PORTFÓLIO DE ARQUITETURA ANA JÚLIA HAICK
CURRICULUM VITAE
ANA JÚLIA HAICK MALLARD CRUZ Estudante de arquitetura e urbanismo, 24 anos.
+55 (62) 98230-1332 ana.julia.cruz@usp.br São Paulo, SP
FORMAÇÃO ACADÊMICA 2017 / / 2023
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo
ATIVIDADES ACADÊMICAS 2021
Monitoria para a disciplina de Arquitetura: Projeto - Estúdio Articulado AUP0156, AUP0158, AUP0160, AUP0162 Arquitetura: Projeto Professora: Juliana Braga
Monitoria para a disciplina de Arquitetura e Indústria AUP0448 Arquitetura e Indústria Professor: Marcelo Mendonça
2020
Monitoria para a disciplina de Design do Objeto para o curso de Arquitetura e Urbanismo AUP446 Design do Objeto Professor: Marcelo Mendonça
2019
Monitoria para a disciplina de História da Arquitetura AUH0154 História e Teorias da Arquitetura III Professora: Maria Lúcia Bressan
PESQUISA
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2019 / / 2020
Iniciação Científica em Teoria da Renda da Terra
2020
SIICUSP
Título do projeto: Renda Absoluta na produção do espaço, segundo David Harvey Orientador: Prof. Dr. Paulo César Xavier Pereira
Título do projeto: Renda Absoluta na produção do espaço, segundo David Harvey Orientador: Prof. Dr. Paulo César Xavier Pereira
EXTRACURRICULARES 2020
Estúdio Deriva 2020: Chicago Curso Extracurricular EAD Escola da Cidade
Curso {CURA}
Curso de representação arquitetônica
ESTÁGIO 2021
Eliane Mesquita Arquitetura
Escritório de Arquitetura e Interiores Arquitetas: Eliane Mesquita e Camila Almeida
SOFTWARES AutoCad
Sketchup
Ilustrator
Indesign
VRay
Excel
Photoshop
QGis
Avançado
Avançado
Avançado
Avançado
Intermediário
Básico
Intermediário
Intermediário
IDIOMAS Inglês
Avançado
Francês
Intermediário
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ÍNDICE
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CEMEI Morro do Querosene Butantã, São Paulo, SP 2019
Estação Bienal São Paulo, SP 2019
Quadra aberta + edifício residencial Vila Leopoldina, São Paulo, SP 2020
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CEMEI MORRO DO QUEROSENE Butantã, São Paulo, SP 2019
Projeto de Centro Municipal de Educação Infantil realizado para a disciplina AUP0160 Projeto III Equipe: Ana Júlia Haick, Gabrielle Gusmão e Laura Yamashita Prof. orientadora: Juliana Braga Costa
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multimídia
infantil
minigrupo II
berçários
minigrupo I
administração
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sala dos professores
refeitório
ateliê
A CEMEI proposta localiza-se no Morro do Querosene, em um terreno de esquina entre uma avenida movimentada e uma rua local. Essa situação logo de início foi tomada como uma diretriz: o projeto busca preservar a intimidade da escola, mas sem condena-la ao isolamento. Para tanto, os dois edifícios estão em uma cota mais baixa que a av. Corifeu e cercados apenas por um guarda corpo, para que se mantenha visualmente permeável. A disposição dos dois edifícios no terreno foi pensada de forma a criar uma integração fluida dos pátios internos e externos. Cada edifício é composto por módulos hexagonais, onde o programa foi distribu do nos lados dos hexágonos, preservando-se a circulação interna. Os dois prédios são unidos por uma passarela cujo acesso se dá através dos terraços. Estes não possuem programa definido, são áreas livres a serem apropriadas e animadas pelos grupos que frequentam a escola. Aos fundos do terreno, o considerável desnível da topografia foi apropriado pelo projeto como um gramado de recreio com escorregadores no talude, onde as crianças podem brincar ao ar livre e explorar o espaço, sem importunar as salas de aula e berçários. Tanto o terreno quando as edificações estão encaixados em uma malha triangular equilátera, de lado 1,5m. A malha fundamenta toda a parte estrutural, composta por lajes nervuradas triangulares sustentadas por pilares de concreto armado.
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As salas de aula apresentam a particularidade de serem separadas por placas de correr no lugar de paredes propriamente ditas; quando recolhidas, essas placas permitem a integração das salas, formando novos espaços. Ainda pensando-se nas várias possibilidades de atividades a serem realizadas, propõe-se o uso de carteiras trapezoidais que podem ser organizadas em inúmeros layouts.
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ESTAÇÃO BIENAL São Paulo, SP 2019
Projeto de arquitetura modular temporária realizado para a disciplina AUP0448 Arquitetura e Indústria. Equipe: Ana Júlia Haick, Beatriz Barbosa, Laura Sayuri, Laura Yamashita e Talitha Freire. Prof. orientadores: Cibele Haddad Taralli e Robinson Salata
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A Bienal de São Paulo no Pavilhão Ciccilio Matarazzo do Parque Ibirapuera, oferece também, além da exposição principal, um programa de atividades paralelas, que incluem debates, seminários, apresentações e performances. O projeto da Estação Bienal foi concebido como uma ferramenta de difusão dessas atividades, uma vez que a Bienal em si, apesar de receber um grande público, tem potencial para aumenta-lo e – principalmente - diversifica-lo se não for inteiramente concentrada em um único local. O projeto adota elementos e conceitos da arquitetura industrial, modular e temporária, já que a proposta é de que seja implantado em diferentes lugares e, portanto, diferentes condições. Disso, obtevese um conjunto de blocos modulares pré-fabricados, que podem ser arranjados de várias formas, formando diferentes espaços. Os blocos têm dimensões variadas, mas que respeitam uma malha regular de 2x2m. Estes blocos estão distribuídos em decks com três alturas diferentes, que funcionam também como uma arquibancada para os espaços livres, destinados à performances. O acessos se dão através de uma rampa principal, escadas menores e, instalada em um andaime, uma escadaria cujos degraus são também uma arquibancada. 18
cobertura metálica treliça plana de alumínio painéis de correr policarbonato vigas e pilares de aço painéis de EPS chapa de aço
área livre para performances auditório andaime
ateliês copa administração ateliê área livre para performances sanitário
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A ideia é que o projeto seja instalado em praças em alguns pontos da cidade de São Paulo durante os três meses da Bienal, onde irão receber as atividades complementares que o evento oferece. Desta forma, mais pessoas teriam contato com esse programa cultural, e a Bienal deixaria de ser um evento isolado para ser parte de um circuito de artes espalhado pela cidade. Optou-se pelo uso de alumínio e aço para a estrutura, tanto pela facilidade de transporte e resistência material quanto pela leveza visual, que dialoga com a linguagem moderna da Bienal. A vedação dos ambientes é composta por painéis de fibras de plásticos, que fornecem certa permeabilidade visual, e coberturas metálicas leves, sustentadas por treliças planas, também metálicas. 23
QUADRA ABERTA + ED. RESIDENCIAL Vila Leopoldina, São Paulo, SP 2020 Projeto de quadra aberta e edifício residencial realizado para a disciplina AUP0171 Projeto - Optativa I. Equipe: Ana Júlia Haick, Giuliano Persona, Luiz Imbiriba Prof. orientador: Antonio Carlos Sant’anna
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O projeto localiza-se na Vila Leopoldina, onde hoje encontra-se o CEAGESP, na marginal do rio Pinheiros. Nos últimos anos a região vem apresentando um crescimento vertiginoso de empresas de serviços e edifícios residenciais se instalando em lotes antes ocupados por indústrias e armazéns. Esta nova ocupação entra em conflito com a permanência do CEAGESP, uma vez que a nova centralidade residencial substitui a centralidade urbana que existia previamente. Com esta nova dinâmica em vista, o projeto propõe um novo parcelamento do solo nos arredores do CEAGESP e indica um modelo de quadra aberta, mais compatível com as atuais demandas da região. 26
edifício corporativo
praça interna
edifício residencial
equipamento cultural
O programa do projeto prevê em cada quadra um edifício corporativo, um edifício residencial e um equipamento cultural. Desta forma, as necessidades essenciais dos moradores - moradia, trabalho e lazer - conseguem ser atendidas dentro da própria quadra.
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No modelo de quadra em questão, os três edifícios funcionam de forma independente, sendo unidos pela cobertura do equipamento cultural, que se estende formando um pátio suspenso compartilhado por todos os edifícios. O térreo da quadra eleva-se 80cm em relação à cota da rua, para evitar alagamentos causados pela chuva e proximidade do rio. A disposição dos três edifícios cria uma praça aberta no interior da quadra, atendida por comércios e restaurantes alocados nos térreos dos edifícios. 28
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Dentro da quadra, o edifício residencial dispõe as unidades de forma a receberem o máximo de iluminação natural possível e privilegiando a vista para o parque. A fachada do prédio é permeada por brises de madeira, que garatem privacidade aos moradores e se alinham esteticamente aos outros dois prédios da quadra que também apresentam elementos em madeira. Os corredores dos pavimentos formam ambientes de estar, ventilados por aberturas na fachada nordeste. O edifício apresenta quatro tipologias diferentes - unidades de um, dois e três dormitórios e studios -, de forma a acolher várias configurações de famílias e moradores.
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pavimento tipo 1. quarto solteiro | 2. quarto casal | 3. banheiro | 4. sala | 5. cozinha | 6. área de serviço | 7. studio
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