Ccvf janeiro 2014

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QUARTA 08 E QUINTA 09 CCVF / CAFÉ CONCERTO E PEQUENO AUDITÓRIO

MÁRIO LAGINHA CICLO “HISTÓRIAS DE JAZZ EM PORTUGAL” SÁBADO 11 PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIA

TATIANA DOS SANTOS SÁBADO 11 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

PROGRAMA ANNE TERESA DE KEERSMAEKER SEXTA 24 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

YERMA

JOÃO GARCIA MIGUEL SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 06 ABR CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

CORAÇÃO E CINZAS / ARLINDO SILVA


SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR PAC / CIAJG

A COMPOSIÇÃO DO AR

PRETO NO BRANCO

UMA AVENTURA NO ESPAÇO

TEATRO DE FERRO

ATÉ 02 FEVEREIRO PAC / CIAJG

ESTRELA NEGRA / JAROSŁAW FLICI SKI

PAREDES, PINTURAS, DESENHOS E OBJETOS

SEXTA 31 JAN E SÁB 01 FEV CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR PAC / CIAJG

CORPO COMUM

SOFIA CABRITA E MANUELA FERREIRA DO STENCIL AO DIGITAL: PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DA IMAGEM

ESPETÁCULO DE ENCERRAMENTO DA TOUR - 20 ANOS

QUARTA 29 E QUINTA 30 PAC / BLACKBOX

PROVAS DE CONTACTO / JOSÉ DE GUIMARÃES

FRAGMENTOS

Presidente da Direção José Bastos Diretor Executivo Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Assistente de Programação Rui Torrinha Serviço Educativo Elisabete Paiva (coordenadora), Lara Soares, Sandra Barros, Direção de Produção Tiago Andrade Produção Executiva Paulo Covas, Ricardo Freitas Assistência de Produção Andreia Abreu, Andreia Novais, Carlos Rego, Hugo Dias, João Covita, Pedro Silva, Sérgio Castro, Sofia Leite, Susana Pinheiro Teatro Oficina - Direção Artística Marcos Barbosa, Atores Diana Sá, Emílio Gomes Direção Técnica José Patacão Direção de Cena Helena Ribeiro, Luz/Maquinaria Carlos Ribeiro, Ricardo Santos Som/Audiovisuais (coordenação) Pedro Lima Audiovisuais Emanuel Valpaços, Nuno Eiras, Sérgio Sá Direção de Instalações Luís Antero Silva Apoio e Manutenção, Alexandrina Novais, Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Martins, Conceição Oliveira, Fátima Faria, Jacinto Cunha, Joaquim Mendes, José Gonçalves, Júlia Oliveira Comunicação e Marketing Marta Ferreira, Bruno Barreto Design interno Susana Sousa Gestão de Projetos Ana Bragança Direção Administrativa Sérgio Sousa Financeiro, Contabilidade e Aprovisionamento Helena Pereira de Castro (coordenadora), Ana Carneiro, Liliana Pina, Carla Inácio Serviço Administrativo Marta Miranda, Paula Machado, Patrícia Peixoto, Rui Salazar, Susana Costa, Atendimento ao Público Ana Pacheco, Cláudia Fontes, Isabel Freitas, Jacinta Correia, Sandra Moura Técnica de Património Catarina Pereira Oleira Felicidade Bela Loja Oficina Eduarda Ferreira, Josefa Araújo Informática Bruno Oliveira, Design Atelier Martino&Jaña | janeiro 2014

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

SÁBADO 25 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR PAC / CIAJG

OFICINA ARARA

SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR PAC / CIAJG

FLOR NA PELE

EXPOSIÇÃO DE SARA FRANQUEIRA, CARLOS LOBO E FILIPE SILVA


QUARTA 08 E QUINTA 09

CCVF / CAFÉ CONCERTO E PEQUENO AUDITÓRIO CONVERSAS/CONCERTOS / 21H30

Início de Histórias de Jazz em Portugal, um ciclo da autoria de António Curvelo e Manuel Jorge Veloso e coprodução do Hot Clube de Portugal e do Centro Cultural Vila Flor.

Direitos Reservados

Maiores de 12 / Cartão Quadrilátero Cultural


MÁRIO LAGINHA CICLO “HISTÓRIAS DE JAZZ EM PORTUGAL”

Na primeira das 16 sessões que integram o Ciclo (no dia 08 de janeiro), o pianista Mário Laginha conversa com os autores sobre a sua carreira artística profissional e a cena atual do jazz em Portugal, com audição de música gravada. Segue-se um concerto com um combo da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo - ESMAE, com peças originais de Mário Laginha, podendo a noite prolongar-se em jam session. Na segunda parte da 1ª sessão do Ciclo Histórias de Jazz em Portugal (no dia 09 de janeiro), os músicos Luís Figueiredo, José Nogueira e Luís Cunha falam das suas carreiras e das perspetivas atuais e futuras do jazz português, tendo como ponto de partida a importância da obra de Mário Laginha (com audição de peças gravadas). Segue-se um “concerto-mistério” de Mário Laginha, a quem os autores do Ciclo deram carta-branca para a livre escolha dos seus companheiros. Jazz Stories in Portugal, a cycle authored by António Curvelo and Manuel Jorge Veloso and coproduced by Hot Club of Portugal and by Vila Flor Cultural Centre. In the first of the 16 sessions that complete the cycle (8th of January), the pianist Mário Laginha converses with the authors about their professional artistic career and the current Portuguese jazz scene, whilst listening to recorded music. Afterwards, there will be a concert by Sexteto of Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo – ESMAE, interpreting original repertoire by Mário Laginha, which may turn into a jam session. In the second part of the 1st session of Jazz Stories in Portugal Cycle (9th of January), the musicians Luís Figueiredo, José Nogueira and Luís Cunha talk about the work of Mário Laginha (whilst recorded pieces are heard), their own careers and the current and future outlooks on national jazz. Shortly after, there will be a concert-mystery by Mário Laginha to whom the authors of the cycle gave carte blanche to choose his colleagues.


As composições musicais de Debussy, Beethoven e Schoenberg são a génese para três singulares ligações com a dança, expressas sublimemente por Anne Teresa De Keersmaeker.

Maiores de 3 / Cartão Quadrilátero Cultural


SÁBADO 11

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 22H00

COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO PROGRAMA ANNE TERESA DE KEERSMAEKER

Fotografias de Alípio Padilha

Na sequência da estreia em Lisboa, no último trimestre de 2012, a Companhia Nacional de Bailado apresenta em Guimarães as três obras de Anne Teresa De Keersmaeker que permitiram aos seus artistas o inequívoco reconhecimento do público pela interpretação deste exigente repertório. O programa é composto por obras fundamentais da carreira da aclamada coreógrafa belga: “Prelúdio à Sesta de um Fauno”, de Debussy, “Grosse Fugue”, de Beethoven, e “Noite Transfigurada”, de Schoenberg. A relação da coreógrafa com a música, que lhe valeu o título de “choregraphe musicienne”, está bem patente nesta seleção inédita de peças que a Companhia Nacional de Bailado traz agora ao Centro Cultural Vila Flor.

The musical compositions by Debussy, Beethoven and Schoenberg are the genesis for three unique connections to dance, sublimely expressed by Anne Teresa De Keersmaeker. Following the Lisbon premiere, in the last trimester of 2012, the Companhia Nacional de Bailado presents in Guimarães the three pieces by Anne Teresa De Keersmaeker that gave its artists the public’s unequivocal recognition for the interpretation of such exigent repertoire. The program consists of essential pieces by the acclaimed Belgian choreographer: “Prélude à l’après-midi d’un faune” (Prelúdio à Sesta de um Fauno), by Debussy, “Grosse Fugue”, by Beethoven, and “Verklärte Nacht (Transfigured Night), by Schoenberg. The choreographer‘s connection to music, which earned her a reputation as “choregraphe musicienne” (coreógrafa-músico), is well patent in this unprecedented piece selection that Companhia Nacional de Bailado brings now to Vila Flor Cultural Centre.


SEXTA 24 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO TEATRO / 22H00

“Yerma” explora o conflito interno de uma mulher que deseja, sem sucesso, ter um filho.

Texto Federico Garcia Lorca, / Direção e Encenação João Garcia Miguel / Atores Miguel Borges, Sara Ribeiro / Músico Lula’s / Vídeo Miguel Lopes / Figurinos Miguel Moreira / Maiores de 12 / Cartão Quadrilátero Cultural A ficha técnica e artística completa pode ser consultada em www.ccvf.pt


YERMA JOÃO GARCIA MIGUEL

“Yerma” é um projeto de teatro performativo, com direção e encenação de João Garcia Miguel, a partir da reescrita do poema dramático homónimo, datado de 1934, de Federico García Lorca, onde o tema da esterilidade de um casal é descrito segundo uma perspetiva feminina – expondo um ambiente de mistério e poesia próprio da cultura da Europa do Sul. Yerma é o nome de uma mulher casada que deseja ter um filho como todas as outras mulheres à sua volta. Descobre que o marido não lhe consegue dar esse filho que deseja; desespera, não se resigna e resiste à ideia de ficar prisioneira de uma esterilidade da qual não se considera culpada e trilha o caminho que a levará à sua tragédia pessoal.

Direitos Reservados

“Yerma” explores the internal conflict of a woman that desires, unsuccessfully, to have a child. “Yerma” is a performing theatre project directed and staged by João Garcia Miguel drawn from the rewriting of the homonymous dramatic poem, dated from 1934, by Federico García Lorca. In it, the theme of a couple’s sterility is described from a feminine perspective – revealing an atmosphere of mystery and poetry typical of southern Europe. Yerma is the name of a married woman who desires to have a child like any other woman around her. She finds out that her husband cannot give her the child she earns for; becomes desperate but does not resign to the situation and refuses the ideia of becoming prisoner of a sterility which she does not recognise as her own, and by doing so she draws the path that will lead her to her own personal tragedy.


SÁBADO 25

CCVF / PALÁCIO VILA FLOR PAC / CIAJG

25 de janeiro marca o arranque das exposições que irão habitar o Palácio Vila Flor e o CIAJG durante o 1º trimestre de 2014. O ambiente desta noite promete terminar em festa.


INAUGURAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES 24 HORAS NON-STOP

PROGRAMA SÁBADO 25 18H00 / PALÁCIO VILA FLOR

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE ARLINDO SILVA 22H00 / CIAJG

REABERTURA DO CIAJG DOMINGO 26 11H00 / CIAJG

CONVERSA E VISITA GUIADA COM JOSÉ DE GUIMARÃES

25th of January marks the opening of the exhibits that will inhabit Vila Flor Palace and José de Guimarães International Arts Centre in the course of the first trimester of 2014. The program designed for the 25th of January begins at 6 p.m. at Vila Flor Palace where Arlindo Silva’s exhibit will be open. At 10 p.m., it is time for José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG) to open the exhibits “Provas de Contacto” by José de Guimarães and “Estrela Negra” by Jarosław Fliciński. It will also be possible to watch the intervention by the collective Oficina ARARA and revisit the showpieces of the collections by José de Guimarães. A live act on the 25th of January promises to take us far into the night, in a festive mood.

O programa delineado para o dia 25 de janeiro tem início às 18h00 no Palácio Vila Flor onde será inaugurada a exposição "Coração e Cinzas" de Arlindo Silva. Às 22h00 é a vez do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugurar as exposições “Provas de Contacto” de José de Guimarães e “Estrela Negra” de Jarosław Fliciński. Será possível ainda conhecer a intervenção do coletivo Oficina ARARA e rever os ex-libris das coleções de José de Guimarães. Ao som da música, o ambiente desta noite promete terminar em festa. No dia seguinte, não perca a oportunidade de visitar a exposição com José de Guimarães. A entrada no CIAJG será livre durante todo o dia de domingo.

TERÇA 28 18H30 / CIAJG

CONVERSA E VISITA GUIADA COM JAROSŁAW FLICI SKI

Lokapala, guardião funerário / Dinastia Han / 202 a.C - 220 d.C. / Terracota / Coleção José de Guimarães/ Fotografia Vasco Célio / STILLS


SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 06 ABR CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

O trabalho de Arlindo Silva dá continuidade a uma prática artística intemporal.

Horário da Exposição terça a sábado / 09h30-13h00 | 14h30-19h00 / domingos e feriados / 14h00-19h00 / Todas as idades


CORAÇÃO E CINZAS / ARLINDO SILVA VISITAS ORIENTADAS À EXPOSIÇÃO Horário terça a sábado, das 10h00 às 19h00 / Público-alvo Maiores de 4 anos / Duração 60 a 90 min. / Lotação 1 turma/25 pessoas / Preço 2,00 eur/pessoa / Atividade sujeita a marcação prévia com uma semana de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

Sobre uma superfície plana – a tela – Arlindo Silva combina uma matéria concreta – as tintas, e assim regista factos do seu universo pessoal, reiniciando uma nova proposta de inteligibilidade no campo sensível da materialidade do quadro. Porque a sua obra ainda não obteve a atenção pública que merece, esta exposição vem colmatar uma evidente lacuna no panorama das artes em Portugal, reunindo sem uma orientação retrospetiva um número expressivo de trabalhos. As pinturas do Arlindo Silva: pessoas do seu círculo de relações captadas em instantâneos algo inesperados, “anti-retratos” que negam a tradicional pose das figuras retratadas, perpassam uma atitude desafetada e discreta, que é também transversal ao seu percurso artístico e humano.

Como estamos?, 2008. Óleo sobre tela, 67 x 89 cm. Coleção Fundação Ilídio Pinho. De mim para ti, 2006. Óleo sobre tela, 27,5 x 41,5 cm. Coleção Privada. Oskar, 2006. Óleo sobre tela, 71x109 cm. Coleção Privada. Marco na piscina do André, 2005. Óleo sobre tela, 61 x 94,5 cm. Coleção Privada.

The work by Arlindo Silva provides continuity to a timeless artistic practise. Upon a flat surface – the canvas – Arlindo Silva brings together a concrete substance – the inks and by doing so he records facts from his own personal universe, giving way to a new comprehension proposal in the sensitive sphere of the canvas’s matter. Due to the fact that his work has not yet got the public attention it deserves, this exhibit bridges a gap in the Portuguese art scene, bringing together, with no retrospective intentions, a great deal of works. The paintings by Arlindo Silva: people from his inner circle portrayed in snapshots somewhat unexpected, “anti-portraits” that refuse the traditional posing in image portrayal, transmit an unpretentious and discreet attitude, something which mirrors his artistic and human track record.


SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR

Horário da Exposição terça a domingo / 10h00-19h00 / Todas as idades

PAC / CIAJG / SALAS #1–8

O CIAJG reúne peças oriundas de diferentes épocas, lugares e contextos em articulação com obras de artistas contemporâneos, propondo uma re(montagem) da história da arte, enquanto sucessão de ecos, e um novo desígnio para o museu, enquanto lugar para o espanto e a reflexão.

Múmia / Peru, Chancay / Tecido e penas / Coleção José de Guimarães / Fotografia Vasco Célio / STILLS


A COMPOSIÇÃO DO AR COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

CIAJG - José de Guimarães International Arts Centre brings together pieces from different times, places and contexts in connection with works by contemporary artists, suggesting a (re)telling of art history as a chain of echoes, and a new master plan for the museum, as a place for wonderment and reflection. Throughout the eight rooms that shape the building’s first floor, visitors can, in this new cycle of exhibits, revisit some of the collections’ showpieces, and, at the same time, find new pieces which are part of constellations of objects and pictures organised using taxonomies such as: archaic/contemporary; event/history; unfamiliar/familiar; erudite/popular; material/immaterial.

Ao longo de um percurso pelas oito salas que constituem o piso 1 do edifício, os visitantes poderão rever alguns dos ex-libris das coleções, mas também descobrir neste novo ciclo expositivo novas peças que integram as constelações de objetos e imagens organizadas a partir de tipologias como: arcaico/ contemporâneo; acontecimento/história; estranho/familiar; erudito/popular; material/imaterial.

Arte Tribal Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga da Coleção de José de Guimarães, Objetos do Património Arqueológico, Popular e Religioso, Obras de Artistas Contemporâneos.

Lokapala, guardião funerário / Dinastia Han / 202 a.C - 220 d.C. / Terracota / Coleção José de Guimarães/ Fotografia Vasco Célio / STILLS


SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR PAC / CIAJG / SALAS #9–11

“Provas de Contacto” revela um segmento do trabalho de José de Guimarães pouco conhecido e de grande relevância para o entendimento da obra do artista.

Horário da Exposição terça a domingo / 10h00-19h00 / Todas as idades


PROVAS DE CONTACTO / JOSÉ DE GUIMARÃES DO STENCIL AO DIGITAL: PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DA IMAGEM

“Provas de Contacto” unveils a style of work by José de Guimarães little known to the public yet highly relevant to the understanding of his artistic production. The present exhibition unveils a style of work by José de Guimarães (Guimarães 1939) little known to the public and yet highly relevant to the understanding of his artistic production. It covers a time span of more than forty years: a diverse set of works, which embody a restless image production using transference technique. Either by dealing with traditional engraving techniques either by engaging in less conventional ones, such as stencil, José de Guimarães has been developing since the 60’s a tireless research that brings together material experimentation, formal rigour and a vocabulary of shapes that permanently evokes miscegenation as a central concept in his work.

A presente exposição revela um segmento do trabalho de José de Guimarães (Guimarães, 1939) pouco conhecido e de grande relevância para o entendimento da obra do artista, que cobre um arco temporal de mais de quarenta anos: um conjunto muito diversificado de trabalhos que dão corpo a uma incessante produção de imagens realizadas por transferência. Seja em torno de métodos tradicionais da gravura, seja de práticas menos convencionais, como o stencil, José de Guimarães desenvolve desde o princípio dos anos 60 até aos dias de hoje uma incansável pesquisa que concilia experimentação material, rigor formal e um vocabulário de formas que permanentemente convoca a mestiçagem como conceito central da sua obra.

José de Guimarães. Série Negreiros, 2010/11 Monotipos, tinta de impressão aquosa, vidro moído / Coleção do artista José de Guimarães. A, E, 1968 Serapilheira pintada / Coleção do artista


SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR

Jarosław Fliciński, 2014

PAC / CIAJG / SALAS #11–12


ESTRELA NEGRA / JAROSŁAW FLICI SKI PAREDES, PINTURAS, DESENHOS E OBJETOS

Horário da Exposição terça a domingo / 10h00-19h00 / Todas as idades

Trata-se de uma intervenção de grande escala, exemplar do trabalho que o artista tem vindo a desenvolver em relevantes instituições do contexto internacional da arte contemporânea: um projeto de expansão do campo operativo da linguagem pictórica no qual se cruzam uma aguda sensibilidade à arquitetura com uma proficiente prática de pintura sobre parede que vai para além do quadro e se alarga à escala do espaço arquitetónico.

“Estrela Negra” é a primeira exposição individual de Jarosław Flici ski (1965, Gdansk, Polónia) em Portugal, um dos mais iminentes artistas polacos contemporâneos. “Estrela Negra” is the first individual exhibit by Jarosław Fliciński (1965, Gdansk, Poland) in Portugal. The exhibit is a large-scale intervention by the Polish artist and an example of the style of work he has been developing in relevant institutions of the international contemporary art scene. It is a project that aims to expand the operative field of pictorial language, where an acute sensitivity to architecture and a proficient panting practise meet upon a surface that extends beyond the canvas and widens to the scale of architectural space.


SÁBADO 25 JAN A DOMINGO 13 ABR PAC / CIAJG

PRETO NO BRANCO OFICINA ARARA

The collective Oficina ARARA conceived an intervention that, metaphorically, brings the museum into the street and the street into the museum. Designed as an “autonomous and open experimentation space for the production of posters, books and other publications”, Oficina ARARA has been rethinking and proposing, with their interventions in the public space and the energy produced around several collaborations between a number of subjects and languages, the power of the multiple as a way to put artistic gesture into action.

O coletivo Oficina ARARA concebeu uma intervenção que traz o museu para a rua e a rua para o museu. Concebido como "um espaço autónomo e aberto de experimentação em torno da produção de cartazes, livros e outras edições", a Oficina ARARA tem vindo a repensar e a propor, com as suas intervenções no espaço público e a energia gerada em torno de diversas colaborações entre várias disciplinas e linguagens, a potência do múltiplo como forma de operacionalização do gesto artístico.

O vento venta, não venta O mar que urra, não urra Atrás de mim não vem gente Oh! Meu Deus Quem é que tanto me empurra?


ATÉ 02 FEV PAC / CIAJG

FLOR NA PELE EXPOSIÇÃO DE SARA FRANQUEIRA, CARLOS LOBO E FILIPE SILVA

O projeto Flor na Pele, coproduzido pel’A Oficina e pela Fundação Calouste Gulbenkian, visa o incremento de ações de criação e de mediação que reflitam sobre o património imaterial associado ao ciclo do linho. Fruto do acompanhamento do ciclo do linho durante o ano de 2013 por três artistas, das áreas da fotografia, som e cenografia, concretiza-se agora um objeto artístico, uma exposição de forte caráter participativo, que pretende ajudar a compreender a pertinência de manter preservado este património, bem como de garantir a sua visibilidade na região e fora dela, recorrendo a linguagens artísticas contemporâneas. Coproduced by A Oficina and Calouste Gulbenkian Foundation, the Flower on Skin project is aimed at the development of creation and mediation actions that reflect upon the immaterial heritage associated with the linen cycle. After having spent 2013 following the linen cycle, three artists from areas such as photography, sound and scenography produced an artistic object – an exhibit –, which will be very participatory in nature. The aim is to help understanding why the preservation of this heritage is pertinent and also to ensure its visibility in and out the region, resorting to contemporary artistic languages.

Horário da Exposição terça a domingo / 10h00-19h00 / Todas as idades


SÁBADO 25

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA / 22H00

Fragmentos são uma das bandas mais carismáticas da cidade de Guimarães.

Rui Afonso voz, guitarras / João Guimarães baixo, voz / José Duarte guitarra / Mário Gonçalves bateria / Maiores de 3


FRAGMENTOS

Direitos Reservados

ESPETÁCULO DE ENCERRAMENTO DA TOUR - 20 ANOS

Ao longo destes 20 anos, as músicas dos Fragmentos fizeram parte das memórias, recordações e das histórias de muitos. Já percorreram os palcos mais emblemáticos de Portugal, atuaram com vários artistas de renome e as suas músicas fizeram parte de algumas bandas sonoras de telenovelas portuguesas. “Mais uma vez”, “Solidão”, “A hora de estar de bem”, “Nada Vai Mudar”, entre muitos outros sucessos, vão ser ecoados neste grande espetáculo de encerramento da tour “20 Anos” no Centro Cultural Vila Flor, onde a banda gravou, em maio de 2007, o seu trabalho “Fragmentos - Ao Vivo” que marcou o seu regresso aos palcos. Fragmentos is one of the most charismatic bands from the city of Guimarães. Throughout the last 20 years their songs have become part of the memories and stories of many. They performed at the most iconic national venues and with renowned artists, and their songs featured the soundtracks of a number of Portuguese soap operas. Mais uma vez”, “Solidão”, “A hora de estar de bem”, “Nada Vai Mudar”, among many other hit songs will echo in the closing show for their “20 Anos” tour at Vila Flor Cultural Centre, where the band recorded the album “Fragmentos - Ao Vivo” back in May of 2007, marking their return to stages.


JANEIRO

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO CINEMA / 21H45

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

DOMINGO 12

QUINTA 23

DOMINGO 26

2001, ODISSEIA NO ESPAÇO

TERRA DE NINGUÉM

A VIDA DE ADÈLE

DE STANLEY KUBRICK COM DANIEL RICHTER, GARY LOCKWOOD, KEIR DULLEA, WILLIAM SYLVESTER 1968, 139 MIN., M/12

Uma viagem desde o passado pré-histórico dos nossos antepassados, quando um grupo de macacos encontra um misterioso monólito e dele obtém conhecimentos que resultam na evolução do Homem, até ao espaço colonizado pelos humanos, no ano 2001.

DOMINGO 19

DE SALOMÉ LAMAS

REDEMPTION DE MIGUEL GOMES 2012, 72 MIN., M/12

Uma sala vazia e uma cadeira. Neste lugar de ninguém, José Paulo Sobral de Figueiredo vai descrevendo a sua vida como comando, mercenário e sem-abrigo. Em complemento, a curta "Redemption", de Miguel Gomes ("Tabu"), que se estreou no Festival de Veneza, e que nos conta quatro histórias ficcionadas sobre quatro personagens que existem, têm dimensão pública e que aqui se veem reinventadas.

DE ABDELLATIF KECHICHE COM LÉA SEYDOUX, ADÈLE EXARCHOPOULOS, SALIM KECHIOUCHE 2013, 179 MIN., M/16

Adèle tem 15 anos e, tal como todas as raparigas que conhece, namora com rapazes. Tudo aquilo em que acredita se altera quando o seu olhar se cruza com o de Emma, uma rapariga de cabelo azul, cuja visão da vida e do mundo é muito diferente da sua. Entre elas nasce um amor e desejo profundo que, apesar das dificuldades, as fará crescer e afirmar-se enquanto mulheres.

QUINTA 30

VÉNUS DE VISON

A NOIVA PROMETIDA

Há semanas que Thomas (Mathieu Amalric) tenta encontrar a atriz perfeita para “Venus in Furs”, a famosa obra do austríaco Leopold von Sacher-Masoch, que agora pretende levar aos palcos de Paris. Ao final de mais um dia, aparece Vanda, uma mulher intempestiva e desmiolada que, apesar de tudo, tem qualquer coisa de extraordinariamente sedutor.

Shira (Hadas Yaron), de 18 anos, pertence a uma família judaica ortodoxa de Telavive, Israel. De casamento marcado com o rapaz por quem está apaixonada, ela está exultante com a vida que a espera. Mas essa felicidade é assombrada quando Esther (Renana Raz), a sua irmã mais velha, morre a dar à luz o seu primeiro filho. O luto toma conta da família e o casamento é adiado.

DE ROMAN POLANSKI COM EMMANUELLE SEIGNER, MATHIEU AMALRIC 2013, 96 MIN., M/12

DE RAMA BURSHTEIN COM HADAS YARON, YIFTACH KLEIN, IRIT SHELEG 2012, 90 MIN., M/12


JANEIRO PAC / BLACKBOX CINEMA / 21H45

CICLO DE CINEMA “O FUTURO DO PASSADO” ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

TERÇA 14

TERÇA 21

O HERÓI DO ANO 2000

ALPHAVILLE

DE WOODY ALLEN COM DIANE KEATON, JOHN BECK, WOODY ALLEN 1973, 89 MIN., M/12

Direitos Reservados

Um músico que gere uma loja de comida saudável é congelado e trazido de regresso à vida num futuro distante por radicais que querem a sua ajuda para derrubar um governo totalitário, num admirável mundo novo com cabines Orgasmatron para substituir sexo.

DE JEAN-LUC GODARD COM AKIM TAMIROFF, ANNA KARINA, EDDIE CONSTANTINE 1965, 99 MIN., M/12 Godard futurista na história de um detetive americano que chega a Alphaville, uma cidade do futuro num planeta distante. O seu carácter americano põe-no imediatamente em colisão com o governante local, que proibira o amor e a liberdade de expressão.


SERVIÇO EDUCATIVO SÁBADO 11 PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIA TATIANA DOS SANTOS

Local CIAJG / Horário 16h00 / Público-alvo M/ 4 anos / Duração 90min. / Lotação min. 10 pessoas/ máx. 20 pessoas / Preço 2,00 eur

Toda a família é bem-vinda no CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães! Começamos o ano com um momento especial dedicado ao projeto Flor na Pele, desenvolvido a partir do ciclo do linho, que o Grupo Folclórico da Corredoura mantém vivo em São Torcato. Oportunidade para conhecer um importante património da região e o olhar dos artistas Sara Franqueira, Carlos Lobo e Filipe Silva, à conversa e numa visita lúdica. All families at welcome at CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães! We kick off the year with a special moment devoted to the project “Flor na Pele” inspired by the linen cycle, a tradition kept alive by Grupo Folclórico da Corredoura, in São Torcato. This is an opportunity to get to know an important local heritage and the artistic views of the artists Sara Franqueira, Carlos Lobo and Filipe Silva, who will join us in conversation and in a playful visit.


QUARTA 29 E QUINTA 30 PAC / BLACKBOX

CORPO COMUM SOFIA CABRITA E MANUELA FERREIRA

Oficina Arte Pedagogia Local Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade / Horário das 18h30 às 21h30 / Público-alvo Professores do ensino secundário / Duração 6 horas / Lotação 15 participantes / Preço 5,00 eur Atividade sujeita a inscrição com uma semana de antecedência através do preenchimento do formulário online disponível em www.ccvf.pt.

SEXTA 31 JAN E SÁB 01 FEV

Corpo Comum é um espaço de partilha regular entre professores/ educadores e artistas, que promove o cruzamento entre arte e pedagogia em ambiente informal e experimental. Janeiro abre com uma oficina que parte da linguagem teatral para a sala de aula, pensando nos professores do ensino secundário e nos jovens com quem desenvolvem o seu trabalho diário, e antecipa a realização do projeto 10 x 10, pensado para este contexto, realizado em parceria entre o Centro Cultural Vila Flor e a Fundação Calouste Gulbenkian. Corpo Comum is a regular sharing platform between teachers/educators and artists, which is targeted at promoting the exchanges between art and pedagogy in an informal and experimental context. January kicks off with a workshop aimed at secondary school teachers and their students, using theatrical language as a springboard to the classroom. It also serves as an introductory work to the project 10 x 10, developed for that kind of context. The project 10 x 10 is a partnership between Vila Flor Cultural Centre and Calouste Gulbenkian Foundation.

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

UMA AVENTURA NO ESPAÇO TEATRO DE FERRO

Teatro / Local Pequeno Auditório CCVF (palco) / Horário 31 janeiro às 10h30 e 15h00; 01 fevereiro às 16h00 / Público-alvo dos 8 aos 12 anos / Lotação limitada / Duração 60min. / Preço 2,00 eur

Nesta Aventura, na companhia de dois atores, uma pianista e uma menina muito especial, a Carla Cosmonauta, o público atravessará múltiplos espaços e dimensões, artes, leituras e conceções. Ao longo da história, a pintura, a dança, a arquitetura, o cinema e tantas outras artes e saberes muito nos têm dito sobre o modo como o espaço foi sendo vivido e imaginado. O espaço da cidade, o espaço da natureza, o espaço da intimidade e das emoções entre as pessoas e, é claro, o grande espaço desconhecido – o cosmos. In this Adventure, in the company of two actors, a pianist and a very special girl, Carla Cosmonauta, the audience will go through multiple spaces and dimensions, arts, readings and conceptions. Throughout history, painting, dance, architecture, cinema and so many other arts and crafts have been telling us in what ways space has been experienced and imagined. The space of the city, the space of nature, the space of intimacy and of emotions between people and, of course, the great unknown space – the cosmos.







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