastante facilidade em responder, por que acreditamos que o Gir leiteiro está só começando realmente. Basta que a gente faça uma comparação do Gir leiteiro com qualquer raça especializada de origem européia em termos de tempo de seleção.

Nós estamos muito no início. Eu acredito piamente no conjunto que a raça oferta, que é a perspectiva de produção a baixo custo nas condições tropicais. Já o segundo grupo de perguntas vem muito relacionado ao animal, especificamente. Existe um questionamento muito grande com relação ao perfil do animal. São indagações voltadas à genealogia, ao histórico familiar das mães, às grandes matriarcas que escreveram a história do Gir leiteiro. Com mais de 15 anos de Gir leiteiro, tivemos a oportunidade de conhecer a mãe, a avó e então eles querem saber realmente de onde veio esse animal e se este histórico que é passado atualmente corresponde ao que o animal fez. Também há o questionamento com relação ao histórico de touros. Pergunta-se sobre o desempenho dos reprodutores formadores que estão envolvidos. Por exemplo, com relação ao Everest, o que é muito gostoso de relembrar, pois são verdadeiros e construíram a história do Gir Leiteiro, fazendo com que um dia o Naidu, da importação de 62, que foi utilizado no início, venha se transformar após várias gerações no C.A. Sansão, o líder do ranking atual. Então, a história também é muito abordada. E, por último, o questionamento quanto à viabilidade econômica. Eu acredito que neste caso, principalmente, o papel do assessor é fundamental no sentido de levar transparência ao seu contratante. Isso não só com relação aquele contratante especificamente, mas com relação a todo mercado do Gir leiteiro. E é com base no histórico do animal, que podemos dar essa visão do mercado, observar a tendência e oferecer uma projeção. A assessoria naturalmente tem uma convivência com esses dados, o que o permite ser considerada ou não especialista sobre determinado assunto, gerando credibilidade. Outro dia eu estava conversando com o Pedro Otoniel e ele citou que o piloto de avião é considerado experiente depois que ele chega a dez mil horas de vôo. Essas dez mil horas de vôo são obtidas em torno de dez anos que é a rotina normal de um piloto de avião. Se fizermos uma comparação, eu acredito que um assessor pecuário chega a experiência após dez anos de atividade, mas é lógico que isso não impede que essa geração nova que está realmente colaborando muito o Gir leiteiro integre o grupo de assessores

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Leite em Letras

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e venham com idéias novas. E promovam ainda mais crescimento do Leite na raça Gir.

|||| GL: O comprador quer: caracterização racial ou alta produção? Beleza ou desempenho?

|||| LR: Quando resgatamos a história da raça Gir, vemos que ele viveu um período de pujança na pecuária zebuína. Nesse período que ele dominou foi notadamente em função de alguns atributos relacionados às características raciais que faziam com que ele realmente fosse tomado como exemplo de zebuíno puro. Não que ele seja mais puro que as outras raças, mas a raça Gir teve um período de muita aceitação, de preços muito altos, em função dessa beleza, mas que foi também o grande obstáculo para o crescimento do Gir. Como se selecionava com foco voltado à característica racial deixou-se de lado a parte econômica e eu não estou me referindo só a leite, não. A característica econômica foi deixada de lado se formos encarar a raça Gir como produtora de carne. Se formos encarar a raça Gir como produtora de leite, na maioria dos casos, nem se falava no assunto. Eu falo da história contemporânea. Da questão de produção. Nesse resgate histórico, desde 1930 existia um grupo que selecionava a produção leiteira no gado. Em 1932, a Campo Alegre começou, em 1933 a FB e assim sucessivamente, passando por Brasília, Calciolândia, Silvania, Santa Cruz, Poções, Epamig, Umbuzeiro, Sr.Randolfo, Tenente Jacinto entre outros. Muito bem. No aspecto produtivo, a seleção voltada

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ao leite foi determinante para que o Gir leiteiro existisse nos dias atuais. Se não houvesse essa seleção voltada para produção leiteira, hoje nós não teríamos Gir leiteiro. Se eu tivesse que mencionar qual é a importância histórica disso, eu diria que ela é enorme, pois permitiu que o Brasil aprimorasse e uma seleção leiteira que é a origem, com gado vindo da Índia. Hoje, quando a gente confronta beleza ou desempenho, caracterização racial ou alta produção eu acho que a tendência é nítida ao equilíbrio. O mercado valoriza mais os animais que tem equilíbrio no sentido de harmonia de conformação e bom enquadramento racial. Mas é muito importante que esse animal tenha, acima de tudo, um histórico produtivo confiável. Na busca por caracterização racial ou alta produção por beleza ou desempenho, o que se sai melhor é o animal equilibrado.

|||| GL: Qual o papel do assessor na fazenda e nos leilões?

|||| LR: Acredito que o papel do assessor pecuário hoje é fundamental na evolução do Gir leiteiro e na evolução da pecuária zebuína de uma maneira geral. O assessor é um técnico que se especializou naquele assunto e que acaba influenciando um determinado grupo de criadores maior ou menor de acordo com o poder de penetração desse técnico, no sentido daquilo que ele acha que é correto. Mas é aí que está o pulo do gato: porque ele acha que aquilo

é correto? É fundamental, sobretudo que o assessor tenha estudado, se atualize, esteja presente, viva o diaa-dia da raça, que haja amor pelo que se faz. E é fundamental que haja desafios, porque são eles que fazem nos mantermos vivos no negócio. Depois de cinco, dez, quinze anos fazendo a mesma coisa é natural que você pense: será que vale a pena fazer isso durante este período? Acordando de madrugada, indo dormir tarde da noite... Então, quando você vê uma fêmea completa, uma fêmea que faz 48 quilos de leite no torneio leiteiro, uma novilha que faz 39 quilos de leite no torneio leiteiro, você responde: valeu muito à pena! Mas se ela faz 39 como a novilha e a adulta faz 48, é possível que muitas façam e se uma faz muitas poderão fazer. Aí a gente já vai querer 55, e assim a gente vai vivendo novos desafios. Há dez anos se falássemos que uma primípara iria produzir em torneio leiteiro 39 quilos de leite, teria gente rindo, mas isso é realidade palpável, aconteceu agora neste ano, e é resultado de muito trabalho, naturalmente influenciado pelos assessores pecuários em conjunto com os criadores, que são os verdadeiros mestres do assunto. É o criador, ninguém conhece mais do próprio gado que o criador. É ele que vive o dia-a-dia. Por isso, é determinante que haja muito estudo, transparência e muita honestidade ao se falar. O assessor dentro da fazenda influencia em várias etapas da evolução do plantel. Seja na apartação, na definição de rumos, planejamento comercial ou planejamento econômico. Já nos leilões, o papel do assessor vai desde a apartação e definição dos


Leite em Letras animais a serem expostos, sempre em caráter sugestivo, auxílio na definição do perfil do leilão, vistoria desses animais, na divulgação do evento, a começar pela data a ser realizado, o dia, o melhor momento para que aquele evento ocorra e qual é a estratégia de divulgação, qual é o caminho para que ele se torne público. Ele também funciona como via alternativa de negócios relacionada ao leilão. A formulação de ordem da entrada é papel do assessor técnico em consenso com o promotor. Tem que se cuidar para que o leilão tenha estrutura no início, no meio e no fim. Se os animais mais interessantes passarem nos três primeiros lotes, o que se vai fazer com os outros vinte? Por isso, tem que se levar em consideração a estruturação geral do leilão, de maneira que ele tenha o menor índice de flutuação possível. A função do assessor no leilão, justamente está nestas etapas: captação de animais, estruturação de mídia, organização no dia do leilão, canalização de negócios e no pósleilão o ponto chave. O assessor pecuário tem compromisso não só com o vendedor, mas é fundamental que ele tenha compromisso em dar suporte ao inexperiente. Porém, o compromisso maior não é com o leilão, mas com o Gir leiteiro.Não que a venda não seja importante mas um animal mais valorizado, gera a ilusão de que se cumpriu a missão. O que temos é que manter os pés no chão. Na nossa função, o maior retorno que tem é lá no curral. É onde a gente alimenta o nosso trabalho. No curral é que a gente convive com os animais, com os criadores, escuta as expectativas deles e vive a evolução dos animais, vê onde errou e onde acertou. Elimina os erros. Aumenta

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os acertos. Eu acho que enquanto a gente ficar com o pé lá no curral e o assessor tiver vínculo verdadeiro com a raça, ele vai desempenhar sua função com competência.

|||| GL: Quais são as dicas para a escolha de bons animais? O que deve ser levado em conta?

|||| LR: O animal tem que ter três características determinantes. Desempenho superior quanto à fertilidade. Se a vaca não parir, ela não produz. Isso fica mais evidente ainda quando o foco é animal de elite. O criador ou o investidor, hoje, naturalmente, não vai destinar um volume expressivo de ativos para exclusivamente tirar leite. Ele precisa e vai tirar leite porque é o papel da vaca na raça. Mas é determinante que tenha condições de se multiplicar. Então a reprodução é o primeiro ponto, sem dúvida. Segundo ponto: desempenho produtivo. Essa vaca tem que estar em controle leiteiro oficial e ser superior à média de suas companheiras, para que seja considerada um animal de elite. Então, o desempenho produtivo é determinante, não só na vaca, mas também nas suas descendentes. Posteriormente, vêm as características voltadas à longevidade. O conjunto de pernas, o sistema mamário e estrutura corporal. Todos estes são indicativos de que a vaca consegue produzir muito leite, por muitas crias, por muito tempo. Essa é a característica do zebu. Para encerrar a vida reprodutiva aos 7 ou 8 anos não precisamos do zebu. Então, eu diria que as três características mais importantes que geram diferencial nas fêmeas são desempenho reprodutivo, desempenho produtivo e longevidade e, ainda, o fator pedigree, que é de

suma importância: o histórico de onde essa vaca vem nos diz aonde ela pode chegar. Quanto aos machos, touro é igual a sogro, precisa se conhecer a filha. Através do perfil das filhas é que a gente constrói o perfil de um reprodutor. E é fundamental que se conheça o perfil dessas filhas. Nos machos, o que gera maior valor é a sua fertilidade. O Sansão é um grande exemplo. É um fenômeno dentro do Gir leiteiro, pois ele começou a produzir cedo, tem filhas excepcionais, é líder do ranking, produz até hoje em quantidade considerável, e está fechando sua carreira ainda produzindo com mais de 15 anos.

|||| GL: Para alguns criadores e profissionais da área, a seleção para pista e para a produção a pasto realizada atualmente difere entre si quando, na verdade, deveriam caminhar juntas. Qual a sua opinião sobre o assunto?

|||| LR: Eu particularmente defendo que nós deveríamos diminuir a distância do animal do Grid em relação ao animal de campo. Mas é lógico que o mundo, o que a gente vive de pecuária, não é feito de sonhos. Se você pega uma vaca no pasto hoje, bota cabresto nela e amanhã bota no Grid, ela perde. Tem que haver uma preparação para que essa vaca entre em pista. Agora, existem algumas características de biótipo e algumas características de desempenho que espelham a pecuária comercial e que devem ser valorizadas com pista. Eu não concordo de maneira nenhuma, com essa história de: que vaca linda! Isso é um folclore que tem na raça

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Manoel do Gir • vitalconstru@uol.com.br • Tel.: (11) 4451.3787 / (11) 9908.7393 • Fone/Fax (11) 4457.6129 • Santo André - SP

1° lactação média: 28,05 kg de leite Pai: C.A. Everest • Mãe: Audi da Kubera lactação 9.513,15 kg de leite em 365 dias

Diáspora

Lactação: 9.120 kg de leite em 355 dias Pai: Teatro da Silvania Mãe: Amêndoa TE de Kubera 1ª lactação média das pesagens 32,20 kg de leite Pai: Benfeitor Raposo da Cal • Mãe: Jaciara Cal lactação: 11.235,80 kg de leite em 365 dias

Evita Benjácia

Palácio Betânia

1ª lactação média de 27,15 kg de leite Pai: Benfeitor Raposo da Cal • Mãe: Fabinha lactação: 10,05 kg de leite em 330 dias 1ª lactação média de 27,30 kg de leite Pai: C.A. Sansão • Mãe: Inhaca lactação: 10.050 kg de leite em 303 dias

|||| LR: Eu acho que o Gir leiteiro está passando por um processo de expansão e que toda raça tem que passar para chegar a cumprir o seu real papel. A aquisição, a perspectiva de aquisição dessa vaca leiteira, vai passar por preço. Mas nós já estamos nesse caminho, nós já estamos vivendo um período de multiplicação jamais visto no Gir leiteiro em termos de volume de indivíduos gerados através de FIV por ano. E o que é que vai acontecer num prazo médio, num prazo longo? Lei da oferta e procura. Normal! Isso acontece, é maior que o Gir leiteiro, é maior que a pecuária, é lei de mercado. Nós vamos ter

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Fábia

|||| GL: Quanto ao futuro do Gir Leiteiro e os altos preços que a raça tem alcançado. A raça ainda será viável para o pequeno produtor, uma vez que a proposta é a produção de leite a baixo custo nos trópicos?

uma gama de animais, produtos de linhagens confiáveis que confiáveis que naturalmente serão mais ofertados.Os preços vão se ajustar normalmente. Em contrapartida, vai haver sim uma valorização muito exprssiva das grandes vacas que são grandes mães e que serão as avós da fêmea que produz leite no curral. E a genética.Vale, o que se paga. Se existe hoje vaca de milhão de reais, é porque tem gente que enxerga perspectiva de retorno nessa vaca e ela já provou que dá. Já um animal que tem nível médio, ele vai aumentar muito em número e naturalmente o seu valor diminuirá. A queda desse valor vai permitir, e é importante que isso ocorra, que o tirador de leite tenha acesso à fêmeas Gir leiteiro. Quando nós tivermos ofertas de fêmeas Gir leiteiro a cinco mil reais, e isso vai acontecer, o tirador de leite já vai poder escolher: eu vou comprar a vaca preta ou eu vou comprar a vaca chita? Nesse valor, ele vai comprar a vaca chita porque ela entra numa faixa de competição de mercado. É o papel real do Gir leiteiro, você não tenha dúvida, é produzir leite no curral. Nos currais do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Goiás, nos currais do Nordeste, nos currais do Norte, nos currais dos países tropicais. Não é outro papel, não. Todos os espaços serão preenchidos, seja da doadora Top lá no pico da pirâmide, seja da vaca que vai ao curral duas vezes por dia produzir leite. É uma questão de adequação econômica. É só uma questão de tempo. Nós vamos colorir os currais do Brasil e do mundo tropical.

apresentamos nossa seleção.

ao corpo técnico ou em relação a toda gama de criadores, no sentido de debater quais são os rumos que o Gir leiteiro deve tomar. O nosso caminho é a vaca de 55 quilos ou é a vaca de 3500 quilos? Mas eu não estou diminuindo a importância da vaca de 55 quilos. Essa vaca é fundamental porque ela é vitrine. Ela mostra que a raça tem condições de ultrapassar e competir com vacas especializadas. Mas será que nós não temos que chamar um pouco a atenção de que o nosso foco não é exclusivamente esse para o criador de leite? O papel real do Gir Leiteiro é semelhante ao papel do Nelore na carne. Por que o Nelore é a raça mais sólida do Brasil? Porque é a raça de maior importância comercial que nós temos. Como produtora de carne. Quanto à produção comercial de leite, o caminho é o Gir Leiteiro.

Para formar o seu time de pista,

Gir. Que vaca linda: tem três anos que ela vem aqui, tem três anos que ela é matriz modelo, mas eu não vejo produto dessa vaca. E então, o fazendeiro responde: Pois é, mas bonita desse jeito precisa parir?! Não, bonito?... Peraí, bonito é pavão. O Gir tem papel e a necessidade de demonstrar retorno econômico. Sem retorno econômico não sobrevive. Existem muitas raças com potencial que morreram ou que diminuíram em função de não terem evoluído ou de não terem aprimorado a capacidade de gerarem recursos econômicos. A pecuária é uma atividade econômica. Empresarial como qualquer outra, se a empresa passa três anos no vermelho, ela fecha. Se a fazenda passa três anos no vermelho ela fecha, como qualquer outra empresa. O que nós devíamos procurar é dar igual importância a vaca leiteira de campo em relação à vaca de pista, a vaca de torneio. O nosso grande trunfo é a vaca Gir leiteiro que produz no sol. Eu venho falando isso há um bom tempo. Não que a exposição agropecuária não seja importante. Ela é um pólo de difusão de tecnologia, ela gera atualizações entre os criadores, gera atualização no corpo técnico, ela gera negócios, ela promove leilões, ela projeta o Gir leiteiro, a pista e o leilão de uma maneira em geral. Mas de olho no que nós queremos, a proposta da raça não é produzir leite de maneira economicamente viável, sem agredir o meio ambiente e gerar retorno ao criador? Eu quero voltar para origem, de onde se tirou isso. O processo de julgamento é muito recente. Assim como a seleção do Gir leiteiro é muito recente. Então há muito que se evoluir nesse processo de julgamento ainda, seja em relação

Touro jovem de 24 meses Pai: C.A. Paladino • Mãe: Radija da Cal lactação: 10.150 kg de leite em 330 dias

Leite em Letras


Bate-papo na Cocheira Petra, vaca da Fazenda Gavião

ir Leiteiro

opção e paixão

R

egião rústica, montanhosa, de clima quente, no nordeste de Minas Gerais, uma paisagem que impressiona quem visita a Fazenda Gavião, na mineira São Pedro do Suaçuí. A propriedade acolhedora, de 450 hectares, coberta por braquiária e mata nativa, tem apenas um foco: a seleção e o melhoramento do Gir Leiteiro. A atividade se encaixou bem no lugar, terra natal de Carlos Roberto Caldeira Brant, um apaixonado pela raça, pela família e pela odontologia.

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Família, profissão e Gir Leiteiro são bons motivos para um dedo de prosa, que se prolonga por horas a fio. Carlos Brant começou seu criatório em 1989. Escolheu o Gir Leiteiro para fazer Girolando, com a intenção de reproduzir o melhor Gir Leiteiro para usar com o melhor Holandês e fazer o melhor Girolando. “Mas o vírus do Gir Leiteiro entrou na minha corrente sanguínea; fiquei infectado.” Remexendo o baú da memória, ele lembra a origem do seu rebanho: a Fazenda Calciolândia, do Dr. Gabriel

Andrade, onde teve acesso aos dados zootécnicos. A empatia pelo rebanho foi imediata, conforme nos contou. A amizade com Dr. Gabriel Andrade começou a partir do Gir Leiteiro. Em certa ocasião, ele viu as matrizes Cal, na época pertencentes ao rebanho da Gavião, no Parque da Gameleira. Ficou impressionado com Radula, Sacha, Sara, Raipur, Bula, Untura. “Dias depois, recebi um telefonema dele, propondo parceria nessas matrizes”, relembra. No bate-papo, Carlos Brant tem muita

coisa para contar sobre suas viagens à Calciolândia, considerada pelo criador como uma escola, onde tinha acesso a todos os dados zootécnicos, como valor genético, produções de pais mães e avós... Lá, junto com o Dr. Gabriel, fazia os acasalamentos e comparava com os seus e com os de outros criadores, como os do Luiz Ronaldo. Mas faz questão de contar que o aprendizado foi uma mão dupla, pois não só tirou de lá, também deu sua contribuição. Levou o Everest, o Radar, e ensinava o que ia aprendendo. Para usar o Everest na Calciolândia, lançou mão de subterfúgio, e conseguiu convencer Dr. Gabriel. Revive o diálogo. “Disse a ele que se a gente acreditava em tecnologia tinha que usar o Everest. Fui contundente, mas o Dr. Gabriel retrucou com o argumento de que o pessoal dele achava a cabeça do reprodutor fora do padrão”, lembra. Como resposta, sugeriu usá-lo em vacas de cabeça boa, e ele perguntou quais eram as opções de cabeça boa. “Como conhecia o rebanho até pelos cascos, mencionei Zoobia, Senxém, Certeza, Ema, Drágea, Dracena, Abdinia, e tantas outras. Delas colhemos Juliana, Loteria, Nobre, Nagi, Manchete, Nação, Lapinha...” A base do rebanho da Fazenda Gavião foi formada por animais da Calciolândia, um time de primeira linha, encabeçado por Sara e sua filha Boemia, além de toda a família da Umidade: sua mãe Região, sua filha, irmã, sobrinhas e tias. Também inclui três filhas da Jóia, na época, sexto melhor Valor Genético, com quatro filhas e duas netas entre os 40 melhores Valores Genéticos (VG)

de todos os tempos; Zaimes e Bula, segundo e terceiro melhores VG da Serrinha; Cascata (LA), quarto melhor VG da Cal; e assim foi. Carlos Brant era incansável, queria saber sempre mais e mais sobre o Gir Leiteiro. Lia e estudava tudo que havia disponível e visitava frequentemente os criatórios. Para se ter uma ideia, antes de usar o Radar, foi cinco vezes à Poções. Começou a utilizar o reprodutor há 12 anos e teve 48 filhas dele em seu rebanho.

Da fazenda, o que mais gosto é de percorrer a propriedade a cavalo, de receber visitas, de fazer os acasalamentos e de ficar olhando para as vacas igual a um bobo. O gosto pelo estudo é bem antigo. Foi uma tradição que passou de pai para filho. Conforme relata, seu pai sempre gostava de coisas de estudo. Quando estava com cerca de 8 anos, seu pai o levou à fazenda de um amigo para mostrar os livros (criação de gado, criação de porcos). “O tal fazendeiro, que estudava coisas de fazendas, há 50 anos, o que era uma raridade, na época, já foi prefeito três vezes da minha cidade e hoje cumpre o quarto

Divulgação

mandato”, diz. Com um trabalho pautado na metodologia científica, na formação do seu rebanho, a Fazenda Gavião utilizou dados disponíveis da Embrapa (sumários de vacas, de touros e de rebanho com seus valores genéticos), além de se inspirar nos livros sobre a raça e no conhecimento dos criadores. A partir do resultado dos testes de progênie, passou a utilizar somente os primeiros colocados, evitando os touros sem prova, inclusive os seus que estavam em teste. Em 2008, o rebanho da Gavião já contava com algumas estrelas. O Jaguar era o segundo do ranking; o Astro Gavião, o oitavo; o Guardião e o Galaxi já eram provados. “O Jaguar veio por holofote sobre a Gavião.” Carlos Brant não gosta de pista, porque acha muito trabalhoso, tanto que a sua seleção é focada em três pilares: desempenho produtivo de leite, sistema mamário e correção de aprumos. Mesmo longe das pistas, a Fazenda Gavião tem vários produtos do seu criatório consagrados. Para ele, o animal de sua criação é como um filho. Ver um produto de sua criação brilhar em outro criatório é como ver seu filho brilhar. Na sua opinião, caracterização racial e pelagem se corrigem em uma geração, mas produção de leite leva muitas gerações, e às vezes não se consegue. “Por isso mesmo, levei a

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Bate-papo na Cocheira DE GOTA EM GOTA MOMENTO INESQUECÍVEL: 1º leilão linhagem Gavião GIR LEITEIRO: para produzir leite sadio nos trópicos.

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CARLOS BRANT POR CARLOS BRANT: focado, persistente, trabalhador. PAIXÃO: família, Gir Leiteiro, odontologia. RENATA: companheira BRASIL: país que vai fazer uma raça leiteira tropical. Tenho orgulho de participar desse processo. LEITE: um dos mais importantes dos alimentos. UM DESAFIO: ter uma vaca que produza 48 kg de leite em torneio leiteiro. EFAZENDA GAVIÃO: meu orgulho, orgulho de minha família, orgulho de minha cidade. CIDADE GRANDE: gosto muito: restaurantes, um bom vinho, shopping... FUTEBOL: Atlético Mineiro. GIR LEITEIRO EM 10 ANOS: o Gir Leiteiro responde tão rápido ao processo de seleção que fica difícil prever. GANHAR UM TORNEIRO LEITEIRO: êxtase.

sério o conselho do meu professor Dr.Gabriel, que ele escutou de outro professor, de que característica racial é convenção. Também acho isso”. De uma coisa, porém, ele não abre mão: o controle leiteiro. “O que é sagrado para mim é o dia do controle leiteiro; até hoje não perdi um”. Referência para muitos criadores, que o consideram um lutador em prol do Gir Leiteiro, Carlos Brant contribuiu para melhorar a representatividade da raça na Expomilk, atual Feileite. Na gestão do Flávio Peres à frente da ABCGIL, ele era diretor. Aproveitou seu relacionamento com o pessoal

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Carlos Robert Caldeira Brant

da organização da Expomilk e conseguiu realizar o sonho de colocar o Gir Leiteiro na feira, apenas com exposição de animais, mas sem participar dos julgamentos e do torneio leiteiro. “Foi o suficiente para a raça se mostrar e hoje exuberar”, avalia. Como gosta de facilidades, optou pela comercialização de animais na própria fazenda. Embora não consiga preços expressivos, ele garante que é menos trabalhoso que o leilão, que demanda boa transmissão, preparação dos animais, marketing, contatos, o que não é o seu perfil. Para ajudar a manter a criação em ordem, um veterinário

dá assistência uma vez por semana, apenas uma manhã. Também conta com a Via Verde, empresa que presta consultoria agronômica ao criatório em uma visita mensal. Assim, Carlos Brant consegue conciliar de modo fácil a sua profissão de dentista com as atividades no criatório, de forma que a fazenda não interfira no consultório. Adotou uma rotina que tem dado certo. Mora em Belo Horizonte e, cada 20 dias, ou pouco mais, visita o criatório. “Da fazenda, o que mais gosto é de percorrer a propriedade a cavalo, de receber visitas, de fazer os acasalamentos e de ficar olhando para as vacas igual a um bobo”. O ditado popular afirma que atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Isso se encaixa com uma luva para o criador. “Minha família é maravilhosa, minha esposa Renata á uma boa avaliadora de vaca e tem uma intuição para o animal impressionante. Acredito muito no valor da intuição na seleção. Tenho um pouco e uso também a dela”, conta. Também não poupa elogios sobre o talento do filho Pedro Otávio (7 anos), que ele considera um fenômeno no futebol, lembrando o craque Reinaldo (do Atlético). “Seus dribles são curtos. Parece que a bola fica colada nele”, comenta orgulhoso. Este ano, o Gir Leiteiro da Fazenda Gavião completa 21 anos e é uma referência na raça, graças à dedicação de Carlos Brant, que também provou ser bom de prosa. Girista de coração e por opção, suas histórias – que dividimos com os leitores da Revista Gir Leiteiro –, vão além de um simples relato sobre a raça e o criatório; mostram foco, persistência e trabalho, atributos que ele utiliza para definir sua personalidade.


Enchendo o Balde

Nacional do Gir Leiteiro

Divulgação

D

Além da medicina, o dr. Paulo Horta tem outra grande paixão: o Gir Leiteiro, que ele começou a criar em 1982. Ele não mede esforços para divulgar a raça, tanto que fundou a Associação dos Criadores de Gir Leiteiro do Planalto - ACGP e acompanhou as iniciativas para a 1ª exposição da raça em Brasília, onde mora desde 1960. Dr. Paulo conta detalhes e personagens que fizeram parte dessa história, um processo do qual participou ativamente e que durou quase duas décadas.

esnecessário enfatizar o importante papel das Exposições Nacionais do Gir Leiteiro na evolução, fomento, estímulo e, por que não dizer, consolidação dessa raça. Como toda maratona começa pelo primeiro passo, houve uma 1ª Exposição Nacional da raça, realizada em abril de 1999, no Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília, DF, marco da história do Gir Leiteiro na região. Falando assim parece que foi fácil. Para se ter um a ideia, esse importante acontecimento teve um longo período de gestação, de quase duas décadas. Tudo aconteceu devagar, devagarzinho mesmo. Pode-se até falar em uma evolução cronológica que culminou com a 1ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro. Primeiro de tudo, aconteceu o preâmbulo. Nos anos 80, Dr. Gabriel Donato de Andrade manifestou a ideia de realizar uma mostra com julgamento de Gir Leiteiro. Uma década depois, na Exposição Cidade de Brasília, edições de 1994 e 1995, os juízes José Otávio Lemos e Fábio Miziara julgaram a raça Gir seguindo parâmetro de aptidão leiteira. Daí em diante, os fatos acontecerem num ritmo mais rápido. Em maio de 1996, na sala de reuniões da presidência da ABCZ, em Uberaba, MG, em reunião da ABCGIL, sugeri a realização de Exposição do Gir Leiteiro em Brasília. No ano seguinte, no mesmo mês e local, durante a ExpoZebu, Ismael Ferreira da Silva (Agropecuária Palma) e Fábio Miziara confeccionaram um modelo de planilha para julgamento da raça Gir de aptidão leiteira, o qual apresentei à diretoria da ABCGIL. Na ExpoZebu de 1998, foi eleita a nova diretoria 188

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da ABCGIL, um time encabeçado por Flávio Peres (presidente), Paulo Horta (vicepresidente), José de Castro Rodrigues Neto (secretário), Carlos Caldeira Brant (tesoureiro) e Ivan Luz Ledic (diretor técnico). Como vicepresidente, fiquei encarregado dos eventos. Uma das tarefas era coordenar a 1ª Nacional em Brasília. No mês seguinte, participei de reunião da ABCGIL, na Fazenda Calciolândia, para discussão e aprovação final da planilha de julgamento do Gir Leiteiro. Dr. Luiz Ronaldo de Paula foi o relator. Em novembro desse mesmo ano, alguns integrantes da diretoria da ABCGIL participaram de uma visita de inspeção ao Parque de Exposições da Granja do Torto. Chegaram pela manhã, em avião do Dr. Gabriel Andrade, e fizeram o traslado até o Parque de Exposições em micro-ônibus e foram recepcionados pela diretoria da ACGP. A reunião das diretorias da ABCGIL e ACGP contou com a presença do secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal, dr. Mardoqueu Carvalho. Ele assumiu compromisso de a Secretaria participar e ajudar na mostra. Depois, fizemos uma reunião festiva na minha propriedade, a Fazenda Hermínia, com a presença do dr. Agnaldo Lelis, secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No encontro, o secretário informou sobre o apoio do governador eleito do DF, Joaquim Roriz, à Exposição Nacional. Tudo estava quase pronto para o grande dia, mas tivemos um susto: a empresa que se propôs a confeccionar o catálogo não deu conta da empreitada. Mas esse acidente

de percurso não conseguiu tirar o brilho do evento. Os membros da diretoria tiveram de reorganizar o catálogo, às pressas, o que foi realizado com sucesso, provando que todos estavam imbuídos do desejo de que tudo desse certo. Finalmente, o evento esperado aconteceu no dia 7 de abril de 1999, data da 1ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro e do 1º Concurso Leiteiro Nacional da Raça. Tivemos a participação de importantes criadores e criatórios do País, entre os quais, Eduardo Falcão Carvalho, Joaquim José da Costa Noronha (Kinkão), José de Castro Rodrigues Netto, José Francisco Junqueira Reis, Hélio Dias Santos Duarte, Silvio Queiroz Pinheiro (São Paulo); Carlos Caldeira Brant, Dirceu Azevedo Borges, Fazenda Brasília, Marco Antonio Andrade Barbosa (Minas Gerais); Agropecuária Palma, Alberto Pereira Nunes e Luiz Flores (Goiás); Paulo Horta, do Distrito Federal. Na solenidade de abertura da exposição, Oswaldo Rocha Mello, presidente da Associação dos Criadores do Planalto (ACP) – administradora do Parque de Exposições –, condecorou, com Medalha do Mérito Agropecuário, Flávio Peres e Gabriel Donato de Andrade, presidentes da ABCGIL e do Conselho Deliberativo da associação, respectivamente. Os animais foram julgados pelo Luiz Ronaldo de Paula, com brilho, ajudado pelo Fábio Miziara. Ao final da 1ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro, restou aos participantes a alegria e o contentamento por terem contribuído para um evento exitoso, um marco na história do Gir Leiteiro.


Feileite 2008

Labry TE SJ (Radar x Brisa da Saudade) CampeĂŁ Vaca Jovem do Torneio Leiteiro.

Em CondomĂ­nio com Dalila Galdeano Lopes


Avaré 2009

Paródia TE Kubera (Diodo x Bermuda TE Kubera) Campeã Fêmea Jovem do Torneio Leiteiro.

Rio Vale. Melhor Expositor da EMAPA 2009.

Uberlândia 2009

Zíngara FIV Rio Vale (Fargo TE Kubera x Dolly TE Kubera) Campeã Fêmea Jovem do Torneio Leiteiro. Melhor Úbere Jovem do Torneio Leiteiro e Pista.


Araçatuba 2010

Avaré 2010

Athenas FIV Rio Vale

(C.A. Sansão x Festa TE Kubera) Campeã Vaca Jovem do Torneio Leiteiro. Campeã Vaca Jovem e Res. Grande Campeã na Pista.

Em Condomínio com Amilcar Yamin

FB Eugênia

(Napolitano TE da Cal x FB Zaranza) Campeã Vaca Adulta e Grande Campeã do Torneio Leiteiro Campeã Vaca Adulta Pista. Em Condomínio com Dalila Galdeano Lopes


Associados

ABCGIL ALAGOAS ALVARO JOSÉ DO MONTE VASCONCELOS Tel.: (82) 3344-5560 / (82) 9321-3456

BAHIA ALMIR MENDES DE CARVALHO NETO Fazenda Utinga II - CABACEIRAS - BA Fazenda Caracol - ITAPETININGA - BA Tel.: (71) 3245-5008 / Com.: (71) 3413-8422 / Cel. Almir (71) 9982-5526 harascarvalho@uol.com.br ; almircarvalhoneto@hotmail.com; www.condominiobahia.com.br ANGELO LUCCIOLA NETO Fazenda São George - TERRA NOVA - BA Tel.: (71) 3674-1529 / Cel.: (71) 9998-7941 / (71) 9223-3181 / Fax: (71) 3674-2173 augustolucciola@ig.com.br BEIRA RIO AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Beira Rio - RAFAEL JAMBEIRO - BA Tel.: (71) 2105-2500 / Cel.: (71) 9167-3408 fazendabeirario@fazendabeirario.com.br ; arturpinho@atarde.com.br ; www.fazendabeirario.com.br BONANZA IND. E AGROCOLA LTDA Tel.: (75)3414-3017 / (75)3452-2851 / (75)8845-9988 CONTABRÁS AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Taquipe - SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ - BA Tel.:(71) 3241-1400 / Joaquim Souto (71) 9172-0610 / (71) 3245-2714 jsoutobr@yahoo.com.br EBDA - EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA S.A Estação Experimental de Itaberaba - SALVADOR - BA Tels.: (71) 3375-1688 / (71) 3375-1693 / (71) 3116-1800 gerencia.itaberaba@ebda.ba.gov.br; ebda.ddp@ebda.ba.gov.br EDVALDO BRITO FILHO Fazenda Murundu - SÃO GONÇALO DOS CAMPOS - BA Telefax: (71) 3281-4900 / Res.: (71) 3353-0910 / Cel. Edvaldo (71) 9132-699 efilho@uol.com.br ; edvaldobritoadvogados@edvaldobrito.com.br EVANDRO PEREIRA DE SANTANA Fazenda Granja Axé - JEQUIÉ - BA Tel.: (73) 3526-1235 granjaaxe@hotmail.com EVILÁSIO BASTOS CHAVES Fazenda Vila Rica - IRECÊ - BA Tel.:(74) 3641-2059/ Esc:(74) 3641-7401 / Eduardo (filho): (74) 9971-6020 evilarica@ig.com.br JAYMILTON GUSMÃO CUNHA FILHO Fazenda Santa Helena - VITÓRIA DA CONQUISTA - BA Tel.: (77) 9979-3369 / Com.: (77) 3421-3508 jaymiltonfilho@hotmail.com JOSÉ ERIVAN DE CARVALHO FEITOSA Fazenda Bom Viver - ALAGOINHAS - BA Res.: (71) 3341-1148 / Com.: (71) 3604-2552 / Cel.: (71) 9613-9579 erivancarvalho@uol.com.br

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JOSÉ GERALDO VAZ ALMEIDA Fazenda Belo Horizonte - AMARGOSA - BA Tel: (75) 3634-1077 / Cel.: (75) 9981-8877 geraldovaz@tellecom.com.br JOSÉ NUNES FILHO Fazenda Reunidas - Agropecuária JN - CANDEIAS - BA Tel: (71) 3367-4447 / Cel.Faz.: (71) 9218-9409 jnfi@ig.com.br ; izamarnunes@hotmail.com; www.jnagropecuaria.com.br LOURENÇO NASCIMENTO NETO Fazenda Malhadinha - INHAMBUQUE - BA Tel: (71) 3389-3465 LUIZ HENRIQUE BASANEL T. DA SILVA Tel. (71) 3379-9415 / (71)9986-4535 LUTZ VIANA RODRIGUES Fazenda Cinelândia - LAJEDÃO - BA Tel.Esc.: (33) 3621-4111 / Fax: (33) 3621-5376 / André (Filho) (33) 9979-1621 cinell@superig.com.br MORENA AGROPECUÁRIA Fazenda Região do Mel - CATU - BA Tel: (11) 2133-0033 / Cel.: (11) 9190-1431 morena@consdon.com.br PAULO EDUARDO GUIMARÃES DE FREITAS E DAVI CORREIA DE FREITAS Agropecuária Santa Terezinha - Fazenda Laranjeiras - ITANAGRA - BA Res: (71) 3336-5396 / Com.: (71) 3331-4246 / Davi: (71) 9978-0808 / Paulo Eduardo (71) 9978-1085 davifreitas1@yahoo.com.br; environmed@gmail.com PERISVALDO M. DE VASCONCELOS Tel.: (73)3525-3156 / (73)3525-4344 RAFAEL OLIVEIRA OSORIO Tel.: (71)3452-8551 / (71) 3354-4116 RUBÉM SÉRGIO SANTOS DE OLIVEIRA Fazenda Morada dos Ventos I e II - ALAGOINHAS - BA Res:(75) 3421 -1451 / Cel.: (75) 9971-4747 / Faz.: (75) 3423-6561 alunor@oi.com.br SANDRA MARIA DEITOS Fazenda Saquinho - CAMAÇARI - BA Tels: (71) 3379-3024 / (71) 3674-7529 SÍLVIO ROBERTO TAVARES DE ARAÚJO Fazenda Santa Rosa - ITAPÉ - BA Tel.: (73) 3211-2470 / Fax.: (73) 3613-4127 / Cel.: (73) 8105-3095 profetaaof@gmail.com

CEARÁ FRANCISCO FEITOSA DE A. LIMA Fazenda Novo Horizonte – FORTALEZA – CE Tel.: (85)3342-3276 / (85)3464-76-33 / (85) 3301-1303 FRANCISCO ROBERTO PINTO LEITE Fazenda Água Preta - SURURU - CE Tels. Res.: (85) 3248-2829 / Com.: (85) 3254-2464 / Fax: (85) 3253-7060 Cel.: (85) 9981-2285 / (85) 9149-4774 rol_leite@hotmail.com

DISTRITO FEDERAL GERALDO DE CARVALHO BORGES Fazenda e Haras Paraíso - BRASÍLIA - DF Cel.: (61) 9831-1800 / Cel.: (34) 9145-6254 harasparaiso@pop.com.br JOE CARLO VIANA VALLE Fazenda Malunga - BRASÍLIA - DF Tel.Esc. Faz.: (61) 3500-0554 / Com.: (61) 3039-1030 / (61) 3275-2003 / Alberto (61) 9267-0042 joe.carlo@terra.com.br; faleconosco@malunga.com.br www.malunga.com.br

LUMIAR AGROPECUARIA LTDA Tel.: (61)3468-4786 / (61)9651-5151 MARIA DO CARMO OLIVEIRA MENEZES TEL.: (61)3367-3465 / (61)3363-8575 PAULO HORTA BARBOZA DA SILVA Fazenda Hermínia - PLANALTINA - DF Faz.: (61) 3501-4040 / Tel.Res.:(61) 3366-1544 / Fax (61) 3366-4769 / Cel. Paulo Horta (61) 9244-5659 paulohorta@terra.com.br RAIMUNDO MARTINS MESQUITA Estância e Haras Jacurutu - BRASÍLIA - DF Tel.:(61) 3386 7555 / Fax: (61) 3386 7556 / Cel.: (61) 9618-3556 / (61) 9649-9774 / William (61) 8405-0810 demetriusdf@uol.com.br RICARDO ALVES DA CONCEIÇÃO Fazenda Santa Terezinha - PLANALTINA - DF Tel: (61) 3468-3443 / (61) 3202-6820 / Cel.: (61) 81053000 / (61) 9146-0099 ra.conceicao@hotmail.com ; lucicom@globo.com www.girsantaterezinha.com.br SÉRGIO MOREIRA CAMPOS Fazenda Tangará - BRASILIA - DF Tel.Res.: (61) 3244-0602 / Faz: (61) 3501-2257 / Cel.: (61) 9974-8967 sergiomcampos@uol.com.br www.fazendatangara.com.br

ESPÍRITO SANTO ELIO VIRGINIO PIMENTEL Fazenda Jabaquara - ANCHIETA - ES Tel. Res.: (27) 3329-7632 / Com.: (27) 3229-5300 / Fax: (27) 3339-5717 elio@mercofood.com.br FÁBIO FARAH LUCINDO LIMA Fazenda Barro Branco - GUAÇUI - ES Tel.: (21) 2704-4263 TeleFax.: (21) 2605-8885 fabiofarahlucindo@hotmail.com MARCOS CORTELETTI Fazenda Santo Antônio - SERRA - ES Tel.Res.: (27) 3259-6138 fiore.suprimentos@terra.com.br PAULO CÉZAR GALLO Fazenda São Francisco - COLATINA - ES Tel.Res.: (27) 3722-3350 / Telefax: (27) 3721-2288 / (27) 3743-3155

GOIÁS ADEMIR LOPES CANÇADO Faz. Santa Cruz da Trilha - LUZIÂNIA - GO Tel.Res.: (61) 3468-1926 - Faz (61) 3502-1118 / Ademir (61) 9984-1049 girdatrilha@gmail.com AGROPECUÁRIA PALMA LTDA. Fazenda Palma - LUZIÂNIA - GO Tel. Faz.:(61) 3209-1940 / Tel. Esc. Brasília.: (61) 3362-0191 / Erasmo (61) 9984-4311 lucia-de-sa@hotmail.com;eraleles@hotmail.com www.fazendapalma.com.br ANDREIA MARIA PEREIRA NUNES DE CARVALHO SOUZA Estância São José - TRINDADE - GO Tels: (62) 3093-4015 / Cel.: (62) 9971-5095 / (62) 9962-6141 estanciasaojese@gmail.com ATHOS MAGNO COSTA E SILVA Fazenda Piracanjuba - NOVA CRIXÁS - GO Tels.Res.:(62) 3522 4218 / (62) 3522 4285 / Cel.: (62) 8477-2000 athos.magno@hotmail.com BRAITNER MATIAS PAREIRA Fazenda Corredeira - ALEXANIA - GO Tel.: (61) 3367-2146 / Cel.: (61) 8138-8134 braitnermp@hotmail.com BRUNO DE SOUZA MACHADO FERREIRA Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GO Telefax.: (62) 3336-1228

CAIO SANDRO DE ARAÚJO Fazenda Arca - CALDAS NOVAS -GO Tel.: (64) 3453-6669 / Cel.: (64) 8415-1018 caiogir@gmail.com CARLOS EDUARDO DE AZEVEDO BEZERRA Fazenda Positiva Ponte Alta - CORUMBÁ - GO Tels: (61) 3427-1096 / (61) 9984-3823 / Com.: (61) 3399-3941 Fax.: (61) 3399-3045 dudubezerra@uol.com.br DANIEL ANTONIO SILVANO Fazenda Santo Antônio - BELA VISTA - GO Tel: (62) 9976-9250 danieldogir@gmail.com DEMÉTRIUS MARTINS MESQUITA Fazenda Jacurutu - PADRE BERNARDO - GO Tel: (61) 3386-7555 / Fax: (61) 3386-7556 / Res: (61) 3344-1824 / Cel.; (61) 8116-0718 demetriusdf@uol.com.br DILSON CORDEIRO MENEZES Fazenda Vila Rica - COCALZINHO - GO Tel.: ( 61) 3367-3465 / Esc.: (61) 3363-8575 / Cel.: (61) 9975-6709 / (61) 9951-3650 fazendavilarica@terra.com.br ; engeagro@terra.com.br EMÍLIO DA MAIA DE CASTRO Fazenda Fantasia - URUANA - GO Tel. Res.: (62) 3241-4248 / Cel.: (62) 9972-4246 emiliomaia@yahoo.com.br ENI CABRAL Fazenda são João Bosco - SILVÂNIA - GO Tel.: (62) 3215-1973 / Cel. Com.: (62) 9973-8254 / Fax: (62) 3215-5749 - Marcos enicabral@terra.com.br FÁBIO ANDRÉ Estância Royal - HIDROLÂNDIA - GO Tel.Res.: (62) 3215-1858 / Fax: (62) 3214-1444 - Faz.: (62) 3057-1804 / Cel.: (62) 9972-9870 girfan@estanciaroyal.com www.estanciaroyal.com FERNANDO RODRIGUES FERREIRA LEITE Fazenda São Pedro da Barra - PADRE BERNARDO - GO Tel.Esc: Renata (61) 3213-7178 / Tel.Res.: (61) 3368-8005 / Faz: (61) 3503-3232 / Cel.: Thiago (61) 9654-9112 / (61) 8422-8322 mfcleite@hotmail.com ; fernandoleite@caesb.df.gov.br ; contato@saopedrodabarra.com.br http://www.gabrielloureiro.com.br/saopedrodabarra/ index.html JANSSEN PEDROSA Fazenda Serra Azul - ÁGUA FRIA - GO Tel.:(61) 3366-3175 / (61) 9981 1576 janssen@senado.gov.br ; fazendaserraazul.go@gmail.com JOÃO DOS REIS DIAS Fazenda Santa Izabel - LUZIÂNIA - GO Tel.: (61) 3346-5410 / Cel.: (61) 8409-8113 joao.reisdias@hotmail.com JOAO DOMINGUES GOMES DOS SANTOS Fazenda São Domingos – LUZIANIA – GO Tel. (61)3443-8976 / (61) 7815-8822 / (61)3321-0288 JOAQUIM DOMINGOS RORIZ - AGROPECUÁRIA PALMA Fazenda Palma - LUZIÂNIA - GO Tel.:(61) 3502-2222 / Fax: (61) 3209 1940 - (61) 3209-1941 / Ismael (61) 9984 1291 - Wesliana Roriz (61) 3362-9497 agropecuariapalma@02.net.br ; laticio.palma@rudah.com.br JORGE AGOSTINHO CALIL Fazenda Colarinho Branco - MARA ROSA - GO Tel.: (62) 3366-1260 / Hosp.Fax: (62) 3366-1643 / Res.:(62) 3366-1304 marlycalil@yahoo.com.br ; calil_jorge@yahoo.com.br JOSÉ MARIO MIRANDA ABDO Fazenda Coqueiro - ALEXÂNIA - GO Tel. Esc.: (61) 3323-4199 / (61) 9994-5756 (Murilo) / Cel.: (61) 9989-5854 / (61) 8124-2801 jose.abdo@uol.com.br

LEO MACHADO FERREIRA Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GO TeleFax: (62) 3336-1228 / (62) 9268-0787 / Res.:(62) 3336-1442 fazendamutum@hotmail.com ; mut@fazendamutum.com.br www.fazendamutum.com.br LEONICIO FERREIRA GOMES Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GO Tel.: (62) 3336-1228 / (62) 9268-0787 / Res.:(62) 3336-1442 www.fazendamutum.com.br LUCIO DIAS DE OLIVEIRA Chacara Oliveira – ALEXANDRINA – GO Tel.: (61)3223-5713 / (61)3224-9631 MAURO RUFATO Tel.: (62)3281-0009 / (62)3233-7286 MURILO DE OLIVEIRA ABDO Fazenda Barreiro - ALEXÂNIA - GO Tel.Res.:(61) 3225-5756 / Cel.: (61) 9994-5756 murilo.abdo@uol.com.br WAGNER LÚCIO JACINTO Caixa Postal 41 - Morrinhos - GO Tel. Res.: (64) 3413-3533 / Cel.: (64)9606-6419 luciogirdasdsedoria@hotmail.com

MARANHÃO JULIO RODRIGUES DOS SANTOS Fazenda Pequizeiro - SANTA RITA - MA Tels.: (98) 3235-1217 / Fax: (98) 3227-4383 Esc.: (98) 3235-4905 lithografsl@ig.com.br ; lithografsl@gmail.com ; fazendapequizeiro@gmail.com; www.fazendapequizeiro.com.br

MATO GROSSO GETÚLIO VILELA DE FIGUEIREDO Estância Cinco Estrelas - CUIABÁ - MT Esc.: (65)3624-1136 / (65)3623-1759 / Fax: (65)36242573 / Esc.: (11)3758-9668 / Cel. Maressa (11) 8181-3479 gv@grupocincoestrelas.com.br ; maressa@grupocincoestrelas.com.br; www.grupocincoestrelas.com.br

MATO GROSSO DO SUL ANTÔNIO CARLOS ALVES Faz. Santa Inês - APARECIDA DO TABOADO - MS Tel. Res.: (17) 3231-9839 / Com.: (17) 3231-2743 / Fax: (17) 3234-3926 ortopediageral@superig.com.br DENILSON LIMA DE SOUZA Prop.Rural Gir Pantanal - Fazenda Cachoeirinha TERENOS - MS TELS: (67) 3341-7835 Cel.: (67) 9906-8098 dlsouza@uol.com.br HELBÂNIO BARBOSA DE SOUZA Fazenda Fortaleza - LAGUNA CARAPÁ - MS Tel.: (17) 3227-3993 / Cel.: (17) 9772-3255 / Ana Paula (67) 9905-4384 helbanio@gmail.com HÉLIO MARTINS COELHO (espólio) Fazenda Remanso - RIO BRILHANTE - MS Tel. Com.: (67) 3321-5166 hcfilhos@terra.com.br ORESTES PRATA TIBERY JR. Fazenda São João - TRÊS LAGOAS - MS Tel. (67) 3521-2200 / Contato Rose: (67) 3521-2002 ot.fazendasaojoao@terra.com.br RAVISIO ISRAEL DOS SANTOS Fazenda Los Angeles - NOVA ANDRADINA - MS Tel.: (67) 3441-1237 ravisiojr@terra.com.br

RONAN RINALDI DE SOUZA SALGADO Tel.: (67) 3342-8742

MINAS GERAIS

ALTA GENETICS DO BRASIL LTDA Central - UBERABA - MG Tel.:(34) 3318-7777 / Fax.:(34) 3318-7701 ksantos@altagenetics www.altagenetics.com.br

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ADELMO CARNEIRO LEÃO Sítio Paraíso - CONQUISTA - MG Tel.: (34) 3333-0201 / Rural: (34) 9989-2150 / Cel.: (31) 9198-8407 / (31) 3335-8335 paulofleao@ig.com.br ; opaulofernando@yahoo.com.br ; pedrovocl@yahoo.com.br www.verdegir.com.br

ANIBAL EUGÊNIO VERCESI E FILHOS Fazenda Bela Vista e Morro D’Agua - GUAPÉ - MG Tel.:(19) 3233-8606 / Faz (35) 9953-5013 Cel. Anibal Filho (19) 9172-2223 joaopinheirobr@yahoo.com.br

ADEMAR BARBOSA GUIMARÃES Sitio da Ponte Preta - CORONEL PACHECO - MG Tel.: (32) 9975-4842 Cel.: (32) 9945-2188 phyade@uol.com.br www.girleiteiro.net AGRO PASTORIL DOS POÇÕES E PART. LTDA Fazenda dos Poções - JEQUITIBÁ - MG Tels.Escr.: (31) 3281-1800 / Telefax Faz: (31) 3717-6271 / Arthur Souto (31) 9631-2880 arthur.souto@uol.com.br ; radarpocoes@yahoo.com.br; pocoes@fazendadospocoes.com.br AGROBILARA COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES LTDA Fazenda Monte Verde - UBERABA - MG Tel. Alencar: (21) 7897-3857 / Dirceu (34) 7811-3677 / Faz. (34) 9676-8700 / (34) 9676-9100 agrobilara@hotmail.com AGROEXPORT LTDA. Faz. São Sebastião - CAMPO FLORIDO - MG Tel.: (34) 3313-7100 agroexport@agroexport.agr.br www.agroexport.agr.br AGROPECUÁRIA BOM PASTOR LTDA Fazenda Salobo - VAZANTE - MG Tel.: (34) 3813-1052 / Telefax (34) 3813-1032 agrobompastor@yahoo.com.br ; andre@fazendasalobo.com.br www.fazendasalobo.com.br AGROPECUÁRIA SANTA BARBARA XINGUARA S/A Agropecuária Santa Bárbara Xinguara S/A UBERABA - MG tel: Escrt. Financ.(11) 3167-3561 Fazenda: (34) 2103-8600 / Cel. Luciene: (34) 9144-7618 / (34) 8408-3306 luciene.paiva@agrosb.com.br ; nilo@agrosb.com.br AGROVILLE AGRICULTURA E EMPREENDIMENTOS LTDA. Fazenda Curralinho - MORADA NOVA DE MINAS - MG Tel.: (31) 2191-7889 / (31) 2191-7895 (31) 2191-7868 fabiane@villefort.com.br ALBERICO DE SOUZA CRUZ Fazenda Alto Tangará - ABAETÉ - MG Tel: (37) 3541-2215 dione.tangara@gmail.com ALESSANDRO DE OLIVEIRA GUERRA AOG Agropecuária - AIMORÉS - MG Tel: (33) 3267-1442 aogpecuaria@yahoo.com.br ALFREDO DA MATA Fazenda Matinha - FRUTAL - MG Tel.: Sogro: (34) 3421-0296 / Faz: (34) 3421-8281 / Alfredo (34) 9974-0595 fazendamatinha@bol.com.br ALS PARTICIPAÇÕES LTDA. Fazenda Santa Rosa - PIRAPETINGA - MG Tel.: (32) 3465-1298 / (22) 3855-1267 (22) 3855-1263 agrocenter@megazip.com.br

ANTOMAR ARAÚJO FERREIRA Faz. Nossa Senhora da Abadia - ARAPORÃ - MG Tel. Res.: (34) 3281-4592 / Tel. Com.: (34) 3218-2905 / Cel.: (34) 9666-2017 antomar@netsite.com.br;antomar@eseba.ufu.br ANTÔNIO EUSTÁQUIO ANDRADE FERREIRA Fazenda Salobo / Lugar Lagoa Feia - VAZANTE - MG Telefax: (34) 3813-1032 / Cel.: (61) 8185-1515 fazendasalobo@yahoo.com.br ANTÔNIO GOMES LEMOS Fazenda Alcântara - GOVERNADOR VALADARES - MG Tel.: (33) 3272-1260 / 3272-1238 / Fax.: (33) 3271-3060 harasalcantara@harasalcantara.com.br; antoniolemos@harasalcantara.com.br; agrotara@trimeisp.com.br ANTÔNIO PAULO ABATE Fazenda Santa Albertina - CAMPO FLORIDO - MG Tel.: (11) 2905-3123 / Faz.: (34) 3322 1437 / Cel. Antônio (34) 9634-5007 apangenetica@terra.com.br BRENO BARBOSA COSTA Fazenda São João – SERRINHA – MG Tel.: (35) 3284-1136 CARLOS FERNANDO FERRAREZI GUIMARÃES Fazenda Esperança - GUANHÃES - MG Com.: (33) 3421-1598 / (33) 3421-1527 Fax.: (33) 3421-1011 cf.ferra@bol.com.br CARLOS ROBERTO CALDEIRA BRANT Fazenda Gavião - SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ - MG Tel.: (31) 3221-9349 / Fax: (31) 3227-4707 Cel.: (31) 8669-5393 fazendagaviao@ig.com.br CELSO AUGUSTO RIBEIRO DE CARVALHO Fazenda Nossa Senhora Aparecida PARAISÓPOLIS - MG Tel.: (35) 3651-1054 / (35) 8431-4347 drcelso@sbs-net.com.br CELSO LUIS MIZIARA DINIZ Faz. Nossa Senhora Aparecida - PERDIZES - MG Tel.: (16) 3811-0498 / Cel.: (16) 9176-9190 celsodiniz@netsite.com.br CÉSAR AUGUSTO GOMES GASPAR Sítio Nossa Senhora da Penha - ANDRELÂNDIA - MG Tel.: (21) 7634-2616 / Raila (esposa) (24) 8811-0371 girleiteironsp@ig.com.br ; girleiteironsp@hotmail.com CÉSAR HENRIQUE BASTOS KHOURY Fazenda São Geraldo - POTÉ - MG Tel.: (33) 3522-3886 / Fax.: (33) 3521-1767 / Cel.: (33) 9985-1767 ckhoury@terra.com.br CHRISTINA DO VALLE TEIXEIRA LOTH Fazenda São Vicente - MAR DE ESPANHA - MG Tel: (32) 3276-1159 / Fax: (32) 3276-2381 / Cel. Christina: (32) 9972-5480 amandagribel@yahoo.com.br ; fazendaespanha@hotmail.com CLAÚDIO SEVERINO LARA Fazenda Pontal - BALDIM - MG Tel.Res: (31) 3661-3124 / Fax.: (31) 3661-1090 / Cel.: (31) 9951-7410 claudio@cenatte.com.br

Associados

ABCGIL DARIO EMERSON RESENDE COUTO E SILVA Fazenda Pedreira – BOM DESPACHO – MG Tel.: (37)3521-2153 / (37)9985/1827 darioemersoncouto@hotmail.com DIRCEU AZEVEDO BORGES Fazenda Milenium Paticipações S/C Ltda. UBERABA - MG Tel.: (34) 3319-1144 novaindia@novaindia.com.br www.novaindia.com.br EDMAR ALVES DE CARVALHO Estância Lindóia ARCOS - MG Tel.:(37) 3351-0291 / Com.:(37) 3351-3245 Fax.:(37) 3351-1691 / Cel.:(37) 8404-9820 edmar@estancialindoia.com.br EDUARDO JORGE MILAGRE Estância Milagre - UBERLÂNDIA - MG Tel.Res.: (34) 3234-7323 / Telefax: (34) 3236-4409 Cel. Eduardo (34) 9971-3168 eduardo@milagrefomentomercantil.com.br EDVALDO ANTÔNIO BUENO Fazenda Sítio Nossa Senhora de Fátima INCONFIDENTES - MG Tel.: (35) 3464-1020 Fax.: (35) 3464-1168 crocheveronez@hardonline.com.br ENIR GOMES BARBOSA Fazenda Estiva - BRUMADINHO - MG Tel.Res.: (31) 3394-1079 / Fax: (31) 3394-9728 animaisdaestiva@yahoo.com.br EPAMIG EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS Fazenda Experimental Getúlio Vargas - UBERABA - MG Tel.Escr.:(34) 3321-6699 / Fax: 3321- 6734 Retiro dos animais (34) 9998 9201 xavier@epamiguberaba.com.br ; cttp@epamig.br www.epamig.br ERICK CARBONARI Fazenda Terra Alegre - BRASILÂNDIA DE MINAS - MG Tel.: Com.:(11) 4538-6436 Tel. Com.:(11) 4538-6814 Cel. Erick: (11) 8325-6934 fazendaterraalegre@hotmail.com EVANDRO DO CARMO GUIMARÃES Fazenda das Boas Lembranças - LEOPOLDINA - MG Tel: (11) 3097-0545 FABIANO SANTOS JUNQUEIRA Fazenda Califórnia - FLORETAL - MG Tel. (37) 3232-2800 / Cel.: (37) 9932-3459 fabianojunq@nwm.com.br FÁBIO ANTÔNIO POZZI Fazenda Santo Antônio - ARAGUARI - MG Tel: (34) 3256-9630 / Fax: (34) 3256-9614 diagro@nacionalexpresso.com.br FAZENDA BRASÍLIA AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Brasília - SÃO PEDRO DOS FERROS - MG Tel.:Faz.: (33) 3352-1272 / Res. Faz.: (33) 3352-1376 / (31) 9211-0018 girleite@uai.com.br ; flaper@uai.com.br FLAVIO AUGUSTO SALIM NOGUEIRA Fazenda Egito - CRUCILÂNDIA Rua Alzira Rocha Saliba, 102 Cep: 32632-020 Betim - MG Tel. (31) 3531-4929 / Cel.: (31) 9828-6789 salim@pucminas.br

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Associados

ABCGIL

GABRIEL DONATO DE ANDRADE Fazenda Calciolândia - ARCOS - MG Tel.:(37) 3359-7400 / Fax: (37) 3359-7425 / Cel. Jordane (37) 9981-7481 girleiteiro@calciolandia.com ; jordane@calciolandia.com ; www.calciolandia.com GARÇA DO OURO FINO EMPREENDIMENTOS Fazenda Rancho Santo Antônio - SERRO- MG Telefax: (38) 3541-1253 / Fabrício (31) 9117-5447 / (31) 8488-1214 / Túlio (irmão) (38) 9131-4943 / (31) 8479-7203 fabricio@gofe.com.br ; tulio@gofe.com.br www.gofe.com.br GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUES Estância Bom Retiro - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE MG / Fazenda Três Barras - VIRGÍNIA - MG Tels: (11) 3672-0417 / (11) 3933-7805 / (11) 3933-7801 gmarques@jhg.com.br

IVAN SCALON CORDEIRO Fazenda Ouro Branco - SACRAMENTO/MG Tel: (34) 3351-1406 / Com: (34) 3351-2706 / Cel.: (34) 8403-1434 is@onda.net.br ; girgasjan@gmail.com JOÃO CORRÊA PINHEIRO FILHO Fazenda Paraíso - CARMO DE MINAS - MG Tel.: (11) 3228-3577 / (11) 3313-2933 / Faz.: (35) 3274-1373 JOÃO CRUZ REIS FILHO Fazenda Sumaúma - MIRADOURO - MG Tel.: (61) 8187-1187 sumauma@fazendasumauma.com.br www.fazendasumauma.com.br JOÃO FRANCISCO DE FREITAS COSTA Fazenda Arantes Brejauba - CAMPINA VERDE - MG Tel.Res.: (34) 9962-0500 / Cel. Esposa (34) 9944-5557 fjoaofrancisco@gmail.com JOÃO MACHADO PRATA JÚNIOR Fazenda Aprazível - ÁGUA COMPRIDA - MG Tel: (34) 3318-4188 Ramal 4109 / Fax: (34) 3318-4108 / Cel.: (34) 9972-7623 / (34) 9995-5500 jmachado@fazu.br ; fazendaaprazivel@hotmail.com JOAO VICENTE ALVES DE AVILA Fazenda Tel.: (31)3223-0275 / (31)3224-7984 JOÃO VITOR DE MELO Fazenda Mineirão - UBERABA-MG Tel .: 34-3318-8188 ou 3338-8760 flavio.tx@uol.com.br

GERSON DIAS FILHO Fazenda Vereda do Tarin - PRUDENTE DE MORAIS - MG Telefax: (31) 3291-0064 / Cel.: (31) 9983-1519 / Faz: (31) 9614-5371 fazendavereda.tarin@terra.com.br

JOAQUIM BATISTA FILHO Fazenda Lapa - PARACATU - MG Tel.Res: (38) 3671-5316 / Cons.: (38) 3671-5363 / (38) 9962-5363 docjb@bol.com.br

GETÚLIO VILELA DE FIGUEIREDO Fazenda Rio Dourados- TURVOLÂNDIA – MG Estancia 5 Estrelas – Cuiabá - MT Tel.: (65)3624-1136 / (65) 3623-1759 / Fax: (65) 36242573 / Esc.: (11) 3758-9668 / Cel. Maressa (11) 8181-3479 maressa@grupocincoestrelas.com.br www.grupocincoestrelas.com.br

JOAQUIM ROSSI Fazenda São José - COQUEIRAL - MG Tel.: (35) 9971-5174 / Carlo Rossi (34) 9984-0919 carlonrossi@terra.com.br ; cassiofrossi@hotmail.com

GUILHERME DE MELO MASCI Fazenda do Ipê - CURVELO - MG Tel.: (31) 3225-3848 / Fax: (31) 3335-8835 / Cel.: (31) 9972-498 gmmasci@hotmail.com HEDA BORGES MACHADO Fazenda Santa Bárbara - UBERABA - MG Tel. Res.: (34) 3312- 3226 / Cel. Luiz Fernando (34) 9979-1403 / (34) 3338-7419

JORGE LUIZ CAIXETA DA CUNHA Fazenda Douradinho - UBERLÂNDIA - MG Tel.Res.: (34) 3219-5450 / Com.: (34) 3216-7857 jorgecaixeta@nersite.com.br JORGE PAPAZOGLU E OUTRO Fazenda Santa Lúccia - INHAÚMA - MG Tel: (31) 3774-5800 / (31) 3772-2504

HÉLIO MACEDO DE QUEIROZ Sítio Vale Azul - BR 381 KM 164 À Margem do Rio Doce -

JOSÉ AFONSO BICALHO BELTRÃO DA SILVA Fazenda Cachoeira - FERROS - MG Telefax: (31) 3292-2415 / Cel.: (31) 8888-3452 / Adriano (31) 9697-2957 / Luciana (31) 3277-4462 jabsilva@uol.com.br ; lucianacaricatte@gmail.com ; adrianofbicalho@uol.com.br

GOVERNADOR VALADARES - MG Cel.: (33) 9989-3022 hmdqueiroz@hotmail.com

JOSE ANTONIO DA SILVEIRA Fazenda Esplanada – UBERLANDIA – MG Tel.: (34)3216-1287

HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA Fazenda Figueira - UBERABA - MG Tel.: (16) 3911-7314 / Cel. Henrique (16) 7812-3231 hfigueira@hotmail,com

JOSÉ ANTÔNIO DE OLIVEIRA Fazenda Jaó - FRUTAL - MG Tel.: (34) 3421-8179 / Cel.: (34) 9155-8346 falar com Jorge jorgefjao@bol.com.br

HENRIQUE FERREIRA PINHEIRO Fazenda Arapoema – UBERABA – MG Tel.: (34)3321-6764 HUMBERTO ROCHA ARAUJO Tel.: (31)3243-4906 / (31)8422/4906 ISOMÉRIO FERREIRA DOS REIS FAZENDA JJC - PASSOS - MG Tel: (35) 3522-8040 / (35) 3521-6484

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fazendajjc@bol.com.br IVAGRO AGROPECUARIA LTDA Fazenda Curralinho – VEREDA – MG Tel.: (31)2191-7889

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JOSE ANTONIO SAUD OLIVEIRA Fazenda Oliveira – UBERABA – MG Tel.: (34)3313-8550 / (34)3313-8404 JOSÉ CARVALHO Faz. Alvorada - UBERABA - MG Tel.Res.: (34) 3315-6468 / Fax: (34) 3317-4555 / Cel.: (34) 9972-3668 andrea_feijao@hotmail.com

JOSÉ COELHO VITOR Fazenda São José do Can Can - PASSOS - MG Tel.:(35) 3529-0600 / Cel.: Maurício (filho): (35) 9133-1825 / Cel. José Coelho: (35) 9133-1840 mauricio@josecaboverde.com.br ; passos@josecaboverde.com.br www.josecaboverde.com.br JOSÉ JOÃO SALGADO RODRIGUES DOS REIS *JOSÉ JOÃO - Faz. Criciúma - CARMO DO RIO CLARO - MG Tel.: (35) 3561-1399 / Fax: (35) 3561-1357 / Cel. José João (35) 9135-0630 JOSÉ LÚCIO REZENDE Fazenda Santo Antônio - MATOZINHOS - MG Telefax: (31) 3516-7922 / Cel. José Lúcio (31) 9304-7067 ecb@ecbsa.com.br ; fazendasantoantonio@ecbsa.com.br JOSÉ LUIZ SOARES Fazenda da Mata e Nossa Senhora Aparecida - PASSOS - MG Tel: (35) 3521-4782 / Cel. José Luiz: (35) 99810456 / Cel. Jean (filho): (35) 9162-7995 JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUES Fazenda Agropecuária Novo Horizonte - GUARANI - MG Tel.: (32) 3575-1708 Fax.: (32) 3575-1527 Cel.: (32) 9958-3369 JOSÉ MARCIO E CARLOS DE SIMONI SILVEIRA Fazenda Limeira - PASSOS - MG Tel.: (35) 3521-3159 / 9133-0919 josemarcio@intersur.com.br ; carlos@zbrlimeira.com.br www.zbrlimeira.com.br JOSÉ MARIA DE SOUZA Fazenda Santa Edwiges - NAQUE - MG Tel.:(31) 3826 1651 / Cel.: (31) 9988 1653 / Faz.:(31) 9109-1073 / Marmoraria Telefax: (31) 3826-5001 / Martinho (31) 8872-2965 souzatim@uol.com.br JOSÉ PATRÍCIO DA SILVEIRA NETO Fazenda Santa Isabel - PIRAPORA - MG Faz: (38) 3741-2712 / Esc.: (38) 3741-3011 / Cel.: (38) 9982-0273 patriciopirapora@gmail.com JOSÉ RAMOS FERREIRA Sítio Nossa Senhora Aparecida - CAMANDUCAIA - MG Tel.: (11) 5841-2895 / Cel.: (11)8845-5052 / Cel. Faz.: (35)8404-0227 girnsaj@hotmail.com JOSÉ RENATO FONSECA OLIVEIRA Agropecuária Mackllani - SANTA BÁRBARA - MG TEL: (31) 3832-1187 / Cel.: (31) 8647-1060 melsb@melsantabarbara.com.br contato@mackllani.com.br JOSÉ RICARDO FIUZA HORTA Fazenda Fundão - PAINS - MG Cons.:(31) 3335-9033 / Res.:(31) 3337-5993 / Faz.:(37) 3323-1126 / Fax:(31) 3335-8426 j.horta@terra.com.br JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS MOREIRA Fazenda Santa Terezinha - NOVA UNIÃO - MG Tel.: (31) 3273-3838 / Fax.: (31) 3273-9780 / Cel. Faz.: (31) 9385-4877 falar com José Lulu. depjsv@deputadojosesantana.com.br JOVELINO CARVALHO MINEIRO FILHO Fazenda Sant’Anna - UBERABA-MG Tel: (34) 3319-0700 / (34) 3319-0707 delamar@fazendasantanna.com.br www.fazendasantanna.com.br JULIZAR DANTAS Fazenda Estrela do Sul - NOVA MÓDICA - MG Tels: (31) 3224-3228 / (31) 3222-2851 / Cel. Julizar: (31) 9992-2851 julizardantas@taskmail.com.br ; julidantas@cardial.br http://sites.br.inter.net/fazendaestreladosul/

LEANDRO DE AGUIAR Fazenda Esperança - IBIÁ-MG Fazenda Bela Vista Caixa Postal: 571 38.183-971 ARAXÁ-MG Tel: (34) 3662-7774 fazendaengenho@terra.com.br LUCIANO BIASSUTTI DELECAVE Fazenda Barreirão – IPIAÇU – MG Tel.: (34) 3269-0040 LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZ Fazenda Estiva - ITAPECERICA - MG Telefax: (31) 3293-3536 / Cel.: (31) 9981-1533 ferrazadv@terra.com.br LUCIANO LUZES BORGES / LEONARDO LIMA BORGES Fazenda Badajós - UBERABA - MG Tel.:(34) 3312-1188 / Cons.:(34) 3333-7181 / Cel.:Luciano (34) 9145-0100 / Cel.: Leonardo (11) 8132-8462 leonardolborges@yahoo.com.br www.badajos.hpg.com.br LUIS FERNANDO RABELO BARROS Fazenda Lamarão - UNAÍ - MG Tel. Res.:(61) 3964-5549 / Com.:(61) 3245-5159 Faz.: (32) 9952-0886 / Cel.: (61) 8117-8854 luisfrbarros@hotmail.com www.inbol.com.br LUÍS GUSTAVO RABELO XAVIER Fazenda Três Barras - POMPEÚ - MG Tel.: (31) 3372-7550 Cel.: (31) 8428-0870 rebeloxavier@bol.com.br LUIZ ANTÔNIO DE ALMEIDA NORONHA Fazenda Fabel e Bonsucesso - LAMBARI - MG e JESUÂNIA - MG Cel.: (35) 9989-1718 / (35) 9989-1419 (Secretária) / Fax Hospital (35) 3235-1888 / Cons.: (35) 3271-1419 ladanoronha@yahoo.com.br LUIS EVANDRO AGUIAR Fazenda Boa Esperança - VERISSÍMO - MG Tel.: (34) 3313-0058 / Cel. (34) 9122-9556 luizevandroaguiar@terra.com.br LUIZ RONALDO DE OLIVEIRA PAULA Sítio Jubahy - UBERABA - MG Tel.Esc.:(34) 3322-3522 / Cel.: (34) 9192-9291 (34) 9976-0986 / (34) 3311-1674 leitegir@leitegir.com.br MARCELO AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRA Fazenda Querência - UBERABA - MG Tel.Res: (34) 3312-4041 / Fax (34) 3312-2342 / (34) 3338-4041 / Cel.: (34) 9972-5855 racoadvogado@bol.com.br MARCELO DA SILVA Fazenda São José - CHIADOR - MG Tel.: (21) 2438-8123 / (21) 3861-7300 MÁRCIO DINIZ CRUZ Fazenda Campo Verde - JABOTICATUBAS- MG Tel. Res. (31) 3227-7908 / Tel.Com. (31) 3217-6920 marcio@frforte.com.br MARCO ANTONIO ANDRADE BARBOSA Fazenda India - UBERABA - MG Tel.: (34) 3333-7788 / 9972-1555 / Faz.: (63) 3415-1606 maab1@terra.com.br ; joana@maab.com.br www.maab.com.br MARCO ANTÔNIO DO NASCIMENTO/AUGUSTO CÉSAR DO NASCIMENTO Fazenda São Francisco da Chave SÃO JOÃO DEL REI - MG Esc.(32) 3371-2490 / Res.Marcos (32) 3371-7633 Res.Augusto (32) 3373-5525 Cel.Augusto (32) 8839-5883 labchrom@mgconecta.com.br ; girleiteirosfc@bol.com.br MARIANGELA MUNDIM TEIXEIRA Fazenda Cocho D’Água - PEDRO LEOPOLDO - MG Tel.: (31) 3661-1033 / 9984-5837 mariangelalmt@yahoo.com.br


Associados

ABCGIL MARILIA FURTADO DE ANDRADE Fazenda Engenho Nogueira - IGUATAMA - MG Tel. (37) 3359-7400 / Fax. (37) 3359-7401 girleiteiro@calciolandia.com

MATEUS GIANNINI SILVA Agropecuária Giannini SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA - MG Tel. Faz.: (35) 9981-4075 / Cel.Mateus: (35) 9802-9893 / Com.: (35) 3522-0879 / Cel. Lucas: (35) 8805-3017 mateusgiannini@hotmail.com MICHEL SILVA KORKMAZ (Falecido) Fazenda Vivenda Mariana - MARIPA DE MINAS - MG Tel. (32) 3213-1442 / (32) 3224-3547 / (32) 3224-3547 / (32) 9122-0989 / (32) 3234-1153 ( Rozeli) michelk@acesso.com.br MILLER CRESTA DE MELO SILVA Faz. Ribeirão Grande SÃO JOÃO BATISTA DA GLÓRIA - MG Tel.:(35) 3526-2626 / Cel.:(35) 8819-2626 Miller Cel.: (35) 8862-7400 Cel.:(35) 8827-2600 Dania. contato@fazendaribeiraogrande.com.br MILTON DE ALMEIDA MAGALHÃES JÚNIOR E MILTON DE ALMEIDA M. NETO Fazenda Preciosa - UBERLÂNDIA -MG Tel.:( 34) 3235-7174 / Cel. Milton Jr (34) 9813-1990 Cel. Milton Neto (34) 9812-1990 miltonamneto@terra.com.br ; miltonmagalhaes@terra.com.br MINORO HELIO MAURICIO YAMAMOTO Fazenda Cachoeira – UBERABA – MG Tel.: (34)3332-1191 riograndeconsultoria@terra.com.br MOISÉS FERNANDES CAMPOS Fazenda Cerrado Velho - MARTINHO CAMPOS - MG Tel.: (31) 3773-9926 Cel.: (31) 8857-1255 moises@querenca.com.br ONOFRE EUSTÁQUIO RIBEIRO Estância Jasdan - PARAOPEBA - MG Tel: (31) 3714-7427 / Cel.Onofre (31) 9633-0049 onofreer@uai.com.br www.joaofeliciano.com.br ORLANDO DE OLIVEIRA VAZ FILHO Fazenda Santa Isabel - PARAOPEBA - MG Tel.Com.:(31) 3714-3191 / (31) 3273-1234 santaisabel@uai.com.br ORLANDO GIORDANI DE MOURA Fazenda Vitória - SETE LAGOAS - MG Tel.: (31) 3773-1557 / Cristina (31) 9986-0046 Cel.: (31) 9986-0046 orlandogiordani@retificadieselsete.com.br OSMAR RODRIGUES DA SILVA Fazenda Castelo - SÃO JOSÉ DA BARRA - MG Tel.: (35) 3526-8183 / Cel.: (35) 9921-4261 summerbrazil@passosnet.com.br OSVALDO XAVIER GONÇALVES Fazenda Oxygênio - COROACI - MG Tel.:( 31) 3342-2775 / Cel.: (31) 9991-2773 irsf@terra.com.br PATRICIA VIEIRA BOSSI LEITE Fazenda Ariranha – TEOFILO OTONI – MG

200

| | | | Revista Gir Leiteiro 2010

Tel.: (33)3522-2590 PAULO AFONSO FRIAS TRINDADE JR. E OUTRA Faz. Nova Trindade - UBERABA - MG Tel.: (21) 2272-5000 / Faz. (34) 3359-0121 fazenda@novatrindade.com.br PAULO CÉSAR BARREIRA Fazenda Vista Alegre - CARMO DA MATA - MG Tel.: (31) 3291-6773 / Cel.: (31) 9959-6317 Faz.: (37) 9981-3290 pcbarreira@uol.com.br PAULO RICARDO DE CASTRO MIOTTO Estância Triângulo - Uberaba - MG Tel.:(34) 3311-5054 / (34) 9135-8763 Cel.: (11) 4016-5567 / (11) 7890-0131 estanciatriangulo.girpo@yahoo.com.br PAULO RICARDO MAXIMIANO Cabanha Corrego Branco - CAPETINGA - MG Faz: (35) 3543-1623 / Cel.: (35) 9126-9070 (Josué) (35) 9126-9066 (Paulo) elenaide@carthoms.com.br www.dacabanha.com.br PAULO ROBERTO ANDRADE CUNHA Fazenda Genipapu - UBERLÂNDIA - MG Tel: Com. (34) 3226-6384 / Res. (34) 3219-4801 (34) 9971-1692 PECPLAN ABS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Fazenda Santo Inácio - UBERABA - MG Tel.:(34) 3319-5400 mnery@absnet.com.br www.abspecplan.com.br PEDRO VENÂNCIO BARBOSA Fazenda Querência - ONÇA DE PITANGUI - MG Tel: (31) 3394-7505 RAFAEL BASTOS TEIXEIRA Fazenda Mato Dentro - VIÇOSA - MG Tel. (31) 3891-6746 / Cel.: (31) 9812-3435 (31) 8865-6746 rafaelzootecnia@yahoo.com.br www.fazendamatodentro.com.br

SADONANA AGROPEC. LTDA Fazenda Joaninha – BELO HORIZONTE – MG Tel.: (31)3492-8488 / (31)3492-9344 SALVADOR MARKOWICZ NETO Fazenda São Paulo - PATOS DE MINAS - MG Tel.: (11) 3875-3207 / Cel.: (11) 8160-8883 / Faz.: (34) 9167-0818 smarkz@uol.com.br SENHORA DE FÁTIMA S/C LTDA. Fazenda Chácara e Retiro - NOVA SERRANA - MG Tel.: (31) 3221-6548 / Cel.: (31) 9991-6548 falar com Luiz Felipe. SÍLVIO QUEIROZ PINHEIRO Fazenda Arapoema - UBERABA - MG Tel.: (61) 3233-2848 / Cel.: (61) 9989-4632 / Faz.: (34) 9665-6030 / Henrique (filho) (34) 9978 4470 silviop@solar.com.br SOCIEDADE EDUCACIONAL UBERABENSE Fazenda Escola Alexandre Barbosa - UBERABA-MG Tel: (34) 3319-8760 / 3319-8763 / 3319-8818 / 3319-8834 zebu@uniube.br zebu2@uniube.br fazenda.escola@uniube.br TARCISIO E. MORAES CASTRO JUNIOR Fazenda Santo Antonio – UBERABA – MG Tel.: (34) 9914-9070 / (34) 3332-4398 TOMAZ DE AQUINO RESENDE Fazenda Rancho Fundo das Grotadas - SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MG Res.: (31) 3426-8873 / Telefax: (31) 3653-8873 / Cel.: (31) 9982-1878 / Faz: (31) 9726-0997 Com.: (31) 3295-7720 tomaz@grotadas.com ; tomasar@uai.com.br TOMAZ GONZAGA OTONI Fazenda Boa Vista – TEOFILO OTONI – MG Tel.: (33) 3521-6692 / (33) 9985-2185

RAFAEL CORRÊA FONTOURA Fazenda Agua Santa - CONQUISTA - MG Tel.: (34) 3313-9305 / Cel.: (34) 9939-9309

TORRES LINCOLN PRATA CUNHA FILHO Estância Poty - UBERABA - MG Tel: (34) 3312-4977 / Fax: (34) 3312-4916

REGINALDO JOSÉ DA SILVA Fazenda 5R - UBERABA - MG Tel.Res.:(34) 3314-8167 / Com.: (34) 3332-6880 Fax: (34) 3313-6766 / Cel.: (34) 9909-2922 epsilva1@terra.com.br ; fazenda_5r@yahoo.com.br

TROPICAL GENETICA Tel.: (34)3211-5259 / (34)9178-3176

RENATO DA CUNHA OLIVEIRA Fazenda Baixadinha - CONCEIÇÃO DA ALAGOAS - MG Tel.: (34) 3312-1722 / Res.: (34) 3332 4733 Cel.: (34) 9960-4952 / Faz.: (34) 3359-0202 rcko@terra.com.br ; fazendabaixadinha@terra.com.br RENATO ROCHA LAGE Fazenda Córrego Frio - SANTA MARIA DO ITABIRA - MG Tel.: (31) 3241-1832 / Fax.: (31) 3241-1832 RICARDO MIZIARA JREIGE Fazenda Nossa Senhora de Lourdes - UBERABA - MG TEL: (34) 3321-7229 / (34) 3336-6707 ROBERTO DIAS DE CARVALHO Fazenda Juá - ARCOS - MG Tel.:(37) 3351-2857 / (37) 3359-7230 Res.: (37) 3351-1443 / Cel.: (37) 9983-4610 robertodias49@yahoo.com.br ROBSON FIDALGO AMUI Rancho Kalapalu – UBERABA – MG Tel.: (34) 3312-5384 / (34)3312-8258 / (34)9972-7364

VANIR GARCIA LEÃO Fazenda Xanadú - IGUATAMA - MG Tel.Res.: (31) 3292-7673 / Com.Telefax: (31) 3337-4528 luciano.leao@yahoo.com.br ; adtec@gold.com.br VITOR CÉSAR CALDAS MACHADO Fazenda Santana 2 - UBERABA - MG Tel.: (34) 3312-1690 / Com. (34) 3315-4670 Cel.: (34) 9166-9545 zebuleite@hotmail.com www.zebuleite.com.br WILSON CARNEIRO SILVA JUNIOR Fazenda Berço da Lua - SANTA JULIANA - MG Tel.: (34) 3332-0101 WILSON ERNESTO MARTINEZ BOLIVAR Sítio Alvorada - UBERABA - MG Tel.Res: (34) 3336-6089 / (34) 3316-7820 Cel.: (34) 9106-1256 wilsonmar012000@yahoo.com.br

PARÁ

RONALDO COSTA DA SILVA Fazenda Recanto do Sol – PARACATU – MG Tel.: (38)3672-3200 / (38)3671-3990

ANTÔNIO ABÍLIO MARQUES CORDERO Fazenda Fiel Agropecuária Ltda. - CASTANHAL - PA Tel.: (91) 4005-3445 Fax.: (91) 4005-3440 Cel.: (91) 8147-2323 abiliocordero@fiel.srv.br

RONEY MÁRCIO QUIRINO Fazenda Rayputana - DIVINOPÓLIS - MG Tel. Res.:(37) 9987- 9927 / Tel.Com.: (37) 3229- 7604 Fax: (37) 3229- 7784 roneyquirino@ig.com.br

HILTON DA CUNHA PEIXOTO Fazenda Joaíma e Uraím - PARAGOMINAS - PA Telefax: (31) 3223-3942 / Cel.: (31) 9605-0780 Faz.: (91) 3729-4388 / Cel.: (91) 9996-3839 hiltonpeixoto@ig.com.br

PARAÍBA

EMEPA-EMPRESA ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DA PARAÍBA S/A Estação Experimental “João Pessoa” - UMBUZEIRO - PB Tel.:(83) 3395-1001 e (83) 3221-4504 eejp.@uol.com.br

PERNAMBUCO FERNANDO ANTÔNIO MAIA RODRIGUES DE ALMEIDA Fazenda Pensilvania - LAGOA DO CARRO - PE Tel.: (81) 3445-1145 Cel.: (81) 8751-1620 (81) 9133-9090 fazendapensilvania@gmail.com SUPRANOR - IND. E COM. LTDA Fazenda Sanharó - ARCOVERDE - PE Tel. (81) 2122-1855 / .Fax: (81) 2122-1844 Cel.: (81) 9972-0678 supranor@supranor.com.br ; carlos.alberico@supranor.com.br

JOBSON DE ASSIS SALGADO Rancho Cerro Azul - CACHOEIRA DA MACACU - RJ Tel.: (21) 2745-0756 / Cel.: (21) 9489-7014 salgadoassis@terra.com.br JOSÉ ANTÔNIO LOPES DE NORONHA Fazenda Rancho Paraty - CACHOEIRA DE MACACU - RJ Tel.: (21) 9612-4131 JOSÉ ANTÔNIO SILVA LINO Fazenda Acalanto - CAHOEIRAS DE MACACU - RJ Telefax.: (21) 2548-8845 / Cel.: (21) 9466-1800 jalagel@gmail.com www.fazendaacalanto.com.br JOSÉ ARLEY LIMA COSTA Fazenda Parahy - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Telefax:(21) 3974-3030 / Faz.:(21) 2745-4063 Cel.: (21) 9140-7266 / Cel.: (21) 9144-0321 Cel. Cecília (Secretária) (21) 9619-8555 arley@arcoly.com.br ; parahy@arcoly.com.br www.fazendaparahy.com.br

PARANÁ

JOSE CARLOS PIRES COUTINHO Fazenda Mãe D’agua – CACHOEIRAS DE MACACU – RJ Tel.: (21)9525-3005 / (21)8196-4146

BEATRIZ C. GARCIA E FILHOS CONDOMÍNIO Fazenda Cachoeira 2C - SERTANÓPOLIS - PR Tel.: (43) 3356-2988 / (43) 3326-9001 fazenda@cachoeira2c.com.br

JOSÉ LUÍS NEVES DE CARVALHO Fazenda Macabú -MARICÁ-RJ Tel:(21) 2634-2553 / (21) 2222-0553 rurturaresp@uol.com.br

JOÃO SALA Fazenda Bom Pastor - UMUARAMA - PR Tel.Res.: (44) 3622-5816 / Com.: (44) 3621-3700 / Fax: (44) 3621-3737 financeiro@autoramaautomoveis.com.br

JOSÉ MOACIR SILVEIRA DE SOUZA Fazenda Caieira - BARRA DO PIRAÍ - RJ Tel.: (24) 8117-6261 moacirfazenda@yahoo.com.br

VALDO HENRIQUE MANDEGAN FAVORETO Rancho Serrano - LONDRINA - PR Tel.: (43) 3321-6082 / Cel.: (43) 9151-9000

LERENO NUNES NETO Sítio do Holandês - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tels: ( 21) 2745-7114 / (21) 2745-4064 / (21) 27454102 / Cel.: (21) 8881-4318

RIO DE JANEIRO ARISTEU RAPHAEL LIMA DA SILVEIRA Sítio Gabriel - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tel.: (21) 2713-5993 / Cel.: (21) 9584-8524 EMERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA Rancho Sagrada Família CACHOEIRA DE MACACU - RJ Tel.:(21) 2487-0912 / Com.: (21) 2401-6627’ (21) 2401-5942 / (21) 2419-4206 / Cel.: (21) 9626-4465 gir@ranchosagradafamilia.com ; elizabetholiveira@jpi.com.br www.ranchosagradafamilia.com FERNANDO FIUZA DIZ Fazenda Santana - CACHOEIRA DE MACACU - RJ Esc.: (22) 2793-1250 / Fax: (22) 2793-1268 Faz.: (21) 2745-3160 / Cel. Fernando: (21) 9986-1173 fernando@seaflux.com.br

LUIZ CARLOS BANDOLE GOMES Fazenda Morro Alto - NATIVIDADE - RJ Tel.Res.: (22) 2722-3211 / Com.: (22) 2733-1079 / Cel.: (22) 9981-8707 micromedcom@terra.com.br LUIZ EUTÁLIO RODRIGUES DE ALMEIDA Fazenda Santa Luzia - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tel: (21) 2745-4096 / Com.: (21) 2745-4102 / (21) 2745-4064 / Cel.: (21) 9272-6562 / (21) 9217-5529 (Ana Paula) eutalio@yahoo.com.br ; paulademarque@yahoo.com.br MANUEL SALGADO RODRIGUES DOS REIS Fazenda da Derrubada - RIO DAS FLORES - RJ Tel.: (24) 2458-1188 MARCÍLIO FIGUEIREDO RODRIGUES Fazenda Quero Vê - SÃO JOSÉ DE UBÁ - RJ Tel. Res.: (21) 2704-4304 / Tel. Com.: (21) 2717-8142 / Cel.: (21) 9913-5025 / (22) 9896-8008 martamonteiro@predial.com.br

FILIPE ALVES GOMES Fazenda Volta Fria - Raposo - ITAPERUNA - RJ Tel. Res. (22) 3847-2284 / Telefax: ( 22) 3847-2133 Cel.: (22) 9963-2284 fazendavoltafria@hotmail.com

MÁRCIO PALMA LEAL Fazenda São José - TRAJANO DE MORAIS - RJ Tel.:(22) 2551- 1573 / Cel.: (22) 8111-2457 / (22) 8124-5252 marcioleal.ratinho@gmail.com

FRANCINIR ANTÔNIO SANCHES Fazenda Ouro Branco - GUAPIMIRIM - RJ Com.Fax: (21) 2221-1665 / Cel.: (21) 9110-4900 Cel. Francinir (21) 9983-1868 francinirsanches@uol.com.br

MARCO AURÉLIO GRILLO DE BRITO Fazenda Terra Nova - RIO DE JANEIRO - RJ Tel. Res.: (21) 3325-8872 / Com.: (21) 3251-7000 denise.grillo@terra.com.br

HÉRICA CRISTINA FERREIRA DINIZ GONÇALVES Agropecuária Alambari - Faz. Boa Vista RESENDE - RJ Tel.: (24) 3357-1310 /(24) 9996-3906 carmen@agropecuariaalambari.com.br

MARCOS SERRA SEPEDA Fazenda dos Arcos - CACHOEIRAS DE MACACÚ - RJ Tel.Com.: (21) 3553-3830 / Faz.: (21) 2745-0187 / Cel.: (21) 9857-2916 / Cel.: (21) 7552-9856 contato@fazendadosarcos.com.br ; marcos@cclsengenharia.com.br www.fazendadosarcos.com.br

JAYME DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Fazenda Ouro Branco - CACHOEIRA DE MACACU - RJ Tel: (21) 9480-1274 linharense2007@hotmail.com JOAO BATISTA BATISTA MARINHO Tel.:(24)9825-9339 / (24)2438-1266

MARCUS SILVEIRA DE MORAES Sitio Macapá - SANTA MARIA DE MADALENA - RJ Tel.Res.:(22) 2551-0085 / Telefax: (22) 2551-9000 / Cel.: (22) 8823-6169 marcusmarcao@ig.com.br MILA DE CARVALHO LAURINDO E CAMPOS

Fazenda Recreio - SÃO JOSÉ DE UBÁ - RJ Tel.: (32) 3722-3416 / Cel.: (22) 8803-4690 OTTO SOUZA MARQUES JUNIOR Fazenda Babitonga - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Tel (21) 2612-0031 / Com. (21) 2745-4044 / Fax: (21) 2612-0859 / Cel.: (21) 9478-5169 ciadoleitemarapora@ig.com.br PAULO MARCIO CONANGIA Fazenda Mico-Leão-Dourado - SILVA JARDIM - RJ Tel.: (21) 2266-3748 RENATO GUIMARÃES Fazenda Indaiá - PIRAÍ - RJ Tel.:(21)2502-7495 / Cel.: (24) 2431-1274 / (24) 2431-1387 fazendaindaia@girdepirai.com.br www.girdepirai.com.br RIBAMAR MACEDO COELHO Fazenda Sítio Santa Luzia - CORDEIRO - RJ Tel.: (21) 2611-2286 TeleFax: (21) 3637-3131 Cel.: (21) 9987-3200 RODRIGO MARTINS BRAGANÇA Fazenda Novo Destino - APERIBÉ -RJ Tel.Res:(22) 3864-1106 / Cel.: (22) 9977-0001 rodrigobraganca@okinternet.com.br SÉRGIO LESSA Fazenda Las Horas - VASSOURAS - RJ Tel.: (21) 2492-5524 / (21) 2259-1245 Fax.: (21) 2259-0099 s.lessa@alternex.com.br VOLMER CERQUEIRA JACINTO Tel.: (21) 2222-1394 / (21) 9220-4930 / (22) 2551-1582 Fazenda São Geraldo – CORDEIRO – RJ

RIO GRANDE DO SUL JOSÉ ADALMIR RIBEIRO DO AMARAL Faz. Das Nogueiras - CAXIAS DO SUL - RS Tel.Res.:(54) 3283-1491 / FoneFax:(54) 3283-162 Cel.: (54) 9975-4906 comercial@fazendadasnogueiras.com.br ; amaral@ultrapoxi.com.br www.fazendadasnogueiras.com.br

RONDÔNIA

ALESSANDRA CONFORT ARNAUD Fazenda Arnaud AMILCAR FARID YAMIN Fazenda São Judas Tadeu do Chapadão PORTO FELIZ - SP Tel. Esc.: (11) 2131-7755 / Fax: (11) 2131-7778 Faz. (15) 3262-6050 (Adriana) nair@corona.com.br ANDERSON PONTES Estância Agropontes - GLICÉRIO - SP Tel.: (18) 3642-2288 / Tel.: (18) 3643-3563 Cel.: (18) 8113-0672 anderson@andersoncomponentes.com.br ANTÔNIO CESAR FERREIRA Agropecuária H2O - PALESTINA - SP Com.: (17) 3563-1705 / Res.: (17) 3281-1154 Cel.: (17) 8112-1076 acaesarf@gmail.com ANTÔNIO JOSÉ LÚCIO DE OLIVEIRA COSTA Fazenda Tabarana - STA. CRUZ DAS PALMEIRAS - SP Du (Contabilidade) (19) 3672-1295 Fax (19) 3672-2538 / Res.: (19) 3633-5827 Cel. Du (19) 9268-1868 dcmendes@terra.com.br ; julio.marangon@uol.com.br ANTÔNIO LOPES BATISTA Fazenda Albalat - ATIBAIA - SP Tel.: (11) 2423-2800 - Cel.:(11) 9330-9619 Fax: (11) 2421-7902 / Faz (11) 4402-9016 / Res.: (11) 2452-7615 alopes@superlopes.com.br ; paula.renesto@superlopes.com.br BOM JARDIM DA SERRA AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Quebra Cuia - MOCOCA - SP Tel. Faz.:(19) 3665-3634 / Faz.: (19) 3667-8446 / Tel. Esc. Mococa: (19) 3665-5059 / Adilson (19) 3656-7618 bomjardim@terra.com.br ; fazendaquebracuia@uol.com.br ; gquintella@uol.com.br www.fazendabomjardim.com.br BRÁULIO QUEIROZ PINHEIRO Fazenda Nova Estiva - BURITIZAL - SP Tel.: (16) 3729-3870

GEOVANI NUNES BARROSO Fazenda Curralinho - JARÚ - RO Tel. (69) 3521-1661 / Cel.: (69) 9221-5384 geovani.dogirleiteiro@hotmail.com ; geovani@barroso@hotmail.com

CARLOS ALBERTO DA SILVA Rio Vale Agronegócios - PORANGABA - SP Tel.: (11) 3063-1899 / Res.: (11) 3889-0507 (11) 9105-2030 cliente@riovale.com ; carlos@publique.com www.riovale.com

JOSÉ ELIAS DOS SANTOS Fazenda Dalas - CACOAL - RO Tel.Res.:(66) 8404-8248 / Com.:(69) 3441-5222 / Fax.:(69) 3441- 5222 / Cel. José Elias (69) 9224-0331 acearensekcoal@hotmail.com

CRV LAGOA DA SERRA LTDA Fazenda CRV Lagoa da Serra - SERTÃOZINHO - SP Tel.: (16) 2105-2299 / (16) 2105-6677 adriana.zaia@crvlagoa.com.br www.crvlagoa.com.br

SÃO PAULO ACCELERATED GENETICS DO BRASIL LTDA - AXELGEN Faz. Santo Antônio da Alegria - MOCOCA - SP Telefax (16) 2137-7700 / Cel.Adm.: (16) 9131-8719José de Castro (16) 9128-2010 / Carlos Vivacqua (16) 9262-3018 jcastro@axelgen.com.br; secretaria@axelgen.com.br; vivacqua@axelgen.com.br www.axelgen.com.br ADONIAS SOUZA DOS SANTOS Estãncia Vale dos Veredas - JUQUITIBA - SP Tel. Res.: (11) 4667-2127 / Tel. Com.: (11) 5823-3017 / Cel.: (11) 9114-0667 adonias@girveredas.com.br girveredas@girveredas.com.br AGROPECUÁRIA E IMOBILIÁRIA MARIPÁ LTDA Fazenda Castelo - JAGUARIUNA - SP Tels.: Depto. de Agronegócios (11) 3156-0859 / (11) 3156-0853 / Fax: (11) 3120-4984 sandra.felix@protege.com.br fernanda.mota@protege.com.br www.harasmaripa.com.br

DALILA GALDEANO LOPES Sítio São João - MARÍLIA - SP Tel: (14) 3425-2944 / (14) 2105-7777 Fax: (14) 2105-7758 dalilagl@terra.com.br DANIEL COSTA MENDES Rancho Campo Alegre - SÃO JOÃO DA BOA VISTA - SP Com.: (19) 3622-2959 Cel. Daniel (19) 9100-7555 / (19) 8109-5551 Cel. Mãe Beatriz (19) 9144-3443 daniel@girleiteiroca.com.br www.girleiteiroca.com.br DUARTE QUEIROZ PINHEIRO Fazenda Santa Rita da Estiva - BURITIZAL -SP Tel.: (16) 9998-7842

Associados

ABCGIL EDUARDO NICOLAU AMBAR Estância Saint. Nicolas ÀGUAS DE LINDÓIA – SP TEL .: 19-3824-2259 FÁBIO PINTO DA COSTA Fazenda Betel - IBITINGA - SP Cel.: (16) 9227-0079 fazbetel@terra.com.br FERNANDO AUGUSTO REHDER QUINTELLA Fazenda Angolinha - SÃO PAULO - SP Tel.: (11) 3034-3084 / Rosângela (11) 38541774 / Cel.Guto Quintella (11) 9660-2562 gquintella@uol.com.br FLAVIO FURTADO DE ANDRADE Fazenda Calciolandia - ARCOS – MG Tel.: (37)3359-7400 GERALDO LEMOS COSTA BITTAR E OUTRA Fazenda Aliança - FRANCA - SP Tel. (16) 3722-2583 / Cel. (16) 9221-4552 / (16) 9237-7243 soniameleti@terra.com.br INSTITUTO DE ZOOTECNIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Estação Experimental de Zootecnia de Ribeirão Preto Tel.: (19) 3656-0200 Ramal 26 / (19) 3466-9400 polonordestinopaulista@apta.sp.gov.br JOÃO ANTÔNIO GABRIEL Estância Santa Maria - TAQUARITUBA - SP Tel.Res.: (14) 3762-4349 / Com.: (14) 36721830 / Fax: (14) 3762-2164 Contato Flávio: (14) 9148-6258 neloregabi@itelefonica.com.br JOÃO CARLOS DE ANDRADE BARRETO Fazenda Adriana - VALENTIM GENTIL - SP Faz: (17) 3485-7451 / Esc.: (17) 3485-1356 / Cel. João Carlos (17) 9113-8433 / Gilberto (Gerente) (17) 9136-8728 fazendaadriana@grupobarreto.com.br ; carlinhosbarreto@grupobarreto.com.br JOÃO CARRIJO DA CUNHA Fazenda Chaminé da Cachoeira RESTINGA - SP Tel. Res. (16) 3722-2922 Cel.: (16) 9967-5122 joao.carrijo@gmail.com JOAQUIM JOSÉ DA COSTA NORONHA Fazenda Terra Vermelha VARGEM GRANDE DO SUL - SP Tel.Faz.:(19) 3643-7033 Cel. Kinkão (19) 9105-6660 / Res. São João da Boa Vista: (19) 3631-6575 girleiteirocampoalegre@yahoo.com.br http://www.girleiteiro-ca.com

EDUARDO COSTA SIMOES Fazenda Lapa Vermelha – PEDRO LEOPOLDO – MG Tel.: (31)3660-3125 / (31)3660-3110

JORGE NUNES PEREIRA FILHO Chácara Santa Helena - JACAREÍ - SP Tels: (12) 3962-6264 / (12) 3951-2000 / Cel.: (12) 9713-2296

EDUARDO FALCÃO DE CARVALHO Estância Silvania - CAÇAPAVA - SP Tel.:(12) 3302-3077 / Cel.:( 12) 9713-7144 / Amélio (12) 9761-2237 girleiteiro@estanciasilvania.com.br www.estanciasilvania.com.br

JOSÉ DE CASTRO RODRIGUES NETTO Fazenda Santana da Serra - CAJURU - SP Tel.Faz.:(19) 3667-9404 / Cel.: (16) 9128-2010 / Fax:(16) 2137-7700 jcastro@axelgen.com.br ;

Revista Gir Leiteiro 2010 ||||

201



Agenda EXPOSIÇÕES Associados

ABCGIL

contato@girleiteirofb.com.br www.girleiteirofb.com.br JOSE EDUARDO OLIVEIRA CORREA Tel.: (11)5523-9478 / (11)3231-4589 JOSÉ FRANCISCO JUNQUEIRA REIS Fazenda Sta. Fausta - LINS - SP Tel.Esc.: (14) 3522-2247 / Telefax: (14) 3522-2948 Faz.: (14) 3523 6233 / Cel. Alberto (14) 9745-1470 / santafausta@uol.com.br JOSÉ LUIZ JUNQUEIRA BARROS Fazenda Café Velho - CRAVINHOS - SP Tel: (16) 3625-2323 / (16) 3625-2174 joseljbarros@terra.com.br JOSÉ ORLANDO BORDIN Fazenda Araquá - CHARQUEADA - SP Tel.Res.: (11) 3813-7187 / Telefax: (11) 5571-5494 Cel.: (11) 9614-2644 / Faz.: (19) 3486-4601 geneticagir@gmail.com www.geneticagir.com.br KENYTI OKANO Fazenda Santo Antônio - ITUVERAVA - SP Tel. Faz.:(16) 3729 3391 Cel. Kenyti Okano: (16) 8118 0056

Tel.Res:(16) 3729-3646 Cel. Adriano Okano: (16) 8118-0012 adrianookano@carol.com.br LEANDRO FORTUNATO SÍTIO VO DUBETO - PORTO FELIZ - SP TEL: (11) 4393-6363 leandro@prodemol.com.br LEANDRO MARINHO DE ANDRADE Sitio São Judas Tadeu - GUARAREMA/SP Tel Res: (11) 6749-6521 / Sitio (11) 4695-1924 leandro.marinho.girleiteiro@bol.com.br LÚCIO RODRIGUES GOMES Fazenda Valão do Cedro - TAUBATÉ - SP Tel.:(12) 3631-6329 / (12) 3632-6575 (12) 3653-2037 / Cel.: (12) 9719-7219 (12) 9156-6330 valaodocedro@ig.com.br; valaodocedro@uol.com.br www.valaodocedro.com.br LUIZ FERNANDO TARANTO NEVES Fazenda Santa Maria da Barra Grande ITATINGA - SP Tel.Res.: (11) 3287-8361 / Esc.: (11) 3289-4122 / Fax: (11) 3289-5808 / Faz.:(14) 3847-3678 / Cel.: (14) 8128-9990 lfernando@fcl.com.br LUIZ ROBERTO LIMA DE MORAES Sítio Água da Mata - PONGAÍ - SP Tel.Res.: (11) 4521-5949 / Com.: (11) 4039-4070 / Cel.: (11) 7205-8447 lrl.moraes@bol.com.br www.thermoprat.com.br MAMEDI MUSSI NETO Estância 2M - BARRETOS - SP Tel.: (17) 3322-5485 / Com.: (17) 3322-7900 / Cel.: (17) 8141-5797 mamedimn@superig.com.br MANOEL IZIDORO DO CARMO Sítio Passagem da Servidão - SANTO ANDRÉ - SP Tel.:(11) 4451 6803 / (11) 8515-8717

construtoraccs@ig.com.br ; vitalconstru@uol.com.br MARCELO COSTA CENSONI E OUTROS Fazenda Amazonas - LEME - SP Tel:(19) 3633-2680 / (19) 35727463 Cel.: (19) 9775-1640 MARIA TEREZA LEMOS COSTA CALIL Fazenda Paraiso - FRANCA – SP Tel.Res.: (16) 3625-6253 / Com.: (16) 3977-2700 Cel.: 8155-4444 / Cel.Faz.: (16) 8155-5667 mariatereza@fazendaparaiso.com.br MARIO ROBERTO EWBANK SEIXAS Fazenda Estância Mário Roberto PATROCÍNIO PAULISTA - SP Tel:(16) 3145-1727 / (16) 3723-1515 Cel.: (16) 9999-9200 postomarioroberto@hotmail.com www.marioroberto.com.br MB AGRÍCOLA E PECUÁRIA LTDA Fazenda Boa Esperança da Serra - MOCOCA - SP Tel.: (19) 3666-5500 / (19) 3656-2850 Cel. Estela (16) 9791-1090 / (16) 9775-6949 sbsantos@dglnet.com.br MILTON OKANO Sitio Nossa Senhora Aparecida - ITUVERAVA – SP Tel. 16-3839-3230 ou 16-8126-9584 NELSON ARIZA Sítio Monte Alegre - NOVA GRANADA - SP Tel.:(17) 2136-9013 / Res.: (17) 3234-2086 Cel.: (17) 8122-2175 / Cel. Boi (17) 8115-7651 nelsonariza@riopretopetroleo.com.br ; boi.assessoria@terra.com.br NOÉ ARAÚJO Fazenda Santo Antônio da Bela Vista - PARAIBUNA - SP Tel: (11) 3549-4990 / Fax: (11) 3288-5458 noearaujo@neoaraujoadoadv.com

2011

5008 (Clodoaldo) osmar.junior@ourofino.com www.ourofino.com PAULO ROBERTO CURI E RODRIGO CURI Fazenda Clarão da Serra - PARDINHO - SP Tel.Res:(14) 3882 2889 / Cel. Rodrigo (14) 9713 6841 rodcuri@lpnet.com.br PEDRO AVEDIS SEFERIAN Fazenda Danpris - AVARÉ - SP Tel.: (11) 3022-9441 /(11) 3683-2666 / Cel.: pedro@cobernit.com.br PEDRO NELSON LEMOS DE OLIVEIRA Fazenda Santa Clara - TAUBATÉ - SP Tel.:(12) 3626-1138 / Cel.:(12) 9113-7593 Faz.:(12) 3626-1138 girleiteiropl@hotmail.com SÉRGIO LUIZ NEVES DE OLIVEIRA ANDRADE Fazenda São Francisco - PARAIBUNA - SP Tel Res: (12) 3941-6156 / Com. (12) 3974-0434 Fax. (12) 3941-6156 / Cel.: (12) 9719-5266 sergiolona@bol.com.br WALDIR JUNQUEIRA DE ANDRADE Fazenda Iracema - LINS - SP Tel.Res.: (14) 3522-1196 / (14) 3522-1094 (14) 3522-2705 / Cel. André (14) 9118-5362 waldirja@linsnet.br ; andreandrade@linsnet.br

TOCANTINS NAPOLEÃO MACHADO PRATA E FILHOS Tel.: (63) 3421-4336 / (63) 3411-1154 (63) 9207-2729 Cidade / UF: RIACHINHO / TO Fazenda: Faz. Prata do Norte fazendapratadonorte@hotmail.com

Março

3ª Exposição Interestadual Fluminense do Gir Leiteiro (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Avaré (Ranqueada) 2ª Exposição Estadual Sul Matogrossense do Gir Leiteiro (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Vitória da Conquista (Ranqueada) 9ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Passos (Ranqueada)

Abril

2ª Exposição Paranaense do Gir Leiteiro (Ranqueada) 2ª Exposição Baiana do Gir Leiteiro (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Pará de Minas 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Barretos (Ranqueada)

Maio

77ª ExpoZebu (Ranqueada) 3ª Exposição Regional da Raça Gir Leiteiro de Patos de Minas 53ª FENAMILHO (Ranqueada) 5ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Franca (Ranqueada) 2ª Exposição Estadual do Gir Leiteiro de Goiás (Ranqueada) 2ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Belo Horizonte (Ranqueada)

OURO FINO GENÉTICA ANIMAL LTDA. Faz. Sítio Haras Vitória - BRODOWSKI - SP Tel. Esc.: (16) 3512-2109 (Osmar) / Tel. Faz.: (16) 3664-

Junho

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Araçatuba (Ranqueada) 6ª Exposição Estadual Fluminense do Gir Leiteiro de Cordeiro (Ranqueada)

Agosto

3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Paracatu (Ranqueada) 5ª Exposição Estadual Mineira do Gir Leiteiro de Sete Lagoas (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Itabira (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Salvador (Ranqueada) 3ª Exposição Estadual do Espírito Santo da Raça Gir Leiteiro (Ranqueada)

Setembro

4ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Uberlândia Camaru (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Macuco (Ranqueada) 29ª Expoabra – 11ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Brasília (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Feira de Santana (Ranqueada) 3ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Cachoeiras de Macacu (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Unaí (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Teófilo Otoni (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Alagoinhas (Ranqueada) 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Resende (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Luziânia (Ranqueada)

3ª Exposição Regional da Raça Gir Leiteiro de Morrinhos (Ranqueada) 2ª Exposição Regional da Raça Gir Leiteiro de Mococa (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Santa Helena (Ranqueada) 13ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro Uberaba - MegaLeite 2011 (Ranqueada)

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de São José do Rio Preto 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Bela Vista do Goiás

Julho

Novembro

10ª Exposição Estadual Paulista do Gir Leiteiro de Jacareí (Ranqueada) 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Bambuí (Ranqueada) 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Governador Valadares (Ranqueada)

Outubro

4ª Exposição Internacional do Gir Leiteiro – Feileite 2011 (Ranqueada) 8ª Exposição Estadual Baiana do Gir Leiteiro – Fenagro 2011 (Ranqueada)

Zzn Peres

204

| | | | Revista Gir Leiteiro 2010

Revista Gir Leiteiro 2010 ||||

205




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