A Habicuidados é um serviço privado de ajuda a pessoas e famílias com o objetivo de garantir a si ou aos seus familiares Qualidade de Vida e Bem-Estar no ambiente da sua própria casa
Profissionalismo, Transparência, Personalização e Preços Justos são os quatro pilares em que assentamos a nossa relação com quem nos solicita apoio.
Disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, ideal para todos aqueles que desejam permanecer junto da sua família, usufruindo de cuidados de saúde personalizados e apoio nas atividades de vida diária
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CAMPANHA outono
DIA MUNDIAL DO SONHO
O Dia Mundial do Sonho comemora-se a 25 de setembro.
O Dia Mundial do Sonho, conhecido globalmente como “World Dream Day“, foi criado por um instrutor na Universidade de Columbia em 2002 com o objetivo de refletirmos nos nossos sonhos e na forma como os atingir, fazendo do mundo um melhor lugar para se viver.
Neste dia as pessoas são incentivadas a partilharem ideias, sonhos e recursos, formando sinergias que permitem efetivamente a realização de objetivos e de sonhos comuns, contribuindo para a melhoria da comunidade mundial.
VAMOS SONHAR?
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SABER+ SAÚDE SEXUAL
A saúde sexual é uma ampla área de ação que visa, sobretudo, atingir a ausência de disfunções ou doenças sexuais. Mas não é apenas isso. Visa também o bemestar físico, emocional, mental e social relacionado com a reprodução e a sexualidade das pessoas. É esta a essência da definição que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tornou pública em 2009.
O termo saúde sexual começou a ser timidamente utilizado no início dos anos 1980 pela OMS/Europa, entendendo-o como uma extensão do conceito geral de saúde às vivências da sexualidade.
No entanto, durante anos o termo foi usado quase como sinónimo de combate a infeções sexualmente transmissíveis. Eram os difíceis tempos do início da pandemia do VIH, em que a discriminação e a estigmatização dos doentes rapidamente foi identificada como um dos principais problemas do défice de saúde. sexual. Muitas pessoas com características ou práticas sexuais diferentes do comum homossexuais, profissionais do sexo, transexuais, intersexuais
que já antes eram marginalizadas, passaram a ser consideradas a fonte de contágio de uma doença mortal. Como tal, foram ostracizadas e consideradas socialmente inaceitáveis. Isso causou um peso enorme na vida dessas pessoas: privadas de informação e sem acesso a serviços relacionados com as doenças sexuais e a sexualidade, ficavam cada vez mais vulneráveis.
O impacto sobre as pessoas VIH-positivas e na sociedade foi enorme. Ao medo da doença e dos doentes, somou-se a falta de informação e a desinformação. A sociedade demorou a aperceber-se da amplitude do problema e só lentamente se mobilizou para a sua resolução.
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Em meados da década de 1990, o termo saúde sexual ganhou força internacional, nomeadamente após a aprovação pela Federação Internacional de Planeamento Familiar, em 1995, da Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos
O documento declarava os direitos individuais, e independentes de idade, género, orientação sexual, religião, etnia e estado civil. Direitos que abrangiam o acesso à informação e a serviços de saúde numa abordagem interdisciplinar e não somente médica.
Mas esses inovadores conceitos continuaram durante anos a ter como principal referência a contraceção e a saúde reprodutiva. A sexualidade surgia como uma área adjacente, um território vasto, mas obscuro.
No novo século surgiu, finalmente, um ambiente social e político propício à promoção da saúde sexual e ao combate à discriminação das desigualdades, da violência e da coerção, entendidas como evidentes violações dos direitos humanos. Atingir a meta do respeito, da proteção, educação, informação, o acesso aos serviços de saúde e o integral cumprimento dos direitos humanos, passou a ser uma meta a alcançar, e depressa.
Tornou-se então claro que a sexualidade humana inclui uma diversidade de comportamentos e expressões muito mais ampla do que se pensava, e que o reconhecimento dessa realidade só podia contribuir para uma sociedade melhor e mais justa, pese embora o negacionismo crónico e anacrónico de muitas pessoas, mesmo entre a comunidade científica. O principal obstáculo era a evidência de que a sexualidade e as práticas sexuais dizem respeito à vida privada de cada um.
A garantia de privacidade e de confidencialidade é indiscutivelmente importante, em particular na prestação de serviços de saúde. Se essa garantia não existe, as pessoas não utilizam os serviços de que necessitam. O caso especial dos adolescentes é paradigmático: evitam o recurso a ajuda se for necessária uma autorização dos pais Na população adulta também podem existir comportamentos sexuais que, embora consensuais e não criminais, tendem a ser ocultados de todos, até dos profissionais da saúde, por receio de reações negativas.
Na saúde sexual há, pois, que garantir não só a privacidade e confidencialidade da prestação de ajuda profissional, como também facilitar a informação para as pessoas saberem como proteger a sua saúde, e tomarem decisões informadas sobre a sua vida sexual e reprodutiva.
Neste campo, Portugal está entre os países mais desenvolvidos, nomeadamente com a disponibilidade da contraceção de emergência; a possibilidade das pessoas viverem de acordo com o género com que se identificam, por lei e de facto, sem estigma, discriminação, exclusão e violência; a impossibilidade de alguém ser obrigado ou induzido a fazer procedimentos médicos extremos, como a esterilização, a terapia hormonal ou as cirurgias de definição ou reatribuição de sexo.
Fonte: “Saúde Sexual: Tudo
Mundial da FISIOTERAPIA
CUIDADOS QUE AJUDAM A SUPERAR A DOENÇA
Ajudam os doentes, sejam adultos ou crianças, a recuperar de lesões e doenças que os limitam fisicamente, realizam com eles exercícios que contribuem para desenvolver e manter a sua autonomia.
No Dia Mundial da Fisioterapia, 8 de setembro, que chama a atenção para a importância destes cuidados de saúde, homenageamos todos os fisioterapeutas.
Fonte: hospitaldaluz pt
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ALERTA Suicídio
Todos nós já pensámos na nossa própria morte. A morte faz parte da vida humana. No entanto, quando experienciamos perdas ou situações de vulnerabilidade, quando nos sentimos um fracasso, sobrecarregados por problemas pessoais ou familiares, sem esperança e sem sentido para a nossa vida, ou mesmo sem sabermos bem porquê, podemos ficar presos no nosso sofrimento e acreditar que não existem soluções ou formas de ultrapassar os nossos problemas e preocupações. Os nossos pensamentos, sentimentos e até comportamentos podem parecer-nos insuportáveis e sentirmonos impotentes para mudar a nossa vida e acreditar num futuro melhor. O suicídio e as tentativas de suicídio resultam e são sinais de grande sofrimento emocional e representam um desafio de Saúde Pública em todo o Mundo, com impactos nas pessoas, mas também nas suas famílias, na sua comunidade e na sociedade.
EM CASO DE EMERGÊNCIA, LIGUE 112 (INEM).
Em situação de crise, ligue 808 24 24 24 (Serviço de Aconselhamento Psicológico da Linha SNS24).
Em caso de emergência, ligue 112 (INEM). Em situação de crise, ligue 808 24 24 24 (Serviço de Aconselhamento Psicológico da Linha SNS24).
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COMPORTAMENTOS SUICIDÁRIOS
• Pensamentos ou Sentimentos Suicidas. Ter pensamentos, fantasias e preocupações com a morte, no geral, e com o acabar com a própria vida, em particular. Podem variar entre pensamentos e sentimentos abstractos sobre acabar com a própria vida ou pensar detalhadamente em métodos de suicídio e num plano para o concretizar.
Sobre os Motivos que podem conduzir alguém ao Suicídio...
Os motivos que levam alguém a tentar suicidarse podem ser muitos e complexos. O suicídio pode afectar pessoas de todas as idades e em qualquer momento do ciclo de vida. Uma interacção de factores sociais, psicológicos e culturais pode ajudar a explicar os comportamentos suicidários.
Ter pensamentos ou sentimentos suicidas não significa que a pessoa se suicide, mas constituem um factor de risco para que isso aconteça. nossos pensamentos, sentimentos e até comportamentos podem parecernos insuportáveis e sentirmo-nos impotentes para mudar a nossa vida e acreditar num futuro melhor. O suicídio e as tentativas de suicídio resultam e são sinais de grande sofrimento emocional e representam um desafio de Saúde Pública em todo o Mundo, com impactos nas pessoas, mas também nas suas famílias, na sua comunidade e na sociedade.
• Tentativa de Suicídio. Corresponde a qualquer acção propositada, com uma intenção implícita ou explícita de morrer, independentemente da probabilidade do método escolhido realmente causar a morte.
• Suicídio. Quando alguém, intencionalmente, quer acabar com a sua vida e morre como resultado das suas acções nesse sentido.
Sabemos que a maior parte das pessoas que morreu por suicídio sofria com problemas de Saúde Psicológica (nomeadamente Depressão, Perturbação Bipolar ou Consumo Problemático de Álcool). Na verdade, a maior parte delas nem queria necessariamente morrer, mas sim escapar à dor e ao sofrimento que estava a sentir. E, nessa altura, morrer parecia-lhes a única saída.
FACTORES DE RISCO E PROTECÇÃO
Factores de Risco
Vários factores podem contribuir para o risco de suicídio. Estes factores não causam ou permitem prever um suicídio, mas aumentam a probabilidade de alguém considerar morrer por suicídio:
• Existência, no momento presente, de um plano de suicídio.
• Tentativa de suicídio prévia.
• História de problemas de Saúde Psicológica (particularmente, Depressão, Consumo Problemático de Álcool ou Perturbação Bipolar), nomeadamente se o problema de Saúde Psicológica não for tratado.
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• Acesso a meios letais.
• História de abuso físico ou sexual.
• História familiar de problemas de Saúde Psicológica e de suicídio.
• Existência de uma doença grave, incapacitante ou dor crónica.
• Acontecimentos traumáticos recentes na vida pessoal (ex. acidente, divórcio, perder o emprego, morte de alguém).
• Situações de vulnerabilidade (por exemplo, pobreza, desemprego, perdas financeiras, guerra, desastres naturais, discriminação e exclusão social, bullying e ciberbullying, conflitos em torno da identidade sexual).
• Falta de apoio social e sentimentos de solidão.
• Crença de que o suicídio é uma solução “nobre” para um dilema pessoal ou uma “resposta” para problemas graves.
• Exposição ao suicídio (na vida real ou através dos media e da internet, que podem conduzir a comportamentos de imitação, sobretudo se forem divulgados suicídios de figuras públicas).
Factores de Protecção
Vários factores diminuem a probabilidade de alguém considerar morrer por suicídio e podem promover a resiliência durante situações de vulnerabilidade. Por exemplo,
• Acesso a cuidados de Saúde Psicológica.
• Restrição de acesso a meios letais que permitam o suicídio.
• Rede de apoio social e conexões fortes com familiares, amigos e restante comunidade. As relações que estabelecemos com os outros podem ajudar-nos a viver mais e mais felizes.
• Competências socioemocionais de resolução de problemas, resolução de conflitos e de gestão de dificuldades de forma adaptativa.
• Crenças religiosas ou culturais que desencorajam o suicídio.
SOBRE
OS MOTIVOS QUE PODEM CONDUZIR ALGUÉM AO SUICÍDIO...
Pessoas diferentes experienciam os pensamentos e sentimentos suicidas de forma diferente:
• Podemos sentir-nos assustados/as, confusos/ as, esmagados/as, sem controlo ou incapazes de lidar com esses pensamentos e sentimentos.
• Podemos sentir-nos desesperados/as, sem qualquer esperança e com dificuldades em encontrar sentido para a nossa vida, sem razões para continuarmos a viver.
• Podemos sentir que a dor e o sofrimento são tão grandes que não acreditamos que terminem
• Podemos sentir-nos sozinhos/as (mesmo tendo família e amigos), excluídos, indesejados ou rejeitados. Podemos sentir que ninguém precisa de nós e que não faremos falta.
• Podemos sentir-nos inúteis, um fracasso, um “fardo” para os outros.
• Podemos sentir-nos fascinados pela ideia de morrer e pelo alívio que acreditamos que isso trará. Também podemos sentir-nos envergonhados, culpados e egoístas.
• Podemos sentir que, mais do que morrer, não queremos é continuar a viver a vida tal como a experienciamos naquele momento. Podemos sentir que nunca mais seremos felizes, que não há outra escolha. Estes pensamentos e sentimentos podem ser constantes ou podem alterar-se de momento para momento. É comum não compreendermos porque nos sentimos assim. Também é comum sentirmos que não conseguimos controlar estes pensamentos e os impactos que têm na nossa vida.
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IMPORTANTE! PROCURE
• O suicídio nunca é solução.
AJUDA
• O nosso sofrimento pode diminuir e a nossa vida pode melhorar.
• Com o apoio adequado a maior parte das pessoas que têm pensamentos e sentimentos suicidas escolhem continuar com a sua vida e vivem satisfeitos com ela.
• Merecemos apoio e não estamos sozinhos/ as. Existe ajuda disponível.
• Quanto mais cedo partilharmos com alguém o que sentimos, mais depressa poderemos obter ajuda para ultrapassar os pensamentos e sentimentos suicidas. Se achamos que um familiar ou amigo de confiança não nos pode compreender ou ajudar, um Psicólogo ou Psicóloga pode ajudar.
Quando temos pensamentos e sentimentos suicidas, mesmo se pensarmos que não os vamos concretizar, o mais importante é
PROCURAR AJUDA. Procurar ajuda é o primeiro passo para nos sentirmos melhor. Podemos pensar que “não vale a pena” e acreditar que não há solução para os nossos problemas Pode parecernos quase impossível falarmos sobre o que pensamos ou sentimos com alguém. Podemos não saber com quem falar e ter receio de não sermos compreendidos/as, de sermos julgados/as ou de perturbarmos a pessoa em quem confiarmos. No entanto, a investigação demonstra que a maior parte das pessoas que experienciam comportamentos suicidários intensos recuperam, são pessoas realizadas e estão satisfeitas com a sua vida. Um Psicólogo ou Psicóloga pode ajudar-nos a lidar com pensamentos e sentimentos suicidas. Podemos sentir-nos melhor e encontrar um contexto seguro para lidar com o nosso sofrimento.
O que Podemos Fazer?
… se suspeitarmos que alguém tem pensamentos ou sentimentos suicidas?
O tratamento de radioterapia pode ser Ter pensamentos ou sentimentos suicidas nem sempre resulta numa tentativa de suicídio, mas nunca devem ser ignorados. O suicídio é evitável: esteja atento aos sinais de alerta. Leve-os a sério e aja de acordo com isso. Não assuma que os pensamentos e sentimentos suicidas são meras chamadas de atenção ou manifestações inconsequentes. Pensamentos e sentimentos suicidas são sinais de grande sofrimento emocional e de que a pessoa precisa de ajuda, preferencialmente profissional.
Pode ser assustador saber que alguém de quem gostamos está a ter pensamentos e sentimentos suicidas. Mas, quando suspeitamos ou sabemos que alguém os tem há várias coisas que podemos fazer:
• Remover meios que possam ser utilizados para cometer suicídio (por exemplo, armas, facas ou comprimidos).
• Iniciar uma conversa. Se identificarmos sinais de alerta não devemos ter receio de iniciar uma conversa sobre o assunto Por exemplo, “Tenho reparado que, ultimamente, não tens /já não te interessas por Pensas em morrer ou em suicidar-te?”.
• Perguntar directamente se estão a pensar em suicídio ou em morrer. Falar abertamente e honestamente sobre o assunto, sem receio de abordar questões como “Tens algum plano sobre como te vais suicidar?”. Atenção: alguém que tenha um plano para se suicidar, sabendo como e quando o fará, não deve ser deixado sozinho/a.
• Sublinhar que existe apoio disponível –“Estou preocupado/a contigo, e quero que saibas que existe ajuda, que é possível melhorares e ultrapassares esta situação”
• Ajudar a pessoa a pedir apoio. “Posso ajudar-te a ligar a um profissional de saúde, como um Psicólogo ou Psicóloga? Posso acompanhar-te a uma consulta?”. É essencial não tentar resolver ou lidar com a situação sozinho/a. Pedir ajuda é a solução. Não assuma que a sua persistência é indesejada ou intrusiva.
• Manter a calma, a paciência e a empatia. Comunicar de forma a transmitir respeito e aceitação pela pessoa e pelo que ela está a passar. A pessoa não é fraca nem egoísta por ter pensamentos e sentimentos suicidas, está em sofrimento intenso.
• Escutar, fazer perguntas abertas que encorajem a pessoa a partilhar os seus pensamentos e sentimentos. Não fazer julgamentos ou emitir opiniões pessoais, não debater o valor da vida ou argumentar que o suicídio é, moralmente, “certo” ou “errado”.
• Reconhecer e validar que é natural experienciar e expressar dor e sofrimento Não desvalorizar o que a pessoa está a passar, por exemplo, não dizer “todos passamos por fases mais difíceis”, “não tens razões para estar assim” ou “está tudo na tua cabeça, tens de sair disso”.
• Demonstrar apoio. Por exemplo, “Não estás sozinho, estou aqui contigo” ou “Posso não compreender exactamente como te sentes, mas preocupome contigo e quero ajudar”.
• Evitar pedir que considere os sentimentos dos seus familiares e amigos, bem como criticar, dizer que há pessoas em situações piores ou sublinhar as coisas boas que tem e devia agradecer.
• Recusar prometer segredo Em vez disso, explicar que nos preocupamos demasiado com a pessoa para manter aquela situação em segredo, que o importante é procurar ajuda e que é possível fazê-lo em conjunto. Não tenha receio de prejudicar a sua relação com a pessoa, se a vida dela estiver em risco.
• Incentivar a comunicação com pessoas que passaram por experiências semelhantes, por exemplo, frequentar um grupo de apoio.
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Linfoma
Os linfomas são um dos tipos de cancro mais comuns em Portugal, ocupando o nono lugar. São um grupo de doenças malignas do sangue, caracterizadas pela proliferação descontrolada de linfócitos e de células de gânglios linfáticos, conduzindo ao aparecimento de células malignas capazes de invadir os tecidos do organismo. Podem ser classificadas como Hodgkin e não Hodgkin. Este último grupo corresponde a 85% dos linfomas. Existem vários tipos de linfomas: uns crescem lentamente e outros mais rapidamente. A origem da doença é ainda desconhecida, embora se tenham identificado algumas causas e fatores de risco.
Fonte: LusíadasBlog pt
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Dia Mundial
IMPORTA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
1 em cada 6 portugueses pode ter insuficiência cardíaca sem saber. A prevalência aumenta com a idade, mas o estilo de vida ajuda a reduzir os fatores de risco.
A insuficiência cardíaca é uma doença em que “o coração não consegue bombear a quantidade de sangue suficiente para as necessidades do corpo”, explica Nuno Craveiro, cardiologista. O envelhecimento é um dos principais fatores de aumento da doença e Portugal, o quinto país mais envelhecido da Europa, é particularmente atingido. Principalmente quando “90 % dos doentes com insuficiência cardíaca em Portugal não estão diagnosticados”, destaca Fátima Franco, cardiologista.
Como noutras situações clínicas relacionadas com a idade, a procura de um estilo de vida mais saudável, com exercício físico e sem comportamentos de risco, ajuda a evitar o desenvolvimento da insuficiência cardíaca e todos os problemas à volta da doença. Para tratamento, além da medicação adequada, existem intervenções como o cateterismo para o tratamento específico de patologias do coração, sendo essencial um acompanhamento regular. E tão importante como tudo isso é a prevenção da doença, destacam os cardiologistas.
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O que caracteriza a insuficiência cardíaca?
síndrome clínica de insuficiência cardíaca ocorre quando “o sistema cardiovascular mostra a sua incapacidade em fornecer o sangue e os nutrientes ao organismo e tem dois fenótipos, ou seja duas faces”, explica Fátima Franco. Por um lado, “a insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, em que há uma incapacidade de o coração acolher todo o volume sanguíneo e bombear”, e, por outro lado, “a insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, em que o músculo cardíaco, o coração, perde a sua sua força de contração e é incapaz de bombear o sangue”.
Os grupos mais afetados pela insuficiência cardíaca “são, acima de tudo, a população mais envelhecida, que acumula mais fatores de risco ao longo da vida, como a hipertensão, a diabetes e o colesterol”, detalha Nuno Craveiro, “e aquela população que acaba por ser afetada ao longo da vida por um problema cardíaco, seja um enfarte agudo do miocárdio, seja um problema valvular significativo”. Assim, na maioria dos casos, esta doença está associada aos mais velhos, “o que não quer dizer que não haja crianças e jovens com insuficiência cardíaca”, lembra a cardiologista Fátima Franco.
Portugal envelhecido e com poucos diagnósticos
A incidência da insuficiência cardíaca aumenta a partir dos 50 anos, chegando a 16,5 % da população com essa idade. Nuno Craveiro afirma que “a prevalência é superior àquilo que seriam os dados conhecidos, pelo que até um em cada seis portugueses poderá ter insuficiência cardíaca e não saber”. Portugal tem uma prevalência semelhante a outros países, agravada, no entanto, por um maior envelhecimento da população”, destaca Fátima Franco..
A cardiologista lembra ainda que, “em 20 anos, passámos de uma prevalência de 4-5 %, que já era considerada elevada, para 16,5 %.
E este aumento de prevalência está relacionado sobretudo com o aumento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada”. Segundo Fátima Franco, esses “são casos de doença que muitas vezes podiam ser evitados”, estando frequentemente associados ao sedentarismo e a um estilo de vida menos voltado para a prevenção.
Por outro lado, também a melhoria dos cuidados de saúde em geral tem influência no aumento da prevalência da insuficiência cardíaca. “Nós tratamos cada vez melhor os doentes com enfarte do miocárdio, hipertensão, doenças valvulares (como a estenose aórtica severa). Portanto, as pessoas que no passado vinham a falecer deste tipo de situações, sobrevivem e acabam por vir a desenvolver insuficiência cardíaca”, explica a cardiologista.
Quais os sintomas da insuficiência cardíaca?
“Falta de ar, fadiga, pernas inchadas e tosse de predomínio noturno” são, de acordo com o cardiologista Nuno Craveiro, algumas das principais queixas de doentes com insuficiência cardíaca. Fátima Franco explica que “90 % desses sintomas” estão relacionados com o que se chama normalmente de congestão, a “sobrecarga de líquidos” Ou seja, “quando as pernas ficam com edemas (inchaço) ou quando o doente se deita, fica na posição horizontal, e começa a tossir ou a ter falta de ar porque há demasiado líquido dentro dos pulmões”.
Outros sintomas comuns de insuficiência cardíaca são “cansaço, intolerância ao esforço, dispneia de esforço - a pessoa deitase e fica com falta de ar e tem de se levantar, de ir dormir para o sofá, ou dormir com várias almofadas, em ângulo a 45 graus”. A cardiologista explica ainda que “os idosos podem ter dificuldade em perceber e verbalizar os sintomas, que se podem manifestar como confusão, debilidade, prostração. Nas crianças, também pode não ser fácil perceber” esta doença.
Tratar a insuficiência cardíaca
O tratamento da insuficiência cardíaca “passa primeiro por uma educação correta para a doença”, explica Nuno Craveiro, “perceber o que é a doença, como tratá-la e o que devemos evitar”. Assim, é fundamental alterar o estilo de vida, fazer exercício físico regular e “ter atenção a parâmetros como a tensão arterial, o peso e a frequência cardíaca”. Depois, além da medicação adequada, que, segundo o cardiologista, “permite ganhar anos de vida e também qualidade de vida”, existem “intervenções mais especializadas, como a cirurgia, o cateterismo para o tratamento específico de patologias do coração, como são a doença coronária, a doença das artérias do coração, a doença valvular e as arritmias”. Esses procedimentos permitem “identificar de forma mais personalizada aquilo que é o causador da insuficiência cardíaca e tratá-lo adequadamente”.
Nuno Craveiro detalha que o cateterismo é “uma intervenção pela qual, através de um cateter, vamos até ao coração e fazemos a medição de pressões ou fazemos um diagnóstico de doença coronária através de injeção de um contraste apropriado. É um exame essencial na avaliação de muitas patologias cardíacas”. Já o desfibrilhador “é um dispositivo médico implantável, similar a um pacemaker, que fica debaixo da pele e avalia de forma contínua o ritmo cardíaco. Caso exista alguma arritmia maligna, tem a possibilidade de realizar um choque, de forma a interromper aquilo que seria uma morte súbita Há ainda a melhoria da contração do músculo cardíaco, pela ressincronização cardíaca”.
Em todos os momentos, “o acompanhamento de rotina é essencial naquilo que é a prevenção do desenvolvimento de insuficiência cardíaca”, reforça o cardiologista, acrescentando: “Sabemos que um acompanhamento o mais regular possível permite uma adesão à terapêutica e uma atenção à saúde mais eficazes”. Para Nuno Craveiro, “as pessoas que são seguidas de forma mais regular são aquelas que obtêm depois o maior ganho em saúde”.
A importância do estilo de vida
“O estilo de vida é a pedra basilar de qualquer ganho de saúde, acima de tudo a alimentação, a eliminação do álcool, do tabaco e de todos os tóxicos à nossa volta para que, com exercício físico regular, possamos construir uma vida mais saudável”, salienta Nuno Craveiro.
Fátima Franco refere que “93 % dos casos de insuficiência cardíaca correspondem a fração de ejeção preservada e, muitas vezes, podiam ser evitados”. É essencial “ter uma intervenção muito séria na prevenção cardiovascular, na prevenção dos fatores de risco, e é importante também aumentar a literacia em saúde, explicar às pessoas o que é a insuficiência cardíaca Toda a gente sabe o que é o cancro, o que é a tuberculose, mas se falarmos na insuficiência cardíaca já é menos claro”.
“A prevenção começa nos bancos da escola. É aí que se ensina a fazer uma alimentação saudável e um gosto pela prática da atividade física, a evitar comportamentos de risco”, alerta a cardiologista “Se nós queremos ter maior longevidade, temos que assumir a nossa responsabilidade numa vida saudável E desenvolver ou proteger o nosso comportamento de forma a evitar os comportamentos pouco saudáveis, como o tabaco. Deixar de fumar é das intervenções em termos de prevenção em saúde com maior impacto”.
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A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, caracterizada pela degeneração do tecido do cérebro, incluindo a perda de células nervosas, a acumulação de uma proteína anormal chamada betaamiloide e o desenvolvimento de tranças neurofibrilares.
É desconhecido o que causa a doença de Alzheimer, mas uma parte disso provém de fatores genéticos: Cerca de 5 a 15% dos casos afetam pessoas com antecedentes familiares. Podem estar envolvidas várias anormalidades genéticas específicas. Algumas dessas anormalidades podem ser herdadas apenas quando um dos pais tem o gene anormal Ou seja, o gene anormal é dominante.
VAMOS FALAR DE ALZHEIMER
Um pai ou mãe afetado tem 50% de hipótese de transmitir o gene anormal a cada filho. Cerca de metade desses filhos desenvolvem a doença de Alzheimer antes dos 65 anos
A doença de Alzheimer afeta mais as mulheres do que os homens, em parte porque as mulheres vivem mais. Há uma previsão de aumento significativo no número de pessoas com a doença de Alzheimer conforme aumenta a proporção de pessoas idosas.
Fatores de risco, tais como hipertensão arterial, diabetes, níveis altos de colesterol e tabagismo, podem aumentar o risco de doença de Alzheimer. O tratamento desses fatores de risco já na meia-idade pode reduzir o risco de declínio mental em idade mais avançada
Fonte Doença de Alzheimer, PorJuebin Huang,
ALTERAÇÕES
NO CÉREBRO
Na doença de Alzheimer, as partes do cérebro degeneradas destroem as células nervosas e reduzem a capacidade de resposta das restantes a muitos dos mensageiros químicos que transmitem os sinais entre as células nervosas no cérebro (neurotransmissores).
O nível de acetilcolina, um neurotransmissor que ajuda a memória, a aprendizagem e a concentração, é baixo.
SINTOMAS
A doença de Alzheimer provoca diversos dos mesmos sintomas como em outras demências, como o seguinte:
Perda de memória
Problemas em usar a linguagem
Mudanças na personalidade Desorientação
Problemas ao fazer tarefas diárias habituais
Comportamento perturbador ou inapropriado
No entanto, a doença de Alzheimer também difere de outras demências. Por exemplo, a memória recente é normalmente afetada muito mais do que outras funções mentais.
Embora exista uma variação de quando os sintomas ocorrem, categorizá-los como sintomas precoces, intermediários ou tardios ajuda as pessoas afetadas, os familiares e outros cuidadores a terem uma ideia do que esperar. As mudanças de personalidade e o comportamento disruptivo (transtornos de comportamento) podem se desenvolver no início ou posteriormente na doença de Alzheimer.
Os sintomas geralmente começam de forma sutil. As pessoas cuja doença se desenvolve enquanto ainda estão no ativo podem não desempenhar tão bem como antes o seu trabalho. Em pessoas mais idosas e não muito ativas, as alterações podem não ser tão percetíveis.
O primeiro e mais percetível sintoma pode ser:
Esquecimento de eventos recentes porque a formação de novas memórias é difícil
Algumas vezes na personalidade (as pessoas podem ficar emocionalmente insensíveis, deprimidas, com muito medo ou ansiedade).
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No início da doença as pessoas têm uma capacidade reduzida de usar o bom senso e pensar de forma abstrata. Os padrões da fala podem mudar. As pessoas podem utilizar palavras mais simples, uma palavra geral ou muitas palavras, em vez de uma palavra específica ou utilizar palavras de forma incorreta. Podem não ser capazes de encontrar a palavra certa.
As pessoas com a doença de Alzheimer têm dificuldade de interpretar sinais visuais e auditivos, podendo ficar desorientadas e confusas. Podem perder-se.
As pessoas podem ser capazes de interagir socialmente, mas podem se comportar de forma estranha. Por exemplo, podem esquecer o nome de um visitante recente e as emoções podem alterar de forma imprevisível e rápida. Frequentemente têm insônias. Algumas pessoas ficam confusas sobre o dia e a noite.
Em algum momento, em muitas pessoas com doença de Alzheimer, ocorre o desenvolvimento de comportamentos psicóticos (delírios, alucinações, ou paranoia).
Conforme a doença progride, as pessoas têm dificuldade em lembrar de acontecimentos passados. Começam a esquecer os nomes de amigos e parentes. Podem precisar de ajuda com a alimentação, para se vestir, tomar banho e ir ao wc. Todos os sentidos de tempo e lugar são perdidos: As pessoas podem até se perder em sua casa. A sua confusão crescente coloca-as em risco de um ato errante e queda.
É comum o comportamento perturbador ou inapropriado, como ato errante, agitação, irritabilidade, hostilidade e agressão física.
Por fim, não podem andar ou cuidar das suas necessidades pessoais. Podem ficar incontinentes e incapazes de engolir, comer ou falar. Essas mudanças trazem risco de desnutrição, pneumonia e lesão por pressão (úlceras de decúbito). A memória é completamente perdida.
Distúrbios comportamentais na doença de Alzheimer
Devido ao fato de as pessoas serem menos capazes de controlar o seu comportamento, por vezes agem de forma inadequada ou disruptiva. Essas ações são chamadas de transtornos comportamentais.
Quando está calor, podem se despir em público. Quando têm impulsos sexuais, podem se masturbar em público, usar linguagem vulgar ou obscena ou fazer exigências sexuais.
Quando alguém tenta ajudálas a se despir, podem interpretar tal ajuda como um ataque e tentar protegerse, batendo na pessoa.
Repetem as perguntas e as conversas, solicitam atenção constante ou pedem coisas (como comida) que já receberam. Podem ficar agitadas e chateadas quando não recebem o que pedem
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Associação AUXÍLIO & AMIZADE
Responsabilidade Social
A AAA – Associação Auxílio & Amizade é uma IPSS — Instituição
Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, formada em 2001 com o objetivo de ajudar os semabrigo e famílias carenciadas. Igualmente motivada por princípios de consciência ambiental e ecológica, pugna por práticas de não desperdício e desenvolvimento sustentável.
“Mais do que palavras, caracteriza-se por ações” que se traduzem no combate à fome, ao abandono e à exclusão. Assente no trabalho de voluntários, a Associação almeja converter cada pessoa auxiliada num elemento autossuficiente dotado de capacidade regenerativa e transformadora.
Partilhando dos mesmos princípios e consciência social, a Habicuidados alia-se à AAA duma forma natural, certa de que, com esta relação, levará à prática o seu desejo de contribuição para com os mais fragilizados da sociedade.
Associação
AUXÍLIO & AMIZADE
Desenvolvem-se ações dirigidas à população idosa que vive sob condições de isolamento e solidão. Assegura-se a entrega de alimentos, vestuário e bens de higiene de uma forma regular e previsível. Faculta-se apoio psicológico, presencial e online, igualmente a toda a comunidade envolvente.
Em tempos de pandemia devida à enfermidade Covid-19, é num esforço adicional que se faz chegar a ajuda indispensável, prestando aconselhamento esclarecido sobre proteção pessoal e precauções de contágio.
Cientes de que a ajuda nunca é suficiente, a AAA continua a apelar para que mais entidades se juntem a esta causa. O objetivo último é que este movimento deixe de ser necessário num futuro próximo mas a lucidez esclarece que essa visão repousa num horizonte muito longínquo. É conscientes disso que a busca por mais parceiros se mantém constante nesta Associação.
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Os voluntários são a nossa maior força!
Sem eles o trabalho que realizamos seria impossível, e por isso, agradecemos, também em nome das famílias assistidas, o seu contributo para nossa causa.
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Temos protocolos e parcerias várias com instituições, associações, empresas e subsistemas de saúde.
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