Guimarães Arte e Cultura | dezembro 2016

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CENTRO CULTURAL VILA FLOR —— PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE —— CASA DA MEMÓRIA —— CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO —— ESPAÇO OFICINA —— FÁBRICA ASA —— CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA —— LABORATÓRIO DAS ARTES —— 2016


Em dezembro, despedimo-nos do ano que está prestes a terminar e na memória ficam todos os espetáculos que passaram pelos nossos palcos. 2017 aproxima-se e com a sua chegada recarregamos baterias para um novo ano, continuando a fazer de Guimarães uma referência na arte e na cultura. Em dezembro, encerramos o ano de 2016 com uma programação que propõe ao público uma oferta de espetáculos transversal, que tem em agenda concertos, teatro, dança, conferências, oficinas e várias exposições. Logo no início do mês, a 02 de dezembro, o Café Concerto do CCVF acolhe a apresentação de “Os Lusíadas como nunca os ouviu”, um audiolivro de António Fonseca onde o ator materializa uma longa obsessão em declamar o poema épico de Luís Vaz de Camões, numa obra que, muito mais do que lida e analisada, deve ser ouvida e sentida. Também nos dias 02 e 03, outro poeta serve de inspiração para o espetáculo dirigido e interpretado por Dinarte Branco. “A Máquina de Emaranhar Paisagens” é uma peça construída unicamente a partir dos textos de Herberto Helder e encontra na música original e interpretação ao vivo de Cristóvão Campos a aliada perfeita para a fruição da obra do poeta. Ainda no dia 03, o Pequeno Auditório do CCVF recebe Weyes Blood, uma artista sublime que emana uma aura de mistério que nos vai fazer vaguear no tempo através das reminiscências do psicadelismo das décadas de 60 e 70, tão vivas e intensas na sua música. Na semana seguinte há mais música, desta vez no Café Concerto do CCVF. Depois de ter integrado como baixista a mítica banda portuense Ornatos Violeta, Nuno Prata tem vindo a desbravar caminho para brilhar num projeto a solo. No dia 09, vamos poder comprovar o seu talento inato para criar músicas simplesmente brilhantes. No dia 13 de dezembro, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães vamos discutir a importância do Património Imaterial Cultural numa conferência que junta um painel de oradores conceituados na área.

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O encontro é organizado pela Oficina e pelo Centro em Rede de Investigação em Antropologia da Universidade do Minho e tem como objetivo juntar funcionários de instituições culturais, decisores políticos, investigadores e participantes em iniciativas patrimoniais locais, numa reflexão em torno deste tema. No dia 17, o espírito natalício chega ao Grande Auditório do CCVF com “O Quebra-Nozes”, um bailado clássico que promete encantar o público com uma interpretação excecional da prestigiada companhia Russian Classical Ballet, de Moscovo. Como já tem sido habitual nesta altura do ano, o Serviço Educativo preparou para os mais novos um conjunto de Oficinas do Natal que nos chegam pela mão do Teatro do Frio entre os dias 19 e 23 de dezembro. São várias oficinas que oferecem às crianças Todos os novembros são onde motivo de celebração em Guimarães. mêsdadas. em um tempo de qualidade, o lazer e a aprendizagem andam Édeum mãos que se respira jazz numa cidade onde se reúnem alguns dos melhores músicos No final do mês, destaque ainda para a programação de uma oficina dedicada aos do mundo. A cidade agita-se e fervilha com o festival e tudo parece convergir professores, também com assinatura da companhia Teatro do Frio. “Pimenta na num mesmo propósito. Este ano terá um sabor ainda mais especial. O Língua” tem por base os poemas do livro “Comer a Língua”, de Regina Guimarães, Guimarães Jazz cumpre a sua 25ª edição. Para assinalar a efeméride, o festival e sugere aos participantes uma exploração sonora e imagética da língua, através da acrescenta ao seu programa habitual um concerto de abertura, com carácter concretização de propostas que têm como motor ferramentas daEnsemble), criação teatral. festivo, protagonizado pelo LUME (Lisbon Underground Music a As artesMusical visuaisde sãoPevidém tambémeuma proposta aliciante um Encomendado roteiro pela Banda o BJazz (Convívio Jazzpara Choir). cidade. Recordamos Palácio Vila Flor se patente auma mostra pelo Guimarães Jazz,que estenoespetáculo resulta doencontra convite dirigido Marco que juntapara vários artistaseibéricos numa parceria com a Comunidad de Madrid. Barroso conceber dirigir um concerto que junta em palco, não só o “Questionamento”, inaugurou no mês passado, é uma exposição que reúne LUME, mas tambémque outras formações musicais locais numa grande orquestra. Antevê-se, portanto, um momento inesquecível. Na semana seguinte, o um grupo de 14 jovens artistas que foram convidados a desconstruir, enfrentar Guimarães Jazz abre as hostilidades no dia 10 de novembro com a atuação e questionar dois conceitos: o território e a sociedade. No CIAJG continuamdo San Francisco Jazzfantásticas Collective,exposições um ensemble porjáalguns dos em exibição duas que composto se despedem no mês demais janeiro reputados músicos do jazz atual, que neste concerto revisitará composições e se tornam, assim, ponto de visita obrigatória antes do seu término. “Objectos de Miles Davis através de novos arranjos. Na noite de sexta-feira, é a vez de Estranhos” e “Caminhos de Floresta” são as propostas do Centro e debruçam-se recebermos o quarteto liderado pelo baterista Matt Wilson, que atualmente sobre a escultura para pensar sobre o lugar do homem no território e na natureza. integra na sua formação talentosos músicos da cena jazzística nova-iorquina. Também a Casa da Memória é local de paragem essencial para conhecer melhor No sábado, o Guimarães Jazz reserva uma dose dupla de concertos. À tarde, as memórias e o território que habitamos. Assimmusical nos despedimos 2016 e uma atuam os brasileiros Quatro a Zero, um projeto que cruzade o choro, damos as boas vindas a 2017. A viragem para um novo ano eé estilos sempremusicais. um momento das músicas tradicionais do Brasil, com outras linguagens revitalizante que nos faz querer abraçar futurodo com um espírito renovado. À noite, Rudresh Mahanthappa toma as orédeas festival para apresentar Frederico Queiroz “Bird Calls”, o seu mais recente projeto que propõe numa revisitação do legado musical de Charlie Parker, uma das mais importantes figuras da história do jazz. A primeira semana de concertos do Guimarães Jazz encerra no domingo, dia 13, novamente com dois concertos. Primeiro, teremos a atuação da Big Band e Ensemble de Cordas da ESMAE, sob a direção da compositora e flautista Jamie Baum, num espetáculo que demonstra a importância da componente pedagógica do festival. Segue-se, à noite, a apresentação do Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz, uma parceria que celebra o terceiro ano. Este ano, o convidado principal é o saxofonista português João Mortágua. O Guimarães Jazz é retomado no dia 16, quarta-feira, para a sua derradeira semana. Nesta noite, o palco pertencerá ao septeto de Jamie Baum – que será também responsável pelas jam sessions e pelas oficinas de jazz – uma formação composta por um conjunto notável de jovens músicos da cena jazzística norte3


P 06

SEXTA 02 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “OS LUSÍADAS COMO NUNCA OS OUVIU” INTERPRETADO POR ANTÓNIO FONSECA P 08

SEXTA 02 E SÁBADO 03 · PAC / BLACK BOX

A MÁQUINA DE EMARANHAR PAISAGENS A PARTIR DE HERBERTO HELDER DINARTE BRANCO P 10

SÁBADO 03 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

WEYES BLOOD P 24

03 DEZEMBRO 2016 A 18 FEVEREIRO 2017 · CAAA

TRANSPARENCY, REFLECTION AND COLOUR MARISA FERREIRA P 12

SEXTA 09 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

NUNO PRATA P 26

SÁBADO 10 · PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIA RITA FAUSTINO JOGO, HISTÓRIAS E PALAVRAS P 14

TERÇA 13 · PAC / CIAJG

EM CONCRETO

O “PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL” NO TERRENO EXPETATIVAS, EXPERIÊNCIAS, PERSPETIVAS 4


P 16

SÁBADO 17 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

O QUEBRA-NOZES RUSSIAN CLASSICAL BALLET P  26

SEGUNDA 19 A SEXTA 23 · CCVF

OFICINAS DO NATAL

TEATRO DO FRIO / SUSANA MADEIRA P  28

TERÇA 20 E QUARTA 21 · CCVF

PIMENTA NA LÍNGUA TEATRO DO FRIO P  18

ATÉ 14 JANEIRO 2017 · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

QUESTIONAMENTO P 20

ATÉ 15 JANEIRO 2017 · PAC / CIAJG

OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA P 21

ATÉ 15 JANEIRO 2017 · PAC / CIAJG

CAMINHOS DE FLORESTA SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA P 22

TODO O ANO · PAC / CIAJG

LABIRINTO E ECO

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS P 24

TODO O ANO · CASA DA MEMÓRIA

TERRITÓRIO E COMUNIDADE EXPOSIÇÃO PERMANENTE DA CASA DA MEMÓRIA

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SEXTA 02

CCVF / CAFÉ CONCERTO APRESENTAÇÃO / 18H00

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “OS LUSÍADAS COMO NUNCA OS OUVIU”

INTERPRETADO POR ANTÓNIO FONSECA

“Os Lusíadas como nunca os ouviu” é um audiolivro composto pelos dez cantos do poema épico de Luís de Camões, interpretados por António Fonseca. António Fonseca disse, pela primeira vez, os dez cantos de “Os Lusíadas” em 2012, no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura, mas o trabalho de apropriação do texto de Camões para a oralidade começou em 2008. Tem sido um trabalho de esforço físico e mental que António Fonseca descreve quase como uma obsessão diária. Esse trabalho é agora finalmente recompensado com a edição de um audiolivro que António Fonseca apresenta no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor. “Os Lusíadas”, como António José Saraiva afirma, “é um livro para ser entoado por recitadores, e não analisado por gramáticos. Por vezes interessa pouco o que ele diz, e vale só a língua sonora que percorre os vários graus da escala, uma palavra que esplende, um som rouco de queixa ou um gesto teatral que se entrevê. Por vezes, também, é um brinco meio irónico com palavras que se repetem ou opõem, como os poetas sempre gostaram de fazer diante dos seus auditores, que só são perfeitos e cabais quando se embebem como crianças no fluir das palavras e nos seus inesperados efeitos”. “Os Lusíadas como nunca os ouviu” is an audio book consisting of 10 cantos from Luís de Camões’ epic poem, “The Lusiads,” performed by António Fonseca. António Fonseca performed these 10 cantos from The Lusiads for the first time in 2012 as part of Guimarães European Capital of Culture, but his dedication to performing part of Camões’ great epic poem goes back 2008. This work has required such physical and mental stamina that António Fonseca describes it as bordering on a daily obsession yet one whose final reward has come in the making of an audio book which the artist will present at the Café Concerto of the Vila Flor Cultural Center.

The Lusiads is, as António José Saraiva notes, “a work meant to be recited aloud performance-style and not analyzed by grammarians. At times, it matters less what is being said since the more important aspect is the sound of the language which climbs in scale, a word which shines resplendently, a rough, plaintive sound or a theatrical gesture which is made. There is also the somewhat ironic playing with words that are repeated or in opposition to others, as oral poets are inclined to do before an audience and which are so perfect and natural when they are introduced like children into the flow of speech and to unexpected effect.”

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Š Carlos Gomes

— Todas as idades Entrada livre


SEXTA 02 E SÁBADO 03 PAC / BLACK BOX TEATRO / 22H00

SEXTA 02 APÓS O ESPETÁCULO PAC / CAFETARIA

HÁ CONVERSA COM… DINARTE BRANCO —

Direitos Reservados

Textos Herberto Helder Direção e Interpretação Dinarte Branco Música Original e Interpretação ao Vivo Cristóvão Campos Cenografia Paulo Oliveira Direção Técnica Feliciano Branco Desenho e Operação de Luz Feliciano Branco Figurinos Cristina Homem de Gouveia Produtor Pedro Figueiredo Produção Executiva Daniela Siragusa Produção Berma Coprodução Centro Cultural Vila Flor, Teatro Nacional São João — Maiores de 16 Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

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A MÁQUINA DE EMARANHAR PAISAGENS

A PARTIR DE HERBERTO HELDER DINARTE BRANCO

A obra de Herberto Helder ganha vida através da voz e corpo de Dinarte Branco numa peça que conta com música original e interpretação ao vivo de Cristóvão Campos. Herberto Helder deixou-nos no ano passado, mas connosco permanecerão os seus poemas. Dono de uma obra vasta e criador de uma nova linguagem, Herberto Helder marcou para sempre a literatura portuguesa e estará para a poesia da segunda metade do séc. XX como Pessoa esteve para a primeira. Um visionário, um génio na criação de novos símbolos, um “eremita” que rejeitou todas as formas de mediatização para que a sua obra pudesse viver e falar por si. Criou poemas soberbos, desenhou universos inteiros e na sua morte torna-se mito. Dinarte Branco vai buscar a obra indelével de Herberto Helder para nos oferecer “A Máquina de Emaranhar Paisagens”, espetáculo cuja dramaturgia é construída unicamente a partir dos textos e poemas do poeta e onde a voz e corpo do ator se cruzam num diálogo íntimo com a música de Cristóvão Campos, que atua ao vivo. Nasce assim uma peça que procura materializar a imagética e musicalidade da obra de um dos mais fascinantes autores da história da literatura portuguesa. The work of Herberto Helder takes on new life in the person of Dinarte Branco in a piece which original music and a live performance by Cristóvão Campos. Portuguese poet Herberto Helder passed away in 2015, but he will certainly live on in his poems. Author of a vast body of work and creator of a new poetic language, Herberto Helder left his mark on both Portuguese literature and the poetry of the second half of the 20th century in much the way that Fernando Pessoa influenced the first half of the century. Herberto Helder was a visionary, a genius in the creation of symbols, and a hermit who shunned all types of media so that his work could speak for itself. He created superb poems and designed entire universes, ones which, following his death, have become the stuff of myth. Dinarte Branco has taken up the incomparable work of Herberto Helder and now offers us “A Máquina de Emaranhar Paisagens” (“The Machine for Tangling Landscapes”), a show whose playwriting is based solely on the poet’s texts and poems and where the actor’s body mingles in an intimate dialogue with Cristóvão Campos’ live music. Thus is born a piece which brings to life the imagination and the musicality of one of the most fascinating authors in the 9 history of Portuguese literature.


SÁBADO 03

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO MÚSICA / 22H00

Ben Babbitt baixo Booker Stardrum bateria Natalie Mering guitarra, teclados, voz Walter Mc Clemens teclados — Maiores de 12 Preço 5,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural

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WEYES BLOOD Weyes Blood tem visita marcada ao CCVF para uma atuação que certamente nos fará levitar. Uma voz que se tinge às cores do mais subtil psicadelismo das décadas de 60 e 70.

Direitos Reservados

Natalie Mering, que artisticamente se apresenta como Weyes Blood, é um daqueles casos em que as referências do passado se entremeiam com as perceções do presente, criando um surpreendente anacronismo pop. Apesar de um já merecido reconhecimento na indústria, Natalie evoca sempre uma certa aura de mistério que aguça a curiosidade sobre quem é, de onde veio e para onde vai. A música que produz tece-se da tradição da folk britânica e norte-americana das décadas de 60 e 70, embebida no psicadelismo puro tão intrínseco dessa era. O tom coral da sua voz expressa letras assertivas que dispensam eufemismos e que tão bem casam com o apuro nas orquestrações e na imensidão melódica. Cânticos sagrados, por vezes próximos dos madrigais, atmosferas de alvorada e histórias que nunca aconteceram a não ser na cabeça de quem escuta estes ensaios, aglutinam-se no contexto de canção. Aliás, só assim poderia ser perante as formas carnais vincadas que assentam na configuração etérea de Weyes Blood. Um corpo completo sem dúvida, mas nómada no tempo em que vagueia. Graciosamente nómada. Weyes Blood is slated to visit the CCVF for a performance that will certainly send us to the heights. This is a voice bathed in the most subtle colors of the 1960s and 70s psychedelic vibe. Natalie Mering, who is known under the artistic name of Weyes Blood, is one of those cases where the references from the past have become intertwined with the perceptions of the present to create a surprising pop anachronism. Despite her well-deserved recognition from the industry, Natalie is still able to evoke a certain aura of mystery which triggers our sense of curiosity as we want to know more about where she comes from and where she is going. The music she produces interweaves both British and American folk traditions from the 1960s and 70s and includes the 11

pure psychedelic feeling that is so intrinsic to that era. The choral tones of her voice express the assertiveness of lyrics which dispense with euphemisms and which blend so well with the refinement of the orchestrations and the immensity of the melodies. These are sacred songs, at times resembling madrigals, the atmosphere of the daybreak, and stories of things which never happened but which may materialize in the minds of those who hear these tracks and immerse themselves in the context of the songs. And such could only happen with the fleshed-out forms bonded to the ethereal configurations of Weyes Blood. This is an undoubtedly a complete body, but one that is a nomad within the time-space where it is wandering. And a graceful nomad at that.


SEXTA 09

CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

NUNO PRATA

Nuno Prata tem direito a um lugar só seu. Longe da colagem aos Ornatos Violeta, é um artista que merece espaço próprio na música portuguesa. No espetáculo no Café Concerto do CCVF testemunhamos um talento inato. O nome Nuno Prata é já familiar à generalidade do público, depois da enorme aventura como baixista dos míticos Ornatos Violeta. Em 2006 lança-se a solo com o primeiro disco de originais e dá a conhecer a sua vertente de cantautor. O segundo disco foi lançado em 2012 e em novembro de 2014 editou um novo trabalho com o apoio da Fnac Cultura e da GDA. Nuno é um criador de canções incrível onde podemos encontrar laivos de Godinho, Fachada ou até mesmo Buarque. A simplicidade requer competência e é difícil de atingir. As canções de Nuno Prata são assim mesmo, tão simples mas tão puras, com tanto de sincero como de profundo. Sentimos que vem do âmago. A capacidade de fazer a arte fluir está ao alcance de poucos e, por isso mesmo, devemos estar atentos ao percurso deste senhor. Aqui sente-se amor à música, um total descompromisso com o compromisso de vender ou com a pretensão da fama. Basta-lhe a simples sensação de que “quando faço canções encontro o meu lugar no mundo”. Nuno Prata has earned himself a unique spot, one rightly reserved for him and belonging to no other. No longer with Ornatos Violeta, Nuno Prata is an artist who deserves his own space in contemporary Portuguese music. We’ll be able to see this natural talent up-close at the CCVF Café Concerto. The name Nuno Prata is already one that is familiar to the general public after his long tenure as bass player for the mythical Ornatos Violeta. In 2006, Nuno Prata launched his solo career with his first album of original songs, one which showed the public his talents as a singer-songwriter. His second album appeared in 2012 and in November of 2014 more work was

released with the support of FNAC Cultura and GDA. Nuno is an amazing songwriter whose work displays glimmers of Sérgio Godinho, Fachada or even Chico Buarque. Simplicity requires competence and it is difficult to attain. Nuno Prata’s songs are like this – so simple but so pure and just as sincere as they are profound. We feel how much they come from the heart. The ability to make art flow is within the grasp of so few people, and that is why we ought to keep an eye on Nuno Prata. Here, what is felt is the love of music, the total detachment from the overriding need to sell or the pretense to fame. What emerges is the simple sensation of “when I make songs, I find my place in the world.” 12


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Direitos Reservados

Nuno Prata voz, guitarra acústica Nico Tricot bateria, teclado, voz Nicolau Fernandes baixo, teclado, voz — Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural


TERÇA 13

PROGRAMA

PAC / CIAJG CONFERÊNCIA / 09H30-16H30

09H30 Abertura FREDERICO QUEIROZ Presidente da Direção d’A Oficina JOSÉ BASTOS Vereador da Cultura do Município de Guimarães

Uma Organização A Oficina e CRIA Local Centro Internacional das Artes José de Guimarães Data limite de inscrição 25 de novembro Inscrição gratuita — As inscrições devem ser efetuadas através do preenchimento do formulário disponível nos sites www.aoficina.pt e www.ccvf.pt

09H45 JEAN-YVES DURAND Centro em Rede de Investigação em Antropologia Universidade do Minho: Inventariar, com os pés no chão: avanço rápido ou passo suspenso? 10H00 CLARA CABRAL, Comissão Nacional da UNESCO: A implementação da Convenção do Património Cultural Imaterial a nível nacional. 10H30 ISABEL FERNANDES, Direção Regional de Cultura do Norte, Diretora do Museu de Alberto Sampaio e do Paço dos Duques de Bragança: Património Cultural Imaterial: um novo conceito para uma “velha” realidade… 11H00 Pausa para café 11H15 JEAN-YVES DURAND, Centro em Rede de Investigação em Antropologia - Universidade do Minho: Inventariar, entre a espada das instituições e a parede do terreno: “ficha” e “candidatura” - o caso das Festas Nicolinas, em Guimarães. 11H30 MARIA JOÃO NUNES, bolseira de investigação, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho: Detentores do Património Cultural Imaterial: o caso de S. João de Sobrado. 12H00 Debate 12H30 Pausa para almoço 14H30 CATARINA PEREIRA, A Oficina, Diretora da Casa da Memória: Passarinhas e Sardões de Guimarães: O lado explícito. 15H00 HUGO MORANGO, Folk & Wild – Diretor criativo: Da recolha etnográfica ao jogo de tabuleiro. O caso dos jogos “Contrabando - Vale do Côa” e “Contrabando - Rotas do Café”. 15H30 MARCO NOVO, Núcleo Promotor do Auto da Floripes 5 de Agosto: Dúvidas e perspetivas na fase inicial de uma intenção de inventariação. 16H00 Debate 16H30 Visitas: Casa da Memória e Arraial de Santa Luzia. 14


EM CONCRETO

O “PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL” NO TERRENO EXPETATIVAS, EXPERIÊNCIAS, PERSPETIVAS A Oficina e o Centro em Rede de Investigação em Antropologia da Universidade do Minho associam-se para organizar um encontro em torno das questões relacionadas com o património cultural imaterial. A noção de “património cultural imaterial”, instituída há pouco mais de 10 anos, tem suscitado uma grande atenção por parte da sociedade portuguesa. Numerosos instrumentos, projetos e formações, num quadro institucional ou particular, têm tentado responder a este interesse. Estas iniciativas são agora suficientemente numerosas e desenvolvidas para permitir uma tentativa de confrontação das expetativas e das experiências com a realidade que encontram e constroem no terreno. Num encontro que terá a companhia dos sardões e das passarinhas da Festa de Santa Luzia, A Oficina associa-se ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia - UMinho para juntar funcionários de instituições culturais, decisores políticos, investigadores, participantes em iniciativas patrimoniais locais, e propor um esforço de reflexão e criatividade aplicadas a uma intervenção etnográfica centrada nas dinâmicas sociais e culturais contemporâneas.

© Paulo Pacheco

Oficina and the Research Center in Anthropology at Minho University have come together to organize a seminar on questions regarding intangible cultural heritage. The notion of “intangible cultural heritage,” which appeared just over 10 years ago, has gained quite a bit of attention in Portuguese society. Numerous instruments, projects and workshops within both the public and private institutional framework have been responding to this emerging interest in culture. These initiatives are now plentiful and developed enough to allow for an attempt to address the question of the

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expectations and the experience with reality that come together and take place out in the field. In a seminar whose backdrop is the St. Luzia’s Day Festival, Oficina and the Research Center in Anthropology at Minho University have invited representatives of cultural institutions, political decision-makers, researchers, and participants in local heritage group initiatives to come together in an event focusing on the reflection and creativity needed for a heritage intervention centered on contemporary social and cultural dynamics.


SÁBADO 17

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 21H30

O QUEBRA-NOZES

RUSSIAN CLASSICAL BALLET

Este Natal, o Centro Cultural Vila Flor recebe o famoso bailado “O Quebra-Nozes”, um conto tradicional que vai encher de magia esta quadra festiva. Este magnífico bailado clássico promete encantar o público com uma interpretação excecional da aclamada e prestigiada companhia Russian Classical Ballet de Moscovo. Baseado no conto “O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos”, de E. T. A. Hoffmann, este espetáculo conta-nos a história de uma menina, Clarinha, que sonha com um Príncipe. Quebra-Nozes conduz Clarinha ao seu reino, o Reino dos Doces, onde a Fada do Açúcar partilha alegria e guloseimas pelas crianças que, como Clarinha, ainda têm a capacidade de sonhar. Uma história que estimula o imaginário de cada um de nós, remetendo-nos para o reino da fantasia e do imaginário. A composição de “O Quebra-Nozes” perpetuou o génio de Pyotr Tchaikovsky, visível na partitura de melodias como a “Dança da Fada do Açúcar” e “A Valsa das Flores”. Um espetáculo imperdível e memorável, para assistir em família este Natal.

This Christmas, the Vila Flor Cultural Center is proud to receive the famous ballet, “The Nutcracker,” a traditional tale that will fill the holiday with joy. This magnificent classical ballet promises to enchant audiences with the exceptional performance from the acclaimed and talented Russian Classical Ballet, from Moscow. Based on the E.T.A. Hoffman novella, “The Nutcracker and the Mouse King,” the show tells the story of a young girl, Clara, who dreams of a prince. The Nutcracker takes Clara to his kingdom, the

Land of Sweets, where the Sugar Plum Fairy shares sweets with the children unable to dream. A story which excites the imagination of every one of us, the show takes us on a fantasy-filled flight of fancy. The music of “The Nutcracker” is a masterpiece by Pyotr Ilyich Tchaikovsky, and his genius is seen in such melodies as “The Dance of the Sugar Plum Fairy” and “The Waltz of Flowers.” Here is a wonderful show for the entire family and one that is certainly not to be missed!

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Diretora Evgeniya Bespalova Première a 17 de dezembro de 1892, no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, Rússia — Maiores de 6 Preço 22,00 eur

Direitos Reservados

Música Pyotr Ilyich Tchaikovsky Coreografia Marius Petipa e V. Vainonen Baseado no conto de E.T.A. Hoffmann Cenografia Russian Classical Ballet Figurinos Evgeniya Bespalova


ATÉ 14 JANEIRO 2017

Curadoria Martim Dias Exposição organizada em parceria com a Comunidad de Madrid — Horário da Exposição terça a sábado 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

QUESTIONAMENTO

Direitos Reservados

CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO

“Questionamento” é título do projeto curatorial vencedor do prémio Se Busca Comisário, promovido pela Comunidad de Madrid, e que agora, numa parceria inédita entre estes dois municípios, se apresenta no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. A exposição apresenta obras de 14 artistas ibéricos e procura debater e questionar problemáticas relacionadas com os conceitos de território e sociedade. A exposição integra trabalhos dos artistas Ana Catarina Pinho, André Alves, Andrés Pachón, Bel Fullana, Carlos Valverde, Dalila Gonçalves, Elena Lavellés, Irene Grau, Lois Patiño, Ollala Gómez, Sérgio Carronha, Teresa Solar Abboud, Tiago Baptista e Tiago Casanova. The Vila Flor Palace inaugurates a new exhibition on November 5th at 6pm. “Questionamento” (“Questioning”) is the title given to the museum exhibit awarded the Se Busca Comisário Prize awarded by the Comunidad de Madrid which is now being shown in our two cities thanks to a first-time partnership. The exhibition will feature the works of 14 artists from around the Iberian Peninsula and will address and question such relevant topics as the concepts of territory and society. The exhibit will feature works from Ana Catarina Pinho, André Alves, Andrés Pachón, Bel Fullana, Carlos Valverde, Dalila Gonçalves, Elena Lavellés, Irene Grau, Lois Patiño, Ollala Gómez, Sérgio Carronha, Teresa Solar Abboud, Tiago Baptista and Tiago Casanova.

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CAMINHOS DE FLORESTA

ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco

SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA

Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar.

Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +  Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

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Direitos Reservados

For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience.


ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11

OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.

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Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur /  3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


QUINTA 15 DEZEMBRO, 18H00 PAC / CIAJG

CONFERÊNCIA "OBJECTO DE ARTE OBJECTO MÁGICO" COM O FILÓSOFO JOSÉ GIL

The philosopher José Gil is one of the great thinkers of our time, capable as few to articulate many fields of Knowledge and to think about the world with astuteness and depth. Within the scope of the exhibition “Strange Objects” he comes by to talk about the powers of magic and witchcraft and the reemergence of propitiatory processes in contemporary thought, thematic that has influenced the most recent reflection of the author. Entrada livre 21

Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco

O filósofo José Gil é um dos grandes pensadores da atualidade, capaz como poucos de articular diversos campos do conhecimento e de pensar o mundo em que vivemos com argúcia e profundidade. No âmbito da exposição “Objectos Estranhos”, vem falar-nos dos poderes da magia e da feitiçaria e da reemergência de processos propiciatórios no pensamento contemporâneo, temática sobre a qual tem incidido a reflexão mais recente do autor.


TODO O ANO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8

LABIRINTO E ECO

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

Durante o período de um ano, as salas do piso superior do CIAJG vão acolher um extenso e variado conjunto de intervenções de artistas contemporâneos, convidados a dialogar com os notáveis objetos da coleção de José de Guimarães e outros entretanto reunidos no acervo da instituição. O eco da criação artística propaga-se pelos tempos, numa fascinante e misteriosa viagem que descobrimos com renovado espanto a cada visita que fazemos ao museu, a cada museu. No CIAJG não é diferente. Propomos uma experiência única de visita ou revisitação através do labirinto da história pelo próprio pé do espetador ou pela mão dos monitores do nosso Serviço Educativo.

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Otelo Fabião · Aqueloutro, 2015 · Interventions with telluric awareness · [Objetos, colagens e desenhos produzidos para a exposição Oracular Spectacular: desenho e animismo]

“Labirinto e Eco” é o mote da atual montagem da coleção permanente do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.


CARTÃO AMIGO CIAJG O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!

“Labirinto e Eco” (“Labyrinth and Echo”) is the name given to the current arrangement of the permanent collection of the José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG). In the coming year, the exhibition rooms of the upper floor of the CIAJG will welcome an extensive and varied set of contemporary art pieces which are meant to enter a dialogue with notable objects created by the artist José de Guimarães as well as other pieces held in the institution’s collection. The echo of the artistic creation is a sound that carries over the decades and centuries in a fascinating and mysterious journey that unfolds with renewed awe each time we visit the museum, any museum. And the CIAJG is no different. Allow us to propose a unique visitor’s experience through the labyrinth of history – you may tread the path yourself or take the hand of a docent from our Educational Services.

Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG +  Visita à Casa da Memória  5,00 eur / 3,50 eur c/d

VALOR DA ANUIDADE Cartão AMIGO CIAJG INDIVIDUAL 50,00 eur Cartão AMIGO CIAJG FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)

FORMAS DE ADESÃO A adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt.

• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt); • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação); • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;

REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores: • Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt); • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo; • Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;

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• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina); • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.


© Paulo Pacheco

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CASA DA MEMÓRIA A Casa da Memória é uma âncora da História e da Cultura de Guimarães, nas suas perspetivas histórica, social, cultural, económica e vivencial. Situada na antiga fábrica de plásticos Pátria, na Av. Conde Margaride, é um local de encontro, partilha e reflexão dos vimaranenses com e sobre as suas raízes, tradições e memórias. Na Casa da Memória poderá encontrar histórias, documentos, factos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense através de um largo arco temporal: da Pré-História à Fundação da Nacionalidade, das Sociedades Rurais e Festividades à Industrialização do Vale do Ave e à Contemporaneidade. Através de uma leitura cronológica da História é ainda possível conhecer os marcos que modelaram a região de Guimarães e compreender a evolução das suas transformações sociais e geográficas. Mais do que uma visita contemplativa, a Casa da Memória oferece aos visitantes uma experiência. Muitas são as histórias e as memórias que Guimarães guarda, e que se guardam sobre Guimarães. Venha conhecer e mergulhar na essência da comunidade viva que identifica e distingue Guimarães. Horário terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 3,00 eur /  2,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural —  Preço Visita ao   CIAJG + Visita à   Casa da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

Casa da Memória is an anchor of Guimarães History and Culture, in a historical, social, cultural, economic and experiential perspective. Located in the old plastic factory Pátria, in Av. Conde Margaride, is a place where citizens of Guimarães share and reflect on their roots, traditions and memories. Casa da Memória brings together a set of stories, documents, facts and objects enabling us to get to know different aspects of the community from Prehistory to the Dawn of Portugal’s Nationhood, from Rural Societies and Festivities to the Industrialization of the Ave River Valley and Contemporary Times. A chronological reading of History provides a linear reference to get to know the landmarks dotting the region and to understand how its social and geographical transformations have evolved. More than a contemplative visit, Casa da Memória offers an experience to the visitors. Many are the stories and the memories kept by Guimarães, and which are kept with regard to Guimarães. Come visit and immerse in the essence of the living community that identifies and distinguishes Guimarães.

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Direitos Reservados

SERVIÇO EDUCATIVO

SEGUNDA 19 A SEXTA 23 CCVF | OFICINAS | DOS 7 AOS 12 ANOS

OFICINAS DO NATAL Direitos Reservados

TEATRO DO FRIO / SUSANA MADEIRA

SÁBADO 10

PAC / CIAJG VISITAS/ OFICINAS/ CONTOS | M/4 ANOS

SÁBADOS EM FAMÍLIA RITA FAUSTINO JOGO, HISTÓRIAS E PALAVRAS No mês do Natal celebramos com as famílias no museu em forma de jogo. Palavras que ganham novos sabores e contam histórias nunca antes escritas... Venham jogar connosco neste museu com o mundo lá dentro. In the month when we commemorate Christmas, come celebrate the holiday at the museum with a sort of a game. Words take on a new flavor and tell stories that have never before been written down… Come inside the museum and play, and leave the rest of the world behind.

Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 16h00

Duração 90 min. Lotação mín. 10 pessoas/ máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur

Atividade sujeita a marcação prévia com, pelo menos, 48h de antecedência através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt

Em 2013, a convite do Serviço Educativo do CCVF, o Teatro do Frio, em coprodução com o Serviço Educativo do Teatro Maria Matos, estreou em Guimarães o espetáculo “Comer a Língua”, com texto original de Regina Guimarães. Adivinhando o regresso para março 2017 ao espaço que o viu nascer, construímos especialmente para as Oficinas do Natal um programa intenso de 5 dias numa gincana de risco e prazer conduzida pela atriz Susana Madeira. 5 Dias, 5 Explorações convida-te a seres um curioso aventureiro dentro dos universos do Corpo, Voz, Escrita Criativa, Espaço e Retrato. Como bússola, teremos o livro “Comer a Língua” de Regina Guimarães, que cedo nos transportará a outros horizontes. Através do estímulo dos 5 sentidos, porque a vida “é de comer e chorar por mais”, descobriremos novas formas do corpo físico, sonoro, poético e imaginativo de cada um. Às 16h15 de cada dia, os participantes exploradores terão oportunidade de convidar os familiares a fazerem uma visita ao espaço de trabalho. In 2013, the CCVF’s Educational Services extended an invitation to the Teatro do Frio, which in cooperation with Educational Services from the Teatro Maria Matos, premiered the show “Comer a Língua,” an original text by Regina Guimarães. Looking to return in March of 2017 to the space which they saw come to life, we have created a special 5-day intensive program for the Christmas Workshop which is a competition full of excitement and fun, led by actress Susana Madeira. 5 Days, 5 Explorations invites you to become a curious adventurer within the worlds of the body, the voice, creative writing, space, and portraits. As a compass to guide you, we will have the book “Comer a Língua” (“Eat your Tongue”) by Regina Guimarães which right away will take you off in search of other horizons. By exploring the five senses – since life is something you can’t get enough of – we will discover new forms for the physical, sound, poetic and imaginative body in every one of us. At 4:15pm every day, the explorers participating in the workshop will have the chance to invite their family members to visit the work space. 26


SEGUNDA 19 DEZEMBRO

QUARTA 21 DEZEMBRO

CORPO

ESCRITA CRIATIVA

O corpo não é a soma da cabeça, tronco e membros. O corpo é um lugar imenso onde podemos encontrar outros corpos, animais, espaços, palavras, sons, imagens, sentimentos. O teu corpo pode medir metro e meio, mas a tua imaginação vai daqui até à lua e além. Através de diferentes jogos que exploram a imaginação e fisicalidade, encontraremos outras capacidades do corpo individual e do corpo coletivo, com quem partilharemos esta experiência, se espremer e exprimir.

Escrever não é um TPC, escrever pode dar tanto prazer quanto comer o teu gelado favorito. E se à terceira lambidela, o gelado lambido, falar contigo, será normal. Neste dia, os gelados podem falar, as cidades podem comer, os livros podem cheirar, as toupeiras ver, as paredes cantar e as estrelas ir à casa de banho. Tudo o que é atípico e mora na tua cabeça, é muito bem-vindo e será normal! Através de estímulos como pequenas frases, imagens, sons, cheiros e paladares, partiremos para a escrita, enfrentando as borboletas no estômago frente da página em branco.

TERÇA 20 DEZEMBRO VOZ A voz não é só garganta, ela é respiração, articulação, projeção, velocidade, ritmo. Ela é corpo e desejo. Comunica ideias, emoções e histórias. Cantando, matraqueando, gritando, sussurrando, pausando e ficando calado, ouvindo ora as vozes dos outros ora a melodia do silêncio, investigaremos diferentes sonoridades da tua e da minha voz.

QUINTA 22 DEZEMBRO ESPAÇO Direita/esquerda, à frente/atrás, em cima/em baixo, dentro/fora, entre outros ou sozinho, partiremos à exploração do espaço a partir da experimentação do nosso próprio corpo. E não só o corpo ocupa espaço, a tua voz, o teu pensamento e nomeadamente as tuas palavras também

são donas de espaço. Que espaço ocupa a palavra Alegria dentro do teu corpo e fora dele? E será que o espaço físico e o espaço emocional da palavra Alegria são iguais? Através de diversas atividades, iremos desenvolver uma instalação espacial tendo como ponto de partida as palavras do “Comer a Língua”.

SEXTA 23 DEZEMBRO RETRATO O retrato representa pessoas através da pintura ou da fotografia, mostra-nos a aparência exterior do retratado, mais realista ou mais abstrata, e poderá revelar também seu estado emocional. Com recurso a colagem de imagens e palavras, construiremos retratos. Se os teus olhos fossem palavras, quais seriam as que escolhias para fazer o desenho amendoado que herdaste dos olhos da tua mãe? E o teu sorriso rasgado que é igual ao do teu pai? Qual seria a palavra mais justa para o desenhar? E qual a cor do desenho dessa palavra que escreveste? Teria textura das palavras ríspidas ou doces que lhe saem da boca? 27

Local Centro Cultural Vila Flor Horário Acolhimento 09h00 às 18h00 / Oficinas 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 16h30 Lotação mín. 8 máx. 15 participantes Preço Programa Completo (5 dias) 30,00 eur SEM almoço | 55,00 eur COM almoço Inscrição Diária 7,00 eur SEM almoço | 12,50 eur COM almoço — Possibilidade de aquisição do livro “Comer a Língua” desde que indicado no momento da inscrição 10,00 eur — Data limite de inscrição até uma semana antes do dia pretendido e até ao limite da lotação — Inscrição através do preenchimento de formulário online disponível em www.ccvf.pt — Para mais informações contactar o Serviço Educativo através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt ou do tlf. 253 424 700


Direitos Reservados

TERÇA 20 E QUARTA 21 CCVF | OFICINA PARA PROFESSORES

PIMENTA NA LÍNGUA TEATRO DO FRIO “Pimenta na Língua” é uma breve formação que toma poemas de “Comer a Língua” como pretexto a uma experiência física e coletiva intertextual. Implica os participantes na exploração sonora e imagética da língua, através da concretização de propostas que têm como motor ferramentas da criação teatral. Com esta formação partilhamos possíveis instrumentos para a leitura do espetáculo e pistas que permitam desenvolver, no contexto sala de aula, sugestões lançadas pelo espetáculo e pelo texto. Esta formação terá por base o livro “Comer a Língua”, de Regina Guimarães, editado a par da criação do espetáculo que lhe dá o nome e que estará por Guimarães em março de 2017. Local CCVF Horário 20 dezembro 16h00 às 18h00 ou 19h00 às 21h00, 21 dezembro 19h00 às 21h00 Duração 120 min. Lotação 20 pessoas Preço 5,00 eur

Possibilidade de aquisição do livro mediante indicação no momento da inscrição — Inscrição através do preenchimento de formulário online disponível em www.ccvf.pt

“Pimenta na Língua” is a short workshop which takes the poems from “Comer a Língua” (“Eat your Tongue”) as the basis for an intertextual physical group experience. It will invite the participants to explore the sounds and images of language by taking part in activities that use tools from the theatre arts. With this classroom-based workshop, we will share those potential instruments needed to appreciate the show and discuss ways to expand on the themes suggested by the performance and the text themselves. This workshop will focus on the book, “Comer a Língua” by Regina Guimarães, published in conjunction with a show of the same name that will be presented in Guimarães in March, 2017.

Para mais informações contactar o Serviço Educativo através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt ou do tlf. 253 424 700

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DEZEMBRO

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45 Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

QUARTA 07 BOI NEON

DE GABRIEL MASCARO COM JULIANO CAZARRÉ, MAEVE JINKINGS, JOSINALDO ALVES | 2015 | M/12 | 101 MIN.

Desde muito jovem que Iremar trabalha nas vaquejadas, rodeios tradicionais do Nordeste brasileiro em que dois vaqueiros têm de emparelhar um touro até uma faixa de cal riscada no chão onde o terão de derrubar. Apesar de se sentir bem neste meio, o grande sonho de Iremar é fazer carreira como estilista no Pólo de Confeções do Agreste. Com isso em mente, ele recolhe inspiração por todas as localidades por onde passa, em revistas, tecidos ou manequins velhos. Esta sessão irá decorrer no Pequeno Auditório.

DOMINGO 11 ORNAMENTO & CRIME DE RODRIGO AREIAS COM VITOR CORREIA, TÂNIA DINIS, DJIN SGANZERLA | 2015 | M/12 | 94 MIN.

Um detetive privado série B tenta encontrar uma forma de sair da cidade, enquanto vai continuando os seus esquemas de extorsão com a ajuda da sua companheira. Porém, numa sociedade dominada pela máfia da construção civil, a parada poderá ser alta demais. Vereadores, empreiteiros, polícias e “femmes fatales” dificilmente poderão ser vencidos nesta mesa de jogo.

QUINTA 15 TÃO SÓ O FIM DO MUNDO DE XAVIER DOLAN COM NATHALIE BAYE, VINCENT CASSEL, MARION COTILLARD | 2016 | M/14 | 97 MIN.

Louis é um escritor que regressa a casa depois de 12 anos de ausência, para comunicar à família que está à beira da morte. Este encontro, que já se previa difícil pelas circunstâncias, vai despertar ressentimentos e abrir feridas antigas, gerando uma espécie de ajuste de contas entre todos.

DOMINGO 18 MILAGRE NO RIO HUDSON

DE CLINT EASTWOOD COM TOM HANKS, AARON ECKHART E LAURA LINNEY | 2016 | M/12 | 96 MIN.

Em janeiro de 2009, o Capitão Chesley “Sully” Sullenberger pousou um avião em pane sobre o Rio Hudson, salvando a vida dos 155 passageiros do voo US Airways 1549. Nessa biografia, Clint Eastwood não irá apenas dramatizar “o milagre do Hudson” promovido pelo piloto veterano, como também contar a trajetória que transformou Chesley Burnett Sullenberger III num verdadeiro herói americano.

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UMA BREVE HISTÓRIA DA PRINCESA X SESSÃO INSERIDA NA INICIATIVA O DIA MAIS CURTO

DE GABRIEL ABRANTES COM JOANA BARRIOS, FRANCISCO CIPRIANO, FILIPE VARGA | 2016 | M/12 | 8 MIN.

DE OLIVER STONE COM SCOTT EASTWOOD, SHAILENE WOODLEY, NICOLAS CAGE, JOSEPH GORDON-LEVITT 2016 | M/12 | 134 MIN.

Uma divertida subversão do formato documentário, uma história sobre uma polémica estátua, que, na realidade, é a história do seu escultor (Constantin Brancusi) e da figura retratada (Marie Bonaparte), cada qual com fascinantes detalhes

QUINTA 29 SNOWDEN Edward Joseph Snowden (Joseph Gordon-Levitt) é um ex-militar e antigo analista informático norte-americano que se tornou denunciante das práticas da NSA, a agência de segurança nacional dos EUA. A revelação foi feita em 2013, através de milhares de documentos qualificados como “estritamente confidenciais” enviados às redações dos jornais The Guardian e The Washington Post. Direitos Reservados

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CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO

DEZEMBRO

· ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC) · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

CICLO LIVROS NO CINEMA ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

28 NOVEMBRO A 09 DEZEMBRO HIATUS DEMO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · CIRCULAÇÃO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 10 DEZEMBRO UM PONTINHO ENTRE OS OLHOS E ADALBERTO SILVA SILVA TEATRO OFICINA AUDITÓRIO DA TAIPAS TERMAL · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 16 E 17 DEZEMBRO SUBTERRÂNEO LUIS ARAÚJO / AO CABO TEATRO TEATRO VIRIATO

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 21H45

TERÇA 13 FAHRENHEIT 451 DE FRANÇOIS TRUFFAUT COM OSKAR WERNER, JULIE CHRISTIE, CYRILL CUSACK BASEADO NO LIVRO DE RAY BRADBURY · 1966 | M/12 | 102 MIN. Num futuro hipotético, os livros e toda a forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas. Se alguém é apanhado a ler é preso e “reeducado”. Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os “bombeiros” são chamados para incendiá-la. Montag é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa “condenada”, ele começa a furtar livros para ler.

TERÇA 20 GENTE DE DUBLIN DE JOHN HUSTON COM ANGELICA HUSTON, DONAL MCCANN, DAN O'HERLIHY BASEADO NO LIVRO DE JAMES JOYCE · 1987 | M/12 | 83 MIN. O filme parte de uma coleção de quinze contos de James Joyce, publicada em 1914, que reflete os modos de vida do começo do século XX, onde se pode observar uma época de transformações de mentalidade e comportamento, ao mesmo tempo nunca simplificando o perfil emocional de cada personagem.

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Bilheteira da responsabilidade do CAAA

© Blues Photography Studio_Andre Cepeda

CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA

03 DEZEMBRO 2016 A 18 FEVEREIRO 2017 EXPOSIÇÃO

TRANSPARENCY, REFLECTION AND COLOUR MARISA FERREIRA

Para a sua primeira exposição individual em Portugal, Marisa Ferreira apresenta uma nova série de trabalhos com o objetivo de investigar o lugar da cor na sua prática artística. As obras refletem sobre a ontologia da pintura e demonstram que tempo, espaço e cor são fenómenos que ocorrem ao nível sensorial. Combinando princípios de movimento com teoria da cor, o projeto “Transparency, Reflection and Colour” analisa, assim, a participação física e mental do observador, de acordo com a sua experiência e movimento no espaço. A exposição apresenta uma grande variedade de formatos, dividida pelas três salas de galeria. Usando sequências matemáticas e inspiração na arquitetura, as linhas retas e cores planas das obras procuram eliminar o espaço pictórico ilusionista em favor de formas geométricas organizadas numa grelha linear. A exposição no CAAA conta com o apoio do Norway Arts Council e da Direção Geral das Artes.

For her first solo exhibition in Portugal Marisa Ferreira is presenting a new series of work whose objective is to probe into the place occupied by color in terms of her own artistic practice. The works here presented reflect an ontology of painting and reveal that time, space, and color are phenomena which occur on a sensory level. Bringing together the principles of movement with the theories of color, the project entitled “Transparency, Reflection and Colour” thus analyzes the physical and mental participation of the observer in relation to his experience and movement in space. The exhibition displays a great variety of formats, set up in three separate rooms. Using mathematical sequences and inspired by architecture, the straight lines and plain colors of the works strive to eliminate the pittoresque illusionist space in favor of geometrical forms organized along a linear grid. The exhibition at the CAAA has been made possible thanks to the support of the Norway Arts Council and the Direção Geral das Artes. 31


N101 BRAGA

PAC / CIAJG

CASA DA MEMÓRIA

Av. Conde Margaride

Av. Conde Margaride

LOJA OFICINA Rua Rainha D. Maria II

HOSPITAL

A11 BRAGA

CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá

CCVF Av. D. Afonso Henriques

GUIMARÃES SHOPPING

ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV

GUIMARÃES ESTAÇÃO CP CCC Rua de Moure

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

ESTAÇÃO COVAS CP

A7 PORTO FÁBRICA ASA

Rua da Estrada Nacional 105

A7

COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL

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VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade • Casa da Memória •M ultiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D) •C artão jovem, menores de 30 anos e estudantes; •C artão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; •C artão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante;

INFORMAÇÕES E RESERVAS • Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt •A s reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. •Q uaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Palácio Vila Flor Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central

Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

VISITAS ORIENTADAS Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

LOJAS

Marcação prévia através do e-mail casadamemoria@aoficina.pt

Loja Oficina Rua Rainha D. Maria II, 126 4800 431 Guimarães Telefone 253 515 250 Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais de Guimarães Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

ESTACIONAMENTO Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro

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NEWSLETTER ELETRÓNICA DO CCVF Se desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt Alterações O programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt · www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 253 424 715 · www.ciajg.pt Casa da Memória Tlf +351 253 421 282 · casadamemoria@aoficina.pt · www.casadamemoria.pt Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Rui Torrinha (Programação Regular) Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Marta Silva, Sandra Barros, Sónia Pereira Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Marisa Moreira, (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Inês Oliveira, Felicidade Bela (Olaria) | dezembro 2016


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PALCO // STAGE PALCO STAGE

CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM

PALCO / STAGE A B C D E F G H I J K

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Central de Informação | 2016


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