CONTRATAÇÕES CADA VEZ MAIS ESTRATÉGICAS EM UM AMBIENTE CADA VEZ MAIS DESAFIADOR UMA PERSPECTIVA LOCAL Guia Salarial HAYS/ Insper 2013 Brasil
hays.com.br
ÍNDICE Apresentação
04
Sobre a HAYS
08
Sobre o Insper
09
A Visão dos Empregadores
10
A Visão dos Profissionais
20
Outras Informações
40
Bancos
42
Ciências da Vida
46
Compras
50
Construção e Propriedade
54
Contabilidade e Finanças
58
Engenharia
64
Impostos
68
Jurídico
72
Logística
80
Marketing
84
Petróleo e Gás
88
Recursos Humanos
92
Seguros
96
Tecnologia da Informação
100
Varejo
104
Vendas
108
Créditos
114
Guia Salarial 2013 | 3
GUIA SALARIAL 2013 UMA OPINIÃO FUNDAMENTADA PRECISA DE INFORMAÇÕES DETALHADAS
Boas-vindas! É com grande prazer que apresentamos a edição 2013 do Guia Salarial, resultado do segundo ano de uma parceria entre a operação brasileira da HAYS e o Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Para compor esta, que é a terceira edição do projeto, a HAYS convidou clientes e profissionais cadastrados em seu banco de dados para responder a um questionário em caráter exploratório, com respostas individuais e confidenciais, para análise da situação do mercado de trabalho no Brasil. As equipes da HAYS e do Insper trabalharam de forma integrada, a fim de possibilitar que este Guia Salarial refletisse não somente a realidade observada pelos executivos que atuam no mercado, como também seguisse as normas técnicas necessárias para a validação dos dados coletados. Os resultados aqui apresentados reúnem os conhecimentos da equipe do Insper nas áreas de economia, estatística e métodos quantitativos e a ampla vivência dos consultores da HAYS na condução de projetos de recrutamento especializado e na observação do mercado de trabalho e suas tendências. Replicar esse questionário ao longo dos anos trará mais informações sobre as diversas questões abordadas, especialmente as que tratam de características valorizadas por empresas e profissionais, bem como a percepção das diferenças salariais entre os gêneros e aspectos comportamentais diversos. 4 | Guia Salarial 2013
Taxa de resposta A HAYS e o Insper consideraram a pesquisa realizada extremamente informativa. A taxa de resposta recebida foi positiva (mais de 700 entrevistados para o questionário de empresas e 7,5 mil para o questionário de profissionais), e os resultados apresentaram variação de acordo com o perfil dos entrevistados. As respostas foram coletadas durante o primeiro trimestre de 2013. Informações sobre os questionários aplicados A estrutura dos questionários de caráter exploratório foram orientadas, revisadas e analisadas pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper. As alterações nos questionários de 2013, embora significativas, não impactaram a análise comparativa com os resultados de 2012 e 2011. A equipe que participou do projeto preocupou-se em manter uma estrutura básica que pudesse ser seguida ao longo do tempo, para estruturar uma análise. Ao mesmo tempo, a equipe sustentou a necessidade de inclusão de perguntas temáticas, que pudessem ser repetidas nos anos seguintes ou substituídas por outros temas de interesse da empresa. As principais alterações dos questionários em relação a 2012 foram: • Inclusão, na parte de perguntas demográficas, de dados sobre número e idade dos filhos para os profissionais. • Melhor especificação de local de trabalho e/ou atuação da empresa; agora é possível determinar o Estado e a cidade (somente algumas para cada Estado) de cada resposta.
• Detalhamento do setor de atuação das empresas segundo as categorias do Código Nacional das Atividades Econômicas (CNAE). • Inclusão de perguntas sobre políticas de conciliação entre vida profissional e pessoal, tanto para as empresas quanto para os profissionais. Questionário para empresas O questionário das empresas contou com perguntas fechadas, nas quais as primeiras eram focadas no perfil do entrevistado (sexo, idade – por faixas, grau educacional – por faixas, estado civil e se atuava na área de recursos humanos da empresa). As questões podem ser divididas em cinco categorias: a) Caracterização do negócio; questões relacionadas à empresa ser multinacional com sede no Brasil ou no exterior, ou nacional; número de colaboradores; e foco de atuação. b) Sensibilidade com relação ao ambiente econômico no ano anterior ao da pesquisa (2012): nessa seção, os questionamentos eram relacionados à percepção de diferentes dificuldades do ambiente econômico, regulatório e social no Brasil, necessidade de demissões e avaliação de aumento de salários.
c) Benefícios oferecidos: perguntas relacionadas a remuneração variável e pacotes de benefícios não monetários foram o foco de atenção nessa seção do questionário. d) Perfil do profissional desejado: nessa seção, estão as questões relacionadas ao tipo de funcionário ambicionado pela empresa, foco de contratação e rotatividade percebida no setor. e) Bloco temático: conciliação da vida profissional e pessoal. Foram incluídas perguntas sobre a disponibilidade de políticas que auxiliem o profissional a conciliar sua vida pessoal com as obrigações profissionais, e também uma pergunta de percepção sobre o efeito da opção por utilizar essas políticas na carreira do colaborador. Questionário para profissionais O questionário para profissionais contou com uma seção introdutória com o perfil do entrevistado (quatro questões: sexo, idade, grau educacional e estado civil), seguida de perguntas para profissionais que estavam empregados e outras perguntas similares, mas com adequação de formato, para profissionais que buscavam recolocação no mercado no momento da resposta. Os blocos de perguntas foram divididos nos seguintes temas: a) Avaliação sobre recrutamento e panorama econômico – ambos, empregados e desempregados.
Guia Salarial 2013 | 5
b) Percepção sobre a possibilidade de mudança de emprego e o que o motivaria a tal – somente para os empregados. c) Avaliação da condição salarial, remuneração variável e importância dos benefícios – ambos, empregados e desempregados. d) Percepção sobre as dificuldades na mudança de emprego – ambos, empregados e desempregados. e) Avaliação de disponibilidade para mudar de região ou país para atuar profissionalmente – ambos, empregados e desempregados. f) Investimento em capacitação – ambos, empregados e desempregados. g) Bloco temático: conciliação da vida profissional e pessoal. Foram incluídas perguntas sobre a disponibilidade de políticas que auxiliem o profissional a conciliar sua vida pessoal com as obrigações profissionais, e também uma pergunta de percepção sobre o efeito da opção por utilizar essas políticas em sua carreira. Informações sobre as tabelas salariais As tabelas salariais apresentadas nesta edição do Guia Salarial foram elaboradas de acordo com a orientação dos pesquisadores do Insper e com base no histórico de projetos conduzidos pela HAYS durante todo o ano de 2012.
6 | Guia Salarial 2013
Os salários apresentados nas tabelas são uma soma da remuneração mensal bruta* multiplicada por 13. Não foram considerados bônus, benefícios financeiros, remuneração variável nem eventuais prêmios, e os valores refletem a realidade dos projetos conduzidos pela HAYS em suas quatro filiais no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Campinas. * exceto para o mercado jurídico. Esperamos que esta edição do Guia Salarial contenha informações relevantes para a sua empresa e o desenvolvimento do seu negócio no País. Boa leitura!
SOBRE A HAYS
Especializada em recrutar profissionais para média e alta gerência, a HAYS (www.hays.com.br), líder no mercado mundial, tem mais de 50 anos de atuação e é reconhecida como a maior empresa do setor listada na Bolsa de Valores de Londres (LSE). Pautada em um dos seus principais valores, a paixão por pessoas, oferece serviço consultivo especializado sobre o mercado de trabalho e suas tendências. No ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2012, a consultoria foi responsável em todo o mundo por cerca de 55 mil contratações em regime permanente e 182 mil em vagas temporárias. Seu faturamento mundial alcançou £ 3,65 bilhões, com lucro líquido de £ 734 milhões e lucro operacional de £ 128 milhões. Chegou ao Brasil em 2006, estabelecendo-se primeiro em São Paulo, depois no Rio de Janeiro (2007), em Campinas (SP) (2010) e, mais recentemente, em Curitiba (PR). No País, a consultoria atua em 15 áreas de expertise, recrutando apenas para vagas permanentes: Hays Accountancy & Finance, Hays Banking, Hays Construction & Property, Hays Engineering, Hays Human Resources, Hays Legal, Hays Logistics, Hays Procurement, Hays Life Sciences, Hays Sales & Marketing, Hays Oil & Gas, Hays Insurance, Hays Retail e Hays Information Technology. É a única consultoria do Brasil que tem uma divisão especializada em impostos, Hays Taxation.
88 || Guia Guia Salarial Salarial 2013 2013
Em todo o mundo a HAYS atua em 20 áreas de expertise. Emprega mais de 7,8 mil funcionários, que atuam em mais de 240 escritórios distribuídos por 33 países. Em continuidade à bem-sucedida entrada na América Latina, a consultoria abriu escritórios no México, na Colômbia e no Chile, reforçando a presença na região e consolidando uma ação integrada no bloco. Seu modelo de negócios tem como foco os resultados, base de sua prática comercial, e é 100% voltado à parceria de longo prazo com as empresas requisitantes. Seus consultores têm formação acadêmica e experiência profissional prévia na área de expertise para a qual recrutam, além de possuir especialização em recrutar profissionais e identificar talentos.
SOBRE O INSPER
O Insper (www.insper.edu.br) é uma instituição sem fins lucrativos e uma das mais conceituadas escolas de administração, economia e direito do País, sendo acreditado pela AACSB International, a mais importante certificadora de escolas de negócios do mundo. A Instituição tem o compromisso de ser um centro de referência em educação e geração de conhecimento e oferece cursos desde a Graduação (administração e economia) até cursos para as demais etapas da trajetória profissional, como Certificates, MBAs, Mestrados Profissionais, Pós-graduação em Direito (LL.M.) e Educação Executiva (programas customizados e de curta duração). O Insper também valoriza pesquisas acadêmicas fundamentadas em problemas reais que possam contribui para políticas públicas e práticas organizacionais. Para tanto, conta com uma equipe de mais de 30 professores exclusivos com dedicação à pesquisa e que vêm, regularmente, publicando artigos acadêmicos nas principais revistas especializadas do Brasil e do mundo. A Instituição ainda conta com três centros de pesquisa: Centro de Finanças (CeFi), Centro de Políticas Públicas (CPP) e Centro de Pesquisas em Estratégia (CPE).
Currículos Letícia Costa
Leticia Costa é formada em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e possui MBA pela Samuel Curtis Johnson School of Business da Universidade de Cornell, Estados Unidos. Letícia trabalhou mais de 20 anos em consultoria de alta gestão, tendo sido sócia da Booz & Company. Trabalha no Insper desde abril de 2010, como coordenadora do Centro de Pesquisa em Estratégia, e assumiu a Diretoria da Pós-Graduação Lato Sensu em maio de 2011. É membro do conselho da Localiza, Marcopolo e Technip.
Prof. Dra. Adriana Bruscato
Adriana Bruscato Bortoluzzo é doutora em Estatística pela Universidade de São Paulo (2006), com mestrado em Estatística pela Universidade de São Paulo (2000) e bacharelado em Estatística pela Universidade de São Paulo (1997). Desde 2009, é professora-assistente no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Presta consultoria em estatística, com experiência na área de probabilidade e estatística, com ênfase em análise multivariada, econometria e séries temporais, com atuação principalmente nos seguintes temas: séries temporais não estacionárias, wavelets (ondaletas), modelos de análise multivariada e econometria, além do desenvolvimento de modelos para análises na área da saúde.
Prof. Dra. Regina Madalozzo
Regina Madalozzo é Ph.D. em Economia pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Estados Unidos, tem mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é graduada em Economia pela PUC-Rio. Desde 2002 é professora-assistente no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Trabalhou na consultoria econômica da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) em 1998. Entre 2005 e 2008, foi diretora-superintendente do Instituto Futuro Brasil, onde desenvolveu trabalhos de pesquisa relacionados à qualidade da educação e à criminalidade. Sua pesquisa tem foco no mercado de trabalho para mulheres, economia dos esportes e microeconometria. Seus estudos são publicados em revistas acadêmicas reconhecidas internacionalmente, como Economic Letters e Journal of Sports Economics, e também em nível nacional, como Estudos Feministas e Economia Aplicada. Regina é associada às principais entidades acadêmicas internacionais, como Econometric Society e Latin American Studies Association, e participa de congressos nacionais e internacionais com enfoque econômico. Guia Salarial 2013 | 9
A VISÃO DOS EMPREGADORES O QUE ELES NOS DISSERAM
Benefícios: a estratégia das empresas para atrair e reter talentos A pesquisa comportamental com empresas realizada para esta edição do Guia Salarial mostrou que os benefícios são a bola da vez, quando o assunto é para atrair e reter talentos. Em um cenário no qual 56,3% dos entrevistados apontam a falta de profissionais qualificados como uma das maiores dificuldades do atual panorama econômico, 94,5% consideram os benefícios não financeiros uma ferramenta importante para o recrutamento e retenção de profissionais. Tanto que eles passaram a ser oferecidos por 90,6% dos entrevistados. Em 2012, esse percentual era de 82,8%. Mas o aumento não foi apenas na quantidade de empresas que passaram a investir nesse diferencial: a gama de benefícios oferecidos também se provou bastante ampla. O seguro-saúde, por exemplo, é concedido por 90,4% dos entrevistados. Seguro de vida, por 86,9%. Seguro odontológico, por 79,8%. A previdência privada já é uma realidade para mais da metade da amostra: 52,5%. Itens essenciais para a conectividade já estão se tornando uma commodity: é o caso do telefone celular (74,6%) e do notebook (70,1%). Até mesmo estacionamento (64,3%) e carro (46,54%) começam a se tornar populares. Em linha com a necessidade de desenvolver aptidões, os investimentos em bolsas ou auxílio financeiro para estudos continuam altos: quase metade dos entrevistados (49,6%) declarou oferecer bolsa ou auxílio financeiro para cursos de idiomas (aptidão considerada importante para 77,7% da amostra); e 46,3%, para outros estudos. Candidatos que queiram se diferenciar de seus concorrentes podem apostar no espanhol, que já é reconhecido como importante por 50,8% dos entrevistados, atrás apenas do onipresente
inglês, que é visto como requisito para quase toda a amostra da pesquisa (98,8%). Com a maior oferta de benefícios, mais de um terço dos entrevistados (35,94%) reviu o investimento financeiro em RH para cima. Modelos alternativos de trabalho O levantamento deste ano traz outra novidade: o avanço de modelos alternativos de trabalho. É o caso do trabalho remoto ou a distância, que já é uma realidade para mais de um quinto da amostra (22,9%), e do horário de trabalho flexível, oferecido por 37,1% dos entrevistados. Este, aliás, é considerado por 71,1% das pessoas ouvidas como a política que melhor descreve o suporte da empresa ao equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. A boa notícia é que 85,9% acreditam que, nas avaliações com relação à remuneração e à promoção, os usuários do flextime ou trabalho a distância são tratados da mesma forma que aqueles que não fazem uso desse benefício. Chama a atenção também o nível de confiança na forma como as empresas lidaram com o ambiente econômico mais sensível do período, que foi considerado muito bom ou adequado por 83,6% das fontes ouvidas. Mas o impacto da crise global já se faz sentir de forma mais aguda: se, na pesquisa de 2012, apenas 19% declaravam falta de confiança na economia, em 2013 os céticos já somam 33%. Isso não impede que os planos sejam de crescimento: 60,6% da amostra consultada considera elevar o número de colaboradores. O foco permanece nos cargos técnicos e de média gerência, alvo de 68,5% dos entrevistados.
Guia Salarial 2013 | 11
Confira os gráficos gerados a partir da pesquisa: Você faz parte da equipe da área de Recursos Humanos da sua empresa?
Sexo:
Sim Não
Feminino Masculino
40,57% 49,35%
59,43%
Idade:
50,65%
Grau educacional:
1,16%
3,23% 8,53%
18,22%
25,71%
Até 25 anos 26 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos Mais de 60 anos
0,90%
1,16% 9,30%
19,64% 0,13% 0,00%
43,15%
68,86%
Estado civil:
Até Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Ensino Superior incompleto Ensino Superior completo Pós graduação lato sensu (curso de especialização ou MBA, por exemplo) Mestrado Doutorado
A sua empresa tem sua matriz no Brasil ou no exterior?
0,26% 9,30% 25,45%
Solteiro Casado Separado/ Divorciado Viúvo
No Brasil No exterior
47,80% 52,20%
64,99%
12 | Guia Salarial 2013
Em qual estado está situada a sede nacional da sua empresa?
Acre
0,00%
Alagoas
0,27%
Amapá
0,00%
Amazonas
0,54%
Bahia
1,09%
Ceará Distrito Federal
0,27% 0,82%
Espírito Santo
0,27%
Goiás
0,27%
Maranhão
0,00%
Mato Grosso
0,27%
Mato Grosso do Sul
0,00%
Minas Gerais
2,45%
Pará
0,00%
Paraíba
0,00%
Paraná
6,25%
Pernambuco
0,27%
Piauí
0,00%
Rio de Janeiro Rio Grande do Norte
23,10% 0,00%
Rio Grande do Sul
1,36%
Rondônia
0,00%
Roraima
0,00% 3,53%
Santa Catarina
59,24%
São Paulo Sergipe
0,00%
Tocantins
0,00%
A atuação da sua empresa é:
33,20%
Quantos colaboradores a empresa possui atualmente somente no Brasil?
Somente nacional Internacional
14,06%
20,70%
10,94%
66,80%
15,23%
24,61%
Até 100 Entre 101 e 500 Entre 501 e 1000 Entre 1001 e 2500 Entre 2501 e 5000 Mais de 5000
14,45%
Guia Salarial 2013 | 13
Quantos colaboradores a empresa possui atualmente em todo o mundo (incluindo Brasil)?
10,26% 13,42% 47,63%
8,55%
Até 100 Entre 101 e 500 Entre 501 e 1000 Entre 1001 e 2500 Entre 2501 e 5000 Mais de 5000
10,53% 9,61%
Qual o setor de atuação da sua empresa:
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
2,24%
Indústrias extrativas (inclusive petróleo, carvão e gás mineral)
5,53%
Indústrias de transformação (inclusive alimentos, bebidas, têxteis, celulose, químicos, etc)
28,82%
Eletricidade e gás (geração, produção, distribuição, transmissão, etc) Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (captação, distribuição, etc)
3,16% 0,66%
Construção (inclusive civil e obras de infraestrutura)
5,53%
Comércio em geral e reparação de veículos automotores e motocicletas
3,16%
Transporte, armazenagem e correio
2,89%
Alojamento e alimentação
1,32%
Informação e comunicação (jornais, televisão, revistas e tecnologia da informação)
5,00%
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados
5,92%
Atividades imobiliárias
1,71%
Atividades profissionais, científicas e técnicas (inclusive consultorias, direito, engenharia, etc) Atividades administrativas e serviços complementares (inclusive seleção de mão de obra, agências de turismo, segurança, apoio a condomínios, etc) Administração pública, defesa e seguridade social Educação
4,21%
0,26% 0,13% 0,92%
Saúde humana e serviços sociais (hospitais, clínicas, médicos, dentistas, etc) Artes, cultura, esporte e recreação Outras atividades de serviços (associações, organizações não governamentais, etc)
2,63% 0,13% 0,53%
Serviços domésticos
0,00%
Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
0,13%
Outro 14 | Guia Salarial 2013
25,13%
De forma geral, como a sua empresa lidou com o ambiente econômico em 2012?
Na sua opinião, quais são as dificuldades do atual panorama econômico? 8,83%
Adequadamente Muito bem Com dificuldade
16,40%
29,37%
41,58%
7,88%
41,03%
33,02%
54,23%
70,24% 56,39%
Teve que realizar demissões em 2012?
10,33%
Considera os custos de demissão no momento do recrutamento?
Não Sim 39,15%
60,85%
Sim Não
57,50%
Houve congelamento salarial na sua empresa em 2012?
18,32%
Corrupção Dificuldades na concessão de crédito Falta de confiança na economia Falta de dinamismo no mercado de trabalho Falta de profissionais qualificados Impostos excessivos Legislação trabalhista rígida Outras
42,50%
Por favor, indique se reduziu, em 2012, os benefícios dos seus colaboradores em algum destes aspectos:
Sim Não
Benefícios não-financeiros Remuneração variável Salário fixo Não houve qualquer redução
9,32% 13,77%
81,68%
1,53% 79,28%
Sua empresa oferece remuneração variável à maioria dos seus funcionários?
Em média, que porcentagem da remuneração total é variável?
Sim Não 36,49%
10,11% 24,40% 19,78%
1 a 10% 11 a 25% 26 a 50% Mais de 50%
63,51% 45,71%
Guia Salarial 2013 | 15
Como é calculada essa remuneração variável?
Oferece benefícios não-salariais?
4,26% 15,02%
57,40% 54,71%
34,98%
Avaliação da equipe Avaliação individual de desempenho Resultados da empresa Resultados da equipe Resultados e objetivos individuais Outros
Sim Não
9,34%
90,66%
84,08%
Quais?
Auxílio creche ou creche no local de trabalho
40,57% 34,12%
Auxílio farmácia
46,38%
Bolsas ou auxílio financeiro para estudo (exceto idiomas) Bolsas ou auxílio financeiro para estudo de Idiomas
49,69%
Carro da empresa
46,54%
Cesta básica
29,25%
Estacionamento grátis
64,31% 37,11%
Horário de trabalho flexível Notebook
70,13%
Ônibus fretado
32,86%
Parcerias com empresas de serviços
35,22%
Previdência privada
52,52%
Seguro de vida
86,95%
Seguro odontológico
79,87%
Seguro saúde
90,41%
Telefone celular
74,69%
Trabalho remoto ou à distância
22,96%
Vale alimentação Outros
Considera os benefícios não-salariais uma ferramenta importante para o recrutamento e a retenção de profissionais? 5,43%
74,69% 12,74%
Sua empresa oferece algum suporte para o melhor equilíbrio da vida pessoal e do trabalho?
Sim Não
Sim Não 40,26% 59,74%
94,57%
16 | Guia Salarial 2013
Qual dessas políticas melhor descreve esse suporte?
Você acredita que nas avaliações com relação à remuneração e à promoção, os usuários de flextime ou trabalho à distância são tratados da mesma forma do que os não usuários desse benefício?
Flextime ou horas de trabalho flexíveis Trabalho remoto ou à distância
28,88%
10,11% 3,97%
71,12% 85,92%
Diante de um candidato ideal, mas com uma expectativa salarial muito elevada, sua empresa opta por:
27,14%
40,78%
Apresentar-lhe uma proposta de acordo com essa expectativa salarial Compensar o valor do salário fixo com benefícios não-salariais Desistir do candidato
Sim Não, são prejudicados (isto é, têm menos chance de aumentos salariais relevantes e/ou promoção) Não, são beneficiados (isto é, têm mais chance de aumentos salariais relevantes e/ou promoção)
O que mais valoriza em um funcionário em um ambiente/ momento de ESTABILIDADE econômica e/ou financeira da empresa? 2,63% 11,70%
16,37%
29,09%
33,77%
Capacidade de adaptação Capacidade de trabalho Lealdade Motivação Polivalência Outro
32,08% 6,43%
O que mais valoriza em um funcionário em um ambiente/ momento de CRISE econômica e/ou financeira da empresa?
13,74% 2,19% 15,20%
44,01%
O que mais valoriza em um candidato quando recruta externamente?
Capacidade de adaptação Capacidade de trabalho Lealdade Motivação Polivalência Outro
Forte experiência Qualificações Outra qualidade
13,74%
37,13%
49,12%
11,11% 13,74%
Conhecimentos em língua estrangeira são importantes no seu setor?
Quais? 5,50%
Sim Não
22,26%
4,13%
50,88%
2,16%
2,75%
98,82%
Inglês Espanhol Alemão Francês Mandarim Outras
77,74%
Guia Salarial 2013 | 17
A sua empresa é regida por Políticas de Responsabilidade Social?
Aumentou, manteve ou reduziu o nível de investimento financeiro em Recursos Humanos em 2012?
Sim Não
Aumentei Mantive Reduzi
12,66% 35,94%
41,37%
58,63% 51,41%
Existe grande rotatividade de profissionais no seu setor?
Em que tipo de perfis essa rotatividade é mais acentuada?
Não Sim
Até 2 anos de experiência Entre 3 e 5 anos de experiência Mais de 5 anos de experiência
11,72%
37,46% 62,54%
30,54%
Considera aumentar o número de colaboradores na sua empresa em 2013?
57,74%
Quais perfis pretende contratar? 1,82%
5,97%
Sim Não 23,64%
39,40% 60,60% 68,57%
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Estagiários Perfis com pouca experiência profissional Cargos técnicos ou média gerência Cargos de direção
A VISÃO DOS PROFISSIONAIS O QUE ELES NOS DISSERAM
Outras expectativas em jogo, além da remuneração A pesquisa comportamental com mais de 7,5 mil candidatos realizada para esta edição do Guia Salarial mostrou que os efeitos da crise econômica internacional começam a anuviar o brilho do mercado interno. Se, em 2012, apenas 12% declaravam falta de confiança na economia, este ano o percentual é de significativos 28,8%, ou quase um terço da amostra consultada. Houve queda também no percentual de entrevistados que vislumbram boas oportunidades no mercado: de 56,4%, em 2012, para 43,9%.
E aqui entra um componente importante: há outras expectativas em jogo, além da remuneração. Embora um em cada cinco candidatos tenha foco no valor do contracheque, a busca por melhores perspectivas de desenvolvimento pessoal e profissional (37,5%) e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (13,4%) somam mais da metade das respostas. Neste quesito, aliás, as empresas ainda têm muito a avançar, segundo os candidatos: 68,1% deles não identificam suporte da empresa nesse sentido.
Apesar disso, a possibilidade de mudar de emprego permanece no radar de 76,7% dos entrevistados. E não é para menos: na pesquisa deste ano, 76,6% dos candidatos declararam ter conquistado melhora em seu pacote salarial com a última mudança, um percentual bastante alinhado aos 80,1% da pesquisa de 2012 e significativamente acima dos 61,1% do levantamento de 2011. Contrastando com esses números, apenas 55,7% receberam aumento salarial em 2012 no atual emprego. Mesmo que em 64% dos casos a elevação tenha sido superior a 5,5%, ou seja, acima da inflação, esse histórico ajuda a entender por que o plano pessoal de carreira dos candidatos inclui a busca de um novo emprego.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional Para 70,9% de quem respondeu à pesquisa, a política que melhor descreve esse suporte é a do flextime, isto é, horas de trabalho flexíveis. Quando a empresa oferece essa alternativa, 76% dos respondentes declararam fazer uso dela.
Se, na pesquisa de 2012, 62,4% ainda não haviam iniciado uma busca ativa de novas oportunidades, no levantamento deste ano o percentual caiu para 55,1%. É nos últimos seis meses que se encontra o maior percentual daqueles que já começaram a ir à luta: 28,1%. As buscas, no entanto, não têm sido satisfatórias: 51,3% declararam que ainda não conseguiram conquistar um novo desafio profissional porque as propostas oferecidas não iam ao encontro de seus objetivos.
Para as empresas que pretendem caminhar nessa direção – ou até mesmo para a oferta de trabalho a distância, opção que 29% da amostra já recebe para apoiar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional –, a boa notícia é que 78,6% dos candidatos acreditam que esses formatos não interferem nas avaliações referentes a remuneração e promoções. Benefícios não salariais ajudam a manter um colaborador na empresa para 94,3% da amostra, e 96,6% os consideram importantes ao avaliar uma proposta de trabalho. Mais da metade (56,4%) recebe remuneração variável, majoritariamente (69%) calculada em cima dos resultados da empresa. O percentual de entrevistados que tiveram uma variação negativa nesse item permaneceu quase inalterado: passou de 29,9%, em 2012, para 32,1% este ano.
Guia Salarial 2013 | 21
Interesse em atuar fora do País Outro indicativo de que a crise econômica internacional está mais tangível para os candidatos é a queda no percentual dos que considerariam uma oportunidade para atuar fora do País. Se, em 2012, eram quase dois terços da amostra consultada (71,7%), este ano o número minguou para 62,5%. E, embora América do Norte (87,5%) e Europa (85,2%) permaneçam como opções preferenciais, a América do Sul desponta como destino da preferência de quase metade (49,8%) da amostra. Apesar disso, apenas 55,5% investem no aprendizado de outros idiomas, que permanece como um dos principais gargalos para contratação na maioria das áreas em que a HAYS atua. Trabalhar em outra região do Brasil, por sua vez, é uma opção para 61% dos candidatos, valor bastante alinhado aos 63,3% de 2012. Entre aqueles que se encontram desempregados, há maior disposição para mudança: 75,8% considerariam a oportunidade de atuar fora do País, com 58% abertos a oportunidades na América do Sul. Morar em outra cidade é uma alternativa que também é vista com bons olhos por 69,7% de quem está sem emprego. No entanto, 86,9% buscam oportunidades no mesmo Estado. Tempo de recolocação está mais elevado Quem procura recolocação no mercado precisa de mais paciência: os prazos estão mais dilatados em relação a 2012. Se, no ano passado, 64,5% estavam desempregados havia menos de três meses, na pesquisa de 2013 esse percentual caiu para 42,2%. No levantamento deste ano, praticamente um em cada quatro respondentes (23%) está sem emprego há entre quatro e seis meses (em 2012, o percentual era praticamente a metade: 12,5%). E quase um em cada cinco (18,8%), entre sete e 12 meses (eram 9,8% no ano anterior).
22 | Guia Salarial 2013
Mudou também o motivo pelo qual essas pessoas estão sem emprego: em 2012, quase metade (47,9%) pediu demissão; em 2013, 55,3% foram demitidos. Boa parte desses profissionais ocupava cargos de gerência (33%) ou coordenação (17%), e apenas 2,4% são técnicos. Como 60,6% das empresas consideram elevar o número de colaboradores, com foco prioritário (68,5%) em cargos técnicos e médias gerências, é possível antecipar que os poucos técnicos fora do mercado não terão dificuldade para se recolocar. Investir em benefícios não salariais pode fazer a diferença, uma vez que eles são considerados importantes na avaliação das propostas por 95,65% dos candidatos que se encontravam sem emprego no momento da pesquisa. Também vale a pena investir no flextime, utilizado no último emprego por 75,2% dos entrevistados e considerado por 71,3% como a política que melhor descreve o suporte da empresa para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Idiomas e cursos superiores (licenciatura, graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado) praticamente empatam na preferência dos desempregados em busca de melhor qualificação para o mercado, com 28,7% e 30,8%, respectivamente. Considerando-se que o domínio de outra língua é um gargalo identificado em praticamente todas as áreas de atuação da HAYS, essa equivalência faz muito sentido.
Sexo
Idade 0,53% 4,69%
4,96%
Feminino 30,95%
Masculino
Menos de 25 anos 26 a 30 anos
16,79% 28,68%
31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos Mais de 60 anos
69,05%
44,35%
Grau educacional 0,07% 1,05%
Estado civil
0,46%
2,63%
7,37%
30,45%
57,97%
0,28%
5,50% Até Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Ensino Superior incompleto Ensino Superior completo Pós graduação lato sensu (curso de especialização ou MBA, por exemplo) Mestrado Doutorado
Você tem filhos?
Solteiro Casado Separado/ Divorciado 35,57%
Viúvo
58,65%
Quantos?
1,41%
0,25%
Sim
0,09% 1
7,98%
Não
2 3 4
43,35% 49,62%
56,65%
40,66%
Qual a idade do seu filho mais novo?
28,23%
6 ou mais
De forma geral, como você avalia o mercado de recrutamento no Brasil atualmente?
Menos de 1 ano 13,96%
Atualmente existem boas oportunidades profissionais no mercado
8,69%
Entre 1 e 5 anos Entre 6 e 10 anos
13,66%
11 anos ou mais
43,97%
É um mercado que está reaquecendo aos poucos É um mercado que encontra-se muito difícil
37,04% 20,77%
5
33,68%
É um mercado estável
Guia Salarial 2013 | 23
Na sua opinião, quais são as dificuldades do atual panorama econômico?
Corrupção Dificuldades na concessão de crédito
57,48% 4,48%
Falta de confiança na economia
28,82%
Falta de dinamismo no mercado de trabalho
18,25%
Falta de profissionais qualificados
50,21%
Impostos excessivos
74,43%
Legislação trabalhista rígida Outros
Você está empregado no momento?
Sim
11,62%
Não
88,38%
24 | Guia Salarial 2013
28,25% 7,17%
Empregados Em qual estado você trabalha?
Acre
0,00%
Alagoas
0,02%
Amapá
0,00%
Amazonas
0,24%
Bahia
1,12%
Ceará
0,66%
Distrito Federal
0,71%
Espírito Santo
0,41%
Goiás
0,75%
Maranhão
0,14%
Mato Grosso
0,27%
Mato Grosso do Sul
0,21%
Minas Gerais
3,36%
Pará
0,24%
Paraíba
0,09%
Paraná
6,89%
Pernambuco
0,75%
Piauí
0,02%
Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul
15,93% 0,11% 2,11%
Rondônia
0,03%
Roraima
0,00%
Santa Catarina
1,76%
São Paulo
64,14%
Sergipe
0,03%
Tocantins
0,00%
Guia Salarial 2013 | 25
Empregados Qual o setor de atuação da empresa onde você trabalha?
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
2,85%
Indústrias extrativas (inclusive petróleo, carvão e gás mineral)
5,78%
Indústrias de transformação (inclusive alimentos, bebidas, têxteis, celulose, químicos, etc)
27,53%
Eletricidade e gás (geração, produção, distribuição, transmissão, etc) Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (captação, distribuição, etc)
3,74%
0,26%
Construção (inclusive civil e obras de infraestrutura)
5,05%
Comércio em geral e reparação de veículos automotores e motocicletas
3,05%
Transporte, armazenagem e correio Alojamento e alimentação
2,05% 0,55%
Informação e comunicação (jornais, televisão, revistas e tecnologia da informação )
7,26%
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Atividades imobiliárias
6,68% 0,60%
Atividades profissionais, científicas e técnicas (inclusive consultorias, direito, engenharia, etc) Atividades administrativas e serviços complementares (inclusive seleção de mão de obra, agências de turismo, segurança, apoio a condomínios, etc) Administração pública, defesa e seguridade social Educação
10,45%
1,07%
0,40% 1,22%
Saúde humana e serviços sociais (hospitais, clínicas, médicos, dentistas, etc) Artes, cultura, esporte e recreação Outras atividades de serviços (associações, organizações não governamentais, etc)
2,46% 0,31% 0,92%
Serviços domésticos
0,03%
Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
0,26%
Outro
26 | Guia Salarial 2013
17,48%
Empregados Qual cargo se encaixa melhor na sua ocupação atual?
Analista Assistente Auxiliar
19,05% 1,31% 0,02%
Consultor
10,30%
Coordenador
17,77% 4,32%
Diretor Estagiário
0,17%
Gerente Presidente/ CEO Superintendente
30,48% 0,44% 0,92%
Supervisor Técnico
5,83% 2,15%
Outro
7,25%
Qual a faixa salarial que inclui sua remuneração mensal, incluso imposto, mas sem levar em consideração a remuneração variável (prêmio, bônus, comissões)? Até R$ 5.000
18,64%
R$ 5.001 - R$ 10.000
43,36%
R$ 10.001 – R$ 15.000
21,41%
R$ 15.001 – R$ 20.000 R$ 20.001 – R$ 25.000 R$ 25.001 – R$30.000
8,90% 3,85% 1,86%
R$ 30.001 – R$ 35.000
0,95%
R$ 35.001 ou mais
1,04%
Considera a possibilidade de mudar e/ou está procurando um novo emprego em 2013?
Sim Não
23,24%
76,76%
Guia Salarial 2013 | 27
Empregados Qual o principal motivador dessa mudança?
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
13,46%
Insatisfação com o atual empregador
7,65%
Mudança de área de atuação Pacote de benefícios
3,14% 2,35%
Perspectivas de desenvolvimento pessoal e profissional
37,57%
Qualidade/ importância/ relevância do projeto proposto
6,52% 19,01%
Remuneração 7,18%
Satisfação profissional Outros
3,12%
Há quanto tempo procura um novo desafio profissional?
Por que considera que ainda não conseguiu conquistar um novo desafio profissional?
Até 6 meses 28,17%
Entre 7 meses e 1 ano Mais de 1 ano
25,16%
14,11%
Ainda não iniciei uma procura ativa 9,92% 55,13% 51,34% 6,78%
Na sua opinião, qual a forma mais eficaz de encontrar um emprego? 0,11%
4,64%
7,81% 15,58%
Por meio de empresas/ consultorias de recrutamento 60,86%
28 | Guia Salarial 2013
Por meio de empresas/ consultorias de trabalho temporário
Não fui incluído nos processos de recrutamento (ninguém entrou em contato) Outro motivo
Aumentou Manteve-se igual Diminuiu
Internet 7,48%
As vagas que me ofereceram não foram ao encontro dos meus objetivos
Na última vez que mudou de emprego, o seu pacote salarial:
Contato direto com a empresa empregadora Contatos pessoais/ networking
26,92%
Ainda não fui selecionado
9,39%
76,61%
Empregados Na sua opinião, o seu salário é adequado ao trabalho que realiza?
Recebeu aumento de salário no decorrer de 2012?
1,79% Sim, é até maior do que eu estaria disposto a receber
Sim Não
Sim, é um salário adequado Não, é um salário abaixo do que eu deveria receber
44,66%
44,26%
53,56%
55,74%
De quanto foi este aumento?
18,82%
Você recebe remuneração variável?
Até 4,5%
Sim
4,6 a 5,5%
Não
Mais de 5,5% 43,58% 56,42%
17,16% 64,02%
Qual a porcentagem da sua remuneração variável?
Como é calculada essa remuneração variável? 4,38%
13,54%
1 a 10% 24,66%
23,90%
11 a 25% 26 a 50%
Avaliação da equipe Avaliação individual de desempenho
41,90% 47,79%
Mais de 50%
Resultados da equipe
27,05% 20,31%
Resultados e objetivos individuais
31,13%
Outros
69,06%
Essa remuneração baixou em relação aos anos anteriores?
Sim Não
Resultados da empresa
Quanto baixou?
1 a 10%
15,85%
11 a 25%
32,12% 34,88% 20,48%
26 a 50% Mais de 50%
67,88% 28,79%
Guia Salarial 2013 | 29
Empregados Acredita que os benefícios não salariais ajudam a manter um colaborador em uma empresa? 5,61% Sim Não
94,39%
Quais dos benefícios não salariais você recebe de sua empresa?
Auxílio creche ou creche no local de trabalho
14,46%
Auxílio farmácia
22,55%
Bolsas ou auxílio financeiro para estudo (exceto idiomas)
23,28%
Bolsas ou auxílio financeiro para estudo de Idiomas
24,12%
Carro da empresa Cesta básica
20,44% 14,63% 50,53%
Estacionamento grátis Horário de trabalho flexível
43,47%
Notebook Ônibus fretado
56,13% 13,00%
Parcerias com empresas de serviços
20,12%
Previdência privada
47,53% 68,09%
Seguro de vida Seguro odontológico
63,41%
Seguro saúde
78,91%
Telefone celular
53,31%
Trabalho remoto ou à distância
22,89%
Vale alimentação Outros
30 | Guia Salarial 2013
63,17% 10,65%
Empregados Considera importantes os benefícios não salariais nas propostas de trabalho que recebe?
Sua empresa oferece algum suporte para o melhor equilíbrio da vida pessoal e do trabalho?
3,33% Sim
Sim
Não
Não 31,82%
68,18% 96,67%
Qual dessas políticas melhor descreve esse suporte?
Flextime ou horas de trabalho flexíveis 29,03%
Trabalho remoto ou à distância
Você utiliza essa possibilidade de trabalho flexível?
Sim Não
23,99%
76,01%
70,97%
Você acredita que nas avaliações com relação à remuneração e à promoção, os usuários de flextime ou trabalho à distância são tratados da mesma forma do que os não usuários desse benefício?
Alguma vez aceitou uma redução salarial de forma a poder abraçar um novo projeto ou uma mudança de área?
2,49%
18,85%
78,65%
Sim
Sim
Não, são prejudicados (isto é, têm menos chance de aumentos salariais relevantes e/ou promoção)
Não
16,89%
38,34%
Não, são beneficiados (isto é, têm mais chance de aumentos salariais relevantes e/ou promoção)
Quando muda de emprego, qual a principal dificuldade que enfrenta?
8,84%
61,66%
Conhecimento em outras línguas
Consideraria, atualmente, uma oportunidade para atuar fora do País?
Sim Não
20,30%
Novos procedimentos ou formas de gestão
16,25%
Qualificação/ formação
2,65%
55,36%
Salário abaixo das expectativas
Talvez
17,15%
62,55%
Outra
Guia Salarial 2013 | 31
Empregados Em quais regiões?
Atualmente, você mudaria para outra cidade ou estado do Brasil se surgissem oportunidades de trabalhar em um projeto que considera importante? 18,16%
18,56%
África
Sim
12,24%
América do Norte
Talvez
América do Sul 87,56%
85,29%
Ásia Europa
28,08%
26,69% 61,06%
Países de língua portuguesa em geral 49,89%
Em que tipo de formação tem investido para valorizar seu currículo? 4,52%
Não
Recomendaria o seu empregador atual ou seu último empregador a um amigo ou familiar?
2,93%
22,36% 9,90%
54,63%
Acadêmica (licenciatura, pós-graduação, graduação, mestrado, doutorado)
Não
Desenvolvimento de competências pessoais Idiomas
55,53% 50,28%
Informática Técnica Nenhuma Outras
32 | Guia Salarial 2013
Sim
14,91%
85,09%
DESEmpregados Há quanto tempo está desempregado?
Em qual estado se localizava a última empresa que você trabalhou?
0 a 3 meses 15,78%
4 a 6 meses 7 a 12 meses 42,28%
18,89%
Mais de 1 ano
23,04%
Por que está desempregado?
Falência/ fechamento da empresa
9,91%
Fui despedido
32,37%
Fui despedido durante o período de experiência 55,30%
Pedi demissão
Acre
0,00%
Alagoas
0,12%
Amapá
0,12%
Amazonas
0,58%
Bahia
1,04%
Ceará
0,23%
Distrito Federal
0,58%
Espírito Santo
0,69%
Goiás
0,58%
Maranhão
0,00%
Mato Grosso
0,12%
Mato Grosso do Sul Minas Gerais
0,35%
Paraíba
0,00%
Pernambuco
Há quanto tempo procura efetivamente um emprego?
3,01%
Pará
Paraná
2,42%
0,35%
Piauí
7,51% 0,69% 0,12%
Rio de Janeiro 0 a 3 meses
10,37%
4 a 6 meses 7 a 12 meses
14,86% 51,04% 23,73%
Mais de 1 ano
14,10%
Rio Grande do Norte
0,23%
Rio Grande do Sul
1,85%
Rondônia
0,00%
Roraima
0,00%
Santa Catarina
1,50%
São Paulo
66,01%
Sergipe
0,12%
Tocantins
0,12%
Guia Salarial 2013 | 33
DESEmpregados Você busca recolocação no mesmo estado?
13,09%
86,91%
Em qual estado você busca recolocação?
Sim
Acre
0,00%
Não
Alagoas
0,73%
Amapá
0,00%
Amazonas
0,00%
Bahia
1,46%
Ceará
0,73%
Distrito Federal
2,19%
Espírito Santo
1,46%
Goiás
0,00%
Maranhão
0,00%
Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais
2,19% 0,00% 5,84%
Pará
1,46%
Paraíba
1,46%
Paraná
4,38%
Pernambuco
3,65%
Piauí
0,00% 18,98%
Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul
0,73% 4,38%
Rondônia
0,00%
Roraima
0,00%
Santa Catarina
5,84%
São Paulo
34 | Guia Salarial 2013
44,53%
Sergipe
0,00%
Tocantins
0,00%
DESEmpregados Qual o setor de atuação da empresa onde você teve sua última experiência profissional?
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
2,37%
Indústrias extrativas (inclusive petróleo, carvão e gás mineral)
5,48%
Indústrias de transformação (inclusive alimentos, bebidas, têxteis, celulose, químicos, etc) Eletricidade e gás (geração, produção, distribuição, transmissão, etc) Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (captação, distribuição, etc)
28,27%
3,11%
0,50%
Construção (inclusive civil e obras de infraestrutura) Comércio em geral e reparação de veículos automotores e motocicletas Transporte, armazenagem e correio Alojamento e alimentação Informação e comunicação (jornais, televisão, revistas e tecnologia da informação)
5,11%
2,49% 1,99% 0,50% 0,00%
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Atividades imobiliárias
7,60% 0,62%
Atividades profissionais, científicas e técnicas (inclusive consultorias, direito, engenharia, etc) Atividades administrativas e serviços complementares (inclusive seleção de mão de obra, agências de turismo, segurança, apoio a condomínios, etc)
8,59%
0,87%
Administração pública, defesa e seguridade social 0,00% Educação Saúde humana e serviços sociais (hospitais, clínicas, médicos, dentistas, etc) Artes, cultura, esporte e recreação Outras atividades de serviços (associações, organizações não governamentais, etc) Serviços domésticos
1,12% 2,12% 0,50% 0,87% 0,25%
Organismos internacionais e outras 0,00% instituições extraterritoriais Outro
27,65%
Guia Salarial 2013 | 35
DESEmpregados Qual cargo abaixo se encaixa melhor na sua última ocupação?
Analista Assistente Auxiliar
14,10% 1,65% 0,24%
Consultor
7,05%
Coordenador
17,04%
Diretor Estagiário
7,64% 1,29%
Gerente
33,02%
Presidente/ CEO
0,94%
Superintendente
1,18%
Supervisor Técnico
7,52% 2,47%
Outro
5,88%
Qual a faixa salarial da sua última remuneração mensal, incluso imposto, mas sem levar em consideração a remuneração variável (prêmio, bônus, comissões)? Até R$ 5.000
24,56%
R$ 5.001 - R$ 10.000
40,19%
R$ 10.001 – R$ 15.000
16,22%
R$ 15.001 – R$ 20.000
7,99%
R$ 20.001 – R$ 25.000 R$ 25.001 – R$30.000 R$ 30.001 – R$ 35.000 R$ 35.001 ou mais
5,52% 2,47% 1,65% 1,41%
Acredita que os benefícios não salariais ajudam a manter um colaborador em uma empresa?
7,17%
Considera importantes os benefícios não salariais nas propostas de trabalho que recebe?
Sim
Sim
Não
Não 4,35%
92,83%
36 | Guia Salarial 2013
95,65%
DESEmpregados Quais dos benefícios não salariais você recebia na última empresa para qual você trabalhou?
Auxílio creche ou creche no local de trabalho
12,59%
Auxílio farmácia
28,12%
Bolsas ou auxílio financeiro para estudo (exceto idiomas)
21,76%
Bolsas ou auxílio financeiro para estudo de Idiomas
26,35%
Carro da empresa Cesta básica
28,47% 19,41%
Estacionamento grátis
55,18%
Horário de trabalho flexível
39,65%
Notebook Ônibus fretado Parcerias com empresas de serviços
55,88% 14,94% 18,59%
Previdência privada
44,12%
Seguro de vida
67,53%
Seguro odontológico
60,82%
Seguro saúde
78,47%
Telefone celular Trabalho remoto ou à distância
58,12% 20,94%
Vale alimentação Outros
67,65% 18,35%
A última empresa para qual você trabalhou oferecia algum suporte para o melhor equilíbrio da vida pessoal e do trabalho?
Qual dessas políticas melhor descreve esse suporte?
Sim 24,56%
Não
Flextime ou horas de trabalho flexíveis 28,64%
Trabalho remoto ou à distância
71,36% 75,44%
Guia Salarial 2013 | 37
DESEmpregados Você utilizava essa possibilidade de trabalho flexível?
Sim
Você acredita que nas avaliações com relação à remuneração e à promoção, os usuários de flextime ou trabalho à distância são tratados da mesma forma do que os não usuários desse benefício? Sim
2,43%
Não
24,76%
25,73% 71,84%
Não, são prejudicados (isto é, têm menos chance de aumentos salariais relevantes e/ou promoção) Não, são beneficiados (isto é, têm mais chance de aumentos salariais relevantes e/ou promoção)
75,24%
Alguma vez aceitou uma redução salarial de forma a poder abraçar um novo projeto ou uma mudança de área?
Quando muda de emprego, qual a principal dificuldade que enfrenta?
Sim
13,59%
Não
Conhecimento em outras línguas
19,62%
Novos procedimentos ou formas de gestão 53,19%
Qualificação/ formação
46,81% 34,04%
29,31%
Salário abaixo das expectativas Outra
3,43%
Consideraria, atualmente, uma oportunidade para atuar fora do País?
Em quais regiões?
20,88% Sim Não
24,11%
África
37,99%
América do Norte América do Sul 77,39%
76,30%
Ásia Europa Países de língua portuguesa em geral
75,89%
58,08% 23,39%
Atualmente, você mudaria para outra cidade ou estado do Brasil se surgissem oportunidades de trabalhar em um projeto que considera importante?
Em que tipo de formação tem investido para valorizar seu currículo?
6,08% Sim Não
19,67%
5,84%
1,55% 30,87%
Talvez 10,61%
5,24%
Acadêmica (licenciatura, pós-graduação, graduação, mestrado, doutorado) Desenvolvimento de competências pessoais Idiomas
69,73%
Informática 28,72% 21,69%
Técnica Nenhuma Outras
38 | Guia Salarial 2013
DESEmpregados Recomendaria seu último empregador a um amigo ou familiar?
Na sua opinião, qual a forma mais eficaz de encontrar um emprego? 0,12%
Sim Não 38,62%
2,86% Contato direto com a empresa empregadora
7,27% 23,36%
Contatos pessoais/ networking Internet
61,38%
8,10% 58,28%
Por meio de empresas/ consultorias de recrutamento Por meio de empresas/ consultorias de trabalho temporário Outros
Guia Salarial 2013 | 39
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS PROFISSIONAIS MOTIVAÇÕES MUDAM DE ACORDO COM GÊNERO, IDADE, ESTADO CIVÍL E NÍVEL EDUCACIONAL
De Curitiba ou do Rio, com formação em Engenharia ou Marketing, trainees ou doutores: por trás de tantas diferenças cruciais para a trajetória de um profissional, há seres humanos que compartilham características comuns. Ao cruzar as respostas das mais de 7,5 mil pessoas que participaram da edição 2013 deste Guia Salarial, a HAYS e o Insper encontraram comportamentos semelhantes de acordo com gênero, idade, estado civil e nível educacional, em temas como mudança de emprego, remuneração variável e uso de flextime ou trabalho remoto. A diferença entre homens e mulheres, por exemplo, já começa na intenção de trocar de emprego, que é menos acentuada entre profissionais do sexo feminino. Os fatores que motivam a mudança também diferem: mulheres afirmam, em maior proporção, que visam alterar sua área de atuação, enquanto os homens procuram melhores pacotes de benefícios. Curiosamente, mudança de área é o que os profissionais solteiros também buscam, enquanto os casados são atraídos pela perspectiva de melhores pacotes de benefícios. Já para quem é divorciado ou separado, a grande motivação é simplesmente ganhar mais. A faixa etária, por sua vez, unifica os profissionais em um ciclo. Até os 30 anos, a troca de emprego é vista como uma oportunidade para mudar a área de atuação. Entre 31 e 40 anos, ela deriva da insatisfação com o atual empregador, e não é por acaso, portanto, que essa seja a faixa na qual o desejo de mudança é mais evidente. Já as pessoas entre 41 e 60 anos almejam melhorar o pacote de benefícios. Acima dos 60, a meta é uma relação melhor com o projeto e sua importância na empresa para a qual trabalham.
40 | Guia Salarial 2013
É possível notar diferenças nos fatores que motivam a busca de um novo emprego também segundo o nível educacional. Insatisfação com o empregador prevalece entre os que não completaram o ensino médio. Pacotes de benefícios atraem principalmente quem tem ensino médio completo ou pós-graduação. A perspectiva de ingressar em uma nova área é a principal meta de quem tem ensino superior. Já no caso de quem tem mestrado, a satisfação profissional vem na frente. E quem tem doutorado busca melhor afinidade entre qualidade, importância e relevância do projeto profissional em que se encontra. Também em relação a políticas que favoreçam o equilíbrio entre vida pessoal e qualidade de vida, como horário flexível, os gêneros se comportam de forma diferente: homens afirmam usar mais as possibilidades de trabalho flexível que as mulheres. O flextime também é mais frequente para casados e separados ou divorciados do que o trabalho a distância, mais utilizado por solteiros e viúvos. Profissionais entre 31 e 50 anos dizem perceber mais as políticas de horário flexível do que no trabalho remoto, algo mais percebido entre quem tem menos de 30 e mais de 50 anos. E quem tem filhos percebe mais o trabalho a distância; quem não tem adere mais ao flextime. A pesquisa também mostra que a remuneração variável não é distribuída homogeneamente: ela é mais frequente entre homens, entre os solteiros, separados ou divorciados e viúvos, entre os que têm filhos, entre pessoas com menos de 30 anos e mais de 60, e entre aqueles que cursaram ensino superior (completo ou incompleto).
Os padrões de comportamento segundo sexo, idade, estado civil e nível educacional foram constatados também nas respostas dos profissionais que estavam desempregados quando participaram da pesquisa. A recolocação, por exemplo, é mais rápida para as mulheres: três meses para elas, ante sete meses para eles. Foram elas que mais pediram demissão, enquanto eles foram mais demitidos. O uso do horário flexível era mais frequente entre as mulheres, quando estavam empregadas, ao contrário do que é declarado pelos que estão empregados, situação em que os homens prevalecem.
A percepção informal de que os mais velhos têm mais dificuldade de recolocação no mercado é confirmada pela pesquisa, que também mostra que, entre os desempregados com menos de 40 anos, prevalecem aqueles que pediram demissão. Na faixa entre 41 e 50 anos, está a maioria dos que foram demitidos; e, acima dos 50, os que mais perderam o emprego por fechamento da empresa. A idade também altera o uso de políticas de trabalho flexíveis, que são mais adotadas para pessoas com 40 anos ou menos que para os com mais de 40.
Solteiros ficam desempregados menos tempo nessa condição que pessoas casadas, divorciadas ou separadas e viúvas. Para os casados, a demissão como causa do processo de transição para um novo emprego também é mais frequente que em outros grupos, exceto no período de experiência, quando os mais demitidos são os solteiros e separados. E quem tem filhos está desempregado há menos tempo (três meses ou menos) que quem não tem filhos (na maioria, desempregados há mais de um ano). A procura de um novo emprego é menos longa para quem está em um dos extremos do ciclo educacional. O grupo que se encontra há menos tempo desempregado é o de pessoas que não completaram o ensino médio. Entre os formados, quem tem mestrado ou doutorado se recoloca mais rápido que os que estão cursando ou completaram o ensino superior ou a pós-graduação. Essa proporção também se mantém para a causa do desemprego: o grupo que está desempregado há menos tempo também é o que saiu do último emprego por demissão.
Guia Salarial 2013 | 41
42 | Guia Salarial 2013
BANCOS EXPECTATIVA: INTENSIFICAR A BUSCA DE NOVAS ÁREAS DE NEGÓCIOS E NOVAS FORMAS DE RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR
O mercado financeiro em 2012 exibiu um cenário híbrido. Do ponto de vista de negócios, foi um período dinâmico, pautado pela resiliência à crise internacional e pela adaptação a um PIB em reduzida expansão e às novas condições de rentabilidade oriundas de taxas de juros mais baixas. Do ponto de vista de recursos humanos, foi um ano parcimonioso, de poucas mudanças e muita cautela. Com back offices e áreas de compliance reforçados por causa da crise de 2008, as instituições financeiras voltaram-se para as áreas comerciais, cujos postos estiveram entre os mais demandados do período. Pessoas resolutas, voltadas a resultados, que queiram crescer e tenham vontade de fazer, que possuam boas habilidades interpessoais e domínio do inglês tendem a ser priorizadas nos processos de seleção. Heads de agência, comerciais para pessoas jurídicas e físicas de alta renda, profissionais de rede, cartões e consórcios encontraram melhores oportunidades de recolocação no mercado, em função da busca de novas áreas de negócios. Mas foi um movimento em escala comedida: tanto as instituições quanto os profissionais optaram por uma postura mais conservadora, de manutenção dos postos conquistados. Do ponto de vista da remuneração, os profissionais comungaram da queda na rentabilidade vivida pelo setor, uma vez que a parte variável tem um peso significativo nesse setor. Sem alterações em seus pacotes, essa indústria mantém o viés agressivo de atrelar ao desempenho individual uma parcela importante da remuneração total do profissional.
A percepção da HAYS, que conta com uma área específica para atender às demandas desse segmento, está em linha com a Pesquisa de Emprego Bancário, realizada trimestralmente pela Contraf e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Ministério do Trabalho. Segundo sua última edição, lançada em meados de 2012, a criação de empregos nos bancos públicos e privados do País caiu 80,4% no primeiro semestre daquele ano, na comparação com igual período de 2011. De acordo com a Contraf, foram criadas 2.350 vagas entre janeiro e junho de 2012, enquanto no primeiro semestre do ano anterior houve geração líquida de 11.978 postos de trabalho. A pesquisa ainda mostra que a remuneração média dos admitidos foi significativamente menor que a dos trabalhadores desligados. Para 2013, a expectativa do setor financeiro é de intensificar a busca de novas áreas de negócios e novas formas de relacionamento com o consumidor, para fazer frente à instabilidade macroeconômica no Hemisfério Norte. O Brasil é um país ainda bem posicionado em projeções de crescimento, comparado a outros países. Aliás, essa perspectiva de retomada do crescimento deve acentuar o foco nas áreas comerciais e nos negócios para todas as frentes do mercado.
Guia Salarial 2013 | 43
BANCOS São Paulo Risco de Mercado
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de risco de mercado
208.000,00
416.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de risco de mercado
130.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista sênior de risco de mercado
104.000,00
169.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista pleno de risco de mercado
65.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de crédito
195.000,00
403.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de crédito
104.000,00
221.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista sênior de crédito
39.000,00
188.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Crédito Middle/ Corporate
Controladoria/ Planejamento Financeiro/ MIS CFO
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Controller
234.000,00
390.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
182.000,00
273.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista sênior
65.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
260.000,00
455.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
156.000,00
273.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista sênior
78.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
234.000,00
455.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
130.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista sênior
65.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
325.000,00
455.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
130.000,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Associate
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista
65.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Auditoria/ Compliance
Operações COO
Structured/ Project Finance Diretor geral
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 44 | Guia Salarial 2013
BANCOS São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
Fusões e Aquisições
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor geral
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
260.000,00
390.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
156.000,00
221.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Associate
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista
65.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
247.000,00
325.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
156.000,00
221.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Associate
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista
65.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Head
260.000,00
325.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Leader
130.000,00
182.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Senior private banker
156.000,00
338.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Head
195.000,00
468.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Leader
130.000,00
247.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Senior RM
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
RM pleno
78.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Head
195.000,00
299.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Leader
91.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Senior RM
78.000,00
169.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
RM pleno
65.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Mercado de Capitais Diretor geral
Private Banking
Corporate RM
Middle RM
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 45
46 | Guia Salarial 2013
CIÊNCIAS DA VIDA MERCADO PREMIOU CARGOS E PERFIS MAIS DEMANDADOS COM REMUNERAÇÕES MAIS COMPETITIVAS
O crescente consumo da classe C, que cada vez mais investe em planos e tratamentos (incluindo exames, procedimentos e aquisição de medicamentos), fortaleceu a musculatura do setor de ciências da vida, que também foi vitaminado pelos investimentos governamentais na oferta de remédios, construção e equipamento de hospitais e postos de saúde, para acelerar o acesso universal a esse serviço. Por fim, a estratégia do setor privado de investir em tecnologia para oferecer mais e melhores serviços faz com que essa cadeia de valores exiba balanços e perspectivas muito saudáveis. Junto com esse crescimento, temos uma complexidade ascendente, que exige especialização por parte dos profissionais. É o caso, por exemplo, dos produtos biológicos complexos, que precisam ser trabalhados em conjunto com a classe médica. Ou dos modernos – e caros – equipamentos médicos. Há, ainda, a necessidade de ter a visão de ponto de venda, para lidar com o canal varejo. Ou conhecimento para expandir a atuação no canal público. Em resumo: por qualquer ângulo que se aborde o mercado de ciências da vida, encontraremos demanda de especialistas que também tenham fortes habilidades interpessoais e que dominem o idioma inglês, uma vez que esse é um mercado fortemente internacional. Em 2012, os cargos mais requisitados para os especialistas da HAYS foram os de gerentes médicos (para incrementar o relacionamento com formadores de opinião), gerentes de acesso e gerentes de licitação (para expandir a atuação no canal público), gerente de trade marketing e consumer
insight (para melhorar a presença e o posicionamento dos produtos nos pontos de venda e intensificar campanhas promocionais) e gerentes de vendas para o mercado de medical devices (uma vez que esse segmento está em franca expansão e passa por forte profissionalização). De forma coerente, o mercado premiou os cargos e perfis mais demandados com remunerações mais competitivas, muitas vezes acima da inflação, com ganhos reais para os profissionais. E, para atrair e reter esses talentos, o mercado apostou em hiring bonuses para posições mais seniores e em benefícios flexíveis, que se adaptem ao perfil do candidato. Mas esse crescimento trouxe algumas contraindicações. O pipeline das empresas está bastante enxuto, o que acarreta menos posições de gerentes de produtos. Profissionais tradicionais, mais reativos e apenas focados em relacionamento, estão perdendo espaço para perfis mais estratégicos e empreendedores. E o check-up de 2013 deve confirmar os indicadores positivos da saúde desse mercado. A recuperação da economia na Europa deve influenciar favoravelmente as atividades no Brasil, que possivelmente serão marcadas por mais um período de fusões e aquisições, início das operações de start-ups e ampliação do segmento de medical devices. Algumas empresas farmacêuticas que investiram em estudos e pesquisas colherão agora os frutos, com novos produtos – e isso exigirá aumento nas equipes.
Guia Salarial 2013 | 47
CiÊncias da vida São Paulo Marketing
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de marketing
221.000,00
520.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de grupo de produtos / Gerente de marketing
104.000,00
325.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de comunicação
182.000,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de produto
130.000,00
247.000,00
n/a
n/a
130.000,00
195.000,00
n/a
n/a
39.000,00
84.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor comercial
195.000,00
520.000,00
n/a
n/a
325.000,00
520.000,00
n/a
n/a
Gerente nacional
130.000,00
286.000,00
n/a
n/a
260.000,00
390.000,00
n/a
n/a
Gerente regional
104.000,00
286.000,00
n/a
n/a
156.000,00
221.000,00
n/a
n/a
Gerente distrital
71.500,00
182.000,00
n/a
n/a
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
Gerente de contas
91.000,00
208.000,00
65.000,00
130.000,00
78.000,00
117.000,00
n/a
n/a
Gerente de trade marketing
136.500,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Representante comercial
39.000,00
117.000,00
39.000,00
91.000,00
45.500,00
78.000,00
n/a
n/a
Analista de marketing
Vendas
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 48 | Guia Salarial 2013
CiÊncias da vida São Paulo Áreas Técnicas Gerente de garantia da qualidade Supervisor / Coordenador de garantia da qualidade Analista de garantia da qualidade
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
104.000,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
58.500,00
170.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de controle da qualidade
55.250,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Supervisor / Coordenador de controle da qualidade
78.000,00
170.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de controle da qualidade
71.500,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
104.000,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de farmacovigilância
78.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de farmacovigilância
52.000,00
70.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente médico
104.000,00
429.000,00
n/a
n/a
104.000,00
325.000,00
n/a
n/a
Gestor de saúde ocupacional
104.000,00
247.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de assuntos regulatórios
110.500,00
260.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Supervisor / Coordenador de assuntos regulatórios
91.000,00
156.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de pesquisa clínica
104.000,00
182.000,00
n/a
n/a
208.000,00
286.000,00
n/a
n/a
MSL
130.000,00
195.000,00
n/a
n/a
156.000,00
195.000,00
n/a
n/a
Gerente de licitações
130.000,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Supervisor / Coordenador de licitações
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de licitações
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
156.000,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Supervisor / Coordenador de medicina ocupacional
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de projetos
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Supervisor / Coordenador de projetos
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de projetos
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de farmacovigilância
Analista de assuntos regulatórios
Gerente de medicina ocupacional
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 49
50 | Guia Salarial 2013
COMPRAS ATIVIDADE GANHA SOFISTICAÇÃO
Apesar de uma expansão tímida do PIB em 2012, sinalizando uma economia que pouco avançou, o mercado de procurement manteve-se aquecido. Motivo: a crescente sofisticação da atividade, que cada vez mais requer profissionais com habilidades de relacionamento interno e externo, visão de negócios e pensamento estratégico, para olhar toda a cadeia, identificar os pontos críticos e oferecer alternativas de fornecimento que atendam às necessidades de abastecimento no curto, médio e longo prazos. Com isso, saem de cena os compradores, focados apenas em redução de custo e negócios pontuais, e entram gestores, responsáveis pela homologação de parceiros segundo critérios de capacidade produtiva, qualidade, sustentabilidade e também preços. Em resumo, 2012 foi um ano de qualificação do mercado de procurement. Como a área de diretos está mais consolidada e, portanto, estável, houve uma ligeira diferença de movimentação em indiretos, que deve se prolongar ao longo de 2013. Em algumas regiões, como São Paulo, foi possível notar a criação de gerências seniores para indiretos em estruturas que não abrigavam tal função – um claro sinal de que o foco nesse nicho veio para ficar. Além da especialização técnica, seus profissionais devem exibir alto perfil de relacionamento e posicionar-se como business partners das áreas que irão atender além de compreender as características e dinâmicas específicas de cada setor para propor soluções sustentáveis no longo prazo.
A busca de um enfoque mais estratégico e menos operacional para compras consolidou a função de gerente de categoria nos organogramas empresariais. Em 2012, esse modelo se expandiu pelo mercado e evidenciou a maior atenção que se dá atualmente ao desenvolvimento de categorias. Outra tendência acentuada em 2012 e que deve manter seu fôlego nos anos seguintes é a regionalização, com o profissional responsável pelo abastecimento no Brasil cuidando também das operações em outros países da América Latina. O foco na qualificação de procurement tornou as propostas de remuneração mais agressivas, com componentes variáveis mais substanciais e ampliação dos benefícios, incluindo auxílio-hospedagem e a prática de hiring bonuses. Com isso, os salários do setor permanecem em curva ascendente, o que reflete a discrepância entre a maior necessidade de profissionais preparados e a pequena oferta de gestores capacitados. Os cargos mais demandados foram também os que obtiveram maiores aumentos em 2012: bens e serviços indiretos, compras estratégicas, gerentes de supply chain (profissionais que contam com experiência tanto em procurement quanto em logística), BI e coordenadores de compras MRO. As diferenças regionais persistem: os salários mais inflacionados permanecem no eixo Rio - São Paulo. No caso da Região Sul, esse hiato tem diminuído: a diferença, que já foi de até 50%, hoje oscila entre 10% e 20%. Em todos os casos, o domínio de inglês é obrigatório.
Guia Salarial 2013 | 51
Para 2013, a ênfase na qualificação deve andar lado a lado com um movimento de expansão da atividade, turbinada pelos investimentos relacionados à Copa do Mundo, ao Pré-Sal e pela crescente relevância do Brasil no planejamento global das multinacionais. Nesse contexto, o setor de compras de serviços logísticos tende a ganhar relevância: depois de materiais, esse é o segundo maior dispêndio das corporações e, portanto, um foco natural para savings. Mas o setor de compras de serviços logísticos também se fortalece, à medida que avança a certificação SOX (Sarbanes-Oxley), que exige que essas negociações não sejam conduzidas pela área de transportes. Nesse caso, é preciso ter conhecimento multimodal e fluência em inglês, pois a função se reporta à matriz em suas projeções de custos e propostas de soluções.
Outra especialização que promete ter bastante demanda em 2013 é a de co-manufacturer/co-packer para fazer outsourcing, tanto de produção quanto de embalagens. Prática já consolidada no segmento farmacêutico, o outsourcing avança em outras indústrias e exige profissionais que entendam dessa estratégia de produção. Nos segmentos de tecnologia e eletroeletrônicos, a experiência com desenvolvimento de fornecedores na Ásia, seja em produtos montados ou kits (O&M ou CKD), é um excelente diferencial para o candidato. Na área de diretos, o destaque deve ser o profissional de trade de commodities, principalmente energia e commodities agrícolas, já bastante valorizado em 2012.
Compras São Paulo Demand and Supply Planning
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de planejamento
326.300,00
455.000,00
n/a
n/a
234.000,00
312.000,00
280.000,00
390.000,00
Gerente senior de planejamento
180.700,00
273.000,00
156.000,00
221.000,00
110.500,00
234.000,00
190.000,00
270.000,00
Gerente de planejamento
115.700,00
197.600,00
104.000,00
182.000,00
97.500,00
221.000,00
156.000,00
208.000,00
Coordenador / Supervisor de planejamento
78.000,00
154.700,00
78.000,00
130.000,00
58.500,00
156.000,00
80.000,00
130.000,00
Analista de planejamento
40.300,00
106.600,00
45.500,00
83.200,00
32.500,00
104.000,00
40.000,00
91.000,00
Operações Logísticas de Armazenagem e Distribuição Diretor de operações logísticas
288.600,00
413.400,00
234.000,00
390.000,00
221.000,00
391.000,00
260.000,00
390.000,00
Gerente de operações logísticas
118.300,00
184.600,00
117.000,00
234.000,00
100.000,00
183.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador / Supervisor de operações logísticas
88.400,00
126.100,00
91.000,00
130.000,00
90.000,00
130.000,00
91.000,00
143.000,00
Analista de operações logísticas
36.400,00
93.600,00
39.000,00
104.000,00
39.000,00
115.300,00
40.000,00
84.500,00
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 52 | Guia Salarial 2013
Compras Suprimentos, Contratos e Desenvolvimento de Fornecedores
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de suprimentos
282.100,00
452.400,00
260.000,00
416.000,00
234.000,00
474.500,00
260.000,00
390.000,00
Gerente de suprimentos
185.900,00
258.700,00
130.000,00
247.000,00
117.000,00
250.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador / Supervisor de suprimentos
113.100,00
183.300,00
91.000,00
208.000,00 92.000,00
182.000,00
91.000,00
156.000,00
Analista de suprimentos
46.800,00
118.300,00
32.500,00
110.500,00
47.000,00
115.300,00
45.000,00
100.000,00
Gerente senior de customer service
197.600,00
296.400,00
n/a
n/a
143.000,00
208.000,00
182.000,00
260.000,00
Gerente de customer service
128.700,00
205.400,00
n/a
n/a
110.500,00
195.000,00
130.000,00
182.000,00
Coordenador / Supervisor de customer service
91.000,00
146.900,00
80.600,00
123.500,00
71.500,00
104.000,00
91.000,00
123.500,00
Analista de customer service
41.600,00
91.000,00
31.200,00
91.000,00
39.000,00
78.000,00
45.000,00
91.000,00
Customer Service
Comércio Exterior Gerente senior de comércio exterior
n/a
n/a
n/a
n/a
234.000,00
325.000,00
169.000,00
250.000,00
Gerente de comércio exterior
117.000,00
179.400,00
130.000,00
195.000,00
122.200,00
273.000,00
120.000,00
169.000,00
Coordenador / Supervisor de comércio exterior
92.300,00
127.400,00
91.000,00
130.000,00
84.500,00
115.200,00
78.000,00
117.000,00
Analista de comércio exterior
33.800,00
91.000,00
44.200,00
104.000,00 45.000,00
92.000,00
45.000,00
84.500,00
Gerente de projetos / Project manager
170.300,00
266.500,00
156.000,00
234.000,00
256.000,00
160.000,00
250.000,00
Especialista em projetos / Consultor / PMO
114.400,00
153.400,00
69.000,00
104.000,00 83.500,00
117.000,00
104.000,00
150.000,00
Analista de projetos
58.500,00
106.600,00
52.000,00
91.000,00
102.000,00
52.000,00
91.000,00
Projetos em Supply Chain 150.300,00
52.000,00
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 53
54 | Guia Salarial 2013
CONSTRUÇÃO E PROPRIEDADE FORTE DEMANDA POR MÃO DE OBRA QUALIFICADA EM TODOS OS NÍVEIS
No futuro, quando olharmos para os primeiros anos da segunda década do século XXI, poderemos denominar esta a Era da Infraestrutura. Pois a diretriz do governo federal de ampliar os investimentos em energia e estradas, junto com as necessidades intrínsecas à recepção de grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, eleva o volume de grandes obras. Em todas as regiões, temos estradas, ferrovias, metrôs, monotrilhos, hidrelétricas e estádios em construção. Esse cenário aumenta a demanda de mão de obra qualificada em todos os níveis, mantém os salários em ascensão e fomenta carreiras. Paralelamente, o mercado da construção leve, de escritórios e residências, pautou-se pela implementação dos projetos lançados nos anos anteriores. A falta de mão de obra e de equipamentos específicos, como guindastes, alongou os cronogramas e exigiu, em alguns casos, reestruturações do negócio e das equipes. Em regiões beneficiadas por um boom da indústria local, como Recife, foi possível notar um aquecimento da atividade, com forte valorização de alguns bairros. Mas, no todo, esse segmento ficou aquém de sua performance em 2010 e 2011, e também atrás do desempenho do setor de infraestrutura.
Mas, para quem trabalha com construção, o saldo geral dessas duas realidades foi um mercado com salários ascendentes, seja pela demanda ou pela necessidade de reter talentos. A exceção foi a remuneração de quem atua em empresas cujos resultados não foram favoráveis no período, uma vez que a onda de salários com componentes variáveis mais agressivos, iniciada em anos anteriores, teve prosseguimento em 2012. As posições mais demandadas no período foram em segurança do trabalho, incorporação, planejamento, engenheiros e gerentes de obras. Para atrair profissionais formados e em posições consolidadas, em alguns casos houve a prática de hiring bonuses. Para 2013, espera-se uma retomada do mercado imobiliário. Esse é um setor que depende muito de financiamento, e o amplo acesso ao crédito e as taxas cadentes favorecem uma mudança de marcha no setor. Essa expectativa é ainda mais elevada para a região de Campinas. O segmento de infraestrutura, por outro lado, deverá ver seu já intenso ritmo de expansão acelerar-se ainda mais, com a proximidade do deadline de vários projetos relacionados à Copa do Mundo.
Guia Salarial 2013 | 55
Construção e Propriedade São Paulo Mercado Imobiliário
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de incorporação
276.900,00
488.800,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de novos negócios
295.100,00
547.300,00
n/a
n/a
280.300,00 550.000,00
n/a
n/a
Diretor técnico
269.100,00
475.800,00
n/a
n/a
325.000,00
442.000,00
n/a
n/a
Diretor comercial
289.900,00
583.700,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de incorporação
192.400,00
328.900,00
n/a
n/a
195.000,00
342.000,00
169.000,00
260.000,00
Gerente de novos negócios
197.600,00
340.600,00
n/a
n/a
175.000,00
342.000,00
169.000,00
260.000,00
Gerente de obras
140.400,00
304.200,00
n/a
n/a
169.000,00
260.000,00
n/a
n/a
Gerente de projetos
159.900,00
239.200,00
n/a
n/a
169.000,00
208.000,00
130.000,00
195.000,00
Gerente comercial
163.800,00
287.300,00
n/a
n/a
143.000,00
260.000,00
150.000,00
260.000,00
Coordenador de novos negócios
81.900,00
154.700,00
n/a
n/a
78.000,00
117.000,00
n/a
n/a
Coordenador de aprovações
92.300,00
139.100,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de incorporação
94.900,00
166.400,00
n/a
n/a
93.000,00
167.000,00
91.000,00
156.000,00
Coordenador de custos
88.400,00
132.600,00
n/a
n/a
97.500,00
104.000,00
80.000,00
140.000,00
Engenheiro de obras
76.700,00
145.600,00
n/a
n/a
130.000,00
156.000,00
80.000,00
140.000,00
Arquiteto
53.300,00
97.500,00
n/a
n/a
54.000,00
102.200,00
n/a
n/a
Coordenador de instalações
89.700,00
156.000,00
n/a
n/a
84.500,00
147.000,00
n/a
n/a
Gerente de instalações
110.500,00
185.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Engenheiro de instalações
74.100,00
133.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de projetos
84.500,00
135.200,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Engenheiro de projetos
71.500,00
123.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Engenheiro eletricista
71.500,00
122.200,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 56 | Guia Salarial 2013
Construção e Propriedade São Paulo Grandes Obras
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor técnico
334.100,00
631.800,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de contratos
231.400,00
535.600,00
n/a
n/a
220.000,00 492.000,00
n/a
n/a
Gerente de orçamentos
188.500,00
241.800,00
n/a
n/a
173.000,00
260.000,00
n/a
n/a
Gerente de projetos
176.800,00
464.100,00
n/a
n/a
156.000,00
325.000,00
170.000,00
325.000,00
Gerente de produção
158.600,00
245.700,00
n/a
n/a
162.500,00
330.000,00
n/a
n/a
Coordenador de orçamentos
109.200,00
178.100,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de produção
97.500,00
169.000,00
n/a
n/a
91.000,00
180.000,00
100.000,00
169.000,00
Engenheiro de produção
84.500,00
143.000,00
n/a
n/a
71.500,00
184.600,00
n/a
n/a
Engenheiro de saúde, segurança e meio ambiente
84.500,00
169.000,00
n/a
n/a
71.500,00
221.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de orçamentos
71.500,00
110.500,00
n/a
n/a
84.500,00
104.000,00
n/a
n/a
Projetista
58.500,00
91.000,00
n/a
n/a
65.000,00
104.000,00
n/a
n/a
Superintendente de shopping center
234.000,00
383.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de expansão imobiliária
153.400,00
274.300,00
n/a
n/a
137.000,00
208.000,00
n/a
n/a
Gerente de facilities
91.000,00
217.100,00
n/a
n/a
104.000,00
260.000,00
n/a
n/a
Gerente de patrimônio
110.500,00
273.000,00
n/a
n/a
140.400,00
325.000,00
110.000,00
182.000,00
Gerente de operações/manutenção shopping center
110.500,00
197.600,00
n/a
n/a
65.000,00
156.000,00
110.000,00
182.000,00
Gerente de serviços
92.300,00
210.600,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente comercial de shopping center
140.400,00
243.100,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de segurança patrimonial
117.000,00
226.200,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de facilities
71.500,00
120.900,00
n/a
n/a
85.000,00
175.500,00
70.000,00
120.000,00
Coordenador de expansão imobiliária
97.500,00
159.900,00
n/a
n/a
54.600,00
91.000,00
n/a
n/a
Coordenador de segurança patrimonial
84.500,00
120.900,00
n/a
n/a
63.000,00
117.000,00
n/a
n/a
Analista de patrimônio
58.500,00
84.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Property & Facilities
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 57
58 | Guia Salarial 2013
CONTABILIDADE E FINANÇAS BUSCA POR PROFISSIONAIS COM VISÃO DE NEGÓCIOS E ORIENTADOS A RESULTADOS
Não é possível traçar um cenário único do mercado para profissionais de contabilidade e finanças em 2012. O motivo é a crise internacional, que respingou na nossa economia, comprometeu a performance de vários segmentos e manteve os salários da categoria dentro dos limites do ano anterior, com reposição da perda inflacionária do período. Essa descrição, no entanto, não dá conta da realidade das atividades que mostraram resiliência à estagnação econômica do Hemisfério Norte e que, com isso, colheram bons dividendos. Aqui, estamos falando de setores específicos, como petróleo e gás, infraestrutura e agronegócio. Tampouco abarca empresas que estão se profissionalizando, como ocorre nas áreas de educação, farmacêutica, saúde e varejo. Aqui, a demanda por talentos permaneceu aquecida, o que alavancou a remuneração dos profissionais de contabilidade e finanças. O ponto de convergência desses dois cenários é no perfil do profissional requisitado. Além do pleno domínio de outro idioma, notadamente inglês, as empresas buscam profissionais com fortes habilidades interpessoais, que saibam gerenciar pessoas e interagir com outras equipes. E, principalmente, com visão de negócio e orientadas a resultados: de finanças e contabilidade, espera-se cada vez mais que operem com assertividade em relação a previsões e cenários futuros, cumprimento de orçamentos, antecipação de tendências e movimentos sazonais. A necessidade de profissionais que possam agir mais estrategicamente dentro das corporações traduziu-se, em 2012, em uma busca mais acentuada por gerentes administrativos e financeiros, business controllers, coordenadores tributários, profissionais de planejamento financeiro e tributário. E em ganhos mais expressivos
para quem atua em estratégia financeira e contábil, como tesouraria estruturada e M&A. Coerente com esse direcionamento, com cargos e posições fortemente operacionais, como em tesouraria transacional e contabilidade, mantiveram-se com baixa expectativa de melhoria na remuneração. E as condições do mercado acionário brasileiro mantêm a demanda de profissionais de relações com investidores em baixa. O formato da remuneração está gradualmente migrando para modelos que permitam às empresas ser mais agressivas em seu componente variável. Junto com a consolidação do pagamento por lucros e resultados (PLR), 2012 reforçou também a prática do hiring ou welcome bonus, para favorecer a troca de emprego, além do incentivo à educação como forma de retenção. Porém, o montante recebido pelos profissionais da área varia significativamente em função de sua localização: as diferenças salariais entre as capitais, especialmente entre Sudeste e Nordeste, ainda são grandes, especialmente no staff; em cargos seniores ou de direção, a discrepância é bem menor, assim como na Região Sul. Para quem atua na área, 2012 trouxe uma ampliação de mercado em direção às empresas de pequeno e médio porte. Elas estão conseguindo adequar suas remunerações às que são praticadas pelas grandes corporações, para atrair e reter talentos. Para 2013, espera-se um único cenário – positivo – para o mercado de contabilidade e finanças como um todo. A crise europeia e os problemas com a economia norte-americana tendem a ser equacionados. No Brasil, investimentos em infraestrutura atrelados à Copa do Guia Salarial 2013 | 59
Mundo, às Olimpíadas e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), bem como aportes oriundos da estratégia das multinacionais de ampliar seus resultados no País, devem turbinar a demanda por profissionais, com pacotes de benefícios personalizados e boas ofertas em várias regiões e atividades. A demanda deve permanecer focada em cargos que mesclem o conhecimento técnico da atividade com uma forte visão de negócios. E, assim como em 2012, provavelmente o gargalo por profissionais das áreas contábeis, de custos e tributária com domínio de inglês deve continuar.
Contabilidade e Finanças São Paulo Controladoria
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de controladoria
234.000,00
494.000,00
286.000,00
429.000,00
208.000,00
325.000,00
260.000,00
400.000,00
Financial controller
182.000,00
364.000,00
195.000,00
338.000,00
160.000,00
357.000,00
130.000,00
250.000,00
Gerente de controladoria
130.000,00
260.000,00
156.000,00
305.500,00
117.000,00
318.500,00
130.000,00
286.000,00
Coordenador/ Supervisor de controladoria
104.000,00
169.000,00
117.000,00
156.000,00
71.500,00
182.000,00
71.500,00
156.000,00
Analista de controladoria
52.000,00
117.000,00
45.500,00
117.000,00
42.900,00
147.290,00
36.000,00
110.500,00
Gerente de custos
130.000,00
195.000,00
130.000,00
208.000,00
97.500,00
273.221,00
111.410,00
182.000,00
Coordenador/ supervisor de custos
78.000,00
130.000,00
104.000,00
156.000,00
89.700,00
136.500,00
78.000,00
136.500,00
Analista de custos
52.000,00
104.000,00
45.500,00
128.700,00
58.500,00
97.500,00
36.000,00
104.000,00
Plant controller
130.000,00
234.000,00
156.000,00
208.000,00
175.500,00
278.200,00
117.000,00
195.000,00
Custos
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 60 | Guia Salarial 2013
Contabilidade e Finanças São Paulo Contabilidade
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente contábil sênior / Accounting controller
221.000,00
364.000,00
195.000,00
325.000,00
162.500,00
333.000,00
145.600,00
247.000,00
Gerente contábil / Gerente contábil e fiscal
156.000,00
234.000,00
130.000,00
231.400,00
132.000,00
234.000,00
104.000,00
220.000,00
Coordenador/ supervisor contábil / contábil e fiscal
91.000,00
156.000,00
91.000,00
130.000,00
91.000,00
130.000,00
65.000,00
130.000,00
Analista contábil
52.000,00
91.000,00
39.000,00
106.600,00
42.000,00
111.000,00
20.800,00
91.000,00
Diretor administrativo-financeiro
260.000,00
455.000,00
234.000,00
325.000,00
143.000,00
299.000,00
260.000,00
650.000,00
Gerente administrativo-financeiro
130.000,00
260.000,00
169.000,00
260.000,00
133.000,00
291.720,00
91.000,00
292.500,00
Coordenador administrativo-financeiro
78.000,00
130.000,00
91.000,00
130.000,00
86.000,00
130.000,00
65.000,00
130.000,00
Diretor de BPO
208.000,00
260.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de BPO
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Supervisor de BPO
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de BPO
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Auditoria / Compliance / Controles Internos Diretor de auditoria / compliance
260.000,00
455.000,00
n/a
n/a
208.000,00
325.000,00
260.000,00
390.000,00
Gerente de auditoria / compliance / controles internos
156.000,00
273.000,00
156.000,00
221.000,00
148.000,00
260.000,00
110.500,00
286.000,00
Coordenador/ Supervisor de auditoria interna / compliance / controles internos
104.000,00
156.000,00
78.000,00
130.000,00
81.000,00
143.000,00
91.000,00
130.000,00
Auditor interno/ Analista de controles internos / compliance
65.000,00
104.000,00
45.500,00
104.000,00
65.000,00
104.000,00
22.750,00
91.000,00
Diretor de planejamento financeiro
234.000,00
390.000,00
325.000,00
390.000,00
n/a
n/a
234.000,00
390.000,00
Gerente de planejamento financeiro
182.000,00
273.000,00
156.000,00
273.000,00
179.000,00
268.000,00
130.000,00
201.500,00
Coordenador de planejamento financeiro
104.000,00
130.000,00
110.500,00
169.000,00
97.000,00
122.000,00
78.000,00
130.000,00
Analista de planejamento financeiro
65.000,00
104.000,00
52.000,00
123.500,00
57.000,00
109.300,00
21.450,00
91.000,00
Planejamento Financeiro
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 61
Contabilidade e Finanças São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
Novos Negócios ou M&A
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de novos negócios ou M&A
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
390.000,00
520.000,00
Gerente de novos negócios ou M&A
156.000,00
234.000,00
195.000,00
260.000,00
162.200,00
253.000,00
156.000,00
250.000,00
Coordenador de novos negócios ou M&A
104.000,00
189.800,00
91.000,00
104.000,00
107.300,00
189.800,00
91.000,00
169.000,00
Analista de novos negócios ou M&A
65.000,00
117.000,00
52.000,00
91.000,00
54.000,00
93.000,00
39.000,00
91.000,00
Planejamento Estratégico ou Inteligência de Mercado Diretor de planejamento estratégico ou inteligência de mercado
195.000,00
292.500,00
n/a
n/a
273.000,00
377.000,00
195.000,00
292.500,00
Gerente de planejamento estratégico ou inteligência de mercado
130.000,00
260.000,00
195.000,00
260.000,00
221.000,00
247.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador de planejamento estratégico ou inteligência de mercado
81.900,00
130.000,00
97.500,00
169.000,00
78.000,00
143.300,00
78.000,00
169.000,00
Analista de planejamento estratégico ou inteligência de mercado
48.100,00
104.000,00
52.000,00
97.500,00
48.100,00
102.000,00
31.200,00
91.000,00
Diretor de tesouraria/ Diretor financeiro
286.000,00
455.000,00
325.000,00
468.000,00
320.200,00
632.000,00
260.000,00
500.000,00
Gerente de tesouraria/ Gerente financeiro
130.000,00
234.000,00
221.000,00
351.000,00
193.000,00
383.000,00
156.000,00
286.000,00
Coordenador de tesouraria/ financeiro
91.000,00
143.000,00
91.000,00
156.000,00
91.000,00
149.500,00
91.000,00
143.000,00
Analista de tesouraria/ financeiro
52.000,00
104.000,00
45.500,00
120.900,00
31.200,00
110.500,00
26.000,00
97.500,00
Diretor de RI
260.000,00
416.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de RI
156.000,00
260.000,00
169.000,00
260.000,00
163.000,00
265.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
91.000,00
123.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
65.000,00
117.000,00
58.500,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de crédito e cobrança
156.000,00
218.400,00
195.000,00
286.000,00
189.000,00
260.000,00
104.000,00
195.000,00
Coordenador de crédito e cobrança
104.000,00
169.000,00
91.000,00
169.000,00
106.000,00
169.000,00
78.000,00
130.000,00
Analista de crédito e cobrança
39.000,00
104.000,00
45.500,00
89.700,00
45.500,00
110.500,00
32.500,00
91.000,00
Tesouraria
Relações com Investidores (RI)
Coordenador de RI Analista de RI
Crédito e Cobrança
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 62 | Guia Salarial 2013
64 | Guia Salarial 2013
ENGENHARIA GARGALO DO SETOR NÃO MOSTRA SINAIS DE ALTERAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Nublado ou de um azul cristalino: assim é o horizonte. Depende se você, leitor, precisou contratar profissionais de engenharia ou se é um engenheiro que buscou novos desafios em 2012. O gargalo do setor permaneceu ao longo do período e não mostra sinais de alteração para os próximos anos. Dele advém a variação positiva nos salários, acima dos índices inflacionários do ano, e a disseminação dos modelos flexíveis de remuneração, com melhores hiring bonuses, atrelados ao tempo de permanência no cargo, e mais benefícios. Itens como stock options, no caso de empresas de capital aberto, ou trabalho a distância (home office) são algumas das alternativas para atrair e reter talentos. Nem mesmo a crise internacional, que fez o PIB brasileiro andar de lado e provocou alguns congelamentos de vagas em multinacionais, afetou o mercado: ele permaneceu aquecido, graças às empresas nacionais, às start-ups e à recorrência das vagas nas múltis. O crescimento em bens de consumo, infraestrutura, energia e petróleo e gás influenciou a área de forma positiva. A exceção são setores que enfrentam conjunturas adversas, como o automotivo e, em menor escala, metal/mecânica. A consolidação de vários polos industriais nas mais diversas regiões do País e as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) trouxeram oportunidades bastante vantajosas fora do eixo Rio - São Paulo. Embora ainda exista diferença salarial, ela está cada vez menor: no caso da Região Sul, por exemplo, orbita entre 10% e 20%. E, em locais de difícil acesso, é comum a oferta de salários diferenciados.
Além de profissionais prontos e qualificados, foi possível notar, em algumas regiões, como o interior de São Paulo e o Sul, uma tendência a recrutar mais profissionais especialistas, com formação direcionada, porém com habilidades de comunicação, liderança e gestão. Também se percebeu a preferência por pessoas com boa capacidade de interagir com times globais, ou seja, com conhecimentos sólidos do mercado e da função, visão diferenciada, disponibilidade para viajar e habilidade de trabalhar com equipes regionais. Flexibilidade e capacidade de adaptação para tocar projetos paralelos são mais dois requisitos que se destacaram. Em 2012, houve pouquíssimas alterações nos perfis das posições abertas, que aconteceram pontualmente como uma flexibilização das condições do mercado. Os cargos mais procurados foram: gerentes e engenheiros de projetos e processos, profissionais das áreas de regulatório e energia (nas quais foi possível observar uma crescente demanda de profissionais especializados em renováveis e em eficiência energética), gerentes e engenheiros de manutenção, SSMA (saúde, segurança e meio ambiente) e P&D. Na Região Sul, também houve demanda de gerentes de fábrica, industriais e de qualidade. E, no Rio de Janeiro, por gerentes de grandes obras, contratos e projetos. Para 2013, deve começar a procura por gerentes de arenas esportivas, em linha com o cronograma de obras da Copa.
Guia Salarial 2013 | 65
A dificuldade de contratação foi maior para quem precisava preencher vagas muito técnicas ou que exigiam o domínio de outro idioma. Profissionais com inglês avançado e especialização em segurança no trabalho e sustentabilidade foram particularmente difíceis de ser identificados em 2012. Em alguns casos, o profissional identificado vinha de um concorrente, o que contribuiu para inflar os salários.
Não estão previstas mudanças nesse clima nos próximos 12 meses, uma vez que o maior aquecimento da economia não encontrará equivalência na oferta de mão de obra especializada. Para fazer frente à disputa de talentos, bons benefícios e remuneração variável mais agressiva, incluindo hiring bonuses vinculados ao tempo de permanência na empresa, tendem a ser a resposta.
Os cargos que mais se beneficiaram da tendência de aumento na remuneração registrada no período foram: gerentes de projetos, posições em manutenção, engenharia de processos, qualidade e SSMA. No caso do Rio de Janeiro, que sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas, essa lista inclui os gerentes de obras, contratos e projetos.
Engenharia
Engenharia Industrial/ Produção
São Paulo
Campinas
De
Até
De
Diretor industrial
286.000,00
585.000,00
208.000,00
Gerente industrial
156.000,00
325.000,00
Engenheiro industrial
78.000,00
Gerente de produção
Até
Rio de Janeiro De
Curitiba
Até
De
Até
533.000,00 260.000,00
585.000,00
286.000,00
450.000,00
156.000,00
325.000,00
143.000,00
299.000,00
169.000,00
300.000,00
119.600,00
67.600,00
143.000,00
75.400,00
117.000,00
78.000,00
123.500,00
117.000,00
234.000,00
117.000,00
198.900,00
117.000,00
208.000,00
117.000,00
220.000,00
Coordenador de produção
58.500,00
104.000,00
78.000,00
175.500,00
104.000,00
130.000,00
65.000,00
143.000,00
Engenheiro de produção
78.000,00
110.500,00
67.600,00
110.500,00
75.400,00
110.500,00
78.000,00
110.500,00
Engenharia Gerente de engenharia
117.000,00
260.000,00
156.000,00
325.000,00
143.000,00
260.000,00
120.000,00
260.000,00
Coordenador de engenharia
104.000,00
156.000,00
104.000,00
156.000,00
110.500,00
143.000,00
104.000,00
156.000,00
Engenheiro de projetos
78.000,00
143.000,00
156.000,00
182.000,00
75.400,00
110.500,00
78.000,00
143.000,00
Diretor de projetos
195.000,00
455.000,00
208.000,00
390.000,00
260.000,00
455.000,00
195.000,00
390.000,00
Gerente de projetos
130.000,00
299.000,00
156.000,00
286.000,00
143.000,00
260.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador de projetos
104.000,00
195.000,00
104.000,00 169.000,00
110.500,00
143.000,00
104.000,00
156.000,00
Gerente de qualidade
131.300,00
234.000,00
156.000,00
214.500,00
117.000,00
208.000,00
131.300,00
208.000,00
Coordenador de qualidade
104.000,00
156.000,00
104.000,00
156.000,00
104.000,00
130.000,00
97.500,00
156.000,00
Engenheiro de qualidade
78.000,00
130.000,00
67.600,00
130.000,00
75.400,00
110.500,00
78.000,00
117.000,00
Projetos
Qualidade
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 66 | Guia Salarial 2013
Engenharia São Paulo
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente (SSMA)
Campinas
Rio de Janeiro
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente de SSMA
156.000,00
299.000,00
156.000,00
234.000,00
143.000,00 286.000,00
Coordenador de SSMA
104.000,00
214.500,00
104.000,00
156.000,00
104.000,00
Engenheiro de SSMA
84.500,00
127.400,00
78.000,00
104.000,00
Curitiba De
Até
156.000,00
286.000,00
143.000,00
97.500,00
156.000,00
75.400,00
110.500,00
78.000,00
123.500,00
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Diretor de P&D
241.800,00
405.600,00
208.000,00
370.500,00
260.000,00
416.000,00
230.000,00
390.000,00
Gerente de P&D
156.000,00
297.700,00
130.000,00
234.000,00
130.000,00
234.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador de P&D
105.300,00
179.400,00
104.000,00
130.000,00
104.000,00
143.000,00
104.000,00
156.000,00
Engenheiro de P&D
80.600,00
123.500,00
58.500,00
130.000,00
75.400,00
110.500,00
84.500,00
123.500,00
Engenheiro de aplicação
81.900,00
122.200,00
71.500,00
123.500,00
75.400,00
110.500,00
84.500,00
123.500,00
Gerente de processos
139.100,00
226.200,00
156.000,00
208.000,00
143.000,00
220.000,00
139.100,00
195.000,00
Coordenador de processos
97.500,00
153.400,00
91.000,00
156.000,00
104.000,00
130.000,00
97.500,00
130.000,00
Engenheiro de processos
79.300,00
124.800,00
67.600,00
117.000,00
75.400,00
110.500,00
78.000,00
117.000,00
Gerente de manutenção
126.100,00
252.200,00
130.000,00
208.000,00
130.000,00
234.000,00
117.000,00
240.000,00
Coordenador de manutenção
81.900,00
153.400,00
78.000,00
143.000,00
117.000,00
156.000,00
80.000,00
130.000,00
Engenheiro de manutenção
78.000,00
110.500,00
65.000,00
117.000,00
75.400,00
110.500,00
78.000,00
123.500,00
Diretor de assuntos regulatórios
227.500,00
379.600,00
260.000,00
416.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de assuntos regulatórios
127.400,00
230.100,00
130.000,00
260.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de assuntos regulatórios
101.400,00
158.600,00
91.000,00
156.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Especialista de assuntos regulatórios
80.600,00
123.500,00
65.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de assuntos regulatórios
50.700,00
84.500,00
36.400,00
65.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de sustentabilidade
276.900,00
431.600,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de sustentabilidade
184.600,00
295.100,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenadorde sustentabilidade
104.000,00
183.300,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de sustentabilidade
54.600,00
102.700,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Processos
Manutenção
Assuntos Regulatórios
Sustentabilidade
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 67
68 | Guia Salarial 2013
Impostos NÍVEL DE EXIGÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE GESTÃO TRIBUTÁRIA ESTÁ CADA VEZ MAIOR
Com a mais elevada carga tributária dos Brics e 67% acima da média da América Latina, o Brasil tem nos impostos um de seus principais custos. Reduzir esses gastos, portanto, é um dos caminhos para as empresas ficarem menos expostas ao chamado Custo Brasil. Dessa lógica, deriva não só a alta demanda por especialistas em tributos registrada em 2012, como também a preferência por profissionais estratégicos, qualificados a realizar um planejamento eficiente e preciso, que gere economia nos impostos diretos e indiretos. Não por acaso, o cargo mais procurado no período foi o de gerente de tributos (tax manager). O nível de exigência em relação aos profissionais de gestão tributária, portanto, está cada vez maior. Ao lado da fluência em outro idioma, as empresas esperam que ele recicle constantemente seus conhecimentos, para atualizarse com as exigências de Sped, NF-e e características específicas de regimes especiais, como Repetro (específico para o setor de petróleo e gás), drawback, admissão temporária, entre outros. Perfis generalistas em tributos diretos e indiretos são os mais visados, bem como aqueles que tem espírito empreendedor, foco em resultados e visão de negócio. Mas a remuneração acompanha – e premia – tamanha exigência. Os gerentes tributários foram os que conquistaram os melhores aumentos em 2012, acima da inflação, ou seja, com ganhos reais. Os profissionais que dominam regimes especiais, especialmente em petróleo e gás, tiveram remuneração diferenciada. Tudo dentro de formatos bastante tradicionais: esse segmento tende a ser mais conservador e, portanto, mais hermético a modelos variáveis.
Em linha com a diretriz estratégica que as empresas impõem à atividade, posições de base e de cunho mais operacional, como assistentes, analistas, especialistas e coordenadores, em alguns casos nem sequer conseguiram repor a desvalorização monetária. Os cargos de apoio à gestão tributária foram os menos requisitados em 2012. As diferenças regionais persistem, com remunerações mais substanciosas concentradas no Sudeste, embora em casos pontuais seja possível observar bons patamares no Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A crescente inserção do Brasil em plataformas globais de produção e comércio fez surgir a demanda de novas posições, por exemplo, a de trade compliance manager, para a qual se exige muita experiência tributária em operações de importação e exportação. Também houve, em 2012, aumento do escopo em empresas de petróleo e gás e em outros segmentos que fortaleceram suas atividades no Brasil, em resposta à crise nos países desenvolvidos. Esse movimento deve persistir em 2013. Investimentos em energia, incluindo o Pré-Sal, a proximidade da Copa do Mundo e um ritmo mais intenso no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) devem turbinar a economia brasileira. E a busca de formas para mitigar o impacto dos impostos no custo empresarial deve permanecer forte, elevando a demanda por especialistas em tributos indiretos.
Guia Salarial 2013 | 69
Impostos Planejamento Tributário São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
390.000,00
455.000,00
260.000,00
364.000,00
234.000,00
507.000,00
260.000,00
455.000,00
Gerente de planejamento tributário
195.000,00
260.000,00
195.000,00
325.000,00
130.000,00
358.800,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador de planejamento tributário
156.000,00
195.000,00
84.500,00
182.000,00
104.000,00
130.000,00
91.000,00
143.000,00
Consultor de planejamento tributário sênior
104.000,00
130.000,00
78.000,00
118.482,00
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
Consultor de planejamento tributário pleno
78.000,00
104.000,00
52.000,00
91.000,00
58.500,00
78.000,00
n/a
n/a
Consultor de planejamento tributário júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de planejamento tributário
195.000,00
260.000,00
n/a
n/a
130.000,00
195.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador de planejamento tributário
156.000,00
195.000,00
126.100,00
156.000,00
91.000,00
130.000,00
91.000,00
143.000,00
Consultor de planejamento tributário sênior
104.000,00
130.000,00
52.000,00
102.700,00
65.000,00
91.000,00
n/a
n/a
Consultor de planejamento tributário pleno
78.000,00
104.000,00
45.500,00
65.000,00
58.500,00
65.000,00
n/a
n/a
Consultor de planejamento tributário júnior
52.000,00
78.000,00
39.000,00
58.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor tributário
Impostos diretos
Impostos indiretos
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 70 | Guia Salarial 2013
Impostos Fiscal São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
260.000,00
455.000,00
Gerente fiscal
156.000,00
234.000,00
117.000,00
234.000,00
130.000,00
195.000,00
156.000,00
234.000,00
Supervisor fiscal
117.000,00
195.000,00
91.000,00
130.000,00
91.000,00
130.000,00
91.000,00
143.000,00
Analista fiscal sênior
91.000,00
117.000,00
52.000,00
97.500,00
78.000,00
91.000,00
65.000,00
91.000,00
Analista fiscal pleno
65.000,00
91.000,00
39.000,00
65.000,00
58.500,00
78.000,00
45.500,00
65.000,00
Analista fiscal júnior
45.500,00
65.000,00
28.145,00
39.000,00
n/a
n/a
19.500,00
45.500,00
Gerente fiscal
156.000,00
234.000,00
117.000,00
234.000,00
120.000,00
234.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador tributário
117.000,00
195.000,00
91.000,00
169.000,00
104.000,00
110.500,00
91.000,00
143.000,00
Analista fiscal sênior
91.000,00
117.000,00
52.000,00
104.000,00
52.000,00
78.000,00
65.000,00
91.000,00
Analista fiscal pleno
65.000,00
91.000,00
48.880,00
58.500,00
48.100,00
59.800,00
45.500,00
65.000,00
Analista fiscal júnior
45.500,00
65.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
19.500,00
45.500,00
Diretor tributário
Impostos indiretos
impostos diretos
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 71
72 | Guia Salarial 2013
JURÍDICO ESCASSEZ DE PROFISSIONAIS COM CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS INFLACIONOU A REMUNERAÇÃO
A grande exposição pública do Poder Judiciário em 2012 reflete a crescente importância que essa atividade está assumindo em nossas vidas – seja como cidadãos, consumidores ou empresários. Cada vez mais as corporações esperam da área jurídica – interna ou terceirizada em escritórios de advocacia – uma compreensão abrangente do negócio, que lhes permita equacionar demandas sofisticadas e prover a devida consultoria para minimizar riscos e capitalizar oportunidades. Para tanto, à sólida formação acadêmica deve-se acrescentar especializações e cursos voltados a negócios (como L.LM ou MBA). Habilidades comportamentais, domínio de outro idioma, vivência e estudo no exterior completam o perfil mais procurado em 2012. Os cargos mais demandados por escritórios foram de advogados (pleno ou sênior) para atuar com direito societário, M&A, mercado de capitais ou contratos ligados às áreas imobiliária e energia/infraestrutura. Nas empresas, foi possível notar a prospecção de advogados com o perfil sênior, mais generalista, e com foco em contratos e direito societário, além de gerentes jurídicos. Permaneceu em alta a tendência, já identificada em 2011, da maior demanda por gerentes de contratos para empresas de energia e infraestrutura (contract manager), em função das grandes obras em andamento, e heads de compliance, em resposta à necessidade de adequação das empresas às normas internacionais de compliance.
A escassez de profissionais com conhecimentos específicos em certos segmentos inflacionou a remuneração. Os principais beneficiados foram os profissionais das áreas de mercado de capitais, fusões e aquisições, societário, imobiliário, infraestrutura, energia e compliance. A tendência ascendente foi mais acentuada nos ganhos indiretos, como bônus e benefícios. A retomada do crescimento econômico, os fortes investimentos em energia, as start-ups e a intensificação de investimentos das multinacionais devem manter aquecida, em 2013, a demanda de profissionais de compliance e especialistas em infraestrutura e energia. A aposta na remuneração indireta como alternativa para melhorar os pacotes de remuneração deve se elevar. Além de servir para atrair novos talentos, ela deve atender ao foco em longo prazo e à expectativa de carreira dos profissionais.
Guia Salarial 2013 | 73
JURÍDICO Empresas São Paulo De
Até
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
Vice-presidente/ Diretor jurídico
390.000,00 780.000,00
n/a
n/a
390.000,00
780.000,00
n/a
n/a
Gerente/ Coordenador jurídico
195.000,00
390.000,00
n/a
n/a
195.000,00
390.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
93.600,00
140.400,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
93.600,00
140.400,00
n/a
n/a
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Direito cível
Advogado com atuação no contencioso pleno Advogado com atuação no contencioso júnior
Direito trabalhista/ previdenciário Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
93.600,00
140.400,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
130.000,00
n/a
n/a
93.600,00
140.400,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Escritórios de advocacia: os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e líquida multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 74 | Guia Salarial 2013
JURÍDICO São Paulo Tributário
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
130.000,00
n/a
n/a
93.600,00
117.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
130.000,00
n/a
n/a
93.600,00
117.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado sênior
110.500,00
175.500,00
n/a
n/a
99.450,00
149.500,00
n/a
n/a
Advogado pleno
78.000,00
110.500,00
n/a
n/a
70.200,00
99.450,00
n/a
n/a
Advogado júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
75.400,00
n/a
n/a
Advogado sênior
110.500,00
175.500,00
n/a
n/a
99.450,00
149.500,00
n/a
n/a
Advogado pleno
78.000,00
110.500,00
n/a
n/a
70.200,00
99.450,00
n/a
n/a
Advogado júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
75.400,00
n/a
n/a
Advogado sênior
110.500,00
175.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
84.500,00
110.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
65.000,00
84.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
99.450,00
149.500,00
n/a
n/a
Advogado pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
99.450,00
n/a
n/a
Advogado júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
75.400,00
n/a
n/a
Diretor
338.000,00
585.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
182.000,00
338.000,00
n/a
n/a
195.000,00
260.000,00
n/a
n/a
Contratos
Societário/ M&A
Mercado de Capitais/ Banking
Imobiliário
Compliance
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Escritórios de advocacia: os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e líquida multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 75
JURÍDICO Escritórios São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Sócio
520.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Sócio júnior/ Coordenador jurídico
208.000,00
520.000,00
n/a
n/a
208.000,00
520.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
93.600,00
156.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
117.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
208.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
93.600,00
156.000,00
n/a
n/a
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Direito cível
Advogado com atuação no contencioso pleno Advogado com atuação no contencioso júnior
Direito trabalhista/ previdenciário Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
182.000,00
n/a
n/a
93.600,00
156.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
169.000,00
n/a
n/a
93.600,00
156.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Escritórios de advocacia: os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e líquida multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 76 | Guia Salarial 2013
JURÍDICO São Paulo Tributário
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Advogado com atuação no consultivo sênior
117.000,00
195.000,00
n/a
n/a
105.300,00
175.500,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
117.000,00
n/a
n/a
70.200,00
105.300,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
169.000,00
n/a
n/a
88.400,00
143.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
93.600,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
70.200,00
n/a
n/a
Advogado sênior
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
88.400,00
175.500,00
n/a
n/a
Advogado pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
70.200,00
105.300,00
n/a
n/a
Advogado júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
46.800,00
81.900,00
n/a
n/a
Advogado sênior
117.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
91.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
65.000,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado sênior
117.000,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
91.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
65.000,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado sênior
117.000,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
91.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
65.000,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Contratos
Societário/ M&A
Mercado de Capitais/ Banking
Imobiliário
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Escritórios de advocacia: os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e líquida multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 77
JURÍDICO Mercado Financeiro São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Superintendente/ Diretor jurídico
390.000,00
780.000,00
n/a
n/a
390.000,00
780.000,00
n/a
n/a
Gerente/ Coordenador jurídico
195.000,00
390.000,00
n/a
n/a
195.000,00
390.000,00
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Direito cível
Advogado com atuação no contencioso pleno Advogado com atuação no contencioso júnior
Direito trabalhista/ previdenciário Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Escritórios de advocacia: os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e líquida multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 78 | Guia Salarial 2013
JURÍDICO São Paulo Tributário
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Advogado com atuação no consultivo sênior
104.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no consultivo júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso sênior
104.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso pleno
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado com atuação no contencioso júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado sênior
110.500,00
175.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
78.000,00
110.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado sênior
110.500,00
175.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
78.000,00
110.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado sênior
117.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado pleno
91.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Advogado júnior
65.000,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Contratos
Societário/ M&A
Mercado de Capitais/ Banking
Compliance
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Escritórios de advocacia: os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e líquida multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 79
80 | Guia Salarial 2013
LOGÍSTICA EXPANSÃO E QUALIFICAÇÃO PAUTARAM O MOVIMENTO DO SETOR
Ao mesmo tempo em que a atividade cresce, na esteira dos investimentos governamentais e na consolidação do Brasil como quartel-general para corporações que atuam na América Latina, ela também se torna mais complexa e sofisticada, exigindo profissionais cada vez mais preparados. Foi-se o tempo em que logística era uma atividade operacional: hoje a área assume contornos estratégicos, analisando toda a cadeia para desenvolver soluções que reduzam custos e riscos e elevem a competitividade das empresas. O profissional de logística trabalha com diferentes cenários. Ele precisa simular as combinações possíveis de modais para analisar os impactos nos custos de transporte, armazenagem, tributos e também no prazo de entrega aos clientes. É ele também que estabelece os planos de contingência para cada modal, antecipando-se a eventuais restrições em portos, aeroportos, estradas ou ferrovias. Como um verdadeiro maestro, ele coordena todo o fluxo, planeja janelas de embarque e gerencia transportadoras regionais. Tudo com um tracking eficiente, que assegure o cumprimento de prazos e a implementação de soluções alternativas, em caso de problemas. Em outras palavras, estamos falando de pessoas adaptáveis, proativas, com senso de urgência e que conseguem identificar oportunidades onde há problemas. A resiliência, aliás, tende a ser uma característica cada vez mais valorizada por esse mercado: especialistas acreditam que os já significativos obstáculos enfrentados pelo setor estão evoluindo na direção de um verdadeiro apagão de logística no País. As empresas tendem a privilegiar os profissionais com formação em Engenharia, devido ao
pensamento lógico e à facilidade com números, e domínio dos idiomas inglês e espanhol, em linha com os crescentes investimentos na América Latina. As posições mais demandadas foram as que obtiveram os maiores aumentos de remuneração em 2012: gerentes de suppy chain, gerentes de customer service, gerentes de planejamento de demanda, coordenação e gerência em operações logísticas e gerencia sênior, com enfoque em projetos e estratégia. Foram beneficiados ainda aqueles que conseguem transitar entre os diferentes pilares de supply chain, como S&OP, transportes e operações. Também se destacaram os profissionais com perfil de projetos logísticos e experiência no desenvolvimento de soluções, na sua implementação e no dia a dia das operações. Mas, como o padrão prevalente nas grandes estruturas ainda é ter profissionais seniores segmentados por especialização (planejamento, transporte, armazenagem, customer service), um currículo com essas características não é frequente. Essa tendência de convergir várias atividades em um único cargo tende a se intensificar nos próximos anos, aquecendo ainda mais a demanda por generalistas com conhecimento profundo em várias áreas. Da mesma forma, as barreiras entre as operações nacionais e internacionais estão caindo: cada vez mais o responsável pelo abastecimento no Brasil cuida também das operações em outros países da América Latina – outra tendência que deve se acentuar no futuro. Em 2012, manteve-se a demanda, com leves diferenças regionais de intensidade, por profissionais de S&OP com atuação corporativa. Trata-se de um reflexo da necessidade Guia Salarial 2013 | 81
Para atrair e reter os melhores profissionais, a HAYS notou em 2012 uma tendência mais acentuada de concentrar uma parcela significativa da remuneração total em bônus e outras formas variáveis, a qual encontrou boa resposta por parte dos candidatos, interessados em formas criativas de complementar seu pacote por meio de benefícios diferenciados. Diferenças regionais na remuneração ainda persistem, mas diminuem a cada ano por causa da maior necessidade de profissionais para apoiar o atendimento dos polos industriais regionais que se consolidaram nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste.
das empresas de ter as informações e tendências alinhadas com a operação e produção. Essa crescente busca de um controle maior e centralização na tomada de decisão do planejamento global das empresas deve se manter em 2013, dando continuidade à busca de tais profissionais. Porém, como em 2011, esse movimento de qualificação não foi acompanhado pela devida oferta de profissionais dentro das especificações desejadas pelas empresas. Some-se a isso a dificuldade de contratação de estrangeiros, por causa da burocracia, e o programa de investimentos em logística do governo brasileiro, e o resultado é tanto o crescente investimento em potencial (mais que em experiência) quanto a manutenção da tendência de alta na remuneração dos profissionais da área registrada no ano anterior. A diferença é que em 2012 a curva ascendente foi menos acentuada, porém, mais uma vez, prevalente no primeiro semestre.
Em algumas regiões, a especialização eleva o patamar de remuneração: já começa a surgir no organograma a figura do especialista, entre os cargos de analista e coordenador – como um par deste –, com um foco mais técnico.
LOGÍSTICA São Paulo Demand and Supply Planning
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de planejamento
326.300,00
455.000,00
n/a
n/a
234.000,00
312.000,00
280.000,00
390.000,00
Gerente senior de planejamento
180.700,00
273.000,00
156.000,00
221.000,00
110.500,00
234.000,00
190.000,00
270.000,00
Gerente de planejamento
115.700,00
197.600,00
104.000,00
182.000,00
97.500,00
221.000,00
156.000,00
208.000,00
Coordenador / Supervisor de planejamento
78.000,00
154.700,00
78.000,00
130.000,00
58.500,00
156.000,00
80.000,00
130.000,00
Analista de planejamento
40.300,00
106.600,00
45.500,00
83.200,00
32.500,00
104.000,00
40.000,00
91.000,00
Operações Logísticas de Armazenagem e Distribuição Diretor de operações logísticas
288.600,00
413.400,00
234.000,00
390.000,00
221.000,00
391.000,00
260.000,00
390.000,00
Gerente de operações logísticas
118.300,00
184.600,00
117.000,00
234.000,00
100.000,00
183.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador / Supervisor de operações logísticas
88.400,00
126.100,00
91.000,00
130.000,00
90.000,00
130.000,00
91.000,00
143.000,00
Analista de operações logísticas
36.400,00
93.600,00
39.000,00
104.000,00
39.000,00
115.300,00
40.000,00
84.500,00
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 82 | Guia Salarial 2013
LOGÍSTICA Suprimentos, Contratos e Desenvolvimento de Fornecedores
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de suprimentos
282.100,00
452.400,00
260.000,00
416.000,00
234.000,00
474.500,00
260.000,00
390.000,00
Gerente de suprimentos
185.900,00
258.700,00
130.000,00
247.000,00
117.000,00
250.000,00
156.000,00
234.000,00
Coordenador / Supervisor de suprimentos
113.100,00
183.300,00
91.000,00
208.000,00 92.000,00
182.000,00
91.000,00
156.000,00
Analista de suprimentos
46.800,00
118.300,00
32.500,00
110.500,00
47.000,00
115.300,00
45.000,00
100.000,00
Gerente senior de customer service
197.600,00
296.400,00
n/a
n/a
143.000,00
208.000,00
182.000,00
260.000,00
Gerente de customer service
128.700,00
205.400,00
n/a
n/a
110.500,00
195.000,00
130.000,00
182.000,00
Coordenador / Supervisor de customer service
91.000,00
146.900,00
80.600,00
123.500,00
71.500,00
104.000,00
91.000,00
123.500,00
Analista de customer service
41.600,00
91.000,00
31.200,00
91.000,00
39.000,00
78.000,00
45.000,00
91.000,00
Customer Service
Comércio Exterior Gerente senior de comércio exterior
n/a
n/a
n/a
n/a
234.000,00
325.000,00
169.000,00
250.000,00
Gerente de comércio exterior
117.000,00
179.400,00
130.000,00
195.000,00
122.200,00
273.000,00
120.000,00
169.000,00
Coordenador / Supervisor de comércio exterior
92.300,00
127.400,00
91.000,00
130.000,00
84.500,00
115.200,00
78.000,00
117.000,00
Analista de comércio exterior
33.800,00
91.000,00
44.200,00
104.000,00 45.000,00
92.000,00
45.000,00
84.500,00
Gerente de projetos / Project manager
170.300,00
266.500,00
156.000,00
234.000,00
256.000,00
160.000,00
250.000,00
Especialista em projetos / Consultor / PMO
114.400,00
153.400,00
69.000,00
104.000,00 83.500,00
117.000,00
104.000,00
150.000,00
Analista de projetos
58.500,00
106.600,00
52.000,00
91.000,00
102.000,00
52.000,00
91.000,00
Projetos em Supply Chain 150.300,00
52.000,00
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 83
84 | Guia Salarial 2013
MARKETING 2012 DESTACOU O SETOR DE SERVIÇOS
As empresas estão se reinventando: novos produtos e categorias, novos canais e mídias, novos formatos e tecnologias. Na busca da melhor e mais rápida adaptação às necessidades e anseios dos consumidores, a área de marketing tem de prover novas respostas e, por isso, também se redesenha, incorpora novos profissionais e redefine papéis tradicionais. É o caso, por exemplo, do gerente de produto: o profissional que o mercado busca hoje cuida tanto de ativação como de comunicação e inovação. Para entender de tendências, do comportamento do consumidor e da viabilidade financeira do negócio, estamos falando de um profissional generalista e com personalidade empreendedora, que age como o dono da marca ou categoria que gerencia. Ao lado dos profissionais de mídias sociais, responsáveis pela interação direta com os consumidores, e de business intelligence, que decupam pesquisas e dados em cenários estratégicos e recomendações, os gerentes de produto estiveram entre os cargos mais procurados em 2012. A eles se juntam os profissionais com experiência em alavancar marcas em grandes eventos esportivos. Esses foram, também, os que conquistaram os maiores aumentos no período.
Mas é no setor de serviços que 2012 trouxe novas oportunidades. Esse é um segmento no qual as áreas de marketing carecem de profissionais especializados, que consigam virar a chave de “produto” para “serviço”. Há uma grande demanda por gerentes de marketing e com propostas de remuneração mais elevadas. O modelo de remuneração do setor permanece fortemente atrelado aos componentes variáveis, incluindo benefícios e bônus de retenção, baseados integralmente em indicadores individuais de performance. A oferta de carro, por sua vez, começa a se disseminar para cargos menos seniores. A agressividade da remuneração e dos benefícios varia de acordo com a localização geográfica, com São Paulo e Rio de Janeiro no topo da lista. O cenário de 2012 deve permanecer e se potencializar em 2013. A atualização das funções, o foco em customer service, incluindo, em B2B, a necessidade de atuação mais eficiente no mundo virtual e as crescentes oportunidades oriundas da Copa do Mundo e também nas empresas e empreendimentos que ela está gerando, como estádios, novas linhas de metrô etc., apontam para um mercado bastante aquecido e dinâmico.
Quando saímos do universo do marketing de consumo para o segmento B2B, quem desponta são os profissionais técnicos, altamente especializados em seu mercado, mas com fortes habilidades interpessoais, orientados a resultados e com visão de negócio. Aqui, destacou-se em 2012 o cargo de gerente de desenvolvimento de negócio, com alta demanda e a consequente melhoria em sua remuneração.
Guia Salarial 2013 | 85
Marketing São Paulo Produto Grouper
De
Até
208.000,00 325.000,00
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
n/a
n/a
208.000,00
286.000,00
156.000,00
247.000,00
Gerente de produto
91.000,00
182.000,00
130.000,00
234.000,00
104.000,00
182.000,00
65.000,00
208.000,00
Coordenador de produto
58.500,00
130.000,00
91.000,00
156.000,00
78.000,00
130.000,00
39.000,00
98.800,00
Analista de produto
32.500,00
78.000,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
44.200,00
58.500,00
Diretor de marketing
234.000,00
520.000,00
260.000,00
364.000,00 234.000,00
455.000,00
140.400,00
279.500,00
Gerente de marketing
117.000,00
364.000,00
130.000,00
260.000,00
156.000,00
325.000,00
78.000,00
273.000,00
Coordenador de marketing
65.000,00
117.000,00
78.000,00
130.000,00
78.000,00
130.000,00
52.000,00
104.000,00
Analista de marketing
26.000,00
78.000,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
32.500,00
110.500,00
Gerente de comunicação ou branding
104.000,00
312.000,00
130.000,00
195.000,00
104.000,00
234.000,00
84.500,00
200.000,00
Coordenador de comunicação ou branding
62.400,00
130.000,00
n/a
n/a
78.000,00
130.000,00
55.900,00
182.000,00
Analista de comunicação ou branding
39.000,00
84.500,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
20.800,00
71.500,00
Gerente de pesquisa ou inteligência
104.000,00
260.000,00
n/a
n/a
104.000,00
195.000,00
119.600,00
182.000,00
Coordenador de pesquisa ou inteligência
65.000,00
117.000,00
n/a
n/a
78.000,00
117.000,00
45.500,00
110.000,00
Analista de pesquisa ou inteligência
39.000,00
75.400,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
38.740,00
61.100,00
Gerente de marketing digital
91.000,00
312.000,00
n/a
n/a
91.000,00
260.000,00
90.000,00
200.000,00
Coordenador de marketing digital
65.000,00
117.000,00
n/a
n/a
78.000,00
117.000,00
32.500,00
54.600,00
Analista de marketing digital
39.000,00
75.000,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
23.400,00
58.500,00
117.000,00
240.000,00
95.000,00
175.500,00
156.000,00
325.000,00
100.000,00
286.000,00
Coordenador de planejamento estratégico
105.000,00
156.000,00
65.000,00
94.900,00
n/a
n/a
58.500,00
104.000,00
Analista de planejamento estratégico
45.000,00
97.500,00
39.000,00
65.000,00
n/a
n/a
39.000,00
65.260,00
Generalista
Comunicação ou Branding
Pesquisa ou Inteligência
Marketing Digital
Planejamento Estratégico Gerente de planejamento estratégico
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 86 | Guia Salarial 2013
Marketing Relações Governamentais ou Corporate Affairs
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente de relações governamentais ou Corporate Affairs
156.000,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de relações governamentais ou Corporate Affairs
78.000,00
156.000,00
n/a
n/a
104.000,00
169.000,00
n/a
n/a
Analista de relações governamentais ou Corporate Affairs
32.500,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de CRM
84.500,00
195.000,00
n/a
n/a
104.000,00 208.000,00
n/a
n/a
Coordenador de CRM
65.000,00
91.000,00
32.500,00
n/a
65.000,00
104.000,00
n/a
n/a
Analista de CRM
29.900,00
78.000,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
n/a
n/a
Gerente de inovação
143.000,00
234.000,00
n/a
n/a
143.000,00
208.000,00
n/a
n/a
Coordenador de inovação
78.000,00
143.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de inovação
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
CRM
Inovação
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 87
88 | Guia Salarial 2013
PETRÓLEO E GÁS FLEXIBILIDADE E CRIATIVIDADE PARA ATRAIR E RETER PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
Em todo o mundo, o setor energético é a bola da vez. À crescente necessidade de fontes que permitam a expansão da atividade econômica abaixo da Linha do Equador, soma-se a premência de abandonar os combustíveis fósseis, já que estamos chegando perto dos limites seguros de concentração de CO2 na atmosfera. Resultado: falta mão de obra especializada em todo o mundo. E o Brasil não é exceção nesse cenário. Grandes obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) na Amazônia, que nos próximos anos deve ocupar um espaço maior na matriz energética nacional, avançam junto com os projetos relacionados ao Pré-Sal e também os investimentos em renováveis. Não bastasse ser essa uma atividade extremamente específica, que dificulta o aproveitamento de profissionais de outros segmentos, o setor de petróleo e gás convive com fortes leis de conteúdo local, que impedem a contratação de estrangeiros. O resultado não poderia ser diferente: os poucos profissionais que detêm knowhow na área são muito disputados. Para atraí-los e retêlos, a aposta é em flexibilidade e criatividade. Isso pode incluir auxílio-moradia e até ajuda de custo em passagens aéreas para visitar a família. Para alcançar patamares mais agressivos de remuneração e benefícios, empresas e candidatos eventualmente abrem mão do modelo CLT, em favor dos contratos entre pessoas jurídicas, principalmente para posições mais altas. Como a atividade petrolífera muitas vezes está longe dos grandes centros, exige-se que um profissional atue em projetos localizados em diferentes regiões, porém não se notam diferenças de remuneração entre as várias cidades brasileiras. Não obstante os projetos estejam
sendo desenvolvidos no País, estamos falando de um mercado global: fluência em inglês, portanto, é geralmente requisitada. O ano de 2012 foi marcado pela espera dos leilões da Agência Nacional de Petróleo, o que reduziu o ritmo de contratações técnicas. Os perfis mais requisitados foram os de desenvolvimento de negócios (nas corporações que querem entrar no mercado nacional de petróleo) e gestão de contas e contratos (pela Petrobras, responsável pela gestão e relacionamento com milhares de fornecedores). Para se preparar para a próxima rodada do mercado, as empresas buscaram fortalecer suas posições de engenharia de vendas, gerências comerciais e gerências regionais. Essa demanda é oriunda também de companhias estrangeiras em fase de instalação no Brasil, que precisam desenvolver mercados, e de nacionais, que começaram a se voltar a este novo filão. O reajuste médio de salário no período foi de 27,6%, percentual bem acima da inflação. Posições nas áreas de perfuração, engenharia de reservatório e geociências tiveram elevação de 20%, 19% e 12%, respectivamente. Já as posições de menor variação para cima foram nas áreas de produção, elétrica e processos, com 8% para a primeira e 11% para as outras duas – ainda assim, acima da desvalorização monetária do período, ou seja, com ganhos reais. O cronograma de construção de refinarias, intenso até 2015, e o forte impulso recebido pelo setor naval, em função das regras de conteúdo local, já tem reflexos positivos sobre a cadeia de valores ligada a essas duas atividades. A aprovação da 11a rodada de licitações, prevista para Guia Salarial 2013 | 89
2013, deve impulsionar os cargos técnicos em exploração e produção, que ficaram em menor evidência no ano anterior, e que são justamente os profissionais menos disponíveis no mercado. Para fazer frente às demandas, duas tendências notadas em 2012 devem se intensificar: a maior contratação de mulheres para vagas técnicas (tanto que muitas empresas já estão adaptando a estrutura de plataformas e obras para recebê-las) e o aproveitamento de aposentados em cargos estratégicos e no treinamento e desenvolvimento de novos talentos.
PetrÓleo e GÁs São Paulo Exploração e Produção
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente de exploração e produção
n/a
n/a
n/a
n/a
156.000,00
273.000,00
n/a
n/a
Superintendente de perfuração
n/a
n/a
n/a
n/a
234.000,00
715.000,00
n/a
n/a
Geólogo
n/a
n/a
n/a
n/a
91.000,00
351.000,00
n/a
n/a
Geofísico
n/a
n/a
n/a
n/a
91.000,00
455.000,00
n/a
n/a
Petrofísico
n/a
n/a
n/a
n/a
45.500,00
715.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de reservatório
n/a
n/a
n/a
n/a
91.000,00
520.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de perfuração e completação
n/a
n/a
n/a
n/a
68.900,00
364.000,00
n/a
n/a
Diretor de contratos e projetos
n/a
n/a
n/a
n/a
273.000,00
390.000,00
n/a
n/a
Gerente de contrato
n/a
n/a
n/a
n/a
208.000,00
455.000,00
n/a
n/a
Gerente de QSMS
n/a
n/a
n/a
n/a
156.000,00
455.000,00
n/a
n/a
Gerente de planejamento
n/a
n/a
n/a
n/a
117.000,00
351.000,00
n/a
n/a
Gerente de produção
n/a
n/a
n/a
n/a
130.000,00
494.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de QSMS
n/a
n/a
n/a
n/a
78.000,00
182.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de planejamento
n/a
n/a
n/a
n/a
70.200,00
182.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de produção
n/a
n/a
n/a
n/a
75.400,00
117.000,00
n/a
n/a
Infraestrutura
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 90 | Guia Salarial 2013
PetrÓleo e GÁs São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
Serviços
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente de perfuração, completação e unidade de negócio
n/a
n/a
n/a
n/a
208.000,00
455.000,00
n/a
n/a
Gerente de QSMS, suprimentos e projeto
n/a
n/a
n/a
n/a
156.000,00
390.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de perfuração e completação
n/a
n/a
n/a
n/a
78.000,00
351.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de campo (offshore)
n/a
n/a
n/a
n/a
78.000,00
351.000,00
n/a
n/a
Equipamentos e Instalações Submarinas Diretor industrial e projetos
n/a
n/a
n/a
n/a
195.000,00
572.000,00
n/a
n/a
Gerente industrial, produção, projetos, planejamento e QSMS
n/a
n/a
n/a
n/a
97.500,00
455.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de projetos, instalação e comissionamento
n/a
n/a
n/a
n/a
78.000,00
611.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
104.000,00
650.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
62.400,00
75.400,00
n/a
n/a
Comercial Técnico Comercial (desenvolvedor de negócios)
Pesquisa Pesquisa e desenvolvimento
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 91
92 | Guia Salarial 2013
RECURSOS HUMANOS ATUAR DE MANEIRA ESTRATÉGICA, SEJA PARA ATRAIR, RETER, TREINAR OU DESENVOLVER
Desde o chamado milagre brasileiro, nos longínquos anos 70 do século passado, o Brasil não cresceu tanto quanto na última década: entre 2001 e 2010, o País criou quase 18 milhões de empregos com carteira assinada. Entretanto, o aumento dessa demanda não encontrou ofertas adequadas. Apesar de 93 milhões de brasileiros estarem aptos a trabalhar, muitas vezes não têm a qualificação necessária de que o mercado necessita. É nesse contexto que os profissionais de recursos humanos atuam. Não é de estranhar, portanto, que nesse período a função tenha mudado radicalmente de perfil, com a terceirização de funções operacionais (que, em 2012, estiveram entre as menos requisitadas e as de menor variação salarial). Mais do que nunca, a função do profissional de recursos humanos é atuar de maneira estratégica, seja para atrair, reter, treinar ou desenvolver os talentos necessários ao sucesso de qualquer estratégia empresarial. Além disso, nas estruturas de recursos humanos, passou a existir a figura do business partner, que é o profissional de recursos humanos que transita entre as áreas de negócios e os subsistemas de RH. Esse profissional participa das tomadas de decisões e estratégias das áreas de negócios que tem sob sua responsabilidade. Nesse contexto, 2012 não foi exceção. Nele, prevaleceu a tendência de privilegiar profissionais que falem a linguagem do negócio e possam contribuir ativamente para a obtenção das metas da empresa como um todo. Daí origina-se a grande busca por business partners e perfis com maior senioridade e mais generalistas que foi notada no período.
Em função dos desafios atuais, as empresas também buscaram especialistas em estratégias de retenção e crescimento, notadamente em remuneração e benefícios e desenvolvimento organizacional. Relações sindicais e industriais de diversos níveis hierárquicos integram o rol dos cargos mais demandados em 2012. O topo da lista é complementado por perfis com experiência em estruturas regionais, reportes internacionais e pleno domínio do idioma inglês. Aqui encontramos um dos principais gargalos da área: ainda é muito difícil encontrar profissionais fluentes em outra língua, especialmente fora do eixo Rio - São Paulo. Subsistemas estratégicos para o sucesso das corporações na luta por profissionais qualificados foram premiados com variações ascendentes em suas remunerações, por vezes com ganhos reais, acima da inflação. É o caso das posições de liderança, especialmente nas áreas de desenvolvimento organizacional, remuneração e benefícios, treinamento e desenvolvimento. Profissionais de relações industriais e sindicais também usufruíram de ganhos reais no período. Diferenças salariais ainda podem ser notadas em relação a outras capitais. Mas já se nota uma tendência de equiparação, notadamente no interior de São Paulo e em algumas capitais do Nordeste, em função dos grandes investimentos em curso nessas regiões.
Guia Salarial 2013 | 93
Para 2013, espera-se uma intensificação desses movimentos. Além de business partners, a demanda estará aquecida em relação aos profissionais de recrutamento e seleção, por causa das start-ups que estão formando seus times, e cargos e salários. Cada vez mais, as empresas estão desenhando modelos de remuneração variável atrelados ao desempenho dos profissionais. A demanda de profissionais de remuneração deve aumentar ainda mais neste ano. Relações industriais e sindicais são áreas que também prometem em 2013, pois são raros os profissionais com inglês avançado ou fluente. Boas oportunidades devem se abrir ainda na Região Nordeste. E, como também em RH há escassez de talentos, propostas mais agressivas e criativas tendem a ser cada vez mais frequentes.
RECURSOS HUMANOS São Paulo Generalista
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de Recursos Humanos
234.000,00
416.000,00
260.000,00
520.000,00
221.000,00
520.000,00
286.000,00
520.000,00
Gerente de Recursos Humanos
78.000,00
325.000,00
78.000,00
325.000,00
156.000,00
403.000,00
78.000,00
260.000,00
Coordenador/ Consultor/ Especialista de/ em Recursos Humanos
65.000,00
182.000,00
65.000,00
156.000,00
72.800,00
208.650,00
78.000,00
185.900,00
Analista de Recursos Humanos
26.000,00
104.000,00
26.000,00
65.000,00
58.500,00
119.600,00
24.700,00
185.900,00
Business Partner
52.000,00
299.000,00
53.000,00
107.000,00
71.500,00
156.000,00
52.000,00
91.000,00
Secretária / Assistente Executiva
31.200,00
260.000,00
n/a
n/a
32.500,00
114.231,00
n/a
n/a
Gerente de Recrutamento e Seleção
104.000,00
260.000,00
n/a
n/a
117.000,00
156.000,00
78.000,00
260.000,00
Coordenador/ Consultor/ Especialista de/ em Recursos Humanos
65.000,00
104.000,00
n/a
n/a
61.100,00
113.100,00
78.000,00
182.000,00
Analista de Recursos Humanos
26.000,00
91.000,00
26.000,00
65.000,00
48.100,00
39.000,00
19.500,00
58.500,00
Recrutamento e Seleção
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 94 | Guia Salarial 2013
RECURSOS HUMANOS Treinamento e Desenvolvimento
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente de Treinamento e Desenvolvimento
130.000,00
260.000,00
130.000,00
260.000,00
130.000,00
221.000,00
156.000,00
221.000,00
Gerente de gestão de mudança
104.000,00
195.000,00
n/a
n/a
104.000,00
156.000,00
n/a
n/a
Coordenador/ Consultor/ Especialista de/ em Recursos Humanos
78.000,00
156.000,00
65.000,00
156.000,00
61.100,00
110.500,00
78.000,00
156.000,00
Analista de Recursos Humanos
26.000,00
91.000,00
26.000,00
65.000,00
52.000,00
68.900,00
26.000,00
78.000,00
Desenvolvimento Humano Organizacional (DHO) Gerente de DHO
156.000,00
325.000,00
130.000,00
260.000,00
143.000,00
375.500,00
156.000,00
221.000,00
Coordenador/ Consultor/ Especialista de/ em DHO
91.000,00
195.000,00
78.000,00
190.000,00
52.000,00
182.000,00
78.000,00
156.000,00
Analista de DHO
39.000,00
117.000,00
26.000,00
106.000,00
52.000,00
97.500,00
26.000,00
78.000,00
Gerente de Remuneração e Benefícios
130.000,00
325.000,00
130.000,00
325.000,00
104.000,00
193.700,00
123.500,00
195.000,00
Coordenador/ Consultor/ Especialista de/ em Recursos Humanos
104.000,00
195.000,00
95.000,00
156.000,00
79.300,00
185.900,00
65.000,00
130.000,00
Analista de Recursos Humanos
52.000,00
104.000,00
26.000,00
95.000,00
52.000,00
66.300,00
52.000,00
78.000,00
Gerente de Departamento Pessoal
78.000,00
182.000,00
93.000,00
182.000,00
156.000,00
286.000,00
104.000,00
182.000,00
Coordenador/ Consultor/ Especialista de/ em Recursos Humanos
52.000,00
91.000,00
52.000,00
91.000,00
45.500,00
145.600,00
62.400,00
78.000,00
Analista de Recursos Humanos
26.000,00
78.000,00
n/a
n/a
33.800,00
71.500,00
26.000,00
62.400,00
Remuneração e Benefícios
Departamento Pessoal
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 95
96 | Guia Salarial 2013
SEGUROS HABILIDADES INTERPESSOAIS E A CAPACITADE DE INTERAGIR COMERCIALMENTE TENDEM A SER CADA VEZ MAIS IMPORTANTES
O ano de 2012 tem tudo para entrar para a história do setor de seguros: o crescimento no faturamento registrado no período foi de 21,3% em relação a 2011, segundo a Susep. No ano passado, os prêmios e contribuições do mercado segurador alcançaram uma participação de 5,7% do PIB, com R$ 252,4 bilhões (Susep e ANS). Em 2003, esse percentual era de 4,3%. Por trás dessa vibrante expansão, está uma conjuntura econômica muito favorável, que destoa do resto do mundo. Para a Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), boa parte do incremento na arrecadação do mercado segurador deve-se à expansão da classe C e, em consequência, da poupança interna. Esse fator, somado às grandes obras de infraestrutura e aos investimentos do setor privado na expansão da produção, elevou a demanda por todo tipo de serviço, do seguro-saúde a riscos complexos. Segundo a consultoria Siscorp, o expressivo aumento dos produtos para pessoas também foi turbinado pelas vendas por meio dos bancos, que viram nos produtos do mercado segurador uma saída para minimizar os efeitos das reduções das taxas de juros. E os bancos não são o único canal alternativo que ganha relevância nesse mercado: está em curso uma inteligente estratégia de distribuição de produtos, que passa a fazer uso mais intenso do autosserviço via internet e de canais alternativos, como grandes redes de varejo.
observado pela equipe da HAYS, ou seja, 2012 não trouxe ganhos reais aos profissionais do setor. Como as seguradoras se concentram no eixo Rio - São Paulo, não houve variações regionais. O que é possível encontrar são pontos fora da curva, uma vez que, na parte variável, que permanece como um importante componente na remuneração dos profissionais de seguros, houve uma maior tendência de atrelamento dos bônus à performance individual. Estão em alta os perfis mais especializados, que podem criar soluções para demandas específicas, como riscos complexos, por exemplo. Em contrapartida, perfis e cargos generalistas estão em baixa. O domínio de outro idioma continua sendo um atributo muito requisitado. A parte comportamental também ganha relevância: habilidades interpessoais e a capacidade de interagir comercialmente tendem a ser cada vez mais valorizadas. Também se começa a notar uma maior busca de profissionais de marketing digital que possam contribuir com as estratégias on-line das seguradoras. Para 2013, espera-se um maior número de cargos em resseguros, em linha com sua gradual abertura, em curso desde 2008. Os perfis especialistas devem continuar em alta, principalmente em grandes riscos – área na qual o Brasil não tem forte tradição.
O crescimento mediante a ampliação dos canais de vendas fez com que esses pujantes números não necessariamente se refletissem nos holerites. De forma geral, os aumentos nos salários acompanharam a inflação de acordo com o Guia Salarial 2013 | 97
SEGUROS São Paulo Comercial
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor
273.000,00
422.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Superitendente/ Gerente executivo
211.250,00
253.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
84.500,00
169.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador
58.500,00
84.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
351.000,00
637.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Superitendente/ Gerente executivo
211.250,00
325.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
143.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador
70.200,00
113.100,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
221.000,00
253.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Superitendente/ Gerente executivo
195.000,00
221.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
140.400,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador
113.100,00
141.700,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Atuário sênior
84.500,00
97.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
211.250,00
253.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Superitendente/ Gerente executivo
182.000,00
211.250,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
140.400,00
169.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador
70.200,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Atuário sênior
52.000,00
68.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor
280.800,00
351.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Superitendente/ Gerente executivo
195.000,00
226.200,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente
126.750,00
169.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador
70.200,00
91.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Atuário sênior
52.000,00
68.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Técnico
Atuarial
Sinistros
Operações
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 98 | Guia Salarial 2013
100 | Guia Salarial 2013
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROFISSIONAIS CADA VEZ MAIS ATRAÍDOS PELA ESTABILIDADE E PELA PERSPECTIVA DE CARREIRA QUE AS CORPORAÇÕES OFERECEM Um mercado sempre aquecido: assim é o dinâmico setor de tecnologia da informação. Primeiro, porque cada vez mais essa atividade é entendida como core estratégico das organizações – deriva daí a tendência, iniciada há alguns anos e confirmada em 2012, de fortalecer as equipes internas responsáveis pela gestão desses serviços. Segundo, porque a tecnologia em si não para de mudar, criando novas necessidades e especializações. Em 2012, foi a vez de o cloud computing começar a exigir seus técnicos.
à permanência na empresa – uma tendência que deve continuar em 2013. Quem domina outros idiomas tem uma vantagem competitiva na hora da negociação, pois esse permanece como um dos grandes gargalos do setor. E mudar de cidade pode ser um bom negócio: a equiparação dos salários praticados em São Paulo e no Rio de Janeiro com outras cidades também é um movimento que deve persistir, até como forma de atrair pessoal qualificado para outras regiões.
Não fosse a crise econômica, é bem provável que os profissionais da área teriam tido um ano bastante próspero. Mas, apesar dos bons investimentos nas operações brasileiras e do maior número de projetos, a crise na Zona do Euro fez com que 2012 não fosse excepcional. Foi possível notar a elevação na remuneração de alguns perfis pontuais, como segurança da informação, gerentes de TI, gerentes de infraestrutura e analistas de negócios, devido a uma oferta de mão de obra especializada aquém da demanda. Mas, no geral, os salários acompanharam a inflação do período, sem ganhos reais.
Em 2012, os cargos mais requisitados para os consultores da HAYS foram: consultores e analistas funcionais de SAP, em função do aumento no volume de projetos, e especialistas em infraestrutura, em que se notou uma escassez de profissionais qualificados. Analistas de negócios, responsáveis por gerenciar as consultorias terceirizadas e zelar pela implementação dos projetos, também foram muito solicitados e se constituíram em uma nova tendência nas estruturas de TI. A procura por CIOs e gerentes de TI integra essa tendência de internalização de capacidades.
Para quem tem foco no curto prazo e privilegia a remuneração na hora de analisar uma oferta de trabalho, as consultorias continuam atraentes. Porém, cada vez mais profissionais se sentem atraídos pela estabilidade e pela perspectiva de carreira que as corporações oferecem. Já é possível notar uma nova safra de talentos que valorizam esses itens e que têm se mostrado interessados em migrar para empresas. O maior empregador continua sendo o setor bancário e, em todos os mercados, a demanda é por profissionais que entendam a parte técnica, mas que também possuam fortes características interpessoais que favoreçam a interação com as equipes e os fornecedores. Para atraí-los e retê-los, as empresas tem apostado em pacotes com componentes variáveis mais agressivos, incluindo hiring bonuses atrelados
Também foi possível notar nesse período a procura por novas especializações, como cloud computing, mobile e virtualização. Em contrapartida, a atualização tecnológica levou a uma menor demanda em posições de mainframe e bancos de dados. Para 2013, espera-se um cenário mais aquecido, com o arrefecimento do medo dos efeitos da crise europeia. No cenário interno, as obras em infraestrutura devem ter seu ritmo acelerado, por causa da Copa do Mundo, com reflexos positivos também em TI. A HAYS prevê uma demanda mais forte por profissionais especialistas em infraestrutura, tecnologias de virtualização e segurança da informação. Por fim, a busca de especialistas em SAP deve continuar acima da oferta do mercado, gerando boas oportunidades para quem optou por essa seara.
Guia Salarial 2013 | 101
Tecnologia da Informação São Paulo Gestão
De
Até
CIO/ Diretor de TI
245.700,00
509.600,00
Gerente de TI
162.500,00
Campinas De
Até
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
234.000,00 390.000,00
234.000,00
429.000,00
n/a
n/a
300.300,00
130.000,00
286.000,00
130.000,00
208.000,00
n/a
n/a
Infraestrutura e Telecomunicações Gerente de Infraestrutura/Telecom
148.200,00
249.600,00
117.000,00
221.000,00
130.000,00
221.000,00
n/a
n/a
Coordenador de Infraestrutura/Telecom
97.500,00
171.600,00
91.000,00
169.000,00
71.500,00
117.000,00
n/a
n/a
Especialista em Infraestrutura/ Telecom (Windows, UNIX, redes, facilities)
71.500,00
120.900,00
91.000,00
169.000,00
65.000,00
110.500,00
n/a
n/a
Analista de Infraestrutura/Telecom
55.900,00
102.700,00
32.500,00
65.000,00
45.500,00
91.000,00
n/a
n/a
Gerente de sistemas
157.300,00
283.400,00
156.000,00
260.000,00
117.000,00
208.000,00
n/a
n/a
Coordenador de sistemas
98.800,00
166.400,00
104.000,00
156.000,00
91.500,00
146.000,00
n/a
n/a
Analista de sistemas
71.500,00
109.200,00
58.500,00
104.000,00
45.000,00
84.500,00
n/a
n/a
Arquiteto de sistemas
89.700,00
166.400,00
78.000,00
156.000,00
90.000,00
180.000,00
n/a
n/a
CSO/ Gerente de segurança da informação
161.200,00
240.500,00
n/a
n/a
130.000,00
188.500,00
n/a
n/a
Coordenador de segurança da informação
107.900,00
171.600,00
74.100,00
117.000,00
117.000,00
136.500,00
n/a
n/a
Analista de segurança da informação
78.000,00
120.900,00
91.000,00
156.000,00
58.500,00
104.000,00
n/a
n/a
Sistemas
Segurança da Informação
Serviços/ Consultoria/ Outsourcing Consultor
79.300,00
176.800,00
45.500,00
130.000,00
78.000,00
110.500,00
n/a
n/a
Gerente
161.200,00
243.100,00
130.000,00
208.000,00
109.000,00
205.000,00
n/a
n/a
Comercial/Vendas de Serviços de TI Executivo de contas
106.600,00
226.200,00
52.000,00
104.000,00
65.000,00
130.000,00
n/a
n/a
Gerente executivo / Relacionamento
159.900,00
321.100,00
104.000,00
234.000,00
130.000,00
260.000,00
n/a
n/a
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 102 | Guia Salarial 2013
Tecnologia da Informação São Paulo Projetos
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Gerente de projetos
109.200,00
245.700,00
71.500,00
234.000,00
117.000,00
169.000,00
n/a
n/a
Líder de PMO
118.300,00
213.200,00
n/a
n/a
95.000,00
132.000,00
n/a
n/a
Líder/ Coordenador de projetos
98.800,00
193.700,00
78.000,00
156.000,00
91.000,00
109.000,00
n/a
n/a
Analista de projetos
71.500,00
127.400,00
65.000,00
91.000,00
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
Coordenador/Líder de negócios e processos
98.800,00
175.500,00
104.000,00
208.000,00
84.500,00
110.500,00
n/a
n/a
Analista de negócios e processos
59.800,00
106.600,00
45.500,00
110.500,00
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
Gerente de projetos SAP
93.600,00
287.300,00
156.000,00
260.000,00
120.000,00
225.000,00
n/a
n/a
Consultor/Analista funcional Modulos básicos (FI, CO, MM, SD, PP, PM, PS, QM, HR, WM)
67.600,00
120.900,00
39.000,00
234.000,00
38.000,00
156.000,00
n/a
n/a
Consultor/Analista funcional Módulos específicos (BW, APO, MDM, Netweaver, CRM, LES)
65.000,00
128.700,00
n/a
n/a
52.000,00
195.000,00
n/a
n/a
Consultor Infra-Estrutura SAP (Basis)
61.100,00
118.300,00
39.000,00
169.000,00
35.100,00
140.140,00
n/a
n/a
Consultor/Analista desenvolvimento SAP (ABAP)
66.300,00
123.500,00
n/a
n/a
49.000,00
130.000,00
n/a
n/a
DBA
71.500,00
118.300,00
65.000,00
208.000,00
46.800,00
105.300,00
n/a
n/a
Arquiteto de dados
75.400,00
130.000,00
n/a
n/a
65.000,00
152.100,00
n/a
n/a
Líder/ Especialista de BI
97.500,00
189.800,00
143.000,00
195.000,00
84.500,00
117.000,00
n/a
n/a
Analista de BI
66.300,00
93.600,00
65.000,00
93.600,00
65.000,00
84.500,00
n/a
n/a
Coordenador de Service Desk
66.300,00
113.100,00
91.000,00
182.000,00
71.500,00
195.000,00
n/a
n/a
Analista de Service Desk
39.000,00
71.500,00
19.500,00
71.500,00
62.400,00
71.500,00
n/a
n/a
Negócios e Processos
SAP
Banco de Dados
Business Intelligence (BI)
Service Desk/Help Desk
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 103
104 | Guia Salarial 2013
VAREJO DINÂMICO E ACELERADO, O MERCADO EXIGE RAPIDEZ, ALTA CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO E SENSIBILIDADE PARA CAPTAR TENDÊNCIAS
Se fosse possível resumir em uma palavra o atual momento do mercado de varejo, esta seria “profissionalização”. Nascida geralmente de negócios familiares, as empresas de varejo buscam sofisticar suas operações para fazer frente aos desafios – e oportunidades! – trazidos pelo maior acesso ao crédito, pela ascensão da classe C, pela expansão do mercado de luxo e pelos crescentes investimentos internacionais no País. Para tanto, buscaram em 2012 profissionais aptos a realizar o gerenciamento de produto, gerentes regionais, supervisores de lojas e franquias e gerentes de expansão. Uma tendência tem sido a busca de profissionais na indústria, em empresas com estruturas mais robustas e processos bem definidos, que possam trazer o know-how e a experiência adquiridos nessas grandes empresas, tidas como escolas para o segmento de varejo. Um dos principais desafios em um contexto de crescimento e expansão é justamente encontrar os profissionais aptos a atender aos novos requisitos do setor: inglês fluente, boa formação, capacidade de interface internacional, como sourcing ou comercial. Grandes empresas precisam interagir com outros países e, por consequência, demandam profissionais que possam se comunicar com fornecedores, parceiros e até mesmo com a matriz. Quem possui esse perfil não teve do que reclamar, pois foi justamente quem conquistou os melhores ganhos reais em 2012, com aumentos acima da inflação do período, junto com as posições de retail manager – que foram preenchidas, em sua grande maioria, por pessoas que começaram no chão de loja e foram se formando no próprio negócio.
O mercado de luxo é o que tem a maior procura, por causa do glamour das posições, e gera alta competitividade entre os candidatos, maior exigência em relação ao perfil pessoal e grande poder de barganha do contratante na hora da negociação de salários. Nas altas gerências e diretorias, é imprescindível que o candidato tenha um comportamento associado à marca que pretenda representar. A disponibilidade de trabalhar em finais de semana e o domínio do inglês são outras fortes barreiras de entrada e de crescimento profissional nesse nicho e em empresas internacionais, nas quais o contato com a matriz é constante. Pessoas de perfil mais retraído e low-profile tendem a ter mais dificuldades para se adaptar a essa carreira, em função da própria natureza da atividade, dinâmica e acelerada, que exige rapidez, alta capacidade de adaptação e sensibilidade para captar as tendências mais recentes. E os profissionais de marketing foram os menos requisitados em 2012 pelas empresas de varejo, que, com algumas exceções, têm verbas pequenas e atuação mais operacional. 2013 deve manter essa tendência, com forte crescimento e investimentos ainda maiores, tanto de empresas consolidadas como de novos entrantes, incluindo grandes empresas que estão investindo em retails e lojas próprias, dentro de sua estratégia de novos negócios. Nesse sentido, não será surpresa se a demanda de posições comerciais com responsabilidade internacional – seja no canal de distribuição ou por meio de lojas próprias – venha a crescer.
Guia Salarial 2013 | 105
Varejo
Grande Distribuição (Hipermercados, HomeCenter, etc)
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de produto
260.000,00
332.800,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de produto / Gerente de compras
110.500,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Comprador
127.400,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de planejamento de produto
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador/Analista de planejamento de produto
42.900,00
104.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor regional de operação / Gerente Regional
110.500,00
260.000,00
195.000,00
260.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de loja / Gerente de loja
65.000,00
130.000,00
78.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de seção
n/a
n/a
39.000,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de e-commerce
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de e-commerce
101.400,00
234.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de e-commerce
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
104.000,00
169.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
208.000,00
429.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de categoria/produto
117.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Comprador
97.500,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de SAC
Varejo On-Line Diretor comercial
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 106 | Guia Salarial 2013
Varejo
Redes Varejistas e Franquias (Moda e Acessórios, Perfumaria, Outros)
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de produto
195.000,00
390.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de marca
124.800,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de produto
110.500,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Comprador
45.500,00
65.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Estilista (quando constar)
28.600,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de planejamento de produto
91.000,00
115.700,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador/Analista de planejamento de produto
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de operações (lojas próprias e franquias)
195.000,00
442.000,00
n/a
n/a
130.000,00
234.000,00
n/a
n/a
Gerente de operações (lojas próprias e franquias)
78.000,00
208.000,00
n/a
n/a
91.000,00
182.000,00
n/a
n/a
Coordenador de operações (Lojas próprias e franquias)
54.600,00
104.000,00
n/a
n/a
78.000,00
104.000,00
n/a
n/a
Consultor de campo
39.000,00
104.000,00
n/a
n/a
52.000,00
78.000,00
n/a
n/a
Gerente de loja
26.000,00
234.000,00
104.000,00
169.000,00
52.000,00
195.000,00
n/a
n/a
Supervisor de lojas
52.000,00
104.000,00
39.000,00
65.000,00
91.000,00
195.000,00
n/a
n/a
Gerente de expansão
65.000,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de e-commerce
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de e-commerce
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de multimarcas
n/a
n/a
n/a
n/a
71.5000
156.000,00
n/a
n/a
Gerente de visual merchandising
130.000,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de visual merchandising
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de comunicação e relações públicas
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Superintendente
159.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente comercial
104.000,00
260.000,00
n/a
n/a
130.000,00
234.000,00
n/a
n/a
Coordenador comercial
39.000,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de marketing
52.000,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Coordenador de marketing
39.000,00
156.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de marketing
19.500,00
102.700,00
n/a
n/a
45.500,00
78.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
32.500,00
156.000,00
n/a
n/a
26.000,00
130.000,00
n/a
n/a
Coordenador de customer service Vendedor
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 107
108 | Guia Salarial 2013
VENDAS DESTAQUE PARA A CONSOLIDAÇÃO ESTRATÉGICA DO TRADE MARKETING
Uma das boas notícias de 2012 é que o estereótipo que estigmatizava vendas ficou para trás. Hoje um grande número de profissionais vê com bons olhos a perspectiva de passar por essa área em algum momento de sua carreira. E não é por acaso: a sofisticação da atividade, que hoje engloba ferramentas, práticas e especializações muito estratégicas, enriquece muito a vivência de quem, naturalmente, encontra-se mais próximo das necessidades do cliente. A outra grata novidade foi a consolidação da área de trade marketing. Híbrida de vendas e marketing – e geralmente alocada entre as duas –, essa especialização costumava ser vista como mero apoio e, como tal, tinha um teto baixo de carreira. Mas ela se tornou imprescindível na engrenagem do processo comercial, pois é responsável pela implementação de estratégias e conceitos de marketing para a execução e operação de vendas. A percepção de que essa atividade tem maior valor agregado que o simples suporte operacional consolidou-se no ano passado, engendrando uma nova tendência, que deve evoluir em 2013, para a demanda de diretores de trade marketing. Dessa forma, abre-se a possibilidade de plano de carreira para profissionais seniores, que em sua trajetória acumularam excelente conhecimento de canais, categorias, regionais e merchandising. Junto com gestores de gerenciamento por categoria, os profissionais de trade marketing estiveram entre os mais demandados e os que conquistaram melhores aumentos em sua remuneração em 2012. Mais uma boa novidade do período foi o início da busca de profissionais de go-to-market, ou route-to-market, que deve se incrementar em 2013. Aqui, estamos falando
de profissionais com excelente e ampla formação, raciocínio analítico e habilidade em planejamento, pois são os responsáveis por visualizar todo o ciclo, até a casa do consumidor, para entender os pontos críticos que exigem ou oferecem oportunidades de melhoria. Fortes habilidades interpessoais também são necessárias, pois se trata de uma tarefa que exige interação com marketing, vendas e trade. Mas as novidades não param por aí: 2012 também viu despontar a demanda por especialistas no comportamento de shoppers, responsáveis por entender quem são os compradores da categoria. E por profissionais de vendas para o setor de serviços: esta é uma área nova e que oferece pacotes bastante vantajosos. Mas que exige uma visão diferenciada do negócio, livre dos paradigmas orientados a produtos. Saber adaptar o serviço ao cliente, o que muitas vezes significa vender o mesmo serviço de diferentes formas, conforme o comprador, é uma das habilidades que o mercado demanda nesse caso, assim como a capacidade de enxergar como agregar valor aos serviços. Nesse nicho, as diretorias comerciais e de serviços e os cargos de diretor e gerente de novos negócios foram os cargos mais demandados. O perfil multicanal, ou seja, aquele que conhece diferentes modelos de distribuição, vem sendo cada vez mais valorizado, principalmente quando o profissional domina e garante a gestão e a excelência nos canais indiretos, como atacadistas e distribuidores. Em paralelo, a figura do gerente de key account continua sendo indispensável e bem valorizada. Em todos os casos, estamos falando de pessoas focadas em resultados, com viés financeiro, e cultura de sell-out, para ajudar o cliente a vender. Guia Salarial 2013 | 109
No mercado B2B, o domínio técnico do segmento em que se atua é muito valorizado. Mas, se conhecer o negócio é fundamental, igualmente importante é possuir habilidades de relacionamento: nessa área, as vendas incorporam pré-venda e pós-venda, com treinamento e assistência técnica. E aqui está um dos gargalos da área de vendas B2B, pois os perfis mais técnicos muitas vezes também são introspectivos.
A continuidade de um cenário promissor, aliás, é realidade em todas as áreas de vendas: apesar de se esperar uma retomada tímida da expansão do PIB, o bom momento do mercado de consumo e de setores como o agronegócio e a construção pesada deve turbinar a atividade de vendas em todas as cadeias de valores. A vinda de mais empresas para o Brasil, em resposta à crise do Hemisfério Norte, bem como a ênfase em resultados por parte das multinacionais, aprofundará a tendência de sofisticação e eficiência da atividade: as novidades surgidas em 2012 vieram para ficar.
Nesse segmento, os cargos mais demandados foram os de desenvolvimento de canal e novos negócios, key accounts e para start-ups. Em 2012, essa área esteve bastante aquecida, especialmente no setor de energia. Aumentou a demanda de profissionais do segmento de energia renovável, um movimento que deve continuar em 2013, com a instalação de empresas, novas unidades e escritórios comerciais.
vendas B2c São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de vendas (Gerente de BU)
234.000,00
546.000,00
234.000,00
325.000,00
260.000,00
502.000,00
286.000,00
375.000,00
Gerente nacional de vendas
221.000,00
351.000,00
156.000,00
286.000,00
234.000,00
390.000,00
182.000,00
338.000,00
Gerente regional
130.000,00
286.000,00
78.000,00
182.000,00
130.000,00
208.000,00
130.000,00
247.000,00
Gerente de conta
65.000,00
234.000,00
45.500,00
130.000,00
75.000,00
195.000,00
40.560,00
130.000,00
Coordenador de vendas
45.500,00
97.500,00
45.500,00
117.000,00
65.000,00
117.000,00
45.500,00
117.000,00
Executivo de vendas
39.000,00
104.000,00
39.000,00
78.000,00
45.500,00
71.500,00
19.500,00
117.000,00
Gerente nacional de trade marketing
234.000,00
390.000,00
n/a
n/a
195.000,00
325.000,00
n/a
n/a
Gerente de trade marketing
123.500,00
221.000,00
n/a
n/a
130.000,00
221.000,00
54.600,00
169.000,00
Coordenador de trade marketing
84.500,00
110.500,00
n/a
n/a
78.000,00
130.000,00
32.500,00
104.000,00
Analista de trade marketing
39.000,00
84.500,00
n/a
n/a
45.500,00
71.500,00
23.400,00
65.000,00
Coordenador nacional de merchandising
65.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de gerenciamento de categoria
32.500,00
78.000,00
41.834,00
117.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de planejamento/ administração de vendas
104.000,00
208.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
71.500,00
253.500,00
Analista de administração de vendas
32.500,00
81.900,00
n/a
n/a
39.000,00
58.500,00
39.000,00
81.900,00
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 110 | Guia Salarial 2013
vendas B2B Químico/Agro/ Especialidades/ Commodities
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de vendas
312.000,00
572.000,00
260.000,00
520.000,00
n/a
n/a
189.800,00
325.000,00
Gerente de vendas (Gerente de BU / Gerente de filial)
156.000,00
325.000,00
156.000,00
286.000,00
169.000,00
325.000,00
78.000,00
247.000,00
Gerente de desenvolvimento de negócios
143.000,00
286.000,00
130.000,00
208.000,00
156.000,00
234.00,00
104.000,00
243.100,00
Gerente de conta
52.000,00
195.000,00
91.000,00
156.000,00
156.000,00
234.000,00
65.000,00
149.500,00
Engenheiro de vendas
45.500,00
156.000,00
52.000,00
130.000,00
104.000,00
169.000,00
39.000,00
93.600,00
Trader
58.500,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de vendas
39.000,00
107.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
39.000,00
106.500,00
Diretor de vendas
273.000,00
546.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de vendas
169.000,00
325.000,00
n/a
n/a
130.000,00
325.000,00
61.100,00
286.000,00
Gerente de conta
58.500,00
247.000,00
65.000,00
156.000,00
130.000,00
325.000,00
78.000,00
182.000,00
Engenheiro de vendas
45.500,00
195.000,00
52.000,00
130.000,00
91.000,00
195.000,00
65.000,00
78.000,00
Analista de vendas
57.200,00
107.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
45.500,00
61.000,00
Diretor de vendas
286.000,00
403.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de vendas
123.500,00
325.000,00
260.000,00
520.000,00
180.000,00
325.000,00
n/a
n/a
Gerente de desenvolvimento de negócios
130.000,00
299.000,00
130.000,00
234.000,00
104.000,00
260.000,00
n/a
n/a
Gerente de conta
78.000,00
221.000,00
91.000,00
156.000,00
104.000,00
221.000,00
n/a
n/a
Engenheiro de vendas
87.100,00
195.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Analista de vendas
57.200,00
107.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
TI / Telecom
Energia
Equipamentos industriais e insumos Diretor de vendas
299.000,00
442.000,00
n/a
n/a
260.000,00
416.000,00
n/a
n/a
Gerente de vendas (Gerente de BU / gerente de filial)
156.000,00
325.000,00
195.000,00
260.000,00
156.000,00
260.000,00
71.500,00
312.000,00
Gerente de conta
78.000,00
195.000,00
104.000,00
175.500,00
130.000,00
234.000,00
68.900,00
175.000,00
Engenheiro de vendas
45.500,00
195.000,00
52.000,00
143.000,00
n/a
n/a
45.500,00
113.100,00
Analista de vendas
39.000,00
107.900,00
n/a
n/a
n/a
n/a
45.500,00
78.500,00
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. Guia Salarial 2013 | 111
vendas São Paulo Educação
Campinas
Rio de Janeiro
Curitiba
De
Até
De
Até
De
Até
De
Até
Diretor de vendas
260.000,00
455.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de vendas
130.000,00
260.000,00
n/a
n/a
104.000,00
195.000,00
208.000,00
n/a
Coordenador de vendas
78.000,00
130.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Vendedor
27.300,00
80.600,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Diretor de vendas
260.000,00
520.000,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Gerente de vendas
130.000,00
260.000,00
n/a
n/a
104.000,00
260.000,00
81.250,00
130.000,00
58.500,00
208.000,00
n/a
n/a
65.000,00
169.000,00
40.300,00
101.400,00
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
52.000,00
84.500,00
29.900,00
80.600,00
n/a
n/a
n/a
n/a
33.000,00
42.500,00
Serviços
Gerente de conta Engenheiro de vendas Analista de vendas
Os valores salariais apresentados representam a remuneração mensal fixa e bruta multiplicada por 13. Não foram considerados os eventuais prêmios, bônus ou remunerações variáveis anuais. 112 | Guia Salarial 2013
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114 | Guia Salarial 2013
Nós não construimos arranha-céus, mas encontramos os arquitetos que dão forma aos edifícios. Nós não ensinamos as crianças, mas identificamos professores que podem inspirar as futuras gerações. Nós não exploramos petróleo e gás, mas cavamos fundo para encontrar o talento certo para as empresas que o fazem. Nós não projetamos computadores ou desenvolvemos softwares, mas a nossa rede global de consultores sabe como encontrar os melhores especialistas da área. Nós não cuidamos de poupanças ou investimentos. Nós não administramos a justiça e nem curamos os doentes. Mas nós apresentamos às organizações que fazem tudo isso os profissionais mais capacitados para continuar desenvolvendo seus negócios. Nós acreditamos que não há nada mais recompensador do que colocar a pessoa certa no trabalho certo, na empresa certa e no tempo certo.
Essa é a nossa especialidade. impulsionar o mercado de trabalho. hays.com.br