Emoções e sentimentos a riqueza de sentir

Emoções e sentimentos: a riqueza de sentir Numa época em que as emoções e os sentimentos reinam e andam à flor da pele, desafiamos a pensar se existirão sentimentos bons e maus…

Numa das respostas que demos no nosso blog, Family Talk, dizíamos que “muitos pais e mães dariam de bom grado a mão direita para nunca verem os filhos tristes, zangados, angustiados…”

Se este é o seu caso, aproveite para reflectir. O que espoleta em si esta sensação de que sentir tristeza é mau ou não deveria acontecer? Vamos pedir-lhe que olhe para dentro: qual é o seu primeiro pensamento quando descobre quer se sente triste? Quer que a tristeza termine depressa? Acha que as pessoas fortes nunca se sentem tristes?

Por vezes acreditamos que ser feliz implica não sentir NUNCA tristeza. Mas, ser feliz implica aceitarmo-nos como pessoas – com a capacidade extraordinária de sentir um leque de emoções e sentimentos riquíssimo, e a capacidade, ainda mais extraordinária, de poder pensar sobre eles e decidir o que fazer em seguida.

Explorar esta questão passa por dois momentos distintos – conhecer-se a si próprio e descobrir o que quer pensar e fazer quando se sente triste, e descobrir o que pode e quer fazer quando os seus filhos se sentem tristes. Porque quando reconhecemos a tristeza em nós e a verbalizamos, legitimamos esse sentimento, para nós e para os outros. Quando decidimos o que pensar e fazer somos modelos para os nossos filhos. Quando decidimos como queremos lidar com a tristeza dos nossos filhos, estamos a dizer-lhes que a tristeza é deles, mas que somos um recurso para ajudar a gerir as emoções e sentimentos que experimentam.