Guimarães Arte e Cultura | março 2016

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Música, teatro, novo circo e várias exposições marcam a programação de março do CCVF e do CIAJG. No mês de estreia da primavera, não faltam motivos para acolhermos a nova estação com o ânimo revigorado pelos primeiros raios de sol. O Centro Cultural Vila Flor dá as boas vindas ao mês de março com uma forte programação no Café Concerto. No dia 11, The Soft Moon faz as honras de abertura através da apresentação do seu mais recente trabalho, “Deeper”. O álbum é um retrato envolvente do músico por detrás do nome: reflexões que abordam o suicídio, a vulnerabilidade e o significado da cura. No dia seguinte, o Pequeno Auditório do CCVF acolhe a peça “Barulheira”, de João Sousa Cardoso. Criado a partir da obra Barulheira do escritor e pintor Álvaro Lapa, este espetáculo apresenta-se como o desenvolvimento de uma reflexão sobre o lugar da palavra pública, o trabalho da imaginação e a democracia em Portugal, desta vez numa colaboração entre João Sousa Cardoso e os atores Ricardo Bueno, Marta Cunha e Constança Carvalho Homem. No dia 18, o Café Concerto recebe os The Happy Mess, um dos projetos mais acarinhados do indie rock em Portugal. “Half Fiction”, o disco que trazem ao CCVF, revela uma sonoridade com tonalidades de eletrónica e divide-se entre canções que mergulham em estórias e personagens ficcionadas e outras tantas reais, inquietas e politicamente inconformadas. A Orquestra de Guimarães também sobe ao palco do Centro Cultural Vila Flor, este mês, para apresentar “A Paixão”, a primeira versão encenada e cantada, em português, da grandiosa obra de Bach, Paixão Segundo São João. No dia 25, é a vez dos The Holydrug Couple apresentarem no Café Concerto o álbum “Moonlust”, um trabalho onde as músicas são alusões ao universo onírico das bandas sonoras do cinema francês das décadas de 70 e 80,

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com uma particular inspiração em Serge Gainsbourg. No dia 26 de março, o palco do Grande Auditório do CCVF acolhe a mais recente criação da Circolando. “Noite” explora um outro passo nos territórios da escuridão em busca de novas claridades. Partindo de um trio de homens – André Braga, Paulo Mota e Ricardo Machado – o espetáculo foi inicialmente inspirado em Al Berto, poeta que encontrou na noite a verdade da escrita. Depois, André Braga e Cláudia Figueiredo sentiram a absoluta necessidade de se libertarem dele e seguirem mais soltos o seu próprio mapa de áreas de pesquisa. No segundo sábado do mês, como nos tem habituado, o Serviço Educativo volta a programar os já míticos Sábados em Família, no CIAJG. No final de março, coincidindo com as férias escolares, as Oficinas da Páscoa prometem tomar conta do CCVF. O Serviço Educativo propõe, para estes dias, um programa de atividades pensado de propósito para os mais pequenos e curiosos, com o intuito de proporcionar uma oferta qualificada para as férias e de promover o “usufruto dos tempos livres”. As várias exposições, inauguradas no final de fevereiro, continuam em força este mês e merecem a visita atenta do público. No Palácio Vila Flor, uma exposição de fotografia de Carlos Lobo, sob o título “Still There”, mostra um retrato da complexa realidade da cidade libanesa de Beirute. No Centro Internacional das Artes José de Guimarães habitam três exposições individuais de Rui Toscano, Francisco Janes e João Grama, que constituem três singulares e poderosas visões do mundo e de modos alternativos de existência. Nestas exposições, os artistas usam meios semelhantes – a fotografia, o vídeo e o som – para abordar, documentar e construir universos utópicos de pequena ou grande escala, em que as dimensões do tempo e do espaço são expandidas e transformadas e tornam-se material para a perceção do espetador. O eco da criação artística propaga-se numa fascinante e misteriosa viagem que descobrimos com renovado espanto a cada visita. No CIAJG não é diferente. Propomos-lhe, por isso, uma experiência única de visita, ou revisitação, através do labirinto da história pelo próprio pé do espetador ou pela mão dos monitores do nosso Serviço Educativo. Março convida a sair de casa nos primeiros dias longos do ano. Nós convidamos a que se junte a nós! Frederico Queiroz

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P 06

SEXTA 11 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

THE SOFT MOON P 24

SÁBADO 12 · PAC / CIAJG

SÁBADOS EM FAMÍLIA JAIME SOARES P 08

SÁBADO 12 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO (PALCO)

BARULHEIRA

JOÃO SOUSA CARDOSO P 10

SEXTA 18 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

THE HAPPY MESS P 24

SEGUNDA 21 A QUINTA 24 · SEGUNDA 28 A SEXTA 01 (ABRIL) · CCVF

FÉRIAS DA PÁSCOA P 12

QUARTA 23 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

ORQUESTRA DE GUIMARÃES A PAIXÃO  OUSADA | PODEROSA | POÉTICA P 14

SEXTA 25 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

THE HOLYDRUG COUPLE P 16

SÁBADO 26 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO)

NOITE

ANDRÉ BRAGA & CLÁUDIA FIGUEIREDO CIRCOLANDO

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P27

ATÉ 09 ABRIL · CAAA

COMPOSIÇÕES LAURA SAN SEGUNDO P27

ATÉ 09 ABRIL · CAAA

A LINE MADE BY WALKING LUÍS ESTEVES

P 18

ATÉ 11 JUNHO · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

CARLOS LOBO STILL THERE P 19

ATÉ 12 JUNHO · PAC / CIAJG

RUI TOSCANO

CIVILIZAÇÕES DE TIPO I, II E III P 20

ATÉ 12 JUNHO · PAC / CIAJG

FRANCISCO JANES

WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING P 21

ATÉ 12 JUNHO · PAC / CIAJG

JOÃO GRAMA A IDADE DO PERIGO P 22

ATÉ 12 JUNHO · PAC / CIAJG

LABIRINTO E ECO

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS COM INTERVENÇÃO DE TOMÁS CUNHA FERREIRA

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Š Direitos Reservados

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SEXTA 11

CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

Jose Luis Vasquez voz, guitarra, sintetizadores Luigi Pianezzola baixo Matteo Vallicelli bateria — Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural

THE SOFT MOON

Luis Vasquez, o nome por detrás de The Soft Moon, nunca teve a pretensão da fama. A música sempre foi uma necessidade. Os sons sombrios que Vasquez criou há anos, atrás do seu pequeno apartamento em Oakland, borbulharam para a superfície e, em 2010, lançou o primeiro LP, “The Soft Moon”, que foi muito aclamado pela crítica. O público reagiu e foi imediatamente arrastado pela sua música sombria, de vultos negros e laivos de pós-punk. O seu mais recente trabalho, que traz ao Café Concerto do CCVF, é o mais introspetivo até à data, com o título revelando isso mesmo: “Deeper”. Vasquez deixou-se levar pela inspiração, tendo apenas um objetivo em mente: criar o seu álbum mais emocional. A voz de The Soft Moon nunca foi tão clara e honesta, com faixas imersivas e lentas, de uma beleza melancólica. O álbum é um retrato envolvente do músico por detrás do nome: reflexões que abordam o suicídio, a vulnerabilidade e o significado da cura. Enfrentando os seus demónios e o desalento sem ilusões, Vasquez cria “Deeper”, uma exploração da própria existência. Luis Vasquez, the name behind The Soft Moon, never really aspired to fame; instead, it was the music which he truly needed most. The somber sounds which Vasquez has been creating over the last few years behind his small Oakland apartment finally bubbled to the surface and in 2010 he released his first LP, entitled “The Soft Moon,” to which the critics responded with praise. The reaction from the public was one of being immediately swept up by the somber music of shadowy figures and post-punk tinges. His most recent work – what has brought him to the CCVF Café Concerto – is his most

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introspective to date, with the title an admission of such: “Deeper.” Vasquez has let himself be carried away by his inspiration, and he has only one objective in mind – to create a more emotional album. The voice of The Soft Moon has never been so clear and honest, with engaging and slow swaths of melancholic beauty. The album is an engrossing portrait of the musician behind the name: there are reflections which hint at suicide, vulnerability, and the meaning of a cure. Facing his demons, impatient but without illusions, Vasquez has created “Deeper,” an exploration into his own existence.


SÁBADO 12

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO (PALCO) TEATRO / 22H00

“Barulheira” is a show conceived by the visual artist João Sousa Cardoso and theatre director and actress Constança Carvalho Homem, based on the work Barulheira by writer and painter Álvaro Lapa. “Barulheira” (literally, “raucous noise”) was born of the desire to probe deeper into the questions explored in the shows “A Carbonária” (2008) and “Raso como o Chão” (2012), created by João Sousa Cardoso and based on texts by Álvaro Lapa. As a continuation of the last work, “Barulheira” is a contemplation on the place of speaking out in public, how imagination works, and democracy in Portugal, this time bringing João Sousa Cardoso together with the actors Ricardo Bueno, Marta Cunha and Constança Carvalho Homem. At the confluence of staged literature and dramatization, the embodiment of text and distanced narration, “Barulheira” celebrates the multiplicity of the Portuguese language in its varieties and declinations, from its literary traditions to the practice of story-telling, within a perspective of permanent reinvention of forms and the formulation of ideas.

BARULHEIRA

JOÃO SOUSA CARDOSO

“Barulheira” é um espetáculo concebido pelo artista visual João Sousa Cardoso e pela encenadora e atriz Constança Carvalho Homem, a partir da obra Barulheira do escritor e pintor Álvaro Lapa. “Barulheira” nasce do desejo de aprofundar as questões exploradas nos espetáculos “A Carbonária” (2008) e “Raso como o Chão” (2012), criados por João Sousa Cardoso a partir dos textos de Álvaro Lapa. Na continuação do anterior trabalho, “Barulheira” apresenta-se como o desenvolvimento de uma reflexão sobre o lugar da palavra pública, o trabalho da imaginação e a democracia em Portugal, desta vez numa colaboração entre João Sousa Cardoso e os atores Ricardo Bueno, Marta Cunha e Constança Carvalho Homem. Cruzando a leitura encenada e a dramatização, a encarnação do texto e a narração distanciada, “Barulheira” celebra a multiplicidade da língua portuguesa nas suas várias declinações, desde a tradição literária às práticas da oralidade, numa perspetiva de reinvenção permanente das formas e da formulação das ideias.

Texto Barulheira, de Álvaro Lapa Criação João Sousa Cardoso Desenho de luz Miguel Ângelo Carneiro Fotografia Catarina Oliveira Registo em filme Nuno Gonçalves

Direção de produção Isalinda Santos Interpretação Ricardo Bueno, Marta Cunha, Constança Carvalho Homem e João Sousa Cardoso Coprodução Confederação, Teatro Nacional São João

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Maiores de 12 Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural — O espetáculo decorre no palco do Pequeno Auditório, não havendo lugares marcados.


APÓS O ESPETÁCULO “BARULHEIRA” CCVF / FOYER DO PEQUENO AUDITÓRIO —

© Direitos Reservados

HÁ CONVERSA COM... JOÃO SOUSA CARDOSO

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SEXTA 18

CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

THE HAPPY MESS Os The Happy Mess visitam o Café Concerto do CCVF para mostrar o resultado do processo de criação que culminou em “Half Fiction”. A banda esteve isolada numa floresta e foi este o resultado. The Happy Mess é um dos projetos acarinhados do indie rock em Portugal. Ao longo do percurso, alguns dos seus singles fizeram os primeiros lugares dos tops de rádios nacionais. O projeto nasceu em 2011 e um ano depois gravava o primeiro EP, “October Sessions”. Mais tarde saía o álbum de estreia “Songs From The Backyard” (2013), produzido por Fred (Orelha Negra / Banda do Mar / 5-30). Agora, em 2016, a banda realiza uma tournée de concertos em que apresenta ao vivo o seu mais recente trabalho – “Half Fiction” – o segundo álbum da banda, lançado em finais de 2015. “Half Fiction” é um disco que revela uma sonoridade cada vez mais evidente no universo do indie rock com tonalidades de eletrónica e que se divide entre canções que mergulham em estórias e personagens ficcionadas... e outras tantas reais, inquietas e politicamente inconformadas.

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Miguel Ribeiro voz e guitarras Rui Costa teclados Joana Duarte voz e sintetizadores João Pascoal baixo Zé Vieira guitarra Fred bateria Apoio Fundação GDA — Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural

© Direitos Reservados

The band The Happy Mess have come to pay a visit to the CCVF Café Concerto to show audiences the result of the creative process which has culminated in the work, “Half Fiction.” Cut off from the world in a forest, this is what resulted. The Happy Mess is one of the darlings of indie rock in Portugal. Throughout their career, some of their singles have made it to the top spots on various Portuguese radio stations. The group began in 2011 and a year later they recorded their first EP, “October Sessions” and later would come their premiere album, “Songs From The Backyard” (2013), produced by Fred (Orelha Negra / Banda do Mar / 5-30). Now in 2016, the band is on a concert tour with their most recent work entitled “Half Fiction,” their second album released at the end of 2015. “Half Fiction” reveals a sound that is clearly more and more within the indie mold, with electronic tonalities which are divided between story-driven songs and fictional characters… or others that are real, restless and politically disinclined.

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QUARTA 23

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA / 22H00

Música Valentim Moreira de Sá Maestrinas Ângela Alves e Janete Ruiz Bailarina Daniela Castro Atores Companhia de Teatro "Os Quatro Ventos" Direção Artística e Encenação Pedro Ribeiro Desenho de luz Rui Maia Desenho de vídeo Alexandra Corte-Real — Maiores de 12 Preço 5,00 eur / 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural

© Direitos Reservados

Paixão Segundo São João Johann Sebastian Bach Tradução Nuno Marques e Pedro Ribeiro Orquestra de Guimarães Direção Musical Vítor Matos Soprano Leonor Barbosa de Melo Contralto Patrícia Silveira Tenor João Terleira Baixo-barítono André Henriques Baixo Job Tomé Coro Ensemble Vocal Pró Música Maestro José Pinheiro Coro da Academia de

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ORQUESTRA  DE GUIMARÃES A PAIXÃO OUSADA | PODEROSA | POÉTICA

Interpretada pela Orquestra de Guimarães, “A Paixão” será a primeira versão encenada e cantada, em português, da grandiosa obra de Bach, Paixão Segundo São João. Quando J. S. Bach estreou as “Paixões de Cristo”, elas foram consideradas um escândalo pois contavam a história das últimas horas de Cristo de uma forma demasiado operática para os gostos religiosos da época. Neste espetáculo, Vítor Matos dirige a Orquestra de Guimarães e Pedro Ribeiro encena a obra focando-a em nós e nos nossos limites hoje, questionando o que é realmente a fé. Uma Orquestra, dois coros, cantores, atores e bailarinos perfazem cerca de 90 participantes em palco. Ver e ouvir, em português, a mensagem da “quase ópera” de Bach será, certamente, um momento único que irá emocionar o público. Presented by the Orquestra de Guimarães, “A Paixão” represents the first version of Bach’s grandiose “St. John Passion” to be performed and sung in Portuguese. When Johann Sebastian Bach premiered his “Passions of Christ” they were considered quite scandalous since they portrayed Christ’s final moments on earth in an overly operatic way, thus coming into conflict with the religious tastes of the day. In this show, Vítor Matos directs

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the Orquestra de Guimarães and Pedro Ribeiro stages the work, focusing it both on the audience and on the boundaries of today’s culture, questioning what faith really means. An orchestra, two choirs, and many singers, actors and dancers will make up the nearly 90 performers to appear on stage. Enjoying the message of this “near opera” by Bach performed and sung in Portuguese will certainly be a one-of-a-kind moment this is sure to impress the audience.


SEXTA 25

CCVF / CAFÉ CONCERTO  MÚSICA / 24H00

For this concert, the Chilean duo, The Holydrug Couple, is bringing along with them their latest work, “Moonlust”. These songs have the flavor of dreams. In this their latest work from the Holydrug Couple, the songs are illusions to the dreamlike universe of French cinema soundtracks from the 1970s and 80s, with particular inspiration coming from Serge Gainsbourg. There is a clear vision of what these musicians want to transpose with this work. The result is “Moonlust,” recorded in Chile and mixed in Brooklyn – places hailing quite far away from the predominant borders of psych-rock. In addition to the influences felt from French movie soundtracks and Serge Gainsbourg in particular, the group also finds inspiration in the soul ballads of Aretha Franklin, South American synthpop from the 1980s and the French group, Air. The songs have been simplified, without relying on flowery add-ons or unnecessary tricks to reach their ultimate goal set for themselves. “A feeling of lust, the desire for something which they see in the darkness, but which is so distant that it appears unreachable.” The sound of melancholy.

THE HOLYDRUG  COUPLE Para este concerto, o duo chileno The Holydrug Couple traz na bagagem o mais recente trabalho, “Moonlust”. Músicas que sabem a sonhos. Neste último trabalho dos The Holydrug Couple, as músicas são alusões ao universo onírico das bandas sonoras do cinema francês das décadas de 70 e 80, com uma particular inspiração em Serge Gainsbourg. Havia uma visão clara daquilo que os músicos queriam transpor para este trabalho. O resultado é este “Moonlust”, gravado no Chile e misturado em Brooklyn – que sai bem fora das fronteiras predominantes do psych-rock. Além das influências das bandas sonoras francesas e de Serge Gainsbourg em particular, eles buscam também inspiração nas baladas soul de Aretha Franklin, na synthpop sul-americana dos anos 80 e dos franceses Air. As músicas são simplificadas, sem recurso a acessórios barrocos ou enfeites desnecessários, para atingirem o derradeiro objetivo a que se propuseram. “Um sentimento de luxúria, desejo por algo que se vê na escuridão, mas está tão distante que parece inatingível.” O som da melancolia.

Manuel Alejandro Parra Gonzalez bateria Jorge Domingo Said Caro baixo

Ives Matias Sepulveda Miño guitarra, teclas e voz

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Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural


Direitos reservados

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Direitos reservados


SÁBADO 26

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO (PALCO) DANÇA / MULTIDISCIPLINAR / 22H00

NOITE

ANDRÉ BRAGA & CLÁUDIA FIGUEIREDO · CIRCOLANDO Criação André Braga, Cláudia Figueiredo, Paulo Mota e Ricardo Machado Direção André Braga Dramaturgia Cláudia Figueiredo Interpretação André Braga, Paulo Mota e Ricardo Machado Dj e sonoplastia André Pires Conceção plástica André Braga, Nuno Brandão e Sandra Neves Luz Francisco Tavares Teles Produção Ana Carvalhosa (direção) e Cláudia Santos Coprodução Circolando, Teatro Municipal do Porto, São Luiz Teatro Municipal, Centro Cultural de Ílhavo Residência de criação Centro Cultural Gafanha da Nazaré e Teatro Municipal Campo Alegre A Circolando é uma estrutura subsidiada por Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / Direção Geral da Artes Outros apoios IEFP / Cace Cultural do Porto — Maiores de 12 Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

“Noite, a nova criação da Circolando, é uma estrada escura por onde três bailarinos e um DJ se aventuram às vezes demasiado depressa, no limite de todas as forças, antes que chegue a manhã seguinte.” Inês Nadais, in Público. Partindo de um trio de homens – André Braga, Paulo Mota e Ricardo Machado – o espetáculo foi inicialmente inspirado no autor Al Berto, o poeta que encontrou na noite a verdade da escrita. Depois, André Braga e Cláudia Figueiredo sentiram a absoluta necessidade de se libertarem dele e seguirem mais soltos o seu próprio mapa de áreas de pesquisa. “Noite” é outro passo nos territórios da escuridão em busca de novas claridades. É na escuridão que reside um estar desconhecido onde pode surgir puro o ímpeto criativo. Entre o medo e a paixão, a desolação do subúrbio e a alucinação luminescente. Velocidade, exaustão e nada.

“Noite, a new creation from Circolando, is a dark roadway on which three dancers and a DJ are traveling on an adventure, sometimes a bit too fast, but with all their strength, before the next morning arrives.” Inês Nadais, in Público Starting off with a trio of men – André Braga, Paulo Mota and Ricardo Machado – the show was initially inspired by the author Al Berto, the poet who found his truth in writing at night. Later, André Braga and Cláudia Figueiredo felt the absolute need to be freed from the

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original idea, and they released themselves to follow their own map into areas of exploration. “Noite” (“Night”) is another step into the territories of shadow in search of new clarity. It is within the darkness that an unknown sense of being resides from which a pure creative impetus can spring forth. Between fear and passion, the desolation of the suburbs and a luminescent hallucination. Speed, exhaustion, and nothingness.


APÓS O ESPETÁCULO “NOITE” CCVF / FOYER DO GRANDE AUDITÓRIO —

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© José Caldeira

HÁ CONVERSA COM... ANDRÉ BRAGA


CARLOS LOBO

27 FEVEREIRO A 11 JUNHO

CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO

STILL THERE

Direitos Reservados

Horário da Exposição terça a sexta-feira 09h30-13h00 | 14h30-19h00 sábado 10h00-13h00 | 15h00-19h00 — Todas as idades Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

Estive no Líbano entre os dias 5 e 14 de janeiro. Deambulei pelas ruas desertas e movimentadas de Beirute, captando imagens e tentando compreender esta cidade complexa. Por toda a parte deparava com vestígios da história e de guerras prévias. No dia 12 de janeiro, o governo libanês caiu. Um taxista passou por mim e gritou: Não temos governo! As mesmas ruas estavam agora repletas de militares e o acto de fotografar deixou de ser tão simples como anteriormente. Avancei para a baixa da cidade junto ao mar e tirei a minha última foto em Beirute. Fotografei o mar, de um azul profundo e muito plácido… a vida prossegue.

I was in Lebanon from the 5th to the 14th of January. I strolled around both the empty and busy streets of Beirut, taking photos and trying to come to grips with this complex city. Traces of history and previous wars were to be found everywhere. On the 12th of January, the Lebanese government collapsed. A taxi driver passed by and

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shouted We have no government! Suddenly the same streets were now filled with military soldiers and taking photos as not as simple as before. I walked downtown by the seaside and did my last photo in Beirut. I photographed the sea, deep blue and very placid... still there.


27 FEVEREIRO A 12 JUNHO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11

RUI TOSCANO

CIVILIZAÇÕES DE TIPO I, II E III

© Sandra Araújo

Horário da Exposição terça a domingo 10h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

Pequena Nebulosa # 2, 2015, impressão a jacto de tinta sobre papel Museo Archival Fine Art, 40 x 45 cm (cada)

Com a exposição “Civilizações de Tipo I, II e III”, Rui Toscano prossegue, aprofunda e, em certa medida, expande a investigação em torno do universo de exploração espacial, que o artista havia já abordado em peças isoladas e de um tema ao qual dedicou recentes exposições. A presente exposição reúne um conjunto de peças inéditas bem elucidativo do vasto espetro de suportes que Rui Toscano explora, que vão do som à luz, passando pela imagem fotográfica, a pintura, o desenho e o vídeo, mas também das estratégias que vem persistentemente desenvolvendo ao longo do seu trabalho, há já mais de 20 anos. A exposição constitui uma parceria com o Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea. With the exhibition, “Civilizações de Tipo I, II e III”, (“Type I, II and III Civilizations”), Rui Toscano is moving forward with, deepening and to a certain extent expanding his investigation of the universe of the exploration of space, a theme which the artist has already touched upon in isolated works in the past and has dedicated recent exhibitions. The present exhibition brings together a group of unseen and

quite revealing pieces from the vast spectrum of media which Rui Toscano delves into, which range from sound to light and include photographic images, painting, drawing, and video and which incorporate strategies that he has persistently developed along his more than 20 year career. This exhibition is made possible via a partnership with Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea.

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27 FEVEREIRO A 12 JUNHO

FRANCISCO JANES

WE HAVE EVERYTHING AND WE HAVE NOTHING

Gojus, 2012-2015 · Vídeo e Som

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALA #13

Francisco Janes is a Portuguese artist who studied at Ar.Co and who currently lives in Vilnius, Lithuania. His most recently developed work is what comprises the film, the photography, and the sound as a way to approach the special places built by the hand of man where the cycles of nature and the resonance of the cosmos meld with the human rituals of the celebration of place.

Francisco Janes é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos pela mão do homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar. Horário da Exposição terça a domingo 10h00-19h00

Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

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27 FEVEREIRO A 12 JUNHO

JOÃO GRAMA  A IDADE DO PERIGO

S/ título, 2015, c.print sobre papel, 70 x 56,5 cm

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13

Na exposição “A idade do perigo”, João Grama, artista formado no Ar.Co, sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência. Horário da Exposição terça a domingo 10h00-19h00

Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

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In the exhibition entitled “A idade do perigo” (“The age of danger”), João Grama, an artist who studied at Ar.Co, systemizes the inquiry of the closeness between human and animal entities, the archaic and fully unusual relationships of alternation and recognition. Focusing his attention on a type of trap which might serve as a pretense to spark an encounter, João Grama recalls faraway landscapes and places, both at sea or in the mountains, on the shore or on the inland plains, as a way to reflect the temporality and the metaphysics of existence.


27 FEVEREIRO A 12 JUNHO PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8

“Labirinto e Eco” (“Labyrinth and Echo”) is the name given to the new arrangement of the permanent collection of the José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG). In the coming year, the exhibition rooms of the upper floor of the CIAJG will welcome an extensive and varied set of contemporary art pieces which are meant to enter a dialogue with notable objects created by the artist José de Guimarães as well as other pieces held in the institution’s collection. The echo of the artistic creation is a sound that carries over the decades and centuries in a fascinating and mysterious journey that unfolds with renewed awe each time we visit the museum, any museum. And the CIAJG is no different. Allow us to propose a unique visitor’s experience through the labyrinth of history – you may tread the path yourself or take the hand of a docent from our Educational Services.

LABIRINTO E ECO

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS COM INTERVENÇÃO DE TOMÁS CUNHA FERREIRA

“Labirinto e Eco” é o mote da nova montagem da coleção permanente do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Durante o período de um ano, as salas do piso superior do CIAJG vão acolher um extenso e variado conjunto de intervenções de artistas contemporâneos, convidados a dialogar com os notáveis objetos da coleção de José de Guimarães e outros entretanto reunidos no acervo da instituição. O eco da criação artística propaga-se pelos tempos, numa fascinante e misteriosa viagem que descobrimos com renovado espanto a cada visita que fazemos ao museu, a cada museu. No CIAJG não é diferente. Propomos uma experiência única de visita ou revisitação através do labirinto da história pelo próprio pé do espetador ou pela mão dos monitores do nosso Serviço Educativo.

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CARTÃO AMIGO CIAJG

© Tomás Cunha Ferreira · "não pode ser de outro jeito", 2014 · óleo s/ vidro · 17,5 x 22 cm

O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!

Horário da Exposição terça a domingo 10h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

VALOR DA ANUIDADE Cartão AMIGO CIAJG INDIVIDUAL 50,00 eur Cartão AMIGO CIAJG FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)

FORMAS DE ADESÃO A adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt.

• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt); • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação); • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;

REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores: • Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através doe-mail servicoeducativo@ aoficina.pt); • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo;

• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina); • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.

• Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;

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A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. O cartão deverá ser apresentado na bilheteira do


serviço educativo

SERVIÇO EDUCATIVO SÁBADO 12, 16H00

PAC / CIAJG VISITAS/CONTOS/OFICINAS / M/4 ANOS

SÁBADOS EM FAMÍLIA JAIME SOARES No mês do teatro o museu enche-se de personagens imaginadas. As máscaras Africanas viajam para outros continentes, as esculturas nadam em outros mares e os desenhos abrem portas a novos alfabetos.

CCVF OFICINAS / DOS 6 AOS 12 ANOS

FÉRIAS DA PÁSCOA Dois grupos de crianças – 6 aos 9 anos e dos 10 aos 12 anos. A cada dia, uma oficina diferente orientada por artistas. Com matérias variadas, lúdicas e por vezes inusitadas. Gravura, Canto, Teatro, Malabarismo, Culinária... Para participar numa semana, em duas ou apenas num só dia. Vindo sozinho ou em grupo, Venham passar a Páscoa connosco! Informação detalhada brevemente.

Direitos Reservados

Two groups of children – 6 to 9 years old and 10 to 12 years old. Every day, a different workshop oriented by artists. With varied matters, playful and sometimes unusual. Engraving, Singing, Theatre, Juggle, Culinary... To participate in a week, in two or just a single day. Come alone or in groups, Come spend Easter with us!

Direitos Reservados

In the month which celebrates theatre, the museum is filled with imaginary and imagined characters. African masks have travelled to other continents, the sculptures have swum in other seas, and the drawings have opened the door to new alphabets.

SEGUNDA 21 A QUINTA 24 SEGUNDA 28 A SEXTA 01 (ABRIL)

Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 16h00 Duração 90 min. Lotação mín. 10 pessoas / máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur

— Atividade sujeita a marcação prévia com, pelo menos, 48h de antecedência através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt

Horários Acolhimento 09h00 às 10h00 Oficinas 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 16h30 Saída 17h00 às 18h00 Preços 21 a 24 março | 24 eur s/ almoço; 44 eur c/ almoço

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28 março a 01 abril | 30 eur s/ almoço; 55 eur c/ almoço Duas semanas 45 eur s/ almoço; 90 eur c/ almoço Inscrição Diária 7 eur s/ almoço; 12,50 eur c/ almoço Nota: o preçário inclui seguro, transporte nos

dias de saídas ao exterior e todos os materiais necessários para as oficinas. Data limite de inscrição até uma semana antes da oficina pretendida e até ao limite da lotação Mais informações e inscrições em www.ccvf.pt


MARÇO

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 21H45

CICLO DE CINEMA TODA A NUDEZ SERÁ CENSURADA ·

CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO

ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

··················································· RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC) ··················································· 29 FEVEREIRO A 10 MARÇO ORPHEU 3 D.E.M.O. 14 A 31 MARÇO PRADO DE FUNDO SILLY SEASON

TERÇA 01 ARROZ AMARGO

··················································· ITINERÂNCIAS ··················································· 17 MARÇO A 18 SETEMBRO OS INQUÉRITOS [À FOTOGRAFIA E AO TERRITÓRIO]: PAISAGEM E POVOAMENTO MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA

DE GIUSEPPE DE SANTIS COM SILVANA MANGANO E VITTORIO GASSMAN 1949 | M/12 | 108 MIN. Todos os anos, na primavera, no norte de Itália, milhares de mulheres reúnem-se para a sazonal apanha do arroz. Num desses campos, Silvana (Silvana Mangano) vê juntar-se-lhe como companhia Francesca (Doris Dowling), uma mulher em fuga após um roubo de joias que perpetuou com o seu cúmplice Walter (Vittorio Gassman). Silvana começa por não compreender Francesca, pensando denunciá-la, mas acaba seduzida por Walter que lhe promete as joias, se esta o ajudar. A luta de vontades entre Silvana e Francesca vai então confundir-se na labuta diária dos campos de arroz.

··················································· COPRODUÇÕES CCVF ··················································· 02 A 06 MARÇO CABUL RUI HORTA · SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL 19 MARÇO HAMLET TALVEZ JOÃO GARCIA MIGUEL · TEATRO VIRGÍNIA 24 A 27 MARÇO ÁGUAS PROFUNDAS + TERMINAL DE AEROPORTO NUNO M CARDOSO · TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO

TERÇA 22 JÁMON, JÁMON DE BIGAS LUNA COM PENÉLOPE CRUZ, JAVIER BARDEM ESTEFANIA SANDRELLI 1992 | M/16 | 95 MIN. José Luis (Jordi Mollà) trabalha na fábrica de roupas íntimas comandada por seus pais. A sua namorada, Sylvia (Penélope Cruz), vem de uma família em dificuldades financeiras, e por isso é rejeitada pela rica família de José Luis. Quando ela engravida, o casamento parece ser a única saída possível, mas os pais do jovem, preocupados em vê-lo casado com uma moça pobre, contratam o sedutor Raul (Javier Bardem), um modelo de cuecas e toureiro, para seduzi-la. Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

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MARÇO

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES QUINTA 03 JOGO DE DAMAS DE PATRÍCIA SEQUEIRA · COM ANA PADRÃO, RITA BLANCO, MARIA JOÃO LUÍS, ANA NAVE E FÁTIMA BELO | 2016 | M/14 | 89 MIN. Depois do velório de Marta, as suas cinco melhores amigas vão passar a noite no turismo rural que ela não chegou a inaugurar. Essa longa noite é uma viagem labiríntica pelos caminhos da amizade, na qual cada uma se revela como se fosse o último dia. Na véspera do enterro, fala-se da vida e de uma amizade que sobreviveu a tudo. Mas será esta amizade capaz de sobreviver à morte?

DOMINGO 06 O CASO SPOTLIGHT DE TOM MCCARTHY · COM RACHEL MCADAMS, MICHAEL KEATON E MARK RUFFALO | 2015 | M/14 | 128 MIN. Baseado na história verídica de como uma equipa de repórteres do jornal The Boston Globe revelou o escândalo do abuso de crianças na Igreja Católica. Décadas de encobrimento ao mais alto nível por parte das instituições religiosas, legais e mesmo do governo da cidade, foram tornadas públicas e desencadearam uma onda de revelações por todo mundo que abalou profundamente os alicerces da Igreja Católica.

DOMINGO 13 DIÁRIO DE UMA CRIADA DE QUARTO DE BENOÎT JACQUOT · COM LÉA SEYDOUX, VINCENT LINDON E CLOTILDE MOLLET | 2015 | M/14 | 96 MIN. Adaptação do romance homónimo de Octave Mirbeau. Célestine é uma jovem criada de quarto cortejada pela sua beleza que acaba de chegar à província, vinda de Paris, para trabalhar com a família Lanlaire. Vai evitando os avanços do patrão, tendo igualmente de lidar com a Senhora Lanlaire, que governa a casa com um punho de ferro. É então que conhece Joseph, um misterioso jardineiro, por quem fica fascinada.

TERÇA 29 QUARTO DE LENNY ABRAHAMSON · COM BRIE LARSON, JACOB TREMBLAY, WILLIAM H. MACY E JOAN ALLEN | 2015 | M/14 | 117 MIN. Jack tem cinco anos e vive com a carinhosa e dedicada Ma. Como qualquer boa mãe, Ma dedica-se a manter Jack feliz e seguro, alimentando-o, dando-lhe calor e amor e fazendo coisas normais como jogar jogos e contar histórias. No entanto, as suas vidas nada têm de normal. Jack e Ma estão confinados a um pequeno quarto sem janelas onde Ma criou todo um universo para garantir que, mesmo neste ambiente traiçoeiro, Jack é capaz de viver uma vida completa e gratificante.

QUINTA 31 CAROL DE TODD HAYNES · COM CATE BLANCHETT SARAH PAULSON E ROONEY MARA | 2015 | M/14 | 118 MIN.

Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães Direitos Reservados

Na Nova Iorque do início dos anos 50, Therese Belivet (Rooney Mara) trabalha num armazém de Manhattan e sonha com uma vida mais gratificante quando conhece Carol Aird (Cate Blanchett), uma mulher sedutora presa a um casamento fracassado. Uma ligação imediata nasce entre as duas mulheres e a inocência do primeiro encontro dá lugar a uma relação mais profunda. Quando o envolvimento de Carol com Therese vem à luz, o marido de Carol retalia contestando a sua competência como mãe. Enquanto Carol e Therese se refugiam na estrada, deixando as suas respetivas vidas para trás, um confronto emerge que irá testar os pressupostos e compromissos mútuos. 26


CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA

Bilheteira da responsabilidade do CAAA

20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · EXPOSIÇÃO / GALERIA #1, #2

20 FEVEREIRO A 09 ABRIL · EXPOSIÇÃO / GALERIA #4

COMPOSIÇÕES

A LINE MADE BY WALKING

LAURA SAN SEGUNDO

LUÍS ESTEVES

A exposição “Composições” é uma instalação fotográfica de Laura San Segundo, fotógrafa em ascensão natural de Madrid, premiada já por diversas vezes pelo seu trabalho singular. Esta exposição mostra dois momentos distintos do seu trabalho, nunca antes postos em diálogo: o primeiro, com duas séries de trabalho - ‘Paralelo’, 2013 e ‘Short Series’, 2014 - que, embora distintas, partilham um processo muito semelhante na sua estrutura e sequência: através do diálogo entre diferentes imagens que partilham o mesmo universo estético ou concetual, explorando o facto de a leitura de uma imagem poder ser completamente alterada ou redirecionada, estando ela isolada, ou em relação com outra imagem; o segundo corpo de trabalho trata a fotografia de natureza morta, com as séries ‘A Study’, 2014, ‘Photographs with Vegetables’, 2014 e ‘Giorgio Morandi’, 2013. Estas naturezas revelam uma abordagem conceptual com fortes referências à história da pintura. Tendo como modelo objetos e comida, estas imagens narram o presente através de uma estética associada ao passado. The exhibition “Composições” (“Compositions”) is a display of photography by up-and-coming photographer Laura San Segundo, a Madrid native who has received repeated praised for her singular work. This exhibition shows two distinct moments of her work, never before placed together in a dialogue: the first is a combination of two series of works – ‘Paralelo’ from 2013 and ‘Short Series’ from 2014. Although distinct, they share a very similar process in the structure and sequence through the dialogue between different images which share the same aesthetic and conceptual universe, exploring the fact that a reading of an image can be completely altered or redirected, isolated or placed in relationship with another image. The second body of work deals with still life photography with the series, ‘A Study’ from 2014, ‘Photographs with Vegetables’ from 2014 e ‘Giorgio Morandi’ from 2013. These still life images reveal a conceptual approach with strong references made to the history of painting. Using objects and food as models, these images are a narration of the present through their aesthetic associated with the past.

As fotografias apresentadas foram efetuadas a partir de uma série de percursos realizados na cidade de Guimarães durante os meses de abril e maio de 2013. Refletindo sobre o património edificado desta cidade procurou-se evidenciar as relações de proximidade existentes entre as diferentes tipologias arquitetónicas encontradas. Para cada imagem, associado ao método de captação fotográfico tradicional foi desenvolvido um processo de montagem que articula duas fotografias de dois lugares distintos, da mesma cidade, a partir de uma linha horizontal-comum. Demonstrando interesse na aproximação entre as duas partes de cada uma das imagens, o presente exercício pretende reconhecer a verdadeira dimensão social e patrimonial da própria cidade. “Tudo tem importância na relação do espaço – as formas em si, a relação entre elas, o espaço que as limita.” (Távora, 1962). The photographs on display were shot during a series of walks taken in the city of Guimarães in April and May 2013. Reflecting on the heritage of the city’s monuments, the exhibit is evidence of the close relationships that exist between the different types of architectural typologies. Each image was taken using traditional photographical methods and then a process of montage was applied to articulate two photographs of two separate locations in the same city by using a common horizontal line. Demonstrating the interest to close the closeness between the two parts of each one of the images, the present exercise seeks to recognize the true social and heritage dimension of the city. “Everything has importance in relation to space – the forms in and of themselves, the relationship between them, and the space which delimits them.” (Távora, 1962)

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N101 BRAGA

PAC / CIAJG Av. Conde Margaride

LOJA OFICINA Rua Rainha D. Maria II

HOSPITAL A11 BRAGA

GUIMARÃES SHOPPING

CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá

CCVF Av. D. Afonso Henriques

ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV

ESTAÇÃO CP

GUIMARÃES

CCC Rua de Moure

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

ESTAÇÃO COVAS CP

A7 PORTO

FÁBRICA ASA Rua da Estrada Nacional 105

A7

COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL

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VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade • Multiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Espaço Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten, • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D) • Cartão jovem, menores de 30 anos e estudantes; • Cartão jovem municipal; Cartão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; • Cartão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante;

INFORMAÇÕES E RESERVAS • Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt • As reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. • Quaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00

Local Palácio Vila Flor Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central

ESTACIONAMENTO

Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início

VISITAS ORIENTADAS

Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

LOJAS Loja Oficina Rua Rainha D. Maria II, 126 4800 431 Guimarães Telefone 253 515 250 Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais de Guimarães Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 As visitas estão sujeitas a marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro Visite as páginas de Guimarães Arte e Cultura nas redes sociais facebook.com/GUICUL twitter.com/GUICUL_ youtube.com/GUICUL Newsletter eletrónica do CCVF Se desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt Alterações O programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt | www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 424 715 . www.ciajg.pt Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Assistente de Programação Rui Torrinha Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Sandra Barros Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Isabel Freitas, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Paula Pacheco (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Felicidade Bela (Olaria) | março 2016


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19 21 23 25 27 29 31

C

28 26 24 22 20 18 16

B

26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17

19 21 23 25 27 29

A

26 24 22 20 18 16

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

17 19 21 23 25 27

AC

14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15

PALCO / STAGE

17 19 21 23 25 27 29

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

AB

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19

AA

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

PALCO // STAGE PALCO STAGE

CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM

PALCO / STAGE A B C D E F G H I J K

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

18 16 14 12 10

8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

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8 6 4 2 1 3 5 7

9 11 13 15 17

PLATAFORMA DAS ARTES   E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX

A B C D E F G H I J K L

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

23 21 19 17

15 13 11 9 7 5 3 1 2 4 6 8 10 12 14 16

18 20 22 24

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23 21 19 17

18 20 22 24

FÁBRICA ASA BLACK BOX

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Central de Informação | 2016


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