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O mundo precisa de sua Luz agora. Não amanhã. Agora. É claro que você sabe isso. Esse é o porquê de você ter encontrado o seu caminho para este livro. Este livro dirá a você como brilhar a sua Luz. É um livro muito simples, sobre um processo muito simples. Mas o processo, embora simples, pode não parecer fácil. Então escute. Veja. Preste atenção. Escute o que este livro tem a dizer. Veja os resultados em sua vida. E preste atenção em como tudo está se integrando. Está se integrando, você sabe. Pode não parecer, mas está. Normalmente, quando sua vida parece estar se desintegrando, ela está, na verdade, se integrando. Quase sempre, pela primeira vez. Há uma razão para isso. Tem a ver com um profundo princípio metafísico. Explicado resumidamente: Assim que você decide Quem e O Que Você É, tudo o que é diferente aparecerá no espaço. A vida não tem escolha exceto funcionar dessa maneira, assim, você pode aguardá-lo tão certo como você está lendo isto. É importante compreender esse princípio se você vai ser um Mensageiro da Luz. É um princípio que você deve compreender, ou não poderá ter esperança de compreender este trabalho. No entanto, antes de explorar esse princípio, você deveria estar agradecido. Deveria estar agradecido por ser o tipo de pessoa que gostaria de ler este livro. Você não sabe o quanto isso significa para o mundo neste momento. A menos que você saiba. Há muita dor por aí. Há muita escuridão. O mundo precisa de sua Luz agora mesmo. Ele realmente precisa. Então... estou feliz que você pôde aparecer. Agora a diversão começa. Agora a transformação é prioritária. Agora a cura se inicia. Com você como o Curador. É para isso que você está aqui, como se você não soubesse. É por isso que você veio para a Terra, nesse corpo, neste tempo e neste lugar.
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Um Curso em Milagres diz isso muito claramente: Você está no aposento para curar o aposento. Você está no espaço para curar o espaço. Não há outra razão para você estar aqui. Todas as informações deste livro caem em uma de duas categorias: Princípios e Passos. Há cinco de cada. Isto é, Cinco Passos para se tornar um Mensageiro da Luz, e Cinco Princípios que podem ser usados para melhor guiar esses passos. Um desses Princípios acabou de ser explicado. Será necessário compreender cada um dos Cinco Princípios de modo a dar os Passos necessários para ser o que você agora declara que deseja ser. Este livro será trançado como um tapete, com os Princípios integrados em um texto que descreve os Passos, de modo que você possa ver claramente a relação entre os dois.
MENSAGEIROS – PASSO 1 TENHA CLAREZA SOBRE O PROPÓSITO DA SUA VIDA. Vamos observar, então, o primeiro Passo no seu processo de se tornar um Mensageiro da Luz. Se você é como a maioria das pessoas, pode não ter dado muita atenção ao Propósito da Vida na infância. Como resultado, você pode ter gastado muito tempo fazendo coisas que no fim de sua vida não terão importância; não significarão nada. Nem para você, nem para ninguém. O que você realmente tem que fazer se você quer chegar na volta mais rápida da evolução é usar cada momento precioso da Vida da melhor e mais elevada maneira. Você não pode saber o que isso significa a menos e até que você decida um Propósito. Isto é, você não pode decidir como chegar até que decida aonde está indo. Um dia, um homem parou seu carro na esquina de uma rua amigável em uma cidade amigável e se dirigiu a uma pessoa amigável que estava próxima. “Com licença,” o motorista falou, “mas parece que eu estou perdido. Você poderia ser gentil e me indicar o caminho?”
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“Certamente, senhor,” disse a pessoa. “Aonde você está tentando ir?” “Eu não sei,” respondeu o motorista. “Bem, senhor,” disse a pessoa que estava tentando ajudá-lo, “Você precisa primeiro me dizer para onde quer ir antes que eu possa lhe dizer como chegar lá.” Se sua vida está sem direção, é porque você não definiu uma direção. Se sua vida está sem realização, é porque você não sabe o que está procurando realizar. Se a sua vida parece sem propósito, é porque você não procurou usá-la como uma ferramenta com a qual definir um propósito. O que nos traz ao Princípio # 1: A Vida é sem Propósito.
PRINCÍPIO # 1 A VIDA É SEM PROPÓSITO... E ESSE É O MAIOR PRESENTE DE DEUS. Isso pode ser um choque para muitos de vocês que pensam que há um propósito para a vida, e que é nosso trabalho encontrá-lo, descobri-lo, aprendêlo, desembaraçá-lo, para defini-lo de algum modo, algum dia, em algum lugar – e viver para ele. Pode ser um choque também para muitos outros de vocês que acreditam que já descobriram o Propósito da Vida, e estão vivendo para ele. (Muitas pessoas que caem nessa categoria não “descobriram” realmente o Propósito da Vida, ouviram dizer qual é o Propósito da Vida e acreditaram.) Então, não há mesmo um Propósito para ela. A Vida não tem propósito. Se a Vida tivesse um Propósito, quem o teria determinado? E se você responde Deus, por que Deus criaria o Propósito e então nos faria procurá-lo por 50 anos? (E, como sociedade, por 50 mil anos.) E se você diz que Deus não nos faz procurar, mas nos deu a resposta, por que Deus não nos deu a resposta de um modo que pudéssemos facilmente entendê-la, e com uma fórmula sobre a qual pudéssemos todos concordar? E se você diz que Deus fez isso, então você não tem olhado para o mundo ultimamente. Não, Deus não fez isso. E a razão de Deus não nos ter dito qual é o Propósito da Vida é que não há Propósito para a Vida. A vida é sem propósito. E esse é o maior presente de Deus. Pense sobre isso.
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É precisamente porque Deus não decorou as páginas da Vida com mensagens do Seu propósito que a Vida é um Livro Aberto. Um livro que nós vamos escrever. Precisamos decidir que propósito nós escolhemos. Se Deus tivesse escolhido um propósito – se Deus tivesse um propósito designado para o plano – Deus não nos diria que propósito era? Deus nos permitiria passar anos, décadas, séculos, procurando, procurando, procurando pelo propósito? Novamente, deve ser dito para aqueles de vocês que estão pensando agora, “Mas Deus anunciou o propósito da vida!”: se é assim, Deus fez um péssimo trabalho, porque se vocês olharem em volta, verão que ninguém o entendeu. OK, uns poucos. Uns poucos pensam que entenderam. Eles sabem o propósito da vida e apenas todo o restante das pessoas não entendeu. Bem, esta, é claro, é a posição de muitas das maiores religiões da Terra! Essas religiões ensinam que elas conhecem o propósito da vida. Há até uma ou duas que dizem que são o propósito da vida e que tudo o que temos a fazer é seguir os ensinamentos daquela religião em particular e agradaremos intensamente a Deus – e seremos salvos. Por outro lado, se não seguirmos os ensinamentos daquela religião em particular, seremos mandados para o eterno fogo do inferno. Nada disso seria problema, não fosse pelo fato que há centenas de religiões organizadas fazendo exatamente a mesma reivindicação. Poderia Deus, realmente, ter feito o serviço tão mal feito? Se Deus, na verdade, estabeleceu um propósito para a Vida e queria que nós soubéssemos qual ele era, você supõe que isso é o melhor que Deus poderia fazer quando veio comunicá-lo a nós de um modo que pudéssemos todos compreender? Ou é possível que a razão de nós não podermos concordar com o propósito de tudo é que simplesmente não há propósito? De fato, esse é exatamente o caso. Mas isso pode ser difícil para muitas pessoas aceitarem até que fique claro por que não há propósito. Não há propósito porque Deus quer que nós criemos um propósito para a nossa vida. E se Deus já tivesse criado esse propósito, Ele nos teria roubado a maior oportunidade e a maior ferramenta que temos enquanto procuramos realizar a função da vida. Propósito e função não são de maneira alguma a mesma coisa. Um relógio funciona pelo tique-taque, pelo propósito de dizer as horas. Um carro funciona por combustão interna, pelo propósito de levar pessoas de um lugar a
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outro. Um forno de microondas funciona fazendo as moléculas do alimento vibrarem muito rápido, pelo propósito de aquecer a comida. A vida funciona de um modo particular, mas não por um propósito predeterminado. É assim porque Deus criou como função da Vida a determinação de um propósito. Coloque de outra maneira:
A sua função é criar o propósito da sua vida. Fazendo assim, você cria a Si Mesmo. Você decide quem e o que você realmente é — e quem você vai ser.
Deus está no constante processo de criar e recriar A Si Mesmo de uma nova maneira. Deus está, a cada momento, decidindo o que Deus vai ser em seguida. Esta é a função mais excitante de Deus. (De fato, é a única função de Deus.) Isto é pura criação. (Para um melhor, e completo, entendimento dessa Verdade, veja Conversando com Deus – Livro Um (Ediouro). Este princípio está presente aqui para que você possa compreender que Deus não determinou um propósito ou um objetivo para a sua vida. Deus está esperando que você faça isso. É você quem deve criar uma raison d’etre (N.T. – razão de ser). E é isso que você ainda não fez. Você não criou uma razão de ser. _______________________________________________________________ Então, o Passo 1 aqui é para decidir e declarar o que a vida é — para você. Qual é o propósito da sua vida? Se você não pode responder essa pergunta, vá para uma ainda maior: Qual o Propósito da Vida em geral?
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Agora... e aqui está o truque... não procure em nenhum outro lugar pela resposta. Apenas sente-se e decida por si mesmo. Não pergunte a si mesmo... diga a si mesmo! Diga a si mesmo o propósito da Vida em Geral e, então, diga a si mesmo qual será o seu propósito de vida. Agora, sua primeira reação a essa sugestão pode se parecer com um sentimento de “submergir”... como “Eu estou afundando.” Você pode pensar que o assunto é grande demais; que está fora da esfera de sua compreensão. Não está. E você verá que não é o momento em que você se dará permissão para começar a pensar nele profundamente. Comece a pensar profundamente sobre o real propósito da vida e toda sorte de idéias vão começar a aparecer para você. Elas o inundarão tão rapidamente que não saberá o que golpeou você. Logo, se você permanecer com o processo, começará a discriminar. Isto é, sua mente começará a jogar fora as idéias absurdas e rapidamente se encontrará apenas com poucas idéias boas. E tão rapidamente como reduziu a lista para aquelas poucas idéias, ela reduzirá a lista ainda mais. Deixando, você vai se aproximar do que imagina que possa ser o propósito da vida antes de conhecê-lo. Isto é, você saberá antes de saber. Na verdade, há um grande acordo que você sabe que você não sabe que sabe. Você carrega conhecimentos que você não sabe que tem. Ou, colocando de outra maneira, você não sabe da metade do que você sabe. A única maneira de descobrir o que você sabe é convidar a si mesmo a sabê-lo. Você pode querer observar essa declaração novamente. ‘A única maneira de descobrir o que você sabe é convidar a si mesmo a sabê-lo.’ O problema não será você não saber o propósito da Vida, o problema estará em você acreditar que o conhece. Em outras palavras, será mais fácil decidir por si mesmo qual é o propósito da Vida do que concordar consigo mesmo que sua resposta poderia estar correta! A razão para isso é que você ainda pensa que há uma “resposta correta” — e se há, você possivelmente não poderia tê-la captado! Mas não há “resposta correta”!
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A função da sua vida é dar uma resposta à pergunta — e a resposta que você dá à pergunta é a “resposta correta”. Sim... Deus deu a você essa autoridade toda. Sim... Deus deu a você essa liberdade toda. Sim... Deus deu a você esse poder todo para criar. Você não acredita nisso, então você passou anos tentando descobrir o Propósito da Vida. E todo o tempo a Vida (Deus) esteve esperando você decidir o Seu propósito. No momento, não tente compreender todo esse processo, ou os porquês e senões dele. Por ora, apenas siga as instruções. Tudo se tornará mais claro para você mais tarde. Este livro é sobre como se tornar um Mensageiro da Luz. Não é sobre explicar a metafísica do universo inteiro. Por causa do seu formato limitado, este livro requer que você aceite algumas declarações pela fé e simplesmente siga as instruções. A instrução é:
Tenha clareza sobre o propósito da sua vida. Então, faça isso agora. Agora mesmo, escreva o Propósito da sua Vida. Faça uma Declaração do Propósito. Como sugerido anteriormente, se você tem que começar com uma grande declaração, faça-o. Completa a seguinte sentença: O propósito da vida em geral é... _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Depois, complete a segunda sentença: O propósito da Minha Vida é... _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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Você acabou? Bom. Agora você pode prosseguir. O que? Não terminou ainda? Travou? Não imagina poder fazê-lo? Releia Conversando com Deus. Tome notas dessa vez. Depois, releia as primeiras páginas deste livro. Tome mais notas se precisar. Observe atentamente o que você parece não entender. Ou, se você entendeu, mas não consegue fazê-lo, observe profundamente o que você não pode se permitir fazer. Este é um processo que será muito valioso para você. Quando você sentir que pode declarar claramente o propósito da vida em geral e o propósito da sua vida em particular, prossiga.
MENSAGEIROS – PASSO 2 TRADUZA O SEU PROPÓSITO DO ATO DE FAZER PARA O ATO DE SER. Alguns de vocês podem já ter feito isso — ou podem ter começado com uma declaração de Ser. Se já fez, vá direto para o Passo 3. Para aqueles que não fizeram essa tradução, ou nem mesmo sabem do que está sendo falado aqui, continue lendo. Para ser um Mensageiro da Luz a pessoa precisa compreender a diferença entre “fazer” e “ser”, e entre o “ato de fazer” e o “ato de ser”.
“Fazer” é uma função do corpo, “Ser” é uma função da alma.
O Sustento Certo raramente é conseguido a partir de uma decisão de fazer... embora ele possa envolver um ato de fazer em algum ponto do caminho.
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O Sustento Certo é facilmente conseguido a partir de uma decisão de ser... que leva a um ato de fazer em algum ponto do caminho. Para conquistar o Sustento Certo, a pessoa precisa decidir o que ela deseja SER, não o que ela deseja FAZER. O Fazer deve se originar do Ser, não o contrário. Para compreender a diferença entre essas duas experiências de vida, explore o Princípio # 2.
PRINCÍPIO # 2 VOCÊ É UM SER HUMANO NÃO UM FAZER HUMANO. É verdade que em cada minuto da sua vida seu corpo está fazendo alguma coisa. Mas ele está fazendo alguma coisa por uma razão. Tudo o que você deliberadamente leva o seu corpo a fazer é porque há algum estado de ser que você deseja alcançar... e você não conhece outra maneira de alcançálo. Pense nisso um minuto. Seu corpo se move para comer — você o faz comer; você o leva a “fazer” aquilo — porque você quer que ele seja nutrido. Você está buscando ser o que é chamado de saudável.
Você dorme porque está tentando ser o que é chamado de descansado — que você sabe que o leva à mesma coisa acima... chamada, saudável. Você se senta porque está tentando ser o que é chamado de confortável. Você se levanta porque está tentando ser mais da coisa chamada móvel. Você fala porque está tentando ser o que é chamado de compreendido. Você ouve porque está tentando ser o que é chamado de compreensivo. A lista continua, mas nunca muda. Sempre ela aponta do que é chamado de Fazer para o que é chamado de Ser.
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Tudo que você deliberadamente leva seu corpo a fazer é para ajudá-lo a alcançar um estado de Ser. Faça o exercício a seguir. No quadro, escreva uma lista das coisas que seu corpo fez recentemente, então indique o estado de Ser que você estava procurando alcançar. Nós começamos a lista para você, para dar um exemplo de como preenchê-la. Este é um excelente exercício para ajudá-lo a definir e clarear os motivos por trás de todas as suas ações. AÇÃO
ESTADO DE SER QUE QUERO ALCANÇAR
Ler este livro
Sabedoria, clareza, compreensão
Escrever ao autor
Partilhar, conectar, expressar
Lavar pratos _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Mas é verdade que existem algumas coisas que seu corpo faz que não foram causadas deliberadamente por você. Quando seu corpo faz uma dessas coisas, ele a está fazendo automaticamente, não deliberadamente. As respostas automáticas do corpo são reflexos ou declarações de um Estado de Ser que já foi alcançado, e não tentativas de alcançar algum. Você “pegou” isso? Está certo disso? Vamos observar alguns exemplos. Quando você ri, é uma resposta automática a um Estado de Ser que já foi alcançado, chamado feliz, contente — ou, em alguns casos, nervoso. Quando você chora, é uma resposta automática a um Estado de Ser que já foi alcançado, chamado triste, magoado — ou, em alguns casos, feliz. Quando seus batimentos cardíacos aumentam fortemente, é uma resposta automática a um Estado de Ser que já foi alcançado, chamado excitado — ou, em alguns casos, amedrontado.
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Quando seus batimentos cardíacos diminuem, produzindo uma pulsação vagarosa e calma, é uma resposta automática a um Estado de Ser que já foi alcançado, chamado pacífico, sereno. Então vemos que essas Funções Automáticas de Fazer do corpo são usadas pela mente para refletir um Estado de Ser, enquanto Funções Deliberadas de Fazer são usadas pela mente para alcançar um Estado de Ser. Em ambos os casos é a mente que está impulsionando o corpo, sinalizando para o corpo, a “fazer” o que ele está “fazendo” — e é a mente que pensa que “fazer” é a única maneira de alcançar o “ser”. Se você ainda está confuso sobre o paradigma automático vs. Deliberado, converse com qualquer ator sobre o assunto. Para um ator, ser solicitado a “rir em alto e bom som”, ou a “chorar naquela fala”, pode ser um pesadelo... a menos que o ator tenha aprendido a ser a coisa que cria a resposta automática que o diretor requer. Sim, há os chamadas atores “técnicos” que podem produzir a ação corporal a um comando... mas nos anos mais recentes os atores “de método” — atores como Dustin Hoffman, Al Pacino, Meryl Streep — ganharam o maior respeito. Muitos dizem que suas atuações parecem de algum modo mais “reais”. Isto se dá porque eles não estão “agindo como”. Eles estão sendo. Na “atuação de método” o ator pensa em algo, ou relembra um tempo, que produziu a mesma resposta emocional no passado que agora lhe é solicitada pelo script. Com esse artifício, a mente do ator prega uma peça no corpo, fazendo-o chorar, ou sorrir, ou mesmo cair na gargalhada. Quando a mente envia ao corpo um sinal, o corpo não sabe se o que a mente está experimentando é “real” ou apenas uma memória. Para o corpo, é tudo a mesma coisa. É por isso que os batimentos cardíacos do corpo aumentarão, e o corpo pode até começar a suar frio, pela lembrança de uma linda mulher, ou de um homem maravilhoso, e um apaixonante momento romântico, mas o corpo não sabe disso. Ele recebe exatamente os mesmos sinais do cérebro como ele fez quando a aventura foi experimentada da primeira vez. O medo pode, da mesma forma, ser recriado com uma memória, que por sua vez produz respostas corporais exatamente como se a experiência estivesse ocorrendo outra vez. Repetindo, então: a mente pode “dizer” ao corpo para “fazer” coisas por duas diferentes razões. Ela pode dizer ao corpo para “fazer” alguma coisa de modo a alcançar um Estado de Ser (isto é chamado de Ação Deliberada), ou ela pode dizer ao corpo para “fazer” algo de modo a demonstrar o Estado de Ser que ele já alcançou (isto é chamado de Resposta Automática).
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Em qualquer evento, você está sempre sendo alguma coisa. E seu corpo está sempre demonstrando o que você está sendo. Algumas vezes a demonstração é muito súbita, outras não, mas a demonstração nunca termina.
Seu corpo é uma demonstração viva do estado de ser no qual sua alma reside.
Voltando agora ao Passo 2, peço a você que dê uma olhada na declaração que você criou no Passo 1, quando solicitado a declarar o seu Propósito de Vida. É essa declaração uma afirmação de “ser” ou uma afirmação de “fazer”? Se é uma afirmação de “fazer”, o Passo 2 agora pede que você a traduza em uma Afirmação de Ser. A razão para você fazer isso é que apenas quando o seu Fazer flui de um lugar de Ser, anunciando-o em vez de procurar criá-lo, você pode estar centrado o bastante para ser um Mensageiro da Luz. A maior parte do planeta tem esse paradigma “ser/fazer” às avessas. As pessoas correm por toda a parte fazendo, fazendo, fazendo, e esperando por esse estratagema um dia alcançar um estado de ser (“feliz”, “pacífico”, “abundante”, “iluminado”... o que quer que seja) que fará tudo valer a pena. A parte triste sobre tudo isso é que para a maioria das pessoas não funciona dessa maneira. Elas passam a vida inteira fazendo isso e fazendo aquilo, fazendo isso e fazendo aquilo, e tudo o que elas terminam acumulando é uma grande pilha de “fazer-fazer”. Então, complete o Passo 2 agora, se você já não o fez. Pegue qualquer afirmação de fazer que possa estar na sua declaração do Propósito da Vida e a traduza em uma descrição de ser. Depois... prossiga.
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MENSAGEIROS – PASSO 3 ADOTE AGORA MESMO O ESTADO DE SER QUE VOCÊ DESCREVEU, INDEPENDENTEMENTE DO QUE ESTEJA FAZENDO. OK, você passou pelos dois primeiros passos na direção do Sustento Certo e de se tornar um Mensageiro da Luz. Uma pessoa no “sustento certo”, por sinal, é um Mensageiro da Luz. Isso porque todas as pessoas no sustento certo estão sendo quem realmente são... e Quem Você Realmente É é a mesma Luz que você está procurando trazer! Você pegou isso? Você ouviu isso? Não existe Luz mais brilhante no Universo do que a Luz da sua Existência. Portanto, deixe a sua luz brilhar perante os homens, para que eles possam ver seus bons trabalhos, e glorifique seu Pai que está no céu. Pois Ele disse para eles, “Uma vela é trazida para ficar escondida, sob uma cama, e não para ser colocada num candelabro? Nenhum homem acende uma vela e a esconde, mas a coloca em um candelabro; e ela fornece luz para todos os que estão na casa.” Lembre-se, você está no aposento para curar o aposento. Você está no espaço para curar o espaço. Você está na casa para curar a casa... para “dar luz para todos os que estão na casa.” Não há outro motivo para você estar lá. Como você brilha a Luz do seu Ser? Primeiro, se movendo para o Sustento Certo — o que significa não se permitir fazer nada para ganhar a vida que viole o seu senso interior mais profundo de Quem Você É. No entanto, você não tem que tomar nenhuma decisão precipitada a respeito. Pois quando você adotar e seguir o Passo 3 do processo que está sendo delineado aqui, vai se encontrar, automaticamente, se afastando do “sustento errado”. Vai acontecer da maneira certa, no momento certo. Você pode até achar que você causou a sua demissão de um trabalho que nunca deveria ter tido, ou no qual nunca deveria ter permanecido. Se você não tomar cuidado, isso tudo pode parecer que foi feito pelo seu chefe, e só quando você
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tiver o maior discernimento você será capaz de ver que você trouxe isso tudo para si mesmo (normalmente... mesmo que inconscientemente... de maneira completamente deliberada). Então não saia agora e peça demissão. Não é o que este livro recomenda, e não é sobre o que trata este processo. Mas não fique surpreso se, como resultado do processo de se mover em direção ao Ser que você adotou, descobrir, daqui a algumas semanas ou meses, que você não está mais engajado no trabalho que atualmente preenche os seus dias. É nesse momento que você vai descobrir:
Você é um dos corajosos: alguém que escolheu criar uma vida, em vez de uma sobrevivência.
O Passo 3 quase sempre produz um salto quântico assim na experiência das pessoas. Isto se dá porque o Passo 3 é por si mesmo um movimento quântico. É um movimento do foco sobre o que você está fazendo para o que você está sendo. Vamos tentar um pequeno experimento desse movimento do foco agora mesmo. Neste exato momento, você está lendo um livro que está segurando em suas mãos. Isto é o que você está fazendo. Se alguém chamasse você agora e dissesse, “E aí?” você responderia, “Ah, estou apenas lendo este agradável livrinho.” Você responderia isso porque na maior parte do tempo você está pensando no que está fazendo. Você procura ver em que seu corpo está envolvido, e é como você responde a pergunta. É completamente natural, dado o modo como focou sua vida. Mas agora, foque no que você está sendo. Agora mesmo, neste momento. O que você está sendo? Feche seus olhos e fique com a pergunta.
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Bom. Agora complete a seguinte frase: Neste momento eu estou sendo... _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Ótimo. Isso é muito bom. Você está pegando a idéia. A clareza sobre o que está se passando com você só acontece quando você coloca o foco no que você está sendo, aqui mesmo, agora mesmo. Mas o que percebemos é que o seu estado de Ser atual pode não parecer ser algum que você pré-selecionou. Isto é, você pode sentir que o estado de ser que você descreveu ao completar a frase acima é um estado de ser que foi induzido, se você prefere assim, pela leitura deste livro. Nós freqüentemente percebemos nossos Estados de Ser dessa maneira. Nós os imaginamos como sendo induzidos, ou causados, pela nossa experiência exterior. Então, veja agora o Princípio # 3.
PRINCÍPIO # 3 TUDO O QUE VOCÊ É, VOCÊ É PORQUE ESCOLHEU SER. Se, em qualquer momento, você é medroso, é porque você escolheu ser. Se você é alegre, é porque escolheu ser. Se você está aborrecido, é porque escolheu estar. Se você está incomodado, é porque escolheu estar. Se você é amado, é porque escolheu ser. Se você é ignorado, é porque escolheu ser. Se você é ajudado, é porque escolheu ser. Se você é ferido, é porque escolheu ser. Se você é sábio, é porque escolheu ser. Se você está se sentindo errado, é porque escolheu estar. Isto poderia continuar para sempre.
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Na verdade... realmente continua. Compreenda que o Estado de Ser é aquele em que alguém é, não uma ação que alguém empreende. Você não pode fazer “feliz”, você só pode ser “feliz”, dependendo do que você decide ser. Você não pode fazer “triste”, você não pode fazer “medroso”, você não pode fazer “errado”, ou “ferido”, ou “aborrecido”. Você só pode ser essas coisas. E qual é a causa de você ser essas coisas? Muitas pessoas acreditam que é o que está acontecendo ao seu redor; que é o que alguém ou alguma outra coisa está fazendo. Mas não é. É a sua decisão sobre o que alguém está fazendo que é a causa. É a escolha que você faz. Eis aqui a complexidade que circunda todo esse assunto: tantas das escolhas que você faz são agora tão automáticas, tão profundamente fundamentadas em experiências anteriores, que elas parecem estar fora de controle para você. Então parece que ações de outras pessoas, ou experiências exteriores a você, estão causando as reações dentro de você. Mas a verdade é, você está escolhendo estar no Estado em que você se encontra. E a única diferença entre você e aqueles que adquiriram uma mestria na vida é que os Mestres escolhem de forma diferente. (Para uma exploração mais detalhada desse assunto, leia Conversando com Deus – Livro I.) O ponto a ser levantado aqui é que ser é escolhido, não induzido. Você escolhe ser o que quer que seja. Por que você escolhe é outra história — o assunto para um outro livro inteiro. Mas, uma coisa nós sabemos: a escolha não foi forçada. Escolhas podem sempre parecer forçadas, mas elas nunca são. Você pode produzir um Estado de Ser simplesmente selecionando um. E você pode fazer isso a qualquer momento, em qualquer lugar. Um Estado de Ser é um sentimento, não uma ação. Mas você pode experimentar se sentir de uma certa maneira. Isto é, você tem o poder de decidir como você vai se sentir, e como você se sente neste momento. Este é o grande segredo do encontro humano. Este é o grande presente, e a grande ferramenta. E, com essa ferramenta, todo o Universo é aberto para você, e toda a liberdade que você sempre quis ter para ser e experimentar Quem Você Realmente É é concedida a você. Esta é a Verdade; a Verdade que deve libertar você.
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Você precisa pelo menos aceitar este Princípio como uma possibilidade para fazê-lo funcionar. Quando você puder aceitá-lo como uma possibilidade, volte ao Passo 3. Escolha se colocar no Estado de Ser que você descreveu no Passo 2 e escolha ser aquilo, não importa o que você esteja “fazendo”. Esta é a fórmula através da qual as pessoas se conduzem ao Sustento Certo. Ela é, para usar o título de um livro maravilhoso de Terry Cole – Whittaker, The Inner Path from Where You Are to Where You Want to Be (NT – O Caminho Interior de Onde Você está para Onde Você quer Estar; ainda não publicado aqui no Brasil). Então escolha agora o Estado de Ser que deseja experimentar, em, como e através de você. Depois, seja isso. Como? É uma questão de foco. Se refere a sobre o que você foca a sua atenção. Vamos tentar um Estado de Ser, apenas como exemplo. Vamos pegar... o estado de paz. Digamos, apenas para o propósito deste exercício, que você almeja e escolhe se experimentar em um Estado de Paz, em todos os momento, em qualquer lugar. Ótimo. Agora se concentre nele por um minuto. Entre em contato com ele. Veja com que ele se parece. Ponha o livro de lado, relaxe por um minuto apenas e vá para aquele lugar agora mesmo. Bom. Agora escolha ser aquilo... escolha ser paz... em todos os minutos de todas as horas pelo resto deste dia. Você acredita ser capaz de ser isso? Você pode se você se fixar no seu compromisso. Porque, se você se fixa no seu compromisso, e permanece com o foco no seu Propósito (ser “paz”), você descobrirá que o seu corpo automaticamente faz coisas para apoiá-lo e para permitir que você experimente aquele estado. Uma coisa que seu corpo fará é contatar você com, ou fazer você perceber, tudo o que for diferente do que você escolhe agora. (o Princípio # 4, na próxima seção, explicará por que.) Depois seu corpo o conduzirá à paz, e o afastará de tudo o que não é pacífico. Não achará mais confortável ou possível fazer diferente, assim, vai realizar todo tipo de “travessuras”. Vai se retirar de lugares barulhentos, por exemplo. E escolherá esquecer das notícias da noite na TV. Achará, repentinamente, uma certa música inaceitável. Poderá até mesmo realizar mais “travessuras” súbitas. Ele pode encontrar um jeito de bloquear os sons do tráfego no seu caminho para casa depois de um longo dia de trabalho, ou silenciar os gritos de crianças turbulentas quando você se dirige ao supermercado. Ele pode escolher ignorar o que poderia ser, ao contrário, um calor opressivo, ou experimentar como “indiferente” os encontros anteriormente dolorosos no consultório do dentista. Vocês todos aprenderam a respeito da mente sobre a matéria nesse sentido. Vocês todos “se esqueceram” de dores de cabeça ou “ignoraram” uma frustração momentânea, em favor de uma experiência maior, ou mais
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importante, que escolheram ter. Este processo que estamos chamando de Passo 3 não é diferente disso. É um processo que você usou muitas e muitas vezes na sua vida. O que é extraordinário não é que você o tenha usado antes, mas que você não acredite que possa usá-lo sempre que desejar. Agora, como mencionado anteriormente, o grau pelo qual seu corpo começa, automaticamente, a fazer coisas que permitem que você continue naquele Estado de Ser depende do grau de compromisso e determinação que você demonstra. Todos nós vimos como esse processo funciona em pequenas coisas na vida de todo dia. Se você está determinado a “ser” uma coisa — seja a coisa chamada “pacífico” ou a coisa chamada “alegre” ou a coisa chamada “bem sucedido” — nada no mundo pode detê-lo. Isso também é verdade se você está determinado a ser a coisa chamada “deprimido”, ou “perturbado”, ou “incapaz”, Nada, nada, no mundo pode detê-lo. Já tentou animar uma pessoa determinada a ser triste? Pode esquecer. Você está perdendo o seu tempo. O mesmo é verdade para uma pessoa que está determinada a estar em paz. Então, se você se determina a “ser” uma certa coisa (isto é, expressar, experimentar e conquistar um Estado de Ser sobre o qual você colocou a sua decisão), e se você se fixa na sua decisão, não importando a aparência das coisas, seu corpo, mais cedo ou mais tarde, se encontrará fazendo coisas automaticamente. que tenderão a aumentar a possibilidade de produzir aquele estado de ser na sua experiência. Logo, sua mente se juntará à ação. Você é, afinal, um ser de três partes — Corpo, Mente e Espírito — e todos os três aspectos do seu ser logo estarão engajados, se você tomar, e se mantiver com, uma Decisão de Ser. Isso acontece porque Decisões de Ser são gatilhos que disparam reatores em cada fibra do seu ser, em todos os níveis do seu organismo. Elas são as chaves que acionam a máquina da Criação. Isso explica porque, assim que uma Decisão de Ser é tomada, você começará a eliminar de sua vida, automaticamente, tudo diferente do que você pretende ser. Você fará isso num nível quase subconsciente. Ou seja, você pode mesmo não estar ciente do que está fazendo. Sua interessada família, seus amigos e colaboradores podem até dizer, “Você tem certeza que sabe o que está fazendo?” Você não será capaz de respondê-los porque, na verdade, você pode não estar certo. Você permitiu, num certo sentido, que suas funções automáticas tomassem o controle. Isso inclui seus instintos, suas reações, seu discernimento interior. Isso é o que acontece quando você “deixa pra lá e deixa
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para Deus” (N.T. – na versão em inglês é feito um trocadilho: “let go and let God.). Você pode se descobrir buscando aquele cigarro e, de repente, jogando ele fora sem motivo... para nunca mais pegar um novamente. Ou ligando para algum amigo e colocando o telefone no gancho, e nunca mais ligar para aquela pessoa. Ou indo trabalhar, mas fazendo um retorno e voltando para casa, e nunca mais voltar para aquele lugar. Alguma coisa dentro de você apenas dirá, “não mais”. Alguma mensagem intuitiva dirá simplesmente, com muita calma, “É tempo de parar. É tempo de prosseguir. É tempo de mudar.” E todo o medo, toda a ansiedade que você possa ter tido a respeito, de repente, desaparecerá. Então, não fique surpreso — se você permanecer focado no Estado de Ser que você escolheu — de descobrir, depois de alguns dias, semanas ou meses, que você simplesmente abandonou certas amizades e “gravitou” em direção a outras; abandonou certos ambientes físicos e gravitou para outros; até abandonou, sim, seu trabalho e gravitou para outras maneiras de “sobreviver”. Mais cedo ou mais tarde, você irá parar de “sobreviver”... e gastará seu todo o tempo criando uma vida. Este é o movimento que o levará na direção do Sustento Certo. Este é o processo pelo qual você criará e expressará seu Verdadeiro Ser. Você descobrirá, se confiar nesse processo, que pode adotar um Estado de Ser (e mais de um se você desejar) e se conduzir para a sua experimentação. E você descobrirá que seu estado interior de Ser não terá, e não deverá ter, nada a ver com o estado da sua experiência exterior. Cadeira de dentista, ou crianças barulhentas no carro, nada disso fará qualquer diferença. As circunstâncias externas de sua vida não mais controlarão e criarão as experiências internas de sua Alma. Você abandonará, facilmente e sem esforço, e eliminará as condições exteriores que deseja eliminar, e permanecerá com aquelas que você deseja manter (independentemente de quão “destrutivas” elas costumavam ser, pois não mais as considerará “destrutivas”), e então se recriar novamente na imagem e semelhança de Quem Você Realmente É. Entretanto, há algumas coisas que você deveria saber sobre esse processo no qual você está sendo solicitado a acreditar.
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MENSAGEIROS – PASSO 4 OBSERVE A OPOSIÇÃO E CHAME-A DE OPORTUNIDADE A primeira coisa que você precisa saber é que haverá oposição. Oposição na forma de pessoas, eventos e circunstâncias, que parecerão criar uma barreira a tudo o que você diz ser; tudo o que você se declara ser. Na realidade, não apenas haverá oposição — mas a oposição aumentará. Ela será maior do que sempre foi. Então, se você achava que tinha problemas antes, se segure, porque, nas palavras o inimitável Jimmy Durante, “You ain’t seen nuttin’ yet.” (N.T. – “Você ainda não viu nada.”). (Se você não tem a mínima noção de quem é Jimmy Durante, vai mover sua peça duas casas para trás e perder uma jogada; não prossegue, não ganha $200.) O fato de que “as coisas vão ficar pior antes de melhorarem” pode não ser a notícia mais excitante que você ouviu desde que pegou este livro. Ainda assim, você precisa saber — e quando você compreender por que é assim, você vai até mesmo exultar se as coisas tomarem um caminho descendente. Isto tem a ver com o Princípio # 4.
PRINCÍPIO # 4 ASSIM QUE VOCÊ DECIDE QUEM E O QUE VOCÊ É, TUDO O QUE FOR DIFERENTE ENTRARÁ NO ESPAÇO. É assim que é, e é assim que deve ser. Mas agora, tente compreender por que.
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Para “pegar” o que está para ser dito, você tem que ver claramente a Verdade sobre Opostos. A Verdade sobre Opostos é que eles não existem, exceto em um espaço mútuo. Quer dizer, “quente” não existe exceto em um ambiente, ou espaço, em que haja “frio”. “Alto” não existe exceto no espaço daquilo que é “baixo”. “Rápido” não pode nem ser um conceito, a menos, e até, que haja uma coisa chamada “lento”. No Mundo do Relativo (que é, a propósito, o mundo em que você escolheu passar a maior parte do seu tempo), alguma coisa só é o que É relativo a uma OUTRA COISA que ela NÃO é. Você compreende? Isso pode parecer um pouco confuso, mas você pegou? Você deveria ouvir essa afirmação como uma enorme Verdade soando nos seus ouvidos. É apenas uma outra forma de dizer que em nosso estado de existência atual, tudo é relativo. Mas o princípio, aplicado à metafísica, produz alguns insights muito interessantes. Pois se uma coisa não é nada exceto no espaço daquilo que ela não é, então VOCÊ não pode ser ALGUMA COISA exceto no espaço daquilo que VOCÊ não é. Assim o oposto do que você deseja “ser” aparecerá logo depois de ser ouvido o seu desejo de “ser”. Na verdade, sua Alma atrai essas condições para ela mesma. E Deus dará à Alma tudo o que ela pedir, como o Maior Presente do Supremo Criador, de modo que a Alma possa realizar-se nele, o Seu mais elevado desejo. Depois a Alma agradecerá a Deus por esses tesouros que são chamados de Condições e Eventos da Vida, e aí a Alma dará as boas vindas a todas as experiências da Vida, honrando-as igualmente, as “boas” e as “ruins”, sem julgamento. Se você sente que compreendeu o conceito contido nesse princípio básico da vida, volte agora para o que foi dito no Passo 4. Nós dissemos, “Não apenas haverá oposição — mas a oposição aumentará. Ela será maior do que sempre foi.” Nós também dissemos, “quando você compreender por que é assim, você vai até mesmo exultar se as coisas tomarem um caminho descendente.” A razão para você exultar é que você saberá — pois verá a “oposição” como um claro e certo sinal — que você está na jornada da transformação; a estrada para a glória; o caminho mais elevado. É importante também você saber que, em um sentido metafísico muito real, há uma “luz no fim do túnel.” A aparência e o efeito desses opostos negativos do qual falamos são, porém, temporários, e seu propósito é curar
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para sempre qualquer sentimento negativo que você tenha sobre as experiências externas da sua vida. Aqui está como essa cura ocorre. Vamos usar a Paz uma vez mais como nosso exemplo. Digamos que você tem filhos e fez a declaração, “Eu sou Paz.” No momento em que você faz essa declaração, tudo diferente de “paz” virá para a sua experiência. Assim, as crianças começarão a fazer barulho — mais barulho do que em qualquer outra ocasião! Mas agora você terá a escolha de como reagir a isso, pois você saberá e compreenderá o porquê disso estar acontecendo. Você pode escolher ver esse “oposto” como um presente, que traz a você a chance de experimentar e expressar paz, ou como um ladrão, que rouba a sua paz de você. Vamos assumir que você escolhe ser paz. Como esse compromisso e foco, você não reage do modo antigo; você não se torna tão barulhento e caótico quanto as crianças, elevando sua voz e ordenando que elas se aquietem. Você simplesmente, pacífica e calmamente, aceita o momento. Antes que você se dê conta, as crianças podem mesmo se acalmar, tendo “captado” a sua energia. Mesmo que elas não o façam, não importará. Você superou o momento. Você mudou a experiência. Permanecer com esse foco nos dias e semanas que se seguirem mostrará a elas que se tornarem barulhentas não é mais uma forma de chamar atenção. Na verdade, elas vêem apenas o oposto. Isso produzirá um grande despertar — tanto em você como nas crianças. A próxima coisa que você perceberá é que mais paz passa a existir. Então, ela estará em cada área da sua vida. O que quer que você escolha “ser”, seu número oposto aparecerá (ou se tornará mais aparente do que nunca!). Assim, à medida que você se cura da ilusão de que esse “oposto” é quem você é, e caminha com um foco determinado na melhor expressão de Quem Você Realmente É, aquilo que se opôs a você não terá mais nenhum efeito; você o tornou nulo e vazio. E, como com todos os Mestres, nunca mais você condenará aquilo que os outros chamam de ruim, pois você saberá que aquilo a que você resiste persiste, e o que você olha de frente desaparece. Ou seja, cessa de ter a sua forma atual, cessa de produzir o seu efeito atual. E você será cercado pela escuridão, mas não a amaldiçoará. E aí você, como todos os Mestres, se tornará um Mensageiro da Luz.
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MENSAGEIROS – PASSO 5 PERMITA QUE A FORMA CRIE A SI MESMA Chegamos agora, finalmente, à questão da Forma. Que forma deve ter o seu serviço? Com o que um Mensageiro da Luz se parece? Há duas maneiras de continuar transformando o desejo mais profundo do seu coração em forma física. Você pode procurar fazer seus desejos se amoldarem a uma forma predeterminada, ou pode permitir que a forma crie a si mesma. É fortemente sugerido que a última direção seja seguida. Quando insistimos que nossos desejos se manifestem em uma forma particular, nós, efetivamente, limitamos Deus. Mas quando deixamos todas as opções abertas, criamos o espaço para uma maravilhosa criação. Uma das primeiras perguntas que as pessoas que querem servir aos outros fazem é, “O que eu posso fazer para ser um Mensageiro da Luz?” Esta deveria ser a última pergunta a ser feita. Coloque-se primeiramente no Estado de Ser no qual um Mensageiro da Luz reside, depois permita que o “fazer” de sua vida flua a partir dali. Qual é esse Estado de Ser? É o que quer que você imagine que seja. Você escolhe. Você decide. Qual é a Luz que você quer compartilhar; que você quer levar para as pessoas e incorporar nelas? Se você pudesse dar um nome a ela, qual seria? Há alguma coisa ardendo dentro de você que você sabe que poderia fazer a vida das pessoas melhor, se fosse completamente libertada e expressada. O que é? Como você a sente? Lembre-se, não é alguma coisa que você estaria fazendo. É alguma coisa que você estaria sendo. É amor? É cuidado? É cura? Você independentemente do que você está fazendo.
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Mas a mágica é que, quanto mais você estiver sendo, mais o que você estiver fazendo se acomodará perfeitamente para permitir você “ser” mais ainda daquilo! Acredite nesse processo. Ele funciona. Você descobrirá que as formas — maneiras físicas de “ser” algo — simplesmente começarão a “aparecer” de repente. Talvez apenas uma exemplo poderia tornar o que nós estamos tentando dizer um pouco mais claro. Uma vez, um homem decidiu que ele queria “ser” a coisa chamada “cura”. Este era o Estado de Ser que ele sentia no fundo de sua alma, e ele gostaria de expressá-lo. Então, ele poderia encontrar um “trabalho” no chamado “mundo real” que permitisse a ele “fazer aquilo”. Ele procurou nos classificados, mas não viu muitos anúncios de “Precisa-se” que dissesse, “Importante empresa nacional procura um curador,” ou, “Companhia local procura curador para ser admitido em cargo de alto nível”. Desencorajado, mas resoluto, decidiu abrir seu próprio negócio; começar a sua própria “prática”. Ele ainda não tinha a fôrma, o molde, para preencher com o seu desejo. Então ele criou uma. Ele seria, decidiu, um “curador que usa cristais”. Ou talvez um “massagista”. Ou talvez um “conselheiro psicoespiritual”. Ou um “padre da nova era” de uma igreja inventada por ele. Criou uma forma que ele sentiu que podia funcionar, e abriu o negócio. E tudo estava bem. Exceto que raramente alguém aparecia. E os poucos que o fizeram não tinham dinheiro, então deixaram pouco ou nada. E ele não achava “certo” cobrar porque, afinal, ele tinha simplesmente inventado aquela jogada toda e se sentia envergonhado e embaraçado — para não dizer um pouco culpado — pedir ou requerer o que ele sentia não merecer. Ele quase morreu. Não literalmente, é claro. Mas figurativamente. Sua vida tinha se transformado numa “salada”. Sua parceira o deixou, acusando-o de ter ficado “louco” por ter entrado numa “crise de meia-idade”. Seus antigos amigos também pensaram que ele tinha “pirado”. E no lugar de uma situação anterior na qual ele era capaz de cuidar de si mesmo, agora estava vivendo da ajuda do governo, ou de algum tipo de previdência social — mas ele queria fazer o sacrifício, pois, afinal, ele estava “fazendo o que desejava fazer”. Nos seus melhores dias ele até conseguia justificar o estado em que sua existência se encontrava com aquela explicação. Ainda que alguma coisa no fundo dele mesmo dissesse que havia uma “mentira” em algum lugar; uma inverdade. Uma fórmula que ele não conhecia, um segredo que ninguém lhe contou. Não podia ser tão difícil servir a Deus ou aos homens, ele disse a si mesmo, algumas vezes amargamente. Não deveria ser tão difícil.
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Não é. O segredo é, não force a forma. Permita que a Forma crie a si mesma. Isso nos leva ao Princípio # 5.
PRINCÍPIO # 5 O ESTADO DE SER SE FAZ FORMA. É uma fato Universal que você é um Ser em formação. Você não precisa trazer nenhuma outra “informação”, exceto o que você é, para o processo da Vida de modo que O Que Você É se manifeste em uma Forma. Você precisa simplesmente permitir que o processo de “formação” aconteça do seu próprio jeito, no seu próprio tempo. E o que é “seu próprio jeito”? É o que este livro vem explicando. Vamos resumir. O jeito do Estado de Ser se fazer Forma se dá, primeiramente, através de uma concepção de si mesmo. Isto é, o Ser concebe o que ele deseja ser a seguir (Passos 1 & 2). Ele então se coloca, imediatamente, naquele Estado de Ser, independentemente das condições ou circunstâncias externas (Passo 3), ou, até mesmo, em reação a elas (Passo 4). Finalmente, ele se forma a partir do seu próprio conceito, criando maneiras de experimentar na forma aquilo que já havia experimentado sem uma forma definida. Até que os cinco passos sejam completados, você se perceberá sem forma. Isto é, você não saberá Quem Você É. Você não tem “in-formação” suficiente. Quando bastante de Você estiver em formação, você saberá e experimentará Quem Você É numa forma física. Essa é uma outra forma de dizer que sua Vida Exterior começará a refletir sua Realidade Interior de Quem Você É, e Quem Você Escolhe Ser. Lembre-se, tudo começa com um Estado de Ser, que você escolhe de maneira independente. Pode ser até uma escolha arbitrária; um Estado de Ser que você escolheu simplesmente porque você o prefere ou o almeja. Mas a escolha deve ser feita antes que você possa chegar a qualquer lugar. Então, escolha o propósito da sua vida, e deixe que ele alcance um estado, ou estados, de “ser”. Depois se coloque naquele Estado de Ser, qualquer que seja ele. Observe como seu corpo se afasta daquilo que você não
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é. E não resista ao que se opõe a você. Apenas fique centrado em seu Ser, permanecendo no centro do seu Ser, e assista ao milagre. O Ser criará a Forma, mais cedo ou mais tarde. Não tem jeito, pois é nisso que o Estado de Ser se converte. É função do Estado de Ser produzir Forma. Isso é o que Deus faz. Ou, mais corretamente, é o que Deus é. Deus está Sendo; Se fazendo Forma. E você também. Então, na verdade, não há nada para você fazer. E quanto menos fizer, melhor será. Simplesmente seja. Apenas... seja.
Agora, vamos ver se há um jeito de aplicar essa sabedoria ao homem ficcional de nosso exemplo, retornando ao Passo 5. Digamos que esse homem não gastou nenhum tempo ou energia tentando transformar seu Ser em Forma, mas, ao contrário, permitiu que a Forma se fizesse, a partir de seu espaço de Ser. Se ele tivesse agido assim, ele teria simplesmente se colocado no espaço de Ser no qual ele desejava residir e permaneceria lá, ficaria lá, não importa o que estivesse acontecendo — mesmo que o que estivesse acontecendo parecesse “se opor” ao que ele desejava ser. Talvez especialmente por isso. Ele estaria apenas sendo “cura” onde quer que ele fosse “trabalhar”. Ele estaria, da mesma forma, sendo “cura” em casa. Na sua igreja. Com seus amigos. E quando e onde ele pudesse “ser” aquilo. Isso foi, de fato, o que ele fez, logo depois de abandonar sua tentativa de “ganhar a vida” fazendo o que curadores que usam cristais fazem, ou o que massagistas fazem, ou o que padres fazem, ou o que quer que ele imaginou que tinha que fazer para “ser” um “curador”... Em outras palavras, em vez de tentar ser um CURADOR, ele decidiu ser simplesmente CURA. Ele voltou ao que esteve “fazendo” antes de decidir se tornar um curador, o que trouxe o dinheiro de volta à sua vida quase que instantaneamente.
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Sua esposa voltou para ele, também, o que foi motivo para uma grande felicidade para ele. Até sua saúde voltou ao normal, pois ela aos poucos tinha descido ladeira abaixo, durante os meses em que ele estava tentando “ser” um “curador”. Então o problema era, como ele ia ser capaz de tolerar sua antiga ocupação, sabendo que o que realmente queria era ser um “curador”? A resposta era simples. Ele ia ver sua ocupação de uma nova maneira. Assim como ele via toda a Vida de uma nova maneira. Pois ele agora percebia cada momento e cada situação como uma oportunidade de ser cura. Estando então no caminho para uma vida de mestria, ele via oposição como oportunidade. Isso mudou toda a sua vida. Onde antes, no seu trabalho, ele via conflito e queria fugir, agora ele permanecia no centro dele e trazia a cura. Dentro de uns meses sua reputação como uma pessoa que curava, ajudava, se espalhou. Lá, ele foi logo retirado de seu trabalho forma e questionado se aceitaria uma posição em um cargo de confiança. Em sua igreja, ele se tornou o coordenador do time do Bem Estar. Em sua casa, sua esposa e filhos encontraram um novo lugar de conforto para o qual ir em seus momentos de confusão, conflito ou desespero. Nunca antes esse homem tinha tido uma experiência tão rica e maravilhosa de Quem Ele Realmente É. Mas foi ainda mais além. Logo, as pessoas na comunidade começaram a ouvir sobre ele, principalmente pelas suas atividades na igreja e em seu trabalho. Um dia, um amigo perguntou se ele teria o tempo e a boa vontade de ser voluntário em uma organização para doentes terminais local. Ele soube instintivamente que esse era o lugar onde ele poderia expressar e experimentar uma parte de si, um lado seu, que almejava por um desdobramento cada vez mais rico. Sua mulher o encorajava. Seu superior na igreja considerou que era um lugar maravilhoso para suas habilidades. Seu empregador até deu a ele uma certa parcela de tempo do relógio de ponto por mês para faltar ao trabalho, se ele fosse bastante amável para dizer no hospital que estava representando a companhia. Logo, seu trabalho lá se tornou a contribuição da companhia para essa organização de caridade. A equipe do hospital percebia seu desejo óbvio, sua habilidade, seu entusiasmo para trabalhar com pessoas — tanto pacientes como voluntários — naquele ambiente singular. Levou apenas alguns meses para a organização compreender que tinha um homem de muito valor. Então, como se a “sorte” estivesse com ele, o chefe do Bem Estar do Paciente e da Família do hospital — uma pessoa leiga que trabalhava em comum acordo com o oficial médico chefe — se mudou para uma outra cidade para aceitar uma nova oportunidade...
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Você já sabe o final disso. Hoje, quando não está trabalhando diretamente com os doentes terminais e suas famílias em sua organização local, esse homem viaja pelo país falando para equipes de hospitais e voluntários. Escreveu um livro, apareceu na televisão, deu palestras em universidades e igrejas por toda a América. Recentemente, em uma de suas palestras, foi apresentado de um jeito que o surpreendeu. “Senhoras e senhores”, o moderador começou, “eu gostaria de apresentar a vocês um homem que sabe e compreende profundamente o significado da palavra ‘curador’.” Foi assim que aconteceu. Se ele tivesse tentado, em primeiro lugar, se tornar um protetor em algum hospital para doentes terminais, autor e ativista, poderia não ter tido sucesso nunca. Na verdade, até a idéia de fazer esse tipo de coisa podia nunca ter ocorrido a ele. Mas ele era. Um Curador. O Fazer seguirá o Ser, tão certamente como a noite seguirá o dia. Pois, Ser não pode ser negado, e nunca será. Mas o Ser conhece sua própria virtude O homem no nosso exemplo se conhecia com “cura” em sua própria experiência muito antes dele se encontrar “aparecendo” daquela maneira no ambiente hospitalar. Entretanto, você pode dizer que o exemplo era ficcional. Realmente funciona dessa maneira? Você pode mesmo “ser quem você é” e , além disso, fazer uma vida em vez de uma sobrevivência? Eu só posso lhe dizer uma coisa. Uma vez, havia um homem que queria experimentar profundamente a parte de si mesmo chamada Sabedoria e Clareza. Era um desejo audacioso, meio inalcançável, quase uma blasfêmia em suas implicações. Mas, isso era o que ele via dentro dele. Essa é a parte de Deus que ele viu em si. E isso era o que desejava então experimentar. Ele procurou e procurou em todos os lugares, mas não conseguia encontrar uma posição, “Vice Presidente Responsável pela Sabedoria e Clareza”. Ele pensou em criar sua própria firma, mas ninguém comprou a idéia. Então, ele parou de tentar forçar o seu Ser interior para um Fazer exterior. Ele simplesmente decidiu apenas “ser aquilo”, independentemente do que estivesse “fazendo”. Para fazer dinheiro, ele entrou na área de propaganda e marketing. Escreveu algumas coisas. Se tornou um apresentador de um programa de entrevistas no rádio. Então, um dia, algo incomum aconteceu. Ele teve uma conversa muito interessante com Deus...