Revista jhcmídiadigital edição 49 ano 2014

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9: Índice:

13 ---

.Fatos em Foco Se tortura não funciona,

17---

Madonna: topless para 'Interview'

29---

Artista cria imagens

26---

27---

Chakra Amor / Contos e Lendas Papa Francisco nega

30---

PANO DE FUNDO HISTÓRICO

35---

De onde vem o dinheiro

12 ---

49---

Ciência /Tecnologia

43---

Cascas de laranja viram

52---

Turismo um breve passeio

61---

A luta pela sobrevivência

65---

Águia nazista

70---

'Minissaia' causa espanto

73--79---

Por quem os Sinos Dobram?

91---

O que é o jihadismo?

100

Esportes

103---

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10:

Equipe Fundado em 12/09/2012. Fundador Diretor Editor Responsável: José Heitor da Costa Presidente: Jaldete Vieira Garcia. Vice-presidente: presidente: José Heitor da Costa. Consultor jurídico: Robson Costa Diretor tor Executivo: Sandoval Freire Diretor Administrativo: Guilherme Arruda Diretor Comercial: João Carlos Junior Diretor de Contatos Publicitários: Teixeira Campos Diretora de Publicidade: Carmem Lúcia Diretora de Assuntos Culturais: Ana Cristina Diretora de Projetos Gráficos e Web Designers: Bianca Rojas Diretor e Editor de Esportes: João Costa Diretor de Assuntos Internacionais: Gilmar Freitas Correspondentes internacionais: Beto Ribeiro. Rotieh Atsoc. Afonso Arruda. Penélope Mirta.. Cecília Freitas. Freitas. Laura Ortega. Sergio Saad. Jean Marie Repórteres: Afonso Aquino. Pinheiro Junior. Rodrigues Taú. Wanda Lacerda. Klaus Veber Colunista colaborador: Chakra Amor. Consultores: Moda / Beleza: Regina Flores. Flores Gastronomia nacional e internacional: Sochiro Ochida Conselho Administrativo Presidente: Jaldete Vieira Garcia. Vice-Presidente: Vice Presidente: José Heitor da Costa. Diretor Administrativo: Guilherme Arruda

Email: jhcmidiadigital@gmail.com Cel: 55/011. 98178.5433 <A revista não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidas por entrevistados e colaboradores, assim como pelo conteúdo de informes e anúncios publicitários.>

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11:

Editorial

Prezados leitores,, mais uma edição a quadragésima nona da nossa Revista jhcMídiaDigital diaDigital é terminada. Até aqui foi uma longa jornada que percorremos. Esperamos que o próximo ano, 2015, 2015 traga para a humanidade Paz e muito Amor.

Estamos a poucas horas de uma importante data, 25 dezembro. Dia em que se comemorava comemora em quase todo mundo o nascimento do menino Jesus. Com o passar do tempo esse dia, que antes era de reflexão confraternização, passa se chamar dia de Natal, dia da chegada não, do Redentor, mas do bom velinho Papai Noel. Aquele que trará presentes, sorrisos sorrisos e felicidades. Dará aos comerciantes boas vendas grandes lucros, tudo por obra e graça do Papai Noel figura que em outra época era apenas coadjuvante. E por assim ser, perdeu-se perdeu se o encanto a poesia. Quando não é possível receber presentes, há tristeza, choro. A solidão ofusca o brilhantismo e o sentido das festas. Mesas fartas, barrigas vazias neste festival de insensatez. É preciso mudar.

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Fatos em Foco

A polícia invadiu o café onde um homem armado mantinha diversas pessoas como reféns em Sydney, na Austrália Polícia identificou homem como Man Haron Monis, iraniano com histórico violento

Refém ferida é retirada do Lindt Cafe em Sidney, após fim de sequestro. /

Yahoo Brasil/(AP Photo/Rob Griffith -

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13:

Se tortura não funciona, qual é o melhor método de interrogatório?

Frank Gardner Correspondente de Segurança da BBC / jhcMídiaDigital

Em meio a um catálogo assustador de abusos, erros e descuidos cometidos pela CIA contra pessoas presas no início dos anos 2000, uma coisa se destaca no relatório do Comitê de Inteligência do Senado americano, divulgado na terça-feira. "Em nenhum momento as técnicas coercivas de interrogatório da CIA resultaram na compilação de inteligência sobre ameaças iminentes, como uma bomba-relógio hipotética", diz o relatório. Em outras palavras, todos aqueles abusos, todas aquelas horas de waterboarding (técnica que simula afogamento), de arrastar pessoas encapuzadas e acorrentadas para cima e para baixo em corredores, privando-as de sono por dias a fio e submetendoas a "ruído branco" (usado para criar um sensação de ausência de estímulo auditivo), não resultaram em nenhuma informação real que evitasse um ataque terrorista.

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14: O atual diretor da CIA, John Brennan, diz que isso não é verdade. "Nossas avaliações indicam que os interrogatórios de presos nos quais as 'Técnicas melhoradas de interrogatório' foram usadas produziram inteligência que ajudou a impedir planos de ataque, capturar terroristas e salvar vidas", afirmou, em resposta ao relatório. Mas o comitê do Senado passou cinco anos e meio analisando seis milhões de páginas de documentos. Os senadores não chegaram a suas conclusões levianamente.ólares foram desperdiçados, além do estresse sofrido pelos prisioneiros, enquanto investigadores da CIA perseguiam pistas sem valor fornecidas a eles por pessoas desesperadas em situações

extremas. Diferentemente de alguns civis afegãos infelizes que foram parar na prisão de Guantánamo por engano ou foram vendidos para agentes americanos por intermediários sem escrúpulos, os homens que a CIA mantinha em suas "prisões secretas" eram, em muitos casos, terroristas perigosos e endurecidos.Alguns de fato tinham informações importantes e, no caso de homens como Abu Zubaydah, foram treinados pela Al-Qaeda para resistir aos interrogatórios.'Sedentos por afeto' Muitos profissionais acreditam que garantir segurança a presos pode ser mais eficiente para conseguir informações

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15: Havia uma maneira melhor para que o governo americano adquirisse essas informações sem correr o risco de violar leis internacionais e cometer atrocidades morais? Sim, havia. Fale com qualquer interrogador britânico treinado e ele dirá que, a longo prazo, é a "abordagem amigável lógica" que tem os melhores resultados. Isso não significa dar tratamento VIP aos prisioneiros. Um agente de inteligência britânico experiente, que interrogou prisioneiros de guerra iraquianos valiosos, diz que quando uma pessoa é capturada, em geral após algum tipo de luta ou tiroteio, há o inevitável choque da captura e o medo do que pode acontecer com ela. Em geral, ela pensam no pior – lembrem-se do soldado da Marinha britânica que caiu em prantos quando ele e sua tripulação foram presos no Golfo por um barco iraniano em 2007. "Eles estão sedentos por afeto", diz o ex-interrogador sobre os prisioneiros com quem falou. "Em algum momento eles estarão dispostos a cooperar em troca de segurança e de conforto." Não funciona sempre, mas há muitos casos documentados de prisioneiros militares e suspeitos de terrorismo que se mostraram até aliviados de poderem "descarregar" o peso da informação, garantindo sua própria segurança e relativo conforto.

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16: Mas essa abordagem, é claro, necessita de tempo e de paciência, e a julgar pelo relatório do comitê do Senado, a CIA designou pessoas nem um pouco apropriadas para a tarefa. A CIA designou indivíduos (para os interrogatórios) sem a experiência ou o treinamento relevantes", diz o documento. "A CIA também designou oficiais que tinham problemas pessoais e profissionais sérios – incluindo histórico de violência e tratamento abusivo para com outras pessoas."

Até aos dois psicólogos terceirizados faltava "qualquer experiência como interrogadores, conhecimento especializado sobre a Al-Qaeda, informações sobre contraterrorismo ou qualquer especialidade cultural ou linguística relevante". Com tantas lanças sem ponta em sua armadura, não surpreende que o programa de interrogatórios da CIA tenha se desviado tanto de seu objetivo.

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17:

Madonna: topless para 'Interview' Aos 53 anos, cantora aparece nua, com cobras e crucifixos, para ensaio da publicação americana:

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20:

Artista cria imagens 'flutuantes' e impressiona

Pinheiro Junior / jhcMídiaDigital

O talentoso português Odeith engana os olhos de todos com sua habilidade especial de fazer com que as pinturas criem vida e 'flutuem' no ar

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26: Chakra Amor / Contos e Lendas Chakra Amor e filosofo poeta pensador artista plástico

Um ladrão veio à noite para assaltar uma casa. Ele trouxe consigo vários pedaços de carne, para que pudesse acalmar o Cão de Guarda, de modo que este não chamasse a atenção do seu dono com latidos. Assim que o ladrão jogou-lhe os pedaços de carne, o Cachorro disse: - Se você estava pensando em parar minha boca, cometeu um grande erro. Esta repentina gentileza vinda de suas mãos, apenas me deixou mais atento. Por trás desses inesperados favores a mim, você deve ter algum interesse oculto em seu próprio beneficio e para prejudicar meu dono. Autor: Esopo Moral da História: Gentilezas inesperadas é a principal característica de uma pessoa com más intenções. ---Um Leão foi acordado por um Rato que passou correndo sobre seu rosto. Com um salto ágil ele o capturou e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou: - Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade. O Leão deu uma gargalhada de desprêzo e o soltou. Aconteceu que pouco depois disso o Leão foi capturado por caçadores que o amarraram com fortes cordas no chão. O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as cordas e libertou-o dizendo: - O senhor achou ridículo a idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor; Mas agora sabe que é possível mesmo a um Rato conceber um favor a um poderoso Leão. Autor: Esopo : Moral da História: Os pequenos amigos podem se revelar grandes aliados.

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27:

Papa Francisco nega audiência a Dalai Lama para evitar problemas com China Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO

(Reuters)

- O papa Francisco negou uma

audiência privada ao Dalai Lama porque o encontro poderia afetar ainda mais as relações já complicadas da Santa Sé com a China, informou o Vaticano nesta sexta-feira. O pedido foi rejeitado "por razões óbvias considerando a situação delicada" com a China, disse um porta-voz do Vaticano. Segundo esse porta-voz, o Dalai Lama, líder espiritual do Tibet, entendeu a situação. O Dalai Lama, que está em Roma para um encontro com vencedores do Prêmio Nobel, disse à mídia italiana que procurou o Vaticano em busca de um encontro, mas foi informado que não seria possível. Tenzin Taklha, autoridade de primeiro escalão do escritório do Dalai Lama, disse em email: "A resposta padrão de Sua Santidade foi a de que estava desapontado de não poder se reunir com Sua Santidade, o papa, mas que não queria causar qualquer incoveniência."

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28: A Igreja Católica na China é dividida em duas comunidades, uma Igreja oficial, conhecida Associação Patriótica, que responde ao Partido Comunista, e uma outra que jura obediência somente ao papa em Roma. Uma autoridade do Vaticano, que pediu para não ter o nome revelado, disse que a decisão de recusar a audiência ao Dalai Lama "não foi tomada por medo, mas para evitar o sofrimento daqueles que já estão sofrendo", numa referência aos católicos na China que são leiais ao papa. O Vaticano disse que o papa não se reunirá com nenhum dos vencedores do Nobel e que o número dois na hierarquia do Vaticano, o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, enviou uma mensagem a eles em nome do papa. O último encontro entre o papa e o Dalai Lama, que fugiu para a Índia depois de uma revolta fracassada contra o domínio chinês no Tibet em 1959, aconteceu em 2006, quando ele se reuniu com o ex-papa Bento 16. O encontro que está acontecendo em Roma deveria ocorrer na África do Sul, mas o governo daquele país negou visto ao Dalai Lama. O Vaticano, que não tem relações diplomáticas formais com a China desde pouco depois de o Partido Comunista assumir o poder no país em 1949, tem tentando melhorar suas relações com Pequim.

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29:

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30: PANO DE FUNDO HISTÓRICO – RELIGIOSO DO NATAL Rotieh Atsoc /jhcMídiaDigital

Estamos a poucas horas de uma importante data, 25 dezembro. Dia em que se comemora em quase todo mundo o nascimento do menino Jesus. Com o passar do tempo esse dia, que antes era de reflexão confraternização, passa se chamar dia de Natal, dia da chegada não, do Redentor, mas do bom velinho Papai Noel. Aquele que trará presentes, sorrisos e felicidades. Dará aos comerciantes boas vendas grandes lucros, tudo por obra e graça do Papai Noel figura que em outra época era apenas coadjuvante. Mas, essa data vista pelo cunho histórico apresenta outra controvérsia. Sem intenção de querer criar sensacionalismo, a apresentação deste fato revela outra origem da celebração do Natal conforme é praticada hoje em dia pelo mundo ocidental. Vejamos; Não existe nenhuma evidência histórica que mostre que os primeiros seguidores de Yeshua ("Jesus"), que eram chamados netzarim, no primeiro século, nem os cristãos que vieram depois, antes do século quatro, celebraram o Natal durante o mês de Dezembro e muito menos que tenham separado a noite do dia 24 como "Noite de Paz" ou "Noite Feliz" e o dia 25 como a data do nascimento de Yeshua ("Jesus"). Se isto é assim, como surgiu esta festividade? Quem a estabeleceu? Como foi estabelecida e por que razões? Vamos tomar aqui o depoimento de um sociólogo venezuelano, Axel Capriles M., publicado no principal jornal da Venezuela, "El Universal", em 23 de Dezembro de 1996, que afirmava o seguinte "A celebração do Natal no mês de Dezembro é uma perspicaz mostra da sabedoria e o virtuosismo da igreja Católica no manejo hábil e prático das emoções ligadas ao fundo pagão da alma humana. Nos evangelhos não identificamos dia do nascimento de Cristo e os primeiros cristãos não celebravam o Natal. No calendário jhcMídiaDigital

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31: Juliano aparece o 25 de Dezembro como o dia do solstício de inverno… tempo no qual se celebrava em Roma o nascimento do Sol… no Egito também se celebrava. Era simbolizado por uma virgem que dava a luz uma criança em Dezembro e estava vinculado ao festival popular do nascimento do deus Hórus e sua mãe Isis. Os adeptos destes cultos se fechavam em templos escondidos e à meia-noite gritavam: "A virgem deu a luz". Na Síria, as celebrações eram bastante parecidas e se mostrava uma criança, recém nascida à multidão. A virgem mãe era uma forma da deusa semita Astarte. Os cultos solares e de fertilidade do solstício de inverno encontrados no Mediterrâneo e no Oriente Médio, apareciam também na Europa central e nórdica. A penetração das religiões solares em Roma se deu, principalmente, através da tremenda Popularidade que obteve em todo o Império Romano uma velha divindade persa: o deus Mitra. Sendo Mitra uma divindade solar, identificada com o Sol Invencível, seu nascimento caia em 25 de Dezembro. Alguns historiadores afirmam que a extensão da adoração solar sucedeu durante o reinado do imperador Heliogábalo (218-222), fixando-se o 25 de Dezembro como data para a celebração do nascimento do astro inconquistável. As festividades não só expressavam as aspirações mitráicas de pureza moral e imortalidade, senão que incluía toda a magia, a sexualidade, o êxtase orgiástico e a instintividade das práticas rituais da religião de Emesa. Em todo caso, é provável que tenha sido durante o Governo do imperador Aureliano (270-275) que se estabeleceu a data de celebração do festival pagão "NATALIS SOLIS INVICTI" o qual seria mais tarde transformado no "NATALIS CRISTI". A religião mitráica foi, durante muito tempo, um dos principais rivais do cristianismo primitivo. O conflito de interesse e o enfrentamento entre estas duas religiões insurgentes mantiveram-se durante longo tempo em eqüitativo balanço. Contudo o povo cristão costumava assistir os festivais solares e jhcMídiaDigital

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32: eram movidos emocionalmente por seus rituais. Com uma agudeza psicológica extraordinária e um sentido prático admirável, os doutores da igreja se deram conta do poder de atração que o simbolismo, os rituais e as celebrações do nascimento do Sol invicto exerciam sobre a alma humana. Com o objetivo de capturar e canalizar as tendências inconscientes da população e como fórmula para transferir a devoção dos pagãos… a igreja cristã escolheu o fim da Saturnália como data do nascimento de seu fundador. Durante o período que hoje chamamos de Natal, os romanos festejavam a "Saturnália" (1724 de Dezembro) e a "Kalandae" (1º de Janeiro). Nesta última festa, os cidadãos do império costumavam distribuir e intercambiar presentes, chamados "strenae", como presságio e sinal de boa fortuna… a prática ritual se originava na crença antiga de que, durante esta época os espíritos e demônios saíam para castigar ou premiar os humanos…

A igreja do oriente absorveu esta comemoração como sendo o "Dia da Circuncisão do Senhor, pois de acordo com a Torah judaica, o varão deve ser cincurcidado após oito dias de nascido, assim eles conciliavam com o dia 25 de Dezembro, alegada data de nascimento de Jesus, os cristãos egípcios tinham começado há considerar o dia 6 de Janeiro como o dia do Natal. A igreja do Ocidente nunca aceitou essa data e foi a princípios do século IV que a igreja decidiu adotar o 25 de Dezembro como a verdadeira data de nascimento de Jesus. Na igreja Oriental, o costume foi adotado posteriormente, introduzindo-se em Antioquia no ano de 325 aproximadamente. O motivo que levou os pais da igreja a transferir e fixar a data da celebração do Natal foi à necessidade de contra atacar e competir com as famosas e muito populares festas pagãs celebradas nesse mesmo dia". (fim da citação). Por outro lado, não somente a religião pagã do Império Romano celebrava estas festividades, senão que por sua vez, os romanos a herdaram dos persas. jhcMídiaDigital

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33: Os descobrimentos arqueológicos mostram que no oriente próximo e no distante, tanto os persas como os árabes e os orientais, celebravam o nascimento do deus MENI, associado com a Lua, de onde procede ao dito de "o homem da Lua" ou "a cara da Lua." O Mitraísmo tinha dois dias sagrados: o primeiro dia da semana (Domingo), que veio a ser reconhecido como "o venerável dia do Sol", no lugar do Sábado (shabbath) Bíblico e 25 de Dezembro, conhecido como "Dies Natalis Solis", ou seja, "O Nascimento do Sol". Assim que, no império Romano se celebrava estas três festividades: -Fonte: Mps bem Yacov.

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34:

31394596585

Justiça ustiça

Amor

Caridade

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35:

De onde vem o dinheiro que financia grupos extremistas islâmicos? Tom KeatingeAnalista de finanças e segurança Soraya Saad para jhcMídiaDigital

Renda do grupo Estado Islâmico vem do petróleo, impostos e roubos

Há um ano, o grupo hoje conhecido como Estado Islâmico era pouco lembrado no cenário internacional, a não ser por aqueles interessados a tornar-se combatentes ou entre estudiosos que acompanham a situação na Síria e no Iraque. Mesmo quando emergiu, o grupo era considerado apenas mais um entre os vários agrupamentos envolvidos no conflito da Síria. Em janeiro de 2014, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, minimizou a capacidade e o perigo representados por aqueles combatentes agitando bandeiras da Al-Qaeda em Falluja e em outras áreas no Iraque e na Síria. Mas, poucos meses depois, o grupo Estado Islâmico assumia o controle de um vasto território no norte dos dois países. Leia mais: De onde vem o dinheiro que financia o 'Estado Islâmico'?

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36: O ex-secretário de Defesa Chuck Hagel descreveu o grupo como mais "sofisticado e bem financiado" do que qualquer outro. "Eles são mais do que um grupo terrorista... eles são tremendamente bem financiados". No caso do Estado Islâmico, há um foco maior da comunidade internacional sobre suas finanças - a receita que o grupo obtém através de petróleo, tributação, extorsão e roubos. Parte considerável dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos atingiu as refinarias de petróleo e as rotas de contrabando que, acredita-se, seriam o meio de sobrevivência financeira do grupo, na crença de que cortar as fontes de financiamento acabaria por precipitar seu fim. Uma sólida gestão financeira é o centro do sucesso de qualquer organização terrorista ou insurgente, representa sua força vital - mas é também uma das vulnerabilidades mais significativas. Doadores Garantir e manter um financiamento confiável é a chave para que eles evoluam de grupos radicais secundários a reconhecidas organizações terroristas - de uma existência baseada no "boca a boca" a um modelo mais planejado e organizado.

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37: Grupos de sucesso são muitas vezes definidos não só pela experiência militar e capacidade de recrutar combatentes, mas também pela habilidade como gestores financeiros. Em geral, grupos terroristas podem recorrer a financiamento a partir de duas fontes primárias. Internamente, fundos são gerados pela tributação de moradores, empresas e vias de transporte, recursos provenientes de sequestro e resgate, e sobre lucros do comércio. O financiamento externo é fornecido por doadores simpáticos à causa, sejam eles pessoas endinheiradas que vivem na região muitas vezes, em países do Golfo Pérsico - ou membros da comunidade de expatriados. Leia mais: Quem apoia o Estado Islâmico? Às vezes, doações também são transferidas entre grupos terroristas com diretrizes semelhantes. Por exemplo, o grupo nigeriano Boko Haram teria recebido US$ 250 mil do grupo AlQaeda no Magrebe Islâmico em 2012. Em uma carta de 2005, o ex-vice-líder da Al-Qaeda Ayman alZawahiri pediu que a Al-Qaeda no Iraque transferisse US$ 100 mil já que muitas de suas próprias linhas de financiamento tinham sido cortadas. Enquanto doações podem ser uma fonte inicial de financiamento, elas são vulneráveis a atuação de autoridades e a oferta não é confiável. Já o financiamento interno é menos suscetível a sanções da comunidade internacional. Drogas O grupo Al-Shabab, na Somália, é um bom exemplo disso. Enquanto o grupo recebe algum financiamento limitado de fontes externas, desenvolveu um negócio de exportação de carvão altamente eficaz que gera até US$ 80 milhões por ano, segundo a ONU.

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38:

Cultivo de papoula tem crescido no Afeganistão, gerando renda ao Talebã O Al-Shabab também domina outra ferramenta de financiamento - impostos sobre negócios, pessoal e de transporte. Como o 'Estado Islâmico', o al-Shabab controla território e população, operando uma forma de quase-governo nas áreas sob seu comando - elevando impostos e oferecendo, em troca, alguns serviços, especialmente de segurança e de justiça. O grupo Estado Islâmico promete serviços e fornecimento de alimentos para muçulmanos nas áreas sob seu controle. O controle do território também permite o avanço de negócios lucrativos, como o cultivo de ópio no Afeganistão. Apesar dos mais de US$ 7 bilhões gastos na luta contra o tráfico de drogas no país, o cultivo da papoula atingiu o seu maior nível, com o Talebã explorando a posição do Afeganistão como fornecedor de mais de 90% da produção mundial de ópio para ganhar até US$ 150 milhões por ano. Mas nem todos os grupos controlam territórios onde a população pode ser taxada ou extorquida. A Al-Qaeda no Magreb Islâmico, que controla regiões inabitadas do Saara e do Sahel na África, obtém seu financiamento a partir de duas fontes principais.

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39: Uma é o sequestro de turistas estrangeiros e trabalhadores em um comércio que acredita-se ter rendido ao grupo perto de US$ 100 milhões em cinco anos. Outra é o controle de rotas de contrabando de drogas que são trazidas da América Latina, por barco ou avião, pela "Highway 10" - referência a uma rota que praticamente segue o 10º paralelo no Atlântico, da costa da Venezuela até a África Ocidental. A Rede Haqqani, com base na região da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, também depende de contrabando como uma das suas principais fontes de financiamento. Sequestros: O sequestro para a exigência de resgate é cada vez mais usado por grupos terroristas. Estima-se que a Al-Qaeda na Península Arábica, baseada no Iêmen, tenha ganho US$ 20 milhões dessa forma, entre 2011 e 2013.

Serge Lazarevic (centro) passou três anos em cativeiro em Mali antes de ser libertado; Philippe Verdon (direita) foi morto pelos seqüestradores. A ONU destaca a rentabilidade desse comércio e estima que grupos terroristas tenham arrecadado US$ 120 milhões em pagamentos de resgate entre 2004 e 2012. Só o Estado Islâmico teria arrecadado até US$ 45 milhões apenas no ano passado. Confira as melhores fotos registradas por drones em 2014

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Ciência /Tecnologia

Stephen Hawking: Inteligência artificial pode destruir a humanidade Rory Cellan-JonesCorrespondente de Tecnologia, BBC News

Stephen Hawking, um dos mais proeminentes cientistas do mundo, disse à BBC que os esforços para criar máquinas pensantes é uma ameaça à existência humana. "O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana", afirmou. Hawking fez a advertência ao responder uma pergunta sobre os avanços na tecnologia que ele próprio usa para se comunicar, a qual envolve uma forma básica de inteligência artificial. O físico britânico, que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, está usando um novo sistema desenvolvido pela empresa Intel para se comunicar. Especialistas da empresa britânica Swiftkey também participaram da criação do sistema. Sua tecnologia, já empregada como um aplicativo para teclados de smartphones, "aprende" a forma como Hawking pensa e sugere palavras que ele pode querer usar em seguida. Hawking diz que as formas primitivas de inteligência artificial desenvolvidas até agora têm se mostrado muito úteis, mas ele teme eventuais consequências de se criar máquinas que sejam equivalentes ou superiores aos humanos.

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41: "(Essas máquinas) avançariam por conta própria e se reprojetariam em ritmo sempre crescente", afirmou. "Os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir e seriam desbancados." 'No comando' Nem todos os cientistas, porém, compartilham da visão negativa de Hawking sobre a inteligência artificial. "Acredito que continuaremos no comando da tecnologia por um período razoável de tempo, e o potencial dela de resolver muitos dos problemas globais será concretizado", opinou o especialista em inteligência artificial Rollo Carpenter, criador do Cleverbot, cujo software aprende a imitar conversas humanas com crescente eficácia.

Carpenter disse que ainda estamos longe de ter o conhecimento de computação ou de algoritmos necessário para

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42: alcançar a inteligência artificial plena, mas acredita que isso acontecerá nas próximas décadas. "Não podemos saber exatamente o que acontecerá se uma máquina superar nossa inteligência, então não sabemos se ela nos ajudará para sempre ou se nos jogará para escanteio e nos destruirá", disse Carpenter, que apesar disso vê o cenário como otimismo por acreditar que a inteligência artificial será uma força positiva. Ao mesmo tempo, Hawking não está sozinho em seu temor. No curto prazo, há preocupação quanto à eliminação de milhões de postos de trabalho por conta de máquinas capazes de realizar tarefas humanas; mas líderes de empresas de alta tecnologia, como Elon Musk, da fabricante de foguetes espaciais Space X, acreditam que, a longo prazo, a inteligência artificial se torne "nossa maior ameaça existencial". Voz Na entrevista à BBC, Hawking também alertou para os perigos da internet, citando o argumento usado por centros de inteligência britânicos de que a rede estaria se tornando "um centro de comando para terroristas". Mas o cientista se disse entusiasta de todas as tecnologias de comunicação e espera conseguir escrever com mais rapidez usando o seu novo sistema. Um aspecto tecnológico que não mudou no sistema é a voz robotizada que externaliza os pensamentos de Hawking. Mas o cientista diz que não faz questão de ter uma voz que soe natural. "(A voz robótica) se tornou minha marca registrada, e não a trocaria por uma mais natural com sotaque britânico", disse. "Ouvi dizer que crianças que precisam de vozes computadorizadas querem uma igual à minha."

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Cascas de laranja viram tecido vitaminado na Itália Erika ZidkoDe Roma para a BBC Brasil Penélope Mirta / jhcMídiaDigital

Adriana Santanocito e Enrica Arena criaram uma tecnologia, em parceria com o Instituto PDuas jovens italianas criaram, utilizando restos de laranja,

um tecido hipertecnológico e sustentável, que libera nutrientes que podem ser absorvidos pela pele. Graças à nanotecnologia - que permite a criação de novos materiais a partir da manipulação de átomos e moléculas -, óleos essenciais e a vitamina C derivados da fruta são fixados ao tecido em microcápsulas e transmitidos ao corpo gradualmente. "O resultado é um tecido macio e brilhante, semelhante à seda. Além disso, as substâncias inseridas nas fibras têxteis nutrem a pele sem deixar resíduos ou perfume. É como usar um creme hidratante pela manhã", disse à BBC Brasil Enrica Arena, uma das criadoras do produto. Nascidas na Sicília, ilha italiana conhecida também pela produção de laranjas e limões, as jovens conheceram-se em

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44: Milão, onde estudavam e onde ainda dividem o apartamento. Adriana Santanocito, 36 anos, é designer com especialização em materiais inovadores, enquanto Enrica, de 28 anos, é formada em Comunicação e Relações Internacionais. "O projeto Orange Fiber nasceu em Milão, mas tem o coração na Sicília. Um dia, quando estávamos em casa, a Adriana me perguntou por que não produzir um tecido reciclando os restos de laranja. A partir daí, decidimos tentar juntas", conta Enrica. Leia mais: Bicicletas 'subversivas' feitas de lataria de carro fazem sucesso na Espanha A tecnologia para a transformação de cascas, bagaço e sementes de laranjas e limões em fibras têxteis foi desenvolvida em parceria com o instituto Politécnico de Milão, com a qual obtiveram a patente internacional. A segunda fase do processo, que garante a fixação ao tecido de microcápsulas com substâncias derivadas das frutas, é realizada por uma indústria cosmética. A ideia de um tecido vitaminado feito com restos de laranja agradou três empresários sicilianos, que compraram cotas da sociedade. Sucessivamente, o projeto passou a receber um financiamento europeu, distribuído pela Província Autônoma de Trento. Graças ao programa Seed Money, elas receberam não apenas recursos econômicos e consultoria, mas também infraestrutura para a iniciar a confecção de protótipos antes do ingresso do produto no mercado nacional.

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45: Do lixo ao luxo

Tecido, segundo elas, transmite vitaminas à pele Além de ter recebido diversos prêmios e ter sido selecionada para participar da Expo Milão 2015, a novidade atraiu também a atenção do mundo da moda. Segundo as criadoras, os tecidos da Orange Fiber devem integrar a coleção de pelo menos uma grife italiana no próximo ano. "Recebemos encomendas por parte de algumas marcas de luxo, inclusive de fora da Itália. Estamos nos preparando para conseguirmos oferecer uma quantidade e variedade de tecido suficientes para inserir nossos produtos em coleções de moda. A primeira delas deve ficar pronta em fevereiro de 2015", diz Enrica, mantendo em segredo o nomes das empresas. A primeira fase do processo de industrialização será realizada na Sicília, em uma fábrica de sucos adaptada para receber as máquinas que extraem celulose dos resíduos cítricos. Nesta etapa, serão reaproveitadas cerca de dez toneladas de restos de laranja, suficientes para produzir quatro mil metros de tecido.

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46: "Nosso objetivo é realizar a fase inicial dentro das próprias usinas para evitar o transporte dos resíduos e sermos ainda mais sustentáveis", afirma Enrica. Resistência às lavagens Com a tecnologia atual, a empresa garante a presença dos nutrientes nas fibras têxteis por até dez lavagens. "Queremos aumentar o tempo de resistência das microcápsulas ou até mesmo torná-las recarregáveis, com o uso de amaciantes criados especificamente", afirma. Uma fábrica de sucos foi adaptada para receber as máquinas que produzem as fibras têxteis As empresárias pensam também em diversificar a oferta de cosméticos a serem encapsulados com auxílio da nanotecnologia. O mercado de cosmetotêxteis, como são conhecidos os tecidos que contém compostos bioativos, tem crescido graças aos avanços da ciência nas áreas de microencapsulação e nanotecnologia em cosméticos. A maioria, porém, é utilizada em artigos esportivos ou roupas íntimas como cintas modeladoras e faixas contra a celulite. Dados do Instituto Francês de Moda indicam que o setor movimentou cerca de 500 milhões de euros em 2013 e preveem um crescimento de 35% ao ano. "Estamos em uma fase de semi-industrialização e, portanto, nosso tecido cosmético ainda é um produto de nicho, mas nosso objetivo é torná-lo difuso e acessível a todos", afirma Enrica.

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47:

A beleza subaquática de Noronha pelas lentes do Google Maps Arquipélago na costa Nordestina Nordest é a primeira parada brasileira em projeto que pretende mapear todos os cantos do mundo - inclusive debaixo d'água. Tadeu Aquino / jhcMídiaDigital

O Google Maps em breve vai abranger, além das ruas e pontos da superfície da Terra, o fundo do mar: a gigante americana está fazendo o mapeamento subaquático dos oceanos, e no Brasil a primeira parada do projeto foi o arquipélago de Fernando de Noronha.

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48: "Isso faz parte de uma ambição maior do Google Maps, de fazer um mapeamento de todo o mundo. Fernando de Noronha foi o ponto de partida, tanto para fazer o Street View (mapeamento das ruas) quanto a primeira coleta das imagens subaquáticas no Brasil", disse à BBC Brasil Tomás Czamanski Nora, responsável técnico ico pelo projeto na América Latina. Nessa primeira parte do projeto, foram mapeados 50 km a pé e 6 km embaixo d'água, ao longo de 12 dias, em outubro, em Fernando de Noronha e no Atol das Rocas (reserva ecológica próxima). Para a coleta, os técnicos do Google Google usaram uma mochila especial com uma enorme bola na ponta - onde ficam 15 câmeras fotográficas que captam imagens em 360º. Antenas de GPS fazem a geolocalização de forma a vincular cada imagem a um ponto geográfico específico.

Com isso, cada vez que o bonequinho do Street View for acionado pelo usuário, mostrará exatamente como era aquele ponto do oceano no momento da captura das imagens, o que inclui as vistas de corais, golfinhos e tubarões. Segundo a empresa, as imagens devem estar disponíveis para os usuários do Google Maps no início de 2015. O projeto de mapeamento oceânico já ocorreu também em reservas ambientais subaquáticas da Flórida (EUA) e da Austrália. jhcMídiaDigital

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49:

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50:

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51:

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52: Turismo Um breve passeio por Lucas na Toscana

Lucca seen from Torre Guinigi. Afonso Arruda Correspondente da ´jhcMídiaDigital

Luca Localização de Luca na Itália 43° 51' N 10° 30' E País Itália Região Flag of Tuscany.svg Toscana Área - Total

185 km²

População - Total

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87,467

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53: Densidade - 431/km2 Código Postal

55100

Código ISTAT

046017

Comunas limítrofes

Borgo a Mozzano, Camaiore, Capannori,

Massarosa, Pescaglia, San Giuliano Terme (PI), Vecchiano (PI) Prefixo telefônico Fiscal

0583

E715

Sítio http://www.comune.lucca.it

História Antiga e Idade Média[] Indícios arqueológicos apontam que a cidade de Luca se originou a partir de uma colônia Lígure, nos limites do território Etrusco, do qual mais tarde passou a fazer parte. O primeiro registro de Luca foi feito por Lívio que a mencionou como parte da República Romana desde pelo menos 218 a.C., sendo que em180 a.C. ela constava como uma colônia romana, e como município em 90 - 89 a.C.. O centro histórico de Luca preserva a plano de ruas romano e a Piazza San Michele ocupa o local de um antigo forum. Vestígios de um anfiteatro ainda podem ser vistos na Piazza dell'Anfiteatro. Foi em Luca que se deu a conferência de 56 a.C. que reafirmou a superioridade do Primeiro Triunvirato Romano. Não é possivel precisar quando se deu a introdução do cristianismo em Luca, porém, existem citações a um bispo de Luca datando de 343 d.C. - 344 d.C.. Também há registros de que Frediano, um bispo irlandês que mais tarde seria canonizado, foi o bispo de Luca em meados do século VI. Ao longo dos primeiros séculos, Luca foi dominada por Ostrogodos, Bizantinos (mesmo depois de resistir meses quando sitiada por Nasser), até ser finalmente conquistada pelos Lombardos provavelmente em 570.

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54:

Lucca, na Itália, era a cidade de Sta. Gemma. É uma cidade antiga agradável, cercada por uma alta muralha. Lucca é uma das cidades medievais clássicas da Toscana que conseguiu manter-se se preservada por todos esses séculos, até a data presente.

Gemma, emma, recordando sua infância, lembrou que « assim que eu chegava em casa da escola, costumava ir direto para o meu quarto e, de joelhos, rezava os 15 mistérios do Rosário, e várias vezes à noite rezava por aproximadamente 15 minutos para pedir a Deus que protegesse minha pobre alma ».

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55: De cinco castelos são considerados Patrimônio da Humanidade. Compreende as comunas de Monterosso, Vernazza,Riomaggiore, Corniglia e Manarola O ponto turístico central normalmente se dá a partir da cidade de la Spezia

Fachada de casa em pienza la Toscana Italia

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56:

A Toscana reforça seu caso de amor com as novas tecnologias e facilita a vida dos "viajantes autônomos" mais uma vez com o projeto "Siti-Up", em Pisa.

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57:

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58: - Michelangelo, o mestre do Renascimento –

Michelangelo nasceu em Caprese, Toscana, no dia 6 de março de 1475 fevereiro de 1564, aos 89 anos, foi um no seu tempo, ja que a expectativa de chegava a 60 anos.

província de Arezzo, e morreu em Roma, 18 homem que viveu muito vida naquela epóca não

O seu pai era um Podestá (como um prefeito nos dia de hoje) da cidade de Caprese e Chiuse, e aos 6 anos ele perdeu a mãe. Como primeiro filho de uma boa família da época, ele deveria seguir ou a carreira militar, ou eclesiástica, mas desde novo mostrou que a sua paixão era mesmo para as artes, e por isso mesmo contra a sua vontade, o pai com 12 anos o levou para a

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59: Bottega de Ghirlandaio, onde ali aprenderia com um grande mestre.

Detalhe da estátua de Bacco, que fica no Museo del Bargello Depois frequenta o Jardim de San Marco, que era uma verdadeira “escola de artistas” criada por Lorenzo De Medici, que por fim, maravilhado com a sua perfeição, o convida para viver na sua casa, podendo assim conviver com a famosa corte dos Médice ate 1494, quando Michelangelo por razões políticas sai da casa dos Medice e passa a viver do seu trabalho, viajando para Veneza, Bolonha e Roma. Michelangelo na sua vida, produziu muitas obras primas como a Capela Sistina, a Pietà, o Davi, tanto na pintura, como na escultura e na arquitetura.

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60:

Nos últimos anos de vida, ele se ocupava mais de arquitectura, e escultura particular, como a Pietà Rondanini (hoje em Milão), ele morreu aos 89 anos, em 1564, e dizem que após s a sua morte, foi encontrado um baú cheio de ouro! Michelangelo se vestia mal, vivia muito simples, e nada indicava que “dormisse sobre um baú cheio de ouro”, muito provavelmente guardava para seu sobrinho!

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61:

A luta pela sobrevivência da menina com 'pele de réptil' Leire VentasDa BBC Mundo / jhcMídiaDigital

(Foto: Associação

A espanhola Nadia Nerea Blanco tem apenas 8 anos, mas já passou por muitas dificuldades: ela nasceu com uma película transparente cobrindo todo seu corpo, como a pele desprendida por um réptil. "Era como aqueles plásticos finos que embrulham alimentos para congelar", disse à BBC mundo Fernando Drake Blanco, pai da menina. O susto dos pais foi tão grande quanto o dos médicos. "Estavam tão perdidos como nós. Não sabiam o que era, nunca tinham visto nada assim", lembra Blanco. Só depois de um ano meio de avaliações eles descobriram o que Nadia tinha: tricotiodistrofia, uma doença genética degenerativa considerada rara, cujos sintomas são, entre outros, o envelhecimento prematuro e a lentidão no desenvolvimento físico e mental.

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62: Consequentemente, a menina tem dificuldades para andar, falar, sofre de catarata e outros problemas comuns em pessoas já de idade avançada. "Metade de suas células são como as células (do corpo) de uma pessoa de 70 anos", afirmou Blanco. Os pais e os médicos de Nadia afirmam que apenas 28 pacientes foram diagnosticados com esse problema no mundo todo, e o caso de Nadia é um dos mais raros entre eles. "Em uma escala de um a dez, Nadia tem a doença no grau mais alto", afirmou o pai da menina. Única

Fernando Drake Blanco (esq.) conta que quando Nadia nasceu os médicos não sabiam qual era o problema (Foto: Associação Nadia Nerea) Ana Patiño, diretora da Unidade de Genética Clínica da Clínica Universitária de Navarra, na Espanha, afirma que o caso de Nadia é realmente único. "É o primeiro e único que já vi", disse. No entanto, a médica afirma que, apesar da raridade do caso, a patologia está bem documentada. Ana foi a médica que diagnosticou a menina, fazendo o estudo genético que determinou que Nadia sofria de tricotiodistrofia.

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63: "Tivemos sorte. O genoma humano está formado por mais de 20 mil genes e, apesar de a doença estar bem documentada e se saber bastante quais são os possíveis genes responsáveis por ela, a lista não é pequena", disse. A equipe que realizou o estudo descobriu a alteração no primeiro gene investigado. Essa sorte fez com que a equipe e os pais da menina economizassem dinheiro, já que o estudo genético é "muito sofisticado e caro" e também leva tempo. A médica lembra que os pais não sabiam com quanto tempo poderiam contar, ou seja, qual seria a expectativa de vida da filha, já que os médicos calculam que uma criança com a doença viva entre cinco e dez anos. O principal objetivo dos pais é aumentar o tempo de vida de Nadia. "Porque ela não vai se curar. Quero vê-la crescer. Vê-la pela casa, já mais velha, com namorados. E, com certeza, não vou gostar de nenhum deles", disse o pai da menina. Blanco e a mãe de Nadia, Marga Garau, estão dedicando a vida à filha e economizando o que podem para o tratamento. "Vendemos tudo. Ficamos com um colchão na sala", disse Marga. Com os US$ 870 mil (cerca de R$ 2,2 milhões) que conseguiram depois de vender seus pertences, continuaram percorrendo o mundo, buscando médicos que pudessem ajudar a aumentar o tempo e a qualidade de vida de Nadia - algo que eles tinham começado a fazer antes mesmo do diagnóstico. O objetivo da mãe e do pai de Nadia é aumentar o tempo de vida da menina (Foto: Associação Nadia Nerea) A família esteve em vários países, inclusive no Brasil, para conversar com médicos.

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64: Blanco disse que, durante a conversa com médicos brasileiros, conseguiram pistas de como ajudar Nadia a mover as pernas. Além dos pais, artistas, cantores e jornalistas também fazem campanha para Nadia (Foto: Associação Nadia Nerea) Por conta de suas dificuldades de aprendizado e a fragilidade de sua saúde, dos oito meses do ano letivo na Espanha, Nadia frequenta apenas três. "É que, por exemplo, se ela tem catapora (...) deixa de andar, caminhar, falar e é preciso voltar a ensiná-la", conta o pai. E para evitar que ela desaprenda, a menina está sempre acompanhada. Além dos pais, pessoas do mundo dos espetáculos, artistas e jornalistas acompanham a vida de Nadia. Os pais diariamente enviam cartas para pedir apoio. Há dois anos, 25 músicos espanhóis gravaram uma versão da música dos Beatles,All You Need Is Love, para Nadia. Com a campanha, eles conseguiram arrecadar cerca de US$ 20 mil (mais de R$ 52 mil) necessários para a última das cinco operações que a menina já teve que enfrentar. Agora, acaba de ser publicado o livro Alas de Mariposa ("Asas de Borboleta", em tradução livre), escrito por Marisa López Soria e ilustrado por Javier Mariscal, para continuar arrecadando dinheiro para Nadia. A Associação Nadia Nerea para a Tricotiodistrofia vai destinar os fundos para aumentar o tempo de vida de Nadia e para ajudar outras crianças com doenças raras. "Vamos vencer a batalha", disse Blanco.

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65:

Águia nazista continua sendo "batata quente" no Uruguai Ignacio de los ReyesBBC Mundo, Uruguai / jhcMídiaDigital

Ornamento instalado na popa do encouraçado, a águia de bronze teria sido avaliada em US$ 15 milhões O dia 13 de dezembro de 1939 ficou marcado pela única escaramuça da Segunda Guerra Mundial a ocorrer na América do Sul. Na Batalha do Rio da Prata, navios da Alemanha e da Grã-Bretanha travaram uma luta ferrenha pelo controle de uma região do Atlântico em que a marinha nazista vinha sistematicamente afundando embarcações. Passados 75 anos, o clima tenso prossegue. O conflito desta vez tem como motivo uma águia de bronze de quatro toneladas de peso e dois metros de altura que decorava a popa do Allmirante GrafSpee, o temido encouraçado alemão afundado na Baía de Montevidéu. Resgatada das águas em 2006, a águia é o símbolo de uma das embarcações mais notórias da Segunda Guerra, mas permanece trancada num armazém da Marinha uruguaia. Seu destino é incerto. Leia mais: Aos 105 anos, homem que salvou mais de 600 crianças do nazismo é premiado jhcMídiaDigital

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66: Depois de uma longa disputa nos tribunais, a Justiça uruguaia determinou que a águia é propriedade do Estado. Mas as autoridades uruguaias ainda não anunciaram o que farão com o ornamento - se vão leiloá-lo, vendê-lo ou mesmo o expor em algum museu. Mas a decisão judicial também determinou que qualquer transação comercial envolvendo a águia resultará repasse de 50% do valor sendo aos "caçadores de tesouros" que investiram tempo e dinheiros nas inúmeras tentativas de resgate dos destroços do Speer.

O Graf Spee foi um dos navios mais notórios da Segunda Guerra Mundial e afundou nove embarcações durante o conflito Isso é boa notícia para Alfredo Etchegaray, profissional de relações-públicas que junto com seu irmão Felipe financiou missões de resgate do Speer e reivindica 25% do valor de uma eventual venda. Para ele, a águia deveria ser comercializada, mas não antes de réplicas serem feitas para exibições ao redor do Uruguai.

"O Museu Naval pode ficar com uma cópia para fazer exibições numa sala própria. A original pode ser vendida e o governo uruguaio investiria o dinheiro em educação ou em melhor equipamento para a Marinha", afirma Etchegaray.

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67: "Queremos cobrar pelo trabalho que fizemos. Se o governo não quiser vender a águia, que compre a parte dos investidores privados. Mas ter a águia num caixote não beneficia ninguém". Segundo o "caçador de tesouros", a peça tem valor histórico especial. "Fizemos uma consulta a uma casa de leilões e fomos informados de que peças polêmicas como estas sempre despertam interesse. Ela foi avaliada em US$ 15 milhões", explica Etchegaray. A estátua, que inclui a suástica, usada livremente como símbolo do Nazismo apesar de suas origens milenares, está sob guarda dos Fuzileiros Navais e segundo o chefe de relações-públicas das Forças Armadas do Uruguai, Gaston Jaunsolo, fica sob estrita vigilância. No entanto, a mídia uruguai alega que a águia está sendo guardade num caixote de madeira num prédio com 10 funcionários e apenas um vigia. Juansolo nega. "Como todo o material resgatado do mar, a a peça está em um compartimento em que também se encontra parte de nosso armamento, com condições de temperatura e umidade adequadas", retruca.

A Batalha do Rio Prata foi o mais próximo do que a América do

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68:

Sul chegou de um envolvimento mais direto na Segunda Guerra Mundial O mergulhador profissional Héctor Bado, que coordenou as operações de resgate de 2006 e reinvindica os 25% restantes do valor da venda, entrou com uma ação na Justiça para impedir que Etchegaray ofereça a águia às casas de leilão. Segundo seus advogados, Bado está irritado com o que chamou de tentativa por parte de Etchegaray de omitir a participação do mergulhador na recuperação do navio e de seu adereço. "Não passa de uma ciumeira. Todos estamos buscando o mesmo objetivo", desconversa Etchegaray. Leia mais: Diários de Mengele no Brasil serão leiloados nos EUA Porém, a pendenga está atravancando uma decisão do governo uruguaio, pelo menos de acordo com as Forças Armadas, para quem o destino da águia só será definido depois de Bado e Etchegaray chegarem a um acordo.

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69: Dois remanescentes da tripulação do Graf Spee vivem na Argentina e um no Uruguai Mas o ornamento também virou o pivô de uma briga diplomática. A peça foi exposta durante alguns meses em 2006 no lobby do Hotel Palladium, em Montevidéu. No ano seguinte, a embaixada alemã na capital uruguai pediu que a peça não fosse mais exposta e em 2010 o governo alemão protestou contra uma eventual venda. "Nosso desejo é evitar que símbolos nazistas sejam comercializados. É a única forma de evitar o enaltecimento dos ideais do Nazismo", disse na época o então ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, durante uma visita a Montevidéu. Mas a águia não é o único suvenir do Speer. Seu telêmetro (aparelho medidor de distâncias) adorna a entrada do Porto de Montevidéu, embora muitos turistas não façam a menor ideia.

O encouraçado foi afundado a mando de seu próprio capitão, Hans Langsdorff. Depois de sofrer sérios danos na Batalha do Rio da Prata, o Speer precisava de reparos e, embora o Uruguai tivesse adotado neutralidade na Segunda Guerra, o navio poderia ser confiscado no estaleiro e o relacionamento cordial de Montevidéu com Londres perimitiria o acesso de militares britânicos a segredos como um sistema que detectava radares inimigos. Depois de ordenar o afundamento e negociar a rendição de seus marinheiros, que ficaram presos na Argentina, Langsdorff se matou num quarto de hotel de Buenos Aires. Os destroços ficaram a uma profundidade relativamente baixa (11m) e durante décadas seguem representando um risco para a navegação.

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70:

'Minissaia' causa espanto e polêmica nas ruas do Afeganistão

Andar com as pernas à mostra em Cabul, no Afeganistão, é um risco para uma mulher

Uma mulher andando pela rua com as pernas à mostra não seria algo chocante na maioria das cidades do mundo, mas Cabul, capital do conservador Afeganistão, não é como a maioria das cidades do mundo. Fotos recentes de uma mulher não identificada caminhando em Cabul com uma saia na altura dos joelhos causou espanto e passou a ser muito compartilhada na internet. "Fiquei chocado", disse o autor da foto, o jornalista afegão Hayat Ensafi. "Sabia que tinha que registrar este momento único, porque nunca havia visto uma mulher andando na rua desse jeito." Leia mais: Quem é a 'Lady Al-Qaeda' que virou ícone de extremistas? No Afeganistão, mulheres enfrentam duras restrições quanto às roupas que devem usar em público – e exibir as pernas vai contra as regras em prática no país.

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71: Nem sempre foi assim. No fim dos anos 1960 e no início dos anos 1970, muitas afegãs usavam véu, mas não era raro vê-las usando saias curtas em Kabul. Nos anos seguintes, sob o regime do Talebã, novas regras foram introduzidas e, até hoje em dia, a norma é ver mulheres totalmente cobertas por burcas. "É arriscado para uma mulher andar com as pernas à mostra em Cabul", diz Syed Anwar, correspondente da BBC na capital. Identidade desconhecida Talvez por isso o jornalista que registrou a cena incomum não tenha conseguido nada além das fotos. Ensafi tentou falar com a mulher depois de fotografá-la, sem sucesso. "Ela andava muito rápido e não respondia a nada", disse ele. Leia mais: Renomado fotógrafo de 'afegã de olhos verdes' expõe em Londres Sua identidade permanece um mistério em meio à grande controvérsia causada pelas fotos.

A burca ainda é um traje normalmente usado por mulheres afegãs nas ruas, mesmo depois do fim do regime Talebã

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72: Nos vários comentários deixados nas imagens publicadas no Facebook, as opiniões se dividiram. "Eu a parabenizo por sua coragem. Queremos ver mais mulheres saindo para a rua assim", disse uma afegã. "Meu corpo, meu direito", escreveu outra. 'Declínio moral' Outros comentários sobre a foto foram menos positivos. "Vivemos em um país muçulmano e não podemos aceitar pessoas como ela", disse Ahmad, um usuário da rede social. Alguns apontaram a misteriosa mulher como um símbolo do que diziam ser o "declínio moral" do Afeganistão. Enquanto outros questionavam se ela não estaria fazendo isso para protestar contra as restrições de vestimentas e, assim, dando munição para a propaganda do Talebã contra este tipo de comportamento. "Temos visto milhares de pessoas falando disso, não só nas redes sociais, mas também nas ruas", diz Syed Anwar. "Muitas pessoas questionam se ela está protestando ou até se tem algum problema mental."

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73:

Nacional e internacional: Sochiro Ochida

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74:

Peru de Natal assado

Sobre a receita: Peru de Natal maravilhoso com molho de ervas para deixar bem molhadinho. Use o recheio de sua preferência e bom apetite! Ingredientes Serve: 6 •

Peru

1 (5-6 kg) peru

120 g de manteiga, amolecida

1 limão cortado na metade

Sal a gosto /

Molho

Pescoço e miúdos do peru

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75: •

1 talo de aipo picado / 1 cenoura picada / 1 maço de alecrim ou tomilho fresco

1 maço de salsinha

4 colheres (sopa) de vinho tinto ou branco

Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo Preparo:15mins / Cozimento: 4horas / Pronto em: 4horas 15mins

Peru: Preaqueça o forno em temperatura bem alta (220ºC). 1. Retire o pescoço e os miúdos do peru, coloque numa tigela e reserve. 2. Deslize as mãos entre a carne e a pele do peru para fazer a pele soltar um pouco. Esfregue um pouco da manteiga na carne debaixo da pele e depois um pouco sobre a pele. Tempere com sal a gosto e coloque as duas metades do limão dentro do peru, o que vai ajudar a não secar muito no forno. 3. Leve ao forno e asse por por 30 minutos ou até dourar bem. Retire e passe mais manteiga sobre a pele do peru. Reduza a temperatura do forno para 180ºC, recheie o peru com o recheio desejado e cubra com papel alumínio. 4. Volte ao forno e asse por cerca de 3 horas e meia, regando o peru a cada 30-40 minutos com mais manteiga amolecida ou com o líquido que vai juntando na assadeira. Quando estiver pronto, transfira para uma travessa.

Molho: Para o molho, coloque os miúdos do peru numa panela com 200 ml de água, o aipo, a cenoura, o alecrim e a salsinha. Deixe ferver e cozinhe por cerca de 15 minutos. Passe numa peneira, pressionando bem, e descarte os miúdos e os legumes. 5. Despeje o molho na assadeira onde o peru foi assado e raspe bem o fundo. Adicione o vinho e misture. Passe o molho novamente pela peneira, esquente numa panela e sirva o peru com o molho à parte.

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76:

Tender ao molho de ameixa Ingredientes:

Tender: -

1 tender tipo bolinha (cerca de 1 e meio quilo) 1 xícara (chá) de suco de abacaxi concentrado 2 colheres (sopa) de manteiga cravos - da - índia

Molho : -

1 2 4 2 1

xícara (chá) de suco de abacaxi concentrado colheres (sopa) de açúcar mascavo colheres (sopa) de mel colheres (chá) de amido de milho colher (chá) de mostarda

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77: - 1 colher (chá) de gengibre ralado - 1 colher (sopa) de Maggi Fondor - 3 ameixas frescas fatiadas - alecrim fresco para decorar Modo de Preparo:

Tender: Em uma tigela, coloque o tender com o suco de abacaxi por cerca de 2 horas. Com a ponta de uma faca risque a superfície do tender de modo que se formem losangos. Nos vértices de cada losango, espete cravos-da-índia. Coloque o tender em uma assadeira média e espalhe pedacinhos de manteiga. Regue com o suco de abacaxi, cubra com papelalumínio e asse em forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 30 minutos. Retire o papel, regue com o caldo e asse por cerca de 10 minutos. Reserve.

Molho: Em uma panela média, coloque o suco de abacaxi com o açúcar mascavo, o mel, o amido de milho, a mostarda, o gengibre ralado e o Fondor MAGGI e Cozinhe ao fogo baixo por cerca de 10 minutos. Adicione as ameixas e cozinhe por cerca de 5 minutos.Sirva o tender com um pouco do molho e decore com as ameixas e alecrim. Sirva o restante do molho a parte.

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78:

Arroz com ervas

Ingredientes: -

1 colher (sopa) de óleo 1 cebola média ralada 2 xícaras (chá) de arroz meia xícara (chá) de aguardente 2 sachês de Maggi Tempero para Arroz 2 colheres (sopa) de manteiga meia xícara (chá) de amêndoas torradas em lascas 1 colher (sopa) de alecrim fresco 2 colheres (sopa) de folhas de manjericão fresco

Modo de Preparo: Em uma panela, aqueça o óleo, doure a cebola e refogue o arroz. Acrescente três e meia xícaras (chá) de água fervente, a aguardente e o Maggi Tempero para Arroz. Cozinhe em fogo baixo, com a panela parcialmente tampada por cerca de 15 minutos ou até o arroz secar.. Desligue o fogo, acrescente a manteiga, as amêndoas, o alecrim, o manjericão e deixe-a tampada por cerca de 10 minutos, para que o arroz termine o seu cozimento no próprio vapor. Sirva.

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79:

Por quem os Sinos Dobram? Depoimento de Dilma sobre tortura em relatório da CNV opõe presidente e Forças Armadas Rotieh Atsoc / jhcMídiaDigital

O depoimento em que relata a tortura sofrida na pele da militante política de codinomes Estela, Stela, Vanda, Luíza, Mariza e Ana põe em lados opostos a presidente Dilma Rousseff e as Forças Armadas que ela própria comanda. Os trechos do depoimento são conhecidos desde 2012, mas esta semana foram tornados nacionalmente oficiais num documento que promete reabrir o debate sobre a revisão da Lei da Anistia brasileira, de 1979 – o relatório da Comissão Nacional da Verdade, que pede a punição a 377 pessoas apontadas como responsáveis por crimes cometidos na ditadura militar (19641985) e admite 23 vítimas que até então o Estado brasileiro rejeitava. A Comissão incluiu os cinco generais que presidiram o País no período – Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo. Dos 377 apontados, 196 estão vivos. O mal-estar nas Forças Armadas vem de longa data. Manteve-se vivo durante todo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e a possibilidade de instauração da Comissão Nacional da Verdade, e tornou-se mais agudo depois que a presidente Dilma instituiu enfim a comissão, em 2011. O silêncio foi a regra entre os militares da ativa, contrastando com a grita da turma da reserva, sobretudo aquela reunida nos clubes Naval, Militar e da Aeronáutica – no dia seguinte à divulgação do relatório, os clubes divulgaram uma lista com 126 nomes de militares, policiais e civis que, segundo eles, foram mortos em ações da luta armada contra a ditadura militar. Segundo a nota, publicada em forma de anúncio em jornais do Rio, a intenção foi homenagear vítimas “desprezadas” pela CNV. Somente dois dias depois da cerimônia de divulgação do relatório da CNV, um integrante das Forças Armadas rompeu o silêncio, e timidamente, sobre o assunto: o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto. Durante inauguração do estaleiro de construção de submarinos da

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80: Marinha em Itaguaí (RJ), o almirante disse que a Comissão cumpriu seu papel e que a Marinha se debruçará sobre o relatório final. Afirmou que os comandantes militares não conversaram com a presidente sobre o relatório e que as Forças Armadas irão aguardar a orientação do governo para A presidente Dilma Rousseff na cerimônia de entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade: “A verdade liberta daquilo que permaneceu oculto”. Foto: Alan Sampaio/iG Brasília. A ordem no Palácio do Planalto é seguir pisando com calma nesse terreno cheio de armadilhas, mas a banda do governo favorável ao trabalho da Comissão não esquece o dia da cerimônia em que a presidente sancionou a lei que criava CNV. O almirante e os outros dois comandantes das Forças Armadas – o general Enro Martins Peri e o brigadeiro Juniti Salto – deixaram claro, sem palavras, a discordância com a ideia de exumação do passado. Enquanto a ex-guerrilheira era aplaudida por toda a plateia ao sublinhar aquele “dia histórico”, segundo suas palavras, somente os três e o chefe do Estado-Maior Conjunto permaneceram contidos, mãos sobre o colo, imóveis. No código consentido dos comandantes militares, a ausência do aplauso foi interpretada de maneira explícita como uma forma de dizer pouco e insinuar muito. “Conhecer a verdade não significa reagir” O relatório da CNV, instituída em 2011 para investigar as violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado entre 1946 e 1988, especialmente no período da ditadura instaurada em 1964, foi entregue na quarta-feira a uma presidente emocionada e chorosa. Nós, que acreditamos na verdade, esperamos que esse relatório contribua para que fantasmas de um passado doloroso e triste não possam mais se proteger nas sombras do silêncio e da omissão”, ressaltou, negando que o trabalho do grupo nomeado por ela tenha sido pautado pelo ódio ou pelo revanchismo. “Conhecer a verdade não significa reagir, não deve ser motivo para ódio. A verdade liberta daquilo que permaneceu oculto”. Oculto como a própria experiência que sofreu. Por opção, discrição ou precaução, a presidente Dilma sempre evitou falar sobre a tortura sofrida durante a ditadura. Não consta o

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81: depoimento dela nem nos arquivos no grupo Tortura Nunca mais, nem no livro Mulheres que foram à luta armada, do jornalista Luiz Maklouf, duas das obras de relatos de tortura mais importantes sobre o regime militar. Em 25 de outubro de 2001, ainda secretária das Minas e Energia do Rio Grande do Sul, filiada ao PDT e longe de sonhar em ocupar a cadeira da Presidência da República, Dilma sentou-se diante de um jovem filósofo, Robson Sávio, então coordenador da Comissão Estadual de Indenização às Vítimas de Tortura do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). A ele revelou detalhes das sessões de humilhações sofridas em Minas. Dilma – ou Vanda, ou Estela, ou Luíza, ou outro de seus codinomes – militava no setor estudantil do Comando de Libertação Nacional (Colina), que mais tarde se fundiria com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), dando origem à VAR-Palmares. Tinha 22 anos. Presa em Minas, foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária. Neste depoimento ao Condedh se soube pela primeira vez que sofreu torturas em Minas (onde, segundo ela, exerceu 90% de sua militância durante a ditadura), e não apenas no eixo Rio-São Paulo. Até ser presa no DOI paulista, Dilma percorrera o ciclo de expansão das organizações clandestinas e chegou ao DOI quando a tortura as moía. Seria libertada dois anos e dois meses depois, com as devidas marcas físicas e emocionais deixadas pelas passagens nos porões do Rio e de Minas. Dilma é interrogada no tribunal militar em 1970, aos 22 anos Com a palavra, a presidente: “Algumas características da tortura. No início, não tinha rotina. Não se distinguia se era dia ou noite. Geralmente, o básico era o choque”.

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82: “Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador experiente, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes usava palmatória; usaram em mim muita palmatória. Em São Paulo, usaram pouco este ‘método’”. “O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente pelo resto da vida”. “A pior coisa que tem na tortura é esperar, esperar para apanhar. Eu senti ali que a barra era pesada. E foi. Também estou lembrando muito bem do chão do banheiro, do azulejo branco. Porque vai formando crosta de sangue, sujeira, você fica com um cheiro”. “Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém sabe que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber”, era uma das ameaças ouvidas de um agente público no período em que esteve presa. “Tinha muito esquema de tortura psicológica, ameaças (…) Você fica aqui pensando ‘daqui a pouco eu volto e vamos começar uma sessão de tortura’”. “Uma das coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi derrubado posteriormente pela Oban. Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente deslocou-se e apodreceu. Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz completou o serviço com um soco arrancando o dente”. “Acho que nenhum de nós consegue explicar a sequela: a gente sempre vai ser diferente. No caso específico da época, acho que ajudou o fato de sermos mais novos, agora, ser mais novo tem uma desvantagem: o impacto é muito grande. Mesmo que a gente consiga suportar a vida melhor quando se é jovem, fisicamente, mas a médio prazo, o efeito na gente é maior por sermos mais jovens. Quando se tem 20 anos o efeito é mais profundo, no entanto, é mais fácil aguentar no imediato”.

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83: “Quando eu tinha hemorragia – na primeira vez foi na Oban – pegaram um cara que disseram ser do Corpo de Bombeiros. Foi uma hemorragia de útero. Me deram uma injeção e disseram para não me bater naquele dia. Em Minas Gerais, quando comecei a ter hemorragia, chamaram alguém que me deu comprimido e depois injeção. Mas me davam choque elétrico e depois paravam. Acho que tem registros disso até o final da minha prisão, pois fiz um tratamento no Hospital de Clínicas”. “As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim”. Resistência militar prejudicou trabalho da Comissão Apesar do elogio público e da emoção na divulgação do trabalho final da Comissão Nacional da Verdade, nos bastidores o Palácio do Planalto achou genéricas as recomendações do relatório final (um exemplo: a criação de mecanismos de prevenção e combate à tortura), considerou que boa parte nem sequer depende da decisão do governo federal e, na avaliação discreta do Executivo, algumas sugestões chegam a ser irrealizáveis – como a desmilitarização das polícias militares estaduais. Algumas entidades de direitos humanos sentiram-se frustradas, como o grupo Tortura Nunca Mais, que considerou o documento “superficial”. Mas outras, como a Anistia Internacional, avaliaram que o relatório dá um “passo importante para garantir o direito à memória, à verdade e à justiça”. O cientista político Mauricio Santoro, do escritório da Anistia Internacional no Brasil, lembra, por exemplo, que o País chegou com 30 anos de atraso em relação aos vizinhos latino-americanos, e reconhece que a comissão brasileira nasceu com menos recursos e poderes do que suas contrapartes internacionais. Por todos os lados, uma unanimidade: o reconhecimento de que uma das dificuldades enfrentadas pela CNV foi justamente a resistência das Forças Armadas de abrir a guarda e ajudar nas investigações. Enquanto generais argentinos e uruguaios assumiram publicamente atrocidades cometidas e igualmente comissões daqueles países ajudaram a Argentina e o Uruguai a não temer abrir cicatrizes fechadas do passado, os militares brasileiros não só se fecharam em copas como atacaram ferozmente as ações da CNV e seus integrantes.

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84: Comandantes militares imóveis enquanto a plateia aplaude sanção da lei que institui a CNV, em 2011 Em setembro deste ano, o Ministério da Defesa enviou ofício à Comissão Nacional da Verdade, no qual admite que agentes do Estado ditatorial cometeram torturas, mataram e fizeram desaparecer os corpos de muitos militantes. A afirmação é assinada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. No documento o comandante do Exército diz que não lhe cabe se manifestar sobre o tema; o comandante da Aeronáutica ressalta não poder contestar o reconhecimento das atrocidades; o da Marinha, que não consegue negar nem confirmá-lo. Um mês antes, o Ministério da Defesa declarara à comissão que, segundo os militares, não teria havido “desvio de função nos quartéis durante o regime autoritário. O que isso significaria? Que os militares não reconheciam a prática de tortura? A jornalista Miriam Leitão questionou Amorim em seu programa na Globo News. Perguntou-lhe de forma incisiva, o ministro gaguejou, hesitou e respondeu de forma evasiva. Poucos dias depois o comandante do Exército, general Enro Peri, ordenou que seus subordinados lhe encaminhassem todas as demandas das comissões da verdade, proibindo-os de atendê-las por iniciativa própria. Para os parentes de vítimas da ditadura, o gesto revelou-se uma tentativa de obstruir as investigações sobre o regime. Em carta à presidente Dilma, pediram a exoneração de Peri. Não conseguiram. O ministro da Defesa apoiou o general. Dilma é interrogada no tribunal militar em 1970, aos 22 anos Com a palavra, a presidente: “Algumas características da tortura. No início, não tinha rotina. Não se distinguia se era dia ou noite. Geralmente, o básico era o choque”. “Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador experiente, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te

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85: mina. Muitas vezes usava palmatória; usaram em mim muita palmatória. Em São Paulo, usaram pouco este ‘método’”. “O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente pelo resto da vida”. “A pior coisa que tem na tortura é esperar, esperar para apanhar. Eu senti ali que a barra era pesada. E foi. Também estou lembrando muito bem do chão do banheiro, do azulejo branco. Porque vai formando crosta de sangue, sujeira, você fica com um cheiro”. “Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém sabe que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber”, era uma das ameaças ouvidas de um agente público no período em que esteve presa. “Tinha muito esquema de tortura psicológica, ameaças (…) Você fica aqui pensando ‘daqui a pouco eu volto e vamos começar uma sessão de tortura’”. “Uma das coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi derrubado posteriormente pela Oban. Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente deslocou-se e apodreceu. Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz completou o serviço com um soco arrancando o dente”. “Acho que nenhum de nós consegue explicar a sequela: a gente sempre vai ser diferente. No caso específico da época, acho que ajudou o fato de sermos mais novos, agora, ser mais novo tem uma desvantagem: o impacto é muito grande. Mesmo que a gente consiga suportar a vida melhor quando se é jovem, fisicamente, mas a médio prazo, o efeito na gente é maior por sermos mais jovens. Quando se tem 20 anos o efeito é mais profundo, no entanto, é mais fácil aguentar no imediato”. “Quando eu tinha hemorragia – na primeira vez foi na Oban – pegaram um cara que disseram ser do Corpo de Bombeiros. Foi uma hemorragia de útero. Me deram uma injeção e disseram para não me bater naquele dia. Em Minas Gerais, quando comecei a ter hemorragia, chamaram alguém que me deu

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86: comprimido e depois injeção. Mas me davam choque elétrico e depois paravam. Acho que tem registros disso até o final da minha prisão, pois fiz um tratamento no Hospital de Clínicas”. “As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim”.

Verdades inconvenientes sobre o passado terrorista da Presidênte da República, Dilma Rousseff

A Revista Época trata novamente do caso, e elucida um passado negado em diversas ocasiões pela candidata petista. Segundo documentos obtidos pela revista, a trajetória de Dilma na luta armada contra a ditadura pode ser conhecida pela leitura de mais de 5 mil páginas de três processos penais conduzidos pelo Superior Tribunal Militar nas décadas de 1960 e 1970, que estão no acervo do projeto Brasil: Nunca Mais, à disposição na sala Marco Aurélio Garcia (homenagem ao assessor internacional da Presidência) no arquivo Edgard Leuenroth, que funciona em um prédio no campus da Universidade de Campinas, em São Paulo, e em outros Agora, uma reportagem da edição desta semana da revista arquivos oficiais.~

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87:

Segundo o Serviço Nacional de Informações (SNI), a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São jhcMídiaDigital

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88: Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros transportou atirar, deu ideológicas

secretos dignos de filmes de espionagem, armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a aulas de marxismo, participou de discussões trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa,

torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia.

Na adolescência, Dilma Rousseff foi um desses jovens marxistas que, influenciados pelo sucesso da revolução em Cuba liderada por Fidel Castro nos anos 50, se engajaram em organizações de luta armada com a convicção de que derrubariam a ditadura e instaurariam um regime socialista no

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89: Brasil. Filha de um búlgaro e uma brasileira, estudante do tradicional colégio Sion, de Belo Horizonte, a vida de classe média alta de Dilma mudou a partir do casamento com o jornalista Cláudio Galeno Magalhães Linhares, em 1967.

“(Dilma) Ingressou nas atividades subversivas em 1967, levada por Galeno Magalhães Linhares, então seu noivo”, afirma um relatório de 1970 da 1a Auditoria Militar. As primeiras menções a Dilma em documentos oficiais a citam como integrante de uma dissidência da Polop. Esse grupo adotou o nome de Organização. Com novas adesões de militantes que abandonaram o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR),

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90: a Organização se transformou Libertação Nacional).

em

Colina

(Comando

de

De acordo com os depoimentos, nas reuniões – muitas realizadas no apartamento de Dilma – o grupo decidia suas ações. O militante e colega de Dilma na organização terrorista, Jorge Raimundo Nahas, afirmou que parte do Colina, com o decorrer do tempo, passou a acreditar que a organização deveria ter um caráter mais militar. Foram criados setores de “ex-propriação, levantamento de áreas, sabotagem e inteligência e informações”. O grupo passou a fazer ações armadas. O historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma no presídio Tiradentes, em São Paulo, é autor de Combate nas trevas, o mais completo relato da luta armada contra a ditadura militar. Ele afirma que o Colina foi uma das poucas organizações a fazer a “pregação explícita do terrorismo”. “A VAR Palmares dispunha de um setor de falsificações de documentos, pois até documentos falsos recebeu”, disse Dilma em depoimento ao Dops. Como ela não sabia dirigir, quem conduzia o carro eram colegas como Antonio de Pádua Perosa. Perosa foi preso com Dilma num bar no centro de São Paulo. Em seu depoimento, ele afirmou que “chegou a receber dinheiro roubado de Dilma”. Dilma afirma em depoimento que deu NCr$ 4.000 para Perosa “manter o setor de Imprensa”. O militante José Olavo Leite Ribeiro afirmou que viu Dilma entregar Cr$ 800 a um casal de militantes para pagar aluguel de um aparelho. Dilma disse ainda que entregou NCr$ 1.000 a Leite Ribeiro para “manutenção do setor de Inteligência” da VAR Palmares. Dilma não gosta de falar sobre o caso. Na nota que remeteu à Época, a assesoria de imprensa limitou-se a dizer que “Dilma não participou, não foi interrogada sobre o assunto e sequer denunciada por participação em qualquer ação armada, não sendo nem julgada e nem condenada por isso. Dilma foi presa, torturada e condenada a dois anos e um mês de prisão pela Lei de Segurança Nacional, por ‘subversão’, numa época em que fazer oposição aos governos militares era ser ‘subversivo’”.

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91:

O que é o jihadismo? Sergio Saad / jhcMidiaDigital

Uma investigação da BBC descobriu que mais de 5 mil pessoas em todo o mundo morreram no mês de novembro como resultado da violência causada pela Al-Qaeda, suas ramificações e grupos que compartilham da mesma ideologia, comumente chamada de "jihadismo". O que significa jihad? A palavra "jihad" é amplamente utilizada – muitas vezes de maneira imprecisa – por políticos ocidentais e pela mídia. Em árabe, a palavra significa "esforço" ou "luta". No islã, isso pode significar a luta interna de um indivíduo contra instintos básicos, o esforço para construir uma boa sociedade muçulmana ou uma guerra pela fé contra os infiéis.

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92: Qual é a diferença entre os jihadistas e os muçulmanos?

O termo "jihadista" tem sido usado por acadêmicos ocidentais desde os anos 1990, e mais frequentemente desde os ataques de 11 de setembro de 2001, como uma maneira de distinguir entre os muçulmanos sunitas não violentos e os violentos. Muçulmanos têm, a rigor, o objetivo de reordenar o governo e a sociedade de acordo com a lei islâmica, chamada de sharia. No entanto, jihadistas entendem que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos para a restauração da lei de Deus na Terra e para defender a comunidade muçulmana, conhecida como umma, contra infiéis e apóstatas (pessoas que deixaram a religião). Se a umma é ameaçada por um agressor, eles sustentam que a jihad não é só uma obrigação coletiva (fard kifaya), mas também um dever individual (fard ayn), que deve ser cumprido por todos os muçulmanos capazes, assim como as preces rituais e o jejum durante o Ramadã. O termo "jihadista" não é usado por muitos muçulmanos porque eles acreditam que se trata de uma associação incorreta entre um conceito religioso nobre e a violência ilegítima. Em vez disso, eles usam o termo "pervertidos", com a ideia de que muçulmanos envolvidos em atos violentos se desviaram dos ensinamentos religiosos.

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93: Todos os jihadistas querem a mesma coisa?

Jihadistas compartilham dos mesmos objetivos básicos de expandir o islã e contrapor-se ao perigo que pode atingi-lo, mas suas prioridades podem variar. Um estudo recente de Thomas Hegghammer, do Departamento de Pesquisa de Defesa da Noruega, identificou cinco objetivos mais proeminentes:

Mudar a organização política e social do Estado. Por exemplo, o Grupo Armado Islâmico (GIA) e o antigo Grupo Salafista para Pregação e Combate (GSPC) lutaram por uma década contra as forças de segurança da Argélia, com o objetivo de derrubar o governo e criar um Estado islâmico.

Estabelecer soberania em um território percebido como ocupado ou dominado por não muçulmanos. O grupo baseado no Paquistão Lashkar-e-Taiba (Soldados da Pureza, em tradução livre) se opõe ao controle da Caxemira pela Índia, enquanto o grupo Emirado do Cáucaso quer criar um Estado islâmico nas "terras muçulmanas" da Rússia.

Defender a umma de ameaças externas não muçulmanas. Isso inclui jihadistas focados em lutar contra o que eles chamam de "inimigo próximo" (al-adou al-qarib) em áreas confinadas – como árabes que viajaram para a Bósnia e a Chechênia para defender muçulmanos desses locais contra

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94: exércitos não muçulmanos – e "jihadistas globais" que combatem o "inimigo distante" (al-adou al-baid), que na maioria dos casos é o Ocidente. A maioria destes são afiliados à Al-Qaeda.

Corrigir o comportamento moral de outros muçulmanos. Na Indonésia, justiceiros deixaram de usar paus e pedras e passaram a atacar pessoas com armas e bombas em nome da "moralidade" e contra "desvios".

Intimidar e marginalizar outros grupos muçulmanos. O grupo Lashkar-e-Jhangvi (Soldados de Jhangvi, em tradução livre) realizou durante décadas ataques violentos contra os xiitas paquistaneses, que eles consideram hereges. O Iraque também sofre com a violência sectária.

Como eles justificam o uso da violência?

Os jihadistas dividem o mundo em "reino do islã" (dar al-Islam), terras sob a lei muçulmana, e o "reino da guerra" (dar al-harb), terras que não seguem a lei muçulmana e onde, em determinadas circunstâncias, a guerra em defesa da fé pode ser aprovada.

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95: Líderes e governos muçulmanos que os jihadistas acreditam terem abandonado as recomendações da sharia são considerados como estando fora do "reino do Islã", o que os tornaria alvos legítimos de ataque. Por que civis são mortos?

que da Al-Qaeda às Torres Gêmeas em Nova York matou quase pessoas Grupos jihadistas atingiam civis antes do crescimento da AlQaeda, mas isso resultou em violência contra eles mesmos, em uma escala que até então não tinham imaginado. Em 1998, Osama Bin Laden e os líderes de quatro grupos jihadistas no Egito, no Paquistão e em Bangladesh assinaram uma declaração de guerra total contra os Estados Unidos e seus aliados, e pediram que tanto soldados quanto civis fossem alvejados. O profeta Maomé disse que exércitos muçulmanos deveriam fazer o possível para evitar machucar crianças e outros não combatentes.

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96: A declaração assinada pelos grupos, no entanto, afirma que matar os não combatentes é um ato de reciprocidade pela morte de civis muçulmanos. Após os acontecimentos de 11 de setembro de 2011, Bin Laden tentou justificar o ataque a civis dizendo que, como cidadãos de um Estado democrático que elegeu seus líderes, eles também eram responsáveis pelas ações dos governantes. Atingir civis muçulmanos em ataques tem se provado ainda mais polêmico. Em 2005, o então segundo em comando de Bin Laden, Ayman Al-Zawahiri, aconselhou o ex-líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab Al-Zarqawi, contra a ideia de matar civis xiitas. Al-Zawahiri afirmou que "isso não será aceito pelo povo muçulmano não importa o quanto você tente explicar". O uso de táticas semelhantes no Iraque e na Síria pelo grupo autodenominado "Estado Islâmico" (anteriormente conhecido como Isis), que nasceu da Al-Qaeda no Iraque, foi um dos motivos pelos quais Al-Zawahiri, já ocupando o lugar de Bin Laden, renegou o grupo em fevereiro de 2014. Por que os Estados Unidos costumam ser o alvo principal?

Em uma declaração em 1998, Osama Bin Laden acusou os Estados Unidos de "ocupar as terras do islã no lugar mais sagrado de todos, a península Arábica, saqueando suas

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97: riquezas, impondo-se a seus líderes, humilhando seus povos, aterrorizando seus vizinhos e transformando suas bases na península na ponta de lança com a qual lutam contra os povos muçulmanos na região". Segundo Bin Laden, esses "crimes e pecados" configuravam uma "clara declaração de guerra contra Alá, contra seu mensageiro e contra os muçulmanos". Em 2013, dois anos após a morte de Bin Laden, Ayman AlZawahiri escreveu em suas "diretrizes gerais para a jihad" que "o objetivo de atacar a América é exauri-la e fazê-la sangrar até a morte, para que ela tenha o mesmo destino da ex-União Soviética e desabe sobre seu próprio peso, como resultado de suas perdas militares, humanas e financeiras. Consequentemente, seu controle sobre nossas terras enfraquecerá e seus aliados cairão um após o outro". Qual é o tamanho dos Estados islâmicos que eles querem estabelecer?

Muitos grupos jihadistas buscam estabelecer Estados islâmicos em seus respectivos países de origem, como o Boko Haram na Nigéria e o Movimento Islâmico do Uzbequistão. jhcMídiaDigital

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98: Outros grupos querem criar um "califado" – governado de acordo com a sharia pelo califa, que significa "substituto de Deus na Terra" – que se espalhe por diversas regiões. Alguns, como a Al-Qaeda, querem reestabelecer o antigo califado que se estendia da Espanha e norte da África até China e Índia. O líder do grupo, Ayman Al-Zawahiri, prometeu "libertar todas as terras muçulmanas ocupadas e rejeitar todo e qualquer tratado, acordo ou resolução internacional que dê aos infiéis o direito de tomar terras muçulmanas", incluindo a Palestina história, a Chechênia e a Caxemira. Já o líder do grupo autodenominado "Estado islâmico", Abu Bakr Al-Baghdadi, também diz querer "demolir" as fronteiras estabelecidas pelo Acordo de Sykes-Picot, de 1916 (que delimitou as zonas de influência britânica e francesa no Oriente Médio após a Primeira Guerra Mundial). Seu grupo já declarou a criação de um califato que se estende pelo leste da Síria até o oeste do Iraque. O "Estado islâmico" e a Al-Qaeda também têm métodos diferentes de estabelecer a lei islâmica. A abordagem da AlQaeda é mais de longo prazo, enquanto o "Estado islâmico" procura implementar imediatamente sua versão da sharia em seus territórios. Há grupos jihadistas xiitas?

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99:

Há grupos militantes de muçulmanos xiitas que são, por natureza jihadistas. No entanto, eles são muito diferentes dos grupos sunitas. De acordo com a tradição xiita, os mujtahids – estudiosos religiosos mais antigos – possuem a autoridade para declarar uma jihad "defensiva". Mas somente o 12º imã (alto líder religioso) – que desapareceu há 1.100 anos, mas é considerado vivo pelos xiitas – poderia declarar uma jihad "ofensiva" quando retornar. Durante séculos, a maioria dos sacerdotes xiitas defendia o não posicionamento político, enquanto esperavam o retorno do imã. Mas essa perspectiva mudou nos anos 1960 e 1970, dando origem ao ativismo que culminou na revolução de 1979 no Irã e no estabelecimento de uma República Islâmica no país. Recentemente, a natureza sectária do conflito na Síria fez com que grupos xiitas apoiados pelo Irã ajudassem as forças leais ao presidente Bashar Al-Assad, membro da minoria xiita alauíta. Os grupos e seus milhares de lutadores "voluntários" – que vêm do Iraque, do Irã, do Líbano e do Iêmen – dizem que estão na Síria para defender o santuário xiita de Sayyida Zaineb, em Damasco. O grupo libanês Hezbollah diz que seus membros mortos na Síria são mártires que morreram "cumprindo deveres jihadistas". Da mesma forma, o avançao do "Estado islâmico" no Iraque em 2014 também teve a mobilização de milícias xiitas para defender locais sagrados contra o grupo sunita.

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Esportes

Cigano sofre, mas bate Miocic e retorna ao UFC com vitória João oão Costa Editor de Esportes jhcMídiaDigital

GETTY

Júnior Cigano está de volta depois de mais de um ano sem lutar, desde a derrota para Cain Velasquez, o brasileiro tornou a mostrar por que é um dos principais pesos pesados do UFC e sofreu com Stipe Miocic, mas conseguiu a virada para levar a melhor e vencer na decisão dos jurados (48-47, (48 49-46 46 e 49-46). 49 brasileiro estava afastado afastado dos octógonos desde o dia 19 de outubro de 2013, quando Velasquez o massacrou, no terceiro combate entre os dois, pelo título dos pesados. A luta contra Miocic deveria ter acontecido em maio, no Brasil, mas Cigano acabou se lesionando e adiando a data dat do encontro.

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Seleção brasileira vence as americanas 3X2 de virada Com a vitória sobre os Estados Unidos, no Estádio Mané Garrincha, o Brasil garantiu antecipadamente a classificação para a final do torneio, no próximo domingo. Líder com seis pontos, a equipe verde e amarela vai enfrentar a China quartafeira, às 21h50, pela terceira rodada, novamente no Mané

Garrincha. Não é a toa que ela é considerada a melhor jogadora do mundo. Indicada 12 vezes ao prêmio de melhor do mundo da FIFA cinco vezes consecutivas eleita -, Marta foi decisiva na vitória de virada de 3 a 2 sobre os Estados Unidos neste domingo. A camisa 10 da Seleção marcou os três gols. Estava na hora, ainda mais para uma atacante que sabe como poucas encontrar os caminhos das redes adversárias, já que na primeira rodada do Torneio Internacional de Brasília, na goleada em cima das argentinas, Marta não tinha feito gol.

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102: - Às vezes não estamos em um bom dia, e acho que no jogo contra a Argentina, era o dia da Formiga brilhar. Hoje, jogamos jog na raça. Sabíamos que não podíamos perder nenhuma oportunidade e foi isso que fizemos. Marta é craque, mas igualmente consciente da importância do jogo coletivo. Ela sabe que, sozinha, não conquistaria nada. - As minhas companheiras estão de parabéns. Se a goleira, a defesa e o meio não estivessem 100% ligados, a bola não chegaria em mim e eu não poderia fazer nenhum gol.

Ela fez os três, decisivos, em uma partida em que a vitória do Brasil esteve ameaçada. Nos últimos minutos do jogo deste domingo, o empate esteve por vir em dois lances: primeiro, em uma falta perigosa, bem cobrada, que seria gol certo não fosse a bela defesa de Luciana; no outro, foi a trave que garantiu os merecidos 3 a 2 da Seleção Brasileira. Fim de jogo, alívio para Marta. - Passou ssou um filme pela minha cabeça, já que no Mundial de 2011 e nas Olimpíadas de 2004 e 2008 perdemos para elas na prorrogação e fomos eliminadas das competições. Na quarta-feira, feira, o Brasil, já classificado pra a fase final, enfrenta a China, às 21h50, no Estádio Estádio Mané Garrincha.

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Regina Flores consultora ra da jhcMídiaDigital

Maquiagem para Festas de Fim de Ano Para os festejos natalinos vale apostar em sombras com as cores vibrantes que as tendências de moda estão indicando, como laranja, verde, amarelo, azul, rosa e roxa. As sombras em tons de pedras preciosas estão em alta, você pode combinar uma sombra cintilante, com batom cor da boca, para equilibrar o visual.

(Foto: beautyhill.com)

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104:

Para o Réveillon, você pode apostar nas sombras douradas, prateadas ou acobreadas, para agregar ainda mais brilho e glamour para sua passagem de ano. Blush pêssego e batom nude completam o visual sofisticado. Ou ainda, você pode apostar na dupla, batom vermelho e delineador preto, para qualquer uma das festas do final de ano, Natal ou ano novo. novo

(Foto: beautyhill.com)

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105: Para fazer esta maquiagem prateada use base e corretivo para corrigir a pele e esconder as olheiras. Com um pincel de sombra de ponta macia e arredondada, preencha toda a pálpebra móvel usando uma sombra prata e esfumando o côncavo. Passe sombra preta no côncavo e no canto externo dos olhos. Para misturar os dois tons, esfume a sombra desde o centro da pálpebra até o fim da sobrancelha. Aplique aos poucos, até chegar ao tom ideal. Aproveite o rest resto da sombra que ficou no pincel e marque a parte inferior dos olhos, bem rente aos cílios. Use um lápis preto para olhos para cobrir a linha d’água. Finalize os olhos com duas camadas de rímel preto. Nas maçãs do rosto aplique um blush rosado somente para criar um ar de saúde; e complete a maquiagem com um batom nude.

(Foto: beautyhill.com)

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