CENTRO CULTURAL VILA FLOR —— PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE —— CASA DA MEMÓRIA —— CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO —— ESPAÇO OFICINA —— FÁBRICA ASA —— CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA —— LABORATÓRIO DAS ARTES —— 2017
Neste mês simbólico em que sentimos inevitavelmente que tudo recomeça, começamos o ano em plena força propondo uma programação rica e variada. Não há melhor maneira de dar as boas-vindas a 2017.
Janeiro começa de forma fulgurante em Guimarães. Logo no dia 01, o Grande Auditório do CCVF acolhe o Concerto de Ano Novo interpretado pela Orquestra de Guimarães. Sob a batuta do maestro Vítor Matos, a Orquestra vimaranense propõe um brinde a 2017 ao som de obras de Strauss, Rossini e Bizet. No fim de semana seguinte é a vez da Asas de Palco trazer ao Centro Cultural Vila Flor o espetáculo “E faltou uma Batida ao Coração…”, uma peça que desconstrói a tragédia shakespeariana para dar uma nova esperança ao amor. Nos dias 13 e 14 de janeiro, as atenções recaem sobre a 5ª edição dos Encontros para Além da História, promovidos pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). Nesta edição, os Encontros serão dedicados ao universo poético de Herberto Helder e à profunda, extensa e singular influência que exerceu sobre tantos outros percursos autorais. Coreógrafos, performers, músicos, poetas, artistas, cineastas, antropólogos e atores reúnem-se nestes Encontros para fazerem ecoar, no CIAJG, a poderosa e misteriosa obra de Herberto Helder. Na noite de 14 de janeiro, no Pequeno Auditório do CCVF, o Teatro Didascália promete transportar o público numa viagem sensitiva. “Prelúdio: a mulher selvagem” é uma performance poética que enaltece os instintos mais profundos da natureza feminina.
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No fim de semana de 20 e 21 de janeiro, o Teatro Oficina invade o palco do Grande Auditório do CCVF para apresentar “O Conto de Inverno”, de William Shakespeare, uma peça sobre o amor, que põe à prova homens e mulheres na teia complexa dos seus relacionamentos. O palco é ponto de encontro para um fantástico elenco de atores a que se juntam os músicos Manuel Fúria e os Náufragos que atuam, ao vivo, durante a peça. No final da tarde de 20 de janeiro, no mítico Café Milenário, o Teatro Oficina fará, ainda, a apresentação pública da sua programação para 2017, um momento que pretende dar conta de um novo ciclo que se quer de ligação à cidade e às suas instituições e, claro, a todos os seus habitantes. No dia 27 de janeiro, também o Café Concerto do de CCVF inicia uma temporada o título Todos os novembros são motivo celebração em nova Guimarães. É umsob mês em de GMR. Captain Boyseasreúnem honras alguns de abertura deste ciclo de queSOM se respira jazz Cabe numaacidade onde dos melhores músicos concertos que se agita-se prolongará até ao mês maio. Oe último fim deconvergir semana de do mundo. A cidade e fervilha com de o festival tudo parece porespecial. dois espetáculos do numjaneiro mesmoreserva-nos propósito. um Esteprograma ano terá especial um saborcomposto ainda mais O Guimarães Jazz cumpre a sua 25ª edição. Para assinalar a efeméride, o festival Teatro de Marionetas do Porto: “Nunca”, a nova criação para a infância que acrescenta aoEspaço seu programa umdaconcerto de abertura, comEducativo, carácter estará no Oficina habitual no âmbito programação do Serviço festivo, protagonizado pelo LUME (Lisbon Underground Music Ensemble), e “Wonderland”, uma das poucas criações do Teatro de Marionetas do a Banda Musical Pevidém e o BJazz (Convívio Jazz Porto para ode público adulto, que sobe ao palco doChoir). GrandeEncomendado Auditório do peloCCVF. Guimarães Jazz, este espetáculo resulta do convite dirigido Marco do O último sábado do mês será também assinalado pelo aarranque Barroso para conceber e dirigir um concerto que junta em palco, não só o 1º ciclo expositivo do Palácio Vila Flor e do Centro Internacional das Artes LUME, mas também outras formações musicais locais numa grande orquestra. José de Guimarães. O programa tem início às 17h00, no Palácio Vila Flor, Antevê-se, portanto, um momento inesquecível. Na semana seguinte, o com a abertura da exposição “Bufos”, de José Almeida Pereira. Às 18h30, Guimarães Jazz abre as hostilidades no dia 10 de novembro com a atuação do os caminhos vão dar ao quecomposto albergará por as exposições Santodos Francisco Jazz Collective, umCIAJG ensemble alguns dos“Os mais Pirómanos”, dedo Ruijazz Moreira, “Destinerrância - Orevisitará lugar do morto é o lugar reputados músicos atual, que neste concerto composições da fotografia”, de Edgar Martins, e ainda “Cosmic, Sonic, Animistic”, a de Miles Davis através de novos arranjos. Na noite de sexta-feira, é a vez de nova montagem da coleção do Matt Centro. Por sua a Casa da recebermos o quarteto lideradopermanente pelo baterista Wilson, quevez, atualmente integra na suaestreia formação talentosos músicos da cenadejazzística nova-iorquina. Memória o Guia de Visita, um conjunto visitas orientadas para No sábado, o Guimarães Jazz reserva uma dose dupla de concertos. tarde, as mais diversas temáticas e sob a perspetiva de vários agentes. AÀprimeira atuam os brasileiros Quatro a Zero, projetoserá musical queHugh cruzaAston o choro, acontece no dia 14 de janeiro e oum anfitrião Jeremy queuma das desenhou músicas tradicionais do Brasil, com outras linguagens e estilos musicais. a mesa de jogo interativa que se encontra na Nave do Território. À noite, Rudresh Mahanthappa as rédeas do apresentar No dia 29, também no âmbitotoma da Plataforma de festival Criaçãopara de Paisagem “Bird Calls”, o seu mais recente projeto que propõe numa revisitação do Urbana, os mais pequenos e as suas famílias poderão participar na Oficina legado musical de Charlie Parker, uma das mais importantes figuras da história “Cidade de Pernas para o Ar!”, orientada por Rita Faustino. do jazz. A primeira semana de concertos do Guimarães Jazz encerra no 2017 chega a Guimarães com um surpreendente leque de ofertas culturais, domingo, dia 13, novamente com dois concertos. Primeiro, teremos a atuação para que ejaneiro se viva da Big Band Ensemble de intensamente. Cordas da ESMAE, sob a direção da compositora Frederico Queiroz e flautista Jamie Baum, num espetáculo que demonstra a importância da componente pedagógica do festival. Segue-se, à noite, a apresentação do Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz, uma parceria que celebra o terceiro ano. Este ano, o convidado principal é o saxofonista português João Mortágua. O Guimarães Jazz é retomado no dia 16, quarta-feira, para a sua derradeira semana. Nesta noite, o palco pertencerá ao septeto de Jamie Baum – que será também responsável pelas jam sessions e pelas oficinas de jazz – uma formação composta por um conjunto notável de jovens músicos da cena jazzística norte3
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DOMINGO 01 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
CONCERTO DE ANO NOVO ORQUESTRA DE GUIMARÃES P 07
SÁBADO 07 E DOMINGO 08 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
E FALTOU UMA BATIDA AO CORAÇÃO… ASAS DE PALCO P 08
SEXTA 13 E SÁBADO 14 · PAC / CIAJG
ENCONTROS PARA ALÉM DA HISTÓRIA P 31
SÁBADO 14 · CASA DA MEMÓRIA
GUIA DE VISITA COM JEREMY HUGH ASTON P 32
SÁBADO 14 · PAC / CIAJG
SÁBADOS EM FAMÍLIA MATILDE SEABRA CAMINHAR, MEMORIZAR E ARQUIVAR P 10
SÁBADO 14 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
PRELÚDIO: A MULHER SELVAGEM TEATRO DA DIDASCÁLIA P 12
ATÉ 14 JANEIRO · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR
QUESTIONAMENTO P 16
ATÉ 15 JANEIRO · PAC / CIAJG
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA P 14
ATÉ 15 JANEIRO · PAC / CIAJG
CAMINHOS DE FLORESTA SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA P 18
SEXTA 20 E SÁBADO 21 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
O CONTO DE INVERNO
DE WILLIAM SHAKESPEARE / TEATRO OFICINA
P 20
SEXTA 27 · CCVF / CAFÉ CONCERTO
SOM DE GMR: CAPTAIN BOY P 32
SEXTA 27 E SÁBADO 28 · ESPAÇO OFICINA
NUNCA
TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO P 22
SÁBADO 28 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
WONDERLAND
TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO P 25
28 JANEIRO A 03 JUNHO · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR
BUFOS
JOSÉ ALMEIDA PEREIRA, COM A PARTICIPAÇÃO DE CRISTINA MATEUS E MAX FERNANDES P 26
28 JANEIRO A 04 JUNHO · PAC / CIAJG
OS PIRÓMANOS RUI MOREIRA P 27
28 JANEIRO A 04 JUNHO · PAC / CIAJG
DESTINERRÂNCIA - O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA EDGAR MARTINS P 28
A PARTIR DE 28 JANEIRO · PAC / CIAJG
COSMIC, SONIC, ANIMISTIC COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS P 31
DOMINGO 29 · CASA DA MEMÓRIA
CIDADE DE PERNAS PARA O AR! RITA FAUSTINO P 35
ATÉ 18 FEVEREIRO · CAAA
TRANSPARENCY, REFLECTION AND COLOUR MARISA FERREIRA P 30
TODO O ANO · CASA DA MEMÓRIA
CASA DA MEMÓRIA
EXPOSIÇÃO TERRITÓRIO E COMUNIDADE
DOMINGO 01
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA / 17H00
CONCERTO DE ANO NOVO
Orquestra de Guimarães Direção Vítor Matos Obras de Strauss, Rossini e Bizet Grupos participantes Jovens Cantores de Guimarães e Academia de Bailado de Guimarães — Maiores de 4 Preço 5,00 eur / 3,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
© Paulo Pacheco
ORQUESTRA DE GUIMARÃES
A Orquestra de Guimarães dá as boas-vindas ao ano de 2017 com um concerto festivo. Projeto cultural ambicioso e singular criado pela Câmara Municipal, a Orquestra de Guimarães pretende, com base na excelência, integrar e potenciar o talento de artistas da região, proporcionando-lhes o contacto com a prática musical orquestral sinfónica. Para esta residência artística, a Orquestra de Guimarães propõe um brinde ao ano novo com um concerto festivo. Sob a direção do maestro Vítor Matos serão interpretadas algumas das mais icónicas valsas, polkas, marchas e mazurcas evocando a celebre tradição Vienense. The Orquestra de Guimarães welcomes the year 2017 with a festive concert. An ambitious and unique group created by the Guimarães City Hall, the Orquestra de Guimarães is fully dedicated to excellence and to including and developing the musical talents of performers from around the Guimarães region by offering them valuable experience within the world of
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symphonic orchestral music. In the present artist-in-residence program, the Orquestra de Guimarães is offering up a toast to the New Year with a festive concert. Under the direction of maestro Vítor Matos, some of the most iconic waltzes, polkas, marches, and mazurkas of the illustrious Viennese tradition will be performed.
SÁBADO 07 E DOMINGO 08
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 22H00 (SÁB) E 17H00 (DOM)
E FALTOU UMA BATIDA AO CORAÇÃO…
Direção artística e coreográfica Joana Ji Antunes e Vânia Soares Barbosa Dramaturgia Joana Ji Antunes e Vânia Soares Barbosa Construção de Texto e Encenação Joana Ji Antunes Ator Convidado, como Dom Capeto Ricardo Vieira Bailarino convidado, como Romão Adulto Rodrigo Teixeira Cantora, Atriz e Bailarina convidada, como Dama Montenegro Sofia Ribeiro Interpretação Alunos de Asas de Palco, Escola de Artes Performativas — A ficha técnica e artística completa pode ser consultada em www.ccvf.pt — Maiores de 3 Preço 10,00 eur
Direitos Reservados
ASAS DE PALCO
“Eu Simplesmente Amo-te.” A partir de um dos clássicos mais sonantes na vida das obras teatrais, “Romeu e Julieta”, e influenciada por vários autores contemporâneos portugueses, Joana Ji Antunes faz nascer um novo texto no qual a tragédia de William Shakespeare é desconstruída, deixando apenas o amor como elemento inspirador. A autora e Vânia Soares Barbosa fazem nascer uma nova peça onde o Amor não é uma Tragédia, mas um caminho que faz a ponte entre gerações. Depois de um ano de criação, construção e trabalho, as Asas de Palco levam à cena mais uma produção, onde a integração e dedicação de profissionais e académicos é uma só: o palco de uma peça para muitos públicos. "I simply love you". Taking up one of the most poignant classical themes in the history of theatre works, “Romeo and Juliet”, and influenced by various contemporary Portuguese writers, Joana Ji Antunes has brought to life a new piece where William Shakespeare’s tragedy is deconstructed, with love remaining as the only inspirational element. The author and Vânia Soares Barbosa create a new play where Love is not a
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Tragedy, but instead a pathway which serves to build a bridge between generations. Following a year of creation, construction and work, Asas de Palco will bring yet another production to the stage where the collaboration and dedication of professionals and academics comes together as one on stage with a play that will appeal to a wide range of audiences.
SEXTA 13 E SÁBADO 14 PAC / CIAJG 15H00-19H00 (SEX) E 16H00-16H45 (SÁB)
AS MAGIAS, Uma curadoria-coreografia em torno da figura de Herberto Helder e da influência que a obra do poeta exerceu sobre o universo das artes contemporâneas Com António Poppe e Joana Fervença, Eglantina Monteiro, Rosa Maria Martelo, Susana Chiocca, Pedro A. H. Paixão, Tomás Cunha Ferreira e Mike Cooter, Francisco Janes e Carlos Pereira, Rui Moreira e a participação especial do Teatro Oficina — Inscrição gratuita até ao limite da lotação da sala. A inscrição poderá ser efetuada no CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães ou no site www. ciajg.pt através do formulário disponível online. Para mais informações, contacte-nos através do telf. 253 424 715 ou do e-mail encontrosparaalemdahistoria@ aoficina.pt — Maiores de 12
ENCONTROS PARA ALÉM DA HISTÓRIA A quinta edição dos Encontros para Além da História é dedicada ao universo poético de Herberto Helder e à profunda, extensa e singular influência que exerceu sobre tantos outros percursos autorais, modos de conceber, pensar e fazer arte, em diferentes campos da criação contemporânea. A forma como soube articular e indistinguir várias dimensões temporais, como soube criar uma língua própria, sem tempo e sem lugar, a performatividade da sua escrita, veiculada a partir de uma identidade quase secreta e sem exposição mediática, mas de forte ressonância, fazem de Herberto Helder uma figura tutelar, irradiadora, poeticamente potente. Procurando replicar e fazer ecoar essa potência geradora discursiva, reunimos autores de várias áreas do conhecimento – coreógrafos, performers, músicos, poetas, artistas, cineastas, antropólogos, atores – para, numa performance contínua, única e irrepetível, fazerem soprar no CIAJG o poderoso e misterioso vento primordial da criação que Herberto soube convocar e animar. The 5th edition of Encounters Beyond History is dedicated to the poetic universe of Herberto Helder and to the profound, extensive, and singular influence that he exercised over the journeys of so many other authors and over ways of conceiving, contemplating and making art, within various fields of contemporary creative arts and expressions. What makes Herberto Helder an exceptional, shining and poetically powerful figure is the way he has been able to articulate and undifferentiate a variety of temporal dimensions, how he has created his own language, not limited by time or by place, and the performativity
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of his writing, expressed from a nearly secret identity and without media exposure but which resonates strongly. In the interest of replicating and echoing this generative discursive power, we have invited individuals from various fields of knowledge – choreographers, performers, musicians, poets, artists, filmmakers, anthropologists, and actors – to gather at the José de Guimarães International Arts Centre for a continuous, unique, and unrepeatable performance in which they start the powerful and mysterious primordial winds of creation blowing in the style that Herberto Helder was always able to summon and inspire.
Rui Moreira · Telepath III (dedicado a Herberto Helder), 2015 · © Laura Castro Caldas
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SÁBADO 14 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO TEATRO / 22H00
PRELÚDIO: A MULHER SELVAGEM
TEATRO DA DIDASCÁLIA
“Prelúdio: a mulher selvagem” é um grito interior, visceral mesmo, que aponta diretamente à natureza selvagem das mulheres. A peça é uma performance poética que nos revela um emaranhado de simbolismos, de arquétipos, reacendendo no nosso inconsciente a crença no poder intuitivo e sobrenatural das mulheres, intimamente ligado à natureza e aos ciclos de morte e renovação. Reprimido por todo um conjunto de convenções sociais, religiosas e por uma sociedade dominada pelo homem, o ser selvagem primitivo das mulheres é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e contado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais profundos da natureza feminina. A bela e sensível composição musical, aliada à narração oral, enlaça as histórias da peça e toca o nosso íntimo. Ao ouvi-la, somos como que abalados por um turbilhão de imagens e emoções guardadas na voz de quem a canta e conta, e no íntimo de quem a escuta. Esta é a chave para transportar o público numa viagem sensitiva, quase hipnótica, rumo às profundezas da memória emocional de cada espetador. “Prelúdio: a mulher selvagem” (“Prelude: the Savage Woman”) is an internal scream, visceral even, which directly highlights the savage nature of women. The play is a poetic performance which unveils a patchwork of symbolisms and archetypes, reigniting in our subconscious the belief in the intuitive and supernatural power of women intimately linked to nature and the cycles of death and renewal. Repressed by a broad range of social and religious conventions and by a society dominated by men, the wild, primitive being of women is, in this play, freed in the form of a poem that is sung and told, a type of melodic scream where the deepest instincts of the feminine nature resound. The beautiful and sensitive musical composition, combined with the oral narration, serve to intertwine the stories within the play and touch the audience profoundly. As we take in the show, we are hit by a wave of images and emotions conveyed by the voice of whoever is singing or narrating, as this reaches this deepest core of the listener. This is the key to carrying the public off on a sensitive and almost hypnotic journey, destined to reach the secret recesses of each audience member’s emotional memory.
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® Paulo Pimenta
Encenação Bruno Martins Interpretação Catarina Gomes, Cláudia Berkeley, Daniela Marques Pesquisa e Dramaturgia | Técnicas de narração oral Patrícia Amaral Composição e Direção Musical Rui Souza Coprodução Teatro da Didascália, Casa das Artes de V. N. de Famalicão, Centro Cultural Vila Flor Residência Artística Fábrica ASA Estrutura financiada por Direção Geral das Artes, Secretaria de Estado da Cultura — A ficha técnica e artística completa pode ser consultada em www.ccvf.pt — Maiores de 12 Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
ATÉ 14 JANEIRO
CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO
Curadoria Martim Dias Exposição organizada em parceria com a Comunidad de Madrid — Horário da Exposição terça a sábado 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
QUESTIONAMENTO “Questionamento” é título do projeto curatorial vencedor do prémio Se Busca Comisário, promovido pela Comunidad de Madrid, e que agora, numa parceria inédita entre estes dois municípios, se apresenta no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. A exposição apresenta obras de 14 artistas ibéricos e procura debater e questionar problemáticas relacionadas com os conceitos de território e sociedade. A exposição integra trabalhos dos artistas Ana Catarina Pinho, André Alves, Andrés Pachón, Bel Fullana, Carlos Valverde, Dalila Gonçalves, Elena Lavellés, Irene Grau, Lois Patiño, Ollala Gómez, Sérgio Carronha, Teresa Solar Abboud, Tiago Baptista e Tiago Casanova. The Vila Flor Palace inaugurates a new exhibition on November 5th at 6pm. “Questionamento” (“Questioning”) is the title given to the museum exhibit awarded the Se Busca Comisário Prize awarded by the Comunidad de Madrid which is now being shown in our two cities thanks to a first-time partnership. The exhibition will feature the works of 14 artists from around the
Iberian Peninsula and will address and question such relevant topics as the concepts of territory and society. The exhibit will feature works from Ana Catarina Pinho, André Alves, Andrés Pachón, Bel Fullana, Carlos Valverde, Dalila Gonçalves, Elena Lavellés, Irene Grau, Lois Patiño, Ollala Gómez, Sérgio Carronha, Teresa Solar Abboud, Tiago Baptista and Tiago Casanova.
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© Paulo Pacheco
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PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as
in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people. 14
Mestre Caçoila (pintor aos domingos) · Auto-retrato com José de Guimarães e noiva, 1965 · Cortesia José de Guimarães · ©Vasco Célio/Stills
ATÉ 15 JANEIRO
QUINTA 12, 18H00 PAC / CIAJG / SALA #10
JOSÉ DE GUIMARÃES CONVERSA SOBRE MESTRE CAÇOILA — Em vésperas do encerramento da exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” recebemos José de Guimarães para uma entusiasmante conversa sobre Mestre Caçoila, cujas obras se destacam no contexto da exposição. Os dois pintores cruzaram-se na cidade em que ambos nasceram e cultivaram uma amizade que só viria a terminar com a morte do alfaiate-pintor. Na conversa, José de Guimarães falará sobre os métodos originais que Meswtre Caçoila foi inventando ao longo do seu percurso de autodidata e das longas conversas que mantiveram em diferentes momentos. In the final days before the closing of the exhibition, “Strange Objects: essay on proto-sculpture,” we will receive José de Guimarães for an enthusiastic conversation about Mestre Caçoila, “The Sunday Painter” whose works are featured in the exhibit. The two painters crossed paths in the city where they both were born and enjoyed a life-long friendship, which was curtailed only by the tailor-painter’s death. In this public appearance, José de Guimarães will speak about the original methods used by Mestre Caçoila during his career as a self-taught painter and comment on the conversations they enjoyed over the years. — Entrada livre
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ATÉ 15 JANEIRO
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David,
Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria
Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00
Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural 16
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
CAMINHOS DE FLORESTA
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê?
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar. For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, who we are and
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where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience.
SEXTA 20 E SÁBADO 21
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO TEATRO / 21H30
SEXTA 20, 19H00 CAFÉ MILENÁRIO (LARGO DO TOURAL)
APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA PROGRAMAÇÃO DE 2017 DO TEATRO OFICINA — Em 2017, João Pedro Vaz passa a assumir a direção artística do Teatro Oficina. No dia 20 de janeiro, às 19h00, apresenta publicamente a sua primeira programação para o território. Este momento terá lugar no Café Milenário, local simbólico no coração da cidade, de portas abertas, para quem quiser conhecer o novo ciclo da Cia de Teatro de Guimarães. In 2017, João Pedro Vaz takes over the artistic direction of Teatro Oficina. On 20th January, at 7.00 p.m., he publicly presents his first program for the territory. This moment will take place at Café Milenário, a symbolic place in the heart of the city, with doors open, for those who want to know the new cycle of the theatre company of Guimarães. 18
O CONTO DE INVERNO DE WILLIAM SHAKESPEARE TEATRO OFICINA
Nesta versão d’ “O Conto de Inverno”, o Teatro Oficina junta, no mesmo palco, um fantástico elenco de atores e os músicos Manuel Fúria e os Náufragos que atuam, ao vivo, durante a peça.
© Paulo Pacheco
“O Conto de Inverno”, de William Shakespeare, pertence à série derradeira dos “Romances”, peças inspiradas no folclore intemporal dos contos moralizantes que recuam à antiguidade britânica ou clássica, esta última neste caso. A peça não costuma ser valorizada pela sua intensa carga política, e realismo das suas crueldades, mas antes como um conto admonitório algo fantasioso sobre os males do ciúme e sobre a energia renovadora que a Natureza concede a todas as reconciliações. É uma peça sobre o amor, que atravessa as coordenadas dos tempos e das idades, pondo à prova homens e mulheres na teia complexa dos seus relacionamentos, em tudo o que estes têm de mais digno ou ignóbil. In this version of “The Winter’s Tale,” the Teatro Oficina has invited a fantastic cast of actors to share the stage with musicians Manuel Fúria and the Náufragos, who will perform live during the play. William Shakespeare’s “The Winter’s Tale” is grouped amongst the playwright’s Romances, works inspired by the timeless folklore of stories which harken back to ancient Britain or the Classical period, the latter being the case here. The play is
not ordinarily noted for its intense political weight or the realism of its cruelty but rather for being a cautionary tale, albeit fantasized, on the evils of jealousy and the renewing energy that Nature bestows upon all types of reconciliation. It is a play about love, which traverses time and age, putting men and women to the test in a complex web of relationships, revealing that which is worthy or ignoble in what they possess.
Texto William Shakespeare Encenação Marcos Barbosa Tradução para português Fernando Villas-Boas Tradução para castelhano Roberto Pascual
Marta Pazos, Santi Cuquejo Produção executiva Teatro Oficina Coprodução Teatro Oficina, Centro Dramatico Galego, MIT Ribadavia 2017, Teatro Aveirense
Direção Musical Manuel Fúria Músicos Manuel Fúria e os Náufragos Interpretação Alheli Guerrero, Anabela Faustino, Carolina Amaral, Xose Barato, Ivo Alexandre, Marcos Barbosa, 19
A ficha técnica e artística completa pode ser consultada em www.ccvf.pt — Maiores de 12 Preço 5,00 eur / 3,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
SEXTA 27
CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00
SOM DE GMR: CAPTAIN BOY
Captain Boy é o alter-ego de Pedro Ribeiro. Vagabundo com voz rouca e guitarra a tiracolo que canta histórias que transcendem o tempo. A sonoridade ferrugenta acompanha Captain Boy em todas as atuações remetendo-nos para um ambiente como se estivéssemos a bordo de um barco imaginário. Assim como o mar, Captain Boy é imprevisível, transformando todos os concertos numa viagem distinta. Captain Boy escolhe, agora, o palco do Café Concerto do CCVF para apresentar o seu primeiro trabalho de longa duração, aguardado com grande expetativa por parte do público. Ao longo do ano de 2016, o músico aguçou a curiosidade dos seus seguidores ao lançar dois singles. Primeiro revelou “Tango” e, em outubro de 2016, deu a conhecer “Honey Bunny”. O nome “Captain Boy” é inspirado numa história de Júlio Verne, escrita em 1878. Dick Sands, com 15 anos, torna-se comandante de um navio que ruma da Nova Zelândia a Valparaíso. De alguma forma somos todos capitães, putos… com pés grandes.
Captain Boy is the alter-ego of Pedro Ribeiro. A vagabond with a gravelly voice and a guitar strung around his neck who sings stories which transcend time. There is a rust-speckled sound quality which Captain Boy exudes in all of his performances, one which makes listeners feel as if they are on some imaginary ship. Like the sea, Captain Boy is unpredictable, transforming all his concerts into a distinct and individual journey. On this occasion, Captain Boy has chosen the CCVF Café Concerto to unveil his first long-
playing work, one that the public has been anxiously waiting for. In 2016, the musician heightened his fans’ curiosity with the release of two singles: the first was “Tango,” and then in October of 2016, “Honey Bunny.” And the name “Captain Boy”? It comes from a story by Jules Verne, written in 1878. Dick Sands is a 15-year old sailor who must take the helm of a ship sailing from New Zealand to Valparaiso. To a certain extent, we are all captains and kids… albeit with bigger feet.
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© Johan Bergmark
Pedro Ribeiro (Captain Boy) voz e guitarra Giliano Boucinha guitarra Tiago Lemos baixo Maurício Medon bateria — Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural
SÁBADO 28
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO TEATRO DE MARIONETAS / 22H00
WONDERLAND
TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO
No último fim de semana de janeiro, o Teatro de Marionetas do Porto traz a Guimarães um programa especial composto por dois espetáculos: a sua nova criação para a infância, “Nunca”, que estará no Espaço Oficina, e “Wonderland”, uma das poucas criações do Teatro de Marionetas do Porto para “gente grande”, que sobe ao palco do Grande Auditório do CCVF. Em “Wonderland”, o Teatro de Marionetas do Porto aborda o universo fantástico e povoado de nonsense do diácono anglicano, fotógrafo e celebrado professor de matemática de Oxford, Charles Dodgson, mais conhecido por Lewis Carroll. Neste espetáculo, as personagens das histórias de Alice no País da Maravilhas libertam-se do jogo da linguagem e emergem na sua dimensão onírica. Personagens que são como cartas que Lewis Carroll joga, inconscientemente, no seu jogo de amor com Alice. “Wonderland” é o sonho de Alice no País da Maravilhas sonhado por nós, adultos. Vamos com ela, atravessamos a floresta luminosa cheia de medos e segredos, inventamos caminhos que antes lá não existiam e deixamos Alice perdida.
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the name of Lewis Carroll. In this show, the characters from Alice in Wonderland free themselves from the game of language and emerge in a more dreamlike dimension. The characters are like the cards which Lewis Carroll is playing with, unwittingly, in his game of love with Alice. “Wonderland” is Alice’s dream in Wonderland, one concocted by us, the adults. Let’s go with her, crossing a bright forest full of fears and secrets, opening up new paths which had never existed before, and in the end get Alice nice and lost.
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Direitos Reservados
In the final week in January, the Oporto Marionette Theatre brings to Guimarães a special program consisting of two shows: its newest creation for children, called “Never,” which will be shown at the Espaço Oficina, and “Wonderland,” one of their rare productions for “the adult set,” which will grace the stage at CCVF’s Grand Auditorium. In “Wonderland,” the Oporto Marionette Theatre takes on the fantastic and populous nonsense universe created by Charles Dodgson, the Anglican deacon, photographer and celebrated Professor of Mathematics at Oxford better known under
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso Interpretação Micaela Soares, Rui Queiroz de Matos, Shirley Resende, Vasco Temudo Marionetas Júlio Vanzeler Música Roberto Neulichedl Letras de canções Maria de Noronha Figurinos Pedro Ribeiro Coordenação de movimento Isabel Barros Imagens projetadas Fotografias de Alice Liddell por Lewis Carroll, Pinturas de Claude Monet (alteradas) Estrutura financiada por Governo de Portugal/ Secretário de Estado da Cultura e DGArtes Coprodução Teatro de Marionetas do Porto e Cine-Teatro Constantino Nery — A ficha técnica e artística completa pode ser consultada em www.ccvf.pt — Maiores de 12 Preço 5,00 eur
SÁBADO 28
CCVF / PALÁCIO VILA FLOR | 17H00 PAC/ CIAJG | 18H30
INAUGURAÇÃO DO 1º CICLO EXPOSITIVO DE 2017
PALÁCIO VILA FOR E CENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES
— Todas as idades Entrada livre
A partir de 28 de janeiro, quatro novas exposições vão habitar o Palácio Vila Flor e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O último sábado de janeiro é marcado por mais uma inauguração conjunta das exposições do Palácio Vila Flor e do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O programa tem início às 17h00, no Palácio Vila Flor, com a abertura da exposição “Bufos”, de José Almeida Pereira. A inauguração da exposição contará, ainda, com uma performance de Cristina Mateus em torno da obra do artista. Às 18h30, as atenções viram-se para a abertura do novo ciclo expositivo do CIAJG que será assinalado pelas exposições “Os Pirómanos”, de Rui Moreira, “Destinerrância - O lugar do morto é o lugar da fotografia”, de Edgar Martins, e “Cosmic, Sonic, Animistic”, a nova montagem da coleção permanente do CIAJG que contará com obras de Stefano Serafin, António Bolota e Christine Henry. Beginning on January 28th, four new exhibitions will come to reside at the Vila Flor Palace and the José de Guimarães International Arts Centre. The last Saturday in January is the date set for yet another joint inauguration of a group of exhibitions on display at the Vila Flor Palace and at the José de Guimarães International Arts Centre. The program will begin at 5:00pm at the Vila Flor Palace with the opening of the exhibition “Bufos,” by José Almeida Pereira. The inauguration will feature a performance by Cristina Mateus, to take place near the artist’s works. At 6:30pm, attentions will
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turn to the opening of a new cycle at the International Arts Centre (CIAJG), with the exhibitions “Os Pirómanos,” by Rui Moreira, “Destinerrância – O lugar do morto é o lugar da fotografia,” by Edgar Martins, and “Cosmic, Sonic, Animistic,” a new montage from the CIAJG permanent collection which will feature works by Stefano Serafin, António Bolota and Christine Henry.
BUFOS
28 JANEIRO A 03 JUNHO CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO
© Paulo Pacheco
JOSÉ ALMEIDA PEREIRA, COM A PARTICIPAÇÃO DE CRISTINA MATEUS E MAX FERNANDES
Contra a fugacidade do tempo, José Almeida Pereira incita a imaginação do observador e convida-o a demorar-se no espaço sensível da sua subjetividade para escapar à luz estroboscópica das imagens. As temáticas abordadas nas obras em exposição fazem um retorno aos valores humanos inscritos na pintura, distanciando-se do presente e assumindo esse recuo. As pinturas apresentam-se em camadas de tempo, no contraste entre o preto e branco, o negativo e o positivo, como se se tratasse de uma imagem fotográfica. Cada obra dá ideia de sobreposição, de sedimentação, de trajeto, de um tempo expresso num espaço. O que se coloca diante de nós são simples espectros, pequenos vestígios, rastos de um conjunto de imagens que teimam em permanecer para sempre na memória. Num tempo onde a imagem é comunicação, a sua fixação na retina não é todavia suficiente para formar conhecimento. Desse modo, a obra-prima citada em cada pintura demora-se porque se fecha no olhar como um segredo. Against time’s fleetingness, José Almeida Pereira incites the observer’s imagination and invites him to linger in the sensitive space of his subjectivity in order to escape image’s stroboscopic light. The themes in these pieces are an acknowledgement of the human values imprinted in painting, distancing from the present and recognizing that step back. The paintings stand in layers of time, in the contrast between the black and the white, the negative and the positive, as if it was a
photographic image. Each piece transmits the idea of overlap, sedimentation, path, of time carved in space. What’s in front of us are mere specters, small remnants, traces of a series of images that insist on staying forever in the memory. In a time when image is communication, its permanence in the retina is not enough to form knowledge. Therefore, the masterpiece quoted in each painting persists because it hides in the look as a secret. 25
Horário da Exposição terça a sábado 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
28 JANEIRO A 04 JUNHO
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #09-11
OS PIRÓMANOS
RUI MOREIRA
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Máquina de emaranhar paisagens VII, 2011 · © Miguel Angelo Guerreiro
Curadoria de Nuno Faria e João Mourão Parceria e coprodução com EGEAC, Câmara Municipal de Lisboa — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
Nascido em 1971, Rui Moreira tem vindo a desenvolver um percurso ímpar, extraordinariamente singular, raro no panorama português e internacional da arte contemporânea. O seu trabalho desenvolve-se quase exclusivamente na área do desenho e constitui-se como um terreno de reflexão política e poética sobre a condição humana. Nesta exposição, concebida em parceria com a EGEAC, o artista apresenta a mais abrangente exposição que alguma vez realizou em Portugal. Nela, poderemos ver um amplo conjunto de desenhos de grande escala – cuja execução, meticulosa e densa, se estende por vários meses, como que incorporando o tempo do quotidiano bem como o tempo da história. O cinema, a poesia, a citação de outros artistas, alguns anónimos, de outros tempos, são referências constantes num trabalho que faz conviver de forma sublime a figura geométrica, a proliferação de formas-simbólicas e a figura humana, afinal o centro de todo o pensamento do artista. Born in 1971, Rui Moreira has been taking his career down quite an extraordinarily singular path, one that stands out in the panorama of both Portuguese and international contemporary art. Rui Moreira’s work has focused almost exclusively on drawing and constitutes a field of political and poetic reflection on the human condition. This exhibition, conceived in partnership with EGEAC, represents the artist’s most broad-reaching undertaking ever put on display in Portugal, one in which we can see
a significant number of large-scale drawings whose intense and meticulous execution are testament to the painstaking work done over months and months, as if incorporating ordinary time and historical time. Cinema, poetry, and allusions to other artists from other times (some unknown) are the constant references in works which sublimely bring together geometric figures, the proliferation of form-symbols, and the human form – that is, the core of all the artist’s concept. 26
DESTINERRÂNCIA O LUGAR DO MORTO É O LUGAR DA FOTOGRAFIA
28 JANEIRO A 04 JUNHO
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
EDGAR MARTINS
Avião de papel inspirado numa carta de despedida de um prisioneiro no início da década de 1900, que foi atirada da janela de uma cela, 2015 · © Edgar Martins
Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional, a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte. A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte. Few photographers have reached Edgar Martins’ level in terms of creating a powerful reflection upon the contemporary regimes of visuality, the use of photography in an institutional context, and how photography relates with our life and death. The exhibition which Edgar Martins now presents at the José de Guimarães International Arts Centre is the culmination of a project prepared over a long period of time which featured two considerably shorter exhibitions in Lisbon, at the MAAT and at Cristina Guerra Contemporary Art. Martins’ research took him to the Archives of the Medical Coroner’s Office, the institution which holds legal
jurisdiction over one’s body following death. The resulting visual reflection has resulted in an intense exhibition, at times quite shocking, on the photographic and graphic image’s power to retain the memory of the body, which bridges or is about to bridge the boundary which separates life and death, breathing and ossification. Thus, by using images from the Archive – photos, drawings, and charts, for example – as well as original images, the exhibition constructs a unique moment in which we are called to consider photography as the mapping of death.
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Parceria com Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A PARTIR DE 28 JANEIRO
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8
COSMIC, SONIC, ANIMISTIC
António Bolota · Sem escala, 2008-2016 · © Bruno Lopes
COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS
Este será um ano de muita movimentação no espaço da coleção permanente do CIAJG com uma constante alternância entre artistas mais novos e mais experientes e com uma grande variedade de propostas, incluindo a apresentação de obras inéditas de José de Guimarães, patrono do Centro. No primeiro ciclo expositivo de 2017, abordaremos o corpo sob diferentes pontos de vista – o corpo e a morte, o corpo e a guerra, o corpo e a história, a representação do corpo. Vivemos tempos de incerteza, tudo parece mudar velozmente e com direção aleatória. Neste ciclo, falaremos sobre mudança e permanência, mostramos a grande e a pequena escala, o universal e o íntimo. Numa época de dúvida, a memória ganha uma importância fundamental. Assim, são vários os artistas que trabalham com arquivos, que procuram sondar o passado e trazê-lo ao presente para preparar, talvez, a construção do futuro. Possamos fazer também nós, espetadores-atores, essa reflexão!
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This year will be quite the active one for Permanent Collection space at the José de Guimarães International Arts Centre-CIAJG, with its offerings alternating between older and more experienced artists, and its wide variety of programs and events in store, which include the display of some never-before-seen works by the Centre’s namesake, José de Guimarães. In the first exposition cycle of 2017, we will take up the theme of the body from different points of view – the body and death, the body and war, the body and history, and the representation of the body. We are living in uncertain times; everything is changing at a rapid pace and off into random directions. In this cycle, we will talk about change and permanence, and show both the large and the small scale, the universal and the intimate. Living in an epoch of doubt, memory assumes a fundamental importance. Thus we note how various artists are working with archives, which reach out to the past and bring it to the present to prepare perhaps for the future. Let’s see to it that we, the audience-actors, can also arrive at the same perspective!
Arte Africana, Arte pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga da coleção de José de Guimarães. — Objetos do património arqueológico, popular e religioso. — Obras de Christine Henry, António Bolota, José de Guimarães, Vasco Araújo, Rui Toscano, Stefano Serafin, Franklin Vilas Boas, Rosa Ramalho, Ernesto de Sousa, Tomás Cunha Ferreira, Musa paradisiaca, Jaroslaw Flicinski — Stefano Serafin, Arte em Estado de Guerra Curadoria de Paula Pinto Com a colaboração de FAST - Foto Archivio Storico Trevigiano della Provincia di Treviso António Bolota, Sem escala Com a colaboração da Galeria Vera Cortês Christine Henry, Birds — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 Todas as idades — Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
CARTÃO AMIGO CIAJG O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!
VALOR DA ANUIDADE Cartão AMIGO CIAJG INDIVIDUAL 50,00 eur Cartão AMIGO CIAJG FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)
FORMAS DE ADESÃO A adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt.
• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt); • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação); • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;
REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores: • Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt); • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo; • Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;
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• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina); • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.
TODO O ANO
CASA DA MEMÓRIA EXPOSIÇÃO / TERRITÓRIO E COMUNIDADE
CASA DA MEMÓRIA
Direitos Reservados
Horário terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 3,00 eur / 2,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural — Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Se 2016 foi o ano inaugural da Casa da Memória (CDMG), ao longo do qual foi trabalhada a sua exposição nuclear como um lugar onde se conhecem ou reconhecem memórias de Guimarães, o novo ano de 2017, e no que concerne à Exposição Território e Comunidade, permitirá o aprofundar da diversidade das referências em exposição, colocando-as em paralelo com as, também diferentes, análises e perspetivas de quem a visita. A CDMG propõe-se concretizar visitas orientadas para determinada unidade temática da exposição, por diversos agentes desta mesma memória em processo e em análise: uma visita guiada à CDMG por um cineclubista trará uma narrativa “memorialista” diferente daquela guiada por um nicolino. E é esta linha que esta Casa prossegue, entendendo a Memória, como um processo aberto, participativo, tolerante, incompleto, infinito e democrático e entendendo Guimarães como um imenso universo de memórias, lembranças, recordações. 30
If 2016 was the inaugural year for the Casa da Memória (CDMG) during which its core exhibition came into being as a place to recognize or discover the memories of Guimarães, then the year 2017 and the exhibition ‘Territory and Community’ will allow for the creation of a deeper diversity of the references within the exhibit, placing them along a parallel track with the equally different analyses and perspectives of those who visit. The CDMG is now offering guided visits on individual themes of the exhibition given by different agents of this same memory in process and in analysis: a CDMG guided visit with a Cineclube member would bring a “narrative memory” quite different from that of a Nicoline Festival enthusiast. And this is the line the Casa da Memória wishes to follow, one which understands memory as being an open, participatory, tolerant, incomplete, infinite and democratic process, and one which recognizes Guimarães as an immense universe of memories, remembrances, and recollections.
SÁBADO 14
DOMINGO 29
GUIA DE VISITA COM JEREMY HUGH ASTON
CIDADE DE PERNAS PARA O AR!
CASA DA MEMÓRIA VISITA ORIENTADA / 17H00
CASA DA MEMÓRIA OFICINAS DE CRIAÇÃO DE TERRITÓRIO / 10H00 E 11H30
RITA FAUSTINO Como será a cidade de Guimarães no futuro? A Plataforma de Criação de Paisagem Urbana apresenta-se como um espaço interativo onde os visitantes da exposição da Casa da Memória são convidados a intervir, conceber, desenhar, construir e reconstruir sobre o território de Guimarães, seguindo a sua própria imaginação. A mesa de jogo, desenhada por Jeremy Hugh Aston, apresenta duas elevações, o Monte Latito e a Montanha da Penha, e uma depressão, o rio de Couros. A proposta é oferecer aos cidadãos e aos visitantes da Casa da Memória a possibilidade de pensarem na urbanidade da cidade e nas possíveis configurações que esta poderá ter no seu futuro, seja real ou imaginário. No dia 14 de janeiro, quem nos guiará pelas regras do jogo é o próprio artista criador desta plataforma, com o fim de construirmos uma cidade onde quem manda é a nossa imaginação. What will the City of Guimarães be like in the future? The Plataforma de Criação de Paisagem Urbana is an interactive space where visitors to the exposition at the Casa da Memória are encouraged to intervene, create, draw, construct, and reconstruct the territory that makes up Guimarães by using one’s own imagination. On a large gaming table designed by Jeremy Hugh Aston, the scene is set with two points of elevation – the Monte Latito and the Penha Mountain – as well as the valley which is the Couros River. Guimarães residents and visitors to the Casa da Memória are invited to think about the urban profile of the city and all its possible configurations, be they real or imaginary options. On January 14th, guiding us through the rules of the game will be the platform’s artist-creator himself, and our goal will be to construct a city where the limits are only found in our imagination.
A Plataforma de Criação de Paisagem Urbana é um espaço interativo, na Casa da Memória, que nos leva a pensar na urbanidade da cidade de Guimarães e nas possíveis configurações que esta poderá ter na realidade ou no nosso imaginário. No dia 29 de janeiro, sob a orientação de Rita Faustino, Guimarães ficará de pernas para o ar! Casas tortas e sem portas? Paredes bicudas e com curvas? Ruas que saltam do chão e se deixam flutuar, tudo pode dar nesta cidade de pernas para o ar! The Plataforma de Criação de Paisagem Urbana is an interactive space within the Casa da Memória which invites us to think about the urban characteristics of Guimarães and the possible configurations which the city can take on, either in our imaginations or in real terms. On January 29th, Rita Faustino will be our guide to see just how upended Guimarães can become! Slanted houses without doors? Walls that are pointed and curvy? Streets which leap from the ground and float in the air? Anything can happen in the upside down city!
Horário 10h00 para famílias e 11h30 para o público em geral Lotação mín. 10 / máx. 20 pessoas
Todas as idades Atividade gratuita, com limite de participação condicionada ao espaço existente
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Público-alvo Maiores de 4 Preço 2,00 eur Data limite de inscrição 22 de janeiro
As inscrições devem ser efetuadas através do preenchimento do formulário online disponível nos sites www. aoficina.pt e www.ccvf.pt
SERVIÇO EDUCATIVO SEXTA 27 E SÁBADO 28 ESPAÇO OFICINA TEATRO DE MARIONETAS | M/3 ANOS
NUNCA TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO
Direitos Reservados
Janeiro termina com frio e um fim de semana de teatro de marionetas. Os mais pequenos podem ver a nova criação para a infância a partir do universo de Peter Pan – “Nunca” – que estará no Espaço Oficina, mas os adultos terão uma surpresa com uma das poucas criações do Teatro de Marionetas do Porto para “gente grande”, o espetáculo “Wonderland”, que sobe ao palco do Grande Auditório do CCVF. No espetáculo “Nunca” embarcamos numa viagem acompanhados por Peter Pan até à Terra do Nunca. Um mundo real, imaginado, onde não se envelhece. A conhecida narrativa é apresentada aqui através da composição de imagens, onde marionetas, cenografia e música nos transportam para além daquilo que é contado por palavras, para um lugar mais próximo da própria ação dramática. Onde a compreensão dará lugar à emoção.
SÁBADO 14
PAC / CIAJG VISITAS/ OFICINAS/ CONTOS | M/4 ANOS
SÁBADOS EM FAMÍLIA MATILDE SEABRA CAMINHAR, MEMORIZAR E ARQUIVAR Em janeiro regressamos com o Sábados em Família em força e desta vez vamos caminhar pela floresta emaranhada do CIAJG. Caminhar, memorizar e arquivar serão as palavras de ordem. Desenhar, mapear e riscar serão os nossos verbos para a ação! In January we return with Saturdays with the Family out in force, and this time we’ll be traipsing through the forests of the José de Guimarães International Arts Centre. Strolling about, memorizing what’s all around you and filing it all away are the words of the day. Drawing, mapping, and tracing are the verb we’ll use to get you really going! Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 16h00
Duração 90 min. Lotação mín. 10 / máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur
Atividade sujeita a marcação prévia com, pelo menos, 48h de antecedência através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt
January will certainly end with lots of cold, but also with a weekend of puppet theatre. The ‘little ones’ will surely want to see a show created especially for young audiences and inspired by the world of Peter pan – “Never” – to be held at the Espaço Oficina, whereas the older set will have a surprise as well with one of the few offerings from the Oporto Marionette Theatre and produced for adults, the show “Wonderland,” which will grace the stage of the Grand Auditorium at the CCVF. In the show “Never,” we set out on a journey to Neverland with Peter Pan. A real world but one that is imagined, where no one ever grows old. The well-known story line is presented here by composing images where the puppets, the scenery and the music transport us beyond what words can express and to a place much closer to the dramatic action, one where understanding will open the door for excitement. 32
Local Espaço Oficina Horário 27 janeiro (sexta) 10h30 e 15h00, 28 janeiro (sábado) 16h00 Lotação limitada Duração 45 min. Preço 2,00 eur — Encenação e cenografia Rui Queiroz de Matos Marionetas Sandra Neves Música Pedro Cardoso Desenho de luz Filipe Azevedo Interpretação Rui Queiroz de Matos Produção Sofia Carvalho Design gráfico e assistência de produção Pedro Ramos Operação de luz e som Filipe Azevedo Oficina de construção Sandra Neves Fotografia de cena Susana Neves Coprodução Teatro de Marionetas do Porto e Centro Cultural Vila Flor
JANEIRO
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45 Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães
CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES
TERÇA 10 AMERICAN HONEY
DE ANDREA ARNOLD COM SASHA LANE E SHIA LABEOUF 2016 | M/16 | 163 MIN.
Star (Sasha Lane), uma jovem adolescente com uma vida problemática, foge com uma equipa de vendas ambulante que viaja por todo o centro oeste da América a vender subscrições porta a porta. À procura do seu lugar no grupo, ao qual Jake (Shia LaBeouf) também pertence, rapidamente entra num estilo de vida onde dominam as longas noites em festa, dias sem regras e amor adolescente.
QUINTA 12 TESOURO Costi (Toma Cuzin) leva uma vida tranquila e serena com sua amada esposa e filho. Porém, a calmaria é abalada quando seu vizinho, Adrian (Adrian Purcarescu), afirma que há um tesouro escondido no quintal deles. Com a aprovação da esposa e o entusiasmo do filho, Costi junta-se a Adrian na procura do tesouro, colocando-os numa série de acontecimentos inesperados.
DE CORNELIU PORUMBOIU COM TOMA CUZIN E RADU BANZARU | 2015 | M/12 | 89 MIN.
DE PAUL VERHOEVEN COM ISABELLE HUPPERT E LAURENT LAFITTE | 2016 | M/16 | 130 MIN.
DOMINGO 15 ELA Michele (Isabelle Huppert) é uma mulher forte e determinada que sempre soube o que fazer à sua vida. A sua forma de ser tanto se aplica aos afetos como às responsabilidades enquanto chefe-executiva de uma grande empresa. Um dia, é atacada e violada por um homem mascarado, na sua própria casa. Em vez de chamar a polícia ou entrar em desespero, Michele limpa os estragos, toma banho e arquiteta um plano de vingança. Entre ela e o criminoso dá-se então início a um perigoso jogo de perseguição que depressa fica fora de controlo.
QUINTA 19 A TOCA DO LOBO ESTA SESSÃO IRÁ DECORRER NO PEQUENO AUDITÓRIO
DE CATARINA MOURÃO 2015 | M/12 | 102 MIN.
Parte documentário, parte ficção, um filme sobre o escritor Tomaz de Figueiredo. Um olhar que abre as portas secretas de uma vida que deixou apenas o seu trabalho para a memória dos seus filhos e dos seus netos, tal como de uma família que se viu separada pela sua morte e marcada pelo dia a dia de um país ditatorial – um país duramente percorrido por quem escreveu sobre ele. Na sua antiga casa, vivem os segredos e os acontecimentos que nos falam, hoje, por um quarto fechado à chave – um quarto aberto pela câmara da realizadora e pelo movimento deste filme: a nossa intimidade.
DOMINGO 29 UMA HISTÓRIA AMERICANA
DE EWAN MCGREGOR COM EWAN MCGREGOR, JENNIFER CONNELLY E DAKOTA FANNING | 2016 | M/16 | 108 MIN.
EUA, década de 1960. Já nos tempos do liceu, Seymour Levov era muito popular entre os colegas pela personalidade calma e pelas capacidades atléticas. Depois da faculdade, casou com Dawn Dwyer, uma ex-rainha de beleza, e herdou os negócios familiares. Vive tranquilamente numa bela quinta próxima de New Jersey. Mas tudo se desmorona quando Merry, a filha adolescente, começa a identificar-se com ideais políticos revolucionários.
Direitos Reservados
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CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO
JANEIRO
······················ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC) ······················ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 15 A 19 JANEIRO O CONTO DE INVERNO DE WILLIAM SHAKESPEARE TEATRO OFICINA ······················ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 23 JANEIRO A 06 FEVEREIRO A IMPORTÂNCIA DE SER (DES)NECESSÁRIO ANTÓNIO TORRES & ANA JEZABEL
CICLO DE CINEMA “EXIT MUSIC FOR A FILM” ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES
······················ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · CIRCULAÇÃO ······················ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 26 A 29 JANEIRO FORÇA HUMANA ANTÓNIO FONSECA E JOSÉ NEVES TEATRO NACIONAL D. MARIA II
DE NICK FENTON E PETER STRICKLAND 2013 | M/12 | 96 MIN. ESCOLHA DE EL RUPE
CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 21H45
TERÇA 17 BJÖRK: BIOPHILIA LIVE
Este filme documenta o concerto gravado ao vivo em Londres, no Alexandra Palace, em 2013, e captura o elemento humano do projeto multimédia e multidisciplinar de Björk: Biophilia. Björk e a sua banda usam uma grande variedade de instrumentos: alguns digitais, outros tradicionais, e outros ainda completamente inclassificáveis.
TERÇA 24 THE U.S. VS. JOHN LENNON DE NICK FENTON E PETER STRICKLAND 2009 | M/12 | 99 MIN. ESCOLHA DE HOT AIR BALLOON Este documentário mostra um pouco do lado ativista de John Lennon, usando imagens pouco conhecidas do músico em protestos contra a Guerra do Vietname e ainda uma suposta tentativa do governo dos Estados Unidos de espiar Lennon.
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Bilheteira da responsabilidade do CAAA
© Blues Photography Studio_Andre Cepeda
CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA
ATÉ 18 FEVEREIRO EXPOSIÇÃO
TRANSPARENCY, REFLECTION AND COLOUR MARISA FERREIRA
Para a sua primeira exposição individual em Portugal, Marisa Ferreira apresenta uma nova série de trabalhos com o objetivo de investigar o lugar da cor na sua prática artística. As obras refletem sobre a ontologia da pintura e demonstram que tempo, espaço e cor são fenómenos que ocorrem ao nível sensorial. Combinando princípios de movimento com teoria da cor, o projeto “Transparency, Reflection and Colour” analisa, assim, a participação física e mental do observador, de acordo com a sua experiência e movimento no espaço. A exposição apresenta uma grande variedade de formatos, dividida pelas três salas de galeria. Usando sequências matemáticas e inspiração na arquitetura, as linhas retas e cores planas das obras procuram eliminar o espaço pictórico ilusionista em favor de formas geométricas organizadas numa grelha linear. A exposição no CAAA conta com o apoio do Norway Arts Council e da Direção Geral das Artes.
For her first solo exhibition in Portugal Marisa Ferreira is presenting a new series of work whose objective is to probe into the place occupied by color in terms of her own artistic practice. The works here presented reflect an ontology of painting and reveal that time, space, and color are phenomena which occur on a sensory level. Bringing together the principles of movement with the theories of color, the project entitled “Transparency, Reflection and Colour” thus analyzes the physical and mental participation of the observer in relation to his experience and movement in space. The exhibition displays a great variety of formats, set up in three separate rooms. Using mathematical sequences and inspired by architecture, the straight lines and plain colors of the works strive to eliminate the pittoresque illusionist space in favor of geometrical forms organized along a linear grid. The exhibition at the CAAA has been made possible thanks to the support of the Norway Arts Council and the Direção Geral das Artes.
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N101 BRAGA
PAC / CIAJG
CASA DA MEMÓRIA
Av. Conde Margaride
Av. Conde Margaride
LOJA OFICINA Rua Rainha D. Maria II
HOSPITAL
A11 BRAGA
CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá
CCVF Av. D. Afonso Henriques
GUIMARÃES SHOPPING
ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV
GUIMARÃES ESTAÇÃO CP CCC Rua de Moure
SÃO MARTINHO DE CANDOSO
ESTAÇÃO COVAS CP
A7 PORTO FÁBRICA ASA
Rua da Estrada Nacional 105
A7
COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL
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VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade • Casa da Memória •M ultiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten • Entidades aderentes da bilheteira online
DESCONTOS (C/D) •C artão jovem, menores de 30 anos e estudantes; •C artão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; •C artão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante;
INFORMAÇÕES E RESERVAS • Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt •A s reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. •Q uaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.
HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Palácio Vila Flor Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central
Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00
VISITAS ORIENTADAS Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt
Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início
Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00
LOJAS
Marcação prévia através do e-mail casadamemoria@aoficina.pt
Loja Oficina Rua Rainha D. Maria II, 126 4800 431 Guimarães Telefone 253 515 250 Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais de Guimarães Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações
ESTACIONAMENTO Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo
SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro
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Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt · www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 253 424 715 · www.ciajg.pt Casa da Memória Tlf +351 253 424 716 · casadamemoria@aoficina.pt · www.casadamemoria.pt Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Rui Torrinha (Programação Regular) Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Marta Silva, Sandra Barros, Sónia Pereira Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Eduarda Fontes, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Marisa Moreira, (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Inês Oliveira, Felicidade Bela (Olaria) | janeiro 2017
Z
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E
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PALCO / STAGE
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PALCO // STAGE PALCO STAGE
CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM
PALCO / STAGE A B C D E F G H I J K
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PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX
A B C D E F G H I J K L
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