gui

Page 1

Centro Desportivo para o

Ensino Fundamental

CADERNOS TÉCNICOS I

Ministério da Educação e do Desporto FUNDESCOLA Coordenação de Instalações Escolares

2

Brasília FUNDESCOLA 1998


1999.FUNDESCOLA Tiragem: 1.000 exemplares Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida desde que citada a fonte. Série: Cadernos Técnicos I, n. 2

COORDENAÇÃO GERAL Arquiteto José Maria de Araújo Souza Consultor ELABORAÇÃO Arquiteto Thaon Nicolau Berzaghi Consultor Colaboração do Projeto Nordeste/Fundescola para resgatar trabalhos anteriormente prodozidos pelo MEC: – Centro Desportivo Modelo - 1º grau – Vestiários do FUNDUSP - Fundo de Construção da Universidade de São Paulo Destaca-se, na oportunidade, a colaboração e participação dos arquitetos Luciano Bernini e Eduardo Alberto J. Amaral.

Capa: Marcelo Ramos Projeto Gráfico: Madalena Faccio & Lucia Lopes Editoração Eletrônica: Madalena Faccio & Lucia Lopes Revisão de Texto: Roberto Carlessi

CDD 371-624

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental / Coordenação geral Jose Maria de Araujo Souza, elaboração: Thaon Nicolau Berzaghi Brasília. – Fundescola, 1999. 138 p. (Cadernos Técnicos I, n. 2) 1. Educação Física 2. Esportes 3. Ensino Fundamental I. Souza, José Maria de Araújo, coord. II. Berzaghi, Thaon Nicolau III Projeto Nordeste IV FUNDESCOLA V Série

Projeto FUNDESCOLA Coordenação de Instalações Escolares Via N1 Leste - Pavilhaão das Metas 70.150-900 - Brasília - DF Fone: (061) 316-2980 e 316-2998 Fax: (061) 316-2935 Internet: www.projetonordeste.org.br E-mail: liliana@projetonordeste.org.br

IMPRESSO NO BRASIL Esta obra foi editada e publicada para atender os objetivos do Projeto Fundescola, em conformidade com o Acordo de Empréstimo Número 4311BR com o Banco Mundial, no âmbito do Projeto BRA 98/011 do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

2. PLANO DE ESTUDO E PESQUISA SOBRE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS Iniciativa do Projeto Nordeste/Fundescola Critérios Adotados para os Projetos-Modelo Cálculo das Instalações Desportivas no Meio Estudantil ○

5 6

6

3. PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Programas, Plantas Baixas, Instalações Didático-Pedagógicas e Instalações Desportivas Aparelhos e Equipamentos a Serem Utilizados Exemplo de Utilização de um Centro Desportivo Programa, Plantas Baixas e Distribuição dos Setores Específicos

4. VESTIÁRIOS

21

75

Plantas Baixas e Detalhamentos dos Vestiários Plantas Baixas, Cortes e Detalhamentos de Piscinas

Resumo Trata-se de Caderno Técnico contendo informações relativas às exigências e padrões técnicos aplicáveis às instalações esportivas nas escolas destinadas ao Ensino Fundamental. Os organismos responsáveis pelas redes físicas estaduais e municipais poderão usá-lo para determinação de exigências mais adequadas aos propósitos e às condições locais.

Abstract Technical booklet containing some related informations about requirements for physical education and also sports in general sense. The regional organization responsible for the school network can use the booklet while determining the adequate needs for their local purposes and conditions.

Résumé C'est un Cahier Técnique qui contient des informations quant aux éxigences et aux normes téchniques qui sont applicables aux installations sportives dans les écoles du prémier dégré. Les organismes responsables pour les réséaux physiques de l'état et des municipalités peuvent en faire l'usage pour la détérmination des éxigences les plus convenables aux propos et aux conditions locales.



APRESENTAÇÃO

Ao dar seqüência à programação editorial iniciada pelo Projeto Nordeste, o Fundo de Fortalecimento da Escola – FUNDESCOLA, a quem caberá implementar o Acordo recentemente assinado pelo MEC com o Banco Mundial, para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, coloca à disposição dos administradores e respectivas equipes técnicas o Caderno Técnico “Centro Desportivo para o Ensino Fundamental”. Sua elaboração foi feita a partir de documentos editados pela Secretaria de Educação Física e Desportos do MEC na década de 70, sendo também consultados documentos específicos do setor Educação Física e Esportes. Estamos certos que este Caderno Técnico será um instrumento de grande valia para as Secretarias de Educação dos Estados e Municípios, que poderão nele encontrar respaldo técnico para suas ações na área de educação física e do desporto. Os Centros Esportivos para o Ensino Fundamental poderão ser viabilizados se atenderem a um número múltiplo de escolas que não disponham de área para a prática de Educação Física e de Esportes e também com o atendimento às comunidades.


1.Introdução A iniciativa do Projeto de Educação Básica para NORDESTE/MEC de investir por meio de informações sobre critérios, esquemas e conjuntos esportivos para o ensino fundamental visa justamente compatibilizar e otimizar soluções para os seguintes aspectos: 1º Importância da correta iniciação da criança no que se refere a Educação Física em geral, tendo em vista as características essenciais que distinguem as áreas destinadas ao atendimento de alunos do ensino fundamental (1ª à 4ª série e 5ª à 8ª série). 2º Condições reais de disponibilidade de espaços físicos nas escolas situadas em centros urbanos. 3º Determinação de áreas para instalações esportivas e as várias possibilidades de ocupação delas por meio da disposição dos setores específicos e equipamentos necessários. 4º Soluções para utilização múltipla de espaços destinados aos alunos do ensino fundamental. 5º Execução de projetos-modelo de centros desportivos que possam atender a três ou mais escolas do ensino fundamental que não disponham de áreas para práticas esportivas em suas unidades. 6º Padronização dos módulos de apoio (vestiários, depósitos, sala de professor, primeiros socorros e sala para atividades físicas polivalente), que possibilita a integração de cada instalação. 7º Adequação das instalações desportivas e seus equipamentos às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 9050 no que diz respeito a edificação e equipamento urbano para pessoa deficiente. 6

2. Plano de estudo e pesquisa sobre instalações desportivas para o ensino fundamental Para apresentação deste trabalho, foram consideradas as várias fases vivenciadas por este arquiteto sobre o assunto, quando assessor de arquitetura desportiva no DED/MEC, SEED/MEC, consultor do CEDATE/MEC e arquiteto coordenador do FUNDUSP – USP (Fundo de Construção da Universidade de São Paulo). Após algumas considerações preliminares e os novos conceitos introduzidos, que esclarecem a filosofia que norteia o trabalho e os objetivos a serem alcançados, são apresentadas soluções arquitetônicas de modelos para a ocupação das áreas esportivas (para o ensino fundamental da 1ª à 8ª série). Estas soluções foram consideradas em função das áreas disponíveis, do número de alunos da escola, da infra-estrutura existente e principalmente dos equipamentos a serem utilizados conforme as necessidades didático-pedagógicas. Acreditamos que o objetivo principal deste trabalho é servir como mais um elemento orientador aos arquitetos, urbanistas, prefeitos, planejadores municipais, professores de educação física e demais técnicos envolvidos nesta importante atividade educacional. Considerações preliminares Verifica-se que na maioria das vezes os alunos do ensino fundamental raramente dispõem de instalações adequadas para atividades físicas. Conseqüentemente, alunos e professores não têm motivação suficiente para garantir um suporte básico inicial adequado à formação de uma constituição física satisfatória, que permita desenvolvimentos posteriores. Observam-se com freqüência crianças e jovens sem condicionamento físico algum, ou mesmo no caso daqueles

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


que praticam alguma modalidade esportiva, sem a coordenação necessária para a execução dos movimentos que integram a atividade física em geral. É sabido que somente se obtém equilíbrio e desempenho físico razoável após um período regular de treinamento de alguns anos. Parece-nos existir, ao lado da progressão desordenada do desenvolvimento de nossos centros urbanos, e a conseqüente insuficiência de espaços para a implantação de áreas destinadas à prática de educação física, uma certa indefinição por parte dos dirigentes, planejadores e professores relativa às questões envolvidas nos requisitos necessários para a iniciação dos alunos do ensino fundamental em atividades físicas, principalmente no que diz respeito à determinação do espaço necessário a ser exigido quando do planejamento e projeto das respectivas unidades. Histórico A inexistência de critérios básicos que orientassem os trabalhos de planejadores de programas escolares levou o CEBRACE/MEC (Centro Brasileiro de Construções Escolares) à execução de um seminário sobre este assunto em 1978, em Brasília. Deste, resultou um documento básico, formulando critérios para a seleção e reservas de terrenos destinados às construções escolares. O seminário preconizava como princípio fundamental uma nova concepção de espaços educativos, propondo que o ensino mais ativo implicasse uma relação mais íntima entre o professor e o aluno, bem como a participação programada dos demais membros da comunidade escolar. Isto, evidentemente, passou a exigir nova concepção de organização em termos de lay-out e espaço. O pleno desenvolvimento do potencial dos alunos do 1º grau (hoje ensino fundamental) deveria ser favorecido

MEC

pelo correto dimensionamento e integração dos espaços educativos componentes da escola, a saber: Prédio Áreas para Educação Física Áreas Ajardinadas A equipe técnica designada pelo CEBRACE trabalhou em função da obtenção de um espaço mínimo necessário e de exigências que viessem possibilitar ao aluno uma iniciação mais adequada. Na área da Educação Física (1º grau) ficou estabelecido um espaço mínimo com área de 600 m2 (seiscentos metros quadrados). Esse parâmetro foi constatado e adotado no seminário em função dos seguintes aspectos: Localização da maioria das escolas do 1º grau nos centros urbanos mais densos. Nestes casos apenas a área “restante” do terreno é utilizada para a Educação Física. A taxa de ocupação predial escolar é elevada diante da disponibilidade de espaço. Constatação de que com 600 m2 se garante o mínimo necessário à área destinada a uma quadra para atividades de: Desporto – Basquete, Vôlei, Futsal, Handebol, etc... Ginástica – com ou sem aparelhos. Essas conclusões foram preliminarmente propostas como um dos critérios básicos, para a seleção e reserva de terrenos destinados à Construções Esportivas Escolares. Uma vez encaminhados à SEED/MEC (Secretaria de Educação Física e Desporto) os assuntos específicos de sua área, seus dirigentes decidiram adotar as seguintes providências: – Aceitar os 600 m2 (seiscentos metros quadrados) propostos pelo CEBRACE, que mesmo não representando uma área

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

7


ideal em termos técnicos/pedagógicos equivaliam a um mínimo que se identificava com a nossa realidade urbana e econômica. Aumentar a área para implantação de cada unidade em 40 m2 (quarenta metros quadrados), uma vez que o documento básico do CEBRACE mencionava como parte integrante do prédio escolar as instalações de apoio como vestiários, primeiros socorros e sala para ginástica. Assim, a área mínima final seria a de 640 m2 (seiscentos e quarenta metros quadrados). Apesar desta área mínima, a exigência da SEED/MEC caracterizava-se antes de tudo por uma programação pluridirecional, que permitia ao aluno um conjunto diversificado de ofertas. E este é o número mínimo para a área em metros quadrados, que perdura até nossos dias. O novo conceito sobre área mínima está sendo enfocado no trabalho sobre Ambientes para a Educação Física dentro do Projeto de Educação Básica para o Nordeste.

Critérios adotados para os Projetos-Modelo Atividades físicas adequadas ao ensino fundamental (necessidades didáticas/pedagógicas) conforme orientação dos dirigentes técnicos e pedagogos da SEED/MEC (Convênio de Assistência Técnica Desportiva – Brasil/Alemanha) e ratificados na LEI DE DIRETRIZES E BASES promulgada em 20/12/1996, ao explicitar no artigo 26, parágrafo 3º, “que a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar”. A Educação Física deve ser exercida em toda a escolaridade de primeira a oitava série, não somente de quinta a oitava série, como era anteriormente. E atualmente atendendo às propostas dos PCN (Parâmetros 8

Curriculares Nacionais) SEF/MEC voltados à educação física. Acreditamos ser oportuno e pertinente neste item o conhecimento das propostas dos PCN, principalmente quando se refere ao ensino e aprendizagem, aos objetivos e aos conteúdos a serem considerados na área da educação física nos dois primeiros ciclos do ensino fundamental. Assim, transcrevemos: 6. Educação Física nos dois primeiros ciclos do ensino fundamental 6.1 Primeiro ciclo 6.1.1 Ensino e aprendizagem Ao ingressarem na escola, as crianças já têm uma série de conhecimentos sobre movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experiência pessoal, das vivências dentro do grupo social em que estão inseridas e das informações veiculadas pelos meios de comunicação. As diferentes competências com as quais as crianças chegam à escola são determinadas pelas experiências corporais que tiveram oportunidade de vivenciar. Ou seja, se não puderam brincar, conviver com outras crianças, explorar diversos espaços, provavelmente suas competências serão restritas. Por outro lado, se as experiências anteriores foram variadas e freqüentes, a gama de movimentos e os conhecimentos sobre jogos e brincadeiras serão mais amplos. Entretanto, tendo mais ou menos conhecimentos, vivido muitas ou poucas situações de desafios corporais, para os alunos a escola configura-se como um espaço diferenciado, onde terão que ressignificar seus movimentos e atribuir novos sentidos a eles, além de realizar novas aprendizagens. Cabe à escola trabalhar com o repertório cultural local, partindo de experiências vividas, mas também garantir o acesso a experiências que não teriam fora da escola. Essa diversidade de experiências precisa ser considerada pelo professor quando organiza atividades, toma deci-

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


sões sobre encaminhamentos individuais e coletivos e avalia procurando ajustar sua prática às reais necessidades de aprendizagem dos alunos. Nesse momento da escolaridade, os alunos têm grande necessidade de se movimentar e estão ainda se adaptando à exigência de períodos mais longos de concentração em atividades escolares. Entretanto, afora o horário de intervalo, a aula de Educação Física é muitas vezes a única situação em que têm essa oportunidade.Tal peculiaridade freqüentemente gera uma situação ambivalente: por um lado, os alunos apreciam e anseiam por esse horário; por outro, ficam em um nível de excitação tão alto que torna difícil o andamento da aula. A capacidade dos alunos em se organizar é também objeto de ensino e aprendizagem; portanto, distribuir-se no espaço, organizar-se em grupos, ouvir o professor, arrumar materiais, entre outras coisas, são procedimentos que devem ser trabalhados para favorecer o desenvolvimento dessa capacidade. Tomar todas as decisões pelos alunos ou deixá-los totalmente livres para resolver tudo dificilmente contribuirá para a construção dessa autonomia. Se for o professor polivalente quem ministra as aulas de Educação Física, abre-se a possibilidade de, além das aulas já planejadas na rotina semanal, programar atividades em momentos diferenciados. Por exemplo, logo após alguma atividade que tenha exigido das crianças um grau muito grande de concentração, de forma a balancear o tipo de demanda solicitada. Mesmo sendo o professor quem faz as propostas e conduz o processo de ensino e aprendizagem, ele deve elaborar sua intervenção de modo que os alunos tenham escolhas a fazer, decisões a tomar, problemas a resolver. Assim, os alunos podem tornar-se cada vez mais independentes e responsáveis.

MEC

A maneira de brincar e jogar sofre uma profunda modificação no que diz respeito à questão da sociabilidade. Ocorre uma ampliação da capacidade de brincar: além dos jogos de caráter simbólico, nos quais as fantasias e os interesses pessoais prevalecem, as crianças começam a praticar jogos coletivos com regras, nos quais têm de se ajustar às restrições de movimentos e interesses pessoais. Essa restrição é a própria regra, que garante a viabilidade da interação de interesses pessoais numa dinâmica coletiva. A possibilidade e a necessidade de jogar junto com os outros, em função do movimento dos outros, passa pela compreensão das regras e um comprometimento com elas. Isso é algo que leva todo o primeiro ciclo para ser construído. Significa também que o professor deve discutir o sentido de tais regras, explicitando quais são suas implicações nos jogos e brincadeiras. Nos casos em que houver desentendimentos, é importante lembrar como as regras foram estabelecidas e quais suas funções, tentando fazer com que as crianças cheguem a um acordo. Caso isso não ocorra, o professor pode assumir o papel de juiz, explicitando que essa é uma forma socialmente legítima de se atuar em competições, e então arbitrar uma decisão. É essencial que, em situações de conflito, as crianças tenham no adulto uma referência extrema que garanta o encaminhamento de soluções. No início da escolaridade, durante os jogos e brincadeiras os alunos se agrupam em apenas alguns espaços da quadra ou do campo. Isso fica claro quando, em alguns jogos coletivos, todos se aglutinam em torno da bola, inviabilizando a utilização estratégica e articulada do espaço. Com a vivência de variadas situações em que tenham que resolver problemas relativos ao uso do espaço, a forma de atuação das crianças modifica-

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

9


se paulatinamente e elas podem, então, construir uma boa representação mental de seus deslocamentos e posicionamentos. Todas as crianças sabem pelo menos uma brincadeira ou um jogo que envolva movimentos. Esse repertório de manifestações culturais pode vir de fontes como família, amigos, televisão, entre outros, e é algo que pode e deve ser compartilhado na escola. É fundamental que o aluno se sinta valorizado e acolhido em todos os momentos de sua escolaridade e, no ciclo inicial, em que seus vínculos com essa instituição estão se estabelecendo, o fato de poder trazer algo de seu cotidiano, de sua experiência pessoal, favorece sua adaptação à nova situação. Ao desafio apresentado, acrescentase que, principalmente no que diz respeito às habilidades motoras, os alunos devem vivenciar os movimentos numa multiplicidade de situações de modo que construam um repertório amplo. A especialização por meio de treinamento não é adequada para a faixa etária que se presume para esta etapa da escolaridade, pois não é momento de restringir as possibilidades dos alunos. Além disso, o contexto da aula de Educação Física deve poder contemplar as diferentes competências de todos os alunos, não apenas daqueles que têm mais facilidades para determinados desafios, de modo que todos possam desenvolver suas potencialidades. O trabalho com as habilidades motoras e capacidades físicas deve estar contextualizado em situações significativas e não ser transformado em exercícios mecânicos e automatizados. Mais do que objetos de aprendizagem para os alunos, são um recurso para o professor poder olhar, analisar e criar intervenções que auxiliem o desenvolvimento e a aprendizagem de seus alunos. Nas aulas de Educação Física, as crianças estão muito expostas: nos jogos, brincadeiras, desafios corporais, entre 10

outros, umas vêem o desempenho das outras e já são capazes de fazer algumas avaliações sobre isso. Não leva muito tempo para que descubram quem são aqueles que têm mais familiaridade com o manuseio de uma bola, quem é que corre mais ou é mais lento e quem tem mais dificuldade em acertar um arremesso, por exemplo. Por isso, é fundamental que se tome cuidado com as discriminações e estigmatizações que possam ocorrer. Se, no início de sua escolaridade, a criança é tachada de incompetente por ter algum tipo de dificuldade, é improvável que supere suas limitações, que busque novos desafios e que se torne mais competente. Nesse sentido, é função do professor dar oportunidade para que os alunos tenham uma variedade de atividades em que diferentes competências sejam exercidas e as diferenças individuais sejam valorizadas e respeitadas. Um outro aspecto dessa mesma questão que merece destaque neste ciclo é a diferença entre as competências de meninos e meninas. Normalmente, por razões socioculturais, ao ingressar na escola os meninos tiveram mais experiências corporais, principalmente no que se refere ao manuseio de bolas e em atividades que demandam força e velocidade. As meninas, por sua vez, tiveram mais experiências, portanto têm mais competência, em atividades expressivas e naquelas que exigem mais equilíbrio, coordenação e ritmo. Tradicionalmente, a Educação Física valoriza as capacidades e habilidades envolvidas nos jogos, nas quais os meninos são mais competentes e a defasagem entre os dois sexos pode aumentar. Duas mudanças devem ocorrer para alterar esse quadro: primeiro, às meninas devem ser dadas oportunidades de se apropriarem dessas competências em situações em que não se sintam pressionadas, diminuídas e que tenham tempo para adquirir experiência; em segundo lugar, com

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


a incorporação das atividades rítmicas e expressivas às aulas de Educação Física, os meninos poderão também desenvolver novas competências. 6.1.2 Objetivos Espera-se que ao final do primeiro ciclo os alunos sejam capazes de: participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais; conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas); conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano; organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples. 6.1.3 Conteúdos No primeiro ciclo, em função da transição que se processa entre as brincadeiras de caráter simbólico e individual para as brincadeiras sociais e regradas, os jogos e as brincadeiras privilegiados serão aqueles cujas regras forem mais simples. Jogos do tipo mãe-da-rua, esconde-esconde, pique-bandeira, entre muitos outros, permitem que a criança vivencie uma série de movimentos dentro de certas delimitações. Um compromisso com as regras inclui a aprendizagem de movimentos como, por exemplo, frear antes de uma linha, desviar de obstáculos ou arremessar uma bola a uma determinada distância. É característica marcante desse ciclo a diferenciação das experiências e competências de movimento de meninos e meninas. Os conteúdos devem contemplar, portanto, atividades que evidenciem essas competências de forma a pro-

MEC

mover uma troca entre os dois grupos. Atividades lúdicas e competitivas, nas quais os meninos têm mais desenvoltura, como, por exemplo, os jogos com bola, de corrida, força e agilidade, devem ser mescladas de forma equilibrada com atividades lúdicas e expressivas nas quais as meninas, genericamente, têm uma experiência maior; por exemplo, lengalengas, pequenas coreografias, jogos e brincadeiras que envolvam equilíbrio, ritmo e coordenação. Os jogos e atividades de ocupação de espaço devem ter lugar de destaque nos conteúdos, pois permitem que se ampliem as possibilidades de se posicionar melhor e de compreender os próprios deslocamentos, construindo representações mentais mais acuradas do espaço. Também nesse aspecto, a referência é o próprio corpo da criança e os desafios devem levar em conta essa característica, apresentando situações que possam ser resolvidas individualmente, mesmo em atividades em grupo. No plano especificamente motor, os conteúdos devem abordar a maior diversidade possível de possibilidades, ou seja, correr, saltar, arremessar, receber, equilibrar objetos, equilibrar-se, desequilibrar-se, pendurar-se, arrastar, rolar, escalar, quicar bolas, bater e rebater com diversas partes do corpo e com objetos nas mais diferentes situações. Cabe ainda ressaltar que essas explorações e experiências devem ocorrer até mesmo individualmente. Equivale a dizer que, no primeiro ciclo, é necessário que o aluno tenha acesso aos objetos como bolas, cordas, elásticos, bastões, colchões, alvos, em situações não competitivas que garantam espaço e tempo para o trabalho individual. A inclusão de atividades em circuitos de obstáculos é favorável ao desenvolvimento de capacidades e habilidades individuais. Ao longo do primeiro ciclo será abordada uma série de conteúdos, nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. Tais

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

11


conteúdos são referentes aos blocos explanados no item “Critérios de seleção e organização dos conteúdos” do presente documento, mas estão colocados de maneira integrada, sem divisões. Explicita-se a seguir a lista daqueles a serem trabalhados nesse ciclo e que poderão ser retomados e aprofundados e/ou tornarem-se mais complexos nos ciclos posteriores: participação em diversos jogos e lutas, respeitando as regras e não discriminando os colegas; explicação e demonstração de brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares; participação e apreciação de brincadeiras ensinadas pelos colegas; resolução de situações de conflito por meio do diálogo, com a ajuda do professor; discussão das regras dos jogos; utilização de habilidades em situações de jogo e luta, tendo como referência de avaliação o esforço pessoal; resolução de problemas corporais individualmente; avaliação do próprio desempenho e estabelecimento de metas com o auxílio do professor; participação em brincadeiras cantadas; criação de brincadeiras cantadas; acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes partes do corpo; apreciação e valorização de danças pertencentes à localidade; participação em danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes no cotidiano; participação em atividades rítmicas e expressivas; utilização e recriação de circuitos; utilização de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar, etc.) durante os jogos, lutas, brincadeiras e danças; desenvolvimento das capacidades físicas durante os jogos, lutas, brincadeiras e danças; 12

diferenciação das situações de esforço e repouso; reconhecimento de algumas das alterações provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de batimentos cardíacos, por meio da percepção do próprio corpo. 6.2 Segundo ciclo 6.2.1 Ensino e aprendizagem No segundo ciclo é de se esperar que os alunos já tenham incorporado a rotina escolar, atuem com maior independência e dominem um série de conhecimentos. No que se refere à Educação Física, já têm uma gama de conhecimentos comum a todos, podem compreender as regras dos jogos com mais clareza e têm mais autonomia para se organizar. Desse modo, podem aprofundar e também fazer uma abordagem mais complexa daquilo que sabem sobre os jogos, brincadeiras, esportes, lutas, danças e ginásticas. Já devem ter consolidado um repertório de brincadeiras e jogos que deverá ser transformado e ampliado. A possibilidade de compreensão das regras do jogo é maior, o que permite que percebam as funções que elas têm, de modo a sugerir alterações para tornar os jogos e brincadeiras mais desafiantes. É comum nesse ciclo que as crianças comecem a organizar as atividades e brincadeiras vivenciadas nas aulas de Educação Física em horários de recreio e de entrada e saída da escola. A compreensão das regras e a autonomia para a organização das atividades permitem ainda que os aspectos estratégicos dos jogos passem a fazer parte dos problemas a serem resolvidos pelo grupo e, nesse sentido, o professor pode interromper os jogos em determinados momentos, solicitando uma reflexão e uma conversa sobre qual estratégia mais adequada para cada situação, auxiliando assim para que novos aspectos se tornem observáveis.

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


O grau de dificuldade e complexidade dos movimentos pode aumentar, sendo um pouco mais específico, com desafios que visem a um desempenho mais próximo daquele requerido nas atividades corporais socialmente construídas. Por exemplo, correr quicando uma bola de basquete, saltar e arremessar em suspensão, receber em deslocamento, chutar uma bola de distâncias mais longas, etc. Em relação à utilização do espaço e à organização das atividades, deve-se lançar mão de divisões em pequenos grupos (por habilidade, afinidade pessoal, conhecimentos específicos, idades), alternando-as com situações coletivas de toda a classe. Por exemplo: a quadra – ou o espaço disponível – pode ser dividida em quatro partes, nas quais os subgrupos trabalhem com atividades diferenciadas. Isso permite que os alunos tenham tempo de experimentar determinados movimentos, treiná-los, perceber seus avanços e dificuldades, criar novos desafios para si mesmos, etc. O conhecimento e o controle do corpo permitem que comecem a monitorar seu desempenho, adequando o grau de exigência e de dificuldade de algumas tarefas. Podem também, por meio da percepção do próprio corpo, começar a compreender as relações entre a prática de atividades corporais, o desenvolvimento das capacidades físicas e os benefícios que trazem à saúde. Nessa etapa da escolaridade a apreciação das mais diversas manifestações da cultura corporal pode ocorrer com a incorporação de mais aspectos e detalhes. Ao assistir a elas, os alunos podem apreciar a beleza, a estética, discutir o contexto de sua produção, avaliar algumas técnicas e estratégias, observar os padrões de movimento, entre inúmeras outras possibilidades. Podem, principalmente, aprender a contemplar essa diversidade e perceber as inúmeras opções que existem, tanto para pra-

MEC

ticar como para apreciar. A questão das discriminações e do preconceito deve abarcar dimensões mais amplas do que as da própria classe. Ao se tratar das manifestações corporais das diversas culturas, deve-se salientar a riqueza da diferença e a dimensão histórico-social de cada uma. Se tiver havido um trabalho para diminuir as diferenças entre as competências de meninos e meninas no primeiro ciclo, o desempenho será quantitativamente mais semelhante. Nesse momento, também, as crianças estão mais cientes das diferenças entre os sexos: portanto, há que se tomar cuidado em relação às estereotipias, principalmente no que se refere aos tipos de movimento tradicionalmente considerados. Depois de um período em que têm mais interesse em se relacionar com as crianças de seu próprio sexo, no segundo ciclo meninos e meninas voltam a se aproximar. Antes dos meninos, as meninas começam a sofrer as alterações físicas e psicológicas da puberdade e do início da adolescência. Iniciam-se os primeiros namoros, as primeiras aproximações, num momento em que convivem a necessidade de se exibir corporalmente e, simultaneamente, a vergonha de expor seu corpo e seu desempenho. É importante que o professor esteja atento a isso, buscando responder às questões sobre a puberdade que venham a surgir, interpretando atitudes de vergonha, receio e insegurança como manifestações desse momento, tomando cuidado para não expor seus alunos a situações de constrangimento, humilhação ou qualquer tipo de violência. 6.2.2 Objetivos Espera-se que ao final do segundo ciclo os alunos sejam capazes de: participar de atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus colegas, sem discriminar por característi-

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

13


cas pessoais, físicas, sexuais ou sociais; adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta; conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para manutenção de sua própria saúde; conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura não preconceituosa ou discriminatória por razões sociais, sexuais ou culturais; organizar jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível; analisar alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando aqueles que incentivam o consumismo. 6.2.3 Conteúdos Os conteúdos abordados para o segundo ciclo serão, na realidade, desdobramentos e aperfeiçoamentos dos conteúdos do ciclo anterior. As habilidades e capacidades podem receber um tratamento mais específico, na medida em que os alunos já reúnem condições de compreender determinados recortes que podem ser feitos ao analisar os tipos de movimento envolvidos em cada atividade. É possível sugerir brincadeiras e jogos em que algumas habilidades mais específicas sejam trabalhadas, dentro de contextos significativos. É possível ainda solicitar que as crianças criem brincadeiras com esse objetivo. As habilidades corporais devem contemplar desafios mais complexos. Por exemplo, correr-quicar uma bola, sal14

tar-arremessar, saltar-rebater, girar-saltar, equilibrar objetos-correr. Em relação à percepção do corpo os alunos podem fazer análises simples, percebendo a própria postura e os movimentos em diferentes situações do cotidiano, buscando encontrar aqueles mais adequados a cada momento. Perceber as características de movimento de sua coletividade, através da observação e do conhecimento da história local, é um trabalho que pode ser desenvolvido junto aos conteúdos de História, Geografia e Pluralidade Cultural. Nas atividades rítmicas e expressivas é possível combinar a marcação do ritmo com movimentos coordenados entre si. As manifestações culturais da própria coletividade ou aquelas veiculadas pela mídia podem ser analisadas a partir de alguns conceitos de qualidade de movimento como ritmo, velocidade, intensidade e fluidez; podem ser aprendidas e também recriadas. Da mesma forma, as noções de simultaneidade, seqüência e alternância poderão também subsidiar a aprendizagem e a criação de pequenas coreografias. As crianças geralmente estão muito motivadas pelo esportes porque os conhecem pela mídia e pelo convívio com crianças mais velhas e adultos. Por isso, os jogos pré-desportivos e os esportes coletivos e individuais podem predominar nesse ciclo. A construção das noções de espaço e tempo se desenvolverá em conjunto com as aquisições feitas no plano motor; localização no espaço já não é mais tão egocentrada, podendo incluir o ponto de vista dos outros, o que permite a realização de antecipações mentais a partir da análise de trajetórias e de cálculos de deslocamento de pessoas e objetos. De posse desses instrumentos, a análise e a compreensão das regras mais complexas e das estratégias de jogo tornam-se um conhecimento que ajuda a criança a jogar melhor e a ampliar suas

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


possibilidades de movimento. As informações sobre aspectos históricos, contextos sociais em que os jogos foram criados, as regras e as estratégias básicas de cada modalidade podem e devem ser abordadas. A reflexão, a apreciação e a crítica desses aspectos passam a ser incluídas como conteúdos, o que pode ser feito a partir das informações veiculadas pelos meios de comunicação. Ao longo do segundo ciclo serão abordados conteúdos nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. Como no primeiro ciclo, os conteúdos estão integrados e não separados por blocos. Explicita-se a seguir a lista daqueles que continuam a ser abordados além dos que deverão começar a ser desenvolvidos nesse ciclo e que poderão ser aprofundados e/ ou tornarem-se mais complexos nos ciclos posteriores: participação em atividades competitivas, respeitando as regras e não discriminando os colegas, suportando pe-

quenas frustrações, evitando atitudes violentas; observação e análise do desempenho dos colegas, de esportistas, de crianças mais velhas ou mais novas; expressão de opiniões pessoais quanto a atitudes e estratégias a serem utilizadas em situações de jogos, esportes e lutas; apreciação de esportes e lutas considerando alguns aspectos técnicos, táticos e estéticos; reflexão e avaliação de seu próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o esforço em si, prescindindo, em alguns casos, do auxílio do professor; resolução de problemas corporais individualmente e em grupos; participação na execução e criação de coreografias simples; participação em danças pertencentes a manifestações culturais da coletividade ou de outras localidades, que estejam presentes no cotidiano; apreciação e valorização de danças

ENSINO FUNDAMENTAL PROGRAMA “A”

PROGRAMA “B”

1ª à 4ª série (7 a 10 anos)

5ª à 8ª série(11 a 14 anos)

EXERCÍCIOS 1. BRINCADEIRAS COM AREIA Construção de castelos, túneis, transporte de areia, escavar, modelagem. 2. ATIVIDADES COM APARELHOS Escorregar, balançar, escalar, pular, equilibrar, pendurar, sustentar, ginástica com aparelhos. 3. ATIVIDADES COM MOVIMENTOS Corridas, saltos e arremessos. 4. JOGOS NÃO ORGANIZADOS Pneus, patinete e patinagem. 5. JOGOS ORGANIZADOS COM BOLA Atividades visando à iniciação nas modalidades de basquete, handebol, vôlei, futebol de salão, campos e quadras com dimensões mínimas ou menores que as regulamentares. 6. BRINCADEIRAS COM ÁGUA Brincar com esguichos, pequenos tanques, acostumar-se com a água.

MEC

EXERCÍCIOS 1. ATIVIDADES COM APARELHOS Igual a A-2. 2. ÁGUA Igual a A-6, porém considerar a iniciação à natação (piscina para não nadadores). 3. ATIVIDADES COM MOVIMENTOS Igual a A-3. 4. JOGOS ORGANIZADOS COM BOLA Igual a A-5, porém com os campos e as quadras dentro das dimensões regulamentares mínimas.

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

15


pertencentes à localidade; valorização das danças como expressões da cultura, sem discriminações por razões culturais, sociais ou de gênero; acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes partes do corpo, em coordenação; participação em atividades rítmicas e expressivas; análise de alguns movimentos e posturas do cotidiano a partir de elementos socioculturais e biomecânicos; percepção do próprio corpo e busca de posturas e movimentos não prejudiciais nas situações do cotidiano; utilização de habilidades motoras nas lutas, jogos e danças: desenvolvimento de capacidades físicas dentro de lutas, jogos e danças, percebendo limites e possibilidades: diferenciação de situações de esforço aeróbico, anaeróbico e repouso:

1 BASQUETE

reconhecimento de alterações corporais, através da percepção do próprio corpo, provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de batimentos cardíacos, efetuando um controle dessas sensações de forma autônoma e com o auxílio do professor”. Cálculo das instalações desportivas Para o cálculo das Instalações Desportivas torna-se necessário definir e introduzir um conceito muito importante, o das Unidades de Exercício. A U.E. é definida da seguinte maneira: é o espaço ou a área útil em m2 (metros quadrados) para uma determinada modalidade de esporte, utilizada por um grupo de no máximo 30 a 35 alunos, durante o período máximo de 60 minutos.

2

3

BASQUETE

BASQUETE

HANDEBOL

Deve-se entender, porém, que uma U.E. não significa uma instalação esportiva. Exemplificando: para o Handebol será necessária uma área de aproximadamente 1.000 m2 (mil metros quadrados), enquanto para o basquete a área aproximada será de apenas 400 m2 (quatrocentos metros quadrados). Assim, uma área de 1.000 m2 com equipamentos necessários será considerada uma U.E. para o Handebol, sendo que esta mesma área poderá conter 2 ou 3 U.E. para a modalidade do basquete. 16

Fórmula para o cálculo da quantidade de U.E. (Unidade de Exercício) necessária.

NAxAS = UE GxHU Onde: NA = Número Total de Alunos G = Número de Alunos por Grupo AS = Número de Aulas por Semana HU = Número de Horas Utilizadas na Semana

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Para melhor esclarecimento apresentamos um exemplo para 3 ou mais escolas do ensino fundamental (que utilizarão o centro) com o total de 2.200 alunos, com aulas em dois períodos (manhã e tarde). Teremos: NA = 2.200 alunos G = 30 alunos AS = 3 aulas por semana (turma) HU= 35 horas utilizadas na semana

2.200 x3 6.600 6,28 30 x 35 = 1.050 = ou seja 6 U.E. Porém, a partir da determinação das U.E. e para o equacionamento das instalações necessárias por modalidade, devem ser consideradas: 1. Nível do Aprendizado (faixa etária – necessidades didático/pedagógicas) 2. Situação Climática (instalações abertas e cobertas) 3. Preferências por Modalidades Esportivas (regionais) 4. Disponibilidade de Área. 1. Nível do aprendizado As modalidades dos exercícios e as idades encontram-se relacionadas estreitamente entre si, pois uma série de atividades físicas será possível somente a partir de uma certa idade, quando o desenvolvimento individual e social do aluno tenha alcançado determinado nível. Assim, quanto mais avançado for o processo de desenvolvimento do aluno, mais diferenciadas serão as modalidades dos exercícios. Um dos objetivos principais na programação das quatro primeiras séries do ensino fundamental (1ª à 4ª série) é a

MEC

inclusão das atividades físicas relativas à educação do movimento e da postura. Para as quatro últimas séries do ensino fundamental (5ª à 8ª série) a atividademeio será a iniciação esportiva. Evidentemente, para todos os níveis e conforme as atividades relacionadas, deverão existir instalações e equipamentos adequados. Aqui também devem ser consideradas todas as propostas dos PCN. 2. Situação climática As condições climáticas variadas existentes em nosso país determinam soluções arquitetônicas diferenciadas e específicas, conforme as necessidades regionais. Este é um fator importante a ser considerado, tendo em vista um índice de maior aproveitamento na utilização das instalações esportivas. Numa análise preliminar verifica-se que: Nas regiões onde a temperatura se apresenta mais elevada (Norte e Nordeste), cujas características climatológicas se evidenciam através do sol, chuvas, ventos e um grau bastante elevado de umidade, as instalações deverão ser planejadas de tal forma que ofereçam dois tipos de proteção: – Proteção Horizontal – Área coberta contra sol e chuva – Proteção Vertical – Painéis Laterais contra vento E isto não significa que estejamos falando de um ginásio fechado. Nas regiões de clima temperado (Sul e parte do Sudeste), onde o inverno é mais rigoroso, as soluções também deverão ser apropriadas. Podemos, por exemplo, citar: – O aquecimento de piscinas po meio de energia solar, elétrica, a gás ou sistemas mistos – Ginásios Regiões Centro-Oeste, onde o clima

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

17


é subtropical, seco e relativamente quente, as instalações descobertas podem ser largamente utilizadas simplificando, assim, as instalações técnicas. 3. Preferência por modalidades esportivas (jogos organizados e não organizados) Embora a maioria das instalações sejam predeterminadas no sentido de um atendimento básico necessário à atividade de práticas esportivas, muitas vezes elas podem ser complementadas por outras, conforme a preferência dos próprios alunos. Para que isto ocorra, normalmente é feita uma pesquisa anterior.

senvolvimento – Setores complementares do atletismo -saltos e arremessos – Minicampo de futebol – Ginástica ao ar livre – Jogos não organizados Disponibilidade de áreas ou instalações próximas existentes no caso do planejamento integrado. (Não repetir modalidades que já existam nas proximidades).

4. Disponibilidade de áreas Uma vez determinadas as U.E. (Unidades de Exercício) e consideradas as: – Instalações Básicas para Atendimento Curricular – Condições Climáticas – Preferências por Modalidades podem-se estabelecer os tipos de instalação e suas áreas respectivas. O prosseguimento do trabalho consiste na compatibilização das áreas necessárias com as áreas disponíveis, tendo como objetivos principais a racionalização dos espaços e a economia na construção. Para tanto, devem ser observadas: Polivalência do espaço, ou seja, utilização de uma mesma área de prática por várias modalidades com horários programados. Prioridades nas modalidades praticadas em áreas com dimensões mínimas, porém, que possibilitem maior número de participantes. Instalações Combinadas Áreas resultantes pela implantação de algumas instalações específicas (modalidade) que possam ser utilizadas por outras. Como exemplo, poderíamos citar uma minipista de atletismo. Combinações possíveis: – Pista de atletismo com 250 m de de18

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


ROTINA PARA O CÁLCULO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS NOS VÁRIOS NÍVEIS DE ENSINO DESPORTO ESTUDANTIL ATIVIDADES PRÁTICAS

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO ESC. ED. FÍS.

ALUNOS DAS UNIVERSIDADES NÍVEL DE ESCOLARIDADE CURSOS 4 SEMESTRES

ESTRUTURA CURRICULAR

N0 POR GRUPO N0 AULA / SEMANA HORA / AULA ATIV. FÍSICA

2 HORAS SEMANA HORA SEMANA 45 MINUTOS N0 TOTAL ALUNOS N0 TURNOS

CÁLCULO DAS U.E.

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO ESC. ED. FÍS.

NÍVEL DE ESCOLARIDADE

DISPONIBILIDADE DE ÁREA CLIMA PREF. MODALIDADE

ALUNOS DAS UNIVERSIDADES

DISPONIBILIDADE DE ÁREA CLIMA PREF. MODALIDADE INST. DESPORTIVAS NECESSÁRIAS

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

19


ROTINA PARA O CÁLCULO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS NO ENSINO FUNDAMENTAL N0DE ALUNOS POR GRUPO N0 AULAS / SEMANA HORA / AULA ATIVIDADES FÍSICAS

N0 TOTAL ALUNOS N0 DE TURNOS

U.E.

DISPONIBILIDADE DE ÁREA CLIMA PREFERÊNCIA P/ MODALIDADE

INSTALAÇÕES DESP. NECESSÁRIAS

20

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


3. Projetos - modelo para instalações desportivas Ensino Fundamental Com base no conjunto “Programa-Exercício” e no número de alunos por escola, número de aulas por semana, número de alunos por turno e no número de turnos da escola, foram definidos os ProjetosModelo para Centros Desportivos para o Ensino Fundamental, com suas áreas abaixo discriminadas: o

1 - Modelo n 01 0 2 - Modelo n 02 0 3 - Modelo n 03 0 4 - Modelo n 04

≅ 2.100 m2 ≅ 5.200 m2 ≅ 2.100 m2 ≅ 20.000 m2

A primeira proposta relativa ao modelo nº 1 foi concebida em função de uma programação preestabelecida, necessária para atender a três escolas com quatro turmas cada no período da manhã, e duas escolas com quatro turmas à tarde, totalizando aproximadamente 800 alunos. Os modelos nº 02 e nº 03 podem ser considerados alternativos, aplicáveis no caso de maior disponibilidade de áreas próximas às escolas. O modelo nº 02 apresenta uma piscina para não nadadores e um setor específico para brincadeiras com água (tanques, esguichos etc...). A água é um fator muito importante para os alunos do ensino fundamental sobre todos os aspectos. Contudo, é preciso dispor de área (terreno), pessoal especializado, recursos para construção da piscina e posteriormente recursos para sua manutenção. O modelo nº 03 apresenta a ocupação da área para atividades de atletismo com a eliminação das instalações para o desporto de salão, pois é bastante comum a existência próximo às escolas de conjuntos desportivos comunitários que incluem na maioria das vezes quadras de esporte para vôlei, basquete, futsal, handbal, etc. Neste caso poderia inte-

MEC

ressar a um determinado grupo de escolas a adoção do modelo n0 3, que oferece esta alternativa de forma não prejudicial ao aluno em função das instalações próximas. O modelo nº 04 é uma proposta completa para um Centro Desportivo – Ensino Fundamental. Um Centro que possa atender a várias escolas no seu entorno, principalmente quando estas não dispõem de áreas necessárias para práticas esportivas. Apresenta-se a seguir em nível de detalhamento a programação estabelecida para os modelos desenvolvidos. Programas para centros desportivos – Ensino Fundamental Modelo nº 01 a) Instalações didático-pedagógicas 1 quadra para atividades de minibasquete, vôlei, futsal, handebol, ginásticas diversas e jogos não organizados 1 sala para ginástica, lutas e danças 1 sala para professor/primeiros socorros/administração 1 pista para atletismo com corridas, saltos e arremessos 1 área livre para ginásticas com equipamentos painel didático tanques com areia b) Instalações de apoio 1 vestiário masculino 1 vestiário feminino depósitos

c) Urbanização circulações, afastamentos e áreas verdes Modelo nº 02 a) Instalações didático-pedagógicas 1 quadra para atividades de mini-basquete, vôlei, futsal, handebol, ginásticas diversas

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

21


1 sala para ginástica, lutas e danças 1 sala para professor/primeiros socorros/administração 1 pista para atletismo com corridas, saltos e arremessos 1 área livre para ginásticas com equipamentos painel didático piscina para não nadadores, tanques, etc. b) Instalações de apoio 2 vestiários masculinos (1 vestiário p/ áreas secas e 1 para molhadas) 2 vestiários femininos (1 vestiário p/ áreas secas e 1 para molhadas) depósitos c) Urbanizaçào circulações, afastamentos e áreas verdes Modelo nº 03 a) Instalaçòes didático-pedagógicas áreas para atletismo áreas para ginástica, com aparelhos áreas para ginástica ao ar livre, jogos e atletismo salas para ginástica, lutas e danças salas para professor salas para primeiros socorros administração e secretaria

b) Instalações de apoio 1 vestiário masculino 1 vestiário feminino depósito c) Urbanização circulações, afastamentos e áreas verdes. Modelo nº 04 Centro Desportivo – Ensino Fundamental O Centro Desportivo – Ensino Fundamental modelo nº 04 foi considerado neste trabalho objeto de um capítulo à parte, totalmente detalhado.

22

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

MODELO 01

ARQUITETURA PLANTA BAIXA

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

23


24

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

MODELO 02

ARQUITETURA PLANTA BAIXA

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

25


26

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

27


28

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

MODELO 03

ARQUITETURA PLANTA BAIXA

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

29


30

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


APARELHOS E EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS NAS ÁREAS DE PRÁTICAS DESPORTIVAS ESPECIFICAÇÃO 01 Ancoragens e espera no piso para as modalidades de handebol, futsal e voleibol 02 Ancoragens e espera (bases) para barra fixa Barras simétricas e paralelas assimétricas Suporte para argolas e cordas (pórtico) 03 Equipamentos para basquete (tabelas articuláveis) 04 Tabelas articuláveis para treinamento de basquete 05 Barra fixa 06 Barras simétricas (alturas reguláveis) 07 Barras paralelas assimétricas 08 Espaldares 09 Baliza para futsal e handebol 10 Rede para futsal e handebol 11 Rede para basquete 12 Rede para voleibol 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41

Bolas de basquete (tamanho normal) Bolas de basquete (tamanho míni) Bolas para futsal Bolas para handebol Bolas para queimada Bolas para ginástica – em cores diversas Bolas compactas medicinais de 2 Kg Bolas de voleibol Bombas para encher as bolas Obstáculos para treinamento (corrida) Suportes para salto (par) incluindo sarrafos e cordas Mesa de pingue–pongue Banco sueco Colchões para ginástica (200 cm x 125 cm x h=8 cm) Cavalo–de–pau Esteiras para o judô (jogo completo) Clavas para ginástica Aros para ginástica Faixas ou coletes para equipes (conj. 12) Armário/depósito com fechadura Cordas para saltos 800 cm Cordas (individuais) 280 cm Raquetes maciças (iniciação paredão) Bastões para ginástica Cordas de tração para cabo–de–guerra 20 m Vara (treinamento de salto com vara) Trena métrica 30 m Relógio parede Cronômetro

QUANT. 6 pares 1 par 2 pares 1 par 1 par 3 unid. 1 unid. 1 unid. 1 unid. 3 unid. 1 par 1 par 5 pares 1 unid. 12 unid. 4 unid. 8 unid. 8 unid. 4 unid. 40 unid. 10 unid. 6 unid. 4 unid. 4 unid. 2 pares 4 unid. 2 unid. 12 unid. 1 unid. 1 unid. 40 unid. 40 unid. 4 unid. 1 unid. 2 unid. 40 unid. 1 par 40 unid. 2 unid. 2 unid. 1 unid. 1 unid. 3 unid.

Nota - Relação para centros desportivos modelos 01 e 02.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

31


32

QUADRO RELACIONANDO AS ATIVIDADES PRÁTICAS POR MODALIDADES COM SUASDIMENSÕES NECESSÁRIAS DIMENSÕES PARA COMPETIÇÕES E TREINAMENTO

ATIVIDADES PRÁTICAS MODALIDADES

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

Comp.

Larg.

Comp.

m

m

m

14-15

28

x

6,10

x

Larg.

MEC

Basquete

26-28

02*

Pugilismo

4,90

x

4,90

03

Futsal

25-42

x

15-22

30

x

04

Handebol

38-44

x

18-22

40

05

Voleibol

18

x

9

06

Jogo de queimada

16

x

07*

Tenis de mesa

2,74

08*

Lutas

6

x

09*

Ginástica

12 13-24

Esgrima

Laterais

m

01

10*

x

DISTANCIA OU MARGENS DE SEGURANÇA

DIMENSÕES NORMATIVAS

m

15

Fundo de Quadra m

2

Comp.

Larg.

m

32

ÁREA TOTAL

m

x

m2

19

608

1,95

1,95

10

x

10

100

17

0,50

2

34

x

18

612

x

20

0,50

2

44

x

21

924

18

x

9

2

3

24

x

13

312

8

16

x

8

2

4

24

x

12

288

1,525

2,74

x

1,525

3,2375

5,63

14

x

8

112

6

6

x

6

2

2

10

x

10

100

x

12

12

x

12

1

1

14

x

14

196

x

1,8-2

13 a-24b

x

x

6,10

2

DIMENSÕES TOTAIS NORMATIVAS

2

3

3

19a - 30 b x

8

*

Obs.:Demarcações provisórias e equipamentos à serem utilizados sobre a área das quadras (tablados, tapetes e mesas).

Há de se considerar ainda todos os jogos organizados ou não organizados de acordo com as tendências regionais.

152 240 a

b


Horario 8 às 9 hs

2ª Feira A

B

3ª Feira E F

4ª Feira G H

5ª Feira C

6ª Feira D

9 às 10 hs

C

D

G

H

I

J

G

10 às 11 hs

E

F

K

L

A

B

Manutenção

11 às 12 hs

I

J

C

D

K

L

TARDE 15 às 16 hs

M

N

16 às 17 hs

O

P

S O

T P

Q M

R N

H

Manutenção O

P

Manutenção

I

Sábado

Manhã Nº Turmas 1ª Escola A, B, C, D 2ª Escola E, F, G, H

J

E

F

K

L

A

B

S

T

Q

Domingo

COMUNIDADE

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

Por 3 (três) escolas no período da manhã com 4 turmas cada e por 2 (duas) escolas no período da tarde com 4 turmas cada. HORÁRIO SEMANAL: MANHÃ

R

COMUNIDADE

MEC

EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE UM CENTRO DESPORTIVO - ENSINO FUNDAMENTAL

33

17 às 18 hs Q R S T Manutençào M N Dados e Considerações; – Turmas de 30 a 35 alunos – Tempo aula de 45min. a 50min. – Tempo de utilização dos vestiários – 10 a 15min. – Necessidade de U.E. – 2 Unidades de Exercício – Uso simultâneo por 2 turmas – Oferta 35hs por semana · – Aos sábados e domingos o centro poderia ser utilizado pela comunidade (crianças até 14 anos) desde que haja pessoal responsável.

3ª Escola I, J, K, L

Manhã Nº Turmas 1ª Escola M, N, O, P 2ª Escola Q, R, S, T


34

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

• PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

MODELO 04 ARQUITETURA

MODELO 04 CENTRO DESPORTIVO ENSINO FUNDAMENTAL PLANTA BAIXA

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

35


SUMÁRIO INTRODUÇÃO

37

PROGRAMA

38

ESCOLHA DO TERRENO

39

ÁREA NECESSÁRIA (dimensões)

40

CONFORMAÇÃO DO TERRENO

41

ORIENTAÇÃO

42

NÍVEIS

42

VARIAÇÕES MODULARES

43

INTER-RELACIONAMENTO DE SETORES

44

ACESSOS, CIRCULAÇÕES E ESTACIONAMENTOS

45

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

47

PROJETO DE ARQUITETURA (plantas, elevações e detalhes)

48

DISCRIMINAÇÃO DAS FASES

64

FICHA MODELO – QUANTIFICAÇÃO E ORÇAMENTO

66

CRONOGRAMA FÍSICO -FINANCEIRO GERAL

67

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO-POR ELEMENTOS

68

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS/ARQUITETURA

69

36

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo fornecer elementos necessários ao desenvolvimento dos planos para a implantação do modelo de Centro Desportivo – Ensino Fundamental, por meio de uma metodologia baseada em normas e procedimentos técnicos. Para melhor compreensão do que se pretende, é indispensável assimilar todos os elementos fornecidos de acordo com a seqüência determinada. Preliminarmente, define-se o conceito de Projeto-Modelo.

Conceito Baseado em uma programação preestabelecida e definitiva, o projeto-modelo não pode ser interpretado como uma solução arquitetônica rígida, mas como um modelo do qual se podem extrair informações técnicas com a finalidade de orientar no planejamento de soluções que melhor se adaptem às áreas disponíveis.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

37


NPROGRAMA

I

O Centro Desportivo se compõe de: 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.8

Conjunto Administrativo - Direção e secretaria - Atendimento médico-odontológico - Oficina de trabalhos manuais e manutenção - Refeitório - Cozinha e despensa - Vestiários - Depósitos

2 “Play-ground” 2.1 - Área destinada à recreação 2.2 - Equipamentos indicados no projeto como sugestão para ocupação de área 3 Quadras Polivalentes 3.1 - Suporte e demarcações para quadras de handebol, vôlei e futsal. 3.2 - Suporte e demarcações para quadras de basquete e vôlei 3.3 - Paredões rebatedores para treinamento com bola nos dois conjuntos, com indicação dos equipamentos específicos. 4 Campo de Futebol 4.1 - Área para prática do futebol 4.2 - Alambrado com painéis didáticos 5 Pistas, Setores para Saltos e Arremessos (Atletismo) 5.1 - Minipista para corridas com 250 m de desenvolvimento. Pistas para 100 m rasos e 110 m com barreiras 5.2 - Setores para saltos em distância, triplo em altura e com vara 5.3 - Setores para arremesso de peso 5.4 - Área verde interna a pista para ginástica, recreação e outras atividades

38

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


ESCOLHA DO TERRENO Para a escolha do terreno deverão ser considerados tecnicamente pelas Secretarias de Educação dos Estados e pelos municípios os seguintes elementos: 1 Zoneamento adequado em função dos setores vicinais próximos das escolas e afastados dos setores industriais e hospitalares 2 Aspectos Físicos Territoriais Áreas que não apresentam problemas, tais como: 2.1 - Drenagens hidráulicas 2.2 - Contenção de encostas 2.3 - Topografia acidentada 2.4 - Muros de arrimo 2.5 - Sub-base e base rochosa 3 Infra-Estrutura Existente Redes de abastecimento, água, luz, esgoto e galerias de águas pluviais 4 Sistema Viário Existente Que permita fácil acesso 5 Meios de Transporte Se necessários, eficientes 6 Eqüidistância da Rede Escolar Convergência da rede do Ensino Fundamental 7 Adequabilidade ao Plano Diretor dos Municípios (projeção futura) 7.1 - Análise comparativa das opções selecionadas 7.2 - Estudos individuais de viabilização e otimização relacionados com os seguintes aspectos: 7.2.1 - Plano de saneamento básico 7.2.2 - Plano urbanístico 7.2.3 - Plano de transporte (sistemas viários) 7.2.4 - Expansão da rede escolar (Ensino Fundamental) 7.2.5 - Expansão de distritos industriais

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

39


ÁREA NECESSÁRIA/DIMENSÕES

40

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


CONFORMAÇÃO DO TERRENO

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

41


ORIENTAÇÃO

NÍVEIS

42

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


VARIAÇÕES MODULARES

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

43


INTER-RELACIONAMENTO DE SETORES

44

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


ACESSOS, CIRCULAÇÕES E ESTACIONAMENTOS MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

45


46

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS O objetivo principal do Projeto de Educação Básica para o Nordeste/MEC por meio dos projetos-modelo é garantir aos Municípios e Secretarias da Educação dos Estados informação técnica básica para que se possa obter a implantação correta e adequada de instalações desportivas para o Ensino Fundamental. Tendo em vista o alcance em âmbito nacional pretendido para a assimilação do conteúdo técnico dos Projetos-Modelo, entende o Projeto de Educação Básica para o Nordeste /MEC que é necessário e oportuno um comentário determinante da flexibilidade admissível para a solução proposta. Não seria lógico exigir em todo o país uma obediência integral aos dados contidos nos Projetos-Modelo. Como resultado de sua própria amplitude, o Brasil comporta diferentes regiões com condições físicas, climáticas, econômicas e sociais heterogêneas. Devem ser entendidas como definitivas a área mínima necessária de aproximadamente 20.000 m² para o terreno, a programação estabelecida e as formas e dimensões dos elementos que compõem o modelo para o Centro Desportivo. Por exemplo, uma vez determinadas as dimensões da pista de atletismo (250 metros-desenvolvimento), com quatro raias, estas deverão ser recebidas e respeitadas como definitivas. O acabamento, porém, admite variações em função das facilidades de obtenção de materiais e dos recursos naturais das diversas regiões. As soluções de infra-estrutura, estrutura, os níveis considerados e as especificações contidas no Projeto-Modelo devem ser entendidas como exemplificações perfeitamente moldáveis a qualquer adaptação que se faça necessária em face das condicionantes de determinado Município. Compete a todo Município, por meio das Secretarias de Educação dos Estados, analisar inicialmente as soluções infra-estruturais de redes gerais (abastecimento e suprimento) propostas no Projeto-Modelo, adaptando-as à real situação do terreno selecionado em sua área urbana, para posteriormente analisar as especificações compatibilizando-as com as realidades econômicas e os recursos naturais específicos. O projeto do Centro Desportivo – Ensino Fundamental foi desenvolvido e detalhado para exemplificar um esquema racional de solução. Os materiais especificados no Projeto-Modelo correspondem a um padrão, o qual podemos conceituar como de boa qualidade para o que se propõe. Todas as adaptações que se fizerem necessárias serão justificadas desde que obedeçam aos padrões mínimos estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas no que se refere à construção civil e atendam à NBR 9050.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

47


PROJETO DE ARQUITETURA (plantas,edificações e detalhes)

SUMÁRIO

48

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

49


50

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

51


52

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

53


54

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

55


INTRODUÇÃO

56

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

57


58

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

59


60

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

61


62

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

63


DISCRIMINAÇÃO DAS FASES

Elemento 1.0 - Serviços gerais

Elemento 2.0 - Módulo nº 1

FASES

FASES

1.1 - levantamento altiplanimétrico do terreno

2.1 - movimento de terra (escavações)

1.2 - sondagens

2.2 - compactação do terreno

1.3 - análise e adaptações do

2.3 - fundações (se necessário)

Projeto-Modelo às circunstâncias locais

2.4 - estrutura

1.4 - instalações de obra (canteiro)

2.5 - instalações elétricas

1.5 - instalações provisórias

2.6 - instalações hidráulicas

1.6 - aparelhamento (compras)

2.7 - águas pluviais

1.7 - limpeza geral do terreno

2.8 - alvenaria

1.8 - locação da obra

2.9 - impermeabilização

1.9 - movimento geral da terra

2.10 - cobertura (telhado)

1.10 - drenagem prévia

2.11 - esquadrias

1.11 - diversos

2.12 - revestimentos 2.13 - pavimentação 2.14 - peitoris e soleiras 2.15 - vidros 2.16 - louças 2.17 - limpeza 2.18 - diversos

Elemento 3.0 - Módulo nº 2 FASES

Elemento 4.0 - Módulo nº 3 FASES

3.1 - movimento de terra (escavações)

4.1 - movimento de terra (escavações)

3.2 - compactação do terreno

4.2 - compactação do terreno

3.3 - fundações

4.3 - fundações

3.4 - estrutura

4.4 - estrutura

3.5 - instalações elétricas

4.5 - instalações elétricas

3.6 - instalações hidráulicas

4.6 - instalações hidráulicas

3.7 - águas pluviais

4.7 - águas pluviais

3.8 - alvenaria

4.8 - alvenaria

3.9 - impermeabilização

4.9 - impermeabilização

3.10 - cobertura (telhado)

4.10 - cobertura (telhado)

3.11 - esquadrias

4.11 - esquadrias

3.12 - revestimentos

4.12 - revestimentos

3.13 - pavimentações

4.13 - pavimentações

3.14 - peitoris e soleiras

4.14 - peitoris e soleiras

3.15 - vidros

4.15 - vidros

3.16 - louças

4.16 - louças

3.17 - limpeza

4.17 - limpeza

3.18 - diversos

4.18 - diversos

64

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Elemento 5.0 - Caixa-d’água FASES

Elemento 6.0 - Pista de Atletismo (250m) `FASES

5.1 - movimento de terra (escavações)

6.1 - movimento de terra (escavação)

5.2 - compactação do terreno

6.2 - compactação do terreno

5.3 - concretagem

6.3 - drenagem

5.4 - impermeabilização

6.4 - execução/camadas de brita 3 e 4

5.5 - fundações (torre) s/seleção

6.5 - execução/camadas de brita 1 e 2 c/ seleção

5.6 - estrutura (torre)

6.6 - execução/camadas de brita 1 c/ seleção

5.7 - impermeabilização

6.7 - execução/camadas de pó de pedra

5.8 - Instalações hidráulicas

6.8 - execução/camadas de mist. de saibroe

5.9 - Instalações elétricas/bombas

pó de pedra

5.10 - revestimento

6.9 - execução das guias laterais de alvenaria

5.11 - limpeza

6.10 - execução de plataf. cimentada p/arremesso

5.12 - diversos

e peso 6.11 - caixas de saltos/areia fina 6.12 - demarcação de pista 6.13 - diversos

Elemento 7.0 - Campo de Futebol FASES

Elemento 8.0 - Quadras descobertas FASES

7.1 - movimento de terra (escavações)

8.1 - movimento de terra

7.2 - compactação do terreno

8.2 - compactação do terreno

7.3 - fundações/alambrados e painéis

8.3 - fundações/postes das tabelas e alambrados

7.4 - estrutura/painéis rebatedores

8.4 - execução do lastro de concreto

7.5 - drenagens

8.5 - execução da camada cimentada de acabamento

7.6 - execução/camada de brita 3 e 4

8.6 - pintura e demarcação da quadras/ seleção

7.7 - execução/camada de brita 1 e 2

8.7 - instalação dos equipamentos

7.8 - execução/camada de brita 1 c/ seleção

8.8 - alambrados (montagem)

7.9 - execução/camada de pó de pedra

8.9 - diversos

7.10 - execução/camada de terra vegetal 7.11 - grama 7.12 - instalações das balizas 7.13 - demarcação do campo 7.14 - alambrado (montagem) 7.15 - pintura e demarcação dos painéis rebatedores 7.16 - diversos

Elemento 9.0 - Play-ground FASES

Elemento 10.0 - Urbanização FASES

9.1 - movimento de terra (escavações) 9.2 - compactação do terreno 9.3 - execução/camadas de terra nova para embasamento 9.4 - execução/camada de acabamento em saibro e pó de pedra 9.5 - instalação dos equipamentos 9.6 - diversos

10.1 - movimento de terra (escavações) 10.2 - compactação do terreno 10.3 - execução /rede geral/aguas pluviais 10.4 - execução / rede geral / esgotos 10.5 - execução / rede geral / água 10.6 - execução / rede geral / luz telefone 10.7 - execução de pavimentações (passeios e circulaçòes) 10.8 - ajardinamentos 10.9 - diversos

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

65


QUANTIFICAÇÃO E ORÇAMENTO– FICHA-MODELO 66

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO GERAL– FICHA-MODELO MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

67


CRONOGRAMA Fร SICO-FINANCEIRO POR ELEMENTOS FICHA-MODELO 68

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS/ARQUITETURA 1 Instalação e obra: 1.1 - A obra deverá ser iniciada após devidamente instalada, isto é, com seus barracões, escritórios, instalações provisórias, tapumes, maquinaria e ferramental perfeitamente adequados à natureza dos serviços, inclusive escritório para fiscalização. 1.2 - Antes de iniciados os serviços de movimento de terra, o terreno deverá estar completamente limpo e retirada a camada de terra vegetal que será alijada do local da obra, não podendo ser usada como reaterro. Toda vegetação nativa situada nas proximidades da construção e que não interfira com os trabalhos relacionados a esta deverá ser mantida. Nota: A terra vegetal retirada da limpeza e preparação do terreno deve ser preservada em local apropriado para servir quando da execução de canteiros e ajardinamentos. 1.3 - A obra deve ser locada em estreita observância ao projeto, esclarecendo-se, no que diz respeito às cotas, que o R.N. definido deve ser rigorosamente verificado pelo construtor.

2 Trabalho em terra: 2.1 - Toda escavação para implantação de fundações, reservatório d’água enterrado e outras obras previstas abaixo do nível do terreno será executada em obediência aos projetos, tomando-se todo o cuidado com os escoramentos dos taludes, a fim de evitar erosões e possíveis acidentes. 2.2 - Os trabalhos de aterro ou reaterro deverão ser executados com material escolhido, compactando-se o mesmo em camadas de no máximo 20 cm de espessura, com o grau de umidade característico do material, a fim de evitar futuros recalques por adensamento. 2.3 - Os trabalhos em terra para a implantação do campo de futebol e atletismo e seu sistema de drenagem serão executados de acordo com os detalhes dos projetos.

3 Concreto Aparente: elementos: – estrutura dos módulos – vigas, pilares e tetos. – platibanda de cobertura dos módulos. – hastes das tabelas/basquete. – painéis didáticos divisórios entre as quadras e o campo de futebol. 3.1 - O concreto destinado a ficar aparente deverá ser executado de maneira a se obter um conjunto harmonioso, sem manchas, falhas ou outras imperfeições que venham a prejudicar a aparência de sua superfície.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

69


3.2 - A fim de se obter a continuidade e o paralelismo de arestas e superfícies, as formas dos elementos das faces externas e frontais devem se encaixar de 10 a 15 cm no concreto anteriormente feito. 3.3 - A fim de se evitar manchas de ferrugem de ferros aparentes, deverá ser previsto um recobrimento mínimo de 2 cm, ou superior à maior dimensão do agregado empregado. 3.4 - Com o intuito de manter uniformidade na colocação do concreto, deverão ser empregados agregados e cimento de uma única procedência, bem como mantido o mesmo traço.

4 Alvenarias: 4.1 - Serão executadas em tijolos maciços ou lajotas celulares de barro cozido, obedecendo às dimensões e ao alinhamento indicados no projeto. 4.2 - As fiadas serão perfeitamente niveladas, com juntas de espessura máxima de 1,5 cm e rebaixadas a ponta de colher, para que o emboço possa estar aderido adequadamente. 4.3 - As lajotas, antes da aplicação, serão necessariamente molhadas. 4.4 - Todas as faces de concreto em contato com a alvenaria levarão antes chapisco com argamassa A-4. 4.5 - Todos os parapeitos, platibandas ou paredes baixas de alvenaria não calçados na parte superior levarão, à guisa de respaldo, percintas de concreto armado perfeitamente alinhadas e aprumadas.

5 Cobertura: Para a cobertura dos módulos, será executada uma estrutura de madeira para fixação de telhas onduladas de fibrocimento. 5.1 A estrutura deverá ser executada em madeira de lei, peroba do campo ou de mesma qualidade. 5.2 - Toda a estrutura deverá receber tratamento com produto à base de resina sintética, pentaclorofenol e naftanato de ferro, combinados com agentes plásticos em recipientes d’água de fácil aplicação com broxa, pistola ou imersão. 5.3 - As chapas adotadas deverão ter no mínimo 8 mm de espessura.

6 Impermeabilização Serão impermeabilizados, em obediência ao que constar no projeto, as calhas e as faces internas dos reservatórios de água. Os reservatórios de água, após a camada impermeabilizadora, levarão mais duas demãos de caiação de nata de cimento, preparada com solução de Sika 1 ou equivalente. 70

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


7 Pisos e Pavimentação 7.1 - Todas as quadras poliesportivas e a plataforma para arremesso de peso serão revestidas em cimentados simples com juntas de madeira ou perfis plásticos. As bases de concreto destinadas a receber cimentado serão revestidas com uma camada de cimento e areia no traço 1-3, tendo no mínimo 1 cm de espessura. As superfícies serão divididas em painéis com juntas de dilatação distribuídas com um espaçamento máximo de 1,20 m. A superfície de acabamento terá caimento de 0,5%, idêntico à base. 7.2 - As demarcações das quadras serão feitas com tinta “epóxi” colorida ou outras com a mesma qualidade e finalidade. 7.3 - Toda a área relativa ao piso dos vestiários será revestida com ladrilhos cerâmicos antiderrapantes. Os pisos terão caimentos necessários ao escoamento das águas com declividade mínima de 5%. Deverá ser proibida a passagem sobre o piso, mesmo sobre tábuas, nas 24 horas seguintes a sua execução. As juntas deverão ficar perfeitamente alinhadas com espessura mínima de 2 mm tomadas a cimento. Deverá ser executada argamassa de assentamento nos traços de 1:5 cimento e areia; 1:2:3, cimento, saibro e areia ou 1:4, cimento e saibro. Antes do assentamento, os ladrilhos deverão ser deixados imersos por 24 horas. Após a pega da argamassa, deverá ser verificada a perfeita colocação c/ as peças e substituindo-se as que denotarem pouca segurança. 7.4 - Campo de futebol e pista de atletismo. Inicialmente deverá ser procedida a escavação (mecânica ou manual), a qual será executada até atingir a profundidade ditada no projeto desenvolvido. Em seguida, deverá ser executada a compactação, de tal maneira que permita a obtenção da rigidez necessária ao embasamento da pista de atletismo e do campo de futebol, a fim de se evitarem recalques posteriores. O subleito compactado deverá obedecer aos caimentos especificados no projeto de drenagem. As britas especificadas para as camadas do embasamento deverão ser cascalhos de granito com arestas bem vivas e bem graduadas, limpas e isentas de argilas e partes em decomposição. Deverão ter preferência as britas de formas cúbicas ou esféricas. A camada de acabamento é composta com a mistura saibro e pó de pedra. O pó de pedra deverá conservar as mesmas propriedades acima descritas. O saibro deverá ser isento de matéria orgânica, podendo conter em peso no máximo 25% de argila e no mínimo 20% de areia. Esta especificação refere-se ao campo de futebol com acabamento em terra (pó de pedra e saibro). No caso de o acabamento ser em grama, deverá ser prevista, após a drenagem e o embasamento, uma camada de terra vegetal de 20 cm a 30 cm de espessura. Depois disso, deverá ser feito o plantio da grama (em placas, rolos ou mesmo pelos processos de semeadura). 8 Esquadrias: 8.1 - Todas as janelas padronizadas detalhadas no projeto deverão ser de ferro. Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão ama-

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

71


relo quando se destinarem a pintura ou latão niquelado, em caso contrário. As chapas destinadas a perfis terão no mínimo 2 mm de espessura. Os perfis deverão ser submetidos ao tratamento antioxidante. As esquadria/folhas de portas/detalhadas em madeira deverão obedecer às seguintes propriedades: Só deverão ser utilizadas na confecção, peroba do campo ou cedro, ou similar. As demais esquadrias, tais como alçapões, visitas de caixa-d’água, escada de marinheiro, etc., serão executadas em chapas, vergalhões, tubos e cantoneiras de ferro apropriadas para cada fim, perfeitamente esquadriados com engates de um lado e dispositivo para colocação de cadeado do lado oposto ao dos engates. Deverão ser observadas outras especificações e informações técnicas, constantes das pranchas de detalhes de esquadria do projeto em questão. Todas as ferragens serão em latão, não sendo aconselhável o uso de ferragens fabricadas em ferro. Os parafusos de fixação deverão ser de boa qualidade, com acabamento correspondente ao especificado para ferragem.

9 Divisórias de Granilite: São as divisórias das instalações de banho (chuveiro), pré-moldadas na obra em marmorite branco armado, ou encomendadas conforme as medidas do projeto. 10 Revestimento 10.1 - Azulejos (conforme indicação em projeto). Só deverão ser empregados azulejos de 1ª, lisos acetinados, nas dimensões 15x15 cm ou maiores, sendo refugadas as peças que demonstrarem danos de superfície e coloração. Os azulejos serão assentes com juntas retas, de espessura constante e não superior a 1,5 mm. Antes da fixação, os azulejos serão imersos em água limpa durante 24 horas, ao cabo das quais serão deixados a escorrer para eliminar o excesso de água e então chapiscados com argamassa. Após o endurecimento do chapisco, os azulejos deverão ser novamente imersos em água durante 12 horas, e em seguida assentes com argamassas apropriadas. Chapisco: argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Assentamento: argamassa de cimento areia e saibro no traço 1:3:3.

10.2 - Tijolos Aparentes (conforme indicação em projeto). Os tijolos (recozidos) deverão ser abundantemente molhados antes de sua colocação. As fiadas deverão estar aprumadas, niveladas e alinhadas. As juntas deverão estar uniformes de 7 mm. Antes da pega da argamassa, as juntas serão cavadas, a ponta de colher ou com ferro especial e posteriormente rejuntadas com pasta de cimento Portland comum ou branco e alisadas.

10.3 - Rodapés, Soleiras e Chapins: Rodapés: o material do rodapé deverá ser da mesma natureza que aquele do piso correspondente. 72

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Soleiras: as soleiras serão da mesma natureza do piso no local. Chapins: levarão chapins todos os topos livres de paredes que por sua natureza possam exigi-los, embora não constem desta especificação ou do projeto.

11 Vidraçaria: Os vidros deverão ter espessura adequada ao vão. Não poderão apresentar distorção ou ondulações, deverão ser claros e com ausência de bolhas. Para o assentamento dos vidros, deverá ser empregada massa apropriada, canaleta de borracha “Neoprene” ou gaxetas especiais.

12 Pintura As esquadrias de ferro serão pintadas com tintas na cor grafite (natural). Inicialmente deverá ser retirada a ferrugem. Aplicar em seguida uma demão de zarcão e em seguida, após a secagem, aplicar no mínimo duas demãos da tinta especificada. As superfícies de concreto e tijolos aparentes serão envernizadas, devendo obedecer às seguintes normas: – Lixar levemente, espanar e limpar, retirando toda a poeira. – Aplicação de duas demãos de verniz. – Para superfícies externas deverão ser empregados vernizes à prova d’água ou vernizes de base acrílica, imune à umidade. A pintura das faixas de demarcação das quadras será executada em tinta epóxi ou outras similares.

13 Aparelhos e Acessórios: 13.1 - Distribuição de louças e acessórios. Ver projeto de arquitetura. 13.2 - As posições relativas das diferentes peças sanitárias deverão orientar-se para cada caso, resolvidas na obra, devendo-se, contudo, orientar-se pelas indicações gerais constantes do projeto. A fixação dos aparelhos deverá ser feita com parafusos de latão cromado. 13.3 - As especificações para montagem do equipamento esportivo das áreas do futebol, atletismo e quadras ao ar livre deverão obedecer rigorosamente às indicações em projeto. Entende-se como equipamento redes, tabelas, balizas, espaldares, etc., das quais o construtor deverá instalar as “esperas” para fixação, embutidas no piso e nas paredes, conforme o caso. 13.4 - Os alambrados de fundo (campo de futebol e quadras) serão fabricados com armação de tubos sem costura e malha de arame galvanizado, de acordo com detalhes do projeto e preparadas para acabamento em pinturas.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

73


74

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


PROJETOS-MODELO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

VESTIÁRIOS

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

7 5


SUMÁRIO

O presente trabalho tem por objetivo analisar e comentar as inúmeras exigências de ordem técnica e funcional a serem levadas em conta num projeto de vestiário para instalações desportivas do Ensino Fundamental, dentro de um conceito moderno de utilização e adequação às normas da ABTN nº 9050 (no que diz respeito a sua utilização por pessoas portadoras de deficiência física). Caracteriza os principais tipos de vestiário em função das instalações às quais se destinam, exemplificando cada situação com um conjunto de pranchas onde são ilustrados, além da planta baixa, as áreas determinadas, o esquema geral de circulação e todo o detalhamento para as instalações de pessoas portadoras de deficiências físicas. Tece comentários e fornece especificações técnicas para todos os esquemas apresentados, ou seja, vestiários como apoio para instalações descobertas (campos, quadras., pistas etc.) e vestiários como apoio para piscinas e outras áreas molhadas. Destina-se a atender ao esporte estudantil dando orientação para a execução de vestiários que venham a apoiar os centros desportivos dentro de suas finalidades.

7 6

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


ÍNDICE

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

78

PROGRAMA DE VESTIÁRIOS

78

– Instalações descobertas (campo, quadras e pistas) – Instalações de piscinas

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS INDIVIDUALIZADAS

82

RELAÇÕES DE DESENHOS/TIPOS DE INSTALAÇÃO Modelo de vestiário para apoio das atividades de práticas esportivas em área secas (campos, quadras, áreas gramadas, atletismo, etc.) CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

79

planta baixa e esquema geral planta baixa com áreas determinadas planta baixa com determinação de circulação planta baixa com circulação do Def. Físico

Modelos de vestiário para apoio das atividades de práticas esportivas em áreas molhadas (piscinas, tanques, esguichos, etc.) planta baixa e esquema geral planta baixa com áreas determinadas planta baixa com determinação de circulação planta baixa com circulação do Def. Físico

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

7 7


Considerações Preliminares Na maioria das vezes os vestiários são relegados por arquitetos e engenheiros a um plano secundário no contexto de instalações desportivas, geralmente tendo recebido nos projetos tratamento que os define como um simples conjunto de instalações sanitárias com espaços reservados para troca de roupa. Na verdade, os vestiários representam a principal instalação de apoio de um complexo desportivo. Das soluções adotadas em nível de projeto arquitetônico decorre a característica de utilização do conjunto desportivo. Em síntese, um vestiário deve atender aos seguintes requisitos: 1 - Garantir condições higiênicas na sua utilização; 2- Atender ao fluxo ocasionado pela demanda de um determinado conjunto desportivo; 3 - Disciplinar o acesso e a saída dos grupos e pessoas que dele se utilizarão 4 - Permitir aos administradores e professores do conjunto um adequado controle quanto ao acesso dos usuários; 5 - Apoiar a instalação ou conjunto desportivo, tendo em vista as características e o nível de atividades a serem desenvolvidas. A descrição objetiva que elaboramos no item 2.2 sobre vestiários para piscinas se justifica, tendo em vista a plenitude de suas funções higiênicas e a complexidade do seu programa. Uma vez assimilada a metodologia de dimensionamento e distribuição dos ambientes e equipamentos das unidades de apoio à piscina, concluímos que os demais programas de vestiários podem ser extraídos deste, como decorrência lógica e simplificada em termos comparativos.

Programa dos Vestiários No presente trabalho adotou-se a seguinte classificação para os vestiários destinados a atender às instalações para o Ensino Fundamental. 2.1 - Modelos de vestiários para instalações descobertas (campos, quadras, pistas e áreas para jogos organizados e não organizados) 2.1.1 - Planta baixa e esquema geral (modelo de vestiário 01 a 06) Os desenhos de (01 a 06) mostram exemplos de instalações deste tipo, podendo ser observados o “lay-out” e as áreas específicas: Acesso; Hall/distribuição de chaves; Área para troca de roupa; Armários para a guarda da roupa ou cabideiros; Sanitário completo para portador de necessidades especiais (01 a 03); Sanitários; Área para banho; Área de secagem com banco e cabideiro; 7 8

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Área de armários (modelo 01 a 05) para troca de roupas; Área de roupeiro (guarda-roupa central) modelo 06; Instalações adequadas ao portador de necessidades especiais (troca de roupa, sanitário e banho) modelo 04 a 06; Saída com devolução de cabides e chaves; Cabine de troca de roupa do professor modelos 02 a 06 2.1.2 - plantas baixas com áreas determinadas Desenhos-modelos de 01 a 06 2.1.3 - plantas baixas com determinação de circulação desenhos-modelos de 01 a 06 2.1.4 - Planta baixa com circulação do Deficiente Físico 2.2 - Modelos de vestiários para instalações de piscinas e zonas molhadas (piscina para não nadadores, setor com tanques e esguichos). 2.2.1 - Planta baixa e esquema geral Modelos de vestiário de 07 a 13 Os desenhos de 07 a 13 mostram exemplos de instalação deste tipo, podendo ser observado o “lay-out” de áreas específicas Acesso; Hall / controle, verificação de exame médico com distribuição de chaves (modelos 11 a 13); Áreas para troca de roupas; Armários para roupas (modelos 07, 08, 09, 12 e 13) Guarda-roupa central (roupeiro modelos 10 e 11) Acesso à piscina com desinfecção dos pés; Área para banho; Área de secagem com banco e cabideiro; Cabine para troca de roupa do portador de necessidades especiais; Cabine para troca de roupa do professor; Sanitários, inclusive adequados aos deficientes físicos (modelos 07 a 13) Saída com devolução dos cabides e chaves; 2.2.2 - Plantas baixas com áreas determinadas Desenhos modelos 07 a 13 2.2.3 - Plantas baixas com determinação da circulação 2.2.4 - Planta baixa com circulação do Deficiente Físico

Considerações técnicas sobre os “Vestiários-Modelo” Os Vestiários-Modelo foram dimensionados para atender a turmas de 30 a 40 alunos do sexo masculino e feminino durante o período de uma aula, ou seja, de 60 minutos. Suas características técnicas portanto, serão a de um vestiário coletivo. Foram introduzidas as adequações técnicas de acordo com as normas da ABNT nº 9050/1994 (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para sua utilização pelos alunos portadores de deficiências físicas. Nos vestiários modelo de 01 a 03 as instalações para o portador de necessidades especiais foram concentradas em uma área para atendimento de todas as suas

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

7 9


necessidades (vestiário, sanitário, lavatório e banho).Nos vestiários modelo de 04 a 13 as instalações para o portador de necessidades especiais foram dispostas nos setores específicos para troca de roupa, sanitários e banhos, junto com os demais alunos. Todos os detalhes referentes às instalações para os deficientes físicos são apresentados em várias pranchas. No que diz respeito à guarda da roupa, ela é possível por meio de um roupeiro central ou de armários. Os últimos são investimentos mais caros, porém mais higiênicos, e exigem menos pessoal. As medidas a seguir sugeridas comprovaram-se eficientes para atingir a finalidade a que se propõem, bem como permitir a movimentação necessária: ARMÁRIOS/ROUPEIROS: largura (entre centros) profundidade (livre) altura (de modo que dois armários possam ser sobrepostos) CABIDEIROS NO GUARDA-ROUPA CENTRAL: comprimento (total) altura distância dos cabides distância dos canos de pendura do eixo central distância do cano superior ao inferior

0,25 m 0,50 m 0,90 m

12,0 m 2,30 m 0,10 m a 0,15 m 0,60 m 1,10 m

VESTIÁRIOS COLETIVOS (TURMAS DE 30 A 40 ALUNOS) Banco de troca de roupas: altura do assento largura do assento duplo profundidade do assento

0,40 m 0,60 m a 0,70 m 0,30 m a 0,35 m

Nota: nos vestiários coletivos devem-se garantir 12 metros lineares (corridos) de banco NECESSIDADE MÍNIMA DE ESPAÇO ENTRE: dois armários frente a frente 1,50 armário com respectivo banco e parede 1,20 armário e parede com banco 1,20 bancos frente a frente 1,50 (para crianças de 7 a 14 anos podemos reduzir as medidas acima)

m m m m

As medidas a seguir sugeridas para os sanitários e duchas comprovaram-se eficientes para atingir a finalidade a que se propõem, bem como para permitir a movimentação necessária. LOCAL DE DUCHAS SEM DIVISÓRIAS (SÉRIE DE DUCHAS ABERTAS SEM TAPA-VISTA): largura (entre centros) 0,80 m profundidade (livre) 0,80 m 8 0

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


LOCAL DE DUCHAS COM DIVISÓRIAS PARCIAIS (TAPA-VISTA): largura (entre centros) 0,95 m profundidade (livre) 0,80 m altura (altura da parede ou divisória) 1,35 m TOILETTE COM VASO, PORTA PARA DENTRO: largura (entre centros) profundidade (livre) altura (altura da parede ou painel)

0,90 m 1,40 m 2,00 m

TOILETTE COM VASO, COM PORTA PARA FORA: largura (entre centros) profundidade (livre) altura (altura da parede ou painel)

0,90 m 1,20 m 2,00 m

MICTÓRIO DE LOUÇA: largura (entre centros) profundidade (inclusive espaço de movimento)

0,75 m 0,80 m

MICTÓRIO DE CALHA: comprimento profundidade (inclusive espaço de movimento)

Variável 0,80 m

As circulações entre locais de duchas frente a frente deverão ter pelo menos 1,10 m de largura. Os materiais para a construção e os equipamentos dos sanitários devem ser resistentes ao desgaste e de fácil manutenção. Para o revestimento do piso devem ser escolhidos materiais antiderrapantes. Nos vestiários para turmas com até 40 alunos, um vaso sanitário seria o suficiente, porém, por questões de higiene (falta de manutenção, entupimento, quebra), devem-se garantir no mínimo dois vasos sanitários. Todas as portas internas, assim como seus respectivos batentes, devem estar 5 cm mais elevadas que o piso (para evitar umidade). Todas as instalações destinadas a pessoas portadoras de deficiências podem ser utilizadas por todos os alunos. Nos vestiários que apóiam as áreas molhadas devem ser considerados: – – – a

Postos de desinfecção dos pés O pé-direito mínimo na zona dos vestiários é de 2,70 m em toda sua extensão. A zona dos banhos e sanitários deve estar situada entre as zonas dos vestiários e piscina, e no mesmo nível das bordas (evitar degraus e rampas).

– O posicionamento dos sanitários próximos ao setor da piscina tem como objetivo racionalizar o fluxo de circulações. Não haverá necessidade de se penetrar no interior do vestiário para utilização dos sanitários.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

8 1


Características técnicas individualizadas Modelos 01 e 02 Modelos de vestiários para atividades práticas em áreas secas

campo, quadras, atletismo, áreas gramadas, etc.

Capacidade de atendimento

1 (uma) turma de 40 alunos 1 (uma) turma de 40 alunas 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Armários simples (para guarda da roupa)

40 unids. para cada sexo

Duchas ou chuveiro

Total de 8 unidades 4 unids. para cada sexo 1 unid. para cada 10 alunos 1 unid. para Def. Físico

Secagem

Área após banho com banco e toalheiro

Sanitários

2 vasos sanitários e 2 lavatórios para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida) 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Bebedouros

1 unidade para cada sexo

Bancos

12 metros lineares (corridos)

Cabine de professor (modelo 2)

Cabine para troca de roupas/armário

Quadro chaveiro

Guarda-chaves no hall de acesso

Instalações para Def. Físico

Concentradas num único ambiente

Modelo 03 Modelos de vestiários para atividades práticas em áreas secas

Campo, quadras, atletismo, áreas gramadas etc.

Capacidade de atendimento

2 turmas de 40 alunos 1 turma de 40 alunas 45 a 50 min./aula 60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Tempo de utilização

8 2

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Armários duplos (para guarda da roupa)

80 unids. para cada sexo

Duchas ou chuveiros

Total de 16 unidades 8 unids. para cada sexo 1 unid. para cada 10 alunos 1 unid. para Def. Físico

Secagem

Área após banho com banco e toalheiro

Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios, para cada sexo, e no masculino, 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida). 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Bancos

12 metros lineares

Cabine de professor (modelo 2)

1 cabine para troca de roupas e armário individual

Instalações para Def. Físico

Concentradas num único ambiente (troca de roupa, armário, vaso sanitário, lavatório e ducha)

Quadros chaveiro

Guarda-chaves no hall de acesso

Comentários

A cabine do professor é optativa

Modelo 04 Modelo de vestiário para atividades práticas em áreas secas

Campo, quadras, atletismo, áreas gramadas etc.

Capacidade de atendimento

1 (uma) turma de 40 alunos 1 (uma) turma de 40 alunas. 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

Armários simples (para guarda da roupa) Duchas ou chuveiros

Secagem

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

40 unids. para cada sexo Total de 8 unidades 4 unids. para cada sexo 1 unid. para cada 10 alunos 1 unid. para Def. Físico Área após banho com banco e toalheiro, 8 3


Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios, para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida) 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Bancos

12 metros lineares junto com os ar-mários

Cabine de professor

Cabine para troca de roupas/armário

Depósitos

Guarda de materiais esportivos

.

Comentários

As instalações para os Deficientes Físicos foram adequadas às demais instalações, podendo ser utilizadas por todos os alunos

Modelo 05 Modelo de vestiário para atividades práticas em áreas secas

campo, quadras, atletismo, áreas gramadas etc.

Capacidade de atendimento

1 (uma) turma de 40 alunos 1 (uma) turma de 40 alunas 5 a 50 min./ aula 60 min. 15 a 10 min./ uso vest.

Tempo de utilização

Armários duplos (para guarda da roupa)

80 unids. para cada sexo

Duchas ou chuveiros

Total de 16 unidades 8 unids. para cada sexo 1 unid. para cada 10 alunos 1 unid. para Def. Físico.

Secagem

Área após banho com banco e toalheiro.

Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios, para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida) 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT).

Bebedouro

1 unidade para cada sexo

Bancos

12 metros lineares (corridos)

Cabine de professor

1 cabine para troca de roupas e armário

Depósito

Guarda de materiais esportivos

8 4

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Comentários

As instalações para Deficientes Físicos foram adaptadas às demais instalações, podendo ser utilizadas por qualquer aluno Nos sanitários femininos substituíram-se os 2 mictórios por 1 ou 2 lavatórios

Modelo 06 Modelo de vestiário para atividades

Campo, quadras, atletismo, áreas práticas em áreas secas, gramados etc.

Capacidade de atendimento

1 (uma) turma de 40 alunos 1 (uma) turma de 40 alunas 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Roupeiro central (para guarda da roupa)

Total de cabides 40 cabides para cada sexo

Duchas ou chuveiro

Total de 8 unidades 1 unid. para cada 10 alunos 1 unid. para Def. Físico

Secagem

Área após banho com banco e toalheiro

Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios, para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida) 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Bancos

12 metros lineares (corridos)

Cabine de professor

Cabine para troca de roupas/armário

Comentários

As instalações para os Deficientes Físicos foram adequadas às demais instalações, podendo ser utilizadas por qualquer aluno

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

8 5


Modelo 07 MODELO DE VESTIÁRIO PARA ATIVIDADES PRÁTICAS EM ÁREAS MOLHADAS (PISCINAS) Capacidade de atendimento

2 turmas de 40 alunos 2 turmas de 40 alunas 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Armários duplos (para guarda da roupa)

80 unids. para cada sexo

Duchas ou chuveiro

Total de 16 unidades 1 unid. para cada 10 alunos 1 unid. para Def. Físico

Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida) 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Cabine do Def. Físico

Cabine para troca de roupa e armário

Cabine de professor

Cabine para troca de roupa

Bancos

12 metros corridos (separam os setores calçado e descalço)

Instalações para Def. Físico

Adaptadas junto com as demais instalações, podendo ser utilizadas por qualquer aluno.

Tapa-vista

Poderá ser utilizado tapa-vista na circulação externa móvel, tipo biombo

Modelo 08 O modelo 08 é igual ao modelo 07, porém com capacidade maior de atendimento, tendo sido aumentado o nº de armários de 80 para 100 (para cada sexo) e de duchas de 8 para 10 (para cada sexo). Desta forma, poderá atender a 2 turmas com 35 alunos e a uma turma com 30 alunos de ambos os sexos, simultaneamente. 8 6

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Modelo 09 MODELO DE VESTIÁRIO PARA ATIVIDADES PRÁTICAS EM ÁREAS MOLHADAS O modelo 09 apresenta um esquema somente para zona de troca e guarda de roupa (vestiário propriamente dito). Delimita os setores (vestido), calçado (equipado) e descalço, com a utilização de um banco corrido e disciplina os acessos dos alunos, do portador de necessidades especiais e do professor, por meio de cabines próprias. Sua capacidade de atendimento é para 2 turmas com 35 alunos e uma turma com 40 alunos (para ambos os sexos), totalizando 110 armários “tipo duplo” para cada sexo. As instalações dos sanitários e duchas devem ocorrer ao longo da circulação de acesso às áreas de prática (piscinas).

Modelo 10 MODELO DE VESTIÁRIO PARA ATIVIDADES PRÁTICAS EM ÁREAS MOLHADAS Capacidade de atendimento

2 turmas de 35 aluno 1 turma de 30 alunos. 2 turmas de 35 alunas 1 turma de 30 alunas 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Roupeiro central (para guarda da roupa)

100 cabides para cada sexo

Duchas ou chuveiros

Total de 10 unidades (cada sexo) 1 unid. para cada 10 alunos 1 ducha para Def. Físico, podendo ser utilizada por qualquer aluno

Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida). 1 sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Cabine do professor os

Cabine para troca de roupa e armári-

Instalações para Def. Físico

Cabine para troca de roupa

Bancos

12 metros corridos que separam os setores calçado e descalço

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

8 7


Tapa-vista

Poderá ser utilizado na circulação externa ao vestiário um tapa-vista móvel (tipo biombo) O tapa-vista móvel se justifica para possibilitar a melhor movimentação do Def. Físico e não aumentar a área interna do vestiário

Modelo 11 MODELO DE VESTIÁRIO PARA ATIVIDADES PRÁTICAS EM ÁREAS MOLHADAS Capacidade de atendimento

2 turmas de 40 alunos 2 turmas de 40 alunas 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Roupeiro central (para guarda da roupa) Duchas ou chuveiros

80 cabides para cada sexo Total de 8 unidades (cada sexo) 1 unid. para cada 10 alunos 1 ducha para Def. Físico, podendo

ser utilizada por qualquer aluno Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida). 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT)

Cabine do professor

Cabine para troca de roupa e armários

Cabine para Def. Físico

Cabine para troca de roupa

Bancos

12 metros corridos que separam os setores calçado e descalço

Controle (acesso)

controle de alunos e exames médicos

Tapa-vista

Tapa-vista móvel interno (conf. desenho) para facilitar movimentação do portador de necessidade especial

8 8

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Modelo 12 MODELO DE VESTIÁRIO PARA ATIVIDADES PRÁTICAS EM ÁREAS MOLHADAS Capacidade de atendimento

2 turmas de 40 alunos 2 turmas de 40 alunas 45 a 50 min./aula

Tempo de utilização

60 min. 15 a 10 min./uso vest.

Roupeiro central (para guarda da roupa)

80 cabides para cada sexo

Duchas ou chuveiros

Total de 8 unidades (cada sexo) 1 unid. para cada 10 alunos A ducha do Def. Físico pode ser utilizada por qualquer aluno

Sanitários

2 vasos sanitários, 2 lavatórios, para cada sexo, e no masculino 2 mictórios (podendo ser utilizada calha corrida) 1 vaso sanitário, 1 lavatório para Deficiente Físico (detalhes conforme ABNT).

Cabine do professor

Cabine para troca de roupa e armários

Cabine para Def. Físico

Cabine para troca de roupa

Bancos

Controle (acesso)

Tapa-vista

12 metros corridos que separam os setores calçado e descalço controle de alunos e exames médicos Tapa-vista móvel interno (conf. desenho) para facilitar a movi mentação do Def. Físico.

Modelo 13 O modelo 13 é igual ao modelo 12, porém com capacidade maior de atendimento, tendo sido aumentado o número de armários de 80 para 100 (para cada sexo) e de duchas de 8 para 10 (para cada sexo). Desta forma, poderá atender a 2 turmas com 35 alunos e a uma turma com 30 alunos de ambos os sexos, simultaneamente.

MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

8 9


9 0

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

9 1


LEGENDA VESTIÁRIOS – MODELO

planta baixa e esquema geral

planta baixa com áreas determinadas

planta baixa com determinação de circulação

planta baixa com circulação do Def. Físico

9 2

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

9 3


9 4

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

9 5


9 6

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

9 7


9 8

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

9 9


100

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

101


102

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

103


104

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

105


106

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

107


108

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

109


110

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

111


112

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

113


114

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

115


116

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

117


118

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

119


120

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

121


122

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

123


124

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

125


126

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

127


128

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

129


130

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

131


132

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

133


134

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

135


136

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

MEC


MEC

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiรกrios

137


Bibliografia

Linhas e Diretrizes para o Planejamento de Campos de Jogos Eng. J. Zilling (Nassauishe STR. 27). 1000 Berlin 31 colaboração de K. Thomane K, E. Hickisch. K. Fratzscher

Vestiários Secretaria de Educação Física e Desportos do Ministério de Educação e Cultura - MEC

Turn Und Sporthallen Verfasser F. Roskam, E. Baumann, E. Bones, G. Eule, H. W. Hallmann Dr. Krochmann, J. Mund, H. Plamen, W. Bleser, H. Schmitz Dr. U. Schnitzer, H. O. Schaefler, Schüter, H. Siewecke, H. Sturm e Kl. Trojahn. Internationaler Arbeitskreis Sportstättenbau, Köln UNP Sb 67 - Verlass - Gmbh, Köln Equipaments Pour Loisirs et Sports Ges Thomasson 7 Rue Notre Dame 69006 Lion - France Política de Infra-Estruturas Desportivas PROIDD Normas de programação de equipamentos desportivos Ministério do Plano de Ordenamento do Território - Portugal. Cadernos Técnicos I - Ministério da Educação e do Desporto Edificações e Equipamentos Escolares 1º Grau Portadores de Deficiências Físicas Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9050 Modelo de Centro Desportivo 1º Grau Departamento de Educação Física e Desportos-DED do Ministério de Educação e Cultura - MEC

138

Centro Desportivo para o Ensino Fundamental Projetos Modelo / Vestiários

MEC


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.