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PLATAFORMA DAS ARTES E DA CRIATIVIDADE
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2017 fecha, no CIAJG, uma vez mais sob o signo do desenho, juntando um conjunto de artistas que se dedicam a uma prática intensiva e, na maior parte dos casos, extensiva do desenho. Enquanto primeira linguagem ou proto-linguagem, o desenho irrompe cedo na nossa existência transportando consigo a potência da origem. É uma prática animista que convoca para um mesmo plano todos os seres, todas as formas e todos os campos de energia. O desenhador, como as crianças, acredita que os traços que inscreve, os sons que emite, as palavras que profere têm uma alma, são animadas, portanto, prenunciam e provocam uma ação que terá um profundo impacto na sua vida e na dos outros.
In 2017, the CIAJG’s programme once again concludes with an exhibition dedicated to drawing, combining a group of artists who dedicate themselves to an intensive and, in most cases, extensive production of drawings. As the primal language, or proto-language, drawings were produced at an early stage of human existence, carrying with them the power of origin. Drawing
is an animistic practice that conjures up, within the same plane, all beings, forms and energy fields. The person producing a drawing, like a child, believes that the lines that he draws, the sounds and words that he utters have a soul, are animated, therefore, they foretell and provoke an action that will have a profound impact on his own life and that of others.
COSMIC, SONIC, ANIMISTIC COLEÇÃO PERMANENTE E OUTRAS OBRAS
CIAJG
PISO 1 / SALAS #1-8 | 1ST FLOOR / ROOMS #1-8
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INAUGURAÇÃO / OPENING 14 OUTUBRO / OCTOBER 2017
CURADORIA / CURATED BY NUNO FARIA
A coleção permanente, como convencionámos chamar ao conjunto de obras que colocamos em diálogo no piso superior do CIAJG, abre um espaço de pluralidade que nos convoca a todos, espetadores, a interrogar e a reinventar as noções que nos foram transmitidas pelos manuais de história da arte. A cada ano, renovamos o mote para esse diálogo e em cada nova montagem ensaiamos novas relações, trazemos novos artistas, repensamos os nexos, as atrações e as oposições entre objetos e imagens que aqui se encontram vindos de lugares e tempos díspares. Esse movimento, simultaneamente excêntrico e centrífugo, mimetiza o mecanismo da espiral e põe o acento, não tanto na proximidade formal que possa existir entre os objetos, mas sobretudo nas ressonâncias, na energia que a convivência entre esses objetos pode gerar. Estamos em pleno campo do visível, mas, neste lugar, falamos sobretudo das relações invisíveis entre as coisas materiais, a forma como os objetos atravessam o tempo e espaço, como guardam uma energia e uma memória próprias. Neste contexto, mostramos a Instalação do Museu de Luanda, importante exposição que José de Guimarães realiza em Angola em 1968 e que reúne um conjunto de obras seminais no percurso do artista, bem como um conjunto de objetos em madeira pintados e de pinturas que o artista realizou também durante o período em que viveu e trabalhou nesse país africano. Na sala 3, também chamada “As Magias”, fazemos conviver o impressivo conjunto de máscaras africanas com uma seleção de registos sonoros recolhidos na importante “Missão de Pesquisas Folclóricas” que, em 1938, com idealização do escritor brasileiro Mário de Andrade, uma equipa chefiada pelo engenheiro e arquiteto Luís Saia conduziu no Norte e Nordeste do Brasil, em torno de manifestações ritualísticas populares de dança e música. No Gabinete de Desenho, uma sala dedicada a diferentes declinações e morfologias do desenho, estará também patente uma extensão da primeira edição da BIG - Bienal de Ilustração de Guimarães, com a exposição dedicada ao Prémio Carreira, este ano atribuído ao conceituado ilustrador Luís Filipe de Abreu, com curadoria de Jorge Silva.
Máscara sol / Sun mask · Bwa, Burkina Faso Coleção / Colection José de Guimarães
José de Guimarães, Angola, 1968 Instalação do Museu de Luanda / Instalation at the Museum of Luanda
COSMIC, SONIC, ANIMISTIC PERMANENT COLLECTION AND OTHER WORKS The “permanent collection” – the term used to describe the works located on the top floor of the CIAJG, placed in dialogue with each other – opens a space of plurality which invites all spectators to question and reinvent the concepts conveyed to us by art history manuals. Each year we have renewed the theme underpinning the dialogue of the permanent collection and in each new assembly we explore new relationships, add new artists, and rethink the connections, attractions and oppositions between the objects and images brought from different times and places. This simultaneously eccentric and centrifugal movement, mimics a spiral mechanism and emphasizes not so much the formal proximity that may exist between objects, but above all the resonances and energy that may be generated by the coexistence between these objects. We are in the realm of the visible, but in this context we’re primarily addressing the invisible relations between material things, the way that objects cross time and space, how they maintain their own intrinsic energy and memory. In this context, we exhibit the installation from the Luanda Museum, that was an important exhibition organised by José de Guimarães in Angola in 1968, which combined a set of seminal works from the artist's career, as well as a set of painted wooden objects and paintings that the artist produced during the years he lived and worked in Angola. In Room 3, also called “As Magias” (“The Spells”), we complement the impressive set of African masks with a selection of sound recordings collected by the important 1938 "Folklore Research Mission" which based on an idea from the Brazilian writer Mário de Andrade, sent a team led by engineer and architect Luís Saia to collect information on popular ritualistic manifestations of dance and music in the North and Northeast of Brazil. The Drawing Office – a room dedicated to different declinations and morphologies of drawing – includes an extension of the first edition of BIG, the Guimarães Illustration Biennial, with an exhibition dedicated to the Career Award, which this year has been attributed to the renowned illustrator, Luís Filipe de Abreu, curated by Jorge Silva.
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PISO 1 / SALAS #4-6 | 1ST FLOOR / ROOMS #4-6
Obras de / Works by José de Guimarães, Vasco Araújo, f.marquespenteado, Ernesto de Sousa, Franklin Vilas Boas, Rosa Ramalho, Jaroslaw Fliciński, Rui Chafes, Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade
Arte Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Antiga Chinesa da Coleção de José de Guimarães African Art, Pre-Columbian Art and Ancient Chinese Art of the José de Guimarães Collection
José de Guimarães · Sem título / Untitled · 1971
SALA 5 TOTEM E TABU: REINVENTAR A PINTURA
ROOM 5 TOTEM AND TABOO: REINVENTING PAINTING
A pintura é a disciplina central da obra vasta e multiforme de José de Guimarães. É um território amplo e diverso onde surgem, ressurgem e se combinam os signos, a um tempo estranhos e familiares, que o artista criou e desenvolveu a partir dos seus alfabetos ideográficos. Uma parte substancial da produção que o artista realizou em Luanda está ligada a processos de transferência da imagem (gravura, serigrafia, stencil, etc.), baseados em repetição e variação, cuja produção foi materializada com a pequena prensa que trouxera de Lisboa e através da realização artesanal de escantilhões e outras máscaras ou moldes. Os primeiros anos do período angolano, 1967 e 1968, atualmente em exposição na sala 2, foram assim dedicados à produção de peças criadas “em negativo”, como sombra, projeção, transferência, cópia ou múltiplo. Em 1971, assiste-se a um retorno à pintura por meios alternativos antes de, a partir de 1972, e sobretudo em 1973, se dedicar quase em exclusivo a uma prática pictórica intensa e perfeitamente reconhecível “enquanto pintura”. Trata-se de um conjunto de objetos em madeira policromada, entre a bi e a tridimensão, que materializam figuras reconhecíveis da cultura tribal africana – fetiches e totens – e outras personagens, como o “enforcado” ou diversas outras figuras com a boca aberta ou a língua pendente tatuadas com números. Estes signos, usados ainda de forma esparsa, seriam sintetizados nos anos seguintes, já no plano da tela, uma vez mais sob o signo da alteridade e sob a forma de feitiços e de máscaras, numa síntese pictórica que remete, a um tempo, para o cubismo ou a arte pop, mas que se conjuga a partir de formas ideográficas próprias da cultura africana. Como refere João Fernandes em texto publicado no catálogo da retrospetiva dedicada ao trabalho do artista, em 2001, “a introdução de referências originárias de um conhecimento da arte africana associa-se a esta fragmentação de um sujeito pictórico ocidental que esta pintura não cessa de questionar. As “Máscaras” ou a “Série Africana” são disto um claro exemplo. A pintura passa a estruturar-se, na obra de José de Guimarães, como exercício de exploração semiótica da confluência cultural de referências africanas e ocidentais”. Estes são os anos em que José de Guimarães constitui o “Alfabeto Africano”, entre 1971 e 1974, obra-matriz da primeira fase do percurso do artista, que definirá em grande medida o padrão combinatório e aleatório que estruturará, com significativas variações, a linguagem essencial do seu trabalho futuro.
Painting is the central discipline in José de Guimarães’ vast and multiform oeuvre. It is a large and diverse field, in which the strange and familiar signs – that the artist created and developed, using his ideographic alphabets – appear, reappear and combine. A substantial part of José de Guimarães’ production in Luanda was connected to image transfer processes (engraving, screen printing, stencil, etc.), based on repetition and variation. For this purpose he used the small printing press that he brought from Lisbon, complemented by the artisanal production of stencils and other masks or moulds. The early years of his Angolan period (1967-68) were therefore dedicated to the production of works created via a “negative”: as a shadow, projection, transfer, copy or multiple. In 1971, José de Guimarães returned to the world of painting by using alternative resources and then in 1972 and especially in 1973, he devoted himself almost exclusively to intense pictorial practice, that is perfectly recognizable “as painting”: a set of objects in polychromatic wood, halfway between 2D and 3D representation, that represent recognizable figures from African tribal culture – fetishes and totems – and other characters, such as the “hanged man” or several other figures with their mouths open or with their tongue sticking out, tattooed with numbers. These signs, until then used sparingly, were synthetised in the following years, as the background to his paintings, once again under the sign of otherness and in the form of spells and masks, in a pictorial synthesis which on the one hand refers to cubism and pop art, but is also combined with the ideographic forms that are intrinsic to African culture. As stated by João Fernandes in the text published in the retrospective catalogue dedicated to José de Guimarães’ oeuvre in 2001, “the introduction of references that derive from knowledge of African art is associated with this fragmentation of a Western pictorial subject that his painting continually questions. The “Masks” or “African Series” are a clear example of this. In José de Guimarães’ oeuvre, his paintings are structured as an exercise of semiotic exploration of the cultural confluence of African and Western references”. It was during this period (1971-74) that José Guimarães produced the “African Alphabet” the masterpiece of the first stage of his career, which largely defined the combinatorial and random pattern that later structured, with significant variations, the essential language of his future work.
CIAJG
PISOS 0 / SALAS #9-11 | GROUND FLOOR / ROOMS #9-11
CURADORIA / CURATED BY NUNO FARIA
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INAUGURAÇÃO / OPENING 27 OUTUBRO / OCTOBER 2017
“Robert Anton Wilson conta que descobriu a palavra HILARITAS nos Cantos de Ezra Pound, que citava o filósofo bizantino Gemisto Pletão. Dizia este: “podemos reconhecer os deuses mesmo na sua forma humana pelas suas magníficas Hilaritas”. Robert observa que no tempo de Pletão hilaritas significava “alegria, bom humor, diríamos, mas não no sentido de estar sempre a brincar”. Durante muitos anos, Robert Anton Wilson assinou as suas cartas “amor e hilaritas”. Hilaritas, do latim, significa “alegria ou leveza”. É também o nome de um asteroide descoberto em 1923 e que foi assim batizado devido ao espírito alegre do astrónomo austríaco Johann Palisa, que o descobriu.
Mumtazz, uma das mais singulares artistas do panorama nacional, tem vindo a construir um percurso radicalmente heteróclito, profusamente poético e misteriosamente xamânico que, apesar de relativa discrição de como se tem vindo a apresentar no panorama artístico português, exerce uma intensa e subterrânea influência sobre um considerável espectro de artistas. Nascida em Lisboa, em 1970, a artista fez o curso avançado de desenho no Ar.Co e o mestrado na School of the Art Institute of Chicago, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Estreitamente ligado à prática da contracultura, implicado política e ecologicamente, retomando estratégias e modos do
psicodelismo, o trabalho artístico de Mumtazz articula influências e elementos de diferentes culturas, diferentes tempos históricos e as mais diversas linguagens – a poesia, o som, o bordado, a fotografia, a instalação, o efémero, o geométrico e o orgânico. A programação do Centro Internacional das Artes José de Guimarães tem vindo a revelar alguns percursos essenciais na cena artística nacional. A exposição antológica de Mumtazz faz-nos descobrir uma artista cujo trabalho, na sua luminosa expansão poética, não tem fronteiras, limites ou interditos e estabelece a liberdade e a alegria de criar como fundamentos da existência humana.
Mumtazz · Hilaritas · 2017
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PISOS 0 / SALAS #9-11 | GROUND FLOOR / ROOMS #9-11
Mumtazz · Bordado / Embroidery # 12 · 2011
Mumtazz · Fato de Pedra · 2016
MUMTAZZ HILARITAS ASCENSOR D' MENTE “Robert Anton Wilson said that he first got the word HILARITAS from Ezra Pound’s THE CANTOS, who was quoting the byzantine philosopher Gemistus Pletho who said: “you can recognize the gods even in their human form by their outstanding Hilaritas”, Robert notes that at Pletho's time hilaritas meant “cheerfulness, good humor we would say, but not in a sense of always joking”. For many years Robert signed his letters “amor et Hilaritas”. Hilaritas, from Latin, means “joy or lightness”. It is also the name of an asteroid discovered in 1923 and was thus baptized due to the joyous spirit of the Austrian astronomer Johann Palisa, who discovered it.
Mumtazz, one of the most distinctive artists in the Portuguese art world, has been building a radically heteroclite, profusely poetic and mysteriously shamanic journey which, notwithstanding the relative discretion with which it has been presented in Portugal, exerts an intense and subterranean influence on a wide range of artists. Born in Lisbon in 1970, the artist completed the advanced drawing course at Ar.Co and a master's degree at the School of the Art Institute of Chicago, on a scholarship from the Calouste Gulbenkian Foundation. Closely linked to the practice of counterculture, politically and ecologically involved, resuming the strategies and modes
of psychedelism, Mumtazz's artwork articulates influences and elements from different cultures, different historical period and a wide range of different languages – poetry, sound, embroidery, photography, installation and ephemeral, geometric and organic forms. The programme of the José de Guimarães International Arts Centre has revealed several essential trajectories in the Portuguese art scene. Mumtazz's anthological exhibition allows us to discover an artist whose work, in its luminous poetic expansion, knows no boundaries, limits or prohibitions and establishes the freedom and joy of creation as foundations of human existence.
CIAJG
PISOS -1 / SALAS #12-13 | LOWER FLOOR / ROOMS #12-13
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INAUGURAÇÃO / OPENING 27 OUTUBRO / OCTOBER 2017
CURADORIA / CURATED BY NUNO FARIA
Depois de Oracular Spectacular, apresentamos o segundo e último tomo de uma indagação ao desenho enquanto prática visionária, oracular e animista. A exposição reúne um conjunto de universos autorais em torno de um entendimento expandido do desenho, por vezes nem sequer materialmente reconhecível enquanto tal. Aqui, o desenho surge num plano flutuante, para usar uma expressão do filósofo José Gil, dificilmente nomeável, como que investido de propriedades espirituais, animado, no sentido biológico do termo. Som, bordado, projeção, suspensão, impressão sobre tecido, palavra, luz, mas também intervenções sobre papel mais evidentemente classificáveis como desenho, definem um espaço de emergência de ideias, metamorfoses, fantasmas, aparições, visões. Em Extática Esfinge, podemos entender o desenho como aquilo que surge ainda sem objeto, sem finalidade — uma poderosa ferramenta fenomenológica de observação e de sincretismo, o espaço em que todas as coisas do mundo podem conviver antes de terem um nome e uma forma.
Animismo (do latim animus, alma, vida) é a visão do mundo em que as entidades não-humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenómenos) possuem uma essência espiritual. O animismo abrange a crença de que não há separação entre o mundo espiritual e físico (ou material) e de que existem almas ou espíritos, não só em seres humanos, mas também alguns outros animais, plantas, rochas, características geográficas (como montanhas ou rios) ou de outras entidades do meio ambiente natural, como o trovão, o vento e as sombras. Extática, adj. caída em êxtase; causado por êxtase ou que envolve êxtase; encantada, enlevada, maravilhada. Esfinge, s.f. na Grécia antiga, monstro fabuloso com corpo, garras e cauda de leão, cabeça de mulher, asas de águia e unhas de harpia, que propunha enigmas aos viandantes e devorava quem não conseguisse decifrá-los.
Animism, (from Latin animus “soul, life”) is the worldview that non-human entities (animals, plants, and inanimate objects or phenomena) possess a spiritual essence. Animism encompasses the belief that there is no separation between the spiritual and physical (or material) world, and souls or spirits exist, not only in humans, but also in some other animals, plants, rocks, geographic features such as mountains or rivers, or other entities of the natural environment, including thunder, wind, and shadows. Ecstatic, adj. fallen into ecstasy; caused by ecstasy or involving ecstasy; enchanted, haunted, amazed. Sphinx, s.f. in ancient Greece, a fabulous monster with a lion's body, claws and tail, a woman's head, eagle's wings, and fingernails of a harpy, who proposed riddles to passers-by and devoured those who could not decipher them.
Obras de / Works by Adriana Molder Andrea Brandão Carla Filipe Catarina de Oliveira Laetitia Morais Sara Costa Carvalho Marta Wengorovius Dayana Lucas Sara Bichão
Adriana Molder Fretting, da série Fantasmagoriana, 2015
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PISOS -1 / SALAS #12-13 | LOWER FLOOR / ROOMS #12-13
ECSTATIC SPHINX DRAWING AND ANIMISM PART II After Oracular Spectacular, we present the second and last volume of an enquiry into drawing as a visionary, oracular, and animistic practice. This exhibition combines a set of authorial universes associated to an expanded understanding of drawing, sometimes not even materially recognisable as such. In this context, drawing appears on a floating plane, to use an expression by the philosopher Jose Gil, which is difficult to name, as if it were invested with spiritual properties, and animated in the biological sense of the term. Sound, embroidery, projection, suspension, printing on fabric, word, light, but also interventions on paper that can be more clearly classifiable as drawing, define a space for the emergence of ideas, metamorphoses, phantasms, apparitions, visions. In Ecstatic Sphinx, we understand drawing as that which is still without an object, without a purpose – a powerful phenomenological tool of observation and syncretism, the space in which all things in the world can coexist before they have a name and a form.
Sara Bichão · Veado, 2016 · © Pedro Guimarães
CIAJG
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“O CIAJG é uma instituição de convergência de culturas e civilizações aberta também aos criadores contemporâneos que se reveem nas valências culturais de todas as épocas. Tornar-se amigo do CIAJG significa participar na vida do Centro, acompanhar o seu desenvolvimento e viver as suas atividades. O apoio individual dos amigos do CIAJG é essencial para reforçar o seu reconhecimento nacional e internacional e sentir-me-ei muito feliz se puder contar com a sua adesão.” José de Guimarães, Amigo
O cartão AMIGO CIAJG foi criado para juntar a comunidade em torno de um projeto museológico sem fronteiras e que reúne objetos de diferentes culturas, tempos e lugares. Queremos que o CIAJG seja um ponto de encontro, um lugar sem limites para a reflexão, onde a única regra seja a do prazer de ver e de pensar, a liberdade de formar um pensamento próprio. Ambicionamos tornar o CIAJG um lugar de referência na cidade, na região, à escala nacional e internacional, e para atingir esse ambicioso objetivo precisamos de si. Bem-vindos ao CIAJG: um museu com a forma do mundo! REGALIAS Como forma de estímulo, o cartão Amigo CIAJG reserva várias regalias aos seus portadores:
A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. O cartão deverá ser apresentado na bilheteira do CIAJG e sempre que solicitado.
WWW.CIAJG.PT
Nº:
Nome:
Válido até:
do CIAJG (nº1)
"Ser amigo do CIAJG é acreditar na capacidade transformadora da arte, é combater a resignação ou o conformismo, é pensar a política cultural como processo contínuo de depuração. O CIAJG tem sabido ser acervo de conhecimento, arte e memória, numa conceção organizada e sistemática que responde às exigências da contemporaneidade." Domingos Bragança, Presidente da Câmara
CIAJG FRIEND CARD The CIAJG FRIEND card has been created to build a community around a museum project without frontiers, that brings together objects from different cultures, times and places. We want the CIAJG to be a meeting place, a place without limits, that will foster reflection, where the only rule is the pleasure of seeing and thinking, the freedom to form our own thoughts. We aim to make the CIAJG a place of reference in Guimarães, the region, Portugal and internationally. We need you to help us achieve this ambitious goal. Welcome to the CIAJG: a museum shaped like the world!
• Entrada livre nas exposições do CIAJG; • 50% de desconto nas visitas orientadas às exposições do CIAJG; • Visita exclusiva com o Diretor Artístico do CIAJG para Amigos, por ciclo expositivo; • Museu Fora de Horas: encontros/leituras seguidas de conversa sobre questões de arte contemporânea; • Acesso gratuito às atividades para famílias do CIAJG, até ao limite da lotação disponível; • 10% de desconto em todas as compras na loja do CIAJG; • 25% de desconto na compra de edições do CIAJG; • Convites para as inaugurações, lançamentos de catálogos e outros eventos; • Envio de newsletters regulares sobre a programação do CIAJG; • Parque de estacionamento gratuito na Plataforma das Artes e da Criatividade, sempre que for visitar as exposições do CIAJG, num período máximo de 2 horas, condicionado à lotação do parque; • 50% de desconto nos espetáculos na Plataforma das Artes e da Criatividade; • Entrada livre nas exposições do Palácio Vila Flor. VALOR DA ANUIDADE CARTÃO AMIGO CIAJG - INDIVIDUAL 50,00 eur CARTÃO AMIGO CIAJG - FAMÍLIA 75,00 eur (pai, mãe e filhos)
Municipal de Guimarães, Amigo do CIAJG (nº2)
Para adquirir o cartão Amigo CIAJG basta preencher o formulário de adesão e entrega-lo na bilheteira do CIAJG ou envia-lo por correio para a morada: Plataforma das Artes e da Criatividade / Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Av. Conde Margaride, 175, 4810-535 Guimarães. O pagamento poderá ser efetuado em numerário (no momento da subscrição), através de cheque enviado por correio à ordem de “A Oficina, CIPRL”, ou através de referência multibanco a gerar no ato de subscrição. O seu cartão será emitido no prazo de uma semana, após confirmação do pagamento e enviado para a morada indicada no formulário. Para tornar mais cómodo o processo de adesão, o CIAJG disponibiliza-lhe ainda um formulário em www.ciajg.pt, que depois deverá ser submetido por e-mail para amigo@ciajg.pt. O cartão é válido por um ano a partir do momento da sua emissão e é renovável consoante intenção do portador. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível. O cartão deverá ser apresentado na bilheteira do CIAJG e sempre que solicitado.
Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) Plataforma das Artes e da Criatividade Horário de funcionamento terça a domingo, 10h00-13h00 / 14h00-19h00 (últimas entradas às 12h30 e às 18h30)
Terça a domingo, das 10h00 às 19h00, por marcação através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt (a última visita terá início até às 18h00) Público-alvo Maiores de 3 anos Duração 60 a 90 min. Lotação min. 10 pessoas, máx. 20 pessoas Preço 2,00 eur (grupos escolares) / 5,00 eur (outros públicos)
3 aos 5 anos Mas-caretos (construção, máscaras, corpo) Desenhos escondidos (desenho, descoberta, revelação) 6 aos 10 anos Histórias desembaralhadas (desenho, alfabeto, histórias) Nkisi e os feitiços (coleção, objetos mágicos, artes plásticas) 11 aos 15 anos A viagem do Rinoceronte (geografia, desenho, perceção) M/ 15 anos Paisagens da China (escrita, oralidade, história) De 20000 a.C a 2000 d.C. (história, pensamento, artes visuais)
Terça a domingo, por marcação através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt Duração 90 min. a 2 horas Lotação 1 turma / 25 pessoas Preço Oficinas 2,00 eur Preço Vai e Vem (1 visita ao CIAJG + 1 oficina na escola) 2,00 eur
Tarifário 4 eur / 3 eur Cartão Jovem, Menores de 30 anos, Estudantes, Cartão Municipal de Idoso, Reformados, Maiores de 65 anos, Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência, Deficientes e Acompanhante / Cartão Quadrilátero Cultural desconto 50% / Entrada Gratuita crianças até 12 anos / domingos de manhã (10h00 às 12h30) José de Guimarães International Arts Centre (CIAJG) Platform of Arts and Creativity
Terça a domingo Público-alvo alunos e professores de desenho Lotação máx. 25 pessoas / grupo Atividade sujeita a marcação prévia através do e-mail servicoeducativo@aoficina.pt Morada / Address Av. Conde Margaride, nº 175 4810-535 Guimarães Portugal N 41.443249, W 8.297915 Telefone / Phone + 351 253 424 715 www.ciajg.pt
Opening hours tuesday to sunday, 10.00am-1.00pm / 2.00pm-7.00pm (last visits 12.30am and 6.30pm) Tariffs 4 eur / 3 eur Holders of the Cartão Jovem, Under 30 years, Students, Holders of the Cartão Municipal de Idoso, Reformados (Senior and Pensioner’s Card), Over 65 years, Handicapped patrons and the person accompanying them / Cartão Quadrilátero Cultural 50% discount / Free Entrance children until 12 years old / sunday morning (10.00 am to 12.30 pm)
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