NOVEMBRO AZUL | edição 11 - Ano 6 | nov24 | HBC News

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A Habicuidados é um serviço privado de ajuda a pessoas e famílias com o objetivo de garantir a si ou aos seus familiares Qualidade de Vida e Bem-Estar no ambiente da sua própria casa

Profissionalismo, Transparência, Personalização e Preços Justos são os quatro pilares em que assentamos a nossa relação com quem nos solicita apoio

Disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, ideal para todos aqueles que desejam permanecer junto da sua família, usufruindo de cuidados de saúde personalizados e apoio nas atividades de vida diária

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Celebrado desde 1999, a iniciativa começou em Trinidad e Tobago, sendo despoletada pelo Dr. Jerome Teelucksingh, apoiada pela ONU e por vários grupos de defesa dos direitos masculinos da Europa, América do Norte, África e Ásia

Os grandes objetivos desta data passam por celebrar as contribuições masculinas positivas para a sociedade, por promover a saúde masculina, por melhorar as relações entre géneros e por combater o sexismo.

CAMPANHA

NOVEMBRO

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SAÚDE MASCULINA

SABER+

Falar de saúde masculina implica, geralmente, a necessidade de intervenção da família. Raramente o homem vai à consulta para cuidar da saúde, mas sim para intervir na doença.

Quando se pensa em “doenças masculinas”, o foco está principalmente em distúrbios dos órgãos genitais urinários que são únicos para os homens.

Mas, estatisticamente, os homens experimentam taxas mais elevadas de doenças cardíacas, cancro, doenças pulmonares crónicas, doenças hepáticas e diabetes do que as mulheres, o que contribui para uma esperança de vida média 7 anos a menos do que as mulheres.

Os homens são menos propensos a procurar atendimento médico que as mulheres, especialmente para problemas menores que podem servir como sinais de alerta para doença subjacente mais grave.

Isso traduz-se em taxas mais elevadas de morbidade e mortalidade, devido ao estado avançado da doença, quando ela é finalmente descoberta.

As pressões sociais e econômicas, bem como a falta de compreensão sobre o que constitui uma função normal, também contribuem para essas estatísticas sombrias.

Sabemos que a vigilância regular da saúde previne muitos problemas e está associada a ganhos significativos de qualidade de vida.

Por outro lado, a adoção de medidas de promoção da saúde, sobre as quais o seu médico assistente o pode aconselhar, resultará na prevenção de doenças graves e muitas vezes fatais, bem como de doenças crónicas que, pelo seu carácter, diminuem significativamente a qualidade de vida.

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COM QUE FREQUÊNCIA SE DEVE IR AO MÉDICO?

A periodicidade ideal das consultas com o médico assistente de medicina geral e familiar depende de vários fatores, nomeadamente da presença de fatores de risco de doença.

No entanto, não existindo outra indicação, os homens, em qualquer faixa etária, devem realizar uma consulta anual com o seu médico assistente de medicina geral e familiar. Estas consultas de rotina permitem ao médico:

Dar orientação sobre necessidades específicas ao longo das fases da vida; Transmitir o que é preciso saber e fazer para ter uma vida mais longa e saudável;

Realizar diagnósticos mais precoces; Identificar necessidades de cuidados saúde; Referenciar para outras especialidades sempre que necessário.

PROMOÇÃO DA SAÚDE MASCULINA

A adoção de um estilo e práticas de vida saudáveis é um dos pilares da prevenção de doença.

O contacto regular com o médico assistente de medicina geral e familiar permite estabelecer uma relação de continuidade de cuidados. Assim, será possível fazer uma avaliação contínua de hábitos que podem ter efeitos prejudiciais e que são mais característicos dos homens, bem como aconselhar para fases ou circunstâncias especiais da vida de cada um, nomeadamente: Consumo excessivo de álcool; Hábitos tabágicos;

Rastreio de excesso de peso e obesidade; Aconselhamento sobre hábitos alimentares saudáveis;

Aconselhamento para prática de exercício físico;

Aconselhamento sobre da exposição solar e prevenção de cancro da pele;

Aconselhamento sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis;

Aconselhamento sobre a prevenção de acidentes e quedas;

Aconselhamento sobre a gestão do stress; Preparação para a paternidade. Prevenção de doenças

Nos homens, com base no conhecimento do perfil de saúde individual, no exame físico realizado em cada consulta e nos rastreios recomendados para cada faixa etária masculina, o médico assistente, dirige a sua atenção particularmente para a prevenção e/ou deteção precoce de várias doenças, através de questionários específicos e/ou resultados de exames de diagnóstico.

As principais doenças que são objeto de rastreio no homem são:

Hepatite B, hepatite C, infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV); Depressão; Ansiedade; Diabetes; Hipertensão arterial; Hipercolesterolemia (colesterol elevado); Risco cardiovascular, isto é, risco de enfarte agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral; Cancro colorretal; Hiperplasia benigna da próstata; Cancro da próstata; Cancro do pulmão (fumadores com hábitos pesados); Disfunção erétil; Aneurisma da aorta abdominal; Osteoporose (sim, também nos homens!); Demência

Na área de prevenção de doença, é ainda abordada a questão das necessidades de vacinação.

ALERTA Cancro da Próstata

Novembro é o mês da consciencialização para a saúde do homem – o mês do laço azul pretende alertar para a prevenção e o diagnóstico precoce do cancro da próstata. Junte-se à iniciativa e cuide da sua saúde.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), o cancro da próstata é, atualmente, o tipo de cancro mais frequente no homem e a segunda causa de morte na população masculina.

Estima-se que, em Portugal, durante o ano 2020, tenham surgido 6.759 novos casos de cancro da próstata. Estas estimativas indicam que, quando chegar o ano de 2040, esse número ascenda a 8.216, a que corresponderá a um aumento de 21,6% dos casos de cancro da próstata nos homens (Estimativa de incidência e de mortalidade por cancro no Homem, todas as idades –Globocan, 2020).

Saiba o que deve fazer para prevenir esta doença e junte-se às ações de sensibilização que ajudam a espalhar a mensagem: o diagnóstico precoce é uma das melhores armas na luta contra o cancro da próstata.

Use o seu laço azul e cuide da sua saúde e daqueles de quem mais gosta.

O QUE É O CANCRO DA PRÓSTATA?

O cancro da próstata é um tumor maligno da próstata, uma glândula exclusivamente masculina e que se situa logo abaixo da bexiga, envolvendo a uretra (ou seja, o canal por onde passa a urina em direção ao exterior).

A única forma de garantir a cura do cancro da próstata é através do diagnóstico precoce, já que, quando os sintomas se começam a manifestar, significa que a doença poderá estar num estado mais avançado

O cancro da próstata é uma doença silenciosa, de evolução lenta e assintomática (sem sintomas)

O QUE É O NOVEMBRO AZUL?

Um pouco por todo o mundo, o mês de outubro, conhecido como Outubro Rosa, é uma forma de colocar na agenda o combate ao cancro da mama e de informar a sociedade para a prevenção e tratamento desta doença que afeta milhares de mulheres por todo o mundo.

Do mesmo modo, o mês de novembro, conhecido como Novembro Azul, pretende consciencializar para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da próstata nos homens.

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PORQUÊ NOVEMBRO?

Este movimento começou no ano de 2003 em Melbourne, na Austrália: dois amigos, juntos num bar, e em tom de brincadeira, questionavam-se sobre se deveriam deixar crescer um bigode (algo que, na altura, estaria bem fora de moda).

Inspirados por uma campanha de recolha de fundos para o cancro da mama, decidiram associar o crescimento do bigode à consciencialização para o cancro da próstata já que, a 17 de novembro, se assinala o Dia Mundial do Combate ao Cancro da Próstata.

Etnicidade: há uma maior probabilidade de diagnóstico desta doença em homens negros

Hormonal: esta hormona masculina é considerada uma das causas da degeneração e da multiplicação das células da próstata

Ambientais: a contaminação atmosférica, a exposição à poluição e a substâncias químicas ou a fertilizante pode estar ligada ao aparecimento desta doença oncológica

Alimentar: o consumo de álcool, assim como as dietas ricas em gorduras saturadas e demasiado proteicas, poderão facilitar o aparecimento deste tumor.

Este movimento é aquele que, nos dias de hoje, conhecemos como Movember (ou No Shave November). A cor azul simboliza a luta contra o cancro da próstata, pelo que se encoraja o uso de acessórios, como o emblemático laço azul na roupa

QUAIS OS FATORES DE RISCO DE CANCRO DA PRÓSTATA?

Ainda que existam vários fatores que podem influenciar o aparecimento deste tipo de cancro nos homens, os mais relevantes são:

Idade: este tipo de cancro afeta com maior incidência os homens com mais de 50 anos

Genética: os homens com historial de cancro da próstata na família, sobretudo quando se trata de familiares diretos (pais, tios, avós), têm uma maior probabilidade de ter um diagnóstico precoce da doença (6 a 7 anos mais cedo do que o normal)

O cancro da próstata é uma doença de evolução lenta e de manifestação tardia dos primeiros sintomas, que podem demorar anos até se manifestar.

QUAIS OS SINTOMAS DO CANCRO DA PRÓSTATA?

Os sintomas iniciais são muito centrados nas perturbações ao nível da micção (ou seja, dificuldade, dor, ou sangue na urina).

Deverá estar atento e consultar o seu médico se tiver os seguintes sintomas:

Incapacidade em urinar

Urinar mais frequentemente, especialmente durante a noite Urinar em pequenas quantidades Sentir dor pélvica ou ter incontinência urinária Urinar sangue.

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Outros sintomas, ainda que menos frequentes:

Dor frequente na parte de baixo das costas, quadris e da parte alta dos músculos

Dor ao ejacular

Presença de sangue no sémen.

Os sintomas de cancro da próstata não são exclusivos e podem aparecer noutras doenças.

O facto de experienciar um ou mais dos sintomas descritos não significa que tem cancro da próstata.

Deverá estar atento ao aparecimento destes sintomas e falar, de imediato, com o seu médico urologista.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

Como já fomos mencionando ao longo deste artigo, o cancro da próstata é uma doença que pode não se manifestar de imediato – e que, aliás, pode demorar anos até que apareçam os primeiros sintomas.

Infelizmente, quando estes aparecem, pode significar que a doença está num estado avançado, pelo que o diagnóstico precoce é fundamental para tratar desta doença com uma elevada taxa de cura.

Pode contactar o seu médico de família para marcar uma consulta de prevenção e para fazer o exame de diagnóstico.

No entanto, se quiser ter o acompanhamento médico da especialidade de urologia, existem seguros de saúde com exames a preços convencionados –confirme se pode fazer os exames de rastreio ao abrigo do seu seguro

COM QUE IDADE DEVO FAZER O EXAME DA PRÓSTATA?

Se nenhum destes médicos lhe propuser os exames de diagnóstico precoce, e se tiver mais de 50 anos, tome a iniciativa de lembrar que está na altura de fazer o seu rastreio.

QUAIS SÃO OS EXAMES DE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CANCRO DA PRÓSTATA?

Este tipo de cancro nos homens pode ser diagnosticado através de exames específicos, tais como a palpação da próstata através do toque retal ou de análises sanguíneas, mais concretamente o PSA (Antigénio Específico da Próstata).

É através de uma biópsia, ou seja, da retirada de fragmentos da próstata através de um exame ultrassom transversal que é confirmada a existência do tumor e, consequentemente, a presença da doença oncológica.

Estes exames vão possibilitar que a doença seja detetada antes do aparecimento dos sintomas e que o tratamento seja menos invasivo.

O diagnóstico precoce é essencial para que haja melhores resultados no tratamento desta doença, assim como uma melhor e maior taxa de sobrevivência e uma menor taxa de morte.

EXISTE TRATAMENTO PARA O CANCRO DA PRÓSTATA?

O cancro da próstata é uma anomalia nas células glandulares masculinas, o que significa que as células velhas e doentes não morrem, acumulando-se e dando origem ao tumor (neste caso, maligno)

Dependendo da fase em que a doença se encontra – do seu estado e da sua gravidade –, o tratamento deve começar imediatamente após o diagnóstico. O objetivo principal é o eliminar a doença, mas também pode ser de a controlar, através de cuidados paliativos.

É um esforço conjunto entre urologistas, oncologistas e radioterapeutas.

Se ainda não fez o seu exame de diagnóstico e de prevenção para o cancro da próstata, adira à Campanha do Novembro Azul e cuide da sua saúde.

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IMPORTA

DIABETES

Estima-se que entre 2021 e 2050 a prevalência global de diabetes aumente em 59,7%, de 6,1% para 9,8%, resultando em 1 310 milhões de pessoas a viver com diabetes. Esta é uma doença que, a nível mundial, representa, já, um gasto de mais de 900 mil milhões de euros, com previsão de aumento para cerca de mil milhões de euros até 2045. (dados da Federação Internacional de Diabetes).

A prevenção da diabetes e a promoção de um diagnóstico o mais precoce possível, continuam a ser uma prioridade, de modo a prevenir o aparecimento de novos casos e/ou para que o tratamento se inicie logo que exista um diagnóstico positivo, evitando, assim, a evolução desfavorável da doença, que é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e amputações de membros inferiores.

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O QUE É A DIABETES?

A diabetes mellitus é uma doença crónica que ocorre devido à incapacidade do pâncreas em produzir insulina, ou quando o corpo não consegue utilizar eficientemente a insulina que produz, resultando em níveis excessivos de glicose (açúcar) no sangue, denominado hiperglicemia que, ao longo do tempo, pode desencadear diversas complicações no organismo.

O corpo utiliza a glicose como principal fonte de energia, obtendo-a a partir de alimentos que contêm hidratos de carbono, como a batata, o pão, a massa, o arroz e o leite. Após a digestão do alimento, a glicose é libertada na corrente sanguínea, onde necessita passar para os tecidos do corpo para que as células possam usála. A insulina, desempenha um papel vital neste processo, permitindo a entrada nas células da glicose em circulação, regulando os níveis de açúcar no sangue.

QUE TIPOS DE DIABETES

EXISTEM?

Existem 3 manifestações principais da doença: a diabetes tipo 1, a diabetes tipo 2 e a diabetes gestacional.

A diabetes tipo 1 é classificada como uma doença autoimune, uma vez que é o próprio sistema imunitário do corpo que destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, não se sabendo ao certo o motivo. A diabetes tipo 1, apesar de surgir com maior frequência durante a infância, pode ser diagnosticada em qualquer idade. Os sintomas, geralmente, desenvolvem-se de maneira rápida e incluem:

Sensação de muita sede; Fome excessiva; Necessidade de urinar com maior frequência do que o normal; Visão turva; Cansaço; Perda de peso não intencional.

Atualmente, não são conhecidas formas de prevenir este tipo de diabetes.

A diabetes tipo 2 surge quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina suficiente, ou quando corpo não consegue utilizá-la eficazmente de modo a manter níveis normais de açúcar no sangue A grande maioria das pessoas apresenta este tipo de diabetes

A diabetes tipo 2 é uma doença que se desenvolve ao longo dos anos, sendo geralmente diagnosticada na idade adulta; contudo, tem sido cada vez mais detetada em crianças, adolescentes e jovens adultos. Pode não apresentar sintomas durante vários anos, pelo que é fundamental, sobretudo se tiver fatores de risco, monitorizar periodicamente os níveis de glicose no sangue. Este controlo pode ser feito com a ajuda do seu farmacêutico, uma vez que, a grande maioria das farmácias dispõe de um serviço de medicação da glicemia e acompanhamento personalizado do utente. Esta patologia é passível de ser prevenida ou retardada através da prática de hábitos de vida saudáveis e de uma alimentação equilibrada.

A diabetes gestacional desenvolve-se em mulheres grávidas sem diabetes prévia O controlo dos níveis de glicose durante a gravidez é crucial, uma vez que pode resultar em complicações para o feto. Por norma, a diabetes gestacional desaparece após o nascimento do bebé. As mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco acrescido de vir a ter mais tarde diabetes tipo 2, pelo que é essencial que mantenham uma vigilância médica ao longo da sua vida.

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O QUE É A PRÉ-DIABETES?

A pré-diabetes corresponde a uma elevação dos valores normais de açúcar no sangue que, contudo, ainda não são suficientemente elevados para que seja estabelecido um diagnóstico de diabetes tipo 2. A pré-diabetes pode ser interpretada como um sinal de alerta, pois existe um risco elevado de desenvolvimento de diabetes tipo 2, assim como de outras doenças cardiovasculares e complicações médicas

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO

PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES?

Na diabetes tipo 1 os fatores de risco são mais difíceis de identificar, pois acredita-se que resulte de uma reação do sistema imunitário Alguns fatores incluem:

História familiar de diabetes tipo 1; Idade. Apesar de a diabetes tipo 1 poder surgir em qualquer idade, usualmente manifesta-se durante a infância ou em jovens adultos.

Por outro lado, na diabetes tipo 2 existem vários fatores de risco reconhecidos, nomeadamente:

Ter pré-diabetes; Excesso de peso e obesidade; Sedentarismo (praticar exercício físico menos de 3 vezes por semana); Idade;

Ter tido diabetes gestacional; Ter familia próxima com diabetes tipo 2; Alcoolismo; Ingestão de açúcares e gorduras em excesso.

Na diabetes gestacional alguns fatores que aumentam o risco incluem: Ter tido diabetes gestacional numa gravidez anterior;

Ter excesso de peso; História familiar de diabetes tipo 2; Síndrome de ovário poliquístico.

A diabetes é uma doença que pode causar complicações graves em vários sistemas do organismo. Os níveis permanentemente elevados de glicose no sangue vão, ao longo do tempo, danificar os vasos sanguíneos do corpo, o que resulta no desenvolvimento de diversas doenças e complicações, como:

Doenças cardiovasculares – enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral e problemas de circulação;

Lesões oculares, devido aos danos causados nas pequenas artérias da retina (retinopatia diabética);

Lesões renais, que podem evoluir para insuficiência renal (nefropatia diabética);

Lesões nos nervos e problemas nos pés (pé diabético);

Infeções e feridas mais difíceis de tratar; Problemas de saúde oral; Disfunção sexual.

Além das complicações físicas, a diabetes pode também estar associada a diversas complicações do foro psicológico como depressão, ansiedade e distúrbios alimentares.

A DIABETES TEM CURA?

EM QUE CONSISTE O

TRATAMENTO DA DIABETES?

A diabetes é uma doença que não tem cura. Contudo, no caso da diabetes tipo 2, existem diversas medidas que podem contribuir para prevenir o seu aparecimento

Todas as pessoas com diabetes deverão manter um estilo de vida saudável, através da prática de exercício físico, alimentação equilibrada, manutenção de um peso corporal adequado, evitar o consumo de tabaco e manter os níveis de pressão arterial e colesterol controlados.

As pessoas que vivem com diabetes tipo 1 necessitam sempre de tratamento farmacológico com injeções de insulina.

No caso da diabetes tipo 2, algumas pessoas conseguem manter a glicemia controlada adotando simplesmente um estilo de vida mais saudável, porém, muitas outras, precisam de tomar um ou mais medicamentosos para controlar os níveis de glicose no sangue. O tratamento geralmente inicia-se com antidiabéticos orais, sob a forma de comprimidos, que requerem uma ou mais tomas diárias.

Existem diversos tipos de antidiabéticos orais disponíveis, com diferentes mecanismos de ação. Uns atuam através da estimulação da produção de insulina, outros facilitam a sua ação, outros atrasam a absorção dos açúcares e outros promovem a sua eliminação através da urina. Porém, apesar de existirem vários tipos de antidiabéticos orais, algumas pessoas com diabetes tipo 2 podem também vir a necessitar de injeções de insulina, caso estes não consigam fazer um controlo eficaz da glicemia. Recentemente, têm surgido outros medicamentos injetáveis, que têm demonstrado uma elevada eficácia na redução dos níveis de açúcar no sangue e na perda de peso.

O tratamento da diabetes requer ainda uma monitorização regular, para que seja possível detetar, numa fase inicial, complicações que possam surgir e tratálas adequadamente.

Em suma, os principais objetivos do tratamento são:

Manter o nível de glicose no sangue o mais próximo possível dos valores normais;

Atuar sobre quaisquer outros fatores que possam aumentar o risco de desenvolver complicações; Detetar complicações o mais precocemente possível.

É fundamental que as pessoas com diabetes compreendam a sua condição e sejam capazes de controlar a sua doença.

QUE MEDIDAS POSSO

ADOTAR PARA PREVENIR A DIABETES TIPO 2?

Adotar um estilo de vida mais saudável, manter-se vigilante e monitorizar a sua saúde, sobretudo se possuir fatores associados a risco aumentado, constituem as principais estratégias para prevenir o aparecimento da diabetes tipo 2.

O seu farmacêutico pode ajudá-lo a avaliar o seu risco para desenvolver diabetes, bem como os sinais e sintomas que podem indicar que tem a doença.

Algumas recomendações para abraçar um estilo de vida saudável envolvem:

Manter um peso corporal adequado; Praticar exercício físico regularmente como, por exemplo, realizar caminhadas de 30 minutos, cinco vezes por semana; Ter uma alimentação saudável e variada; Evitar o consumo de açúcar e gorduras saturadas;

Aumentar a ingestão de fibras alimentares através do consumo regular de cereais integrais, leguminosas, frutas e legumes;

Cessar o consumo de tabaco; Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas

Partilhe os seus objetivos e a sua importância com amigos e familiares. Contar com o apoio e incentivo de quem mais gosta poderá ajudá-lo a permanecer no caminho certo.

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VAMOS FALAR DE DPOC

Entre nós calcula-se que sofram de DPOC entre os 35 e os 69 anos 5,42% da população.

A doença atinge mais os homens do que as mulheres devido ao maior número de homens que fumam. Com o aumento do número de fumadoras, espera-se no futuro que esta diferença se reduza.

Anualmente morrem cerca de 8,7 por 100.000 habitantes por DPOC.

O que é a doença pulmonar obstrutiva crónica?

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença bronco pulmonar que resulta de uma obstrução das vias aéreas.

Sob esta designação incluem-se:

Bronquite crónica: é uma inflamação crónica dos brônquios e define-se como a presença de tosse e expetoração na maior parte dos dias, 3 durante 3 meses 2 anos consecutivos.

Enfisema: pode surgir isoladamente ou como complicação da bronquite crónica. Há uma destruição progressiva do tecido pulmonar - dos alvéolos - e o pulmão vai perdendo a elasticidade. As vias aéreas vizinhas colapsam.

Como evolui a DPOC?

A doença instala-se lenta e progressivamente. Por isso muitas vezes o doente só recorre ao médico numa fase avançada da doença.

Inicialmente o doente apenas tem uma tosse acompanhada por expetoração que não valoriza; começa a fazer infeções respiratórias e a ter episódios de Bronquite aguda mais frequentes.

Surge o cansaço fácil com os esforços que se vai acentuando ao longo do tempo até surgir mesmo com pequenas tarefas, como a higiene diária e a fala.

Durante algum tempo, apesar dos sintomas, o pulmão consegue levar a efeito a sua função principal: receber o oxigénio do ar e transportá-lo até ao sangue, e receber deste o anidrido carbónico que elimina para o ar.

Hábitos:

Deixe de fumar: esta é a única medida que impede a sua doença de se ir agravando!!! Se não o conseguir fazer sozinho, peça ajuda ao seu médico.

Como saber se tenho

DPOC?

É fumador, tem tosse expetoração principalmente durante a manhã, durante 3 meses a maior parte dos dias e durante 2 anos consecutivos?

Constipa-se durante o inverno cada vez mais e durante mais tempo do que era habitual?

Cansa-se com facilidade a subir escadas e nas subidas?

Consulte o seu médico. Pode ter uma DPOC.

Evite as infeções respiratórias: vacine-se contra as infeções bacterianas e contra a gripe!!!

Trate as infeções respiratórias: em geral não se acompanham de febre. Reconhecem-se pela cor amarela da expetoração, pelo aumento da viscosidade da expetoração que se torna mais difícil de expulsar

Use um broncodilatador para combater a falta de ar e o cansaço fácil. A melhor forma de os tomar é a forma inalatória.

Tenha uma vida higiénica, uma alimentação equilibrada, reduza o peso se for excessivo. Faça exercício físico, sem se esforçar para além das suas capacidades.

Poderá ter de fazer reabilitação respiratória.

Oxigénio: poderá ter de fazer se tiver insuficiência respiratória, mas nunca sem indicação de um médico.

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Como tratar a DPOC?

Quais as causas da DPOC? Nos fumadores a poluição atmosférica é um fator de agravamento.

Na grande maioria dos doentes a DPOC é causada pelo fumo dos cigarros. 10 a 15% dos fumadores veem a sofrer de DPOC.

Algumas exposições profissionais também podem causar DPOC: fumos químicos, poeiras orgânicas e inorgânicas.

Prognóstico e questões sobre o fim da vida

A própria DPOC geralmente não causa a morte ou sintomas graves se a pessoa parar de fumar em uma época em que o fluxo de ar está apenas levemente obstruído.

Continuar a fumar, no entanto, praticamente garante que os sintomas piorarão. Com obstrução moderada e grave, o prognóstico torna-se progressivamente pior.

Quais os fatores de risco para quem sofre de DPOC?

A DPOC tende a ocorrer com mais frequência em algumas famílias, pelo que, pode haver uma tendência hereditária em algumas

Pessoas em estágios avançados de DPOC tendem a necessitar de ajuda considerável com assistência médica e atividades cotidianas.

Elas podem, por exemplo, organizar-se para viver em um único andar de sua casa, comer várias pequenas refeições todos os dias ao invés de uma grande refeição e evitar o uso de sapatos que devem ser amarrados.

A morte pode resultar de insuficiência respiratória, câncer de pulmão, doenças do coração (por exemplo, insuficiência cardíaca ou ritmos cardíacos anormais), pneumonia, pneumotórax ou bloqueio das artérias que irrigam os pulmões (embolia pulmonar).

As pessoas com doença em estágio terminal que desenvolvem crises podem precisar de um tubo para respiração e ventilação mecânica.

Baixo peso e distúrbios respiratórios na infância contribuem para o risco. pessoas.

No entanto, esses fatores são muito menos importantes do que o hábito de fumar.

A duração da ventilação mecânica pode ser prolongada e algumas pessoas permanecem dependentes de ventilador até a morte.

É importante para as pessoas discutirem com seus médicos e entes queridos se desejam ou não esse tipo de terapia de suporte e fazê-la antes que ocorra uma crise.

Uma alternativa a essa terapia de suporte é um tratamento que visa o conforto (e não a prolongar a vida).

A melhor maneira de garantir que os desejos da pessoa em relação à ventilação mecânica prolongada sejam respeitados é preparar instruções prévias e nomear um intermediário para os cuidados com a saúde.

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HABICUIDADOS

Associação AUXÍLIO & AMIZADE

Responsabilidade Social

A AAA – Associação Auxílio & Amizade é uma IPSS — Instituição

Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, formada em 2001 com o objetivo de ajudar os semabrigo e famílias carenciadas. Igualmente motivada por princípios de consciência ambiental e ecológica, pugna por práticas de não desperdício e desenvolvimento sustentável.

“Mais do que palavras, caracteriza-se por ações” que se traduzem no combate à fome, ao abandono e à exclusão. Assente no trabalho de voluntários, a Associação almeja converter cada pessoa auxiliada num elemento autossuficiente dotado de capacidade regenerativa e transformadora.

Partilhando dos mesmos princípios e consciência social, a Habicuidados alia-se à AAA duma forma natural, certa de que, com esta relação, levará à prática o seu desejo de contribuição para com os mais fragilizados da sociedade.

Associação

AUXÍLIO & AMIZADE

Desenvolvem-se ações dirigidas à população idosa que vive sob condições de isolamento e solidão. Assegura-se a entrega de alimentos, vestuário e bens de higiene de uma forma regular e previsível. Faculta-se apoio psicológico, presencial e online, igualmente a toda a comunidade envolvente.

Em tempos de pandemia devida à enfermidade Covid-19, é num esforço adicional que se faz chegar a ajuda indispensável, prestando aconselhamento esclarecido sobre proteção pessoal e precauções de contágio.

Cientes de que a ajuda nunca é suficiente, a AAA continua a apelar para que mais entidades se juntem a esta causa. O objetivo último é que este movimento deixe de ser necessário num futuro próximo mas a lucidez esclarece que essa visão repousa num horizonte muito longínquo. É conscientes disso que a busca por mais parceiros se mantém constante nesta Associação.

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Os voluntários são a nossa maior força!

Sem eles o trabalho que realizamos seria impossível, e por isso, agradecemos, também em nome das famílias assistidas, o seu contributo para nossa causa.

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Temos protocolos e parcerias várias com instituições, associações, empresas e subsistemas de saúde.

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