JORNAL VER A CIDADE - ANO 6 - EDIÇÃO 179 - São Paulo, 01 a 07 de fevereiro de 2025

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Uma a cada três crianças tem perfil aberto em redes, alerta pesquisa Veja mais na página 8

Prefeitura inicia projeto em 11 UPAs para aprimorar atendimento inicial de pacientes em condições críticas Leia mais na página 2

Veja mais na página 6

Prefeitura usa tecnologia de ponta para manter a preservação do meio ambiente

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A L E R T A C I D A D Ã O 2

Uma a cada três crianças tem perfil aberto em redes, alerta pesquisa

Aos 12 anos, a menina não tira os olhos das interações que chegam pela janelinha que carrega nas mãos. Para ficar feliz, basta o telefone celular vibrar com alguma interação ou novo seguidor. É por isso que a garota, mesmo tão jovem, deixou o perfil aberto em redes como Instagram e Snapchat. Isso quer dizer que não é necessária autorização para que qualquer pessoa possa visualizar as postagens dela. Esse comportamento da menina, que é à revelia da família, deixa a mãe, a publicitária Suzana Oliveira, de 41, muito preocupada. Um levantamento da empresa Unico, especializada em identidade digital, e do Instituto de Pesquisas Locomotiva, divulgado na terça (28), Dia Internacional da

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Proteção de Dados, mostra que o caso dessa menina está longe de ser uma raridade. Segundo o estudo, pelo menos uma a cada três contas atribuídas a crianças e adolescentes de 7 a 17 anos de idade em redes sociais no Brasil têm perfil “totalmente aberto”. Para a diretora de proteção de dados da Unico, Diana Troper, o percentual de crianças com perfil aberto é assustador: “essas informações que estão publicamente acessíveis ou com facilidade de acesso são de pessoas mais vulneráveis e utilizadas para cometimento de novos crimes e fraudes”, afirma a especialista. O cenário, conforme contextualiza a pesquisa, é que 75% das crianças e adolescentes brasileiros têm um perfil próprio em alguma rede social. Ainda sobre o comportamento, 61% dos filhos das pessoas que responderam a pesquisa têm práticas de exposição, como compartilhar fotos pessoais e de familiares, marcar localizações e identificar membros da família nas plataformas. Essa exposição inclui postar fotos em ambientes que frequentam (40% dos pesquisados) e até usando uniforme ou marcando a escola que frequentam (33%). Com informações de Agência Brasil.

Guia para diabético festejar

Escrevi dias atrás um artigo detalhando minha luta e vitória sobre a diabetes tipo 2, ressaltando que era uma vitória temporária, afinal, com a idade, nossos órgãos apresentam problemas. Cientistas da Universidade de Michigan liderados pela dra. Cecilia Sauter elaboraram um guia para os diabéticos nas festividades, momentos que sempre se mostram um grande desafio para manter níveis saudáveis de açúcar no sangue. Estamos todos expostos a muito mais alimentos, mais doces, muito mais álcool e estresse do que durante nossas vidas diárias. Para as pessoas com diabetes, pode ser muito difícil porque têm que controlar o tamanho das porções, quando e quanto bebem, também prestar atenção ao estresse e o quanto serão afetados pelos níveis de açúcar. Diabetes é um distúrbio que produz altos níveis de glicose ou açúcar no sangue que ocorre quando o corpo produz pouca ou quase nenhuma insulina. Quem tem diabetes pode precisar de injeções de insulina, medicamentos e planejamento de refeições e exercícios físicos. Para enfrentar as dificuldades do diabético em festas, o guia propões sete estratégias de sobrevivência:

Planejamento avançado: ao ser convidado para uma festa, telefone para saber o que eles servirão e planeje-se.

Continue contando carboidratos, pois são eles que realmente afetam o açúcar no sangue.

Por Mario Eugenio Saturno

Veja o que quer realmente comer, tenha cuidado com as porções e certifique-se de que a comida está equilibrada.

O fato de que o alimento não tenha açúcar não significa que não contenha carboidratos, tudo vira açúcar dentro do corpo.

Controle os níveis de açúcar no sangue antes de beber álcool, pois ele pode causar baixa de açúcar no sangue. Ou seja, é recomendado comer alimentos que contenham carboidratos, caso vá beber álcool.

Certifique-se de que alguém saiba que você tem diabetes, pois os sintomas de um baixo nível de açúcar no sangue e de intoxicação são bastante semelhantes.

Caminhe após as refeições. É quando a maior parte do açúcar está na corrente sanguínea, e o exercício terá o maior impacto na redução dos níveis de açúcar.

Faça um plano para alívio do estresse. O estresse pode ser um desafio para as pessoas com diabetes, porque pode aumentar o açúcar no sangue. Uma boa opção é ouvir música relaxante.

MARIO EUGENIO SATURNO (http://fb.com/Mario.Eugenio. Saturno ) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

Foto:
Redes sociais podem oferecer riscos para a segurança da criança

CIDADANIA SAUDÁVEL

Por que é tão difícil combater o mosquito da dengue no Brasil?

O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, segue como um dos grandes desafios de saúde pública no Brasil. Apesar de décadas de esforços, a combinação de fatores climáticos, culturais e estruturais ainda favorece a proliferação do inseto. Enquanto estados como São Paulo investem em tecnologias avançadas, como drones e armadilhas inteligentes, outras regiões, como o norte e nordeste, enfrentam barreiras logísticas e estruturais que dificultam a eficácia das campanhas de combate. Segundo Matheus Todt Aragão, professor adjunto de infectologia da Universidade Tiradentes (Unit), a solução para o problema requer uma combinação de ciência, tecnologia, educação comunitária e políticas públicas coordenadas. O Brasil tem implementado abordagens inovadoras no combate ao Aedes aegypti. Projetos com mosquitos geneticamente modificados e bactérias Wolbachia, que impedem a transmissão de doenças, já mostram resultados promissores em diversas cida-

des. Além disso, ferramentas como drones, aplicativos de monitoramento comunitário e plataformas digitais têm ampliado a eficácia das ações de controle. As universidades desempenham um papel central nesse esforço. Instituições como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lideram pesquisas genéticas, enquanto a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) investiga o uso de plantas nativas como repelentes naturais. “No nordeste, a Universidade Tiradentes (Unit) se destaca pela aplicação de biotecnologia e educação comunitária, promovendo modelos replicáveis que integram ciência e engajamento social” acrescenta Aragão. Casos recentes, como a primeira morte por dengue em Sorocaba em 2025, reforçam a urgência de intensificar ações preventivas. “O combate ao mosquito exige mais do que iniciativas isoladas; é preciso um esforço coordenado que combine educação, tecnologia e políticas públicas”, afirma Aragão. O cenário também apresenta oportunidades. Investimentos em tecnologias de monitoramento, iniciativas comunitárias e a expansão de redes de vigilância epidemiológica podem transformar a realidade do combate ao Aedes aegypti no Brasil. A integração entre ciência e participação popular tem se mostrado uma ferramenta eficaz na busca por soluções sustentáveis. Drone utilizado pela Prefeitura de São Paulo para disparo de larvicida no combate ao mosquito da dengue Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo

Estação Varginha da Linha 9-esmeralda é inaugurada no extremo sul da capital

A inauguração da Estação Varginha, realizada na última segunda-feira (27), contou com a presença do Governador Tarcísio de Freitas, do Prefeito Ricardo Nunes e do Vice Coronel Mello Araújo, além de outras autoridades. Integrante da Linha 9-Esmeralda, a nova estação chega

Foto: Divulgação

para atender uma demanda antiga da população e reduzir o tempo de deslocamento entre o extremo sul da cidade e outras regiões. Com a entrega, a expectativa é beneficiar milhares de passageiros diariamente, proporcionando mais conforto e eficiência no transporte público. “A entrega da estação Varginha é um marco para a zona sul, facilitando o dia a dia de milhares de pessoas que agora têm uma estação mais próxima de casa. Menos deslocamento, mais comodidade e um transporte público cada vez mais acessível. Vamos em frente, fazendo São Paulo andar cada vez mais”, comemorou o Prefeito. A estação inicia suas operações em horário reduzido, das 10h às 14h, como parte da fase de testes. A normalização está prevista para ocorrer em três meses. Além da nova estrutura ferroviária, estão previstas futuras obras complementares, como a construção de um terminal de ônibus. A inauguração da Estação Varginha representa a conquista de uma demanda histórica da população, uma antiga luta que contou com o trabalho do, hoje, Secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Goulart, desde seus mandatos como vereador da capital. Além de ampliar a mobilidade urbana e integrar

novos modais de transporte, a estação também se torna um espaço de valorização cultural e inclusão social com a entrega de um mosaico artístico produzido por 25 beneficiários do Programa Operação Trabalho (POT), iniciativa administrada pela Secretaria que Goulart está à frente. A arte, confeccionada com materiais sustentáveis e orientada pela artista plástica Marcela Muñoz, homenageia o Parque Natural Municipal Varginha e sua fauna, unindo arte e conscientização ambiental. O Secretário de Desenvolvimento e Trabalho, Rodrigo Goulart, ressaltou a importância da nova parada da linha 9-Esmeralda e também da inclusão social proporcionada pelo POT. “A entrega da Estação Varginha representa um grande avanço para a população, garantindo mais acessibilidade e qualidade de vida. A estação, além de ser um novo ponto de conexão para milhares de pessoas, também será um símbolo de transformação social, graças ao mosaico. O POT tem sido fundamental para dar oportunidades a quem mais precisa, e essa obra artística reflete o talento e a dedicação de seus beneficiários”.

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Mosaico da estação Varginha

CIDADANIA

Fevereiro Roxo inspira cuidados humanizados para pacientes com doenças crônicas

A campanha Fevereiro Roxo atenta para a conscientização de três condições que trazem impactos coletivos: Alzheimer, fibromialgia e lúpus. A prevenção, o diagnóstico precoce e tratamentos são o alvo das discussões durante o período. Em comum, essas doenças são crônicas, ou seja, persistem ao longo do tempo e não têm cura definitiva. Elas também geram incapacitação funcional, mas, com auxílio especializado, podem ser administradas para que os pacientes tenham qualidade de vida e longevidade. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa o declínio progressivo das funções cognitivas. A prevenção é feita durante toda a vida. “A manutenção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta balanceada, estímulo cognitivo e o controle de condições como hipertensão, diabetes e colesterol, devem ser incentivadas para evitar o desencadeamento da doença na terceira idade”, explica o Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador

da Disciplina de Neurocirurgia na Unicamp. A fibromialgia, caracterizada principalmente por dor crônica persistente, fadiga e mudanças de humor, afeta 2% da população brasileira. No entanto, ainda é frequentemente subdiagnosticada e mal compreendida. “O tratamento auxilia a prevenir as crises, gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes para que seja possível ter uma vida plena”, avalia o médico. Além dos medicamentos, é necessário incluir tratamentos como fisioterapia, a introdução de exercícios físicos leves na rotina, terapia ocupacional, técnicas de relaxamento, mudanças na dieta e estilo de vida, entre outras abordagens multidisciplinares. Por ser uma doença autoimune, o lúpus acontece quando o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo. O quadro clínico é diversificado, com indícios como fadiga, dores articulares, lesões cutâneas, entre outros sintomas que podem se sobrepor a diferentes doenças. Condições complexas como Alzheimer, lúpus e fibromialgia necessitam de tratamento individualizado para um cuidado integral, uma vez que cada uma apresenta manifestações únicas e requer abordagens específicas para atender às necessidades de cada paciente.

Todas as condições envolvem desafios emocionais e sociais que afetam não apenas os pacientes, mas também suas famílias. Compreender as limitações impostas pelo Alzheimer, o impacto imprevisível do lúpus e a dor persistente da fibromialgia é fundamental para estabelecer um vínculo de confiança entre profissionais de saúde e pacientes.

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Fevereiro Roxo lembra das doenças crônicas
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Foto: Freepik

Prefeitura inicia projeto em 11 UPAs para aprimorar atendimento inicial de pacientes em condições críticas

A Prefeitura de São Paulo firmou uma parceria com duas grandes instituições de saúde para transformar inicialmente 11 UPAs em centros de excelência na prestação desse serviço essencial à população. Essas unidades passarão por melhorias em quatro frentes: Assistência ao Paciente, Excelência Operacional, Custeio e Lideranças.

“Trata-se de um projeto inovador dentro dos serviços de urgência e emergência da capital, que vem ganhando enorme importância dentro da rede municipal de saúde”, frisa a secretária executiva da Atenção Básica, Especialidade Vigilância em Saúde (Seabevs) da Secretaria Municipal da Saúde, Sandra Sabino. “Ao final da implantação das melhorias, nossa expectativa é de que as UPAs estejam operando com fluxos mais rápidos para o atendimento inicial e diagnóstico dos pacientes em condições críticas como infarto, AVC e sepse”, pontua Claudia Garcia de Barros, diretora do Escritório de Excelência Einstein. “Além disso, esperamos que a comunidade que utiliza as UPAs como primeira opção esteja bem informada sobre quando procurar assistência nestas unidades de urgência e emergência e quando recorrer aos outros serviços da rede de atenção primária”, finaliza. O protocolo UPAs em Ação – Transformando as emergências com ciências da melhoria foi lançado na segunda-feira (27) e tem o objetivo de

implantar medidas que impactarão na experiência do usuário e na melhoria do cuidado nessas 11 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital até o final de 2025. Participarão do projeto inicialmente as UPAs City Jaraguá, Pirituba, Perus, Vila Maria, Mooca, Tatuapé, Carrão, Jardim Helena, Vila Mariana, Sacomã e Jabaquara. O programa envolvendo estas unidades pré-hospitalares fixas 24h será implantado pela Secretaria Executiva da Atenção Básica, Especialidade Vigilância em Saúde (Seabevs) da SMS e conta com o apoio técnico e metodológico do Institute for Healthcare Improvement (IHI) e da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, por meio do Escritório de Excelência Einstein, organizações de referência em melhoria da qualidade, segurança e eficiência operacional na área da saúde.

UPA Sacomã é uma das unidades que irá receber o projeto
Por Redação

Rodovias estaduais de SP ganham tecnologia para atender veículos elétricos e híbridos

As concessionárias paulistas estão adotando medidas operacionais e tecnológicas para atender veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in em casos de incêndio e superaquecimento de bateria, alinhando-se às tendências globais do mercado automotivo. O atendimento a ocorrências envolvendo esses modelos nas rodovias concedidas representa um desafio técnico que demanda equipamentos especializados e protocolos rigorosos para a segurança dos usuários e dos profissionais envolvidos na operação. As concessionárias do Grupo CCR, a exemplo da CCR AutoBAn, CCR RodoAnel, CCR SPVias e CCR ViaOeste, têm se preparado para responder prontamente a essas emergências. O suporte operacional utiliza câmeras térmicas para controle de temperatura da bateria, tapete de isolamento, luva para neutralizar e desenergizar o veículo, e equipamento de proteção respiratório autônomo para proteção

da equipe de atendimento. Além disso, estão sendo testados dois novos equipamentos inovadores: o E-Vehicle Isolation System, para resfriamento; e o Best, para combate a incêndio. O E-Vehicle Isolation System é utilizado para o resfriamento do sistema de bateria em caso de incêndio ou superaquecimento, após verificação por meio de câmera térmica. “Ele funciona como uma bolsa especial, em que o veículo é posicionado sobre ela, fechado e, posteriormente, submerso em água para resfriamento. O sistema conta com fitas de içamento para remover o veículo para um local seguro”, explica o gerente executivo de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) da CCR Rodovias, Juliano Roque Souza. Já o Best, outro equipamento em teste pelas concessionárias do Grupo CCR, perfura a bateria com uma ponta de aço e, com o apoio de um caminhão de combate a incêndio, injeta água diretamente no dispositivo, fazendo o resfriamento das células, de forma rápida e segura, tanto para os profissionais que atuam na ocorrência, como para os clientes da rodovia.

De modo geral, é fundamental o motorista seguir as orientações de segurança: ao perceber qualquer sinal de fogo, o condutor deve parar o veículo em um local seguro, se possível, e acionar o serviço de emergência.

Nas concessionárias são realizados treinamentos de atendimento a ocorrências de veículos elétricos

Prefeitura usa tecnologia de ponta para manter a preservação do meio ambiente

Para monitorar e registrar a vegetação e a flora do município, a Prefeitura utiliza várias tecnologias de ponta, com o objetivo de preservar o meio ambiente. Para isso, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente usa o “Sensoriamento Remoto” e o “Processamento Digital de Imagens”, que dispõem de imagens de satélites para obter dados de forma remota. O sensor do satélite capta parte da radiação refletida

pela vegetação e, a partir das imagens, é possível calcular um índice de vegetação para poder identificar sua presença e ausência em locais de interesse. Essa identificação é executada por comparação de registros de períodos anteriores, de forma que evidencie quando houver uma alteração, sem ser necessário se deslocar até a área. Para o reconhecimento mais apurado e caracterização da vegetação e da flora são realizadas vistorias durante as quais são coletados diversos exemplares de plantas. Algumas espécies mais re -

levantes, como as ameaçadas de extinção ou exóticas invasoras, são mapeadas com auxílio de GPS Garmin. Durante as vistorias também são realizados registros fotográficos com uso da câmera Canon PowerShot, que obtêm imagens de alta resolução. Após a coleta botânica o material é levado para o Herbário Municipal, onde os materiais são prensados e deixados em estufas elétricas para secagem. Depois de secas, as plantas são examinadas pelos botânicos em lupas estereomicroscópicas para serem identificadas. Posteriormente, as informações são passadas para um banco de dados e as plantas são costuradas em cartolinas e etiquetadas, etapa chamada de “montagem da exsicata”. Depois de prontas, são fotografadas e guardadas no acervo, um local com controle de temperatura e umidade, que mantém a planta preservada por centenas de anos. Todos esses processos são realizados com ajuda de diversos equipamentos tecnológicos, que permitem um monitoramento mais eficiente das áreas verdes, auxiliando a Prefeitura a preservar o meio ambiente.

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Prefeitura está monitorando áreas verdes da cidade
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Divulgação/Prefeitura de São Paulo

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