Guimarães Arte e Cultura | fevereiro 2017

Page 1

CENTRO CULTURAL VILA FLOR —— PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE —— CASA DA MEMÓRIA —— CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO —— ESPAÇO OFICINA —— FÁBRICA ASA —— CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA —— LABORATÓRIO DAS ARTES —— 2017


Este mês, Guimarães pulsa ao ritmo da dança. De 02 a 11 de fevereiro, o GUIdance apresenta 9 espetáculos, entre os quais 2 estreias absolutas e 4 estreias nacionais, bem como um conjunto de atividades paralelas fundamentais para a edificação do festival, que aproximarão público, artistas, escolas e pensadores, afirmando o GUIdance como um importante acontecimento artístico no calendário de inverno. Mas a programação deste mês não se fica pela dança e contempla ainda música, teatro, atividades para famílias e, claro, visitas às exposições.

O mês de fevereiro surge sob o desígnio da dança. A cumprir a sua 7ª edição, o GUIdance - Festival Internacional de Dança Contemporânea traz à cidade algumas das mais conceituadas companhias e criadores nacionais e internacionais, posicionando Guimarães no circuito internacional da dança contemporânea. Coreógrafos consagrados e jovens criadores em processo de grande afirmação convivem num programa de duas semanas que celebra, acima de tudo, a dança contemporânea enquanto expressão artística capaz de despertar as mais inúmeras emoções. A abrir o festival, no dia 02 de fevereiro, recebemos Russell Maliphant, pela primeira vez em Portugal, com a estreia nacional de “Conceal | Reveal”, espetáculo que celebra duas décadas de colaboração entre o conceituado coreógrafo e o pioneiro designer de luz Michael Hulls, que juntos têm criado uma linguagem única entre luz e movimento. Segue-se “Autointitulado”, de João dos Santos Martins e Cyriaque Villemaux, uma peça que desconstrói uma série de referências da dança e que provoca o espetador para a reflexão. O festival prossegue com a estreia de “Adorabilis”, da dupla Jonas & Lander, um espetáculo que se serve da riqueza da biodiversidade cultural e natural para criar uma dança-labiríntica. Tânia Carvalho, coreógrafa central no panorama da dança contemporânea em Portugal, traz a estreia absoluta de uma nova criação e a reposição de uma peça do seu valioso reportório. “Captado pela Intuição”, um solo que se situa entre o abstracionismo lírico e o figurativismo, é uma ode ao ato criativo, ao movimento e à interpretação como um prolongamento do “eu”. Já na remontagem de “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!”, peça de 2008, a coreógrafa senta-se ao piano para explorar a relação de interdependência entre a música e a dança. Luís Guerra, criador que tem recebido atenção maior por parte do GUIdance através de um acompanhamento próximo do seu trabalho, traz ao festival


“A Tundra”, esse local inóspito onde por vezes o mais belo se erige. O festival recebe, depois, uma nova estreia nacional, desta vez pelas mãos de Jefta van Dinther e Thiago Granato, com “This is Concrete”, uma coreografia que se aventura na encenação de algo íntimo em que o público é desafiado a embrenhar-se no espetáculo, como quem se suspende no tempo. O GUIdance dá por encerrada a edição de 2017 no dia 11 de fevereiro com uma dose dupla de espetáculos: “A importância de ser (des)necessário”, de Ana Jezabel e António Torres, uma peça que reflete sobre as várias “mortes” por que vamos passando ao longo da vida; e “Speak low if you speak love”, de Wim Vandekeybus, espetáculo que reafirma a relação de grande cumplicidade entre o conceituado coreógrafo belga e o músico Mauro Pawlowski. Para além do cartaz principal, o GUIdance apresenta um importante cartaz de atividades paralelas que integra masterclasses com Russell Maliphant e Nuhacet Guerra da Companhia Ultima Vez de Wim Vandekeybus, conversas pós-espetáculo, sessões para escolas e debates sobre a questão da autoria, um tema que terá dois painéis diferentes durante o festival, moderados pela jornalista Cláudia Galhós. O meeting point do festival acontece todas as sextas e sábados, a partir de meia-noite, no Café Concerto do CCVF. A dança tem honras de destaque em fevereiro, mas a programação deste mês guarda ainda outras incursões para o público. O ciclo “Som de GMR” prossegue, a 17 de fevereiro, no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor, desta vez com os Hot Air Balloon que nos trazem uma sonoridade profunda e delicada. O Útero está também de regresso ao CCVF, no dia 25, com a peça “O Duelo”, a partir de Bernardo Santareno, um espetáculo que celebra os 20 anos da companhia. Sem dúvida, a não perder. No dia 04, a Casa da Memória oferece mais um Guia de Visita, desta vez com Rui Vítor Costa, Presidente da Muralha - Associação de Guimarães para a Defesa do Património. No dia 19 de fevereiro terá lugar mais uma proposta no âmbito do Domingos em Casa, um ciclo de programação que propõe o convívio entre famílias, amigos, gerações, artistas e artesãos, através de oficinas que procuram diferentes interpretações para factos históricos, tradições, lendas, lugares ou objetos que encontramos no espaço expositivo da Casa da Memória. No penúltimo domingo de cada mês, na Casa da Memória, haverá sempre algo a acontecer. No CIAJG, o Sábados em Família (dia 11) celebrará a dança, numa alusão ao GUIdance, e nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro, no âmbito da exposição de Edgar Martins patente no CIAJG, o Serviço Educativo propõe, ainda, o espetáculo de “A Justiça, Pequena Conferência”, um trabalho de Maria Duarte, Gonçalo Ferreira de Almeida e João Rodrigues, a partir do texto de Jean Luc-Nancy. Recordamos que, atualmente, se encontram patentes no CIAJG novas exposições dignas de visita: “Os Pirómanos”, de Rui Moreira, “Destinerrância - O lugar do morto é o lugar da fotografia”, de Edgar Martins, e ainda “Cosmic, Sonic, Animistic”, a nova montagem da coleção permanente do Centro. No Palácio Vila Flor, não perca a oportunidade de visitar “Bufos”, uma exposição de José Almeida Pereira, com a participação de Cristina Mateus e Max Fernandes. Apesar de ser um mês curto nos dias, fevereiro é um mês grande na programação e na oferta cultural. Frederico Queiroz


QUINTA 02 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · [GUIDANCE 2017]

CONCEAL | REVEAL (ESTREIA NACIONAL) RUSSELL MALIPHANT

SEXTA 03 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO · [GUIDANCE 2017]

AUTOINTITULADO

JOÃO DOS SANTOS MARTINS & CYRIAQUE VILLEMAUX SÁBADO 04 · PAC / BLACK BOX · [GUIDANCE 2017]

ADORABILIS (ESTREIA NACIONAL) JONAS & LANDER

SÁBADO 04 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · [GUIDANCE 2017]

CAPTADO PELA INTUIÇÃO (ESTREIA ABSOLUTA) TÂNIA CARVALHO

QUARTA 08 · PAC / BLACK BOX · [GUIDANCE 2017]

DE MIM NÃO POSSO FUGIR, PACIÊNCIA! (REMONTAGEM) TÂNIA CARVALHO

QUINTA 09 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · [GUIDANCE 2017]

A TUNDRA LUÍS GUERRA

SEXTA 10 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO · [GUIDANCE 2017]

THIS IS CONCRETE (ESTREIA NACIONAL) JEFTA VAN DINTHER E THIAGO GRANATO SÁBADO 11 · PAC / BLACK BOX · [GUIDANCE 2017]

A IMPORTÂNCIA DE SER (DES)NECESSÁRIO (ESTREIA ABSOLUTA) ANA JEZABEL + ANTÓNIO TORRES

SÁBADO 11 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO · [GUIDANCE 2017]

SPEAK LOW IF YOU SPEAK LOVE (ESTREIA NACIONAL) WIM VANDEKEYBUS P 18

SÁBADO 04 · CASA DA MEMÓRIA

GUIA DE VISITA COM RUI VÍTOR COSTA

4


P 20

SÁBADO 11 · PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIA

VERA SANTOS / DANÇAR, RODOPIAR E DEITAR P 06

SEXTA 17 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

P 19

DOMINGO 19 · CASA DA MEMÓRIA

SOM DE GMR: HOT AIR BALLOON DOMINGOS EM CASA

HISTÓRIAS DE CÂNTAROS E CANTARINHAS P 20

QUINTA 23 A SÁBADO 25 · PAC / CIAJG

A JUSTIÇA, PEQUENA CONFERÊNCIA

A PARTIR DE JEAN LUC-NANCY MARIA DUARTE, GONÇALO FERREIRA DE ALMEIDA E JOÃO RODRIGUES P 08

SÁBADO 25 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

O DUELO

A PARTIR DE BERNARDO SANTARENO / ÚTERO P 10

ATÉ 03 JUNHO · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

BUFOS

JOSÉ ALMEIDA PEREIRA, COM A PARTICIPAÇÃO DE CRISTINA MATEUS E MAX FERNANDES P 12

ATÉ 04 JUNHO · PAC / CIAJG

OS PIRÓMANOS RUI MOREIRA P 14

ATÉ 04 JUNHO · PAC / CIAJG

DESTINERRÂNCIA - O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA EDGAR MARTINS

P 16

TODO O ANO · PAC / CIAJG

COSMIC, SONIC, ANIMISTIC COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS P 18

TODO O ANO · CASA DA MEMÓRIA

CASA DA MEMÓRIA

EXPOSIÇÃO TERRITÓRIO E COMUNIDADE

5


SEXTA 17

CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

Sarah-Jane Burke voz Tiago Machado guitarra David Terceiro Viegas baixo Samuel Coelho violino e teclados Pedro Gonçalves de Oliveira bateria — Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural

SOM DE GMR: HOT AIR BALLOON Provenientes de pontos opostos da Costa Atlântica da Europa, os Hot Air Balloon partilham o amor um pelo outro e o amor pela música. O resultado é profundo e delicado. A voz doce e calorosa de Sarah-Jane funde-se com a musicalidade técnica de Tiago numa combinação perfeita, que se reflete em atuações intimistas inesquecíveis. Os Hot Air Balloon nasceram no verão de 2013 e, desde então, cativam a atenção de público de vários países. Sarah nasceu no oeste irlandês e sempre teve uma queda natural para a música que só floresceu quando conheceu o seu parceiro de várias aventuras, incluindo a música. O parceiro é Tiago, nascido no norte de Portugal, que começou a tocar guitarra aos 14 anos e que também faz parte da banda Gnomon. Os Hot Air Balloon encontram-se a promover o seu primeiro álbum com banda, “Behind The Walls”, editado em abril de 2016 e nomeado, em novembro do mesmo ano, para os prestigiados The Independent Music Awards que contou com Tom Waits e Suzanne Vega entre os jurados. Este projeto tem sido alvo de destaque nas rádios nacionais e internacionais e chega agora ao palco do Café Concerto do CCVF. Coming from opposite ends of Europe’s Atlantic Coast, Hot Air Balloon will share with audiences their love for their fellow man and their love for music. The result will be profound and delicate. Sarah-Jane’s sweet and welcoming voice blends with Tiago’s technical musicality in a perfect combination which is reflected in their unforgettable and intimate performances. Hot Air Balloon was created in 2013 and since then they have grabbed the public’s attention in a variety of countries. Sarah was born in the west of Ireland and always had an inclination toward music just that it only flourished when she met her

6

partner on certain adventures, including music. The partner was Tiago, born in the north of Portugal, who had begun to play the guitar at the age of 14 and who also plays with the band, Gnomon. Hot Air Balloon is promoting its first album as a duet, “Behind the Walls,” released in April of 2016 and nominated in November of the same year for the prestigious Independent Music Awards, which featured Tom Waits and Suzanne Vega amongst the jury members. This duo has been highlighted by both Portuguese and international radio stations and we are honoured to welcome them to the CCVF Café Concerto stage.


Direitos Reservados

7


SÁBADO 25 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO TEATRO / 22H00

O DUELO

A PARTIR DE BERNARDO SANTARENO ÚTERO

Na celebração dos 20 anos do Útero, Miguel Moreira traz ao Centro Cultural Vila Flor o seu olhar sobre “O Duelo”, de Bernardo Santareno. Em cena, sete bailarinos/atores “cospem” palavras, acompanhados pela música de Pedro Carneiro que afina o lugar do som e das emoções. Corpos oprimidos que se tentam libertar. Palavras e vidas que saem de corpos à procura de outros lugares. Corpos imbuídos de instintos primários de quem sonha outra vida. Há elementos rurais que hoje, ao viver num espaço urbano, julgamos terem desaparecido, mas que não devemos ter receio em acentuar. A animalidade de quem convive com touros e cavalos é ligada à dificuldade estabeleceram relações. Essa dificuldade, de percebermos as diferenças uns dos outros, hoje também é sentida. As palavras não podem limitar o lugar que, há anos, andamos a construir. As a way to celebrate Útero’s 20th anniversary, Miguel Moreira brings to the Vila Flor Cultural Center his new perspective on “O Duelo” by Bernardo Santareno. On stage, seven dancers/actors “spit out” words, accompanied by the music of Pedro Carneiro, which establishes the setting with sound and emotion. Oppressed bodies try to free themselves. Words and life escape from bodies in search of other places to reside. Bodies are imbued with primary instincts of those who dream of another life. There are rural elements which today, since we live in urban spaces, we believe have disappeared but which we should not be afraid to draw attention to. The animal-ness of those who live closely with bulls and horses is linked to their difficulty in establishing human relationships. Our inability to understand the differences in each other is also felt today. Words cannot put boundaries on the place that years ago we set out to build. 8


9

® Helena Gonçalves

O Duelo a partir de Bernardo Santareno Encenação Miguel Moreira / Útero cocriada com todos os intérpretes da peça Conceção plástica Jorge Rosado Música Original Pedro Carneiro Fotografia Helena Gonçalves Interpretação Beatrice Cordier, Camilla Morello, Cláudia Andrade, Francisco Camacho, Romeu Runa, Sandra Rosado e Sofia Skavotski Produção Útero Coprodução TNDM II, Centro Cultural Vila Flor, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Aveirense, Teatro Cine, Cine Teatro Avenida — Maiores de 16 Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural


Direitos Reservados

10


28 JANEIRO A 03 JUNHO CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO

Horário da Exposição terça a sábado 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

BUFOS

JOSÉ ALMEIDA PEREIRA, COM A PARTICIPAÇÃO DE CRISTINA MATEUS E MAX FERNANDES

Contra a fugacidade do tempo, José Almeida Pereira incita a imaginação do observador e convida-o a demorar-se no espaço sensível da sua subjetividade para escapar à luz estroboscópica das imagens. As temáticas abordadas nas obras em exposição fazem um retorno aos valores humanos inscritos na pintura, distanciando-se do presente e assumindo esse recuo. As pinturas apresentam-se em camadas de tempo, no contraste entre o preto e branco, o negativo e o positivo, como se se tratasse de uma imagem fotográfica. Cada obra dá ideia de sobreposição, de sedimentação, de trajeto, de um tempo expresso num espaço. O que se coloca diante de nós são simples espectros, pequenos vestígios, rastos de um conjunto de imagens que teimam em permanecer para sempre na memória. Num tempo onde a imagem é comunicação, a sua fixação na retina não é todavia suficiente para formar conhecimento. Desse modo, a obra-prima citada em cada pintura demora-se porque se fecha no olhar como um segredo. Against time’s fleetingness, José Almeida Pereira incites the observer’s imagination and invites him to linger in the sensitive space of his subjectivity in order to escape image’s stroboscopic light. The themes in these pieces are an acknowledgement of the human values imprinted in painting, distancing from the present and recognizing that step back. The paintings stand in layers of time, in the contrast between the black and the white, the negative and the positive, as if it was a photographic

image. Each piece transmits the idea of overlap, sedimentation, path, of time carved in space. What’s in front of us are mere specters, small remnants, traces of a series of images that insist on staying forever in the memory. In a time when image is communication, its permanence in the retina is not enough to form knowledge. Therefore, the masterpiece quoted in each painting persists because it hides in the look as a secret. 11


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #09-11

Curadoria de Nuno Faria e João Mourão Parceria e coprodução com EGEAC, Câmara Municipal de Lisboa — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

OS PIRÓMANOS

RUI MOREIRA

Nascido em 1971, Rui Moreira tem vindo a desenvolver um percurso ímpar, extraordinariamente singular, raro no panorama português e internacional da arte contemporânea. O seu trabalho desenvolve-se quase exclusivamente na área do desenho e constitui-se como um terreno de reflexão política e poética sobre a condição humana. Nesta exposição, concebida em parceria com a EGEAC, o artista apresenta a mais abrangente exposição que alguma vez realizou em Portugal. Nela, poderemos ver um amplo conjunto de desenhos de grande escala – cuja

12


Máquina de emaranhar paisagens VII, 2011 · © Miguel Angelo Guerreiro

execução, meticulosa e densa, se estende por vários meses, como que incorporando o tempo do quotidiano bem como o tempo da história. O cinema, a poesia, a citação de outros artistas, alguns anónimos, de outros tempos, são referências constantes num trabalho que faz conviver de forma sublime a figura geométrica, a proliferação de formas-simbólicas e a figura humana, afinal o centro de todo o pensamento do artista.

Born in 1971, Rui Moreira has been taking his career down quite an extraordinarily singular path, one that stands out in the panorama of both Portuguese and international contemporary art. Rui Moreira’s work has focused almost exclusively on drawing and constitutes a field of political and poetic reflection on the human condition. This exhibition, conceived in partnership with EGEAC, represents the artist’s most broad-reaching undertaking ever put on display in Portugal, one in which we can see a sig-

nificant number of large-scale drawings whose intense and meticulous execution are testament to the painstaking work done over months and months, as if incorporating ordinary time and historical time. Cinema, poetry, and allusions to other artists from other times (some unknown) are the constant references in works which sublimely bring together geometric figures, the proliferation of form-symbols, and the human form – that is, the core of all the artist’s concept.

13

Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

14


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

GUIdance EDGAR MARTINS

Festival Internacional de Dança Contemporânea

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte. A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte.

Few photographers have reached Edgar Martins’ level in terms of creating a powerful reflection upon the contemporary regimes of visuality, the use of photography in an institutional context, and how photography relates with our life and death. The exhibition which Edgar Martins now presents at the José de Guimarães International Arts Centre is the culmination of a project prepared over a long period of time which featured two considerably shorter exhibitions in Lisbon, at the MAAT and at Cristina Guerra Contemporary Art. Martins’ research took him to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal

jurisdiction over one’s body following death. The resulting visual reflection has resulted in an intense exhibition, at times quite shocking, on the photographic and graphic image’s power to retain the memory of the body, which bridges or is about to bridge the boundary which separates life and death, breathing and ossification. Thus, by using images from the Archive – photos, drawings, and charts, for example – as well as original images, the exhibition constructs a unique moment in which we are called to consider photography as the mapping of death.

Guimarães 02 — 11 Fevereiro 2017 15

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

AUTHORSHIP: the other that emerges from within us. Contemplating the Festival year after year is, firstly, an act requiring keen observation and attentive listening to the territory, the country, and the world in an attempt to configure a device that can pull us away from indifference. An indifference that is increasingly ingrained by the oppressive overlaying of dizziness which is deactivating our most genuine desires.

Stepping off then from this initial point of both spanning 20 years. Another artist to highlight observation and the dialogue established with is Wim Vandekeybus, whose performance will last year’s edition, we have structured this close GUIdance 2017 and who is also to be year’s Festival upon the interplay of tensions applauded for the longevity of his company, and ambiguities, one in which the public will Ultima Vez, founded 30 years ago. have a major role – that of seeking out and Having noted the bookend performances, grabbing hold of these relationships and the Festival this year will also feature Tânia projecting them back toward themselves. Carvalho, a choreographer who is a core In the programme, we have thus introduced a figure on Portugal’s contemporary dance theme – that of Authorship – but one which scene, with the world premiere of a new show now emerges after being reconfigured in entitled “Captado pela Intuição” (“Grasped order to spark discussions, experiences and by Intuition”) and the repeat performance of a other connections which will allow for the piece from her valued repertory, “De Mim Não return to the art of envisioning what there is Posso Fugir, Paciência!” (“I Can’t Very Well still left to do, in other words, to go out to Run Away From Myself, Too Bad!”). A solo and rescue a future that is escaping from us. a group piece, the performances show two Might the perspective of the Author, in this angles to her unique approach to creating. complete exercise of the act of creation, And even with the more individualistic become a vehicle to manifest how the nature of authorship given the limelight, we composition of the final work can result from also wished to focus the programming on the assembling or demolition of influences co-creation via a series of paired pieces, and impositions of its time? Questions have some of which are favourites returning to beleaguered us in the construction of this the stage and others on the rise internationprogramme, ones generating a relevant ally, such as the work of Jefta van Dinther or sense of ambiguity concerning the role of João dos Santos Martins, whereas others the audience member, who will beckon to lean more toward risk-taking or the emergent him/herself the appropriate gestures and thread which the Festival maintains with new meanings for the validation of the experience performers (Jonas & Lander; Ana Jezabel each person is to have with the artist. We are + António Torres). This is a mission which not speaking here of taste but instead of the seems more complete with the presence of interrelationship that unfolds. Let us thus see an individual who deserves both our stage what type of pulse is pounding in the body of and our closer attention: Luís Guerra. o Programme N 7 at GUIdance in the various Finally, a variety of parallel activities, so encounters which await us. fundamental for the edification of the Festival, Between the path taken thus far and the one will bring together the public, the artists, our leading to the future, the Festival opens with schools and thinkers to affirm GUIdance as Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900,for que foi atirada da time janela dein uma cela,an 2015important · © Edgar Martinsartistic happening on the winter Russell Maliphant, appearing the first Portugal at a moment of celebration of a career calendar. Rui Torrinha 16


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

AUTORIA: o outro a partir de nós.

EDGAR MARTINS

Pensar um festival ano após ano é, em primeiro lugar, um ato de atenta observação e escuta do território, país e mundo,fotógrafos para depois tentar configurar um Martins, dispositivo Poucos têm, como Edgar desenque possa arrancar-nos da indiferença. Uma indiferença volvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes cada vez mais instalada de forma opressiva pela justade visualidade contemporâneos, o uso fotografia posição da vertigem e que vai desativando asda nossas em contexto institucional, a relação da fotografia vontades mais genuínas.

com a nossa vida e a nossa morte.

A exposição que apresenta no CIAJG Outra resulta de um projeto que A partir deste ponto inicial de observação presença a sublinhar é a de Wim preparado e que teve duas primeiras e consideraefoi doslongamente diálogos estabelecidos na edição Vandekeybus, que fechará o GUIdance anterior, quisemos o festival deste 2017, assinalar ea na notável longa velmente mais estruturar pequenas apresentações em também Lisboa,ele noa MAAT ano num jogo de tensões e ambiguidades existência da sua companhia (Ultima Vez) Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação no qual o público terá o papel principal: o fundada há 30 anos. empreendida nos arquivos Instituto Nacional de as Medicina Legalreferir que de procurar e se apropriar do sinaldo dessas Apresentadas balizas, importa relações amplificando-as si mesmo. que tem o festival destacará este sobre ano Tânia e Ciências Forenses,para a instituição jurisdição legal o Carvalho, Lançamos, assim, no programa uma questão, coreógrafa central no panorama da dança corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta a da autoria, mas que surge agora reconficontemporânea em Portugal, com a estreia numa exposição e,vivências por vezes, chocante, douma poder imagem gurada, para suscitarpoderosa discussões, absoluta de novada criação (“Captado efotográfica outros nexoseque possibilitem o regresso e reposição de uma peça gráfica para reter a memóriapela deIntuição”) um corpo que transpôs à arte de sonhar o que falta fazer: ou seja, o do seu valioso reportório (“De Mim Não ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a resgate de um futuro que nos escapa. Posso Fugir, Paciência!”). Um solo e uma respiração da do petrificação. Nesse sentido, convocando imagens2 de Será hoje o olhar autor, nesse exercício peça de grupo, mostram-nos ângulos de pleno da criação, veículo de manifestaabordagem à sua particular forma de criar. arquivo – entreum fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens ções cuja constituição da obra resulte da E se a parte autoral de caráter mais do autor, a exposição constitui-se comoindividualista um momento privilegiado assemblagem e demolição de influências se revela marcante, quisemos pensarmos papelInterrogada fotografia notambém mapeamento epara imposições do seu o tempo? fazer refletirda nomorte. programa a ções que nos assaltam na construção cocriação, através de uma série de peças deste programa, mas geradoras de uma de duplas, algumas em regresso e num ambiguidade relevante para o papel do processo de afirmação internacional como Few photographers haveareached jurisdiction over one’soubody espetador, que chamará si gestoEdgar e Jefta van Dinther Joãofollowing dos Santos Martins’ level in termspara of creating a death.Martins, The resulting reflection significado apropriados, a validação outras navisual zona de gosto pelo risco powerful reflection uponencontro the contemhas resulted in an intense exhibition, da sua experiência nesse com ou emergência que o festival mantém por porary of visuality, use of at times quite shocking, photoo artista.regimes Não falamos aqui de the gosto, novos autores (Jonason& the Lander; Ana Jezabel photography an institutional context, graphic and graphic image’s powerque to fica mais mas antes de in uma inter-relação que se + António Torres). Uma missão and how photography relatesque with our retaincompleta the memory the body,dewhich desencadeia. Vejamos, então, pulsão com of a presença quem justifica life propõe and death. Thedoexhibition which bridges or is eabout to bridge the boundary nos o corpo programa #7 do palco atenção maiores da nossa parte: Edgar Martins presents the Joséque whichLuís separates life and death, breathing GUIdance, paranow esses vários at encontros Guerra. de Guimarães and ossification. by using images nos esperam. International Arts Centre is Finalmente, Thus, as várias atividades paralelas, tão the culmination a project prepared over from the Archive – photos, Entre o caminhoofpercorrido e um futuro fundamentais para a drawings, edificaçãoand do festival, a long period of time whichteremos featuredRussell two charts,aproximarão for example – as well as original imediato, a abrir o festival, público, artistas, escolas e considerably shorter exhibitions Lisbon, images, the exhibition constructs a unique como Maliphant pela primeira vez em in Portugal, pensadores, afirmando o GUIdance at themomento MAAT and Cristina Guerra Conmoment which we are called to consider num ematque celebra 20 anos uminimportante acontecimento artístico no temporary photography as the mappingRui of Torrinha death. de carreira.Art. Martins’ research took him calendário de inverno. to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal 17

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

05

Quinta 02, 21h30 CCVF / Grande Auditório

CONCEAL | REVEAL 06

Russell Maliphant [Estreia Nacional]

Sexta 03, 21h30 CCVF / Pequeno Auditório

AUTOINTITULADO 07

João dos Santos Martins & Cyriaque Villemaux

Sábado 04, 18h30 PAC / Black Box

ADORABILIS 08

Jonas & Lander [Estreia Nacional]

Sábado 04, 21h30 CCVF / Grande Auditório

CAPTADO PELA INTUIÇÃO 10

Tânia Carvalho [Estreia Absoluta]

Quarta 08, 21h30 PAC / Black Box

DE MIM NÃO POSSO FUGIR, PACIÊNCIA! 11

Tânia Carvalho [Remontagem]

Quinta 09, 21h30 CCVF / Grande Auditório

A TUNDRA 12

Luís Guerra

Sexta 10, 21h30 CCVF / Pequeno Auditório

THIS IS CONCRETE 13

Jefta van Dinther e Thiago Granato [Estreia Nacional]

Sábado 11, 18h30 PAC / Black Box

A IMPORTÂNCIA DE SER (DES)NECESSÁRIO 14

Ana Jezabel + António Torres [Estreia Absoluta]

Sábado 11, 21h30 CCVF / Grande Auditório

SPEAK LOW IF YOU SPEAK LOVE

Wim Vandekeybus [Estreia Nacional]

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

18


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

Quinta 02, 21h30

EDGAR MARTINS

CCVF / Grande Auditório

05

CONCEAL | REVEAL

Russell PoucosMaliphant fotógrafos têm, como Edgar Martins, desen[Estreia Nacional]

Direitos Reservados

volvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.

A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de7th umedition corpoofque transpôs The GUIdance opens with A 7a edição do GUIdance abre ou está prestes a transpor a fronteira que separa aperformance vida da morte, a a premiere in Portugal by com a estreia absoluta em Russell Maliphant,imagens one of today’s respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando de stars Portugal de Russell Maliphant, on the world’s contemporary dance arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens scene. uma das estrelas atuais da do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado dança contemporânea em Russell Maliphant has to Guimarães to para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento dacome morte. todo o mundo. present “Conceal | Reveal,” a show which, in one night, condenses some of the company’s Russell Maliphant vem a Guimarães recent creations and one of their classical apresentar “Conceal | Reveal”, um espetáculo pieces. On stage at GUIdance, the British Few photographers have reached Edgar jurisdiction over one’s body following que condensa, numa só noite, criações choreographer willvisual combine his piece, “Two Martins’ level in terms of creating a death. The resulting reflection recentes e um clássico da companhia. Ao x Two” (2001), with two exhibition, more recent works: powerful reflection upon the contemhas resulted in an intense palco do GUIdance, o coreógrafo britânico «both, and», a solo majestically performed by porary regimes of visuality, the use of at times quite shocking, on the phototraz, assim, uma reposição da peça “Two Maliphant’s wife, image’s Dana Fouras, photography in an institutional context, graphic and graphic powerand to a 5-person o x Two”, de 2001, a que se juntam duas 43.” “Conceal entitled simply, and how photography relates with our retainpiece the memory of the“Piece body, N which peças mais recentes: «both, and», um solo | Reveal” wastoespecially life and death. The exhibition which bridges or is about bridge theconceived boundary to magistralmente interpretado pela mulher de collaboration Edgar Martins now presents at the José whichcelebrate separatesthe lifetwo-decade-long and death, breathing Maliphant, Dana Fouras, e ainda uma peça em between the renowned choreographer Russell de Guimarães International Arts Centre is and ossification. Thus, by using images quinteto, “Piece No 43”. “Conceal | Reveal” Maliphant and pioneering lighting designer, the culmination of a project prepared over from the Archive – photos, drawings, and foi especialmente concebido para celebrar Michael Hulls, who have created a a long period of time which featured two charts, for example – as together well as original a colaboração de duas décadas entre o unique languageconstructs blending light and movement. considerably shorter exhibitions in Lisbon, images, the exhibition a unique conceituado coreógrafo Russell Maliphant e at the MAAT and at Cristina Guerra Conmoment in which we are called to consider o pioneiro designer de luz Michael Hulls, que temporary Art. Martins’ research took him photography as the mapping of death. juntos têm criado uma linguagem única entre to the Archives of the Medical Coroner’s luz e movimento. Office, the institution which holds legal 19

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 12 · Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Sexta 03, 21h30

CCVF / Pequeno Auditório

AUTOINTITULADO

Direitos Reservados

João dos Santos Martins & Cyriaque Villemaux

“Autointitulado” é uma peça que desconstrói a memória da dança. Nova criação de João dos Santos Martins e Cyriaque Villemaux, “Autointitulado” foi feito para esquecer uma série de improvisações dançadas num estúdio previsto para esse efeito. As danças inicialmente filmadas, e depois apagadas, comportavam resíduos daquilo que os criadores identificaram como influências e imagens marcantes. Cada modelo, conhecido ou anónimo, levou-os a uma composição de danças feita a partir da memória. Não se trata de uma enésima história da dança posta em cena, mas de uma prática de estúdio trazida para fora do aquário para ser asfixiada de uma vez por todas. Esta peça é o estilhaçar de um conjunto de referências e memórias da dança que foram reunidas para serem partidas novamente. Pervertem-se lógicas, desconstroem-se semióticas, provoca-se o espetador.

“Autointitulado” is a piece which deconstructs the memory of dance. The new creation from João dos Santos Martins and Cyriaque Villemaux, “Autointitulado” (“Self-Titled”) was conceived ‘to forget’ a series of dance improvisations done at a studio set up for the effect. The dances, which were initially filmed and then erased, contained the remnants of what the creators had identified as the influences and images that had marked the dancers. Each model, recognized or random, led them to a composition of dances based on memory. This is not the history of dance performed on stage for the umpteenth time but instead a studio exercise released from its bubble to be smothered once and for all. This piece is the shattering of a set of references and memories of dance that were brought together to be shared once again. Logic is perverted, semiotics is deconstructed, and the audience is provoked.

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

20

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 12 · Preço: 7,50 eur / 5,00 eur c/d


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

Sábado 04, 18h30

EDGAR MARTINS

PAC / Black Box

07

ADORABILIS Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenJonas & Lander [Estreia Nacional] volvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes

© Fabian Andres Cambero

de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.

A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs Jonas & Lander Jonas Landera servem-se ou está&prestes transpor a fronteira que separa a vidatake da advantage morte, a of cultural and natural bio-diversity to da riquezada dapetrificação. biodiversidade respiração Nesse sentido, convocando imagens de create a labyrinth-dance. cultural natural para criar uma e carts, arquivo –eentre fotografias, desenhos por exemplo, imagensspace “Adorabilis” creates a eceremonial by bodies privilegiado in the state of emergency, dança-labiríntica. do autor, a exposição constitui-se comofilled um up momento which acts like a make-believe machine para pensarmos o papel da fotografia nowhich mapeamento da morte. houses three presences that are

“Adorabilis” cria um espaço cerimonial exposed and made victims by unseen preenchido por corpos em estado de tensions. In a state of alert, the presences emergência que atua como uma máquina engage in interactions which are constantly ficcional albergando três presenças expostas Few photographers have reached Edgar jurisdiction over one’s body following being inspected by an energetic virtual eye, e vitimizadas por tensões invisíveis. Em estado Martins’ level in terms of creating a death. The resulting visual reflection and it is unclear as to whether its nature is de alerta, as interações destas presenças são powerful reflection upon the contemhas resulted in an intense exhibition, authoritarian or passive, or whether it is a constantemente inspecionadas por um olho porary regimes of visuality, the use of at times quite shocking, on the photocontroller or a caretaker. The fourth digital virtual, enérgico, não ficando claro se a sua photography in an institutional context, graphic and graphic image’s power to performer can suggest to the public which natureza é autoritária ou passiva, se controla and how photography relates with our retain the memory of the body, which performers or parts of the stage are most ou cuida. Este quarto performer digital tem, life and death. The exhibition which bridges or is about to bridge the boundary relevant at any given moment. In “Adorabilis,” ainda, o poder de sugestionar ao público Edgar Martins now presents at the José which separates life and death, breathing the light, the sound and the staging are que performers ou zonas cénicas são mais de Guimarães International Arts Centre is and ossification. Thus, by using images autonomous elements which affect the relevantes no momento. Em “Adorabilis”, a luz, the culmination of a project prepared over from the Archive – photos, drawings, and performers’ behaviour and reactions, just o som e o cenário são elementos autónomos a long period of time which featured two charts, for example – as well as original as the rain, the darkness of night or the que afetam o comportamento e a reação dos considerably shorter exhibitions in Lisbon, images, the exhibition constructs a unique springtime can be influential elements in the performers, tal como a chuva, a noite ou a at the MAAT and at Cristina Guerra Conmoment in which we are called to consider lives of animals. primavera são elementos determinantes na temporary Art. Martins’ research took him photography as the mapping of death. vida dos animais. to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal 21

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 6 · Preço 5,00 eur / 3,50 eur c/d

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Sábado 04, 21h30

CCVF / Grande Auditório

CAPTADO PELA INTUIÇÃO Tânia Carvalho [Estreia Absoluta]

Em estreia absoluta no GUIdance, Tânia Carvalho apresenta “Captado pela Intuição”, um solo entre o abstracionismo lírico e o figurativismo. Para Tânia Carvalho, o ato criativo é algo que surge como um ímpeto, algo instintivo até, e é quando a artista cria para si mesma que atinge a plenitude da dança. Existe

sempre um pretexto para criar, mas ao tentar desvendá-lo, dá-se a conhecer distorcido. Distorcido por tentar entendê-lo através de discursos de pensamento. Esses discursos de pensamento bloqueiam o fruir das ideias criativas. Os movimentos surgem de forma intuitiva, sem esforço. Os movimentos surgem e Tânia entrega-se a eles, deixando o corpo fluir ao ritmo que eles pedem, quase automático, quase como se não fizesse nada. Para Tânia Carvalho não existe uma explicação, apenas a interpretação. Nua e crua.

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

22

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 12 · Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

09

EDGAR MARTINS

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.

Few photographers have reached Edgar jurisdiction over one’s body following Martins’ level in terms of creating death.for The resulting visual reflection it A world premiere performance at a having attempted to understand powerful reflection upon the solo contemintense exhibition, GUIdance, Tânia Carvalho’s show has resulted throughin theandiscourses of thought. These porary regimes of visuality, the use of quite shocking, on can the block photo“Captado pela Intuição” (“Grasped By at times discourses of thought the fruition photographyisina an institutional context, and graphic power to Intuition”) venture that falls betweengraphic of creative ideas.image’s Movements emerge and how photography relates with our retain intuitively the memory of the body, which lyrical abstractionism and figurativism. and effortlessly. Movements life Tânia and death. The which bridgesemerge or is about bridge the boundary For Carvalho, theexhibition creative act is andto Tânia hands herself over to Edgar Martins presents at an theimpulse, José which them, separates lifeher andbody death, breathing something that now bursts forth like letting flow with the rhythm de Guimarães International Centre Thus, by usingautomatic, images almost something instinctive, and itArts is when theisartistand ossification. that they request, almost the culmination of afor project prepared over drawings, creates something him/herself that the from the as Archive if nothing– photos, were made up. In and Tânia a long period of time which featured for example – asthere well isasno original fullness of dance is achieved. There istwo alwayscharts,Carvalho’s mind, explanation, shorter exhibitions Lisbon, images,just theinterpretation. exhibition constructs a unique aconsiderably pretext for creating but when in trying to unveil Pure and simple. Flesh at the MAAT and Cristina Guerra Distortions Conmoment in bone. which we are called to consider it, it may come outatwith distortions. and temporary Art. Martins’ research took him photography as the mapping of death. to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal 23

Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

© Jorge Santos © Gregory Batardon

A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte.


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Quarta 08, 21h30

PAC / Black Box

Direitos Reservados

DE MIM NÃO POSSO FUGIR, PACIÊNCIA!

Tânia Carvalho [Remontagem]

“De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” (2008) explora a relação de interdependência entre a música e a dança. Interpretada por quatro bailarinos e por Tânia Carvalho, que nesta criação se senta ao piano, “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” explora os movimentos que um pianista deveria aprender de modo a interpretar a música. Recorrendo ao expressionismo, Tânia Carvalho coloca nesta peça o seu interesse pelo modo como a música não produz qualquer efeito se o pianista não estiver sintonizado com o sentido e o ritmo da coreografia. A peça desenrola-se através das reações dos bailarinos aos gestos do pianista, ao som produzido pelo piano, mas também aos momentos de silêncio, que resultam igualmente dos movimento executados pelos bailarinos, numa íntima e recíproca influência.

“De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” (2008) explores the interdependent relationship between music and dance. Performed by four dancers, this time with Tânia Carvalho at the piano, “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” (“I Can’t Very Well Run Away From Myself, Too Bad!”), explores the movements which a pianist should learn in order to perform music. Relying on expressionism, Tânia Carvalho has injected into this piece her interest in how music does not produce any effect unless the pianist is in tune with the sense and the rhythm of the choreography. The piece unfolds when the dancers’ reactions encounter both the pianist’s gestures of producing sound via the piano as well as moments of silence, which also arise from the dancers’ movements – an intimate and reciprocal influence of one upon the other.

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

24

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 6 · Preço 5,00 eur / 3,50 eur c/d


Quinta 09, 21h30

EDGAR MARTINS

CCVF / Grande Auditório

11

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte. A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação Luís Guerra empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpoGuerra depoisapresenta da morte. Aa reflexão visual que Luís sua “tundra”, essalevou zonaa cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem inóspita que todos carregamos também connosco. fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs “A Tundra” acontece a partir de um passado criativo em que Luís Guerra já ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a havia trabalhado para chegar até aqui. Depois de construir um país imaginário, respiração da petrificação. imagens de Laocoi, e de outras incursões que Nesse envolvemsentido, a naturezaconvocando – “Nevoeiro” (2013) earquivo “Tempestade” (2014) – Luís Guerra caminhaeagora espaço dee imagens – entre fotografias, desenhos carts,para porumexemplo, pacificação. “A tundra parece-me um ecossistema que contém uma possibido autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado lidade de linguagem poética muito próxima do que ando a pesquisar, porque pensarmos o papel da fotografia noda mapeamento da morte. épara o lugar geográfico que vem imediatamente antes paisagem totalmente

A TUNDRA

branca. É um belo que se desenha por entre ventos fortíssimos.” É da matéria humana que nos fala “A Tundra”, e o público é convidado a aceder a este mundo, bem para lá do visível. Few photographers have reached Edgar jurisdiction over one’s body following Martins’ level in terms of creating a death. The resulting visual reflection powerful reflection upon contemantointense exhibition,which Luís Guerra presents histhe “tundra,” this has resulted seems toinme be an eco-system porary regimes of visuality, of at times quite onfor thepoetic photoinhospitable area which wethe alluse carry offers theshocking, possibilities language photography an institutional context, graphic and graphic image’s power to along insideinourselves. most akin to those I’ve been searching for andTundra” how photography relates our retainbecause the memory of geographic the body, which “A (“The Tundra”) has itswith origins it is the designation of life and death. The exhibition which bridges or is about to bridge the boundary in the creative territory which Luís Guerra the land that comes immediately before the Edgar Martinstonow presents the After José whichtotally separates lifelandscape. and death,Itbreathing has traversed arrive at this at point. white is beauty that is de Guimarãesthe International is and ossification. Thus, by using constructing imaginary Arts land Centre of Laocoi drawn in and amongst very images strong winds.” the culmination of a project prepared over – from the Archive – photos, and it is to be and his other incursions involving nature “The Tundra” speaks drawings, to us of what a“Nevoeiro” long period of time which featured two charts, for example – as well as original (“Fog”) in 2013 and “Tempestade” human, and the public is invited to enter this considerably shorter images, the exhibition constructs a unique (“Storm”) in 2014 – exhibitions Luís GuerrainisLisbon, now world well beyond what the eye can see. at the MAAT at Cristina Conmoment in which we are called to consider heading off toand calmer places.Guerra “The tundra temporary Art. Martins’ research took him photography as the mapping of death. to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal 25

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 6 · Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Direitos Reservados

DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

CCVF / Pequeno Auditório

THIS IS CONCRETE Jefta van Dinther e Thiago Granato [Estreia Nacional]

“This is Concrete” é uma viagem em marcha lenta. Os corpos de dois homens embrenham-se incessantemente, esbatendo as fronteiras um do outro. Imersos num ambiente sonoro de batidas estonteantes e sombras giratórias, a viagem dos artistas é longa e entorpecida e sexual. Os movimentos transmutam-se em palavras quando as vozes dos homens começam a falar dos seus corpos. Na fusão corporal e social gerada entre eles, o trajeto transforma-se gradativamente em prazer, a fala em comida, o sexo em dança e a simbiose em parasitose. “This is Concrete” aventura-se na encenação de algo íntimo, fazendo do volátil a matéria-prima para a sua composição e convida o público a passar tempo com algo incerto e lentamente contagiante. “This is Concrete” is a slow-moving journey. The bodies of two men are constantly twisting and entwining themselves, stepping over each other’s boundaries. Immersed in an environment of percussive sounds and twirling shadows, the journey these performers take is long, dizzying, and sexual. Their movements transmute into words when the men’s voices begin to speak about their bodies. In the corporal

and social fusion created between them, the trajectory gradually transforms itself into one of pleasure, speech into food, sex into dance, and symbiosis into parasitosis. “This is Concrete” ventures into the staging of something intimate, using the volatile as the raw material for its composition and inviting the public to invest time with something uncertain and slowly contagious.

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

26

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 12 · Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/d

© Renato Mangolin

Sexta 10, 21h30


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

Sábado 11, 18h30

EDGAR MARTINS

PAC / Black Box

13

A IMPORTÂNCIA DE Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenSER (DES)NECESSÁRIO volvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes Ana Jezabel + António Torres de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia [Estreia Absoluta]

© Joaquim Leal

em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.

A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs Connected, yet expressing constant Ligados e em aconstante ou está prestes transpor a fronteira que separa a vida da morte, a struggle and tension, are Ana Jezabel esforço e tensão, Ana Jezabel respiração da petrificação. Nesse sentido, imagens de about andconvocando António Torres who wander e António Torres vagueiam the stage in search eofimagens a new (im) arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, balance. pela cena à procuraconstitui-se de um do autor, a exposição comoInum momento privilegiado “A importância de ser (des)necessário” novo (des)equilíbrio. para pensarmos o papel da fotografia no(“The mapeamento morte. Importance ofda Being (Un)necessary”), a pair of young artists pursue a theme taken Em “A importância de ser (des)necessário”, a up in their previous show: the preservation of dupla de jovens criadores prossegue o tema the concept of individuality and personality. abordado na criação anterior: a preservação Few photographers have reached Edgar jurisdiction bodybeings following In whatover way one’s do human go beyond do conceito de individualidade e personalidaMartins’ level in terms of creating a death.themselves The resulting visual reflection and rediscover themselves in the de. De que forma o ser humano se ultrapassa powerful reflection upon the contemhas resulted in an intense various “deaths” whichexhibition, appear during one’s e se redescobre nas várias “mortes” que se porary regimes of visuality, the use of at times quite the photolife? Whatshocking, do humanonbeings (re)discover? vão registando ao longo da vida? O que (re) photography in an institutional context, graphic graphic image’s power to To exist, Theand notion of grieving and struggle. descobre? A ideia de luto e luta. Para existir and how photography relates with our retain grieving the memory of the which must have itsbody, final sigh, an internal um de haver suspiro final, teve bridges or is about to bridge the boundary lifeluto andteve death. The um exhibition which struggle to overcome, to dispel or to cast de haver uma luta interior para se transcender, Edgar Martins now presents at the José which away. separates life does and death, breathing Where the question of loneliness para se esvair International ou desaparecer. de Guimarães ArtsOnde Centreaparece is and ossification. Thus, bywe using appear? When are ableimages to be alone? athe questão da solidão? Quando conseguimos culmination of a project prepared over from the Archive – photos, More complete with drawings, ourselves,and without estar Mas connosco, sem a longsós? period of plenos time which featured two charts,weakening for example – as well as original thirsting for new energies from fraquejar sedentos de novas energias por considerably shorter exhibitions in Lisbon, images,the thepersons exhibition constructs unique who surroundaus and transform parte pessoas nos rodeiam e at the das MAAT and atque Cristina Guerra Conmoment whichLoneliness we are called ourindays. as to a consider pleasurable and transformam os nossos dias. A solidão como temporary Art. Martins’ research took him photography as the deliberate act.mapping of death. acto to theprazeroso Archives eofdeliberado. the Medical Coroner’s

Office, the institution which holds legal 27

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 12 · Preço 5,00 eur / 3,50 eur c/d

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Sábado 11, 21h30

CCVF / Grande Auditório

SPEAK LOW IF YOU SPEAK LOVE

Wim Vandekeybus [Estreia Nacional]

O GUIdance encerra a sua edição de 2017 com a estreia nacional de “Speak low if you speak love”, de Wim Vandekeybus, espetáculo que reafirma a relação de grande cumplicidade entre o coreógrafo belga e o músico Mauro Pawlowski, com quem criou “nieuwZwart” em 2009.

Desta vez, histórias clássicas servem de inspiração para as músicas escritas por Pawlowski e interpretadas pela carismática cantora sul-africana Tuto Puoane. “Speak low if you speak love” não é uma ópera, nem um musical, mas antes uma combinação irrequieta de música experimental e tradição clássica. Não é intenção de Vandekeybus fornecer um quadro abrangente sobre o que se entende por amor, pois a compreensibilidade do amor é algo que não existe.

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

28

A ficha artística e técnica completa pode ser consultada em www.ccvf.pt · Maiores de 16 · Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

15

EDGAR MARTINS

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.

Few photographers have reached Edgar Martins’ level terms creating a GUIdance willin close itsof2017 edition powerful reflection upon the contemwith the premiere performance in porary regimes of visuality, of Portugal of “Speak low if the youuse speak photography in an institutional context, love” by Wim Vandekeybus, a show and how photography relates with our which reaffirms the long-standing life and death. The exhibition which relationship between the Belgian Edgar Martins now presents at theMauro José choreographer and musician de Guimarães International Centre is Pawlowski, with whom Arts he created the culmination ofina project “nieuwZwart” 2009. prepared over a long period of time which featured two considerably shorter exhibitions in Lisbon, at the MAAT and at Cristina Guerra Contemporary Art. Martins’ research took him to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal

jurisdiction over one’s body following death.This Thetime, resulting visual reflection classical stories serve as has resulted in an intense exhibition, the inspiration for the songs written by at times quite shocking, on theby photoPawlowski and performed the charismatic graphic andAfrican graphicsinger, image’s to “Speak South Tutopower Puoane. retain low theifmemory of love” the body, which you speak is neither an opera bridgesnor or ais musical; about to bridge theit boundary instead, is a restless which combination separates lifeofand death, breathing experimental music and the and ossification. Thus, by images classical tradition. It isusing not Vandekeybus’ from the Archive photos,a drawings, and intention to–supply broad framework for charts,what for example – as well as to original he understands love be because the images,ability the exhibition constructs unique to comprehend loveais something that moment in which we are called to consider does not exist. photography as the mapping of death.

29

Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

© Danny Willems

A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte.


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

16

Assinatura GUIdance 2017 – Geral 40,00 eur (acesso a todos os espetáculos + uma visita às exposições patentes no Centro Internacional das Artes José de Guimarães e no Palácio Vila Flor)

Assinatura GUIdance 2017 – 1a semana 20,00 eur (acesso aos espetáculos de 02 a 04 de fevereiro + uma visita às exposições patentes no Centro Internacional das Artes José de Guimarães e no Palácio Vila Flor)

Assinatura GUIdance 2017 – 2a semana 25,00 eur (acesso aos espetáculos de 08 a 11 de fevereiro + uma visita às exposições patentes no Centro Internacional das Artes José de Guimarães e no Palácio Vila Flor)

Preço especial Alunos de Escolas de Artes Performativas 4,00 eur (preço aplicável aos espetáculos que se realizam no Grande Auditório e no Pequeno Auditório do CCVF)

Preços com desconto (c/d) Cartão Jovem, Menores de 30 anos e Estudantes / Cartão Municipal de Idoso, Reformados e Maiores de 65 anos / Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência; Deficientes e Acompanhante Cartão Quadrilátero Cultural_desconto 50%

Venda de bilhetes www.ccvf.pt oficina.bol.pt Centro Cultural Vila Flor Plataforma das Artes e da Criatividade Multiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten Entidades aderentes da Bilheteira Online

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

30


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

ATIVIDADES EDGAR MARTINS PARALELAS

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes MASTERCLASSES DEBATE de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia — — em contexto institucional, a relação da16h00 fotografia Quinta 02, 11h00-13h00 Sábado 04, CCVF / Sala de Ensaios PAC / Sala de Conferências com a nossa vida e a nossa morte. Masterclasse com Russell Maliphant

Autoria: O Outro a partir de Nós [parte 1] A exposição que apresenta no CIAJG Moderado resulta de por umCláudia projetoGalhós que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideraSexta 10, 18h30-20h30 CCVF / Sala de pequenas Ensaios apresentaçõesSábado 11, 16h00 velmente mais em Lisboa, no MAAT e na Masterclasse comContemporary Nuhacet Guerra PAC / Sala de Conferências Cristina Guerra Art. Trata-se de uma investigação (Ultima Vez / Wim Vandekeybus Autoria: O outro empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal Company) a partir de nós [parte 2] e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição sobre o Moderado por legal Cláudia Galhós

corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta TALKS: CONVERSAS PÓS-ESPETÁCULO SESSÕES numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, doPARA poderESCOLAS da imagem — DE GUIMARÃES fotográfica e gráfica para reter a memóriaDO deCONCELHO um corpo que transpôs Quinta 02 — ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a CCVF / Foyer do Grande Auditório "A Dança é um Estar Juntos" respiraçãocom da petrificação. Nesse sentido, imagens de Conversa porconvocando Cláudia Galhós arquivo Maliphant – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens Russell

DA DANÇA do autor, a exposição constitui-se comoEMBAIXADORES um momento privilegiado

Quarta 08 para pensarmos o papel da fotografia no—mapeamento da morte. PAC / Cafetaria Com Tânia Carvalho Conversa com e João dos Santos Martins Tânia Carvalho Few photographers have reached Edgar

Martins’ level Sábado 11 in terms of creating a powerful reflection upon theAuditório contemCCVF / Foyer do Grande porary regimes of visuality, the use of Conversa com photography in an institutional context, Ultima Vez Company and how photography relates with our life and death. The exhibition which Edgar Martins now presents at the José de Guimarães International Arts Centre is the culmination of a project prepared over a long period of time which featured two considerably shorter exhibitions in Lisbon, at the MAAT and at Cristina Guerra Contemporary Art. Martins’ research took him to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal

jurisdiction over POINT one’s body following MEETING DO FESTIVAL death.— The resulting visual reflection has resulted in an intense exhibition, Sexta 03 e Sábado 04, at times quite shocking, on the photoSexta 10 e Sábado 11, 24h00 graphic and graphic image’s power to CCVF / Café Concerto retain the memory of the body, which DJorSet bridges is about to bridge the boundary which separates life and death, breathing and ossification. Thus, by using images from the Archive – photos, drawings, and charts, for example – as well as original images, the exhibition constructs a unique moment in which we are called to consider photography as the mapping of death.

31

17

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

18

MASTERCLASSES —

Qui 02, 11h00-13h00 CCVF / Sala de Ensaios Masterclasse com Russell Maliphant Sex 10, 18h30-20h30 CCVF / Sala de Ensaios Masterclasse com Nuhacet Guerra (Ultima Vez / Wim Vandekeybus Company) A edição deste ano do GUIdance apresenta no seu programa dois momentos de formação únicos: as masterclasses ministradas por Russell Maliphant e por Nuhacet Guerra da Companhia Ultima Vez de Wim Vandekeybus. Sempre direcionadas para bailarinas/ os e alunas/os de dança de nível avançado, estas ações permitem um contacto privilegiado com os métodos de trabalho de dois dos maiores importantes coreógrafos internacionais da dança contemporâneos. O festival continua, assim, a investir na formação altamente qualificada, como base fundamental para o desenvolvimento do talento no território onde se insere. This year’s edition of GUIdance will feature in its programming two special educational experiences: master classes taught by Russell Maliphant and by Nuhacet Guerra from Wim Vandekeybus’ company Ultima Vez. Always geared to advanced level dancers and students of dance, these

events offer a prime opportunity for contact with the working methods of two of the most prominent international choreographers in contemporary dance. The Festival thus continues to invest in the highest level of educational training as a fundamental basis for the development of talent in the field of the performing arts. Público-alvo: Profissionais e alunos de dança nível avançado No máximo de participantes 20 Data limite de inscrição 30 de janeiro (masterclasse com Russell Maliphant) e 06 de fevereiro (masterclasse com Nuhacet Guerra) Preço 5,00 eur (com direito a bilhete para o espetáculo do artista que orienta a masterclasse)

TALKS: CONVERSAS PÓS-ESPETÁCULO — Qui 02 CCVF / Foyer do Grande Auditório Conversa com Russell Maliphant Qua 08 PAC / Cafetaria Conversa com Tânia Carvalho

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

32

Sáb 11 CCVF / Foyer do Grande Auditório Conversa com Ultima Vez Company Momentos de proximidade entre o público e os artistas são promovidos através de conversas informais que estimulam a troca de experiências entre as partes, após a realização dos espetáculos. These are moments following the show when the audience and the performers can come together to have informal discussions that will promote the sharing of experiences for everyone. Todas as idades Entrada livre

DEBATE —

Sáb 04 PAC / Sala de Conferências, 16h00 Autoria: O Outro a partir de Nós [parte 1] Moderado por Cláudia Galhós Sáb 11 PAC / Sala de Conferências, 16h00 Autoria: O Outro a partir de Nós [parte 2] Moderado por Cláudia Galhós


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

19

EDGAR MARTINS

A questão da autoria lançada inventar. E o primeiro lugar de As is the custom, GUIdance sobre a mesa para suscitar criação dessa possibilidade é once again dedicates some of discussões, vivências e outros o do corpo e do seu contexto. its parallel activities to our local nexos que possibilitem o Propõe-se uma espécie de aula- schools. With ‘Ambassadors regresso à arte de sonhar o que -conferência sobre a história of the Dance’ we have invited falta fazer: ou seja, o resgate de da dança contemporânea com some choreographers to talk um futuro que nos escapa. Um a jornalista e crítica de dança about their career path and tema instigador de debate que Cláudia Galhós, onde se to share their life experiences terá dois tempos e dois painéis misturam olhares e processos and artistic visions within the diferentes dentro da janela do da criação artística ao longo classroom context. The honour of the visit is returned by the festival, mas moderados pela dos tempos. students who afterwards will habitual cúmplice na função, A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que a jornalista Cláudia Galhós. What matters most is activating attend a show of the chorefoi longamente preparadothe e que primeiras e consideraographer with whom they have body:teve in itsduas relationship established The theme mais of authorship with itself, with others, and already velmente pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na a bond of has been put on the table with history, and carrying along shared experience. Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação quite a bit of questioning. A to spark discussions and empreendida do Instituto Nacional MEETING Legal POINT evoke experiencesnos andarquivos other body that wherever we mayde Medicina DOlegal FESTIVAL connections will allow for be declares thattem it is possible e Ciênciaswhich Forenses, a instituição que jurisdição sobre o the return to the art of envisioning to dream and that there is life — corpo depois da morte. A still reflexão visual que levou a cabo resulta what there is still left to do, in to invent. And the first stage Sex 03 e Sáb 04 numa exposição vezes, daeimagem Sex 10 Sáb 11 other words, to go out poderosa to rescue e, inpor creating suchchocante, a possibilitydo is poder CCVF Café Concerto afotográfica future that is escaping frompara us. reter with the body and its e gráfica a memória decontext. um corpo que/transpôs This provocative topic for debate A type of class/seminar will be 24h00 ou está prestes a transpor offered a fronteira que separa a vida da morte, a will surface on two occasions by journalist and dance Dj Set respiração daand petrificação. Nesse sentido, imagens de during the Festival with two critic Cláudia Galhósconvocando in which O ponto de convergência do different moderated by the perspectives and processes arquivopanels, – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens our usual accomplice for such of the creations of artists of the festival é, uma vez mais, o Café do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado Concerto do CCVF, animado ages will be presented. endeavours, journalist Cláudia para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte. por vários Dj’s que estabelecem Galhós. o ritmo para outras danças e EMBAIXADORES formas de celebração social. Todas as idades DA DANÇA — Entrada livre Few photographers have reachedCom Edgar following Thebody meeting point of the Festival Tâniajurisdiction Carvalho over one’s Martins’ level in terms of creating a dosdeath. The resultingisvisual reflection once again the CCVF Café SESSÕES PARA e João Santos powerful reflection upon the contemexhibition, Concerto, where DJs will liven ESCOLAS DO Martins has resulted in an intense porary regimes onatmosphere the photo- with other up the CONCELHO DEof visuality, the use of at times quite shocking, photography in an institutional context, graphic graphic image’stopower get thetoparty into a GUIMARÃES O GUIdance dedica,and como já rhythms and how photography relates with our algumas retain the memory ofmore the celebratory body, whichmood. — é habitual, atividades lifeDança and death. which às bridges or is about "A é um The exhibitionparalelas escolas. Comto bridge the boundary Edgar Juntos" Martins now presents at the which separates life and death, Todas as breathing idades Estar os José embaixadores da dança, de Guimarães International Arts Centre is and ossification. by using Entrada livreimages convidamos alguns coreógrafosThus, Por Cláudia Galhós the culmination of a project prepared over o from the Archive a partilhar seu percurso, a sua– photos, drawings, and a long featured two charts, fore example O que period importaof é time ativarwhich o corpo experiência de vida visões – as well as original considerably exhibitions Lisbon, emimages, na sua relaçãoshorter consigo próprio, in artísticas contextothe deexhibition sala de constructs a unique at theosMAAT and at aCristina Guerra Conmoment which we are called to consider com outros, com História, aula. Uma visita depoisindevolvida temporary Art. Martins’ research took him asao the mapping of death. e transportando muitas interropelos alunosphotography para assistirem to the Archives of the Medical gações. Um corpo que, onde Coroner’s espetáculo do criador que com Office, institution which legal quer quethe estejamos, afirma queholds eles estabelece um sentido de é possível sonhar e há vida para partilha. 33

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte.

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


28 JANEIRO A 04 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

www.ccvf.pt

Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins

34

Central de Informação | 2017

Avenida D. Afonso Henriques, 701 | 4810-431 Guimarães Tel: 253 424 700 | email: geral@ccvf.pt


DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA

EDGAR MARTINS

Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte. A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte.

Few photographers have reached Edgar Martins’ level in terms of creating a powerful reflection upon the contemporary regimes of visuality, the use of photography in an institutional context, and how photography relates with our life and death. The exhibition which Edgar Martins now presents at the José de Guimarães International Arts Centre is the culmination of a project prepared over a long period of time which featured two considerably shorter exhibitions in Lisbon, at the MAAT and at Cristina Guerra Contemporary Art. Martins’ research took him to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal

jurisdiction over one’s body following death. The resulting visual reflection has resulted in an intense exhibition, at times quite shocking, on the photographic and graphic image’s power to retain the memory of the body, which bridges or is about to bridge the boundary which separates life and death, breathing and ossification. Thus, by using images from the Archive – photos, drawings, and charts, for example – as well as original images, the exhibition constructs a unique moment in which we are called to consider photography as the mapping of death.

35

Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d


TODO O ANO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8

COSMIC, SONIC, ANIMISTIC

António Bolota · Sem escala, 2008-2016 · © Bruno Lopes

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

Este será um ano de muita movimentação no espaço da coleção permanente do CIAJG com uma constante alternância entre artistas mais novos e mais experientes e com uma grande variedade de propostas, incluindo a apresentação de obras inéditas de José de Guimarães, patrono do Centro. No primeiro ciclo expositivo de 2017, abordaremos o corpo sob diferentes pontos de vista – o corpo e a morte, o corpo e a guerra, o corpo e a história, a representação do corpo. Vivemos tempos de incerteza, tudo parece mudar velozmente e com direção aleatória. Neste ciclo, falaremos sobre mudança e permanência, mostramos a grande e a pequena escala, o universal e o íntimo. Numa época de dúvida, a memória ganha uma importância fundamental. Assim, são vários os artistas que trabalham com arquivos, que procuram sondar o passado e trazê-lo ao presente para preparar, talvez, a construção do futuro. Possamos fazer também nós, espetadores-atores, essa reflexão!

36

This year will be quite the active one for Permanent Collection space at the José de Guimarães International Arts Centre-CIAJG, with its offerings alternating between older and more experienced artists, and its wide variety of programs and events in store, which include the display of some never-before-seen works by the Centre’s namesake, José de Guimarães. In the first exposition cycle of 2017, we will take up the theme of the body from different points of view – the body and death, the body and war, the body and history, and the representation of the body. We are living in uncertain times; everything is changing at a rapid pace and off into random directions. In this cycle, we will talk about change and permanence, and show both the large and the small scale, the universal and the intimate. Living in an epoch of doubt, memory assumes a fundamental importance. Thus we note how various artists are working with archives, which reach out to the past and bring it to the present to prepare perhaps for the future. Let’s see to it that we, the audience-actors, can also arrive at the same perspective!


Arte Africana, Arte pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga da coleção de José de Guimarães. — Objetos do património arqueológico, popular e religioso. — Obras de Christine Henry, António Bolota, José de Guimarães, Vasco Araújo, Rui Toscano, Stefano Serafin, Franklin Vilas Boas, Rosa Ramalho, Ernesto de Sousa, Tomás Cunha Ferreira, Musa paradisiaca, Jaroslaw Flicinski — Stefano Serafin, Arte em Estado de Guerra Curadoria de Paula Pinto Com a colaboração de FAST - Foto Archivio Storico Trevigiano della Provincia di Treviso António Bolota, Sem escala Com a colaboração da Galeria Vera Cortês Christine Henry, Birds — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 Todas as idades — Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita ao CIAJG  + Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /   3,50 eur c/d

CARTÃO AMIGO CIAJG O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!

VALOR DA ANUIDADE Cartão AMIGO CIAJG INDIVIDUAL 50,00 eur Cartão AMIGO CIAJG FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)

FORMAS DE ADESÃO A adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt.

• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt); • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação); • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;

REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores: • Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt); • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo; • Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;

37

• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina); • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.


TODO O ANO

CASA DA MEMÓRIA EXPOSIÇÃO / TERRITÓRIO E COMUNIDADE

CASA DA MEMÓRIA

Direitos Reservados

Horário terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 3,00 eur /  2,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural —  Preço Visita ao   CIAJG + Visita à   Casa da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

SÁBADO 04

CASA DA MEMÓRIA · VISITA ORIENTADA / 17H00

GUIA DE VISITA COM RUI VÍTOR COSTA Rui Vítor Costa, Presidente da Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, é o Guia de Visita de fevereiro da Casa da Memória. Professor de Química, cinéfilo, cronista, associativista de reconhecido mérito, com passagem por várias instituições da cidade e do concelho, Rui Vítor Costa propõe uma visita guiada com paragem obrigatória no núcleo de imagens da Coleção de Fotografia da Muralha. Porém, este percurso desenha-se também como um exercício de partilha de memórias individuais: o que pode uma exposição fazer lembrar a Rui Vítor Costa? Entre o cinema, a cidade, a indústria e o futebol, várias serão as memórias e paragens que fazem do Guia de Visita um autor de uma visita guiada irrepetível. Rui Vítor Costa, President of Muralha, the Guimarães Association for the Defence of Heritage (Associação de Guimarães para a Defesa do Património) is the leader of February’s Guided Tour of the Casa da Memória. A chemistry teacher, film aficionado, chronicler, and esteemed member of civic associations, having belonged to a variety of institutions in both the city and the county, Rui Vítor Costa has proposed a guided tour which will make a mandatory stop to appreciate images

from the Photography Collection at Muralha. This visit has been designed as a sort of exercise in which a knowledgeable person shares precious personal memories, so what might the exhibition stir up amongst Rui Vítor Costa’s recollections? Between the cinema, the city, the local industry, and football, many will be the memories and the reminiscent stops that will make this Tour Guide the author of a one-of-a-kind guided tour.

38

Todas as idades Atividade gratuita, com limite de participação condicionada ao espaço existente


Público-alvo maiores de 5 Lotação mín. 10 pessoas / máx. 20 pessoas Data limite de inscrição 12 de fevereiro Preço 2,00 eur — As inscrições devem ser efetuadas através do preenchimento do formulário online disponível nos sites www.aoficina.pt e www.ccvf.pt

DOMINGO 19

CASA DA MEMÓRIA · OFICINA DE PATRIMÓNIO / 11H00

DOMINGOS EM CASA HISTÓRIAS DE CÂNTAROS E CANTARINHAS JOY HANFORD E MARIA FERNANDA BRAGA

Pensar, olhar, escutar, criar, fazer, sentir. Na sala, na cozinha, à mesa ou lá fora. Há domingos que só nos apetece estar em casa, por isso, venha para a Casa. Em oficinas que procuram diferentes interpretações para factos históricos, tradições, lendas, lugares ou objetos que encontramos no espaço expositivo, no aconchego da Casa, temos convívio entre famílias, amigos, gerações, artistas e artesãos. Vamos criar labirintos; inventar histórias; usar barro, linha, papel; fazer comida, música e promessas; com as mãos, a cabeça e corpo todo a mexer. No penúltimo domingo de cada mês, na Casa da Memória, há sempre algo a acontecer. No dia 19 de fevereiro, é em torno de cântaros e cantarinhas que Joy Hanford e Maria Fernanda Braga centrarão esta oficina de olaria. Trabalhar numa roda de oleiro, não é algo que se faça “do pé para a mão”. Ou será que sim? Vamos partilhar as histórias que guarda a Cantarinha dos Namorados e meter as mãos no barro! To think, look, listen, create, do, feel. In the living room, in the kitchen, at the table, or outdoors. There are Sundays that we just want to be at home, so come to the House. In workshops that seek different interpretations for historical facts, traditions, legends, places or objects that we find in the exhibition space, in the cosyness of the House, we gather family, friends, generations, artists and artisans. Let's create labyrinths, make up stories, use clay, thread, paper; make food, music and promises; with bare hands, head and body all moving around. In the penulti-

mate Sunday of each month, in the House of Memory, there is always something going on. On Sunday, January 19th, Joy Hanford and Maria Fernanda Braga will focus their pottery workshop on the local crafts of cântaros and cantarinhas. Working a potter’s wheel is not something you do “from the foot up to the hand.” Or is it? Come join in and hear the stories of the famous Guimarães Lovers’ Coin Jar (Cantarinha dos Namorados) and get your hands dirty with the clay!

39


SERVIÇO EDUCATIVO SÁBADO 11

QUINTA 23 A SÁBADO 25

SÁBADOS EM FAMÍLIA

A JUSTIÇA, PEQUENA CONFERÊNCIA

VERA SANTOS DANÇAR, RODOPIAR E DEITAR Em fevereiro, mês de GUIdance, o Sábados em Família será mais uma das manifestações do corpo. Corpos moles, corpos dançantes, corpos falantes… Em família, todos ocuparemos o CIAJG com corpos em movimento.

Direitos Reservados

In February, the month we celebrate with GUIdance, ‘Saturdays with the Family’ will add yet another event for the body. Soft bodies, dancing bodies, speaking bodies…With the family, we’ll all go down to the CIAJG with our bodies in movement.

Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 16h00 Duração 90 min. Lotação mín. 10 /

máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur Atividade sujeita a marcação prévia com, pelo menos, 48h de antecedência através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt

PAC / CIAJG TEATRO/CONFERÊNCIA | M/10 ANOS

A PARTIR DE JEAN LUC-NANCY MARIA DUARTE, GONÇALO FERREIRA DE ALMEIDA E JOÃO RODRIGUES Neste trabalho, Maria Duarte, Gonçalo Ferreira de Almeida e João Rodrigues dedicam-se ao texto de Jean-Luc Nancy sobre “A Justiça, pequena conferência” que se inicia assim: “Creio que vocês - e doravante, quando esta manhã disser vocês, estarei a dirigir-me aos jovens, não aos adultos presentes - talvez não saibam o que é justo e o que é injusto. Talvez não façam ideia, mas, apesar disso sabem muito bem o que é suportar uma injustiça, achar que uma coisa “não é justa” ou mesmo que “é uma grande injustiça”, como sempre dizia um personagem de desenhos animados que se chama Calimero, provavelmente já não o conhecem, é um passarito com meia casca d’ovo à cabeça. Portanto, todos vocês sabem alguma coisa sobre aquilo a que chamamos justo ou injusto. Há pouco, um jovem que está algures nesta sala, quando soube que eu vinha falar do justo e do injusto, perguntou-me directamente - do que é que vais falar, justamente?” Jean-Luc Nancy (tradução dos artistas) In this work, Maria Duarte, Gonçalo Ferreira de Almeida and João Rodrigues have taken up a text by Jean-Luc Nancy “I think that you – and from now on when I say ‘you’ I’ll be speaking to the young people and not the adults present – perhaps do not know what is fair and what is unfair. Maybe you have no idea, but you do know, however, what it is like to have to tolerate an unjust situation or to feel ‘that’s so unfair’ or ‘it’s an injustice, it is!’ to quote a cartoon character named Calimero, whom you probably do not know, a small black chicken with half an egg shell on his head. So all of you 40

Direitos Reservados

PAC / CIAJG VISITAS/ OFICINAS/ CONTOS | M/4 ANOS

know something about what we call fair or unfair. A while ago, when a young person somewhere here in the room found about that I was going to talk about what is fair and unfair, asked me directly, ‘So honestly, what are you really going to talk about?’” Jean-Luc Nancy (translation made by the performers)

Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 10h30 e 15h00 (quinta e sexta), 16h00 (sábado) Duração Duração 60 min. aprox. Lotação 40 pessoas por sessão Preço 2,00 eur

— Um trabalho de Maria Duarte, Gonçalo Ferreira de Almeida e João Rodrigues A partir de Jean-Luc Nancy Coprodução TNDM II, ADR

SESSÕES DE PENSAMENTO A par das apresentações do espetáculo “A Justiça, pequena conferência” serão realizadas sessões de pensamento para os grupos que assistirem às diferentes sessões. A marcação das sessões COM ESCOLAS deverá ser articulada com a equipa do Serviço Educativo através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt NO SÁBADO, A SESSÃO DECORRE APÓS O ESPETÁCULO. PARTICIPAÇÃO GRATUITA. Alongside the show “A Justiça, pequena conferência” (On Fairness, a short conference) will be held thinking sessions for groups who attend different sessions. The booking of sessions with schools should be articulated with the team from Educational Service by e-mail servicoeducativo@aoficina.pt.


FEVEREIRO

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45 Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

DOMINGO 12 EU, DANIEL BLAKE

DE KEN LOACH COM DAVE JOHNS, HAYLEY SQUIRES E SHARON PERCY | 2016 | M/12 | 100 MIN.

Diagnosticado com um grave problema de coração, Daniel Blake (Dave Johns), um viúvo de 59 anos, tem indicação médica para deixar de trabalhar. Mas quando tenta receber os benefícios do Estado que lhe concedam uma forma de subsistência, vê-se enredado numa burocracia injusta e constrangedora. Apesar do esforço em encontrar um modo de provar a sua incapacidade, parece que ninguém está interessado em admiti-la.

TERÇA 14 SÍTIO CERTO, HISTÓRIA ERRADA ESTA SESSÃO IRÁ DECORRER NO PEQUENO AUDITÓRIO

DE HONG SANG-SOO COM JUNG JAEYOUNG, KIM MINHEE, KO ASUNG E CHOI HWAJUNG | 2015 | M/12 | 121 MIN.

Duas variações de um mesmo encontro romântico entre duas pessoas. Na primeira parte do filme, o realizador Ham Cheon-soo chega à cidade de Suwon (Coreia do Sul) para marcar presença numa mostra dos seus filmes. Por lapso, o evento só acontece no dia seguinte. Com um dia inteiro livre de compromissos, ele decide conhecer o local. É assim que conhece Yoon Hee-jeong, uma jovem e bela artista plástica, com quem sente uma empatia quase imediata.

QUINTA 16 O CLUBE

DE PABLO LARRAÍN COM ALFREDO CASTRO, ROBERTO FARÍAS E ANTONIA ZEGERS | 2015 | M/18 | 98 MIN.

Quatro sacerdotes vivem isolados numa velha casa junto ao mar, em La Boca (Chile). A única companhia é uma freira que cuida deles e lhes vigia os passos. Pecadores, eles foram excomungados pela Igreja e estão ali para expiarem os crimes mais ignóbeis. Tudo acontece rigorosamente como o esperado e cada dia que passa nada altera as suas vidas. Até que é para lá enviado um quinto homem, também caído em desgraça. A sua chegada vai transformar toda a dinâmica da casa, fazendo-os regressar ao passado e reavivando as suas culpas e dores.

DOMINGO 19 MANCHESTER BY THE SEA DE KENNETH LONERGAN COM CASEY AFFLECK, MICHELLE WILLIAMS E KYLE CHANDLER | 2016 | M/14 | 137 MIN.

Lee Chandler, um encarregado de limpeza, tenta lidar com a morte do irmão, após um ataque cardíaco, e cuidar do seu sobrinho. Para isso, vai para Manchester-bythe-Sea, a pequena cidade do Massachusetts que dá nome ao filme.

DOMINGO 26 LA LA LAND: MELODIA DO AMOR Ao chegar a Los Angeles, o pianista de jazz Sebastian conhece a atriz principiante Mia e os dois apaixonam-se perdidamente. Em busca de oportunidades para as suas carreiras na competitiva cidade, esse amor passa por várias provações e os jovens tentam fazer com que o relacionamento amoroso dê certo.

DE DAMIEN CHAZELLECOM RYAN GOSLING, EMMA STONE E ROSEMARIE DEWITT | 2016 | M/12 | 127 MIN.

Direitos Reservados

41


CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO

FEVEREIRO

· ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC) · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 23 JANEIRO A 09 FEVEREIRO A IMPORTÂNCIA DE SER (DES)NECESSÁRIO ANA JEZABEL + ANTÓNIO TORRES · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 13 A 24 FEVEREIRO DA INSACIABILIDADE NO CASO OU AO MESMO TEMPO UM MILAGRE HUGO CALHIM CRISTOVÃO E JOANA VON MAYER TRINDADE · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 17 A 28 FEVEREIRO MUNDO INTERIOR CIA JOÃO GARCIA MIGUEL + JOÃO PAULO SANTOS

CICLO DE CINEMA “EXIT MUSIC FOR A FILM” ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

· ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · CIRCULAÇÃO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 02 A 19 FEVEREIRO O DUELO MIGUEL MOREIRA / ÚTERO TEATRO NACIONAL D. MARIA II · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 07 FEVEREIRO A TUNDRA LUÍS GUERRA TEATRO MARIA MATOS · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 11 FEVEREIRO A TUNDRA LUÍS GUERRA TEATRO VIRGINIA · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 11 E 12 FEVEREIRO POEMAS PARA BOCAS PEQUENAS MARGARIDA MESTRE CULTURGEST · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 18 FEVEREIRO O CONTO DE INVERNO TEATRO OFICINA CINE-TEATRO AVENIDA CASTELO BRANCO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 23 A 26 FEVEREIRO A MÁQUINA DE EMARANHAR PAISAGENS DINARTE BRANCO TEATRO CARLOS ALBERTO

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 21H45

TERÇA 21 SHUT UP AND PLAY THE HITS DE DYLAN SOUTHERN E WILL LOVELACE 2012 | M/12 | 110 MIN. ESCOLHA DE THIS PENGUIN CAN FLY A 2 de abril de 2011, os LCD Soundsystem deram o seu último concerto em Madison Square Garden. O líder James Murphy decidira desmembrar uma das bandas mais famosas e influentes da sua geração no pico da sua popularidade. A extravagância de quase quatro horas esgotou de imediato e levou os milhares de espetadores às lágrimas de alegria e tristeza. Este documentário acompanha James Murphy durante 48 horas, registando o último concerto da banda.

TERÇA 28 FRANK DE LENNY ABRAHAMSON 2014 | M/12 | 95 MIN. ESCOLHA DE TOULOUSE Jon Burroughs é um jovem apaixonado por música que ambiciona conquistar o mundo. A grande oportunidade da sua vida surge quando se cruza com os Soronprfbs, uma banda de pop alternativo liderada pelo enigmático e excêntrico Frank, um génio musical que propositadamente se esconde dentro de uma grande cabeça feita de papel machê. Entre os dois nasce uma amizade especial que fará Jon olhar a natureza humana de um modo totalmente novo… 42


CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA 03 DEZEMBRO A 18 FEVEREIRO

04 FEVEREIRO A 04 MARÇO

TRANSPARENCY, REFLECTION AND COLOUR

CICLO BIBLIOTECA

Bilheteira da responsabilidade do CAAA

Direitos Reservados

COM PRISCILLA DAVANZO

MARISA FERREIRA

For her first solo exhibition in Portugal Marisa Ferreira is presenting a new series of work whose objective is to probe into the place occupied by color in terms of her own artistic practice. Bringing together the principles of movement with the theories of color, the project entitled “Transparency, Reflection and Colour” thus analyzes the physical and mental participation of the observer in relation to his experience and movement in space.

no contexto da produção artística contemporânea, nomeadamente no âmbito da pintura e do desenho. Direitos Reservados

Para a sua primeira exposição individual em Portugal, Marisa Ferreira apresenta uma nova série de trabalhos com o objetivo de investigar o lugar da cor na sua prática artística. Combinando princípios de movimento com teoria da cor, o projeto “Transparency, Reflection and Colour” analisa a participação física e mental do observador, de acordo com a sua experiência e movimento no espaço.

O Ciclo Biblioteca tem como objetivo promover a pesquisa do acervo bibliográfico do CAAA, doado por Yehuda E. Safran. 5 convidados de diversas áreas artísticas irão explorar a biblioteca e apresentar publicamente o resultado da sua pesquisa. A primeira convidada deste ciclo é a artista Priscilla Davanzo. The Library Cycle aims to promote the research of the bibliographic collection of CAAA, donated by Yehuda E. Safran. 5 guests from various artistic areas will explore the library and publicly present the results of their research. The first guest of this cycle is the artist Priscilla Davanzo.

© Blues Photography Studio_Andre Cepeda

25 FEVEREIRO A 23 ABRIL DE NATUREZA (A)DIVERSA DE ANALICE CAMPOS O projeto “De Natureza (A)Diversa” equaciona o lugar da paisagem, um dos antigos géneros da história da pintura,

43

The project “De Natureza (A)Diversa” equates the place of the landscape, one of the ancient genres of the history of painting, in the context of contemporary artistic production, namely in the scope of painting and drawing.

25 FEVEREIRO A 23 ABRIL ALQUEVA DE PAULO PALMA A partir da realidade pré-existente no momento da construção da barragem do Alqueva, das características físicas, ecológicas e culturais que afirmavam o território, este trabalho pretende ser uma reflexão sobre a importância da memória na construção da Paisagem. Que Paisagem existe depois do desaparecimento de um lugar? Based on the pre-existing reality at the time of construction of the Alqueva dam, the physical, ecological and cultural characteristics that affirmed the territory, this work intends to be a reflection on the importance of memory in the construction of the Landscape. What Landscape exists after the disappearance of a place?


N101 BRAGA

PAC / CIAJG

CASA DA MEMÓRIA

Av. Conde Margaride

Av. Conde Margaride

LOJA OFICINA Rua Rainha D. Maria II

HOSPITAL

A11 BRAGA

CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá

CCVF Av. D. Afonso Henriques

GUIMARÃES SHOPPING

ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV

GUIMARÃES ESTAÇÃO CP CCC Rua de Moure

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

ESTAÇÃO COVAS CP

A7 PORTO FÁBRICA ASA

Rua da Estrada Nacional 105

A7

COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL

··········································································································································································································································································································································································· CCVF CENTRO CULTURAL VILA FLOR AV. D. AFONSO HENRIQUES, 701 | 4810 431 GUIMARÃES | N 41.4371, W 8.295442 ··········································································································································································································································································································································································· PAC PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE AV. CONDE MARGARIDE, 175 | 4810 535 GUIMARÃES | N 41.443249, W 8.297915 ··········································································································································································································································································································································································· CASA DA MEMÓRIA AV. CONDE MARGARIDE, 536 | 4835 073 GUIMARÃES | N 41.442569, W 8.300333 ············································································································································································································································································································································································ CCC CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO RUA DE MOURE | SÃO MARTINHO DE CANDOSO | 4835 382 GUIMARÃES | N 41.4 28015, W 8.337961 ··········································································································································································································································································································································································· ESPAÇO OFICINA AVENIDA D. JOÃO IV, 1213 CAVE | 4810 532 GUIMARÃES | N 41.435082, W8.291821 ··········································································································································································································································································································································································· FÁBRICA ASA – BLACK BOX RUA DA ESTRADA NACIONAL 105 | COVAS - POLVOREIRA | 4835 157 GUIMARÃES | N 41.419431, W 8.303167 ··········································································································································································································································································································································································· CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITECTURA RUA PADRE AUGUSTO | BORGES DE SÁ | 4810-523 GUIMARÃES | N 41.438922, W 8.29868 ··········································································································································································································································································································································································· LABORATÓRIO DAS ARTES RUA GRAVADOR MOLARINHO, 5 | 4800-433 GUIMARÃES | N 41.442598, W 8.293647 ···········································································································································································································································································································································································


VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade • Casa da Memória •M ultiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D) •C artão jovem, menores de 30 anos e estudantes; •C artão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; •C artão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante;

INFORMAÇÕES E RESERVAS • Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt •A s reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. •Q uaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Palácio Vila Flor Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central

Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

VISITAS ORIENTADAS Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

LOJAS

Marcação prévia através do e-mail casadamemoria@aoficina.pt

Loja Oficina Rua Rainha D. Maria II, 126 4800 431 Guimarães Telefone 253 515 250 Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais de Guimarães Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

ESTACIONAMENTO Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro

VISITE AS NOSSAS PÁGINAS NAS REDES SOCIAIS facebook.com/GUICUL twitter.com/GUICUL_ youtube.com/GUICUL facebook.com/CIAJG facebook.com/TeatroOficina.Guimaraes facebook.com/cdmguimaraes

NEWSLETTER ELETRÓNICA DO CCVF Se desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt Alterações O programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt · www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 253 424 715 · www.ciajg.pt Casa da Memória Tlf +351 253 424 716 · casadamemoria@aoficina.pt · www.casadamemoria.pt Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), João Pedro Vaz (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Rui Torrinha (Programação Regular) Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Marta Silva, Sandra Barros, Sónia Pereira Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Eduarda Fontes, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Marisa Moreira, (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Inês Oliveira, Felicidade Bela (Olaria) | fevereiro 2017


Z

30 28 26 24 22 20 18 16

19 21 23 25 27 29 31 33

M

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

X

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

L

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

V

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

J

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

U

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

I

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

T

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

H

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

S

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

G

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

R

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

F

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

Q

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

E

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

P

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

D

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

O

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

C

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

N

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

B

16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

M

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

A

12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11

14 12 10

13 15 17

L

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

K

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

J

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

I

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

H

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

G

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29 31

F

30 28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31 33

E

28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27 29

D

28 26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29 31

C

28 26 24 22 20 18 16

B

26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29

A

26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27

AC

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

PALCO / STAGE

17 19 21 23 25 27 29

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

AB

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

AA

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

PALCO // STAGE PALCO STAGE

CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM

PALCO / STAGE A B C D E F G H I J K

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX

A B C D E F G H I J K L

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

18 20 22 24

23 21 19 17

18 20 22 24

FÁBRICA ASA BLACK BOX

46


47


Central de Informação | 2017


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.