O ingênuo? Não mais.

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Gilson Silva de Lima O ingênuo? Não mais. 1ª Edição - Abril 2018

EDIÇÃO DO AUTOR Editoração: Gilson Silva de Lima Projeto Gráfico e Capa: O editor

O INGÊNUO? NÃO MAIS. Edição do Autor - Itupiranga, PA, 2018. 1. Literatura Brasileira. 2. Poesia 3. Literatura de Cordel. I. Título

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização prévia, por escrito, do autor. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais

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O ingênuo? Não mais. Quando menino eu era Pensava que a vida Seria pra sempre primavera. Mas, os anos, Despertaram em mim A experiência. Então, consegui Entender a complicada ciência... Chamada ser humano. Não foi por engano. Mas, por sabedoria, Que percebi O que antes meus olhos Não viam. A escuridão. No coração, Daqueles que diziam: Amigos eternamente irmão. 3


Escondendo por detrás das palavras As linhas da manipulação Fazendo do trouxa marionete Em grande exibição. Com propósitos e conselhos Para derrubar Não realmente ajudar. Pois, se uma pessoa te fala, Para não fazer algo Depois ela faz Ainda zomba de você, Com certeza entenderá o sofrer! E seus olhos verão Que muitos se aproximaram Ou se aproximarão Com a intenção De prendê-lo num mundo Profundo De mentiras e falsidades Escondendo as verdades. 4


Manipulando-te Impedindo-o de crescer De ver O que precisa crer Que o homem criou A cultura do descartável Fato inegável. O motor dessa loucura? O capitalismo! A mola que sustenta? O consumismo! Basta no emprego Uma promoção Ou a compra De um carro zero Então, Cadê o que se dizia Ao teu lado sem exceção? Nos meus poucos anos de vida Pude compreender Que alguns humanos 5


São pequenos demais Com uma mente ainda menor Sem capacidade de entender Que o que se perde Por causa de simples ação Como a confiança, a dignidade... Há a ilusão Que repõe por fama. Mera decepção. Pois, um coração, Que passou por Uma dolorosa transformação Jamais sofrerá nova manipulação. Não importa Quais sejam as palavras Nada tem mais valor. Perdeu-se a credibilidade O amor A confiabilidade. A capacidade De convencimento 6


Não há firmamento, E talvez nem mais um momento. Um humano fechado É complicado. É difícil o dialogo Tentar Fazê-lo acreditar Que tudo Será como antes era Cantada sem paquera. É assim que eu me sinto Trancado para a falsidade. Não me engano mais Por causa de um sorriso Riso Que esconde a maldade. Na minha aprendizagem O tempo e a observação Foram meus melhores Professores. Senhores 7


Capazes de ensinar Com perfeição A estrutura do mundo Sem noção Sem coração. Deus provou ser O único capaz de estar Ao meu lado Em qualquer lugar Ou estado de alegria Tristeza Doença ou saúde. Enquanto outros humanos Que eu demais Considerava Escondiam-se Mentiam Enganavam minha Consciência. Nunca estiveram ao meu lado Quando mais precisei Testaram demais minha paciência. 8


E ela se acabou Evaporou Nascendo em seu lugar A afinada reflexão O meditar Uma nova visão. Que me permite dizer Não quero mais crer Em palavras enganosas Porém, consigo ver, As pessoas maravilhosas Que sempre estiveram Ao meu lado Assim, como as mentirosas. Por isso, sou fechado, Não me deixo mais levar Pelo o errado. E aprendi a dar valor Pra quem merece meu legado Por fim, entendi que nada no mundo, Vale mais que o amor!

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