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Pesquisa de SP conclui que fenômeno El Niño aumentou infestação do Aedes aegypti no estado Leia mais na página 4
Acervo científico com 240 mil amostras de plantas, algas e fungos ganha novo espaço de conservação no Jardim Botânico
Câncer de pulmão: cerca de 20% dos pacientes continuam fumando durante ou após o tratamento oncológico
Foto: Divulgação/Governo de SP
As áreas mais vulneráveis à proliferação do Aedes são as regiões central e norte do estado
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Pesquisa publicada na revista Plos Neglected Tropical Diseases comprova que o El Niño está ligado a um aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Usando dados dos 645 municípios do estado de São Paulo, no período de 2008 a 2018, os cientistas mostraram que os índices de incidência de larvas do mosquito em recipientes descartados ao ar livre aumentam sob os efeitos do fenômeno climático, com temperaturas acima de 23,3°C e volume de chuvas excedendo 153 milímetros (mm). Ao fazer uma análise entre as cidades, o estudo aponta que as áreas mais vulneráveis à proliferação do Aedes estão predominantemente, nas regiões central
e norte do estado, e que disparidades sociais também contribuem para a infestação. Considerado um dos fenômenos climáticos de maior impacto na Terra, o El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal da superfície do oceano Pacífico devido à diminuição da intensidade dos ventos alísios. Com isso, modifica os padrões da circulação atmosférica sobre o Pacífico, alterando a distribuição de umidade e as temperaturas em várias áreas do globo. Estima-se que nas próximas décadas haverá um crescimento na frequência e intensidade desse evento, reforçando a necessidade de ampliar a capacidade de rastreamento dos criadouros do mosquito para adotar medidas de combate e controle. Os resultados mostraram que, em anos de El Niño, o número de recipientes positivos para larvas nas áreas coletadas nos municípios paulistas aumenta em 1,30 unidade quando comparado a eventos climáticos neutros e fracos. Para fazer o estudo, foram usados dados do levantamento de larvas do Aedes aegypti (chamado índice de Breteau), de temperatura e precipitação, com ajustes para densidade populacional e desigualdades sociais.
A reciclagem de materiais plásticos é um dos grandes desafios ambientais do Brasil, e a conscientização e participação ativa da população são essenciais para transformar esse cenário. O último relatório sobre o Índice de Reciclagem Mecânica de Plásticos, realizado pela consultoria MaxiQuim e encomendado pelo Movimento Plástico Transforma, aponta que, em 2023, 1,4 milhão de toneladas de resíduos plásticos foram encaminhadas para a reciclagem, das quais 984 mil toneladas eram embalagens. Apesar desse avanço, o índice de reciclagem das embalagens, que chegou a 24%, revela um vasto potencial de crescimento e oportunidades para aumentar, cada vez mais, a reciclagem no Brasil. Para que possamos alcançar resultados significativos, é necessário superar alguns obstáculos. A falta de infraestrutura adequada para coleta seletiva é um dos principais entraves. Além disso, muitas pessoas desconhecem a importância da reciclagem para o meio ambiente e para a economia. Outro ponto crítico é a falta de incentivo econômico direto. Há também o estigma sobre o plástico, que pode ser visto como um desafio ambiental. No entanto, quando descartado e reciclado corretamente, o resíduo plástico torna-se um recurso essencial para a economia circular, permitindo o reaproveitamento contínuo do material,
a redução da extração de recursos naturais e, consequentemente, do impacto ambiental. Para transformar o comportamento da sociedade, precisamos investir em campanhas educativas, introduzir temas de sustentabilidade nos currículos escolares e incentivar iniciativas de reciclagem urbana, como mutirões de limpeza e parcerias com empresas que promovam embalagens recicláveis e retornáveis. Adotar incentivos econômicos para quem separa corretamente os resíduos é outra medida importante, pois reconhece e valoriza os esforços da população em prol da sustentabilidade. O futuro da reciclagem de plásticos no Brasil depende da união entre governo, sociedade e empresas, trabalhando juntos para construir uma economia circular robusta e sustentável. Com mais conscientização, infraestrutura e apoio, o Brasil possui potencial para converter o desafio ambiental da reciclagem de plásticos em uma oportunidade significativa de desenvolvimento econômico e de preservação ambiental.
SIMONE CARVALHO é integrante do grupo técnico do Movimento Plástico Transforma.
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Quem nunca precisou de transfusão de sangue, ou não teve alguém da família ou amigo que precisasse, talvez não tenha noção da dimensão e do impacto que uma única doação de sangue pode fazer na vida de uma pessoa enferma e de seus familiares. “Comecei a doar sangue devido a um grave acidente de um amigo. Este foi o impulso para colocar isso em prática. Sentir que alguém próximo precisava de algo que era tão simples para mim e que isso poderia acontecer com pessoas queridas de tantos outros é o que me motiva até hoje”, relata o doador Raphael Costa Oliveira. Já para Anderson Ribeiro Gonçalves, o incentivo veio por causa de uma doença na família. “Minha mãe foi uma mulher que lutou contra o câncer por cerca de 12 anos e, nos momentos finais, precisou de muitas bolsas de sangue. Após o seu falecimento eu comecei a doar. A princípio, foi uma maneira de demonstrar gratidão por pessoas desconhecidas que ajudaram a pessoa mais importante da
minha vida, mas hoje, a doação de sangue já faz parte do meu estilo de vida”, conta o doador. Essas são algumas das emocionantes histórias que o Grupo GSH e seus Bancos de Sague pelo país estão contando em suas redes sociais ao longo deste mês, como parte da campanha “Novembro vem doar – A vida continua”. A iniciativa é uma extensão do Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado em 25 de novembro, que busca incentivar a parcela de 1,4% da população brasileira que é doadora de sangue a comparecer aos locais de doação do GSH, além de trazer novos doadores. “Procuramos sempre trabalhar temas atuais para a campanha ‘Novembro Vem Doar’, que se tornou uma tradição do Grupo GSH. Neste ano, a ação convida as pessoas a valorizarem a vida e demonstra como pequenos e solidários gestos, como a doação de sangue, podem mudar e salvar várias vidas”, explica Dr. Leandro Felipe Figueiredo Dalmazzo, vice-presidente médico do Grupo GSH. Até o final do mês, o doador que comparecer ao Banco de Sangue de São Paulo para doar receberá um mimo temático alusivo à campanha, que esta-
Anderson Ribeiro Gonçalves, doador de sangue
rá disponível enquanto durarem os estoques. O GSH Banco de Sangue de São Paulo convida todos a se juntarem a esta causa vital, se dirigindo à unidade para efetuarem a sua doação de sangue, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. O atendimento é das 7h às 18h, diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados.
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O Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, faz uma readequação de três das 18 coleções científicas biológicas, geológicas e paleontológicas, reconhecidas internacionalmente pela diversidade e representatividade. Localizadas na unidade do Jardim Botânico, essas coleções, que incluem amostras de briófitas, algas e fungos, receberão melhores acomodações para garantir a conservação. As espécimes serão transferidas para um espaço maior, climatizado e protegido da luz. Cerca de 240 mil amostras representativas da biodiversidade brasileira e de mais de 100 países serão realocadas. Este acervo possui informações sobre todas as espécies do Brasil e é um importante testemunho histórico, com amostras coletadas a até 200 anos, e tem um valor monetário estimado em R$ 20 milhões. Algumas das espécies botânicas da coleção são da época do império, por exemplo. Cada uma delas traz detalhes sobre a espécie e uma fotografia das características da época, trazendo poeira, pequenos insetos,
informações sobre a temperatura e regime de chuva. Outra curiosidade são alguns exemplares da tradicional Avenida Paulista, antes de a via ser construída. Um exemplo é o “pogonatun pensilvanicum”, um gênero de musgo que vivia no local antes da construção, em 1891. As coleções servem como um banco de dados biológico valioso, oferecendo informações cruciais para avaliar os efeitos da atividade humana sobre o meio ambiente. Os organismos preservados nelas funcio -
nam como indicadores da qualidade do ar e do solo nas épocas em que foram coletados, revelando mudanças ambientais ao longo do tempo. Além disso, as coleções são fundamentais para pesquisas em áreas como a mudança climática, a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento de práticas sustentáveis. Denílson Peralta, pesquisador e Diretor do Núcleo de Coleções Biológicas, Geológicas e Paleontológicas do IPA, destaca a importância da mudança: “As coleções estavam dispersas e localizadas em salas de pesquisa. Agora, elas estarão em novas instalações no piso térreo, adequadas para suportar o peso dos armários e amostras, garantindo um ambiente seguro e eficiente para pesquisa e conservação”. O projeto de readequação do espaço teve um investimento total de R$ 900 mil, custeados pela concessionária do Jardim Botânico, Reserva Paulista, conforme previsto em contrato. Além disso, a transposição dos acervos contou com um financiamento de R$ 70 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
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O tabagismo continua sendo a principal causa de câncer de pulmão no mundo. No Brasil, são estimados 32.300 novos casos da doença para este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o que apenas reforça a importância de um olhar cuidadoso para os cânceres pulmonares - que ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, além de todos os desafios, há ainda o panorama de pacientes que, por conta do vício, continuam fumando mesmo após o diagnóstico. “Geralmente, quando recebem a notícia, a maioria deles param de fumar. Mas, cerca de 15% a 20% continuam fumando durante ou após o tratamento, podendo resultar em um risco aumentado do câncer voltar ou ainda na diminuição da eficácia dos tratamentos oncológicos”, explica William Nassib William Junior, líder nacional da especialidade tumores torácicos da Oncoclíncias&Co. Ainda segundo o INCA, fumar durante o tratamen-
to oncológico pode aumentar os efeitos colaterais das terapias, provocando uma redução na qualidade de vida do paciente. “O hábito também contribui para maiores chances de trombose, AVC e infarto nessa parcela”, acrescenta o oncologista. Embora seja comprovado que cessar o tabagismo promove diversos benefícios, inclusive para quem já tem a doença, o oncologista ressalta que, sem ajuda, ainda é muito difícil deixar o vício. “O ideal é que o paciente oncológico pare de fumar definitivamente, mas sabemos que nem sempre essa é a realidade. Buscar aconselhamento especializado é o primeiro passo para tratar a dependência e, consequentemente, promover uma melhor qualidade de vida para quem está enfrentando ou já enfrentou o câncer”. Entenda os benefícios de deixar de fumar: Em 2 horas: não há mais nicotina circulante no sangue. Em 24 horas: os pulmões já funcionam melhor, e os brônquios começam a limpar os resíduos deixados pelo fumo.
De 2 semanas a 3 meses: a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.
A continuação do fumo pode aumentar risco do câncer voltar ou diminuição da eficácia dos tratamentos oncológicos
Em 10 anos: o risco de sofrer um infarto será igual ao de quem nunca fumou. Redução dos riscos de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, rim e pâncreas.
Em 15 anos: o risco de desenvolver câncer de pulmão pode igualar-se aos dos não fumantes.
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O Governo do Estado de São Paulo está com 3.330 vagas abertas para cursos profissionalizantes gratuitos remotos de qualificação profissional do Qualifica SP – Novo Emprego, programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) destinado a pessoas que buscam recolocação no mercado de trabalho. As aulas dos cursos profissionalizantes são online e ao vivo, com vagas distribuídas nos turnos da manhã, tarde e noite. Há cursos de assistente administrativo (780 vagas), assistente contábil de crédito e cobrança (210 vagas), assistente de recursos humanos (570 vagas), auxiliar de logística (270 vagas), balconista de farmácia (330 vagas), espanhol para recepção (390 vagas), inglês para recepção (510 vagas), operador de caixa (150 vagas), operador de telemarketing (30 vagas), porteiro e controlador de acesso (30 vagas), recepção e atendimento (30 vagas) e técnicas de vendas (30 vagas). Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
A escolha dos cursos foi realizada após análises das demandas de mercado em todo o território estadual. O objetivo é fazer a conexão entre aprendizado e empregabilidade, oferecendo treinamento em segmentos em que há vagas em aberto. Como se inscrever As inscrições para os cursos profissionalizantes devem ser realizadas pelo site do Qualifica SP até o dia 25 de novembro. Podem se inscrever candidatos que
tenham idade mínima de 16 anos, alfabetizados e domiciliados no estado de São Paulo. Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas, serão priorizadas as pessoas desempregadas, com baixa renda e com deficiência. A convocação dos candidatos selecionados ocorrerá por e-mail. As aulas têm previsão de início para o dia 2 de dezembro. Para receber o certificado, o aluno deve ter ao menos 75% de presença nas aulas do curso.
Serviço
Inscrições para cursos profissionalizantes do Qualifica SP – Novo Emprego
Quantidade de vagas: 3.330 vagas
Formato: Remoto
Inscrições: até 25 de novembro
Início das aulas: 2 de dezembro (previsão)
Site para inscrições: http://www.qualificasp.sp.gov.br
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Os golpes estão cada vez mais frequentes e modernos no Brasil, e ultimamente, é difícil encontrar algum órgão, instituição, empresa ou comércio que não esteja tendo os seus nomes utilizados para aplicar golpes no cidadão. O mais novo órgão a ter o seu nome utilizado para aplicação de golpes é o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), entidade que administra e fiscaliza o trânsito de veículos e a formação de motoristas. Unidades dos Detrans em todo o Brasil têm chamado a atenção para tentativas de golpe envolvendo mensagens de texto com o nome do departamento. Essas mensagens direcionam para sites falsos que solicitam dados pessoais, alegando suspensão ou cassação da carteira nacional de habilitação (CNH). A tentativa de incisão acontece quando os golpistas enviam mensagens de texto se passando pelo Detran, afirmando que a CNH está com processo de suspensão ou cassação. As mensagens
contêm links que, quando acessados, direcionam a pessoa para sites falsos que simulam o sistema do governo federal, o “http://gov.br “, e apresentam formulários ou boletos que pedem dados pessoais dos usuários. Além de pedir informações pessoais, os sites mostram supostas infrações cometidas e seus valores, com um campo com a opção “regularizar”. O departamento de trânsito informa que não entra em contato com os usuários por SMS, e-mail ou ligação. Todas as notificações sobre processos são enviadas em correspondências identificadas pelos Correios e publicadas no Diário Oficial do Estado. O órgão recomenda que a população não clique em links suspeitos e enfatiza a possibilidade de consultar canais oficiais. Em caso de dúvida, os usuários podem acessar o site oficial do Detran do estado ou procurar atendimento presencial em qualquer unidade do departamento. Também é possível usar o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito, que oferece acesso às informações do condutor e do veículo. Caso o motorista seja vítima de golpe ou suspeite
de algo, a recomendação é interromper o contato com o golpista, ir a delegacia para a realização de Boletim de Ocorrência e entrar em contato com a instituição financeira caso algum dado bancário tenha sido informado aos golpistas.
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Dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica indicam redução de 55% no desmatamento do bioma no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro a junho, foram desmatados 21.401 hectares, ante 47.896 em 2023, segundo levantamento divulgado pela Fundação SOS
Mata Atlântica, em parceria com o MapBiomas. Apesar da redução, a SOS Mata Atlântica avalia que o impacto do desmatamento permanece alarmante e inaceitável, especialmente neste bioma que é tão devastado e ameaçado. A área destruída nos seis primeiros meses do ano equivale a cerca de 20 mil campos de futebol. Segundo a fundação, embora viável, a meta de zerar o desmatamento no bioma ainda é um desafio. A queda no desmatamento decorre, em grande parte, do fortalecimento da fiscalização, do corte de crédito para desmatadores ilegais e do uso de embargos remotos, que são restrições aplicadas a áreas desmatadas detectadas por monitoramento a distância, impedindo seu uso comercial. “A redução do desmatamento é resultado do fortalecimento e da aplicação das políticas públicas ambientais brasileiras, principalmente a volta da fiscalização ambiental e o fortalecimento do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama”, diz o diretor executivo da SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto. O engenheiro agrônomo afirmou que os dados atuais representam um alívio temporário, mas ressaltou a necessidade contínua de vigilância e ação. Nas áreas de encraves –fragmentos de vegetação nativa da Mata Atlântica lo-
calizados em limites com outros biomas como Cerrado, Caatinga e Pantanal, onde o desmatamento chamou a atenção ao longo do ano passado –, a redução chegou a 58%. Para Guedes Pinto, esta é uma ótima notícia. De acordo com o MapBiomas, restam 24% da cobertura florestal original da Mata Atlântica. A proporção está abaixo do limite mínimo aceitável para conservação da cobertura, que é, segundo estudo publicado na revista Science, de 30%. Além disso, as florestas naturais estão restritas a espaços extremamente fragmentados – a maior parte não chega a 50 hectares – e, em 80% dos casos, estão em propriedades privadas. Guedes Pinto lembra que, para o Brasil cumprir os compromissos firmados no Acordo de Paris, deve alcançar o desmatamento zero em todos os biomas até 2030. Para o engenheiro agrônomo, a Mata Atlântica tem o potencial de ser o primeiro bioma brasileiro a alcançar essa meta. “Isso porque é onde o desmatamento é relativamente menor e é uma região com bastante governança”, disse. Com informações de Agência Brasil.