ANO LV
| N ยบ 630 | AGOSTO 2014 | AV 5774
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JEITO
H EBRAIKEINU
DE SER
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Um jeito Hebraikeinu de ser
sรฃo paulo
HEBRAICA
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palavra do presidente
Os resultados da Copa do Mundo É bem provável que esta Copa do Mundo realizada no Brasil vai render ainda muito debate pela quantidade de gols marcados e pelo triunfo da organização, da disciplina e do planejamento que muitas equipes adotaram como princípio, resultando em desempenhos de algumas delas, como esperado, caso da Holanda e da Alemanha, e de algumas que surpreenderam, como a Costa Rica, por exemplo. Os treinos e a rigorosa preparação visando atingir o objetivo a que se propuseram culminaram na competência para organizar as jogadas e eficiência nos arremates a gol. Foi, enfim, a derrota do suposto êxito da improvisação e do jeitinho e do não importa se está errado, pois é mais provável que, ao final tudo, dê certo. Terminada a Copa do Mundo, neste segundo semestre as atenções estarão voltadas para a eleição dos nossos futuros dirigentes, a presidência da República e governos estaduais, mais deputados estaduais, federais e um terço do Senado. Coincidentemente também teremos eleição aqui, na Hebraica: o Conselho Deliberativo vai escolher o presidente que vai governar o clube nos próximos três anos. Desta forma, guardadas as devidas proporções, o que vale para o país vale também para a nossa Hebraica: é muito importante levar em consideração quais os candidatos ao cargo mais importante do clube que têm capacidade de planejar, disponibilidade para se dedicar, e sendo competentes e eficientes em suas respectivas atividades profissionais, também o sejam para assumir o cargo para o qual será eleito. Quando esse texto chegar aos associados, espero que as hostilidades ao sul de Israel e na Faixa de Gaza já tenham chegado ao fim e o maior número possível de soldados israelenses, nossos irmãos, sãos e salvos, depois da missão cumprida.
Shalom
Abramo Douek
TAMBÉM TEREMOS ELEIÇÃO AQUI, NA HEBRAICA: O CONSELHO DELIBERATIVO
VAI ESCOLHER O PRESIDENTE QUE VAI GOVERNAR O CLUBE NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS. DESTA FORMA, GUARDADAS AS DEVIDAS PROPORÇÕES, O QUE VALE PARA O PAÍS VALE TAMBÉM PARA A NOSSA HEBRAICA
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sumário
HEBRAICA
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Carta da Redação
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Destaques do Guia A programação de agosto e setembro
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Capa / centro juvenil hebraikeinu Os 24 anos do movimento juvenil sionista da Hebraica
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Colônia de férias As várias opções para a garotada aproveitar a folga
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cultural + social
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In concert Vem aí Pedro e o Lobo para abrir a nova série musical
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Chaverim Exposição de fotos foi levada ao MuBE
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Biblioteca Clube da Leitura comemora dois anos de bons encontros
30
Coluna um / comunidade Os eventos mais significativos da cidade
HEBRAICA
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| AGO | 2014
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Fotos e fatos Os destaques do mês na Hebraica e na comunidade
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juventude
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Teatro Está aberta a temporada de estreias do segundo semestre
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Fotos e fatos Os destaques do mês na Hebraica e na comunidade
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44
56
esportes Fit Center Conheça a zumba, a nova modalidade das academias
46
Balanço Acompanhe as conquistas da ginástica artística e de trampolim
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Fotos e fatos Os destaques do mês na Hebraica e na comunidade
magazine Educação Crianças israelenses terão Shoá no currículo
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12 notícias As novidades mais quentes do universo israelense
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Onomástica Como você se chama? Saiba como se formaram os sobrenomes judeus
66
Diáspora As armadilhas que se escondem na tradução do ídiche
68
Viagem Fomos conferir os encantos de Mianmar, a antiga Birmânia
73
A palavra Tudo o que você precisava saber para evitar o mau-olhado
74
Leituras A quantas anda o mercado das ideias?
76
Música O melhor do pop e do erudito para curtir em casa
78
Ensaio Shimon Peres faz um balanço da vida antes da aposentadoria
81
diretoria
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Lista da Diretoria Veja quem representa o associado no Executivo
98
Conselho Acompanhamos, ansiosos, a evolução dos acontecimentos no Oriente Médio
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HEBRAICA
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carta da redação
Como tirar leite de pedra
ANO LV | Nº 630 | AGOSTO 2014 | AV 5774
Numa das reuniões preparatórias desta edição, a repórter Magali Boguchwal sugeriu uma reportagem a respeito dos 24 anos do Hebraikeinu. – Mas 24 anos não é uma data redonda, contestaram os demais, entre os quais eu que, formado nas escrivaninhas e jornais e revistas e passagem emissoras de rádio e tevê, prefere as datas redondas para justificar as efemérides. Ela respondeu que daria conta do recado e escreveria um texto de qualidade. E, como se lê nesta edição, o fez com brilhantismo. Nosso correspondente em Israel, Ariel Finguerman, aliás, de férias no Brasil, mas de olho no que acontece por lá, escreveu a respeito do polêmico projeto proposto pelo Instituto Yad Vashem que inclui o ensino da Shoá por duas horas ao ano às crianças do jardim da infância. No “Magazine”, um texto escrito a partir dos dados de Beit Hatfutsot, o Museu da Diáspora, acerca dos nomes e da origem dos sobrenomes dos judeus e que explica, definitivamente, porque as coisas, digo, os nomes, são do jeito que são. No mesmo “Magazine”, outra belíssima incursão da professora e tradutora Nancy Rozenchan nas sutilezas da língua ídiche que, muitas vezes, é exatamente o contrário do que se lê. E mais uma memória de viagem do publisher da revista, Flávio Bitelman, acerca de Mianmar, país que os de outras gerações conheciam por Birmânia. E o ensaio compilado de um discurso de Shimon Peres no Congresso norte-americano, há pouco mais de um mês, mas atual para a atual conjuntura no Oriente Médio.
DIRETOR-FUNDADOR SAUL SHNAIDER (Z’l) PUBLISHER FLAVIO MENDES BITELMAN DIRETOR DE REDAÇÃO BERNARDO LERER EDITOR-ASSISTENTE JULIO NOBRE
SECRETÁRIA DE REDAÇÃO MAGALI BOGUCHWAL REPORTAGEM TANIA PLAPLER TARANDACH TRADUÇÃO ELLEN CORDEIRO DE REZENDE FOTOGRAFIA BENJAMIN STEINER (EDITOR)
CLAUDIA MIFANO (COLABORAÇÃO) FLÁVIO M. SANTOS
FOTO DA CAPA CLÁUDIA MIFANO DIREÇÃO DE ARTE JOSÉ VALTER LOPES DESIGNER GRÁFICO HÉLEN MESSIAS LOPES
ALEX SANDRO M. LOPES
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Boa leitura Bernardo Lerer Diretor de Redação
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calendário judaico ::
PRESENTADO, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DE DIRETORIA DA HEBRAICA OU DE SEUS ASSOCIADOS.
A HEBRAICA É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO
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SETEMBRO 2014 Elul 5774
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“A HEBRAICA” DE 1.000, PABX: 3818.8800
BRASILEIRA
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Véspera de Rosh Hashaná | Primeiro dia de
Início do jejum de Tishá Be’Av ao anoitecer
Rosh Hashaná | Segundo dia de Rosh Hashaná
SÃO PAULO RUA HUNGRIA,
EX-PRESIDENTES LEON FEFFER (Z’l)
- 1953 - 1959 | ISAAC FISCHER (Z’l) - 1960 - 1963 | MAURÍCIO GRINBERG (Z’l) - 1964 - 1967 | JACOB KAUFFMAN (Z’l) - 1968 - 1969 | NAUM ROTENBERG 1970 - 1972 | 1976 - 1978 | BEIREL ZUKERMAN - 1973 - 1975 | HENRIQUE BOBROW (Z’l) - 1979 - 1981 | MARCOS ARBAITMAN - 1982 - 1984 | 1988 - 1990 | 1994 - 1996 | IRION JAKOBOWICZ (Z’l) - 1985 - 1987 | JACK LEON TERPINS - 1991 1993 | SAMSÃO WOILER - 1997 - 1999 | HÉLIO BOBROW - 2000 - 2002 | ARTHUR ROTENBERG - 2003 - 2005 | 2009 - 2011 | PETER T. G. WEISS - 2006 - 2008 | PRESIDENTE ABRAMO DOUEK
VEJA NA PÁGINA 98 O CALENDÁRIO ANUAL 5774-5775
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HEBRAICA
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por Giovahnna Ziegler
destaques do guia FESTIVAL DE CINEMA JUDAICO
COM O NÚMERO QUE REPRESENTA A “VIDA” NA CULTURA JUDAICA, O 18º FESTIVAL DE CINEMA JUDAICO CHEGA A SÃO PAULO
TRAZENDO GRANDES PRODUÇÕES DO CINEMA MUNDIAL, PREMIADAS E ACLAMADAS PELA
CRÍTICA. A NOITE DE ABERTURA ACONTECE DIA 5/8, ÀS 18H, COM O FILME YAY, NO TEATRO ANNE FRANK.
CONHEÇA OS 10 ANOS DE TRABALHO
DO ARTISTA DENIS MARICATO EM SUA EXPOSIÇÃO OXIGENE. SUAS
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS, A
PROXIMIDADE COM O PUBLICO E SUA PAIXÃO PELA ARTE EM TAPEÇARIA VOCÊ ENCONTRA NA
GELERIA HEBRAICA DO DIA 2 A 31/08. O ESPAÇO GOURMET OFERECE AO
ASSOCIADO A OPORTUNIDADE DE MELHORAR O SEU CARDÁPIO, COM UMA DIETA
BALANCEADA, SEM ABRIR MÃO DO SABOR.
O CURSO DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL TRAZ A CHEF CARINA MULLER PARA ENSINAR AS MELHORES RECEITAS E DAR DICAS IMPRESCINDÍVEIS INOVAR SUAS ATIVIDADES NA COZINHA.
A OLIMPÍADA DE ESCOLAS DE ESPORTES JÁ COMEMORA SUA 33ª EDIÇÃO E, TRAZENDO O ESPÍRITO ESPORTIVO PARA JOVENS DE 3 A 12 ANOS, EM DIFERENTES
MODALIDADES E CATEGORIA, CONVIDA A TODOS PARA CELEBRAR OS DOIS DIAS DE EVENTO, DE 30 A 31 DE AGOSTO.
7 Dias
Horários do ônibus
SOCIAL CULTURAL Festival de Cinema Judaico Abertura: 3/8, dom, 18h Local: Teatro Anne Frank e Arthur Rubinstein • Terça a sexta-feira Exposição Oxigene, de Denis Maricato Data: 2/08 a 31/08 Local: Galeria de Arte “A Hebraica”
Saídas Hebraica 11h15 , 14h15, 16h45, 17h, 18h20 e 18h30 Saída Avenida Angélica 9h, 12h, 15h, 17h30 e 17h45
ESPAÇO GOURMET Alimentação Saudável, com Carina Muller Data: 13, 20 e 17/8, quartas-feiras, das 15h às 18h Local: Espaço Gourmet
• Sábados, domingos e feriados Saídas Hebraica –10h30, 11h30, 14h30, 16h45, 17h, 18h20 e 18h30 Saídas Avenida Angélica 9h, 11h, 12h, 15h , 16h15, 17h30 e 17h45
ESPORTIVO 33ª Olimpíada de Escolas de Esportes Data: 30/8 e 31/8 Local: Centro Cívico
• Linha Bom Retiro/Hebraica Saída Bom Retiro – 9h, 10h Saída Hebraica – 13h45, 18h30
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capa | centro juvenil hebraikeinu | por Magali Boguchwal
PARA OS CHANICHIM, A MACHANÉ COMEÇA NO MOMENTO DA SUBIDA NOS ÔNIBUS
HEBRAICA
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Todos juntos na foto EM 24 ANOS COMPLETADOS ESTE MÊS, O CENTRO JUVENIL HEBRAIKEINU FIRMOU UM MOVIMENTO JUVENIL, QUE JUNTA ELEMENTOS DA IDEOLOGIA CHALUTZIANA (DOS PIONEIROS FUNDADORES DE ISRAEL) AO CONCEITO DE RECREAÇÃO TÍPICO DE UM CLUBE
S
empre que alguém apontar a máquina fotográfica para uma dupla de integrantes do Centro Juvenil Hebraikeinu imediatamente atrairá mais gente e a imagem será de um grupo sorridente. Na saída para a Machané Choref (acampamento de inverno) do Hebraikeinu, na segunda quinzena de julho, crianças e adolescentes seguravam pequenas mochilas ou travesseiros de estimação nas mãos, enquanto adultos circulavam pelo corredor do Centro Cívico registrando os últimos minutos antes da viagem dos filhos. Essa agitação só era menor do que a dos madrichim (monitores), que levavam a bagagem para os ônibus, conferiam autorizações de viagem e outros documentos necessários para a segurança das crianças. “Há poucas horas minha filha Yehudit pediu para ir com as amiguinhas para a Machané. Acabei de inscrevê-la. Quase não deu tempo de arrumar a bagagem”, comentava Marcelo Goldman ainda incerto a respeito da breve separação da filha de 7 anos. Dany Artel também se despedia da filha, Luíza, da mesma idade. “Ela já foi a outros acampamentos, mas estou muito satisfeito por ter escolhido o Hebraikeinu desta vez. Além das saudades da minha época como madrich do Centro Juvenil, a Luíza foi convencida por uma amiguinha, a Gabriela, filha da Lia Klabin, que foi minha chanichá (orientanda) e depois madrichá (monitora) de muita gente. Nós nos reencontramos recentemente, e lembra-
mos os velhos tempos”, contou Dany. Coincidentemente, Adriana e Vitor Antar, madrichim contemporâneos de Dany Artel, também se despediam de Eduardo, o filho mais novo. “Ele é o primeiro dos meus filhos a ir para uma machané e tem 7 anos, justamente a faixa etária da qual eu cuidava quando monitora”, observou . Dos três filhos de ex-monitores, Gabriela é a única que frequenta regularmente o Hebraikeinu. “As machanot sempre trouxeram gente nova para o movimento. Espero que a Luiza goste dessa”, comentou Dany, observando a movimentação dos madrichim. “Se eu pudesse dar um conselho a eles eu diria para aproveitarem muito bem essa fase da vida e encararem a tarefa com responsabilidade criativa. O que admiro nos movimentos juvenis é que eles permitem, de certa forma, escapar do que chamamos de politicamente correto, do excesso de cuidados e trazem a criança para um modelo de mundo real, gostoso, divertido sem tantas imposições de parte dos pais.” Alexandra Gottdank também se despedia da filha Gabriela, 11 anos, orgulhosa de ter participado de todas as machanot desde os 7 anos, quando entrou no Hebraikeinu I. “O apelido dela é Ninjinha, por que meu outro filho, Fernando, praticava kung fu e os amigos do Hebraikeinu o chamavam de Ninja. Desde quando era funcionária da Hebraica, sempre acreditei no projeto do Centro Juvenil. Minha família mora longe do
centro de São Paulo e os meus filhos não frequentaram escola judaica. Então aprenderam muito no Hebraikeinu, cultivaram amizades e hoje adoram o clube. Esse era o objetivo geral quando o Centro Juvenil foi criado, em 1990”, conta Alexandra, ex-assistente do idealizador do Hebraikeinu, Gaby Milevsky. Alexandra participou de todas as etapas da implantação do Centro Juvenil. “Uma pesquisa feita pelo Meidá na época constatou a existência de uma demanda dos pais por algo que aumentasse o vínculo das crianças e jovens ao clube e à comunidade judaica. Quando o Hebraikeinu foi lançado, a ideia de fornecer almoço e atividades durante o dia inteiro foi muito bem recebida. Então, foi preciso encontrar um lugar para essas refeições. Não existia a Praça Carmel como a conhecemos hoje. O térreo do Ginásio dos Macabeus era subutilizado e havia uma parte fechada com tapumes. Entrei nesse local e percebi que se tratava de um depósito com mesas amontoadas umas sobre as outras. Eu e os madrichim nos reunimos, limpamos, organizamos o local e contratamos produtos do McDonald’s para o primeiro sábado de atividades. Essas encomendas se tornaram rotineiras até encontrar outra solução para o almoço. As crianças adoravam”, lembra ela. Adriana, Vitor e Alexandra mantêm contato com muitos dos amigos daquela época. “Eu e Vitor ainda frequentamos o mesmo restaurante onde os ma>>
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capa | centro juvenil hebraikeinu
Viajantes insanos
JÁ SOB A AMEAÇA DOS FOGUETES ENVIADOS PELO HAMAS, A TURMA DEZENOVE PASSOU ALGUNS DIAS EM TREINAMENTO EM UMA UNIDADE DO EXÉRCITO ISRAELENSE
Rafael Elefant, 25 anos, embarcou de Tel Aviv para São Paulo no final de junho. A família teve apenas quatro dias para matar as saudades do jovem antes do voo seguinte. Menos ainda, porque ele passou parte desse tempo na Hebraica, envolvido com os últimos detalhes para retornar a Israel, agora acompanhado. “Volto daqui a dois dias e durante três semanas serei o responsável pela turma dezenove do curso de líderes Meidá, em viagem de formatura para Israel”, repetia aos amigos e conhecidos que o cumprimentavam. “Passei os últimos seis meses em Israel como parte de um programa de aperfeiçoamento profissional que termina este mês de agosto. Sempre admirei aquele país. Levar um grupo de jovens e lhes mostrar Israel tem um significado especial para mim em razão de minha história como chanich e madrich no Hebraikeinu”, explicou. Elefant atuava no Hebraikeinu até poucas semanas antes do embarque para um programa profissional em comércio exterior, e aceitou na hora o convite para se responsabilizar pela viagem da turma dezenove do Meidá. “Tenho uma forte ligação com eles porque, ao voltar da minha própria viagem de formatura do Meidá, em 2006, virei madrich do Hebraikeinu 2, formado por garotos de 10 e 11 anos, justamente esses que embarcarão comigo e que, na volta, serão madrichim como eu fui. Sinto como se entregasse o bastão àqueles que, um dia, foram meus chanichim. Acompanhei essa geração em toda sua história no Centro Juvenil”, relatou dias antes de viajar. Nas primeiras duas semanas em Israel, a turma dezenove, que se autodenominou “Kvutzá Meshugaim” (“Grupo dos Insanos”, em hebraico), seguiu o roteiro previsto de palestras, passeios e vivências nos principais pontos turísticos do país. As primeiras sirenes anunciando ataques de foguetes disparados da Faixa de Gaza não interromperam a experiência de alguns dias num acampamento do exército ou as horas no Museu do Holocausto (Yad Vashem). Os jovens estiveram sempre em contato com os pais por todos os meios disponíveis e o diretor-superintendente da Hebraica, Gaby Milevsky recebeu relatórios diários de Elefant que, de certa forma, retomou o papel de madrich. “Apesar de alguns sustos, todos passamos muito bem e pudemos aproveitar cada minuto. A viagem foi sensacional. Mais um ciclo que se fechou”, escreveu ele por meio de uma rede social.
>> drichim terminavam a noite, depois das longas reuniões com o Gaby. E, às vezes, olhamos os álbuns de fotos daquela época. Temos muitas fotos com o grupo de madrichim e com os chanichim”, observa ela, antes de um longo abraço no filho, e, claro, tirar mais uma fotografia do garoto com a mochila. Evolução O Centro Juvenil Hebraikeinu foi um dentre os muitos projetos transformadores implantados pelas diretorias na década de 1990. Assim que foi contratado como diretor, Gaby Milevsky criou o Meidá, um centro de pesquisa e capacitação cuja primeira missão foi realizar uma enquete com cerca de cinco mil sócios para descobrir os anseios deles, o que desejavam. Os resultados indicaram quais os projetos deveriam ser criados para atender a determinadas faixas etárias como jovens casais, adultos dos 40 a 60 anos, e para o público infantil instituíram o Olami e o Hebraikeinu. A maioria foi desativada quando o século virou, mas nos últimos 24 anos o Hebraikeinu se renovou continuamente. Desde o primeiro sábado, o Hebraikeinu funcionou das 10 às 17 horas e, no primeiro ano, o público era de 7 a 17 anos. Gaby Milevsky dizia, na época, que, “neste primeiro período, as crianças participarão de atividades culturais e esportivas durante as quais aprenderão, entre outras coisas, os valores judaicos e humanos”. Para isso selecionou e treinou um grupo de madrichim, alguns deles remanescentes de uma tentativa anterior do clube de criar um movimento juvenil, o Chevrat Neurim. O Centro Juvenil ainda é o único a oferecer uma ajuda de custo aos madrichim. A filiação ao Macabi também diferenciou o Hebraikeinu de outros movimentos juvenis. Nos primeiros anos, e mais de uma vez, o projeto foi apresentado nos congressos do movimento macabeu e sempre elogiado. Em várias ocasiões, monitores e coordenadores estiveram em Israel participando de cursos ministrados a jovens líderes da América Latina.
HEBRAICA
ACIMA, UMA REUNIÃO DE DUAS GERAÇÕES DE MADRICHIM E ABAIXO, CLÁUDIA SCHVAICER COM DOIS DE SEUS CHANICHIM
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A infraestrutura da Hebraica facilitava muitas atividades simultâneas nos diferentes ambientes. Aos poucos, os sócios se acostumaram a ver crianças correndo de um lado para outro e logo propuseram pernoitar no clube. Mais de uma vez, a reportagem da revista Hebraica descreveu o acantonamento, que consistia em uma gincana ou caça ao tesouro pelo clube e depois a acomodação na Sala Plenária, onde em geral eram realizadas as reuniões da diretoria. As crianças brincavam e depois dormiam. Para os notívagos havia videocassete na sala, ligado, enquanto os madrichim esperavam até a última criança adormecer para, somente então, descansarem. A expansão do Hebraikeinu foi rápida. Em 1991 já existiam os Hebraikeinu Jr (4 a 6 anos), I (7 a 10), II (11 a 13) e III (14 a 17), depois foi criado o Hebraikeinu Gan (2 e 3 anos) e houve uma adaptação para o II englobar apenas a faixa etária dos 11 e 12, o III com meninos e meninas de 13 e 14 anos e o IV com os adolescentes a partir dos 15 anos, como é até hoje. Para Rafael Elefant, 25 anos, que acompanhou este ano a viagem de formatura do Meidá “basicamente, pouca coisa mudou desde quando eu era chanich há mais de dez anos. Os recursos eletrônicos evoluíram e alteraram algumas coisas do ponto de vista técnico. No final da década de 1990, por exemplo, quando eu era chanich, as atividades de música nas machanot, seguiam um shiron >>
Glossário Os termos em hebraico são parte da vivência oferecida pelo Centro Juvenil Hebraikeinu e curso de líderes Meidá. Em parte, são esses conceitos que aproximam as atividades do clube do universo dos movimentos juvenis chalutzianos. A tarefa do madrich vai mais além daquela do monitor recreacionista. Está mais para líder e como consequência, a definição de monitoramento seria bem próximo de liderança. No entanto, ainda não existe um termo em português que traduza exatamente a figura do chanich. Segundo o dicionário seria “orientando”. Na programação semanal do Hebraikeinu se destacam o mifkad (comando) e a peulá, ambos derivados do vocabulário
chalutziano em que o primeiro serve para divulgar avisos e o segundo é o momento quando o madrich debate um tema específico com os chanichim. Há também a machané (acampamento), que remete aos primeiros kibutzim em Israel, quando os judeus literalmente acampavam nos locais onde construiriam a comunidade definitiva e regida nos moldes socialistas. Esses locais precisavam de segurança, feita pelos próprios kibutzinikim em turnos. Como a machané reproduz essa situação, os chanichim fazem shmirá (guarda), praticam jogos típicos de escotismo e defendem o acampamento de “ataques” de outros jovens do movimento.
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capa | centro juvenil hebraikeinu >> (cancioneiro), que os monitores montavam, imprimiam e distribuíam a cada orientando. Era por intermédio dele que aprendíamos as músicas e letras. Hoje, os madrichim filmam, montam um ou mais videoclipes para ficar mais interativo, mas todos cantam juntos, objetivo final da atividade”, descreveu. Outro passo evolutivo ocorreu na Machané Choref, de julho. Além dos clipes para as sessões de música, as atividades ganharam vinhetas de introdução com imagens, versos e interpretação a cargo dos madrichim. “Planejamos vinhetas para o almoço, banho e, claro, para o despertar”, comentou Elizabeth Dreifuss, 18 anos, integrante da mais recente geração de madrichim e que passou infância e pré-adolescência como chanichá do Hebraikeinu. “Comecei a frequentá-lo aos 2 anos e meio e desde então não parei mais. Agora estreio como madrichá no acampamento de inverno.” Para o futuro, ela pretende cursar arquitetura. “Estou sempre envolvida na produção dos jogos e atividades. Esses dias, ajudei a decorar as embalagens para os cem docinhos, para a festa programada para o terceiro dia do acampamento”, destacou. Diversificação Se oficinas de esporte, trabalhos manuais e teatro, e até dança, fazem parte da rotina de outros movimentos juvenis, no Hebraikeinu servem como celeiro de talentos para outros setores do clube. A pequena Gabriela Gottdank já integrou o elenco de duas peças apresentadas pelo Hebraikeinu e não sabe que, antes dela, muitos chanichim fizeram da brincadeira meio de vida. Na década de 1990, o ator Caco Ciocler foi chanich, depois madrich do Hebraikeinu, ensaiou participações em grupos de dança do clube e atuou e dirigiu peças produzidas pelo Departamento de Teatro. O palco seduziu os também madrichim Daniel Kronenberg, Luciane Strul, Alan Fiterman e Marcelo Klabin. Até recentemente Rafael Elefant, Pantz, para os íntimos, dançava com o grupo Hakotzrim e Carmel, o que multiplicava
MOMENTO DESCONTRAÍDO DOS MONITORES EM UM DOS PRIMEIROS ACAMPAMENTOS, NO INÍCIO DOS ANOS 1990
o número de horas passadas na Hebraica nos finais de semana. “Durante os seis meses em Israel, as saudades batiam mais forte aos sábados. Como lá há pouco o que fazer nesse dia, sentia falta do ambiente do clube e dos amigos. Desde os 4 anos passei todos os sábados no Centro Juvenil e mesmo depois de formado continuei ligado ao movimento. Agora, de retorno de Israel encerro um ciclo e sigo em frente”, comparou Pantz, ao admitir a indecisão em relação a um convite para seguir traba-
lhando em Israel como analista de negócios. “Penso nisso depois da viagem do Meidá”, adiou. Se optar pela aliá, Pantz terá com quem partilhar as saudades do Hebraikeinu. Déborah Tcherniakovsky Zitman, Henry Jazinovodolinsky, Elise Eliakin e Cláudia Schvaicer estão espalhados por cidades e kibutzim, mas nunca perderam o contato com os amigos do Brasil. “Nunca fui chanichá. Comecei minha história no Hebraikeinu como monitora e em 1998 participei de um grupo de dez mo-
ADRIANA, VÍTOR E EDUARDO ANTAR E DANY ARTEL COM A PEQUENA LUÍZA
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Duplo agradecimento
NA PROGRAMAÇÃO, ATIVIDADES QUE DESPERTEM AS CRIANÇAS PARA VALORES HUMANOS E JUDAICOS
nitores que passou um ano em Israel em programa de treinamento. Quatro fizeram aliá e desses, um voltou para o Brasil”, conta Cláudia, que hoje trabalha com vendas e marketing em uma empresa de tecnologia israelense em Tel Aviv. Cláudia Fiks, que coordenou a primeira equipe de madrichim do Hebraikeinu, hoje vive nos Estados Unidos e trabalha com educação e esporte. Outros dois pioneiros, Jorge e Selma Knijnik imigraram com a família para a Austrália. Se um dia o Centro Juvenil decidir
reunir todos os que, um dia, foram fotografados juntos, no grupo haverá advogados como Lilian Gordon, jornalistas como Gabriela Scheinberg e Renato Vaisbih, publicitários como Gabriel Jarovsky, pedagogos como Thaís Rotenberg, psicólogos como Paula Birman e Débora Moss. Talvez a arquibancada do Centro Cívico seja pequena, pois o grupo continua crescendo. E é bom esperar mais um pouco para tirar a foto. Com certeza, será mais em grupo com todos sorrindo.
CENA DO DORMITÓRIO IMPROVISADO DURANTE UM ACANTONAMENTO DO HEBRAIKEINU JR
Ao serem requisitados para uma entrevista a respeito dos 24 anos do Hebraikeinu, os irmãos gêmeos Daniel e Eduardo Glezer preferiram escrever a seguinte carta de agradecimento: “Num tempo remoto, bem lá nos idos dos anos 90 – é, meus amigos, a idade chega, infalível e implacável, para todos – meu irmão gêmeo e eu ouvimos falar do recém-nascido Movimento Juvenil Hebraikeinu, e resolvemos ver qual é que era. “Naquela época éramos duas crianças tímidas e desengonçadas em busca de novos amigos. Algumas semanas depois, ainda tímidos, conhecemos alguns amigos, que nos apelidaram carinhosamente de Glezerzão e Glezerzinho. “Alguns anos depois, ainda desengonçados, novos amigos vieram, os quais, aliados aos antigos já tinham mudado nosso apelido para Glezerzãozão e Glezerzãozinho. “E com muitos desses amigos, durante todos os sábados por muitos anos, seja nas peulot, machanot, ensaios de teatro, etc., vivemos nossa adolescência e parte da vida adulta. Nos tornamos quem somos, construímos nosso caráter, fomos em busca dos nossos sonhos, graças a um único dia, o dia em que decidimos conhecer e frequentar o Hebraikeinu, há quase 24 anos. “Aproveitamos para desejar ao Hebraikeinu uma vida longa, repleta de encontros, criações, realizações e construção da identidade e da individualidade de seus membros, e também de uma coletividade forte de jovens judeus com propósitos comuns. E que muitas novas gerações façam bom proveito do Hebraikeinu, cuja existência, assim como para nós, foi fundamental na consolidação de nossa personalidade.”
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colônias de férias
Antes, durante e depois da Copa AS COLÔNIAS DE FÉRIAS DA ESCOLA DE ESPORTES, ATELIÊ, HEBRAIKEINU E ESPAÇO GOURMET ESBANJARAM
CRIATIVIDADE PARA DRIBLAR O ESTRESSE PRODUZIDO DURANTE A COPA DO MUNDO E OCUPAR OS PEQUENOS COM MUITO MAIS DO QUE FUTEBOL
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ela primeira vez em muitos anos, a colônia de férias da Escola de Esportes não programou passeios para os primeiros quinzes dias de julho. “Optamos por contratar atrações e utilizar ainda mais a infraestrutura do clube. Trouxemos shows de palhaços e peças infantis para o palco do Teatro Anne Frank, instalamos um autorama que deixou os garotos fascinados e ainda organizamos sessões de cinema com direito a pipoca nos poucos dias chuvosos”, informou Ana Lúcia Portaro, coordenadora da Escola de Esportes. Na primeira semana, as vagas dispo-
ATELIÊ COM MUITA PROCURA NAS ATIVIDADES DE FÉRIAS PARA CRIANÇAS E BEBÊS
níveis foram todas preenchidas com um número inédito de crianças acima dos 8 anos. “Em geral, temos uma grande procura para a turma de 4 a 7 anos, mas este ano tivemos um equilíbrio que exigiu da equipe de professores um planejamento cuidadoso dos jogos e oficinas de forma que correspondessem ao nível de desenvolvimento de cada faixa etária”, explicou. A Copa foi utilizada como tema para algumas brincadeiras, mas mesmo em dias de jogos importantes a ordem era brincar até o último minuto. “Em respeito às crianças, nos dias com parti-
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das importantes antecipamos o horário de saída das crianças para facilitar a chegada em casa”, observou a coordenadora. Ela aponta a parceria com o Ateliê como um dos diferenciais da colônia. “Entre as propostas trazidas pelas professoras, a da customização de camisetas rendeu elogios das crianças e dos pais até o final da colônia”, comentou. A novidade ficou por conta da equipe do Departamento de Xadrez, que estendeu por duas vezes o tabuleiro gigante e apresentou algumas estratégias do jogo. Segundo Joelma, professora da Escola de Esportes, o trabalho na colônia de férias foge totalmente à rotina do ano letivo. “Muitas das crianças são nossos alu-
nos, mas a convivência diária nos ajuda a descobrir nelas, e em nós mesmos, talentos desconhecidos. Eu, hoje, por exemplo, estou ajudando as crianças a construírem aviõezinhos com palitos de sorvete e fiz alguns como amostras”, brinca a mestra, que trabalha na Escola de Esportes há vinte anos. Em função da Copa, o Ateliê Hebraica projetou para apenas uma semana a colônia arte nas férias para crianças com até 2 anos. “Alguns pais nos pediram para estender por mais uma semana e concordamos, mas o número de participantes diminuiu porque alguns pais emendaram o final de semana até a quarta-feira feriado”, explicou Betty Lindenbojm, coordenadora do Ateliê.
CRIANÇAS ENTRE 2 E 3 ANOS UTILIZARAM A INFRAESTRUTURA DO ESPAÇO BEBÊ
AULA DE XADREZ NA COLÔNIA DA ESCOLA DE ESPORTES DESPERTOU O INTERESSE DOS PEQUENOS PELO JOGO
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Já para as crianças até 6 anos, o Ateliê programou uma sessão de customização de camisetas, trabalhos com mosaico e outras técnicas. Lígia Korkes inscreveu a filha Olívia, de 5 anos, e se declarou satisfeita. “Em casa valorizamos muito o artesanato e a Olívia se orgulha de trazer diariamente o resultado do seu trabalho. A satisfação dela vale mais do que tudo”, comentou a mãe. A colônia da Escola de Esportes começou segunda-feira, dia seguinte à partida entre Alemanha e Argentina. “Dividimos a colônia em dois temas básicos: Sítio do Picapau Amarelo e Castelo RáTim-Bum e os passeios programados serão para a Cidade do Livro e para a exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS) sobre o programa infantil ‘Castelo Rá-Tim-Bum’”, explicou Dália Schnaider, coordenadora da colônia. Somente as crianças acima de 3 anos participaram dos dois passeios. Na colônia do Hebraikeinu. “Os menores ficam no clube e utilizam a infraestrutura do Espaço Bebê, ideal para eles, além dos playgrounds, que adoram”, explicou Dália. Entre as opções no clube para as férias infantis, as colônias do Ateliê Hebraica e do Espaço Gourmet funcionaram em regime de meio período. A cada edição, o Espaço Gourmet recebe um número maior de crianças dispostas a aprender brincando e, depois, saborear o produto do trabalho. Em julho, havia sete garotos entre os 25 alunos, pouco mais do que o número inicialmente fixado. “É uma tendência na gastronomia moderna que as escolas também ofereçam aulas de culinária, o que para eles é uma diversão”, contou a chef Lúcia Sequerra, na primeira aula. No cardápio, balas de goma, esfiha folhada, leite de castanhas e pizza de pão de forma. “O leite de castanhas substitui o leite comum e vocês vão ver que podemos usar suco de muitas frutas, não só de maçã para preparar as balas”, explicou a chef aos novos alunos. Também em julho, o Espaço Gourmet programou uma aula para pais e filhos e outra com receitas e técnicas de cupcake. (M. B.)
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cultural + social > in concert
CONCERTO PARA TODAS AS IDADES
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Toda a família dos instrumentos A SÉRIE IN CONCERT, DESTA VEZ, FOI PREPARADA PARA
PAIS E FILHOS ASSISTIREM JUNTOS AO CLÁSSICO PEDRO E O LOBO, DO COMPOSITOR RUSSO SERGEI PROKOFIEV, NO TEATRO ARTHUR RUBINSTEIN
Quem é Sergei Prokofiev? Sergei Prokofiev (1891-1953) nasceu em Krasne, região de Donetsk, Ucrânia. É conhecido por obras como o balé Romeu e Julieta, as óperas O Amor das Três Laranjas e Guerra e Paz, duas trilhas sonoras para filmes de Sergei Eisenstein, um dos mais famosos cineastas russos. Jovem precoce, Prokofiev se destacou como pianista e compositor, viajou o mundo em turnês, passou por dificuldades financeiras e de saúde nos últimos anos até a morte, em Moscou. É considerado, ao lado de Dmitri Shostakovich, figura de destaque na música russa e internacional. In Concert Pedro e o Lobo Sábado, 16 de agosto, 18h Teatro Arthur Rubinstein Ingressos na Central de Atendimento
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uitos dos que hoje são pais lembram da primeira ou de quantas vezes ouviram e viram o musical Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev, escrito para as crianças perceberem a sonoridade de cada instrumento da orquestra. Nessa história popular, o compositor estimula a imaginação dos ouvintes ao representar os personagens por meio dos instrumentos: o fagote é o avô, a flauta o pássaro, o oboé o pato, a clarineta o gato, as trompas o lobo, os tímpanos os caçadores e os violinos a figura de Pedro. Este é um antigo projeto do diretor superintendente Gaby Milevsky e do maestro Leon Halegua, responsável pela parte orquestral da série In Concert. “A escolha do repertório é de realizar um dos concertos desta série que tanto agrada ao público constituído das famílias, pais e filhos de todas as idades. Pedro e o Lobo é perfeito para formar público que, esperamos, fique fascinado pela música, pois terá uma linguagem divertida e amena brincando com a representação dos animais”, explica o maestro. Além dos músicos que tocam nas mais famosas orquestras da cidade, esta apresentação terá a participação do grupo de teatro da Hebraica. Serão oito a dez atores em pequenas intervenções personificando os bichos com a direção de Camila Cohen e Thiago Sak. Eles são prata da casa e assumem a direção desta vez. Camila conta, entusiasmada: “Estou há anos nesse caminho, comecei no Hebraikeinu e muito feliz com essa oportunidade”. Para completar, o narrador será Cláudio Goldman e os arranjos do maestro Halegua, que destaca a importância de “animar as famílias a se aproximar de algo mais sofisticado do que só a música eletrônica ouvida diariamente. A satisfação está garantida”, afirma o maestro. “Se há uma quarta dimensão, certamente, seria a música. A Hebraica, reunindo a família, oferece mais um programa vibrante e inesquecível”, destaca Milevsky. A peça de entrada Como acontece em todo In Concert, a orquestra se encarrega de iniciar o programa e, dessa vez, a diferença está na escolha da música de abertura. Será a Sinfonia dos Brinquedos, de Leopold Mozart, pai de Wolfgang Amadeus Mozart. Leopold dedicou-a aos filhos. A originalidade está na incorporação do som de instrumentos de brinquedo – a flauta, o tambor, o apito que as crianças adoram tocar – ao som clássico e erudito de uma orquestra de cordas. “Essa mistura resulta numa habilidade genial em conseguir o equilíbrio perfeito da orquestração”, explica o maestro. (T.P.T.)
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cultural + social > chaverim
FOTÓGRAFOS CAPTARAM A SENSIBILIDADE DO TEMA
Exposição ampliou horizontes
O ÊXITO DA EXPOSIÇÃO “A ESSÊNCIA DO MOMENTO”, NA GALERIA DE ARTE, MOTIVOU O DIRETOR DO MUSEU BRASILEIRO DA ESCULTURA (MUBE), OLÍVIO GUEDES, A DAR MAIOR VISIBILIDADE AO TRABALHO DE INCLUSÃO DO GRUPO CHAVERIM
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lívio Guedes estava certo ao perceber a oportunidade de ampliar a história do grupo Chaverim. Desde o vernissage, o público admirou o trabalho de treze fotógrafos convidados que captaram quarenta imagens do cotidiano dos jovens e adultos com deficiência em momentos de aprendizagem e lazer. Uma comissão, formada pelo próprio Olívio Guedes, o fotógrafo Jairo Goldflus, o empresário Marcos Arbaitman e o jovem Décio Zatyrko escolheu as fotos, entre elas de autoria de dois integrantes do grupo. Guedes, também curador da mostra, teve o entusiasmo da promotora de eventos Carolina Schmukler Biren-
baum e o apoio voluntário da assessora de imprensa Liane Zaidler e da equipe do MuBE, e de pessoas que se engajaram anonimamente. Na mesma noite, foi relançado o livro Rota da Amizade, editado pela Ex-Libris, com pesquisa documental a respeito da deficiência, histórias dos jovens e depoimentos de pessoas ligadas ao Chaverim e à tarefa de inclusão social. “São quase vinte anos de trabalho intenso, muitos desafios, de investimento nas oportunidades para chegar às conquistas. O MuBE é uma conquista. A cada nova oportunidade, ampliamos nossos horizontes atuando onde possí-
vel para alcançar uma comunidade e sociedade que acredita na diversidade das pessoas. As fotos expostas são o retrato verdadeiro, real, reveladas pela sensibilidade de cada fotógrafo. Estamos juntos por um ideal, atuando para sermos vistos e sairmos da exclusão social por meio de ações transformadoras”, resumiu a presidente do Chaverim, Ester R. Tarandach. Durante o mês da exposição no MuBE, foram realizadas atividades paralelas com jovens, profissionais de diferentes áreas e o público e todos conheceram o lian gong, um dos primeiros sistemas de prática corporal oriental que integra a tradição milenar chinesa à medicina ocidental. Estiveram presentes os aprendizes da Associação para Desenvolvimento, Educação e Recuperação do Excepcional (Adere). Depois houve atividade artística orientada pela arterapeuta Sueli Evaristo Fernandes. Todos os anos, o Chaverim comemora o Dia Internacional do Amigo e, desta vez, teve a adesão da equipe do MuBE, que desenvolveu o tema “Como É Importante Saber Lidar com Limitações”. (T. P. T.)
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cultural + social > biblioteca
FREQUENTADORES DO CLUBE DA LEITURA SE INTERESSAM POR MUITO MAIS DO QUE O CONTEÚDO DA OBRA ESCOLHIDA
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maioria dos sócios inscritos nos dois grupos do Clube da Leitura prefere manusear os livros a utilizar os leitores digitais. Eis porque, mês passado, a Biblioteca enviou e-mail antecipando a dificuldade que teriam em comprar um dos títulos escolhidos para a reunião mensal, em agosto, Sombras Sobre o Rio Hudson, de Isaac B. Singer. Como opções, os interessados poderiam emprestar um dos dois volumes disponíveis no acervo da biblioteca ou lançar mão do site Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br) que comercializa livros seminovos. No final da mensagem, uma última recomendação: “Solicitamos a quem tiver o livro em sua biblioteca particular e já o leu, que gentilmente empreste para outro membro do grupo”. Às vésperas de completar dois anos, o Clube da Leitura é responsável pela ampliação das listas de espera por títulos há anos na prateleira. “Este caso não é o primeiro, pois aconteceu a mesma coisa com A Cruel Visita do Tempo, tema da reunião de julho cuja lista de interessados no empréstimo ainda existe”, comentou Eunice Lopes, chefe da Biblioteca e uma das “madrinhas” do Clube da
Obras que merecem ser compartilhadas SOMBRAS SOBRE O RIO HUDSON, DE ISAAC BASHEVIS SINGER, PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA EM 1978, É UM DOS TÍTULOS ESCOLHIDOS PARA DEBATE NO CLUBE DA LEITURA EM AGOSTO Leitura, proposto pelo Sindi Clube a partir de uma parceria feita com a Companhia das Letras e a Academia Paulista de Letras. “Fomos os primeiros a aderir e hoje já são treze clubes que mantêm os encontros mensais”, acrescenta Eunice. Na Hebraica, as reuniões do Clube da Leitura são mediadas pela escritora Vivian Schlesinger e seguem uma espécie de roteiro, de modo a que os encontros ultrapassem a simples discussão do livro. “Muitos participantes querem conhecer melhor o autor e a época em que ele produziu as obras. A partir da exposição inicial da Vivian, todos ficam mais à vontade para expor suas vivências pessoais ligadas ao livro e isso cria um vínculo entre eles. É por isso que tomamos o cuidado de avisar a respeito dos títulos esgotados nas livrarias.
Em geral eles dão um jeito de obter o livro em papel, mas em último caso alguns baixam a obra em formato digital. Mas raramente faltam, pois a leitura é um prazer e partilhá-lo é melhor ainda”, conclui Eunice. Além de pioneiro, o Clube da Leitura deu origem ao projeto paralelo “Aonde Vamos”, em homenagem a uma publicação da comunidade judaica que circulou nas décadas de 1960 e 1970. “Queremos convidar autores de literatura judaico brasileira contemporânea e aprofundar o debate em torno de um tema recorrente. Já promovemos a vinda de escritores como Noemi Jaffe, Bernardo Kucinski e, mais recentemente, o jornalista e escritor Luís Krausz”, conta Vivian Schlesinger, que depende de novos patrocínios para dar continuidade à iniciativa. (M. B.)
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por Tania Plapler Tarandach
coluna comunidade
Ator homenageado por Wiesel
A Fundação para a Humanidade, de Elie Wiesel, entregou ao ator e filantropo George Clooney o Prêmio de Arte pela Humanidade. Wiesel, sobrevivente da Shoá e Prêmio Nobel, conheceu o ator norte-americano no Conselho de Segurança das Nações Unidas quando atuaram no envio de pacificadores a Darfur, no Sudão.
Centenário de Schenberg Este ano se comemora o centenário de nascimento do físico, político e crítico de arte, Mário Schenberg (2/7/1914, Recife – 10/11/1990, São Paulo) que é considerado o maior físico teórico do Brasil, publicou trabalhos nas áreas de termodinâmica, mecânica quântica, mecânica estatística, relatividade geral, astrofísica e matemática. Presidiu a Sociedade Brasileira de Física, foi professor catedrático e diretor do Departamento de Física da USP. Teve intensa participação política, eleito duas vezes deputado estadual de São Paulo e por suas ligações com o Partido Comunista Brasileiro foi cassado e preso várias vezes pela ditadura. A Universidade Federal Rural de Pernambuco realizou uma palestra comemorativa do centenário do físico.
Fila enorme por um autógrafo
O
livro Sobel – 40 anos de Liderança Espiritual com mais de oitenta textos do rabino – prédicas, artigos e palestras – desde os anos 1970, quando chegou ao Brasil, até a homenagem na Sala São Paulo, em 2009, foi lançado na Livraria da Vila/Pátio Higienópolis. Os textos revelam a personalidade do autor, engajado em questões políticas e na redemocratização do país. Conhecido pela
defesa dos direitos humanos, o material destaca a importância do diálogo interreligioso e a relação com dom Paulo Evaristo Arns, o reverendo James Wright e o Dalai Lama, em encontros memoráveis. O livro, editado por Antônio Cestaro da Editora Alaúde, foi impresso por Fernando Ullhmann, da Gráfica Ipsis, e teve a presença de Samuel Seibel, dono da rede Livraria da Vila.
Brasileiro na Memorial Foundation
Encontro para rezar
O atual primeiro secretário da Conib, Fernando Lottenberg, foi eleito secretário da Memorial Foundation for Jewish Culture para o biênio 2014/2016, em reunião do Conselho Diretivo no Uruguai. O novo membro sucede a Marlene Bethlehem, da África do Sul, e é o primeiro latino-americano a participar da diretoria da entidade internacional. A Memorial Foundation foi criada em 1965 com fundos de reparação do governo da então Alemanha Ocidental e entre seus objetivos destacava-se a reconstrução da vida cultural judaica no mundo após a Shoá. A missão atual é preservar a cultura judaica, apoiar a formação de líderes comunitários e promover a conexão judaica global.
Ficou mais fácil reunir um minian. Baixe o aplicativo gratuito Minyan Now, indique onde se encontra e os interessados na mesma região recebem o aviso. Quando há dez, o aplicativo confirma o local e o horário da reza. Além do Minyan Now, a empresa RustyBrick desenvolveu o iPhone Siddur, Shabbat app (horário de acender as velas), Jewish Google Glass e JewGlass.
Autoras premiadas A Academia Brasileira de Letras divulgou os autores de obras publicadas em 2013 e merecedores de prêmios em suas categorias: em literatura infantojuvenil, Tatiana Salem Levy com Tanto Mar, e Mirna Pinsky, autora de Um Menino, Sua Amiga, Um Fichário e Dois Preás. Lília Moritz Schwarcz foi premiada na categoria história e ciências sociais, com o livro Batalha do Avaí.
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COLUNA 1
Um concerto de dança para seis bailarinos e um músico é o espetáculo “Biomashup”, na Casa do Povo, Bom Retiro, até dia 17. Coprodução do Festival Panorama 2014. André Sturm retorna a um dos mais tradicionais espaços de cinema da cidade, a Caixa Belas Artes. Com a filha Bárbara, comemora também os 25 anos da distribuidora de filmes Pandora, fundada no ano em que ela nasceu. No topo do Shopping Cidade Jardim nasce a Bráz Trattoria. Parceria da Cia. Tradicional de Comércio, Lanchonete da Cidade, Bottagallo, os bares Pirajá, Original e Astor, mais Benny Novak e Renato Ades, da Tappo Trattoria e Diner 210.
Atração pelo ídiche Aliás, a Cia. Tradicional de Comércio tem um novo sócio, o fundo de participações 2+Capital, isto é, Miguel Krigsner e Artur Grynbaum, do Grupo Boticário. A Agir lança A Bibliotecária de Auschwitz, romance do espanhol Antonio G. Iturbe. Conta a história de Dita Dorachova, que cuidava dos oito livros do campo. Henrique Kuchnir gosta de viajar e Dina de fotografar. O resultado foi visto em uma galeria de Israel, na mostra “Onde os Caminhos nos Levam?”. No Kotel, em Jerusalém, Bruno tornou-se bar-mitzvá com a bênção de Ricardo Berkiensztat, o feliz papai. Uma pausa nas artes e Ruth Tarasantchi foi aos Estados Unidos com os dois netos, Rafael e Rony para um roteiro de duas semanas.
Na galeria Emma Thomas, a designer de joias Alessandra Schiper criou uma peça exclusiva com a artista Rosana Ricalde. A peça Não se Brinca com o Amor inicia as comemorações de cinquenta anos da Aliança Francesa no Brasil. Um clássico francês do século 19, tem no elenco Lilian Blanc e direção de Anne Kessler, atriz e diretora na Comédie Française. Um dos mais conhecidos historiadores da Grã-Bretanha, Niall Ferguson escreveu O Horror da Guerra, editado no Brasil pela Planeta. A Florense convidou quatro arquitetos, entre eles José Ricardo Basiches, e a jornalista Joyce Pascowitch para inaugurar a nova loja da empresa, em Nova York. Com direito a tour exclusivo na Big Apple. De Washington DC, a diretora global de Educação do Banco Mundial Cláudia Costin acompanha o que acontece no Brasil.
No Masp, as pessoas curtem até dia 10 “A Inusitada”, titulo da coleção do belgabrasileiro Sylvio Perlstein. São 150 obras (parte do acervo de mil) selecionadas pelos curadores Teixeira Coelho, do MASP, Luiz Camillo Osório, do MAM-Rio, e Leonel Kaz, idealizador do projeto. “Cool Hunting” é o título do curso online que Sabina Deweik desenvolve para o Comunique-se Educação. Ela é a representante no Brasil do Future Concept Lab, instituto internacional de pesquisas de tendências de consumo. Uma técnica revolucionária na recuperação de paraplégicos e tetraplégicos é um dos principais objetivos do médico Beny Schmidt e a equipe da Unifesp. É a neuromodulação, colocação de eletrodos em nervos periféricos, que pode ser vista como a mais criativa iniciativa na área neuromuscular.
A cantora Tânia Tenenholz Grinberg: participou do “Trip to Yiddishland” do Woekman’s Circle de Nova York, realizado anualmente durante o verão nos Estados Unidos. Havia cerca de cem norte-americanos de vários estados, idade média de 70 anos, e dez “scholarships”, entre eles a brasileira. A programação incluiu aulas do idioma, dança, música, palestras, tudo em ídiche e mais a montagem de uma peça. Tânia, que tem um repertório klezmer, foi aplaudida em uma apresentação acompanhada por um dos professores e músico do camp Dmitri (Zisl) Slepovitch, imigrante da Bielorússia. “Foi maravilhoso conversar com os mais velhos, alguns sobreviventes da Shoá, e americanos e com diferentes sotaques em ídiche, como em uma das aulas perguntaram ‘que letra é essa, chet, que não conhecia?’ É que na escola primária judaica comunista tiraram tudo que fosse hebraico do ídiche. Shabes, por exemplo, era escrito como se lê no ídiche e não com caracteres hebraicos. Estar com jovens, conversar, cantar, bloyz idishe... iz vunderbar (só ídiche é maravilhoso)”, conta entusiasmada.
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Novo encontro com Mônica Guttmann no espaço Palas Athena. “Conexões do Coração” levará a inspirações com a arte, psicologia, meditação e espiritualidade. A partir de 14 deste mês e informações pelo site www. plasathena.org.br.
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Como resolver a bagunça na aula O psicólogo e educador Marcos Meier copilou 22 casos reais de pais com problemas na educação dos filhos no livro Desligue Isso e Vá Estudar! (Editora Fundamento). Uma orientação para pais e mestres para lidar com a indisciplina e a bagunça na sala de aula.
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cultural + social > comunidade+coluna 1
COLUNA 1
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Novo desembargador do TJ-Bahia Maurício Szporer (38 anos) é o mais jovem desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia. Ocupava o cargo de Juiz do Tribunal Regional Eleitoral, do qual renunciou ao assumir o TJ/Bahia. Formado pela Universidade Federal da Bahia, o advogado tem pós-graduação no Rutenberg Institute da Universidade de Haifa, Israel, entre outras. Foi presidente da Sociedade Israelita da Bahia e é diretor da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Seja uma voluntária A Unibes tem 243 voluntários, homens e mulheres de todas as idades, que atuam em trabalhos sociais e administrativos, outros eventuais ou com horário determinado. “Seja qual for sua habilidade e interesse, junte-se a nós, a Unibes precisa de você”, é a mensagem da diretora do voluntariado Patricia Lerner Sereno. Para os interessados, o contato é voluntariado@ unibes.org.br ou 3123-7323.
AGENDA
20/8 – Às 20h. Concerto da Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi/SP com o maestro João Carlos Martins. Participação especial de Cláudio Goldman e Márcio Besen. No Teatro Arthur Rubinstein. Informações, fone 3051-6472 7 a 12/9 – Viaje com as Pioneiras. Caldas da Imperatriz (SC). Passagem aérea, seguro viagem, hospedagem com pensão completa, city tour de praias e passeio ao Pouso do Tapeceiro. Informações pelo fone 3667-5247 Sucot em Israel. Conhecer Israel através de suas músicas com Israel Beshirá. Informações, Sharontur 3223-8388 e e-mail anaiosif@uol.com.br
A apresentadora Didi Wagner, mais a atriz Giovanna Antonelli e a blogueira Camila Coelho estão na campanha primavera-verão da Le Postiche. Até dia 17 no Tuca, depois Maíra Dvorek segue com o elenco de Tribos, estrelada por Antônio Fagundes, para temporada em Portugal. Viagem Gastronômica à França, livro acerca da história, chefs renomados e curiosidades da gastronomia francesa. Parceria de Odile GrandClément com seu aluno Paulo Bitelman, em Paris.
Bitelman é sócio do BrewDog Bar e Le Jazz Brasserie e a noite de autógrafos levou muita gente à Livraria da Vila/ Fradique. No Beit Chabad London Islington, Michelle e André Tal reuniram os amigos londrinenses e a família vinda do Brasil em torno da cerimônia do brit milá de Avi Beniflah Michaan Tal. Yuri Simon e Heleno Policeno são os responsáveis pelo cenário e iluminação do espetáculo Comi uma Galinha e Tô Pagando o Pato, em cartaz no Teatro Bibi Ferreira.
Produção de 94 minutos, o filme O Mercado de Notícias tem Alex Sernambi e Jacob Solitrenick na direção de fotografia e Fiapo Barth como diretor de arte. Com roteiro e direção de Jorge Furtado. Adina Worcman e mais 94 artistas de 22 países expuseram no Internacional Show de Bola, que rolou por Piracicaba, Rio de Janeiro e São Paulo. No final do ano participam da norte-americana Art Bassel, em Miami. Após apresentação no Centro da Cultura Judaica, Ricardo
Herz e Antônio Loureiro subiram ao palco no Museu da Casa Brasileira e no Teatro Sérgio Cardoso. Sintonia entre violino e vibrafone. Jeniffer Heemann, Juliana Barsi e Renato Forster estão com o evento (Rua)3 até dia 17 na praça Oliveira Penteado, no Butantã. Entre as atrações, aos domingos, as 19 horas, Aron Freller mostra o “Curta na Praça”, um festival de filmes curtos. No Canadá, Mirta Landesman curtiu com Valentine e Carlos a felicidade da chegada de Benicio.
Encontro PT e Conib
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ecentemente, internautas tiveram um sobressalto com as mensagens antissemitas postadas no perfil de Fernando Moura, autointitulado presidente da Juventude Petista. O presidente da Conib Cláudio Lottenberg recebeu o secretário nacional da Juventude do PT Jefferson Lima e a diretora do Instituto Lula Clara Ant para esclarecer o caso. Os representantes do PT informaram que não existe o cargo de presidente nessa estrutura partidária e que o perfil @chemoura está suprimido. Para Lima, “foi importante esse diálogo, esclarecer o fato negativo disseminado nas redes sociais e nossa posição de total re-
púdio a qualquer forma de preconceito e antissemitismo no Brasil e no mundo”. Uma nota publicada na página da Juventude do PT no Facebook reiterou a mesma posição.
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Homenagem em Berlim
Artesão de relíquias
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o fundo do corredor do quinto andar de um edifício na rua São Bento, trabalha um artesão que se veste de branco, cobre a cabeleira, coloca uma viseira com lentes de aumento e se debruça sobre o estado da arte em máquinas fotográficas: há quase 50 anos, o engenheiro mecânico Celso Eberhardt, 65, faz o que chama de “engenharia de manutenção” de câmeras Leica. A oficina era do pai, Leonardo Eberhardt, nascido na Alemanha, que nos anos 1930 foi enviado pela Ernst Leitz, os fabricantes da Leica, para trabalhar como técnico nas lojas Lutz Ferrando, uma cadeia de ótica e fotografia famosa no século passado e importadora dos produtos Leica. Leonardo veio para São Paulo em 1949, abriu a oficina, isto é, o ateliê, no mesmo ano em que Celso nasceu. Naquela época, mesmo apesar da Segunda Guerra, as máquinas europeias reinavam absolutas, mas demoraria pouco tempo até o início da invasão japonesa. Quando isso aconteceu, as máquinas alemãs, como a própria Leica e também a Voigtlander, continuaram a ser as preferidas, principalmente dos jornalistas, pela qualidade, resistência, conjunto óptico e mecânica, e pela aura de romantismo que as cobria porque Leica e nomes como Robert Capa, Henri CartierBresson, entre outros, se confundiam. Celso foi trabalhar com o pai como aprendiz, ainda de calças curtas, e continua lá até hoje. (Fone: 3104-5402).
Ecos da Copa (1)
Também na Copa do Mundo 2014 havia judeus: 1) o técnico da seleção da Colômbia, José Pekerman, argentino, neto de judeus ucranianos que chegaram à colônia de Entre Ríos ainda no século 19; 2) o médico oficial da FIFA, Efraim Kramer, sul-africano, visto durante os jogos à beira do gramado de kipá; 3) Mario Balotelli, o “Super Mario”, atacante da seleção italiana, filho de imigrantes ganeses e adotado aos 2 anos pela família Balotelli, nome que o craque registrou aos 18 anos quando adquiriu a nacionalidade italiana. A mãe adotiva Silvia, é sobrevivente da Shoá. “Balotelli é negro e judeu, ele deveria jogar por Israel e não pela Itália”, divulgou um site extremista; 4) o zagueiro Juwon Oshaniwa e o goleiro Austin Ajide, da seleção da Nigéria, jogam nos times israelenses Ashdod e Hapoel Beer Sheva; 5) o do Hapoel Tel Aviv é o zagueiro de Gana, John Paintsil, visto erguendo uma pequena bandeira de Israel ao comemorar um gol nas eliminatórias da Copa, em 2006.
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O rabino Michael Leipziger atuou na formação de rabinos no Abraham Geiger Kolleg, de Berlim, durante oito anos e, no final das aulas do primeiro semestre, foi homenageado com a medalha de “Rabbi in Residence”. “Ele nos ajudou a chegar ao ponto em que estamos agora, uma instituição de formação acadêmica para rabinos que celebra quinze anos de existência em 2014”, disse o reitor rabino Walter Homolka ao destacar o trabalho de Leipziger. O casal Fábia (Terni) e Michael Leipziger teve um ótimo relacionamento com os alunos durante os cursos e, em seguida a essa homenagem foi surpreendido com o convite para celebrar o casamento de uma das alunas, na sinagoga da Rykerstrasse, em Berlim.
Ecos da Copa (2)
O jogo Brasil x Colômbia estava marcado para o final da tarde da sexta-feira. Para conciliar a reza com o jogo, a CIP transformou o salão de festas no espaço do torcedor, com telão, pipoca e refrigerante para quem queria assistir o jogo. E depois participar do serviço normal de Shabat com direito a comentários durante o kidush.
Ecos da Copa (3)
Um grupo de crianças e jovens israelenses com deficiência visitou o Rio de Janeiro e hospedou-se no Clube Monte Sinai durante o período da Copa, com direito a assistir aos jogos nos telões e torcer muito com os sócios, saudosos da alegria das crianças.
Ecos da Copa (4)
Os alunos das escolas judaicas e os membros de movimentos juvenis, como o Hebraikeinu, receberam a publicação “Muito mais que bolas rolando...”. Em quarenta páginas ilustradas, Ana Iosif, que escreve regularmente sobre temas judaicos, reuniu informações a respeito dos 32 países como geografia, curiosidades, vocabulário, locais de visita e dados das comunidades e de judeus importantes em cada um deles. Durante a Copa havia cartazes de cada uma das páginas em tamanho maior ao longo da passarela coberta ao lado das quadras de tênis da Hebraica.
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1. e 2. Bispo Domingos Siqueira convidou Eduardo El Kobbi no KKL, Abramo Douek e Gaby Milevsky na Hebraica para a inauguração do Templo de Salomão; 3, 5 e 6. Ester e David Tarandach, Olívio Guedes, Carolina Birenbaum; o fotógrafo Ary Diesendruck e Sandra Hein com suas obras; 4. Rivinha Bitelman e Trude Barmak estiveram no Terraço Itália: 50 anos de Fábio Zsigmond; 7. Em Israel, Dina Kuchnir expôs suas fotos de viagens; 8. Representante dos judeus de Toulouse, Shelomo Beniflah agradeceu ao vereador Floriano Pesaro sua defesa da comunidade francesa
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1 e 2. Na Galeria de Arte, Sidney Chapiro e Meiri Levin fizeram as honras da casa com Sérgio Bonfim para a artista Marli Takeda; 3 e 4. Júlio Gartner, sobrevivente da Shoá, fez palestras na Escola Estadual Ayres de Moura e no Colégio Renascença; 5. Rabino Michael Schlesinger visto pela ótica do ilustrador Leandro
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Spett; 6 e 8. Velas acesas iluminaram a Praça Vilaboim em recordação aos jovens mortos em Israel; 7. Parceria Odile GrandClément e Paulo Bitelman no livro Viagem Gastronômica à França, lançado na Livraria da Vila/ Fradique
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1. Voluntários da Universidade da Pensilvânia foram conhecer a Unibes; 2. Na Casa Cor 2014, Léo Schetman foi sucesso mais uma vez; 3. Na Praça Jerusalém, os “Deuses e Semideuses, a Ginga Canonizada”, de João Monteiro, homenagearam a Copa do Mundo; 4. Em Israel, Paula Braun e Mateus Solano fizeram roteiro a convite do Ministério de Turismo; 5, 6 e 7. Na Livraria da Vila/Pátio Higienópolis: Betty Machlup e Cláudia Fajkarz, voluntárias do Jewish In, Alisha e Amanda Sobel, Hermínio Ejzenbaum, Abrão Bober e Sérgio Serber na noite em que rabino Henry Sobel lançou biografia; 8. Presente em eventos de arquitetura Simone Goltcher; 9. Miriam Nigri Schreier voltou de Paris com a Medalha de Vermeil para mais uma de suas telas
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juventude > teatro
Um convite à fantasia
DE CLARA PARA, PEÇA QUE ESTREIA NO FINAL DESTE MÊS, DIA 31, NO TEATRO ANNE FRANK, MOSTRA COMO DRIBLAR OS DRAMAS DO COTIDIANO COM POESIA E CRIATIVIDADE. O ESPETÁCULO ABRE A TEMPORADA DE ESTREIAS TEATRAIS
A
os 10 anos, Clara recebe a notícia de que terá um irmão. Essa situação vivida por tantas crianças é ponto de partida para a aventura da menina, que partilha com personagens a preparação do seu novo papel na família. Para o elenco, formado por sócios, a montagem desse texto dirigido por Henrique Schafer e escrito por ele e Tatiana Schunk apresentou alguns desafios inéditos “Demorou um pouco para os atores entenderem que poderiam contribuir
para construir o enredo e enriquecê-lo a partir das próprias experiências pessoais, mas ao longo dos ensaios, apostaram todas as fichas no espetáculo”, observa Schafer. “Claro que haverá música, dança, cenário e figurino caprichados como sempre, desde o início da série de peças infantis encenadas pelo Departamento de Teatro, e a singeleza dos personagens e a intensidade do esforço de Clara em compreender a vida à sua maneira re-
sultarão em um bom espetáculo”, acrescenta o diretor. A poucas semanas da estreia, os atores se familiarizam cada vez mais com tipos como o catador de lixo, as velhinhas e o homem que quer consertar o mundo. “Crianças e adultos se deparam com as soluções criativas a todo o momento e nem sempre se dão conta do quanto podem aprender a partir dos contatos pessoais. Durante o espetáculo, o público dividirá com Clara essa aventura e se surpreenderá em ver como é mais fácil viver quando se abre a porta para a fantasia, da mesma maneira que ela ao tentar salvar o futuro irmão do que chama de ‘Monstro da Rua’”, antecipa Schafer. No elenco dessa nova montagem estão Dinah Novema, Elo Kyrmse, Gabriel Bursztein, Lyvia Bydlowski, Marcelo Ullman, Márcia Hazzan, Natalie Zimbarg, Tamara Patapanian e Yudah Benadiba. De Clara Para, fica em cartaz até novembro no Teatro Anne Frank com sessões às 16 horas todos os domingos. Ingressos à venda na Central de Atendimento ou pelo telefone 3818-8888. (M. B)
FICHA TÉCNICA Direção – Henrique Schafer Dramaturgia – Tatiana Schunck, Henrique Schafer e elenco Músicas e direção musical – Che Leal e Ugletson Castro Preparação vocal – Luiz Alberto Faria Coreografia e preparação corporal – Helena Camargo Figurino – Juliano Tibúrcio e Michelle Rolandi Cenário – Michelle Rolandi e Aristide Augusto do Nascimento Junior Iluminação – Paula Hemsi e Gilson Moura Caracterização – Jon Faria Assistente de direção – Daniela Piepszyg OFICINAS DE VOZ E COREOGRAFIA FIZERAM PARTE DO TRABALHO DE PREPARAÇÃO DO ELENCO
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1 e 2. Sucesso total na oficina de música para bebês realizada em parceria do Espaço Bebê com a Célula Mater no evento comemorativo ao Dia das Mães; 3 e 4. Aula especial de dança materna promovida pelo Espaço Bebê durante o período de férias escolares ; 5. Na primeira semana da colônia de férias do Hebraikeinu as atividades giraram em torno dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo.
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esportes > fit center
Aeróbica com alegria ATÉ O FINAL DE AGOSTO, O FIT CENTER PROMOVERÁ AULAS ABERTAS DE ZUMBA ÀS TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS. A MODALIDADE GANHA ADEPTOS EM TODAS AS ACADEMIAS DA CIDADE
O
aviso de abertura de um horário para aulas de zumba, às terças e quintas-feiras às 14h30, animou várias frequentadoras do Fit Center, que aderiram rapidamente à novidade. Diante do interesse pela modalidade, foram incluídos dois novos horários na grade: às quartas, às 18h15, e às quartas e sextas, às 18h15. “Até o final de agosto, não haverá cobrança nas aulas de zumba às terças e quintas para dar mais oportunidade aos interessados”, diz Adriana, a primeira professora a ministrar as aulas no Fit.
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Presente para os pais no clube
A zumba exige alguns cuidados por parte do professor, “pois para que as aulas tenham resultado, é preciso pesquisar movimentos, além de certa familiaridade com os ritmos que acompanham a aula. A zumba combina sequências de exercícios aeróbicos com ritmos latinos, o que dá em um clima alegre e descontraído, bem do agrado da maioria das pessoas que têm dificuldade para lidar com outros tipos de aulas de academia”, acrescenta Adriana. Além dela, haverá mais duas professoras de zumba na academia do clube.
A sugestão para as sócias adotarem esse novo curso do Fit Center é de praticantes de outras academias e Eliane Lupovici Borger, por exemplo, aplaudiu a inclusão da zumba. “Frequento as aulas de zumba na Academia Bio Ritmo, perto de casa. São muito alegres, com ritmos latinos e movimentos simples. Misturam exercício aeróbico com descontração”, descreve. Além das aulas de zumba, o Fit Center mantém cursos de box, yoga, musculação, step, ginástica localizada, além de outras modalidades. (M. B.)
Diferente do que era antigamente, hoje os pais desfilam orgulhosos pelo clube empurrando os carrinhos de bebês ou praticam esportes com os filhos maiores. Os costumes também mudaram e os homens passaram a cuidar da saúde e aparência. Esse é o motivo porque o Espaço Prana preparou dois pacotes para o mês dos pais. O Prana Sport é indicado para os esportistas e para quem pretende estar em forma com a musculatura, pois previne tensões e lesões musculares. Por exemplo, massagens usando óleo de arnica, que é anti-inflamatório e estimula a circulação sanguínea, aliviando dores e inchaços. Outro é a massagem biofacial com drenagem, para revitalizar e hidratar a pele e suavizar as rugas finas. Ambos foram criados para aliviar tensões e criar bem-estar em meio. O Prana reserva um local especial para o atendimento masculino e oferece vários tratamentos personalizados, o que facilita a vida dos homens, pois está dentro do clube, próximo à sauna. O atendimento é feito com hora marcada (fones 3034-5201 e 3818-8735) e realizado por profissionais muito bem treinados em suas especialidades.
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esportes > balanço
AULAS ABERTAS DA ESCOLA DE ESPORTES AJUDAM A POPULARIZAR A MODALIDADE
Saltos que valem ouro AS EQUIPES DE GINÁSTICA ARTÍSTICA E DE TRAMPOLIM ACUMULARAM BONS RESULTADOS NO PRIMEIRO SEMESTRE EM TORNEIOS ESTADUAIS E BRASILEIROS. OS TÉCNICOS TAMBÉM PROCURAM ATRAIR ATLETAS DE OUTRAS MODALIDADES
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ginasta Ana Clara Dicezare foi um dos destaques nos torneios de ginástica de trampolim disputados pela equipe da Hebraica no primeiro semestre. Ela subiu ao pódio no Campeonato Paulista realizado em Campinas e no Brasileiro. Para o técnico Fábio Zuin, o desempenho da atleta e de outros integrantes da equi-
pe foi além das expectativas. “Inscrevemos atletas em várias categorias, inclusive adulto, na qual os atletas se destacaram em todos os aparelhos e provas. Além das três medalhas de ouro de Ana Clara, o ginasta Jorge Kremer ganhou dois ouro e uma prata. Ele passou 2013 se recuperando de uma fratura na
perna e só voltou às competições neste torneio. Já João Serra conquistou dois ouros. E tivemos uma surpresa com a estreante, Isabela Beraka, que levou a medalha de bronze na categoria infantil”, enumerou. Na ginástica artística, ele está otimista em relação aos resultados para este ano. “Na primeira fase do Troféu São Paulo, em Osasco, obtivemos dois troféus e devemos conquistar mais neste semestre, quando são realizadas a segunda fase deste torneio e a Copa São Paulo”, observou. Questionado a respeito da renovação das equipes competitivas da modalidade, afirmou que, no momento, a equipe técnica trabalha mais a quantidade do que a qualidade dos praticantes de ginástica artística e de trampolim. Segundo ele, a modalidade participa de projetos como o intermodalidades, no qual jogadoras de vôlei são apresentadas aos aparelhos de ginástica, por exemplo, e ginastas fazem clínicas em outros esportes. “Mas quase não há migração entre modalidades. O ideal seria, por exemplo, realizar oficinas para os alunos da Escola Alef entre 6 e 10 anos e, desta forma, despertar neles o desejo de conhecer melhor a modalidade”, explicou. Para Zuin, a dificuldade da renovação é comum a todos os clubes que mantêm equipes de ginástica. “Lidamos com um ciclo ligado à formação do atleta. Ele treina até chegar à fase da universidade na qual poucos mantêm a mesma dedicação. O caso da Ana Clara, que tem 17 anos e é caloura, é exceção. No momento, o número de meninos e meninas praticando ginástica artística e experimentando o trampolim é cada vez maior, mas não temos nenhum novo destaque. É comum acontecer isso na ginástica. Em algumas gerações surge um talento e se caracteriza por dezenas de muitos atletas esforçados. Quantos anos levou para surgir, no Brasil, um Arthur Zanetti? Desafios de conhecer, investir e ajudar na descoberta de novos valores é uma das coisas que tornam o trabalho com a ginástica artística e a de trampolim na Hebraica um prazer”, avalia o técnico. (M. B.)
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1,3, 5 e 6. Em um inverno atípico, as crianças da colônia de
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férias da Escola de Esportes fizeram algumas atividades na piscina coberta e aproveitaram atrações como os brinquedos infláveis e a pista de autorama; 2. William Psanquevich e Eduardo Wainberg integraram a seleção brasileira de polo aquático vice-campeã do mundial nos Estados Unidos; 4. Fábio Zuin e Jorge Kremer no encerramento do Campeonato Brasileiro de Trampolim; 7. Durante as duas semanas de férias, alguns super-heróis visitaram o clube para orientar as crianças nas gincanas e caça ao tesouro
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ALEITAMENTO MATERNO Dra. Renata de Araujo Monteiro e Dra. Glenda Beozzo pediatras do Hospital Israelita Albert Einstein
Apesar das indiscutíveis vantagens, mundialmente, menos de 40% dos lactentes menores de 6 meses estão em aleitamento exclusivo. Isto se deve a fatores culturais, insuficiência de informação, medo e falta de apoio à mãe. Para o sucesso do aleitamento é muito importante o contato pele a pele do bebê com sua mãe na primeira hora de vida. O fato de o bebê sentir o calor, o cheiro e a voz maternos, constitui o primeiro passo a favorecer a sucção. O aleitamento materno deve ser oferecido em livre demanda - o que significa que a mãe deve ser encorajada a colocar seu bebê para mamar sempre que ele tiver vontade e sem intervalos programados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e complementar até o 2º ano de vida do bebê. Não existe a necessidade de oferecer chá, água ou outros líquidos adocicados. A partir do sexto mês de vida, alimentos complementares devem ser introduzidos de forma gradual, com a manutenção do aleitamento materno até o segundo ano de vida ou mais. Segundo a OMS, seguindo esta recomendação, aproximadamente 800 000 (oitocentas mil) mortes de crianças seriam evitadas todos os anos. O leite materno é o alimento mais seguro, barato, disponível e completo nutricionalmente para a criança. Ele tem em sua composição fatores de proteção imunológica, representados por anticorpos capazes de diminuir a incidência de doenças comuns na infância como diarréia e pneumonia e promover a recuperação mais rápida de doenças que a mãe já adquiriu imunidade durante a vida. O aleitamento materno traz benefícios que perduram por toda a vida. Existem estudos comprovando que adolescentes e adultos que foram aleitados exclusivamente tem menos sobrepeso, obesidade e diabetes tipo 2 , além de maiores quocientes de inteligência (QI). Os benefícios são extensíveis às mães. Com efeito, o início da amamentação no período imediatamente após o parto propicia uma melhora da contração uterina, favorecendo a eliminação da placenta e a redução de sangramentos. O aleitamento materno também influencia na perda de peso mais rápida e a longo prazo reduz o risco de câncer de mama e ovário.
Responsável Técnico: Dr. Miguel Cendoroglo Neto - CRM: 48949
Nos primeiros dias após o nascimento a mãe produz o colostro - leite rico em anticorpos e de essencial importância na proteção anti-infecciosa do bebê que acabou de chegar ao mundo. O colostro tem uma coloração clara, tipo água de rocha, e é capaz de nutrir o bebê nos primeiros dias de vida. Durante essa fase é esperada uma perda de peso fisiológica de até 10% do peso de nascimento. Ao redor de 3 a 7 dias após o nascimento, aparece o leite maduro, de coloração mais esbranquiçada e com maior conteúdo de gordura, favorecendo o ganho de peso, devendo o bebê atingir o peso de nascimento na segunda semana de vida. O leite aumenta em volume e o padrão das mamadas pode mudar, assim como o intervalo entre elas, que tende a aumentar. Paciência e tranquilidade são fundamentais, assim como se revela essencial esclarecer mitos de “pouco leite ou leite fraco” -, já que essa adaptação é fisiológica e acontece com todas as mães. Nesse momento o apoio emocional do pai e a confiança no aleitamento são primordiais. O pediatra assume papel fundamental nessa etapa e a primeira consulta deve ser realizada em aproximadamente três dias após a alta. O leite materno não é somente alimento, mas, também uma forma de comunicação entre a mãe e seu bebê. Ele transmite segurança, aconchego, constituindo um elo inquebrantável de carinho e da mais pura e sublime afetuosidade. Amamentar é - portanto e a um só tempo - uma forma de amar e um ato de amor!
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magazine > educação | por Ariel Finguerman, em Jerusalém
É PARA ENSINAR ÀS CRIANÇAS O QUE ACONTECEU COM CRIANÇAS COMO ESTAS
Alef beit e Shoá para crianças NOVA POLÊMICA EM ISRAEL: CRIANÇAS DE 4 ANOS DE IDADE NOS JARDINS DE INFÂNCIA TERÃO AULA A RESPEITO DO HOLOCAUSTO. SERÃO MINISTRADAS DE DUAS A QUINZE HORAS DE AULA DURANTE O ANO, DE ACORDO COM A IDADE
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o mês que vem, o ano letivo começará em Israel com pelo menos uma novidade, e das mais controversas: o Ministério da Educação vai introduzir formal e obrigatoriamente no currículo escolar do país o ensino do Holocausto, desde os jardins de infância a partir dos 4 anos de idade. Será a primeira vez na história de Israel que crianças de todas as idades aprenderão acerca da Shoá. Até agora, existia
um currículo formal tratando do massacre nazista apenas para o colegial, enquanto o restante – pré-escola, primário e ginasial – ficava a critério dos professores. A partir de setembro, no entanto, todas as crianças e jovens receberão ensino formal sobre o evento histórico, variando de duas a quinze horas de aula durante o ano, de acordo com a idade. A novidade, especialmente em relação ao jardim de infância, causa intenso debate em Israel. Em sua coluna no Yedioth Hachronot, o jornal de maior circulação do país, a jornalista Meirav Batito escreveu que crianças “poderiam esperar mais tempo para escutar histórias de Holocausto e bravura, e crescer num ambiente alegre e normal, até que tenham forças suficientes para digerir a terrível história de seu povo”. Mas em entrevista à revista Hebraica, o cérebro por detrás da novidade no currículo israelense, a diretora pedagógica do Museu Yad Vashem de Jerusalém, Shulamit Amber, rebateu as críticas. “Houve uma falta de entendimento generalizada sobre nossa ideia”, disse (leia a entrevista completa na pg. ao lado). De acordo com o novo programa curricular, a exposição sobre o Holocausto para as crianças a partir dos 4 anos não poderá exceder duas horas durante todo o ano e se concentrará na véspera do Dia do Holocausto, antes de soar a sirene antiaérea por todo o país, quando boa parte da população fica em posição de sentido durante dois minutos. As educadoras dos jardins serão orientadas a enfatizar que o evento ocorreu há muitos anos, antes do nascimento dos pais das crianças e em países muito distantes de Israel. A justificativa oficial do governo para introduzir o ensino do Holocausto em todas as séries escolares é o cada vez mais rápido desaparecimento da geração de sobreviventes. A ausência destes testemunhos vivos, que durante décadas fizeram parte da educação dos jovens israelenses por meio de palestras nas escolas, será compensada por uma ênfase maior na transmissão formal de informações acerca da Shoá.
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ENTR EVISTA Informar para prevenir danos A polêmica ideia de introduzir o ensino do Holocausto em todos os níveis escolares de Israel, incluindo o jardim de infância, partiu de uma proposta da diretora pedagógica da Escola Internacional para o Ensino do Holocausto, do Museu Yad Vashem, Shulamit Imber. Na condição de conselheira do ministro da Educação, ela sugeriu a ideia, foi aprovada e será posta em prática a partir do próximo mês. Eis as justificativas dela em entrevista à revista Hebraica. Hebraica – Por que falar de Holocausto para crianças de 4 anos de idade? Shulamit Imber – Houve uma generalizada falta de entendimento sobre nossa ideia. O Holocausto será tratado pelas professoras nos jardins de infância por no máximo duas horas, e somente na véspera do Dia do Holocausto. Tivemos essa ideia quando constatamos que aqui as crianças, desde a mais tenra idade, já percebem que acontece algo diferente neste dia. As sirenes tocam em todo o país, as pessoas falam a respeito e as tevês tratam praticamente apenas deste assunto.
pensou que passariam a falar de Holocausto durante todo o ano. E não é nada disso. Não seria melhor deixar a critério do próprio educador? Imber – Quando toca a sirene no Dia do Holocausto as próprias professoras do jardim de infância não sabem o que fazer. Algumas falam das câmaras de gás, outras preferem simplesmente se calar. Mas isto não é a solução porque as crianças ouvem a sirene, ficam com medo e não conseguem compreender o que se passa. E exatamente o silêncio pode causar trauma. Para nós, a melhor alternativa é cuidar do tema, mas no nível cognitivo das crianças. O Holocausto nos jardins de infância será tratado com apenas um pouco de informação e muito cuidado enfatizando mais as histórias de salvamento de crianças e famílias. O governo justificou a introdução do Holocausto no currículo como uma resposta ao desaparecimento da geração de sobreviventes. Mas qual a relação disto com jardim de infância? Imber – Concordo, não tem nada a ver. Só se justifica para os estudantes maiores, que irão perder estes testemunhos. Não há o perigo de nos tornarmos uma nação obcecada com perseguição? Imber – Não, de jeito nenhum. Evitaremos isto focando nos exemplos de valor à vida daquela época, nos relatos dos sobreviventes, nas pessoas que lutaram para manter a identidade e as tradições judaicas em meio à adversidade. Focaremos nas histórias de pessoas que lutaram pela vida, que valorizaram a existência, de pais que protegeram os filhos, dos que lutaram para preservar a humanidade em meio à desumanização.
Há estudos sobre o possível efeito nas crianças? Imber – Sabemos que se nada lhes for informado o dano será maior. Conhecemos casos de crianças no ensino primário que se recusaram a ir à escola no Dia do Holocausto, porque no jardim de infância ouviram falar de câmaras de gás. Não tratar do assunto ou deixálo ao critério de cada educador é o pior cenário. Há dez anos vimos orientando professoras de jardins de infância que nos procuram, e elas saem daqui sentindo-se mais preparadas. Por isso, o Ministério da Educação encampou nossa sugestão. Houve resistências? Imber – Sim, mas porque não entenderam a nossa proposta. Houve gente que
A justificativa oficial do governo para introduzir o ensino do Holocausto em todas as séries escolares é o cada vez mais rápido desaparecimento da geração de sobreviventes SHULAMIT NÃO QUER QUE A TRAGÉDIA CAIA NO ESQUECIMENTO
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por Ariel Finguerman | ariel_finguerman@yahoo.com
12 notícias de Israel
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Drama hospitalar
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Energia no ar
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Soltando a voz
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Perdeu a cabeça
A jurada da versão israelense do programa The Voice, Sarit Hadad, foi a primeira a desconfiar da voz do calouro. Bastou pressionar um pouco e o candidato Tom Atias, 18 anos, revelou a todo o país: que nasceu menina, filha de mãe música e pai policial, e há dois anos decidiu mudar oficialmente de sexo. Contou mais: desde que se conhece por gente odiou o seu corpo feminino, aos 14 anos pediu aos pais e amigos para chamarem-no no masculino e mudou o nome no documento de identidade. Quando completou a maioridade, começou tratamento hormonal e já exibe um bigodinho discreto. Tom guardou o segredo durante as audições eliminatórias do The Voice, segundo ele, “para ser julgado apenas pelo talento”.
Um morador do norte de Israel, de 59 anos, recebeu uma pancada durante briga num casamento e foi parar na mesa de cirurgia do Hospital Rambam, de Haifa. Durante a operação, os médicos retiraram parte do crânio do paciente para melhor examinar o seu cérebro. Decidiram em seguida não colocar de volta o osso para aguardar a evolução do quadro. Alguns meses mais tarde, ele voltou ao hospital para uma segunda operação, mas estranhamente a cirurgia foi adiada sem razão aparente. Após pressionar os atendentes, revelou-se a surpresa: o hospital perdeu o osso e ofereceu uma prótese artificial. Em resposta, o paciente processa a instituição.
O que muita gente desconfiava, agora está provado estatisticamente: o fluxo milionário de turistas a Israel apenas para tratamento médico, toma os leitos do cidadão comum, e, pior, o transforma no pagador de parte da festa. Um relatório do Ministério das Finanças acusou cinco grandes hospitais públicos israelenses de privilegiar os estrangeiros na lista de espera de cirurgias, no atendimento preferencial de médicos e nos exames laboratoriais. E o mais vergonhoso: o atendimento aos turistas é feito durante o horário pago ao médico para atender à população. No ano passado, estes cinco hospitais receberam US$ 102 milhões dos estrangeiros, principalmente do Leste europeu.
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Lar perigo A cada dois dias e meio, morre uma criança em Israel vítima de acidentes. O dado é de um relatório apresentado na comissão da Knesset que discute o alarmante assunto. A maior parte dos acidentes (40% do total) acontece na casa ou no pátio onde vive a família, seguido das ruas (37%). As causas vão de afogamento, asfixia, queda, envenenamento ou picada, além de acidentes automobilísticos. A pesquisa também revelou que acidentes infantis estão ligados à classe social e origem étnica. A probabilidade de uma criança árabe israelense morrer nestas condições é quatro vezes maior do que entre os judeus.
Esta tecnologia parece sonho, mas é real e foi desenvolvida num moshav perto de Jerusalém: celulares cujas baterias podem ser recarregadas por meio de wi-fi. A responsável é a Powermat, uma empresa de high-tech de Neveh Ilan, e está brilhando pelo mundo. A Starbucks já começou a operar o sistema experimentalmente nos cafés de Boston e San Jose, e até o fim do ano implantará em todas as lojas dos EUA. Por lá, a empresa israelense opera em parceria com a divisão Duracell da Procter & Gamble, e já tem investidores como a Goldman Sachs, General Motors e até o rapper Jay entre os interessados.
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Fogo em Gaza 2 Durante 56 dias, os participantes do Big Brother Israel ficaram desligados do mundo, no casarão onde estão confinados, e o seu cotidiano filmado para quem (ainda) tem interesse neste tipo de programa. Mas o isolamento foi rompido quando eles escutaram as sirenes antiaéreas e orientados a entrar num bunker. O casarão fica no moshav Neveh Ilan, perto de Jerusalém. Uma das participantes ficou preocupada com os filhos que moram em Ashkelon, cidade vizinha de Gaza. Outro disse que queria deixar o programa para se juntar à sua unidade de reservista. Reality-show é isso
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Êta nóis Neste verão, quando o israelense busca algum destino para passar as férias, uma pesquisa junto ao setor de turismo revelou a amarga realidade: o preço para uma família curtir um hotel 5 estrelas em Eilat é igual ao de uma hospedagem semelhante na Turquia ou Grécia. Segundo a Bloomberg News os hotéis do país estão entre os mais caros do mundo, com Tel Aviv em 14º lugar e Jerusalém no 19º. Ambas mais caras que Tóquio, em 20º lugar. Mas o leitor não precisa lamentar porque os hotéis do Rio de Janeiro estão no 12º lugar entre os mais caros do planeta.
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Fogo em Gaza 1 O que fazer quando você mora em Sderot, ao lado de Gaza, e justo na hora de sair com o cãozinho para o pipi começam a voar os mísseis do Hamas? Muita gente simplesmente abre a porta e joga o animal para fora – sem data para voltar. Por esta razão, durante a crise, a Sociedade para a Prevenção de Crueldade Contra os Animais abriu um abrigo para os cães em Tel Aviv, e num único dia recebeu dezenas de telefonemas do sul do país. Outros abrigos para animais informaram ter atingido lotação máxima e contataram residentes do centro do país para abrigar os bichinhos em tempos de guerra.
Fogo em Gaza 3 Um judeu religioso pode interromper no meio a importante oração Shmona-Esre e correr para um abrigo se tocar a sirene antiaérea? Pode ligar o rádio durante o shabat para acompanhar o noticiário Na pressa, pode sair com roupas de baixo para se proteger de um ataque? Questões como esta literalmente “choveram” no site religioso israelense “Moreshet”, enviadas por internautas de todo o país, durante a operação em Gaza. Algumas respostas: sim, pode interromper o Shmona-Esre e dar no pé, mas não se deve falar nada até o final da prece – a menos que haja necessidade de salvar vidas. Se há sinal de perigo, nada de ligar o rádio no shabat, o negócio é correr para o abrigo. Também nada de sair com roupas imodestas, “sempre há algum tempo para se cobrir”, orientou o rabino.
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Desprazer da leitura
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Ela voltou Novamente a espiral de violência em Israel. Começou com o sequestro e morte dos três jovens israelenses, continuou com a execução do garoto árabe, passou pela rebelião generalizada dos árabes israelenses e descambou na crise de Gaza. Muita gente achou que o sequestro dos garotos seria um evento transformador da região. Houve uma reação emocional por todo canto, que chegou até a comunidade de São Paulo, com um ato na Praça Villaboim. Mas há 120 anos que meninos, velhos, mulheres e homens encontram um final violento neste conflito. Supor que um episódio isolado mudaria alguma coisa mostra a memória curta do grande público. Para piorar, todo o entorno pega fogo, a saber, Líbano, Síria e Egito. As pessoas já esperam que mais cedo ou mais tarde isto bata à sua porta, e o pessimismo é contagiante. Mas por trás da rodada de violência atual está a falta de diálogo e a ausência de horizonte. Não há um canal de descarga para toda a frustração que se acumula, é como uma grande represa que não libera o excesso de pressão e começa a rachar. Quem é o culpado? Difícil apontar o dedo para algum grupo específico, mas no final somos todos responsáveis por esta desgraça.
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Uma notícia aqui de Israel passou despercebida fora do país: a rede de livrarias Steimatzky, a mais antiga do país, só não faliu porque foi comprada por uma empresária local, que promete manter abertas as mais de 160 lojas. De fato, a notícia não teria mesmo importância maior, não fosse a oportunidade de discutir a respeito do que acontece com as livrarias no país dos judeus. Em todo o mundo, os judeus sempre se destacaram neste ramo. Basta ver em São Paulo, as maravilhosas lojas da Livraria Cultura e da Livraria da Vila, além da presença judaica em boa parte da cúpula da Câmara Brasileira do Livro. Mas em Israel, onde se imagina um grande número de livrarias, isto não acontece. Principalmente porque apenas duas empresas – a Steimatzky e a Tzomet Hasfarim – controlam 80% deste mercado, ou seja, quase tudo. As lojas de ambas são feias, uma mistura de livraria e papelaria hoje só existente na periferia de São Paulo. Em Israel não é possível ir a uma livraria para curtir um programa num ambiente culto, simplesmente porque estas lojas desconvidam a este prazer. Correto, livros em hebraico têm um público restrito, difícil gerar muita riqueza. Mas quando somente duas empresas operam no mercado, basta um cafezinho à noite entre os dois proprietários para, no dia seguinte, sumir toda a concorrência. Felizmente vivemos no mundo do e-book, e basta baixar livros pela internet. Assim estamos cada vez menos dependentes de mediocridades como a Steimatzky.
Louca violência Da crônica policial israelense: o pai era morador do moshav Yashresh, na região central do país. Há dois anos, a esposa decidiu fugir para os Estados Unidos, depois de explosões de violência doméstica do marido. Levou os filhos do casal, um menino de 10 anos e uma adolescente de 14 anos. Depois de 24 meses, com as coisas aparentemente mais calmas, a mãe decidiu enviá-los sozinhos para visitar o ex-marido em Israel. No dia seguinte à chegada das crianças, o pai apareceu na delegacia de Ramle, cidade vizinha, e para surpresa dos policiais, disse candidamente: “Matei meus dois filhos”. A equipe paramédica já os encontrou sem vida, esfaqueados.
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magazine > onomástica | por Elon Gilad
Os vários significados dos nomes judeus CASO O LEITOR QUEIRA SABER A RESPEITO DE ALGUM NOME OU SOBRENOME NÃO MENCIONADO NAS PÁGINAS A SEGUIR, AS INFORMAÇÕES COMPLETAS ESTÃO NO SITE DO MUSEU DO POVO JUDEU (BEIT HATFUTSOT), CUJO BANCO DE DADOS ESTÁ DISPONÍVEL PARA O PÚBLICO
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os últimos tempos, colaboradores de alguns sites se aventuraram a escrever a respeito de nomes judeus, e os textos logo sumiam das telas porque quando se trata de nomes de famílias judias, origens e o que significam, os autores juntavam mitos e contos de fadas e logo eram desmentidos. O que se vai ler a seguir, no entanto, foi escrito a partir da melhor fonte possível: o Beit Hatfutsot, o Museu do Povo Judeu, em Tel Aviv. Ao longo de milênios, os judeus se compraziam com os nomes que lhes eram dados e, quando necessário, pegavam, por exemplo, os nomes dos pais, como em Shmuel Ben (“filho de”) Avraham. Na Bíblia, na Mishná, no Talmude, nos escritos rabínicos da Idade Média e no início do período moderno as pessoas recebiam os nomes era desta forma. O processo pelo qual os judeus adotaram sobrenomes foi gradual, variou de lugar para lugar e até o século 20 alguns judeus usavam apenas nomes próprios. Os primeiros a assumir sobrenomes foram os judeus sefaraditas, expulsos da Espanha em 1492. À medida em que se fixavam nos novos lares, muitas vezes agregavam os nomes dos antigos locais de origem aos nomes próprios e criavam sobrenomes. O sobrenome do filósofo holandês Baruch Spinoza, por exemplo, remonta às origens da família ou à cidade de Espinosa de los Monteros ou a Espinosa de Cerrato. Os membros da família Batsri podem saber que antepassados viveram na cidade iraquiana de Basra. Nomes derivados de locais são chamados de “topônimos”, embora nem sempre se originem de locais de residência das pessoas, podendo haver outras associações com lugares, digamos, por meio do comércio. Lentamente, a partir do século 16, os judeus na Europa Central e na Itália começaram a adotar sobrenomes de outras fontes. É o caso do sobrenome “Rothschild”, do alemão “sinal vermelho”. Até o final do século 18 a maioria dos judeus não tinha sobrenomes, até que, como parte de um processo de modernização, o imperador austríaco José II obrigou todos os súditos a adotar sobrenomes para facilitar a cobrança de impostos, e os nomes tinham de ser alemães. Naquela época, grande parte da Europa Oriental estava sob domínio austríaco, e, de repente, muitos judeus que
nada sabiam de alemão ganharam sobrenomes germânicos. O processo de atribuir sobrenome aos judeus, que muitas vezes preferiam ignorar ou ficavam incomodados com a determinação, continuou no século 19 e se espalhou por outros países, como França e Rússia, onde receberam nomes não alemães. A partir da segunda metade do século 19, os milhares de imigrantes judeus para os Estados Unidos mudaram ou anglicizaram os nomes e assim Zonszeins se tornaram Sunshines, etc. Apenas poucos judeus do Leste Europeu imigraram para a Palestina, onde, como parte do movimento sionista e do renascimento do idioma hebraico, alguns traduziram os nomes para esta língua, ou simplesmente adotaram, ou não, nomes hebraicos que soavam como os nomes antigos, sempre com estímulo e apoio do governo israelense. Jogo do nome Os sobrenomes judaicos podem ser divididos em sete categorias: lineares, patronímicos, matronímicos, toponímicos, artificiais, apelidos e nomes hebraicos. A lista a seguir, explica estas categorias com alguns dos nomes mais comuns em cada uma delas. Observe que muitos nomes aparecem em mais de uma categoria: o mesmo nome pode ter diferentes origens. O nome Goldberg, por exemplo, em alguns casos, é simplesmente ornamental, significando “montanha de ouro”; mas, em outros, é o topônimo relacionado à cidade de Gold-
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OS NOMES BIBLÍCOS SÃO OS PREFERIDOS PARA OS JUDEUS
berg, na Alemanha, ou na Silésia (Polônia) – chamado Goldberg em alemão. Lineares Os dois nomes judaicos mais comuns são Cohen e Levi. Os Cohens descendem da casta sacerdotal – cohen é “sacerdote”, em hebraico. Os Levis descendem da tribo sacerdotal de Levi. Segundo a tradição judaica, todos os sacerdotes são descendentes do primeiro sumo sacerdote, Aarão, irmão de Moisés. Há muitas variações para “Cohen”: Kogan, Kahane, Koren, Kahaneman, Kaplan – e as formas reduzidas, Katz (“kohen zedek”, ou “verdadeiro sacerdote”) e Maze (“Mezera Aharon HaKohen”, ou seja, “a partir da semente de Arão, o sacerdote”). O nome Levi também tem muitas variações, tais como Levin, Levine, Levitt, Levinsky, Levinson e Lewinsohn. Patronímicos Atribuir nomes de família em nomes próprios dos pais é comum a judeus e não judeus. Praticamente todos os nomes ju-
deus têm sido usados como sobrenome desta forma – como é, ou adicionando a palavra hebraica “ben” (filho) antes deles. Também é comum acrescentar um sufixo que indica “filho de” ou “de”, como no alemão “-son”, “-sohn”; o eslavo “-ich”, “-off”, “-ov”, “-sky” e “-owitz”, e o persa “-zada”. Patronímicos usam nomes hebraicos e o mesmo vale para os equivalentes em ídiche, árabe, russo ou outras línguas, ou nomes de animais que se tornaram sinônimo de filhos de Jacó. No livro de Gênesis, 49:1-27, o patriarca abençoa os filhos, em alguns casos, citando nomes de animais. Assim, Judá é um leão (Löwe), Naftali é um veado (Hirsch), Benjamin é um lobo (Wolf) e Issachar era um burro, mas como havia poucos burros na Europa, mais tarde tornou-se um urso (Bär). Eis alguns dos patronímicos mais comuns a partir do nome hebraico do pai: Jacob: Jacobson, Yaacov, Yankel, Koppel, Yanko, Yankels, Yankelevich, Koppels, Koppelmann, Cooperman, Kopelovich, Kopf, Kauffman, Ya’akovi ou Yakovitch; Abraham: Abramovich, Abramson, Avraham, Aknin, Vaknin, Abrahams, Abrams, Abramoff, Abramsky, Ben-Avraham, Avrahami ou Abramzada; Naftali: Naftali, Hirsch ou Hershkovich; Isaac: Isaacson, Isaac, Isakovich ou Itzhak; Meir: Meir, Meirson, Meirovich ou Meiroff; Judah (Leib, ou “leão”): Yehudah, Leib, Leibovitch, Leibeles, Laybl ou Liebenson; Issachar (Bär, ou “urso”): Dov, Baermann, Baer ou Berkovich; Benjamin (Wolf, ou “lobo”): Benjamin, Binyamin, Ze’ev ou Woolf; Salomon (Frid, ou “paz”): Freed, Freedman, Salomon, Shlomo, Frid, Friedman ou Shalom; Moses: Moshé, BenMoshé ou Mosenson; Menachem: Mendel, Mendelson, Mendelevich ou Mendeloff; Simon: Shimon, Simon, Bensimon ou Shimoni. Mark: Markov ou Markovich; Haim: Haimov, Haimovich, Hemo, Yehiya, Ben-Haim, Haim, Avidan, Biton, Ohayon, Fiszman, Fishman, Fisch ou Fiser; Efraim: Fiszman, Fishman, Fisch ou Fiser; David: David, Davidov, Davidovitch, Davidson ou Ben-David; Reuben: Rubenstein, Robin ou Roby; Hemo: Ben>>
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Os primeiros a assumir sobrenomes foram os judeus sefaraditas, expulsos da Espanha em 1492. À medida em que se fixavam nos novos lares, muitas vezes agregavam os nomes dos antigos locais de origem aos nomes próprios e criavam sobrenomes
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magazine > onomástica >> Hemo; Malka: Melech ou Malka; Frank: Frenkel. Outros patronímicos comuns são: Baruch, Asher, Harari, Menashe, Peretz, Mordechai, Becher, Hillel, Maor, Ovadia, Yifrah, Barzelay ou Peri. Matronímicos Alguns sobrenomes judeus derivam de nomes próprios de mulheres, ou mães ou esposas. Em alguns casos, quando o nome da esposa é usado, o sufixo “-man” é acrescentado ao nome da esposa. Bluma: Blum ou Blumstein; Sarah: Soros ou Sorotskin; Rachel: Richles; Shifra: Sprinzak; Rebecca: Rivlin ou Rivkin; Goldie: Goldman; Bella: Beilin; Pearl: Perlman ou Margolis; Lea: Laikin; Haya: Haikin; Mira: Mirkin; Esther: Esterman; Zipora: Zipkin ou Zipres; Edel: Edels; Hana: Ohanna; Shoshana ou Rosa: Shushan, Sasson, Ben Sasson ou Rosenberg. Ocupacionais ou profissionais Outro padrão de nomenclatura comum entre os judeus e não judeus é a profissão e, neste caso, também vale a ferramenta ou o material usado em cada uma. Alfaiate: Chaiat, Schneider, Portnoy, Kravitz, Nudel, Needleman, Fudem, Fingerhut, Scherman, Schneidman, Hefter, Demsky, Talisman ou Bouskila; Ferreiro: Schmidt, Haddad, Schlosser, Blechman, Koval, Sayag, Goldschmidt, Zlotnick ou Argentero; Escriba: Sofer, Schreiber, Schreiberman ou Sas (acrônimo de “sofer stam”, ou “um escritor de textos religiosos”); Atendente de sinagoga: Shamash; Rabino: Rabin, Rabinowitz, Rabiner, Rabi, Hacham ou Lamdan; Abatedor ritual: Shochet, Schechter, Shub Treiber ou Menaker; Estudioso: Zehnwirt, Talmud ou Mishnayos; Administrador de sinagoga: Shames, Gabai, Shkolnik, Parnas ou Nagid; Cantor: Cantor, Chazan, Hassan, Singer, Zinger, Schulzinger, Meshoirer, Soloway ou Soloveitchik; Professor: Melamed, Lerer, Mualem, Morenu, Mor, Mula, Darshan, Maguid, Belfer ou Behelfer; Comerciante de henna: Ohanna; Padeiro: Becker ou Habaaz; Construtor: Bauman ou Amar; Vidraceiro: Glazer, Glassman ou Sklarsky; Cambista: Halfan ou Wexler; Moleiro: Milman ou Melnik; Carpinteiro: Najaar, Tishcler, Zimmerman, Stoler, Plotnick ou Nagar; Fabricante de sabão: Zeifer, Saban ou Midler; Comerciante: Tajjar, Hendler, Kremer, Wazaan, Kupietz ou Kaufmann; Sapateiro: Schuster, Schumacher ou Ciubotaru; Tingidor: Sebag ou Farbiarz; Pintor: Dahan, Farber, Mahler ou Sabag; Médico: Rofé, Tabib, Hakim, Doctor ou Arzt; Pastor: Schaeffer; Pescador ou peixeiro: Fiszman, Fishman ou Fisch; Fabricante de tenda: Elkayam; Fabricante do tambor: Abutbul; Fabricante de yuke: Buzaglo; Tradutor: Tujeman; Açougueiro: Szechter, Boucher ou Shochet; Negociante de trigo: Weitzman, Koren ou Korn; Agricultor: Bauer, Feld, Feldman ou Hoffmann. Artificiais Sobrenomes artificiais ou ornamentais indicam apenas que os portadores são judeus ashkenazim. Os nomes foram principalmente dados aos judeus por funcionários do governo do Império Austríaco no final do século 18 e início do 19, que se valiam de um pequeno banco de palavras em alemão, sozinhas ou em pares, às vezes com o sufixo -man. Em alguns casos, os nomes precederam a esses sobrenomes forçados, indicando que geralmente derivaram de sinais de casas medievais. Exemplo clássico é a família Rothschild, que significa “sinal vermelho”.
NOS SOBRENOMES, PREDOMINA O LEVIN
TAMBÉM PARA AS MULHERES OS NOMES BIBLÍCOS GANHAM FÁCIL
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Eis, a seguir, alguns dos nomes chamados ornamentais: Cores: Green, Grun, Grin, Gruen (verde), Roth, Roit (vermelho), Weiss (branco), Schwarz (preto), Gel, Gelb, Geller (amarelo), Blau ou Blaub (azul); Materiais: Ouro (gold), Zilber, Silver (prata), Kupfer, Copper (cobre), Eisen (ferro), Holtz (madeira), Gluz, Glas (vidro) ou Stein (pedra); Pedras preciosas: Diamante, Rubin (rubi), Sapir ou Saphir (safira); Plantas: Boim, Bau (“árvore”), Blatt (folha), Blum, Bloom, Blit (flor), Boz, Roiz ou Ros (rosa); Lugares: Wald (bosque), Thal (vale), Berg (montanha) ou Feld (campo); Bebidas: Wasser (água) ou Wein (vinho); Animais: Löwe (leão), Baer, Ber (urso), Fouks, Fuks, Fuchs (raposa), Adler (águia) ou Fisch (peixe); Outros: Stern (estrela) ou Perl (pérola). Topônimos Topônimos se originam de localizações geográficas: vilas, cidades, distritos, países ou regiões. Muitas vezes as pessoas podem traçar a ascendência para os homônimos, principalmente com topônimos espanhóis. Mas, às vezes, o significado dos nomes explicam apenas que as pessoas estavam associadas a lugares por ter parentes lá ou negócios regulares com eles. Horovitz ou Gorovitz: Horovice, República Tcheca; Ginsberg ou Gunzburg: Günzburg, Alemanha; Deutsch: Alemanha; Ashkenazi: França ou Alemanha; Polak: Polônia; Goldberg: Goldberg, Alemanha; ou Silésia (Polônia); Shapira, Sapir, Saphirson, Saphir, Shapiro ou Shefer: Speyer (Alemanha); Kadis: Cádiz (Espanha); Berenstain: Pe³czyce (Polônia), Pinto: Pinto (Espanha); Ravinsky: Rawicz (Polônia); Denino: Doñinos de Salamanca (Espanha); Rosenthal: Rosenthal, Alemanha (há muitos); Rožmitál pod Tremsinem, República Tcheca; Bartoszyce (Polônia), ou Rozna Dolina (Eslovênia); Iloz ou Illuz: Iloz (Espanha); Lugassy: Lugas (Espanha); Dreyfus: Trier (Alemanha); Libowitz, Lipman, Lifman, Lifszyc: Liben (República Tcheca); Lubomierz (Polônia) ou Liebenwalde (Alemanha); Deri ou Edry: do vale de Daraa (Marrocos); Eisen ou Barzelay: Eisenstadt (Áustria); Weinberg: da região do Monte Weinberg, na Vestfália (Alemanha); Weinberg (Alemanha); subúrbio Weinberg (Gdansk, Polônia); ou Weinber (República Tcheca); Epstein: Ebstein (Áustria); ou Epstein (Alemanha); Alfasi: Fez (Marrocos); Zarfaty: França; Shushan, Sasson ou Ben-Sasson: Susa (Irã); Dadon: Ouled Daoud (Marrocos); Vaez ou Baez: Baza (Espanha); Spharadi ou Spharad – Sfaradi ou Sfarad: (Espanha); Assouline: das tribos marroquinas de Ait Tizguin Assouline, Derb Assoul, em Marrakech, ou Azoulin, em Coilo; Greenberg: Grünberg (Alemanha); ou Zielona Góra (Polônia); Maman ou Ben-Maman: Miaman (Espanha); Sharabi: Sharab (Iêmen); Rosenberg: Rosenber (Alemanha); Sosz – Rosenberg (Polônia); Olesno – Rosenberg (Polônia), ou Rožmberk nad Vltavou, (República Tcheca); Suisa: Sous (Marrocos); ou Suesa (Espanha); Becher: Becher (Luxemburgo); Ohanna: Kasba des Bo Hana (Marrocos); Azulay: Asilah (Marrocos); Elbaz: do bairro de Albisin em Granada (Espanha); ou do bairro judeu de Albaz, em Ghararah (Argélia); Ohana: Ifrane (Marrocos); Mizrahi: do Oriente; Malka ou Melech: Málaga (Espanha).
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Apelidos Às vezes chamada de “nomes-eke”, apelidos descrevem características pessoais de seus portadores. Admirável: Shitrit; Homem querido: Lieberman; Gentil: Harosh; Bom: Gottman, Bueno, Gutman, Almalih ou Almaleh; Devoto: Heilig, Gottesman ou Kadosh; Doce: Matuka, Halu ou Zuessman; Feliz, sortudo, relaxado ou lento: Maymon; Alto: Lang, Gross ou Tawil; Baixo: Klein, Kurtz, Katan ou Malik; Ruivo ou de barba ruiva: Roth, Geller; Ruivo ou loiro: Shukrun; Moreno ou de cabelo escuro: Schwarz, Negarin, Shakhor, Braun ou Brown; Lindo ou bonito: Shein, Shen ou Yaffe; Barrigudo ou com cicatrizes: Buchbut. Hebraicos Muitos dos judeus que se fixaram na Palestina no final do século 19 e início do século 20, com o movimento sionista, adotaram sobrenomes hebraicos, seja na forma de traduções dos nomes anteriores, ou por soarem como os nomes anteriores, de origem hebraica ou de topônimos bíblicos. O pai do hebraico moderno Eliezer Ben-Yehuda, por exemplo, chamavase, originalmente, Perlman. Neste caso, poderia ter traduzido seu nome para o hebraico Pnina ou Margalit, que significam “pérola”. Ou poderia ter usado um sobrenome que soasse mais ou menos como o seu antigo nome – muito estranho Par Limon (limão touro). Mas, em vez disso, escolheu Ben-Yehuda (“filho da Judeia”). Kaspi: de prata; Zehavi: de ouro; Paz: ouro; Par ou Tzur: pedra ou pederneira; Kochavi: estrela; Vardi ou Vered: rosa; Shoshan: lírio, mas muitas vezes usado para rosa; Dagan: trigo; Shani: vermelho; Golan: topônimo; Gilad: topônimo; Zion: topônimo; Hen: beleza; Tal: orvalho; Shalom: paz; Shachar: aurora; Israel: topônimo; Lev: coração; Gal: onda; Keren: chifre; Avital: nome bíblico; Dvir: o Santo dos Santos; Shamir: endro; Ron: canção; Raz: segredo; Nir: campo arado; Dekel: palmeira; Gil: alegria.
Os dois nomes judaicos mais comuns são Cohen e Levi. Os Cohens descendem da casta sacerdotal – cohen é “sacerdote”, em hebraico. Os Levis descendem da tribo sacerdotal de Levi. Segundo a tradição judaica, todos os sacerdotes são descendentes do primeiro sumo sacerdote, Aarão, irmão de Moisés
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magazine > diáspora | por Nancy Rozenchan
Você sabe traduzir ídiche? HÁ POUCOS DIAS DIVULGOU-SE A CURIOSA NOTÍCIA A RESPEITO DA FALTA DE TRADUTORES DO ÍDICHE EM NOVA YORK PARA SE OCUPAR DE GRAVAÇÕES DE CONVERSAS TELEFÔNICAS RELACIONADAS A DIVERSOS PROCESSOS. MARCARAM ATÉ NOVA DATA PARA UM JULGAMENTO QUE USARIA AS DITAS GRAVAÇÕES
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ão sei quantos tradutores de ídiche há por lá; é possível que o número de processos em que cliente e advogados conversam a respeito de como se livrar das penas pelas falcatruas tenha subido nos últimos tempos. Gângsters e bandidos que falam o ídiche sempre existiram e não só em Nova York. Hoje o nome mais adequado para eles e os que cometem outros tipos de fraudes talvez, seja outro, mas fica claro que neste mercado o ídiche é ainda uma língua franca. Se existe quem fala a língua nos Estados Unidos não significa que haja muita gente especializada em traduzi-la. Entretanto, é preciso considerar os diversos níveis de linguagem usados, pois se há algumas décadas aqueles provenientes de determinada origem – poilishe, litvishe, galitsianer, bessaraber, ucranianos, russos – conseguiam entender os de outra origem e até zombar das suas pronúncias, hoje as dificuldades mudaram para eles: são outros grupos, a diferença é de pronúncia, do teor do vocabulário, de maior ingerência do inglês, hebraico e aramaico, e da estrutura da frase apontando nitidamente para uma formulação diversa de lógica e pensamento, baseada em universos culturais e de vida muito distantes entre si. Judeus religiosos de variadas extrações mesclam o linguajar dos estudos no ídiche resultando em uma linguagem hermética para quem não compartilha dos mesmos conhecimentos e modo de pensar. Conclui-se daí que vários dos tradutores não entendem este ídiche, e os que entendem não trabalham no Shabat e datas festivas. Para quem ama o ídiche sabe que ele é diferente de outras línguas pela doçura das palavras das canções de ninar e pela esperteza das inúmeras expressões. Tradução é coisa séria. Bashevis Singer, ao discursar na cerimônia do Prêmio Nobel, e até hoje o único agraciado pela literatura ídiche, disse que não podia escrever em outra língua porque só o ídiche tinha tantos vocábulos e expressões específicos para muitos assuntos. A lista para dar nomes a pobres e
coitados deve ser maior do que o próprio número de pobres e coitados. Aliás, nem é preciso mencionar algum termo propriamente ligado à pobreza e basta expor a situação com um atributo que indique exatamente o contrário, por exemplo: “Ele é um segundo Rothschild”. Dita em ídiche e acompanhada de uma piscada de olho, significa que o fulano nem tem o que comer. Diariamente o jornal israelense Haaretz publica uma instigante coluna a respeito de palavra ou expressão de uso corrente que abrange, atualmente, significados antes desconhecidos. A renovação do vocabulário hebraico em uma sociedade jovem e agitada como a israelense é tal que se torna necessário explicar as novidades e as interferências principalmente do árabe, inglês, russo e ídiche, ou retomar interpretações para temas antigos. E haja muito antigo! Recentemente a coluna naquele jornal ocupou-se da expressão chacham balaila. Como também é empregada no ídiche (em que se pronuncia chóchem balaile), o jornal prestou simultaneamente um bom serviço para as duas línguas. As palavras da expressão são banais: chacham = sábio; balaila = de noite. Óbvio, nada significa, a não ser na combinação da expressão e, ainda assim, é preciso compreender que atualmente não é usada no sentido literal e, sim, pelo oposto do que parece indicar. A expressão vale pela ironia dirigida a pessoas que não são espertas, mas pensam que são, ou pessoas tão inteligentes dormindo quanto acordadas. Sabedoria ou esperteza é uma característica muito prezada entre os judeus e os Provérbios, um dos livros bíblicos cuja autoria se atribui ao rei Salomão, empre-
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ga mais de cem vezes a palavra chacham e derivados. Uma interpretação mais adequada da expressão chacham Balaila refere-se à pessoa que entende alguma coisa atrasado e, depois de ter cometido um erro, de repente se torna esperta, quando não pode mais voltar atrás. Pela leitura dos jornais israelenses, isto é até comum, principalmente quando se trata de políticos. É comum qualificar autoridades de chacham balaila, após atitudes ou discursos inadequados, equivocados ou ineficientes. Basta mencionar chacham balaila, sem acrescen-
PARA ISAAC BASHEVIS SINGER, O ÍDICHE É A LÍNGUA MAIS RICA DO MUNDO
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tar mais nada. A expressão é direta, economiza papel e falatório. Algumas traduções simples para o português são: pedante, pretensioso, arrogante, sabe-tudo. Por ai se percebe que a tradução não revela nada do sabor da expressão original ou daquilo que implica. O termo agora ganhou sinônimo em hebraico, chochmolog, no campo cultural da chochmológuia. De todo modo, basta dizer a palavra chacham na sua forma ídiche (chochem ou chúchem) para conseguir o mesmo efeito de menosprezo. Chóchem balaile é uma daquelas palavras intraduzíveis a que se referia Bashevis Singer conhecedor do caráter das línguas, mas o ídiche lhe proporcionava muito mais prazer do que as outras, segundo ele próprio: Yene vos tseyln verter farzikhern mikh az English iz di raykhste shprakh in der velt. Der nayster Vebster Dictionary – der Vebster Verterbukh – hot shoyn dray fertl milyon verter. Ober ikh bin geblibn bay der ibertsaygung az Yidish iz di raykhste shprakh in der velt – nisht in tekhnologye, nor in verter vos gibn iber kharakter un perzenlekhkeyt. (“Os que contam palavras me asseguram que o inglês é a língua mais rica do mundo. O novo dicionário Webster já possui três quartos de milhão de palavras. Mas eu continuo convencido de que o ídiche é a língua mais rica do mundo, não em tecnologia, mas em palavras que transmitem caráter e personalidade.”) E se alguém tem a sugerir uma boa e saborosa tradução para a expressão chochem balaile e para muitas outras relacionadas pelo escritor no discurso, considerando ainda as pronunciadas pelos poilishe e pelos litvishe, talvez possa garantir meio emprego como tradutor em Nova York. A seguir, em http://yiddishwordoftheweek.tumblr.com/post/58702012433/ isaac-bashevis-singers-nobel-prize-speeches-translated, o discurso de Bashevis no original, em ídiche, e transliterado por Shaul Seidler-Feller no blog Yiddish Word of the Week. E se, de quebra, conseguir decifrar as falas dos religiosos, poderá trabalhar em tempo integral.
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magazine > viagem | texto e fotos de Flávio Bitelman
No país dos templos budistas
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SITUADO NUM PONTO EQUIDISTANTE ENTRE INDIA E A CHINA, MIANMAR ESTEVE AO
LONGO DOS SÉCULOS EXPOSTO ÀS INFLUÊNCIAS DESTAS DUAS GRANDES CIVILIZAÇÕES, DAÍ O FASCÍNIO QUE ESTA ANTIGA COLÔNIA
BRITÂNICA EXERCE SOBRE O OCIDENTE
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os quase setecentos mil quilômetros quadrados de Mianmar, um país do sudeste asiático que faz fronteira com o Laos, Tailândia, China, Bangladesh e Índia, há milhares de templos como estes da foto ao lado, na cidade de Bagan, erguidos por famílias em homenagem a parentes mortos e em louvor a Buda, a quem 90% dos cerca de 62 milhões de habitantes reverenciam. Cada torre destas é um templo, cada templo uma família e quanto mais rica a família, maior o templo. Tanto quanto extremamente religiosas e respeitadoras de tradições, enquanto resistem bravamente ao avanço dos costumes ocidentais, as pessoas se multiplicam em gentilezas e agrados aos visitantes e, nem por isso, no entanto, se desviam da vida normal, como se nenhum estranho estivesse por perto, curioso para, afinal, saber quem é aquele povo. Feitas as contas, os milhares de turistas de todas as partes do mundo são como velhos conhecidos reconhecidos na rua e convidados às suas casas para tomar chá ou fazer uma refeição. O nome Mianmar é considerado a forma literária de Bamar, o grupo étnico predominante, correspondendo a 68% da população, e Burma é a expressão coloquial do mesmo grupo. De todo modo, Mianmar é a denominação consagrada pela ONU, e desde o século 19 passou por guerras e revoluções. Só nos anos 1800, quando era Birmânia (ou Burma na grafia britânica) foram três conflitos contra os ingleses até, enfim, sucumbir, tornar-se mais uma colônia britânica e em 1937 integrada à Índia, da qual separou-se administrativamente. Declarou independência em 1948, e a Grã-Bretanha, que já havia perdido milhares de soldados lutando contra os japoneses para garantir o controle estratégia daquela região do Índico, se desfazia de mais um feudo. As páginas seguintes contam um pouco mais de Mian>> mar e suas gentes.
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magazine > viagem
Naquela região dos trópicos o sol é forte, a luminosidade é intensa e as pessoas se protegem com um pó branco feito a partir da raiz de uma árvore e de comprovado poder de impedir problemas de pele causados pelo sol. O uso deste pó também indica a condição social, pois somente os pobres, agricultores e moradores do campo têm a pele queimada.
Mulheres varrem a entrada do templo para os monges pisarem em chão imaculadamente limpo. É uma cerimônia que se repete todos os dias. Praticamente tudo no país é cercado pela devoção a Buda e entre 10 e 13 anos os meninos são iniciados no budismo: raspam a cabeça, fazem voto de pobreza e moram nos templos durante pelo menos uma semana, tempo suficiente para conhecer os fundamentos da religião com os monges.
Principalmente em fevereiro todos os dias é o espetáculo do pôr-dosol atrás de Shwedagon, o Templo Dourado de Dagon, o maior da capital, Yangon, e antigamente chamada de Dagon. Tem 98 metros de altura, parece maior porque fica no alto de uma colina e o revestimento de ouro parece ofuscar a vista.
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A iniciação religiosa se transforma numa verdadeira festa na casa da família do menino para a qual são convidados parentes, amigos e, claro, monges. Faz parte das comemorações com muita comida a representação alegórica de animais da região, como este elefante muito colorido, cuja confecção é entregue a profissionais, um dos quais “entra” na fantasia e lhe dá movimento.
Os monges não trabalham, vivem do e para o budismo. Por isso, andam pela cidade onde moram carregando pequenos farnéis nos quais recolhem o alimento dado por famílias que consideram uma espécie de honra e ato de alta dignidade a doação de comida. A eles se misturam os homens que, durante a vida, devem se tornar “monges temporários” e o filho enlutado com a morte do pai que, desta forma, cumpre o dever moral de homenageá-lo. O Tipitaka tem 729 páginas, cada uma esculpida numa pedra de mármore nestes 729 monumentos aos pés do monte Mandalay nome da então capital real de Mianmar. Tipitaka é o termo usado pelas tradições budistas para descrever os cânones e escrituras. Os monumentos foram construídos pelo penúltimo monarca, o rei Mindon, entre 1860 e 1868. Mindon instituiu a primeira lei de liberdade de imprensa no sudeste asiático e foi um dos pioneiros a formar uma frota de navios para utilizar o recéminaugurado canal de Suez, fortalecer o comércio com o império britânico e se aproveitar da Revolução Industrial.
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magazine > viagem >>
O lago Inle revela uma das paisagens mais deslumbrantes de Mianmar. Ele tem exatos 116 quilômetros quadrados e no entorno vivem cerca de setenta mil pessoas que dele dependem para a subsistência. Os barqueiros preferem remar em pé de modo a poder enxergar abaixo da superfície da água, sempre coberta por vegetação, e o que seria impossível se remassem sentados. A expansão do império britânico levou algumas dezenas de famílias de judeus para a antiga Birmânia e lá ergueram a sinagoga Musmeah Yeshua. O primeiro edifício, construído em 1854, era de madeira, respeitando os hábitos locais. Depois, entre 1893 e 1896, com a chegada de mais famílias construíram uma de alvenaria, que tem rabino e funciona quando há minian. Para encontrála, vá ao bairro muçulmano da capital Yangon, e lá pergunte pela mesquita cujo zelador tem a chave da sinagoga, ao lado. www.auroraeco.com br (11) 3086-1731
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magazine > a palavra | por Philologos
Cuspir e outros métodos para afastar mau-olhado CUSPIR TRÊS VEZES DE VERDADE OU, PELO MENOS, FAZER O MOVIMENTO OU O SOM DE CUSPIR, É UM MODO EFICAZ DE AFASTAR UM KAIN – AIN – NEHORE, COMO SE DIZIA EM ÍDICHE, GERALMENTE PELAS MÃES ENCANTADAS COM A BELEZA DOS FILHO: “OY, AZOY SHEYN, KAIN – AIN – NEHORE”, SEGUIDO DA ONOMATOPEIA DA CUSPIDA. MAS QUAL É A ORIGEM DISSO?
A
expressão é uma contração do ídiche kain, “nenhum” ou “não”, e do hebraico ayin hará, mauolhado, de modo a formar o citado kain – ain – nehore, isto é “nenhum mau-olhado”, para afastar a má sorte, azarações e feitiços que se acredita tenham sido causados por mau-olhado. E uma vez que, nas superstições tradicionais de judeus e de muitos outros povos, o mau-olhado é mais perigoso quando você provocou inveja ao se vangloriar de sucessos (ou de outra pessoa), ou ostentar a boa sorte (ou a de outra pessoa), é ainda mais necessário usar essa expressão nesses momentos. E isso vale para, por exemplo, “meu neto, kain – ain – nehore, trouxe um boletim elogioso”; “kain – ain – nehore ela é o bebê mais lindo”; “segundo o médico, kain – ain – nehore, tenho o coração de jovem”, etc. E todas as cuspidas de fato e as simulações que as reproduzem geralmente substituem o kain – ain – nehore e somente são pronunciados junto com ele para dar mais ênfase. De todo modo, desconhece-se porque cuspir contra o mau-olhado – e três vezes – tem sido, em culturas de todo o mundo, considerado tão eficaz. Num livro clássico do gênero, e por isso mesmo chamado de The Evil Eye (“O Mau-Olhado”, de 1895), o filólogo Frederick Thomas Elworthy dá exemplos desse costume que remonta à antiguidade grega e romana até os tempos atuais e sem uma explicação satisfatória. De acordo com Elworthy, os romanos tinham uma frase especial para ele: despuere malum, “cuspir no mal”.
Um poema do latino Tíbulo descreve como pedir a uma bruxa um feitiço a ser lançado sobre o marido da amante para impedi-lo de descobrir os encontros. “Haec mihi composuit cantus, quis fallere posses”, escreve à amante. “Ter cane, ter dictis despue carminibus”, o que se pode traduzir por: “Ela me deu este feitiço para você enganá-lo. Canteo três vezes e cuspa três vezes quando a música terminar”. Referindo-se ao dialeto do próprio condado nativo, Somerset, Elworthy escreveu: “É muito comum dizer aqui: ‘Nif [if] you do meet wi’ anybody wi’ a north [that is, evil] eye, spat dree times (‘Se você encontrar alguém com mauolhado, cuspa três vezes’”). E cita um caso ocorrido em Londres, quando era criança, em que uma mulher estrábica – expressão facial muitas vezes associada no folclore ao mau-olhado – levou outra mulher, que morava na mesma pensão, ao tribunal por cuspir repetidas vezes no seu rosto. A acusada defendeu-se alegando que cuspir três vezes ao dia no rosto da querelante era a única forma de se proteger.
Todas as cuspidas de fato e as simulações que as reproduzem geralmente substituem o kain – ain – nehore e somente são pronunciados junto com ele para dar mais ênfase
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leituras magazine
por Bernardo Lerer Os Sonâmbulos Christopher Clark | Companhia das Letras 700 pp. | R$ 69,50
Neste ano em que se comemoram os cem anos da Primeira Guerra, fala-se muito do desenrolar a “guerra de trincheiras”, mas quase nada de como e por que eclodiu a partir do atentado praticado pelo separatista bósnio que matou o arquiduque austríaco Francisco Ferdinando e a mulher. O conflito liberou a Bósnia da dominação dos Habsburgos, remodelou a geopolítica do mundo, destruiu quatro grandes impérios e matou milhões de homens, entre eles milhares de judeus franceses lutando contra judeus alemães, que combateram judeus russos, que viam os judeus britânicos com desconfiança, etc. Uma obra-prima.
Cinquenta Anos Esta Noite José Serra | Editora Record | 264 pp. | R$ 23,80
De tanto ver o nome citado na historiografia relativa aos cinquenta anos do golpe civil-militar de 1964, o presidente da UNE na época, José Serra, decidiu escrever, ele também, em menos de quatro meses, a visão que tinha dos acontecimentos da posição privilegiada de testemunha e personagem deles. O livro tem o subtítulo “O Golpe, a Ditadura e o Exílio” e conta principalmente os anos que passou no Chile, até o advento da era Pinochet, da qual por sorte escapou de ser vítima.
Futebol: o Brasil em Campo Alex Bellos | Saraiva | 365 pp. | R$ 59,90
Este jornalista foi correspondente no Brasil dos jornais The Guardian e Observer durante muitos anos. Apaixonado por futebol foi buscar – e encontrou a receita de confecção de bolas de futebol com borracha pura na Amazônia, os antepassados de Garrincha, as torcidas organizadas, etc. É a edição revista e atualizada da primeira e única, de 2002, com prefácio de Sócrates, segundo o qual o livro escrito “com paciência de sábio e elegante curiosidade de cientista, revela nossa face e nossa alma”.
Diga o Nome Dela Francisco Goldman | Companhia das Letras | 437 pp. | R$ 49,50
Esta é uma história do luto determinado pela ausência da mulher amada e mostra pungente de que somente com a organização da memória é possível driblar a falta de sentido e reafirmar o desejo de seguir em frente. Aura Estrada, jovem e promissora estudante de literatura, quebrou o pescoço ao atravessar uma onda no México, onde o casal passava férias. No livro, o autor se responsabiliza pela morte e se mortifica pela culpa, vai ao desespero e quase ao suicídio.
A Queda de Napoleão Jean-Paul Bertaud | Zahar Editora | 300 pp. | R$ 39,90
O livro descreve os três últimos dias do reinado de Napoleão como imperador depois de o exército ter sido derrotado em Waterloo e pressionado pelas forças políticas que o apoiavam a abdicar, mas ele resiste. A pesquisa do autor reconstrói aquelas 72 horas como se fosse um filme de suspense de modo a transportar o leitor para o centro dos acontecimentos e assistir a chama do homem que fez a França dominar a Europa durante alguns anos.
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A Lata de Lixo da História Roberto Schwarz | Companhia das Letras | 118 pp. | R$ 39,00
A biblioteca de amigos foi onde o autor, professor de literatura, passava dias e horas e escondido da polícia, no final de 1968. E relendo O Príncipe, de Maquiavel, e O Alienista, de Machado de Assis, de quem é um dos maiores entendidos, inspirou-se para escrever uma sátira capaz de explicar o “pastelão macabro” que desgraçava o país. Assim, adapta a obra de Machado ao teatro e a transforma em uma chanchada política.
Um Preço Muito Alto Carl Hart | Zahar Editora | 325 pp. | R$ 36,90
Polêmico e corajoso, o autor, respeitado neurocientista da Universidade Columbia, conta a infância e juventude em meio à violência de Miami, e apesar de tudo se torna professor e inicia um trabalho inovador em dependência química e drogas, mostrando como as evidências científicas foram ignoradas na guerra contra as drogas e revelando como é necessário mudar a forma como a sociedade americana – e brasileira – trata a questão de raça, drogas e pobreza.
Matrizes Impressas do Oral Jerusa Pires Ferreira | Ateliê Editorial | 114 pp. | R$ 57,00
O título continua com “Conto Russo no Sertão” e o livro tem sido elogiado nos meios acadêmicos por demonstrar a universalidade da linguagem do conto e revelar os mecanismos literários e culturais dessa universalidade aproximando a magia dos contos a uma geografia a razão, conseguindo comunicar esses polos. Desta forma, mostra como o “Pássaro de Fogo” e o Czar Sultan, de Puchkin, estão presentes na literatura de cordel.
Um Homem Torturado Leneide Duarte-Plon e Clarisse Meireles | Civilização Brasileira | 418 pp. | R$ 39,90
Duas jornalistas, mãe e filha, escreveram este livro que conta a vida, a tortura e a morte por suicídio atormentado pelas atrozes lembranças de seu algoz, o delegado Sérgio Paranhos Fleury, de frei Tito de Alencar Lima, exilado na França em um convento. Fruto de intensa e cuidadosa pesquisa, o livro reconstitui o envolvimento dos dominicanos com a ALN de Carlos Marighella, a ação de parte da Igreja no Brasil, os meios de comunicação e o conflito existencial do clero em tentar conciliar Marx e Cristo.
A Loba Vermelha Liza Marklund | Bertrand Brasil | 475 pp. | R$ 44,00
Um jornalista é atropelado em uma remota cidade do extremo norte da Suécia. Ao mesmo tempo a repórter de um tabloide de Estocolmo, Annika Bengtzon, escreve a respeito de um ataque terrorista, trinta anos antes, a uma base militar, também no norte do país. Ela pretendia entrevistar o citado repórter e acredita que a morte tenha elação com o atentado. Quanto mais se envolve mais assassinatos ocorrem, como uma espécie de aviso e acredita que o marido tenha a algo a ver com isso.
Intenso Demais S. C. Stephens | Valentina | 464 pp. | R$ 39,90
É o primeiro livro da trilogia Rock Star e reúne quase tudo para fazer dele um campeão de vendas do New York Times e Wall Street Journal: triângulo amoroso, rock, paixão, cenas íntimas, reviravoltas, etc. Kiera e o namorado mudam-se para outra cidade. Ela vai estudar na universidade e ele trabalhar, mas o casal se separa e ela se aproxima do vocalista de uma banda de rock, ficam juntos, mas um imprevisto muda tudo.
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músicas magazine
por Bernardo Lerer
Legend Carlo Maria Giulini | EMI Classics | R$ 109,90
Carlo Maria Giulini (1914-2005) foi um dos grandes maestros do século passado cujo talento surgiu já aos 16 anos quando venceu um concurso de regência instituído pela prestigiosa Academia de Música de Santa Cecilia, em Roma, da qual era um dos melhores alunos. Esta embalagem contém um dvd dele regendo a abertura de As Vésperas Sicilianas, de Verdi, e O Sombrero de Três Bicos, de Manuel de Falla.
Giulini in America Universal Music | R$ 229,90
A comemoração do centenário do maestro italiano deve ter levado as gravadoras a reeditar e remasterizar gravações antigas e juntar a produção dele à frente de orquestras como a Sinfônica de Chicago durante o período em que foi regente convidado. São cinco cd’s de fantástica qualidade sonora, como se estivéssemos no auditório ouvindo a Nona Sinfonia de Mahler, ou a Sinfonia número 1, de Prokofiev, por exemplo.
Jascha Heifetz Fabula Classica | R$ 24,90
Um dos maiores violinistas de todos os tempos, Heifetz (1901-1987) tinha 16 anos, em 1918, quando gravou pela primeira vez, portanto nos primórdios da fonografia, e foram peças difíceis de Pablo de Sarazate, Henri Wieniawski e Antonio Bazzini e que fazem parte deste cd, assim como duas peças de César Franck e Tchaikovsky. Os engenheiros operaram milagres conseguindo eliminar os chiados das gravações originais.
Kronos Quartet – Early Music Nonesuch | R$ 68,90
Fundado em 1973, em Seattle, o Kronos é um dos mais importantes conjuntos de câmera do mundo e o nome dele talvez se adapte bem ao que se propõe: interpretar o que há de melhor para pequenos conjuntos, independentemente de quando foi produzida. E isso explica o fato de, neste cd, existir uma faixa de Hildegard von Bingen, do século 12, e uma peça do finlandês Arvo Pärt, de 1991.
Maria Callas Live in Atene Fabula Classica | R$ 24,90
Este é o quarto volume de uma série ainda sem prazo de acabar com a célebre soprano (1923-1977) nascida na Grécia e uma das vozes mais influentes e respeitadas do mundo da lírica. As nove primeiras faixas, que compreendem excertos de peças de Verdi, Wagner, Donizetti e Ambroise Thomas foram gravadas exatamente durante um Festival de Atenas e ela foi acompanhada pela orquestra do Festival.
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The Thelonious Monk Orchestra at Town Hall Essential | Jazz Classics | R$ 73,90
Trata-se do que sobrou das gravações de uma turnê realizada na cidade de Riverside (Califórnia), pela orquestra deste pianista e compositor (1917-1982) um dos “gigantes do jazz americano”. O concerto, no Town Hall, cartaz e título do cd, é considerado uma das obras-primas do jazz americano, durante o qual ele apresentou arranjos orquestrais - na verdade quase sinfônicos – para suas composições, como In Walked Bud.
Moraes Moreira Anos 70 Discobertas | R$ 99,90
Quando Antônio Carlos Moreira Pires, o Moraes Moreira, ainda criança começou a tocar sanfona de doze baixos nas festas de São João de Itauçu, interior da Bahia, a modéstia dos pais já indicavam que seria um músico de primeira. Da sanfona passou para o violão e daí para a guitarra elétrica e suas imensas possibilidades. Nos anos 1970 fundou o grupo Novos Baianos junto com Pepeu Gomes e são desta fase estes quatro cd’s.
Oasis – Definitely Maybe Big Brother | R$ 49,90
Este grupo inglês de rock foi constituído em 1991 com o nome de The Rain, tinha quatro instrumentistas cujo líder era Liam Gallagher e desde então ganhou prêmios, elogios e um lugar especial na discografia popular britânica. Pouco depois, juntou-se a eles o irmão de Liam, Noel, e a trajetória de êxitos continuou até meados de 2009 quando Liam desentendeu-se com o irmão Noel e o grupo se dissolveu.
Série Pixinguinha R$ 79,90
Depois de ouvir estes três cd’s divididos em “Pixinguinha no Cinema”, “Pixinguinha Sinfônico Popular” e “Pixinguinha Sinfônico” só nos é possível perguntar como é possível tanta criatividade e tanta beleza. Pois é isso mesmo que estas três verdadeiras obras-primas nos oferecem desde as faixas mais conhecidas como Carinhoso, Marreco Quer Água, Pula Sapo, Concerto de Bateria e outras.
Un Métèque en Liberté Georges Moustaki | Polydor | R$ 79,90
Judeu, nasceu em Alexandria, no Egito, de pais gregos sefaraditas de Corfu, que mantinham a livraria Cité du Livre, um dos pontos de reunião dos intelectuais egípcios, seu nome era Giuseppe Mustacch (1934-2013). Na onda de intolerância aos judeus, saiu do Egito para Paris em 1951 e vendia livros de porta em porta. Suas músicas foram cantadas, por Dalida, Edith Piaf, Ives Montand.
Beatles – The Decca Tapes Discobertas | R$ 25,90
Prestem atenção nesta formação dos Beatles, em 1960, porque o baterista não é Ringo Starr, mas Pete Best que fazia parte da formação original e depois se desligou do grupo. Este é provavelmente um dos primeiros álbuns do quarteto de Liverpool que em poucos anos se tornou o maior vendedor de discos dos Estados Unidos com mais de 116 milhões vendidos.
Os cd’s acima estão à venda na Livraria Cultura ou pela internet www.livrariacultura.com.br. Pesquisem as promoções. Sempre as há e valem a pena
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magazine > ensaio
Shimon Peres quer paz e dois estados O TEXTO A SEGUIR RESUME UM DISCURSO DE SHIMON PERES AO CONGRESSO DOS ESTADOS UNIDOS NAQUELE QUE FOI PROVAVELMENTE SEU ÚLTIMO COMPROMISSO COMO CHEFE DE ESTADO, POIS UM MÊS DEPOIS, NO FINAL DE JULHO, DEIXOU A PRESIDÊNCIA DE ISRAEL
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uitos me chamam de sonhador. Meu primeiro sonho foi ser pastor em um kibutz. Este sonho se realizou. Ao amanhecer, eu olhava as ovelhas para não perder uma só. De noite, eu olhava as estrelas para não perder nenhuma delas. Os sonhos de um jovem pastor foram interrompidos por David Ben-Gurion, o George Washington de Israel, que me convocou para trabalhar no nascimento do Estado judeu. Eu tinha 24 anos. E apesar disso me confiou pesadas responsabilidades como diretor-geral do Ministério da Defesa de Israel e a tarefa de assegurar à nossa jovem nação a capacidade de se defender. Trabalhei duro, tinha pouco tempo para estudar e não sabia uma palavra de inglês. Depois da nossa Guerra de Independência, Ben-Gurion mandou que eu fosse para os Estados Unidos aprender inglês e estudar o sonho americano. Aprendi que a América não é terra para indolentes, mas lar para os ousados. O sonho americano é de trabalho duro, espírito pioneiro, atitude de superar as dificuldades. Aprendi que o Senado e a Câmara dos representantes ofereceram ao pequeno Israel, que lutava pela vida, uma amizade inacreditável e inquebrantável, ajudaram Israel a sair do isolamento, a superar nosso pequeno tamanho e nossa vizinhança violenta e a manter uma democracia resistente e suficientemente forte para correr riscos pela paz. Por assistência militar e cooperação de segurança, apoio diplomático e moral os Estados Unidos enviaram a mensagem do compromisso inabalável com a segurança de Israel. Os desafios são consideráveis: lutar contra o terrorismo, promover a paz, impedir que o Irã adquira capacidade nuclear. O Irã deve ser julgado por seus atos e não por suas palavras. As estruturas artificiais do Oriente Médio construídas por impérios anteriores se desmancham e, ao mesmo tempo, as regras que governam o mundo são reescritas. Economias nacionais dependem da economia global e a segurança nacional depende cada vez mais da luta contra o terrorismo global. Em meio ao caos do Oriente Médio, é fácil mergulhar no desespero. Mas vi muita coisa na vida para perder a esperança. Vi Israel desafiar as probabilidades repetidas vezes. Vejo Israel derrotar inimigos superiores no campo de batalha e enviar soldados para resgatar reféns a milhares de milhas de casa. Israel mostra que pode se defender contra aqueles que buscam sua destruição. Vi o gênio israelense fazer a pobre terra do Oriente Médio florescer e transfor-
mar Israel em centro global de tecnologia. Aprendi que a alta tecnologia pode saciar a sede do mundo por água e curar o planeta. Aumentamos a produtividade sem aumentar a área plantada. Neto de um rabino queimado vivo com sua comunidade pelos nazistas na sinagoga na Belarus em 1942, sei que mesmo a hora mais sombria não pode impedir a chegada de um novo amanhecer. Hoje lidamos com dois inimigos monumentais: o terrorismo e a pobreza. O terror desconhece fronteiras e não obedece a nenhuma regra. Mata centenas de milhares, e transforma milhões em refugiados. É assim no Iraque, Síria, Líbano, Iêmen, Sudão, Gaza e outros lugares. Os terroristas agem globalmente e por isso devem ser combatidos globalmente. A luta é contra o terrorismo e contra as raízes do terrorismo. Não só por meios militares, mas secando recursos financeiros, impondo sanções a fornecedores de armas, não avalizando suas ações, tecendo uma rede capaz de pegar terroristas e proteger as populações inocentes. Os árabes não são inimigos de Israel, mas os terroristas são inimigos de nós dois. Os terroristas espalham o terror por toda a região que precisa se unir para detê-los. O momento é propício para isso. As religiões podem desempenhar um papel significativo na restauração da tolerância e da esperança. A religião não pode nunca permitir que os terroristas sequestrem a fé e perpetrem a violência em nome do céu. Precisamos de mais vozes como a do papa Francisco. Precisamos de rabinos, padres e imanes para pregar o respeito a Deus no céu e à vida na terra. É nosso dever oferecer à geração jovem uma visão mais atraente, mais promissora, do futuro. Nos últimos cinquenta anos a população do Oriente Médio se multiplicou por cinco, mas a economia, não. A pobreza cresceu e a era da ciência tomou lugar da era da terra. Experimentamos isso diariamente em Israel que tem pouca terra, ainda menos água e nenhum petróleo. Mas nos tornamos uma nação startup por meio da alta tecnologia e do trabalho duro e o tumulto de hoje pode forne-
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EM UM DOS ÚLTIMOS ATOS COMO PRESIDENTE DE ISRAEL, SHIMON PERES RECEBE MEDALHA DO CONGRESSO NOS EUA
cer uma nova esperança para o amanhã. Meu sonho hoje é que o Oriente Médio se tornará uma região startup. Para tanto, os lideres da região devem fazer a sua parte e abrir a sua sociedade. Sem o livre pensamento não há novo pensamento, sem a abertura não há descobertas. As companhias globais deveriam ajudar a região a se atualizar e a se preparar para o amanhã. Dois terços da população do Oriente Médio têm menos de 25 anos. Se para alguns é motivo de preocupação para mim, é fonte de esperança, para os negócios uma grande oportunidade de investimento em termos econômicos e sociais. As empresas globais sabem que os jovens querem um futuro diferente, liberdade de expressão e de auto-expressão, direitos iguais e o direito igual de ser diferente. Queremos dividir com os nossos vizinhos o que Israel já aprendeu com a experiência. Nas décadas em que tive o privilégio de servir a Israel, vi o país se tornar uma próspera democracia, uma sociedade diversificada, uma força de defesa de primeira linha e uma comunidade científica de ponta. Juntos podemos ajudar a região a tomar um rumo mais promissor por meio de iniciativas em saúde, educação, agricultura, recursos hídricos e ciência. Vou me dedicar a isso nos próximos anos. Os Estados Unidos e Israel devem continuar a trabalhar juntos para promover a paz. Guerras podem ser travadas por um interesse unilateral, mas a paz pede um esforço coletivo. Israel lutou sete guerras e conseguiu dois acordos de paz, com o Egito, o maior país árabe, e a Jordânia, a maior fronteira compartilhada. Espero que possamos renovar as negociações de paz com os palestinos em breve. Israel não quer governar outros
povos, pois isso é contra os nossos valores e herança. O compromisso de Israel é com Tikkun Olam, melhorar o mundo e fazer a paz com os seus vizinhos. O presidente Abbas é um parceiro para a paz. Ele se manifestou em árabe contra os sequestros, contra o terror e pela paz. Mas não dá para colocar fogo e água no mesmo copo. O Hamas não é um parceiro para a paz. O Hamas dispara foguetes contra nossos civis, opõe-se à paz e apoia o terror. Encontrar um caminho é difícil, mas não devemos perder a esperança e a melhor solução é dois Estados para dois povos. Um Estado judeu – Israel. E um Estado árabe – Palestina. A paz entre Israel e Palestina pode forjar uma paz regional mais ampla. Deve se construir uma ponte para possibilitar uma iniciativa de paz israelense que atenda à iniciativa de paz árabe. Eu vivi o suficiente para ver o impossível se tornar possível e para os céticos, posso dizer para acreditar em mim e a paz é a impossibilidade mais possível. Em um mês, terminarei o meu mandato como o nono presidente de Israel. Mas eu nunca vou desistir da luta para alcançar a paz.
Neto de um rabino queimado vivo com sua comunidade pelos nazistas na sinagoga na Belarus em 1942, sei que mesmo a hora mais sombria não pode impedir a chegada de um novo amanhecer
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diretoria
Diretoria Executiva – Gestão 2012-2014 PRESIDENTE
ABRAMO DOUEK
DIRETOR SUPERINTENDENTE
GABY MILEVSKY
ASSISTENTE FINANCEIRO ASSESSOR Ͳ ESCOLA ASSESSORA Ͳ FEMININO ASSESSOR Ͳ REVISTA ASSESSOR Ͳ REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO DIGITAL ASSESSOR Ͳ SEGURANÇA ASSESSOR Ͳ ASSUNTOS ACESC ASSESSOR Ͳ ASSUNTOS RELIGIOSOS CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS RELAÇÕES PÚBLICAS
MOISES SCHNAIDER BRUNO LICHT HELENA ZUKERMAN FLÁVIO BITELMAN JOSÉ LUIZ GOLDFARB CLAUDIO FRISHER (Shachor) MOYSES GROSS RABINO SAMI PINTO EUGÊNIA ZARENCZANSKI (Guita) ALAN BALABAN SASSON DEBORAH MENIUK GLORINHA COHEN LUCIA F. AKERMAN SERGIO ROSENBERG
HANDEBOL ADJUNTO
JOSÉ EDUARDO GOBBI DANIEL NEWMAN
PARQUE AQUÁTICO POLO AQUÁTICO NATAÇÃO ÁGUAS ABERTAS
MARCELO ISAAC GUETTA FABIO KEBOUDI BETY CUBRIC LINDENBOJM ENRIQUE MAURICIO BERENSTEIN RUBENS KRAUSZ
TRIATHLON CORRIDA
JULLIAN TOLEDO SALGUEIRO ARI HIMMELSTEIN
CICLISMO
BENO MAURO SHETHMAN
GINÁSTICA ARTÍSTICA
HELENA ZUKERMAN
RAQUETES (SQUASH/RAQUETEBOL) BADMINTON
JEFFREY A.VINEYARD SHIRLY GABAY
VICEͲPRESIDENTE ADMINISTRATIVO
MENDEL L. SZLEJF
TIRO AO ALVO
MAURO RABINOVICH
COMPRAS RECURSOS HUMANOS CONCESSÕES ADJUNTO
HENRI ZYLBERSTAJN CARLOS EDUARDO ALTONA LIONEL SLOSBERGAS AIRTON SISTER
GAMÃO
VITOR LEVY CASIUCH
SINUCA
ISAAC KOHAN FABIO KARAVER
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO MÉDICO CULTURA JUDAICA ASSESSORES DA SINAGOGA
SERGIO LOZINSKY RICARDO GOLDSTEIN GERSON HERSZKOWICZ JAQUES MENDEL RECHTER MAURÍCIO MARCOS MINDRISZ
XADREZ
HENRIQUE ERIC SALAMA
VICEͲPRESIDENTE DE ESPORTES
AVI GELBERG
ASSESSORES
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GESTÃO ESPORTIVA ESCOLA DE ESPORTES MARKETING/ESPORTIVO
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MARKETING/INFORMÁTICA ESPORTIVO
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RELAÇÃO ESPORTIVAS COM ESCOLAS
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GERAL DE TÊNIS SOCIAL TÊNIS
ARIEL LEONARDO SADKA ROSALYN MOSCOVICI (Rose)
SAUNA
HUGO CUPERSCHMIDT
VICEͲPRESIDENTE DE PATRIMÔNIO E OBRAS
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MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO E OBRAS PAISAGISMO E PATRIMÔNIO PROJETOS
ABRAHAM GOLDBERG GILBERTO LERNER MAIER GILBERT RENATA LIKIER S. LOBEL
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CULTURAL SOCIAL FELIZ IDADE RECREATIVO GALERIA DE ARTES SHOW MEIO DIA
SERGIO AJZENBERG SONIA MITELMAN ROCHWERGER ANITA G. NISENBAUM ELIANE SIMHON (Lily) MEIRI LEVIN AVA NICOLE D. BORGER EDGAR DAVID BORGER
VICEͲPRESIDENTE DE JUVENTUDE
MOISES SINGAL GORDON
ESCOLAS
SARITA KREIMER GRAZIELA ZLOTNIK CHEHAIBAR ILANA W. GILBERT
TÊNIS DE MESA
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SECRETÁRIO GERAL
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FITͲCENTER
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CENTRO DE PREPARAÇÃO FÍSICA
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JAIRO HABER ANITA RAPOPORT GEORGES GANCZ HARRY LEON SZTAJER
JURÍDICO
ANDRÉ MUSZKAT
SINDICÂNCIA E DISCIPLINA
ALEXANDRE FUCS BRUNO HELISZKOWSKI CARLOS SHEHTMAN LIGIA SHEHTMAN TOBIAS ERLICH
JUDÔ JIU JITSU
ARTHUR ZEGER FÁBIO FAERMAN
FUTEBOL (CAMPO/SALÃO/SOCIETY) FUTSAL
FABIO STEINECKE MAURÍCIO REICHMANN
GERAL DE BASQUETE BASQUETE OPEN
AVNER I. MAZUZ DAVID FELDON WALTER ANTONIO N. DE SOUZA
BASQUETE CATEGORIA MASTER ATÉ 60 ANOS BASQUETE HHH MASTER
GABRIEL ASSLAN KALILI LUIZ ROZENBLUM
VOLEIBOL
SILVIO LEVI
TESOUREIRO GERAL
LUIZ DAVID GABOR
TESOUREIRO DIRETORES
ALBERTO SAPOCZNIK SABETAI DEMAJOROVIC MARCOS RABINOVICH
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vitrine > informe publicitário PINATI
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to do dia e a feijoada kasher às quartas-feiras. O Pinati funciona das 12 às 22 horas. Mas atenção: como não há serviço de entrega o cliente deve retirar o pedido pessoalmente. Pinati | Al. Barros, 782 Fone 3668-5424
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Fique de olho nas varizes As varizes dos membros inferiores são a doença vascular mais frequente e mais conhecida pela população, podendo trazer problemas clínicos e desconforto estético. Entretanto, outras doenças vasculares potencialmente graves podem passar despercebidas, já que fre-
quentemente não apresentam sintomas. São os casos dos aneurismas arteriais, como os da aorta, e a obstrução de artéria carótida, que podem ser diagnosticados no exame clínico. Rua Joaquim Floriano, 820, cj. 61 F. 3071-1464 | portalcirurugiavascular.com.br
DRA. HELOÍSA GARBUGLIO
Equilíbrio na Cura Reconectiva Cura Reconectiva conecta-nos à nossa essência, desenvolvendo a autoconfiança, autoestima, potencializando maior clareza e criatividade por meio da nossa percepção instintiva e psíquica. É indicada para o equilíbrio natural de todas as aflições físicas, vícios, de-
sequilíbrios emocionais, mentais, lesões, pensamentos autodestrutivos... Síndromes raras, diabetes, câncer, fibromialgia, artrite reumatóide e inúmeras outras patologias podem se beneficiar desse tratamento. F. 5533-0587 | heloisagarbuglio@hotmail.com
BOBERTUR
Um Shabat em Cuba no Carnaval O pacote inclui passagem aérea em classe econômica, sete noites de hospedagem em hotéis Meliá, sendo cinco em Varadero no Hotel Sol Palmeras com all inclusive e duas em Havana no Hotel Tryp Habana Libre com café-damanhã, traslados, city tour com almoço, cartão
de assistência e guia acompanhante. A data de saída é 15/2/2015 e o retorno dia 22/2/2015. Preço por pessoa em duplo: US$ 2.298,00. Forma de pagamento: 30% de entrada e taxas, saldo em nove vezes sem juros. Fone 3676-1154 / Cel 99133-2505
86 HEBRAICA
| AGO | 2014
indicador proямБssional ADVOCACIA
ANGIOLOGIA
ARQUITETURA
CARDIOLOGIA
CASA DE REPOUSO
ANTROPOSOFIA
HEBRAICA
87
| AGO | 2014
indicador profissional CIRURGIA PLÁSTICA
CIRURGIA PLÁSTICA
CIRURGIA PLÁSTICA
CLÍNICA MÉDICA/GERIATRIA
88 HEBRAICA
| AGO | 2014
indicador profissional CLÍNICA MÉDICA/GERIATRIA
COLOPROCTOLOGIA
CURA RECONECTIVA
CLÍNICA
CONSULTORIA
CLÍNICA HIPERBÁRICA
DERMATOLOGIA
FISIOTERAPIA
HEBRAICA
89
| AGO | 2014
indicador profissional FISIOTERAPIA
FONOAUDIOLOGIA
MANIPULAÇÃO
MEDICINA DO ESPORTE
GERIATRIA
NEUROLOGIA
MANIPULAÇÃO
NEUROCIRURGIA
90 HEBRAICA
| AGO | 2014
indicador proямБssional NEUROCIRURGIA
OFTALMOLOGIA
ODONTOLOGIA
ONCOLOGIA
ORTOPEDIA
ORTOPEDIA
HEBRAICA
91
| AGO | 2013
indicador profissional ORTOPEDIA
PNEUMOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
PSICOLOGIA
PAISAGISMO
PSICOTERAPIA
PSICANÁLISE
92 HEBRAICA
| AGO | 2014
indicador profissional PSICANÁLISE
PSIQUIATRIA
QUIROPRAXIA
REPRODUÇÃO
TERAPIA
PSIQUIATRIA
UROLOGIA
PARA ANUNCIAR NA REVISTA H EBRAICA LIGUE: 3815-9159 | 3814-4629
OU PELO E-MAIL: DUVALE@TERRA.COM.BR
HEBRAICA
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| AGO | 2014
compras e serviรงos
94 HEBRAICA
| AGO | 2014
compras e serviรงos
HEBRAICA
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| AGO | 2014
compras e serviรงos
96 HEBRAICA
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roteiro gastron么mico
HEBRAICA
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| AGO | 2014
roteiro gastron么mico
98 HEBRAICA
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conselho deliberativo
CALENDÁRIO JUDAICO ANUAL 2014
Apoio incondicional
AGOSTO 4 5 11
SETEMBRO
Dirigentes comunitários e ativistas são geralmente levados a concentrar a atenção nos assuntos internos das entidades pelos quais são responsáveis. Da eterna urgência na obtenção de fundos até a política interna, tudo consome o tempo disponível de quem atua voluntariamente pela comunidade. Então uma crise externa como a que se desenvolveu em Israel no início de julho, mobilizando o exército e colocando em risco a população civil de um país que depende muito da sua imagem para se manter entre os destinos turísticos de grande procura. Eis que as comunidades judaicas fora de Israel despertam para a delicada situação vivida pelos israelenses em busca da defesa do seu país sem, contudo, abandonar os afazeres rotineiros. Em casos como este, a rapidez da divulgação dos fatos, reais ou não, torna mais importante o papel das organizações e instituições comunitárias para as quais o exemplo dado por Israel é essencial para a manutenção do ânimo para construir ou aperfeiçoar a infraestrutura que atende à comunidade judaica local. Com presteza, o Conselho Deliberativo deve se mobilizar para mostrar a força da Hebraica como uma das instituições mais articuladas da comunidade judaica. É nesse momento que o termo “ativista” ganha um sentido maior, quando o conselheiro se posiciona firmemente em favor do Estado de Israel, seja através do envio de cartas aos jornais, seja com sua participação em eventos onde o apoio se evidencie para a comunidade maior. Claro que persiste o desejo de que a recente crise que colocou o exército de Israel novamente em batalha se resolva positivamente em breve, no entanto ela serve para nos manter alertas e para que possamos aperfeiçoar a capacidade de nos dedicar aos assuntos internos sem, no entanto, precisarmos de um evento traumático para nos lembrarmos da eterna simbiose que nos faz mais unidos em função de Israel e torna o país mais forte em função de comunidades como a nossa. Am Israel Chai Mauro Zaitz
Reuniões Ordinárias do Conselho em 2014 Local Teatro Anne Frank Horário 19h30 11/8 17/11 8/12
**24 **25 **26
Mesa do Conselho Mauro Zaitz Célia Burd Fábio Ajbeszyc Fernando Rosenthal Vanessa Kogan Rosenbaum Eugen Atias Júlio K. Mandel Silvia L. S. Tabacow Hidal
INÍCIO DO JEJUM DE TISHÁ BE AV AO ANOITECER FIM DO JEJUM DE TISHÁ BE AV AO ANOITECER TU BE AV
4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
VÉSPERA DE ROSH HASHANÁ 1º DIA DE ROSH HASHANÁ 2º DIA DE ROSH HASHANÁ
**3 **4 8 *9 *10 15
6ª FEIRA SÁBADO 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA 4ª FEIRA
*16 *17
5ª FEIRA 6ª FEIRA
VÉSPERA DE IOM KIPUR IOM KIPUR VÉSPERA DE SUCOT 1º DIA DE SUCOT 2º DIA DE SUCOT VÉSPERA DE HOSHANÁ RABÁ 7º DIA DE SUCOT SHMINI ATZERET - IZKOR SIMCHAT TORÁ
OUTUBRO
NOVEMBRO 5
4ª FEIRA
DEZEMBRO 16 23
DIA EM MEMÓRIA DE ITZHAK RABIN
3ª FEIRA 3ª FEIRA
AO ANOITECER, 1ª VELA DE CHANUKÁ AO ANOITECER, 8ª VELA DE CHANUKÁ
3ª FEIRA
DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO ( ONU )
2015
JANEIRO 27
FEVEREIRO 4
4ª FEIRA
TU B’SHVAT
4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
JEJUM DE ESTER PURIM SHUSHAN PURIM
3 4 5 10 11 16 23
6ª FEIRA SÁBADO DOMINGO 6ª FEIRA SÁBADO 5ª FEIRA 5ª FEIRA
24
6ª FEIRA
EREV PESSACH- 1º SEDER PESSACH- 2º SEDER PESSACH-2º DIA PESSACH- 7º DIA PESSACH- 8º DIA IOM HASHOÁ- DIA DO HOLOCAUSTO IOM HAZIKARON- DIA DE LEMBRANÇA DO CAÍDOS NAS GUERRAS DE ISRAEL IOM HAATZMAUT- DIA DA INDEPENDÊNCIA DO ESTADO DE ISRAEL - 67 ANOS
MARÇO 4 5 6
ABRIL * * * *
MAIO
Presidente Vice-presidente Vice-presidente 1o secretário 2a secretária Assessores
2ª FEIRA 3ª FEIRA 2ª FEIRA
7 17 23 *24 *25
JULHO
5ª FEIRA DOMINGO SÁBADO DOMINGO 2ª FEIRA
LAG BAÔMER IOM IERUSHALAIM VÉSPERA DE SHAVUOT 1º DIA DE SHAVUOT 2º DIA DE SHAVUOT - IZKOR
5 25
DOMINGO JEJUM DE 17 DE TAMUZ SÁBADO INÍCIO DO JEJUM DE TISHÁ BE AV AO
26
DOMINGO FIM DO JEJUM DE TISHÁ BE AV AO
31
6ª FEIRA
ANOITECER ANOITECER
TU BE AV
* NÃO HÁ AULA NAS ESCOLAS JUDAICAS ** O CLUBE INTERROMPE SUAS ATIVIDADES,
FUNCIONAM APENAS OS SERVIÇOS RELIGIOSOS