Guimarães Arte e Cultura | outubro 2014

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Outubro chega de mãos dadas com o outono. A cidade pinta-se de tons quentes e pelas ruas as folhas dançam ao sabor do vento. Neste mês, que já convida ao abrigo de uma acolhedora sala de espetáculos, a programação é extensa e variada, sempre com garantia de qualidade.

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No dia 01 de outubro, a celebrar o Dia Mundial da Música, o Grande Auditório do CCVF recebe um concerto da Orquestra do Norte, acompanhada ao piano por Artur Pizarro, sob a batuta de Nuno Côrte-Real. No dia 04, no âmbito das comemorações dos seus 40 anos, também a Orquestra da Universidade do Minho irá brindar o público vimaranense com um concerto de grande qualidade artística, onde será estreada a obra Sinfonia nº 6 “Uminho” escrita para a efeméride por António Vitorino d’Almeida e dirigida pelo conceituado compositor e maestro. Também no início deste mês, o Teatro Oficina regressa a casa para apresentar a sua mais recente produção. “Círculo de Transformação em Espelho”, de Annie Baker, estará em cena de 02 a 05 de outubro, depois da estreia no reputado Festival de Teatro de Almada. Mas há mais teatro, este mês, no CCVF. No dia 24, o Grande Auditório recebe um clássico: “Cyrano de Bergerac”, uma das mais belas histórias de amor, chega até nós pela mão da companhia Primeiros Sintomas. O Café Concerto garante uma programação recheada, que começa com mais uma edição do PechaKucha Night Guimarães, espaço para todos aqueles que queiram apresentar uma ideia, um projeto ou uma reclamação. Ao longo do mês, quatro artistas subirão ao palco do Café Concerto para apresentar os seus mais recentes projetos. Sequin, Artl com Thomas Bonvalet, Blac Koyote e Pedro Lucas prometem animar os fins de semana daquele espaço. Rui Horta, conceituado coreógrafo, regressa também a Guimarães para apresentar a sua nova criação. “Hierarquia das Nuvens”, uma obra que reflete sobre a hierarquia a que obedecemos no momento da escolha, apresenta-se no Grande Auditório do CCVF no dia 18. Outubro traz o outono e traz também novas exposições. “Rien”, de André Cepeda, tem inauguração marcada para o dia 25 no Palácio Vila Flor. Uma mostra de fotografias, a preto e branco, que devolvem à imagem a sua essência primordial. Na mesma data, à noite, o CIAJG inaugura o 4º ciclo expositivo de 2014 com as exposições “Parque”, o projeto mais significativo de Ricardo Jacinto, um dos mais relevantes artistas portugueses contemporâneos, e “Escola do Porto: Lado B/ Uma história oral (1968-1978)”, uma mostra que dá a conhecer todo um pedaço de história desconhecido da Escola do Porto de Arquitetura. Até dia 12, se ainda não o fez tem oportunidade de (re)visitar no CIAJG as exposições “Maria Gabriela Llansol/O encontro inesperado do diverso” e “João Botelho/Só acredito num deus que saiba dançar”, cujos catálogos serão apresentados nos dias 11 e 19 de outubro, respetivamente. No âmbito destas exposições, destaque ainda para a exibição do mais recente filme de João Botelho, “Os Maias”, no dia 19 de outubro, inserido no ciclo de cinema “KinoAtlas” dedicado à carreira do cineasta. O Serviço Educativo oferece também uma programação repleta de atividades neste mês de outubro. No segundo sábado do mês, como tem sido habitual, há “Sábados em Família” no CIAJG. Nos dias 11 e 18, com orientação de Henrique Ralheta, os professores terão a oportunidade de participar numa oficina de design sob o título “Design, subversão e cidadania”. No final de outubro, dias 24 e 25, destaque para a estreia de “O que é uma coisa é?”, de Inês de Carvalho, espetáculo para a primeira infância criado a convite do Serviço Educativo, em que a cenografia e o som são a engrenagem de um percurso teatral sensorial. Damos assim as boas-vindas à estação que precede o frio invernoso com muitas sugestões apetecíveis que convidam a bons espetáculos. Frederico Queiroz

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QUARTA 01 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

O RQUESTRA DO NORTE

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SARA FRANQUEIRA, CARLOS LOBO   E FILIPE SILVA

QUINTA 02 A DOMINGO 05 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

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SÁBADO 11 E 18 ESCOLA SEC. FRANCISCO DE HOLANDA

C ÍRCULO DE TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO ANNIE BAKER · TEATRO OFICINA SEXTA 03 · CAAA

OBJETOS COM FUNÇÕES ESCONDIDAS HENRIQUE RALHETA

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SÁBADO 11 · PAC / CIAJG

UMA VIAGEM PELAS SOMBRAS  VERA SANTOS

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SEXTA 03 A SÁBADO 11 · CAAA

CURVA ASCENDENTE

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SÁBADO 04 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

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REVOLVE

O RQUESTRA DA UNIVERSIDADE DO MINHO

S ÁBADOS EM FAMÍLIA

SÁBADO 11 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

SEQUIN

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SÁBADO 11 E DOMINGO 12 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

SÁBADO 04 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

P ECHAKUCHA NIGHT GUIMARÃES

D ESIGN, SUBVERSÃO E CIDADANIA

MUCHO FLOW

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FLOR NA PELE

CICLO DE GRANDES CONCERTOS PARA PIANO · HOMENAGEM A HELENA SÁ E COSTA

SEXTA 10 A DOMINGO 12 CASA DA MEMÓRIA

L EMBRAS-TE QUANDO ME FIZ NEVOEIRO...

ASAS DE PALCO - ESCOLA DE ARTES PERFORMATIVAS

VOL.#8

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ATÉ DOMINGO 12 · PAC / CIAJG

SÁBADO 04 A DOMINGO 26 · CAAA

“SÓ ACREDITO NUM DEUS   QUE SAIBA DANÇAR”

Q UANDO OS CÉUS AINDA NÃO TINHAM NOME, A TERRA AINDA NÃO TINHA NOME

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JOÃO BOTELHO ATÉ DOMINGO 12 · PAC / CIAJG

ARIA GABRIELA M LLANSOL

RUI CASTANHO

O ENCONTRO INESPERADO DO DIVERSO COM ILDA DAVID E DUARTE BELO

TERÇA 07 · PAC / BLACK BOX

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QUARTA 15 A SEGUNDA 20 · CCVF / SALA DE ENSAIOS

PRIMEIROS SINTOMAS

A QUI NA TERRA (QUI SULLA TERRA)

CICLO DE CINEMA KINOATLAS,   F ILMES DE JOÃO BOTELHO

WORKSHOP CYRANO DE BERGERAC


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SEXTA 17 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

A RLT COM THOMAS BONVALET

SÁBADO 18 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

IERARQUIA DAS H NUVENS

RUI HORTA

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SÁBADO 18 · CAAA

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KRAFTWORK DOMINGO 19 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

25 OUTUBRO 2014 A 11 JANEIRO 2015 ·

E SCOLA DO PORTO: LADO B

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INÊS DE CARVALHO

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SEXTA 24 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

CYRANO DE BERGERAC

UMA HISTÓRIA ORAL (1968-1978) ATÉ 26 OUTUBRO · CAAA

O VERLAPPING AND UNFOLDING

P43 30 OUTUBRO A 23 NOVEMBRO ·

SEXTA 24 E SÁBADO 25 · PAC / BLACK BOX

O QUE E É UMA COISA É?

PAC / CIAJG

JAYE RHEE

OS MAIAS

CICLO DE CINEMA KINOATLAS,   FILMES DE JOÃO BOTELHO P37

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LABORATÓRIO DAS ARTES

A LGUMAS RAZÕES PARA UMA ARTE NÃO DEMISSIONÁRIA AMARANTE ABRAMOVICI, JOÃO VASCO PAIVA, SÉRGIO LEITÃO, SÍLVIA PINTO, TÂNIA DINIS, VERA SANTOS SEXTA 31 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

PEDRO LUCAS

31 OUTUBRO A 04 NOVEMBRO · CCVF

1 5º FESTA DO CINEMA FRANCÊS

31 OUTUBRO A 16 NOVEMBRO · CAAA

PRIMEIROS SINTOMAS

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SEXTA 24 · CCVF / CAFÉ CONCERTO

BLAC KOYOTE

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SÁBADO 25 · CAAA

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NEW OP-ERA · MISO ENSEMBLE

EQUIPA DA REVISTA PLICA

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2 5 OUTUBRO 2014 A 11 JANEIRO 2015 · CCVF / PALÁCIO VILA FLOR

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RIEN

R2 DESIGN

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ATÉ 23 NOVEMBRO · PAC / CIAJG

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ITINERÁRIO DO SAL

ANDRÉ CEPEDA

25 OUTUBRO 2014 A 11 JANEIRO 2015 ·

PAC / CIAJG

RICARDO JACINTO

PARQUE: OS CONES E OUTROS LUGARES

LACATON & VASSAL: DUAS OBRAS 31 OUTUBRO A 16 NOVEMBRO · CAAA

PLICA

31 OUTUBRO A 16 NOVEMBRO · CAAA

AUTOUR DES DOCUMENTS

A COMPOSIÇÃO DO AR

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS


Artur Pizarro, piano Nuno Côrte-Real, direção Programa Felix Mendelssohn Concerto para piano e orquestra nº.2 em ré menor, Op. 40 Ludwig van Beethoven Sinfonia nº 5 em dó menor, Op.67 Entrada gratuita* *Os bilhetes estarão disponíveis a partir das 10h00 do dia do concerto (01 de outubro), no Palácio Vila Flor, no máximo de 2 bilhetes por pessoa. Maiores de 6

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QUARTA 01 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA / 22H00

ORQUESTRA DO NORTE CICLO DE GRANDES CONCERTOS PARA PIANO

Direitos Reservados

HOMENAGEM A HELENA SÁ E COSTA

No Dia Mundial da Música, a Orquestra do Norte sobe ao palco do CCVF, acompanhada ao piano por Artur Pizarro, sob a batuta de Nuno Côrte-Real. Criada em 1992, a Orquestra do Norte foi iniciadora de um trabalho verdadeiramente pioneiro e inédito, tendo-se afirmado no panorama da música erudita, sendo hoje uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente. Agente de transformações na gestão cultural do nosso país, desenvolve uma intensa atividade com temporadas regulares de norte a sul do país. Esta atuação no Centro Cultural Vila Flor insere-se no Ciclo de Grandes Concertos para Piano, organizado pela Câmara Municipal de Guimarães, em homenagem à pianista, concertista e professora Helena Sá e Costa, que pressupõe o convite a solistas de renome nacional e internacional. Artur Pizarro é o pianista convidado deste concerto que terá a direção musical do compositor e maestro Nuno Côrte-Real. O programa contempla obras de Mendelssohn e Beethoven. On World Music Day, the Orquestra do Norte, under the direction of Nuno Côrte-Real, takes to the Vila Flor stage accompanied by Artur Pizarro. Created in in 1992, the Orquestra do Norte was conceived as a unique and ground-breaking undertaking, one which has made a name for itself on the classical music scene, becoming a nationally and internationally recognized institution. Contributing greatly to cultural life in Portugal, the orchestra is quite active during its season of performances, with regular concerts in both the north and south of the country. This performance at the Vila Flor Cultural is part of the concert cycle of Great Works for the Piano as organized by the City of Guimarães in honor of the pianist, concert performer and teacher, Helena Sá e Costa, which will feature soloists of both national and international renown. Artur Pizarro is the pianist invited to perform for this concert, which is under the musical direction of composer and maestro, Nuno Côrte-Real. The program will include pieces by Mendelssohn and Beethoven. 7


CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO (PALCO) TEATRO / 15H00 (QUI E SEX) 21H30 (QUI, SEX E SÁB) 17H00 (DOM)

After its première at the Almada Theatre Festival, the Teatro Oficina’s most recent production of “Mirror Circle Transformation” comes to the CCVF. In a small town, the opening of a theatre class sparks the interest of a recently divorced carpenter, a high school girl, a former actress, and the instructor’s husband, who all sign up, making this one improbable group of people. Like a fun, indie movie where the plot reveals itself over time, the students participate in imaginative (and sometimes strange) theatrical exercises created by the instructor, unaware that as their relationships develop and the apparently inconsequential activities progress, a real drama emerges in which they themselves become the leading players. “Mirror Circle Transformation” by Annie Baker is a play with a complicated title which sets out to explain simple things. Five actors in a theatrical exercise invite the audience to participate, and we all become witnesses to and victims of a shared transformation. This show won the Obie Award for Best New American Play in 2010 and was highly praised by The New York Times and The New Yorker that same year.

Interpretação Alheli Guerrero, André Júlio Teixeira, Diana Sá, Emílio Gomes e Teresa Coimbra Encenação Marcos Barbosa Tradução Manuel Neto Cenografia Ricardo Preto Desenho de luz Pedro Vieira de Carvalho Figurinos Susana Abreu Sonoplastia Pedro Lima Produção executiva Teatro Oficina — Preço 2,00 eur (sessões das 15h00) 7,50 eur / 5,00 eur c/d (sessões das 21h30 e das 17h00) Lotação limitada Maiores de 12

CÍRCULO DE TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO ANNIE BAKER TEATRO OFICINA

Direitos Reservados

QUINTA 02 A DOMINGO 05

Depois da estreia no Festival de Teatro de Almada, o Teatro Oficina apresenta no CCVF a sua mais recente produção, “Círculo de Transformação em Espelho”. Numa pequena cidade, a abertura de um curso de teatro desperta o interesse de um carpinteiro recentemente divorciado, de uma estudante de liceu, de uma antiga atriz e do próprio marido da professora, que nele se inscrevem, compondo a mais improvável das turmas. Como num divertido filme indie que progressivamente se revela, os participantes realizam os imaginativos (e, por vezes, estranhos) exercícios teatrais pensados pela professora, sem se aperceberem de que, à medida que a sua relação evolui, as atividades letivas aparentemente inconsequentes dão lugar a dramas reais, de que são os protagonistas. “Círculo da Transformação em Espelho”, de Annie Baker, é uma peça com um título complicado para explicar uma coisa simples. Cinco atores num exercício teatral convidam o público a participar e somos todos testemunhas e vítimas de uma transformação comum. Este espetáculo ganhou o Prémio Obie para Melhor Peça de Teatro Americana de 2010, integrando também as listas de referência do The New York Times e da The New Yorker para o mesmo ano.

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SEXTA 03 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO APÓS A SESSÃO DA NOITE DO ESPETÁCULO “CÍRCULO DE TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO”

HÁ CONVERSA COM... MARCOS BARBOSA — O Serviço Educativo propõe, desde setembro, conversas regulares no âmbito de várias disciplinas e vertentes da programação. Há conversa com... acontecerá regularmente após um espetáculo ou no âmbito de uma exposição, com o desejo de aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e de promover o sentido crítico e a capacidade de fruir os objetos artísticos. Em outubro, há conversa com Marcos Barbosa em torno da mais recente criação do Teatro Oficina, “Círculo de Transformação em Espelho”.

© Pedro Vieira de Carvalho

Since September, the Educational Service purposes regular conversations on several disciplines and aspects of the programming. There’s conversation with... will happen regularly after a show or within a framework of an exhibition, with the desire to increase the common vocabulary among artists and audiences and to promote critical sense and the ability to enjoy the artistic objects. In October, the conversations will be with Marcos Barbosa and will focus on this most recent production with the Teatro Oficina, “Mirror Circle Transformation.”

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SÁBADO 04

ORQUESTRA DA UNIVERSIDADE DO MINHO

Direitos Reservados

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA / 22H00

Neste concerto, a Orquestra da Universidade do Minho será dirigida pelo maestro António Vitorino d’Almeida. No âmbito das comemorações dos seus 40 anos, a Orquestra da Universidade do Minho apresenta na edição 2014 do Festival de Outono a Sinfonia nº 6 “Uminho”, obra de António Vitorino d’Almeida escrita para a efeméride e aqui dirigida pelo compositor. Sob a direção musical de Vitorino d’Almeida, o programa convida ainda à escuta da Pavane, bem como do Bolero de Ravel, obra emblemática do compositor francês em que um ostinato percorre um contínuo crescendo de intensidade e colorido orquestral.

Orquestra da Universidade do Minho Dir. António Vitorino d’Almeida Programa Maurice Ravel [1875-1937] Pavane pour une Infante Défunte Bolero [intervalo] António Vitorino d’Almeida [n. 1940] Sinfonia 6 “UMinho” I. Allegro Deciso II. Lento III. Allegro Molto-Scherzzo IV. Moderato Entrada gratuita* *Os bilhetes estarão disponíveis a partir das 10h00 do dia do concerto (04 de outubro), no Palácio Vila Flor, no máximo de 2 bilhetes por pessoa. Maiores de 6

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In this concert, the Minho University Orchestra will be directed by maestro António Vitorino d’Almeida. As part of their 40th anniversary celebrations, the Minho University Orchestra will appear at the 2014 Autumn Festival performing Symphony nº 6 “Uminho,” a work by António Vitorino d’Almeida and composed especially for the event and directed by the composer. Under the musical direction of Vitorino d’Almeida, the program will also feature the Pavane as well as the Ravel’s Bolero,


SÁBADO 04

PECHAKUCHA NIGHT GUIMARÃES VOL.#8

© Marta Madureira

CCVF / CAFÉ CONCERTO CONFERÊNCIAS / 23H23

Em vésperas de completar o terceiro aniversário em Guimarães, o PechaKucha Night continua em grande atividade. Para o Volume 8, o PechaKucha Night preparou uma dúzia de apresentações poderosas, onde imagem e palavra disputam a atenção do público que sempre esteve lá, do público que aparece pela primeira vez, e do público que o é sem querer (mas que não se vai esquecer). O PechaKucha nasceu em Tóquio no ano de 2003 e, atualmente, está presente em 782 cidades em todo o mundo, incluindo Porto, Coimbra, Tomar, Portalegre, Lisboa, Portimão, Faro e Fundão. A ideia de aliar o poder ilimitado das imagens ao “som da conversa” materializa-se em apresentações de 20 imagens apresentadas durante 20 segundos cada, num total de 6 minutos e 40 segundos de ideias provocadoras e excitantes!

On the eve of its third anniversary in Guimarães, PechaKucha Night is going strong. For Volume 8, PechaKucha Night has prepared a dozen of strong performances where images and words vie for the attention of the audience: those who have always shown up, those attending for the first time and those who become the audience without intending to be (but who will enjoy a memorable evening). PechaKucha began in Tokyo in 2003 and is currently present in 782 cities all over the world, including Oporto, Coimbra, Tomar, Portalegre, Lisbon, Portimão, Faro, and Fundão. The idea to link the unlimited power of images with the “sound of conversation” comes to life in the presentation of 20 images shown for 20 seconds each, for a total of 6 minutes and 40 seconds of provocative, exciting ideas!

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Organização OOF – Comunicação, Design e Invenção, A Oficina Devised and shared by Klein Dytham Architecture Coordenação Cláudio Rodrigues, Ana Bragança Design Cláudio Rodrigues (OOF/ DESIGN) Imagem do evento © Marta Madureira Fotografia Ivo Rainha (P’ro Mercado) Vídeo Filipe Leite, Pedro Alves (Making of ) Programa completo em www.pechakuchaguimaraes.blogspot.pt Entrada livre Todas as idades


SÁBADO 11 CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

SEQUIN

Direitos Reservados

Ana Miró voz Filipe Paes teclados Tiago Martins baixo Preço 3,00 eur Maiores de 12

Sequin is a solo project by Ana Miró, whose voice we will recognize from her collaboration with Óscar Silva in Jibóia. Begun in early 2013, Sequin reached audiences only in May with the release of the premiere of the single “Beijing” which flooded Portuguese radio stations. Ana Miró’s music is infused with a type of electro-pop oriental feeling, carried by the singer’s sweet and engaging voice, the warm rhythms and the opposing atmospheres that the artist creates in a blending of festiveness and nostalgia. Having appeared on stages all over the world, of note are her performances at festivals such as Milhões de Festa, Vodafone Mexefest, and Futuroscope in Italy. Her first album, “Penelope,” released in April of this year, has been receiving top praised from both audiences and specialized media.

Sequin é o projeto a solo de Ana Miró, cuja voz reconhecemos pela sua colaboração com Óscar Silva em Jibóia. O projeto nasceu no início de 2013, dando-se a conhecer em maio, com o lançamento do single de estreia, “Beijing”, que inundou as rádios nacionais. As suas músicas carregam uma espécie de orientalidade electro pop, embalada pela voz doce e envolvente, pelos ritmos quentes e pelas ambiências antagónicas que a artista vai criando, num misto de festa e nostalgia. Tendo passado por vários palcos em todo o país, destaca-se a sua presença em festivais como Milhões de Festa, Vodafone Mexefest e Futuroscope em Itália. O seu álbum de estreia, “Penelope”, produzido por Moullinex, editado em abril deste ano, tem recebido as melhores críticas por parte do público e da crítica especializada.

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SÁBADO 11 E DOMINGO 12 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 22H00 (SÁB) E 17H00 (DOM)

LEMBRAS-TE QUANDO  ME FIZ NEVOEIRO... ASAS DE PALCO - ESCOLA DE ARTES PERFORMATIVAS Asas de Palco – School for the Performing Arts this year is presenting a new show which will bring together current students, former students now attending performing arts courses both in Portugal and abroad, and professional actors who attended Asas de Palco in the past. In existence for 7 years, this is a project which throughout the school year puts together institutional programs both internationally and locally which focus on the best technical and artistic development of each student. Stagecraft is the main goal of these students of the performing arts. Thus, this year (and for the fifth time as a school) Asas de Palco takes to the stage of the Grand Auditorium of the Vila Flor Cultural Centre to present its audience and friends with yet another arduous and exhaustive piece which transforms small dreams into great reality.

Direitos Reservados

Direção artística e coreográfica, dramaturgia Joana Antunes e Vânia Soares Barbosa Texto e Encenação Joana Antunes Interpretação Alunos da Asas de Palco - Escola de Artes Performativas (a ficha artística e técnica completa encontra-se disponível em www.ccvf.pt) Preço 10,00 eur Maiores de 3

A Asas de Palco – Escola de Artes Performativas apresenta este ano um novo espetáculo onde reúne alunos, ex-alunos que estudam em escolas superiores artísticas nacionais e internacionais, e profissionais que também no seu percurso académico passaram pela Asas de Palco. Com sete anos de existência, este é um projeto que, ao longo do ano letivo, desenvolve programas institucionais e internacionais, assim como internos, pensando sempre no melhor de-

senvolvimento técnico-artístico de cada aluno. O palco é o objetivo principal de quem estuda artes performativas. Como tal, este ano e pela quinta vez (como escola), a Asas de Palco sobe ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor para brindar com o seu público e amigos mais uma árdua e trabalhosa aventura de transformar pequenos sonhos em grandes realidades.

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26 JULHO A 12 OUTUBRO PAC / CIAJG / SALAS #5-6 | #8-11 EXPOSIÇÃO

JOÃO BOTELHO “SÓ ACREDITO NUM DEUS QUE SAIBA DANÇAR”*

João Botelho por Pablo Bruno

*citação Friedrich Nietzsche

João Botelho (b. 1949 in Lamego) is one of the most prominent Portuguese filmmakers. He studied cinema and film-making at the National Conservatory, and Mechanical Engineering at the University of Coimbra. He was member of the Ciné-Clubs in Oporto and Coimbra, where he was director of CITAC. He has been film critic for the Gazeta da Semana and the magazine M, of which he was founder. João Botelho began film-making in 1976, and his work establishes multiple and deep relationships with the imaginary and with art, from pre-historic to contemporary themes, with special affinity for 16th and 17th century painting. The exhibition dedicated to him here seeks to identify and depict relationships, more or less evident, obscure and luminous of a time.

João Botelho (Lamego, 1949) é um dos cineastas portugueses mais destacados. João Botelho estudou Cinema no Conservatório Nacional e Engenharia Mecânica na Universidade de Coimbra. Foi cineclubista, no Porto e em Coimbra, onde dirigiu o CITAC. Foi crítico de cinema na Gazeta da Semana e na revista M, de que foi fundador. Iniciou a sua atividade como realizador em 1976. O cinema de João Botelho estabelece múltiplas e profundas relações com o imaginário da arte, desde a pré-história à contemporaneidade, detendo-se sobre a pintura dos séculos XVI e XVII. A exposição que lhe é dedicada procura detetar e dar a ver essas relações, mais ou menos evidentes, obscuras e luminosas, a um tempo.

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Horário terça a domingo 10h00-19h00 — Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Todas as idades


DOMINGO 19 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO CINEMA / 21H30

OS MAIAS

KINOATLAS, FILMES DE JOÃO BOTELHO ORGANIZAÇÃO A OFICINA E CINECLUBE DE GUIMARÃES

Preço 3,50 Entrada livre (sócios do Cineclube de Guimarães) Todas as idades

“Portugal merece ter um filme sobre ‘Os Maias’”. Assim justificou João Botelho a vontade que sentiu para rodar este filme, com um texto que afirma ser o sonho de qualquer realizador. Um retrato do nosso país que continua atual, volvidos quase 150 anos sobre a sua edição. Este filme, uma coprodução entre Portugal e Brasil, cujo texto é todo de Eça de Queirós, tem a particularidade de ter cenários produzidos a partir de pinturas do artista João Queirós. “Os Maias” é exibido no dia 19 de outubro, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, encerrando, assim, o ciclo de cinema “KinoAtlas”, organizado pela Oficina e pelo Cineclube de Guimarães em torno da exposição de João Botelho, patente no CIAJG até ao dia 12 de outubro. Na ocasião será ainda apresentado o catálogo da exposição. Recordamos ainda que o ciclo de cinema "KinoAtlas" integra a exibição do filme "Aqui na Terra (Qui Sulla Terra", no dia 07 de outubro, na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade.

“Portugal deserves to have a film of ‘The Maias’ ”. This is how João Botelho spoke of his desire to make the film, going on to comment that such would be the dream of any film director. This is a portrait of our country which is still quite modern despite the 150 years which have passed since the publication of the novel. This film, a Portuguese-Brazilian co-production whose text is pure Eça de Queirós, is special in that its scenes are enormous canvases painted by the artist João Queirós. The film will be shown at the Vila Flor Cultural Centre on October 19th. The showing of the film “The Maias” is part of the “KinoAtlas” film cycle, organized by Oficina and by the Guimarães CineClube within the context of the João Botelho exhibition currently running at the CIAJG until October 12th. The presentation of the catalogue of the exhibition will happen at the same occasion.

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26 JULHO A 12 OUTUBRO

MARIA GABRIELA LLANSOL O ENCONTRO INESPERADO DO DIVERSO COM ILDA DAVID E DUARTE BELO

Ilda David · “O bordado com o desenho do falcão”02 / Llansol, 2014 Tinta acrílica e bordado sobre tecido · 146 x 137 cm · Fotografia Duarte Belo

PAC / CIAJG / SALAS #12-13 EXPOSIÇÃO

SÁBADO 11 CIAJG / SALA DE CONFERÊNCIAS 17H30 APRESENTAÇÃO DO CATÁLOGO: MARIA GABRIELA LLANSOL O ENCONTRO INESPERADO DO DIVERSO

— Em torno da apresentação do catálogo da exposição “Maria Gabriela Llansol / O encontro inesperado do diverso” promovemos uma conversa com os artistas Ilda David e Duarte Belo, o editor Manuel Rosa, os responsáveis pela Casa Llansol, João Barrento e Maria Etelvina Santos, e Nuno Faria, diretor artístico do CIAJG. For the presentation of the catalogue of the exhibition “Maria Gabriela Llansol / O encontro inesperado do diverso” (“The unexpected encounter with the diverse”) we are hosting a conversation with the artists Ilda David and Duarte Belo, editor Manuel Rosa, administrators of the Casa Llansol, João Barrento and Maria Etelvina Santos, and Nuno Faria, artistic director of CIAJG.

A exposição “O encontro inesperado do diverso” é a primeira de um ciclo que aborda universos autorais no campo da poesia. A exposição “O encontro inesperado do diverso” é a primeira de um ciclo que aborda universos autorais no campo da poesia, cruzando-os com a linguagem própria da arte contemporânea. Tendo como pano de fundo o livro “Lisboaleipzig”, obra de charneira no percurso de Maria Gabriela Llansol, convidámos a pintora Ilda David e o fotógrafo Duarte Belo a revisitar visual e materialmente este singular universo que, como poucos, reinventou a língua e a escrita. The exhibition “The unexpected encounter with diversity” is the first in a cycle which takes up the creative universe of authors who write poetry, crisscrossing them with the unique language of contemporary art. Using the seminal book by Maria Gabriela Llansol, Lisboaleipzig, as a back drop, we have invited painter Ilda David and photographer Duarte Belo to visually and materially revisit this singular universe, which reinvented language and writing like no other.

Entrada livre Todas as idades 16

Horário terça a domingo 10h00-19h00 — Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Todas as idades


26 JULHO A 23 NOVEMBRO PAC / CIAJG / SALAS #1-8 EXPOSIÇÃO Horário terça a domingo 10h00-19h00 — Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Todas as idades

Máscara · Tetela, Zaire/Congo · Madeira, penas, cordas, fibras, pigmentos · CIAJG - Coleção José de Guimarães

Arte Tribal Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga da Coleção de José de Guimarães, Objetos do Património Arqueológico, Popular e Religioso, Obras de Artistas Contemporâneos: Vasco Araújo, Franklin Vilas Boas, João Botelho, Otelo Fabião, Jarosław Flicinski, José de Guimarães, f.marquespenteado, Rosa Ramalho, Ernesto de Sousa.

ACOLEÇÃO COMPOSIÇÃO DO AR PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

Curadoria Nuno Faria

CIAJG – José de Guimarães International Arts Centre brings together pieces from different times, places and contexts in connection with work by contemporary artists. Throughout the eight rooms that shape the building’s first floor, visitors can, in this new cycle of exhibits, revisit some of the collections’ showpieces, and, at the same time, find new pieces which are part of constellations of objects and pictures organised using taxonomies such as: archaic / contemporary; event / history; unfamiliar / familiar; erudite / popular; material / immaterial.

O CIAJG reúne peças oriundas de diferentes épocas, lugares e contextos em articulação com obras de artistas contemporâneos. Ao longo de um percurso pelas oito salas que constituem o piso 1 do edifício, os visitantes poderão rever alguns dos ex-libris das coleções, mas também descobrir novas peças que integram as constelações de objetos e imagens organizadas a partir de tipologias como: arcaico / contemporâneo; acontecimento / história; estranho / familiar; erudito / popular; material / imaterial.

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SEXTA 17 CCVF / CAFÉ CONCERTO  MÚSICA / 24H00

ARLT  COM THOMAS BONVALET

Direitos reservados

Nesta visita ao Café Concerto do CCVF, o duo francês Artl faz-se acompanhar do multinstrumentista Thomas Bonvalet. Depois do lançamento dos dois primeiros álbuns, a dupla Artl, composta por Eloïse Decazes e Sing Sing, decidiu convidar o multinstrumentista Thomas Bonvalet para a edição do terceiro disco. Este projeto, que une os três músicos, é marcado por uma sonoridade peculiar, onde respiram várias influências que misturam um rock naïf com rituais xamânicos, bem ao gosto das referências da banda como The Kinks ou Velvet Underground. A música de Arlt & Thomas Bonvalet sugere um paradoxo refinado ao dar um novo fôlego à indústria musical francesa, através de uma poética ímpar que se funde com sonoridades experimentais.

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Eloïse Decazes voz Sing Sing voz e guitarra Thomas Bonvalet guitarra Preço 3,00 eur Maiores de 12

In this visit to the CCVF Café Concerto, the French duo Arlt is accompanied by the multi-instrument musician, Thomas Bonvalet. After releasing their first two albums, the musical pairing named Arlt, made up of Eloïse Decazes and Sing Sing, have decided to invite the multi-instrument musician Thomas Bonvalet for their third album. This three person collaboration is marked by a unique sound which incorporates various influences that blend young rock with shamanistic rituals, very much in the style of bands such as The Kinks or The Velvet Underground. The music of Arlt & Thomas Bonvalet suggests a refined paradox by breathing new life into the French music industry through its matchless poetics founded on experimental sounds.

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CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 22H00

Direção, desenho de luzes, espaço cénico Rui Horta Coreografia (em colaboração com os intérpretes) Rui Horta Música original e interpretação ao vivo Rui Carvalho (projeto Filho da Mãe) Intérpretes Filipa Peraltinha, André Cabral, Teresa Alves da Silva, Samuel Retortillo, Silvia Rjymer, Phil Sanger, Silvia Bertoncelli Direção técnica Tiago Coelho Difusão Magda Bizarro e Rita Mendes Coprodução Centro Cultural Vila Flor, Hellerau / Dresden, Culturgest, O Espaço do Tempo Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d Maiores de 12

“The Hierarchy of Clouds” is the most recent creation from Rui Horta. “Hierarquia das Nuvens” (“The Hierarchy of Clouds”) is a reflection on the inhabited space where seven figures come into play, not just as occupying a space as a territory but rather as the place for the imagination which attracts the bodies and tears downs borders and limits. This is a space which, according to Rui Horta, can only make sense if inhabited by these bodies and scarred by their movements. Gestuality opens the door to a space that is transformed into a place for choreographic language. A question hangs over the work: why do we always want to be in another place? What hierarchy do we obey at those moments when we choose? The answer, however, although exact like a finished musical work, escapes the narrative and is inhabited by the poetics which transcend understanding: the purest landscape of dance.

HIERARQUIA DAS NUVENS RUI HORTA

Direitos reservados

SÁBADO 18

“Hierarquia das Nuvens” é a mais recente criação de Rui Horta. “Hierarquia das Nuvens” reflete um espaço habitado, negociado por sete corpos, visto não apenas como território, mas sobretudo como um lugar imaginário, que os atrai, quebrando fronteiras e limites. Um espaço que, segundo Rui Horta, só faz sentido se for habitado por esses corpos e escarificado pelo seu movimento. Uma gestualidade que abre a porta de um espaço transformado em lugar pela linguagem coreográfica. Uma pergunta paira sobre a obra: porque queremos estar sempre noutro lugar? A que hierarquia obedecemos nos momentos de escolher? E no entanto a resposta, apesar de minuciosa como uma partitura, escapa à narrativa e é habitada por uma poética que transcende a compreensão: o território mais puro da dança.

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SÁBADO 18 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO APÓS O ESPETÁCULO “HIERARQUIA DAS NUVENS”

HÁ CONVERSA COM... RUI HORTA — O Serviço Educativo propõe, desde setembro, conversas regulares no âmbito de várias disciplinas e vertentes da programação. Há conversa com... acontecerá regularmente após um espetáculo ou no âmbito de uma exposição, com o desejo de aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e de promover o sentido crítico e a capacidade de fruir os objetos artísticos. Na segunda conversa deste mês, Rui Horta conversará com o público sobre a sua mais recente criação, “Hierarquia das Nuvens”.

Direitos Reservados

Since September, the Educational Service purposes regular conversations on several disciplines and aspects of the programming. There’s conversation with... will happen regularly after a show or within a framework of an exhibition, with the desire to increase the common vocabulary among artists and audiences and to promote critical sense and the ability to enjoy the artistic objects. In the second of our conversation series this month, Rui Horta will speak with the public about his most recent creation, “The Hierarchy of Clouds”.

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SEXTA 24

CYRANO DE BERGERAC PRIMEIROS SINTOMAS

© Eduardo Breda

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO TEATRO / 22H00

A maravilhosa história de amor, a relação entre a poesia e o teatro, o drama e a comédia, indissociáveis como Cyrano e o seu nariz, tornam esta peça imediatamente popular. Cyrano não partilha dos ambientes psicológicos, simbolistas e realistas de Hedda Gabler, Menina Júlia ou de Ivanov, seus contemporâneos. Nem habita as ruas sombrias, românticas ou góticas que iluminaram o século de Edmond Rostand. Mas Cyrano tem um dos narizes mais famosos do mundo que, tal como o do Major Kovaliov (“O Nariz de Gogol”), ultrapassa largamente a dimensão meramente física. A protuberância grotesca que vive no meio da sua cara é o embaraço do seu amor por Roxanne. Será por meio das palavras que empresta a Cristian, o jovem e belo cadete por quem Roxanne se apaixona, que Cyrano declarará, em alexandrinos, a mais bela, trágica e intemporal declaração de amor.

A marvelous story of love and the intertwining of poetry and theatre and drama and comedy, forever associated with the character of Cyrano and his prominent nose, are what make this play a crowd-pleaser from the start. Cyrano doesn’t share much with the psychological, symbolic and realistic worlds of the likes of his contemporaries, Hedda Gabler, Miss Julia or Ivanov. Neither does he inhabit the dark, romantic or gothic streets that illuminated the century of the author Edmond Rostand. Nevertheless, Cyrano has one of the world’s most famous noses (as does Major Kovaliov, in “The Nose” by Gogol) and its significance goes very much beyond its mere physical size. The outlandish protuberance occupying the center of his face mocks his love for Roxanne, and it is through the words he gives to Cristian, the young, handsome cadet whom Roxanne loves, that Cyrano will be able to attest, in poetry, to the most beautiful, tragic and timeless declaration of love.

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Texto Edmond Rostand Tradução João Paulo Esteves da Silva Encenação Bruno Bravo Dramaturgia Bruno Bravo, Ricardo Neves-Neves Cenário e Figurinos Stéphane Alberto Desenho de Luz João Paiva Música Sérgio Delgado Interpretação António Mortágua, Carolina Salles, Eduardo Breda, Élvio Camacho, Paulo Pinto, Ricardo Neves-Neves, Sofia Vitória, 30 figurantes Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d Maiores de 12


Público-alvo dos 18 aos 60 anos Horário 15, 16 e 17 de outubro, 20h00 às 24h00 18 e 19 de outubro, 10h00 às 13h30 e das 15h00 às 20h00 20 de outubro, 20h00 às 24h00 (os horários podem vir a ser ajustados em função de uma maior conveniência do grupo de trabalho) 21, 22 e 23 de outubro, ensaios para o espetáculo Nº de participantes 25 a 30 Data limite de inscrição 10 de outubro Participação gratuita Inscrições através do site www.ccvf.pt

QUARTA 15 A SEGUNDA 20 CCVF / SALA DE ENSAIOS HORÁRIO PÓS-LABORAL

WORKSHOP CYRANO DE BERGERAC — Para a apresentação do espetáculo “Cyrano de Bergerac” é essencial a participação de uma figuração especial constituída por pessoas que, sendo ou não atores, com mais, menos ou nenhuma experiência em palco, tenham em comum o amor ao teatro. Para tal, será realizado um workshop dirigido à população, entre os 18 e os 60 anos, dirigido por Bruno Bravo (encenador do espetáculo) e Sérgio Delgado (músico). O trabalho a desenvolver com os participantes tem como objetivo claro a integração dos participantes no espetáculo e, por conseguinte, no universo de “Cyrano de Bergerac” e nos aspetos relacionados com possibilidades de interpretação (sobretudo coletiva) de voz e movimento.

© Eduardo Breda

For the performance of “Cyrano de Bergerac”, a special group of extra actors will be needed – participants need not be professional actors or have any experience on stage – all that’s needed is a common love for the theatre. To get the players ready, a workshop will be held for adults 18 to 60 years of age and led by the show’s director Bruno Bravo and musician Sérgio Delgado. Before appearing on stage, participants will be trained in voice and movement and will also learn about the world of “Cyrano de Bergerac” and other aspects related to acting (especially acting in groups).

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Š Sofia Miranda


SEXTA 24 CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

José Alberto Gomes eletrónica André Covas eletrónica Jorge Queijo bateria Mariana Gomes vídeo Preço 3,00 eur Maiores de 12

BLAC KOYOTE Projeto a solo de José Alberto Gomes, Blac Koyote nasceu da vontade de explorar novas sonoridades eletrónicas em nome próprio. Blac Koyote vem ao Café Concerto do CCVF mostrar, através da música, a urgência de construir um espaço só seu, batida sobre batida, camada sobre camada, melodia sobre melodia, experiência em cima de experiência, num lugar onde confluem todas as eletrónicas que povoam o seu imaginário construído no confronto com influências várias. O artista, que já tinha lançado o primeiro longa duração homónimo em 2011, colaborou pontualmente em outros projetos como Sensible Soccers e la la la Ressonance e também em bandas sonoras para cinema e teatro. No passado mês de maio, Blac Koyote editou um novo trabalho, “Quiet Ensemble”, com edição limitada em vinil, através da PAD/Easy Pieces. Fruto de praticamente dois anos de ponderações e escolhas, “Quiet Ensemble” revela-se um disco mais coeso, introspetivo e minimalista.

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A solo show by José Alberto Gomes, Blac Koyote stemmed from his desire to explore new electronic sounds on his own. Blac Koyote comes to the CCVF Café Concerto to show through music the urgency which exists to build something that is yours and yours alone, beat upon beat, layer upon layer, melody upon melody, and experience upon experience, in a place where all things electronic that inhabit the imagination and are built out of the confrontation of various influences will converge. The artist, who in 2011 produced his first LP, a namesake, has collaborated with other musician, such as Sensible Soccers and la la la Ressonance, as well as on scores for films and plays. Last May, Blac Koyote released “Quiet Ensemble” in limited edition vinyl with PAD/Easy Pieces. The fruit of practically two years of pondering and selecting, “Quiet Ensemble” is a more cohesive, introspective and minimalistic album.


SÁBADO 25 CCVF / PALÁCIO VILA FLOR 18H00 PAC / CIAJG 22H00

INAUGURAÇÃO   DAS EXPOSIÇÕES  PALÁCIO VILA FLOR CENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES

No dia 25 de outubro inaugura-se um novo ciclo expositivo no Palácio Vila Flor e no Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O programa tem início às 18h00, no Palácio Vila Flor, onde será inaugurada a exposição “Rien”, de André Cepeda. Às 22h00, é a vez do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugurar o 4º ciclo expositivo de 2014 com as exposições "Parque: os cones e outros lugares", de Ricardo Jacinto, e "Escola do Porto: Lado B | Uma história oral (1968-1978)". Na noite de inauguração será igualmente lançado o catálogo desta exposição. O ambiente desta noite promete terminar em celebração. No dia seguinte, não perca a oportunidade de visitar as exposições com maior contemplação, pois a entrada no Palácio Vila Flor e no CIAJG será livre durante todo o dia de domingo. On October 25th, a new cycle of exhibitions at the Palácio Vila Flor and at the José de Guimarães International Center for the Arts is slated to begin. The evening’s program is set to begin at 6pm at the Palácio Vila Flor with the inaugural ceremony of the exhibition “Rien” by André Cepeda. Then at 10pm, all eyes turn to the José de Guimarães International Center for the Arts (CIAJG) for the inauguration of the 4th exhibition cycle of 2014 with Parque: os cones e outros lugares, by Ricardo Jacinto, and Escola do Porto: Lado B | Uma história oral (1968-1978). The celebratory evening will also see the presentation of a catalog of the exhibition. The evening promises to end in true festive style. On the following day, don’t miss out on your chance to visit the exhibitions more closely as admission to both the Palácio Vila Flor and the José de Guimarães International Center for the Arts is free of charge all Sunday long.

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Entrada livre Todas as idades


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25 OUTUBRO 2014 A 11 JANEIRO 2015 CCVF / PALÁCIO VILA FLOR EXPOSIÇÃO

ANDRÉ CEPEDA RIEN

André Cepeda do projecto Rien / sem título, Porto, 2011 impressão jacto de tinta em papel fine art, / 70X90cm

Horário terça a sábado 09h30-13h00 | 14h30-19h00 domingos e feriados 14h00-19h00 Preço 2,00 eur / 1,00 eur c/d Todas as idades

Esta exposição resume a argumentação valorativa de um ideal de verdade, cuja crítica política e social implícita se manifesta através do talento do artista. Em “Rien”, a nudez e a crueldade latente em muitos pormenores registados tornam-se mais percetíveis e intensas a cada olhar, propondo a interiorização do sofrimento, da dor, da solidão, da decadência, do abandono, da segregação, como motor de busca de uma nova realidade não corrompida, nem injusta. O preto e branco das fotografias devolve à imagem a sua essência primordial. A acumulação seletiva exercida pela atenção do sujeito, pelo seu olhar, transforma cada fotografia num exemplar único e insubstituível, que permite compreender a diferença entre realidade e encenação do real. Entre o facto captado e o observador, a visão de André Cepeda imprime uma eminente dimensão sociopolítica, materializada num sincero e introspetivo ato de contestação.

This exhibition summarizes the evaluative argumentation of an ideal of truth, whose implicit political and social criticism is manifested through the artist’s talent. The latent sense of nudity and cruelty found in many recorded details become more perceptible and intense before each gaze, proposing internalization of suffering, pain, loneliness, decay, abandonment, segregation, as a driving force to find a new reality that is neither corrupt nor unjust. The photographs’ black and white tonalities return the image to its primal essence. The selective accumulation exerted by the subject's attention, his gaze, transforms each photograph into a unique and irreplaceable specimen, which makes it possible to understand the difference between reality and artificially staged events. Between the recorded fact and the observer, André Cepeda’s vision imprints an eminently socio-political dimension, materialized via a sincere and introspective act of contestation.

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VISITAS ORIENTADAS Horário terça a sábado, das 10h00 às 19h00 Público-alvo Maiores de 4 anos Duração 60 a 90 min. Lotação mín.10 pessoas, máx.20 pessoas Preço 2,00 eur As visitas orientadas estão sujeitas a marcação através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt


25 OUTUBRO 2014 A 11 JANEIRO 2015

Ricardo Jacinto, Cone, 2008 · SLS pintado · Fotografia DMF

PAC / CIAJG / SALAS #9-11  EXPOSIÇÃO

RICARDO JACINTO PARQUE: OS CONES E OUTROS LUGARES

The present exhibition revisits “Parque”, the broadest and most complex project by Ricardo Jacinto (Lisbon, 1975) to date and invests in the uncharted territory that emerged when the wide-ranging collective of artists and musicians which associated with the artist disbanded. Certainly one of the most fascinating works produced in the context of contemporary Portuguese art from the previous decade, “Parque” defines itself as a space for collective and communitybased artistic creation, and it operated practically without interruption between 2001 and 2007, producing a set of three main performance plays with a group of more informal presentations which documented the sources, the materials, and the concepts underlying the project. Ricardo Jacinto intertwines sculpture, architecture, and music in his work to create pieces in which the viewer is drawn in by intense and sometimes unexpected experiences of perception.

A presente exposição revisita “Parque”, o mais amplo e complexo projeto de Ricardo Jacinto (Lisboa, 1975) realizado até à data, e investe o território inexplorado que ficou desenhado quando o extenso coletivo de artistas e músicos que se reuniu em torno do autor se desmembrou. Constituindo-se seguramente como uma das mais fascinantes obras produzidas no contexto da arte contemporânea portuguesa na última década, “Parque” define-se como um espaço de criação coletiva e comunitária e desenvolveu-se praticamente sem interrupções entre 2001 e 2007, articulando um conjunto de três peças performativas principais com um conjunto de apresentações mais informais que documentavam as fontes, os materiais e os conceitos que consubstanciaram o projeto. Ricardo Jacinto cruza no seu trabalho escultura, arquitetura e música para criar peças em que o espetador é convocado para experiências percetivas intensas e, por vezes, inusitadas.

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Curadoria Nuno Faria Horário terça a domingo 10h00-19h00 Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Todas as idades


25 OUTUBRO 2014 A 11 JANEIRO 2015 PAC / CIAJG / SALAS #12-13 EXPOSIÇÃO

ESCOLA DO PORTO:  LADO B UMA HISTÓRIA ORAL (1968-1978)

Mário Ramos e Fernando Barros · Organização Insurreccional do Espaço, 1975 · Fotomontagem

Curadoria Pedro Bandeira — Horário terça a domingo 10h00-19h00 Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Todas as idades

A “Escola do Porto” tem uma história oficial que começa em Carlos Ramos, é estruturada por Fernando Távora e internacionalizada primeiro por Álvaro Siza e depois por Eduardo Souto de Moura. Na sombra desta “Escola do Porto” existe um “Lado B”, um lado outro, de estórias que escaparam às teses e aos livros. São estórias esquecidas, estórias secundárias, algumas inconsequentes outras rasuradas, estórias que tentámos pensar com um conjunto de entrevistas nem sempre concordantes entre si e que, no seu desacordo, evidenciam uma realidade mais complexa, com posições mais marginais. Desacordos que põem em causa a linearidade da história oficial e a imagem homogeneizadora da ideia de “Escola do Porto”. Estas estórias oscilam entre dois polos: entre a utopia social e política fortemente influenciada pelo Maio de 68; e a utopia formal e disciplinar que caracterizou o pensamento radical na década de 70. A narrativa proposta centra-se na geração que iniciou os estudos na ESBAP em 1970, e que opôs marxistas, leninistas, ou maoistas a trotskistas, situacionistas ou anarquistas.

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The history of the so-called “Oporto School,” which begins with Carlos Ramos, is framed by Fernando Távora and then given international exposure by the awardwinning Álvaro Siza and later, Eduardo Souto de Moura. Within the shadow of the “Oporto School” there is a “B side,” the less visible side, of those stories which don’t end up in the academic theses, papers and books. These are forgotten stories, secondary stories, some of no consequence, others white-washed, stories that we have tried to recover with a series of interviews which do not always mesh with each other, and for that reason, they end up showing a more complex reality with jockeying along the sidelines which allow us to question the linearity of the “official story” and the homogenized image that the concept of the “Oporto School” favors. The present exhibition balances between the two extremes: the social and political utopia greatly influenced by the events of May 1968 and the formal and disciplinary utopia which characterized the radical thinking of the 1970s. In a non-linear way, the proposed narrative is centered on the generation which began its studies at ESBAP in 1970 and which opposed Marxist, Leninist or Maoists to Trotskyites, situationists or anarchists.


TERÇA 28 PAC / CIAJG CONVERSA / 18H30

HÁ CONVERSA COM... PEDRO BANDEIRA & JOAQUIM MORENO — O Serviço Educativo propõe, desde setembro, conversas regulares no âmbito de várias disciplinas e vertentes da programação. Há conversa com... acontecerá regularmente após um espetáculo ou no âmbito de uma exposição, com o desejo de aumentar o vocabulário comum entre artistas e públicos e de promover o sentido crítico e a capacidade de fruir os objetos artísticos. Em outubro, há conversa no CIAJG com Pedro Bandeira e Joaquim Moreno, em torno da exposição “Escola do Porto: Lado B | Uma história oral (1968-1978)”. Since September, the Educational Service purposes regular conversations on several disciplines and aspects of the programming. There’s conversation with... will happen regularly after a show or within a framework of an exhibition, with the desire to increase the common vocabulary among artists and audiences and to promote critical sense and the ability to enjoy the artistic objects. In October, the conversation at CIAJG will be with Pedro Bandeira and Joachim Moreno, speaking about the exhibition, “The Oporto School: B side | an Oral History (1968-1978)”.

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SEXTA 31

PEDRO  LUCAS

Direitos reservados

CCVF / CAFÉ CONCERTO MÚSICA / 24H00

Pedro Lucas voz, guitarra acústica, guitarra elétrica Luís Nunes teclados, guitarra elétrica Nuno Lucas baixo António Vasconcelos Dias bateria Preço 3,00 eur Maiores de 12

“Águas Livres” é o mais recente álbum de Pedro Lucas, onde se apresenta em nome próprio, um trabalho produzido por Walter Benjamin entre Londres e Alvito. Neste projeto encontra-se uma ligação clara à herança da canção de língua portuguesa, tratada com um certo vagar brasileiro, narrativo por vezes, e com um espírito clássico: dos arranjos, do álbum completo, da balada sincera e das histórias de amor. O artista colaborou também, ao vivo e em estúdio, com os Salto e com Manuel Fúria. Pedro Lucas já tocou em diversas salas e festivais como no Centro Cultural de Belém, Optimus Alive, Meo Sudoeste, Rock in Rio, entre outros. É chegada a vez de Guimarães ouvir na acolhedora sala do Café Concerto do CCVF a voz melosa de Pedro Lucas.

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With “Águas Livres” Pedro Lucas himself presents his most recent album, produced by Walter Benjamin between London and Alvito. This project shows the clear bond between the legacy of songs sung in Portuguese, handled with a certain Brazilian-style meandering, narrative at times, and a classical spirit: in the arrangements, the complete album, the sincere ballads and the love stories. Pedro Lucas collaborated both live and in the studio with the group Salto and with Manuel Fúria. He has also played on a variety of stages and at festivals such as the Belém Cultural Centre, Optimus Alive, MEO Sudoeste, and Rock in Rio, among others. Now it’s Guimarães’ turn to enjoy Pedro’s mellow voice at the cozy CCVF Café Concerto.


31 OUTUBRO A 04 NOVEMBRO CCVF

O programa será divulgado brevemente em suporte próprio.

15º FESTA  DO CINEMA FRANCÊS

O Centro Cultural Vila Flor volta a acolher a Festa do Cinema Francês que conta a sua 15ª edição. A iniciativa, que decorre em 18 cidades do país, volta a marcar presença em Guimarães. Esta mostra de cinema dá a conhecer a riqueza cinematográfica francesa através de uma seleção cuidada que conta com antestreias e com uma homenagem ao escritor e realizador Marcel Pagnol (1895-1974) e ao cineasta Alain Resnais, falecido em março passado. The Vila Flor Cultural Centre is happy to once again host the French Cinema Festival, for its 15th edition. The event, which will take place in 18 cities across Portugal, will once again include Guimarães. The film festival allows people to get to know the richness of French filmmaking through a carefully chosen selection of works with pre-show events and this year with honors being paid to writer and director Marcel Pagnol (1895-1974) and cineaste Alain Renais, who died this past March.

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SERVIÇO EDUCATIVO

SEXTA 10 A DOMINGO 12 CASA DA MEMÓRIA EXPOSIÇÃO / VISITAS ORIENTADAS / 10H00-18H00

© Paulo Pacheco

Local Casa da Memória (no âmbito da Feira do Património organizada pela SPIRA) Público-alvo Maiores de 6 Horário sexta a domingo, das 10h00 às 18h00 Duração 60 min. Lotação 1 turma / 25 pessoas Entrada gratuita Atividade sujeita a marcação prévia com pelo menos uma semana de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

The project Flor na Pele, co-produced by A Oficina and the Calouste Gulbenkian Foundation, focuses on the intangible heritage associated with linen-making. In Guimarães the cultivation of flax for linen still takes place and is showcased in the Linen Festival, an event organized by the Corredoura Folklore Group. Linenmaking occupies an important place in the professional context of the region as the majority of the local population once engaged in the activity, which in the past was a driving force in the Ave River Valley’s strongly textile-oriented economy. The exhibition “Flor na Pele” is the result of the labors of Sara Franqueira (scenography), Carlos Lobo (photography) and Filipe Silva (sound), who followed the cycle of linen production in 2013, making this exhibit a special visit which reveals the magic behind how we have been clothing ourselves with elements taken from the earth from the earliest times and includes small demonstrations associated with the craft.

FLOR NA PELE SARA FRANQUEIRA, CARLOS LOBO E FILIPE SILVA O projeto Flor na Pele, coproduzido pel’A Oficina e pela Fundação Calouste Gulbenkian, visa refletir sobre o património imaterial associado ao ciclo do linho. Em Guimarães ainda se mantém o cultivo de um linhal, associado à Festa do Linho, evento organizado pelo Grupo Folclórico da Corredoura. Esta prática é memória do contexto profissional de grande parte da população local e esteve na base do principal motor da economia do Vale do Ave: as atividades ligadas à produção têxtil. A exposição Flor na Pele, fruto do acompanhamento do ciclo do linho em 2013 por Sara Franqueira (cenografia), Carlos Lobo (fotografia) e Filipe Silva (som), é o mote para uma visita especial que revela a magia de os Homens se vestirem com elementos da terra desde tempos imemoriais e inclui pequenas experiências práticas associadas a este universo.

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serviço educativo

SÁBADO 11 E 18 ESCOLA SEC. FRANCISCO DE HOLANDA OFICINA PARA PROFESSORES / 11H00-18H00

DESIGN, SUBVERSÃO EOBJETOSCIDADANIA COM FUNÇÕES ESCONDIDAS HENRIQUE RALHETA

Direitos reservados

Local Escola Secundária Francisco de Holanda Público-alvo Professores Horário 11h00 às 14h00 e 15h00 às 18h00 Duração 12 horas (2 sessões de 6 horas) Lotação 15 pessoas Preço 5,00 eur Inscrições através do site www.ccvf.pt

O Design é um instrumento social por excelência. Uma das suas missões é ter um papel relevante na resposta às necessidades dos cidadãos.

Design is a social instrument par excellence. One of its missions is to play a relevant role in responding to the needs of our citizens. Different contexts imply different responses from Designers. In what way can situations of crisis create a stimulus for creativity? Hardships turn into challenges and lead us to surprising solutions. This workshop challenges us to conceive of multi-functional objects, where hidden behind their common function is a more subversive one. Nearly all the phases of design will be covered: the analysis of the context, understanding the needs and the specific nature of a certain group, considering solutions, sketching, discussing, defending ideas, doing the project, building and testing.

Diferentes contextos implicam diferentes respostas pelos Designers. De que forma podem as situações de crise ser estimulantes para a criatividade? As dificuldades transformamse em desafios e levam-nos a soluções surpreendentes. Esta oficina desafia-nos a conceber objetos multifunção, que atrás de uma função corrente escondem uma função subversiva. Passar-se-á por quase todas as fases da metodologia do Design: analisar um contexto, perceber as necessidades em sentido lato e a natureza específica de determinado grupo, pensar soluções, esquissar, discutir, defender ideias, projetar, fabricar, experimentar.

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SÁBADO 11

SÁBADOS EM FAMÍLIA UMA VIAGEM PELAS SOMBRAS

PAC / CIAJG VISITAS/OFICINAS/CONTOS 16H00

VERA SANTOS

Direitos reservados

Local CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães Público-alvo Maiores de 4 Horário 16h00 Duração 90 min. Lotação mín. 10 pessoas/ máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur Atividade sujeita a marcação prévia com 48h de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

Come one, come all! Parents and children! Grandparents and grandchildren! Godparents, cousins and everyone! (Your pets should come some other time!) In October, all together with the family, we will embark on an unusual journey and visit the shadowy bits of the exhibition. Eyes wide open and torches lit to help as we play with shadows and light!

Venham todos! Pais e filhos! Avós e netos! Padrinhos e afilhados! (Só não podem vir o gato e o peixinho...) Venham todos descobrir exposições com obras de artistas, objetos novos e antigos daqui e de outros lugares. Ouvir ou ver dançar um conto misterioso. Explorar diferentes materiais e fazer nascer algo novo. Revelar quem somos nas linhas de um desenho. Em outubro, em Família, vamos embarcar numa viagem pelo avesso e visitar as sombras desta exposição. Levamos os olhos bem atentos e umas lanternas para ajudar e vamos pôr a nossa sombra a brincar com a luz!

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serviço educativo

SEXTA 24 E SÁBADO 25 PAC / BLACK BOX TEATRO / 10H00 E 15H00 (SEX) 11H00 E 16H00 (SÁB)

O QUE É UMA COISA É? INÊS DE CARVALHO

Direitos reservados

Local Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade Horário 24 outubro 10h00 e 15h00 e 25 outubro 11h00 e 16h00 Público-alvo dos 2 aos 4 anos Duração 45 min. Preço 2,00 eur

O que é uma coisa é: um percurso sensorial pelo teatro, onde o público é convidado a entrar e a participar na criação e expansão dos espaços cénicos. Um itinerário feito de fora para dentro e a partir das escolhas e sensibilidades de cada pequeno espectador, seguindo um percurso cenográfico que evolui através de materiais e lugares concretos, desde a chegada ao teatro até ao lugar da cena. Numa paisagem sonora gerada por um contrabaixo e pelo misterioso som das coisas, uma atriz e um músico acendem desejos e desenham ritmos, através dos seus corpos e vozes.

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What a thing is is: a sensory path through the theatre where the audience is invited to enter and participate in the creation and the expansion of the scenic spaces. The itinerary has been drawn up like this: you start from abroad and being away and then you return home. The show takes up the choices and sensibilities of each audience member, following a scenebased path that evolves via materials and concrete places, from one’s very arrival at the theatre to the scene itself. In a sound landscape made by a bass and the mysterious sounds of things making noise, an actress and a musician will spark desires and design rhythms through their bodies and voices.


CCVF 21H45

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

QUINTA 02 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

GLÓRIA DE SEBASTIÁN LELIO COM PAULINA GARCIA, SERGIO HERNÁNDEZ, COCA GUAZZINI, ANTONIA SANTA MARÍA 2014 | 110 MIN. | M/12 | CHILE Aos 58 anos, Gloria transforma a sua solidão numa festa e passa as noites nos dancings de Santiago. Tudo muda quando conhece e se apaixona por Rodolfo, um ex-oficial da Marinha, sete anos mais velho do que ela. Mas a paixão que os liga apresenta desafios inesperados que obrigam Gloria a enfrentar alguns dos seus segredos mais escuros.

DOMINGO 05 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

O HOMEM MAIS PROCURADO DE ANTON CORBIJN COM RACHEL MCADAMS, WILLEM DAFOE, PHILIP SEYMOUR HOFFMAN, ROBIN WRIGHT, GRIGORIY DOBRYGIN, DANIEL BRÜHL, NINA HOSS 2014 | 121 MIN. | M/12 | EUA E ALEMANHA

Direitos reservados

OUTUBRO

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Um homem de origem chechena e russa, torturado quase até à morte, surge na comunidade islâmica de Berlim para reclamar a fortuna do pai, obtida de forma pouco limpa. Os serviços secretos alemães e norte-americanos interessam-se pelo assunto e, à medida que o tempo vai passando, começa uma corrida para estabelecer a verdadeira identidade do homem - vítima oprimida, ou extremista com intenções violentas?


cinema

QUINTA 09 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

BEKAS E O SONHO AMERICANO DE KARZAN KADER COM ZAMAND TAHA, SARWAR FAZIL 2012 | 97 MIN. | M/12 | FINLÂNDIA, IRAQUE, SUÉCIA A história de dois irmãos sem abrigo (Zana, 7) e (Dana, 10 anos) que após espreitarem por um buraco na parede do cinema local decidem ir para a América viver com o Super-Homem. Assim que lá chegarem, contam pedir-lhe para resolver todos os seus problemas e utilizar os super poderes para punir os que têm sido maus para eles.

QUINTA 16 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

O SALÃO DE JIMMY DE KEN LOACH COM BARRY WARD, SIMONE KIRBY, ANDREW SCOTT, JIM NORTON, BRÍAN F. O'BYRNE, FRANCIS MAGEE,KARL GEARY 2014 | 106 MIN. | M/12 | IRLANDA, REINO UNIDO E FRANÇA Em 1921, o ativista político Jimmy Gralton foi punido por construir um salão de dança numa zona rural da Irlanda. Um lugar onde os jovens podiam aprender, debater e sonhar, mas acima de tudo dançar e divertirem-se. Em 1932, Jimmy regressa após uma década em Nova Iorque e reabre o salão.

QUINTA 23 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

MANUFACTURED LANDSCAPES DE JENNIFER BAICHWAL COM EDWARD BURTYNSKY 2006 | 86 MIN. | M/12 | CANADÁ Sessão integrada nas Ecorâmicas 2014, em parceria com Associação Vimaranense de Ecologia. O fotógrafo Edward Burtynsky viaja pelo mundo para observar as alterações da paisagem provocadas pela industrialização e pela manufatura.

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CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA

SEXTA 03, 19H30 · MÚSICA

SEXTA 03 A SÁBADO 11, INAUGURAÇÃO ÀS 19H00 · PERFORMANCE / INSTALAÇÃO

MUCHO FLOW

CURVA ASCENDENTE

REVOLVE [3º ANIVERSÁRIO DO CAAA] O Mucho Flow regressa, desta vez ao CAAA, e traz, na sua 2ª edição, as bandas Amen Dunes, Cave, The Vacant Lots, Bitchin' Bajas, Sculpture e os vimaranenses Toulouse e Movimento Perpétuo. A fechar a noite, o desvario felino do DJ Lynce. Mucho Flow returns and this time to the CAAA and brings with them (for the 2nd edition) the bands Amen Dunes, Cave, The Vacant Lots, Bitchin' Bajas, Sculpture and the Guimarães groups, Toulouse and Movimento Perpétuo. To close out the night is our feline favorite, DJ Lynce.

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[3º ANIVERSÁRIO DO CAAA] CRIAÇÃO: TÂNIA DINIS / TEXTO: REGINA GUIMARÃES / APOIO ARTÍSTICO: JORGE QUINTELA / ILUSTRAÇÃO: CELINE AMORIM “Curva Ascendente” é a exploração do confronto da imagem com aqueles nela representados, recorrendo a suportes e dispositivos de imagem associados ao universo afetivo familiar. Curva Ascendente é um íntimo-partilhado. Um encontro familiar. “Curva Ascendente” (“Upward Curve”) is the exploration of the confrontation of image with that which is represented in the images, with recourse to image-taking devices associated with the universe of family affection. Upward Curve is shared intimacy. A familiar encounter.


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SÁBADO 04 A DOMINGO 26 EXPOSIÇÃO / INAUGURAÇÃO ÀS 16H00

QUANDO OS CÉUS AINDA NÃO TINHAM NOME, A TERRA AINDA NÃO TINHA NOME RUI CASTANHO [3º ANIVERSÁRIO DO CAAA]

This exhibition suggests a time and state before Adam where Man and his ideas have yet to be formed in relation to things. Here, the obscure and humanistic phrase “What is above is like what is below” has not yet been established and metaphysics must negotiate the definition of the frontiers of the Earth.

Direitos reservados

Esta exposição sugere um estado pré-adâmico, onde o homem e as suas ideias ainda não foram formulados como medida de

todas as coisas. Aqui o axioma hermético e humanista ‘’O que está em cima é como o que está em baixo’’ ainda não foi assente e a metafísica negocia a definição das fronteiras da Terra.

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SÁBADO 18, 23H00

ATÉ 26 OUTUBRO EXPOSIÇÃO

KRAFTWORK

OVERLAPPING AND UNFOLDING

A Kraftwork é uma sessão híbrida que agrupa concertos, sessões de djing e exposições. Um happening baseado num encontro descomprometido entre a música, a performance e as artes gráficas: vídeo, fotografia e ilustração. A Kraftwork is a hybrid session that brings together concerts, DJ-ing sessions and exhibitions. A happening based on a nostrings-attached encounter with music, performance, and graphic arts: video, photography and illustration.

SÁBADO 25, MÚSICA / 18H30

ITINERÁRIO DO SAL NEW OP-ERA · MISO ENSEMBLE

31 OUTUBRO A 16 NOVEMBRO EXPOSIÇÃO / INAUGURAÇÃO ÀS 22H00

PLICA EQUIPA DA REVISTA PLICA

JAYE RHEE Jaye Rhee diverte-se no espaço entre o irónico e o pungente. Trabalhando com noções de desejos “reais” e “falsos” objetos, o seu trabalho articula-se entre o artifício e a autenticidade. Jaye Rhee has fun playing in the space between the ironic and the strong. Working with the notions of “real” desires and “false” objects, the work expresses what exists between artifice and authenticity.

31 OUTUBRO A 16 NOVEMBRO EXPOSIÇÃO / INAUGURAÇÃO ÀS 22H00

LACATON & VASSAL: DUAS OBRAS

O termo plica alia o processo de complicar uma imagem ao formato de comunicação, um sistema de dobras que apresenta, em sequência, os vários olhares produzidos através de uma mesma imagem. The term “plica” brings together the process of “complicating” an image to the format of communication, a system of folds that presents a sequence of the variety of snapshots produced by the same image.

31 OUTUBR0 A 16 NOVEMBRO EXPOSIÇÃO / INAUGURAÇÃO ÀS 22H00

AUTOUR DES DOCUMENTS R2 DESIGN

“Itinerário do Sal” é um espetáculo original que assenta na metáfora do Sal como elemento essencial à vida, à sustentabilidade e como ingrediente único que faz a diferença entre a insipidez e o sabor. Após o espetáculo, haverá uma conversa com os artistas. “The Itinerary of Salt” is an original show based on the metaphor of salt as a substance that is essential to life and to sustainability and as the only ingredient that makes the difference between something bland and something tasty. After the show, there will be time to chat with the artists.

COMISSARIADO: PEDRO BANDEIRA E IVO OLIVEIRA PRODUÇÃO: IVO OLIVEIRA E RUTE CARLOS CATÁLOGO: PIERROT LE FOU TEXTOS: PEDRO BANDEIRA, IVO OLIVEIRA, JOSÉ CAPELA ORGANIZAÇÃO: CAAA, EAUM E PIERROT LE FOU Fugindo a uma leitura focada exclusivamente no objeto arquitetónico, esta exposição propõe uma reflexão sobre apropriação, uso quotidiano mas também sobre a inserção do objeto no território. Steering away from a reading focused exclusively on the architectural object, this exhibition proposes that we reflect upon appropriation and daily use, as well as the placement of the object in its territory. 42

Alguns dos documentos que integram esta coleção pessoal são o ponto de partida para a criação de uma série de ensaios visuais. Impressos e objetos, de proveniências diversas — adquiridos, encontrados, herdados ou oferecidos — fazem parte de um espólio reunido ao longo de vários anos. Some of the documents from this personal collection are the point of departure for the creation of a series of visual essays. Prints and objects coming from a wide variety of places – purchased, found, inherited or gifts – make up a collection that was assembled over many, many years.


30 OUTUBRO A 23 NOVEMBRO LABORATÓRIO DAS ARTES EXPOSIÇÃO

LABORATÓRIO DAS ARTES

INAUGURAÇÃO QUINTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO, ÀS 21H30 ÀS 22H00 – ENCONTRO COM LILIANA COUTINHO, NUNO CRESPO, RICARDO NICOLAU, SUSANA CALÓ, EDUARDA NEVES (MODERADORA)

This event will take place at different times and at various Portuguese cultural institutions: the Laboratory for the Arts (Guimarães), the Electricity Museum in Seia, the Serralves Foundation (Oporto), the National Railway Museum in Entroncamento, the Archaeological Site in Mértola, and the Museum of Portimão. Five in situ exhibitions will be presented by six artists. The concepts of art, energy, and circulation constitute fundamental interactions in regard to the singularities of each exhibition space. Each intervention configures the experience of a collective in which the process of de-personalization is constructed as deeply rooted disparity. These are some reasons for not dismissing art but instead for constructing it.

ALGUMAS RAZÕES PARA UMA ARTE NÃO DEMISSIONÁRIA AMARANTE ABRAMOVICI, JOÃO VASCO PAIVA, SÉRGIO LEITÃO, SÍLVIA PINTO, TÂNIA DINIS, VERA SANTOS DIREÇÃO E PROGRAMAÇÃO: EDUARDA NEVES / APOIO: DGARTES Este projeto realiza-se em diferentes momentos e em vários espaços culturais portugueses: Laboratório das Artes, Museu Natural da Eletricidade de Seia, Fundação de Serralves, Museu Nacional Ferroviário do Entroncamento, Campo Arqueológico de Mértola e Museu de Portimão. Cinco exposições in situ são apresentadas por um coletivo de seis artistas. Os conceitos de Arte, Energia e Circulação constituem interações fundamentais, por referência às singularidades dos próprios espaços expositivos. Cada intervenção configura a experiência de um coletivo no qual o processo de despersonalização se constitui como disparidade de fundo. Eis algumas razões para uma arte não demissionária, a construir. Horário quarta a sábado, 16h00-19h00 Por marcação: laboratorio.gmr@gmail.com Entrada livre Todas as idades

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N101 BRAGA

PAC / CIAJG Av. Conde Margaride

LOJA OFICINA Rua Rainha D. Maria II

HOSPITAL A11 BRAGA

GUIMARÃES SHOPPING

CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá

CCVF Av. D. Afonso Henriques

ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV

IP9

ESTAÇÃO CP

GUIMARÃES

CCC Rua de Moure

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

ESTAÇÃO COVAS CP

A7 PORTO

FÁBRICA ASA Rua da Estrada Nacional 105

A7

COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL

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ESTACIONAMENTO

VENDA DE BILHETES • oficina.bilheteiraonline.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade •M ultiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Espaço Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten, • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D) •C artão jovem, menores de 30 anos e estudantes; •C artão jovem municipal; Cartão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; •C artão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante;

INFORMAÇÕES E RESERVAS •P edidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@ccvf.pt •A s reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. •Q uaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00 domingos e feriados (durante o período de exposição e em dias de espetáculo) das 14h00 às 19h00 Local Palácio Vila Flor Em dias de espetáculo

Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

LOJAS Loja Oficina Rua Rainha D. Maria II, 126 4800 431 Guimarães Telefone 253 515 250 Horário de Funcionamento segunda-feira a sábado das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais de Guimarães Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

VISITAS ORIENTADAS Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00 As visitas estão sujeitas a marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro Visite as páginas de Guimarães Arte e Cultura nas redes sociais facebook.com/GUICUL twitter.com/GUICUL_ youtube.com/GUICUL Newsletter eletrónica do CCVF Se desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt Alterações O programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt | www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade Tlf +351 253 424 715 Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Elisabete Paiva (Educação e Mediação Cultural), Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), Marcos Barbosa (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Assistente de Programação Rui Torrinha Educação e Mediação Cultural Elisabete Paiva (Direção), Lara Soares, Sandra Barros Produção Tiago Andrade (Direção), Ana Bragança, Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, João Covita, Paulo Covas, Pedro Silva, Ricardo Freitas, Rui Salazar, Sérgio Castro, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Emanuel Valpaços, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Pedro Lima, Ricardo Santos, Sérgio Sá Serviços Administrativos Sérgio Sousa (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Patrícia Peixoto Serviços Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Ana Carneiro, Carla Inácio, Liliana Pina, Paula Machado Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Alexandrina Novais, Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Júlia Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Bruno Barreto, Carlos Rego, Marta Ferreira, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Ferreira, Isabel Freitas, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Paula Pacheco, Sandra Moura (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira, Felicidade Bela (Olaria) Teatro Oficina - Atores Diana Sá, Emílio Gomes | outubro 2014

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Z X V U T S R Q P O N M

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PALCO // STAGE PALCO STAGE

CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM

PALCO / STAGE

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PLATAFORMA DAS ARTES   E DA CRIATIVIDADE BLACK BOX

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FÁBRICA ASA BLACK BOX


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