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Sexta-feira e fim de semana 11, 12 e 13 de julho de 2014

Jornal do Comércio - Porto Alegre

As chaves paara a conquista.... ...ARGENTINA

Fome de título

Sem chegar a uma final desde 1990, o desejo de faturar o Mundial pela terceira vez é a principal motivação argentina para levantar a taça. Casualidade ou não, o adversário da “albiceleste” é a mesma Alemanha que conquistou o tricampeonato justamente na última final de Copa em que as duas seleções se encontraram. A possibilidade de igualar a glória alcançada pelo eterno ídolo Diego Maradona pode estar na genialidade de Messi e companhia.

Raça platina

Se o atual grupo argentino está longe de ser umas das grandes equipes formadas ao longo dos tempos para chegar ao título, sobra raça e empenho ao elenco que, sem fazer uma grande apresentação no Brasil, chegou à tão sonhada final no Maracanã. A pegada na marcação, o empenho do conjunto e a formação de um time aguerrido mostram que não será fácil conter a sede de conquista de cada jogador que entrar em campo neste domingo.

N ALMEI NELSO

DA/AFP/

JC

A lidderança de Maschherano

Talento individual

Mesmo apontado como um dos grandes postulantes à conquista do Mundial no Brasil, é inegável que o time da Argentina não passa de uma boa equipe formada por alguns jogadores diferenciados. Com a ausência de Di María e o futebol apagado de Higuaín, resta aos hermanos confiar na excepcionalidade de Lionel Messi. O camisa 10 busca repetir no selecionadoo de seu país a mesma glóriaa obtida no Barcelona. “Laa Pulga” é a grande apossta azul e branca para o confroonto de domingo.

Javier Mascherano não é apenas um volante ou cabeça de área, controlando a saída de bola e combatendo as investidas do adversário. O camisa 14 se tornou um líder dentro e fora de campo, mesmo que a faixa de capitão tenho sido dada a Messi. No jogo diante da Holanda, Masche motivou o grupo antes da prorrogação e das cobranças de pênalti que levaram sua seleção à decisão no Rio de Janeiro. Ele tem o maior índice de passes certos e participou de todos os seis jogos nesta Copa.

Torcida fanática

Eles invadiram todas as capitais em que o time jogou neste Mundial. O fanatismo dos argentinos por sua seleção pôde ser visto em cada lugar que o grupo passou, principalmente em Belo Horizonte, onde a delegação ficou concentrada. Para o confronto deste domingo, são esperados 100 mil hermanos no Rio de Janeiro. Como grande parte não tem ingressos, a invasão nas ruas, na Fan Fest e nos bares da capital carioca será enorme. A obsessão e a paixão típicas dos “hinchas” serão fatores motivacionais para empurrar o time em campo.

Historicamente, os alemães são conhecidos pela força de seu sistema defensivo. Nesta Copa do Mundo, os germânicos levaram apenas quatro gols em seis jogos. Mais do que uma ferrenha marcação, a equipe se posiciona de forma compacta no campo, impedindo que, com jogadas combinadas, os ataques adversários cheguem ao gol de Neuer.

...ALEMÃ Eficiência do ataque

Se a defesa dá conta do recado, o ataque alemão não deixa por menos. Foram 17 gols até agora no Mundial, uma média de 2,8 por partida. Tendo como destaque o vice-artilheiro da Copa com cinco gols, Thomas Müller, a Alemanha marca gols com todos os jogadores do meio-campo, além do zagueiro Hummels, que já balançou as redes em duas ocasiões.

Espetáculo ou praagmatismo, a escolher

A qualidade dos jogadores que o técnico Joachim Löw tem a sua disposição, somada à característica obediência tática, faz com que o time alemão possa se dar ao luxo de alternar padrões de atuação. O tradicional pragmatismo está vivo, como pôde ser visto na vitória por 1 a 0 sobre a França. Se for possível, porém, o time dá show, como nas surras aplicadas em Portugal (4 a 0) e no Brasil (7 a 1).

Planejamento

Nenhuma seleção se preparou tão bem para o Mundial do Brasil como a alemã. A federação de futebol do país construiu o seu próprio centro de treinamentos, na Bahia. Além disso, dentro de campo, a formação deste grupo começou logo após o terceiro lugar obtido em 2006, quando jogou em casa. Um total de 11 jogadores do grupo que está no Brasil, a maioria deles titulares, estava na África do Sul, há quatro anos.

Equilíbrio do conjunto

Sem um grande craque capaz de desequilibrar e decidir, sozinho, uma partida, a força do conjunto alemão é o que impulsiona esta equipe em busca do título. O time tem um grande jogador em cada uma das 11 posições. Além disso, a reposição no banco de reservas é do mesmo nível, mantendo a qualidade dentro das quatro linhas.

C NI/AFP/J

Deiiviison Áviila e Julliano Tattsch h

esportes@jornaldocomercio.com.br

Solidez defensiva

COFFRI FABRICE

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