Copyright © 2013 Neurônios Criativos • Ano 01 • Número 03 • Junho / 2013 • Distribuição Gratuíta
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Editorial Love is in the air, everywhere I look around! A revista Sugestivo é uma extensão impressa de informações publicadas no Guia Jaguariaíva Internet, disponíveis no endereço eletrônico:
http://guiajaguariaiva.com.br Editora: Kerollyn Thuany Sobejeiro kerollyn_sobejeiro@gmail.com Direção de Arte: Everson Sobejeiro guiajaguariaiva@gmail.com Imagens: Foto & Arte Studio, SXC, Stock Photo, Free Image Bank e Acervo do Guia Jaguariaíva Editoração e Produção: Neurônios Criativos Comunicação Rua José de Alencar, 94 - Cidade Alta Jaguariaíva - Paraná Fone: 43. 9908 2066 Impressão: Gráfica Vila Velha Tiragem: 3.000 exemplares Esta revista é de propriedade da Neurônios Criativos Comunicação, todos os direitos de edição desta publicação lhe são reservados. Os artigos e colunas assinados por colaboradores não são de responsabilidade da Revista Sugestivo, e não refletem a opinião da revista.
A frase do título deste editorial é título da música de Paul Young, gravada no final dos anos 70, onde diz que o “Amor está no ar, em todo o lugar que eu olho ao meu redor”, apesar de ainda não haver nascido na época dessa música, a conheci na playlist do meu pai. Apesar de toda a poesia inserida na Kerollyn Sobejeiro letra de “Love is in the air” sabemos que o amor não está no ar e sim na Editora da Revista Sugestivo cabeça e nos olhares dos apaixonados criando assim a atmosfera para os enamorados. Na era da internet, as manifestações públicas de amor e ódio se tornaram mais comum. Sendo assim, no último dia dos namorados pode-se ver no Facebook os mais diversos tipos de comentários entre namorados e solteiros. Uma entre as muitas citações que chamou a atenção, não somente pela criatividade e bom humor, mas também pela intenção de tornar pública a “solteirisse” do autor foi: “Estar solteiro no dia dos namorados é como estar vivo no dia de finados...” Enfim, a fase mais romântica do ano passou. O mês de maio com toda a tradição e a beleza de ser o “mês das noivas” e o dia dos namorados onde casais apaixonados trocaram presentes e renovaram os votos de amor e paixão. Nesta edição da Revista Sugestivo, tivemos a participação especial do jovem casal Cheyenne e Wilen, que simplesmente brilharam no ensaio para o Especial Noivas. Realmente valeu a pena toda a correria daquela tarde que se estendeu noite adentro, pois as fotos ficaram lindas. Agradecemos também aos colaboradores e anunciantes, que mais uma vez acreditaram no potencial da revista. Desejo a todos Paz, Saúde e Sucesso!
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Capa: Cheyenne Rebane Mesquita viveu momentos de noiva durante o ensaio para o Especial Noivas desta edição. Produção Fotográfica:Tatiane Mendes e Lidiane Bronguel - Foto & Arte Estúdio e Comunicação Visual.
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UM POUCO DA NOSSA TRAJETÓRIA A empresária Zaine Moraes da Silva é natural de Jaguariaíva, aos 16 foi contemplada com uma bolsa de estudos em Gastronomia na cidade de Itú - SP, curso que completou aos 19 anos de idade. Apaixonada pela gastronomia desde criança, por dois anos trabalhou em diversos lugares como padaria, bares e restaurantes, em busca de conhecimento e experiência. Quando ainda estava em Itú, sempre teve o sonho de possuir um negócio próprio. Durante uma das viagens a Jaguariaíva, revelou suas intenções a familiares e amigos. Com total apoio, em pouco tempo a idéia começava a sair do papel. Tendo em vista o crescimento de Jaguariaíva e a necessidade de inovar no mercado gastronômico local, a jovem empreendedora iniciou as atividades da empresa com um produto diferenciado, com a missão especial de oferecer uma refeição de qualidade, saborosa e com preço acessível. E tudo isso para ser entregue diretamente na sua casa. Rapidamente as batatas conquistaram o gosto dos jaguariaivenses e o novo negócio começou a atrair cada vez mais clientes. A missão principal da Villa Batataria Delivery é transformar uma simples refeição em um momento prazeroso aos paladares mais exigentes. Assim é a Villa Batataria Delivery. O cardápio é saboroso e diferenciado, onde o cliente pode escolher entre sete tipos de recheios e diversas combinações podem ser feitas: Strognoff de Carne, Strogonoff de Frango, Bacon Cremoso, Creme de Milho, Três Queijos, Frango Cremoso, Bolonhesa, e o Especial: onde o cliente escolhe um recheio e dois acompanhamentos.
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Em Jaguariaíva, a parada dos trens que transportavam militares vindos do sul do país, era a rotina programada pelas forças armadas para um breve descanso e alimentação. As locomotivas a vapor “maria fumaça”e os vagões recebiam a manutenção de rotina pelos ferroviários.
Jaguariaíva na Segunda Guerra Mundial Importantes acontecimentos da nossa história permanecem no ostracismo, sem registro nos compêndios escolares para conhecimento das gerações que se sucedem e os fatos que registramos através de raros documentos escritos ou fotográficos ou ainda de narrativas de antigos moradores, por certo servirão como fonte a aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos. Partindo deste princípio procuramos resgatar fragmentos da História da 2ª. Guerra Mundial, fatos ocorridos em Jaguariaíva que retratam em parte nossa vivência no bairro Matarazzo na década dos anos de 1940.
As causas da 2ª Guerra Mundial A Segunda Guerra Mundial começou na Europa em 1939 e terminou em 1945. A guerra envolveu os países do Eixo: a Alemanha de Hitler, a Itália de Mussolini e o Japão e diversos países aliados, como a Inglaterra, a França, Estados Unidos e URSS, além de várias nações de outros continentes. Nela morreram cerca de 30 milhões de pessoas. O motivo principal do início deste conflito foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo de Adolf Hitler, desrespeitando o Tratado de Versalhes inclusive reconquistando territórios perdidos na 1ª Guerra Mundial (1914/1918). Na Itália estava crescendo o Partido Fascista de Benito Mussolini, com poderes sem limites. Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos. O marco inicial ocorreu em 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Formaram-se,
JOSÉ AXT Licenciado em Geografia e Estudos Sociais pela UEPG.
então dois grupos políticos antagônicos: os Aliados e os países do Eixo.
Desenvolvimento e fatos históricos importantes O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do eixo, que conquistou o norte da França, Yugoslavia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios do norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e os territórios da Líbia. Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Pacífico. Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os Estados Unidos entraram no conflito ao lado dos Aliados. De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a Entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. Este conflito terminou em 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos EUA,
História desnecessário, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki que provocou a morte de milhares de pessoas inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Jaguariaíva na 2ª Guerra Mundial O principal motivo de o Brasil entrar na guerra foi o afundamento de 31 navios mercantes brasileiros, entre 1942 e 1944, por submarinos alemães. O saldo trágico desses torpedeamentos causou a morte de 469 marinheiros da marinha mercante, 476 da marinha de guerra e 503 civis e militares. Desde os primeiros afundamentos, grandes passeatas exigiram que o presidente Vargas declarasse guerra contra os países do Eixo. Isso foi feito em 31 de agosto de 1942. Dois anos depois, em 1944, 25 mil “pracinhas” começavam a partir para a Itália, aliada da Alemanha e do Japão. Eles integravam a Força Expedicionária Brasileira (FEB). O “Repórter Esso”, da Rádio Nacional, na voz de Heron Domingues (o rádio era o principal meio de meio de comunicação de massa na época e poucas pessoas tinham o privilégio de ler jornais), noticiava aos brasileiros, a 16 de julho de 1944, o desembarque em Nápoles-Itália, do primeiro grupo de “pracinhas” que iam lutar na 2ª Guerra Mundial. O rádio anunciava: a “Cobra vai fumar na Itália”. “A cobra está fumando” foi a divisa adotada pelos pracinhas, numa ironia a um ditado que dizia ser mais fácil ver uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. O resultado foram as vitórias em Monte Castelo, Montese, Castelnuovo, Zocca e outras... O país estava sob censura. Alemães, italianos, japoneses
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ou seus descendentes que residiam no Brasil passaram a ser vigiados pelos agentes secretos do governo brasileiro e até cognominados de quinta colunas. Muitas famílias tiveram seus aparelhos receptores de rádio apreendidos pela polícia secreta do governo brasileiro para impedi-los de ouvir o noticiário transmitido em ondas curtas pelas emissoras da Alemanha e da Itália. Além da proibição, não era permitida conversação na língua desses países, principalmente no sul do país, onde era grande o número de descendentes de italianos e alemães. Em Jaguariaíva ocorreram fatos idênticos, pois aqui residiam muitos descendentes de alemães e italianos que trabalhavam no Frigorífico Matarazzo e algumas famílias também ficaram sem os seus rádios receptores. Meu pai, André Axt, que tinha sangue germânico nas veias, certo dia saiu à rua e encontrando-se com um amigo conhecido pelo apelido de “Parafuso” outro descendente de alemães, em um boteco, após trocarem algumas palavras em alemão, pediu também uma garrafa de vinho para tomá-la com o amigo e o resultado não foi outro, foram presos. Outro fato interessante ocorreu com o Sr. Fritz Heuschel, imigrante alemão, que montava rádios receptores, tecnologia que importou da Argentina. O Sr. Fritz era vigiado constantemente e ficou sob a suspeição de fabricar transmissores e enviar notícias aos alemães. Fim da guerra na Europa. Foi no dia 8 de Maio de 1945, data formal da derrota da Alemanha Nazista em favor dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Retorno triunfal. A Força Expedicionária Brasileira escreveu páginas de heroísmo, mas, centenas de brasileiros perderam suas vidas na luta contra o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini, pela democracia e pela liberdade.
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O Brasil perdeu 465 combatentes, entre soldados e oficiais, que foram sepultados no cemitério de Pistóia (Itália), de onde suas cinzas foram, mais tarde, transferidas para o Monumento dos Pracinhas no Rio de Janeiro. Os episódios da 2ª Guerra Mundial registram a passagem por Jaguariaíva de comboios que transportavam por via férrea, soldados do sul do país para embarque no porto do Rio de Janeiro com destino à Nápoles. Aqui, a parada dos trens era a rotina programada pelas forças armadas para breve descanso e refeição dos militares. Os alimentos eram feitos em panelões em uma dependência cedida pela RVPSC. Enquanto a locomotiva a vapor “maria fumaça” e os vagões recebiam a manutenção de rotina pelos ferroviários, os pracinhas, enfileirados, obedecendo a rigorosa disciplina militar, faziam o rancho (refeição). Esse ritual era observado por centenas de pessoas que se aglomeravam no pátio da estação para depois do rancho, transmitir, aos soldados sulistas manifestações de otimismo e de solidariedade. Os soldados eram presenteados com cigarros, livros, bíblias e bijuterias as mais variadas. As lágrimas, os abraços, os sentimentos de compaixão e de generosidade se estampavam nos gestos e nos rostos das pessoas, muitos acreditando que alguns daqueles que por aqui passavam talvez não fizessem a viagem de retorno. Na hora da partida, os lenços usados para enxugar as lágrimas, também serviam para acenar na despedida dos pracinhas, no momento em que a máquina à vapor apitava anunciando a partida do trem rumo ao Rio de Janeiro. A composição militar lentamente desaparecia na curva do pátio da estação em direção à Itararé. Era um espetáculo emocionante, de tristeza e de melancolia. Vi lágrimas rolarem pelo rosto de muita gente. Eu mesmo enxuguei as minhas. Este ritual se repetia sempre que passavam por Jaguariaíva os trens repletos de soldados. Nesta época tinha 11 anos e já conhecia a geografia política do mundo inteiro pelos mapas e identificava os países envolvidos no conflito. Mesmo com pouca idade lembro até hoje das cenas emocionantes que presenciei na passagem dos soldados da FEB; as notícias da guerra ouvidas diariamente pelo rádio, com o fundo musical da canção do expedicionário que até hoje guardo na memória a letra e música, me tocavam a sensibilidade e a curiosidade de querer saber o motivo que levavam os homens a se enfrentar em lutas fratricidas que sempre terminam sem vencidos e sem vencedores, com a destruição de cidades, de suas culturas, de suas tradições e com a morte de milhões de seres humanos. As guerras, sempre foram e continuarão sendo o terrível flagelo da humanidade. As cicatrizes deixadas pelos conflitos, com certeza, levam muito tempo para serem curadas. Entre os nomes dos heróis que a história do Brasil registra para que as futuras gerações os reverenciem,
pelos marcantes feitos em campo de batalha, incluímos, particularmente, os nomes dos pracinhas jaguariaivenses que serviram a FEB. Nas guerras os feitos individuais dificilmente se destacam por ação ou gestos espetaculares, os seus heróis ficam anônimos, destacando-se apenas a ação da tropa em conjunto.
Castelo. tomada de Monte sua da FEB, após a uricio Viana. Em Cinco pracinhas Ma ião ast Seb dado denominação Ao centro o sol lhe outorgou a de lida ipa nic a. em Jaguariaív homenagem a mu no Jardim Edith de uma via pública
Monte Castelo na Expedicionária Bra Itália, após a tomada pela Força sileira, entre 24/ 11/1944 a 21/02/ 1945.
sileira no pedicionária Bra alão da Força Ex nal após o retorno cio Na Desfile do 1º esc eca liot Bib frente a Rio de Janeiro, em na Itália. de Monte Castelo,
Fotos: Museu Virtual da FEB, Portal da FEB, ambos na internet e acervo da família de Sebastião Mauricio Viana, jaguariaivense que esteve em Monte Castelo, na Itália.
JAGUARIAIVENSES QUE LUTARAM NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 1. Soldado Antônio Alves dos Santos, nascido em 07/06/1916, filho de Marcolino P. do E.Santo e Maria Clementina, casado com Belarmina Paula do Espírito Santo. Já falecido. DP/FEB, Medalha de Campanha. 2. 2º Sargento Dionízio de Moura Reis, nascido em 09/10/1907, filho de Veríssimo e Maria da Luz Reis. 1º Grupamento de Artilharia da FEB, Medalha de Campanha, Medalha de Guerra, Medalha de Mérito Militar. Faleceu em 14/10/83, em Curitiba, onde residia. 3. Soldado Benevides Furquim de Camargo, nascido em 17/07/1920, filho de Francisco e Maria das Dores F.de Camargo, casado com Zeni de Morais Camargo. Do 6º RI, Medalha de Campanha. Reformado-DOU de 27/07/77. Consta que reside em Arapoti. 4. Soldado José Maria de Carvalho, nascido em 02/02/1925, filho de Joaquim Martins e Antônia de Carvalho. Do 11º RI, Medalha de Campanha. Era reformado, DOU de 03/04/78. Faleceu em 27/12/84. Residia em Curitiba e era aeroviário. 5. Soldado Juvenal de Oliveira Santos, nascido em 03/05/1920, filho de Caetano e Bernardina M. Espírito Santo, casado com Jovina Angélica dos Santos. Do 11º RI, Medalha de Campanha. Ferroviário. consta que reside em Água Branca, bairro de Jaguariaíva. 6. Cabo Luiz Gonzaga de Melo, nascido em 15/10/1921, filho de João Crisóstomo e Maria C.de Melo, casado com Jandira Alves de Melo. Do 11º RI-Cia.de Obuses, Medalha de Campanha, Medalha Cruz de Combate 2ª Classe. Funcionário Público aposentado. Consta que reside em Curitiba. 7. Major Mário Montanha Teixeira, nascido em 04/05/1917, filho de Alcides B.Teixeira e Assumpta T.M.Teixeira, casado com Miryan C.Montanha Teixeira, filhos: Maria Regina, Maria Letícia e Mário Filho. Do. 11º RI, Medalha de Campanha, Medalha de Guerra, Medalha de Sangue do Brasil, Medalha Cruz de Combate 1ª Classe. Ferido em Monte Castelo no dia 11/12/44. Reformado, Advogado e Professor aposentado. Reside em Curitiba. João Soren, brasileiro, carioca, foi o primeiro latino a receber a investidura de capelão. Na imagem ora por um soldado morto na batalha em Monte Castelo.
8. Cabo Moacyr de Jesus Martins, nascido em 09/04/1922, filho de Inácio Antônio Martins e de Ida Maumann Martins, casado com Aluilda Alves Martins. Tem três filhos. Reside em Pato Branco. 9. Cabo Narciso Marques, nascido em Calógeras (na época Distrito de Jaguariaíva), em 16/09/1922, filho de Gonçalo Marques Couto e Madalena Silva Marques. Casado com Djair Guimarães Marques. Filhos João Carlos, Cristina, Maria, Cláudio Luiz, Francisca Maria. Do 3º GA-1/2 RO Rebocado, Medalha de Campanha. Reformado. DOU de 29/09/76. Reside em Curitiba. 10. Cabo Oscar Pereira de Camargo, nascido em 16/02/1922, filho de Bento Ferreira e Maria S.de Camargo. Da Cia.de Comando AD, Medalha de Campanha. Agricultor, reside em Congoinhas. 11. Cabo Palmiro Ferreira Tavares, nascido em 25/07/1921, filho de João F.Tavares e Amélia de Paula Mendes. Do Batalhão de Saúde-DEP /FEB, Medalha de Campanha. Reformado DOU de 11/07/77. Residia em Curitiba e já é falecido. 12. Soldado Jaime Woitas, nascido em 14/09/1921, filho de Francisco e Amélia Woitas, casado com Joana M.Woitas, filhos Maria Sônia, Francisco e Nilza. Do 11º RI, Medalha de Campanha. Reside em Bela Vista do Paraíso. 13. Soldado Stefano Felipe, nascido em 12/05/1919, filho de André e Sofia Felipe. Do 6º RI, Medalha de Campanha, Medalha de Combate Cruz 2ª Classe, Medalha Silver Star (americana). Reformado DOU, de 06/06/78. Reside em Arapoti. 14. Soldado Eduardo Adaimoré, nascido em 21/02/1921, filho de Martins e Joana Surke Adaimoré. Do 11º RI, Medalha de Campanha. Foi funcionário da Fábrica de Papel de Arapoti. Faleceu em 29/06/67. Ainda, os soldados Manoel Padilha Sobrinho, Constantino Perez, Vitoldo Zelazowski e José Hryniewicz, todos do Distrito da Cachoeirinha, hoje Arapoti, território que fazia parte do município de Jaguariaíva até 1954.
O reconhecimento do povo jaguariaivense aos expedicionários se estende, também, a Waldemar Pereira de Loyola (†), Sebastião Mauricio Viana (†) e Odilon Vieira (†), que, embora não tenham nascido em Jaguariaíva, aqui viveram, constituíram família e foram motivo de orgulho para esta terra. (Fonte: Os nomes dos pracinhas brasileiros foram pesquisados no Museu do Expedicionário - Curitiba/PR).
A nova sede da prefeitura encontra-se em fase de conclusão Em fase de acabamento, a nova sede do Executivo será entregue à população no primeiro semestre deste ano, anuncia o prefeito Baroni. Situada na Praça Isabel Branco, Cidade Alta, e com orçamento de R$2,5 milhões de recursos próprios municipais, a construção tem cinco pavimentos e 2.200 metros quadrados. O projeto arquitetônico é imponente e reunirá departamentos como os Recursos Humanos, Infraestrutura e Habitação, Finanças e a Procuradoria. A integração deve favorecer o trabalho e tomada de decisões entre prefeito e secretários. Facilidade para o cidadão , que terá acesso melhorado aos agentes e serviços públicos. Segundo a secretária de Infraestrutura e Habitação, Mariana Andretto Balloni, no térreo e primeiro andar estarão serviços de atendimento ao público, como os de recepção, protocolo e tributação. Há também instalações para uma pequena agência bancária.
A nova sede possui rampas, corrimãos, banheiros e elevador adaptados para deficientes físicos e visuais.
Prefeitura e Conselho de Contabilidade celebram convênio
Vacinação contra poliomielite continua nos Postos de Saúde
No dia 11 de junho foi assinado convênio de cooperação entre a prefeitura e Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PR). O objetivo é proporcionar a troca de informações de bases cadastrais relativas aos contabilistas registrados no conselho e com atividades profissionais desenvolvidas no município.
Iniciaram-se no sábado, dia 8 Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil), onde crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas. Na data, 58% da meta de imunização para o município foi atingida, somando mais de 1800 doses distribuídas.
O SMECE realizou a III Feira do Livro no Clube Recreativo Municipal
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Incentivo à leitura e divulgação da cultura local fazem parte da programação. Para o público infantil ocorre a apresentação teatral do projeto “Hora do Conto”, que é desenvolvido nas bibliotecas locais.
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São seis os novos cursos, sendo que os de Desenhista Mecânico e Operador de Computador já estão em andamento. Os de Montador e Reparador de Computadores, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Cozinha e Pizzaiolo começam em junho.
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A prefeitura, em parceria com a BrasPine, dão cara nova à área externa do hospital, que está recebendo o pastilhamento. O material é uma doação da BrasPine e a mão-de-obra da prefeitura. O valor do contrato é de R$ 269.424,95.
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Uma noite para jamais ser esquecida Aconteceu, no final do mês de maio, o grande evento TOP 100 BBOM, que premiou as principais lideranças que se destacaram nestes três primeiros meses de existência da empresa no Marketing Multinível. O evento contou com cerca de dois mil convidados que vieram de diversas partes de todo o país. Sob o comando da apresentadora Ana Hickmann e cobertura do programa Amaury Jr, foram entregues alguns “mimos” de alto luxo aos felizardos, como 1 Lamborguini, 6 Mercedes, 72 relógios Rolex e 400 canetas MontBlanc. A premiação, que aconteceu no HSBC Brasil em São Paulo, também contou com a presença de inúmeras outras personalidades, como a atual Miss São Paulo. A BBOM é uma companhia de marketing multinível sustentável que tem como produto principal os rastreadores veiculares. Está no mercado há apenas três meses, e vem crescendo ligeiramente com seu trabalho de excelência. Dois jaguariaivenses estiveram presentes e receberam prêmios no evento. Os líderes Luis Henrique Camargo e Cleverson Santos receberam a qualificação “Rubí” na empresa. O prêmio é entregue aos líderes que atingiram a marca dos 50.000 pontos dentro do programa de premiação da BBOM, lembrando essa marca foi atingida em apenas 20 dias de trabalho e que com 50.000 pontos atingidos dentro do programa, a empresa pagou aos líderes 30% dessa quantia em dinheiro.
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O Paraná na luta contra a Pedofilia A pedofilia é um abuso praticado por criminosos que se valem de diversos artíficios para vitimizar crianças e adolescentes e, que mesmo sendo considerado como crime de violência sexual, não está inserido em quaisquer dos nossos códigos criminais. O que chega mais perto de punir essa prática é o que está estabelecido no artigo 227, parágrafo 4 da CF, onde se diz que “a lei punirá severamente o abuso, da violência e a exploração sexual da criança e do adolescente”, mas em contrapartida tem uma pena brande de detenção de um a quatro anos de multa para quem “fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente”(artigo 241 do
Estatudo da Criança e do Adolescente). Para direcionar e esclarecer os leitores acerca do assunto, a sargento Tânia Mara Abrão Guerreiro, a única policial militar do Brasil capacitada em Pedofilia, estará participando deste veiculo oficial com matérias que definem o termo Pedofilia, sua história no mundo, como identificar um pedófilo, o que o atrai, quais são suas preferências , como age, os sinais que a criança apresenta quando abusada, seu comportamento na escola, o papel dos pais e professores, a legislação aplica em prol da criança e a exposição das experiências que ela teve no atendimento a vítimas e casos reais pelo Brasil e em outros países.
Sargento Tania Guerreiro “Acredito que para cada denúncia feita, existe a esperança de uma criança a menos deixar de sofrer abuso...” A sargento Tania Guerreiro, como é conhecida no segmento policial militar, está hoje com 31 anos de serviços prestados ao estado e a Polícia Militar do Paraná, 29 dos quais atua no combate à pedofilia. Dentro desse mesmo período, por cerca de quase dezoito anos foi ainda coordenadora da área de desaparecidos do Movimento Nacional em Defesa da Criança Desaparecida do Paraná, tendo atuado no mutirão de sexualidade da Secretaria Estadual de Educação , além de ser comissária voluntaria do menor. Licenciada em Pedagogia pela Universidade Castelo Branco (Curitiba/PR) , faz Pós-Graduação em Metodologia de Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente na PUC/PR. No setor de especialização complementar, Tânia participou dos 12 e 14 Encontros Mundiais da Interpol para assuntos referente a abuso sexual de crianças e adolescentes, respectivamente realizados em Budapeste, na Hungria, e em Otawa, no Canadá. Além disso, frequentou diversos cursos, destacando-se o de Drogas e Abusos (Polícia Federal) e o de Formação de Instrutores do PROERD/PMPR, além de seminários da Facinter (Curitiba), das Universidades Estaduais de Maringá e Londrina, Unioeste (Toledo) e Fatel (Telêmaco Borba), entre vários outros desenvolvidos no estado em Santa Catarina. Como reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos no estado do Paraná, recebeu diploma de Honra ao Mérito da Prefeitura de Curitiba e certificados de Menção Honrosa da Câmara Municipal de Curitiba e do município de Sertaneja/PR; os Prêmios Personalidade Empreendedores do Paraná, 17ª e 18ª Edições (2011 e 2012), entregues pela Assembléia Legislativa do estado, e ainda recebeu o diploma de Honra ao Mérito Fórum da Familia/2012-IDI, recebido em São Bento do Sul/SC. A sargento Tania Guerreiro, está hoje com 31 anos de serviços Atualmente a sargento Tania Guerreiro presta serviços na prestados ao estado e á Polícia Militar do Paraná, 29 dos quais atua recém-instituída Diretoria de Direitos Humanos da Polícia diretamente no combate a pedofilia. Militar do Paraná. Imagem: Divulgação
Neste pequeno artigo procuramos dar enfoque o pedófilo de uma maneira mais abrangente, descrevendo suas características, modus operandi etc., buscando auxiliar o leitor na identificação desse tipo de criminoso que a cada dia está mais próximo de nós, de nossas filhas e filhos, atuando sorrateiramente como um lobo sob a pele de um cordeiro. Inicialmente devemos esclarecer que, segundo a Organização Mundial de Saúde, pedofilia é o abuso sexual do agressor maior de 16 contra a vítima menor de 13 anos de idade, sendo considerado como perversão sexual. Hoje existem diversos tipos de pedófilos, homens ou mulheres, dispostos em todos os locais e em todas as profissões, religiões e costumes. São profissionais bem sucedidos ou desempregados, pessoas famosas ou anônimas, eclesiásticos ou ateus, sorridentes ou mal-humorados. Pode-se dizer que ele – ou ela – pode estar num trage a rigor ou em trapos na rua. Tanto quanto a diversidade na tipificação, também existem na preferência entre eles: alguns se satisfazem em olhar a criança a distância – é muito comum encontrar este tipo a certa distância de escolas e jardins de infância – estando a pé, de bicicleta ou no interior de veículos. Quando de carro, normalmente estão se masturbando, pois ficam fora de foco, ou seja, fora do alcance da visão de quem possa os flagrar. Nestes casos, em se identificando um suspeito, deve-se contatar a Patrulha Escolar imediatamente. Existe também o doméstico, que é o mais comum, sendo pai/mãe, padrasto/madrasta, irmão/irmã,
empregados ou pessoas que estejam sob o mesmo teto que a vítima. Este age lenta e tranquilamente, não tem pressa justamente em razão da vítima estar sempre a sua disposição. Raramente estupra e leva tempo pra chegar a penetração. Normalmente começa seus ataques bolinando as crianças, invade seus sonos, banho e cria situações para ficar sozinha com a vítima. As vezes exibe seu orgão genital para a criança e, num segundo momento, pede a ela que o toque e depois passa a esfregá-lo nela. É sempre muito solícito, voluntariando-se para levar a criança a escola, para passear com ela, fazer suas tarefas escolares, escolher roupas de maneira que tenha facilidade para visualizar as partes íntimas da vítima. É aquele que sempre está prestando cuidados. Por outro lado, existe o tipo mais agressivo, mais conhecido como ‘’alheio’’ e que mina sua vítima acompanhando-a no dia-a-dia, oferecendo-se para ajudá-la com alguma coisa, dar carona, etc. Até chegar no seu objetivo final que é o estupro seguido de morte. Quanto às demais formas de abusos domésticos, não entraremos em maiores detalhes para não capacitar pessoas a saberem como agir em tais casos. Por outro lado, os leitores podem contatar a sargento Tania Guerreiro através do celular (41)9634-2825 para maiores esclarecimentos, ou ainda enviarem suas perguntas através do perfil no Facebook e LinkedIn: Sargento Tania Guerreiro. Todas as perguntas e dúvidas serão respondidas e seu nome será mantido em sigilo. Lembrando ainda que denúncias também podem ser feitas pelo telefone 181.
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Esportes
Em plena forma e dono de um olhar determinado, de quem sabe o que quer e onde deseja chegar. Anderson de Barros Soares, o Deco é um atleta/piloto que vem representando nossa cidade, com muita garra, determinação e resultados. Apaixonado pelo DH (Downhill), uma modalidade do ciclismo que consiste em descer montanhas com diversos obstáculos mais rapidamente possível, em um dado percurso. O Mountain Bike nasceu na Califórnia, as bicicletas para uso fora de estrada são devidamente modificadas. Utilizam-se pneus mais largos e específicos, freios e quadros mais potentes e de última tecnologia, suspensão especial para suportar o alto grau de perícia, habilidade e performance de cada piloto praticante.
Para entender melhor este esporte, é ter como exemplo o mais importante evento da categoria que é o campeonato de DHU (Downhill Urbano). Esta modalidade é realizada em nosso país todo mês de Fevereiro de cada ano devidamente televisionado pela rede Globo de Televisão anunciado como a DESCIDA DAS ESCADARIAS DE SANTOS, campeonato este que concentra os melhores pilotos do Brasil e do Mundo. Deco iniciou sua carreira em 2010 na “categoria estreante” onde fechou a temporada como Vice-Campeão Paranaense de Downhill. Em 2011 teve o mérito de fechar a temporada com chave de ouro levando o Titulo de Campeão Paranaense de Downhill “categoria Juvenil”. Em 2012, fechou a temporada com o título de Vice-Campeão Paranaense de Downhill ainda na categoria Juvenil. Participou de uma Etapa do Campeonato Brasileiro realizado na cidade de Ibirama-SC, ano 2012, onde ficou em 5.º lugar devido a problemas mecânicos em sua Bike. Hoje Deco é líder do Campeonato Iratiense em andamento para temporada 2013, porém na “categoria ELITE” considerada hoje como a mais forte da modalidade. Nos dias 18 e 19 de maio, participou da ABERTURA do CAMPEONATO PARANAENSE DE DH na cidade de Londrina-Pr. Maiores informações acesse: www.fpciclismo.com.br e www.dhlondrina.com.br . Para o atleta, a questão de patrocínio é fundamental para sequencia de toda atividade esportiva, e por ser este tema tão polêmico, que vale a pena tentar, insistir, e somente assim teremos respostas às nossas dúvidas e saberemos então em quem acreditar quando se trata de apoiar o esporte, incentivar e valorizar os atletas, o respeito e a solidariedade.
Acesse: http://decodh.webnode.com.br e conheça um pouco do trabalho desenvolvido pela equipe Tartaruga’s Down Hill. Além das atualizações e informações sobre as conquistas do nosso jaguariaivense, é possível assistir diversos vídeos gravados a partir de uma câmera instalada no capacete do piloto, o que possibita ver os ângulos mais radicais.Vale a pena conferir!
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”Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai, vai, vai? Eu vou bem! Eu vou bem! Eu vou bem! Muito bem! Muito bem! Bem! Bem! Você vai bem? Eu vou também! E ele como é que vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai, vai, vai? Eu vou bem! Eu vou bem! Eu vou bem! Muito bem! Muito bem! Bem! Bem!”
Arrelia atuando no filme “O Barbeiro que se Vira” onde interpretou um barbeiro que também exerce várias outras ocupações como dentista, farmacêutico, veterinário e calista. Ele costumava se atrapalhar na hora de atender os clientes, arrancava o dente de quem iria apenas se barbear e barbeava quem estava com o dente doendo. Filme de 1958. Comédia dirigida por Eurides Ramos e produzido por Oswaldo Massaini e Alípio Ramos.
Uma homenagem da atual administração, prestada ao palhaço Arrelia no CEMEI Waldemar Manoel de Gouveia na Vila Kennedy me Jaguariaíva.
Arrelia popularizou a marcha "Tudo bem", de autoria dele Manoel Ferreira e Antônio Mojica. O refrão usa seu conhecido bordão. A marcha pode ser ouvida em um dueto de Arrelia e Berta Loran no filme "O Barbeiro que se Vira" de 1958.
“Falei muitas vezes como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria”. Charles Chaplin
Arrelia
O primeiro palhaço a aparecer na televisão brasileira foi Waldemar Seyssel, o Arrelia.A arte circense fez parte da vida de Arrelia desde o início: apesar de nascido em Jaguariaíva, nunca viveu em nossa cidade. Na verdade não existe nenhum relato de que tenha retornado à Jaguariaíva algum dia. O nascimento aconteceu quando a família viajava em turnê com o circo que apresentava espetáculos pelo interior do Paraná. No dia 23 de maio de 2013 completaram oito anos da morte de Arrelia, e nós da Revista Sugestivo deixamos aqui a nossa pequena homenagem a este artista que marcou a história do circo no Brasil. Waldemar Seyssel, o famoso Palhaço Arrelia, cuja família se confunde com a história do circo no Brasil. Faleceu aos 99 anos, a maior parte dos quais passados no picadeiro ou nos estúdios de TV, Arrelia era daquele tempo em que os artistas de circo praticamente nasciam no picadeiro. A arte circense ia sendo ensinada de pai para filho e nenhum membro da família pensava em se dedicar a outra atividade. Ele começou a atuar com seis meses de idade. Foi no circo chileno de seu tio, irmão de sua mãe; “Precisamos, para a comédia, de uma criança que chorasse muito e eu era um especialista em choro”, contava Arrelia. Sua família começou a se dedicar ao circo a partir do avô paterno, Júlio Seyssel, que nasceu e viveu na França. Era professor da Sorbonne, quando conheceu uma jovem espanhola, artista de um circo que excursionava pelo o país. Fazia acrobacias em cima do cavalo e Júlio apaixonou-se por ela. Sua família não queria o casamento, mas os dois resolveram se casar mesmo assim. Júlio deixou o cargo de professor da Sorbonne e foi morar no circo. Tornou-se apresentador de números circenses. O casal acabou vindo para o Brasil com o Grande Circo inglês dos Irmãos Charles e ao invés de prosseguir com a excursão para outros países, ficou por aqui mesmo, dando origem a uma linguagem circense: filhos e netos, dedicados a arte circense. Arrelia tinha mais cinco irmãos que foram do circo. O Palhaço Pimentinha, Walter Seyssel é filho de Paulo Seyssel, o Palhaço Aleluia, irmão de Arrelia. Arrelia depois de longos anos de trabalho dentro do circo, resolveu trocar o picadeiro pela televisão, sendo o primeiro da sua família a abandonar o circo, resolveu investir na TV. Arrelia falava que o circo não dava dinheiro suficiente para viver, ele tinha medo de acabar
sua vida na Casa do Ator, instituição que abriga artistas sem teto e sem família. Segundo Arrelia, o circo não progrediu no Brasil por falta de escolas de circo, reconhecidas pelo governo. Dizia que “os grandes circos são obrigados a trazerem os artistas de fora, porque não há profissionais”. As famílias tradicionais foram deixando de ensinar seus filhos, ou eles não queriam aprender. Waldemar Seyssel começou no circo, saltando, passando pelo trapézio, pela cama elástica e em outras acrobacias, com seus dois irmãos, Henrique e Paulo. Mas quando o pai cansado deixou o circo, substituiu o nome artístico, usando o apelido de família que seu tio Henrique lhe dera: Arrelia. “Porque eu sempre fui muito inquieto, dando muita sorte e pagando com facilidade, principalmente junto ao público infantil”. Seu primeiro parceiro foi o ator Feliz Batista, que fazia o palhaço de cara branca, vindo depois o irmão Henrique Sobrinho e finalmente, quando deixou o circo, em 1953, pela televisão, outro parceiro foi o Palhaço Pimentinha, Walter Seyssel, seu sobrinho. Júlio criou no Brasil, o tipo “Pinga-Pulha”, que é um tipo de palhaço que usava muita acrobacia e tocava violino. Waldemar Seyssel, o Palhaço Arrelia, ao final da carreira tinha uma imagem sofrida, de homem cansado de tantas lutas, a cada saída honrosa para a arte que ele assimilou de seu pai, Ferdinando Seyssel, na pureza do picadeiro: “uma simples pintura no rosto, gestos que atendiam até o rebolado, tudo para ver o sorriso franco da platéia, de crianças, adultos, brancos, negros, ricos e pobres, sentados na arquibancada tosca”. Os tempos mudariam e Waldemar Seyssel sabia da realidade, embora não desanimasse: “Sou o último que ainda quer o picadeiro de terra batida, a arquibancada circular, envolvendo o pavilhão, os camarins sem luxo, o pipoqueiro na porta e na marquise do circo”.
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