Guimarães Arte e Cultura | setembro 2017

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CENTRO CULTURAL VILA FLOR —— PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE —— CASA DA MEMÓRIA —— CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO —— ESPAÇO OFICINA —— FÁBRICA ASA —— CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA —— LABORATÓRIO DAS ARTES —— 2017


Setembro, mês que assinala os 12 anos do Centro Cultural Vila Flor, é prenúncio de celebração artística com lastro até ao final do ano. Para abrir da melhor forma a temporada 2017/2018, os jardins do CCVF convocam-nos para a 11ª edição do Manta que, este ano, recebe os carismáticos Dead Combo em formato trio, uma rara aparição da cantora Lula Pena, o universo encantatório de Noiserv e a artista canadiana em ascensão Lydia Ainsworth. A 17 de setembro, data que marca a abertura do CCVF, todas as atenções se viram para o regresso da conceituada companhia belga Peeping Tom com o seu mais recente espetáculo “Moeder” (Mãe), internacionalmente aclamado pela crítica. A programação estende-se mês adentro com “O Pato Selvagem”, obra de Ibsen encenada por Tiago Guedes, e “Operários”, de Miguel Moreira e Romeu Runa.

As primeiras canções da nova temporada fazem-se ouvir no tapete verde do CCVF que volta a acolher o Manta no primeiro fim de semana de setembro. O Manta chega aos 11 anos de existência mantendo intacta a missão de convocar todas as gerações para um só lugar, o jardim do Centro Cultural Vila Flor. No dia 01 de setembro, a partir das 21h30, a celebração na relva faz-se ao som das canções sublimes de Noiserv e Lydia Ainsworth. Propostas que nos apresentam a música pop na sua forma mais contemplativa. E se o encantatório universo de David Santos já nos é um pouco familiar – vibração que faz todo o sentido no Manta – já a canadiana Lydia Ainsworth, que tocará em trio, poderá desvendar por que razão a sua carreira vai ganhando um fulgor internacional cada vez maior. No segundo dia de concertos, à mesma hora, o regresso dos Dead Combo – 10 anos depois da sua presença na 1ª edição do Manta – será certamente especial, desta vez com a particularidade de Tó Trips e Pedro Gonçalves surgirem na companhia do baterista Alexandre Frazão. A noite de sábado abre com a atuação da guitarrista e cantora Lula Pena – artista inconfundível e de escassa aparição no nosso país – que nos traz o seu novo álbum, “Archivo Pittoresco”.


A 17 de setembro, às 21h30, o CCVF celebra o seu 12º aniversário com um espetáculo verdadeiramente marcante que assinala, também, o regresso a Guimarães da consagrada companhia belga Peeping Tom que, neste dia, levará a sua última criação ao palco do Grande Auditório. “Moeder” (Mãe) é a segunda parte de uma trilogia que se iniciou em 2014 com “Vader” (Pai) – peça a apresentar no CCVF em 2018 – e que fechará em 2019 com “Kinderen” (Filhos). “Moeder” cruza o teatro, a dança e o cinema, para nos levar numa viagem à condição humana. Passado, presente e futuro tentam desesperadamente aguentar o tempo cíclico de um arquétipo da natureza humana: a figura da mãe. Os bilhetes para este espetáculo podem ser adquiridos pelo valor de 12,12 euros, numa alusão ao 12º aniversário do CCVF. Nesta nova temporada, o teatro desperta às 21h30 do dia 23 de setembro com “O Pato Selvagem”. Um elenco de luxo dá vida ao icónico texto de Henrik Ibsen, escrito em 1884, que surge agora em cena pela apurada visão estética do encenador Tiago Guedes. Considerado por muitos o melhor e mais profundo texto de Ibsen, “O Pato Selvagem” é uma peça carregada de simbolismo, que questiona o significado da verdade nas nossas vidas. A fechar o mês, a 30 de setembro, Miguel Moreira e Romeu Runa apresentam “Operários”. A assinalar 20 anos de percurso criativo, o Útero liga-se às duas cidades que mais contribuíram para o seu crescimento, Almada e Guimarães. Lugares de uma relação forte com as fábricas e os trabalhadores que diariamente lutam pela vida e sua dignidade. “Operários” é uma homenagem aos trabalhadores fabris que, tal como os artistas, pensam o mundo na sua imensa fragilidade e força de transformação. Em setembro, a Casa da Memória volta a propor uma programação regular e diversificada. No primeiro sábado do mês, o Guia de Visita tem como protagonista Sofia Ribeiro, artista vimaranense por detrás do projeto musical Lince, que tem sido reconhecido pela crítica e pelo público em todo o país. Em setembro, o programa de visitas pela cidade, Espalha Memórias, termina com duas edições especiais. A primeira, sob o mote “Guimarães Património Mundial, pela obra de Távora” tem como guia convidado Ricardo Rodrigues e a segunda convoca Maria Manuel Oliveira para explorar o “Toural: antes e agora”. No penúltimo domingo do mês, o Domingos em Casa propõe uma oficina de culinária. Uma manhã em família ou com amigos, com muitas histórias e os melhores ingredientes para provar e saborear. No Centro Internacional das Artes José de Guimarães prossegue a magnífica exposição “A Arte como Experiência do Real” composta por peças da coleção de Ivo Martins em depósito no Museu de Serralves, em que pontificam alguns dos artistas mais relevantes da produção artística nacional das últimas três décadas. A coleção permanente do CIAJG, sob o desígnio “Cosmic, Sonic, Animistic”, apresenta também uma nova montagem onde é possível encontrar uma ampla mostra de peças de Fernando Lanhas, pintor que ocupa um lugar destacado na história da arte portuguesa, sendo apontado como pioneiro do abstracionismo geométrico. Setembro é um belo mês! Frederico Queiroz


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SEXTA 01 · CCVF / JARDIM

LYDIA AINSWORTH _ NOISERV MANTA

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SÁBADO 02 · CCVF / JARDIM

DEAD _ COMBO LULA PENA MANTA

P 27

SÁBADO 02 · CDMG

GUIA DE VISITA COM SOFIA RIBEIRO

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SÁBADO 09 · CDMG

ESPALHA MEMÓRIAS

GUIMARÃES PATRIMÓNIO MUNDIAL, PELA OBRA DE TÁVORA P 28

SÁBADO 16 · CDMG

ESPALHA MEMÓRIAS TOURAL: ANTES E AGORA

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DOMINGO 17 · CDMG

DOMINGOS EM CASA AS VOLTAS DA COLHER DE PAU

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DOMINGO 17 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

PEEPING TOM | MOEDER (MÃE) 12º ANIVERSÁRIO DO CCVF

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22 SETEMBRO A 07 OUTUBRO · VÁRIOS LOCAIS

MOSTRA DE AMADORES DE TEATRO – MAT’17


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SÁBADO 23 · CCVF / GRANDE AUDITÓRIO

O PATO SELVAGEM HENRIK IBSEN TIAGO GUEDES

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SÁBADO 30 · CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO

OPERÁRIOS

UM SOLO PARA DOIS MIGUEL MOREIRA E ROMEU RUNA P 30

ATÉ 01 OUTUBRO · CDMG

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ATÉ 08 OUTUBRO · PAC / CIAJG

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ATÉ 15 OUTUBRO · PAC / CIAJG

PERGUNTA AO TEMPO FERNANDO LANHAS FRAGMENTOS: ALGUMAS OBRAS NA COLEÇÃO DE SERRALVES A ARTE COMO EXPERIÊNCIA DO REAL COLEÇÃO DE IVO MARTINS EM DEPÓSITO NO MUSEU DE SERRALVES

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ATÉ 15 OUTUBRO · CDMG

MEMENTO (LEMBRA-TE) JANTAR DE DOMINGO À TARDE

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TODO O ANO · PAC / CIAJG

COSMIC, SONIC, ANIMISTIC COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

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TODO O ANO · CDMG

CASA DA MEMÓRIA

EXPOSIÇÃO TERRITÓRIO E COMUNIDADE


SEXTA 01 E SÁBADO 02 CCVF / JARDIM MÚSICA / 21H30

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MANTA

Ano ímpar. Edição ímpar. O Manta chega aos 11 anos de existência mantendo a sua missão intacta: convocar todas as gerações para um só lugar, o jardim do Centro Cultural Vila Flor, vivenciando arte e cultura. Ao ultrapassar uma marca temporal significativa, decidimos, nesta edição, evocar a memória e o fator longevidade do Manta como linhas orientadoras para a constituição do elenco que marcará mais um momento de celebração serena do regresso à cidade e abertura da nova temporada. No palco, encontraremos artistas da nova geração com caráter autoral forte, a par de outros já estabelecidos que dispensam qualquer apresentação. Em comum têm entre si o fator “mundo”, isto é, a circulação internacional e a propagação da sua música num contexto universal. De resto, é cada vez mais isso que Guimarães celebra na relva ao primeiro fim de semana de setembro: o cosmopolitismo através da música. An uneven year but a unique edition. Manta has turned 11 years old and has kept its mission quite intact: to bring all generations together in one spot, the gardens of the Vila Flor Cultural Centre, to enjoy art and culture. As we step into a new decade, we have decided to evoke the memories created by Manta and its longevity and use them as the guidelines for putting together the elements which will once again mark the moments of quiet celebration for the autumn return to normal city life and our new season. On stage, we will encounter artists from the new generation known for their strong creative forces, very much on par with the more established counterparts for whom no introduction is needed. They have the “world factor” in common, that is, their international appearances and the dissemination of their music in a more universal context, which is, in fact, exactly what Guimarães will celebrate out on the grass during the first weekend of September – the cosmopolitan nature of music. 7

® Paulo Pacheco

— Entrada livre Todas as idades


SEXTA 01

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Direitos Reservados

CCVF / JARDIM MÚSICA / 21H30


LYDIA AINSWORTH NOISERV

[MANTA] — Todas as idades Entrada livre

Os jardins do CCVF voltam a acolher o Manta que, no primeiro dia, apresenta Noiserv e Lydia Ainsworth. Dois artistas que nos trazem canções sublimes. David Santos, reconhecido no meio artístico como Noiserv, vem ao Manta com seu mais recente projeto, “00:00:00:00”, descrito pelo músico lisboeta como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”. Um disco diferente do seu repertório que deixa de lado a “orquestra de sons” que sempre o caraterizou para se perder nas teclas do piano. Música bonita para ouvir com a pele a tocar a relva. Segue-se a canadiana Lydia Ainsworth, que aqui mostra o mais promissor electropop dos últimos tempos. Depois de um aclamado primeiro disco (“Right from Real”, 2014), a cantora e compositora sobe ao palco com os temas do mais recente álbum, “Darling of the Afterglow”. Lydia mistura a sua formação clássica e as influências ecléticas, criando uma sonoridade de harmonias cristalinas onde se denota um apurado sentido estético, profundamente sofisticado. Canções simples, mas ao mesmo tempo majestosas e exuberantes. O cenário requintado dos jardins do Centro Cultural Vila Flor servirá como uma luva a uma artista prodigiosa. The gardens of the CCVF once again welcome Manta, with the first day featuring Noiserv and Lydia Ainsworth, two artists whose songs are simply sublime. David Santos, perhaps better known under his artistic name Noiserv, has come to Manta with his most recent project, entitled “00:00:00:00”, which the Lisbon-based musician himself describes as “a soundtrack for a film which does not exist yet but which might be made one day”. This album is different from other pieces in his repertory, and so he leaves behind the ‘orchestra of sounds’ which has always characterized him to go off into the world of piano keyboards, quite the beautiful music to listen 9

to while seated comfortably on the CCVF garden lawn. Next comes Canadian Lydia Ainsworth, who offers us the most promising electro-pop of recent times. On the heels of her acclaimed first album, “Right from Real” from 2014, the singer-songwriter takes to the stage for her most recent album, “Darling of the Afterglow”. Lydia mixes her classical training with eclectic influences to create a harmony of crystalline sound which a remarkable for its keen and deeply sophisticated aesthetic sense. These are simple yet at the same time majestic and exuberant songs. The refined setting of the Vila Flor Cultural Centre gardens will certainly fit this prodigious artist like a glove.


SÁBADO 02 CCVF / JARDIM MÚSICA / 21H30

DEAD COMBO LULA PENA

[MANTA]

No segundo dia, o Manta recebe artistas de um carisma singular. Lula Pena, artista envolta em mistério, e os Dead Combo, saídos dos confins da boémia, são os maestros da noite. Lula Pena apresenta no Manta o seu terceiro álbum, “Archivo Pittoresco”. Mulher do mundo, navega num oceano estranho, com margens de continentes chamados blues, flamenco, chanson française, phado (como ela prefere chamar-lhe), bossa nova e outros, alimentando-se de todos eles e não deixando nenhum intacto. Uma artista rara que faz de cada aparição um acontecimento. Depois desta atuação, os Dead Combo roubam o palco com um concerto que revisitará o disco mais recente, “A Bunch of Meninos”, cuja aura evocará paisagens longínquas e viagens no tempo onde, ora se sentirá a brisa quente de um cenário desértico, ora se sentirá o cheiro de uma taberna burlesca numa rua recôndita de um outro século. Os Dead Combo, com reputada fama em solo nacional e além-fronteiras, têm a capacidade inebriante de contar histórias através do dedilhar rebuscado nas cordas das guitarras, fiéis companheiras de todas as horas. Música de encher a alma, poética, quase cinematográfica, cuja narrativa se faz simplesmente com os sons que emanam das guitarras. Não é preciso mais nada. On the second day, the Manta stage welcomes artists of a unique charisma. Lula Pena, an artist shrouded in mystery, and Dead Combo, out of the confines of bohemia, are the masters of the night. Lula Pena presents at Manta her third album, “Archivo Pittoresco”. Woman of the world, she navigates in a strange ocean with continent borders called blues, flamenco, chanson française, phado, bossa nova and others, feeding on all of them and leaving none intact. A rare artist who makes each appearance an happening. After this performance, Dead Combo steal the stage with a concert that will revisit the most recent album, “A Bunch of Meninos”, whose aura evokes distant landscapes and travels through time where sometimes you feel the warm breeze of a desert scenery and other times it will take you to a burlesque tavern in a secluded alley from another century. Dead Combo, with renowned fame on national soil and across borders, have the inebriating ability to tell stories by strumming the strings of the guitars, loyal fellows for all the time. Music that fills the soul, poetic, almost cinematographic, whose narrative is done simply with the sounds emanating from guitars. Nothing more is needed. 10

— Todas as idades Entrada livre


Direitos Reservados

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DOMINGO 17

@ Oleg Degtiarov

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO DANÇA / 21H30

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PEEPING TOM | MOEDER (MÃE)

12º ANIVERSÁRIO DO CCVF

O Centro Cultural Vila Flor celebra o seu 12º aniversário com um espetáculo verdadeiramente marcante, que assinala também o regresso a Guimarães da conceituada companhia belga Peeping Tom.

Produção Peeping Tom Direção Gabriela Carrizo Assistência à Direção e Dramaturgia Franck Chartier Criação e Interpretação Eurudike De Beul, Maria Carolina Vieira, Marie Gyselbrecht, Brandon Lagaert, Hun-Mok Jung / Quan Bui Ngoc, Yi-Chun Liu, Simon Versnel, Charlotte Clamens — A ficha técnica e artística completa pode ser consultada em www.ccvf.pt — Duração 1h30 min. s/intervalo Maiores de 14

EUR PREÇO 12,12

“Moeder” (Mãe) é a segunda parte de uma trilogia que se iniciou com “Vader” (Pai), em 2014, e que continuará com “Kinderen” (Filhos), em 2019. Na data de celebração de mais um aniversário do CCVF, a consagrada companhia belga Peeping Tom regressa a Guimarães para nos brindar com um espetáculo “absolutamente fora de série”, segundo a crítica internacional. Se, agora, vamos poder ver “Moeder”, em 2018 fica já a promessa de assistirmos a “Vader”, a primeira criação deste tríptico de peças. Num espaço cénico hiper-realista, “Moeder” cruza o teatro, a dança e o cinema, para nos levar numa viagem à condição humana. A peça cria conexões que inundam o limite entre sofrimento, luto e festejo, entre manter ou deixar ir, estrutura e loucura. Passado, presente e futuro tentam desesperadamente aguentar o tempo cíclico de um arquétipo da natureza humana: a figura da mãe. The Vila Flor Cultural Centre celebrates its 12th anniversary with a truly outstanding show which marks the return to Guimarães of the renowned Belgian company, Peeping Tom. “Moeder” (Mother) is the second part of a trilogy that began with “Vader” (Father) in 2014 and which will continue with “Kinderen” (Children) in 2019. For our celebration of another CCVF anniversary, the prominent Belgian company Peeping Tom returns to Guimarães to toast to us with a show that is “absolutely out of the ordinary”, according to international critics. Whereas we will now be treated to “Moeder” on stage, mark your calendars for 2018 when the first play in the triptych, “Vader” will be performed. In a hyper-realistic stage setting, “Moeder” blends theatre, dance and cinema which together take us on a journey through the human condition. The play creates connections which flood across the limits of suffering, mourning and celebration, between holding onto and releasing something, between structure or madness. The past, the present and the future also desperately try to stand up against the cycles of time of an archetype of human nature: the figure of the mother. 13


22 SETEMBRO A 07 OUTUBRO VÁRIOS LOCAIS TEATRO / 21H30

MOSTRA DE AMADORES DE TEATRO – MAT’17 O habitual espaço de apresentação dos Grupos de Teatro de Amadores de Guimarães surge num formato revisto e alargado, com programação do Teatro Oficina. Depois de uma convocatória aberta aos Grupos de Teatro de Amadores do concelho, foram escolhidas seis novas criações cujas apresentações acontecerão por todo o concelho de Guimarães, culminando num grande final, no CCVF, com os três melhores espetáculos da Mostra. The usual theatre space which the Grupos de Teatro de Amadores de Guimarães use for their performances has been reviewed and expanded to a new format to include the Teatro Oficina programming. After an open call to the Grupos de Teatro de Amadores of the county, six new creations were chosen with shows that will be performed throughout the county of Guimarães and the grand finale held at the CCVF, with the three best shows from the festival. — Todas as idades

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PROGRAMA SEXTA 22 SETEMBRO / 21H30 AUDITÓRIO DA TAIPAS TERMAL GREVE DE SEXO DE ARISTÓFANES ARCAP PONTE

DOMINGO 24 SETEMBRO / 21H30 SALÃO PAROQUIAL DE PONTE ANTÍGONA DE SÓFOCLES TERB - TEATRO DE ENSAIO RAUL BRANDÃO

SÁBADO 23 SETEMBRO / 21H30 CASA DO POVO DE BRITEIROS LOJA DE TRABALHO PARA PROFISSIONAIS DO ESPETÁCULO: TEATRO ATRAMA

SEXTA 29 SETEMBRO / 21H30 CENTRO PASTORAL DE MOREIRA DE CÓNEGOS GUERNICA OU A ICONOGRAFIA DO FIM DA ESPERANÇA ASTRONAUTA ASS. CULTURAL

SÁBADO 30 SETEMBRO / 21H30 ESPAÇOS CRIATIVOS - BRITO PARA QUASE SEMPRE CETE - CONVÍVIO E TEATRO EXPERIMENTAL DOMINGO 01 OUTUBRO / 21H30 CONVÍVIO ASSOCIAÇÃO CULTURAL - GUIMARÃES PANÓPLIA (TÍTULO TENTATIVO) GRUPO DE TEATRO CITÂNIA [Encerramento / 23h30 Anúncio dos 3 melhores espetáculos pelo júri]

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Direitos Reservados

QUARTA 05 A SÁBADO 07 OUTUBRO / 21H30 CENTRO CULTURAL VILA FLOR - GUIMARÃES APRESENTAÇÃO FINAL DOS 3 MELHORES ESPETÁCULOS


SÁBADO 23

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO TEATRO / 21H30

O PATO SELVAGEM

HENRIK IBSEN TIAGO GUEDES

Texto original Henrik Ibsen Encenação Tiago Guedes Interpretação Anabela Almeida, Gonçalo Waddington, João Grosso, Lúcia Maria, Margarida Correia, Pedro Gil, Tónan Quito Música Manel Cruz Luz Rui Monteiro Cenografia e figurinos Ângela Rocha Coordenação de produção Manuel Poças Coprodução TNDMII — Duração 2h30 min. c/intervalo Maiores de 14 Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

Escrita por Henrik Ibsen, “O Pato Selvagem” é uma peça que aborda a importância da “mentira vital”. É preferível a verdade que destrói ou a mentira que nos mantém à tona? Um elenco de luxo dá vida ao icónico texto de Henrik Ibsen, “O Pato Selvagem”, escrito em 1884, que surge agora em cena pela apurada visão estética do encenador Tiago Guedes. A peça gira em torno de várias questões morais que a todos assolam e que fazem parte do quotidiano. O que será melhor? Viver em harmonia sob a fina película de uma mentira ou sofrer com a realidade de uma verdade que tudo põe em causa? O texto de Ibsen, aqui com a brilhante encenação de Tiago Guedes, usa a metáfora do pato que, depois de ferido, mergulha num lago agarrando-se às algas do fundo para não mais voltar à superfície. O pato escolhe assim morrer a sobreviver ferido. Considerado por muitos o melhor e mais profundo texto de Henrik Ibsen, “O Pato Selvagem” é uma peça imperdível, carregada de simbolismo, que questiona o significado da verdade nas nossas vidas. Henrik Ibsen’s “The Wild Duck” is a play which deals with the importance of “the life-saving lie.” What is better – to hear the truth which will destroy everything or to unmask the lie which keeps us all afloat? A talented cast will bring to life Henrik Ibsen’s iconic play, written in 1884, “The Wild Duck,” presented on stage via director Tiago Guedes’ keen aesthetic vision. The play deals with the various moral questions which afflict us all and are part of our daily lives. What is better – to live in harmony under the delicate veneer of

a lie or to suffer the reality of a truth which puts everything in jeopardy? Ibsen’s play, brilliantly directed by Tiago Guedes, uses the metaphor of the duck which, after being injured, dives to the bottom of a lake wanting to become entangled in the underwater weeds. The duck prefers to drown itself than to live a crippled life. Henrik Ibsen’s “The Wild Duck,” considered by many to be the playwright’s best and most profound work, is a play not to be missed, infused with symbolism which questions the true meaning of our lives.

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@ TNDMII

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SÁBADO 30

CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO DANÇA / 21H30

OPERÁRIOS

UM SOLO PARA DOIS MIGUEL MOREIRA E ROMEU RUNA

Atualmente a celebrar 20 anos de percurso criativo, o Útero junta-se às duas cidades que contribuíram para o seu crescimento: Almada e Guimarães. Para comemorar o 20º aniversário, o Útero retorna aos locais da sua origem, os armazéns na cidade de Almada (Lémauto e Espaço Ginjal) e a Fábrica Asa, em Guimarães, lugares de grande escala que permitiram, e permitem, ao corpo dos criadores e ao público estabelecer lugares emocionais únicos e irrepetíveis. Miguel Moreira e Romeu Runa quiseram estar junto das duas cidades que os viram crescer e que os abraçaram de forma apaixonada: Almada e Guimarães. Duas cidades com histórias diferentes, mas com o mesmo amor pela cultura. Cidades com uma relação forte com as fábricas e os trabalhadores que diariamente lutam pela vida e pela dignidade da sua vida. “Operários” é uma homenagem aos trabalhadores fabris que, tal como os artistas, pensam o mundo na sua imensa fragilidade e força de transformação. Celebrating the 20th anniversary of their creative path this year, Útero is bringing together two cities which have played an important part in the company’s growth: Almada and Guimarães. To commemorate their 20th anniversary, Útero is returning to the where it all started, the warehouses of the City of Almada (Lémauto and Espaço Ginjal) and the Fábrica Asa in Guimarães, large-scale venues that have allowed (and still allow) the body of creators and the public to establish unique and unrepeatable emotional spaces with each other. Miguel Moreira and Romeu Runa wanted to show their closeness to the two cities which embraced the company with passion and witnessed its growth: Almada and Guimarães. Two cities with different histories, but with the same love of culture. Cities with deep roots in the working world of factories and the laborers who every day struggle to make a living and fight for their dignity. “Operários” honors factory workers who, like artists, look upon the world in its immense fragility and strength of transformation. 18


Direitos Reservados

Com Romeu Runa e Miguel Moreira acompanhados por Sara Garcia, Beatriz Bizarro, Teresa Esteves da Fonseca e ShadowMan Luz Rui Monteiro Som e Ass. Direção Duarte Moreira Coaching Rogério de Carvalho Fotografia Helena Gonçalves Figurino Miguel Dino Alves Música Bentes (Pântano), Prokoviev, Strauss Produção Útero em coprodução com Centro Cultural Vila Flor, Festival Internacional de Almada, Teatro Aveirense Apoio Câmara Municipal de Almada Apoio aos ensaios Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional S. João, Fábrica Asa, CAAA O Útero é uma companhia apoiada pelo Estado Português / Direção Geral das Artes — Duração 1h20 min. s/intervalo Maiores de 16 Preço 7,50 eur / 5,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

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A ARTE COMO EXPERIÊNCIA DO REAL

29 JUNHO A 15 OUTUBRO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #9-13

COLEÇÃO DE IVO MARTINS EM DEPÓSITO NO MUSEU DE SERRALVES O CIAJG acolhe uma grande mostra composta por peças da coleção de Ivo Martins, em depósito no Museu de Serralves, em que pontificam alguns dos artistas mais relevantes da produção artística nacional das últimas três décadas, enquadrados por núcleos de obras de artistas referenciais tais como Joaquim Bravo, Álvaro Lapa ou Rui Chafes. A coleção de Ivo Martins constitui-se como uma das mais singulares e consistentes visões do panorama artístico de uma geração de autores e a sua apresentação em Guimarães é um desígnio há muito tempo traçado.

— Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d

The José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG) welcomes a large exhibition from the personal collection of Ivo Martins from the Serralves Museum which features some of the most relevant artists in Portugal over the last three decades and centered on works of such artistic references as Joaquim Bravo, Álvaro Lapa and Rui Chafes. The Ivo Martins collection represents one of the most singular and consistent visions of the artistic landscape of a generation of artists and their connection to Guimarães over many years.

Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

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Pedro Sousa Vieira, Paulo Mendes, Fernando Brito, Fernando José Pereira, Susana Mendes Silva, António de Sousa, Miguel Soares,

Armanda Duarte Fernando Ribeiro, Armando Ferraz, Miguel Leal, Cláudia Ulisses, Nuno Ramalho, Carla Filipe,

Cristina Mateus, João Queiroz, Susanne S. D. Themlitz, Pedro Cabral Santo, Isabel Carvalho, Gonçalo Ruivo, Jaime Lebre, António Olaio

Em meados de setembro iniciamos um mês em que o CIAJG será palco de um conjunto de intervenções no âmbito da exposição “A Arte como Experiência do Real”. Entre conversas, performance (António Olaio) e projeção de filmes de animação (Miguel Soares) reuniremos um amplo e entusiasmante leque de convidados que, vindos das mais variadas disciplinas, discutirão questões ligadas à criação artística, ao colecionismo público e privado de arte e à performatividade do corpo no espaço do museu. Programa a anunciar.

In mid-September we began a month in which CIAJG will be the stage for a set of interventions within the scope of the exhibition “Art as an Experience of the Real”. Between talks, performances (António Olaio) and animation movie projections (Miguel Soares), we will gather a wide and enthusiastic group of guests from several disciplines to discuss issues related to artistic creation, public and private art collecting and the performativity of the body in the museum space. Program to advertise.

© Paulo Pacheco

Curadoria Nuno Faria Obras de Joaquim Bravo, Álvaro Lapa, Xana, António Palolo, Pedro Casqueiro, Rui Chafes,

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29 JUNHO A 08 OUTUBRO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #4-6

FERNANDO LANHAS FRAGMENTOS: ALGUMAS OBRAS NA COLEÇÃO DE SERRALVES

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Fernando Lanhas (1923-2012, b. Oporto), like many architects, always wanted to understand the geometry of the world. His academic studies contributed as much toward this goal as his work as a painter, designer, archaeologist, paleontologist, astronomer, ethnologist, and poet. His pictorial works, which help in understanding how painting can contribute to our knowledge of the world, cannot, as we will see, be separated from the many other activities that occupied his time for more than 50 years. As a painter, Fernando Lanhas holds a special place in the history of Portuguese art for being a pioneer in geometric abstractionism.

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Curadoria Marta Moreira de Almeida — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d —  Preço Visita  ao CIAJG +   Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /  3,50 eur c/d

© Paulo Pacheco

Fernando Lanhas (Porto, 1923-2012), como todos os arquitetos, sempre quis compreender a geometria do mundo. A sua formação académica contribuiu tanto para esse objetivo como o ser pintor, desenhador, arqueólogo, paleontólogo, astrónomo, etnólogo e poeta. A sua obra pictórica, que deve ajudar a compreender como pode a pintura concorrer para o conhecimento do mundo, não pode, como veremos, ser separada das muitas outras atividades que o ocuparam durante mais de 50 anos. Enquanto pintor, Fernando Lanhas ocupa um lugar destacado na história da arte portuguesa, sendo apontado como pioneiro do abstracionismo geométrico.


TODO O ANO

PAC / CIAJG EXPOSIÇÃO / SALAS #1-8

COSMIC, SONIC, ANIMISTIC

© Vasco Célio_Stills

COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS

Este será um ano de muita movimentação no espaço da coleção permanente do CIAJG com uma constante alternância entre artistas mais novos e mais experientes e com uma grande variedade de propostas, incluindo a apresentação de obras inéditas de José de Guimarães, patrono do Centro. Na nova montagem da coleção teremos a oportunidade de revisitar um conjunto de peças históricas de José de Guimarães, que não estão visíveis ao público desde 2012. Com efeito, as peças que integraram a intervenção no Museu de Luanda, em 1968, estão entre o núcleo de peças mais relevantes da obra do autor. Em diálogo com estas peças e os núcleos que constituem a coleção permanente teremos, ainda, uma ampla mostra de peças de Fernando Lanhas, um dos autores centrais da arte portuguesa da segunda metade do séc. XX, e um conjunto de esculturas de Rui Chafes, um dos mais importantes artistas da atualidade.

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This year will be quite the active one for Permanent Collection space at the José de Guimarães International Arts Centre-CIAJG, with its offerings alternating between older and more experienced artists, and its wide variety of programs and events in store, which include the display of some never-before-seen works by the Centre’s namesake, José de Guimarães. In the new arrangement of the collection we will have the opportunity to revisit a set of historic pieces by José de Guimarães, which have not been visible to the public since 2012. In fact, the pieces that integrated the intervention in the Museum of Luanda in 1968 are among the nucleus of the most relevant pieces of the author's work. In dialogue with these pieces and the nucleus that constitute the permanent collection, we will also have a large exhibition of pieces by Fernando Lanhas, one of the central authors of Portuguese Art of the second half of the 20th century, and a set of sculptures of Rui Chafes, one of the most important artists of the present time.


Arte Africana, Arte pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga da coleção de José de Guimarães. — Objetos do património arqueológico, popular e religioso. — Obras de José de Guimarães, Vasco Araújo, f.marquespenteado, Franklin Vilas Boas, Rosa Ramalho, Jaroslaw Fliciński, Rui Chafes, Filipe Feijão, Mestre Caçoila, Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade — Horário da Exposição terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 Todas as idades — Preço 4,00 eur / 3,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural  Preço Visita ao CIAJG  + Visita à Casa  da Memória  5,00 eur /   3,50 eur c/d

CARTÃO AMIGO CIAJG O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo!

VALOR DA ANUIDADE Cartão AMIGO CIAJG INDIVIDUAL 50,00 eur Cartão AMIGO CIAJG FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)

FORMAS DE ADESÃO A adesão ao Cartão AMIGO CIAJG poderá ser efetuada na bilheteira do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário online em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt.

• Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG (até ao limite da lotação disponível mediante marcação prévia com, pelo menos, 48 horas de antecedência através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt); • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG (exceto produtos à consignação); • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG;

REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão AMIGO CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores: • Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG (por marcação através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt); • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo; • Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea;

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• Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade (espetáculos promovidos pela Oficina); • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor.


TODO O ANO

CASA DA MEMÓRIA EXPOSIÇÃO / TERRITÓRIO E COMUNIDADE

CASA DA MEMÓRIA

© Paulo Pacheco

Horário terça a domingo 10h00-13h00 14h00-19h00 — Todas as idades Preço 3,00 eur /  2,00 eur c/d Cartão Quadrilátero Cultural

A Casa da Memória de Guimarães é um centro de interpretação e conhecimento que dá a conhecer, através da exposição Território e Comunidade, a memória de um lugar e vários dos seus prismas. Situada na antiga fábrica de plásticos Pátria, na Av. Conde Margaride, é um local de encontro, acolhimento, partilha e reflexão sobre Guimarães: no espaço expositivo da Casa da Memória poderá encontrar imagens, histórias, documentos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense através de um largo arco temporal: da Pré-História à Fundação da Nacionalidade, passando pelas Sociedades Rurais e Festividades e Industrialização do Vale do Ave, até à Contemporaneidade. Mais do que uma visita, a Casa da Memória oferece aos visitantes uma experiência, através de uma viagem por memórias coletivas e individuais.

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The Casa da Memória of Guimarães is a center of interpretation and knowledge that exposes, through the exhibition Territory and Community, the memory of a place and its several perspectives. Located in the old plastic factory Pátria, in Av. Conde Margaride, is a place where citizens of Guimarães share and reflect on their roots, traditions and memories. Casa da Memória brings together a set of stories, documents, facts and objects enabling us to get to know different aspects of the community from Prehistory to the Dawn of Portugal’s Nationhood, from Rural Societies and Festivities to the Industrialization of the Ave River Valley and Contemporary Times. More than a contemplative visit, Casa da Memória offers an experience to the visitors, through a journey by the collective and individual memories.


Direitos Reservados

Todas as idades — Atividade gratuita, com limite de participação condicionada ao espaço existente

SÁBADO 02

CDMG · VISITA ORIENTADA / 17H00

GUIA DE VISITA COM SOFIA RIBEIRO

Sofia Ribeiro é a Guia de Visita da Casa da Memória de setembro. O seu trabalho musical como Lince, nome do seu projeto a solo, tem sido reconhecido pela crítica e pelo público em todo o país, sendo já um nome incontornável da nova cena musical portuguesa. Sofia nasceu em Guimarães e desde sempre que se tem dedicado às artes: aos 5 anos começou por estudar dança e desde aí estudou música e artes plásticas, fez teatro e cinema como atriz. Na música, passou por We Trust e There Must Be a Place. Como Guia de Visita CDMG falar-nos-á do que lembra e como lembra Guimarães. Sofia Ribeiro is our guide for the Casa da Memória’s September Guided Tour. Her solo musical work under the artistic name of Lince has been recognized by critics and by audiences across the country, having now become a prominent name on today’s Portuguese music scene. Sofia was born in Guimarães and has always been dedicated to the arts: at the age of 5 she began studying dance and from an equally young age has studied music and the visual arts, acting as well in theatre and cinema roles. As for music, she has worked with We Trust and There Must Be a Place. For this month’s Guided Tour, she will talk about what and how she remembers Guimarães.

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© Paulo Pacheco

© Paulo Pacheco

SÁBADO 09

SÁBADO 16

ESPALHA MEMÓRIAS

ESPALHA MEMÓRIAS

GUIMARÃES PATRIMÓNIO MUNDIAL, PELA OBRA DE TÁVORA

TOURAL: ANTES E AGORA

Fernando Távora (1923-2005) é o arquiteto que mais contribuiu no seu tempo para o sucesso internacional do que viria a ser a arquitetura contemporânea portuguesa. Viveu e lecionou no Porto. Na revitalização do Centro Histórico de Guimarães aplicou o que investigou e defendeu sobre técnicas de construção, intervenção sobre o existente, formas de habitar e organização do espaço público. Nesta visita, o Espalha Memórias percorre cada metro do Centro Histórico atentos a cada centímetro do projeto de Távora e da equipa que com ele colaborou.

A Rua de Santo António, o Largo do Toural e a Alameda de São Dâmaso, espaços com raiz medieval que acompanham a implantação da muralha, têm vindo, ao longo dos séculos, a ser palco da adaptação da cidade aos tempos e aos usos contemporâneos. Esta visita procurará dar notícia desta contínua transformação e contextualizará o projeto de reabilitação urbana desenvolvido entre 2009 e 2012, no âmbito da Capital Europeia da Cultura.

CDMG · VISITA ORIENTADA / 10H30

CDMG · VISITA ORIENTADA / 10H30

Fernando Távora (1923-2005) was the architect who, during his time, contributed the most to the international success of what would become Portuguese contemporary architecture. He lived and taught in Oporto, but it was in his renovation project for the Historic City Center of Guimarães that he drew on and defended the concept of building techniques and intervention to preserve existing forms and other ways to live in and organize the public space. In this visit, we will examine every inch of the Historic City Center, attentive to every detail of the project carried out by Távora and the team he worked with. Guia convidado Ricardo Rodrigues Ponto de encontro CDMG

Concebido e produzido por Talkie-Walkie e Ondamarela — Todas as idades Atividade gratuita

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Direitos Reservados

The Rua de Santo António, the Largo do Toural Square, and the Alameda de São Dâmaso Square are spaces dating back to medieval times, ones which have witnessed the construction of Guimarães’ fortified city walls and also over the centuries have been the stage for the city’s adaptation to various times and uses. This visit will focus on the continued transformation of the city and will contextualize the project of urban rehabilitation carried out from 2009 to 2012 at the time of Guimarães European Capital of Culture. Guia convidado Maria Manuel Oliveira Ponto de encontro CDMG Concebido e produzido por Talkie-Walkie e Ondamarela — Todas as idades Atividade gratuita

DOMINGO 17

CDMG · OFICINA DE CULINÁRIA / 11H00

DOMINGOS EM CASA AS VOLTAS DA COLHER DE PAU

No penúltimo domingo de cada mês, uma das oficinas previstas na mediação da CDMG abre-se ao público geral. Em oficinas que procuram diferentes interpretações para factos históricos, tradições, lendas, lugares ou objetos que encontramos no espaço expositivo, no aconchego da Casa, temos convívio entre famílias, amigos, gerações, artistas e artesãos. As voltas da colher de pau Entre panelas, colheres de pau, os melhores ingredientes e muitas histórias, há coisas a fazer e sítios a ver. Tudo dentro da Casa da Memória. No final, há que provar e saborear. On the next to the last Sunday of each month, a workshop is held where the Casa da Memória opens up to the public in a special way. The sessions look at different interpretations of historical facts, traditions, legends, places, or objects that are reflected in the exposition space housed in the Casa, where a truly convivial moment is shared amongst families, friends, people of different ages, artists, and artisans. The wooden spoon stirs the pot In and amongst the pots and pans and wooden spoons, the best ingredients and many stories to tell, there is much to do and many places to see. All inside the Casa da Memória. And in the end, much to taste and enjoy. 29

Monitora Elsa Martinho Público-alvo maiores de 6 Duração c. 90 min. Lotação mín. 10 / máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur — As inscrições devem ser efetuadas através do preenchimento do formulário online disponível nos sites www. aoficina.pt e www.ccvf.pt


© Paulo Pacheco

Todas as idades

ATÉ 01 OUTUBRO

CDMG · EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

PERGUNTA AO TEMPO A exposição temporária “Pergunta ao Tempo” é o resultado de um longo processo de reapropriação do património cultural pelas mãos das crianças de turmas do 4.º ano de 13 agrupamentos escolares do concelho de Guimarães. Dentro da própria exposição permanente da Casa da Memória, os objetos, as histórias, os testemunhos recolhidos pelas crianças coabitam e dialogam com cada um dos núcleos expositivos. O património cultural, na sua materialidade e imaterialidade, a reflexão sobre a memória e as formas como a representamos, recolhemos e tratamos, envolveram todas as crianças, as suas famílias e a comunidade local. A Casa da Memória surge assim como lugar de abrigo e de encontro da comunidade consigo própria. The temporary exhibition “Pergunta ao Tempo” (“Asking Time”) is the result of a long process of reappropriation of cultural heritage carried out by 4th grade students from 13 primary schools in the Concelho (County) of Guimarães. In the Casa da Memória’s permanent collection, the objects, stories, and testimonies collected by the students cohabitate and enter a dialogue with each one of the exhibition areas. Cultural heritage (in its material and intangible nature) and the reflection on memory and the forms we use to represent, collect and treat it, were themes which involved the children, their families and the local community. The Casa da Memória has thus emerged as a place of shelter for the community, one where people can have an encounter with one another.

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© Paulo Pacheco

Todas as idades Entrada gratuita

ATÉ 15 OUTUBRO

CDMG · EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

MEMENTO (LEMBRA-TE) JANTAR DE DOMINGO À TARDE

“Jantar de Domingo à Tarde” apresenta um conjunto de objetos e imagens provenientes das coleções particulares de António Oliveira (pai), António Oliveira (filho), Jorge Correia e da Delegação de Guimarães do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços. Fotografia, cerâmica, mobiliário e documentos permitem-nos recuar às primeiras décadas do século XX em Guimarães — a um tempo em que o mundo de trabalho estava em profunda transformação e o papel reivindicativo do operariado já se fazia sentir. Entre 1901 e 1931, a Associação de Classe dos Empregados do Comércio de Guimarães, convencionou o descanso semanal aos Domingos, da parte da tarde. Como “memento” deste decreto, passou a organizar um jantar comemorativo por ano. Naquela época, foi essencial lembrar a necessidade do descanso, numa sociedade que trabalhava de sol a sol. Com a realidade e dinâmica contemporânea do mercado de trabalho global, estaremos assim tão longe deste passado? E que reflexões poderemos fazer a partir dele para preparar o nosso futuro. Descansaremos mais, ou menos, agora que vamos sendo paulatinamente substituídos pela inteligência artificial e pela robótica? This ‘Late Afternoon Sunday Dinner’ will present a series of objects and images from the private collections of António Oliveira (father), António Oliveira (son), Jorge Correia, and from the Delegação de Guimarães do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços. Photography, ceramics, furniture, and various documents will allow us to travel back in time to the first decades of the 20th century, to a time when the world of work was undergoing a profound transformation and the common labourer was still able to stand up for himself. At the turn of the century, the Associação de Classe dos Empregados do Comércio de Guimarães won workers the right to enjoy time off from work once a week, on Sunday afternoons. And as a ‘memento’ of this victory, from 1901 to 1931, the Association organized an annual dinner to commemorate. In an era when people toiled from sun-up to sun-down, the need to observe a day of rest was vital. Given the reality and the dynamics of today’s global employment market, are we really so far removed from this distant past? And as we prepare for our future, what reflections might we make on the subject? Will we be spending more time or less time resting once we have become replaced by artificial intelligence and robots? 31


Direitos Reservados

© Paulo Pacheco

SERVIÇO EDUCATIVO

TODO O ANO | TERÇA A DOMINGO VISITAS ORIENTADAS ÀS EXPOSIÇÕES | M/3 ANOS

VISITAS ORIENTADAS À CASA DA MEMORIA + CENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES Em torno da relação entre identidade, muito presente na Casa da Memória de Guimarães, e alteridade, que pontua o percurso pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães, esta visita levar-nos-á a celebrar o nosso lugar de pertença e, por isso mesmo, de individualização. Onde nos inscrevemos enquanto indivíduos e na visão aristotélica de “seres eminentemente sociais”. Em que campos jogamos permanentemente as nossas histórias individuais como parte da nossa comunidade próxima e da humanidade inteira? Alguns trilhos de resposta abrem-se a partir de Guimarães, primeiro; e planando sobre o orbe terrestre, em segundo. Trilhos iluminados e coloridos, onde história, património e arte nos projetam para dentro de um retrato da nossa espécie sobre um fundo de diversidade.

Centering on the relationship between identity, which is quite present at the Casa da Memória de Guimarães, and otherness, which underscores the essence of the José de Guimarães International Arts Centre, this visit will encourage people to celebrate our place of belonging, and thus our individual nature. We also acclaim the place where we inscribe ourselves as individuals in the Aristotelian vision of “eminently social beings.” In what fields do we permanently play out our individual histories in terms of being part of the community that is closest to us and the whole world? Certain paths to finding the answers will open up, first with respect to Guimarães and then to the planet as a whole. These are shining, colored paths where history, heritage, and art invite us to dive into the portrait of our species on a backdrop of diversity.

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Horário terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 (a última visita terá início às 17h30) Público-alvo maiores de 3 Duração c. 90 min. Lotação mín. 10 / máx. 30 pessoas — Preço 2,00 eur grupos escolares e visitas especiais para famílias / 5,00 eur público geral e grupos organizados — Atividade sujeita a marcação prévia com, pelo menos, uma semana de antecedência através do e-mail servicoeducativo@ aoficina.pt


SETEMBRO

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45 Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE DE GUIMARÃES

DOMINGO 03 MÃE ROSA DE BRILLANTE MENDOZA COM JACLYN JOSE, JULIO DIAZ, BARON GEISLER | 2016 | 110 MIN. | M/12 Rosa tem quatro filhos e vive num bairro pobre de Manila (Filipinas). Ela e Nestor, o marido, possuem uma pequena mercearia. Apesar de todos os esforços para levarem uma vida íntegra, a verdade é que a loja serve de disfarce para o verdadeiro negócio que lhes serve de sustento: a venda de narcóticos. Um dia, depois de uma rusga policial, Rosa e Nestor são presos por tráfico. Em desespero, os filhos iniciam uma viagem aos meandros da corrupção policial para encontrar um modo de pagar a libertação dos pais.

DOMINGO 10 MULHERES DO SÉC. XX DE MIKE MILLS COM ANNETTE BENING, ELLE FANNING, GRETA GERWIG | 2016 | 118 MIN. | M/12 EUA, finais da década de 1970. Dorothea Fields é uma mãe solteira de 55 anos que se esforça por educar Jamie, o filho de 15 anos, numa altura de grandes mudanças sociais e culturais. Apesar das dificuldades, terá a ajuda de duas mulheres muito diferentes de si mas com quem acaba por criar fortes laços de amizade: Abbie, uma artista punk que arrenda um quarto em sua casa; e Julie, uma adolescente inteligente e provocadora que vê o mundo de uma forma muito especial. As três vão ajudar Jamie a crescer, mostrando a sua visão sobre as mulheres, os relacionamentos ou a vida em si mesma.

QUINTA 14 A VIDA EM ESPERA DE ROBIN SWICORD COM BRYAN CRANSTON, JENNIFER GARNER, BEVERLY D'ANGELO | 2016 | 106 MIN. | M/12 Howard Wakefield sabe que tem uma vida privilegiada: um bom emprego, uma dispendiosa casa nos subúrbios e uma família que o espera todos os dias. Mas está a atravessar uma grave crise existencial e não consegue evitar um profundo sentimento de desprezo pela sua existência e tudo o que o rodeia. Um dia, esconde-se no sótão. Durante meses, sobrevivendo do pouco que consegue encontrar nos caixotes do lixo em algumas escapadelas noturnas, ele ali fica, observando a mulher, os vizinhos e o passar das estações. Durante todo esse tempo, faz uma reflexão pessoal sobre o conceito de família, de casamento e da própria identidade…

Direitos Reservados

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CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO (CCC) · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 04 A 15 SETEMBRO LEMBRAR E ESQUECER PAULA DIOGO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 04 A 11 SETEMBRO TRISTE IN ENGLISH FROM SPANISH SÓNIA BAPTISTA · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 18 A 22 SETEMBRO SEMANA ARTÍSTICA DA CERCIGUI · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · CIRCULAÇÃO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 15 E 16 SETEMBRO UM D. JOÃO PORTUGUÊS/ AS ÁRVORES (DOS DESGOSTOS) LUÍS MIGUEL CINTRA TEATRO VIRIATO · ···················· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 23 SETEMBRO VESPA RUI HORTA TEATRO MICAELENSE

CINEMA ORGANIZAÇÃO CINECLUBE

SETEMBRO

CCVF / GRANDE AUDITÓRIO 21H45 Bilheteira da responsabilidade do Cineclube de Guimarães

DE GUIMARÃES

DOMINGO 24 PATERSON DE JIM JARMUSCH COM ADAM DRIVER, GOLSHIFTEH FARAHANI, HELEN-JEAN ARTHUR | 2016 | 118 MIN. | M/12 Paterson trabalha como motorista de autocarro na cidade de Paterson, em Nova Jérsia (EUA). A sua rotina diária é sempre igual: acorda exatamente à mesma hora, vai trabalhar, regressa para os braços de Laura, a namorada, passeia Marvin, o cão, bebe uma única cerveja no bar de um amigo e escreve poesia, não necessariamente por esta ordem. A sua vida é tranquila e a sua existência discreta. Paterson está apaixonado por Laura e ela por ele. Ele apoia os sonhos e projetos mais arrojados da namorada; ela incentiva-o e inspira-o na escrita dos seus poemas. É assim todos os dias.

QUINTA 28 AMA-SAN DE CLÁUDIA VAREJÃO 2016 | 103 MIN. | M/12 Em terras japonesas, uma “ama”, que significa literalmente “pessoa do mar”, é uma mergulhadora que se dedica à recolha de abalones, algas, pérolas e outros tesouros marinhos. Esta prática ancestral leva mulheres de várias idades a mergulhar no mar em apneia, sempre sem ajuda de botijas de oxigénio, conseguindo manter-se com a respiração suspensa até dois a três minutos. Após a submersão, cada uma delas regressa a casa, onde prossegue o seu dia-a-dia, tal como qualquer outra mulher da vila. Apesar de bastante perigosa, esta atividade assegura-lhes a sua subsistência e das suas famílias, dando-lhes alguma independência financeira e tornando-as parte de uma estrutura familiar semi matriarcal, incomum na cultura japonesa de outros tempos.

Direitos Reservados

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Direitos Reservados

Direitos Reservados

CAAA CENTRO PARA OS ASSUNTOS DA ARTE E ARQUITETURA

09 SETEMBRO A 04 NOVEMBRO EXPOSIÇÃO

09 SETEMBRO A 04 NOVEMBRO EXPOSIÇÃO E INSTALAÇÃO NO ESPAÇO PÚBLICO

SOLAR PARAMÉTRICA

LISBOA REVISTADA PHOTO-LITURGYA LISBOETA E KINO-EXORCISMO PESSOANO

DIOGO TUDELA Liquidificação especulativa da exoestrutura da máquina mundo através da instanciação cénica de um modelo planetário mecânico e luminescente não-figurativo, em arranjo heliocêntrico e de locomoção radial. Speculative liquefaction of the exostructure of the world machine through the scenic instance of a non-figurative mechanical and luminescent planetary model, in a heliocentric arrangement in radial motion.

Inaugurações 09 de setembro, 16h00 Bilheteira da responsabilidade do CAAA

EDGAR PÊRA “Lisboa Revistada - Photo-Liturgya Lisboeta & Kino-Exorcismo Pessoano” é a mostra que marca a incursão de Edgar Pêra no universo das artes plásticas, aqui tendo por suporte a fotografia em formato 3D. Sob o manto fantasmático de Fernando Pessoa, o autor convida-nos a embarcar numa viagem onírica, entre a arte de ver, de sentir e o vício de pensar. Nesta mostra, Edgar Pêra expressa a profunda afinidade que sempre declarou encontrar entre a sua obra cinematográfica e as artes plásticas, sem esquecer a literatura e, de forma muito particular, a fotografia que aqui assume como suporte narrativo exclusivo, dando-lhe contornos tridimensionais através da construção imagética com recurso à técnica anaglífica. Uma instalação 3D digital e um conjunto de 40 fotografias, concebidas para serem observadas em 2D (numa primeira leitura) e em 3D, graças aos óculos anaglíficos, compõem uma exposição simultaneamente inédita, pelos recursos utilizados, e coerente com o percurso visual e artístico do autor. “Lisboa Revistada - Photo-Liturgya Lisboeta & Kino-Exorcismo Pessoano” is an exhibition which marks Edgar Pêra’s incursion into the visual arts, his medium here being the 3D format. Taking up the fantastical mantle of Fernando Pessoa, the artist invites us to embark on a dream-like journey that meanders through the art of seeing and feeling and the vice of thinking. In this exhibition, Edgar Pêra displays the deep affinity he has always endeavored to encounter in the blending of his cinematographic work and the plastic arts, with due regard paid to literature and especially photography, which he assumes as an exclusive narrative support, adding 3-dimensional contours through the construction of images using anaglyphic techniques. The 3D digital installation together with 40 photographs, conceived to be viewed first in 2D (for an initial appreciation) and then in 3D with anaglyphic eyeglasses, make for an exhibition that is at the same time a never-before-seen experience given the resources it uses, and a coherent artistic expression due to the author’s visual and artistic development. 35


N101 BRAGA

PAC / CIAJG

CASA DA MEMÓRIA

Av. Conde Margaride

Av. Conde Margaride

HOSPITAL

A11 BRAGA

CAAA Rua Padre Augusto Borges de Sá

CCVF Av. D. Afonso Henriques

GUIMARÃES SHOPPING

ESPAÇO OFICINA Av. D. João IV

GUIMARÃES ESTAÇÃO CP CCC Rua de Moure

SÃO MARTINHO DE CANDOSO

ESTAÇÃO COVAS CP

A7 PORTO FÁBRICA ASA

Rua da Estrada Nacional 105

A7

COVAS - POLVOREIRA N105 PORTO IP9 A7 VILA REAL

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VENDA DE BILHETES • oficina.bol.pt • www.ccvf.pt • Centro Cultural Vila Flor • Plataforma das Artes e da Criatividade • Casa da Memória •M ultiusos e Complexo de Piscinas de Guimarães • Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten • Entidades aderentes da bilheteira online

DESCONTOS (C/D) •C artão jovem, menores de 30 anos e estudantes; •C artão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos; •C artão municipal das pessoas com deficiência; • Deficientes e acompanhante;

DESCONTO CARTÃO CENTRO DE CIÊNCIA VIVA • Visita à Casa da Memória 1,50 eur • Visita ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães 2,00 eur

INFORMAÇÕES E RESERVAS • Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt •A s reservas deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. •Q uaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

HORÁRIO DE BILHETEIRA Centro Cultural Vila Flor segunda-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Serviços Administrativos terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Local Palácio Vila Flor

Em dias de espetáculo Duas horas antes até 30 minutos após o seu início Local Bilheteira Central Plataforma das Artes e da Criatividade terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Em dias de espetáculo Uma hora antes até 30 minutos após o seu início

VISITAS ORIENTADAS Centro Cultural Vila Flor terça-feira a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 CIAJG / Exposições terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt

Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

Casa da Memória terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

Espaço Oficina, Centro de Criação de Candoso e Fábrica Asa Uma hora antes do espetáculo até 30 minutos após o seu início

Marcação prévia através do e-mail casadamemoria@aoficina.pt

LOJAS Loja CIAJG Av. Conde Margaride, 175 4810 535 Guimarães Telefone 253 424 715 Horário de Funcionamento terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 Venda de Produtos Artesanais Contemporâneos e Publicações

ESTACIONAMENTO Centro Cultural Vila Flor 150 lugares em parque subterrâneo Plataforma das Artes e da Criatividade 70 lugares em parque subterrâneo

SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1 euro

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NEWSLETTER ELETRÓNICA DO CCVF Se desejar receber a newsletter eletrónica, subscreva este serviço em www.ccvf.pt Alterações O programa e os preços apresentados nesta agenda poderão estar sujeitos a alterações.

Contactos Centro Cultural Vila Flor Tlf +351 253 424 700 · geral@ccvf.pt · www.ccvf.pt Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães Tlf + 351 253 424 715 · www.ciajg.pt Casa da Memória Tlf +351 253 424 716 · casadamemoria@aoficina.pt · www.casadamemoria.pt Presidente da Direção Frederico Queiroz Assistente de Direção Anabela Portilha Programação Ivo Martins (Guimarães Jazz e Área Expositiva do Palácio Vila Flor), João Pedro Vaz (Teatro Oficina), Nuno Faria (Centro Internacional das Artes José de Guimarães), Rui Torrinha (Programação Regular) Educação e Mediação Cultural Lara Soares, Marta Silva, Sandra Barros Produção Pedro Silva (Direção), Andreia Abreu, Andreia Novais, Hugo Dias, Nuno Ribeiro, Rui Salazar, Sofia Leite, Susana Pinheiro Técnica José Patacão (Direção), Carlos Ribeiro, Helena Ribeiro, Nuno Eiras, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros Helena Pereira de Castro (Direção), Susana Costa, Marta Miranda, Ana Carneiro, Liliana Pina Instalações Luís Antero Silva (Direção), Jacinto Cunha, Joaquim Mendes (Manutenção e Logística), Amélia Pereira, Anabela Novais, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria Fátima Faria (Manutenção e Limpeza) Comunicação e Marketing Marta Ferreira (Direção), Bruno Barreto, Carlos Rego, Susana Magalhães, Susana Sousa (Design Interno), Cláudia Fontes, Eduarda Fontes, Jacinta Correia, Josefa Cunha, Marisa Moreira, (Atendimento ao Público) Património e Artesanato Catarina Pereira (Direção), Inês Oliveira, Felicidade Bela (Olaria) | setembro 2017


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CENTRO CULTURAL VILA FLOR GRANDE AUDITÓRIO E PEQUENO AUDITÓRIO GRAND AUDITORIUM AND SMALL AUDITORIUM

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Central de Informação | 2017


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