Biografias
Autores portugueses de Literatura Infantil
Turma FE - 3ยบ ano 2016-2017 Escola Bรกsica de Forjรฃes
Alice Vieira Alice Vieira nasceu a 20 de março 1943, em Lisboa, para ela é a cidade mais bonita do mundo. É licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa. Desde de pequena que os seus brinquedos eram os lápis, as borrachas, aprendeu a ler e a escrever sozinha, os seus amigos eram as personagens dos livros que lia. Estudou no liceu Filipa de Lencastre, onde estudou 5º ao 12º ano, gostava de português, mas adorava Inglês, francês e historia, já a matemática não gostava muito. Desde pequena que queria ser jornalista onde iniciou a sua carreira de jornalista aos 18 anos, no Diário de Lisboa. Em 1979 publicou o seu primeiro romance juvenil, (a pedido dos seus filhos) — Rosa, Minha Irmã Rosa — que nesse ano ganhou o “Prémio de Literatura do Ano Internacional da Criança”. Desde então tem publicado regularmente romances juvenis, poesia, teatro, recolhas de histórias tradicionais, livros infantis, e vai constantemente a escolas e bibliotecas. Em 1990 abandonou o jornalismo e dedicou-se a literatura. Publicou cerca de 40 livros, na sua grande maioria para jovens Atualmente está reformada do jornalismo, mas trabalha no Jornal de Mafra e, desde há 13 anos, na revista juvenil Audácia, dos missionários combonianos.
Bárbara Castro
Álvaro Magalhães No início dos anos 1980, Álvaro Magalhães começou por publicar poesias e poemas. Em 1982, publicou o seu primeiro livro para crianças: Histórias com Muitas Letras. O escritor nasceu no Porto, em 1951. A sua obra para crianças e jovens, que integra poesia, conto, ficção e textos dramáticos, repartindo-se por cerca de 80 títulos, caracteriza-se pela originalidade e invenção, quer na escolha dos temas quer no seu tratamento. Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e Ministério da Cultura. Em 2002, O limpa-palavras e outros poemas foi integrado na Honour List do Prémio Hans Christian Andersen e, em 2004, Hipopóptimos – Uma história de amor foi distinguido com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian. Várias das suas publicações integram o Plano Nacional de Leitura e constam do corpus das Metas Curriculares de Português. Parte da sua obra (21 títulos) está publicada em Espanha, França, Brasil e Coreia do Sul.
Primeira Obra do autor Publicada em abril de 1982
Álvaro Magalhães
Ultima Obra do autor Publicada em março de 2017
Beatriz Ribeiro
Ana Maria Magalhães Ana Maria Bastos de Oliveira Martinho, mais conhecida pelo seu nome literário de Ana Maria Magalhães, nasceu a 14 de abril de 1946 em Lisboa. Frequentou o Colégio Sagrado Coração de Maria, onde concluiu o ensino secundário. A sua família era numerosa. Tirou o curso de filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Começou a dar aulas ao 2.º ciclo, em Moçambique, como professora de História de Portugal. No ano letivo de 1976/77 fez estágio na escola Preparatória de Fernando Pessoa, onde em 1979 conheceu Isabel Alçada, ex-Ministra da Educação, com quem escreveu vários livros. O Ministro da Educação chamou-a para fazer parte da equipa que se ocupou da Reforma do Sistema Educativo entre 1989 e 1991. A 17 de Janeiro de 2006 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (GOIH). A autora é conhecida por escrever livros de literatura infanto-juvenil: Os primos e a fada atarantada, Caminho (2003) Rãs, príncipes e feiticeiros: oito histórias dos oito países que falam português, Caminho (2008) O circo maravilhoso da serpente vermelha, Quetzal (2001) Colecção Uma Aventura (1982-presente)
Luís Pereira
Ana Saldanha Ana Saldanha nasceu no Porto em 1959. É uma escritora e tradutora portuguesa situada no domínio da literatura juvenil, embora a maioria dos seus títulos pareça dirigir-se à pré-adolescência e à adolescência. Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas em1981, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1992 fez o Mestrado em Literatura Inglesa em Birmingham e em 1999 doutorou-se em Literatura Infantil Inglesa e Teoria da Tradução na Universidade de Glasgow. Ensinou Inglês a portugueses do Porto e Português a ingleses de Birmingham e Glasgow. Participou e apresentou comunicações em congressos no âmbito da Literatura Infanto-Juvenil. Alguns dos livros que escreveu receberam prémios como: “Três semanas com a avó” (1994) “Círculo Imperfeito” (1995) “Gato procura-se” (2016)
Mateus Laranjeira
António Mota Nasceu a 16 de Julho de 1957. Foi professor do Ensino Básico em Lisboa. Em 1979 escreveu o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores. Alguns dos seus livros estão publicados no Brasil e traduzidos para espanhol, galego e sérvio. Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983) para "O Rapaz de Louredo", o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990) para "Pedro Alecrim", o Prémio António Botto (1996) para "A Casa das Bengalas", o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (2006, categoria Livro Ilustrado) para ´´Se eu fosse muito magrinho``.
Antónia Morgado
ANTÓNIO TORRADO António José Freire Torrado nasceu em Lisboa em 1939. É um dos nossos melhores escritores. É também poeta, dramaturgo, ficcionista, novelista, professor, contador de histórias, jornalista, editor e diretor de produção na RTP. Publicou o 1º livro aos 18 anos e não mais parou, tendo já mais de cem obras editadas. É formado em Filosofia pela Universidade de Coimbra, foi professor do ensino secundário, mas em meados dos anos 60 foi afastado deste cargo por motivos políticos. É mais conhecido como escritor de livros para crianças. Por isso, conseguiu vários prémios, destacando-se, em 1980, o prémio Calouste Gulbenkian de livros para crianças, em 1984, o prémio de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura e em 1988, o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças. É ainda autor de manuais escolares e atualmente é Coordenador de Cursos na Fundação Calouste Gulbenkian e professor na Escola Superior de Teatro e Cinema. É também dramaturgo na companhia de Teatro Comuna em Lisboa. Toda a sua obra é importante e por isso alguns dos seus livros foram incluídos na lista de Honra do IBBYInternational Board on Books for Young People- nos anos de 1974 e 1996.
André Pinto
Luísa Dacosta Luísa Dacosta nasceu em 16 de fevereiro de 1927 em Vila Real e faleceu em 15 de fevereiro de 2015 em Matosinhos. Luísa Dacosta Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Ciências HistóricoFilosóficas, curso que começou a frequentar em 1944. No entanto, já na altura se interessava por literatura, tendo assistido a aulas de Vitorino Nemésio (que considerou «absolutamente espantosas»), Lindley Cintra e Andrée Crabbé Rocha. Alguns dos seus livros como A-Ver-o-Mar de (1980), Morrer a ocidente de (1990) e A Maresia e o Sargaço dos Dias (2008). Luísa Dacosta recebeu alguns prémios como o premio máximo de leitura em 1992, em 2002 recebeu o premio Uma vida uma obra e o seu ultimo premio foi o premio Vergílio Ferreira em 2010
José Luís Lima
Luísa Ducla Soares Luísa Ducla Soares nasceu a 20 de Julho de 1939, na cidade de Lisboa. Licenciou-se aos 25 anos de idade, em filologia germânica, pela faculdade de letras da universidade de Lisboa. Fez a sua tese de licenciatura sobre o escritor irlandês James Joyce. Herdou de seu pai, que era médico, o gosto pelo riso e a ironia, uma vez que para este, estar bem-disposto era uma obrigação moral. Desde cedo, começou a envolver-se no mundo dos mais novos, quando inventava histórias para o seu irmão, dez anos mais novo, que detestava todos os livros que lhe davam. Os livros de Eça de Queirós e de Júlio Verme, estiveram na origem do seu gosto pela leitura e pela escrita. Iniciou a sua atividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista. Desde 1979 exerce funções na biblioteca nacional, como assessora principal e responsável pela área de investigação bibliográfica. Aí desenvolveu trabalhos de investigação bibliográfica com vista à organização de diversas exposições e catálogos sobre literatura para a infância. Esteve ligado ao grupo da revista “poesia 61”, que pretendia fundar em Portugal uma escola poética de cariz experimental, alternativa ao neorrealismo e ao surrealismo, então em voga Participou na revista didática “Rua Sésamo” (1990 - 1995). Ganhou o Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro de literatura para infância do biénio 1984-1985 por “6 Historias de Encantar”. Em 1996 foi-lhe atribuído o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra. Foi nomeada em 2004, para o Prémio Hans Christian Andersen do International Board on Books for Young People (IBBY).
Hugo Lima
ISABEL MINHÓS MARTINS Nasceu em Lisboa, em 1974, o ano da revolução do 25 de Abril. Cresceu durante os anos 80, numa altura em que já havia quase tudo o que há hoje, mas em muito menor quantidade. Quando era pequena queria ser jornalista, arqueóloga ou pediatra. Não foi nenhuma das três, mas gosta muito do que faz. "Para mim, escrever é como escavar: encontramos sempre alguma coisa, às vezes minhocas, às vezes água, pedras, raízes, túneis...um sapato perdido. Gosto de escrever porque quase sempre encontro coisas inesperadas. Gosto de ler pela mesma razão: alguém escavou, escavou, escavou e encontrou alguma coisa que veio mostrar através das palavras." Estudou na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhou como criativa na área da comunicação para crianças e, mais tarde, com um grupo de amigos, fundou a editora Planeta Tangerina. Alguns dos livros que escreveu foram distinguidos por prémios ou instituições ligados ao livro para a infância: Catálogo White Ravens, Prémio Andersen, Banco del Libro, Sociedade Portuguesa de Autores. Alguns deles estão também publicados noutros países (França, Brasil, Coreia, Inglaterra, Itália...).
José Jorge Letria Nasceu em Cascais, em 1951, tendo desempenhado, entre 1994 e 2002, as funções de vereador da Cultura no município local. Estudou Direito, História e História de Arte na Universidade de Lisboa. Foi professor de jornalismo, experiência da qual resultou a publicação de três livros sobre a matéria. Foi autor de programas de rádio e de televisão. Foi um dos poucos civis que se encontravam ao corrente do levantamento militar de 25 de Abril de 1974. A sua obra literária foi distinguida, até à data, com dois Grandes Prémios da APE ( conto e teatro), com o Prémio Internacional Unesco ( França), com o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, com o Prémio Plural (México), com o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte (São Paulo), com um Prémio Gulbenkian, com o Grande Prémio Garrett da Secretaria de Estado da Cultural, com o Prémio Eça de Queirós-Município de Lisboa (duas vezes), com o Prémio Ferreira de Castro de Literatura Infantil ( três vezes), com o Prémio “O Ambiente na Literatura Infantil”(três vezes), com o Prémio Garrett, com o Prémio José Régio de teatro e com o Prémio Camilo Pessanha do IPOR, entre muitos outros. É presidente da Direção e do Conselho de Administração da Sociedade Portuguesa de Autores, presidente do Comité Europeu da CISAC. Recebeu em Novembro de 2009 o Prémio Manuel de Arriaga. - Prémio Maria Rosa Colaço 2006. - Prémio Nacional de Poesia Nuno Júdice 2007.
Maria Ribeiro
João Pedro Mésseder João Pedro Mésseder é o nome literário de José António Gomes. Este escritor português nasceu no Porto em 1957. Estudou no liceu Alexandre Herculano e formou-se em Filologia Germânica (Inglês e Alemão) na Faculdade de Letras do Porto. Participou na revolução do 25 de abril em 1974 e diz que este ano e o de 1975 foram os melhores anos da sua vida. Foi professor coordenador da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, tendo-se Doutorado em Literatura Portuguesa do séc. XX, pela Universidade Nova de Lisboa. Dá aulas de literatura a futuros professores e os seus hobbies são: ler, ouvir música, ir ao cinema e viajar. Publicou já vários livros de poesia, tendo sido distinguido em 2000 com o prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, com a obra “Fissura”. É ainda autor de vários livros ilustrados para crianças, nomeadamente, “Versos com Reversos” e “Palavra que Voa “ que em 1999 e 2005, respetivamente, foram nomeados para “IBBY Honour List” (é uma seleção bienal de excelentes livros que promove o entendimento internacional através da literatura infantil). Escreveu, também, “A Canção dos Piratas” (2006), “O Aquário” (2007), “O Guardador de Árvores” (2009), Caneta Feliz (2009), “Versos Quase Matemáticos” (2010), Gatos, Lagartos e outros Poemas (2012) e muitos outros livros sempre com uma mensagem interventiva sobre o mundo e sobre os homens. lk
Pedro Ferreira
Manuel António Pina Nasceu em 1943 numa terra que se chama Sabugal e fica na Beira Alta, perto da fronteira com Espanha. Quando ele era pequeno, olhava para o mapa e pensava que, por um centímetro, tinha nascido em Espanha. Por causa da profissão do seu pai, viveu em muitas diferentes terras e, por isso, não tem só uma terra, tem muitas. Uma delas é o Porto, onde viveu mais tempo do que em qualquer outra, onde nasceram as filhas dele e onde morreu em 2012. Foi jornalista durante mais de trinta anos e viajou um pouco por todo o Mundo, acrescentando “como sou escritor tenho viajado também por dentro de mim mesmo. E por dentro das palavras. Assim, apesar de ter nascido numa terra com um grande castelo, nas margens de um pequeno rio, não pertenço a lugar nenhum, ou pertenço a muitos lugares ao mesmo tempo. Alguns desses lugares só existem na minha imaginação. Porque a imaginação, descobri-o também, é o modo mais fantástico que há-de viajar.” Escreveu obras de poesia e de literatura infantil, entre outras, que lhe permitiram vencer muitos grandes prémios, nomeadamente o Prémio de Camões em 2011.
Leonor Martins
Maria Alberta Menéres Nasceu em Vila Nova de Gaia, em 25 de Agosto de 1930. Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico, Preparatório e Secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História (de 1965 a 1973). A partir de 1973, tem dirigido vários Encontros cujos temas são “O Ensino e a Poesia”, “Criatividade no Ensino” e “Leituras e Escritas” por todo o país. De 1972 a 1974 dirigiu, no Diário Popular, a secção “Iniciação Literária”. Fez parte da Direcção da Associação Portuguesa de Escritores, de 1973 a 1975. De 1975 a 1986 foi Diretora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Radiotelevisão Portuguesa, RTP, tendo sido autora e produtora de inúmeros programas televisivos. Foi Diretora da revista “PAIS”, de Novembro de 1990 a Novembro de 1993. Desde 1998 é Diretora da revista “Super Bebés”. Foi Assessora do Provedor de Justiça, de 1993 a 1998, como criadora e responsável pela linha telefónica grátis “Recados da Criança”. Desde 2002, Maria Alberta Menéres dedicou-se a correr o país a escolas, palestras, aulas, encontros especiais com crianças, alunos, conferências, feiras do livro, congressos, naquilo a que chama "uma aventura poética na prática". Em 2010 lança, pela ASA o seu livro inédito "Camões, o Super Herói da Língua Portuguesa". Traduziu do Francês e Espanhol:“Os Contos de Perrault”; “Minha Mulher, Minha Irmã”; “A Tarde do Senhor Andesmas”; “A Criança Criadora”; as séries juvenis “Pantaleão; “Martin”; “Tomé” e os primeiros volumes de “Spirou” (Arcádia); a série “Vickie”; “Bana e Flapi” e “Os Três Moscãoteiros” para a Radiotelevisão Portuguesa (RTP).
Tiago Morêncio
Matilde Rosa Araújo Matilde Rosa Araújo foi uma escritora portuguesa, especializada em literatura infantil. Nasceu e viveu em Lisboa, em 1921, e estudou em casa com professores particulares até ter entrado na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1945. Foi professora de Português na Escola Industrial Fonseca de Benevides em Lisboa e formadora de professores na Escola do Magistério Primário de Lisboa. De entre os cerca de 30 livros publicados, destaque-se, pela sensibilidade fina e empatia com a infância, obras como “O Livro da Tila” (1957), “O Palhaço Verde” (1962), “História de Um Rapaz” (1963), “O Reino das Sete Pontas” (1974), “A Velha do Bosque” (1983) ou “As Fadas Verdes” e o “Chão e a Estrela”, de 1994. Em 1980, recebeu o Grande Prémio de Literatura para Crianças, da Fundação Calouste Gulbenkian, e o prémio para o melhor livro infantil, pela mesma fundação, em 1996, pelo seu trabalho Fadas Verdes. Matilde Rosa Araújo recebeu o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em maio de 2004, foi distinguida com o Prémio Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores. Faleceu em Lisboa, em 2010, com 89 anos.
Matilde Gonçalves
Miguel Sousa Tavares Nasceu no Porto, a 25 de junho de 1950. Miguel é filho do advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares e da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, bisneto de Tomás de Melo Breyner, trineto de Henrique Burnay e primo em terceiro grau de José Avillez. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, e foi na capital que passou a maior parte da sua infância e juventude. O seu ingresso na comunicação social dá-se em 1978, na RTP. Em 1990 começou a colaborar no Público, onde publicaria uma crónica semanal até 2002. Voltou à televisão na SIC, com Terça à Noite, emitido de 1993 a 1995. Em 1999 passou para a TVI. Ao mesmo tempo, estendeu a sua colaboração ao desportivo A Bola, à revista Máxima e ao informativo online Diário Digital. Atualmente é colunista semanal do jornal Expresso e mantém-se n' A Bola, onde se evidencia como adepto do Futebol Clube do Porto. Alguns dos seus livros: Um Nómada no Oásis, Relógio d'Água Editores, 1994 ; O Planeta Branco, Oficina do Livro, 1997; Anos Perdidos, Oficina do Livro, 2001;Não Te Deixarei Morrer, David Crockett, Oficina do Livro, 2001;Equador, Oficina do Livro, 2003
Matilde Almeida
Alves Redol O Alves Redol nasceu em 29 de Dezembro de 1911, criado no Ribatejo, presencia desde jovem as precárias condições de vida do homem rural. Filho de um comerciante de pequeno porte, almejava tornar-se medico, mas, influenciado pelo seu avô e dada a admiração que foi nutrindo pelos jornalistas e escritores. Quando completa 14 anos, começa a colaborar com textos para semanários e jornais. Em 1928 parte para a Angola, exercendo, primeiramente, a função de operário em Luanda e depois na agricultura, com o objetivo de conseguir novas e melhores perspetivas de vida futura. Quando regressa a Portugal, emprega-se numa casa comercial de automóveis, pneus e lubrificantes. Adere aos ideais do Partido Comunista e do Movimento de Unidade Democrática. Alves Redol sobre repressão da ditadura militar, chegado até a ser preso e torturado. Na luta de resistência ao regime salazarista, compreendeu a literatura como forma de intervenção social, sendo um dos seus primeiros romances, Gaibéus, considerado um dos textos literários fundadores da narrativa neo-realista. A sua primeira novela,” Drama na Selva”, é pulicada em 5 de junho de 1932. Em 1936 casa com Maria dos Santos Mota. Pelo romance “Horizonte Cerrado” recebe, em 1950, o Prémio Ricardo Malheiro. De 1964-1969 neste período produz um romance, ”Maria Flor”. Morre novo, o grande escritor, a 29 de Novembro de 1969, no Hospital de Santa Maria, depois de muitos dias de padecimento.
Rodrigo Ribeiro
Pedro Leitão Pedro Leitão nasceu no ano de 1965 em Luanda (Angola). É licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, desde 1993. Assume-se como um grande leitor de BD (banda desenhada). Quando começou a publicar os seus primeiros trabalhos foi num jornal escolar nos EUA quando vivia lá. Seguiu-se uma breve passagem pelos Açores continuando a colaborar com publicações regionais. A primeira aventura (A Viagem do Carro Encarnado) de Pedro Leitão foi realizada a 1994 juntamente com Maria Cavalinho como um puro divertimento pessoal sem preocupação de formato e material. Resultou numa surpreendente história muda com cerca de quarenta pranchas. A partir de 1996 até 2000 colaborou com a revista Rua Sésamo publicando bandas desenhadas de duas pranchas. A Viagem do Carro Encarnado foi publicada nessa revista, numa versão de dezoito pranchas ao longo de nove meses. A partir de 1997 o autor começou a sua carreira como ilustrador de livros infantis colaborando diversas vezes com Luísa Ducla Soares, Isabel Ludovino, Orlando Ferreira entre muitos outros. Ilustrou também vários livros escolares.
Inês Jaques
Sophia de Mello Breyner Andresen Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto. Ela é mãe de Miguel Sousa Tavares e é filha de Maria Amélia de Mello Breyner e de João Henrique Andersen. Escreveu vários livros de poesia, entre eles ´´O rapaz de bronze`` e ´´A floresta``. No Oceanário de Lisboa, há alguns poemas dela, com ligação ao Mar, nas zonas de descanso. Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das melhores poetisas portuguesas. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões em 1998. Ela era tão importante que o seu corpo está no Panteão Nacional. Para além do Prémio Camões foi agraciada pela princesa Sofia. Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu com 84 anos, no dia 02/07/2004.
Victória Brandão
Violeta Figueiredo
Violeta Figueiredo nasceu na Figueira da Foz. Licenciada em Filologia Românica, foi professora do Ensino Secundário. Publicou uma dezena de livros infantis. Foi guionista das séries “Rua Sésamo” e “Terra Instável”. Em 1990 ganhou o Prémio Verbo/Semanário no género literatura para a infância e em 1991 o Prémio Inapa/Centro Nacional de Cultura. Dos títulos que publicou destacam-se Fala Bicho (1992), A casa da floresta (1994), Os donos da praia (1996), A Excursão dos Gambuzinos (2001) e Tempo Macluco (2003), entre outros.
Alícia Dias