#2 | venda proibida
Cirque Du Soleil
Corteo traz funeral de palhaço
Michael Vellardo
Oh boy - Ensaio fotográfico
Saúde
Conheça os alertas do seu corpo
DANIELA
MERCURY
"Está tudo aí, é só jogar no Google!"
EDITO RIAL ao leitor
A G Size está de cara nova! E deixa de ser um guia para tomar corpo de revista para que o público LGBT do Distrito Federal fique cada vez mais antenado no mundo do arco-íris! Na direção das pautas, eu, Clarice Gulyas (ou Trevi Treviño), começo a trabalhar o conteúdo ao lado de grandes profissionais, com informações de relevância e qualidade para rechear nosso produto. Nesta edição, Daniela Mercury comenta como tem enfrentado as críticas após assumir seu relacionamento homoafetivo. Também trouxemos dicas para que você fique no truque quanto à saúde do seu corpo e formas de se vestir. Como ninguém é de ferro, um colírio para os olhos de nome Michael Vellardo, de 20 aninhos, estampa nossa segunda capa! Essas e outras matérias bafos por aqui.
EXPEDIENTE DIRETOR DE ARTE E DESIGN Caio Rabelo DIRETOR DE MARKETING E PROJETO Luiz Guimarães DIRETOR DE PUBLICIDADE E CIRCULAÇÃO Rodrigo de Carvalho EDITORA-CHEFE Clarice Gulyas Registro profissional 9520 DRT/DF editorchefe@gsize.com.br COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Adilson Ribbeiro Arthur Gouveia Lady Anne Borges Raquel Rodrigues Suélen Emerick Well Mah AGRADECIMENTOS Piter de Queiroz ANUNCIE comercial@gsize.com.br CONTATO contato@gsize.com.br
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Se joguem e tenham uma ótima leitura! Clarice Gulyas Editora-Chefe
OPS! ERRAMOS
Na edição número 01 do “guia LGBT G Size”, referente ao mês de fevereiro de 2013, a matéria “Conflito entre amor e ódio”, assinada por Samara Cristina, é, na verdade, de autoria de Helena Lancellotti. Sorry! Todo o conteúdo é de responsabilidade dos seus respectivos autores, assim como opiniões contidas em artigos. É expressamente proibida a reprodução ou cópia dos textos, fotos, ilustração e outros elementos contidos nesta revista sem a sua expressa autorização.
Evolução da segunda pele
Cirque Du Soleil
6 A homofobia no Brasil
direito & justiça
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fica dica
Fique atento aos sinais do seu corpo
Moda versus jeito de ser Well Mah
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Profissão: Garota de programa identidade
capa Well Mah
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Boate Disel: Vem novidade por aí
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editorial
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Entre retas e concreto tem espaço para nossa
diversidade Queremos falar abertamente com você a respeito de assuntos relevantes. Levantar discussões sobre sexo, tendências e respeito ao próximo. Mostrar que, entre as retas planejadas da nossa capital, tem muito mais espaço para muita diversidade.
Grupo G Size Mais espaço para informação, diversidade e entretenimento.
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Cirque Du Soleil desembarca em Brasília
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Espetáculo Corteo traz funeral de palhaço ao Ginásio
Da Redação Com estreia em 2 de agosto, o Foto: Dilvugação espetáculo Corteo, do Cirque Du Soleil, conta a curiosa história de um palhaço que tem seu funeral da maneira que sonhou. O evento estará em cartaz até o dia 25 deste mês, no Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental), em Brasília. Tenda principal tem capacidade para 2,5 mil pessoas. Depois da longa temporada de sucesso em São Paulo, a nova montagem do Cirque Du Soleil traz à Capital o cortejo (corteo, em italiano) de um palhaço ao estilo do circo do século passado, mas com direito a uma procissão irreverente e em grande estilo. Apesar de um momento fúnebre, o ritual é imaginado como um desfile festivo por um palhaço ao logo da apresentação de cerca de 60 artistas, reunindo figurinos, iluminação, cores, maquiagem e trilhas sonoras que remetem a um mundo totalmente mágico, jamais visto no Cirque Du Soleil. A produção é um dos 19 espetáculos exclusivos do grupo e tem duração de 150 minutos, com intervalos de 30 minutos. A classificação é livre e crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas de seus respectivos responsáveis. Os valores integrais vão de R$ 450 a R$ 190, e meias entre R$ 225 e R$ 95, segundo o site oficial de vendas Tickets for Fun. Os ingressos também podem ser adquiridos no piso superior do Parkshopping, de segunda à domingo, das 12h às 20h. Não é permitido fotografar ou filmar dentro da Tenda Principal, antes, durante ou depois do espetáculo, mesmo que o show não esteja em curso.
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e
shuffle
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ESCUT
Iggy Azalea é uma rapper e compositora australiana que vem ganhando o mundo após lançar clipes como “Pu$$y” e “Two Times”, mas se consagrou ao lançar o clipe da música “Bounce”. Seu estilo é bastante comparado ao da também rapper Azealia Banks. A rapper foi convidada pela cantora Beyoncé para abrir alguns de seus shows. Seu primeiro álbum se chamará “The New Classic” e será lançado ainda esse ano. Produtora: Def Jam Álbum: The New Classic
A EI
Numa noite fria, Will Grayson encontra Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. Um fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos. É o primeiro livro “Young Adult Gay” lançado pela Ed. Galeria Record.
iggy azalea
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Editora: Galeria Record Autor: John Green e David Levithan Valor: R$ 24,90
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will e will
Em época de manifestações pelo Brasil, o CCBB traz a exposição “Resistir é Preciso” que mostra a sobrevivência de comunicação durante a ditadura militar com obras que retratam o período em que centenas de profissionais da área foram presos, torturados e assassinados. A mostra foi idealizada pelo Instituto Vladimir Herzog, criado em homenagem ao jornalista símbolo da luta contra a repressão, assassinado em 1975. Dias: até 22 de setembro Local: CCBB Valor: Entrada franca
resistir e preciso
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ISTA
Vicious é uma série britânica criada pelo produtor de Will & Grace e Family Guy. É estrelada pelos atores Ian Mckellen e Derek Jacobi. A série conta a história do casal Freddie (McKellen) e Stuart (Jacobi), que vivem em um apartamento em Londres, por cerca de 50 anos. Um é ex-ator e o outro é ex-barman, a vida deles é pacata até que um jovem se muda para o apartamento de cima. Gargalhadas garantidas. Temporada: 1ª Total de episódios: 6
dica
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VICIOUS
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Bling Ring é o novo filme dirigido pela sensacional diretora Sofia Coppola, e conta a história real de um grupo de adolescentes obcecados por fama que acabam se especializando em cometer pequenos assaltos em casas de celebridades, como Paris Hilton e Orlando Bloom. O filme é baseado em fatos reais e traz em seu elenco atrizes como Emma Watson, Thaissa Farmiga e Leslie Mann, além do ator Israel Broussard.
Lançamento: 2 de agosto Direção: Sofia Coppola Gênero: Drama Espetáculo musical instalativo-performático inspirado nas máquinas de música de uso interativo. Ficção científica formada por pequenos contos musicais independentes, a montagem oferece ao público a possibilidade de interagir diretamente com sua organização dramatúrgica. O espectador, além de dançar e cantar junto, escolhe as narrativas musicais e a ordem em que elas serão apresentadas pelos intérpretes.
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Dias: até 25 de agosto Local: CCBB Preço: R$ 3,00(meia)
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Fotos: Dilvugação
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A evolução da segunda pele Do consumo excessivo à sustentabilidade na moda
Por Adilson Ribbeiro Designer de Moda, pós graduando em Fashion Design, figurinista e maquiador Fotos: Divulgação
Narrando a história da evolução da roupa ao longo dos séculos, percebemos que o corpo é como um suporte para a moda, alterando sua imagem através do que veste. E a segunda pele, após recorrentes transformações da espécie humana, têm acompanhado essas evoluções. Nos tempos primitivos foi descoberta a agulha, responsável Egípcios pela costura grosseira de peles de feras, as quais garantiam a sobrevivência dos homens. Há, inclusive, indícios de que o Homem de Cro-magnon tivesse vestes refinadas com materiais mais delicados, como tecidos de ervas, fibras vegetais trançadas, plumas, peles ornadas de pérolas e pelos coloridos. O fim da última glaciação, que coincide com a emergência do homem moderno, permitiu, graças à mestiçagem e às conquistas territoriais, que a indumentária se estendesse pelo mundo a fora. 8|G Size
Romanos
Tempos remotos A modificação da fauna e da flora, no processo Mesolítico (8.000 a 3.000 a.C), permitiu ainda o acesso às novas matérias-primas. Já no período Neolítico, os homens se vestiam em túnicas de lã e por vezes saias cinturadas caindo sobre o joelho, casaco oval jogado sobre os ombros, além de uma cobertura cilíndrica para a cabeça e botina de lã. As mulheres vestiam-se com saias originadas de cordões pendentes de uma faixa de tecido enrolado ao redor da cintura ou com um vestido longo até os calcanhares, adornados com numerosas jóias de ouro e de bronze. A roupa da Antiguidade é ainda mais conhecida, já que as grandes civilizações do Egito à Bizâncio elevavam o modo de se vestir ao status de arte maior. No Egito, as roupas femininas eram simples e leves. As mulheres do povo incrementavam vestidos com pérolas multicoloridas ao redor da cintura, enquanto as mulheres da aristocracia o valorizavam com desenhos ou bordados. A principal peça de vestuário masculino era uma tanga feita de linho (Chanti) drapeada ao redor dos rins e presa por um cinturão. Os egípcios eram extremamente vaidosos e obcecados pela higiene, por isso, os tecidos das vestes eram sempre brancos. Eles também tinham hábitos de se depilar, usar bolhas de perfume na cabeça e barbas postiças em momentos de luto. Tanto homens quanto mulheres raspavam a cabeça e usavam perucas. 9
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dentro do armário
Tons de personalidade Já a civilização Romana era caracterizada pelo uso excessivo de tecidos, a roupa tinha função de distinguir pessoas de poder e de prestígio na sociedade, como a realeza, os sacerdotes e os guerreiros. Em Bizâncio, a era do luxo, da imponência e do esplendor, o corpo foi ocultado devido a adoção da religião cristã. Os tecidos eram suntuosos e com grandes variedades de padronagens, mas o que marcou a era bizantina foi a descoberta da seda. Ao chegar à Idade Média, tecidos como o algodão, lã e linho eram bastante utilizados, mas o uso da seda revolucionou essa geração. No Renascimento, a indústria têxtil deu uma alavancada. Surge uma era de excessos de saias amarradas, corpetes e rufos (golas armadas em renda que davam a impressão de imponência e poder). O período Barroco é um período sombrio na Europa e não homogêneo no sentido do uso da veste. Sem austeridade, mas com a retomada do exagero, os decotes tornaram-se quadrados e as mangas volumosas. As cinturas ganham nessa fase um formato afunilado e roupas com acabamentos em renda, adornados por pérolas. Era Vitoriana Na Era Vitoriana, o conceito de alta-costura ganhou forma e fama pelo estilista Charles Frederick Worth. Surgem aí os desfiles de moda e as “sósias” (modelos). No âmbito sociocultural, os homens passaram a ser austeros e as mulheres, luxuosas, representando o poder financeiro do marido. Na Belle Époque, a tortura do espartilho foi a moda da vez, a partir da formação de silhuetas femininas em forma de S que afunilavam a cintura e estufavam o peito. A partir do início século XX, as vestes predominavam em tons escuros, com vestidos nas alturas das canelas. Os loucos anos 20 começam com os cortes de cabelo a La Garçonne. Os vestidos são de cintura baixa com volumes cilíndricos, e nas cabeças os chapéus Cloche. Através do Cinema, os anos 30 ganhavam singelas influências no vestir como o uso do cetim e o corte no viés de Madeleine Vionnet. 10|G Size
Ousadia e estilo
Twiggy
Devido à Segunda Guerra Mundial, os anos sofreram um período de escassez em termos de matéria-prima. Os tecidos foram racionados e a busca por materiais como o rayon e a viscose foram medidas alternativas para esse período. As roupas femininas ganharam um estilo utilitário. Christian Dior resgata a feminilidade com o New Look na década de 50. Chega a hora da vitória feminina com o uso da minissaia na década de 60, o estilo futurista com vestidos retos e em tecidos florescentes e metalizados. Twiggy revoluciona a imagem das mulheres nos anos 60 por ir contra os padrões impostos sobre o corpo feminino desde os anos 50: as formas deviam ser sinuosas e sexys, como as Pin-Up’s, que ditavam o corpo perfeito de uma forma que pendura até hoje com o padrão de “magreza excessiva”. A moda na década de 70 sofreu grande influência dos movimentos musicais da época, principalmente do Rock and Roll, das discotecas, e também do experimentalismo na música erudita, fazendo também com que as pessoas se vestissem de acordo com cada estação climática. O estilo Paz e Amor hippie, ao longo da década foi sendo trocado pela música disco, onde o brilho e o colorido tomou conta da moda. Nos anos 80, a nova onda conhecida como geração saúde, com roupas de ginástica e polainas, inovou na forma com que as pessoas se vestiam, combinando peças de uso diário com estampas de animais e cores fortes em tons cítricos. Os anos 90 vivem as multipolaridades de estilos e referências na moda. O uso do jeans rasgado e com carinha de “usado” são as peças da vez, que também trazem os tecidos xadrez e a cor preta como referência. Os sutiãs apareciam em cores fortes, os vestidos ficaram mais curtos e popularizou-se o uso de meias 7/8. Por fim chegamos ao nosso cenário atual e percebemos que o corpo evoluiu ao longo dos séculos e, com ele, a roupa. Em cada período, novas funções foram se agregando aos conceitos da indumentária, vimos que da proteção e sobrevivência, hoje, a veste exerce a função de comércio, onde indivíduos sentem necessidade de consumo excessivo para alimentar fantasias de pertencimento, seja a um grupo, à sociedade ou mesmo a profissão. A moda do nosso século pede um olhar sobre a sobrevivência da espécie, o apelo ecológico e da sustentabilidade. Requer novos olhares, estudos sobre tecidos que não agridam o meio ambiente e o reaproveitamento de roupas e materiais reciclados, o que nos fazem pensar sobre a nova forma de evoluir a nossa segunda pele. 11
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direito & justiça
A HOMOfOBIA NO BRASIL Por Raquel Ediane Rodrigues Em 17 de maio é comemorado Advogada especialista em o Dia Internacional Contra Direito das Famílias a Homofobia. Nesta data, adv.calderon@opendf.com.br comemora-se a exclusão da homossexualidade do CID - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde – da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ocorrera em 17 de maio de 1990. Por isso, há manifestações e protestos para o combate da discriminação e do preconceito contra os homossexuais, que infelizmente resultam na prática de comportamentos homofóbicos. O Brasil é, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), o país com maior incidência de crimes homofóbicos no mundo.
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A homofobia caracteriza-se por comportamento repulsivo e irreprimível contra gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e intersexuais, ou seja, qualquer pessoa que apresente aparência ou comportamento diverso do que se esperaria de uma pessoa heterossexual está sujeito a ser vítima da homofobia. Isso é inaceitável. O comportamento homofóbico nos remonta à época em que o ser humano vivia em estado de selvageria, pois não são poucas as circunstâncias em que as vítimas da intolerância homofóbica resultam em lesões graves ou até mesmo a morte. Atualmente, tramita no Congresso o Projeto de Lei nº 122 que inclui a criminalização da homofobia na lei anti-racismo (Lei 7.716). Não se trata de uma lei para a homofobia e sim a tipificação das condutas homofóbicas como racistas. Na realidade, a Lei 7.716 é uma lei que protege não apenas contra o racismo, mas contra todo tipo de discriminação: Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O racismo, que já é crime em nosso país, é caracterizado quando um grupo de pessoas acredita ser superior a outro. A história tem nos mostrado que atrocidades podem ser cometidas contra os seres humanos por causa do preconceito e discriminação, como ocorrera na Segunda Guerra Mundial. Esse é um terrível preço que a humanidade sofre. Não há ainda consenso com relação ao texto final do PL nº 122, pois já foram feitas inúmeras alterações até o momento, o que parece não acabar por aí, já que muita polêmica gira em torno do assunto homossexualidade. O projeto atual irá incluir na lei 7.716 a discriminação por orientação sexual, por gênero, identidade de gênero, além dos preconceitos contra pessoas com deficiência e idosos. Ninguém tem o direito de considerar um grupo de pessoas como indivíduos de menor valor, não merecedores ou menos dignos de respeito. As diferenças têm que sempre serem respeitadas, pois é com a diversidade (em todos os aspectos) que uma sociedade se fortalece e cresce. Assim sendo, a sexualidade do indivíduo deve ser respeitada e a criminalização da homofobia é mais um passo para tornar-nos uma sociedade efetivamente civilizada. Para isso não devemos esquecer que homofobia mata: mata fisicamente, mata emocionalmente e mata socialmente.
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Well Mah
Moda versus jeito de ser Preconceito é uma palavra forte e tem diversas formas de se manifestar. Pode ocorrer, por exemplo, quando uma pessoa chama a outra de gorda, branquela, negro, viado, sapatão e, etc. A forma de se vestir de algumas pessoas é uma das causas mais freqüentes e, acredite, mais comuns de preconceito. As pessoas são prejulgadas e humilhadas, sofrem bullying apenas porque fogem dos “padrões” da sociedade. Esse preconceito leva à discriminação e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia. Há alguns meses, uma estudante do 5º semestre de agronomia da Universidade de Brasília (UnB) foi agredida no estacionamento, derrubada e coberta de chutes e socos. O agressor gritava: “Sua lésbica nojenta”. Eu conheço pessoalmente a estudante: uma menina como outra qualquer, que possui tatuagens, pierciengs e uma forma menos feminina de se vestir. Com certeza essa última característica foi a predominante para que ocorresse a estúpida agressão. O que leva uma pessoa a se sentir melhor do que outra a ponto de agredir?
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São regras disso, regras daquilo... Moda assim, moda “assada”... Tem que ter isso ou aquilo... Precisamos seguir padrões, modelos que nem sempre é o que queremos! E quem quer ser diferente, como faz? Isso é a sociedade. Entramos no sistema da vida, duplicamos coisas que não sabemos ao menos se são válidas ou não. Nesse processo, as pessoas que tem vontades próprias e que querem algo diferente desta vida sofrem bastante. São regras disso, regras daquilo... Moda assim, moda “assada”... Tem que ter isso ou aquilo... Precisamos seguir padrões, modelos que nem sempre é o que queremos! E quem quer ser diferente, como faz? Será julgado, humilhado e massacrado? O que fazer então? Andar na “boiada”? Ou lutar pelo que se quer, pelo que gosta? Claro que existe a moda, as tendências e, etc. São apenas sugestões e as pessoas são livres para se vestirem da forma que acharem melhor. É importante seguir o bom senso: não entre pelado na igreja, não saia de pijama na rua, nem durma de touca quando estiver do lado do seu amor. Seria um desastre! No geral, procure expressar na forma de se vestir sua essência, seu jeito de ser e se for discriminado por isso, não se sinta culpado. Errado é quem não entende que cada um tem o direito de se vestir como quiser.
Well Mah é formada em Administração e em Marketing. Trabalha como consultora pessoal. Ajudanda pessoas insatisfeitas com o andamento de suas vidas a definirem seus objetivos, identificar e desenvolver o que precisam para atingi-los. www.sejafeliz.blog.br
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sempre boa, bunita e saudável
FIQUE ATENTO AOS SINAIS DO SEU CORPO Especialistas dão dicas à G size de como perceber alterações no organismo
Por Suélen Emerick Estudante de Jornalismo do 7º semestre da Universidade Católica de Brasília Fotos: Divulgação
Olhos sem lubrificação, unhas fracas, pele sem cor uniforme e boca ressecada. Alterações aparentemente comuns podem, na verdade, ser indicadores de perigos expostos ao organismo. Especialistas explicam como traduzir esses alertas. A dermatologista, Carla Obice Oliveira, explica que a pele indica muitos sintomas de acordo com sua cor e textura, por exemplo. Mas alerta: “É importante não se automedicar e procurar um médico quando perceber algo diferente”. A boca está ligada diretamente a tudo que acontece no aparelho digestivo: manchas e falta de cor nesta região pode significar problemas no intestino, inchaço no aparelho digestivo e até mesmo intolerâncias alimentares. Rodrigo Peres, médico clínico geral, explica a relação entre os órgãos externos e internos. “Quando os lábios ficam secos é sinal de que o corpo precisa de água. E quando as gengivas sangram pode ser sinal de que o PH do estômago está muito elevado”, adverte. 16|G Size
Espinhas na região do queixo podem significar tensão. Isso reflete no trabalho das glândulas suprarrenais e na liberação do cortisol, o hormônio de resposta ao estresse”, esclarece. As bochechas refletem o que acontece no sistema respiratório. “Quaisquer mudanças nelas, como erupções cutâneas, podem indicar que algo não vai bem com seu corpo, incluindo a falta de oxigenação. Além disso, a área pode sofrer com a rosácea e quando se consome café ou álcool em excesso, a situação pode piorar”, alerta.
Dr. Jonathan Lake
DE OLHO NO OLHO As variações de graus oftalmológicos também podem esconder problemas graves. Por isso, o oftalmologista Jonathan Lake recomenda o check-up anualmente. Alguns tipos de catarata, por exemplo, podem dar sinais quando ocorre um aumento ou diminuição de grau. Alguém com miopia percebe um aumento de grau. Já no caso da hipermetropia pode haver uma diminuição do grau, ou seja, o indivíduo pode perceber uma melhora na qualidade da visão e não procurar atendimento médico. “A preocupação das pessoas deve ir além, apenas trocar os óculos não irá adiantar, pois o problema não será resolvido e a doença se agravará”, conclui.
BOA ALIMENTAÇÃO: O MELHOR REMÉDIO A nutricionista Paula Andrade, especializada em reeducação alimentar, defende a importância de uma dieta balanceada, constituída por proteínas, sais minerais, água, vitaminas, lipídeos e carboidratos para a manutenção geral da saúde. “Essas são as fontes de energia e matériaprima para o funcionamento das células. Quem deseja estar com a saúde em dia, precisa repensar a maneira como se alimenta.”, ressalta. Paula instrui ainda a observar as alterações na cor da pele. “Se a pele está opaca, pálida e sem vida, por um tempo contínuo, vale a pena consultar o médico e verificar a possibilidade de anemia. Essa dica fica principalmente para mulheres que usam bastante maquiagem, e às vezes esquecem-se de olhar como está a cor e a saúde da pele”, alerta. 17
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MERCURY Em passagem por Brasília, Daniela Mercury rebate críticas sobre golpe de marketing e diz que trajetória de carreira está no “Google” Por Clarice Gulyas Foto: Divulgação
A cantora e compositora baiana, Daniela Mercury, esteve em Brasília em junho para show em casa noturna voltada ao público LGBT. Na ocasião, a artista, que se tornou ícone na luta pelos direitos dos gays após assumir um relacionamento homossexual, comentou novos projetos profissionais, a experiência de se relacionar com outra mulher e participação ativa nas lutas políticas, sobretudo, em causas LGBT. Geniosa como boa leonina que é, Daniela rebateu críticas e diz estar pronta para “ser queimada que nem bruxa”.
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Com repertório de antigos sucessos, Daniela Mercury marcou sua passagem por Brasília com show de sua última turnê, Canibália, que levou o público brasiliense ao delírio ao lado de músicos e dançarinos. Pela primeira vez na Capital após assumir publicamente a homossexualidade, Daniela Mercury reforçou seu engajamento político, não só em causas gays, mas em questões diversas em torno da defesa dos direitos civis que engloba direitos dos negros, da criança e da mulher. Na ocasião, ela também anunciou o lançamento do novo show, Pelada, com repertório totalmente autoral, em paralelo à turnê de lançamento do disco Com Cabeça de Nós Todos. (A nova turnê estreou em 9 de agosto, no SESC Pinheiros, em São Paulo). “Ela (bandeira LGBT) está vinculada a tudo o que fiz até hoje porque é um posicionamento em relação a um direito cidadão, como a inclusão, ao acesso aos direitos civis. Então, no momento que eu luto por uma criança - porque várias delas nasciam sem registro civil - e aí você vê uma comunidade LGBT lutando por casamento civil, então você vê que é uma luta por direitos civis, para esse grupo ser tratado com igualdade. No fundo são essencialmente as mesmas coisas, que é buscar que a sociedade perceba que precisa tratar todo mundo com igualdade, seja quem for.”
Foto Lady Anne Borges
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“É muita religião para pouca educação” Para a artista, que completou 49 anos no dia 28 de julho, a exposição de seu relacionamento amoroso com a jornalista Malu Verçosa nas mídias sociais significa ação em prol da transformação. Segundo Daniela, a falta de compromisso coletivo tem incentivado o cenário de desigualdade e discriminação na sociedade. Atualmente, a maior representante da música Axé tem defendido o casamento homoafetivo e criticado práticas homofóbicas como o projeto de lei conhecido como Cura Gay,
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aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC). Atualmente o texto encontra-se arquivado pela Casa. “O Brasil precisa ter educação. Educação para o convívio, para a sociedade. Ela é fundamental para tudo. É muita religião e pouca educação. É muito dogma, é muita ilusão, é muita responsabilização. Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora está todo mundo ocupado pra caramba porque as pessoas se desocupam das suas questões. Mas na verdade a
sociedade precisa estar educada para lutar. Com essa falta de compromisso coletivo a gente não transforma as coisas. Se não se botar um pouco no fogo, você também não transforma nada. Eu mesma estou pronta para ser queimada que nem bruxa.”
“Tudo para mim está sendo muito mais positivo do que qualquer coisa. Primeiro porque eu estou apaixonada. Segundo porque essa declaração de amor tem transformado a visão das pessoas e tem feito o país refletir sobre o assunto, que é respeitar mais a diversidade, não só o casamento entre pessoas Mas há quem diga que a artista, do mesmo sexo - que já foi aprovado consagrada internacionalmente, (pelo STF). Tem a ver com toda essa esteja agindo com intenções de pressão social em prol do respeito aos marketing, hípotese rejeitada direitos dos LGBT. Eu, que sempre fui por Daniela, que está à frente de uma pessoa que amo ter uma função diversos projetos de entidades política, e que ao não abrir mão do sociais como o Instituto Sol da meu desejo de salvar o mundo e Liberdade, uma associação sem de ajudar a humanidade, fico muito fins lucrativos criada em 2007 pela feliz, em uma causa pessoal, ter tido cantora, que leva arte e cultura com tanto efeito nesse sentido porque eu foco educacional para crianças e já vinha usando a minha música, o jovens nas regiões brasileiras com os meu trabalho, como pessoa e como mais baixos índices sociais. cidadã, então isso para mim é mais importante do que qualquer coisa.”
Foto: Lady Anne Borges
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“É só jogar no Google” Sobre a forma com que tem lidado com o assédio da imprensa e críticas negativas, a baiana afirma que o resultado tem sido mais positivo no alcance dos seus objetivos, que segundo ela é contribuir com a quebra de preconceitos. “Não me importa o que as pessoas acham ou deixam de achar de mim. Sou uma artista consagrada. Está tudo aí, não tenho nada a esconder, não tenho medo de nada, não devo nada a ninguém. Sempre fui corretíssima, ética, então o que acham ou deixam de achar de mim eu vou responder: deixa que digam, que pensem e que falem. Estou feliz em fazer esse papel político e social no Brasil, que é o que eu sempre sonhei, e ainda estar apaixonada e feliz na minha vida pessoal e na minha carreira, completando 20 anos do Canto Dessa Cidade, consagradíssima no mundo, com uma carreira vitoriosíssima, então está tudo aí, é só jogar no Google!”
Artistas nas festas LGBT Muito peculiar em festas LGBT, artistas brasileiros tem migrado para casas noturnas que abrangem o amplo público do arco-íris, como a funkeira Valesca Popozuda. Para Daniela, esta pode ser uma forma diferenciada para que os homossexuais se fortaleçam.
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“3 milhões de pessoas no meio da rua, a maior do mundo” “Eu sempre tive público GLS. Na verdade, eu não distingo muito, não gosto nem desses títulos de ficar dizendo que lugar é de quem. Gente é gente. Mas aqui a turma está mais unida e respaldada em algumas causas. O que é interessante, que tenho refletido, é que as organizações LGBT no Brasil são umas das poucas instituições autônomas. A maioria das outras causas já estão relacionadas com ações governamentais e talvez por isso essa turma (LGBT) tenha uma organização diferente e tenha que encontrar também maneiras de se aglomerar, fortalecer e se proteger porque não se sentem tão respaldadas pela sociedade. Ao mesmo tempo fazem uma parada daquela magnitude com 3 milhões de pessoas no meio da rua, a maior do mundo (Parada Gay de São Paulo, a qual Daniela participou de forma especial).”
Foto: Lady Anne Borges
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“DIZEM QUE PUTA GOSTA DE LUXO, MAS QUAL É O SER HUMANO QUE NÃO GOSTA?” Garota de programa de Brasília revela o que novela global explora como entretenimento Letícia é um nome fictício usado nesta reportagem para preservar a identidade da entrevistada
Por Arthur Gouveia Letícia mede aproximadamente Jornalista pós graduando em 1,75m. Tem cabelos longos, loiros Marketing e Comunicação Digital e peitos fartos, quadril fino, olhos Fotos: Divulgação grandes e puxados. Mãe de dois filhos, estudante e garota de programa, a goiana de 28 anos conta como mantém a vida, sem luxo. Mesmo com o Projeto de Lei (PL) que trata da regulamentação da prostituição avançando no Congresso, a jovem planeja investir em concurso público para deixar a profissão. Cursando o quinto semestre de Pedagogia, a prostituição é a principal fonte de renda de Letícia, que sustenta sozinha um bebê de sete meses e uma filha de nove anos. Mas apesar do sucesso como “garota da calça branca” nas ruas, ela quer abrir mão da “vida fácil”. “Dizem que puta gosta de luxo, mas qual é o ser humano que não gosta? Eu quero passar num concurso público”, planeja. “Hoje em dia vender comida, trabalhar em caixa de supermercado, tudo dá dinheiro. O programa realmente é mais fácil, mas oito anos já está de bom tamanho”, diz. Letícia revela que a principal dificuldade enfrentada pelas garotas de programa é “não saber o que te espera depois que você entra no carro do boy”, diz. “Mas enfrentar isso faz parte do meu trabalho diário”, conclui Letícia, que para amenizar o medo, se droga.
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O povo vê a prostituta como largada, que rouba, que fica a noite inteira acordada porque está se drogando, bebendo. Para esculpir o corpo atraente, a garota, que chega a ser confundida com travesti por causa da altura e das curvas acentuadas, frequenta a academia todos os dias, sem temer olhares insinuantes. “O programa é na rua, na Asa Norte. Em casa sou mãe, na faculdade sou estudante e na rua sou garota de programa. Eu não misturo os ambientes porque posso me prejudicar”.
Regularização da profissão No Congresso Nacional, o PL nº 4.211/2012, conhecido como Lei Gabriela Leite, é debatido há dez anos. O texto assegura aos profissionais do sexo (garotas e garotos de programa, e travestis) o direito ao trabalho voluntário e remunerado. Mas o que parece ser um avanço, para Letícia ainda há o que se discutir: “As meninas não vão querer ser fichadas como ‘garota de programa’. O povo vê a prostituta como largada, que rouba, que fica a noite inteira acordada porque está se drogando, bebendo. E não é bem assim”, opina. Segundo Roberto Chateaubriand Domingues, representante da ONG Rede Brasileira de Prostitutas (RBP), “o projeto prevê a exigibilidade do pagamento, seja em atividades sexuais ou só de companhia, além de dizer de que maneira isso pode ser feito”. 25
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No caso das profissionais do sexo, “o PL não pressupõe assinatura na carteira de trabalho porque existe uma distinção entre Emprego e Trabalho. Mas com possibilidade de um profissional autônomo se associar a um empresário da noite, para determinado exercício profissional, que tenha um percentual que não configure exploração”, explica Roberto. Sobre o motivo do preconceito existente em relação à profissão, ele avalia que “o sexo é pensado como tema sagrado vinculado à reprodução e ao amor. Quando se coloca a remuneração, há uma dessacralização dessa prática que faz com que as pessoas tornem o tema sujo e imoral”. Ele também acrescenta que atualmente a prostituição não é proibida no Brasil. “Proibido é o que está em torno da prostituição, como a manutenção de casas noturnas, hotéis, saunas, tudo que aponta para uma exploração sexual ou a existência de um cafetão que é o agenciador do sexo comercial”, explica.
Gabriela Leite
Reconhecimento O PL recebeu o nome de Gabriela Leite em alusão a uma das fundadoras da RBP, responsável pela militância da categoria desde a década de 70. A exploração sexual é diferente da prostituição. Na exploração, o sujeito é obrigado a fazer algo contra sua vontade. Já na prostituição, as mulheres optam, mesmo que indiretamente, por estarem na noite. Turismo sexual e tráfico de pessoas também são conceitos distintos.
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“Novidades virão por aí” Suspensão das atividades da boate Disel Brasília desperta curiosidade no público gay
Da Redação Os amantes das festas gays de Foto: Acervo Pessoal Brasília foram surpreendidos com o fechamento da boate Disel, responsável pelo show de Daniela Mercury em junho. Em comunicado oficial, a casa noturna explicou que a suspensão das atividades se deve a algumas mudanças de restruturação. Segundo o diretor da Disel Brasília, “Novidades virão por aí”. Para o alívio do público, que não conta com boas alternativas de entretenimento GLS atualmente na Capital, a boa notícia é que a casa não irá fechar, mas sim se reinventar com projetos e nova estrutura sob nova administração e até mesmo um novo nome. É o que promete Fábio Aguiar, conhecido pelo mercado de entretenimento como Binho As. À frente da Disel Brasília, o jovem empresário de 34 anos, promete conciliar uma proposta inovadora que atenda à demanda do público. Sem relevar integralmente as ideias para o novo projeto, Binho deu algumas dicas à G Size e preferiu deixar que o próprio público mate a curiosidade em breve, de perto. “Na nova casa queremos primar pelo comprometimento com o público, desde as boas atrações semanais até o conforto geral, maior qualidade em iluminação e som sem contar o sistema de segurança e de entradas nas bilheterias, evitando filas e refazendo layout sobre o novo formato. O nome ainda é algo que não podemos soltar, mas aguardem. Novidades virão por aí...“, comenta, em tom de suspense, Fábio Aguiar.
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NOIZE - com Killer On The Dancefloor Data: 10/08 Horário: Sábado, às 22h30 Local: ASCEB - 904 SUL Valor: R$ 20,00 até 00h R$ 25,00 após 00h
5ª Parada do Orgulho LGBT de Ceilândia Data: 18/08 Horário: Domingo, às 14h Local: Estacionamento do BRB no centro Valor: Entrada Franca
TOXIC ALCOHOL - Open Bar Data: 16/08 Horário: Sexta, às 22h Local: Real Marina Valor: Antecipados a partir de 30 reais
8ª Parada Gay de Taguatinga com show de Wanessa Data: 25/08 Horário: Domingo, às 14h Local: Avenida Comercial Norte Valor: Entrada Franca
M.I.S.S.A Data: 16/08 Horário: Sexta, às 22h Local: Real Marina Valor: Antecipados a partir de 30 reais
16ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília Data: 08/09 Horário: Domingo, às 14h Local: Eixão Sul Valor: Entrada Franca
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*Preços, horários, locais e outras informações podem sofrer alteração. Favor, consultar os estabelecimentos em caso de dúvidas.
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Valesca Data: 17/08 Horário: Sábado, às 22h30 Local: Victoria Haus Valor: Antecipados a partir de 25 reais
Quermesse do Templo Budista Data: Todos os finais de semana do mês de agosto Horário: A partir das 17h Local: Templo Budista - 315/316 Sul Valor: Entrada Franca
Ventura - 10 anos do álbum Data: 22/08 Horário: Quinta, às 21h Local: Arena Futebol Clube Valor: a partir de R$ 20,00
PicNik + Queremos Data: 17/08 Horário: Sábado, às 12h Local: Área externa do Complexo Cultural da Furnarte Valor: Entrada Franca
Gal Costa - Tour Recanto Data: 01/09 Horário: Domingo, às 21h00 Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães Valor: R$ 100 a R$ 220,00(meia) Brasília Pop - Lulu Santos e Nando Reis Data: 07/09 Horário: Sábado, às 22h00 Local: ASBAC Valor: R$ 60 a R$ 700,00 Beyoncé - The MRS. CARTER Data: 17/09 Horário: Terça, abertura dos portões 17h30, show às 20h30 Local: Estádio Nacional Mané Garrincha Valor: R$ 90 a R$ 200,00(meia)
XVI Encontro do Projeto Yoga em Brasília Data: 25/08 Horário: Domingo, às 15h Local: 308 Sul Valor: Entrada Franca
peças O baile Data: 16 e 25/8 Horário: Domingo, às16h Local: Altura da 210 Norte Valor: Entrada Franca Godô Chegô Data: 16, 17 e 18/08 Horário: às 17h33 Local: Funarte - Pátio Externo Valor: Entrada Franca
*Preços, horários, locais e outras informações podem sofrer alteração. Favor, consultar os estabelecimentos em caso de dúvidas.
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ES INEVITABLE Texto: Marco Negry Colaboradores: Agatha Satas, Aline Brandão, Yakkos Nasser Agradecimentos: Fã Club Dulmaniacos, Vampiros de Dulce e Aline Brandão Fotos: Leandro Fonseca
Sucesso nos palcos e na telinha, Dulce María investe também na carreira de escritora e arrasta fãs por onde passa
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ucesso nos palcos e na telinha, a artista mexicana Dulce María, protagonista da novela Rebelde entre 2004 e 2009, se prepara para lançamento de novo disco. A cantora e atriz pretende também gravar um DVD ao vivo, realizar nova turnê e até compor uma música em português. A carreira solo de Dulce começou em 2010, com o álbum “Extranjera”. As músicas do disco como “Inevitable”, “Ya No” e “Ingenua” apareceram no ranking das mais tocadas em todo o mundo. Com o álbum, veio também a primeira turnê mundial da artista “Extranjera On Tour”, que percorreu países de toda a América e Europa, sempre com ingressos esgotados. Se como cantora Dulce María conquista o público, como atriz não é diferente. Além de ter participado da novela Rebelde, a atriz atuou também, em 2010, no seriado mexicano “Mujeres Asesinas”, (Mulheres Assassinas). Na trama, ela interpretou Eliana, uma assassina com problemas de identidade sexual e gerou polêmica ao protagonizar um beijo lésbico com a atriz Fernanda Castillo. O episódio ganhou repercussão internacional. Em Agosto de 2012, a artista esteve no Brasil para fazer uma participação especial na novela brasileira Rebelde, da Rede Record. A gravação dos episódios com Dulce María levaram 3 dias. Dulce também já apostou na carreira de escritora e lançou um livro “Dulce Amargo”, que ganhou uma versão em português. A primeira edição do livro foi publicada em 2008. Para este ano, a artista garante mais surpresas para os fãs.
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rfil NOME MICHAEL VELLARDO IDADE 20 ANOS SIGNO CÂNCER ALTURA 186cm TORAX 95cm MANEQUIM 38 SAPATOS 41 OLHOS CABELO VERDES CABELO LOIROS HOBBIE MERGULHO UM LUGAR MAR COMIDA PREFERIDA JAPONESA estilo MUSICAL ELETRÔNICA CRÉDITOS FOTOS: MARCOS MUTI AGÊNCIA: GLOW TALENTS - PITER DE QUEIROZ
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