Arquitetos Conexão platense
A possibilidade de um intercâmbio acadêmico entre as cidades de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e Montevidéu, no Uruguai, foi o que aproximou os escritórios Studio Paralelo e Maam. Em 2006, eles se uniram para participar do concurso para a sede da Companhia de Transportes de Porto Alegre. "Dessa experiência surgiram afinidades e oportunidades de trabalho compartilhadas até hoje", conta o arquiteto Luciano Andrades, que divide a sociedade do Studio Paralelo com Rochelle Castro e Silvio Machado. O Maam, por sua vez, é composto por Mauricio López Franco, Matias Carballal e Andrés Gobba. Na foto, um registro do trabalho sempre em equipe.
Arquitetura em tupi
Na língua tupi-guarani, a palavra ubá significa "canoa escavada em um único tronco". A semelhança desse método, que parte de uma massa monolítica para esculpir o vazio, com o processo criativo arquitetônico inspirou os colegas de faculdade Felipe Hsu e Lucas Bittar (da esquerda para a direita) para nomear o escritório Uba Arquitetura, fundado em 2009. Formados pela FAU Mackenzie, os sócios começaram a receber os primeiros trabalhos ainda na graduação. "A criação do escritório foi uma consequência natural para atender a esses primeiros projetos", explica Felipe.
Atuação paralela
A maioria dos projetos de Paulo Bruna é industrial. Sua trajetória nessa área começou quando tinha 26 anos e passou dois anos na Inglaterra fazendo projetos e cálculos de estruturas pré-fabricadas. Voltando ao Brasil, integrou o escritório de Rino Levi, com quem havia estagiado ainda nos anos de 1960. Sua permanência no escritório durou de 1971 a 1991. "Começamos a fazer pré-fabricação pesada", lembra. Paralelamente, o arquiteto tem longa experiência na área acadêmica, e já foi o responsável na Fapesp e na Capes pela seleção de bolsas de estudo para graduação e pós, respectivamente. 2
Jovens parceiros
Assim que se formaram em arquitetura pela UFRGS em 2007, Carolina Souza Pinto, Lucas Obino e Jean Grivot formalizaram o escritório OSPA, na capital gaúcha. A parceria havia começado já durante a faculdade, mas os trabalhos se restringiam a projetos gráficos e de interiores. Após a graduação, o grupo passou a apostar em concursos de arquitetura e, logo na primeira participação, venceu a competição para a sede do Crea-PR (2009). Hoje, Jean já não mais compõe o escritório, o que não impede que colabore em projetos como o da Galeria Nilo Peçanha, em Porto Alegre, publicado nesta edição. Na foto, a atual equipe do OSPA.
Grande equipe
Mais de dez anos separam a fundação dos escritórios paulistanos MMBB (1991) e H+F (2002). Depois de algumas colaborações, os dois escritórios decidiram realizar um projeto em coautoria pela primeira vez, o conjunto habitacional do Jardim Edite, em São Paulo, publicado nesta edição. "O processo de trabalho foi muito rico. Pela sua história e localização, pudemos experimentar soluções que raramente se viabilizam em projetos promovidos pelo poder público", conta Pablo Hereñú, do H+F. 3