Gazeta do Povo

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Dilma aponta ‘golpe em curso’ e promete: ‘Jamais renunciarei’ Pequenos investidores devem ficar longe da bolsa e do dólar

Ataques suicidas deixam mortos e feridos em Bruxelas

Papa Francisco publica 1ª foto no Instagram Publicação 20/03/2016 a 29/03/2016


POP E ARTE

ficiente para que Mick tirasse sua jaqueta exuberante, após não parar de se movimentar nem um segundo pelos 80 metros de comprimento do enorme palco montado na Ciudad Deportiva. Um forte dispositivo de segurança foi montado para o show, onde foi proibido consumir bebidas alcoólicas. Milhares de cubanos começaram a chegar com bastante antecedência ao local, por volta das 14h (horário local, 15h de Brasília), para o show gratuito e ao ar livre.

Rolling Stones conquistam a última fronteira do rock em Havana

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om os primeiros acordes de “Jumpin’ Jack Flash”, um mundo de telefones celulares iluminou o complexo Ciudad Deportiva, em Havana, na noite desta sexta-feira (25). Todos queriam registrar a entrada triunfal dos Rolling Stones, em uma apresentação espetacular e única que conquistou o público cubano - a última fronteira do rock no continente americano. O vocalista Mick Jagger cumprimentou o público em espanhol com um “Hola, Havana! Buenas noches mi gente de Cuba” (Oi, Havana! Boa noite meu povo de Cuba) logo no início do espetáculo, mostrando seu cartão de visitas. “Sabemos que há alguns anos era difícil ouvir nossa música em Cuba, mas aqui estamos, tocando para vocês em seu lindo país. Acredito que, finalmente, os tempos estão mudando”, disse Jagger, em espanhol, ao comentar sobre a época em que o rock estrangeiro não era bem-visto pelo governo cubano.

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Jagger, o guitarrista Keith Richards, o baixista Ronnie Wood e o baterista Charlie Watts chegaram à capital cubana nesta quinta para realizar esta apresentação, que foi batizada com o nome de “Concerto da Amizade”. O show - o primeiro gratuito da banda desde a histórica apresentação na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em 2006 - será filmado para um documentário sobre a turnê e também será cedido para exibição na televisão estatal de Cuba. Havana foi escolhida para encerrar sua turnê latino-americana, que começou na Argentina e passou por Brasil, Uruguai, Peru, Colômbia e México. As duas horas e meia de apresentação serviram para que Cuba saldasse sua “dívida” com o rock. O público, que misturava gente de todas as idades e nacionalidades, não decepcionou e se entregou em cada segundo do show. Apenas duas músicas foram o su-

Dylan O’Brien quebra vários ossos ao gravar novo ‘Maze Runner’

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ylan O’Brien, astro da franquia “Maze Runner”, ficou gravemente ferido em um acidente no set de filmagens na quinta-feira (17), em Vancouver, no Canadá, e teve vários ossos quebrados, segundo o site TMZ. Fontes do TMZ que estavam no set disseram que o ator de 24 anos, que interpreta Thomas na franquia adolescente, estava filmando uma cena de “Maze Runner: The Death Cure” envolvendo um carro, quando algo deu errado e ele foi atropelado. O’Brien foi levado às pressas para um hospital com “ferimentos graves”, onde ele está atualmente em tratamento. Um representante do estúdio 20th Century Fox disse que a produção será pausada até que o ator se recupere.


MUNDO Ataques suicidas deixam mortos e feridos em Bruxelas

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Procuradoria da Bélgica confirmou que foram atentados coordenados as três explosões registradas por volta das 8h15 (4h15 de Brasília) desta terça-feira (22) em Bruxelas, na Bélgica, -- duas no aeroporto internacional da capital, perto dos balcões de check-in no terminal de embarque, e outra na estação de metrô de Maelbeek, localizada próxima a edifícios da União Europeia. O Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados, Ao menos 34 pessoas morreram -- 20 no metrô e 14 no aeroporto -- e 136 pessoas ficaram feridas, segundo um balanço provisório das autoridades. Ao menos uma das explosões foi provocada por um homem-bomba. Mais tarde, um cinturão-bomba não explodido, supostamente pertencente a um terceiro terrorista, foi encontrado no aeroporto e detonado de maneira controlada pela po-

lícia, informou a agência Reuters. Também foi encontrado um fuzil AK-47 junto de um corpo que seria de um dos terroristas. “Aconteceu o que temíamos”, afirmou o premiê belga, Charles Michel, em declarações à imprensa. “Fomos vítimas de ataques cegos.” O premiê pediu que a população mantenha a calma e a solidariedade neste “momento negro”. “Precisamos enfrentar esse desafio em solidariedade, unidos, juntos.”

O governo belga já elevou ao nível máximo o alerta para ataques terroristas, já que as explosões ocorrem quatro dias depois da prisão de Salah Abdeslam, suspeito de ter participado da série de ataques terroristas em Paris, em novembro do ano passado, que deixou 130 mortos. A polícia da Bélgica está em alerta desde então por conta de possíveis represálias. Após os atentados, a recomendação das autoridades é que ninguém saia de casa ou do trabalho.

Rússia extrai dados de caixa-preta de avião após acidente que matou 62

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s investigadores russos disseram nesta segunda-feira (21) que conseguiram extrair dados de um danificado gravador de voz da cabine do piloto encontrado no local em que caiu um avião no sul da Rússia no fim de semana, matando todas as 62 pessoas a bordo. O gravador de dados de voo da aeronave sobreviveu praticamente intacto, mas o gravador de voz da cabine – que deve esclarecer as conversas finais do piloto – ficou seriamente danificado, levando as autoridades a dizerem inicialmente que poderia levar semanas repará-lo. “Já retiramos a memória das caixas pretas, estamos trabalhando nisso”, disse o porta-voz do Comitê de Aviação

Interestadual, que está investigando a queda, à Reuters. “A decodificação das duas caixas-pretas pode levar entre várias semanas e vários meses”, afirmou. Até agora não há nenhum sinal de ataque contra a aeronave.

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POLÍTICA

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Dilma aponta ‘golpe em curso’

residente recebeu apoio de dezenas de juristas contrários ao impeachment. Para a petista, pode se descrever um ‘golpe de Estado’ com ‘muitos nomes’. A presidente Dilma Rousseff voltou a classificar de “golpe” nesta terça-feira (22) o processo de impeachment que ela é alvo na Câmara dos Deputados e reafirmou que não irá renunciar “jamais”. A petista deu a declaração durante ato organizado no Palácio do Planalto para que dezenas de profissionais do meio jurídico manifestassem apoio ao governo e se posicionassem contra a tentativa de afastá-la da Presidência. Advogados, promotores, magistrados, defensores públicos e professores universitários participaram do evento, que durou cerca de duas horas e meia, batizado de Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia. “Não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Jamais renunciarei. Pode se descrever um golpe de estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia”, enfatizou Dilma no evento. “Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país”, complementou a petista. Além de fazer oposição ao processo de impeachment, o evento no Planalto foi organizado para os juristas demonstrarem contrariedade a ações recentes do juiz federal Sérgio Moro, responsável

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pelos processos da Lava Jato na primeira instância, como a divulgação de áudio de conversa telefônica entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente da República foi recebida no salão do palácio no qual foi realizado o ato aos gritos de “não vai ter golpe” e “olê, olê, olá! Dilma, Dilma!”. As palavras de ordem que classificam a tentativa de afastar a petista da Presidência foram repetidas em diversos momentos do evento pela plateia.

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‘Campanha da legalidade’

m meio ao seu discurso de aproximadamente 20 minutos, Dilma comparou o ato de apoio dos juristas ao seu governo à “Campanha da Legalidade” comandada, em 1961, pelo ex-governador gaúcho Leonel Brizola para evitar a tentativa de barrar a posse do então vice-presidente João Goulart quando Jânio Quadros renunciou. A presidente destacou aos convidados que, após o final da ditadura militar, nunca imaginou que voltaria a ser necessário mobilizar a sociedade em torno de uma campanha pela legalidade. “Preferia não viver esse momento, mas que fique claro: me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração que ameaça a normalidade constitucional e a estabilidade democrática do país”, destacou a petista, gerando aplausos e gritos de apoio entre os convidados. Dilma ainda comparou o processo de impeachment em curso na Câmara a um “crime contra a democracia”. Na visão dela, não há “base legal” no pedido de afastamento protocolado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal.

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Sérgio Moro

em citar nomes, a presidente criticou a decisão do juiz federal Sérgio Moro de tornar pública, na semana passada, o conteúdo de uma escuta na qual ela conversava com Lula por telefone. A conversa foi interpretada pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes como uma tentativa de Dilma de obstruir o trabalho da Justiça. Para a petista, um “executor da Justiça não pode condenar adversários, abdicar de sua imparcialidade e nem se transformar em um militante partidário”. “A Justiça brasileira fica enfraquecida e a Constituição é rasgada quando são gravados diálogos da presidenta da República sem a necessária autorização do Supremo. [Áudios] gravados e divulgados numa evidente violação da segurança nacional”, disse. “E nenhum brasileiro pode aceitar e concordar com isso sob nenhuma hipótese ou justificativa”, afirmou Dilma.


POLÍTICA

e promete: ‘Jamais renunciarei’ pelo governo. Segundo o governador maranhense, “se um juiz quiser fazer passeata, basta pedir demissão do cargo”. Dino foi intensamente aplaudido ao afirmar que Dilma tem “autoridade, como poucos no país”, porque “sacrificou” a vida e “pôs em risco a integridade física” para defender o regime democrático. Além de Dilma, representaram o governo no ato político os ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), Eugênio Aragão (Justiça), Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner ( chefe de gabinete).

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Grampos

a condição de ex-presidente da Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), foi o primeiro a discursar no evento de apoio à presidente. Diante de Dilma, ele afirmou que, na avaliação dele, a divulgação dos grampos telefônicos que interceptaram uma conversa da petista foram “absolutamente ilegais”. “Estamos assistindo a um crescimento dramático de posições de porte fascista representadas pela violência cometida por grupos inorgânicos sem líderes e em busca de um fuhrer [expressão alemã usada para designar um líder ou um chefe], de um protetor. Ontem, as Forças Armadas. Hoje, a toga supostamente imparcial e democrática”, discursou Dino, sendo ovacionado pela plateia convidada

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Lava Jato

esponsável pela defesa de parte dos réus da Lava Jato, o criminalista Alberto Toron criticou no evento o juiz federal Sérgio Moro, a quem ele chamou de “juiz do principado de Curitiba”. Para Toron, o magistrado paranaense tem “arrombado a legalidade” ao negar regras constitucionais. “Estamos diante de um paradoxo hoje. Em plena democracia, uma autoridade constitucionalmente incumbida de zelar por valores constitucionais, de zelar pela aplicação reta do direito, perversamente descumpre à luz do dia mandamentos claros, que não comportam muita interpretação.” Toron atacou ainda os “vazamentos” ocorrido na Operação Lava Jato. “Quando o juiz não é alvo de atenção de corregedorias e do Conselho Nacional de Justiça, temos uma franca impunidade – e que hoje se fala tanto – por uma atividade marcadamente ilegal”, completou.

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Lula

juiz federal Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti foi um dos profissionais do direito que discursaram no evento. O magistrado criticou a tese de que Lula teria sido nomeado ministro da Casa Civil para obstruir a Justiça – em razão de passar a ter foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal ao assumir o cargo no primeiro escalão. De acordo com Bezerra Cavalcanti, mesmo estando sob a alçada da Suprema Corte, o ex-presidente não deixaria de ser investigado. “A nossa casa maior da Justiça é uma casa de impunidade? Penso que não. No passado longínquo, até pode ser, mas na época em que o procuradorgeral da República era um engavetadorgeral. Hoje, depois que o presidente Lula adotou essa postura e Dilma a manteve, não. Digo aos meus alunos: não pensem que nunca houve tanta corrupção, pensem que nunca houve tanta apuração de corrupção.” O professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) Marcelo Neves disse que a corrupção deve ser combatida, mas, sem citar nomes, criticou vazamentos “ilegais” e o que ele classificou de “absurdo pedido de prisão preventiva de Lula”. Na opinião dele, a iniciativa do Ministério Público mostra “clara parcialidade” para “macular” o ex-presidente e o governo. “Ao receber [os áudios entre Lula e Dilma], ele [Sérgio Moro] teria que encaminhar imediatamente para o ministro Teori [Zavascki, relator da Lava Jato no STF]. Mas ele mandou para a TV Globo, divulgou para criar uma convulsão e, só agora, mandou para o Teori”, completou.

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ECONOMIA

Pequenos investidores devem ficar longe da bolsa e do dólar

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s crises política e econômica têm deixado o País com os nervos à flor da pele. Nos últimos dias, o humor dos mercados foi fortemente afetado pelo contexto político – a bolsa de valores fechou a última semana (18) em alta de 2,37% e o dólar comercial encerrou a última sexta cotado a R$ 3,58. Mas este seria o momento ideal para um movimento dos investidores? As mudanças bruscas no câmbio e no mercado de ações são naturais em um momento de forte turbulência política. Isso significa que o mercado está sujeito a oscilações mais fortes, ou seja, maior exposição e maior risco para quem investe em renda variável. O comportamento do mercado, neste momento, reforça a postura de desconfiança quanto ao atual governo. Assim como o terreno político anda arenoso e instável, o andamento da economia segue na mesma toada. O acirramento da briga política entre governo e oposição – bem como a atuação do judiciário neste cenário –, tem gerado desdobramentos que a cada hora favorecem um lado diferente. Se a sensação da população é de estar perdida em meio ao caos político,

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o comportamento do mercado neste momento não é muito diferente. A questão é que os investidores não agem somente visando o cenário econômico e político. Há um viés de comportamento muito evidente neste momento. Em economia comportamental, existe um conceito muito conhecido entre investidores chamado de aversão a perdas. De um modo geral, as pessoas se sentem mais afetadas por suas perdas do que por seus ganhos. Tendemos a lembrar com mais evidência de uma grande derrota do que uma grande conquista. Exemplo deste comportamento é o que aconteceu conosco em 2014. A goleada sofrida diante da seleção da Alemanha pareceu apagar as vitórias da última copa e todo o histórico brasileiro em copas anteriores. O impacto dessa impressão causada em nós diante de uma derrota pode gerar efeitos diversos na hora de investir. Com o agravante do momento em que estamos vivendo, os efeitos podem ser ainda mais drásticos. Agitações políticas podem deixar o investidor pressionado a tomar uma decisão no calor do momento, sem a devida reflexão do que aquele

movimento representa. Quanto maiores as oscilações no mercado, mais arriscado torna-se o investimento. Na segunda-feira (21), por exemplo, o dólar teve picos de oscilação entre R$ 3,61 e R$ 3,64 somente nas duas primeiras horas do pregão. Se o investidor faz um aporte muito grande em renda variável neste momento e sofre uma baixa muito forte, o impacto gerado por isso pode levá-lo a se expor ainda mais, na tentativa de recuperar a perda. Sendo assim, o mais aconselhável neste momento é observar com cautela os próximos desdobramentos e esperar o mercado se acalmar. Enquanto segue de olhos abertos a tudo que acontece, melhor deixar o dinheiro aplicado em renda fixa.

Bacalhau, azeite e vinho sobem até 30% na Páscoa de 2016, diz FGV

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cesta de Páscoa está 15,17% mais cara em relação ao ano anterior, acima da inflação acumulada entre março de 2015 e fevereiro de 2016, que foi de 10,37%. De acordo com o levantamento, os produtos que mais subiram de preço foram bacalhau (30,73%), vinho (28,36%) e azeite (25,07%).

Veja os aumentos dos itens:

Batata inglesa: 15,61% Couve: 16,26% Bombons e chocolates: 11,67% Ovos de galinha: 17,36% Pescados frescos: 8,47% Atum: 4,54% Bacalhau: 30,73% Sardinha em conserva: 4,44% Azeite: 25,07% Azeitona em conserva: 12,99% Vinho: 28,36%


TECNOLOGIA FBI desbloqueia iPhone de terroristas e encerra processo contra Apple

O Papa Francisco publica 1ª foto no Instagram

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Papa Francisco estreou neste sábado (19) sua conta Instagram com uma imagem em que está rezando. “Rezem por mim”, escreveu o pontífice em português, acrescentando ainda traduções para a frase em outros oito idiomas, do árabe ao italiano. O debute no aplicativo de fotos do Facebook foi anunciado por meio do perfil do papa no Twitter. “Inicio um novo caminho, no Instagram, par percorrer com vocês a estrada da misericórdia e da ternura de Deus.” Em pouco mais de 40 minutos, a conta @franciscus no Instagram já possuía 82 mil seguidores. “O Instagram vai ajudar a contar o pontificado através de imagens, para que as pessoas compartilhem os gestos de ternura e misericórdia

do Papa Francisco”, explicou o monsenhor Dario Vigano, prefeito da poderosa Secretaria das Comunicações da Santa Sé. A adesão do Papa Francisco ao Instagram ocorre após a visita do presidente-executivo e cofundador do aplicativo de fotos, Kevin Systrom, no fim de fevereiro. Segundo Systrom, ele discutiu com o pontífice sobre “o poder das imagens para unir pessoas de diferentes culturas e línguas”. Neste sábado, os dois voltaram a se encontrar. Systrom acompanhou a estreia do papa. Aproveitou para registrar o momento em sua conta pessoal com foto e comentário sobre o novo integrante da rede social: “sua mensagem de humildade, compaixão e misericórdia irá deixar uma marca duradoura”.

FBI conseguiu desbloquear o iPhone de um dos terroristas dos ataques a San Bernardino através de um método ainda desconhecido, mas sem a ajuda da Apple, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). Com isso, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos encerrou nesta segunda-feira (28) o processo movido contra a empresa. De acordo com o jornal “Washington Post”, os promotores do caso escreveram que os investigadores “acessaram os dados contidos” no aparelho de um dos atiradores e não precisavam mais da ajuda da Apple. Na última segunda-feira (21) a justiça americana já havia aceitado anular audiência a pedido do governo depois que o Departamento de Justiça afirmou que havia encontrado um método para desbloquear o smartphone. Segundo a Apple, com isso a empresa não precisa ser forçada a ajudar no desbloqueio de outro aparelho em caso semelhante na cidade de Nova York. O ataque: No início de dezembro de 2015, pessoas armadas entraram num edifício em San Bernardino, na Califórnia, e mataram 14 pessoas e deixando outros 17 feridos. O tiroteio ocorreu no Inland Regional Center, uma instituição que atende “pessoas com deficiências de desenvolvimento”. Desde então, a Apple se negava a desbloquear o iPhone encontrado na casa de Syed Farook e Tashfeen Malik, o casal responsável pelo ataque, alegando que estabeleceria um precedente muito perigoso na proteção de dados dos usuários.

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