Convocados para a Copa de 2018

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Jornal do Comércio - Porto Alegre

Esportes

Terça-feira 15 de maio de 2018

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esportes@jornaldocomercio.com.br MAURO PIMENTEL/AFP/JC

Com Geromel e Taison, Tite convoca os 23 em busca do hexa Sem grandes surpresas, técnico da seleção brasileira apostou em nomes de sua confiança O mistério acabou. No início da tarde de ontem, o técnico Tite divulgou a lista dos 23 jogadores convocados para a Copa do Mundo da Rússia. E não é possível dizer que há surpresas entre os escolhidos para tentar o hexacampeonato. Na zaga, o gremista Pedro Geromel foi recompensado pelo bom momento no Tricolor. Já Taison foi escolhido para o ataque, se tornando o nome mais questionado. Sem Daniel Alves, o treinador optou por levar Danilo, do Manchester City, e Fágner, do Corinthians. No gol, Cássio ficou com a terceira vaga. A opção pelo ponta do Shakhtar Donetsk, ex-Inter, deixará Tite sem um jogador especialista em bola aérea para o comando do ataque. Entretanto, o treinador manteve a coerência das convocações e colocou Taison na lista final. Willian José, convocado para os amistosos de março, foi preterido desta vez. Porém, o problema não tira o sono do técnico, que prefere valorizar os nomes à disposição. “Não podemos ficar lamentando a ausência de um jogador.

O que disse Tite:

O Brasil é um dos favoritos, sim. Pelo futebol que tem apresentado e pela consistência da equipe

Teremos jogadores bons na bola aérea. Firmino é um excelente cabeceador, e o Gabriel também cabeceia bem. Não teremos esse jogador mais encorpado, mas teremos boas opções ali na frente”, justificou. A um mês do Mundial, Tite afirma não saber quem escolherá para a lateral direita. A titularidade da posição, que seria de Daniel Alves, ficou indefinida desde a lesão do jogador do PSG: Para montar o time ideal para o Mundial, a comissão técnica brasileira viajou muito nos últimos dois anos. Desde o início da era Tite, em junho de 2016, o técnico e sua equipe assistiram – in loco – a 251 partidas. No ano retrasado, foram 72 partidas in loco (17 no exterior e 55 no Brasil). Em 2017, foram 138 (73 no exterior e 65 no Brasil). Em 2018, mesmo com apenas dois jogos disputados pela seleção, foram 41 observações (22 fora e 19 no País). O grupo de Tite é o quarto mais velho na história do Brasil nas Copas. Os atletas têm a média de 28,1 anos de idade – em 2010 (29,3), 2006 (28,3) e 2014 (28,2) foi superior.

Se pegar todos os técnicos brasileiros, não teria consenso. Não quero e não tenho a pretensão de ser consenso e de me colocar desta forma. Concordar ou não é do livre arbítrio, é do feeling, da sensibilidade, é da ideia de futebol que a gente pensa ser melhor. Quero um time mais alto porque vai ter jogadores de bola parada alta

O aspecto psicológico e emocional é fundamental. São de três a sete jogos, as tensões são muito fortes e tem que aguentar as pressões. Todos aqueles que passaram por outras copas vão me ajudar e ajudar a comissão técnica Temos competições abertas na seleção. Na lateral direita, com a ausência de Daniel Alves. Na defesa também temos três jogadores no mesmo nível, Marquinhos, Thiago Silva e Miranda. É verdade esse fato de o Firmino estar atravessando grande fase. Porém, o Gabriel voltou em alto nível após as lesões


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