CENTRO CULTURAL VILA FLOR —— PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE —— CASA DA MEMÓRIA —— CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO —— ESPAÇO OFICINA —— FÁBRICA ASA —— CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA —— LABORATÓRIO DAS ARTES —— 2016
Novembro é sempre um mês incontornável em Guimarães. É mês de jazz, é mês de uma atmosfera única que faz a cidade pulsar em torno de um evento de excelência. Este novembro é ainda mais especial. São 25 anos de Guimarães Jazz. Todos os novembros são motivo de celebração em Guimarães. É um mês em que se respira jazz numa cidade onde se reúnem alguns dos melhores músicos do mundo. A cidade agita-se e fervilha com o festival e tudo parece convergir num mesmo propósito. Este ano terá um sabor ainda mais especial. O Guimarães Jazz cumpre a sua 25ª edição. Para assinalar a efeméride, o festival acrescenta ao seu programa habitual um concerto de abertura, com carácter festivo, protagonizado pelo LUME (Lisbon Underground Music Ensemble), a Banda Musical de Pevidém e o BJazz (Convívio Jazz Choir). Encomendado pelo Guimarães Jazz, este espetáculo resulta do convite dirigido a Marco Barroso para conceber e dirigir um concerto que junta em palco, não só o LUME, mas também outras formações musicais locais numa grande orquestra. Antevê-se, portanto, um momento inesquecível. Na semana seguinte, o Guimarães Jazz abre as hostilidades no dia 10 de novembro com a atuação do San Francisco Jazz Collective, um ensemble composto por alguns dos mais reputados músicos do jazz atual, que neste concerto revisitará composições de Miles Davis através de novos arranjos. Na noite de sexta-feira, é a vez de recebermos o quarteto liderado pelo baterista Matt Wilson, que atualmente integra na sua formação talentosos músicos da cena jazzística nova-iorquina. No sábado, o Guimarães Jazz reserva uma dose dupla de concertos. À tarde, atuam os brasileiros Quatro a Zero, um projeto musical que cruza o choro, uma das músicas tradicionais do Brasil, com outras linguagens e estilos musicais. À noite, Rudresh Mahanthappa toma as rédeas do festival para apresentar “Bird Calls”, o seu mais recente projeto que propõe numa revisitação do legado musical de Charlie Parker, uma das mais importantes figuras da história do jazz. A primeira semana de concertos do Guimarães Jazz encerra no domingo, dia 13, novamente com dois concertos. Primeiro, teremos a atuação da Big Band e Ensemble de Cordas da ESMAE, sob a direção da compositora e flautista Jamie Baum, num espetáculo que demonstra a importância da componente pedagógica do festival. Segue-se, à noite, a apresentação do Projeto Guimarães Jazz / PortaJazz, uma parceria que celebra o terceiro ano. Este ano, o convidado principal é o saxofonista português João Mortágua. O Guimarães Jazz é retomado no dia 16, quarta-feira, para a sua derradeira semana. Nesta noite, o palco pertencerá ao septeto de Jamie Baum – que será também responsável pelas jam sessions e pelas oficinas de jazz – uma formação composta por um conjunto notável de jovens músicos da cena jazzística norte-americana, 2
bem como por três instrumentistas de jazz polacos. Na noite seguinte, os holofotes viram-se para o concerto de Ambrose Akinmusire Quartet, grupo liderado pelo conceituado trompetista norte-americano, responsável por uma injeção de nova vitalidade no jazz ao introduzir na sua música a experimentação vocal e o spoken word. Donny McCaslin sobe ao palco do Guimarães Jazz na noite de sexta-feira. Veterano do jazz, por três vezes nomeado para os Grammys, o saxofonista trabalhou com David Bowie no seu último álbum, Blackstar. O concerto que traz ao festival é precisamente inspirado pela experiência de trabalho com o lendário artista da música pop. No dia 19 de novembro, a 25ª edição do Guimarães Jazz despede-se do público, novamente com duas propostas. À tarde, o festival recebe o Adam Bałdych & Helge Lien Trio que vêm apresentar Bridges, um álbum emocionalmente intenso e profundamente melódico. À noite, o Guimarães Jazz encerra em apoteose com um concerto da Charlie Haden´s Liberation Music Orchestra, agora assumida Todoscompositora os novembros são motivo celebração em Guimarães. É um mêsdeem pela e pianista CarladeBley, que celebrará não só a memória Haden, que se respira jazz numa cidade onde se reúnem alguns dos melhores músicos mas também a própria história do jazz e todas as lutas de que esta música foi, e doestandarte, mundo. A cidade e fervilha com o festival tudo seus parece convergir é, como aagita-se emancipação do homem e a lutaepelos direitos. Um num mesmo propósito. Este ano terá um sabor ainda mais especial. O momento único e de júbilo que dá como terminada a 25ª edição do festival. À Guimarães Jazz a sua 25ªa edição. ParaCultural assinalarConvívio a efeméride, o festival semelhança dos cumpre anos anteriores, Associação e o Café Concerto acrescenta ao seu programa habitual um concerto de abertura, com carácter do CCVF voltam a ser palco para as míticas jam sessions após os concertos, que festivo, protagonizado pelo LUME músicos (Lisbon Underground a serão asseguradas por excecionais que integram Music o JamieEnsemble), Baum Septet. Banda Musical de Pevidém e o BJazz (Convívio Jazz Choir). Encomendado Também as oficinas de jazz se apresentam como uma rara oportunidade para entrar pelocontacto Guimarães espetáculo resulta dirigidodo a Marco em comJazz, esteseste instrumentistas. Depoisdodaconvite apresentação 1º capítulo Barroso para conceber e dirigir um concerto que junta em palco, não só o“Uma em 2015, este ano é a vez de conhecermos o 2º episódio do documentário LUME, mas também formações musicais locais numa grande História de Jazz”, umoutras projeto que pretende contar a história do jazz orquestra. em Guimarães, Antevê-se, portanto, um momento inesquecível. Na semana seguinte, o preservando assim uma memória que se quer coletiva. Guimarães Jazz abre as hostilidades no dia 10 de novembro com a atuação do Apesar de novembro ser marcado pela realização do Guimarães Jazz, há ainda San Francisco Jazz Collective, um ensemble composto por alguns dos mais outros espetáculos reservados para este mês. No dia 04, Diana Martinez & The reputados músicos do jazz atual, que neste composições Cribs traz ao Café Concerto do CCVF o seuconcerto disco derevisitará estreia, uma atuação que de Miles Davis através de novos arranjos. Na noite de sexta-feira, a vezartista. de certamente justificará o entusiasmo da crítica e do público por estaé nova recebermos o quarteto liderado pelo baterista Matt Wilson, que atualmente No dia 25, a Black Box da Plataforma das Artes recebe Amen Dunes num concerto na sua formação músicos da pela cenabeleza jazzística nova-iorquina. aintegra solo. Será, sem dúvida, talentosos um momento singular minimal e extrema No sábado, o Guimarães Jazz reserva uma dose dupla de concertos. À tarde, sensibilidade que o artista imprime em cada uma das suas composições. Em atuam os brasileiros Quatro a Zero, um projeto musical que cruza o choro, novembro, há ainda espaço para a dança com António Cabrita e São Castrouma a das músicas tradicionais do Brasil, outras linguagens e estilos musicais. apresentarem, em Guimarães, “Rulecom of Thirds”. Vencedores do Prémio Autores À noite, toma as rédeas festivalCabrita para apresentar SPA 2015Rudresh - MelhorMahanthappa Coreografia com “Play False”,do António e São Castro “Bird Calls”, o seu mais recente projeto que propõe numa revisitação do propõem-nos agora uma fascinante abordagem criativa. Em “Rule of Thirds”, a legado musical de Charlie Parker, uma das mais importantes figuras da história dupla de bailarinos e coreógrafos inspira-se na fotografia de Henri Cartier-Bresson do jazz. A primeira semana ode concertos do Guimarães JazzDestaque, encerra no para, a partir daí, construir mote coreográfico desta peça. também, domingo, dia 13, novamente com dois concertos. Primeiro, teremos a atuação para as artes visuais e para a abertura de um novo ciclo expositivo no Palácio Vila da Big Band e Ensemble édeo Cordas ESMAE, organizada sob a direção compositora Flor. “Questionamento” título dada exposição emda parceria com a e flautista Jamie Baum, num espetáculo que demonstra a importância Comunidad de Madrid, cuja inauguração está marcada para o dia 05 deda novembro. componente pedagógica das do festival. Segue-se, à noite, prosseguem a apresentação do No Centro Internacional Artes José de Guimarães as exposições Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz, uma parceria que celebra o terceiro ano.num “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” e “Caminhos de Floresta”, Este ano, o convidado principal é o saxofonista português João Mortágua. ciclo que se dedica à interrogação da escultura. Também a Casa da Memória é O Guimarães Jazz obrigatória, é retomado que no dia quarta-feira, para a da suacomunidade derradeira e ponto de paragem dá 16, a conhecer a essência semana. Nesta noite, o palco pertencerá ao septeto de Jamie Baum queGuimarães será território vimaranenses. Espera-nos um mês retumbante. Aos 25 anos– de também responsável pelas jam sessions e pelas oficinas de jazz – uma formação Jazz estamos todos de parabéns. Bons concertos! composta por um conjunto notável de jovens músicos da cena jazzística norteFrederico Queiroz 3
P 06 SEXTA 04 CCVF / CAFÉ CONCERTO
P 20 SÁBADO 12 PAC / CIAJG
DIANA MARTINEZ & THE CRIB
SÁBADOS EM FAMÍLIA
P 08 05 NOVEMBRO 2016 A 14 JANEIRO 2017 CCVF / PALÁCIO VILA FLOR
SÁBADO 12 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
QUATRO A ZERO
QUESTIONAMENTO
[GUIMARÃES JAZZ]
SÁBADO 12 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
SÁBADO 05 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
RUDRESH MAHANTHAPPA BIRD CALLS
LUME + BANDA MUSICAL DE PEVIDÉM + BJAZZ (CONVÍVIO JAZZ CHOIR) DIREÇÃO MUSICAL MARCO BARROSO
[GUIMARÃES JAZZ]
[GUIMARÃES JAZZ]
DOMINGO 13 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
QUINTA 10 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
BIG BAND E ENSEMBLE DE CORDAS DA ESMAE COMPOSIÇÕES E DIREÇÃO MUSICAL JAMIE BAUM
SFJAZZ COLLECTIVE: THE MUSIC OF MILES DAVIS & ORIGINAL COMPOSITIONS
[GUIMARÃES JAZZ]
[GUIMARÃES JAZZ] QUINTA 10 A SÁBADO 12 CONVÍVIO ASSOCIAÇÃO CULTURAL
DOMINGO 13 PAC / BLACK BOX
JAM SESSIONS JAMIE BAUM, ZACK LOBER, JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO
PROJETO GUIMARÃES JAZZ / PORTA-JAZZ [GUIMARÃES JAZZ]
[GUIMARÃES JAZZ] DIAS 14, 15, 17 E 18 CENTRO CULTURAL VILA FLOR
SEXTA 11 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
OFICINAS DE JAZZ JAMIE BAUM, ZACK LOBER, JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO
MATT WILSON QUARTET [GUIMARÃES JAZZ]
[GUIMARÃES JAZZ] 4
TERÇA 15 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
SÁBADO 19 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
UMA HISTÓRIA DE JAZZ CAPÍTULO 1º + CAPÍTULO 2º
CHARLIE HADEN´S LIBERATION MUSIC ORCHESTRA COM DIREÇÃO DE CARLA BLEY
[GUIMARÃES JAZZ]
[GUIMARÃES JAZZ] QUARTA 16 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
P 10 SEXTA 25 PAC / BLACK BOX
THE JAMIE BAUM AMERICAN-POLISH SEPTET
AMEN DUNES (SOLO) 1ª PARTE XANDER DUELL
[GUIMARÃES JAZZ] P 12 SÁBADO 26 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
QUINTA 17 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
RULE OF THIRDS ANTÓNIO CABRITA E SÃO CASTRO
AMBROSE AKINMUSIRE QUARTET [GUIMARÃES JAZZ]
P 14 ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
QUINTA 17 A SÁBADO 19 CCVF / CAFÉ CONCERTO
JAM SESSIONS JAMIE BAUM, ZACK LOBER, JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO
P 15 ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG
CAMINHOS DE FLORESTA SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
[GUIMARÃES JAZZ] SEXTA 18 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
P 16 TODO O ANO PAC / CIAJG
DONNY MCCASLIN QUARTET
LABIRINTO E ECO COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS
[GUIMARÃES JAZZ]
SÁBADO 19 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
P 18 TODO O ANO CASA DA MEMÓRIA
ADAM BAŁDYCH & HELGE LIEN TRIO “BRIDGES”
TERRITÓRIO E COMUNIDADE EXPOSIÇÃO PERMANENTE DA CASA DA MEMÓRIA
[GUIMARÃES JAZZ]
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SEXTA 04
CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00
DIANA MARTINEZ & THE CRIB
Diana Martinez & The Crib traz ao Café Concerto do CCVF o seu disco de estreia. Os ritmos do r&b, do hip hop e da soul na voz única e quente de uma jovem artista que vem para ficar. Diana Martinez já nasceu com a música. Os pais, músicos, premeditaram que a filha viria a ser cantora e acertaram em cheio. Dona de uma voz forte, é nos ritmos do r&b que Diana se sente confortável, apesar de a sua sonoridade abarcar várias influências e confessar que tem um gosto bastante eclético. Com músicas que revelam uma forte preocupação sobre a expressão da autenticidade e a liberdade sexual, Diana é uma compositora e escritora nata, um segredo bem guardado por longos anos até à colaboração com o seu produtor, que descobriu nela talento e material para se lançarem na aventura de editar um álbum. E ainda bem. Diana Martinez, que já havia colaborado com artistas como Expensive Soul e Pedro Abrunhosa, trabalhou recentemente com Orelha Negra, The Black Mamba e We Trust. Os seus primeiros singles chegaram às rádios e não mais pararam de rodar, com o público sempre a pedir mais. Chegou agora a vez de Guimarães se deixar seduzir pelo talento de uma estrela em ascensão.
Diana Martinez & The Crib bring their debut album to the CCVF Café Concerto with the rhythms of R&B, hiphop, and soul in the person of a warm and unique young artist who has certainly come to stay. Diana Martinez was born into the music world. Her parents, both musicians, suspected that their daughter would become a singer, and they were right on the money. Diana commands a powerful voice, and it is in the rhythms of R&B that she feels most comfortable although her sound derives from various influences and she confesses to having rather eclectic tastes. Offering songs that reveal her deep concern with expressing authenticity and sexual freedom, Diana is a songwriter of innate abilities and has
been a well-guarded secret for many years, that is until a special collaboration with her producer, who discovered in her a fresh talent and new material on which to base the adventure which is the release of this album. And we are all the better for it! Diana Martinez has previously worked with artists such as Expensive Soul and Pedro Abrunhosa, and more recently Orelha Negra, The Black Mamba and We Trust. Her first singles have hit the radio and have been getting quite a bit of air-time, with audiences clamoring for more. Now it is Guimarães’ turn to fall under the seductive spell of a talent whose start is on the ascendant.
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Direitos Reservados
Diana Martinez voz Miguel Fernandes guitarra Hugo Danin SPDX, percussões, eletrónicas — Maiores de 12 Preço 3,00 eur Cartão Quadrilátero Cultural
05 NOVEMBRO 2016 A 14 JANEIRO 2017 CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO
QUESTIONAMENTO O Palácio Vila Flor inaugura um novo ciclo expositivo no dia 05 de novembro, às 18h00. “Questionamento” é título do projeto curatorial vencedor do prémio Se Busca Comisário, promovido pela Comunidad de Madrid, e que agora, numa parceria inédita entre estes dois municípios, se apresenta no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. A exposição apresenta obras de 14 artistas ibéricos e procura debater e questionar problemáticas relacionadas com os conceitos de território e sociedade. A exposição integra trabalhos dos artistas Ana Catarina Pinho, André Alves, Andrés Pachón, Bel Fullana, Carlos Valverde, Dalila Gonçalves, Elena Lavellés, Irene Grau, Lois Patiño, Ollala Gómez, Sérgio Carronha, Teresa Solar Abboud, Tiago Baptista e Tiago Casanova. The Vila Flor Palace inaugurates a new exhibition on November 5th at 6pm. “Questionamento” (“Questioning”) is the title given to the museum exhibit awarded the Se Busca Comisário Prize awarded by the Comunidad de Madrid which is now being shown in our two cities thanks to a first-time partnership. The exhibition will feature the works of 14 artists from around the Iberian Peninsula and will address and question such relevant topics as the concepts of territory and society. The exhibit will feature works from Ana Catarina Pinho, André Alves, Andrés Pachón, Bel Fullana, Carlos Valverde, Dalila Gonçalves, Elena Lavellés, Irene Grau, Lois Patiño, Ollala Gómez, Sérgio Carronha, Teresa Solar Abboud, Tiago Baptista and Tiago Casanova.
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Direitos Reservados
Curadoria Martim Dias Exposição organizada em parceria com a Comunidad de Madrid — Horário da Exposição terça a sábado 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
SEXTA 25
PAC / BLACK BOX MÚSICA / 22H00
Damon McHahon guitarra e voz Xander Duell guitarra e voz — Maiores de 12 Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
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AMEN DUNES
[SOLO]
1ª PARTE XANDER DUELL
O som sublime de Amen Dunes invade a Black Box da Plataforma das Artes para um concerto acústico. O minimalismo aliado à beleza melódica, a simplicidade da perfeição.
© Sebastian Mlynarski
Damon McHahon, que artisticamente nos surge como Amen Dunes, é um daqueles casos peculiares que singrou porque a depuração pela canção venceu. Vence sempre, no seu caso. Poder-se-á especular, e bem, até que ponto o seu passado de experimentador sonoro solitário veio incutir uma sensibilidade muito própria à sua assinatura composicional. O universo de Amen Dunes sempre compactuou, com peso e medida, entre a embriaguez do ruído e a devoção aos céus. Essa existência siamesa de gestão harmoniosa, rumo à categoria de beleza sagrada, parece assumir-se como propósito maior. As suas composições facilmente se poderiam adaptar a uma dimensão orquestral. Porém, a sua natureza é outra, reduzindo ao máximo os elementos à disposição, extraindo a essência anímica que interessa. Definitivamente devocional, seduz pela discrição e cativa pela transparência. A abrir para Amen Dunes, atua Xander Duell, irmão de Damon McHahon, também ele músico e compositor. Afinal o talento é genético. The sublime sounds of Amen Dunes is about to invade the Black Box at the Platform for the Arts with an acoustic concert that is minimalism allied with the beauty of melody and the simplicity of perfection. Damon McHahon, who is known artistically as Amen Dunes, is one of those special cases where he has forged ahead thanks to a type of cleansing which his music has afforded him. And it has always triumphed for him. This will be a great show, especially considering how Damon’s past as a solitary man experimenting with sound has helped him to appreciate a very specific type of sensibility, which is his hallmark as a composer. Amen Dunes’ universe has always been one where he competes on the heavy and exacting playing field delimited by the drunkenness of noise and his devotion to the heavens. The existence of this Siamese-twin mode of handling of harmony along the path to sacred beauty appears to have a greater goal since his compositions can easily be adapted for orchestra. Moreover, their nature is elsewhere, meaning that the elements at his disposal are greatly reduced, and this allows him to extract only what is of interest from the essence of the soul. Definitively devotional, he seduces in his discretion and captivates in his transparency. Opening for Amen Dunes will be Xander Duell, Damon McHahon’s brother, also a musician and composer. It seems that talent runs in the family. 11
SÁBADO 26
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 22H00
RULE OF THIRDS
ANTÓNIO CABRITA E SÃO CASTRO
“Rule of Thirds”, da dupla criativa António Cabrita e São Castro, é uma peça de dança que tem como mote coreográfico a fotografia de Henri Cartier-Bresson. O fascinante nesta abordagem criativa, a partir de uma obra fotográfica, não é somente o confronto com o ato de criar a partir de uma imagem, mas também toda a dramaturgia em torno desse corte temporal incapaz de anular por completo a sugestão de movimento. O corpo em pausa. Um foco sobre a beleza formal de um momento, o seu conteúdo expressivo, o acaso objetivo, a compreensão através do olhar. A poética ambígua do visível onde o detalhe do gesto se encontra e é intrínseco ao ato de nos movermos, numa linguagem própria, que nos fala sem uso da palavra. O processo é como uma fotografia bem enquadrada. Sensibilidade, intuição e sentido de geometria. O domínio do tempo e o controlo do espaço num olhar sobre a vida. O enquadramento natural do instinto humano numa coleção de instantes captados por Henri Cartier-Bresson. O lado mais humano e real do sujeito captado de forma excecionalmente natural e exímia. O palco como enquadramento do corpo em tempo real. “Rule of Thirds,” a performance from the creative duo of António Cabrita and São Castro, is a dance piece whose inspiration is taken from the photography of the great Henri Cartier-Bresson. What is fascinating about this creation deriving from a photographical work is the challenge not only to create something based on a still image but also to construct the dramatic narrative around this frozen moment in time which is unable to completely erase any hint of movement. The body pauses. Focus is on the formal beauty of the moment, its expressive content, the objective happenstance, and the understanding that comes with
a glance. And the ambiguous poetics of the visible where the detail of gestures is found and is intrinsic to the action of our movement expressed in a language all our own yet one which speaks to us without the use of words. The process is like a well-framed photo. Sensibility, intuition and the sense of geometry. The dominion of time and the control over space in a perspective on life. The natural framework of human instinct in a collection of instants captured by Henri Cartier-Bresson. The most human and most real side of the subject is captured in the most natural and skilled way and the stage frames the body in real time.
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© Carlos Pereira
Conceito e Coreografia António Cabrita e São Castro Interpretação António Cabrita, São Castro, Luís Malaquias e Margarida Belo Costa Música original São Castro e António Cabrita Música J.S. Bach, Richard Skelton, excerto de King Arthur de Henry Purcell Figurinos Nuno Nogueira Desenho de luz Vítor José Apoios Associação Cultural CiM, Centro Cultural de Belém, Companhia Nacional de Bailado/ OPART Apoio residências artísticas StudioTrade Network - DansBrabant (Tilburg) e O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo) Fotografias António Cabrita — Maiores de 6 Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
ATÉ 15 JANEIRO 2017
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
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CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar. For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience.
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Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
2 GUIMARÃES JAZZ 2016
A efeméride que neste ano se celebra, apesar de importante
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de temusada por objetivo do ponto de vista simbólico, nãoproto-escultura” deve, no entanto, ser como pretexto para nos do religioso, seu aspeto mais reunir um amplo conjunto de peças dodesviarmos património popular e arqueofundamentaldialogar – a noção de quepeças existe um temporal lógico da região, fazendo-as com de espaço artistas contemporâneos. intermédio entre o ponto de partida e o ponto de chegada Através da extensano paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de qual se desenvolveu um trabalho difícil mas consistente Mestre Caçoila atéque ex-votos emque, cera, por peças de alguns dos permitiu umpassando quarto de século após anotáveis sua edição mais significativos espólios museológicos Concelho, é o caso fundadora, o Guimarãesdo Jazz esteja hojecomo em posição de de S. Torcato, reivindicar–para si o estatuto celebrar de festivaladeriqueza, referência no S. Francisco ou Fermentões pretendemos a pluralidade ea panorama musical português, e que a construção do seu idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos futuro é a sua tarefa mais urgente. mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no O traço mais distintivo do alinhamento apresentado nesta interior da exposição, ajudarão a perceber as ocrenças, hábitos sua 25ª edição será, porventura, facto de oosfestival nãoe rituais que organizam a vida das pessoas. ceder à tentação da autocelebração, optando antes por focar a sua atenção no novo jazz contemporâneo, representado
por um de projetos e músicos emergentes que, range of pieces The exhibition, “Odd Objects: anconjunto essay on proto-sculpture” will bring together a broad from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces embora não enquadrados em qualquer tendência estilística, from contemporary artists. Through theao extensive landscapedinâmicas, of the objects on display, which range from acrescentam jazz vitalidade, energia rítmica the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the emost notable pieces e multidirecionalidade, cruzando com naturalidade from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and fluidez diversos idiomas musicais. Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose tradiO saxofonista de ascendência indiana Rudresh tions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people trompetista norte-americano Ambrose who will participate in theMahanthappa, event by helpingovisitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve (que Steve Coleman recrutou para os seus as the foundation of the Akinmusire lives of the people. Five Elements), ambos considerados dois dos melhores músicos de 2015 pela prestigiada revista Downbeat, e o saxofonista Donny McCaslin (o líder da banda que gravou Blackstar, o último álbum editado em vida por David Bowie, acompanhado por alguns dos instrumentistas que 16
CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 3
fizeram parte dessa mesma banda) constituem, por isso, momentos fortes de um cartaz onde sobressai a grande juventude dos músicos envolvidos, algo evidente também no quarteto do baterista Matt Wilson, no qual se incluem o trompetista Kirk Knuff ke e o saxofonista Jeff Lederer, e no septeto da flautista Jamie Baum, que estará responsável pelas jam sessions e workshops, atuando ao lado de uma formação composta por um conjunto notável de jovens músicos da cena jazzística norte-americana, bem como por três instrumentistas de jazz polacos. O regresso da Liberation Music Orchestra (fundada pelo já falecido Charlie Haden, que esteve presente no festival em 2006, e agora liderada pela pianista Carla Bley) é o grande projeto “histórico” do jazz presente nesta edição do Guimarães Jazz, cujo alinhamento inclui também o San Francisco Jazz Collective, composto por alguns dos Para reputados o filósofomúsicos alemão Heidegger, de cuja obra o título desta exposição mais doMartin jazz atual, nomeadamente David Sánchez, Miguel Zénon, Robin Eubanks e Matt é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento Penman, entre outros. A terceira edição do projeto do homem perante a natureza. Perguntamosdeaqui o que significa produzir arte. parceria entre o festival e a Porta-Jazz terá como convidado Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas principal o saxofonista João Mortágua, que se apresentará margens, na confluência do mundo industrializado ao lado de outros jovens músicos europeus, e contará com acom o mundo natural, na obra de arte “ganha formaplástico o próprio acontecimento colaboração do artista Hernâni Reis Baptista.da clareira do ser”. Uma forma de Os vinte e cinco anos Guimarães Jazz serão assinalados esclarecimento. Dedo onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe com um concerto dirigido pelo compositor português Marco um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para Barroso, liderando uma formação alargada que inclui a sua nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e Big Band LUME (que tem percorrido um trajeto ascendente os afirmação fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aprode no panorama jazzístico português e europeu), e de diálogos com certa de natureza, enquanto tematização aximações Banda da Sociedade Musical de uma Pevidém e o ideia Coro BJazz da de Jazz do Convívio, uméprojeto que tem como doEscola diverso, daquilo que nos estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a objetivo principal compreender e estabelecer a habitar. vasos comunicantes entre o festival e a comunidade local. Será também lançado um livro de síntese da história do festival, pensado como um exercício For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present de homenagem aos músicos e ao público que participou na exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the sua construção, nomight qual se apresenta uma perspetiva que act of producing art signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on se e objetiva do percurso trilhado pelo thepretende border, atfactual the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work Guimarães Jazz desde o momento da suatakes fundação atétype ao of clarification. Of where we come from, of art “the very event of the clarity of being form.” A who we are and where we are going? Perhaps art isque, treading a path which takes us nowhere; we choose presente – uma narrativa orientada por aquele segundo go off the beaten track in a forestéin to go wandering, and in the diversity of nature we have a otosociólogo Zygmunt Bauman, o order espírito dooff homem reencounterum with origins and foundations. This exhibition moderno: serhuman que atravessa o mundo, “dando forma ao thus brings together a set of approximations and dialogues withcontinuidade a certain idea of natureeisfazendo in a thematicized exercise on the diverse, on what informe, conferindo aowhat episódico do appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience. fragmentário um todo”. — Ivo Martins 17
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
ATÉ 15 JANEIRO 2017
However, this year's ephemeris, although important in symbolic terms, should not de be used as an excuse to divert our objetivo A exposição “Objectos Estranhos: ensaio proto-escultura” tem por attention from its most fundamental aspect – the idea that reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueothere is an intermediate period of time between its starting lógico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. point and its point of arrival in which the festival carried on Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de an arduous but consistent work, allowing it, a quarter century Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos after its first edition, to claim for itself the status of one of mais significativos espólios do Concelho, é o caso de S. Torcato, the most museológicos prestigious festivals within thecomo Portuguese musical S. Francisco ou Fermentões pretendemos a riqueza, a pluralidade ea context, as –well as the notioncelebrar that its most urgent task is to idiossincrasia de uma terraitsmuito densa, através não só da reunião desses objetos prepare future. mas, igualmente e sobretudo, de uma feature plêiade convidados que, edition no âmbito e no The most distinctive ofde Guimarães Jazz 25th is perhaps the fact that it doesas notcrenças, fall into the temptation interior da exposição, ajudarão a perceber os hábitos e rituais que of its own self-celebration and the it chooses instead to organizam a vida das pessoas. focus on contemporary jazz, represented in the lineup by a group emergent musicians and musical projects who,range of pieces The exhibition, “Odd Objects: an of essay on proto-sculpture” will bring together a broad from the region’s religious, archaeological and folk heritage, them to tendency, enter a dialogue with pieces despite their independence frominviting any stylistic from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from inject a new vitality, new dynamics, rhythmic energy and the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces multidirectionality idioms from museum collections in the county – as in in thejazz, casecrossing of objectsdifferent from Sãomusical Torcato, São Francisco and with great fluidity. The saxophonist Indian descent Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, andofthe idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people Rudresh Mahanthappa, North-American trumpeter who will participate in theAmbrose event by helping visitors(recruited to understand beliefs, habits,to and Akinmusire by the Steve Coleman itsrituals that serve as the foundation of the lives of the people. group Five Elements), both considered by reputed jazz magazine Downbeat as two of the best musicians in 2015) and saxophonist Donny McCaslin (the leader of the combo which recorded Blackstar, David Bowie's last album, accompanied by some of the instrumentalists who were 18
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ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
part of that same combo) are some of the highlights of a programme in which excels the low average age of the musicians, which is also evident in the quartet of drummer Matt Wilson's, with a personnel including trumpeter Kirk Knuff ke and saxophonist Jeff Lederer, and in flutist Jamie Baum's septet, who will be responsible for the direction of the jam sessions and workshops and who will perform alongside with a band composed by a remarkable ensemble of young musicians from the new North-American jazz scene as well as by three Polish jazz instrumentalists. The Liberation Music Orchestra (founded by Charlie Haden and now directed by Carla Bley), returning to the festival after a first presence in 2006, will be the great “historical” moment of this edition of Guimarães Jazz, and the lineup will be completed by the San Francisco Jazz Collective, comprising some of the most prestigious musicians in jazz today (namely David Sánchez, Miguel Zénon, Eubanks and Matt Penman, among Para o Robin filósofo alemão Martin Heidegger, deothers). cuja obra o título desta exposição The third edition of the partnership between the festival é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento and the association Porta-Jazz invited the saxophonist do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. João Mortágua, who will play alongside with other young Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas European musicians, and will have the collaboration of margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra Portuguese visual artist Hernâni Reis Baptista. de arte “ganha formafive o próprio da clareira do ser”. Uma forma de Guimarães Jazz twenty years willacontecimento be celebrated with Dethe onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe aesclarecimento. concert directed by Portuguese composer Marco um caminho que não leva a formation parte nenhuma; caminho de floresta feito para Barroso, conducting an extended composedum by its nos big perdemos e, na(which diversidade natureza, reencontrarmos com a origem e own band LUME has beenda highly praisednos both in Portugal as well as in circuits), the Pevidém os fundamentos doEuropean humano.jazz Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproMusical Society and the Choir BJazz of Convívio's ximações e deBand diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização Jazz School, a project aiming to establish communicating do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a vessels between the and the local community. compreender e afestival habitar. The festival will also present a book with a synthesis of Guimarães Jazz's history which perceived as a work way to For the German philosopher Martinwas Heidegger, whose haspay lent its name to the title of the present tribute to an theartistic musicians and all who participated exhibition, production is athe waypeople of positioning man in the context of nature. Here we ask what the actits of development, producing art might signify. Aswe a specific mode of production, art produces what exactly? Being on in and in which present a factual and the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work objective perspective of its trajectory from its foundation to of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, the present – a narrative guided by that which, according to who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose sociologist Bauman, isinthe spirit of the modern and in the diversity of nature we have a to go off theZygmunt beaten track in a forest order to go off wandering, reencounter human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximaman: a beingwith who traverses the world giving shape to tions and dialogues with a certain idea oftowhat is in aand thematicized exercise on the diverse, on what shapeless things, giving continuity the nature ephemeral appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience. transforming the fragmentary into a whole. — Ivo Martins 19
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA programa p 08
SÁBADO 05 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO LUME + BANDA MUSICAL DE PEVIDÉM + BJAZZ (CONVÍVIO JAZZ CHOIR) DIREÇÃO MUSICAL MARCO BARROSO
P 10
QUINTA 10 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO SFJAZZ COLLECTIVE: THE MUSIC OF MILES DAVIS & ORIGINAL COMPOSITIONS
P 12
SEXTA 11 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MATT WILSON QUARTET
P13
SÁBADO 12 / 17H00 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO QUATRO A ZERO
P 14
SÁBADO 12 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
MAHANTHAPPAensaio BIRD CALLS de proto-escultura” tem por objetivo A exposição “ObjectosRUDRESH Estranhos: reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, comAUDITÓRIO peças de artistas contemporâneos. DOMINGO 13 / dialogar 17H00 · CCVF / GRANDE P 16fazendo-as BIG BAND E ENSEMBLE DE CORDASexpostos DA ESMAE Através da extensa paisagem de objetos – que vão desde as pinturas de COMPOSIÇÕES E DIREÇÃO MUSICAL JAMIE BAUM Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, P 17 DOMINGO 13 / 22H00 · PAC / BLACK BOX PROJETO GUIMARÃES JAZZ / PORTA-JAZZcelebrar a riqueza, a pluralidade e a S. Francisco ou Fermentões – pretendemos idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no P 18 QUARTA 16 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO interior da exposição, THE ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que JAMIE BAUM AMERICAN-POLISH SEPTET organizam a vida das pessoas. 17 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO P Objects: 19 QUINTA The exhibition, “Odd an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces AMBROSE AKINMUSIRE QUARTET from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces SEXTA 18 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO p 20 in the from museum collections county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and DONNY MCCASLIN QUARTET Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve / 17H00 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 22lives SÁBADO as the foundation ofpthe of the19people. ADAM BAŁDYCH & HELGE LIEN TRIO “BRIDGES”
p 24
SÁBADO 19 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO CHARLIE HADEN´S LIBERATION MUSIC ORCHESTRA COM DIREÇÃO DE CARLA BLEY
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CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
Atividades Paralelas SEGUNDA 07 A SÁBADO 19 · VÁRIOS LOCAIS DA CIDADE ANIMAÇÕES MUSICAIS
p 26
QUINTA 10 A SÁBADO 12 / 24H00-02H00 · CONVÍVIO ASSOCIAÇÃO CULTURAL JAM SESSIONS JAMIE BAUM, ZACK LOBER, JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO
p 26
DIAS 14, 15, 17 E 18 / 14H30-17H30 · CENTRO CULTURAL VILA FLOR OFICINAS DE JAZZ JAMIE BAUM, ZACK LOBER, JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO
p 26
p 27
TERÇA 15 / 22H00 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO UMA HISTÓRIA DE JAZZ alemão Martin Heidegger, de CAPÍTULO 1º + CAPÍTULO 2º
Para o filósofo cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. QUINTA 17 A SÁBADO 19 / 24H00-02H00a· CCVF / CAFÉ CONCERTO o quê? Estando Enquanto modo específico de produção, arte produz p 26 na orla, nas JAM SESSIONS margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra JAMIE BAUM, ZACK LOBER, JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar. ASSINATURAS
PREÇOS COM DESCONTO (C/D)
VENDA DE BILHETES
For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present Cartão Jovem, Menores www.ccvf.pt / ASSINATURA GERAL 75,00 EUR exhibition, an artistic production isde a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the 30 anos e Estudantes / oficina.bol.pt / (acesso a todos os concertos) act of producing art might signify. Cartão As a specific mode of production, artCultural produces what exactly? Being on Municipal de Centro ASSINATURAat 1ª SEMANA 45,00 EUR at the confluence the border, the shore, of the industrial and the Idoso, Reformados Vilanatural Flor / world, it is said that in the work aos concertos of art(acesso “the very event ofdethe claritye of beingdetakes form.” A typePlataforma of clarification. Of where we come from, Maiores 65 anos / das Artes 13 de novembro) Cartão Municipal da Criatividade / us nowhere; we choose who 05 weaare and where we are going? Perhaps art is treading a epath which takes das Pessoas com Multiusos e Complexo de to goASSINATURA off the2ªbeaten SEMANA 35,00track EUR in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a Deficiência; Deficientes de Guimarães / a set of approximareencounter human origins and foundations. This exhibitionPiscinas thus brings together (acesso aoswith concertos e Acompanhante / Lojas Fnac, El Corte tionsde and with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what 16 dialogues a 19 de novembro) Sócios do Convívio Inglés, Worten / appears strange to us, and how weAssociação might come to translate, understand and inhabit what we experience. Cultural / Entidades Aderentes Cartão Quadrilátero Cultural – desconto 50%
da Bilheteira Online
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Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
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ATÉ 15 JANEIRO 2017
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
© Rita Carmo
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
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O LUME (Lisbon Underground Music Ensemble), fundado em 2006 pelo compositor e pianista Marco Barroso, constitui um dos mais singulares projetos de jazz nascidos em Portugal nos anos 2000, propondo-se explorar a linguagem jazzística no formato orquestral ou de big band. O espetáculo que aqui se apresenta constitui o momento de abertura da 25ª edição do festival e surgiu do convite dirigido pelo Guimarães Jazz a Marco Barroso para conceber e dirigir um concerto que agregasse, além do LUME, outras formações musicais locais numa grande orquestra. A integração da Banda Musical de Pevidém e do BJazz (Convívio Jazz Choir) foi uma escolha natural, uma vez que o propósito matricial do projeto seria, além de estabelecer vasos comunicantes entre o festival e a Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de local, cuja gerar obrapontos o título desta exposição comunidade de aproximação e confluência entre gruposforma com características estéé pedido de empréstimo, a produção artística é uma de posicionamento ticas e musicais muito diferentes.
do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz(Lisbon o quê? Estando na orla, nas The big band LUME Underground Music Ensemble), foundedcom by pianist and composer margens, na confluência do mundo industrializado o mundo natural, na obra Marco Barroso in 2006, is one of the most original de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de jazz projects born in Portugal in the twenty-first esclarecimento. De onde vimos, quemcentury, somos, para onde based vamos? Talvez a arte a jazz orchestra on the mixing and trilhe intersection ofum musical references. concertfeito to um caminho que não leva a parte nenhuma; caminho de The floresta para be presented in Guimarães Jazz will be the opening nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e event of the twenty-fifth edition of the festival and os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, conjunto is the result of invitation madeum to Marco Barrosode aproto conceive a large enquanto ensemble formed by ximações e de diálogos com uma certa ideia and de direct natureza, tematização LUME and by other musical bands. The choice of do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a the Musical Band of Pevidém and the BJazz Choir compreender e a habitar. – was a natural one, since the main purpose of
this project was to establish connections between groups with very aesthetical For the German philosopher Martin Heidegger, whose work hasdifferent lent its name to theand titlemusical of the present characteristics backgrounds. exhibition, an artistic production is a way of positioning man in and the context of nature. Here we ask what the act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what LUME MARCO BARROSO, COMPOSIÇÃO, DIREÇÃO E PIANO BANDA MUSICAL DE PEVIDÉM appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience. VASCO SILVA DE FARIA, DIREÇÃO ARTÍSTICA E MUSICAL BJAZZ (CONVÍVIO JAZZ CHOIR) TIAGO SIMÃES, CONDUÇÃO E DIREÇÃO / AS FICHAS ARTÍSTICAS DESTE CONCERTO PODEM SER CONSULTADAS EM WWW.CCVF.PT / PREÇO 5,00 EUR / MAIORES DE 12 23
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
10 GUIMARÃES JAZZ 2016
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
DAVID SÁNCHEZ, SAXOFONE TENOR MIGUEL ZENÓN, SAXOFONE ALTO ROBIN EUBANKS, TROMBONE WARREN WOLF, VIBRAFONE EDWARD SIMON, PIANO MATT PENMAN, CONTRABAIXO OBED CALVAIRE, BATERIA SEAN JONES, TROMPETE / PREÇO 15,00 EUR / 12,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 24
CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 11
Fundado em 2004 por Randall Kline e pelo saxofonista Joshua Redman, o San Francisco Jazz Collective é um dos ensembles mais prestigiados do jazz contemporâneo. Ao longo dos seus doze anos de existência, esta banda de formação variável manteve uma atividade regular baseada num método original de trabalho, que consiste em criar, em cada ano, oito novas composições e oito arranjos para composições de outros artistas que são posteriormente recriadas em concer-
Direitos Reservados
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
tos. O artista homenageado na temporada de 2016-17 pelo San Francisco Jazz Collective é o incontornável Miles Davis, cuja obra será revisitada através de novos arranjos para oito das suas composições. O concerto que se apresenta no Guimarães Jazz terá, portanto, dois momentos distintos: por um lado, a reinterpretação do legado do autor de Kind of Blue e, pelo outro, a apresentação das novas composições do grupo.
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar. For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, Founded in 2004 by Randall andPerhaps art isrecreated in concert. The artist honoredwe choose who we are and where we areKline going? treadinglive a path which takes us nowhere; by go Joshua Redman, San by wandering, the San Francisco Jazzdiversity Collective in 2016to off the beatenthe track in Francisco a forest in order to go off and in the of nature we have a Jazz Collective is one of the mostand reputed 2017 is jazz master Miles together Davis, whose reencounter with human origins foundations. This exhibition thus brings a setwork of approximaensembles of contemporary jazz. Throughout will bearevisited with exercise new arrangements tions and dialogues with a certain idea of what nature is in thematicized on the diverse, on what twelve years of existence, of variable to eight ofunderstand his compositions. The what concert appears strange to us, andthis howband we might come to translate, and inhabit we experience. formation developed a regular activity based presented in Guimarães Jaz will, therefore, on an original work method, consisting in have two different parts: one focused on the creating eight new compositions and eight reinterpretation of the legacy of the author of new arrangements to musical pieces composed Kind of Blue and a second composed mainly of by other artists, which are afterwards the ensemble's new compositions. 25
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, O Matt Wilson Quartet foi fundado em 1996 The Matt Wilson Quartet was founded in S. Francisco ou Fermentões pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade ea pelo baterista Matt Wilson e –atualmente in1996 by drummer Matt Wilson and features tegra na sua paramuito além dedensa, Wilson, através three talented musicians from New York's jazz idiossincrasia deformação, uma terra não só da reunião desses objetos três talentosos músicos da cena jazzística trumpeter Kirk Knuffke, saxophonist mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiadescene: de convidados que, no âmbito e no nova-iorquina: o trompetista Kirk Knuff ke, Jeff Lederer and bassist Chris Lightcap. interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os an hábitos e rituais o saxofonista Jeff Lederer e o contrabaixista This band practice idiosyncratic and que Chris Lightcap. Estapessoas. banda pratica uma difficult to categorize type of music, traveling organizam a vida das música idiossincrática e inclassificável que freely through the history of jazz, from its viaja livremente pela história do jazz, desde origins to the most avant-garde languages, The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces as suas raízes até às linguagens mais vanguarwhile at the same time playfully quoting from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces distas, ao mesmo tempo que cita e desconstrói and deconstructing several musical genres. from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from ludicamente diversos estilos musicais. A The conjunction of Matt Wilson's creative the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces combinação da sensibilidade criativa de Matt sensibility with the multifaceted musical from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Wilson, com o perfil multifacetado dos três identity of the three musicians who play in this Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose tradimúsicos que o acompanham gera uma música quartet generates a music difficult to categorize tions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people difícil de catalogar e impossível de ser contida and impossible to encompass in one single who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve num género estilístico que, apesar de exigengenre: a music which, although demanding, as the foundation of the lives of the people. te, comunica com o seu ouvinte em múltiplos communicates with the listener in many níveis de sentido e cria paisagens emocionais different ways and levels, and creates complex complexas e diversas, qualidades que fazem emotional landscapes, and that is precisely deste quarteto um dos mais vibrantes projetos why this quartet is considered one of the most do jazz atual. thrilling projects in contemporary jazz.
MATT WILSON, BATERIA KIRK KNUFFKE, TROMPETE JEFF LEDERER, SAXOFONE CHRIS LIGHTCAP, CONTRABAIXO / PREÇO 15,00 EUR / 12,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 26
© John Abbott
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
12 GUIMARÃES JAZZ 2016
CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
© Isabela Senatore
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 13
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de Quatro a Zero is an original Brazilian musical esclarecimento. De onde vimos, quem somos, Talvez a arte trilhe projectpara basedonde on the vamos? reinterpretation of choro, a traditional from Brazil, through its um caminho que não leva a parte nenhuma; ummusic caminho de floresta feito para intersection with other musical languages O grupo brasileiroe, Quatro a Zero é um sinnos perdemos na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e and styles, namely jazz and classical music. gular projeto musical baseado na reinterpreos fundamentos do humano. Esta exposição reúne, conjunto The career of thisassim, quartet, um developed in a de aprotação do choro, uma das músicas tradicionais thatnatureza, can be qualified as peripheral ximações e dedodiálogos com uma certa context ideia de enquanto tematização do Brasil, através seu cruzamento com outo the main centers of jazz (United States tras diverso, linguagensdaquilo e estilos, entre quais jazz do queasnos é oestranho, e de como a podemos vir a traduzir, a of America and Europe), the quality of the e a música erudita. O sólido percurso deste compreender e a habitar. musicians involved and Guimarães Jazz's will
quarteto num contexto que se pode qualificar to diversify its approach to jazz phenomena de periférico em relação aos grandes centros fullywork justifyhas itslent presence in the For the German philosopher Heidegger, whose its name tofestival. the titleQuatro of the present de criação jazzística (a EuropaMartin e os Estados a Zero a repertoire chosen within exhibition, artistic production a way of positioning maninterpret in the context of nature. Here we ask what the Unidos da an América), a qualidadeisdos instrutheofvast universe art of choro and play own Being on act of producing art mightesignify. As ado specific production, produces whattheir exactly? mentistas que o integram a vontade Gui- mode compositions, in both the border, thediversificar shore, at the confluence and theexpressing, natural world, it is variants said that in the work marães Jazzatem cada vez mais of a the industrial of their musicOf inhabited by come from, of “the very event of the clarity of being takes form.” A work, type ofa playful clarification. where we suaart abordagem ao fenómeno contemporâneo spirit ofa Brazil's musical tradition, in we choose who wejustificam are and where we are going? Perhaps art isthe treading path which takes us nowhere; do jazz plenamente a sua presença which choro isand perceived prism of to off theOs beaten track in a forest in order to go off wandering, in the through diversitythe of nature we have a nogo festival. Quatro a Zero interpretam contemporary music. reencounter with human dentro origins do andvasto foundations. This exhibition thus brings together a set of approximaum repertório escolhido tions and do dialogues a certain idea what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what universo choro ewith tocam também as of suas appears to us, and how weexprimem, might come to translate, understand and inhabit what we experience. própriasstrange composições, sendo que em ambas variantes, uma música com uma dimensão lúdica e habitada pelo espírito da tradição musical do Brasil profundo e popular, na qual o choro é abordado sob o prisma da música contemporânea.
DANIEL MULLER, PIANO EDUARDO LOBO, GUITARRA ELÉTRICA E CLÁSSICA LUCAS CASACIO, BATERIA DANILO PENTEADO, BAIXO ELÉTRICO / PREÇO 10,00 EUR / 7,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 27
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
© Jimmy Katz
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
14 GUIMARÃES JAZZ 2016
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CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 15
Considerado um dos músicos mais promissores e talentosos da nova geração do jazz, o multipremiado Rudresh Mahanthappa (n. 1971, Itália) é um saxofonista de ascendência indiana e sediado nos EUA. Inspirado pelos seus antecedentes e pelo contacto com a música do saxofonista indiano Kadri exposição Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta Mahanthappa começou desde cedo a desenvolver é pedido de empréstimo, Gopalnath, a produção artística é uma forma de posicionamento uma linguagem musical baseada no cruzamento do jazz do homem perante a natureza. Perguntamos aquiformais o que significa produzir arte. progressivo com os elementos e antropológicos da tradicionalada cultura dos seus antepassados. “Bird Enquanto modo específicomúsica de produção, arte produz o quê? Estando na orla, nas é o mais recente projeto de Mahanthappa e consiste, margens, na confluência doCalls” mundo industrializado com o mundo natural, na obra genericamente, numa revisitação do legado musical e cultural de arte “ganha forma o próprio acontecimento dauma clareira doimportantes ser”. Uma forma de da música de Charlie Parker, das mais figurasquem da história do jazz. Noonde Guimarães Jazz,Talvez Rudresha arte trilhe esclarecimento. De onde vimos, somos, para vamos? apresentará as suas composições sincréticas, um caminho que não levaMahanthappa a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para antropológicas e culturalmente desafiantes, exprimindo uma nos perdemos e, na diversidade da natureza, nostranscende reencontrarmos comgénero a origem e visão pessoal da música que o jazz enquanto ou linguagem. os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de apro-
ximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização Considered to be one of the most promising and talented do diverso, daquilo que nos é estranho, de comoof ajazzmen, podemos vir a traduzir, a musicians of the newe generation Rudresh compreender e a habitar. Mahanthappa (b. 1971, Italy) is a prize-winning saxophonist
of Indian descent, based in the USA. Inspired by his cultural background and by the contact with the music of the Indian For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present Kadri Gopalnath, Mahanthappa began to develop exhibition, an artistic production issaxophonist a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the idiom based on the confluence between progressive act of producing art might signify. aAsmusical a specific mode of production, art produces what exactly? Being on jazz and the formal and anthropological elements of the the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work music of his ancestors. Bird Calls is Mahanthappa's of art “the very event of the claritytraditional of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, most recent project and can be described, in general terms, as who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose a revisitation of Charlie Parker's musical and cultural legacy. to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a In Guimarães Jazz, Rudresh Mahanthappa will present his reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximasyncretic and anthropologically and culturally challenging tions and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what compositions, expressing a personal view of music which appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience. transcends jazz as musical genre or language. RUDRESH MAHANTHAPPA, SAXOFONE ALTO ADAM O’FARRILL, TROMPETE JOSHUA WHITE, PIANO FRANÇOIS MOUTIN, CONTRABAIXO RUDY ROYSTON, BATERIA / PREÇO 15,00 29 EUR / 12,50 EUR C/D / MAIORES DE 12
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
16 GUIMARÃES JAZZ 2016
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A vertente pedagógica do Guimarães Jazz Guimarães Jazz's educational activities é uma das dimensões mais importantes constitute one of the festival's most do festival. Este projeto de direção da Big important dimensions. The project with Band e do Ensemble de Cordas da ESMAE, the Big Band and the String Ensemble of atualmente uma das mais prestigiadas instiESMAE, currently one of Portugal's most tuições académicas especializadas no ensino prestigious schools of music, is, in parallel da música em Portugal, constitui, a par com with the workshops, one of the main axis of os workshops, um dos eixos estruturantes that pedagogical vocation. This partnership, dessa vocação formativa. Iniciada, nos molwhich began in 2012, continues to propose des atuais, em 2012, esta parceria mantém a residency and collaboration between a sua proposta de residência e trabalho de ESMAE's students and the composer colaboração entre os alunos da ESMAE e o invited to direct them, a role that, in 2016, compositor designado para os dirigir, papel is assumed by North-American flutist Jamie que é, este ano, assumido pela flautista norBaum. Therefore, Guimarães Jazz will te-americana Jamie Baum. Assim sendo, o again to a grouptem of young A exposição “Objectos Estranhos: ensaio deprovide proto-escultura” por musicians objetivo Jazzconjunto voltará a proporcionar umpatrimónio a highly demanding and professional reunirGuimarães um amplo de peças ado religioso,creative popular e arqueogrupo de jovens músicos uma experiência experience, by putting them in contact with lógicocriativa da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas e profissional de elevada exigência, a remarkable composercontemporâneos. and director with a colocando-os empaisagem contacto com compo-expostos compositional styledesde based on connection Através da extensa deuma objetos – que vão asthe pinturas de com um currículo notável direção andpor confluence different musical genres Mestresitora Caçoila até ex-votos em na cera, passando peças ofnotáveis de alguns dos de ensembles e com um estilo composicional and languages. mais significativos espólios museológicos centrado na conexão e na confluência de di-do Concelho, como é o caso de S. Torcato, ferentes géneros e linguagens S. Francisco ou Fermentões – musicais. pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a
idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas.
The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
JAMIE BAUM, COMPOSIÇÕES E DIREÇÃO MUSICAL BIG BAND E ENSEMBLE DE CORDAS 30 DA ESMAE / PREÇO 10,00 EUR / 7,50 EUR C/D / MAIORES DE 12
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Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Direitos reservados
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 17
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproA terceira edição parceria entre third of the partnership ximações e dedadiálogos como Guimauma certa The ideia deedition natureza, enquantobetween tematização rãesdiverso, Jazz e a associação portuense de músicos Jazz and Porta Jazz, a collective of do daquilo que nos é estranho,Guimarães e de como a podemos vir a traduzir, a Porta-Jazz terá como convidado principal o musicians from Porto, will have as guest the compreender e a habitar. saxofonista português João Mortágua, que Portuguese saxophonist João Mortágua, who
será acompanhado pelo trompetista Ricardo will be accompanied by the trumpeter Ricardo Formoso, pelo guitarrista Virxilio Silva e Formoso, Virxilio da Silva thepresent For the German philosopher MartindaHeidegger, whose work the hasguitarist lent its name to the title and of the pelo baterista/percussionista Iago bassist Fernandez (all of them members exhibition, an artistic production is aFernandez way of positioning manIago in the context of nature. Here we ask what the (todos eles provenientes dasignify. dinâmica ja- mode of of theproduction, vibrant Galicia's jazz scene) and also byBeing on act of producing art might As acena specific art produces what exactly? zzística galega), ainda at pelo the German bassist Felix Barth. in previous the border, at theeshore, thecontrabaixista/ confluence of the industrial and the natural world, it isAs said that in the work baixista alemão Felix of Barth. À semelhança years, Athis project will have the of art “the very event the clarity of being takes form.” type of clarification. Ofcollaboration where we come from, dos anos anteriores, este contará com art isoftreading a visual artist: Reisus Baptista willwe choose who we are and where weprojeto are going? Perhaps a pathHernâni which takes nowhere; a colaboração de umtrack artista intervene in theand conception and elaboration to go off the beaten in plástico, a forest inneste order to go off wandering, in the diversity of nature we have a caso Hernâniwith Reishuman Baptista, queand intervirá na of aexhibition visual andthus scenographic element, an of approximareencounter origins foundations. This brings together a set conceção e elaboração deaum elemento installation, in complement to the concert. tions and dialogues with certain idea ofcenowhat nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what gráfico estrange visual, em formato de instalação, appears to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience. complementar ao concerto. JOÃO MORTÁGUA, SAXOFONES,FLAUTAS, VOZ RICARDO FORMOSO, TROMPETE, FLUGUELHORN, VOZ VIRXILIO DA SILVA, GUITARRA FELIX BARTH, CONTRABAIXO, BAIXO ELÉTRICO IAGO FERNANDEZ, BATERIA HERNANI REIS BAPTISTA, INSTALAÇÃO ARTÍSTICA / PREÇO 10,00 EUR / 7,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 31
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
O Jamie Baum Septet foi criado em 1999 como resultado da vontade da flautista e compositora Jamie Baum em compor para uma formação mais alargada, tendo A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo para esse efeito convidado alguns dos mais reputados reunirinstrumentistas um amplo conjunto dejazz peças doIorque. património religioso, popular e arqueodo circuito de de Nova No Jazz,fazendo-as Jamie Baum atuará acompanhada de lógicoGuimarães da região, dialogar com peças de artistas contemporâneos. músicos com origens e formações muito distintas, entre Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de os quais se incluem os norte-americanos Zack Lober e Mestre atéo venezuelano ex-votos em passando JeffCaçoila Hirshfield, Luiscera, Perdomo e três ins-por peças notáveis de alguns dos trumentistas provenientes dinâmica cena jazzística mais significativos espólios da museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, polaca – o saxofonista Maciej Obara, o saxofonista e S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a clarinetista Irek Wojtczak e o trompetista Tomasz Daidiossincrasia de uma terraem muito densa, através não só da reunião desses objetos browski. Além da atuação concerto, que certamente incidirá na reinterpretação do trabalho mas, igualmente e sobretudo, de umacomposicional plêiade de convidados que, no âmbito e no mais recente de Jamie Baum em conjunto com os múinterior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que sicos polacos que tocarão pela primeira vez integrados organizam a vida das pessoas. nesta formação, a flautista terá a responsabilidade de conduzir as jam sessions e os workshops. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces Jamie religious, Baum Septet was foundedand in 1999 as a resultinviting them to enter a dialogue with pieces from theThe region’s archaeological folk heritage, of the flutist and composer Jamie desire to from contemporary artists. Through theBaum's extensive landscape of the objects on display, which range from compose for an extended formation, having, for thatin addition to some of the most notable pieces the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, effect, invited someinofthe the county most reputed from museum collections – as ininstrumentalists the case of objects from São Torcato, São Francisco and from –the York jazz's scene. In Guimarães Fermentões theNew intention is to celebrate the wealth,Jazz, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose tradiJamie Baum performis with a lineup of musicians tions are a gift. Thiswill exhibition not just bringing togetherofthe objects but also a wide range of people differentinprovenances influences, namely the who willvery participate the event byand helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve North-American bassist Lober and drummer Jeff as the foundation of the lives ofZach the people. Hirshfield, Venezuelan pianist Luis Perdomo and three instrumentalists from Poland – saxophonist Maciej Obara, saxophonist and clarinetist Irek Wojtczak and JAMIE BAUM, FLAUTAS LUIS PERDOMO, PIANO trumpeter Tomasz Dabrowski. Besides the performance ZACK LOBER, CONTRABAIXO JEFF HIRSHFIELD, BATERIA on stage, which will focus on the reinterpretation of Jamie MACIEJ OBARA, SAXOFONE ALTO IREK WOJTCZAK, Baum's most recent compositions together with the Polish SAXOFONE TENOR, CLARINETE BAIXO musicians who will play for the first time with this group, TOMASZ DABROWSKI, TROMPETE / the flutist will also have the responsibility of conducting PREÇO 10,00 EUR / 7,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 32 the jam sessions and workshops.
© Vincent Soyez
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
18 GUIMARÃES JAZZ 2016
CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 19
© Emra Islek
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas O trompetista Ambrose Akinmusire Trumpeter Ambrose Akinmusire (b. 1982, margens, na confluência do mundo industrializado mundo natural, (n. 1982, EUA) é um dos mais destacados e USA) is onecom of the omost highlighted and na obra promissores nomes daonova geraçãoacontecimento do jazz promising of the generation de arte “ganha forma próprio da names clareira donew ser”. Uma offorma de norte-americano, responsável por uma injejazzmen, responsible for an injection of vitalesclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe ção de vitalidade e energia no jazz contemity and energy to contemporary jazz, and for um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para porâneo, abrindo os horizontes desta música the opening of new horizons to this music, e aproximando-a um público tradiciothereby it closer to an audience nos perdemos e, nadediversidade da natureza, nosbringing reencontrarmos com a usuorigem e nalmente mais próximo da pop, do rock e ally more identified with pop music, rock or os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aprodo hip-hop. Apologista de um jazz eclético, hip-hop. Akinmusire, a zealous apologist of ximações e de diálogosAkinmusire com uma certa ideia de natureza, tematização inclusivo e irradiante, explora an ecletic jazz, exploresenquanto unusual instrumeninstrumentações na and elements usually absent do diverso, daquiloinvulgares, que nosintegrando é estranho, etations de como a podemos vir ina jazz, traduzir, a sua música elementos habitualmente ausuch as vocal experimentations and spoken compreender e a habitar.
sentes do jazz, tais como a experimentação word. In Guimarães Jazz, Ambrose Akinvocal e a spoken word. No concerto do Guimusire will perform in quartet, with a lineup For themarães German philosopher Martin Heidegger, has lent its name toregular the titlecreative of the present Jazz, Ambrose Akinmusire atuará whoseofwork young musicians who are exhibition, artisticacompanhado production is apor way ofjovens positioning accomplices. man in the context of nature. Here compowe ask what the em an quarteto, três Akinmusire's complex act of producing signify. As a specific mode ofsitions production, art produces exactly? músicos e art seusmight habituais parceiros criativos. find in this ensemble awhat perfect vehicleBeing on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the it universe is said that in the work As complexas composições de Akinmusire to express hisnatural uniqueworld, musical while of art “the very event ofensemble the clarityo veículo of beingideal takes A type clarification. Of whereenergy we come from, encontram neste de form.” at the sameoftime adding a rhythmic who weexpressão are and where are going? Perhaps art is treading a path takes usa nowhere; do seuwe singular universo musical to a music that,which also contains highly per-we choose to go offaothe beaten trackque in acrescentam a forest in order to go off wandering, and in the diversity ofachieved nature we have a mesmo tempo energia formatic dimension which is fully reencounter with human origins and foundations. exhibition rítmica a uma música que contém também This in concert. thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what uma dimensão intensamente performática appearsque strange us, andao how wesemight come to translate, understand and inhabit what we experience. só nasto atuações vivo pode ser realizada em pleno.
AMBROSE AKIMUSIRE, TROMPETE SAM HARRIS, PIANO HARISH RAGHAVAN, CONTRABAIXO JUSTIN BROWN, BATERIA / PREÇO 15,00 EUR / 12,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 33
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
20 GUIMARÃES JAZZ 2016
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
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CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
© Jimmy King
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 21
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas Com uma sólida carreira de trinta anos With a solid career of thirty years in jazz, margens, industrializado com o for mundo natural, na obra no jazz, por na trêsconfluência vezes nomeadodo paramundo os three times nominated the Grammys, de arte “ganha forma o próprio acontecimento daDonny clareira do ser”. Umain forma de Grammys, o saxofonista Donny McCaslin saxophonist McCaslin performs atua no Guimarães Jazz quarta vez.quem somos, Guimarães for the fourth time. McCaslin esclarecimento. De pela onde vimos, paraJazz onde vamos? Talvez a arte trilhe McCaslin é, neste momento, um dos nomes is currently one of the most famous names um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta mais mediáticos do jazz contemporâneo, em of contemporary jazz, partially due to his feito para nos e, nadadiversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e parteperdemos por consequência sua contribuição contribution to the composition and recording parafundamentos a composição e gravação de Blackstar, of Blackstar, the last albumum released by Davidde aproos do humano. Esta exposição reúne, assim, conjunto o último álbum editado em vida por David Bowie. The quartet with which he will perform ximações e de com diálogos com uma no certa in ideia de natureza, enquanto tematização Bowie. O quarteto que se apresentará Guimarães Jazz includes three remarkable do diverso, que é estranho,musicians e de como a podemos vir who a traduzir, a Guimarães Jazzdaquilo é composto por nos três extraorand frequent collaborators, were dinários músicos eeseus habituais cúmplices also members of the ensemble responsible for compreender a habitar.
criativos, também eles membros do ensemble the arrangements of Bowie's final work. The responsável pela instrumentação da obra Donny McCaslin Quartet has recently released For the philosopher Martin Heidegger, whose work has lentNow, its name to the of the present final da German estrela planetária da pop. O Donny an album, Beyond inspired by title the work exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context nature. we ask what the McCaslin Quartet editou recentemente um experience with Davidof Bowie. It Here is expected act of producing art might signify. Asexperiêna specific mode of this production, what exactly? álbum, Beyond Now, inspirado pela that work willartbeproduces the central subject of Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that cia de trabalho da banda com David Bowie, the concert in Guimarães Jazz, in what willin the work of artque “theé legítimo very event of theque clarity being A type of clarification. pelo esperar sejaof esse o takes form.” be a priceless opportunity for Of thewhere festivalwe to come from, who we are and where we aredo going? Perhaps treading which takes usofnowhere; elemento central do concerto quarteto no art ispay tributeatopath David Bowie, one the greatwe choose to go off theJazz, beaten track que in a forest in order wandering, and in the diversity of nature we have a Guimarães naquela será uma opor-to go off musicians of our time. reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximatunidade do festival para homenagear um dos tions andmúsicos dialogues a certain grandes do with nosso tempo. idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience.
DONNY MCCASLIN, SAXOFONE JASON LINDNER, PIANO, TECLADOS TIM LEFEBVRE, BAIXO ELÉTRICO MARK GUILIANA, BATERIA / PREÇO 15,00 EUR / 12,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 35
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
© Gregor Hohenberg
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
22 GUIMARÃES JAZZ 2016
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ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 23
O Adam Bałdych & Helge Lien Trio é um projeto que reúne alguns dos mais dinâmicos e promissores jovens músicos de jazz europeus da atualidade. Esta formação, que junta o trio do pianista Helge Lien ao violinista Adam Bałdych, é o resultado profícuo da colaboração entre músicos de nacionalidades diversas (Polónia, Noruega e Dinamarca) e estilos musicais distintos empenhados em gerar ligações entre múltiplas sensibilidades musicais – o seu álbum de estreia, editado em 2015, intitula-se, muito apropriadamente Bridges, ou seja, pontes. A música deste trio, emocionalmente intensa e profundamente melódica, constitui um esforço de adaptação de sonoridades do passado para uma linguagem assumidamente moderna e aberta até aos sons da popde e dacuja música urbana contemporânea. A Para o filósofo alemão Martin Heidegger, obra o título desta exposição horizontalidade da natureza desta parceria artística entre estes é pedido de empréstimo, dois a produção artística é uma forma depermite, posicionamento nomes emergentes do jazz contemporâneo assim, do homem perante a natureza. aqui oe moderna que significa produzir arte. a criaçãoPerguntamos de uma música original na sua essência queproduz cruza e faz confluir diferentesna idioEnquanto modo específicopela de naturalidade produção, acom arte o quê? Estando orla, nas mas e formas de expressão musicais.
margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento clareira ser”.project Uma forma de The Adam Bałdych & Helgeda Lien Trio is ado musical formedquem by somesomos, of the most dynamic promising young esclarecimento. De onde vimos, para ondeand vamos? Talvez a arte trilhe musicians. This group, uniting the pianist Helge um caminho que não levaEuropean a partejazz nenhuma; um caminho de floresta feito para Lien's trio to the violinist Adam Bałdych, is the proficuous nos perdemos e, na diversidade natureza,between nos reencontrarmos com a origem e result ofda a collaboration musicians of different nationalities (Poland, Norway and assim, Denmark) andconjunto styles, os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, um de aprocommitted to establishing fruitful connections between multiple ximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização musical sensibilities – their debut album, released in 2015, is do diverso, daquilo que nos é estranho, e Bridges. de como a podemos a traduzir, a appropriately entitled The music of this trio,vir emotionally compreender e a habitar. intense and profoundly melodic, is an effort to conciliate the jazz
sound from the past with an overtly modern musical language, open to pop music contemporary music. This artistic partnership For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present gave birth to an original music, modern in its essence, made exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the possible by the naturality with which the musicians blend very act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on different musical idioms and forms of expression. the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience.
ADAM BAŁDYCH, VIOLINO HELGE LIEN, PIANO PER ODDVAR JOHANSEN, BATERIA THOMAS FONNESBÆK, CONTRABAIXO / PREÇO 10,00 EUR / 7,50 EUR C/D / MAIORES DE 12 37
Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose traditions are a gift. This exhibition is not just bringing together the objects but also a wide range of people who will participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve as the foundation of the lives of the people.
Direitos Reservados
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
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SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
GUIMARÃES JAZZ 2016 25
Fundada em 1969 por Charlie Haden em colaboração com Carla Bley, a Liberation Music Orchestra é uma das mais importantes formações orquestrais da história do jazz. Após a morte de Charlie Haden, em 2014, a direção artística da orquestra foi integralmente assumida pela compositora e pianista Carla Bley, ela própria uma das figuras fundamentais do movimento do free jazz dos anos sessenta. A Liberationde Music Orchestra ano exposição Para o filósofo alemão Martin Heidegger, cuja obra oregressa título este desta ao Guimarães Jazz, desta vez inevitavelmente sem a presença tutelar de Charlie Haden, o é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento qual no entanto estará presente no espírito musicalmente eclético e politicamente comprodo homem perante a natureza. aqui o produzir arte. metido da música deste ensemble, formadoPerguntamos atualmente por alguns dosque maissignifica importantes músicos do jazz contemporâneo (Tony Malaby, Chris Steve Cardenas, Matt Enquanto modo específico de produção, a Cheek, arte produz o quê? Estando na orla, nas Wilson, entre muitos outros). Este concerto celebrará não apenas a memória de Haden, margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra mas também a própria história do jazz e as lutas populares pela emancipação do homem e de arte “ganha forma o próprio acontecimento clareira edo ser”.deUma forma de contra todas as formas de exploração, lutas nas quais a músicada desempenha sempre sempenhará um papel fundamental. esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe
um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para
Founded in 1969 bye, Charlie Haden, in collaboration nos perdemos na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e CARLA BLEY, PIANO with Carla Bley, the Liberation Music Orchestra is os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, conjunto de aproTONY MALABY,um SAXOFONE TENOR one of the most important orchestras of the history CHRIS CHEEK, SAXOFONE TENOR tematização ximações diálogos com umaHaden, certa inideia de natureza, enquanto of jazz. After e thede disappearance of Charlie STILLMAN, SAXOFONE ALTOa traduzir, a 2014, the artisticdaquilo direction que of thenos orchestra was fully e de como LOREN do diverso, é estranho, a podemos vir MICHAEL RODRIGUEZ, TROMPETE assumed by composer and pianist Carla Bley, herself compreender e a habitar. SENECA BLACK, TROMPETE one of free jazz's fundamental figures. The Liberation VINCENT CHANCEY, FRENCH HORN Music Orchestra returns to Guimarães Jazz, this MARSHALL GILKES, For the German philosopher whose work has lent its name toTROMBONE the title of the present time, unfortunately, devoid of Martin CharlieHeidegger, Haden's tutelar EARL MCINTYRE, TUBA Here we ask what the exhibition,who an artistic is a wayinofthe positioning of nature. presence, will be,production however, present ecletic man in the context CARDENAS, GUITARRA act of producing art might signify. a specific mode art produces what exactly? Being on and politically engaged spirit of theAs music created by of production, STEVE DAREK OLES, CONTRABAIXO the border, at the shore, at the confluence the industrial world, it is said that in the work this orchestra, which is currently formed byofsome of the and the natural MATT WILSON, BATERIA of artimportant “the very musicians event of the of beingjazz takes form.” A type of clarification. Of/where we come from, most of clarity contemporary (Tony 17,50takes EUR / 15,00usEURnowhere; C/D / who we Chris are and whereSteve we are going? Perhaps art is treading a pathPREÇO which we choose Malaby, Cheek, Cardenas, Matt Wilson, MAIORES DE 12diversity of nature we have a to go off the beaten in a forest order to not go off wandering, and in the among others). In thistrack concert we willincelebrate only reencounter withmemory human origins This exhibition thus brings together a set of approximaCharlie Haden's but alsoand thefoundations. history of jazz tions and dialogues with a certain idea of is in a thematicized exercise on the diverse, on what itself, as well as of the people's struggle inwhat favornature of man's appears strange us, andallhow we of might come to translate, understand and inhabit what we experience. emancipation andtoagainst forms exploitation, struggles in which music always played and continues to play a decisive role.
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Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
26 GUIMARÃES JAZZ 2016
more informal side of jazz as it allows the less seasoned listener to enjoy this type of music in an atmosphere that is more direct and QUINTA 17 A SÁBADO 19 / 24H00-02H00 closer to the musicians. This year, CCVF / CAFÉ CONCERTO the jam sessions at the Convívio and at the CCVF’s Café Concerto will feature flutist Jamie Baum, A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo bassist Zack Lober, drummer Durante duas semanas, Guimareunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueoJeff Hirshfield and pianist Luis ao ritmo do jazz. Nestas JAMIE BAUM, ZACK LOBER,peças de artistas Perdomo, four extraordinary lógicorães davive região, fazendo-as dialogar com contemporâneos. animações musicais, o jazz surge JEFF HIRSHFIELD, LUIS PERDOMO instrumentalists who are part of Através extensa paisagem em da contextos quotidianos menos de objetos expostos – que vão desde as pinturas de the Jamie Baum Septet. previsíveis, procurando envolver Mestre Caçoila até ex-votos em As cera, passando notáveis de alguns dos jam sessions conferempor ao peças — a população naquele que é o Guimarães Jazz das suas Preço eur de S. Torcato, mais significativos espólios museológicos douma Concelho, como é o2,50 caso principal festival da cidade. A facetas identificadoras. A sua (Café Concerto do CCVF) S. Francisco ou Fermentões celebrar a riqueza, a pluralidade e a música também visita as escolas e – pretendemos componente de improvisação reMaiores de 12 vai ao encontro todosterra aquelesmuito idiossincrasia dedeuma densa, através só da reunião desses objetos vela o lado mais informalnão do jazz, que queiram desfrutar do festival. que o público menos mas, igualmente e sobretudo, depermitindo uma plêiade de convidados que, no âmbito e no Porque o Guimarães Jazz é de DIAS 14, 15, 17 E 18 / 14H30-17H30 conhecedor desta música a possa interior dae para exposição, ajudarãoouvir a perceber as crenças, os hábitos e rituais que todos todos. CENTRO CULTURAL VILA FLOR num ambiente mais direto organizam a vida das pessoas. e próximo dos músicos. Este ano, For a 2-week period, life in as jam sessions no Convívio e no Guimarães will be sprinkled and Café Concerto do CCVF The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” willserão bring together a broad range of pieces spiced with the sounds of jazz pela flautista from the region’s religious, archaeologicalprotagonizadas and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces rhythms. In these entertaining Jamie Baum, pelo contrabaixista from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objectsJAMIE on display, BAUM, ZACKwhich LOBER, range from moments, jazz will emerge in the Zack Lober, pelo baterista Jeff to some JEFFof HIRSHFIELD, LUISnotable PERDOMO pieces the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition the most most unpredictable daily contexts pelo pianista Luisfrom São Torcato, São Francisco and from museum collections in the county –Hirshfield as in the ecase of objects in an attempt to involve the quatro excecionais Fermentões – the intention is to celebratePerdomo, the wealth, plurality, and the idiosyncrasy landsão whose As oficinasofdea jazz uma tradipopulation of Guimarães in its que integram o tions are a gift. This exhibition is not just instrumentistas bringing together the objects butoportunidade also a wideúnica range people deof interação main music festival. Schools will Jamie Baum who will participate in the event by helping visitors toSeptet. understand the beliefs,e troca habits, rituals that de and experiências. Tal serve como be filled with music, and music as the foundation of the lives of the people. as jam sessions, são dirigidas will seek out those who want to The jam sessions at Guimarães pelos músicos residentes que se be reached by the Festival. This Jazz are a hallmark event deslocam propositadamente dos is because Guimarães Jazz is for which has long been seen as E.U.A. a convite do festival, everyone and by everyone. an identifying element of the fixando-se em Guimarães du— festival. The improvisational rante duas semanas. Este ano, as Todas as idades nature of a jam session shows the oficinas de jazz serão orientadas
SEGUNDA 07 A SÁBADO 19 VÁRIOS LOCAIS DA CIDADE
ANIMAÇÕES MUSICAIS
QUINTA 10 A SÁBADO 12 / 24H00-02H00 CONVÍVIO ASSOCIAÇÃO CULTURAL
JAM SESSIONS
OFICINAS DE JAZZ
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CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
GUIMARÃES JAZZ 2016 27
DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO 09 de novembro
Nº MÁXIMO DE PARTICIPANTES 25
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
INSCRIÇÃO GRATUITA (sujeita ao pagamento de uma caução no valor de 25,00 euros que será reembolsada caso o participante esteja presente em pelo menos 75% da atividade ou em caso de desistência até ao dia 10 de novembro)
Guimarães através de conversas com quem o vive: quem o produz, quem o critica, quem nele toca e quem a ele assiste. Realizado e produzido por Cristina Marvão e a empresa ‘os fredericos’, este documentário não pretende ser um registo histórico, mas antes uma visão pessoal de quem tem histórias para partilhar sobre o festival, preservando assim uma memória que se quer coletiva.
pela flautista Jamie Baum, pelo After the presentation of the contrabaixista Zack Lober, pelo first chapter of the documentary baterista Jeff Hirshfield e pelo AS INSCRIÇÕES PODERÃO SER EFETUADAS “A History of Jazz” last year, pianista Luis Perdomo. Os jovens no Centro Cultural Vila Flor ou no it is now time for us to enjoy músicos que participarem nestas site www.ccvf.pt através do preenthe second installment. This oficinas terão, assim, a oportunichimento do formulário disponível documentary intends to recount dade de entrar em contacto com online. the history of jazz in Guimarães extraordinários instrumentistas Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição through conversations with those praticantes de uma música sofisTERÇA 15 / 22H00 éticada, pedido empréstimo, a produção artística é uma de whoforma have lived theposicionamento experience: aberta ede assumidamente CCVF / GRANDE AUDITÓRIO producers, the critics, the relacional, explorando as cone-a natureza. Perguntamos aqui othe do homem perante que significa produzir arte. DOCUMENTÁRIO musicians and the audience xões entre diferentes linguagens Enquanto modo específico de produção, a arte produzmembers. o quê? Estando na orla, nas Directed and produced e estilos de uma forma fluida, margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo na obra by Cristina Marvãonatural, and the criativa e expansiva. company,do ‘os fredericos,’ this forma de de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira ser”. Uma documentary strives to be less a The jazz workshops are a unique esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe historical register and more of opportunity for musicians to um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para a personal experience of those interact and share experiences. CAPÍTULO 1ºda + CAPÍTULO 2º people who have stories to share As with the jam sessions, nos perdemos e, na diversidade natureza, nos reencontrarmos com a origem e about the Festival, and in doing these events will be led by the os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, so assim, um conjunto de aprothey preserve our collective Depois da apresentação do 1º camusicians-in-residence from ximações e de com uma certa ideia de natureza, memory. enquanto tematização pítulo no ano transato, que poderá the United States, whodiálogos have ser novamente revisto, e é ade vez de been diverso, invited specifically for theque nos do daquilo é estranho, como—a podemos vir a traduzir, a Capítulo 1º (22h00), intervalo, conhecermos o 2º episódio do festival, staying in Guimarães compreender e a habitar. Capítulo 2º (23h00) documentário “Uma História de for two weeks. This year, the jazz Preço 3,00 eur Jazz”. Um documentário que preworkshops will be led by flutist For German Heidegger, whose has lent its name Maiores de 12to the title of the present tende contar a história dowork jazz em Jamiethe Baum, bassistphilosopher Zack Lober, Martin
UMA HISTÓRIA DE JAZZ
exhibition, artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the drummer Jeffan Hirshfield and act of producing artThe might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on pianist Luis Perdomo. young the border, atwill theattend shore,the at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work musicians who of art “thewill, verytherefore, event ofhave the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, workshops who we are and we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose the opportunity to where contact with to off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a thego sophisticated, open-minded reencounter with work human and communicative of origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what extraordinary instrumentalists appears to us, interestedstrange in exploring theand how we might come to translate, understand and inhabit what we experience. connections between different styles and musical languages in a fluid, creative and expansive way.
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Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Com Mestre Caçoila (pintor aos domingos) e Musa paradisiaca Peças das Coleções de Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e gentis colecionadores particulares Curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
OBJECTOS ESTRANHOS: ENSAIO DE PROTO-ESCULTURA
A exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura” tem por objetivo reunir um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Através da extensa paisagem de objetos expostos – que vão desde as pinturas de Mestre Caçoila até ex-votos em cera, passando por peças notáveis de alguns dos mais significativos espólios museológicos do Concelho, como é o caso de S. Torcato, S. Francisco ou Fermentões – pretendemos celebrar a riqueza, a pluralidade e a idiossincrasia de uma terra muito densa, através não só da reunião desses objetos mas, igualmente e sobretudo, de uma plêiade de convidados que, no âmbito e no interior da exposição, ajudarão a perceber as crenças, os hábitos e rituais que organizam a vida das pessoas. The exhibition, “Odd Objects: an essay on proto-sculpture” will bring together a broad range of pieces from the region’s religious, archaeological and folk heritage, inviting them to enter a dialogue with pieces from contemporary artists. Through the extensive landscape of the objects on display, which range from the paintings of Mestre Caçoila to wax ex-votos offerings, in addition to some of the most notable pieces from museum collections in the county – as in the case of objects from São Torcato, São Francisco and Fermentões – the intention is to celebrate the wealth, plurality, and the idiosyncrasy of a land whose tradiwww.c c vexhibition f .p t tions are a gift. This is not just bringing together the objects but also a wide range of people Avenida D. Afonso Henriques, 701 Guimarães · Tel: 253 424 700 who will4810-431 participate in the event by helping visitors to understand the beliefs, habits, and rituals that serve email: geral@ccvf.pt as the foundation of the lives of the people.
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Central de Informação | 2016
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-11
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
ATÉ 15 JANEIRO 2017
CAMINHOS DE FLORESTA
ATÉ 15 JANEIRO 2017 PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #12-13
Vista da exposição, Fotografia de Paulo Pacheco
SOBRE ARTE, TÉCNICA E NATUREZA
Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza. Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdemos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano. Esta exposição reúne, assim, um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar. For the German philosopher Martin Heidegger, whose work has lent its name to the title of the present exhibition, an artistic production is a way of positioning man in the context of nature. Here we ask what the act of producing art might signify. As a specific mode of production, art produces what exactly? Being on the border, at the shore, at the confluence of the industrial and the natural world, it is said that in the work of art “the very event of the clarity of being takes form.” A type of clarification. Of where we come from, who we are and where we are going? Perhaps art is treading a path which takes us nowhere; we choose to go off the beaten track in a forest in order to go off wandering, and in the diversity of nature we have a reencounter with human origins and foundations. This exhibition thus brings together a set of approximations and dialogues with a certain idea of what nature is in a thematicized exercise on the diverse, on what appears strange to us, and how we might come to translate, understand and inhabit what we experience.
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Com Alberto Carneiro, Celeste Cerqueira, Filipe Feijão, Franklim Vilas Boas, Ilda David, Maria Capelo, Musa Paradisíaca + Tomé Coelho, Reis Valdrez Curadoria de Nuno Faria — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
TODO O ANO
PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8
LABIRINTO E ECO
COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS
Durante o período de um ano, as salas do piso superior do CIAJG vão acolher um extenso e variado conjunto de intervenções de artistas contemporâneos, convidados a dialogar com os notáveis objetos da coleção de José de Guimarães e outros entretanto reunidos no acervo da instituição. O eco da criação artística propaga-se pelos tempos, numa fascinante e misteriosa viagem que descobrimos com renovado espanto a cada visita que fazemos ao museu, a cada museu. No CIAJG não é diferente. Propomos uma experiência única de visita ou revisitação através do labirinto da história pelo próprio pé do espetador ou pela mão dos monitores do nosso Serviço Educativo.
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Otelo Fabião · Aqueloutro, 2015 · Interventions with telluric awareness · [Objetos, colagens e desenhos produzidos para a exposição Oracular Spectacular: desenho e animismo]
“Labirinto e Eco” é o mote da atual montagem da coleção permanente do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
CARTÃO AMIGO CIAJG O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!
“Labirinto e Eco” (“Labyrinth and Echo”) is the name given to the current arrangement of the permanent collection of the José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG). In the coming year, the exhibition rooms of the upper floor of the CIAJG will welcome an extensive and varied set of contemporary art pieces which are meant to enter a dialogue with notable objects created by the artist José de Guimarães as well as other pieces held in the institution’s collection. The echo of the artistic creation is a sound that carries over the decades and centuries in a fascinating and mysterious journey that unfolds with renewed awe each time we visit the museum, any museum. And the CIAJG is no different. Allow us to propose a unique visitor’s experience through the labyrinth of history – you may tread the path yourself or take the hand of a docent from our Educational Services.
Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
VALOR DA ANUIDADE Cartão AMIGO CIAJG INDIVIDUAL 50,00 eur Cartão AMIGO CIAJG FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)
FORMAS DE ADESÃO A adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt.
• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt); • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação); • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;
REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores: • Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt); • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo; • Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;
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• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina); • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.
© Paulo Pacheco
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CASA DA MEMÓRIA A Casa da Memória é uma âncora da História e da Cultura de Guimarães, nas suas perspetivas histórica, social, cultural, económica e vivencial. Situada na antiga fábrica de plásticos Pátria, na Av. Conde Margaride, é um local de encontro, partilha e reflexão dos vimaranenses com e sobre as suas raízes, tradições e memórias. Na Casa da Memória poderá encontrar histórias, documentos, factos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense através de um largo arco temporal: da Pré-História à Fundação da Nacionalidade, das Sociedades Rurais e Festividades à Industrialização do Vale do Ave e à Contemporaneidade. Através de uma leitura cronológica da História é ainda possível conhecer os marcos que modelaram a região de Guimarães e compreender a evolução das suas transformações sociais e geográficas. Mais do que uma visita contemplativa, a Casa da Memória oferece aos visitantes uma experiência. Muitas são as histórias e as memórias que Guimarães guarda, e que se guardam sobre Guimarães. Venha conhecer e mergulhar na essência da comunidade viva que identifica e distingue Guimarães. Horário terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 3,00 eur / 2,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural — Preço Visita ao CIAJG + Visita à Casa da Memória 5,00 eur / 3,50 eur c/d
Casa da Memória is an anchor of Guimarães History and Culture, in a historical, social, cultural, economic and experiential perspective. Located in the old plastic factory Pátria, in Av. Conde Margaride, is a place where citizens of Guimarães share and reflect on their roots, traditions and memories. Casa da Memória brings together a set of stories, documents, facts and objects enabling us to get to know different aspects of the community from Prehistory to the Dawn of Portugal’s Nationhood, from Rural Societies and Festivities to the Industrialization of the Ave River Valley and Contemporary Times. A chronological reading of History provides a linear reference to get to know the landmarks dotting the region and to understand how its social and geographical transformations have evolved. More than a contemplative visit, Casa da Memória offers an experience to the visitors. Many are the stories and the memories kept by Guimarães, and which are kept with regard to Guimarães. Come visit and immerse in the essence of the living community that identifies and distinguishes Guimarães.
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SERVIÇO EDUCATIVO DIAS 08, 09, 10, 15, 16 E 17 DE NOVEMBRO ESCOLAS DO CONCELHO DE GUIMARÃES ANIMAÇÕES MUSICAIS | TODOS OS PÚBLICOS
Direitos Reservados
ATIVIDADES PARALELAS AO FESTIVAL GUIMARÃES JAZZ ANIMAÇÕES NAS ESCOLAS DE 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO DO CONCELHO DE GUIMARÃES
SÁBADO 12
PAC / CIAJG VISITAS/ OFICINAS/ CONTOS | M/4 ANOS
SÁBADOS EM FAMÍLIA RICARDO BAPTISTA Os “Sábados em Família” são uma atividade regular pensada especialmente para as famílias e acontecem todos os segundos sábados do mês. Em novembro, porque se celebra o jazz com a 25ª edição do Guimarães Jazz, o “Sábados em Família” vai ser dedicado aos sons e ritmos presentes no Centro Internacional das Artes José de Guimarães. No sábado, 12 de novembro, poderá passear por entre florestas e caminhos esculpidos pelo homem, abrigos e lugares onde os animais se resguardam e ouvir os sons que os nossos ouvidos pensavam nunca existir. “Saturdays with the Family” is an activity occurring on the second Saturday of each month and is especially conceived for families. To coincide with the 25th anniversary of the Guimarães Jazz Festival in November, “Saturdays with the Family” will be dedicated to the sounds and rhythms in store at the José de Guimarães International Centre for the Arts – CIAJG. On Saturday, Nov. 12th, you are invited to stroll about the forests and man-made pathways, the shelters and places where animals hide and to hear the sounds which our ears would have never thought could ever exist. Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Horário 16h00
Duração 90 min. Lotação mín. 10 pessoas/ máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur
Atividade sujeita a marcação prévia com, pelo menos, 48h de antecedência através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt
Estamos novamente próximos do grande evento Guimarães Jazz que este ano se realiza de 5 a 19 de novembro. É o evento com maior renome na vida cultural de Guimarães, levando o bom nome da cidade além fronteiras há muito tempo. Na sequência de uma aproximação deste evento à comunidade local, trabalho que vem sendo desenvolvido de há alguns anos a esta parte através de conversas, oficinas e outras ações, o Serviço Educativo propôs a integração das escolas no circuito de animações de jazz que percorre Guimarães no período de realização do festival. As escolas aceitaram receber uma formação de jazz que, no intervalo maior da manhã, partilha uma intervenção musical no bar dos alunos e\ou professores ou em outro local de passagem da comunidade escolar. Once again, we are about to celebrate the great event which is Guimarães Jazz, which this year takes place from November 5th to the 19th. It is the event with the greatest name recognition in the city’s cultural life as it has taken the good name and reputation of Guimarães far and wide for decades now. Following up on the efforts to bring this event closer to the local community, a goal which has been fulfilled for quite a few years via debates, workshops, and other activities, Educational Services has proposed that schools be included in the circuit of jazz performances which will flood Guimarães during the Festival. Various schools have agreed to host jazz education sessions during their morning break which will bring this musical form to the student canteen and/or teacher lounge, or other hightraffic spot, so that everyone can enjoy and share the music invading the city.
08 novembro EB2/3 D. Afonso Henriques 09 novembro EB2/3 Abação 48
10 novembro EB2/3 João de Meira 15 novembro EB2/3 Gil Vicente
16 novembro EB 2/3 Egas Moniz 17 novembro Escola Básica e Secundária Santos Simões
NOVEMBRO
CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO
CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO 21H45
CICLO LIVROS NO CINEMA ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES TERÇA 01 BONECA DE LUXO DE BLAKE EDWARDS · COM AUDREY HEPBURN, GEORGE PEPPARD E PATRICIA NEAL BASEADO NO LIVRO DE TRUMAN CAPOTE · 1961 | M/12 | 115 MIN. Audrey Hepburn, nomeada para o Óscar de Melhor Atriz nesta brilhante comédia romântica, torna este filme tão encantador hoje como aquando da sua estreia em 1961. Hepburn encarna a excêntrica Holly Golightly, uma personagem intempestiva, determinada a viver intensamente... e a casar com um bom partido. Quando o seu caso com um potencial escritor (George Peppard) ameaça transformar-se na única coisa que receia – o verdadeiro amor – o cenário está pronto para um dos mais inesquecíveis romances de todos os tempos de Hollywood. Baseado no «best-seller» de Truman Capote, “Boneca de Luxo” venceu os Óscares de Melhor Banda Sonora e Melhor Canção (Moon River).
QUARTA 23 O CARTEIRO DE PABLO NERUDA DE MICHAEL RADFORD · COM MASSIMO TROISI, PHILIPPE NOIRET E MARIA GRAZIA CUCINOTTA BASEADO NO LIVRO DE ANTONIO SKÁRMETA · 1994 | M/12 | 108 MIN. «Il Postino» (título original) centra-se na figura do conhecido diplomata e poeta chileno, Pablo Neruda, forçado ao exílio do seu país e acolhido pelo governo italiano, que se fixou na famosa ilha de Capri. Aí chegado, o chefe dos correios local designou o pouco letrado Mário seu carteiro particular. Mário ganha lentamente a confiança de Neruda e entre ambos desenvolve-se uma aparentemente improvável amizade, que permite ao carteiro perceber que as palavras de um homem encerram a verdadeira natureza da sua alma.
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··················································· RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC) ··················································· 14 A 25 NOVEMBRO · TUNDRA LUÍS GUERRA ··················································· 14 A 25 NOVEMBRO · CAPTADO PELA INTUIÇÃO · TÂNIA CARVALHO ··················································· ITINERÂNCIAS TEATRO OFICINA ··················································· 26 NOVEMBRO · “UM PONTINHO ENTRE OS OLHOS” E “ADALBERTO SILVA SILVA” CASA DO POVO DE BRITEIROS ··················································· CIRCULAÇÃO ··················································· 02 A 06 NOVEMBRO · RICARDO III TÓNAN QUITO · TNDMII ··················································· 12 NOVEMBRO SE ALGUMA VEZ PRECISARES DA MINHA VIDA, VEM E TOMA-A VICTOR HUGO PONTES · CENTRO DE ARTE DE OVAR ··················································· 12 E 13 NOVEMBRO · COMER A LÍNGUA CRISTINA LACERDA · CULTURGEST ··················································· 17, 18 E 20 NOVEMBRO · SUBTERRÂNEO LUÍS ARAÚJO · TNSJ ··················································· 19 NOVEMBRO SE ALGUMA VEZ PRECISARES DA MINHA VIDA, VEM E TOMA-A VICTOR HUGO PONTES · TEATRO VIRIATO 19 NOVEMBRO · ABRIL JOÃO PAULO SANTOS · TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS ··················································· 25 E 26 NOVEMBRO · NÓS MATÁMOS O CÃO TINHOSO · JOÃO GARCIA MIGUEL TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS ··················································· 30 NOVEMBRO · HAMLET TALVEZ JOÃO GARCIA MIGUEL TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA
NOVEMBRO
CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45 Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães
CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES
DOMINGO 06 DERSU UZALA
DE AKIRA KUROSAWA COM KIRIN KIKI, MASATOSHI NAGASE E KYARA UCHIDA 1975 | M/12 | 144 MIN.
O capitão Vladimir Arseniev (Yuri Solomin) é enviado pelo governo soviético para explorar e reconhecer as montanhas da Mongólia, juntamente com uma pequena tropa. A meio da expedição eles encontram Dersu Uzala (Maksim Munzuk), um caçador que vive apenas nas florestas. Percebendo que Dersu conhece bastante bem o local, o que pode facilitar o trabalho, o capitão pede-lhe que acompanhe a tropa até o término da missão. É o início de uma forte amizade entre o capitão e Dersu, que aos poucos demonstra as suas habilidades.
DOMINGO 20 JULIETA
DE PEDRO ALMODÓVAR COM ADRIANA UGARTE, ROSSY DE PALMA, MICHELLE JENNER 2016 | M/12 | 99 MIN.
Julieta vive em Madrid com sua filha Antía. Ambas sofrem em silêncio devido à perda de Xoan, pai de Antía e marido de Julieta. Mas quando a dor não aproxima as pessoas, separa-as. Quando Antía completa dezoito anos abandona a mãe sem dar explicações. Julieta procura-a de todas as maneiras, mas apenas descobre o quão pouco conhece a sua filha.
QUINTA 22 LOUCAMENTE
DE PAOLO VIRZÌ COM MICAELA RAMAZZOTTI, VALERIA BRUNI TEDESCHI, VALENTINA CARNELUTTI · 2016 | M/12 | 118 MIN.
DE WOODY ALLEN COM JESSE EISENBERG, KIRSTEN ATEWART E STEVE CARRELL 2016 | M/12 | 96 MIN.
Beatrice e Donatella encontram-se internadas numa instituição psiquiátrica. A primeira é uma mulher exuberante que não consegue parar de falar ou de fazer coisas despropositadas; a segunda, pelo contrário, é uma rapariga tímida e com pouca autoestima que ali chegou após uma tentativa de suicídio. Talvez por serem o oposto uma da outra, ou por terem em excesso o que a outra necessita, a verdade é que entre elas nasce uma grande amizade. Um dia, decididas a serem felizes, fogem da instituição.
DOMINGO 27 CAFÉ SOCIETY Anos 1930. Bobby (Jesse Eisenberg) é um jovem aspirante a escritor, que resolve mudar-se de Nova Iorque para Los Angeles. Lá ele espera ingressar na indústria cinematográfica com a ajuda de seu tio Phil (Steve Carell), um produtor que conhece a elite da sétima arte. Após um bom período de espera, Bobby consegue o emprego de distribuidor de mensagens dentro da empresa de Phil. Enquanto aguarda por uma oportunidade melhor, envolve-se com Vonnie (Kristen Stewart), a secretária particular do seu tio. Só que ela, por mais que goste de Bobby, mantém um relacionamento secreto.
QUARTA 30 CASA GRANDE
DE FELLIPE BARBOSA COM THALES CAVALCANTI, MARCELLO NOVAES, SUZANA PIRES 2015 | M/12 | 114 MIN.
Sónia (Suzana Pires) e Hugo (Marcello Novaes) pertencem à alta burguesia carioca e levam uma vida bastante confortável. Aos poucos vão à falência, mas ninguém sabe dos seus problemas financeiros, nem mesmo o filho Jean (Thales Cavalcanti), que faz de tudo para se desprender dos pais super protetores. Para se manter, o casal corta despesas e ele, que só se preocupava com paixões, enfrenta pela primeira vez a realidade. Esta sessão irá decorrer no Pequeno Auditório. Direitos Reservados
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Bilheteira da responsabilidade do CAAA
© Edgar Martins, Nelly Close, from the series A Metaphysical Survey of British Dwellings, 2010
CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA
— Exposição comissariada por Miguel Sousa Ribeiro
22 OUTUBRO A 26 NOVEMBRO EXPOSIÇÃO
ESTE LUGAR LEMBRA-TE ALGUM SÍTIO? “A arte é a mais universal e mais livre das formas de comunicação […] ela também consciencializa os homens da sua união, uns com os outros, na origem e no destino.” (John Dewey) “O espaço é, em essência, aquilo para o qual se criou lugar” esta afirmação de Martin Heidegger é aqui entendida e análoga ao Lugar – que queremos realçar/questionar. Um lugar disponível e de acesso: dotado de identidade; referente e sentido. Um lugar que se torna existente pela presença do individuo e do significado que este lhe atribui, ganhando assim identidade, relação e historicidade. Um lugar no qual se imprime um grau de afetividade resultante de vivências, que potenciam e permitem criar uma marca indelével, memorável e histórica, de reconhecimento e de valor. Um lugar - ou sítio? -, cujo significado é oferecido por quem o pratica, habita, usa. Contendo propriedades existenciais – sociológicas, antropológicas, relacionais e participativas, e assumindo uma noção de experiência pela vivência e alteridade que a sociedade, independentemente do local geográfico, produz de forma coletiva, relacional, interdependente, partilhada e permutada.
“Art is the most universal and the freest form of communication … it also makes men more aware of their union with one another in origin and destiny.” (John Dewey). “Space is in essence that for which room has been made,” is a concept from Martin Heidegger taken up here and an analogy of Place – the theme we want to raise/question. An available and accessible place – imbued with identity, referent and felt. A place comes into existence via the presence of the individual and the meaning which he attributes it, thus affording it identity, relationship and historicity. A place on which is stamped a degree of affectivity that results from experiences which give rise to and allow for the creation of an indelible, memorable and historical mark, one of recognition and valor. This is a place (or a location?) whose meaning is a gift from whoever practices, inhabits or uses it. It contains existential properties – sociological, anthropological, relational and participatory ones, and it assumes the notion of experience from life and the alternateness that society, regardless of geographical location, produces in a collective, relational, interdependent, shared and rearranged way. 51
N101 BRAGA
PAC / CIAJG
CASA DA MEMÓRIA
Av. Conde Margaride
Av. Conde Margaride
LOJA OFICINA Rua Rainha D. Maria II
HOSPITAL
A11 BRAGA
CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá
CCVF Av. D. Afonso Henriques
GUIMARÃES SHOPPING
ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV
GUIMARÃES ESTAÇÃO CP CCC Rua de Moure
SÃO MARTINHO DE CANDOSO
ESTAÇÃO COVAS CP
A7 PORTO FÁBRICA ASA
Rua da Estrada Nacional 105
A7
COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL
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VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade • Casa da Memória •M ultiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten • Entidades aderentes da bilheteira online
DESCONTOS (C/D) •C artão jovem, menores de 30 anos e estudantes; •C artão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; •C artão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante; •S ócios do Convívio Associação Cultural (concertos do Guimarães Jazz)
INFORMAÇÕES E RESERVAS • Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt •A s reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. •Q uaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.
HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Palácio Vila Flor Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central
Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00
VISITAS ORIENTADAS Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt
Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início
Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00
LOJAS
Marcação prévia através do e-mail casadamemoria@aoficina.pt
Loja Oficina Rua Rainha D. Maria II, 126 4800 431 Guimarães Telefone 253 515 250 Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais de Guimarães Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações
ESTACIONAMENTO Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo
SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro
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NEWSLETTER ELETRÓNICA DO CCVF Se desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt Alterações O programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.
Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt · www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 253 424 715 · www.ciajg.pt Casa da Memória Tlf +351 253 421 282 · casadamemoria@aoficina.pt · www.casadamemoria.pt Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Rui Torrinha (Programação Regular) Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Marta Silva, Sandra Barros, Sónia Pereira Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Marisa Moreira, (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Inês Oliveira, Felicidade Bela (Olaria) | novembro 2016
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PALCO / STAGE
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PALCO // STAGE PALCO STAGE
CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM
PALCO / STAGE A B C D E F G H I J K
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PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX
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FÁBRICA ASA BLACK BOX
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Central de Informação | 2016