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Índice 06---O O Mundo: Decoração do Pelourinho encanta turista 13--- PIB italiano deve aumentar 14--- Paris: parte de ponte cede 17--- As Maracutaias e como funcionam no esquema eleitoral 25---Vaca Vaca arrastada por enchente fica 29--- Boko Haram sequestra mais 20 mulheres na Nigéria, 32--- O Homem mais velho do mundo morre aos 111 34--- Assassinos da jornalista são condenados 35---'Batman' 'Batman' e 'Homem-Aranha' 'Homem protestam 36---'Batman' 'Batman' e 'Homem-Aranha' 'Homem protestam 38--- Ciclistas pedalam nus durante manifestação 40--- Idosas viram prostitutas para sobreviver 44--- Fotógrafo registra cotidiano de ex-escravas ex 48--- Últimas chinesas com pés amarrados
50--77---Ecologia Urbana 80--- Israel Institute of Technology 96---Esportes
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Equipe Fundado em 12/09/2012. Fundador Diretor Editor Responsável: José Heitor da Costa Presidente: Jaldete Vieira Garcia. Vice-presidente:: José Heitor da Costa. Consultor jurídico: Robson Costa Diretor Executivo: Sandoval Freire Diretor Administrativo: Valberto Garcia Diretor Comercial: João Carlos Junior Diretor de Contatos Publicitários: Pedro Teixeira Diretora de Publicidade: Carmem Lúcia Lú Diretora de Assuntos Culturais: Ana Cristina Diretora de Projetos Gráficos e Web Designers: Bianca Veronese Diretor e Editor de Esportes: João Costa Diretor de Assuntos Internacionais: Gilmar Freitas Correspondentes internacionais: Beto Ribeiro. Rotieh Atsoc. Afonso Arruda. Penélope Mirta Repórteres: Afonso Aquino. Pinheiro Junior. Rodrigues Taú. Wanda Lacerda. Colunista colaborador: Chakra Amor. Consultores: Moda / Beleza: Carmem Lúcia. Gastronomia nacional e internacional: Sochiro Ochida dministrativo Conselho Administrativo Presidente: Jaldete Vieira Garcia. Vice-Presidente: Vice Presidente: José Heitor da Costa. Diretor Administrativo: Valberto Garcia
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<A revista não se responsabiliza ponsabiliza por conceitos e opiniões emitidas por entrevistados e colaboradores, assim como pelo conteúdo de informes e anúncios publicitários.>
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Editorial Mais uma edição quadragésima quarta da Revista jhcMídiaDigital chegando junto com o maior evento evento futebolístico mundial. No planeta os acontecimentos em velocidade do foguete, revelam que a Humanidade é levada por um turbilhão de fatos, a lugar nenhum. O torneio mal começou e a polêmica ocupa o espaço nas manchetes. Cartas marcadas ou não? A pátria pátria nos pés de Neymar ou no apito do arbitro? Uma matéria que relata o horror daqueles que em estado de tremenda vulnerabilidade,, perdem suas cidadanias, e com idade avançada prostituem-se se para obter algo que possa ajudar a viver o momento seguinte. Esse fato o não acontece só no hemisfério Asiático, aqui no Brasil na cidade de São Paulo também acontece. Na atual sociedade o respeito pelo próximo, próximo as instituições as religiões, aos idosos, que a cada dia que passa sofre agressões. Sem o menor senso de amor, caridade, car um pouco que fosse a atos dirigidos aos próximos deixou de existir. Quando a Justiça e po osta em xeque é preocupante. A lei do d olho por olho já se faz presente e em alguns setores. A imoralidade, as atividades ilícitas, seja em proveito próprio ou em favor de d outros, buscam prevalecer na a lei ou na marra. Aqueles que deverriam pelo menos fingirem de serrem omissos, não demonstram nenh huma preocupação em pacttuarem com seus pares, ora acoberta ando-os momento seguinte jun nto, agindo favoravelmente. No turbilhão devemos s ter cuidado ao navegar.
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Decoração do Pelô encanta os turistas. A nova imagem do Pelourinho se dá devido a um projeto assinado pela artista plástica Telma Claheira Raylllanna Lima
Antonio Queirós | Repórter Fotográfico. / jhcMídiaDigital
Bandeiras, bonecos gigantes e banners enfeitam o pontos turísticos Acostumado a receber visitantes durante o ano inteiro, o Pelourinho já está pronto para receber os turistas atraídos pela
Copa do Mundo. No mês de festas juninas, as tão famosas bandeirolas invadem o Pelô, desta vez nas cores verde e amarelo. Bandeiras, bonecos gigantes e banners enfeitam um dos pontos turísticos mais visitados da capital baiana, encantando quem chega vindo de várias partes do mundo. A nova imagem do Pelourinho se dá devido a um projeto assinado pela artista plástica Telma Claheira, que tem como JhcMídiaDigital
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7 tema principal a Copa do Mundo. O projeto foi realizado pela Secretaria da Cultura e pela Bahiatursa. Ao todo, 70 funcionários os atuaram na confecção dos artigos de decoração.
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PIB italiano deve aumentar Valor vai ser estimado de acordo com regras da União Europeia; governo diz que impacto vai ser mínimo
O faturamento com atividades ilegais como tráfico de drogas, extorsão, prostituição e contrabando de cigarros e bebidas alcoólicas deverá ser incluído regularmente no Produto Interno Bruto (PIB) da Itália, levando a economia a crescer mais que o esperado em 2014. O anúncio de que o instituto italiano de estatísticas Istat está se preparando para incluir uma estimativa da economia ilegal no PIB do país a partir deste ano causou polêmica.
Bloomberg via Getty Images
Contrabando de cigarros e bebidas alcoólicas será contabilizado no PIB italiano
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12 "PIB vai crescer em mais de 10%", noticiou eufórico o jornal italiano Il Giorno em sua primeira página, exagerando o impacto da medida. "Com a ajuda da Máfia, nós passaremos de país em crise a locomotiva da Europa", ironizou o editorialista Roberto Coscetti no blog "Italians", do jornal Corriere della Sera. No entanto, o ministério italiano das Finanças frustrou as expectativas mais otimistas dizendo que o impacto na economia deverá ser mínimo, sem especificar uma cifra. Na verdade, a adição da economia criminosa ao PIB da Itália não é uma ideia tão nova assim. Em 1987 o país já tinha incluído um valor estimado nos cálculos, o que resultou em um crescimento estatístico de 18% de um ano para outro. A novidade é que agora esse valor vai ser estimado de acordo com regras da União Europeia (UE), mais especificamente do Sistema Europeu de Contabilidade (European System of Accounts, em inglês, abreviado ESA). Esse organismo é responsável por harmonizar os sistemas contábeis na UE. A medida é exigida não só pelo ESA, mas também pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo internacional que estimula o progresso econômico e o livre comércio. O argumento é que, apesar de serem ilícitas, atividades como tráfico de drogas e contrabando acabando gerando um valor para a economia. Estimativa difícil As regras exatas para o cálculo, propostas pelo ESA, deverão ser divulgadas no fim do ano e estão sendo aguardadas com muita expectativa. O tamanho da economia ilícita na Itália é objeto de grande discussão, já que é difícil estimar o que não passa por nenhum livro contábil. Os métodos para chegar às estimativas variam JhcMídiaDigital
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13 muito. A maioria delas se baseia em apreensões feitas pela polícia. Um método comum é, por exemplo, multiplicar as capturas de drogas por dez e calcular seu valor de acordo com os preços de mercado. Alguns estudos preferem não incluir atividades difíceis de quantificar, como jogos de azar, corrupção ou extorsão. Um estudo de 2012 feito para o Banco Central italiano estimou que o faturamento total do crime organizado equivaleria a 10,9% do PIB, ou cerca de 150 bilhões de euros. Já um estudo mais novo para o Ministério do Interior redimensiona esse número para cerca de 1,7% do PIB. Consequências concretas O faturamento de organizações mafiosas como Camorra e ‘Ndraghetta equivale a cerca de 0,7% do PIB, revelou um estudo do centro acadêmico de pesquisas Transcrime, da Universidade de Milão. O estudo diz também que a Máfia é responsável por cerca de metade das atividades do crime organizado no país. Seja qual for o método aplicado, um crescimento do Produto Interno Bruto poderá ter consequências concretas para a economia italiana – positivas e negativas. Por um lado, isso diminuiria os subsídios recebidos da União Europeia (UE). Mas, por outro, poderia ajudar o país a ficar com seu endividamento dentro do limite imposto pela UE. A Itália está em crise e acaba de sair de uma recessão que durou cinco anos. Segundo a OCDE, o PIB do país deverá volta a crescer em 2014, mas apenas em 0,5% - sem a inclusão da economia ilegal.
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Paris: parte de ponte cede sob peso dos "cadeados do amor" O local teve de ser evacuado; ninguém ficou ferido. Penélope Mirta. jhcMídiaDigital A "Pont des Arts" é conhecida pelos "cadeados de amor" que os casais deixam presos ao
longo de suas grades como símbolo de sua união Foto: AFP
Parte do alambrado da parisiense Pont des Arts, onde os turistas colocam os chamados "cadeados do amor" aos milhares, desabou na tarde de domingo, o que fez a ponte de ser evacuada. Segundo a polícia parisiense, o incidente não causou vítimas. A prefeitura está investigando as causas do desabamento. A "Pont des Arts" ou "Passerelle des Arts", que atravessa o rio Sena na altura do Museu do de Paris, é JhcMídiaDigital
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15 conhecida em todo o mundo pelos milhares de "cadeados de amor" que os casais deixam presos ao longo de suas grades como símbolo de sua união, e depois jogam a chave nas águas.
Muitos reclamam desse hábito, alegando que atentam contra a segurança dos habitantes e a qualidade de vida da cidade. Lisa Anselmo e Lisa Taylor Huff , duas americanas radicadas na capital francesa, lançaram no fim de março um abaixo-assinado para proibir os “cadeados do amor” em todas as pontes e monumentos da cidade - muitos deles tombados pelo patrimônio histórico e cultural.
Para as americanas o costume não passa de depredação da paisagem de Paris, “privando os parisienses de qualidade de vida nos espaços públicos” e poluindo o rio Sena “com as milhares de chaves que são lançadas”. Em 2013 um vereador
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16 parisiense já havia pedido a proibição da prática, alegando que o peso põe em risco a estrutura das pontes.
Recentemente, foram encontrados cerca de 40 cadeados presos no ponto mais alto da Tour Eiffel.
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As Maracutaias e como funcionam no esquema eleitoral. eleitoral Pinheiro Junior. jhcMídiaDigital
Em "O Nobre Deputado", Deputado" livro escrito por Márlon Reis apresenta os resultados de uma pesquisa inédita: conseguiu ouvir pessoas que participam dos meandros da política sobre como se define a eleição de um deputado federal ou estadual. Para que isso fosse possível, foi necessário lhes assegurar assegurar o mais absoluto anonimato. O resultado da pesquisa não é apresentado de forma acadêmica, nem enfadonha. A história foi construída baseada em um personagem fictício, chamado de Cândido Peçanha, que encarna ele próprio as condutas descritas nos depoimentos depoi reais colhidos por Márlon Reis. Você conhecerá de forma viva, curiosa e, por vezes, engraçada, a rotina de alguém disposto a fazer tudo para alcançar e permanecer no poder. Djalma Pinto, advogado no Ceará Participei de um evento, em São Luís, onde pude ouvir Márlon Reis, um grande magistrado comprometido com a moralização JhcMídiaDigital
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18 das eleições na República, marcadas por abusos e uso indevido dos meios de comunicação, em benefício de candidato, inclusive, com veiculação de pesquisas tendenciosas. Afirmei, naquela quela ocasião, que Márlon Reis é o Montesquieu do mundo contemporâneo por sua luta por um processo eleitoral sem corrupção. Em 1748, Montesquieu lançou o "Espírito das Leis" para combater a autoridade tirânica. Márlon, no final deste mês, lançará "O Nobre Deputado", livro em que explica como nasce, cresce e se reproduz um corrupto na política brasileira. brasileira "O poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder".
Douglas de Melo Martins, Juiz de Direito "O Nobre Deputado é uma obra que tira a última última mascara da velha política e com isso evidencia a necessidade de uma mudança estrutural no Brasil. Minhas homenagens ao colega Márlon Reis pela coragem de investigar e expor essa realidade de forma tão precisa e contundente."
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19 Capítulo I Pagou, levou Por que aqui? Eu estava intrigado, e após um aperto de mão protocolar, não pude conter a curiosidade. Estávamos na praça de alimentação do shopping mais movimentado da cidade, local escolhido por meu entrevistado. Ele, político influente disposto a fazer inconfidências sobre a própria classe, poderia ter pensado em um lugar mais reservado. – Os lugares públicos são os mais discretos. As pessoas têm dificuldade em ver o que está bem debaixo dos seus olhos. Fazia todo sentido. Para onde eu olhasse, via trabalhadores de escritório devorando solitariamente sanduíches e esfirras, absortos com seus telefones. Vários grupos de adolescentes, recém-saídos da aula, faziam a algazarra habitual. Às suas gargalhadas somavam-se o barulho das louças e talheres, mais a música ambiente do shopping, quase imperceptível sob a parede sonora criada pela multidão. Ninguém estava interessado em nós. Se alguém estivesse, o ruído do ambiente faria o trabalho de tornar nossa conversa incompreensível – a mesa mais próxima estava a alguns metros da nossa. Perguntei-lhe se poderia ligar o gravador. – Não. Então avisei que tomaria notas no laptop. Compreendia perfeitamente o temor do meu entrevistado. Ele passara dois anos preso, acusado de homicídio e envolvimento com o narcotráfico. Estava solto havia pouco tempo, mas já o suficiente para presidir o Diretório de um partido político. Tinha mesmo muito a temer. Assumi o compromisso de jamais revelar sua identidade. Eu fazia uma pesquisa sobre a ligação entre um certo tipo de crime e o financiamento das campanhas eleitorais – tudo isso aconteceu em 2007, muito antes de eu sequer pensar em escrever este livro. Aquele homem era a minha principal fonte. Ele estava nos dois mundos, o crime organizado e a política. JhcMídiaDigital
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20 Mas a conversa se revelaria infrutífera para aquela pesquisa em particular. Meu informante se esquivava das minhas perguntas como um pugilista experiente. Quando eu quase desistia da luta, ele abriu a guarda inesperadamente. Entrou em outro assunto, também ligado às eleições. Foi ali que pela primeira vez ouvi algo sobre os esquemas de compra de apoio político de lideranças. No breve tempo em que estivemos juntos, tomei algumas notas sobre como eram identificados e aliciados os cabos eleitorais. Eu tinha boas pistas sobre o método. Mas tudo era ainda muito confuso. Como meu objeto de pesquisa era outro, não me aprofundei no assunto. Quatro anos depois, o acaso faria com que esse assunto voltasse à tona. Eu e um senador embarcamos no mesmo vôo e, por coincidência, nos sentamos lado a lado. Muitos parlamentares me conhecem por meu envolvimento com a aprovação da Lei da Ficha Limpa. Ele era um daqueles com quem já havia conversado diversas vezes. Na época, eu trabalhava em um artigo que especulava sobre o porquê do custo absurdo das eleições brasileiras. A sorte me jogou no colo a oportunidade de pular etapas, questionando diretamente um senador eleito nesse sistema. Sabia que era meu dever fazer as perguntas, mas não nutria muita expectativa. Esperava respostas evasivas, negativas hipócritas, falsas promessas de um novo encontro onde talvez alguma informação relevante pudesse aflorar. A sinceridade do senador, entretanto, me deixou atônito. Não tinha como anotar e obviamente não seria autorizado a gravar. Restava contar com a memória para guardar o que ele me dizia. Ele me explicou que o resultado de qualquer eleição brasileira já estava definido muito antes do encerramento da votação. Muito antes da abertura das urnas. A vontade do eleitor individual não vale nada no processo. O que conta é a quantidade de dinheiro arrecadado para a campanha vencedora, que usa a verba num infalível esquema de compra de votos. Arrecadou mais, pagou mais. Pagou mais, levou. Simples assim. JhcMídiaDigital
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21 Claro que a arrecadação se dá por expedientes muito distantes da legalidade e de qualquer noção de lisura. O senador me contou em linhas gerais como se dava todo processo, mas não consegui saber extrair dele os detalhes. Na minha cabeça, o segundo episódio trouxe de volta o primeiro e fez crescer o meu interesse por essa história. Queria voltar ao tema, só que agora iria até o fim. Tratei de definir uma estratégia e um método. O objetivo era verificar o que realmente acontece nas campanhas eleitorais vitoriosas, especialmente para os cargos de deputado federal e estadual. Eu teria de entrevistar pessoas de diferentes estados para verificar se o mesmo padrão se repetia em todo o território nacional. Confrontaria o resultado com provas coletadas em processos judiciais que tramitaram em tribunais de diversas partes do país. Decidi entrevistar apenas pessoas ligadas ao poder político, integrantes de campanhas vitoriosas. Pessoas que participaram de ações que culminaram na eleição de deputados. Não quis ouvir nenhum derrotado, nenhum oposicionista. Outra decisão minha foi entrevistar apenas pessoas que aceitassem que suas declarações fossem gravadas. Assim eu poderia guardar comigo os detalhes de cada afirmação, sem depender exclusivamente da memória ou de notas que, além de serem imprecisas, atrapalhariam a fluência da conversa. É certo que essa condição tornou mais difícil a minha empreitada. Poucos querem ter a voz vinculada a um depoimento dessa natureza. Assegurei a todos os entrevistados o mais completo anonimato. Prometi a eles que suas vozes só viriam a público depois de passar por um processo eletrônico de alteração de timbre. As transcrições das gravações seriam feitas por uma só pessoa, em Portugal, para evitar que qualquer brasileiro tivesse em mãos o áudio original das entrevistas. Algumas fontes me receberam em suas próprias casas. Uma delas abriu as portas de seu gabinete em uma Assembléia Legislativa. Mas houve também quem, em nome da preservação JhcMídiaDigital
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22 do sigilo, preferisse falar comigo dentro de um carro parado à beira de uma rodovia. Chamou a minha atenção a coerência entre os depoimentos de pessoas que vivem em diferentes estados e não se conhecem entre si. Ao responder um questionário padronizado, todas elas se referem às mesmas práticas, todas o fazem em detalhes minuciosos. Aqui nada está quantificado. Não sei dizer quantas vezes se repetem os fatos narrados neste livro, nem onde exatamente todos eles se dão. Mas estou convencido de que as entrevistas desvendam o comprometimento do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas com uma gigantesca máquina que vicia todo o processo eleitoral do Brasil de forma assustadoramente eficiente. “O Deputado” é um personagem fictício que eu criei para dar corpo às vozes de uma dezena de pessoas que decidiram falar de modo franco e sem limites sobre os bastidores das campanhas eleitorais. Quis retirar da narrativa a rudeza dos depoimentos formais. Esse personagem é o rosto, sem maquiagem ou retoques, de uma realidade que sobreviveu à chegada do século 21 no Brasil. Com a palavra, Sua Excelência.
Alguns trechos do livro O Nobre Deputado •
Gostaria de saber de onde vem o dinheiro que abastece as campanhas eleitorais? Esse dinheiro vem de várias fontes, entre as quais, posso citar as emendas parlamentares, os convênios, tanto estadual, como federal, bem como dinheiro que vem das empreiteiras. Porque as empreiteiras colocam dinheiro nas campanhas, mas vinculam isso à administração. Se o cara ganhar a eleição, as obras naquele governo todas terão de ser feitas pela empreiteira que emprestou o dinheiro. Na verdade não é um empréstimo, é uma espécie de um investimento que fazem.
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23 Entrevista com “O Coordenador” Mas e a fiscalização, como se faz para driblar a fiscalização? Por exemplo, se for uma obra que foi feita através da emenda? Ou se for um serviço que tem de ser prestado? Eu acho que a coisa que mais funciona hoje se chama licitação. A maioria das licitações hoje são o quê? Elas são organizadas pelas próprias empresas. Lá o cara sabe quanto é que vai custar, quanto é que vai ter de sobrar e quem é que vai ganhar. Para a lei está legal. Eles acertam de quanto é que vai ser a licitação e antes de entrar para uma licitação eles já sabem quais são as empresas que vão participar, qual é a forma de pagamento, qual é a forma do que vai voltar. As outras empresas que participam também já sabem? Já sabem, porque hoje o meio de licitação nesse país, está provado, tantas denuncias, tudo acertado antes com as pessoas que estão contratando o serviço, de fazer um esquema já programado para a justiça dizer não. A licitação diz o quê? Que tem de ter empresa qualificada, com a documentação… eles fazem. E tem? E tem. Agora os acertos, antes de ir para lá já tá lá, tudinho. Olha: - O meu preço para ganhar é um pedaço, nessa aqui tu não vai ganhar, na outra eu vou ganhar. E se tem, digamos uma empresa grande, uma prefeitura que tem 10 obras no município, então ela pega e divide um pedacinho para um, um pedacinho para outro. E todo o mundo fica satisfeito. A atuação dos agiotas Entrevista com “O Assessor”: O recurso ao dinheiro proveniente dos agiotas é um dado excepcional ou é um dado da política como ela está hoje? É um dado concreto, real. E quem recorre a esse dinheiro? Normalmente são candidatos que estão na frente das corridas e com chances reais de ganhar, mas não têm dinheiro para JhcMídiaDigital
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24 comprar os votos. Então eles recorrem aos agiotas. Eles emprestam o dinheiro, mas com o compromisso de receber o dinheiro quando o cara estiver na prefeitura. E o objetivo é a compra do voto? O objetivo é a compra do voto. Para quem o agiota empresta? Qual o requisito que ele precisa observar para fazer o empréstimo? ro o agiota recorre a pesquisas eleitorais. Ele mesmo faz a pesquisa, banca, contrata um instituto de pesquisa. Os dois candidatos que estiverem em melhor situação, ele vai lá e oferece dinheiro. Normalmente o cara não tem dinheiro para bancar uma eleição e então o agiota oferece o dinheiro e o candidato aceita. Se compromete a pagar integralmente aquele dinheiro assim que ele estiver na prefeitura. O que ocorre é que o agiota cobra juros altíssimo, Então o cara passa quatro anos pagando somente os juros e nem consegue pagar o principal. Quando sai da prefeitura ele tem de se desfazer de bens para pagar ao agiota. Essas coisas. De onde vem o dinheiro usado para pagar os agiotas? Setor público. Não tem outro caminho. Dinheiro público, dinheiro de fundos da educação, da saúde. Dependendo do tamanho do município, dinheiro dos tributos municipais
Vaca arrastada por enchente fica presa em árvore no Parana or iG São Paulo |
Animal foi encontrado morto após nível das águas recuar nesta segunda-feira. Estado foi fortemente atingido por alagamentos JhcMídiaDigital
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25 A forte correnteza de um córrego em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná, área atingida por fortes chuvas e alagamentos nos últimos dias, arrastou um vaca para a copa de uma árvore. O animal foi encontado morto após o nível das águas baixar nesta segunda-feira (09).
Vaca foi encontrada nesta segunda-feira (09), após nível diminuir. Foto: Lindomar Pereira/ Portal Quedas Os Estados do Paraná e de Santa Catarina são fortemente castigados por chuvas fora de época nos últimos dias. No Paraná, pelo menos 79 cidades decretaram emergência. Quedas do Iguaçu foi uma das cidade atingidas. De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado, a cidade tem 416 pessoas desalojadas e 30 desabrigadas. Uma pessoa morreu e três ficaram feridas em decorrência das chuvas. JhcMídiaDigital
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26 No Estado, as fortes chuvas afetaram 422.435 pessoas. As enxurradas e alagamentos deixaram 12.957 pessoas desalojadas, 3.805 desabrigadas e 3.431 estão em abrigos. Mais de 6,4 mil residências foram danificadas ou destruídas. Nesta segunda-feira, os conselheiros da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná reuniram-se para discutir e definir as ações que cada órgão do governo estadual e de outras entidades para o imediato atendimento à população atingidas pelas chuvas. De acordo com nota divulgada pela Defesa Civil, os municípios estão sendo atendidos pelo governo do Estado desde as primeiras ocorrências, com serviços básicos emergenciais, como atendimento sanitário, de saúde, segurança e resgate. A população desabrigada está sendo encaminhada para abrigos em espaços públicos. Enquanto as chuvas não cessam, toda a estrutura do Executivo estadual está mobilizada para a campanha de doação de donativos. A Secretaria da Família e Ação Social é a responsável pela distribuição do material e dos alimentos arrecadados, em conjunto com a Provopar Estadual.
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Boko Haram sequestra mais 20 mulheres na Nigéria, segundo testemunhas Por BBC Brasil |
Grupo militante islâmico é o mesmo que raptou 200 estudantes em abril as meninas foram levadas em vans no Estado de Borno.
O grupo extremista islâmico da Nigéria Boko Haram é suspeito de ter sequestrado mais 20 mulheres, segundo relato de testemunhas. O grupo é o mesmo que chocou o mundo ao raptar 200 estudantes em abril. AFP
Boko Haram é o mesmo grupo que sequestrou 200 estudantes em abril. As mulheres foram carregadas em vans sob a mira de armas e levadas para um local desconhecido no Estado de Borno, acrescentam as testemunhas. O Exército não se pronunciou sobre o
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28 incidente, que ocorreu em um acampamento nômade da etnia fulani na quinta-feira.
Os militares têm enfrentado críticas crescentes por não conseguir impedir os ataques de militantes no nordeste da Nigéria. Apesar de vigorar um estado de emergência na região, os moradores dizem que o Exército é omisso, permitindo que os militantes do Boko Haram continuem seus ataques. O grupo tem agido de forma cada vez mais sangrenta desde 2009, na tentativa de criar um estado islâmico na Nigéria. Milhares de pessoas morreram nesses ataques e nas reações de segurança subsequentes.
Quatro estudantes que conseguiram escapar do sequestro feito pelo grupo Boko Haram em escola de Chibok, Nigeria (2/05). Foto: AP
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29 O último incidente, envolvendo as 20 mulheres, ocorreu perto de onde mais de 200 estudantes foram capturadas em 14 de abril a remota aldeia de Chibok, perto da fronteira com Camarões. Um membro de um grupo de vigilantes local, criado para resistir a tais ataques, disse que os militantes também levaram três homens que tentaram impedir o rapto. "Tentamos ir atrás deles quando a notícia chegou até nós cerca de três horas depois, mas os veículos que temos não conseguiriam ir muito longe, e o relato chegou a nós um pouco tarde", disse Alhaji Tar. Desde o sequestro das estudantes, o governo vem enfrentando crescente pressão, tanto internamente quanto no exterior, para agir mais no combate ao Boko Haram. Resgate: Suposta localização de alunas sequestradas gera impasse na Nigéria. Na segunda-feira, os militares anunciaram que haviam matado 50 insurgentes em operações antiterrorismo nos últimos dias e impedido novas invasões islâmicas em aldeias em Borno e no Estado vizinho de Adamawa. O anúncio foi feito após uma onda recente de ataques de rebeldes a aldeias - apenas um deles teria matado 200 pessoas na região de Gwoza, em Borno. Apenas neste ano, 3,3 mil pessoas já teriam sido mortas pelo Boko Haram, segundo um novo relatório do Centro de Monitoramento de Deslocados Internos e do Conselho Norueguês de Refugiados. Terrorismo: Chega a 118 o número de mortos após explosões de bombas na Nigéria O governo do Reino Unido vai sediar uma reunião sobre a segurança no norte da Nigéria em Londres em 12 de junho, na sequência da reunião realizada no mês passado em Paris, sobre a luta contra Boko Haram.
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O Homem mais velho do mundo morre aos 111 anos em Nova York O posto passa agora a Sakari Momoi, Japão, que nasceu no dia 5 de fevereiro de 1903
O homem mais velho do mundo morreu em Nova York aos 111 anos, de acordo com a casa de repouso onde ele vivia. Reuters
Alexander Imich posa para foto em sua casa em Nova York, EUA (maio/2014) Alexander Imich, que nasceu na Polônia em 1903 e sobreviveu a um campo de trabalhos forçados no Gulag soviético, morreu no domingo (8), disse Marcy Levitt, diretoraexecutiva da Esplanade Manhattan. JhcMídiaDigital
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31 Imich emigrou para os Estados Unidos na década de 1950 e era um estudioso do ocultismo. Ele editou uma antologia chamada "Contos Incríveis do Paranormal", em 1995, com a idade de 92. Ele completou 111 anos em fevereiro e em abril passou a ser o homem mais velho, de acordo com o Grupo de Pesquisa de Gerontologia da Califórnia. O posto passa agora a Sakari Momoi, do Japão, nascido em 5 de fevereiro de 1903, um dia depois de Imich, de acordo com o grupo de pesquisas. Dezenas de mulheres eram mais velhas do que Imich, de acordo com o grupo, e a mais velha delas, Misao Okawa do Japão, tem 116 anos. Imich creditava sua longa vida a bons genes. "Mas a vida que você leva é tão ou mais importante para a longevidade", disse ele à Reuters no mês passado em uma entrevista em seu apartamento no Upper West Side de Manhattan.
Assassinos da jornalista são condenados a prisão perpetua na Rússia. iG São Paulo / jhcMídiaDigital
Gunman Rustam Makhmudov e Lom-Ali Gaitukayev pegaram a pena máxima; mandante do crime de 2006 não foi identificado Um tribunal russo condenou nesta segunda-feira (9) dois homens à prisão perpétua e outros três a penas que variam de 12 a 20 anos pelo assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya em
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2006. Os cinco foram condenados no mês passado.
Reuters Lom-Ali Gaitukayev, à esq., e Rustam Makhmoudov, à dir., participam de audiência onde são acusados pela morte de jornalista russa em tribunal de Moscou Anna, 48, era conhecida por criticar as políticas do Kremlin na Chechênia, que incluía a violação dos direitos humanos. Ela foi morta a tiros no elevador de seu prédio em Moscou. Gunman Rustam Makhmudov e seu tio, Lom-Ali Gaitukayev foram sentenciados à pena máxima. Os dois irmãos de Makhmudov foram condenados a 12 e 14 anos e a um ex-policial de Moscou, Sergei Khadzhikurbanov, foi dada a pena de 20 anos por ser cúmplice. Makhmudovs e Gaitukayev são de origem chechena.
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33 Apesar das condenações, não está claro quem ordenou a morte da jornalista e a família de Anna diz que vai continuar no caso até ele ser totalmente resolvido. "Para nós, a coisa mais importante é encontrar a pessoa que ordenou sua morte", disse o filho da jornalista, Ilya Politkovsky, após o anúncio das sentenças, de acordo com a agência de notícias ITAR-Tass. Vladimir Markin, porta-voz do Comitê Investigativo da Rússia, disse que "medidas exaustivas estão sendo tomadas" para encontrar o mandante do crime. *Com AP
Batman' e 'HomemAranha' protestam. Batman' e 'HomemAranha' fazem rapel em forma de protesto na manhã desta segundafeira (09), na ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo. Foto: Renato Mendes/Futura Press
'Batman' e 'Homem-Aranha' fazem rapel em forma de protesto, na ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo. Nos protestos, os manifestantes estenderam uma grande faixa contra o secretário municipal de saúde, José de Filippi Junior.
Por conta do protesto, uma das pistas da Marginal Pinheiros chegou a ser interditada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Na semana passada, o grupo já havia feito um protesto na sede da Câmara Municipal de São Paulo. JhcMídiaDigital
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Itália resgata ma'Batman' e 'Homem-Aranha' protestam is de 5 mil imigrantes ilegais. iG São Paulo
Cerca de 5.200 pessoas - homens, mulheres e crianças - foram retirados de barcos no mar Mediterrâneo desde quinta-feira (5) A Itália resgatou cerca de 5.200 homens, mulheres e crianças e recuperou três cadáveres de barcos superlotados no mar
Mediterrâneo entre quinta-feira (5) e este domingo 8).
Reuters
Imigrantes ilegais em navio de patrulha das Forças Armadas de Malta, na Europa
Mares calmos produziram esta última onda de migrantes, que deixaram as margens do norte da África para a Itália em apenas três dias, disse um porta-voz da Marinha à Reuters. Navios comerciais e um navio maltês também ajudaram nos esforços JhcMídiaDigital
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35 de resgate. O petroleiro Norient Star recuperou três corpos de um dos barcos de migrantes, disse o porta-voz, acrescentando não ter detalhes sobre a causa da morte ou a identidade das vítimas. Três navios mercantes, incluindo o Norient Star, levaram a bordo um total de 700 migrantes, segundo um comunicado da Marinha, e estão levando as pessoas para os portos da Sicília. O aumento nas chegadas de migrantes está esticando a capacidade da missão naval italiana - chamada Mare Nostrum ou "Nosso Mar" - para patrulhar as águas entre a África e a Itália por conta própria. Ele fez com que as autoridades locais na Sicília, onde a maioria dos migrantes são capturados, pedissem mais apoio europeu. Em maio, a Marinha italiana socorreu, em 24 horas, cerca de 3 mil imigrantes que tentavam atravessar o Mar Mediterrâneo de barco. Perto de 1,3 mil foram auxiliados durante uma operação destinada a salvar milhares de imigrantes que tentam chegar à Europa a bordo de embarcações improvisadas e sobrecarregadas. Foram resgatadas 1.443 pessoas, das quais 264 crianças, em apenas um dia. Só em Lampedusa – onde em 2013 morreram perto de 400 imigrantes ilegais – foram resgatados 200. Em maio, 14 pessoas foram encontradas mortas na sequência de um naufrágio ocorrido entre a Líbia e a Itália. De acordo com a agência europeia especializada Frontex, nos últimos meses, o número de imigrantes ilegais oriundos do Norte de África tem "aumentado significativamente", assim como os provenientes da Líbia, devido à melhoria das condições meteorológicas e ao agravamento das condições de segurança naquele país. *Com Reuters, Agência Brasil e Agência Lusa / jhcMídiaDigital
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Ciclistas pedalam nus durante manifestação em Portland, EUA iG São Paulo |
Movimento reuniu milhares de pessoas e pede o uso de bicicleta ao invés do carro; movimento é considerado o maior do mundo Milhares de ciclistas, muitos deles completamente nus, foram às ruas de Portland, Oregon, na noite de sábado (7) para a 11ª World Naked Bike Ride, em protesto pelo uso da bicicleta ao invés do carro.
Reprodução/Flickr
Ciclistas ficam nus para participarem de protesto contra vulnerabilidade no trânsito em Portland, EUA (7/06) Pessoas nuas conduzindo bicicletas com luzes piscando acima de seus pneus tocavam sinos enquanto pedalavam por avenidas ladeadas por espectadores que apoiavam a iniciativa.
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37 "Esta é uma festa, mas é também um protesto", disse Carl Larson, porta-voz do passeio. "Trata-se da dependência do petróleo, da vulnerabilidade do corpo do ciclista ", afirmou. Um grupo se reuniu no parque Normandale uma hora antes do passeio para se "adequar". O movimento é realizado anualmente em mais de 75 cidades dos Estados Unidos e em ao menos 20 países. A ação em Portland é tida como a maior do mundo e incluiu 8 mil participantes no ano passado. Mas ao contrário dos eventos realizados em outras cidades, o ato acontece em parceria com a polícia local e é considerado um protesto. Oficiais até direcionam o tráfego durante o evento. "Nós tivemos algumas reclamações de vizinhos, mas em geral não são muitas", de acordo com porta-voz da polícia, o sargento Peter Simpson, acrescentando que "para os moradores que não querem ver os ciclistas, o melhor conselho é simplesmente não sair na rua." Jennifer Young, 40, participou do passeio com seu filho de 16 anos. Ela, que foi às ruas pintada de azul dos pés a cabeça e com asas de fada nas costas, afirmou que a ação visa mostrar como o ciclista fica exposto no trânsito. "Eu acho que é um pouco mais evidente quando estamos nus", afirmou ela. Fred Tebo, 90, não tinha certeza se gostaria de ver tantas pessoas nuas na rua. "É divertido e ao mesmo tempo estúpido", disse ele em sua casa. Mas poucos minutos depois o senhor deixou uma mulher e um homem vestidos apenas com roupas íntimas usarem seu banheiro. *Com Reuters / jhcMídiaDigital
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Idosas viram prostitutas para sobreviver na Coréia Do Sul Muitos jovens sul-coreanos dizem não ter condições de sustentar os pais em uma sociedade altamente competitiva /Ig S. Paulo
Houve um tempo em que os coreanos veneravam os mais velhos e viviam suas vidas na certeza de que, um dia, quando eles
próprios fossem velhos, seriam cuidados pelos filhos. Muitas idosas sul-coreanas estão apelando para a prostituição para conseguir se sustentar.Hoje, os tempos são outros. Muitos dos que trabalharam duro para construir a economia da Coréia do Sul descobriram que as novas gerações têm outras JhcMídiaDigital
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39 prioridades. Como resultado, muitas idosas estão apelando para a prostituição para sobreviver. Kim Eun-ja passa o tempo sentada nos degraus da estação Jongno-3, do metrô de Seul. Aos 71 anos, ela usa batom vermelho berrante e casaco da mesma cor. E segura uma sacola grande. Kim é uma entre várias idosas coreanas que ganham a vida vendendo pequenas garrafas que contêm uma bebida chamada Bacchus, um energético muito em voga entre homens coreanos. Mas muitas vezes não é só a bebida que essas mulheres vendem. Algumas também vendem sexo.
"Você está vendo aquelas senhoras vendendo Bacchus ali?", pergunta. "Elas vendem mais do que Bacchus. Às vezes, elas saem com os vovôs e recebem dinheiro deles", diz. "Mas eu não faço isso. Alguns até pedem, mas eu respondo que não." Kim diz que ganha US$ 5 por dia vendendo a bebida. Confúcio no século 21.O centro desse comércio sexual é o parque Jongmyo, no coração de Seul, onde homens idosos se reúnem para passar tempo, jogar xadrez e conversar. O parque é construído em torno de um templo que homenageia o filósofo chinês Confúcio, cujas idéias sobre a veneração aos idosos foram centrais à cultura coreana durante séculos. Os homens e mulheres idosos que frequentam o parque hoje, no entanto, ilustram uma realidade diferente na Coréia do século 21. Mulheres com 50, 60 e até 70 anos estão paradas nas imediações do parque, oferecendo bebidas. Comprar um drink é o primeiro passo na direção de um motel barato. Um grupo de vovôs está reunido em torno de um tabuleiro de xadrez coreano. Eles contam que a metade dos homens que frequentam o local usa os serviços das vendedoras de Bacchus. JhcMídiaDigital
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40 "Somos homens, então temos curiosidade em relação às mulheres", conta o senhor Kim, de 60 anos. "Tomamos uma bebida, colocamos um dinheirinho na mão delas e as coisas acontecem." "Homens gostam de ter mulheres por perto, velhas ou não, sexualmente ativas ou não. É a psicologia masculina." Vítimas do sucesso. Os avôs e avós sul-coreanos são vítimas do sucesso econômico de seu país. Quando trabalhavam para criar o milagre econômico da Coreia do Sul, investiam tudo o que ganhavam na próxima geração. Em uma sociedade construída em torno dos ensinamentos de Confúcio, o sucesso dos filhos é a melhor aposentadoria que alguém pode ter. Mas as atitudes aqui mudaram tão rápido quanto o padrão de vida da população. Hoje, muitos jovens sul-coreanos dizem não ter condições de sustentar os pais em uma sociedade altamente competitiva. O governo, pego de surpresa, não consegue oferecer uma rede de segurança que supra as necessidades mínimas da população. Então, os homens e mulheres em Jongmyo Park se veem sem poupança, sem uma aposentadoria que garanta o básico e sem uma família em quem se apoiar. "Tenho 60 anos e não tenho dinheiro. Não posso contar com meus filhos. Eles também estão em apuros, porque têm de começar a se preparar para a própria velhice. Praticamente todas as pessoas idosas aqui nesse parque estão na mesma situação." Segundo a socióloga Lee Ho-Sun, que vem acompanhando o drama dos idosos que frequentam o parque, muitas das mulheres apelaram para a prostituição na velhice. Ela calcula que cerca de 400 mulheres trabalham no local. "Uma vendedora de Bacchus me disse: 'Estou com fome, não preciso de respeito, não preciso de honra, só quero fazer três refeições ao dia'", conta Lee. JhcMídiaDigital
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41 DST A polícia patrulha a área, mas raramente há prisões. Longe dos microfones, os policiais dizem que esse problema jamais será resolvido com batidas. A população idosa precisa de uma válvula de escape para o estresse. O que precisa mudar são as políticas públicas, dizem. O comércio das vendedoras de Bacchus ainda esconde um outro perigo. Com frequência, elas também oferecem aos fregueses uma injeção especial que, supostamente, ajuda os clientes a conseguirem uma ereção. As agulhas usadas para essas injeções chegam a ser reutilizadas até 20 vezes. Como resultado, 40% dos homens que frequentam o parque estão infectados com doenças sexualmente transmissíveis - diz Lee. Para combater as infecções, as autoridades decidiram oferecer aulas de educação sexual para a terceira idade, enquanto o governo não consegue oferecer melhor opções de vida aos avôs e avós que ajudaram a fazer da Coréia do Sul uma potência.
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Fotógrafo registra cotidiano de ex-escravas sexuais da 2ª Guerra Jean Luc. jhcMídiaDigital
Yi Ok-seon, 88, conta ao fotógrafo Ahn Young-joon sobre o período em que era escrava sexual das tropas japonesas durante a Segunda Guerra (1939-1945). Kim Gun-ja vive em um lar para idosos em Toechon, Coreia do Sul, juntamente com outras ex-escravas sexuais. A média de idade entre o grupo é de 88 anos. Ahn Young-joon/AP
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Yi Ok-seon, 88, conta ao fotógrafo Ahn Young-joon sobre o período em que era escrava sexual das tropas japonesas durante a Segunda Guerra (1939-1945). Kim Gun-ja vive em um lar para idosos em Toechon, Coreia do Sul, juntamente com outras ex-escravas sexuais. A média de idade entre o grupo é de 88 anos. Ahn Young-joon/AP
Kim Gun-ja, 89, foi forçada a se relacionar sexualmente com as tropas japonesas, durante a Segunda Guerra (1939-1945). Kim Gun-ja vive em um lar para idosos em Toechon, Coréia do Sul, juntamente com outras ex-escravas sexuais. A média de idade entre o grupo é de 88 anos .Ahn Young-joon/AP
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Kim Gun-ja, 89, foi forçada a se relacionar sexualmente com as tropas japonesas, durante a Segunda Guerra (1939-1945). Kim Gun-ja vive em um lar para idosos em Toechon, Coreia do Sul, juntamente com outras ex-escravas sexuais.
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Visitante observa imagens de ex-escravas sexuais do Exército do Japão, durante a Segunda Guerra (1939-1945). As fotos estão expostas em uma casa de repouso, que também abriga um museu, em Toechon, Coréia do Sul. No local, vivem 10 mulheres que foram vítimas de exploração sexual. A média de idade entre o grupo é de 88 anos. Ahn Young-joon/AP À esquerda, Kim Jong-boon, 85, ex-escrava sexual das tropas japonesas durante a Segunda Guerra (1939-1945), faz companhia a outra vítima de estupros em um lar para idosos em Toechon, Coréia do Sul. Ahn Young-joon/AP
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Últimas chinesas com pés amarrados são clicadas para projeto:
Penélope Mirta jhcMídiaDigital
Jo Farrell passou oito anos registrando vida de idosas que tiveram dedos quebrados e pés amarrados como parte de uma dolorosa técnica chinesa de beleza. Mais de 100 anos a prática centenária de amarrar os pés das mulheres para evitar que eles cresçam foi banida na China, mas ainda há mulheres vivas que mostram os resultados deste costume. A dolorosa técnica ainda era submetida em garotas da área rural da China até os anos de 1940. Algumas destas meninas, últimas sobreviventes que passaram por isso, têm hoje entre 80 e 90 anos e foram retratadas no projeto da fotógrafa Jo Farrell. Símbolo de status e beleza, a regra, conhecida como "pés de lótus", era praticada no país desde o século 10, mas caiu em desuso no século 20 e foi legalmente banida em 1911.
"Apesar de ser considerada uma barbárie, era uma tradição que permitia às mulheres encontrarem parceiros melhores", explica Farrell. Ela comenta ainda que candidatos a maridos e as sogras consideravam que as noivas que tiveram pés atados seriam boas mulheres, uma vez que sobreviveram à dor da técnica por anos e não reclamaram. O costume de atar os membros inferiores era aplicado nas garotas entre quatro e nove anos, época em que os pés ainda não estavam totalmente formados e principalmente no inverno, quando estavam dormentes por causa do frio.
Os pés eram massageados com uma mistura quente de ervas e sangue de animais para deixá-los macios, tinham as unhas JhcMídiaDigital
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47 cortadas o máximo possível, os dedos eram enrolados para trás e para baixo e espremidos na sola do pé até quebrarem. Depois, eles eram atados com curativos e fitas mantendo os dedos para baixo. As bandagens eram removidas regularmente para limpeza e recolocadas ainda mais fortes.
Foto: Jo Farrell / Divulgação
Ao longo de quase mil anos, esta tradição deixou muitas mulheres com sérios problemas motores e de locomoção.Depois que a técnica foi banida, um decreto governamental obrigou as moças que tinham os pés amarrados e tiraram as bandagens. "Todas as culturas têm formas de modificação corporal que surgem com a noção de beleza local, como aplicação de botox, JhcMídiaDigital
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48 implantes de silicone, tatuagem, remoção de costelas, tatuagens entre várias outras", diz a fotógrafa.
Jo Farrell passou oito anos fazendo visitas regulares às mulheres para sessões de fotos e entrevistas. No último últ ano, três delas morreram. "Elas são algumas das mulheres mais incríveis, gentis, generosas e compassivas que já conheci", afirma a fotógrafa. Farrell teve patrocínio de fundos arrecadados via internet para fazer o projeto.
Regina Flores consultora da jhcMídiaDigital
Celebridades e estilo: Qual o vestido certo para cada tipo de corpo. Biotipo e tom da pele são fatores essenciais que devem ser considerados no momento da seleção das peças, favorecendo a sua silhueta e escondendo imperfeições. imperfeições Portal iG,, especial para Vanish /jhcMídiaDigital :
Longos, curtos, com ou sem estampas ou o pretinho básico: vestidos podem ser usados em todas as ocasiões e para qualquer estilo. Dependendo do modelo, a pessoa pode esconder ou criar curvas, dar a impressão de ser mais alta ou ir do sexy ao mais formal. Independente do formato do corpo, existe um vestido certo esperando por toda a mulher. Por isso, o iG selecionou alguns exemplos de celebridades com diferentes estilos para ajudar na missão de colaborar com a sua escolha esc JhcMídiaDigital Edição 44 Ano 2014
49 do vestido perfeito. Confira abaixo a galeria com dicas da personal stylist Renata Vieira.
O vestido leve e com movimento deixou Melissa mais elegante. O tecido fosco disfarçou os pneuzinhos
Estampas podem reduzir a cintura, mas no caso da comediante as cores pesadas não trouxeram
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Lucy Liu O comprimento acima do joelho alonga a silhueta e causa a impressão de que a atriz é mais alta
Dakota Fanning O vestido combinado à sandália botinada fica bem em mulheres com perna fina, como é o caso da atriz
Selena Gomez Mulheres com poucos seios podem abusar dos decotes sem parecerem vulgares, caso da jovem
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Kim Kardashian A fenda e decote dão leveza às curvas da reality star, mas a cor da peça desfavorece a morena
Já o vestido branco confere brilho e destaca a pele bronzeada da socialite
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52 Emma Stone A estrela do novo filme do Homem-Aranha investe num visual fresh e romântico.
carlet Jonhanson Vestidos assimétricos e drapeados
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53 Natalie Portman A faixa branca do vestido ajuda a ampliar o quadril da atriz mignon.
Cristina Hendricks A estampa floral está na moda, mas o fundo branco aumentou a silhueta da voluptuosa atriz
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Meryl Streep A veterana atriz optou por um tecido mais duro e armado, proporcionando um look formal
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Penteados para cabelos curtinhos Por iG São Paulo / jhcMídiaDigital
Quem disse que não dá para variar o penteado em cabelos curtinhos? Famosas provam que o pixie pode ser versátil. Esqueça a velha história de que cabelo curto é difícil de estilizar. As celebridades que adotaram o corte de cabelo mais bacana do momento - o pixie - mostram que, com ou sem acessórios, dá para variar o penteado, mesmo com os fios curtinhos. Veja as fotos e tente em casa!
Robin Wright varia entre o cabelo bagunçadinho.....
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Foto: Getty Images
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a franja jogada de lado....
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Foto: Getty Images
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e o cabelo 'lambido'.. Foto: Getty Images
Rihanna sempre inova o penteado. Os acessórios, como lenços, ajudam a variar.
Foto:
Getty Images
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Mas, quando está com os cabelos curtinhos, também gosta de usá-los ao natural....
Foto: Getty Image
ou alis ado s. Foto: Gett y Imag es
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Em 2006, Natalie Portman raspou os cabelos para um filme e adotou o joãozinho. Foto: Getty Images
.. às vezes, repartindo o cabelo na lateral....
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Foto: Getty Images
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Miley Cyrus adotou o cabelo raspado do lado por um tempo.... Foto: Getty Images
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61 . ou bagunçadinhos, bem rock.
Foto: Getty Images
Lupita Nyong'o surpreendeu no Oscar 2014 com uma delicada tiara de brilhantes....
Foto: Getty Images
Lápis labial é essencial para efeito elegante na maquiagem
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Para uma maquiagem impecável, use o lápis labial, que prepara a boca para receber o batom matte, cremoso, cintilante ou gloss Foto: Shutterstock
Se você não sai de casa sem batom e acha que sua boca deve ser o ponto de atração do make, não pode deixar de acrescentar o lápis labial entre os seus cosméticos queridinhos. Para uma maquiagem perfeita, não basta uma coleção de batons matte, cremosos, cintilantes, gloss... O lápis é fundamental.
“Ele serve para contornar e preencher os lábios; o contorno dá definição para o formato dos lábios e o preenchimento contribui para a fixação do batom e aumenta a sua durabilidade”, esclarece Fernanda Ronconi, consultora de moda, estilo e beleza, fundadora do site Ela me Disse.
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63 O mais comum é passar o lápis antes do batom para produzir um efeito glamouroso e elegante. “É possível, por exemplo, aumentar suavemente o tamanho dos lábios ou diminuí-los, fazendo o traço um pouco para fora ou para dentro da linha deles”, orienta Fernanda. “Porém, sempre com bom senso, para não deixar uma aparência artificial.”
Cores próximas O ideal é que o tom do lápis seja o mais próximo possível da cor do batom, para que o contorno não roube a cena. Mas já existem lápis transparentes para os lábios. “Nesse caso, o objetivo é criar uma camada para fixar o batom e fazer o contorno com o lápis após o batom, assim ele ‘pega’ a cor do batom”, afirma a especialista. Vale ressaltar que o lápis pode ser usado com qualquer textura de batom, inclusive com o gloss. A diferença é que em texturas translúcidas – caso do gloss – é preciso suavizar o traço. E saiba: não é necessário ter um lápis igual para cada cor de batom.
“Algumas tonalidades são neutras e vão bem com várias cores de batom”, explica Fernanda. “Entretanto, o tom deve estar bem próximo da gama de cor. Por exemplo: se você possuir um lápis neutro (cor de boca), um vermelho, um chocolate e um rosa, consegue-se um bom efeito com praticamente todas as cores de batom.”
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O contorno com o lápis dá definição ao formato dos lábios e contribui para a fixação do batom Foto: Shutterstock
Geralmente, o lápis é aplicado antes do batom, para produzir um efeito glamouroso e elegante Foto: Shutterstock
O ideal é que o tom do lápis seja o mais próximo possível da cor do batom, para que o contorno não roube a cena Foto: Shutterstock
Ao contornar os lábios com o lápis, é conveniente respeitar as linhas naturais para não deixar uma aparência artificial Foto: Shutterstock
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Após contornar, preencha todo o lábio com o lápis, para depois passar o batom Foto: Shutterstock
lápis labial pode ser usado com qualquer textura de batom, inclusive com o gloss. Foto: Shutterstock
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Unhas da Copa: veja sugestões
Foto: @jlo/Instagram/Reprodução
Foto: Valéria Valéria/Pinterest/Reprodução
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Cores da bandeira do Brasil, sendo que a filha única (dedo anelar) tem desenho de bola e de torcedor Foto: Cybelle Coiffeur Anália Franco/Pinterest/Reprodução)
Foto: Walker
Cabeleireiros/Pinterest/Reprodução
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Foto: Valéria Valéria/Pinterest/Reprodução
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Foto: Linney/Pinterest/Reprodução
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70 Adesivo da bandeira pode dar um toque a mais nas unhas durante a Copa Foto: Odeize Alves Couto/Pinterest/Reprodução
Foto: Juçara Medeiros/Pinterest/Reprodução
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Foto: Paula Carretti/Pinterest/Reprodução
Foto: @sheryesmalteria/Instagram/Reprodução
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Foto: @fernandaferreirablog/Instagram/Reprodução
As cartelas de adesivos para as unhas Pintando o Hexa, da Passe Nati, contêm 28 stickers (cada). Preço: R$ 2,50 (cada). Informações: (15) 3334-1400
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Ecologia Urbana O CAMINHO PARA UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL Pinheiro Junior jhcMídiaDigital
Preservar o meio ambiente não deve ser algo restrito aos ambientalistas: atitudes simples no dia a dia das pessoas também podem contribuir muito com a sustentabilidade do planeta.
Em casa, por exemplo, uma alternativa é separar o lixo reciclável do comum, o que causa um grande impacto positivo no meio ambiente, visto que alguns materiais não recicláveis, como papéis adesivos, demoram mais de 100 anos para se decompor. Atitudes fora de casa também evitam problemas ambientais. Por exemplo, não se deve jogar pontas de cigarros acessos em áreas verdes, pois a mata pode incendiar rapidamente. Com a queimada, gases tóxicos são liberados no ambiente, os nutrientes do solo se perdem e os moradores da região sofrem grandes riscos. JhcMídiaDigital
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A poluição do solo e as enchentes podem ser evitadas quando o cidadão guarda o lixo produzido na rua (papéis de bala, palitos de sorvete, propagandas impressas), para descartá-lo em casa ou em locais apropriados. Com essa atitude simples, o lixo não fica em decomposição no solo e as áreas públicas de escoamento de água permanecem livres, evitando as enchentes. O desmatamento não é tão simples de evitar, já que é provocado pela ação de pessoas que têm interesses econômicos, como a obtenção de áreas para agropecuária e exploração madeireira. As consequências do desmatamento para o meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas são terríveis: perda da biodiversidade local, destruição de mananciais (redução do volume de água), redução da umidade do ar, entre outros problemas. Apesar dessas graves consequências os desmatamentos continuam acontecendo, devido à falta de consciência ambiental, fiscalização mais intensa e penas mais severas para quem desmata. Para contribuir para a diminuição do desmatamento, as pessoas podem adquirir produtos cujas matérias-primas sejam provenientes de regiões de reflorestamento. Esses itens costumam ter certificação de órgãos ambientalistas, como SFC, Leed, Rainforest Alliance Certified, Instituto Biodinâmico e outros. Incentivo a Arborização de Ambientes Urbanos já é evidente para a realidade urbana que o plantio de árvores é muito benéfico tanto para a beleza do ambiente quanto para a qualidade de vida de habitantes e turistas da região. A arborização é questão que deve ser levada em consideração pela prefeitura ou órgão responsável por cada espaço territorial, pois deles é a responsabilidade pela manutenção de uma melhoria de vida da população em geral.
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75 O projeto de plantio de árvores em cidades e conglomerados urbanos deve ser estudado e auxiliado por escolas e faculdades competentes. Um projeto bastante comum no Brasil é desempenhado por escolas, que propiciam que seus alunos plantem e cuidem de árvores nas cidades, criando desde cedo uma conscientização em relação ao meio ambiente. Além disto, algumas prefeituras já delegam a responsabilidade do cuidado de jardins públicos a empresas privadas, que podem fazer propaganda neste espaço público, desde que assumam a responsabilidade de sua manutenção. Projetos deste tipo devem ser encorajados para que esta seja uma ideia disseminada em todo o país. Deve-se levar em conta, contudo, que existem espécies corretas de plantas para cultivo em ambientes urbanos. O tamanho da copa deve ser levado em consideração principalmente se o local tiver residências ou prédios, limitando o espaço de crescimento. O tronco e a raiz são pontos relevantes para o plantio em calçadas. Deve-se escolher espécies de troncos pequenos ou médios, condizentes com o espaço proporcionado para seu crescimento. A raiz não deve ser, sempre que possível, exposta externamente, pois são frequentes casos em que esta parte da árvore quebra ou danifica de alguma forma a pavimentação da rua ou a própria calçada em que a árvore é plantada. Deve-se, portanto, estudar a espécie mais adequada para plantio dependendo do lugar. É sempre uma boa dica recorrer a algum biólogo com experiência, a fim de que ele dê seu parecer profissional na questão.
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76 Israel Institute of Technology desenvolveram um "farmacológica Cavalo de Tróia" para combater células cancerosas resistentes a quimioterapia Rotieh atsoc jhcMídiaDigital
Professor Yehuda Assaraf Os pesquisadores descobriram que as células cancerosas resistentes a múltiplas drogas freqüentemente produzem um grande número de lisossomos. Aproveitando esta característica original da produção de vários lisossomos e a dramática acumulação irreversível de certos fármacos lipossolúveis que carregam propriedades sensíveis à luz nesses lisossomos, eles desenvolveram o Farmacológica Cavalo de Tróia, que resultou na destruição de células cancerosas resistentes a drogas. Para essa conquista pesquisa inédita, Professor Yehuda Assaraf, o decano da Faculdade de Biologia, foi escolhido como o vencedor do prêmio Hilda e Hershel rico Inovação e Empreendedorismo. Esta nova tecnologia inovadora foi registrada como uma patente norte-americano, e provocou um grande interesse entre grandes empresas farmacêuticas internacionais. Sua abordagem terapêutica potencial foi publicado na revista Cell Death and Disease e recebeu ampla cobertura em Spotlight da Cell Press artigo. "As células cancerosas adquirem uma ampla gama de mecanismos sofisticados para superar a terapia de droga citotóxica (ou seja, a quimioterapia) dirigido contra eles", diz Assaraf, que liderou a equipe de pesquisadores. "Esse fenômeno, conhecido como" resistência a múltiplas drogas "(MDR), muitas vezes decorre do fato de que as células cancerosas possuem uma abundância de proteínas da bomba, JhcMídiaDigital
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77 localizados na membrana das células cancerosas, que atuam como bombas eficientes, que expelem uma infinidade de drogas anticâncer a partir da células cancerosas. Este é um importante mecanismo pelo qual os tumores malignas tornam-se resistentes à quimioterapia. "
Então você acha que já viu de tudo! Estas imagens são interessantes. Divirta-se! Wanda Lacerda /jhcMídiaDigital
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Esportes João Costa Editor de Esportes jhcMídiaDigital
Entenda como é a disputa da classe Star na vela Categoria disputada pelos brasileiros brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada tem mais de um século e é disputada em 11 regatas num trajeto de cerca de 20 quilômetros
Design: Marcos Veiga; Ilustração: Cássio Bitencourt
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94 Imprensa estrangeira critica atuação policial em protestos O The Guardian destacou estacou o contraste entre protestos contidos pela polícia com balas de borracha e gás lacrimogêneo e a festa dentro do Itaquerão Karine Mel, da
Reuters
Protesto: “as manifestações ofuscam a estreia”, diz o El País P
Brasília - A ação da polícia em São Paulo nos protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e a atuação da seleção brasileira bra na partida de estréia ia contra a Croácia foram os principais destaques da imprensa internacional sobre o primeiro dia do Mundial. JhcMídiaDigital
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95 Para o jornal britânico The Guardian, a cerimônia de abertura foi considerada "decepcionante". O jornal destacou o contraste entre protestos contidos pela polícia com balas de borracha e gás lacrimogêneo e a festa dentro da Arena Corinthians, o Itaquerão, em que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) dizia à imprensa que o principal objetivo do torneio é "promover a paz mundial". O norte-americano The New York Times traz a manchete "Futebol e discórdia interna, em exposição para o mundo ver". O diário citou a greve de motoristas de ônibus em Natal e os protestos em Belo Horizonte, Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo o The New York Times, na capital paulista, apesar dos protestos terem ocorrido na maioria de forma pacífica, "em certos pontos alguns manifestantes mascarados também atiraram pedras e garrafas na direção da polícia". O jornal citou ainda a hostilização de torcedores à presidenta Dilma Rousseff e à Fifa. O diário francês Le Monde diz que o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, quinta-feira, 12 de junho foi palco da primeira controvérsia no Mundial e destaca o erro na arbitragem do jajaponês Yuichi Nishijmura que favoreceu a seleção brasileira por um pênalti, que resultou num gol de Neymar. Além de uma matéria com críticas ao desempenho brasileiro no jogo contra a Croácia, o espanhol El País traz também outra manchete. O periódico traz como manchete “A euforia toma conta do Brasil na hora do futebol” e destaca que a eficiência no transporte público em São Paulo surpreendeu até os brasileiros. Em outro destaque “As manifestações ofuscam a estreia”, o El País aborda os protestos, na capital paulista, contra a Copa. O jornal também citou os xingamentos e as vaias a Dilma.
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Abert repudia violência contra repórteres estrangeiros Cinco jornalistas ficaram feridos durante a cobertura dos protestos contra a Copa nesta quinta-feira quinta
Reuters
Jornalista da CNN é ferida durante manifestação na Zona Leste de SP
São Paulo - A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudiou a violência contra repórteres que cobriam as manifestações.
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97 Segundo a associação, ficaram feridos no confronto as jornalistas da emissora americana CNN Barbara Arvanitidis e Shasta Darlington; o assistente de câmera do SBT Douglas Barbieri (os três por estilhaços de bomba); o jornalista argentino Rodrigo Abd, da agência de notícias Associated Press, e um repórter de uma equipe de TV francesa (por balas de borracha). "É inaceitável que a polícia empregue meios violentos", diz a Abert, em nota oficial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Cerimónia de abertura do Mundial
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GOOL de PLACA : “We did it” O exoesqueleto de Nicolelis fez uma brevíssima aparição na abertura do Mundial. Jovem paraplégico usa exoesqueleto e dá pontapé inicial da Copa. A partida inaugural da Copa do Mundo, disputada neste momento entre Brasil e Croácia na Arena Corinthians, o Itaquerão, foi marcada por um grande momento da ciência. Pouco antes do jogo ter início, em uma das laterais do campo, o jovem paraplégico Juliano Pinto usou um exoesqueleto para chutar bola e marcar o início da Copa do Mundo no país. O equipamento foi desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Foram poucos minutos de apresentação no estádio e apenas alguns segundos de transmissão pela TV, mas Nicolelis comemorou o momento pelo Twitter: “We did it” (Nós conseguimos, em inglês), escreveu o cientista na rede social.
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As Manifestações
Marcos de Paula Estadão
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103 Marcos de Paula Estadão
Fabio Motta Estadão
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Daniel Teixeira Estadão
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Robson Fernandjes Estadão
Caio do Valle Estadão
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Werther Santana Estadão
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Caio do Valle Estadão
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Daniel Teixeira
Marcos de Paula Estadão
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Inimigo ou Amigo?
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A que ponto chegamos... GREI x STF Jorge Serrão, Jornalista e professor Universitário, é Editor-chefe do site Alerta Total.
Foi um sinal de desespero dos petistas a atitude do advogado Luiz Fernando Pacheco de interromper uma sessão do Supremo Tribunal Federal para pedir que o plenário da corte analisasse o pedido de prisão domiciliar de seu cliente José Genoíno. Maior sinal do descontrole dos petistas foi a reação mediática
contra a atitude radical tomada pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, de mandar a segurança retirar o advogado do plenário, fazendo “uso moderado da força”, e caçando-lhe a palavra. Pior ainda é o relato de funcionários do STF de que, fora do tribunal, o advogado teria dito que ‘se tivesse uma arma, daria um tiro na cara do presidente’. Tradicional negativa petista Em entrevista a O Globo, Luiz Fernando Pacheco negou tal versão do mesmo servidor do STF, que teria declarado que o advogado aparentava estar bêbado: JhcMídiaDigital
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116 "Repudio veementemente, até porque todos que me conhecem sabem: não bebo, rigidamente, não bebo! E desafio quem quer que seja a demonstrar o contrário. Fiz o que fiz na maior sobriedade e faria de novo quando e onde se mostra-se a tirania. Joaquim Barbosa, ainda que sóbrio, vive num porre seco". Pacheco promete entrar com uma representação contra Barbosa, que reagiu ao final da sessão de ontem do STF: “Agindo de modo violento e dirigindo ameaças contra o Chefe do Poder Judiciário, o advogado adotou atitude nunca vista anteriormente em sessão deste Supremo Tribunal Federal”. OAB cita ditadura A Ordem dos Advogados do Brasil aproveitou o episódio envolvendo Pacheco para manter acesa sua propaganda permanente contra a “ditadura militar no Brasil”: “O advogado é inviolável no exercício da profissão. O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte. Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira”. A mesma linha de raciocínio foi repetida pelo presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Técio Lins e Silva: "Nem nos anos de chumbo, os advogados que militaram nos tribunais militares foram submetidos a um espetáculo degradante e humilhante como esse. Trata-se de uma página lamentável da Justiça brasileira e uma mancha insuportável na história do Supremo Tribunal Federal".
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117 Pacheco x Barbosa Pacheco tomou o microfone de surpresa na sessão do STF: — Há parecer do Procurador-Geral da República favorável e Vossa Excelência deve honrar esta casa e trazer a seu parecer o exame da matéria que está concluso a Vossa Excelência e não está pautado. Por isso mesmo eu venho... — falou Pacheco. Já Barbosa questionou o procedimento do advogado: — Vossa Excelência vai pautar? Pacheco respondeu: — Eu não venho pautar. Venho rogar a Vossa Excelência que coloque em pauta porque há parecer do procurador-geral da República favorável à prisão domiciliar deste réu, deste sentenciado. E Vossa Excelência ministro Joaquim Barbosa, deve honrar esta Casa e trazer aos seus pares o exame da matéria. Vossa Excelência mandou que ele voltasse ao regime semiaberto, nós pedimos...
presidente do Supremo tentou interromper o discurso de Pacheco. — Eu agradeço a Vossa Excelência... JhcMídiaDigital
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118 Pacheco continuou: — Pedimos que ele viesse a regime domiciliar... O advogado foi interrompido por Barbosa: — Eu agradeço a Vossa Excelência. Barbosa pediu que o microfone do advogado do ex-deputado fosse cortado.
— O procurador... (neste momento o microfone da tribuna foi desligado) pode cortar a palavra que eu vou continuar falando. Barbosa então ordenou aos seguranças do plenário que retirassem Pacheco. — Eu vou pedir à segurança para tirar este homem. Segurança, tira... Pacheco foi retirado da sala reclamando da forma como Barbosa conduziu a situação: — Isso é abuso de autoridade! Isso é abuso de autoridade... JhcMídiaDigital
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119 O presidente do STF então respondeu a acusação: V— Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A república não pertence à Vossa Excelência e nem a sua grei (rebanho miúdo, sociedade, partido), saiba disso. Do lado de fora do tribunal, o advogado reiterou as críticas a Barbosa. — Ele não traz o processo porque sabe que será vencido. Quero que traga o processo para que o Supremo e não sua figura nefasta julgue se José Genoino vai morrer na cadeia ou terá direito a prisão domiciliar.
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The Order of The Thinking Heads
<justiça amo amor e caridade> Cabeças Pensantes atentem e vigiem. A Ordem das Cabeças Pensantes vem nesta data 11/06/2014 manifestar repúdio a grave ofensa praticada pelo advogado Luiz Fernando Pacheco no plenário da corte contra o Ministro Joaquim Barbosa Presidente do Supremo Tribunal Federal de maneira prepotente em defesa de benesses do seu Cliente réu condenado no processo 470. Também repudiamos a atitude do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em se mostrar solidário ao advogado, afirmando “sequer na ditadura militar ousou-se ir tão longe contra o exercício da profissão de advogado" como hoje. ’As ofensas contra o Presidente do STF chegou ao limite, a desfaçatez de serem proferidas no recinto do plenário, deixando de lado o antigo método de usar a Mídia. A Sociedade está cansada de ver pessoas bem trajadas, usar de meios inadequados, para conseguir desfechos favoráveis as causas muitas vezes obscuras. Não compactuamos não concordamos Esperamos por dias melhores onde as Instituições e a suprema Democracia seja respeitada. José Heitor Da Costa Presidente Emérito da Ordem das Cabeças Pensantes. JhcMídiaDigital
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Sochiro Ochida// Consultor da jhcMídiaDigital
Restaurante Panela da Cecília Rua Dona Veridiana, 14 Santa Cecília São Paulo – SP (11) 2614-7510
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Salada de melão e camarão
Salada de melão e camarão: diferente e deliciosa Foto: João Avila
Tipo de prato: Entrada Preparo: Rápido (até 30 minutos) Rendimento: 4 porções Dificuldade: Fácil Categoria: Salada Calorias: 300 por porção Ingredientes 600 g de camarão 1/2 melão prince cortado em cubinhos 1/2 melão net (verde) cortado em cubinhos 1 xícara de creme de leite 2 colheres (sopa) de hortelã picada JhcMídiaDigital
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123 Sal a gosto 5 folhas grandes de hortelã (para decorar) Modo de preparo 1. Limpe os camarões e cozinhe-os no vapor por 5 minutos ou até que estejam cozidos. Reserve. 2. Arrume os melões e os camarões picados em pratos individuais. Reserve. 3. Prepare o molho: bata rapidamente o creme de leite até engrossar um pouco. 4. Adicione as folhas de hortelã e tempere. 5. Acrescente um pouco do molho em cada prato e misture delicadamente.
Bobó de camarão
Bobó de camarão: faça para a família toda no domingo Foto: Mauro Holanda
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124 Ingredientes 1 kg de camarão com casca e com cabeça 1 litro de água 500 g de mandioca (aipim) 1 cebola média (100 g), picada 2 colheres (sopa) de óleo 2 tomates médios (240 g), sem pele e sem sementes, picados 1 colher (chá) de sal ou a gosto 1 pitada de pimenta-do-reino 1 colher (sopa) de coentro picado 1/2 xícara de leite de coco (120 ml) 2 colheres (sopa) de azeite-de-dendê 1 pimenta-malagueta ou dedo-de-moça picada Folhas de salsinha ou coentro (para decorar) Modo de preparo Descasque os camarões. Reserve separadamente as cascas com as cabeças e os camarões.Numa panela média, ferva as cascas, as cabeças e a água em fogo alto por 5 minutos. Escorra e reserve o caldo (despreze as cascas e as cabeças). Descasque a mandioca, corte-a em pedaços e coloque numa panela média. Cubra com o caldo reservado e leve ao fogo médio até ficar macia (cerca de 30 minutos). Escorra a mandioca reservando 1 1/4 xícara do caldo. No liquidificador, coloque parte do caldo reservado, acrescente alguns pedaços de mandioca e bata. Repita a operação, sempre colocando primeiro o caldo e batendo a mandioca aos poucos (se preferir, passe a mandioca com o caldo no processador até obter um creme liso). Reserve o creme obtido. Numa panela média, frite a cebola no óleo em fogo alto até começar a dourar. Junte o tomate e refogue, mexendo sempre, por cerca de 1 minuto. Acrescente o camarão reservado, tempere com o sal, a pimenta-do-reino e o coentro. Abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar até o camarão ficar rosado (cerca de 3 minutos). JhcMídiaDigital
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125 Acrescente o creme de mandioca, o leite de coco e o azeite-deazeite dendê. Verifique o sal e corrija se necessário. Tempere com a
pimenta e cozinhe, mexendo sempre, até começar a ferver. Retire do fogo, decore com salsinha ou coentro e sirva quente.
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