Sustentabilidade Social
fateb
Faculdade de Ciência e Tecnologia de Birigui Desenho Industrial
Desenvolvimento de Projeto de Produto III Orientador: Prof° Me. José Eduardo Zago
Gustavo Bastos Yamamoto RA.: 1004015 Juliano Carvalho RA.: 1004020 Semiassentos em Transporte Público Birigui - SP 06-12-2013 D.I.
Faculdade de Ciência e Tecnologia de Birigui Desenho Industrial
Desenvolvimento de Projeto de Produto III
Gustavo Bastos Yamamoto Juliano Carvalho Semiassentos em Transporte Público
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a banca do curso de Desenho Industrial, como requisito a obtenção de título de Bacharel em Desenho Industrial sob orientação do Prof° Me. José Eduardo Zago
Folha de Aprovação Banca examinadora:
________________________________ Prof° Me. José Eduardo Zago
________________________________
________________________________
Resumo O presente trabalho “Segurança nos transportes coletivos intermunipais”, feito pelos alunos Gustavo Bastos Yamamoto e Juliano Amaral Carvalho, em BiriguiSP se depara com a questão da superlotação e insegurança do passageiro que viaja em pé no transporte público coletivo, contextualizada pela recente onde de insatisfação com o transporte publico em massa: se não é segura viajar sem cinto de carro, por que temos que andar de pé no ônibus? Essa questão se tornou o objeto deste trabalho que utilizou de metodologias específicas de pesquisa, para levantar o máximo de informações á respeito do problema na busca de sanar este problema com eficiência, utilizando ferramentas criativas do design, na busca de soluções inovadoras. Chegando a resultados de no país há pouco investimento na infraestrutura de transportes, e que isso acarreta na falta de segurança e um problema social que vem ocasionando insatisfação por parte dos usuários e população em geral. Contextualizando esse cenário atual que vivemos, a solução adotada foi que o passageiro viaje de modo que ocupa menos espaço físico, de modo-sentado, acomodando assim mais passageiros com segurança, possibilitando uma intervenção do design, para essa finalidade.
Abstract The study on “ Security in intermunipais public transportation ,â€? made by students Gustavo Bastos Yamamoto and Julian Amaral Carvalho in BirigĂźi - SP is faced with the issue of overcrowding and insecurity passenger traveling on foot on public transportation , where contextualized by the recent dissatisfaction with public transport in bulk: it is not safe to travel unbelted car , why do we have to walk the walk on the bus ? This issue became the object of this study using specific research methodologies , to raise as much information about the problem in seeking remedy this problem efficiently , using creative design tools in the search for innovative solutions . Reaching results in the country there is little investment in transport infrastructure, and this entails the lack of security and a social problem that has caused dissatisfaction among users and the general population . Contextualizing this current landscape we live in, the solution adopted was that the passenger travel so that takes up less space, so sat thus accommodating more passengers safely , enabling a design intervention , for this purpose .
Lista de Figuras Pág 19 - Figura 1. Ônibus das prefeituras buscando seus trabalhadores.
Pág 20 - Figura 2. Ônibus de Coroados com superlotação.
Pág 21 - Figura 3. Subtenente Dutra em entrevista.
Pág 22 - Figura 4. Flagra embarque descontrolado, causa da superlotação.
Pág 23 - Figura 6. Quadro de investimento do PIB em Transporte.
Pág 23 - Figura 7. Frequência de uso dos transportes no país.
Pág 24 - Figura 8. Ônibus intermunicipal de empresa da Região.
Pág 25 - Figura 9. Fila de Embarque.
Pág 25 - Figura 10. Fila de Embarque.
Pág 26 - Figura 11. Passageiros com dificuldades: sentados.
Pág 26 - Figura 12. Passageiros com dificuldades: em pé.
Pág 26 Figura13. Passageiros com dificuldades: Desembarque.
Pág 28 Figura14. Quadro de Requisitos e Dimensões para bancos de ônibus - DENATRAN.
Pág 29 Figura15. Quadro de Distâncias para bancos frente à frente DENATRAN
Pág 34~35 Figura16. Quadro de Análise de Funções: Bancos Atuais
Pág 36 - Figura17. Exemplo de ônibus sem segurança, acomodação dos passageiros e de seus pertences.
Pág 38 - Figura 18. Quadro de Análise de Funções: Novo Produto.
Pág 46 - Figura 19. Brainstorming
Pág 4709 Figura 20. Figura15. Quadro Quadro: de Distâncias Matriz Morfológica para bancos frente à frente DENATRAN
Pág 49 - Figura 19. Imagem de Inspiração
Pág 49 - Figura 20. Imagem de Inspiração
Pág 49 - Figura 21. Imagem de Inspiração
Pág 49 -Figura 22. Imagem de Inspiração
Pág 22 - Figura 5. Superlotação: registro interno.
Pág 51 Figura 23. Desenvolvimento de Sketches
Pág 57 - Figura 29. Produtos brancos.
Pág 59 - Figura 32. Opção escolhida para o novo projeto.
Pág 60 - Figura 33. Mídia digital .
Pág 60 - Figura 34. espaço mínimo de 30 cm entre a borda do assento e o que está à sua frente.
Pág 61 - Figura 36. Bancos lado a lado.
Pág 62 - Figura 37. Fibras Naturais.
Pág 62 - Figura 38. Espuma Viscoelástica.
Pág 63 - Figura 39. Polímero ABS.
Pág 64 - Figura 41. Render vista perspectiva.
Pág 64 09 - FiguraFigura15. Quadro 42. Render vista de Distâncias frontal para bancos frente à frente DENATRAN
Pág 65 - Figura 43. Render vista lateral esquerda.
Pág 65 - Figura 44. Render vista detalhe mídia.
Pág 66 - Figura 47. Desenhos Técnico 1
Pág 67. Figura 48. Desenhos Técnico 2
Pág 53 Figura 25. Desenvolvimento de Sketches.
Pág 57 - Figura 30. Produtos amarelos.
Pág 57 - Figura 31. Produtos pretos.
Pág 61 - Figura 35. Acomodação dos objetos dos passageiros.
Pág 63 - Figura 40. Alumínio.
Pág 65 - Figura 45. Render vista lateral direita.
Pág 54 Figura 26. Desenvolvimento de Sketches.
Pág 55 Figura 27. Desenvolvimento de Sketches.
Pág 52 Figura 24. Desenvolvimento de Sketches.
Pág 65 - Figura 46. Render vista Superior.
Sumário 06 - Resumo
07 - Abstract
08~09 - Lista de Figuras
12~13 - Introdução
14~15 - Análise Histórica
16~17 - Análise Histórica Ônibus Híbrido
18 - Pesquisa de
Campo Metodologia
19~21 - Pesquisa
Aplicada
de Campo Resultado Obtido
22 Sustentabilidade e o Trabalho
23 - Revisão de
24 - Revisão de
24~26 - Revisão
27~28 Legislação
- É seguro andar em pé no ônibus?
Literatura - A
Literatura - Situação do Transporte Público na Região de Araçatuba
de Literatura - Estudando o Cotidiano
30 - Ergonomia
31 - Lista de Requisitos
32 - Conclusão da Pesquisa
verdade sobre nosso Transporte Público
33~36- Análise de Funções - Bancos Atuais
37~38 - Análise de Funções - Novo Projeto
39 - Semi Sentado
40~41 Criatividade
42~43- Mapa Mental
44~45Brainstorming
46 - Matriz Morfológica
48~49 - Biônica
50~55 - Sketches
56~57 Entrevista
58~59 - Uso das Cores
60~63 Proposta final - Ergotech
64~65- Materiais
66~69- Maquete Digital
70~72 - Desenho Técnico
73~74 Bibliografia
75~79 - Anexos
É seguro andar de pé Introdução
no ônibus?
fateb
12
Foto:Shutterstock
Com um país que tem baixo investimento na infraestrutura de transportes, há como reflexo os problemas gerados no transporte público como principal problema a superlotação, acarretando assim problemas sociais, de saúde e de trânsito com os acidntes gerados, como reflexo disso tudo.
Introdução 13 fateb
É importante para a sociedade em geral, principalmente das classes mais vulneráveis e esses efeitos negativos que o problema gera, sendo que diariamente principais trabalhadores dessas classes utilizam os transportes públicos para se locomover, seja para o trabalho ou para casa, e demais atividades, sendo este um problema regional a ser investigado em toda sua dimenção e efeitos que causa. De acordo com os autores, este problema se engaja nas questões de sustentabilidade e trabalho, o que remete à sustentabilidade social, no qual promove a melhoria da qualidade de vida do ser humano no seu meio social. A legislação visa que o transporte de pessoas seja o mais seguro possível devendo ser respeitada e, de acordo com os princípios ergonômicos é primordial e imprescindível pensar em segurança na elaboração dos projetos para garantir a integridade física dos usuários dos produtos e sistemas. O objetivo do trabalho é promover um projeto de produto/ serviço que possa garantir a segurança dos usuários dos transportes públicos em viagens intermunicipais. Enfim, pretende-se pesquisar o problema de forma abrangente utilizando a metodologia científica para se chegar a resultados satisfatórios que possam sanar os problemas apresentados a contribuir no desenvolvimento social.
A Mercedes Benz há tempos produzia os seus chassis para encarroçamento, além de um veículo integral (união entre carroçaria e chassi), fato marcante desde o início de sua presença no Brasil. Já a Scania, sua linha de ônibus era composta por chassis com motor dianteiro, comuns desde o seu princípio brasileiro em 1957, e o modelo dotado com bloco na traseira, equipamento encontrado a partir dos anos de 1970 (aqui ainda voltado para o segmento rodoviário). A Volvo era a caçula, trazendo uma inovação com características próprias para o transporte urbano de passageiros – um chassi com motor localizado no entre eixos e suspensão pneumática.
A década de 70 o transporte urbano de passageiros realizado por ônibus não apresentava qualquer tipo de melhoria que pudesse proporcionar aos seus usuários um pouco de comodidade em toda a operação. O pragmatismo era a aplicação de um produto sem uma definição regulamentada. Isso pôde ser comprovado por um grande número de encarroçadoras que, estimuladas pela omissão das forças da lei, impulsionaram o mercado com produtos improvisados. Exemplo de um país que ainda não seguia a trajetória fundamentada por princípios normativos em sua evolução. Os tipos de veículos encontrados eram baseados em chassis com motor dianteiro (não muito diferente de hoje) e carroçarias que não privilegiavam o conforto dos passageiros, com muito ruído, não possuia ventilação/iluminação e pouco espaço interno para a acomodação de quem necessitava usá-las. Das três montadoras presentes em nosso mercado naquela época, todas concentravam suas atenções em chassis, sendo que uma marca oferecia um modelo diferencial. O cenário pobre visto no transporte urbano em 1977, fez o então GEIPOT – Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte – órgão do Governo Federal, em convênio firmado com a Secretaria de Planejamento da Presidência da República e com o Ministério dos Transportes (através da EBTU – Empresa Brasileira de Transportes Urbanos), a apresentar um projeto denominado Padron – conjunto de estudos para promover normas técnicas na construção de um ônibus urbano. A primeira etapa desse trabalho envolveu uma pesquisa de campo realizada um ano antes nos principais centros urbanos brasileiros. A constatação apresentada era que os serviços de ônibus estavam em baixa, com uma qualidade ruimt para o transporte de massa. Os itens analisados foram: confiabilidade, conforto, consumo de combustível, segurança e tempo de viagens, além das características de construção dos veículos. Alguns anos antes, Curitiba já se destacava entre as principais cidades brasileiras enfatizando um sistema de transporte com tratamento diferenciado ao ônibus, com suas famosas canaletas exclusivas que promoveram eficiência aos serviços, trazendo ainda um novo conceito em ônibus urbano. Seguindo especificações próprias, determinadas pelo IPPUC – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – o veículo pioneiro a rodar pelas vias exclusivas, chamado de Veneza Expresso e produzido pela gaúcha Marcopolo, anteviu algumas das normas que seriam colocadas pelo projeto Padron, como a localização do motor, na área traseira e a facilidade encontrada no embarque e desembarque dos passageiros, provocada pelas largas portas.Após reunir todos os dados pesquisados, o GEIPOT tratou de dar um andamento ao projeto, contando com a participação da indústria, através da Fabus – então Associação Nacional dos Fabricantes de Carrocerias para Ônibus – e das próprias montadoras de chassis. Com o rápido crescimento das regiões metropolitanas, a idéia era readequar o setor de ônibus urbano, que se encontrava em estado crítico. A documentação final foi entregue para a indústria de ônibus em 1979, composta por um memorial descritivo fundamentado em normas semelhantes encontradas no continente europeu. O resultado pôde ser visto no ano seguinte, com o surgimento de uma nova geração de ônibus urbanos. No total foram construídos 5 protótipos para um laboratório de campo em 6 principais capitais brasileiras, que operaram sob diversas condições de clima, topografia e trânsito. A lição tirada pelo projeto Padron foi benéfica, pois promoveu alterações aos modelos de carroçarias mais simples, especificando quesitos mínimos e essenciais a uma melhora do ônibus urbano. Os parâmetros completos do projeto foram empregados em alguns sistemas de ônibus no Brasil, mas não com presença massiva, em função da praticidade do setor em adotar veículos com menores índices de sofisticação, tanto em chassis, como nas carroçarias e também pela difusão de regras criadas, no decorrer dos anos, para atender as peculiaridades de cada região brasileira, inerentes a um país com sua dimensão continental. Essa tentativa de normatização das carroçarias poderia ter colocado o Brasil em um patamar elevado quanto ao tipo de ônibus utilizado nos sistemas urbanos, mas ficou somente numa proposta bem intencionada.
Análise Histórica - Ônibus Híbrido fateb
16
Ônibus Híbrido:
O futuro do Transporte Público no Brasil
A capital do Paraná, Curitiba, foi pioneira no país na produção de ônibus elétricos para transporte coletivo. No município já estão em operação 30 veículos hibribus, ônibus movidos por dois motores, um deles abastecido por energia elétrica e outro, por biodiesel. Esse é o primeiro ônibus híbrido produzido pela Volvo no Brasil, por encomenda da prefeitura de Curitiba. O investimento, porém, foi feito pelas empresas priv adas do setor de transporte urbano. A operação desses veículos começou em setembro do ano passado em linhas alimentadoras, que têm muitas paradas. Segundo informou à Agência Brasil a assessoria da empresa UrbsUrbanização de Curitiba, responsável pelas ações estratégicas de planejamento, operação e fiscalização que envolvem o serviço de transporte público na capital paranaense, o ônibus híbrido é mais eficiente quanto maior for o número de paradas, porque a cada frenagem ele recarrega a bateria. Além de ser menos poluente, o ônibus elétrico é silencioso, porque o motor elétrico é usado no arranque,
etapa que provoca mais barulho nos ônibus convencionais. O silêncio é uma das vantagens que o ônibus elétrico apresenta em relação aos veículos convencionais, além do conforto que oferece ao motorista e aos passageiros, ressaltou o condutor José Osnir, da Auto Viação Marechal, que dirige um desses ônibus. “É bem melhor que os outros ônibus (convencionais) porque o sistema de câmbio é automatizado. É silencioso e confortável. Cansa menos. E o pessoal (passageiros) está gostando”, disse à Agência Brasil. O motor a biodiesel entra em funcionamento em velocidades superiores a 20 quilômetros por hora, e é desligado quando o veículo está parado. O ônibus consome 35% menos combustível e mostra redução de 35% na emissão de gás carbônico, em relação a veículos com motores Euro 3 (norma europeia para controle da poluição emitida por veículos motores). Oferece também redução de 80% de óxido de nitrogênio (NOx) e de 89% de material particulado (fumaça). O hibribus foi lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20,
Análise HistóricaÔnibus Híbrido
que ainda não há uma localização ideal prevista para a construir a fábrica. ”Essa localização só será identificada a partir dos estudos que demonstrarem a infraestrutura necessária a ser implementada”. Poderão ser concedidos incentivos pelo governo fluminense nos mesmos moldes dos que foram dados a outras montadoras, como o financiamento de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) durante o período do investimento. Para a coordenadora do Programa Rio Capital da Energia, a principal vantagem que o veículo elétrico apresenta é que não é poluente, não consome um combustível fóssil, não emite gases, é silencioso e pode ter um custo competitivo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financia de forma diferenciada a aquisição de ônibus híbridos e elétricos produzidos no país, dentro da linha Finame, voltada para a compra de máquinas e equipamentos nacionais. Esse tipo de veículo começou a ser financiado pelo banco em 2012. Fonte: Agência Brasil
17 fateb
em junho de 2012 no Rio. Atualmente, os 30 ônibus híbridos percorrem cinco linhas, uma circular e quatro convencionais, bairro a bairro, que cortam toda a cidade. Essas linhas juntas transportam cerca de 20 mil passageiros/dia. Os ônibus elétricos têm capacidade para 85 passageiros cada. Várias secretarias estaduais terão representantes nesse grupo, além empresas Nissan do Brasil, Petrobras, Light, Ampla e a Agência de Promoção de Investimentos do Rio de Janeiro (Rio Negócios). A Coordenadora do Programa Rio Capital da Energia, Maria Paula Martins, informou à Agência Brasil que a ideia do grupo de trabalho é estudar a infraestrutura necessária para viabilizar o uso de carros elétricos no Rio. “A partir desse estudo é que seria viabilizada conjuntamente um3a fábrica da Nissan, que vai produzir carros elétricos. A Nissan é pioneira nesse tipo de veículos no mundo. O governo do estado não teria participação nessa fábrica. O investimento é privado”, disse ela. Os investimentos se aproximam de R$ 400 milhões. Maria Paula destacou
Pesquisa de Campo: Metodologia Aplicada fateb
18
Foto:Shutterstock
Pesquisa de campo
Metodologia Aplicada
Foi utilizado para a Pesquisa de Campo a pesquisa exploratória, pois o “... objetivo é formulação de questões ou de um problema” (MARCONI E LAKATOS, 2007 p. 190). Sendo utilizado estudos exploratório-descritivos combinados, descrevendo completamente o fenômeno a ser estudado, por não ter sido encontrado estudos sobre o caso. Foram entrevistados 27 usuários de ônibus nos pontos de ônibus e no Terminal Rodoviário na av. João Cernach, fotografias desses locais e feito Análise de Tarefas dentro do ônibus e entrevistadas autoridades para levantar dados regionais e relatos como o Diretor de Trânsito do DEPTRANS (Departamento de Trânsito) de Birigui Wagner Pedrosa, o Sub Sargento Dutra do Batalhão de Corpo de Bombeiros de Birigui e a Supervisora de Comunicação e Relações institucionais do Sindicato da Industrias de Birigui(SINBI) Rossana Basseto.
Resultado Obtido
Segundo dados do SINBI (2012), há atualmente 21.986 trabalhadores nas indústrias de Calçado de Birigui e desse total 3.000 são de cidades da região e segundo o Departamento de Trânsito de Birigui (DEPTRANS, 2010) há cerca de 180 ônibus de prefeituras que trazem trabalhadores para a cidade, sendo que de acordo com o SINBI (2012) vem para cidades ônibus de prefeituras de Bilac, Coroados, Clementina, Braúna, Buritama, Turiúba, Araçatuba, Gabriel Monteiro, Piacatu, Brejo Alegre, Penápolis e Glicério, entre outras vem diariamente em dias de expediente, que trazem mão de obra de outros setores também da indústria, comércio e serviços, conforme foto tirada na Av. Nelson Calixto próximo à Rod. Marechal Rondon ,ponto de saída de boa parte desses ônibus.
Pesquisa de Campo: Resultado obtido
Pesquisa de campo
19 fateb
Figura 1. Ônibus das prefeituras buscando seus trabalhadores
Resultado da Pesquisa de Campo fateb
20
O caso mais grave de superlotação desses ônibus municipais constatado foi a prefeitura de Coroados, que excedia a lotação de passageiros a ponto de haver pânico de observar esse ônibus superlotado. Foi observado que nas curvas ele perdia estabilidade, saído muito do eixo de 90° e notava-se dificuldade de manobra, pois conforme Subtenente Dutra do Corpo de Bombeiros “ o motorista tende a perder mais fácil o controle do véiculo, nessas condições, devido à desestabilização que ocorre decorrente da superlotação, principalmente nas curvas.” Notou-se também durante a observação da evacuação dos passageiros que era extremamente dificultoso, demorando cerca de 3 minutos em média cada parada, muitas vezes para desembarcar alguns passageiros. Segundo ainda o Subtenente, “em uma ocorrência de acidente uma situação dessa dificulta a evacuação dos passageiros do veículo.” A fotografia presente na figura 4 foi registrada no Terminal Rodoviário na Av. Nelson Calixto, registra a superlotação no ônibus de uma empresa de transportes
intermunicipais da região, onde nesta horário neste horário se desloca para a cidade de Buritama, cerca de 40 km do seu ponto de partida e as pessoas vão de pé um uma viagem que chega a durar 50 minutos, segundo informado, em uma conversa informal com funcionários do local. É registrado um incômodo no embarque onde os passageiros vão se aglomerando pelos corredores e se comprimindo até entrar todos os passageiros que aguardam na fila. Entrevistando os usuários de transportes alí presentes no Terminal rodoviário e nos pontos específicos de ônibus, próximos das indústrias, observou que eles pegam mais ônibus nos horários de pico que é entre as 06:30 as 7:00 da manhã, das 11:00 as 13:00 e das 17:00 as 19:00. Onde são da faixa etária predominantemente entre os 25 aos 35 anos com esmagadores 65% e contra 26% dos mais de 35 anos e 0 9% de 15 a 20 anos. Sendo que nos horários entrevistados foi constatado que 87% foram pra viagens à trabalho e 13% para estudos. As classes sociais entrevistadas se concentraram na C, D e E.
Figura 2. Ônibus de Coroados com superlotação.
“A partir de 30 Km/h Não se torna mais possível segurar o corpo contra impactos sem o cinto de segurança.” - Subtenete Dutra
Figura 4. Flagra embarque descontrolado, causa da superlotação
Segundo o Subtenente “a partir de 30 km/h não é possível mais segurar o corpo contra impactos sem cinto de segurança”, portando prova-se que numa situação de impacto a barra de apoio nem a busca natural do equilíbrio do corpo com o veículo em movimento já não são mais suficientes pra evitar tragédias. E ainda segundo ele, em uma colisão, o impacto é mais forte devido ao veículo superlotado ganhar mais peso, absorvendo maior energia e potencializando os danos ao veículo e as vidas ali presentes.
Figura 5. Superlotação: registro interno
21 fateb
Nesta análise, mostra as pessoas no interior do ônibus superlotado com pessoas de pé durante o percurso, foi observado durante a viagem em pé que os únicos pontos de apoio durante o trajeto os únicos pontos de apoio eram as barras metal verticais e horizontais e o próprio corpo, que para amenizar os efeitos de inércia provocadas pelas frenagens, curvas e a acelerações era controlar o peso do corpo com as pernas um poko afastadas umas das outras, em contato com o piso do ônibus.
Resultado da Pesquisa de Campo
Figura 3. Subtenente Dutra em entrevista
Estudando o
Revisão de Literatura 25 fateb
Na rodoviária ou no ponto de ônibus notou-se o passageiro em pé em fila indiana, sendo muito desconfortável e irritante segundo os passageiros e ainda na maioria das vezes por se tratar de pontos de ônibus improvisados nas calçadas, muitas vezes estando vulneráveis aos raios solares UV, causando desconforto por ser sua única opção. Os usuários se deslocam do ponto à porta do ônibus, ocorrendo em casos de superlotação tumulto e disputa homem a homem por lugar nos bancos para viajarem até suas casas sentados. Para acessarem o ônibus passam pela porta e se apoiam nas barras de aço da porta ou se apoiam no batente da porta, e com uma das mãos levam suas bolsas de mão com seus pertences ou com a mochila nas costas. Ainda o embarque o usuário quando está lotado é empurrado pela massa que vem atrás para também embarcar.
Cotidiano Figura 9. Fila de Embarque
Figura 10. Fila de Embarque
Quando não encontrava lugar vazio o usuário é obrigado a seguir seu destino de pé no corredor, onde os mesmos que estão na mesma situação vão se aglomerando no corredor até não caber mais ninguém e chegar no limite do espaço físico, isso dificulta buscar os pontos de apoio, seja nas barras superiores e laterais, ou nas quinas dos bancos. Viajar de pé não é seguro, sem apoio ainda se torna impossível segurar o corpo sofrendo inércia e impactos durante a viagem
Revisão de Literatura
Ao encontrar um banco vazio, gira o corpo 90 graus e reclina as pernas, as dobrando para sentar, no assento, notando que não havia cinto de segurança na maioria dos assentos dos ônibus. Em relação à bagagem com utensílios cotidianos de higiene e alimentação que ficava numa mochila no colo, a segurando com uma das mãos para que ela não caía, sendo que quanto maior o volume mais desconfortável se tornava a tarefa, e em alguns caso a colocava no piso do ônibus entre as pernas ou no corredor, dificultando a circulação.
26 Figura11. Passageiros com dificuldades: sentados.
Figura12. Passageiros com dificuldades: em pé.
fateb
Nesse último grupo de ações de interação com o ônibus, o usuário sofre diversos incômodos para desembarcar, como por exemplo quem estiver sentado no lado do banco da janela e desembarca primeiro que a pessoa do lado do corredor há uma certa dificuldade pois tem pouco espaço livre entre a profundidade de um banco para outro, usando a disposição tradicional dos bancos de fila dupla indiana. Ainda para quem está sentado, o procedimento para se levantar do banco e acessar o corredor é recolher seus pertences, de acordo com a forma que foram acomodado, levantando do lugar se apoiando no banco da frente e saindo de lado para acessar corredor. Ao adentrar no corredor, em ambos os casos, se estiver cheio vai se esquivando e pedindo licença dos que estão no caminho. Foi notado que os pertences ficam em uma mão e a outra se apoia nas barras do corredor e dos bancos e, em alguns casos só havia a porta de entrada e saída, sendo a mesma, tendo que descer os degraus com as mãos nos mesmas condições que andar no corredor, se apoiando e equilibrando o peso. Figura13. Passageiros com dificuldades: Desembarque.
(tipos micro-ônibus e ônibus) destinado ao transporte coletivo rodoviário de • passageiros exclusivamente sentados, para percursos de médias e longas distâncias. • 4.2.1 O veículo Rodoviário pode possuir versões distintas para diferenciar o tipo de serviço • oferecido, como por exemplo, em aplicações INTERMUNICIPAIS que permitem o transporte de passageiros em pé para percursos de pequenas distâncias Segundo o Artigo 231, inciso 7 é infração média, o excesso de passageiros. Já em relação à legislação vigente há leis que determinam o padrão para os bancos dos ônibus, visando assegurar o conforto e a segurança para o usuário, sendo que o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO) define na resolução nº 1, de 26 de janeiro de 1993: 10. Banco do Passageiro 10.1 A disposição e o número de bancos devem ser estabelecidos considerando-se as características da linha, o nível de serviço, as dimensões da carroçaria, o número e localização das portas e a posição do motor. 10.2 Os bancos dos passageiros devem ser montados no sentido de marcha do veículo, com exceção dos bancos situados sobre as
27 fateb
Segundo o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) há normas específicas que o transporte de passageiros deve seguir, sendo algumas delas estabelecidas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro): Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN: I – cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar de pé; II - para os veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo; III - encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos automotores, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN; Art. 100. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com lotação de passageiros, com peso bruto total, ou com peso bruto total combinado com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração da unidade tratora. 4.2 RODOVIÁRIO: veículo M2 ou M3
Legislação
O que a Lei diz a respeito?
Legislação fateb
28
caixas de rodas, os quis podem ser montados costa a costa. 10.3 Os bancos devem ser livres de arestas ou saliências potencialmente perigosas em caso de súbitas desacelerações ou de quebra dos mesmos. 10.3.1 Nos ônibus Tipo II, os bancos podem, também, ser acolchoados. 10.4 A altura do assento, em relação ao local de acomodação dos pés, deve estar compreendida entre 0,38 m e 0,45 m. 10.5 A largura do assento deve ser, no mínimo de: a) 0,45 m para os bancos simples; b) 0,86 m para os bancos duplos ou combinações desses 10.6 A profundidade do assento deve estar compreendida entre 0,38 m e 0,40 m. 10.7 A altura do encosto, referida ao nível do assento, desconsiderando o pega-mão, deve ser de, no mínimo, 0,45 m. 10.8 O ângulo do assento com a horizontal deve estar compreendido entre 5º (0,0277p rad) e 15º (0,0833p rad). 10.9 O ângulo do encosto com a horizontal deve estar compreendido entre 105º (0,5833p rad) e 115º (0,6388p rad). 10.10 A distância livre entre o assento de um banco e o que estiver à sua frente, medida no plano horizontal, deve ser igual ou superior a 0,30 m, a mesma distância livre deve se observada em relação ao anteparo que venha existir à frente de qualquer banco. Para bancos sobre as caixas de roda posicionados costa a costa, a distância mínima entre os encostos dos bancos montados frente a frente deve ser de 1,30 m. Outra resolução: a 416 do DENATRAN determina os espaços mínimos em relação a cada ponto específico do assento e sua relação com veículo, de acordo com sua classificação
Figura14. Quadro deRequisitos e Dimensões para bancos de ônibus - DENATRAN
Requisitos e Dimensões Requisitos e Dimensões mínimas (mm) Espaçamento entre a borda de um assento e o encosto da poltrona à sua frente ou anteparo Largura dos assentos (simples e múltiplos) exceto os da última fila.
Escolar
Particular
250 250 simpl:400 duplo:800 Trip:1000
Altura dos assentos medida verticalmente desde o piso até a borda superior exceto nas caixas de rodas91)
380380
Largura efetiva do corredor deve ser realizada entre as partes interiores mais salientes, medida horizontalmente em qualquer ponto do seu percurso.
300 300
simpl:400 duplo:800 Trip:1200
(1) Estas dimensões devem ser tomadas na linha de centro das poltronas (2) A largura dos assentos da última fila pode varias de até 10% em função da combinação dos mesmos (simples, duplos, triplos, etc)
Nota: Todas as medidas devem ser realizadas com a poltrona na posição normal.
Caso os assentos dos ônibus for de frente um para o outro há um padrão para essa distância mínima para que seja respeitada a distância mínima dos assentos e do corredor de circulação entre eles, sendo definido pelo DENATRAN desse modo, de acordo com a figura abaixo: Figura15. Quadro de Distâncias para bancos frente à frente - DENATRAN
Legislação
29 Idoso / Capítulo x Do Transporte: § 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos. A Constituição Federal de 1988 garante os direitos das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em vários de seus artigos, dentre eles a Lei federal nº 10.048, de 8/11/2000 que dá prioridade ao atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, aos idosos (a partir de 65 anos), às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas de crianças de colo, determinando para o transporte coletivo: Art. 3º – A reserva de assentos devidamente identificados. • Art. 5º §2º – O prazo de 180 dias para os proprietários dos veículos de transporte coletivo em utilização procederem às adaptações necessárias ao acesso facilitado das pessoas portadoras de deficiência. • Art. 6º II – A aplicação de multas de R$ 500,00 a R$ 2.500,00, por veículo, sem as condições previstas.
fateb
Outra norma importante, em relação aos assentos do ônibus, a seguir seguida é que a quantidade de assentos e se for o caso, permitido e lei, o espaço para pessoas tem que ser indicada de modo visível com a norma da ABNT NBR 15.570/2008, que dispõe sobre as características, especificações e padrões técnicos a serem observados no ônibus, que tem relação com o assento: Art. 9º. Deve ser indicada a capacidade do ônibus, com discriminação das quantidades máximas de passageiros a serem transportados em pé e sentados, em local de fácil visualização pelos passageiros e associada à simbologia específica. § 1º A capacidade do ônibus corresponde à soma da quantidade de lugares disponíveis para transportar passageiros sentados com a quantidade máxima de passageiros que podem ser transportados em pé. A faixa etária também é um do fatores que influenciam no projeto do interior do ônibus, havendo que garantem a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais como a Lei Federal 10.741/2003 – Estatuto do
Ergonomia
Ergonomia
fateb
30
A ergonomia segundo Iida (2005) “é o estudo da adaptação do trabalho ao homem”, observa o autor que a adaptação ocorre do trabalho para o homem, portanto, “a ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às capacidades e limitações humanas. (IIDA, 2005) Quando está se projetando deve-se analisar às reais necessidades que o projeto deve atender, caso contrário ele é fadado ao fracasso , pois para Baxter (2000) “o atendimento às necessidades básicas é um pré-requisito para o sucesso do novo produto.” A segurança é o ítem que deve ser colocada em questão durante a elaboração do projeto, pois de acordo com Gomes (2003) “problemas
ergonômicos relacionados à segurança dizem respeito à proteção que o usuário deve ter da configuração formal dos objetos e seus dispositivos[...]” Quando há superlotação nos ônibus e excede a capacidade dos passageiros sentados as pessoas vão de pé a distâncias que percorrem distâncias que demoram as vezes 1 hora de percurso, e para Iida (2005) “ a posição parada em pé, é altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da musculatura envolvida para manter essa posição”, com dores nos pés e pernas durante a viagem, além da falta de segurança de viajar de pé, sendo proibido pelo CBT (Código Brasileiro de Trânsito) para longas distâncias, caracterizando excesso de passageiros, pela falta de segurança que viajar assim proporciona.
Lista de Requisitos Baseado nos dados coletados durante a pesquisa, verificou-se a necessidade dos seguintes itens neste projeto: Lista de Requisitos 31 fateb
• Disponibilizar cinto de segurança à todos os passageiros situados dentro do transporte interurbano; • Garantir o mínimo de conforto aos passageiros que viajam de pé; • Explorar o espaço interior do ônibus para que caiba mais passageiros; • Evitar que passageiros sofram inércia em curvas e frenagens; • Disponibilizar acomodação dos objetos transportados pelos passageiros; • Garantir livre circulação dos passageiros no interior do veículo; • Garantir que materiais utilizados participem de um circulo fechado ou biocompatível.
Foto:Shutterstock
Conclusão
No final das contas...
fateb
32
Concluímos que não adianta apenas aumentar a frota de ônibus, pois, além do investimento em infraestrutura dos ônibus ser uma das mais baixas do mundo, ocasionaria um inchaço nas vias públicas ocasionando transtorno ainda maior do que já presenciamos todos os dias nos horários de pico. Com isso o problema pode ser resolvido de uma forma mais específica de acordo os resultados encontrados na pesquisa de campo e bibliográfica, minimizando assim a margem de erro, caso não tivesse sido feita antes de começar o projeto. Durante a execução do projeto houve dificuldade para coletas de amostras pois as pessoas já quando chegam no ponto já estavam com pressa . O trabalho pode ser continuado em outras pesquisas, pois o assunto é pouco explorado com um olhar mais específico para o problema.
Foto:Shutterstock
Bancos atuais
A análise de funções, segundo Baxter (2000) “(..)é uma técnica que mostra mais detalhadamente como os produtos devem ser projetados” e o autor complementa que pode provocar inovações radicais ou pequenas mudanças incrementais no projeto do produto.
Análise de Funções - Bancos atuais
Análise de Funções
33
fateb
No projeto essa ferramenta foi utilizada desde a análise da pesquisa de campo, onde foi observado como os passageiros se comportavam em loco, também foi utilizada durante o desenvolvimento de estratégias para cumprir os os objetivos traçados no check list dos problemas identificados a serem resolvidos até a esquematização de uso do conceito final, servindo de padrão para o manual de instruções.
Análise de Funções - Bancos atuais
Função Primária
Descançar
Apoiar os antebraços
fateb
34
Função Secundária
Acomodar as costas
Acomodar nádegas (assemo)
Foto:Shutterstock
Acomodar os passageiros
Acomodar seus objetos
Proteger
Travar o corpo
Segurar nas pontas
Apoiar braços
Quando não existe cinto
Acomodar no chão
Acomodar no colo
Acomodar na mão
Quando existe cinto Figura16. Quadro de Análise de Funções: Bancos Atuais
Análise de Funções - Bancos atuais
Feita a pesquisa de campo, observou-se a função principal dos assentos dos ônibus que é acomodar o passageiro durante a viagem. Através de uma observação mais analítica notou-se funções secundárias que são fazer o passageiro descansar, proteger e acomodar seus objetos. Sendo que para que descansassem tinha que acomodar as nádegas no assente, que na maioria dos casos não promovia um conforto ideal, pois era de material plástico que não se moldava, distribuindo melhor a pressão do corpo sobre o banco. Em seguida acomodava as costas, mas não tinha encosto confortável para o pescoço e cabeça, havendo uma barra
de ferro para tentar suprir tal necessidade, mas era extremamente desconfortável e gelado, além de transmitir fortes vibrações do veículo à cabeça do passageiro e em seguida apoiava o antebraço no apoio lateral do banco, que também era pouco confortável.Para a função secundária de se proteger contra inércia e impactos, quando existia cinto de segurança no banco, segurava nas pontas do cinto e travava no corpo, conforme a regulagem adequada. Já quando não havia cinto, o passageiro, apoiava os braços para manter o equilíbrio corporal contra os impactos leves e inércias, o que era ineficiente esses efeitos em grande escala, como ocorre em acidentes, pois segundo o Sub
fateb
36
Figura 17. Exemplo de ônibus sem segurança, acomodação dos passageiros e de seus pertences.
Tenente Dutra do Corpo de Bombeiros “ sem cinto de segurança, os braços já não seguram mais o corpo a impactos a mais de 30 km/h.” Já em relação à acomodação dos objetos, nota-se que os ônibus circular intermunicipais não tem bagageiro de fácil acesso ao passageiro, somente do lado externo do ônibus coletivo, para grandes
volumes como malas, etc. Como consequência disso os passageiros tem que improvisar, seja acomodando no chão do ônibus, geralmente em baixo do assento ou no corredor, acomodando no cólo, diminuindo o nível de conforto do passageiro, ou segurando na mão, na lateral do corredor, caso esteja no lado do corredor ou de pé.
Análise de Funções - Novo Projeto
37 fateb
Com isso tem-se as funções secundárias que compõem o quadro de uso que o usuário do projeto interagirá com o novo projeto de acordo com as funções do novo produto que é proteger o passageiro contra a inércia e os impactos, evitando assim acidentes. Para isso tem que pressionar o botão para destravar o cinto, para que evite que fique solto e sofra impacto com quedas no chão. Logo em seguida, o passageiro tem que puxar as 5 camadas telescópicas verticalmente para baixo até que o cinto faça com que o tórax, os braços e os ombros se encaixem anatomicamente no cinto telescópico. Outra função secundária é que o passageiro descanse durante a viagem, se acomodando em um espaço milimetricamente calculado para obter o conforto adequado ao tempo de viagem. Sendo que para isso deve acomodar as nádegas no assento, logo em seguida acomodar as costas, os braços e antebraços nas partes curvas das bordas do assento. Para acomodar o pescoço e a cabeça foi utiliza-se a curva projetada para que seja personalizada essa acomodação, seja de forma ereta ou inclinada para direita ou para a esquerda, possibilitando descansar como se estivesse em seu travesseiro durante a viagem. E por fim, a outra função secundária é acomodar os objetos do usuário próximo de seu corpo e com segurança, sendo que para isso tem que abrir a tampa do assento, através de uma fita costurada no assento que permite ser puxada com a força de um dedo. Ao abrir a tampa do assento o passageiro acomoda seus pertences e em seguida deve fechar a tampa do assento e se acomodar para descansar.
Análise de Funções - Novo Projeto
No novo projeto a função principal e primordial é proporcionar segurança nos transportes coletivos intermunicipais que transportam os trabalhadores regionais até seu trabalho e do trabalho para suas casas.
Função Primária
Figura18. Quadro de Análise de Funções: Novo Produto.
Função Secundária
Segurança no Transporte Coletivo Intermunicipal
Segurança
Conforto
Objetos
Todos devem usar cinto de segurança
Assentos macios
Bagageiro individual
Ninguem deverá ir de pe e desprotegido
Individualização
Espaço para bagagem
Evitar excesso de passageiros
Otimizar espaço físico
Aproveitar espaço debaixo do assento
Semi sentado Semi sentado 39 fateb
Após levantar dados sobre como dar segurança aos usuários de transporte público, percebeu-se que os semi sentados poderiam ser a saída perfeita para este projeto. Com esse tipo de assento, otimizaria o espaço interno, disponibilizando mais bancos, fazendo com que os usuários de transporte público desfrutassem de uma melhor segurança. O banco semi sentado é um banco para o usuário ficar meio em pé, meio sentado, com grande e importante conotação de descanso para a coluna e postura. São bancos para o usuário permanecer com a postura correta, em pé, porém com a coluna em repouso. Sabemos que uma boa cadeira ergonômica é insubstituível, mas muitas vezes ela não pode ser usada como no caso deste projeto onde é necessário aumentar o números de cadeiras desponíveis evitando que os passageiros façam todo o percurso da viajem em pé. Mesmo que o usuário não descanse todo o tempo de seu trabalho, mesmo que ele descanse a coluna uma parte do tempo, já é algo muito bom. Da mesma forma que qualquer outro produto denominado “ergonômico”, o semi sentado é um mobiliário utilizado de forma a dar mais conforto ósteo - muscular para a pessoa que o utiliza, em conformidade com as exigências de fabricação preconizadas pela ABNT específicas para determinada utilização, levando em conta as normas antropométricas e mecânicas do ser humano. A ergonometria inadequada para o usuário desse produto, pode comprometer o aparelho músculo esquelético atingindo músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos e, mais raramente, vasos sanguíneos e peles e tecidos subcutâneos além de outras complicações psicoemocionais que colocam em risco o desempenho e a saúde do consumidor.
Foto:Google
Criatividade fateb
40
Foto:Shutterstock
Etapa muito importante na elaboração deste projeto, após se coletar e analisar todos os dados, segundo Lobach (2001) “é a fase da produção de ideias baseando-se nas análises realizadas”. Durante a problematização foram levantados vários dados de caráter quantitativo e qualitativo, que serão subsídio intelectual durante a elaboração deste, através das ferramentas de criatividade.
Criatividade 41
fateb
Mapa Mental
Mapa Mental
fateb
42
Os caminhos de uma mente criativa Para TRIBOLI (2004) “mapa mental ou memograma é uma ferramenta de organização de ideias por meio de palavras-chave, cores e imagens em uma estrutura que se irradia a partir do centro”, sendo que para BUZAN (2005) “os mapas mentais são o reflexo dos processos e capacidade de pensamentos naturais e imagéticos do seu cérebro”, afirmando o autor que o cérebro funciona com imagens e com redes de associações.
Foto:Shutterstock
O mapa mental elaborado foi baseado nas informações do check list gerado durante as atividades relacionadas ao levantamento do problema e organizada as informações de modo a ter uma visualização completa de toda a problemática para poder sanar os problemas, checkando os elementos contidos em sua ramificação, que seria os objetivos específicos do projeto, sendo o problema principal, a melhoria da locomoção em massa nos transportes coletivos intermunicipais dos trabalhadores. Com um dos objetivos específicos a segurança do veículo que tem como uma dessas questões dessa ramificação do diagrama os passageiros sem cinto de segurança, a falta de proteção dos usuários, o problema não possuir sistema que evita superlotação e os passageiros Outro problema é relacionado ao conforto, verificado e representado no mapa mental que necessita de intervenção no problema de os passageiros viajarem de pé e aglomeração sem conforto algum, causando transtornos ao usuário e insegurança. Já no problema de acomodação dos objetos, o problema é que não há espaço para acomodar os objetos dos passageiros. E finalmente o problema do espaço interior do veículo, com problemas de dificuldade de circulação; dificuldade de evacuação do veículo em caso de acidentes, além de problemas que a disposição limita a capacidade de passageiros sem personalização e dificuldade de circulação, enfim esses são problemas a serem resolvidos durante o projeto.
Brainstorming fateb
44
Foto:Shutterstock
Uma tempestade de
IDEIAS
Ferramentas de Criatividade - Brainstorming
Brainstorming 45 fateb
Brainstorming significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma expressão inglesa formada pela junção das palavras “brain”, que significa cérebro, intelecto e “storm”, que significa tempestade. Brainstorming é um método criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, usado para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos, principalmente nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo e publicidade e propaganda. A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final. Para uma sessão de brainstorming devem ser seguidas algumas regras básicas: é proibido debates e críticas às ideias apresentadas, pois causam inibições, quanto mais ideias melhor; nenhuma ideia deve ser desprezada, ou seja, as pessoas têm liberdade total para falarem sobre o que quiserem; para o bom andamento, deve-se reapresentar uma ideia modificada ou combinação de ideias que já foram apresentadas; por fim, igualdade de oportunidade - todos devem ter chance de expore suas ideias.
APLICAÇÃO DA FERRAMENTA
Figura19. Brainstorming
Matriz Morfológica
A matriz morfológica consiste numa pesquisa sistemática de diferentes combinações, afim de encontrar uma nova solução para o problema. É uma importante ferramenta criativa, sendo criada uma tabela onde são listadas as funções necessárias no produto a ser projetado e ao lado as possíveis soluções para atender aquela função. Dimensoes mínimas Enclinado Bebe conforto
Contraste de cor
Encosto
Poltrona especial Curvo
47
Contraste de cor
Projeto
Encosto de pescoço
Bagageiro
Embaixo do banco Tampa articulada Formato otimizado Embutido no assento
Apoio para os braços
Formato vertical Nas laterais Com regulagem Alças de mochila Telescopico
Cinto
com pegadas p/ apoio com pegadas p/ apoio
Quando foi elaborado o diagrama, pensou-se nas melhores características e referências para suprir á todas as funções que as partes do projeto que seriam: assento, o encosto, o bagageiro e o cinto. Através dessa ferramenta pôde-se experimentar combinações de características diferentes para se chegar ao diagrama acima. Buscou-se analogias no campo da natureza, ciência, filmes, tecnologia, sistemas e produtos que já existem.
fateb
Figura 20. Quadro: Matriz Morfológica
Espuma viscoelástica
Matriz Morfológica
Assento
Bi么nica fateb
06 48
Bi么nica Foto:Shutterstock
Figura 19. Imagem de Inspiração
Biônica 06 49 Figura 20. Imagem de Inspiração
fateb
Segundo MUNARI(1998) “A biônica estuda os sistemas vivos, ou semelhantes aos vivos, para descobrir processos, técnicas e novos princípios aplicáveis à tecnologia”, notando que o ponto de referência para essa observação um fenômeno natural, podendo desenvolver uma solução de projeto. Ao observar a natureza detalhadamente percebe-se que o homem pode fazer parte da solução em conjunto com algum sistema natural pois, segundo LOBACH (2001), “o próprio homem é parte integrante de natureza e pode adotar diversas posturas frente a ela”. O objetivo dessa ferramenta era através de uma pesquisa de vídeos e imagens observar o comportamento animal, constatando que a mesmo passa tranquilidade ao ser analizado. Então, seguindo o processo psicológico da teoria das cores juntamente com as formas suaves e delicadas que esse animal apresenta, foram obtidos variados sketchs que dos quais, originou apenas um com esa referência de projeto. Seguindo a anatomia do cisne, notou-se a curvatura de seu pescoço, pois poderia ser um conforto impar ao público alvo desse projeto. Na busca por um sistema natural de bagagens encontrou-se a referência na mesma ave , que possui uma maneira muito interessante de carregar suas crias. O cisne guarda debaixo de suas asas seus filhotes que acabaram de nascer, tornando assim um conceito interessante de acomodar objetos.
Figura 21. Imagem de Inspiração
Figura 22. Imagem de Inspiração
Sketches: Sketches
Toda criatividade no papel
fateb
50
Segundo MUNARI (1998), “ ao longo do processo projectual o designer utiliza vários tipos de desenhos, desde o simples esboço para fixar um pensamento útil ao projecto, aos desenhos construtivos[...]”. Seguindo este modelo de registrar todos os pensamentos no papel, desde soluções mais fantasiosas de início e trazer o que tem de melhor e mais inovador para a realidade factível do projeto, através do pensamento divergente para expandir as possibilidades de acordo com a profundidade explorada do problema para buscar soluções, pois segundo LOBACH (2001) “quanto mais ampla for a abordagem do problema, mais aumentam as combinações possíveis entre as diversas variáveis e maior a probabilidade de chegar a soluções novas”. E utilizando o pensamento convergente para filtrar as ideias e nortear o projeto para o que é possível ou não de ser feito, para o que atende ou não as necessidades do projeto.
Segue abaixo os principais esboços, pensando desde soluções individuais das partes do projeto até novos sistemas inteiros de transporte. Durante as sessões de sketch tinha sempre em mãos o check list e as ferramentas criativas para ser feitas associações e soluções inusitadas. O ato de sketar foi executado hora em grupo, hora individual, feitos em sala de aula ou em momentos de tranquilidade e reflexão sobre o problema, sempre buscando novas introduções de novos elementos para o projeto.
Sketches 51 fateb Figura23. Desenvolvimento de Sketches
Sketches fateb
52
Figura 24. Desenvolvimento de Sketches
Sketches 53 fateb Figura 25. Desenvolvimento de Sketches
Sketches fateb
54
Figura 26. Desenvolvimento de Sketches
Sketches 55 fateb Figura 27. Desenvolvimento de Sketches
Uso da cores fateb
56
Segundo Goethe, em sua Teoria das Cores, “cada cor produz um efeito específico sobre o homem, revelando, assim, sua presençaSegundo Goethe, em sua Teoria das Cores, “cada cor produz um efeito específico sobre o homem, revelando, assim, sua presença tanto na retina quanto na alma”.tanto na retina quanto na alma”. A formação da cor se dá através de três elementos: a luz, como fonte da cor; a matéria e sua reação à incidência da cor através da luz e o olho como o órgão captador e o decodificador da cor para o cérebro. As cores podem despertar diversos sentimentos, agradáveis ou desagradáveis, de prazer ou de dor, que estão relacionados diretamente ao emocional e ao racional, influenciando no comportamento do consumidor. Durante a pesquisa, percebeu-se o uso de diversas cores e texturas de materiais, e nota-se que isso age com uma influência sob o usuário, o que define parte de sua relação com o produto, de acordo com o a sua percepção com o projeto.
Dada tais informações, abaixo, montamos a paleta de cores usada no projeto com o significado das seguintes cores:
- Branco: A cor branca sugere pureza, evoca frescor e limpeza, principalmente quando combinado com o azul, essa cor foi adotada para para a estrutura do banco.
Figura 28. Produtos brancos
Uso das cores
- Amarelo:
Figura 29 . Produtos amarelos
- Preto:
Figura 30. Produtos pretos
A cor preta foi associada, entre os seus significados, com a nobreza, distinção e elegância, ela foi utilizada para se destacar da estrutura do banco, indicando onde o corpo se acomoda, pela seu alto grau de distinção e contraste da cor branca, sendo utilizada para o assento, os encostos das costas e do antebraço e mãos.
57 fateb
O amarelo foi utilizado por chamar a concentrar a atenção do passageiro para o cinto de segurança, que é um item essencial do projeto, ela se destaca mais do que as outras cores para cumprir sua função no projeto.
Proposta final Proposta Final
Ergotech
fateb
58
A proposta final apresentada é embasada no atendimento da lista de requisitos, sendo que: Disponibiliza cinto de segurança à todos os passageiros situados dentro do transporte interurbano, sendo essa a necessidade fundamental do projeto a ser cumprida, pois é o item que garante a segurança durante a viagem. O cinto de segurança evita que passageiros sofram inércia em curvas e frenagens, pois se os passageiros viajam com cinto de segurança, o corpo evita que se desloque por forças involuntárias aos do passageiro como a frenagem. E além de estar o passageiro com cinto de segurança, foi escolhido o de 4 pontos, utilizado por carros de competição e para-quédas, por sua característica, segundo o Subtenente Dutra do Corpo de Bombeiros, que esse tipo de cinto irá diminuir o espaço de movimentação do corpo na frenagem e amortece mais o impacto da frenagem, sendo que tais características, são extremamente útil ao projeto do banco, devido aos espaços entre os bancos, exceto os assentos especiais, serem menores. Já no projeto do assento especial foi utilizado o abdominal, pois em caso de passageiros em gestação, não coloca em risco o bebê, por não ter contato com a barriga. Foi notado durante observações da pesquisa de campo que a maioria dos passageiros não usam cinto de segurança, com o cinto ocupando toda a área do assento, para ficar o cinto não ficar balançando no
passageiro e ele se sentir incomodado, obriga o passageiro a fechar o cinto, acomodando-o em seu corpo, criando assim uma tentativa de um mecanismo compulsório para a segurança do passageiro. Garante o mínimo de conforto aos passageiros que viajam de pé, sendo que com esse projeto de banco, evitará que pessoas viagem de pé sem segurança, sendo todos acomodados em um espaço mínimo de 30 cm entre a borda do assento e o que está à sua frente, segundo a resolução 416 do DENATRAN que determina os espaços mínimos em relação a cada ponto específico do assento e sua relação com veículo, de acordo com sua classificação. O design do projeto do assento vem junto com a proposta do projeto os passageiros viajarão de modo parecido como se estivessem encostados em alguma superfície, porém com o corpo em posição ereta, modo inclinado com o ísquio segurando o peso do corpo em um assento curto inclinado baixo, com dimensões suficientes para a nádega, que é cerca de 20 cm. O encosto do antebraço atende o conforto mínimo do conforto necessário com as dimensões adequadas e tem revestimento, para proporcionar mais conforto, o design biofílico originado das linhas do cisne, é acoplado com a estrutura do banco e possui uma pega para acomodar a mão. O encosto da cabeça possui um aspecto visual que transmite mais conforto, com a linguagem visual utilizado em poltronas
Proposta Final 59 fateb Figura 31. Opção escolhida para o novo projeto.
Proposta Final
Figura 33. espaço mínimo de 30 cm entre a borda do assento e o que está à sua frente.
fateb
60
de ônibus convencionais, além do segundo o Subtenente do corpo de Bombeiros Dutra, “amortece o impacto tanto lateral quanto um que seja para trás”, o que pode-se dizer que protege a coluna cervical e a parte traseira do crânio, evitando graves sequelas. Um item do projeto, que está na parte traseira do encosto da cabeça é uma mídia interativa, visando promover o entretenimento durante a viagem, afim de promover a melhora da qualidade de vida, visando desestressar esses trabalhadores durante a viagem para promover um descanso mental e promover a cultura. Pois se o fabricante da carroceria que escolher utilizar esse projeto de banco para o ônibus, agregar de alguma forma de conectividade com a internet ao projeto final, será possível trazer mais cultura e informação a esses trabalhadores, que em alguns casos tem um nível baixo de escolaridade.
Figura 32. Mídia digital .
Explora o espaço interior do ônibus para que caiba mais passageiros, este foi um dos quesitos fundamentais para que os passageiros fiquem todos acomodados sem precisar viajar de pé, sem segurança, sendo que para isso utilizou-se o espaço mínimo para que viajassem com segurança e com o mínimo de conforto. O espaço total do banco, em relação à sua profundidade, ocupa cerca de metade do espaço dos bancos convencionais, e levando em consideração que geralmente a área ocupada na carroceria dos ônibus é cerca de metade somente para os assentos, com essa quantidade reduzida de espaço possibilitará que a capacidade total resistida pelo ônibus viaje com segurança. Já para os assentos especiais, é mantida as dimensões estabelecidas pela ABNT, e com características padronizadas do assento padrão, onde esses passageiros viajarão sentados, como os obesos, gestantes, portadores de deficiências e idosos.
Figura 35. Bancos lado a lado.
Figura 34. Acomodação dos objetos dos passageiros.
Proposta Final
Outro detalhe interessante para garantir o mínimo de conforto é o encosto para os pés, que se encontra na traseira do banco, onde os passageiros podem acomodar os seus pés e proporcionar um melhor conforto, com essa dimensão além do espaço mínimo entre os assentos. O projeto disponibiliza acomodação dos objetos transportados pelos passageiros, utilizando o espaço embaixo do assento para essa finalidade, para que o passageiro tenha mais privacidade e segurança em acomodar seus pertences e não ter que transportá-los no chão ou no sobre as pernas, garantindo um melhor conforto durante a viagem. Para acessar o bagageiro o passageiro levantará o assento por uma haste de tecido onde encaixará seu dedo indicador e o elevará para cima e para trás diagonalmente, de modo articulado e depois o abaixará para utilizar como assento novamente
61 fateb
Garante a livre circulação dos passageiros no interior do veículo, pois com os corredores livres garantirá uma melhor evacuação do veículo, em casos de desembarque com segurança ou em casos extremos de acidente, onde o tempo de saída do veículo é fundamental para a sobrevivência dos passageiros. Com os passageiros viajando em posição mais próxima da ereta, segundo o Subtenente Dutra é mais fácil a evacuação do veículo, pois o corpo em posição mais semelhante a ereta, precisa de menos energia e espaço para se deslocar ao corredor e sair com segurança do veículo.
Materias Os materiais utilizados foram escolhidos de acordo com a sua função no projeto, sendo:
Materiais
Tecido
Figura 36. Fibras Naturais
fateb
62
O tecido que reveste todo o estofamento, é composto de fibras naturais, pois possui característica como a durabilidade e a resistência, ter toque agradável e deixar a pele respirar, sendo utilizado o algodão por ser uma fibra natural e possuir tais características desejados ao projeto.
Espuma A espuma utilizada para a base do estofamento é a é a espuma de HR (tradução: alta resiliência) por suas características como a grande durabilidade e bom suporte, sendo garantido uma distribuição uniforme, quando sujeita a pressões, permitindo um extremo conforto, e garante uma maior resistência à chama. Já a camada mais exterior do estofamento recebe a espuma viscoelástica, por suas características como alta absorção de impacto e vibrações e toque suave, o que melhora o conforto da viagem. A espuma foi utilizado para o estofamento do assento, encosto das costas, cabeça e mãos.
Figura 37. Espuma Viscoelástica
Carcaça
Figura 38. Polimero ABS
Materiais
O material utilizado para a carcaça é um termoplástico, o ABS, um polímero de longas cadeias (terpolímero) que foi escolhido por suas características como a resistência ao impacto (ajuda no caso de acidentes, evitando deformação), bom aspecto visual e fácil moldabilidade (o que ajuda na moldagem da estrutura curva).
63 fateb
Metal O metal escolhido para compor a estrutura é o alumínio, um dos metais mais utilizados do mundo, pelas suas principais características que são a leveza, alta relação resistência/peso, a durabilidade, a beleza e maleabilidade.
Figura 39. Alumínio
Maquete Maquete Digital
Digital
fateb
64
Figura 40. Render vista perspectiva
Figura 41. Render vista frontal
Figura 43.Render vista detalhe mĂdia
Maquete Digital 65 Figura 42. Render vista lateral esquerda
fateb
Figura 44. Render vista superior Figura 45. Render vista lateral direita
650
fateb
66
800
720
1000
Desenho Técnico
Desenho Técnico
Figura 37. Fibra
40 300
400
510
ESCALA:
1:16
UNID. MEDIDA:
mm
ERGOTECH CARCAÇA E PEÇAS DO BANCO
Figura 46. Desenhos Técnico 1
DATA: 05 DEZ 2013 Nº 02
Figura 38. Espum
1800
Desenho Técnico 67 fateb
as Naturais
ma Viscoelástica
Ø10
300
430
430
76
390
ESCALA:
1/10
ERGOTECH
DATA: 07 DEZ 2013
UNID. MEDIDA:
mm
ESTRUTURA DE ALUMÍNIO TUBOLAR Ø 10
Nº 01
FIXAÇÃO POR PONTO DE SOLDA
Figura 47. Desenhos Técnico 2
Considerações Finais
Considerações Finais
fateb
68 Concluímos que não adianta apenas aumentar a frota de ônibus, pois, além do investimento em infraestrutura dos ônibus ser uma das mais baixas do mundo, ocasionaria um inchaço nas vias públicas ocasionando transtorno ainda maior do que já presenciamos todos os dias nos horários de pico. Chegada á conclusão, também, que ocupando menos espaço físico, aumenta o número de passageiros viajando com segurança, com um mínimo de conforto, no estilo semi sentado. As principais dificuldades encontradas foram, quantificar a quantidade exata da capacidade total dos ônibus, pois a mesma varia de acordo com as dimensões do ônibus. Outra dificuldade foi equilibrar a relação volume x espaço limitado, notando durante o projeto, que cada centímetro é importante em um projeto relacionado a meios de transporte. Durante o desenvolvimento do trabalho, através do modelo de pensamento divergente, cogitava-se a novas abordagens de modelos inusitados, que poderiam ser considerados em novas pesquisas, filtrando e testando conceitualmente novas propostas de alternativas para sanar os problemas do nosso modelo de transporte atual.
Bibliografia BARROS, Lilian Ried Miller – A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe/ Lilian Miller Barros. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006. BAxTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o design de novos produtos. Tradução Itiro Iida. São Paulo: Blutcher. 2000, 2° Edição 260 p. BUzAN, Tony – Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que transforma a sua vida. Tradução: Euclides Luiz Calloni, Cleusa Margô Wosgrau. São Paulo: Culrix, 2005 p.45 Configurando o Produto. Ferramenta: Matriz Morfológica. Birigui. Apostila do Curso de Desenho Industrial. Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui IIDA, I. Ergonomia - Projeto e Produção. 2ª Edição. Editora Edgard Blücher, 2005. 630 pág. GOMES, J. F. Ergonomia do Objeto: Sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escrituras. 2003, 9.29 LAKATOS, Eva Maria: Fundamentos de metodologia científica / Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. 6. Ed. 4. Reimpr – São Paulo: Atlas, 2007. 315 p. LOBACh, Bernd – Design Industrial: Bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2001. 206 p. MANzINI, E. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais / Ezio Manzini; [coordenação de tradução Carla Cipolla; equipe Elis Spampinato, Aline Lys]. Rio de Janeiro:E-papers,2008. (Cadernos do Grupo de Altos Estudos; v.1) 104.p MEDEIROS, Jusméri; MENDES, Mariuze Dunajski. Design e sustentabilidade: um caminho para a indústria artesanal. Tecnologia & Humanismo, n. 32, p. 103-114. MUNARI, Bruno – Das coisas nascem coisas. Tradução: José Manuel Vasconcelos . – São Paulo: Martins Fontes, 1998 PINhEIRO, Tennyson – Design thinking Brasil [recurso eletrônico]: empatia, colaboraão e experimentação para pessoas, negócios e sociedade / Tennyson Pinheiro em parceria com Felipe Ponte; prefácio de Kerry Bodine. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 SAChS, Ignacy: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. In: STROh, Paula Yone (Org.). Rio de Janeiro: Garamond, 2000. 96 p. ThACKARA, J. Plano B - O Design e as Alternativas Viáveis em um Mundo Complexo. SP: Editora Saraiva, SP: 2008. 299 pág. TRIBOLI, Edion Paulo de Ros – Mapas mentais: uma introdução.São Caetano do Sul, 2004 . 7p. Apostila – Escola de Engenharia Mauá. VEIGA, José E. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI / José Eli da Veiga. Rio de Janeiro : Garamond, 2008 3° Edição. 220.p <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso.pdf> Acesso em: 01. Dez. 2013 <http://m.folhadaregiao.com.br/Noticias.php?codigo=864550> Acessado em: 18. Jun. 2013 <http://www9.prefeitura.sp.gov.br/spMovimento/dadosoperacionais/caponibus.php> Acesso em: 21. Out. 2013 <http://www.abal.org.br/aluminio/vantagens-do-aluminio/> Acesso em: 15. Jul. 2013 <http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/aco/produtos--tipo-aco.asp>Acesso em: 06. Nov. 2013 <http://www.alerj.rj.gov.br/common/noticia_corpo.asp?num=37487> Acesso em: 06. Nov. 2013
<http://www.brasilescola.com/geografia/a-geografia-obesidade.htm> Acesso em: 21. Nov. 2013 <http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=20082> Acesso em: 15. Ago. 2013 <http://www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?n=8519> Acesso em: 11 jun. 2013 <http://www.colchaoonix.com.br/?p=158> Acesso em: 05. Nov. 2013 <http://www.denatran.gov.br/ctb.htm> . Acesso em: 15. Jun. 2013 <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/416_anexo.pdf> Acesso em: 21. Nov. 2013 <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(RESOLU%C3%87%C3%83O%20402.2012_(2_)).pdf> Acesso em: 15. Jun. 2013 <http://www.denatran.gov.br/download/Portarias/2008/PORTARIA_DENATRAN_60_08_AN_III.pdf> 23. Jul. 2013
Acesso
em:
<http://www.fabus.com.br/midi.htm http://blogdocaminhoneiro.com/2011/11/projeto-padron-pioneirismo-narenovacao-em-onibus-urbanos/> Acesso em: 01. Dez. 2013 <http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1099010-5605,00.html> Acesso em: 22. Jun. 2013 <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CC0QFjAA&url=http%3A%2F %2Fwww.denatran.gov.br%2Fdownload%2FResolucoes%2Fresolucao_210.rtf&ei=V0KGUux6ENhrkQfjl4CgCQ&usg =AFQjCNFFx7K-v8ASVyvtRD5mDoxBPb2Osw> Acesso em: 10. Nov. 2013 <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr26.htm> Acesso em: 01. Dez. 2013 <http://www.infoescola.com/psicologia/significado-das-cores/> Acesso em: 21. Nov. 2013 <http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000117.pdf> Acesso em: 01. Dez. 2013 <http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000115.pdf> Acesso em: 01. Dez. 2013 <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2324279/art-231-do-codigo-de-transito-brasileirolei-9503-971> Acessado em: 17. Jun. 2013 <http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/cores2.htm> Acesso em: 28. Jul. 2013 <http://www.omo.com.br/lavanderia/as-diferencas-entre-tecidos-naturais-e-sinteticos> <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503.htm>.Acesso em: 13. Jun. 2013 <http://www.psbrs.org.br/v3/index.php/noticias/8695-lei-define-uso-de-assentos-em-onibus> Acesso em: 15. Jun. 2013 <http://www.poliuretanos.com.br/Cap3/35propriedades.htm> Acesso em: 15. Jun. 2013 <http://www.plastivida.org.br/2009/Plasticos_Tipos.aspx> Acesso em: 01. Dez. 2013 <http://www.sebrae.com.br/customizado/acesso-a-mercados/conheca-seu-mercado/concorrentes> Acesso em: Nov. 2013
14.
<http://sitios.anhembi.br/damt6/?p=22> Acesso em: 15. Jun. 2013 <http://www.tudosobreplasticos.com/abs.html> Acesso em: 21. Nov. 2013 <http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/ NBR15320.pdf> Acesso em: 01. Dez. 2013
Anexos
ENTREVISTA – CORPO DE BOMBEIROS
Nome/Cargo do entrevistado:______________________________________________ Objetivo da pesquisa: O intuito desta pesquisa é identificar os problemas que os passageiros sofrem nas viagens interurbanas, para gerar um projeto que possa sanar um dos problemas no trabalho de conclusão de curso de Desenho Industrial (Design) da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui (FATEB)
1. As imagens acima é uma realidade da nossa região: a superlotação nos ônibus interurbanos, principalmente nos horários de pico, onde as empresas e prefeituras não conseguem atender a demanda de lugares para os passageiros à passeio ou trabalho. Qual as dificuldade que o Corpo de Bombeiros tem para fiscalizar esse tipo de problema de segurança nos ônibus? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Quais os riscos que os passageiros de pé estão vulneráveis, seja em um acidente ou durante a viagem? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. Nota-se em nossa região o não uso do cinto de segurança em viagens intermunicipais, quais os problemas que isso acarreta? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________
ENTREVISTA – POLÍCIA RODOVIÁRIA Nome/Cargo do entrevistado:_______________________________________ ___________________________________________________ Objetivo da pesquisa: O intuito desta pesquisa é identificar os problemas que os passageiros sofrem nas viagens interurbanas, para gerar um projeto que possa sanar um dos problemas no trabalho de conclusão de curso de Desenho Industrial (Design) da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui (FATEB) 1. Analisando a resolução de trânsito, qual seria essa “pequena distância” permitida que se faça viagens intermunicipais de pé? CONTRAN - RESOLUÇÃO Nº 316, 08 DE MAIO DE 2009. 4.2 RODOVIÁRIO: veículo M2 ou M3((tipos microônibus e ônibus) destinado ao transporte coletivo rodoviário de passageiros exclusivamente sentados, para percursos de médias e longas distâncias. 4.2.1 O veículo Rodoviário pode possuir versões distintas para diferenciar o tipo de serviço oferecido, como por exemplo, em aplicações INTERMUNICIPAIS que permitem o transporte de passageiros em pé para percursos de pequenas distâncias. 2. Qual o posicionamento da Polícia Rodoviária em relação ao problema da superlotação dos ônibus intermunicipais em horário de pico, que transportam trabalhadores? 3. Quantos acidentes com ônibus nas rodovias calcula que tem por ano na nossa região? 4. É frequente a fiscalização contra essa superlotação? 5. Já ocorreram casos de registrar infração durante as fiscalizações?
ENTREVISTA – SECRETARIA/DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO Nome/Cargo do entrevistado:______________________________________________ Objetivo da pesquisa: O intuito desta pesquisa é identificar os problemas que os passageiros sofrem nas viagens interurbanas, para gerar um projeto que possa sanar um dos problemas no trabalho de conclusão de curso de Desenho In dustrial (Design) da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui (FATEB) Esta parte da pesquisa contribuirá com a quantificação do problema para contextualizar o problema com a realidade da cidade, gerando estatísitcas.
1. Sabe que muitos trabalhadores de cidades circunvizinhas vem trabalhar em Birigui, segundo o SINBI, cerca de 3000. Há alguma estimativa de quantos ônibus vem para a cidade diariamente dessas cidades? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Há alguma estatística de quantos acidentes envolvendo ônibus intermunicipal acontecem por ano na cidade? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 3. A presença desses ônibus lotados atrapalha o trânsito local, principalmente nos horários de pico? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 4. Há algum tipo de fiscalização por parte do Departamento de Trânsito para coibir esse tipo de problema? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________
ENTREVISTA – SINBI Nome/Cargo do entrevista _______________________________________________________ ______________ Objetivo da pesquisa: O intuito desta pesquisa é identificar os problemas que os passageiros sofrem nas viagens interurbanas, para gerar um projeto que possa sanar um dos problemas no trabalho de conclusão de curso de Desenho Industrial (Design) da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui (FATEB) Nesta etapa da pesquisa o objetivo é colher dados para quantificar o problema montando infográfico com estes resultados e contextualizar com a realidade da região, ajudando na problematização com fonte oficial ou estimativa. Desde já obrigado pela atenção. 1. Qual a estimativa de trabalhadores das indústrias de Birigui? 2. Sabe-se que uma parcela desses trabalhadores, principalmente do setor calçadista, vem de outras cidades, qual a estimativa desses trabalhadores atualmente? 3. Há estimativa de quantos ônibus que trazem esses trabalhadores vem para cidade diariamente? 4. É crescente esse volume de trabalhadores de outras cidades na nossa cidade? 5. Há uma estimativa de quais as cidades que vem para trabalhar na nossa cidade?
45 cm
30 cm
200
5 cm
35 cm 55 cm
1. Considera o espaço entre um assento e a poltrona à sua frente de 30 cm um plano horizontal estando em pé é seguro? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 2. Levando em consideração que o corpo humano com magro e com sobrepeso de perfil tem entre 30 e 40 cm, é seguro o espaço total de 45 cm da poltrona na entre os encostos de cabeça e 55 cm no total em baixo e 35 cm para colocar os pés contando com a área em dentro do banco da frente...é segura a evacuação do veículo em caso de acidentes? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 3. Em caso de acidentes o banco se desloca para frente, mesmo estando fixado? Se sim quantos centímetros? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 4. A ABNT exige um mínimo de 50 cm para o corredor, mas geralmente é adotado 60 cm ...o sr. considera suficiente a medida mínima ou a maior é mais indicado em caso de acidente? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 5. Para o projeto de cinto é necessário que ele tenha elasticidade para ser moldável e minimizar o impacto no corpo em uma colisão? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 6. Em caso de impacto o cinto do último desenho é seguro? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 7.O cinto em «x» utlizado em carros de competição é o mais indicado para viajar desta forma ou os mais tradicionais de 2 pontos já é suficiente? __________________________________ __________________________________ __________________________________ 8. O encosto da cabeça no estilo poltrona em caso de acidentes é mais seguro em caso de acidentes? __________________________________ __________________________________ __________________________________
fateb